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Nós somos o povo de

Deus. Povo co-missionado pelo Senhor Jesus para ser sal e luz. Obviamente isso implica mu-danças, trans-

formação, impacto e muita repon-sabilidade. Tanto o sal quanto a luz influenciam e mudam o ambiente aonde chegam. As trevas nunca prevalecem quando a luz chega.Elas são dissipadas automatica-mente com a presença da luz. Nem aquilo que é tocado pelo sal per-manece no mesmo estado, há mu-danças. Assim é o povo do Senhor, povo que reflete a glória de Deus, pois é morada do Espírito Santo. Onde o povo de Deus passa deve haver uma forte influência dos va-lores cristãos. A luz de Cristo brilha.

Somos um povo de missão, desde os tempos de Abraão. Isso implica uma imensa responsabilidade, pois temos uma grande obra para ser realizada em nosso país: influenciar a sociedade com o nosso estilo de

vida. Não apenas com palavras, mas com a nossa maneira de viver. To-dos os crentes têm uma chamada missionária para influenciar o am-biente onde convivem com outras pessoas. Na família, na vizinhança, na escola, na faculdade, no traba-lho, com os amigos, nos negócios... somos enviados por Deus para vi-ver para a sua glória em tudo que fizermos e assim exaltar o seu nome e atrair pessoas para que também vivam para a sua glória. Os cristãos deveriam ser o maior exemplo na integridade, na ética, na verdade, no cumprimento de suas obrigações, no trabalho, naquilo que fazem, na observância das normas do trânsi-to, nos contratos, na humildade, na alegria de viver, na comunhão com os demais irmãos em Cristo, na fa-mília, nos negócios... não há espaço para proclamar a nossa fé sem que a vida seja reflexo daquilo que Cris-to ensinou. O povo de Deus deve ser exemplo para o mundo.

O Brasil necessita de muitas mu-danças, mas elas precisam começar nas pessoas, na atitude de cada ci-dadão. Nós, como cristãos, temos

a oportunidade de manifestar ao mundo a melhor maneira de viver: servindo a Cristo de todo o coração. Demonstrando amor, compaixão e sendo um instrumento para abenço-ar vidas, nós cumpriremos a missão recebida do Senhor Jesus. Vamos avançar e transformar esta nação com o nosso testemunho de vida.

Aproveito este editorial para agra-decer a todos os voluntários da TRANS. Irmãos e irmãs que deixa-ram seus lares para anunciar que Je-sus Transforma. Agradeço também a grande mobilização de oração em prol da família. É maravilhoso ver o povo de Deus unido pela oração em todo o Brasil.

Dedique também diariamente um minuto para orar pelo Brasil. Todos os dias ao meio-dia paramos e ora-mos um minuto pelo Brasil. Faça parte dessa rede de intercessores e ajude a mudar o Brasil.

Pr. Fernando Brandão Diretor Executivo

Um Povo que Vive para a Glória de Deus

PALAVRA DO DIRETOR

1

Uma publicação da Junta de Missões Nacionais da

Convenção Batista BrasileiraAno LXVIII nº 262Tiragem: 40.000

Agosto/Setembro de 2013

Direção ExecutivaPr. Fernando Brandão

Gerência Executiva de Comunicação e

MobilizaçãoPr. Jeremias Nunes

RedaçãoJornalista Responsável

Marize Gomes Garcia – DRT 25.994/RJ

Ana Luiza MenezesTiago Pinheiro Monteiro

RevisãoAdalberto Alves de Sousa

ArteOliverartelucas

Nossa Missão: Conquistar a Pátria para Cristo.

Nossa Visão: Ser uma agência missionária

dinâmica e criativa, com excelência na gestão

missionária, voltada para servir às igrejas da CBB no

cumprimento da sua missão.

Endereço da Sede:Rua Gonzaga Bastos, 300

Vila Isabel - 20541-015Rio de Janeiro – RJ

Telefax: (21) 2107-1818

ISSN 2316-6843

2

ÍNDICE

Cartas e e-mails ..............................................................3

Gente que faz Missões

Chamados para ir além das ofertas ............................................ 4

Testemunho

Missionários Mirins de Missões Nacionais .................................. 8

Matéria de capa

Operação Jesus Transforma movimenta os batistas ................. 10

Sempre Orando

Agenda de oração de Setembro de 2013 .............................. 14

Especial

O mundo no Brasil ................................................................... 16

Clubinho MissionárioEm ação pelos 100 Dias de oração ......................................... 20

Mobilização

Vivo para a Glória de Deus ...................................................... 22

Panorama Missionário

Notícias do campo .................................................................. 24

Entrevista

A serviço do Reino................................................................... 28

Artigo

“Traga-me o éfode” ................................................................. 31

EDITORIAL

Neste espaço, publicamos comentários deixados em nossas redes sociais ou recebidos por cartas ou e-mails. Participe você também, enviando a sua colaboração.

Trabalho fantástico

Gostaria que soubesse que leio sempre que possível a revista... Este trabalho é fantástico. A palavra tem que ser pregada e esta revista tem sido um veículo importantíssimo. Parabéns!... Missões é um tema sempre atual na vida do crente. Hoje tenho esta visão porque fui resgatado por Cristo e, quando sair daqui, quero continuar fazendo a obra. Falando sobre a igreja da qual faço parte aqui no Evaristo de Moraes, ela tem 400 membros, que são divididos em 02 galerias, sendo 10 celas evangélicas onde, pela misericórdia, sou dirigente geral, lutando sempre pelos direitos dos irmãos, e a igreja batista tem um papel fundamental neste processo...Um abraço do seu irmão em Cristo.Parabéns!

Amaury Carlos da C. Santana1º Dirigente Geral

Igreja Evangélica no Evaristo de Moraes/RJ

Culto doméstico

Mesmo estando no início, esta campanha já impactou a minha família, pois resgatamos o culto doméstico diário e voltamos o olhar para a responsabilidade en-quanto pais de ensinar a palavra de Deus às nossas fi lhas.

Maria Francisca da Costa Barros Pelo site www.100dias.com.br

Parabéns

Venho por meio deste parabenizar o trabalho de vo-cês!!!!Talvez não signifi que muito um elogio, visto a gran-de necessidade de ajuda fi nanceira, diante das des-pesas, que são grandes, mas meus comentários são legítimos e verdadeiros. Tenho certeza que o maior prêmio de vocês tem sido retirar vidas dilaceradas da escuridão e trazê-las à vida. Não sou evangélico, po-rém admiro muito o trabalho de vocês. Muitas religiões do meio evangélico... estão na maio-ria das vezes buscando enriquecimento, mas vocês estão buscando algo maior e mais digno, SALVAR VI-DAS. Parabéns!!!!

Clever Davi MendoncaPor e-mail

CARTAS E E-MAILS

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APROVEITAR AS OPORTUNIDADES PARA A

GLÓRIA DE DEUS

200 nações vivendo em solo brasi-leiro certamente é uma grande opor-tunidade para levar o evangelho ao mundo, especialmente àqueles paí-

ses fechados para a proclamação da mensagem de li-bertação. Atenta a esta oportunidade, Missões Nacionais tem investido na evangelização das etnias presentes em nosso Brasil, criando inclusive a Gerência Nacional com Etnias no Brasil, em parceria com Missões Mundiais, sob a liderança do missionário pastor Marcos Stier Calixto.

O trabalho étnico é uma das ênfases de nossa campa-nha e na seção especial você tem mais informações para auxiliar seu trabalho de divulgação missionária em sua igreja.

Por falar em oportunidades, quem poderia imaginar que uma atividade realizada dentro do Congresso de Evangelização de Crianças no Rio de Janeiro fosse aben-çoar a igreja local e o campo missionário no Rio Gran-de do Norte? Foi o que aconteceu com a Igreja Batista em Bosque do Ipê (Duque de Caxias, RJ) quando enviou duas de suas educadoras para participar do congresso. Deus agiu e esta participação redundou em grande bên-ção para o campo – inicialmente 30 pessoas sendo alfa-betizadas por meio da Bíblia. É assim que Deus age com gente que faz missões.

Irmão Cardoso é outro que não perde oportunidades para se envolver com missões. Nascido no interior da Bahia, admite que sempre foi sensível à obra missionária. Ainda quando criança vendia geladinho para ofertar para missões, assim como guardava em um cofrinho todas as moedas doadas pelos pais para entregar com muita ale-gria no dia da oferta de missões. À medida que foi cres-cendo, o amor a missões crescia junto.

Adulto, casado e pai de duas moças e vivendo em Brasília, tornou-se coordenador do Comitê de Gestão da Cristolândia DF. Entrevistamos o irmão Cardoso por ocasião da inauguração da nova unidade do Ministério Cristolândia – Centro de Formação Cristã do DF.

Falando em oportunidades, não poderíamos deixar de falar das operações missionárias Jesus Transforma, as tradicionais Trans, que levaram muitos voluntários a compartilhar o amor de Deus nas cracolândias, nos jogos da Copa das Confederações e em estados como o do Piauí. Pastor Sócrates Oliveira, diretor executivo da CBB, foi um dos participantes da Trans no Piauí – estado apon-tado pelo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) como o com menor percentual de evangélicos do país.

Boa leitura e que estas matérias possam edifi car sua vida e estimular você a continuar vivendo todos os seus dias para a glória de Deus.

Marize Gomes GarciaGerente de Jornalismo Institucional

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Pr. José Ricardo consagra professoras do Semear

Chamados para ir além das ofertas

GENTE QUE FAZ MISSÕES

A Igreja Batista em Bosque do Ipê – Duque de Caxias, RJ, ao

completar um ano de sua organi-zação, recebeu o pastor Fernan-do Brandão no culto de gratidão pela data. Foi quando fi rmaram uma parceria com Missões Na-cionais, enviando 5% de seus dí-zimos, para apoiar a plantação de igrejas pelo Vale do Açu, RN,

por meio da missionária Marta Lúcia Pereira. “Compreendemos que nosso chamado ia além das ofertas, passamos a cuidar espiri-tualmente desse projeto em ora-ção, e pedir a Deus uma forma de participar ativamente dessa mis-são”, compartilhou o pastor José Ricardo Matos, que afi rma que sua igreja tem DNA Missionário e

sangue M+, fazendo menção a um termo que pastor Fernando usa para igrejas e pessoas que amam missões.

A resposta de Deus veio sem demora. Duas educadoras da IBBI foram enviadas para participar do Congresso de Evangelização de Crianças promovido pela JMN.

