leishmanioses doenças

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    MEDICINA VETERINRIA

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    Reino _______________________________ PROTISTA Haeckel, 1866Subreino ___________________________ PROTOZOA Goldfuss, 1817

    Filo ___________ SARCOMASTIGOPHORA Honigberg-Balamuth, 1963Subfilo _________________________ MASTIGOPHORA Deising, 1866Classe _____________________ ZOOMASTIGOPHOREA Calkins, 1909Ordem _______________________ KINETOPLASTIDA Honigberg, 1963Subordem ______________________ TRYPANOSOMATINA Kent, 1880Familia _____________________ TRYPANOSOMATIDAE Doflein, 1901Gnero ________________________________ Leishmania Ross, 1903

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    Vrias espcies do gnero Leishmaniaparasitam clulas do SistemaMononuclear Fagocitrio (SMF) de humanos, animais domsticos e silvestres

    em todo o mundo.

    Roedores silvestres (paca, cotia, etc)Edentados (tatus, tamandu, preguia)

    Marsupiais (gambs, marmotas)Carnvoros (ces, gatos, quatis)

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    Fonte: Altamirano-

    Enciso et. al. Sobre a

    origem e disperso das

    leishmanioses cutnea

    e mucosa com base em

    fontes histricas pr e

    ps-colombianas.

    Histria, Cincias,SadeManguinhos,

    vol.10(3):853-82, set-

    dez. 2003

    Representaes artsticas sugestivas de leishmaniose tegumentar no territrio Americano.

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    Cada espcie de Leishmania tem distintas caractersticas epidemiolgicas, que podemvariar geograficamente com diferentes vetores ou hospedeiros reservatrios.

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    A DOENA

    A leishmaniose no uma doena nica, mas

    um conjunto desndromes complexas e

    multifacetadascausadas por diversas

    espcies do gneroLeishmaniatransmitidapor insetos vetores, que

    afetam tanto seres

    humanos comoanimaisdomsticos e silvestres,que esto distribudas

    por todos oscontinentes, com

    exceo da Ocenia e daAntrtida.

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    Com mtodos confiveis de identificao, vetores ehospedeiros podem ser associados com cada espcie.

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    Doenas mais negligenciadas: afetando os mais pobres dos pobres

    pases em desenvolvimento.

    So estimados dois milhes de novos casos humanos/ano 1,5 milhes so de LT

    500.000 de LV

    350 milhes de pessoas consideradas em risco de contrair a infeco poralguma espcie de Leishmania.

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    Flebotomneo

    Fmea

    Vetor dasLeishmaniosesSomente as fmeas tm

    importncia na hematofagia

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    Quando em repouso, as asas permanecem eretas, divergentes e afastadas do corpo.mosquito-palha, cangalhinha, asa dura

    Pequenos23 mmCorpo densamente coberto

    por cerdas e escamas

    Morfologia

    Asas no se sobrepempermanecendo abertas

    apresentando diferentes ngulosem relao ao corpo

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    Tipo de vo caracterstico dos flebotomneos

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    Corpo recoberto por plos(asas e trax)

    Nas Amricas ~ 33 espcies do gnero Lutzomyiacom comprovadacapacidade de transmitir Leishmania spp.

    L. infantum: Lu. longipalpis, principalmente, e Lu. cruzi e Lu. evansi.

    Birigui, maruim, mosquito palha, flebtomo, freboto, cangalha, tatura

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    Espcie Doena Distribuio

    geogrfica

    Vetor Hospedeiros

    Reservatrios

    L. infantum LV Europa/frica/

    sia/Amrica doSul e Central

    L. longipalpis/

    L. evansi/ L. cruzi/P. perniciosus/

    P. martini/

    P. orientalis/

    P. major/P. caucasicus/

    P. chinensis/

    P. sergenti

    Co/candeos

    silvestres/gamb/gato/roedores/ bovino/homem

    L. donovani

    LV ndia,

    Bangladesh,

    Sudo,

    Paquisto, Nepal,

    e leste da China

    P. argentipes/

    P. chinensis/

    P. orientalis/

    P. martini

    Homem/ ces*/Felis

    serval**(feldeo) e a

    Genetta genetta**

    (viverrideo)/ vacas, cabras

    e bfalos**

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    MORFOLOGIA

    Leishmania

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    Subfilo Mastigophora Ordem Kinetoplastida

