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APOSTILA DE TEORIA E EXERCÍCIOS DIREITO ADMINISTRATIVO ATOS ADMINISTRATIVOS PARA GABARITAR PROVAS DA Conteúdo: Teoria completa sobre ATOS ADMINISTRATIVOS 216 questões (simuladas e de diversas bancas) 64 questões da FCC, comentadas didaticamente sobre ampla teoria TOTAL: 242 questões exclusivamente sobre ATOS ADMINISTRATIVOS 113 páginas de material Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em www.acheiconcursos.com.br ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 1 páginas. A apostila completa contém 3 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS. Acesse os detalhes em http://www.acheiconcursos.com.br

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APOSTILA DE TEORIA E EXERCÍCIOS

DIREITO ADMINISTRATIVO

ATOS ADMINISTRATIVOS

PARA GABARITAR PROVAS DA

Conteúdo:

Teoria completa sobre ATOS ADMINISTRATIVOS

216 questões (simuladas e de diversas bancas)

64 questões da FCC, comentadas didaticamente sobre ampla teoria

TOTAL: 242 questões exclusivamente sobre ATOS ADMINISTRATIVOS

113 páginas de material

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ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 71 páginas.

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ATOS ADMINISTRATIVOS 1. Introdução. 2. Definição de atos administrativos. 3. Requisitos de validade dos atos administrativos. 3.1 Classificação tradicional. 3.1.1 Competência. 3.1.2 Finalidade. 3.1.3 Forma. 3.1.4 Motivo. 3.1.5 Objeto (conteúdo). 3.2 Classificação proposta por Bandeira de Mello. 4. Atributos dos atos administrativos. 4.1 Presunção de legitimidade. 4.2 Autoexecutoriedade. 4.3. Imperatividade. 5. Condições para a produção de efeitos válidos. 5.1 Perfeição. 5.2 Validade. 5.3 Exequibilidade. 6. Discricionariedade e vinculação. 6.1 Introdução. 6.2 Discricionariedade. 6.3 Vinculação. 7. Classificação dos atos administrativos. 7.1 Quanto ao alcance. 7.2 Quanto aos destinatários. 7.3 Quanto à intervenção da vontade administrativa. 7.4 Quanto ao conteúdo. 7.5 Quanto às prerrogativas da Administração. 8. Espécies de atos administrativos. 8.1 Atos normativos. 8.2 Atos ordinatórios. 8.3 Atos negociais. 8.4 Atos enunciativos. 8.5 Atos punitivos. 9. Extinção dos atos administrativos. 9.1 Em razão de fato. 9.2 Em razão de ato administrativo. 9.2.1 Introdução. 9.2.2 Revogação. 9.3 Em razão de ato administrativo ou judicial. 9.3.1 Introdução. 9.3.2 Anulação. 9.4 Em razão de ato do beneficiário. 10. Convalidação. 1. Introdução Os atos administrativos constituem, sem dúvida, um dos tópicos mais importantes, e, ao mesmo tempo, mais controversos do Direito Administrativo. A imensa maioria dos atos praticados pela Administração Pública são atos administrativos. Necessariamente, esses atos são praticados em todas as áreas de atuação administrativa, das licitações às questões referentes aos bens públicos. Trata-se do que pode ser chamado da “Parte Geral do Direito Administrativo”, cotidianamente objeto de diversos pronunciamentos judiciais. Infelizmente, sua importância é proporcional às controvérsias que os cercam. A disciplina dos atos administrativos depende quase que exclusivamente da doutrina, com a considerável exceção da bem formulada Lei 9.784/99 (Lei de Processo Administrativo), que lhes dedica alguns dispositivos. Finalmente, a origem da matéria é a doutrina civilista dos atos jurídicos, cuja transposição ao Direito Administrativo é um dos grandes desafios aos estudiosos. Por isso, é indispensável que, antes de conhecermos o significado do ato administrativo, entremos em contato com expressões relacionadas a ele: Atos da Administração são todos aqueles atos praticados pelos órgãos administrativos de qualquer um dos Poderes. Podem produzir ou não efeitos jurídicos. Incluem desde um decreto do Presidente da República até a apreensão de mercadorias contrabandeadas e a nomeação de um servidor público. Fatos administrativos são os acontecimentos que têm repercussão jurídica na Administração Pública, criando, modificando ou extinguindo direitos e obrigações. Esses fatos podem ser naturais e voluntários.1 1 Fatos administrativos ou fatos da administração também significam, para alguns autores, atos materiais praticados pela Administração Pública, como a pavimentação de uma rua e a realização de uma cirurgia em um hospital público.

