apresentação das quatro aulas (cecília vivas)

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OFICINA DE FORMAÇÃO PRESSE (Programa Regional De Educação Sexual e Saúde Escolar) FORMANDA: Cecília Glória de Sousa Vivas

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Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

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Page 1: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

OFICINA DE FORMAÇÃO

PRESSE

(Programa Regional De Educação Sexual e Saúde Escolar)

FORMANDA: Cecília Glória de Sousa Vivas

Page 2: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Como falar sobre Sexo e Sexualidade?

“…é uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto,

ternura e intimidade; que se integra no modo como nos

sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual

e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos,

sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia

também a nossa saúde física e mental.” (OMS, 1975)

“… é uma dimensão da vida de todo o ser humano que engloba o sexo, a identidade de género, a orientação sexual, o erotismo, o prazer, a intimidade e a reprodução. Ela é vivida e manifesta-se através de pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, regras e relações interpessoais. A Sexualidade é influenciada pela interacção com factores de ordem biológica, psicológica, social, económica, política, cultural, ética, legal, histórica, religiosa e espiritual.” (OMS, 2002)

Page 3: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)
Page 4: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)
Page 5: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Como falar sobre Sexo e Sexualidade?

VÍDEOS:

“Virgem?”

“O que é a Masturbação?”

Em 1º lugar deve distinguir-se a masturbação

infantil da masturbação adolescente/adulta

Page 6: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Masturbação Infantil

• Na infância é frequente observar crianças a tocarem nos seus órgãos genitais com grande satisfação, regra geral quando estão muito cansadas ou à hora de dormir.

• Não se trata de uma actividade que termina num orgasmo ou ejaculação.

Como falar sobre Sexo e Sexualidade?

Page 7: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Esta funciona como uma descoberta do corpo e de novas sensações, tal como na infância, passando agora a ser vivida com um misto de prazer (orgasmo e ejaculação) e de curiosidade. É uma forma de exprimir a sexualidade.

Masturbar-se ou não é uma decisão própria e é perfeitamente normal.

No entanto, a ela podem estar associadas muitas dúvidas, complexos, preconceitos e sentimentos de culpa… dados os comentários negativos ou o silêncio dos adultos sobre este assunto….

Masturbação do Adolescente

Page 8: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O que é o SEXO?

O que é …exactamente?

O Dicionário diz…

Page 9: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

SEXO E GÉNERO Sexo Masculino ou Feminino

Menino ou Menina

As pessoas querem sempre saber qual é

o sexo do bebé… É um menino? É uma

menina?

Quando os alunos “ouvem dizer” que

vão ter um colega novo na turma,

perguntam: “É rapaz ou rapariga?”

Usar a palavra SEXO desta forma é estar a referir-se ao GÉNERO a que a pessoa pertence – se é do sexo feminino ou masculino, se é menina ou menino, se é rapariga ou rapaz, se é mulher ou homem.

Page 10: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Falar de Sexualidade é importante porque…

Nos ajuda a conhecer o nosso corpo e as nossas emoções;

Nos ajuda a melhorar a nossa vida sexual;

Aprendemos a proteger a nossa saúde sexual e reprodutiva,

prevenindo as infecções sexualmente transmissíveis;

Ajuda-nos a prevenir uma gravidez não desejada…

(e ainda…)

Como falar sobre Sexo e Sexualidade?

Page 11: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA

… é um estado de completo bem-estar físico,

mental e social em todas as questões

relacionadas com o sistema reprodutivo, e não

apenas a ausência de doença ou enfermidade.

A Saúde Reprodutiva…

Page 12: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA Na Saúde Reprodutiva está implícito…

Que as pessoas

são capazes de ter

uma vida sexual

segura e satisfatória;

Que possuem a

capacidade de se

reproduzir;

Ter o direito a aceder a serviços e cuidados

de saúde adequados e que garantam à mulher

condições de segurança durante a gravidez e o

parto, proporcionando aos pais maiores

possibilidades de terem filhos saudáveis.