    Em Leishmania spp. encontram-sedois estgios de desenvolvimento:

    (a) Promastigota o flagelo emergeda parte anterior da clula

    (d) Amastigota somente o

    cinetoplasto visvel. No h flagelo.

    i

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    Dra. J.M.P. Barante

    Amastigota

    Arredondada e

    sem flagelo

    Ovais ~ 2 a 5 m, com ncleo, cinetoplasto e flagelo curto,intracelular. Vivem no interior de macrfagos dos hospedeiros

    vertebrados, inclusive o humanos.

    i

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    Dra. J.M.P. Barante

    AmastigotaEncontrada dentro dos macrfagos da pele e/ou vsceras

    Intracelular

    P i

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    Dra. J.M.P. Barante

    Promastigota

    Extracelular

    Forma infectante para o HD

    Encontrada nos insetos vetores. Presena de

    ncleo e flagelo livre.

    Extracelulares com flagelo naregio anterior, fusiformes,

    com 14 a 20 m decomprimento e 2 a 4 m delargura. Multiplicam-se no

    intestino do vetor.

    P i

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    Dra. J.M.P. Barante

    Promastigota

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    CALAZAR

    . O co o maisimportantereservatrio

    conhecido, quando

    se considera a formazoontica da LV.

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    Outros membros da famlia Canidae so apontados comoreservatrios: Lycalopex vetulus eCerdocyon thous. Alm desses, ogato domstico, gambs, bovinos, morcegos e roedores foramencontrados parasitados

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=YS0lCQbq7kStiM&tbnid=WCfkgIIiKQgWjM:&ved=&url=http://lupi.difossombrone.it/specielupo/main012_cane_zorro.htm&ei=q7psUb2WN8fi2QWj_YCwAQ&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNHD4qc7qlgqBE77Hh0wCDUN4oTG_A&ust=1366166572257025http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506
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    Na LV antropoflica, provocada pela L. donovani, o reservatrioprincipal o homem e no se tem encontrado ces e outros animaisinfectados.

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    Adaptao deficiente do co ao parasito e suasuscetibilidade ao adoecimento, indicando que o co hospedeiro recente na histria natural da enfermidade.

    Roedores

    Ces domsticos

    Silvestres Ciclo enzotico

    Humanos

    Ciclo zotico

    Ciclo antropoflico

    Ci l

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=D7GCiJ0Xu4aqqM&tbnid=cjOZNIDvuw_R5M:&ved=&url=http://www.euquerobiologia.com.br/2011/10/raposa-do-campo-lycalopex-vetulus.html&ei=YrpsUZC3BIq42wXnz4DACg&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNF3tzJunOoPgcv-R1YYzj47EthXKg&ust=1366166498590506
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    Dra. J.M.P. Barante

    Ciclo

    4 -8hMacrofagos teciduais

    Amastigotas 24h

    Ruptura do macrofagoNovo ciclo de infeco

    Reao inflamatria

    Ci l

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    Dra. J.M.P. Barante

    Ciclo

    PELE

    VSCERAS

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    Principal = picada de flebotomneos transfuso sangnea

    via transplacentria coito

    acidentes de laboratrio

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    Altas taxas de infeco com L. infantum em Rhipicephalussanguineuse Ctenocephalides felis.

    Transmisso experimental de L. infantum para hamsters, commacerados de carrapatos (VO e IP) e de pulgas (IP).

    No R. sanguineus a transmisso transestadial, de ninfa paraadulto, foi recentemente demonstrada atravs de testesmoleculares.