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Fatos administrativos naturais (objetivos): independem da vontade da Administração Pública, mas produzem efeitos jurídicos sobre ela. A morte de um servidor público é um exemplo, uma vez que cria, para seus dependentes, o direito ao recebimento da pensão. Fatos administrativos voluntários (subjetivos), que dependem de uma manifestação de vontade da Administração, cujo objetivo é produzir efeitos jurídicos. Ex.: nomeação de alguém para ocupar um cargo público, tornando-o sujeito de todas as obrigações e de todos os direitos dos servidores públicos. Contratos administrativos: espécie de negócio jurídico bilateral2, regido pelo Direito Público, em que há acordo de vontades entre a Administração (contratante) e o administrado (contratado). Sua existência depende sempre da manifestação da vontade das duas partes. Além disso, são, normalmente, sinalagmáticos (são previstas obrigações para ambos os contratantes) e comutativos (as obrigações são equivalentes entre si). Diferenciam-se dos contratos regidos pelo Direito Privado pela existência das cláusulas exorbitantes, dispositivos que seriam inválidos ou mesmo incomuns, pois estipulam prerrogativas da Administração Pública sobre o administrado. Ex.: possibilidade de rescisão unilateral do contrato pela Administração Pública. Conceitos fundamentais Atos da Administração Todos aqueles praticados pela

Administração Pública Fatos administrativos Têm repercussão jurídica na Administração.

Podem ser naturais e voluntários. Também são compreendidos como realizações materiais da Administração.

Contratos administrativos Negócios jurídicos bilaterais, regidos pelo Direito Público, celebrados entre Administração e administrado.

2. Definição de atos administrativos Atos administrativos: atos jurídicos unilaterais regidos pelo Direito Público e realizados por agentes públicos, no exercício de função administrativa. Vejamos os significados de cada um dos termos dessa definição. Ato jurídico: sua finalidade é produzir efeitos no mundo do Direito, criando, modificando ou extinguindo direitos e obrigações. Vários autores consideram o ato administrativo como “manifestação de vontade” ou “declaração de vontade”, expressões com sentido idêntico a

2 “Por negócio jurídico deve se entender a declaração de vontade privada destinada a produzir efeitos que o agente pretende e o direito reconhece. Tais efeitos são a constituição, modificação ou extinção de relações jurídicas, de modo vinculante, obrigatório para as partes intervenientes. (...) São negócios jurídicos unilaterais os que se formam com uma só declaração de vontade (...). São negócios bilaterais os que resultam da manifestação de duas partes, produzindo efeitos para ambas” (Amaral, p. 317/390-391).

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ato jurídico, que expressa a vontade da Administração em produzir determinados efeitos jurídicos. Se o ato realizado pela Administração não for apto a produzir efeitos jurídicos, como é o caso de simples comunicados e pareceres, não pode ser denominado ato administrativo. Mesmo um ato material, como a varrição de rua, é um ato jurídico, pois tem o efeito jurídico de extinguir, satisfazer, a obrigação daquele que está varrendo. Unilateral: a produção do ato administrativo independe da concordância daqueles que serão atingidos por ele. Porém, cada vez mais tem sido exigida a participação dos destinatários na formação do ato. Por exemplo, considera-se obrigatória a audiência dos interessados antes da revogação ou da anulação do ato administrativo. Trata-se de uma decorrência dos princípios constitucionais do devido processo legal3 e da participação popular. Assim, o conteúdo dos atos administrativos depende exclusivamente da vontade Administração Pública, mas é um direito do administrado tentar influir na formação dessa vontade. Regido pelo Direito Público: todos os atos da Administração Pública Direta (entes federativos), das autarquias e fundações são atos administrativos, uma vez que regidos, em maior ou menor grau, pelo Direito Público. Porém, as empresas estatais (empresas públicas, sociedades de economia mista e subsidiárias) realizam, quase sempre, atos regidos pelo Direito Privado. Excepcionalmente, nas hipóteses previstas na Constituição Federal, são praticados atos regidos pelo Direito Público, ou seja, atos administrativos. Por exemplo: licitações e concursos públicos. Realizado por agentes públicos: todas as pessoas que, de alguma forma, exercem funções públicas podem praticar atos administrativos. Isso inclui agentes políticos, agentes administrativos (servidores públicos, empregados públicos, militares e temporários) e até mesmo particulares em colaboração com a Administração Pública (agentes honoríficos, delegados e credenciados). É importante destacar que atos administrativos podem ser feitos mesmo por pessoas que não pertençam formalmente à Administração Pública, caso dos particulares em colaboração. Assim, os tabeliães, agentes delegados, realizam, no exercício de sua função notarial, atos administrativos. Portanto, os atos administrativos não são espécies de atos da Administração, uma vez que nem sempre são produzidos por órgãos administrativos. Exercício da função administrativa: os atos administrativos geralmente são praticados pelo Poder Executivo (órgãos e entidades da Administração Direta e da Administração Indireta), mas agentes de outros Poderes e, inclusive, particulares, podem praticá-los