* Esta última condição implica o direito à

informação e ao acesso aos métodos de contracepção

e planeamento familiar eficazes, seguros e

financeiramente compatíveis com a condição

económica, assim como a outros métodos de

regulação da fertilidade, que estejam dentro do

quadro legal.

Page 13: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA

… pressupõe uma abordagem positiva à

sexualidade humana, que não esteja restringida

apenas à prevenção das infecções sexualmente

transmissíveis.

A Saúde Sexual…

Page 14: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA

Combate à violência sexual baseada em questões de género;

Luta contra o aborto não seguro;

Promoção de direitos para quem vai ser pai ou vai ser mãe;

Promoção dos cuidados de saúde perinatais;

Prevenção da gravidez indesejada;

Promoção da Educação Sexual;

Direito à escolha de um método contraceptivo;

Direito a ser respeitado na sua identidade sexual;

Promoção de uma sexualidade saudável e responsável;

Um Direito…

Falar de Saúde Sexual e Reprodutiva é falar igualmente de:

Page 15: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA Falar de Saúde Sexual e Reprodutiva é falar igualmente de:

Estar informado sobre

sexo, sexualidade ou

saúde sexual e

reprodutiva é, de facto,

um Direito! Um

Direito de mulheres e

homens, rapazes e

raparigas… um

Direito de TODOS!

A Educação Sexual… … é um processo ao longo da vida,

através do qual se adquirem

informações e se formam atitudes,

crenças e valores. E integra diferentes

dimensões, como o desenvolvimento

bio-psico-sexual, a Saúde Sexual e

Reprodutiva, as relações

interpessoais, os afectos, a intimidade,

a imagem do corpo ou os papéis de

género.

Page 16: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CORPO HUMANO

É perfeitamente

normal que se tenha

curiosidade e que se

queira saber mais

sobre as mudanças e

o crescimento do

corpo.

Page 17: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CORPO HUMANO

A certa altura,

entre os nove e os

quinze anos, os corpos

das crianças começam

a transformar-se em

corpos adultos.

Page 18: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CORPO HUMANO Adolescência, Puberdade, Idade Adulta

Nas crianças (dos 0 aos 10 anos):

Os órgãos sexuais estão pouco

desenvolvidos;

Os caracteres sexuais secundários

quase não estão presentes;

A quantidade de hormonas no sangue é

muito pequena;

As sensações de prazer não adquirem

ainda um significado específico;

Os estímulos eróticos não provocam

ainda atracção sexual de forma clara e

consistente.

As actividades sexuais têm motivações

diferentes dos adultos

MÚSICA:

“Cinderela ”,

do CarlosPaião

Page 19: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CORPO HUMANO Adolescência, Puberdade, Idade Adulta

A Puberdade é o período em que ocorrem as alterações biológicas que

preparam o corpo para a…

* Reprodução (função que assegura a transmissão da vida

entre seres da mesma espécie).

O aparecimento da Puberdade marca o início da …

* Adolescência (período marcado por múltiplas alterações:

biopsicológicas, psicológicas, intelectuais e

sociais) que termina na…

* Idade Adulta (é a altura em que o crescimento parou, em

que o Sistema Reprodutor já completou a

sua maturação e em que um sistema de

valores e crenças se enquadra numa

identidade estabelecida).

Page 20: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CORPO HUMANO Adolescência, Puberdade, Idade Adulta

Na Adolescência verificam-se as seguintes mudanças:

Maturação dos órgãos sexuais;

Especificação do desejo sexual;

Os estímulos passam a ter um valor erótico;

O desejo sexual e a atracção pelos estímulos eróticos impulsionam a auto-

estimulação (masturbação) ou o contacto com os outros;

O comportamento sexual começa a definir-se em função das crenças, dos

valores, da educação, do peso cultural, da organização social,…

Começam os compromissos para relações de diferentes tipos;

Capacidade de resposta adulta à estimulação sexual;

Da “História da Cinderela” passa-se para o “Estado de Ansiedade”.