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Como parte das atividades, elas ti-nham que desenvolver um projeto que pudesse ajudar a comunidade com recursos que não fossem da igreja. “Pensamos na necessidade da comunidade em torno da igre-ja e como já havíamos percebido que as crianças eram analfabe-tas funcionais, criamos o projeto Semear, pois semeamos o ensi-no por intermédio da palavra de Deus”, contou Rosicléia Freitas de Souza. A ideia era alfabetizar por meio da Bíblia. Pastor José Ricar-do pesquisou e enviou suas edu-cadoras para aprender o método do pastor Gilberto Stêvão, utiliza-do no Paraná há muitos anos.

Uma vez implantado em Duque de Caxias, “veio um pensamento de levar o projeto Semear para o Vale do Açu”, conforme nos con-tou o pastor José Ricardo. “Ora-mos e submetemos o projeto à igreja, que foi aprovado por una-nimidade. Então fi zemos contato com a Missionária, em uma visita rápida ao Campo, feita por nossa promotora de Missões – Márcia kauan, com sua família, que es-tavam em férias no estado. Logo recebi uma ligação de nossa mis-sionária dizendo que o projeto vinha como resposta de Deus a suas orações, pois a população evangelizada era, em grande par-te, analfabeta. Louvamos a Deus, e avançamos na execução do pro-jeto”.

Dois meses depois, duas edu-cadoras da IBBI - Jacira Martins e Rosicleia – foram para o Vale do Açú a fi m de treinar pessoas que pudessem tocar o projeto no Rio Grande do Norte, levando na bagagem livros, bíblias, cadernos e outros materiais doados pela igreja.

A missionaria Marta Lúcia con-ta que a princípio tinham duas candidatas a professoras, mas a empolgação foi tanta que seis pessoas, todas membros das con-gregações do Vale, foram treina-das. Além de capacitação a IBBI também enviou material para que 30 pessoas fossem alfabetizadas.

uma pessoa. É um povo de mui-ta oração. Louvo a Deus por este privilégio”. Rosicleia também afi r-ma que viveu um momento úni-co, “pois o pouco que sabemos, Deus nos deu a oportunidade de compartilhar”. Ela também diz ter fi cado impactada porque “apesar de alguns irmãos não saberem ler e escrever, eles fazem uma grande obra por meio do evan-gelismo, trabalhando com disci-pulado. Como é lindo poder ver o amor que eles têm pelas almas perdidas. Como devemos agrade-cer a Deus pela vida dos nossos missionários. Fazemos tão pouco por uma obra tão grande. O bem da obra é o mais importante, não precisamos de créditos, precisa-mos fazer o melhor para o Reino”. Jacira fi nalizou: “Nunca conheci pessoas tão humildes, mas com uma generosidade, simplicidade e simpatia tornaram-se muito es-peciais para mim. Hoje é motivo de muitas saudades. Passei a ter um carinho especial pelo povo de Mutamba da Caeira”.

Se para a igreja parceira foi bênção esta experiência, imagi-ne no campo missionário. Veja o relato da missionária Marta Lú-

Assim hoje está em funcionamen-to uma turma de 15 pessoas em Mutamba da Caeira e outra em Linda Flor, mas o pastor José Ri-cardo diz que pretende dobrar o número de pessoas benefi ciadas pelo projeto no Vale em 2014. “Nosso desejo é avançar junto com o projeto de plantação da JMN para o local e assim ajudar a preparar os novos na fé para ler e entender a Palavra, tornando-se discípulos multiplicadores”.

Foi a primeira vez que Jacira esteve em um campo missioná-rio. Rosicleia já havia feito algu-mas viagens missionárias, mas para ambas, depois de recebidas com tanto amor e carinho, a pon-to de se sentirem parte da igreja, conhecer Mutamba da Caeira foi conhecer um lugar humilde, mas com pessoas apaixonadas pela obra de Deus, querendo mudar a realidade local. Jacira diz sentir--se realizada pela primeira visita a um campo missionário e muito feliz por poder ajudar as pessoas por meio do Semear. “Vi que eles fi caram realizados em saber que podiam aprender a ler a Palavra de Deus. Os olhos deles brilhavam em saber que iriam evangelizar

Jacira e Rosicleia no campo missionário

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cia: “Receber o Projeto Semear está sendo verdadeiramente um presente de Deus. Temos um nú-mero considerável de analfabe-tos, pessoas ainda jovens, que tiveram de optar pelo trabalho em detrimento do estudo para ajudar no orçamento familiar. Sonhamos com um projeto de alfabetização, mas constatamos grandes barreiras, oramos a Deus e já pensávamos em iniciar com um grupo pequeno dentro das nossas possibilidades. Uma vez que sou alfabetizadora, pensei em elaborar e treinar irmãos com um método prático e rápido. En-tão Deus em sua infinita bondade nos mandou a Igreja Batista Bos-que do Ipê com esta dádiva. A demanda é muito grande, muitos têm procurado vagas e estão na espera de uma desistência. O que não aconteceu, pois todos os alu-nos permanecem empolgadíssi-mos. Uma das turmas já concluiu o primeiro módulo. Os alunos já conseguem ler e fi cam cada vez mais animados, nem nos feriados eles querem parar e pediram para aumentar meia hora de aula. Um deles – Henrique – disse que quer ler e escrever para tirar a carteira de habilitação, pois se fosse ha-bilitado teria sido promovido no emprego. Uma senhora – Maria – disse: ‘Meu sonho é ler a Bíblia, agora esse sonho está mais per-to.’ Maria ainda não se converteu, mas vibra com cada atividade fei-ta na Bíblia. Eles mesmos pedem

para orar no início e no fi m da aula e estão inseridos na campanha de oração pela família, fazendo parte da muralha de oração”

Ainda segundo Marta, as tur-mas são formadas por membros das congregações e também por muitas pessoas da comunidade e que ainda não confessaram Jesus como Salvador e estão tendo o privilégio de ouvir duas vezes por semana acerca de Jesus. “E nós estamos muito felizes por poder como igreja servir à comunidade, levando para eles este benefício”. Uma vizinha da igreja em Mutam-ba – Madalena – falou ao secretá-rio da Convenção Batista Norte--rio-grandense de sua alegria em ser aluna do projeto Semear. “Sou

grata ao meu Deus e Senhor e à IBBI e a todos que de alguma for-ma contribuíram direta ou indire-tamente para este feito. Que Deus abençoe a todos”.

“Nosso envolvimento com a obra missionária é modesta, mas é do tamanho de nossa igreja. E assim queremos continuar, crescendo como igreja e consequentemen-te, crescendo nosso envolvimento com missões, pois missões é um dos propósitos pelos quais existi-mos como igreja. Negligenciar esse propósito não trará saúde para a vida de nossa igreja. Precisamos disso para crescer saudáveis e mul-tiplicando na proporção do sonho de Deus para nosso ministério. Atu-almente adotamos apenas o proje-to no Vale do Açu, mas estamos sempre atentos às oportunidades para servir ao campo, como foi o caso da ação entre a UNIGRANRIO e a JMN em prol da Missão Cris-tolândia - RJ, que, por intermédio de nossa promotora de Missões, conseguimos aproximar as duas instituições para buscar uma par-ceria. Não fi zemos, mas participa-mos, e isso para nós já é um grande privilégio, pois é o que desejamos a cada novo dia. Sabendo que o Se-nhor fará grandes coisas, pedimos a Ele a oportunidade de participar com Ele desses feitos”, afi rmou o Pr. José Ricardo..

Treinamento das professoras do Vale

Uma das turmas do Vale do Açu

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Missionários Mirins de Missões Nacionais

TESTEMUNHO

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Durante a Trans Piauí, pastor Fernando Brandão, diretor exe-

cutivo de Missões Nacionais, emo-cionou-se ao conhecer dois adoles-centes e o envolvimento de ambos na obra missionária. Simbolicamen-te nomeou Henrique Araújo, de 12 anos, e João Lucas Silva Gomes, de 13, como missionários mirins, devido ao ineditismo dos fatos. Henrique foi responsável pela plantação de uma igreja em Forno Velho (PI), em sua própria casa, junto com sua irmã, Isabella, de 8 anos. O trabalho que eles dirigem, agora acompanhados pelo missionário Francisco Fernan-des, reúne cerca de 30 pessoas. O outro menino, João Lucas, já auxilia o missionário Francisco na cidade de Miguel Alves (PI), como líder da juventude e também dirige as reu-niões de oração na escola, sendo já instrumento para a salvação de vá-rias crianças. Colhemos com o mis-sionário um testemunho dos mais novos missionários de Missões Na-cionais. Confira!

“Comecei a me envolver com a obra do Senhor em 2009 quando ainda tinha 9 anos. Imaginava que era muito novo para assumir um compromisso com Deus, então, deixei de lado e continuei minha vida. No ano de 2012, voltei a me envolver com a obra do Senhor. Comecei cantando no Ministério de Louvor, no qual ainda estou hoje. Atualmente estou com os cargos de presidente da Mocidade, mi-

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Comissionamento dos missionários no Piauí

nistrante de Louvor e dirigente do grupo de oração no colégio, onde já tivemos muitos frutos. Conhe-ço o pastor Francisco desde que chegou a Miguel Alves. No entan-to só tive uma convivência maior em 2012, ano em que de fato as-sumi um compromisso com Deus. Me converti no dia 2 de setembro de 2012, em pregação de pastor Francisco. Depois de uma semana foi meu irmão que aceitou Cristo, além de outros parentes. Quando vi o convite de Deus para ser mis-sionário júnior eu pensei em desis-tir, em parar ali mesmo, mas Deus mudou totalmente meu pensa-

mento, fazendo assim eu aceitar e acreditar no dom que Ele me deu. Afi nal, Deus me deu o dom de pre-gar sua Palavra. Pretendo me for-mar em Teologia, continuando as-sim o trabalho já começado. Para a criança que hoje imagina que Deus não pensa ou não a vai usar por ser muito jovem, eu digo: você re-cebeu um dom e está aí dentro de você; acredite nisso e deixe Deus te usar. Muitos adultos e amigos meus zombaram de mim dizendo que era muito jovem e não sabia o que estava fazendo. Aos adultos eu digo: Deus não escolhe os capaci-tados, ele capacita os escolhidos.

Texto bíblico que me levou a ser missionário mirim: Isaías 6.8 (parte fi nal).”

