7/25/2019 Apoteose origem da critica a Jesus

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ApoteoseOs crticos usam teorias da apoteose para argumentar que a divindade eressurreio de Cristo no so crenas exclusivas do cristianismo. Teorias de

apoteose relativas a pessoas que so levadas para o cu e divinizadas jforam contadas por outras religies !v. mitrasmo". #ntre os crticosmodernos con$ecidos que usaram essas $ist%rias para criar d&vidas so'reos registros do nt esto Otto ()eiderer em T$e earl* c$ristian conceptionofC$rist +O conceito cristo primitivo so're Cristo, !-/0" e 1. 2ousset em3urios C$ristos +Cristo4 o 5en$or, !--6".

78rmacoes de divinizacao nao sao raras na mitologia antiga e nas religioesde misterio !()eiderer". #ntre os supostamente divinizados estao variosimperadores romanos !com destaque para os Cesares4 9ulio e 7ugusto" e

7polonio de Tiana !:a'ermas4p.l;

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#ssas $istorias tam'em foram usadas para minar a8rmacoes dasingularidade do cristianismo !v. cristianismo4 singularidade do? pluralismoreligioso".

Avaliacao. 7 $ipotese do $omem divino foi derru'ada por diversos teologos

como Oscar Cullman !7 cristologia do Novo Testamento), Gar* :a'ermas(Ressurrection claims in non-christian religions) [Afrmacoes de ressurreicao

em religioes nao-cristas], e Ionald Jas$ !Christianity and the hellenisticworld) [Cristianismo e o mundo helenistico]

#xistem di8culdades para que essas lendas sejam usadas como alegacoesque competem com as referentes a Cristo. 7s fontes dessas $istorias saotodas muitoK posteriores aos eventos descritos e sao questionaveis.5uetonio viveu -0/ anos depois de 9ulio e quase cem anos depois de7ugusto. O relatorio de @io Cassio so're 7driano surgiu cerca de cem anosdepois. >ilostrato escreveu mais de cem anos depois da morte de 7polonio.#m comparacao4 a encarnacao e divindade de Cristo foram atestadas portestemun$as oculares em relatos contemporaneos !v. Cristo4 divindade de?Jovo Testamento4 con8a'ilidade dos documentos do".

:avia uma agenda politica por tras da maioria desses relatorios. Luasemetade dos doze imperadores 'iografados por 5uetonio foramsupostamente dei8cados4 e a $istoria de 7polonio aparece numa epoca emque alguns no Dmperio tentavam estimular a adoracao mitologica renovada.@e qualquer forma nao poderiam ser denominados registros $istoricos4 jaque nao $a como comprovar se um espirito su'iu ao ceu ou uma alma se

transformou em estrela. #sses sao testemun$os altamente su'jetivos. Fas aa8rmacao de que Cristo ressuscitou 8sicamente dos mortos4 deixando umtumulo vazio e aparecendo num corpo 8sico durante um periodo desemanas para centenas de pessoas4 e comprovada $istoricamente !v.ressurreicao4 evidencias da".

O conceito de que um ser $umano poderia ser divinizado nao e o mesmoque o conceito cristao de encarnacao4 em que a segunda pessoa da

Trindade se torna $umano. #m Cristo4 o @eus monoteista se tornou $umano.Ja apoteose um ser $umano se torna mais um entre varios deuses.

O caso de Alexandre. 7s alegacoes so're 7lexandre4 o Grande4 ilustram adiferenca radical entre essas $istorias de $omens divinos e a de Cristo. 7ocontrario dos evangel$os4 os registros mais antigos de 7lexandre naocontem nen$uma das caracteristicas encontradas em lendas posterioresso're ele. 7s $istorias dos milagres de 7lexandre se desenvolveram duranteo periodo de mil anos. Os milagres de 9esus foram registrados nos trintaanos que se seguiram a ocorrencia deles !v. milagres na 2i'lia? milagres4mitos e".

Ja verdade as lendas so're 7lexandre surgiram depois da poca de Cristo. M

provvel que as $ist%rias dos feitos excepcionais de 7lexandre ten$am sidoin)uenciadas pelos registros dos evangel$os.

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Os evangel$os foram escritos no contexto do monotesmo judaico4 quea8rmava que seres $umanos no podem ser @eus. Fas as $ist%rias de7lexandre foram compostas num contexto pago e politesta4 onde oconceito de $umanos divinizados era aceito.

Concluso. Tentativas de reduzir 9esus a uma lenda grega de $omem divinoso fadadas ao insucesso. 7s diferenas so demasiado radicais e4 se umrelato in)uenciou o outro4 o registro cristo de @eus manifesto em carne$umana veio primeiro.