Page 21: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CORPO HUMANO Puberdade

Na Puberdade…

O formato do corpo e do rosto mudam e os órgãos reprodutores ou sexuais

crescem e desenvolvem-se, assim como os caracteres sexuais secundários. É

possível a reprodução;

Implica diferentes mudanças corporais nos rapazes e nas raparigas;

A idade do início da puberdade é muito variável, começando,

habitualmente, mais cedo nas raparigas. Em média, as raparigas

costumam ter a primeira menstruação (menarca) a partir dos 10 anos,

enquanto os rapazes têm a primeira ejaculação a partir dos 12 anos.

As responsáveis por estas mudanças na puberdade são as hormonas. As

hormonas são substâncias químicas que o corpo produz e que actuam não

somente sobre os órgãos reprodutores, mas também sobre o cérebro.

Page 22: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CORPO HUMANO Mudanças Físicas na Puberdade

♂ Alargamento dos ombros e do peito;

♂ Desenvolvimento dos músculos;

♂ Desenvolvimento dos órgãos sexuais: o pénis fica mais volumoso e pode adquirir uma coloração mais escura;

♂ Aumento do volume dos testículos e início da produção de espermatozóides;

♂ Mudança de voz;

♂ Aparecimento dos pêlos púbicos, axilares, barba, bigode, entre outros;

♂ Nalguns casos, um ligeiro desenvolvimento das glândulas mamárias, ou apenas de uma delas (sem importância e que desaparece algum tempo depois);

♂ Poluções nocturnas ou “sonhos molhados”.

Page 23: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CORPO HUMANO Mudanças Físicas na Puberdade

♀ Alargamento das ancas, aumento do volume

das nádegas e das coxas, desenvolvimento do

tecido adiposo;

♀ Desenvolvimento das glândulas mamárias (mamas);

♀ Aparecimento de pêlos púbicos;

♀ Crescimento de pêlos nas axilas;

♀ Aumento do volume dos ovários e libertação dos primeiros óvulos. Tem início a ovulação, as modificações do endométrio e do colo do útero, ocorrendo a menarca (primeira menstruação);

♀ Surgem as secreções vaginais.

Page 24: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CORPO HUMANO Mudanças Físicas na Puberdade

♀♂ O corpo cresce muito rapidamente, nem sempre de forma harmoniosa;

♀♂ É frequente o aparecimento de acne;

♀♂ As glândulas sudoríparas são activadas: aumenta a transpiração em todo o corpo e o seu cheiro pode tornar-se intenso;

♀♂ A pele e o cabelo tornam-se, por vezes, mais oleosos;

♀♂ Possibilidade da expressão física, através da excitação, do orgasmo, dos

desejos sexuais, decorrentes da maior produção hormonal.

Page 25: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CORPO HUMANO Manter-se Saudável…

Crescer é aprender a tomar conta de si próprio, de

modo saudável:

Tendo uma alimentação variada e equilibrada;

Fazendo exercício físico;

Tendo cuidados de higiene;

Vestindo roupa limpa e saudável (algodão);

Fazendo consultas médicas regulares;

Adoptando uma postura correcta;

(…).

Page 26: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Porque é que os adolescentes estão (quase) sempre a desafiar a autoridade e a questionar (quase) tudo e todos?

O que pensam os adolescentes sobre os

adultos?

ACTIVIDADE III:

“Diário de um adolescente com

borbulhas”…

Page 27: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

ACTIVIDADE III: “Diário de um adolescente com borbulhas!”

1º ACTO

QUERIDO DIÁRIO:

Hoje descobri que os meus cotas não são tão fixes como imaginei,

enquanto crescia. Sinto que eles ou promoveram um marketing esquisito,

que nos leva a achá-los «o máximo» quando crescemos, ou a gente só

percebe que eles não são tão Indiana Jones, como eles se acham.

Às vezes, apetecia-me perguntar-lhes, porque só pegam no chicote para

baterem nos colegas do trabalho, quando chegam a casa…

Page 28: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

2º ACTO

QUERIDO DIÁRIO:

Descobri que, sempre que os adultos não sabem o que fazer com a

sua sexualidade, preocupam-se com a nossa. E sempre que nos dão maus

exemplos (do que é uma relação amorosa), enchem-nos de bons conselhos.

