apresentação do ministro joaquim levy na câmara de comércio brasil frança - 23.02.2015

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BRASIL – Perspectiva 2015 O desafio da construção de uma nova plataforma para o crescimento futuro Joaquim V. F. Levy CCFB – 23/02/2015

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Economy & Finance


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Page 1: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

BRASIL – Perspectiva 2015

O desafio da construção de uma nova plataforma para o crescimento futuroJoaquim V. F. Levy

CCFB – 23/02/2015

Page 2: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

BRASIL 2015 – Learning by doing

Page 3: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

BRASIL 2015 – Learning by doingHitachi Fev 2014

Nissan Apr 2014

Knauf Junho 2014 Itaipava Brewers Abril 2014

Brotas 2014

Basf 2014

Nissan Abr 2014

Saint Gobain Maio 2014

E muitos outros…

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BRASIL 2015 – Learning by doing

Petrobras – Investimento (R$ Bilhões)

Produção média mensal de gás e petróleo

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BRASIL – Perspectiva 2015

Desequilíbrio fiscal significativo em 2014 – mas tem sido corrigido!

Resultado primário e nominal do setor público não financeiro*

5

Fonte: Banco Central/ Projeções para 2015 a 2017: Lei de Diretrizes Orçamentárias prévia 2015 e Boletim Focus em (30/01/2015).

* As projeções presumem crescimento real do PIB igual a 0,8% em 2015, 2.0% em 2016, 2.3% em 2017.

3.33.7 3.8

3.2 3.3 3.4

2.0

2.73.1

2.4

1.9

-0.6

-5.2

-2.9-3.6 -3.6

-2.8-2.0

-3.3-2.5 -2.6 -2.5

-3.2

-6.7

1.2

2.0 2.0

-4.1

-2.7 -2.5

1.10

2.00 2.00

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

% G

DP

Primary Nominal Budget Estimates Market

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BRASIL – Perspectiva 2015

Política fiscal expansionista levou a um aumento da relação Dívida Bruta/PIB

Dívida bruta do Governo Central vs. Dívida Líquida do Setor Público (como % do PIB)*

6

Fonte: Banco Central/ Projeções para 2015 a 2017: Lei de Diretrizes Orçamentárias prévia 2015,e Boletim Focus em (30/01/2015).

* As projeções presumem crescimento real do PIB igual a 0,8% em 2015, 2.0% em 2016, 2.3% em 2017.

17.2%

10.6%

35.3% 33.6%36.7%

37.4% 37.4%37.1%

58.8%56.7%

63.4% 64.1% 63.3% 62.5%

37.0% 36.2% 36.0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015*

2016*

2017*

NPSD

Reserves

Public Financial Institutions

GGGD Budget

Budget

Market¼ da dívida pública (17,2% do PIB estáLastreado em reservas internacionais não monetizadas

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BRASIL – Perspectiva 2015

50

70

90

110

130

150

170

190

210

230

250

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014e

A Median

RussiaSouth Africa

BBB MedianMexicoBrazilColombiaIndiaTurkeyPeru

Aumento da relação Dívida/PIB não foi incomum em anos recentes

Relação Dívida Bruta do Governo Central/ PIB – Países emergentes selecionados (Base 100 = 2008)

7Fonte: Banco Central (Brasil) e FMI (Monitor Fiscal). Brasil 2014 final de período.

Page 8: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

BRASIL – Perspectiva 2015

Aportes adicionais do Tesouro para o BNDES não são mais instrumentos de política econômica

Fontes de financiamento do BNDES – R$ bi – acumulado no ano

8Fonte: Tesouro Nacional, BNDES

Page 9: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

BRASIL – Perspectiva 2015

Desonerações tributárias e renúncias fiscais contribuíram para o desequilíbrio fiscal

9

Perdas de receitas tributárias dobraram no período de 2012 a 2014, chegando a 2% do PIB

Fonte: Receita Federal

Tax/Contribution – BRL bn 2012 2013 2014

Payroll for selected sectors 3.7 12.3 21.6

CIDE-fuel 8.5 11.5 12.7

IPI (industrialized) –all categories 9.7 11.8 10.8

Cesta Básica (Ninimum Consumption Basket) 1.0 6.8 9.3

“Simples” and MEI (Individual Micro-entrepreneur) 5.7 6.3 7.2

IOF – (Consumer’s Credit Lines) 2.3 3.6 4.0

Nafta and Ethanol - 1.9 3.6

Corporate Profit - 1.7 1.8

Public Transportation - 0.7 1.4

Broad band Telecom Networks - 0.6 1.0

Other 15.6 21.4 30.6

Total 46.5 78.6 104.0

Page 10: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

BRASIL – Perspectiva 2015

10

4.81%

4.46%

4.31% 4.30%

4.45%

4.37%4.31%

4.68%

4.42%

4.33%

4.24%4.18%

4.28%

4.10%

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015*

Transferências sociais cresceram mais rápido que a folha de pagamento do Setor Público