3 De acordo com Marçal Justen Filho, “Institui-se o devido processo legal não apenas como forma de tutelar os particulares e seu patrimônio contra os desmandos dos agentes estatais, mas também como meio de impedir decisões administrativas imprudentes, aptas a gerar efeitos ruinosos sobre o patrimônio público” (Curso de Direito Administrativo, 2008, p. 215).

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também, desde estejam que no exercício de uma função administrativa. Ex: provimento de um Tribunal de Justiça, que regula o funcionamento dos serviços internos; e expedição de precatório por tribunal4. Para diferenciar um ato administrativo de outro legislativo ou judicial, a opção mais simples é utilizar o critério residual, ou seja, se o ato não pertencer a essas duas últimas espécies será, necessariamente, administrativo, mesmo quando realizado por agente que não pertença ao Executivo. Definição de ato administrativo Ato jurídico Cria, modifica ou extingue direitos e

obrigações. Unilateral Conteúdo definido apenas pela

Administração Pública. Regido pelo Direito Público Ato praticado normalmente pela

Administração Direta, autarquias e fundações; e excepcionalmente por empresas estatais.

Realizado por agente público Agentes políticos; agentes administrativos e particulares em colaboração.

Exercício de função administrativa Execução da lei de ofício, em qualquer um dos Poderes.

3. Requisitos de validade dos atos administrativos São aqueles que sempre devem estar presentes em um ato administrativo para que seja considerado perfeito e válido. Também existe, neste ponto, profunda divergência doutrinária, a começar por sua denominação: são chamados de elementos, requisitos, condições, pressupostos e até aspectos do ato administrativo. Além disso, sua enumeração é objeto de controvérsia, divergindo os autores sobre quais são esses requisitos. Por uma questão didática, será adotada, inicialmente, a classificação mais 4 “ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL – NATUREZA JURÍDICA DA DECISÃO DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL EM PRECATÓRIO – ATO ADMINISTRATIVO – SÚMULA 311/STJ. – NÃO-CABIMENTO DE RECURSOS EXCEPCIONAIS – SÚMULA 733 DO STF. 1. Nos termos da Súmula 311/STJ ["Os atos do presidente do tribunal que disponham sobre processamento e pagamento de precatório não têm caráter jurisdicional"], o ato do Presidente do Tribunal de Justiça que disponha sobre processamento e pagamento de precatório não tem caráter jurisdicional. 2. Sendo assim, ainda que tenha ocorrido um erro na avaliação do Tribunal de origem - ao entender que, por ser matéria jurisdicional, a competência para apreciar o pedido de suspensão do precatório é do juiz de execução - isto não desfaz a natureza administrativa desta decisão, motivo pelo qual, segue impassível de ser guerreada por meio de recursos excepcionais. 3. O ordenamento jurídico prevê ações e remédios constitucionais que podem ser utilizados contra decisões de natureza administrativa, não havendo que se falar em negativa da prestação jurisdicional. O que não pode ocorrer é o recebimento de um recurso especial interposto contra uma decisão do Tribunal que possui natureza administrativa.” (STJ, AgRg no REsp 776972 / SP)