    Esses achados colocam emevidncia a possvel importncia

    desses ectoparasitos nadisseminao da leishmaniose

    visceral canina (LVC).

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    Famlia PsycodidaeMachos alimentam-se de seivaFmeas alimentam-se de sangue

    Aparelho bucal adaptado para dilacerar o tecido do HD.Saliva: anticoagulante, Maxidilan (vasodilatador eimunossupressor inibe Th1 (IL12 e INF ), fatores

    antiagregao plaquetria.

    Inibe a resposta celular

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    Neutrfilos - ineficazes promastigota: no multiplicam. Evaso imune: gentica do hospedeiro e da cepa do parasito. Infeco retarda a apoptose (42 h pi). Macrfagos fagocitam neutrfilos em apoptose e, (anti-inflamatrias, PGE2 e

    TGF-), reduzindo sua capacidade de destruir Leishmanias.

    IL-8 e MIP-1B Fagocitam 80 a 90%

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    Foi demonstrado que as primeiras clulas parasitadas aps a inoculao

    foram os neutrfilos, que fagocitam Leishmanias, no as destroem e lhesdo viabilidade para estabelecer a infeco, tendo sido esse fenmenodenominado como Modelo de Cavalo de Tria da infeco. Os neutrfilos

    assim parasitados, quando em apoptose, atraem e so fagocitados pelosmacrfagos. Esta estratgia permite a entrada segura e silenciosa da

    Leishmania no macrfago, clulas de sua preferncia. Esta forma de entradada Leishmania no macrfago favorece sua sobrevivncia

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    Nos macrfagos, os parasitosadquirem a forma deamastigotas, quemultiplicam-se por fissobinria, ativando mecanismosque as protegem da aocelular. A expanso dainfeco se d pelorompimento dos macrfagos

    e invaso de novas clulasque disseminam-se parargos linfides e pela derme,generalizando a infeco

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    Resposta humoralLT Th2

    Animais resistentes

    Resposta celularPredominncia LT Resposta Th1

    Animais suscetveis

    Ativao de macrfagos

    Auto cura ou assintomticos

    Sinais clnicos e morte

    IL-2, IL-12,TNF-, INF-.Macrfagos + lise LT CD8+ citotxicos ou T

    CD4+ citotxicos, ou ambos. Forteresposta do tipo de hipersensibilidade

    retardada obtida em ces resistentes,como demonstra resposta ao teste deintradermoreao aps aplicao de

    leishmanina. Esse teste, quando positivo,

    indica resposta imune mediada por clulas

    IL-4, IL-10 e TGF-.Entre seis a oito meses aps a infeco,

    queda das populaes de LT CD4+, emces suscetveis. A queda dessas clulascoincide com a evoluo da doena e o

    momento em que os flebtomos seinfectam com mais facilidade. Entretanto,o perodo de incubao pode variar entre

    trs meses e sete anos

    Boxer, Pastor alemo e RottweilerIbizian hound, ces

    brasileiros nascidos ecriados em reas

    enzoticas.