Folha de pagamento - % do PIB

Transferências sociais - % do PIB

Seguro-desemprego aumentou de 0,5% do PIB para 1,1% do PIB

O Regime Geral de Assistência Social aumentou de 6,0% para 7,2%

Outras despesas - % do PIB

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BRASIL – Perspectiva 2015

Há desafios de curto prazo, mas não perdemos o bônus das commodities

A mensagem de 2005 continua verdadeira. Apesar de alguns deslizes, o governo tem vontade e meios para fazer os ajustes necessários para responder ao novo ambiente global e promover um novo ciclo de crescimento, com melhora dos indicadores fiscais e aumento da produtividade do trabalho.

(2004-2005 apresentação do STN)

Page 12: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

BRASIL – Perspectiva 2015

Ajustes incluem reformas estruturais significativas (MP 665)

Crescimento da despesa nominal - % a.a.

12Fonte: Tesouro Nacional, CSFB, Previdência Social, Ministério do Trabalho

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BRASIL – Perspectiva 2015

-24 -23

-8

4

1214 14

2-28

-24

-48 -48 -54

-81-86

-78-70 -65

3322 17 10

18 15 1935

45

26

48

49 65 64 60 59 60 59

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015*2016*2017*

Current Account FDI

Déficit de conta corrente expandiu-se, mas IED contina forte

[(Déficit em conta corrente + IED) * (-1)] - % do PIB Saldo em Transações Correntes x IED (US$ bi)

Fonte: Banco Central - Expectativa de Mercado (FOCUS 01/30/15) Source: Central Bank

»High FX linked debt

» ‘02 FX-Reserves: USD 38 bn

»Low FX linked debt

» FX-Reserves:USD374.015 mi (Jan/15)

13

6.0

3.2 2.81.2

0.5

-1.5 -1.5

-4.7

-7.3

Participação brasileira no IED mundial (%)

1.31.7

2.52.1

3.4

4.0

4.84.4

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013*

IED em US$ dobrou na década de 2010 vis-à-vis aos anos 2000

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BRASIL – Perspectiva 2015

Programa de concessões (US$ bi)

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A participação do setor privado nos investimentos em infra-estrutura é uma realidade

Fonte: EPL, EPE, MME., Tesouro Nacional/ US$ 1 = R$ 2.30

Concessões têm sido uma maneira bem sucedida de expandir a infraestrutura nos últimos 20 anos

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BRASIL – Perspectiva 2015

Aumento da capacidade instalada em GW

15

Produção de Potencial Elétrico continua crescendo

Economic Policy

* Estimativa e projeção

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BRASIL – Perspectiva 2015

Crescimento do consumo GWh

16

Consumo de Eletricidade cresceu significativamente – especialmente pelas famílias

Economic Policy

GWh var. % GWh var. % GWh var. % GWh var. % GWh var. %

Brasil 415.683 8,2% 433.034 4,2% 448.105 3,5% 463.335 3,4% 473.395 2,2%

Residential 107.215 6,4% 111.971 4,4% 117.646 5,1% 124.896 6,2% 132.049 5,7%

Industrial 179.478 10,9% 183.576 2,3% 183.475 -0,1% 184.609 0,6% 178.055 -3,6%

Services (commerce) 69.17 6,0% 73.482 6,2% 79.226 7,8% 83.695 5,6% 89.819 7,3%

Other 59.82 8,2% 64.006 4,2% 67.758 3,5% 70.136 3,4% 73.472 5,2%

2010 2011 2012 2013 2014

2010 2011 2012 2013

Brasil 113.97% 109.37% 105.67% 102.20%

Residential 123.17% 117.98% 112.25% 105.70%

Services 129.72% 122.15% 113.31% 107.30%

Residential Industrial Service

2010 25,8% 43,2% 16,6%

2011 25,9% 42,4% 17,0%

2012 26,3% 40,9% 17,7%

2013 27,0% 39,8% 18,1%

2014 27,8% 37,8% 18,9%

Consumo em 2014 comparado com o do anoprecedente

Fatia de crescimento por setor

Page 17: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

BRASIL – Perspectiva 2015

Títulos em moeda local revelaram novos meios de financiar projetos de infraestrutura

17

Fonte: Tesouro Nacional, Anbima, BloombergNota: Taxa de rendimento de Debentures representado por média na data da emissão. Curva de NTNB reflete taxas de mercado secundário em 10 de fevereiro de 2015.