João Lucas Silva Gomes, 13 anos

“Sou Henrique de Araújo Pereira, tenho 12 anos. Comecei a me envol-ver com a obra de Deus no ano pas-sado. Em todo momento achei que tinha que começar um trabalho na comunidade rural Forno Velho. Co-nheci Cristo por intermédio de uma mulher chamada Edna, tinha 4 anos de idade na época. Eu prego, dirijo cultos ajudando o pastor Francisco, que conheci em setembro de 2011 quando fui à igreja, pois queria mui-to um estudo bíblico; isso aconteceu em uma EBD e de lá pra cá temos trabalhado juntos. Nasci em um lar cristão, no entanto meu pai passou um tempo afastado da igreja junto com meu irmão mais velho; meu pai reconciliou-se no mesmo período em que iniciamos as atividades do novo trabalho que funciona em nos-sa casa. Meu irmão ainda não voltou, mas mesmo assim nossa família vive em paz e alegre. Ser missionário mi-rim representa muito pra mim e me sinto muito feliz, pois é um grande privilégio receber esse título. Quero futuramente me formar em teologia e ser consagrado pastor, casar, ter fi lhos e viajar como obreiro do Se-nhor e plantar igrejas. Crianças, não deixem que nada abale seus sonhos, pois o que Deus quer é nos guiar. Deus tem um plano para você. Ne-nhum adulto me julgou falando que era incapaz de realizar esse trabalho do Senhor. Minha mensagem para os adultos é que quando Deus cha-mou Samuel ele era criança e isso é uma prova de que quando Deus chama alguém essa pessoa pode ser criança, jovem, adulto ou idoso, bas-ta ter um bom coração e coragem para servi-lo.”

Henrique de Araújo Pereira, tenho 12 anos.

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MATÉRIA DE CAPA

OperaçãoJesus Transformamovimenta os batistas Missões Nacionais ao longo dos

anos vem trabalhando para despertar e mobilizar o povo de Deus para se engajar na obra missio-nária em todo o país. Para a glória de Deus, a igreja tem percebido que é necessário sair das quatro paredes e do comodismo para anunciar o evangelho que salva e transforma vi-das. Assim, nos últimos meses evan-gelizou nas cracolândias, na Copa das Confederações e também em diferentes estados do país.

O Piauí, que foi apontado pelo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) como o estado com o menor percentu-

Pr. Sócrates como voluntário na Trans Piauí

al de evangélicos do país, recebeu voluntários de 19 estados da Fede-ração, além da Capital Federal e um grupo do Alabama, EUA. Caravanas foram formadas, enfrentaram quase dois dias de viagem para abençoar o Piauí com a proclamação da Palavra, mas voltaram também abençoados.

“Sempre tive o desejo de levar as igrejas que pastoreei a fi rmar par-cerias com as juntas missionárias. Na noite missionária da Assembleia da CBB em Aracaju, fi quei impacta-do pelas informações sobre o Piauí. Os amarelinhos, como éramos cha-mados, chegaram a Miguel Alves (PI) levando a mensagem que Je-

sus Transforma, não falando sobre opção religiosa das pessoas ou as condenando. Pregamos diariamente que Deus nos ama e tem poder para nos dar uma nova vida. Nossa igreja levou 132 bíblias, 132 livros com men-sagens devocionais diárias e várias caixas de adesivos com o logotipo Jesus Transforma, com a intenção de presentear os novos decididos e autoridades da cidade, e as pesso-as se sentiam privilegiadas quando recebiam”, relatou o pastor Keiny Moreira, da Igreja Batista em Ara-çás (ES), que levou uma caravana e também uma tonelada de alimentos para a Trans.

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vidas que estavam ali para agrade-cer a presença dos voluntários no estado, pois assim puderam ter um encontro com Cristo.

“A Trans Piauí foi uma grande bên-ção, principalmente para a abertura e fortalecimento de novas congre-gações. O número de manifestações não só foi maior que nas edições anteriores, como também foram de-cisões mais consistentes. Em algu-mas casas, quando um voluntário foi apresentar o estudo bíblico, encon-trou outras pessoas esperando para ouvir do evangelho. Até mesmo em cidades bem resistentes à pregação, os resultados foram positivos. As ações de pós-Trans já foram inicia-das e têm confi rmado esses resulta-dos, para a glória de Deus”, declarou o pastor José Milton Monte, secretá-rio executivo da Convenção Batista Piauiense, avaliando a relevância da operação para o estado.

trans CraColÂndiaDe fato, quando o povo de Deus

se mobiliza grandes coisas o Senhor opera. Em apenas uma semana de realização, a Trans Cracolândia re-alizada no Rio de Janeiro alcançou 1.600 pessoas com o evangelho e en-

No Rio de Janeiro, o pstor João Marcos Mury Aquino, coordenador regional de Missões do Norte Flumi-nense, organizou uma caravana de 38 pessoas de diferentes cidades do estado. “Foram 41 horas de viagem com muita alegria e grandes expec-tativas. Seguimos com uma equipe para a cidade de Marcolândia (PI). Víamos dia após dia o que Jesus dis-se aos seus discípulos: ‘Os campos estão brancos para a colheita’. As pessoas estavam sedentas do evan-gelho verdadeiro. Particularmente, eu nunca havia participado de um projeto missionário em que tivésse-mos tantas pessoas convertidas par-ticipando dos cultos, nem mesmo no estado do Rio, onde teoricamente a evangelização é mais fácil. No úl-timo culto o templo estava comple-tamente lotado, com pessoas em pé e sentadas no chão – uma imagem que fi cará gravada para sempre em minha memória”, contou.

O esforço de todos foi recompen-sado com uma grande colheita em cada cidade que recebeu ajuda dos voluntários. A irmã Selena Costa tes-temunhou como a Trans ajudou o trabalho da congregação no bairro Planalto Bela Vista, em Teresina, que estava aberto havia três anos e ca-

rente de um grande agir do Senhor. “Vimos a realidade do bairro sendo transformada em questão de dias. Mais de 60 lares receberam os es-tudos e 17 pessoas se renderam ao Senhor. Para mim, é um privilégio agora poder cuidar dessas vidas al-cançadas e acompanhá-las”, disse ela.

A partir da Trans surgiram novos projetos de plantação de igreja no Piauí, em cidades como Marcolân-dia, Padre Marcos, Simplício Mendes, São João da Serra, Jatobá e Juazei-ro da Praia, além do trabalho iniciado no bairro Teresina Sul, na capital do estado. Para três destes novos pro-jetos serão enviados missionários nomeados pelo Programa de For-mação Missionária.

Diante de tantos resultados positi-vos gerados pela realização da Trans, o oastor Sócrates Oliveira – diretor executivo da Convenção Batista Brasileira, que também foi voluntário neste ano, afi rmou que o IBGE terá que revisar as estatísticas do Piauí. O clima de celebração e gratidão a Deus fez com que o culto da vitória, realizado na Segunda Igreja Batista de Teresina, fosse um momento de grande emoção pelas almas salvas e também pelos testemunhos das

Operação impactou vidas no Rio de Janeiro

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caminhou mais de 70 pessoas para locais onde agora recebem apoio e tratamento adequados para que se livrem das drogas. Três bases locali-zadas em bairros como Lins de Vas-concelos, Madureira e na comunida-de Nova Holanda ajudaram muitas pessoas, como Sheila Santiago, que foi até a equipe da Primeira Igreja Batista de Madureira quando soube da ação que estava acontecendo no bairro. Ela contou que fi cou nas ruas durante quatro anos e que o crack foi a pior droga que experimentou. “Me deixou compulsiva. Antes, eu conseguia dormir, mas com o crack eu fi cava dois ou três dias acordada. Até no Pinel eu fui parar”. Ela agora carece de orações para que consiga completar o tratamento e um dia possa, como ela mesma disse, con-ceder uma nova entrevista dando o testemunho do que Deus fez em sua vida.

Quem também aproveitou a opor-tunidade para buscar uma nova vida foi Flávio Pinheiro – primeira pessoa a dizer sim para o tratamento ofere-cido na base de Madureira. “O aco-lhimento é muito bom. As pessoas nos tratam com decência e sem pre-

conceito. Estou acabando de che-gar e tenho a expectativa de cura e libertação. Eu estava no lamaçal, no crack. Agora eu quero lutar, vencer e mostrar à sociedade um novo perfi l, uma nova vida”, disse ele.

Ainda no Rio de Janeiro, também houve a Trans Radical Urbano, que alcançou áreas de risco como o Complexo do Alemão e Complexo do Chapadão. Com ousadia os vo-luntários passaram por becos e bo-cas de fumo e anunciaram a Palavra de Cristo. “Não houve intimidação e os valentes missionários voluntários seguiram adiante numa incursão incansável”, relatou o pastor Celso Godoy, gerente de Missões para gru-pos específi cos. Segundo ele, até os trafi cantes foram impactados pelo evangelho da graça de Cristo, uma vez que receberam bíblias e livros escritos por ele, sobre sua própria história de transformação. “O chefe do tráfi co, de repente, entregou seu fuzil para o homem que o acompa-nhava e pegou a Bíblia que trazia no bolso e acompanhou a leitura de Efésios2. Minha oração é que eles possam entender, como eu mesmo entendi por meio da leitura desse li-

vro, que Jesus pode mudar suas vi-das”, disse ainda o pastor Celso. Du-rante a Trans Radical Urbano, 2 mil pessoas foram evangelizadas e 40 vidas se entregaram a Cristo.

trans Copa das ConFederaçÕes

A busca por vidas para o Rei-no de Deus deve ser contínua, pois ainda existem muitas pessoas que precisam ouvir e compreender a Palavra de Jesus. Sabendo que to-das as oportunidades devem ser aproveitadas, voluntários também foram anunciar o evangelho duran-te a Copa das Confederações, nas cidades onde ocorreram as parti-das do evento. Apesar dos desafi os (gerados pelas manifestações ocor-ridas nos dias dos jogos), o Senhor operou e as estratégias criativas de evangelismo ensinadas aos voluntá-rios resultaram em muitas vidas ren-didas ao Senhor Jesus.

“O Senhor Jesus esteve conosco o tempo todo, abrindo os caminhos para o seu exército passar. Assumo que não foi tarefa fácil, tivemos vá-

Evangelismo nos arredores do Maracanã

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rios impedimentos, inclusive no dia 30 de junho”, contou a irmã Sandra Santos, em função da manifestação que ocorreu nas ruas próximas ao templo da Igreja Batista Missionária do Maracanã, pastor Alexandre Aló, na cidade do Rio de Janeiro, no fi m do culto da vitória.

Em Brasília, onde foi realizado o jogo de abertura, os voluntários es-tiveram nos arredores do estádio Mané Garrincha, acompanhados pelo pastor Fabrício Freitas, geren-te executivo de evangelismo em Missões Nacionais. Eles também en-frentaram momentos de tensão em função das manifestações. Apesar da confusão, os voluntários continu-aram animados e contentes por es-tarem nas ruas anunciando a Palavra de Jesus.