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HJRXaR9MVpYDJM&tbnid=G4ukRNFU_2uQ8M:&ved=&url=http://protecao-pet.blogspot.com/2011/08/ibizan-hound.html&ei=78BsUbDlIsXBqQHetoDgCA&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNFW70LO3-tRg8Bz3lf0AQilHD_ekA&ust=1366168175943646http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HJRXaR9MVpYDJM&tbnid=G4ukRNFU_2uQ8M:&ved=&url=http://protecao-pet.blogspot.com/2011/08/ibizan-hound.html&ei=78BsUbDlIsXBqQHetoDgCA&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNFW70LO3-tRg8Bz3lf0AQilHD_ekA&ust=1366168175943646http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HJRXaR9MVpYDJM&tbnid=G4ukRNFU_2uQ8M:&ved=&url=http://protecao-pet.blogspot.com/2011/08/ibizan-hound.html&ei=78BsUbDlIsXBqQHetoDgCA&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNFW70LO3-tRg8Bz3lf0AQilHD_ekA&ust=1366168175943646http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HJRXaR9MVpYDJM&tbnid=G4ukRNFU_2uQ8M:&ved=&url=http://protecao-pet.blogspot.com/2011/08/ibizan-hound.html&ei=78BsUbDlIsXBqQHetoDgCA&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNFW70LO3-tRg8Bz3lf0AQilHD_ekA&ust=1366168175943646http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HJRXaR9MVpYDJM&tbnid=G4ukRNFU_2uQ8M:&ved=&url=http://protecao-pet.blogspot.com/2011/08/ibizan-hound.html&ei=78BsUbDlIsXBqQHetoDgCA&bvm=bv.45175338,d.b2I&psig=AFQjCNFW70LO3-tRg8Bz3lf0AQilHD_ekA&ust=1366168175943646
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    Doena crnica e polimrfica. A proliferao de linfcitos B, clulas plasmticas, histicitos e

    macrfagos provocam linfadenomegalia, esplenomegalia ehiperglobulinemia.

    A resposta humoral (Igs) macia, no protetora e pode ser prejudicial.

    A diminuio da albumina associada elevao srica das globulinas temsido associada condio infectante dos animais. A existncia de auto-anticorpos pode levar a trombocitopenia e anemia

    imune mediadas. Tem-se associado tambm s altas concentraes de globulinas, a

    formao de imunocomplexos, que se depositam nos vasos sangneos,bao, fgado e rins causando vasculites, poliartrites, uvetes e

    glomerunefrites membranosas. Nos rins pode levar a falncia renal que a principal causa de morte em

    ces com LV. O emagrecimento acentuado em muitos animais

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    Fotografia de animais emagrecidos

    em funo de leishmaniose visceral

    canina no Brasil.

    Fonte: Dr. Vitor Marcio Ribeiro

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    Vasculite generalizada

    Isquemia

    Necrose cutnea e/ou visceral

    Tremores, deficinciasmotoras, convulses e,

    na fase final, paralisia dosmembros posteriores

    Artrite, osteomielite eartrosinovites

    Epistaxe e menos

    frequentemente, ditesehemorrgica.

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=2vrfVHcK2w-oqM&tbnid=lWodKEcZ5hQoTM:&ved=&url=http://www.geocities.ws/bermudesbio/materias/sistema_circulatorio.html&ei=Q6hsUfDuEoGQ8wT64YHQAg&bvm=bv.45175338,d.eWU&psig=AFQjCNFZQwedpxKQ0xWkkvThHhwmITF8xQ&ust=1366161859718700http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=_slb9_yISiYSkM&tbnid=YpD1mDC3rSULmM:&ved=&url=http://vivianedubal.blogspot.com/2011/04/artrite.html&ei=y6dsUbNak8z2BKCigdgK&bvm=bv.45175338,d.eWU&psig=AFQjCNEmHe5id2vOJ_Usb1_8ZbAF-0nwXw&ust=1366161739527164
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    cancro de inoculao ou leishmanioma20 dpi - inaparente

    Comum e generalizado

    Envolvimento cutneo

    A L. infantum distribui-se por toda a pele do co e no est associadacom manifestao de leses cutneas

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=0_t21eqItqX4AM&tbnid=jHBS12ZS3aVkUM:&ved=&url=http://www.cinomose.com.br/cinomose_aquinao/cinomose_o_que/cinomose_o_que.asp&ei=u6psUY_3Goia9QSC0IAw&bvm=bv.45175338,d.eWU&psig=AFQjCNGvQeJFxjRzklmocx3qoJLtrWhX8Q&ust=1366162492107556
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    Fotografias de animais com alopecia

    periorbitalblefarite (mscara

    leishmanitica) em funo de

    leishmaniose visceral canina.