Só não percebi, ainda, porque é que, quando se chega à altura de

falarmos de sexualidade, nos recomendam que os afectos são muito

importantes e depois nos mostram uns vídeos com o coito dos elefantes.

Os adultos que nos desculpem, mas será que os elefantes (além do

seu proverbial jeito medroso com os ratinhos) são um bom exemplo para

alguém?

ACTIVIDADE III: “Diário de um adolescente com borbulhas!”

Page 29: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

3º ACTO

QUERIDO DIÁRIO:

A vida de um adolescente não está fácil. Depois de todos os riscos

que viam em nós, os adultos descobriram que somos violentos. Dantes, todos

se preocupavam com a crueldade das crianças umas com as outras; e nós,

que acreditávamos nas pessoas crescidas, imaginávamos que talvez fossem

adolescentes de cabelos brancos que insultavam os árbitros, aos domingos.

Mas será que toda a violência que existe – no ensino, na justiça, ou de uns

com os outros – é feita por adolescentes?

Porque é que os adultos insistem em reconhecer em nós todos os

defeitos que não suportam neles? E como havemos de lhes dizer – em

«português suave» - que, se é assim, passamos bem sem os maus exemplos

que nos dão?

ACTIVIDADE III: “Diário de um adolescente com borbulhas!”

Page 30: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

4º ACTO

QUERIDO DIÁRIO:

Hoje soube pelo meu pai que, como exemplo – acho eu – de todos os cotas da família,

terei de ter uma carreira de sucesso. Imaginava, por aquilo que vejo nele, que uma carreira de

sucesso. Imaginava, por aquilo que vejo nele, que uma carreira de sucesso, seja ganhar muito

dinheiro, fazer férias nas Caraíbas, e ter um automóvel utilitário do género BMW (ou coisa

assim). Mas, não. Esses sinais exteriores são vícios, disse o meu pai, e ele acha, mesmo, que

foram esses maus hábitos que me encaminharam para a preguiça. A que maus hábitos estaria ele

a referir-se? Aos dele?

Mas sempre fiquei a saber que uma carreira de sucesso é trabalhar muito. E estou

desiludido. Não por trabalhar, claro. Mas, porque não deixo de sentir que, quando o meu pai me

fala de uma carreira de sucesso, ele espera tão pouco de mim que nem imagina que eu possa ter

sucesso com uma família, com a minha namorada, com as minhas dúvidas e até, um dia, com as

malditas borbulhas que não se cansam de me provocar.

Querido diário, o melhor que esperam de nós é que tenhamos uma carreira de

sucesso. Porque será que eles nunca esperam que sejamos capazes de fazer mais do que aquilo

que eles próprios foram capazes?...

ACTIVIDADE III: “Diário de um adolescente com borbulhas!”

Page 31: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

5º ACTO

QUERIDO DIÁRIO:

Sei bem que, nos adultos, por trás de um grande homem está uma grande mulher. Nós, os adolescentes, somos mais modestos: por trás de um adolescente que há-de ser grande, está uma grande crise.

As crises dos adolescentes são as únicas que não variam com o «estado da nação». Aos olhos dos adultos, a adolescência é uma crise, e o nosso futuro só pode ser pior que o deles. O que terão deixado eles de fazer na vida para esperarem ainda menos de nós?

ACTIVIDADE III: “Diário de um adolescente com borbulhas!”

Page 32: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

ACTIVIDADE III: Diário de um adolescente com borbulhas:

Que conclusão?

QUERIDO DIÁRIO:

Qualquer dia, serei crescido como os adultos, o que fará com que deixe de escrever nas tuas folhas. Não sei; mas desconfio que eles desconhecem que quem não escreve num

diário não fala consigo mesmo. Tenho medo de vir a ser como eles. Se for assim, felizmente para ti, já não estarei aqui a escrever acerca de cumprimentos amáveis, por exemplo, como

os que os adultos trocam entre si. Do género: «os anos não passam por si!» (quando querem dizer que se está muito pior do que se era). Ainda bem que eles acreditam que só

nós é que somos cruéis uns com os outros! Gostava de não ficar igual a eles e de ser adolescente para sempre. Mas, será que, ficando como sou, nunca mais me livro das

borbulhas?