Ainda dentro da Trans Copa das Confederações, houve a ação Esse Jogo é Nosso – na qual um grande número de voluntários compareceu ao jogo Espanha x Taiti, no Mara-canã, com uma blusa criada espe-cialmente para o evento e também com uma chamada para João 3.16 em inglês. A mobilização mostrou

aos torcedores brasileiros e estran-geiros que o Brasil não é apenas o país do futebol, mas também de um povo que serve ao Senhor Jesus. A Trans Copa foi parte do programa Avança, Brasil – que visa despertar e envolver as igrejas batistas em ações evangelísticas por meio do esporte, aproveitando também os grandes eventos esportivos marcados para o Brasil nos próximos anos.

trans soroCaBaO esporte também foi uma das

estratégias usadas pela equipe que atuou em Vila Garcia (SP), duran-te a Trans Sorocaba e adjacências, que teve ênfase na evangelização de crianças – embora adultos e adoles-centes também tenham sido alcan-çados. A voluntária Vânia Lúcia Soa-res, da Igreja Batista de Vila Mariana (SP), contou que sua igreja enviou não apenas o grupo para ajudar com o trabalho social para crianças, mas também uma equipe de 15 voluntá-rios para ajudar a Igreja Batista Cen-tral de Sorocaba a alcançar surdos durante a Trans, visto que a igreja já estava com um ministério monta-

do, porém precisava de auxílio para encontrar e convidar surdos para os cultos e estudos bíblicos.

Na base em que Vânia fi cou, a ação social atendeu 250 pessoas por meio de serviços como atendimento dentário, corte de cabelo e também com atividades esportivas como jiu--jítsu e exercícios aeróbicos, entre outros, além das orientações espi-rituais que eram dadas. “O trabalho teve boa recepção na cidade e foi considerado um movimento tão im-portante que a emissora de televisão local nos chamou para uma entrevis-ta e um jornal também procurou o grupo”, contou Vânia. A EBF que o grupo realizou, durante três dias, al-cançou muitas crianças que também entregaram a vida para Cristo. “Foi um trabalho gratifi cante, pois aju-damos uma igreja antiga na cidade, mas que tinha apenas seis membros. Muitas pessoas nem sabiam que ti-nha aquela igreja na cidade, mas com a Trans 50 pessoas já estavam na igreja quando saímos”, fi nalizou a voluntária, comprovando com suas palavras a importância das Trans na expansão do reino de Deus.

Crianças alcançadas no projeto

Fo

to: S

élio

Mo

rais

1 - Por mais uma campanha que se inicia em favor da obra missionária em nosso Brasil. Pelo bairro da igreja, o seu bairro, cidade, estado e país, para que sejam conquistados para Cristo; pela uni-dade do povo de Deus para transformar a Nação.

2 - Pela campanha em cada igreja, para que haja envolvimento de todos; pelos irmãos e irmãs que promovem mis-sões, que sejam incansáveis em promover os desafi os da campanha. Que o Senhor abençoe a vida e a família de cada um.

3 - Para que nesta campanha haja mais amor por missões, dedicação, mul-tiplicação de voluntários, intercessores e investidores. Que o sustento físico, emo-cional e espiritual da família missionária seja garantido pela participação efetiva das igrejas.

4 - Pela multiplicação de recursos que viabilizem a conquista da Pátria para Cristo; para que nesta campanha sejam estabelecidos alvos desafi adores pelas igrejas batistas; para que o amor a Deus e às almas perdidas seja o fator principal de motivação para contribuição.

5 - Por novos vocacionados para Missões; para que cada um seja um mis-sionário onde estiver; para que Deus nos abençoe com sabedoria de palavras para evangelizarmos as pessoas com as quais nos relacionamos, pois Deus nos entre-gou a missão de sermos suas testemu-nhas.

6 - Pelo bem-estar da família missio-nária; pela saúde espiritual, física, fi nan-ceira, emocional. Que Deus proporcione sabedoria e discernimento aos missioná-rios na criação dos seus fi lhos e no conví-vio do lar. Que vivam sempre motivados na missão de pregar a Palavra de Deus.

7 - Pela plantação de novas igrejas; para que a visão Igreja Multiplicadora seja absorvida e colocada em prática por cada igreja e seus membros; pelos Proje-tos Missionários que trabalham na aplica-ção dessa visão; por sabedoria e discer-nimento dos missionários para aproveitar bem cada oportunidade de apresentar o evangelho que transforma vidas.

8 - Pelo Projeto Igreja Multiplicadora em Dionísio Cerqueira/SC; pelo missio-nário Jefferson e Simone e família; pelo

início de trabalho nas cidades vizinhas: Barracão/PR e Bernardo Deligoen/Ar-gentina. Pelo crescimento do trabalho em Guaraciaba/SC; pelo fortalecimento das igrejas batistas da região; pela uni-dade e visão missionária dos pastores e igrejas da região; pelo trabalho evange-lístico realizado no Corpo de Bombeiros, para que gere muitos frutos.

9 - Pelo Projeto Igreja Multiplicadora em São José do Rio Preto/SP; pelos ca-sais missionários Marcelo e Simone; San-dro e Denise; Sérgio Ney e Marisângela; Jonas e Rosângela e suas famílias; pelo envolvimento de cada igreja batista local na conquista de sua cidade e cidades vi-zinhas para Cristo; para que haja unidade na visão de multiplicação de igrejas.

10 - Pela expansão da evangelização dos grupos étnicos no Brasil: Africanos, Japoneses, Chineses, Ciganos, Árabes e Hispânicos; por novos projetos com et-nias; pelo compromisso das igrejas ba-tistas em apoiarem a evangelização das etnias e de se envolverem diretamente com esta obra. Eles serão multiplicadores junto do seu próprio povo.

SEMPRE ORANDO - SETEMBRO

30 dias de Intercessão pelo Brasil

“Porque os olhos do Senhor estão “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos sobre os justos, e os seus ouvidos

atentos às suas orações.” 1 Pe. 3.12atentos às suas orações.” 1 Pe. 3.12

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11 - Pelo Projeto com japoneses (As-saí/PR); pelo missionário Alexandre Takao e sua família; pela consolidação da igreja em Assaí e abertura de novas igrejas japonesas em outras cidades; por mais parceiros para sustento desse pro-jeto; pela capacitação de mais japoneses para ganhar outros japoneses para Cristo.

12 - Pelo Projeto com africanos (Re-gião do ABC/SP); pelo missionário Ma-nuel Ramos e sua família; pela saúde físi-ca e espiritual da família missionária; pela conversão de africanos para crescimento na evangelização dessa etnia; por volun-tários que se juntem aos missionários na pregação e discipulado; pelo apoio das igrejas batistas locais.

13 – Pela evangelização da Nova Ge-ração: crianças, adolescentes e jovens; crianças têm sido alvo da ação de Mis-sões Nacionais, seja por meio do traba-lho dos Lares, do Programa de Educação Pré Escolar (PEPE’s) ou do programa de evangelização Crianças para Jesus; para que estas e outras ferramentas sejam efi-cientes para levar salvação aos pequeni-nos.

14 - Pelos Congressos de Evangeli-zação de Crianças: Crianças para Jesus! Pela missionária Jaqueline Augusto e seu esposo (coordenadora do Programa de Evangelização de Crianças da JMN); oremos para que nossas igrejas batistas tenham a visão de inserir as crianças no plano de evangelização da nossa Pátria, e que uma vez alcançadas não venham a se desviar dos caminhos de Jesus.

15 - Pelo Projeto com “Adolescentes Infratores” (São José do Rio Preto/SP); pela família missionária coordenadora do projeto; por entendimento da Palavra de Deus; pela conversão dos adolescentes internos; por restauração de suas vidas; por livre acesso da pregação do evange-lho nessas instituições; por mais traba-lhadores para essa seara e expansão da obra.

16 - Pelo Projeto de “Capelania Es-colar” (Dionísio Cerqueira/SC); pelos missionários Jefferson, Simone e família, que realizam esse trabalho na escola; pe-los pré-adolescentes e adolescentes que estão sendo alcançados pelo evangelho por esse Projeto; por entendimento e co-rações receptivos à Palavra de Deus; pela salvação da Nova Geração; pelos pais dos alunos e professores da escola.

17 - Pelo Projeto “Novos Sonhos” (Cristolândia/SP); pela missionária coor-denadora Joana; pelas aulas de música, futebol, balé, jiu-jitsu; por doações de instrumentos musicais; pelos professo-res voluntários; pelas crianças que estão sendo abençoadas pelo Projeto, para que com as aulas elas venham a ter “novos sonhos” com Jesus no coração! Por seus familiares.

18 – Pelo Projeto “Futebol da Vida” (Igreja Batista Missionária - Porto Ale-gre/SP); pelo missionário coordenador Bruno Privatti e família; pela conver-são dos meninos atendidos pelo Pro-jeto; pelos familiares dos alunos; pelo crescimento espiritual da família do Gerson, voluntário recém-convertido, que ajuda no Projeto; pela ampliação do projeto com reforço escolar, apoio psicológico, curso de informática e ins-trumentos musicais; por recursos para contratação de um professor de edu-cação física.

19 - Pelo Projeto “Águias do Flores-ta” de futebol (São José do Rio Preto/SP); pelo missionário coordenador Sér-gio Ney e família; para que muitos me-ninos e meninas venham conhecer Je-sus por meio dessa estratégia; para que suas famílias também sejam alcançadas pelo evangelho; para que haja recursos financeiros para expansão do projeto.

20 - Por mais investimentos para que os Projetos Sociais sejam amplia-dos e atendam a necessidade de nossa nação, nas mais diferentes áreas; para que as igrejas abracem sua respon-sabilidade social em sua comunidade; por mais obreiros dispostos a servir ao Senhor nos projetos sociais como nos Lares Batistas, Comunidades Terapêuti-cas e Centros de Formação Cristã (Cris-tolândias).

21 - Pela vida das crianças e ado-lescentes atendidos nos Lares Batistas F.F. Soren (Palmas/TO) e David Gomes (Barreiras/BA); para que Deus restaure as suas famílias, sendo lares abençoa-dores; para que sejam impactados pelo amor de Deus e façam a sua decisão pessoal por Cristo.

22 - Pelos missionários cuidadores sociais e missionários diretores dos La-res Batistas; por sustento emocional, fortalecimento espiritual e renovo da saúde física; para que os batistas bra-sileiros estejam cada vez mais sensibili-zados na defesa dos direitos de nossas crianças e adolescentes, adotando polí-ticas de proteção à infância e envolven-do-se cada vez mais na contribuição e apoio ao Lare Batistas F. F. Soren e Da-vid Gomes.

23 - Pelo Centro de Formação Cris-tã (Pádua/RJ); pelo missionário coor-denador Marciel; pelos alunos, por sua plena recuperação e permanência nos caminhos do Senhor; por recursos fi-nanceiros para manutenção do Projeto; por voluntários que possam cooperar com o Projeto, doando tempo, bens e talentos em benefício dos que desejam abandonar o mundo das drogas.