    Fonte: Dr. Vitor Marcio Ribeiro

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    Fotografias de animais com sintomas

    cutneos em funo da leishmaniose

    visceral canina:A = alopecia generalizada;

    B = dermatite seborrica;

    C = onicogrifose

    Fonte: Dr. Vitor Mrcio Ribeiro

    Fotografias de ces

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    Fotografias de ces

    apresentando outras leses

    cutneas em funo da

    leishmaniose visceral canina

    (setas):A e B

    hiperqueratose no focinho;

    C e D

    eroses na ponta de orelha;

    E

    eroso do focinho

    F

    eroso entre os dedos

    Fonte: Dr.Vitor Mrcio

    Ribeiro

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    G e H = lceras com aspecto de queimaduras; I = ndulos subcutneos.Fonte: Dr.Vitor Mrcio Ribeiro

    LV

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    Dra. J.M.P. Barante

    LV Leishmaniose visceral

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    Dermatite ulcerativa

    Leso de orelha

    Alopecias

    Onicogrifose

    Esfoliao da pele

    (2001) .(2000) (1988) et al. (1977)

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    ( )%

    ( )%

    ( 9 )%

    ( 977)%

    Linfadenopatias 93,5 81 90 88,7

    Onicogrifose/Onicorrexia 85,9 51 20 24

    Diminuio resistncia * * 67,5 *Sinais cutneosDermatite esfoliativalcerasAlopecia periorbitalAlopecia difusaQueda de pelosPruridoPelo opacoDermatite seborreica

    58,7 68

    (49)

    (51)(31)(31)(25)

    8956401814

    Palidez de mucosa * 30 ND 58

    Hiporexia

    * 58 * *

    Hipertermia * 21 36 4

    Esplenomegalia * * 32,5 53,3

    Emagrecimento 26,1 47 64 32

    Caquexia 23,9 * 47,5 *

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    Ortopdicos 22,8 * 37,5 4

    Abatimento/sonolncia 21,7 * 60 18Sinais ocularesCeratite/ConjuntivitePanoftalmiteUvete

    18,5**

    29401,31,3

    10,71,34

    Anorexia 16,3 * 32,5 17

    Polidipsia 13 * 40 2,7

    Polifagia 13 * 15 *

    Espirros * * 10 *

    Rinite * * 10 *

    Epistaxe 8,7 3 15 10

    Melena * 10 12,5 *

    Diarria 6,5 20 30 2,7

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    Sinais neurolgicosParaparesia/paraplegiaConvulsesParalisia de mandbula

    * 4(3)(1)(1)

    * *

    Ascite * * * 4

    Pneumonia * 19 2,5 *

    Ictercia * * 2,5 *

    Desmaio * * 6 *

    Vmito

    2,2 20 26 *

    Tosse 1,1 * 6 *

    Granuloma no pnis * * * 1

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    ZOONOSE

    http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/leishmaniose-visceral-se-aproxima-da-capital-paulista/
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    bastante varivel tanto para o homem,como para o co. No homem, de 10 dias a

    24 meses, com mdia entre 2 a 6 meses, e,no co, varia de 3 meses a vrios anos, commdia de 3 a 7 meses.

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    Dra. J.M.P. Barante

    Leishmaniose visceral - Calazar

    Doena infecciosa sistmica, crnica,caracterizada por febre irregular de

    intensidade mdia e de longa durao,hepatoesplenomegalia, anemia,

    leucopenia, trombocitopenia,hipergamoglobulinemia,

    hipoalbuminemia. Linfadenopatiaperifrica, emagrecimeto, edema,

    debilidade progressiva, caquexia.