(E tudo começou com a história da Cinderela … até este estado de ansiedade!)

MÚSICA: “Estou além ”, de António Variações

Page 33: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Vamos, então, ver como são os Corpos dos Homens e das

Mulheres!...

VIDEO:

“As novas toalhas do

IKEA”

Page 34: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CORPO HUMANO

Os órgãos são partes do nosso corpo que têm

tarefas específicas a cumprir. Por exemplo, o

coração é o órgão que bombeia o sangue para

todas as partes do corpo.

A maior parte dos órgãos do corpo humano

são iguais nos homens e nas mulheres, com a

excepção dos Órgãos Sexuais.

Os Órgãos Sexuais são as partes do corpo

humano que permitam a reprodução ( “fazer

bebés”).

Tanto os homens como as mulheres têm Órgãos

Sexuais Externos (ou Órgãos Genitais) e

Órgãos Sexuais Internos.

Page 35: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

MASCULINO ESPERMATOZÓIDES

(♂)

Principal Produção de

FUNÇÃO = CÉLULAS SEXUAIS

ou GÂMETAS

FEMININO ÓVULOS (ou OVÓCITOS)

(♀)

É CONSTITUÍDO, FUNDAMENTALMENTE, POR TRÊS PARTES:

● GÓNADAS ou GLÂNDULAS (ENDÓCRINAS) SEXUAIS (que produzem os gâmetas e as hormonas sexuais):

(♂) Testículos, que produzem os espermatozóides e a hormona sexual masculina – a Testosterona.

(♀) Ovários, que produzem os óvulos e as hormonas sexuais femininas – a Progesterona e o Estrogénio.

● VIAS GENITAIS ou CANAIS (que transportam os gâmetas).

● ORGÃOS GENITAIS EXTERNOS

Sistema

Reprodutor Humano

Page 36: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Os Órgãos Sexuais Femininos Por dentro e por fora

Órgãos sexuais externos ou genitais:

A Vulva

Órgãos sexuais internos:

Os Ovários

As Trompas de Falópio

O Útero

(Colo do Útero)

A Vagina

Page 37: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

VULVA

Toda a zona da pele

macia entre as pernas de

uma rapariga.

Cobre o clítoris, o orifício

da vagina, o orifício da

uretra (urinário) e os

lábios.

Órgãos Sexuais Externos ou Genitais

FACTO CORPORAL

O Ânus é um pequeno orifício, através do

qual as fezes – excreções sólidas – saem

do corpo.

Page 38: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Os Lábios São dois pares de pregas de

pele macia que cobrem as

partes internas da vulva – o

clítoris, o orifício da vagina e

o orifício da uretra

Orifício da Uretra É bastante pequeno.

A Uretra não é um

dos órgãos sexuais

femininos (faz parte

do Sistema

Urinário). É um tubo

por onde a urina sai

do corpo.

Orifício da

Vagina É a passagem

entre o útero e o

exterior do

corpo. É maior

que o orifício da

uretra.

FACTO CORPORAL

Pode existir uma membrana de pele

fina, chamada Hímen, que cobre

parte da abertura da vagina.

Quando uma rapariga está em

crescimento, ou durante a 1ª vez

que tem relações sexuais, o Hímen

estica e pode rasgar-se um pouco e

a abertura torna-se um pouco

maior.

O Clítoris É uma pequena saliência de pele do

tamanho de uma ervilha. Quando se

toca e se esfrega, a mulher tem uma

sensação agradável de excitação e

de calor

Page 39: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Órgãos Sexuais Internos

Page 40: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

FACTO CORPORAL

À nascença, os ovários de uma menina já contêm

cerca de 1 a 2 milhões de óvulos. Mas, estes

óvulos só estarão suficientemente maduros, para

produzir bebés, quando a rapariga entrar na

Puberdade. Este desenvolvimento corporal pode

iniciar-se entre os 9 e os 14 anos. Na puberdade, a

rapariga tem cerca de trezentos a quatrocentos

mil óvulos. Todos os meses e intercaladamente,

um ovário liberta, para a respectiva Trompa de

Falópio, um óvulo maduro.