24 - Pela Comunidade Terapêutica Élcia Barreto Soares (Campos/RJ); pela missionária coordenadora Rosângela;

pelas alunas, para que consigam per-manecer no projeto o tempo necessá-rio para sua recuperação, recebendo a bênção transformadora da salvação em Jesus; por um ambiente de harmo-nia dentro do Projeto; pelos voluntários parceiros abençoadores do Projeto.

25 - Pelo Projeto “Sonho de Mãe” (Italva/RJ); pelas missionárias coorde-nadoras Adriana e Rosenilda; pela saú-de física, emocional e espiritual de cada aluna e missionária; por um atendimen-to de qualidade para as mães e crianças atendidas pelo projeto (espaço físico, alimentação, atividades).

26 - Pela implantação do Centro de Formação Profissional do “Sonho de Mãe” (Italva/RJ); por voluntários dis-postos a trabalhar nesse ministério; pela reinserção de cada aluna na igreja, na sociedade e em suas famílias, sem reca-ídas; pelas igrejas que têm apoiado no sustento e manutenção do Projeto.

27 - Pelo Projeto “Radical Amazônia” (Comunidades Ribeirinhas/AM); pelos missionários coordenadores Donal-do, Marinalva e família; por voluntários para formação da nova turma do Radi-cal Amazônia; por recursos financeiros para término do Centro de Formação Missionária da Amazônia (Manaus/AM); pelos recém-formados missionários ra-dicais enviados para o campo (4 duplas de missionários radicais para 4 novas comunidades ribeirinhas).

28 – Pelo Projeto “Vale do Amanhe-cer” (Brasília/DF); pelo casal de missio-nários coordenadores Valdeir e Morga-na Contaifer e família; pelo grupo que se reúne, para que permaneçam firmes; por recursos financeiros para compra do terreno para construção do templo; pelo trabalho realizado com as crianças da comunidade, para que elas sejam testemunhas do amor de Deus junto dos seus familiares.

29 - Pelo crescimento do Projeto Cristolândia no DF (Brasília); pelos mis-sionários coordenadores José Roberto e Ana Adélia; pelos radicais; por trans-formação de vida e crescimento espiri-tual das pessoas atendidas pelo projeto (internos); por um espaço para acolhi-mento de Mulheres; por mais apoio de voluntários e igrejas; pelo gestor da Cristolândia no DF, Manoel Cardoso.

30 - Pelos povos indígenas isolados e ainda não alcançados com a mensa-gem do evangelho, assim como pelos que vivem nos grandes centros urbanos e que têm se envolvido com o consumo do álcool; pelo envio de novos missio-nários, treinados e capacitados para a missão de pregar aos povos indígenas; pelo fortalecimento da liderança indíge-na evangélica e pela formação de mais líderes indígenas.

ESPECIAL

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O mundo no

BrasilUma das ênfases da campanha da JMN em 2013, o t rabalho de evangel ização de povos étn icos tem

contado com grandes avanços.

Por Tiago Monteiro

Chineses recebem as Boas Novas em Belo Horizonte

A história do Brasil é marcada pela presença de imigrantes.

Desde o fi m do século XIX e início do XX, muitos povos vieram en-contrar refúgio e melhores opor-tunidades de vida. Segundo infor-mações da Gerência Nacional de Missões com Etnias no Brasil, são mais de 200 nações convivendo em território verde-amarelo, nú-mero mais que sufi ciente para co-locar os povos étnicos na rota da evangelização da igreja brasileira.

um ‘mundo de oportunidades’

O pastor Marcos Stier Calixto, gerente de Missões com Etnias no Brasil, tem analisado a crescen-te chegada de mais estrangeiros nos últimos anos: “Mais de 600 mil novos estrangeiros chegaram nesses dois últimos anos”, afi r-mou. O missionário acredita que

esse movimento migratório preci-sa ser encarado como uma ação de Deus que dá às igrejas a opor-tunidade e a responsabilidade de testemunhar de Cristo aos povos.

Os missionários Alexandre e Alé-cia Katayama compartilham dessa responsabilidade e têm contribuí-do para que japoneses e descen-dentes que vivem em Assaí, no Pa-

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raná, não apenas se convertam ao evangelho, mas multipliquem as Boas-Novas a parentes e amigos que ainda moram do outro lado do mapa, no Japão. Foi o que aconte-ceu com Fukuda Takeshi, que foi transformado pela frase “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Ele e outros dois convertidos es-tão no Japão anunciando a mes-ma mensagem aos compatriotas, especialmente aos jovens – faixa etária com grande índice de suicí-dio. Segundo a Agência de Polícia do Japão, 150 japoneses com me-nos de 30 anos cometeram suicí-dio em 2011 pela falta de emprego ou pela falta de desempenho em suas funções.

Entre os chineses, os missioná-rios Eli e Eldas Cruz têm desempe-nhado um belo serviço. Na missão chinesa em Belo Horizonte (MG), representantes dessa etnia têm encontrado sentido para suas vi-das. Atualmente, são 50 chineses que semanalmente se reúnem para estudos bíblicos e cultos de adora-ção. No último mês, mais sete pes-soas se converteram como fruto de um trabalho multiplicador, que prioriza o discipulado e a formação de novos líderes. Dois dos batiza-dos eram crianças, o que demons-tra o respeito de uma comunidade que confi a seus fi lhos aos cuida-dos espirituais dos missionários.Legenda: Chineses recebem as Boas Novas em Belo HorizonteOutra etnia que tem sido abraçada pelos batistas é a africana. A maio-ria está fi xada na capital paulista, de onde os missionários Manuel e Irene Ramos, que têm origem ca-bo-verdiana, testemunham sobre o amor de Cristo. O pastor Manuel aceitou sua chamada aos 68 anos. Prova de que nunca é tarde para assumir o compromisso de levar as Boas-Novas a quem precisa. Uma das estratégias adotadas por este projeto, que ainda é relativa-mente novo, é inaugurar uma mis-são para os africanos que usam a língua francesa. Ainda em fase de organização, este é um desafi o que carece ser incluso na agenda de oração de nossas igrejas. “Es-

tamos orando para que a porta do salão de cultos no centro de São Paulo se concretize, pois nós temos grupos distintos de africa-nos: os que moram no bairro do Brás e são de língua portuguesa, e os que fi cam no centro e são de língua inglesa e francesa”, expli-cou o pastor Manuel.

um eVangelho de relaCionamentos

Entre os hispanos a amizade gera confi ança e, consequente-mente, a conversão de vidas. Sue-li Câmara, missionária que leva o evangelho a este grupo étnico, contou o desabafo de um aluno que participa do curso de fl auta ministrado na missão. Segundo ela, o menino estava infeliz pela possibilidade de retornar à Bolí-via e, especialmente, por sua mãe, que, segundo ele, era alcoólatra. Em seu desejo de ver a mãe li-vre do vício, pedia à missionária que lhe desse um pouco de água benta para que ela bebesse e não sentisse mais o desejo pelo álco-ol. Sueli, emocionada, convidou o menino para orar por sua mãe e

explicou o desejo de Deus para suas vidas. “Então F. orou comi-go de todo seu coração, inter-cedendo por sua mamãe. Numa simples aula de fl auta pudemos testemunhar de Cristo e levar uma criança a crer que Jesus tem poder para fazer qualquer coisa, pois morreu na cruz por nós, para nos salvar. Sua mãe veio ao cul-to em uma programação especial no dia seguinte, mas nosso desejo é que ela conheça Cristo verda-deiramente”, comentou a missio-nária, cuja alma anseia em levar Cristo aos cerca de 400 mil his-panos que vivem em São Paulo. Unidade para alcançá-los

Levar o amor de Cristo por in-termédio dos projetos citados e por outros que ainda virão não é uma tarefa fácil. É preciso que haja obreiros capacitados e inves-timentos fi nanceiros para o sus-tento de toda a estrutura que via-biliza a estratégia de propagação do Reino. Por isso sua participa-ção é fundamental. Entre em con-tato com [email protected] e informe-se sobre como você ou sua igreja podem apoiar um missionário.

Frutos da Missão Batista Hispânica

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japoneses

A relação de brasileiros e japoneses é antiga. A primei-ra imigração ao país é da-tada do início do século XX e hoje o Brasil possui cerca de 1,5 milhão de japoneses, a maior população japonesa fora de seu país de origem. O processo migratório e o estabelecimento de famílias japonesas em solo brasileiro trouxeram vantagens como o aperfeiçoamento de técni-cas agrícolas e de pesca. No total, os japoneses trouxeram ao Brasil mais de 50 tipos de frutas e vegetais antes desco-nhecidos. A infl uência cultural japonesa também é forte no Brasil. Podemos notar isso no esporte e em outros elemen-tos culturais como os mangás e animes.

O bairro da Liberdade, na capital paulistana, é um re-dito de famílias japonesas. A arquitetura é marcada por elementos do xintoísmo - reli-gião predominante no Japão, ao lado do Budismo.

aFriCanos

Os imigrantes africanos deste século enxergam o Brasil como um refúgio polí-tico ou um lugar para pros-perar. Há ainda uma parcela de estudantes que deseja formação superior para en-fim retornar ao país de ori-gem. O problema é que a maioria chega ao país de for-ma ilegal. Para ilustrar esse fato, o Consulado de Angola informa que, há cerca de 15 mil imigrantes angolanos no Brasil (dados de 1996), mas o Consulado ressalta que “a maioria dos angolanos que chegam de forma ilegal não se aproximam do Consulado; portanto há no Brasil um nú-mero muito grande de ango-lanos que jamais farão parte de qualquer estimativa.”

Chineses

O primeiro fl uxo de chine-ses ao Brasil aconteceu em agosto de 1900. Porém, uma imigração bem maior acon-teceu a partir da década de 1950, motivada por guerras e suas consequências, sendo uma delas a falta de alimento. A população chinesa mais an-tiga enfrentou dois principais problemas de adaptação: o aprendizado da língua por-tuguesa e, em segundo, a es-cassez de emprego.

Segundo o historiador SHU CHANG-SHENG, no início do processo migratório Muitas famílias acabaram trabalhan-do na agricultura, mas, no sé-culo XX, surgiam os primeiros comerciantes. Neste período, perambulavam pelas ruas com suas mochilas repletas de produtos trazidos de seu país de origem, mas, com o tempo, estabeleceram pon-tos de venda, formando um núcleo de imigrantes. Assim, com o passar do tempo, os ambulantes chineses trans-formaram-se em donos de bazares e lanchonetes.