    BITO

    LV L i h i i l

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    Dra. J.M.P. Barante

    LV Leishmaniose visceral

    LV L i h i i l

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    Dra. J.M.P. Barante

    LV Leishmaniose visceral

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    Dra. J.M.P. Barante

    O diagnstico das leishmanioses pode ser dividido em:

    Diagnstico clnico

    Diagnstico laboratorial

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    Sinais clnicos pouco patognomnicos.Diferencial:Diagnsticos diferenciais alteraes cutneas:seborria, piodermites, dermatofitose, demodiciose,

    escabiose, esporotricose, atopia, patologias cutneasauto-imunes (lpus eritrematoso sistmico, pnfigofoliceo).

    Neoplasias, doenas infecciosas e parasitriascomo: hepatozoonose, erliquiose, babesiose, febre maculosa

    das montanhas rochosas, doena de Lyme, entre outras.

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    Demonstrao direta biopsia/puno Molecular - PCR Imunolgico Resposta celular

    Resposta de anticorpos ELISA, RIFI.

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    Diagnstico da leishmaniose visceral canina - calazar

    Tipo Sorolgico Parasitolgico Molecular

    Material Exame Material Exame Material Exame

    LV

    Soro RIFI,ELISA

    Sangue, pele, MO,linfonodo, bao,

    fgado (aspirado

    por agulha fina ou

    bipsia)

    Citologico,histopatologico,

    IHC, cultura,

    xenodiagnstico

    Sangue, pele,MO,

    linfonodo,

    bao, fgado

    (aspirado por

    agulha fina

    ou bipsia)

    PCRconvencional,

    nested-PCR e

    PCR real time

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    Fotografias da sequncia de procedimentos para coleta de fragmento de tecido da orelha deces para realizao de exame histolgico para diagnstico de leishmaniose. A finalizao datricotomia da regio; B - anestesia local. Fonte: Dr. Vitor Mrcio Ribeiro

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    C utilizao de punch para cortar o tecido; D - remoo do fragmento para envio aolaboratrio. E e F outro co mostrando apenas o momento de realizao do corte eretirada do fragmento. Fonte: Dr. Vitor Mrcio Ribeiro

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    Fotomicrografias de corte histolgico da pelede co naturalmente infectado com Leishmaniachagasi. A- presena de formas amastigotas(setas) no interior de macrfagos na dermesuperficial. (HE, 440x); B presena de formasamastigotas (circulo tracejado) no interior de

    macrfagos inflamatrios ao redor dos vasos eanexos na derme superficial (HE, 440x); C presena de exsudado inflamatrio crnico naderme superficial (circulo tracejado) e presenade macrfagos parasitados com formasamastigotas (setas). (HE, 440x

    D presena de vrias formas amastigotas

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    p g(setas) no interior dos macrfagos na dermeprofunda. (Imuno-histoqumica/Estreptoavidina, 440x); E presena de vrias formas amastigotas no

    interior dos macrfagos na derme profunda(circulo tracejado). (Imuno-histoqumica/Estreptoavidina, 440x); F mesmo local do corte histolgico anterior comoutra colorao (circulo tracejado). (HE, 440x).Fonte: fotos gentilmente cedidas pelo Prof.

    Dr. Wagner Tafuri ICB - UFMG

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    Isolamento de parasitos na leso

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    Outras formas de demonstrao do parasito

    Culturas de isolado de leso - presena de formas promastigotas

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    Outras formas de demonstrao do parasito

    Inculo em animais de experimentao

    xenodiagnstico. A = detalhe o equipamento onde podem ser observados casais em cpula(circulo vermelho) e fmeas ingurgitadas de sangue (circulo preto); B = equipamento colocado

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    ( ) g g g ( p ); q pna face interna da orelha do co para alimentao das fmeas; C e D = procedimento realizadoem gato. Fonte: fotografia gentilmente cedidas pelo Dr. Sydnei Magno.