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utilizada, que encontrou sua expressão na Lei de Ação Popular (Lei 4.717/65, art. 2°). Assim, devem fazer parte do ato administrativo: a competência, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto. No item posterior, será apresentada a classificação feita por Celso Antonio Bandeira de Mello, que também conta com grande aceitação. 3.1 Classificação tradicional 3.1.1 Competência (sujeito competente) Competência é o conjunto das atribuições conferidas aos ocupantes de um cargo, emprego ou função pública. A competência é sempre um elemento vinculado do ato administrativo, mesmo que esse ato seja discricionário. Tradicionalmente, a competência é fixada por meio de lei. Porém, a Emenda Constitucional 32/2001 modificou a Constituição (art. 84, VI, b) para permitir que o Presidente da República disponha, mediante decreto autônomo, sobre “organização e funcionamento da administração federal”. Portanto, a fixação da competência dos órgãos e agentes públicos é matéria reservada, hoje, não mais a lei, mas a decreto autônomo. A competência é intransferível e irrenunciável, mas a execução do ato pode ser delegada, para agentes ou órgãos de mesma ou de inferior hierarquia, ou mesmo avocada, para agentes ou órgãos subordinados (ver arts. 11 a 17 da Lei 9.784/99). Para ser válido, o ato administrativo deve estar incluído entre as atribuições do agente que o pratica. Caso contrário, o ato deve ser anulado e o agente responsabilizado por uma espécie de abuso de poder chamada de excesso de poder. Além disso, a competência implica, para o agente, um dever de agir sempre que for necessário o ato para o qual ele foi investido. A omissão no cumprimento desse dever também gera a responsabilização do agente público, que pode ser inclusive penal, no caso de abandono de função (Código Penal, art. 323). Caso o particular realize, de má-fé, ato administrativo para o qual não tem competência, poderá ser responsabilizado penalmente por crime de usurpação de função pública, previsto no art. 328 do Código Penal. O agente público também pode responder penalmente caso pratique ato administrativo antes de tomar posse do cargo ou em situações nas quais não o exerça mais, como aposentadoria, remoção e exoneração (Código Penal, art. 324). O ato praticado por agente incompetente pode ser convalidado (sanado) por aquele que tem a competência. Nesse caso, a convalidação é chamada de ratificação e somente não é possível no caso de competência exclusiva, ou seja, indelegável. A ratificação é ato discricionário da autoridade competente. Competência Conceito Conjunto das atribuições de um agente,

órgão ou entidade pública.

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Determinada por Decreto autônomo Caracteres Irrenunciável, inderrogável e intransferível Quanto ao regramento Elemento vinculado Infração administrativa Executar ato para o qual não tem atribuição

(excesso de poder) ou deixar de executar as atribuições (omissão).

Crimes Abandono de função; exercício funcional ilegalmente antecipado ou prorrogado; e usurpação de função pública.

Convalidação de ato com vício na competência

Denominada ratificação. É possível se a competência não for exclusiva.

3.1.2 Finalidade De acordo com di Pietro (2004, p. 202), “finalidade é o resultado que a Administração quer alcançar com a prática do ato. Enquanto objeto é o efeito jurídico imediato que o ato produz (aquisição, transformação ou extinção de direitos) a finalidade é o efeito mediato. Distingue-se do motivo, porque este antecede a prática do ato, correspondendo aos fatos, às circunstâncias, que levam a Administração a praticar o ato. Já a finalidade sucede à prática do ato, porque corresponde a algo que a Administração quer alcançar com sua edição”. Tal qual a competência, a finalidade é sempre elemento vinculado, mesmo nos atos discricionários. Assim, não existe liberdade do administrador público quanto à fixação da finalidade do ato. A finalidade é o elemento decorrente do princípio da impessoalidade, de acordo com o qual todos os atos administrativos devem obedecer a uma finalidade genérica: a satisfação do interesse público. Além disso, cada ato deve obedecer a uma finalidade específica. Ex.: o ato de remoção de ofício de servidor público tem a finalidade de suprir a necessidade de pessoal no local de destino. A desobediência à finalidade geral ou específica constitui uma espécie de abuso de poder: o desvio de finalidade, também chamado de desvio de poder, que não se presume, mas deve ser provado, ao menos, por indícios. Ex.: remover o servidor como forma de puni-lo ou por razões estritamente pessoais.5 5 “RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. BOMBEIRO MILITAR. TRANSFERÊNCIA. DECRETO Nº 4.541/79 DO ESTADO DO AMAZONAS. DISCRICIONARIEDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. VALIDADE DO ATO. RECURSO ORDINÁRIO DESPROVIDO. I - O Decreto nº 4.541/79 do Estado do Amazonas prevê expressamente a hipótese de movimentação de bombeiro militar para o atendimento de necessidade do serviço. III - Inexistindo indícios de eventual desvio de finalidade, a movimentação promovida pela autoridade dita coatora, que tem respaldo na legislação, traduz-se em exercício regular do poder discricionário da Administração Pública.” (STJ, RMS 30370 / AM)

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ATOS ADMINISTRATIVOS - QUESTÕES DO CESPE

01. (AL-ES, Cespe - Técnico Legislativo - 2011) Em relação aos atos e poderes administrativos, assinale a opção correta.

a) O ato discricionário constitui mecanismo por meio do qual o agente público age conforme o seu próprio entendimento.

b) Os atos vinculados dizem respeito ao fomento à liberdade de ação do agente público.

c) Tanto o ato administrativo quanto o ato da administração são atos jurídicos.

d) O ato administrativo consiste na manifestação bilateral que envolve o Estado e a própria sociedade.

e) Ao manifestar sua vontade por meio do ato administrativo, o Estado sobrepõe sua vontade à do particular.