Hoje, estima-se que mais de 200 mil chineses vivam no Brasil. A maioria vive na cida-de de São Paulo.

ConheCendo os poVos ÉtniCos

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ConheCendo os poVos ÉtniCos ÁraBes

Em 1880 começavam as primeiras imigrações signifi -cativas de árabes ao Brasil. Mas novas correntes migrató-rias foram impulsionadas por guerras no Oriente Médio, ge-rando novas entradas em solo brasileiro. Diferente do que aconteceu com outros povos, os sírio-libaneses não vieram para trabalhar em lavouras, mas começaram a vida, em sua maioria, como vendedo-res ambulantes. Com o pas-sar do tempo prosperaram e se transformaram em médios ou grandes comerciantes.

Os árabes se concentram em maior parte no sudeste do país, porém, em termos proporcionais, Foz do Iguaçu, no Paraná, possui a maior co-munidade islâmica do Brasil. O censo do IBGE contabilizou a existência de 27.239 islâmi-cos no Brasil, embora a Fede-ração Islâmica Brasileira afi r-me a presença de 1,5 milhão de muçulmanos no País.

Entre os árabes, a maioria é de origem libanesa (10 mi-lhões) , enquanto o restante é, predominantemente, de origem síria e palestina. Há ainda presença de egípcios, marroquinos, jordanianos e iraquianos.

Ciganos

O Censo 2010 do IBGE aponta para a existência de cerca de 800 mil ciganos no Brasil. Esta foi a primeira contagem ofi cial, sendo, pela primeira vez, mapeados os acampamentos ciganos no País. A pesquisa encontrou assentamento em 291 cidades brasileiras. A maioria delas no litoral das Regiões Sul, Sudes-te e Nordeste, destacando--se o estado da Bahia, com o maior número de grupos. Eles costumam viver em tendas de lona, armadas geralmente em terrenos baldios.

A maioria dos ciganos vive do comércio e as mulhe-res ajudam com a leitura de mãos. Hoje, grande parte da população cigana vive em ca-sas e não são mais nômades. A taxa de analfabetismo ain-da é alta entre a população cigana. Além disso, são pou-co visados em programas go-vernamentais de assistência social.

hispÂniCos

No Brasil há um grande contingente de povos latino--americanos. Entre eles des-tacam-se os bolivianos, com cerca de 300 mil represen-tantes, a maioria deles insta-lada em São Paulo, de acordo com o consulado da Bolívia. O crescimento econômico do Brasil gerou esperanças de bons empregos e melhores oportunidades de vida, mas a expectativa revelou-se im-provável e o sonho transfor-mou-se em pesadelo, a ponto de serem escravizados por setores de empresas de imi-grantes ilegais.

Os trabalhadores costu-mam ser submetidos a con-dições de miséria e humilha-ção, vivendo muitas vezes no local de trabalho. Apesar disso, muitos não consideram a hipótese de voltar para a Bolívia.

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clubinho 100 dias de oração junho 2013 com adaptação da Marize

terça-feira, 30 de julho de 2013 15:47:03

uma Campanha para a glÓria de deus

Setembro será o mês em que daremos ênfase aos desafi os e oportunidades de evangelização, mostrando aos batistas a necessi-dade de investimentos para que o Brasil possa viver para a glória de Deus, lançando fora as injustiças, a idolatria, a violência, a corrup-ção e muitas outras formas que negligenciam a santidade de Cris-to e ignoram seu poder transfor-mador.

Para termos êxito nesta tarefa de apresentar os alvos missioná-rios, precisamos que você, que promove missões em sua igreja, esteja bem preparado e conscien-te da importância de seu papel. Leia com atenção e mobilize-se, pois, com as informações colhidas aqui e outras ideias que surgirão ao longo de seu planejamento, você terá muito a fazer.

sua igreja preCisa aprender a amar missÕesÀs vezes, tudo o que sua igre-

ja precisa é de um simples “em-purrãozinho” para que a chama missionária aqueça os corações. Esse incentivo virá com pequenas ações, mas de maneira continua-da. Comece então multiplicando essa chama aos departamentos de sua igreja. Lembre-se de que os apoiadores poderão continuar exercendo suas atividades, mas o diferencial estará no foco, no en-gajamento. Um professor poderá dar aulas focadas em missões, um músico poderá preparar canções com foco nos desafi os missioná-rios, etc. Dessa forma, ganha-se apoio e não apenas mão de obra.

Se a sua causa ganhar o cora-ção da liderança de sua igreja, você já tem grandes chances de sucesso, pois um líder é natural-mente carismático e transmitirá aos seus liderados sua paixão. Portanto, faça parceiros e torne--se também um apaixonado pela causa de seus irmãos. Dessa for-ma, você mostrará que também está pronto a apoiar outros minis-térios e seus projetos.

O planejamento é seu

Planejar é organizar todas as ações que irão compor seu proje-to de divulgação. Esse passo deve ser dado agora, com antecedên-cia. Reúna uma equipe e leve-os a pensar em formas de divulgação de maneira minuciosa. Seria in-teressante que você não enxer-gasse o material que será enviado pela JMN à sua igreja (revistas, cartazes, cartões de oração e DVD) como o fi m de seu projeto, mas como possibilidades, ingre-dientes de uma grande ação que virá da criatividade de sua equipe e da cultura da própria igreja. Sim,

a cultura da igreja é importante! Pois suas ações devem estar co-nectadas às atividades que são bem aceitas por seus irmãos.

alÉm das paredes do templo

Se você nunca ousou promover missões fora das quatro paredes de sua igreja, é hora de mudar de atitude. Vemos crescer o número de empresas interessadas em in-vestir em projetos sociais e, como você já sabe, Missões Nacionais possui uma cartela de projetos de referência no Brasil. Então, identi-fi que parceiros que tenham esse perfi l de investimento e apresente estes projetos. Caso necessite, po-demos ajudar você com o envio de imagens e informações específi cas.

Outra grande estratégia é le-var o apelo missionário às redes sociais. Através delas é possível ampliar o poder de alcance do apelo missionário, fazendo-o che-gar a outras igrejas de dentro ou fora da denominação.

reForço BÁsiCo Somos uma geração moldada

pelo apelo visual. Portanto, você não deve deixar de lado os car-tazes e outros itens que reforçam sua campanha. Alguém já disse: “Não devemos deixar de fazer pouco por não conseguir fazer muito”. Portanto, continue fi el ao propósito de divulgar a obra mis-sionária. Lembre-se de que mis-sões é o desejo de Deus para sua igreja e, portanto, você faz parte de uma causa nobre.

Missões Nacionais deseja a você uma ótima campanha, na expec-tativa de que seus feitos retornem em bênçãos para este Brasil tão carente do amor de Deus.

MOBILIZAÇÃO

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ACAMPAMENTOS DE PROMOTORES 2013

oliv

erar

telu

cas.

com

.br

SÃO PAULODe 23 a 25 de Agosto de 2013

MINAS GERAISDe 30 de agosto a 01 de Setembro de 2013

Local: Acampamento Batista "Mary Elisabeth Vaughan" Rua Represa s/nº (em frente a represa do Marcelo)

Vila Miranda – Sumaré – SP

Local: : Acampamento Batista em Ravena

EM AGOSTO TEMOS UM ENCONTRO MARCADOPARA VIVER DIAS ESPECIAIS!

Mais informações e Inscrições:www.missoesnacionais.org.br

ACAMPAMENTOS DE PROMOTORES 2013

oliv

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telu

cas.

com

.br

SÃO PAULODe 23 a 25 de Agosto de 2013

MINAS GERAISDe 30 de agosto a 01 de Setembro de 2013

Local: Acampamento Batista "Mary Elisabeth Vaughan" Rua Represa s/nº (em frente a represa do Marcelo)

Vila Miranda – Sumaré – SP

Local: : Acampamento Batista em Ravena

EM AGOSTO TEMOS UM ENCONTRO MARCADOPARA VIVER DIAS ESPECIAIS!

Mais informações e Inscrições:www.missoesnacionais.org.br

Batismos no sul

Com os certificados nas mãos após o ato público de compromisso com a fé

A obra em Sapiranga (RS) tem avançado. Mais cinco novos crentes foram batizadas pelo pastor Walter

Azevedo, missionário de Missões Nacionais na cida-de. Apesar da temperatura fria, os corações estavam aquecidos com a presença de Deus. “Foi uma noite festiva, com familiares que nunca aceitaram uma visita nossa ou haviam assistido a um culto conosco”, rela-tou o missionário, contente pelas pessoas presentes na ocasião, cerca de 70. Outro motivo de gratidão é o fato de um novo grupo já estar sendo preparado para o batismo, o que evidencia a ação do Espírito Santo nos corações dos gaúchos por meio dos investimen-tos dos batistas brasileiros.

interior paulista

Membros reunidos para organização da igreja

Momentos de gratidão ao Senhor marcaram a ceri-mônia de organização da igreja que a missionária

Sônia Francisco plantou em Piracibaca (SP). “Deus nos deu a alegria de organizar a Igreja Batista Serra Verde, com 48 membros”, declarou a missionária. O cresci-mento da obra é atribuído, além da ajuda do Senhor e das orações, ao apoio que a obra tem recebido por parte da Primeira Igreja Batista de Piracicaba e tam-bém ao empenho de voluntários que ajudaram na área

de evangelismo. Pouco tempo depois de organizado, o ministério recebeu mais membros por meio de batis-mos, reconciliação e aclamação e, atualmente, conta com 54 membros “para a glória de Deus”, como frisou Sônia. Interceda para que o Senhor continue alcançan-do vidas por meio deste trabalho.

triBos urBanas

Jovens têm sido alcançados por meio do ministério do Pr. Poçam

Os missionários pastor Leandro e Vânia Poçam co-memoraram a realização do batismo de 10 pes-

soas que são frutos da obra que eles realizam em Pa-raisópolis, a segunda maior comunidade carente da cidade de São Paulo. A celebração ocorreu na Igreja Batista do Brooklin, igreja-mãe da Missão Batista Un-derground – liderada pelos missionários.

Pastor Poçam também é rapper e, junto com sua es-posa, tem alcançado integrantes das chamadas tribos urbanas – grupos formados por pessoas que compar-tilham suas filosofias, músicas, interesses e também estilos de roupas, presentes nas grandes cidades. “Muitos têm alcançado libertação sem uso de remé-dios, ou outros tipos de ajuda. Estamos experimentan-do uma igreja diferente, porém com identidade cristã verdadeira, de amor e unidade”, disse o pastor a res-peito dos resultados da obra.