2,024

1,247

200

1,235

681

2,705

311168 151 64

5.47%5.55%

7.05%6.64%

4.28%

7.93%

6.81%7.37%7.39%

8.38%

6.10%6.28%

0.00%

1.00%

2.00%

3.00%

4.00%

5.00%

6.00%

7.00%

8.00%

9.00%

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

5Y 7Y 8Y 10Y 11Y 12Y 13Y 14Y 15Y 17Y

Volume - BRL bn Yield % p.y. + CPI NTNB Treasury Curve

Volume pendente (R$ mi) e Rendimento (% p.a.)

Page 18: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

BRASIL – Perspectiva 2015

Titulares de Debêntures de Infraestrutura – em dezembro de 2014

18Source: National Treasury, Cetip, Anbima, BTG Pactual

Estoque total – R$ 15,14 bi

»Investidores estrangeiros detém em torno de 14% desses debêntures, comparado a 18% de dívida doméstica.

» Investidores de varejo detém R$ 5,20 bi (34.35%) do estoque de debêntures, depositado em bancos ou em

corretoras.

77.38%

17.73%

4.89%

Dec/14

Public Debt Holders

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BRASIL – Perspectiva 2015

Taxa de Juros real tem mostrado um declínio secular e expectativas de inflação estão convergindonovamente

Taxas de Juros real de médio e longo prazo* Inflação esperada (%)

Source: National Treasury

* NTN-B: Títulos indexados ao IPCA. Até Jan-10, com maturação em 2024, 2035 e 2045, depois com maturação em 2030, 2040 e 2050.

Fonte: Banco Central

* Expectativas de mercado – Banco Central – FOCUS, 30 de janeiro de 2015

19

6.12%

3.5%

4.5%

5.5%

6.5%

7.5%

8.5%

9.5%

Oct-

04

Apr-

05

Oct-

05

Apr-

06

Oct-

06

Apr-

07

Oct-

07

Apr-

08

Oct-

08

Apr-

09

Oct-

09

Apr-

10

Oct-

10

Apr-

11

Oct-

11

Apr-

12

Oct-

12

Apr-

13

Oct-

13

Apr-

14

Oct-

14

Page 20: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

BRASIL – Perspectiva 2015

Rendimentos de Títulos de Longo Prazo continuam atrativos (e acima da Selic)

Retorno médio dos títulos públicos – Índice de Mercado ANBIMA (IMA) vs Taxa de Overnight (CDI)

20

» O mercado de Títulos Públicos Brasileiro apresenta oportunidades tanto em renda fixa quanto em títulos indexados à

inflação.

Fonte: ANBIMA

Obs.: IRF-M considera o estoque de títulos de renda fixa (LTN and NTN-F). IMA-B considera o estoque de títulos indexados à inflação (NTN-B). IMA-Geral é o índice mais

abrangente e corresponde à soma do IRF-M, IMA-S (índice de taxa flexível), IMA-C (NTN-C) e IMA-B.

Administração da Dívida Pública

2010 2011 2012 2013 2014Average

2010 -2014

IMA-B IMA-B IMA-B CDI IMA-B IMA-B

17.00% 15.10% 26.70% 8.10% 14.50% 12.66%

IRF-M IRF-M IRF-M IRF-M IRF-M IRF-M

11.90% 14.50% 14.30% 2.60% 11.40% 10.94%

CDI CDI CDI IMA-B CDI CDI9.70% 11.60% 8.40% -10.00% 10.80% 9.72%

Retu

rn

1st

2nd

3rd

Page 21: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

Responsabilidade Fiscal e Monetária

Respeito às metas de

inflação e fiscal;

Respeito aos contratos

Crédito, reformas fiscal e do judiciário;

incentivos para inovação e comércio

Efetiva e sustentável rede

de Assistência Social

Empreende-dorismo

Reforma na Assistência Social e criação do

BOLSA-FAMÍLIA

Relembrando compromissos e objetivos ….

Pilares do Desenvolvimento

A p

art

ir d

e 2

003

Mudanças no ICMS e PIS/CofinsExpansão do Simples e iniciativas de melhoramento do ambiente de negóciosFoco no aumento do comércio exterior

Melhorar treinamento técnico e superiorIncentivar o aumento da oferta de trabalho

Foco na dívida pública brutaAcelerar concessões/ oportunidades de PPPEm

2015

Trabalhando duro para …

Page 22: Apresentação do ministro Joaquim Levy na Câmara de Comércio Brasil França - 23.02.2015

Obrigado!

… nos preparar para 2016 !