“Apresentação clínica das Leishmanioses caninas, seus diagnósticos diferencias e Coleta de

amostra”

Fabiano B. FigueiredoFabiano.figueiredo@ipec.fiocruz.br

Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos

- IPEC - Fiocruz - RJCentro de Referência em Leishmanioses

Apresentação Clínica da Leishmaniose Tegumentar Americana

Leishmania (Viannia) braziliensis

Lesões ulceradas com bordos elevados localizadas principalmente nas orelhas, no focinho e na bolsa escrotal;

Poucos casos podem apresentar lesões disseminadas;

Acometimento primário das mucosas;

Destruição intensa da cartilagem nasal;

Adenite localizada;

Bom estado geral.

LTA

LTALTA

Alterações hematológicas e na bioquímica sérica

Não existe associação entre a infecção por Leishmania (Viannia) braziliensis e alterações hematológicas nem na bioquímica sérica.

Apresentação clínica da Leishmaniose Visceral Americana canina

Assintomáticos

Lesões cutâneas;Lesões cutâneas;

Apatia.Apatia.

Oligossintomáticos

Perda de pesoAtrofia muscularFebre;M Apatia;Adenite generalizada;Alterações oftálmicas;Ceratoconjuntivite;Anemia intensa.

Polissintomáticos

Lesões cutâneas

Descamação furfurácea

Polissintomáticos

Hepatoesplenomegalia

Polissintomáticos

Alterações hematológicas e na bioquímica sérica

Anemia severa;

Plaquetopenia;

Níveis baixos de Albumina;

Níveis elevados de Gamaglobulina.

LTALTAEsporotricoseEsporotricose

Diagnósticos Diferenciais

Carcinoma Carcinoma basocelularbasocelular

NeoplasiasNeoplasias

Lesões TraumLesões Traumááticasticas

Micoses e outras parasitosesMicoses e outras parasitoses

Coleta de sangue em papel filtro (eluato)

Coleta de SangueColeta de Sangue

BiBióópsia de lesão ou pele psia de lesão ou pele ííntegrantegra

PunPunçção de Linfonodoão de Linfonodo PunPunçção de Medulaão de Medula

Histopatologia, Histopatologia, ImunoperoxidaseImunoperoxidase e citopatolcitopatolóógicogico

Exame Sorológico

ELISA

IFI

DPP

Caracterização isoenzimática

Diagnóstico

Clínico;

Epidemiológico;

Evidência do parasito;

Provas imunológicas;

Técnica molecular: PCR.

Medidas de Medidas de Prevenção

Controle de cães errantes;

Uso de telas em canis;

Não expor os cães nos horários de maior atividade do vetor;

Vetor: Saneamento ambiental;

Repelentes e coleiras impregnadas de deltametrina;

Vacinas;

Notificação dos casos caninos.

Medidas de ControleMedidas de Controle

Atividades em educação e saúde;

Notificação e tratamento dos casos humanos;

Estudos entomológicos, parasitológicos e ecológicos (reservatórios);

Aplicação de inseticidas para diminuição das possíveis fontes de infecção (Redução da população de flebotomíneos);

Eliminação dos reservatórios domésticos e não o tratamento.