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PRIMEIRA PARTE DE SIMÃO A PEDRO

1. QUEM É PEDRO?

Respondeu Jesus: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la”.

Mateus 16.17,18

O primeiro que ele [André] encontrou foi Simão, seu irmão, e lhe disse: “Achamos o Messias” (isto é, o Cristo). E o levou a Jesus. Jesus olhou para ele e disse: “Você é Simão, filho de João. Será chamado Cefas” (que traduzido é “Pedro”).

João 1.41,42

1. QUEM É PEDRO?

Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.

Hebreus 11.1

O OLHAR TRANSFORMADOR DA FÉ

Como está escrito: “Eu o constituí pai de muitas nações”. Ele é nosso pai aos olhos de Deus, em quem creu, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem.

Romanos 4.17

O OLHAR TRANSFORMADOR DA FÉ

2. O CHAMADO AO DISCIPULADO

Andando à beira do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores. E disse Jesus: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”. No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram.

Mateus 4.18-20

2. O CHAMADO AO DISCIPULADO

O chamado ao discipulado é um convite para uma caminhada, é um “siga-me”. Não se trata de um simples “estude a meu respeito”, mas é fundamentalmente um “seja como eu sou” (Rm 8.29); não é um “aprenda sobre mim”, mas um “aprenda de mim” (Mt 11.29).

3. A POSIÇÃO DE LIDERANÇA

Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o zelote, e Judas Iscariotes, que o traiu.

Mateus 10.2,3


Então ele começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei, fosse morto e três dias depois ressuscitasse. Ele falou claramente a esse respeito. Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo.

Marcos 8.31,32


O Senhor não nos chama por causa do que temos a oferecer para ele. Ele não trabalha a partir das nossas virtudes. Ele trabalha a partir da nossa humanidade caída. É pela graça dele e não pelos nossos méritos.

4. O CORAÇÃO A SER QUEBRADO

Jesus, porém, voltou-se, olhou para os seus discípulos e repreendeu Pedro, dizendo: “Para trás de mim, Satanás! Você não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”.

Marcos 8.33

“Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos”.

Lucas 22.31,32


Mas ele respondeu: “Estou pronto para ir contigo para a prisão e para a morte”. Respondeu Jesus: “Eu lhe digo, Pedro, que antes que o galo cante hoje, três vezes você negará que me conhece”.

Lucas 22.33,34


Não devemos confiar em nossa própria força e convicções a respeito de nós mesmos. O orgulho precede a queda. Devemos ser mais humildes e reconhecer que somos fracos, falhos e totalmente dependentes da misericóridia e da graça do Senhor.


5. A EXPERIÊNCIA REVELADORA

Pedro respondeu: “Homem, não sei do que você está falando!” Falava ele ainda, quando o galo cantou. O Senhor voltou-se e olhou diretamente para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra que o Senhor lhe tinha dito: “Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes”. Saindo dali, chorou amargamente.

Lucas 22.60-62

Evangelho é juízo e graça de Deus. Seu juízo nos conduz à crise; sua graça nos cura e restaura para sermos quem ele quer que sejamos: filhos criados à imagem do Cristo.

5. A EXPERIÊNCIA REVELADORA

6. A EXPERIÊNCIA COM A GRAÇA

Disse-lhe Jesus: “Cuide das minhas ovelhas. Digo-lhe a verdade: Quando você era mais jovem, vestia-se e ia para onde queria; mas quando for velho, estenderá as mãos e outra pessoa o vestirá e o levará para onde você não deseja ir”. Jesus disse isso para indicar o tipo de morte com a qual Pedro iria glorificar a Deus. E então lhe disse: “Siga-me!”

João 21.17-19

CONCLUSÃO

Simão foi chamado ao discipulado de Jesus e ao apostolado não pelo que ele tinha a oferecer. Seu chamado basea-se na graça de Deus, e a graça de Deus é transformadora da vida.

SEGUNDA PARTE DE PEDRO A NÓS

Por isso, sempre terei o cuidado de lembrar-lhes estas coisas, se bem que vocês já as sabem e estão solidamente firmados na verdade que receberam. Considero importante, enquanto estiver no tabernáculo deste corpo, despertar a memória de vocês, porque sei que em breve deixarei este tabernáculo, como o nosso Senhor Jesus Cristo já me revelou. Eu me empenharei para que, também depois da minha partida, vocês sejam sempre capazes de lembrar-se destas coisas.

2 Pedro 1.12-15

1. PALAVRA E MEMÓRIA

Dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor, que me deu forças e me considerou fiel, designando-me para o ministério, a mim que anteriormente fui blasfemo, perseguidor e insolente; mas alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância e na minha incredulidade; contudo, a graça de nosso Senhor transbordou sobre mim, com a fé e o amor que estão em Cristo Jesus.

1 Timóteo 1.12-14


Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior. Mas por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna. Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém.

1 Timóteo 1.15-17


Em nossa vida transformada é que está revelado o poder transformador do Evangelho. Esta é a essência do testemunho cristão: não se trata apenas de um falar do que cremos, mas de sermos segundo a nossa fé no Cristo. O papel da memória é o de conservar essa identidade, sendo sempre uma referência.


2. NOSSO CHAMADO E VOCAÇÃO “Dispersos” (1Pe 1.1); “Peregrinos e forasteiros” (1Pe 2.11): Os cristãos são diáspora do mundo, forasteiros e estrangeiros mesmo em sua terra natal, em virtude de um relacionamento com Deus que faz deles cidadãos de um novo mundo.

2. NOSSO CHAMADO E VOCAÇÃO

Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam.

1 Pedro 2.9,10

2. NOSSO CHAMADO E VOCAÇÃO

Anunciamos aquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz quando andamos nessa luz, como povo, de acordo com a nossa vocação.

3. A NOSSA MISSÃO NUM MUNDO HOSTIL

Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus.

1 Pedro 2.16


Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido. Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.

1 Pedro 5.6,7

Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos. […] Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça. Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados.

1 Pedro 2.21,23,24 (também em 3.16-19)


Nossa missão é a nossa participação na missão do Cristo. Somos o povo por meio de quem Cristo atua no mundo. Nosso papel nessa missão é seguirmos os passos do Cristo, que assumiu o papel de servo por amor a este mundo: “Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. (Mc 10.45).


Antes, santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.

4. CONSERVANDO UMA ESPERANÇA ATIVA

1 Pedro 3.15

Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para agir; estejam alertas e coloquem toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado.


1 Pedro 1.13

A esperança é o que nos permite rejeitar a realidade como algo acabado, definitivo, e nos leva a agir para transformá-la pelo olhar da fé. A vinda de Jesus ao mundo, sua morte e ressurreição, são as provas definitivas de que não há realidade que não possa ser transformada pela graça de Deus.


1. No final da vida, Pedro nos deixa um testamento. São palavras que nos trazem à memória quem éramos, quem somos em Cristo, e quem devemos nos tornar à imagem de Cristo.

CONCLUSÃO

2. O discípulo que foi repreendido por Jesus porque rejeitava o sofrimento como o caminho da missão de Jesus, décadas depois escreve uma carta cujo tema central é a esperança em meio ao sofrimento.

CONCLUSÃO

3. O discípulo restaurado para cuidar do rebanho do Cristo agora nos deixa a mesma tarefa: “... pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir.” (1Pe 5.2)

CONCLUSÃO

4. A advertência de Pedro é para que jamais nos esqueçamos de quem somos em Cristo Jesus; jamais abandonemos a nossa vocação; jamais deixemos de lado a Palavra orientadora e transformadora do Evangelho.

CONCLUSÃO

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