02. (TSE - Cespe, Técnico Judiciário - 2007) De acordo com o princípio administrativo da autotutela,

a) os atos administrativos são auto-executórios.

b) é sempre possível pedir reconsideração de decisões que deneguem direitos.

c) a administração pública deve tutelar os direitos individuais e coletivos.

d) a administração pública pode anular, de ofício, seus próprios atos, quando ilegais.

(PGE-PB - Cespe, Procurador do Estado - 2008)

03. A respeito dos atos administrativos, julgue os itens subsequentes.

I. Ato perfeito é aquele que teve seu ciclo de formação encerrado, por ter esgotado todas as fases necessárias à sua produção.

II. Ato consumado é o que já produziu todos os seus efeitos.

III. Ato pendente é aquele que, embora perfeito, está sujeito a condição ou termo para que comece a produzir efeitos.

IV. Ato imperfeito é o que apresenta aparência de manifestação de vontade da administração pública, mas que não chegou a aperfeiçoar-se como ato administrativo.

Estão certos apenas os itens

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e III.

d) II e IV.

e) I, II e III.

04. Os atos administrativos enunciativos são os que declaram, a pedido do interessado, situação jurídica preexistente relativa a particular. É exemplo de ato enunciativo o(a)

a) autorização.

b) instrução.

c) parecer.

d) decreto.

e) portaria.

(TRE-MA, Cespe - Técnico Judiciário - 2005)

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05. Relativamente ao controle dos atos administrativos, assinale a opção correta.

a) O controle legislativo ou parlamentar é o exercido pelos órgãos legislativos ou por comissões parlamentares sobre determinados atos do Poder Executivo, podendo ultrapassar as hipóteses previstas na Constituição Federal.

b) Controle administrativo é o poder de fiscalização e correção que a administração pública exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação.

c) Configura exemplo de controle legislativo previsto na Constituição da República a competência exclusiva do Congresso Nacional para fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas casas, os atos do Poder Executivo, exceto os da administração indireta.

d) Controle judiciário é o exercido pelos órgãos do Poder Judicário sobre os atos administrativos praticados apenas pelo Poder Executivo e pelo Poder Legislativo.

e) Os atos discricionários podem ser livremente apreciados pelo Poder Judiciário, tanto no aspecto da legalidade quanto no mérito (oportunidade e conveniência).

06. Segundo Hely Lopes Meireles, ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Com base nesse conceito, assinale a opção correta.

a) Autorização é o ato administrativo unilateral e vinculado, por meio do qual a administração faculta àquele que preencher os requisitos legais o exercício de uma atividade.

b) Presume-se, de modo absoluto, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei.

c) A competência e a forma não são elementos ou requisitos básicos do ato administrativo.

d) Quanto aos destinatários, os atos administrativos podem ser gerais e individuais. Os gerais são os que produzem efeitos jurídicos no caso concreto, como a demissão de um servidor público, ao passo que os individuais atingem todas as pessoas que se encontram na mesma situação,constituindo-se nos atos normativos praticados pela administração, como regulamentos e portarias.

e) Entre os vários atributos do ato administrativo estão a presunção de legalidade ou veracidade, a imperatividade e a auto-executoriedade.

07. (PGE-PB - Cespe, Procurador do Estado - 2008) No que diz respeito aos meios de atuação do poder de polícia, julgue os próximos itens.

I. Segundo entendimento majoritário na doutrina e na jurisprudência, admite-se a delegação do poder de polícia a pessoa da iniciativa privada prestadora de serviços de titularidade do estado.

II. A autorização é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a administração reconhece que o particular detentor de um direito subjetivo preenche as condições de seu gozo.

III. A licença não pode ser negada quando o requerente satisfaça os requisitos legais para sua obtenção.

IV. O alvará pode ser de licença ou de autorização.

Estão certos apenas os itens

a) I e II.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

08. (POLÍCIA CIVIL - RN, Cespe - Escrivão - 2009)

É possível conceituar ato administrativo como declaração do Estado, no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, e sujeita a controle de legitimidade por órgão jurisdicional.