Os Ovários

São dois, situando-se

cada um deles num dos

lados do Útero e têm

um tamanho idêntico ao

dos morangos.

Cada Ovário contém as

células sexuais

femininas (ou gâmetas

femininos) que se

chamam Óvulos.

Page 41: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

As Trompas de Falópio

As duas Trompas são passagens através das quais

o óvulo passa a caminho do útero.

A extremidade de uma das Trompas quase toca no

respectivo ovário, estando a outra extremidade

ligada ao Útero.

Cada Trompa mede cerca de 8 cm e a sua

espessura é equivalente a uma “palhinha de beber”.

Page 42: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

FACTO CORPORAL

O Útero é o local onde o bebé, em

desenvolvimento, chamado Feto,

cresce, é alimentado e é protegido. O

Feto cresce dentro do Útero, que se

alarga à medida que o Feto

aumenta de tamanho, durante cerca

de nove meses, até estar pronto para nascer.

O Útero

É feito de músculos fortes e é oco

por dentro. É mais ou menos do

tamanho e da forma de uma pêra

invertida e está ligado a ambas as

Trompas de Falópio e à

extremidade interna da Vagina.

O Colo do Útero (ou Cervix)

É uma pequena abertura,

localizada na parte inferior do

Útero, ligando este último à parte

de cima da Vagina. Esta abertura

alarga-se quando chega a altura

do bebé nascer.

Page 43: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

A Vagina

É a passagem que liga

o Útero ao exterior do

corpo

FACTO CORPORAL

Um bebé passa pela Vagina, quando está pronto para nascer. A Vagina

também é a passagem, através da qual uma pequena quantidade de sangue

sai do Útero, uma vez por mês. Esta pequena hemorragia natural chama-se

«menstruação» ou «período» e começa quando as raparigas atingem a

puberdade. Por volta dos 50 anos, a mulher deixa de ter a «menstruação» e

entra no período da «menopausa». Significa que os óvulos não são libertados

pelos ovários.

Page 44: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)
Page 45: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)
Page 46: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)
Page 47: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CICLO SEXUAL FEMININO (Ciclo Menstrual)

Durante o Ciclo Menstrual ocorrem profundas modificações, quer

no ovário, quer no útero, alterações que, por sua vez, derivam das variações dos níveis das várias hormonas intervenientes no ciclo (o estrogénio e a progesterona).

O Ciclo Menstrual compreende dois ciclos:

O CICLO OVÁRICO

O CICLO UTERINO

Page 48: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)
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Page 59: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)
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Page 61: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)
Page 62: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

O CICLO SEXUAL FEMININO (de 28 dias!)

CICLO OVÁRICO ► O Ciclo Ovárico influencia o Ciclo Uterino: sem ovários não há ciclo uterino!!! ◄ CICLO UTERINO

(as hormonas produzidas nos ovários: estrogénio e progesterona,

actuam no útero, comandando as transformações do endométrio… )

FASE FOLICULAR

● Duração: 13 dias. ● Um folículo primordial amadurece, transformando-se em folículo maduro. ● As células foliculares produzem: mais (+) estrogénio e menos (-) progesterona.

FASE MENSTRUAL ou MENSTRUAÇÃO

● Duração: 5 dias. ● [NOTA 2] O decréscimo na produção de hormonas ováricas (progesterona e

estrogénio) provoca a “degeneração” do endométrio. ● Ocorre a destruição/desagregação do endométrio, originada pela dilatação e

rebentamento dos vasos sanguíneos que o mesmo possui. ● Liberta-se para o exterior: endométrio destruído, sangue e o óvulo não fecundado.

OVULAÇÃO

● Duração: 1(a 2 dias). ● Ocorre, geralmente, por volta do14º dia do ciclo. ● O folículo maduro liberta o óvulo.