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    Leishmanioses: doenas de notificao compulsria

    Portaria No5 - Secretaria de Vigilncia em Sade (fevereiro/2006)

    Investigao epidemiolgica: identificar novos focos da doenaPreenchimento da ficha do SINAN (Sistema de Informao de

    Agravos de Notificao)

    Notificao de casos

    Controle

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    ControleCalazar

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    1 reduo da morbidade e mortalidade, atravs da detecoprecoce e tratamento dos casos humanos;

    2 controle dos reservatrios, atravs da identificao de ces

    soropositivos e sua eliminao; ces soropositivos pelos mtodos de ELISA ou RIFI, com ttulos iguais ou

    maiores que 1:40, doentes ou no, devem ser eliminados.

    3 controle dos vetores. Tem sido realizado aqum do desejado.

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    CFMV PUBLICA NOTA SOBRE O TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE VISCERAL

    NOTA DE ESCLARECIMENTO

    Diante da deciso do Tribunal Regional Federal da 3 Regio (TRF 3) que declarou a nulidade da Portaria interministerial dosministrios da Sade e Agricultura, Pecuria e Abastecimento (Mapa), Portaria n 1.426/2008, que probe o tratamento de ces comLeishmaniose Visceral Canina por meio de produtos de uso humano ou de medicamentos no registrados pelo Mapa, o Conselho

    Federal de Medicina Veterinria esclarece:

    O tratamento da Leishmaniose Visceral em animais oferece risco sade da populao;O tratamento no promove a cura da doena e o animal contaminado continua sendo hospedeiro e fonte de contaminao por

    meio do mosquito transmissor;De acordo com a Organizao Mundial da Sade (OMS), somente a adoo de medidas integradas, como o uso de inseticidas e a

    eutansia dos ces contaminados, que poder garantir a segurana da populao e da sade humana.Portanto, at que a cura para a doena seja cientificamente comprovada, o posicionamento institucional do CFMV e dos Conselhos

    Regionais pelo no tratamento da doena, garantindo assim a segurana e proteo sade pblica, em conformidade com alegislao federal, Decreto n 51.838/1963, cdigo penal e recomendaes sanitrias.

    Informaes importantes:

    Nos ltimos 11 anos, a Leishmaniose Visceral causou mais mortes que a dengue em nove estados brasileiros. A doena, que antesera limitada a reas rurais e Regio Nordeste, hoje encontra-se em todo o territrio nacional. Um levantamento realizado com

    base em nmeros do Ministrio da Sade aponta que a Leishmaniose provocou 2.609 mortes em todo o Pas, entre 2000 e 2011.

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    CFMV PUBLICA NOTA SOBRE O TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE VISCERAL

    tica Profissional

    O CFMV trabalha na discusso e no apoio a polticas pblicas junto aos rgos governamentais, promovendo debates e cobrandoaes, na busca e comprovao cientfica da cura para Leishmaniose Visceral.

    Esperamos, o quanto antes, com a importante participao de Mdicos Veterinrios, que seja possvel encontrar o tratamentoseguro e eficaz, comprovado cientificamente, para que possamos salvar os nossos animais garantindo a sua cura e protegendo asade da populao.

    O Conselho Federal entende, ainda, que o Mdico Veterinrio tem um papel extremamente importante para a sade pblica e deveatuar, tambm, para garantir a segurana da populao.

    Caso os profissionais de Medicina Veterinria determinem o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina para o animal infectado, oprofissional poder ser denunciado junto ao Conselho Regionalde seu estado, o qual tem o dever de apurar e fiscalizar as

    acusaes.Em caso de confirmao da denncia, o profissional poder responder a Processo tico Profissional (PEP) e, ainda,

    representao junto ao Ministrio Pblico Federal e Estadual.De acordo com a Lei n 5.517/68, artigo 33, as penas disciplinares cabveis durante o Processo tico Profissional so:

    a. advertncia confidencial, em aviso reservado;b. censura confidencial, em aviso reservado;

    c. censura pblica, em publicao oficial;d. suspenso do exerccio profissional at 3 (trs) meses;

    e. cassao do exerccio profissional, ad referendum do Conselho Federal de Medicina Veterinria.

    CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINRIA

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