Cerca de 90% dos participantes dos “cultos under-ground” são jovens. Continuar alcançando este públi-co está nos planos de Missões Nacionais. Congressos têm sido realizados com a finalidade de despertar igrejas para a necessidade de evangelizar sem discri-minar. Entre 26 e 28 de julho, o pastor Leandro Poçam participará de congresso na Igreja Batista da Reconci-liação, em Salvador (BA), onde dará uma palestra so-bre “Tribos Urbanas e quebra de paradigmas” e tam-bém cantará. Para mais informações sobre o evento, escreva para [email protected] ou ligue para: (71) 3181-3343 / (71) 9923-0416.

PANORAMA MISSIONÁRIO

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tenda da oração

Aproveitando a Campanha dos 100 Dias de Oração Impactando a Família, os missionários Gutemberg

e Vânia das Flores realizaram a Tenda da Oração em Joinville (SC). Eles formaram cinco grupos, que fica-ram em uma tenda, orando por pessoas que paravam, e anotando seus pedidos e nomes de familiares para continuar intercedendo. A maioria dos pedidos era sobre paz na família, libertação de vícios, cura, entre outros. Segundo o missionário, ninguém pediu oração para conseguir emprego.

A sede por Deus levou uma família a não somente deixar os nomes escritos, mas também visitar a igreja no culto de domingo. A paz que sentiram foi tão gran-de que voltaram, no culto de quarta-feira, e afirmaram que não vão deixar de ir aos próximos. “Eles já tinham visitado várias igrejas do bairro, mas saíam em con-dições piores do que quando entravam. Mas naquele domingo foi diferente. Combinaram de fazer a última tentativa, queriam ir à igreja que tinha pessoas orando pela família deles. Gostaram muito e até choraram”, relatou o pastor.

Outro motivo de alegria para os missionários foi ver a prova da relevância da igreja que, ao “sair das qua-tro paredes”, alcançou vidas por meio de uma ação simples. “A igreja foi motivada a trabalhar e muitas pessoas viram a igreja batista no bairro”, concluiu o missionário.

riBeirinhos

Jaqueline durante a aplicação de flúor

O Programa de Evangelização de Crianças, coorde-nado pela missionária Jaqueline da Hora Santos,

alcançou também as crianças das comunidades ribei-rinhas que existem no norte do Brasil. Aproveitando o treinamento dos voluntários do projeto Radical Ama-zônia, Jaqueline viajou para a região a fim de ministrar uma capacitação sobre como compartilhar o amor de

Cristo com os pequeninos. Os radicais, que vão atu-ar na comunidade do Tupé e com indígenas da tribo Dessana Tucano, receberam instruções sobre musica-lização infantil, proteção à criança, memorização de porções bíblicas, entre outros assuntos.

Jaqueline também prestou assessoria na visitação de lares situados em comunidades de difícil acesso. “Foi uma grande aventura enfrentar os perigos e en-contrar as crianças”, declarou. Acompanhada pelos radicais, ela também distribuiu livros bíblicos infantis (doados pela Sociedade Bíblica do Brasil), sapatos e doces. Também houve palestra sobre higiene e distri-buição de kits de escovação de dentes, além de apli-cação de flúor. A viagem da missionária, além de ter servido para ajudar os radicais, também foi parte de uma ação estratégica que visa alcançar todas as crian-ças do país.

igreja moBilizada

Multidão durante a caminhada que impactou a cidade

O trabalho dos missionários pastor Ralison e Gle-diciele Medeiros tem provado sua relevância em

Florânia (RN). Eles estão há cinco anos na cidade e têm batalhado para disseminar o evangelho e oferecer apoio aos menores vítimas de abusos. Em 2009, uma adolescente procurou os obreiros, pedindo ajuda, pois estava sendo vítima do padrasto e estava com medo. Eles não apenas ajudaram a menina como no mesmo ano organizaram com os próprios membros da igreja uma caminhada de oração. “Por meio desta caminha-da, o povo abriu os olhos e as denúncias começaram a surgir. No ano seguinte, o Centro de Referência Espe-cializado de Assistência Social (CREAS) e o Conselho Tutelar abraçaram esta causa”, contou o missionário.

Agora, em 2013, o pastor Ralison e Gledciele organi-zaram não apenas uma caminhada, mas mobilizaram a cidade durante sete dias na Campanha Contra o Abuso e a Exploração de Crianças e Adolescentes de Florânia. Uma programação – que incluiu teatro, dan-

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ça, louvor, palestras, passeio ciclístico e pregação da Palavra – alertou novamente a população, nas escolas e praças públicas, alcançando inclusive a zona rural.

A atitude dos missionários acabou por mobilizar uma grande rede de proteção (formada pelo CREAS e Conselho Tutelar) que trabalhou em parceria com eles. A relevância da igreja na cidade também foi re-conhecida durante uma sessão na Câmara Municipal, quando foi aprovada uma moção de aplausos pela iniciativa. Segundo o pastor, além de ajudar pesso-as, “o objetivo é mostrar às crianças e adolescentes que a igreja batista é um lugar seguro, onde elas po-dem contar com a ajuda do Senhor Jesus Cristo e, mesmo em situações de dificuldade, fazer com que a cidade dê o devido respeito e atenção a uma par-te da população (crianças e adolescentes), estabe-lecendo programas para recuperação dos traumas sofridos pelos pequeninos, além de programas de prevenção”.

Neste ano, a ação está relacionada com a Campa-nha dos 100 Dias de Oração Impactando a Família. Os missionários fizeram um levantamento, que constatou que os abusos acontecem no seio da família e mui-tas vezes isso acaba por destruir lares. Por isso, eles já agendaram vigílias e separaram grupos de oração que até o dia 19 de agosto (fim da campanha de oração) estarão clamando para que o Senhor alcance mais co-rações na cidade.

Congresso despertar

No estande da JMN, jovens recebem informações sobre projetos

Missões Nacionais esteve presente no congresso Despertar 2013, da Juventude Batista Brasileira. O es-tande, que enfatizou os projetos relacionados a tribos urbanas, Avança, Brasil e Radical Brasil, contou com a visitação de muitos vocacionados interessados em participar dos planos de Deus no campo missionário nacional.

“Aconselhei e orei por muitos jovens que se des-pertaram para a vocação na obra missionária. Nosso estande foi um dos mais visitados”, contou Victor Nu-nes, representante da JMN. Entre os missionários pre-sentes, o rapper Leandro Poçam, que coordena uma missão na favela de Paraisópolis, na capital paulista, apresentou suas canções e testemunhou sobre o tra-balho com as tribos urbanas. Missões Nacionais tam-bém ofereceu palestras sobre os projetos enfatizados no evento. “Os jovens do congresso puderam escolher a qual palestra assistir. Tivemos um dos maiores públi-cos”, completou Victor Nunes.

Interceda para que os jovens que sentiram a cha-mada de Deus permaneçam firmes no propósito de se tornarem missionários, pois com mais obreiros alcan-çaremos em breve a Pátria para Cristo..

perda

Dr. Sérgio deixou exemplo de dedicação e serviço

O irmão Sérgio Luiz Freitas, da Igreja Batista da Liberdade (SP), que participou de vários pro-

jetos como Trans e Tenda da Esperança, como mé-dico voluntário, foi submetido recentemente a uma cirurgia, porém teve complicações e veio a óbito. “Lamentamos profundamente o falecimento do ir-mão Dr. Sérgio. Sabemos o quanto ele representa para toda a família e amigos. Neste momento de tristeza, mas também de consolo do Espírito, ora-mos agradecendo a Deus pelo tempo que o Dr. Sér-gio O serviu, dedicando sua profissão e não somente isso, sua própria vida nesta grande obra. Ele foi, sem dúvida, um exemplo de servo bom e fiel”, declarou o pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Mis-sões Nacionais.

Nosso desejo é que o Senhor console os corações da família do irmão Sérgio. Temos a certeza de que ele agora descansa com o Senhor de missões – a quem ele serviu com amor e simplicidade. Que seu exemplo sirva para inspirar aqueles que ainda estão em tempo de dedicar sua vida ao Reino, a viver para a glória de Deus.

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As drogas continuam ceifando vidas diariamente. Nas ruas, os dependentes químicos formam verdadei-ras turbas como parte de um cenário triste de se ver. Apenas o evangelho pode transformar essa situação, e a Junta de Missões Nacionais, como agência missio-nária dos batistas, tem buscado avançar, implantando novas unidades do projeto Cristolândia. No fechamen-to desta edição, a inauguração mais recente tinha sido o Centro de Formação Cristã (CFC) do Distrito Fede-ral, inaugurado no fim do mês de abril com culto de celebração que contou com o batismo de 30 jovens, todos retirados das ruas das cracolândias, e a presen-ça de parceiros do projeto.

O Centro de Formação, que é a segunda fase do processo de acolhimento de dependentes químicos que desejam a recuperação, funciona no antigo acam-pamento Batistinha, na zona rural de Ceilândia. Aqui eles serão discipulados, acompanhando lições das Sagradas Escrituras e recebendo aconselhamentos, e passarão pelos primeiros passos do processo terapêu-tico contra as drogas.

O irmão Manoel Cardoso Filho, 52 anos, é da Ter-ceira Igreja Batista do Plano Piloto e tem sido o braço direito do missionário que coordena a Cristolândia DF (José Roberto de Souza). Como voluntário, tornou-se

um apaixonado por essa causa e o grau desse envol-vimento fez dele o coordenador do Comitê de Ges-tão da Cristolândia DF. Em entrevista à revista APPC, irmão Cardoso revela detalhes desse relacionamento com a obra missionária.

ENTREVISTA

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I rmão Cardoso é voluntár io de Missões Nacionais em Bras í l ia (DF). Não é fáci l conci l iar o ministér io e as

responsabi l idades pessoais , mas sua a legr ia é ver v idas sendo transformadas para a g lór ia de Deus.

A serviço do

Reino

Quem é o irmão Cardoso?

Sou o mais velho dos três ir-mãos homens. Nasci em Alagoi-nhas, cidade do interior da Bahia, num lar evangélico. Converti-me e fui batizado aos 12 anos. Sou casado com Tânia Cardoso, com quem tenho duas filhas: Manuella, formada em Direito, e Amanda, estudante do 4º ano de Medicina. Moro em Brasília há dois anos e, como engenheiro civil, trabalho numa das maiores construtoras do Brasil.

Como começou seu envolvimento com a obra

missionária?

Desde pequeno sempre fui sen-sível à obra missionária. Lembro que, nas campanhas de missões, nós saíamos vendendo geladinho e todo o dinheiro arrecadado era destinado à oferta. Toda moe-da que recebia dos meus pais eu guardava no cofrinho e, no dia da oferta de missões, íamos à frente com muita alegria para entregá--la. Com o tempo, cresceu mais ainda o amor por missões e pelas almas perdidas. Eu também par-ticipava de evangelismo nas con-gregações de nossa igreja.

evangelho de Jesus, libertando-se das drogas, restaurando os relacio-namentos familiares, sendo capaci-tados para serem inseridos de volta à sociedade com dignidade e uma profissão.