FASE REPARATIVA (PROLIFERATIVA)

● Duração: 9 dias. ● As hormonas ováricas produzidas na Fase Folicular (+ estrogénio e –

progesterona) estimulam a reparação e o crescimento do endométrio. ● Formam-se numerosas glândulas e inicia-se a reconstituição dos vasos

sanguíneos.

FASE LUTEÍNICA

● Duração: 14 dias. ● As células foliculares que restaram do folículo maduro (após a libertação do óvulo),

originam o corpo amarelo, o qual inicialmente se desenvolve e posteriormente, regride (“atrofia”) e degenera. [NOTA 1]

● O corpo amarelo produz mais (+) progesterona e menos (-) estrogénio. [NOTA 2]

FASE PROGESTATIVA (SECRETORA)

● Duração: 14 dias. ● As hormonas ováricas produzidas na Fase Luteínica (+ progesterona e – estrogénio) provocam o crescimento e o aumento da complexidade do endométrio.

NOTA 1: Se ocorrer a fecundação, o corpo amarelo não degenera, mantendo-se desenvolvido cerca de três meses…

NOTA 2: No final da Fase Luteínica e no início da Fase Folicular ocorre um decréscimo na produção das hormonas ováricas (estrogénio e progesterona.).

Este decréscimo faz degenerar o endométrio, ocorrendo a fase menstrual…

Page 63: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Os Órgãos Sexuais Masculinos Por dentro e por fora

Órgãos sexuais externos ou genitais:

O Pénis

O Escroto

Órgãos sexuais internos:

Os Testículos

Os Epidídimos

Os Canais Deferentes

A Uretra

As Glândulas Anexas . Vesículas Seminais

. Próstata

Page 64: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Órgãos Sexuais Externos ou Genitais

FACTO CORPORAL

O Ânus é um pequeno orifício, através do

qual as fezes – excreções sólidas – saem

do corpo.

O Escroto É um saco macio de pele que cobre,

segura e protege os dois testículos.

O Pénis É feito de tecido macio e esponjoso e

de vasos sanguíneos. A extremidade

do Pénis chama-se Glande. Quando

se toca e se esfrega no Pénis, o

homem tem uma sensação

agradável de excitação e de calor

FACTO CORPORAL

Geralmente, o Pénis está flácido e suspenso por cima

do Escroto. Por vezes, torna-se rijo e duro, ficando

maior e “levantado”. Chama-se a isto uma Erecção.

Page 65: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Órgãos Sexuais Externos e Internos

Page 66: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Órgãos Sexuais Internos

FACTO CORPORAL

As células sexuais masculinas (ou gâmetas

masculinos – os espermatozóides), só se começam

a produzir quando o rapaz atinge a puberdade.

Esta é a fase em que o corpo de um rapaz se

transforma em corpo de homem. Este

desenvolvimento corporal pode iniciar-se entre os

10 e os 15 anos. Diariamente, são produzidos

cerca de 100 milhões de espermatozóides. Esta produção, regra geral, ocorre até à velhice.

Os Testículos

Os dois Testículos são

macios e esponjosos e estão

cobertos e protegidos pelo

escroto. Antes da

puberdade, cada testículo

tem o tamanho de um

berlinde. Durante a

puberdade, cada testículo

cresce até ficar do tamanho

de uma noz.

Page 67: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Órgãos Sexuais Internos

FACTO CORPORAL

Cada epidídimo é um tubo fino muito

enrolado que, se fosse esticado, teria cerca de dez metros de comprimento.

Os Epidídimos

Cada testículo está ligado à

sua própria estrutura

tubular, chamada

Epidídimo. Os

espermatozóides crescem

nos Epidídimos. Destes,

passam para o respectivo

Canal Deferente. Cada

epidídimo tem a forma de

um auscultador de telefone,

mas é muito mais pequeno.

Page 68: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Órgãos Sexuais Internos

FACTO CORPORAL

Relembrando, os espermatozóides saem

dos testículos para os epidídimos e destes para os canais deferentes.

Os CanaisDeferentes

Cada Canal Deferente tem

cerca de meio metro de

comprimento e é um tubo

comprido, estreito e

flexível, estando ligado ao

Epidídimo e à Uretra.

