apresentacao de proposta de exposição_exemplo

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  • 8/14/2019 Apresentacao de Proposta de Exposio_Exemplo

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    A arte no existe. Existem apenas artistas.E.H Gombrich

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    Que sensaes e/ou signiicadosesta obra transmitiu?

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    Esta apresentao trata sobre o contedo, ormato

    escolhido e produo da obra Vazio, vdeo-arteproduzida por: Alessandra Camila, Ana Tereza, MarcioBracali, Raael Saraiva e Robinson Machado.

  • 8/14/2019 Apresentacao de Proposta de Exposio_Exemplo

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    O debate sobre o que arte pode ser ininito,mas h na literatura universal muitas consideraes,interpretaes e anlises que buscam explicaros conceitos relativos ao assunto.

    Alm disso, runs de discusso e debates,publicaes, comentrios aqui e ali, trabalhos artstico,exposies, intervenes e diversas outras ontesde inormao geram pistas, opinies e diversosragmentos que buscam construir nossa posiosobreo que a arte pode ser.

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    BUSCA

    no caminho da procura sobre o que a arte quepodem surgir novas idias, novos artistas e novosconceitos. Esta busca pode, inclusive, exploraro vazio aparente da alta de respostas deinitivas.

  • 8/14/2019 Apresentacao de Proposta de Exposio_Exemplo

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    SOBRE O RESULTADO FINAL DO TRABALHO

    Em busca do entendimento sobre o que a arte,

    percorremos caminhos, buscamos inormaese opinies e reletimos sobre ela. Nos aproundamosno vazio da dvida, por escadas e curvas ver tiginosas,sozinhos ou no.

    Gritamos por respostas.

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    O processo de busca a base do vdeo procuramos porum Umberto, que no responde, enquanto as experinciasno caminho da procura so as mais variadas:

    FORMA

    COMPOSIO

    ANGSTIA

    DESESPERO

    DVIDA

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    Quando se chama por algo no vazio, a resposta o eco.Quando o homem tem a certeza ou no de algo,mas deseja expor e impor sua opinio, gosta de ouviro som da prpria voz.

    Com a existncia do eco, sua resposta imediata podeser uma provocao, uma maneira de irmar que noexistem certezas.

    O vazio nos diz que no h respostas.

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    A descida ininita ao vazio exposta no vdeo embusca de uma resposta sobre o que a arte se encerra(carregada de bom humor) com a sugesto de um

    encontro com o livro de Umberto Eco, escritor eintelectual italiano, intitulado de A deinio de arte.

    O livro no a resposta, mas um incmodo alerta deque o caminho por uma deinio existe, mas que nonecessariamente h uma resposta. Mas vrias.

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    Com a explicao conceitual

    sobre o que o vdeo, suaopinio e percepo sobre otrabalho continua a mesma?

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    Nas sua opinio, a esttica e

    ormato adotados correspondemao contedo idealizado?

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    ANEXO 1

    SOBRE O CONTEDO DO LIVROO contedo do livro mostra que possvel classifcar algo como arte quando o que analisado criado pelo homemintencionalmente, com um sentido aplicado pelo autor por sua expresso pessoal e que, com isso, busque causaralgum tipo de sentimento no outro.

    Essa defnio no abarca conceitos como o belo, a cpia da natureza, a qualidade tcnica, o gosto, o estilo, a esttica,o contedo, a representao e outras diversas caractersticas que so atribudas a uma obra de arte, por vezes demaneira equivocada, anacrnica e contraditria.

    Estes pontos so utilizados amplamente para o debate sobre a arte e sua eventual avaliao, enquanto a defniotcnica j respondeu o sufciente para que artistas como o rancs Marcel Duchamp (18871968) permaneam nahistria como um incmodo enigma.

    Sua ironia e quebra de conceitos j estabelecidos do margem para as mais intensas discusses sobre o tema, masno possibilitam, ironicamente, desqualifcar sua contribuio, nem mesmo afrmar que o que ele ez no seja arte.

    Afrmar, como sugerem alguns crticos e leigos, que as obras do tipo so meros projetos sem propsito, ignoraralguns princpios bsicos. Os circuitos de consagrao e o reconhecimento pblico so outras eseras de discusso,relacionadas diretamente percepo e capacidade intelectual de entendimento das mensagens e interpretaoesttica propostas pelos artistas.

    Qual a dierena entre criar uma obra de arte e achar algum objeto que aparentemente poderia ser uma obra de arte? Aresposta est na anlise do processo interpretativo da orma.

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    A arte ato humano. Para compreender uma orma necessrio interpret-la, percorrer seu processo de manuatura, aevoluo e a interpretao do autor.

    A experincia do belo tambm se d atravs do contato com coisas que no so arte, a natureza, por exemplo.Geralmente estabelecemos paralelos entre a natureza e a arte, pois partimos do pressuposto de que ambas possuemum ormador por excelncia e lhes atribumos um autor.

    Produzir uma obra de arte no apenas idealizar e combinar cores, ormas, palavras ou sons, mas pode-se tambmatribuir sentido, vida e expresso a um objeto encontrado na natureza ou mesmo a um casual respingo de tinta numatela.

    No caso da otografa, arte autnoma, existe a ormatao esttica (ocagem e enquadramento) de material natural(ornecido pela natureza), o que no deixa de ser casual.

    Com o avano das tcnicas, a otografa passa a concorrer com a pintura fgurativa, que por sua vez obrigada areinventar-se, deixando de ser essencialmente retrativa.

    A esttica, entretanto, no normativa e no az a histria da arte, deve limitar-se a apresentar e estabelecer tendnciasdo processo ormativo.

    Cada arte tem suas prprias regras e, portanto, quando dierentes campos artsticos exploram um mesmo tema,inevitavelmente o resultado e as interpretaes sero diversos, abrindo espao ao alargamento dos horizontes dosespectadores mais atentos.

    Fonte: A Defnio de Arte. ECO, Umberto.

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    ANEXO 2

    STORYBOARD

    3 cena: continua a descida da cmera naescada vazia e na penumbra.udio: aumenta o nmero de vozes aoundo ecoando: umberto!!! umberto!!!

    cena: uma tomada de cmera vai descendopelo meio de uma escada em orma de caracol.udio: com uma trilha de suspense.

    1 2 cena: a cmera continua a descer a escada.udio: a trilha abaixa um pouco e ouve-seuma voz que ecoa ao undo: umberto!!!

    6 cena: a cmera echa na capa do livroA DEFINIO DA ARTE de Umberto Eco.udio: echa a trilha.

    4 cena: a cmera j visualiza o undo daescada.udio: ecoam mais vozes preocupadasao undo: umberto!!! umberto!!!

    5 cena: percebe-se um livro ao cho.udio: a voz e o eco a chamar porumberto vai diminuindo .