Que tipo de benefício você pode extrair desse envolvimento voluntário?

Estamos investindo nosso tempo, nosso talento, nosso dinheiro no banco celeste e Deus, em sua infi-nita graça, tem nos recompensado com a paz que excede todo enten-dimento, tem multiplicado nossos recursos financeiros, tem abençoa-do nossa família com saúde e prote-ção de todos os males, tem aberto portas, tem nos dado muito mais do que pensamos ou imaginamos em todas as áreas de nossa vida.

Como tem sido o seu relacionamento com os alunos

da Cristolândia?

Muito gratificante! Vendo a dife-rença de como eles chegaram, su-jos, magros, sem autoestima, e hoje pensam em trabalhar, se casar, vol-tar para a família ou trabalhar como radical na Cristolândia. Criamos um relacionamento de família, de con-fiança, de admiração e carinho.

De que forma outras pessoas podem apoiar a Cristolândia?

Todos podem participar, por in-termédio da oração, de ajuda fi-nanceira, dos talentos nas áreas de ensino (professores de música, de educação física, de computação, de artes marciais, de alfabetização, de línguas). Na área da saúde: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicó-logos, veterinários (para cuidarem da criação de animais), advogados, assistentes sociais, agrônomos... enfim, todos que podem doar um pouco do seu tempo para abençoar nosso trabalho na Cristolândia –DF. Que Deus nos abençoe.

E o interesse por trabalhar no Ministério Cristolândia, como

surgiu?

No carnaval de 2012, minhas fi-lhas foram participar de trabalho na Cristolândia em São Paulo, com a juventude da Terceira Igreja do Plano Piloto e nós fomos acom-panhá-las.Fiquei muito impactado com a realidade da cracolândia de SP: pessoas jogadas na rua, crian-ças, mulheres, jovens, velhos, gente de todas as idades, numa situação que eu nunca tinha visto em minha vida. Fiquei aqueles dias conhe-cendo as unidades dos Centros de Formação Cristã de SP. Então, em conversa com o pastor Humberto (líder da Cristolândia SP), falamos em iniciar o trabalho em Brasília, pois a situação também não era muito diferente da de São Paulo. E, como resultado desta conver-sa, neste mês de junho, com mui-ta alegria, estaremos completando nosso primeiro ano da Missão Cris-tolândia -DF para a glória de Deus.

Como tem sido o dia a dia à frente do comitê de gestão

desse projeto? Quais os desafios e as medidas que estão sendo adotadas para

enfrentá-los?

As demandas são muitas, mas nosso Deus tem suprido todas as necessidades. No último mês de abril, iniciamos o CFC 2, e nosso próximo desafio é iniciarmos até o fim de julho o CFC feminino.

O irmão é voluntário. Como consegue conciliar as

atividades da Cristolândia com as responsabilidades com a

família, trabalho, etc.?

Tem sido uma loucura conciliar este trabalho e família, mas esta-mos sendo recompensados com os frutos: pessoas sendo restaura-das e transformadas pelo poder do

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Por: Juarez SolinoGerente Executivo de Administração e Suporte

ARTIGO

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“Traga-me o éfode”

Uma carta de encorajamento aos líderes que foram chamados para a evangelização do

Brasil

Precisamos considerar que o desânimo será algo que cada um de nós terá que enfrentar. Muitas

vezes somos tentados a dizer que se estivéssemos no lugar de determinado líder estaríamos sempre en-corajados. A verdade, contudo, é que o líder que mais admiramos também tem dias de desânimo.

ESTAR OU NÃO DESANIMADO SEMPRE DEPENDERÁ DA PESSOA, JAMAIS DAS CIRCUNSTÂNCIAS!

Acredito que o que faz um líder vencedor, além de sua dependência de Cristo, é sua habilidade em lidar com o desânimo e com as circunstâncias que nos desencorajam. Vejamos a defi nição de DESEN-CORAJAR:

• Perder a coragem de; abater-se; desanimar; de-primir o espírito; perder a confi ança. É deter-se diante de um obstáculo.

• Dissuadir-se de algo; desestimular-se diante de um esforço; tentar reprimir; privar-se de coragem.

• Destruir ou abater a coragem; suprimir a confi an-ça ou a esperança; deter um empreendimento ou a consecução de um objetivo.

Observemos, então, o que é um DESENCORAJA-DOR:

• Aquele que desencoraja; aquele que reprime o ânimo; o que imprime a ideia de desconfi ança e medo de sucesso; aquele que dissuade de qual-quer realização.

Tudo isso, resumido, é desânimo! Precisamos ven-cer este terrível inimigo de nossa fé, para que possa-mos ser líderes encorajadores!

Certa vez ouvi que “um dos maiores ministérios no Corpo de Cristo é o de encorajamento”. Todos nós apreciamos aqueles que levantam nosso moral e desafi am nosso coração a avançar em direção a

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Deus e a seu propósito para nos-sa vida. No texto de 1Samuel 30.1-8, vemos Davi voltando com seu exército após ter perseguido o inimigo, descobrindo que por de-trás dele o inimigo havia realizado uma incursão repentina em sua ci-dade, queimando-a e reduzindo-a a cinzas!

Não somente isso, mas todas as esposas se foram; caíram nas mãos de um exército estrangeiro. Que coisa terrível! As criancinhas tam-bém se foram; o destino dos pe-queninos era desconhecido e me-donho. Tudo estava perdido!

Imagine a agonia daquelas ho-ras. Eles choraram! Prantearam “até que não houvesse neles mais força para chorar...” (v. 4). Permi-ta-me apresentar o que é o desâ-nimo. Davi sofrera a mesma perda que os demais, porém seus pro-blemas foram ampliados, pois ele era o líder; “o povo (seus homens, seus companheiros de guerra) fa-lavam em apedrejá-lo” (v. 6). Davi era o responsável porque ele era o líder. Os homens de Davi tinham se submetido à sua liderança e agora cobravam sua responsabi-lidade.

O que é um líder? O que leva um homem a esta posição e o que o mantém nela? Sabemos que é Deus quem coloca um homem em situa-ção de liderança. Há, contudo, uma qualidade peculiar que essa pessoa deve possuir e essa qualidade é e pode ser desenvolvida em nossa vida. A imposição de mãos, por si só, não a concede!

Essa qualidade foi achada na vida de Davi e creio que foi esta uma das razões pelas quais ele foi escolhido como líder. A Palavra de Deus diz: “Mas Davi fortaleceu--se (encorajou-se) no Senhor seu Deus” (v. 6b).

Como reage alguém quando, à semelhança de Davi, não há mais ninguém para encorajá-lo a reco-brar o seu ânimo? Qual é o seu pa-pel como um líder?

Todos enfrentam tempos de desânimo e aflição. Nossa reação

nesses tempos difíceis, porém, fa-lará mais alto de nós do que nossas vitórias. Ninguém poderia culpar Davi por ter ficado deprimido na-quela circunstância. Além do mais tudo estava perdido, não é mes-mo?

Claro que não! A menos que Davi desistisse. A resposta estava en-tregue nas mãos de um exército abatido com um líder desencoraja-do. O que faria um líder desanima-do, então? Ele se encorajaria? Mas como? Se não havia nem ao menos um companheiro para encorajá--lo, nem sequer alguém que cres-se nele ou em suas habilidades, al-guém que desejasse segui-lo para algum lugar.

Mas a reação do líder Davi nos dá exemplo. Ele fortaleceu-se (reani-mou-se) no Senhor seu Deus. Sim, esta é a chave. Este é o ponto no qual o líder se firma, ou cai. Isso é liderança em ação!

Davi fortaleceu-se no Senhor. E então o que fez o líder? Davi dis-se: “Traze-me aqui o éfode!� (v. 7). Glória a Deus! O rei estava come-çando a se erguer no seu interior. O éfode era a armadura de oração do sacerdote.

Aleluia, o líder estava orando e rompendo as muralhas, indo ao encontro de Deus em favor de sua família, de seu ministério e de sua própria vida.

Agora pergunto: o irmão já ten-tou orar quando desencorajado ou abatido? É claro que sim, e eu também. Mas, em verdade, não podemos desenvolver uma oração eficaz, enquanto nosso coração es-tiver nas circunstâncias.

O coração de Davi estava em sua oração porque ele se deixou enco-rajar por Deus; mesmo diante das cinzas de seu lar, da perda de sua família e da possibilidade de ser apedrejado por seu exército, ele se deixou encorajar por Deus.

Davi orou: “Perseguirei eu a esta tropa? Alcançá-la-ei?” e o Senhor disse: “persegue-a, porque de cer-to a alcançarás e tudo recobrarás”.

Lembre-se de que anteriormente eu disse que a sorte das mulheres e crianças não estava nas mãos do exército estrangeiro. De alguma forma dependia da reação do líder Davi – no entanto, havia um proble-ma que perdurava: o exército esta-va desanimado, abatido e chorava. Mas Davi fortaleceu-se, reanimou--se. Agora ele estava pronto para desafiar o seu exército a perseguir o inimigo.

Não sabemos como Davi con-sumou isso, porém ele convenceu seus homens a segui-lo para uma nova batalha. Eu creio que o segre-do foi este: encorajamento é con-tagioso! Eles contraíram de Davi, que contraiu de Deus. Eles nem desejavam ser encorajados, mas foram contagiados igualmente. Davi animou aqueles que estavam sem coragem para que se fortale-cessem e perseguissem aquilo que lhes pertencia.

As esposas, os filhos e os homens do exército de Davi são gratos a ele e agradecidos a Deus porque alguém teve a coragem de enfren-tar a hora mais desanimadora de qualquer ser humano e, sobretudo, perseguir e recobrar tudo.

O que esta geração falará da sua atitude? Grande parte do que se precisa fazer na igreja e nas nações do mundo continua incompleta por causa do medo e do desânimo. Qual de nós será um “Davi” nesta geração? Qual de nós se levantará e tomará o seu lugar na liderança? Quem enfrentará a destruição e o fracasso espiritual desta geração brasileira e clamará “traga-me o éfode”? Quem de nós orará como Davi: “Ganharemos esta geração para Cristo, evangelizaremos o Brasil?”

Meu irmão, líder do Senhor, per-siga o propósito firmado com o Senhor, pois certamente alcança-remos e sem dúvida sairemos ven-cedores por nosso Senhor Jesus Cristo. E não se esqueça, encoraje outros líderes a se engajarem nesta causa.

Que Deus seja louvado!