Page 69: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Órgãos Sexuais Internos

FACTO CORPORAL

São os líquidos produzidos pelas

Glândulas Anexas que “alimentam” os

espermatozóides e permitam a sua deslocação.

As Glândulas Anexas

As duas Vesículas

Seminais e a Próstata

produzem líquidos que se

combinam com os

espermatozóides, formando

o Esperma ou Sémen (é a

palavra latina para

semente).

Page 70: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Órgãos Sexuais Internos

FACTO CORPORAL

Dá-se o nome de Ejaculação à saída do esperma do pénis, só acontecendo depois de começar a

puberdade. Tanto o esperma, como a urina, saem pelo mesmo orifício na glande. Quando um homem

ejacula, os músculos contraem-se para manter a urina na bexiga, de modo que esta não saia do pénis ao mesmo tempo que o esperma.

A Uretra

É um tubo longo e estreito que

atravessa o pénis até ao

orifício da glande. A este tubo

estão ligados os dois canais

deferentes.

É uma passagem para o

esperma ou para a urina até

ao exterior.

Page 71: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)
Page 72: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Vamos testar os conhecimentos sobre

os Sistemas Reprodutores…

ACTIVIDADE V:

“Faz a legenda…”

Page 73: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

ACTIVIDADE V: “Faz a legenda…”

COMPARA OS TEUS RESULTADOS!

Page 74: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

ACTIVIDADE V: “Faz a legenda…”

COMPARA OS TEUS RESULTADOS!

Page 75: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

ACTIVIDADE V: “Faz a legenda…”

COMPARA OS TEUS RESULTADOS!

Page 76: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

ACTIVIDADE V: “Faz a legenda…”

COMPARA OS TEUS RESULTADOS!

Page 77: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

ACTIVIDADE VI: “O Bingo!” 1º)

2º)

.

3º) 4º)

Page 78: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

A REPRODUÇÃO HUMANA

Este livro é uma deliciosa

história do espermatozóide

Zezinho, que tem de competir

com 300 milhões de

companheiros para entrar num

"óvulo lindo e macio".

O Zezinho vivia "dentro do

senhor Nuno" e o Óvulo "estava

dentro da Dona Alice".

O resultado será a pequena Eva

que, tal como o Zezinho, viria a

ter uma bela agilidade dentro de

água. Uma narrativa

descomplexada e bem-disposta.

Para crianças a partir dos 5

anos.

Page 79: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

PowerPoint:

“Onde está o Zezinho?”

ACTIVIDADE VII

PowerPoint:

“Da fecundação ao desenvolvimento de um novo ser”

Vídeo:

“Fecundação”, da Nacional Geographic

Page 80: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Gravidez na Adolescência

Page 81: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Riscos associados a uma gravidez na adolescência

FÍSICOS

O corpo da adolescente ainda

não atingiu o desenvolvimento completo;

Maior probabilidade de

problemas no parto e, depois do parto, com a mãe e com o bebé;

Maior probabilidade de

depressão pós-parto; Bebés com baixo peso à

nascença.

PSICOLÓGICOS

Interrupção do percurso académico; Perda de identidade; Excessiva responsabilidade, que se

pode reflectir, posteriormente, na relação com a criança;

Falta de conhecimentos e maturidade para tratar do bebé;

Falta de apoio do pai da criança, da

família, dos colegas.

Page 82: Apresentação das quatro aulas (Cecília Vivas)

Olha para mim...

Enquanto ser humano que sou. Enquanto criança que eternamente o será, longe das regras sociais. Enquanto pessoa que ama, sofre, sente e se desilude com os outros… E que, acima de tudo, ao receber dá o devido valor! Olha para mim... Como alguém que sorri apesar das contrariedades da vida… Que Me tornam diferente! Me atiram para uma cama, uma cadeira de rodas, ou simplesmente, me afastam do mundo! Olha para mim... Aquele para quem um sorriso teu é tudo. Em que um abraço, um beijo, enfim um carinho teu me chegam para ser feliz!

“Nós olhamo-nos com os olhares que nos olham, com os olhares que trocamos”…