Celso Antônio Bandeira de Mello. Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 2008, 25.a ed., p. 378 (com adaptações).

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Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção correta com relação a atos administrativos.

a) Licença é o ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual a administração pública faculta a utilização privativa de bem público.

b) Atos de império são aqueles praticados pela administração em situação de igualdade com os particulares.

c) Parecer é o ato pelo qual os órgãos consultivos da administração emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência, tendo sempre o caráter vinculante.

d) Alvará é o instrumento pelo qual a administração pública confere autorização para o exercício de atividade sujeita ao poder de polícia do Estado.

e) Anulação é o ato administrativo discricionário pelo qual a administração extingue um ato válido, inclusive os vinculados, por motivos de conveniência e oportunidade.

(POLÍCIA CIVIL - RN, Cespe - Agente de Polícia - 2009)

09. Com relação aos atos administrativos, assinale a opção correta.

a) Imperatividade é um atributo existente em todos os atos administrativos.

b) Motivo é o resultado que a administração quer alcançar com a prática do ato.

c) Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei, aptas a produzir determinados resultados. Trata-se de decorrência do princípio da legalidade, que afasta a possibilidade de a administração praticar atos inominados.

d) A presunção de legitimidade é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria administração pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

e) A competência para a prática de ato administrativo nem sempre decorre de lei, e não pode ser objeto de delegação ou de avocação.

10. Ainda acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta.

a) Há vício de forma quando há omissão ou observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato.

b) Há ilegalidade do objeto quando a matéria de direito em que se fundamenta o ato é juridicamente inadequada ao resultado obtido.

c) Há vício de forma apenas quando há omissão de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato.

d) Há vício de forma apenas quando há observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato.

e) Há incompetência quando o agente pratica o ato visando fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

(POLÍCIA CIVIL - PB, Cespe - Agente - 2009)

11. Quanto a revogação e invalidação (ou anulação) de atos administrativos, assinale a opção correta.

a) O desuso não é suficiente para se revogar um ato administrativo.

b) Em razão de sua natureza, os atos vinculados são, em regra, revogáveis.

c) A revogação dos atos administrativos produz efeitos ex tunc, uma vez que os atos revogáveis são aqueles que possuem vício de legalidade.

d) A invalidação de um ato administrativo, ao contrário da revogação, deve ser analisada pelo administrador sob o enfoque da conveniência e da oportunidade.

e) O poder de autotutela da administração não encontra limites no rol dos direitos previstos no art. 5.º da Constituição Federal de 1988 (CF).

12. A doutrina brasileira reconhece como atributos do ato administrativo a presunção de legitimidade, a imperatividade, a exigibilidade e a autoexecutoriedade. Acerca desses atributos, assinale a opção correta.

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a) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é absoluta (juris et de jure).

b) Os atos praticados no exercício do poder de polícia são, normalmente, dotados do atributo da autoexecutoriedade.

c) A principal distinção entre o atributo da autoexecutoriedade e da exigibilidade é que o segundo confere à administração a faculdade de executar a medida prevista em lei. Nesse sentido, a administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para implementar o ato dotado do atributo da exigibilidade.

d) Todos os atos administrativos possuem o atributo da autoexecutoriedade.

e) Caso o administrado se sinta lesado pelos excessos decorrentes de um ato autoexecutório da administração, ele não poderá recorrer ao Poder Judiciário para ver seu prejuízo reparado.

GABARITO

01. E 02. D 03. E 04. C 05. B 06. E 07. E 08. D 09. C 10. A 11. A 12. B

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ATOS ADMINISTRATIVOS - QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

(TSE, Consulplan - Técnico Judiciário - 2012)

01. No que tange à revogação e à anulação do ato administrativo, é correto afirmar que

a) a revogação produz efeito retroativo e a anulação não.

b) a revogação e a anulação podem ser realizadas pela administração ou pelo judiciário.

c) na revogação, há análise do mérito do ato administrativo, já na anulação há juízo de legalidade.

d) a revogação é ato vinculado, enquanto a anulação é discricionário.

02. Sobre o tema ato administrativo, analise.

I. Toda revogação pressupõe um ato legal e perfeito, mas inconveniente ao interesse público. Como a revogação atinge um ato que foi editado em conformidade com a lei, ela não retroage (seus efeitos são ex nunc).

II. O ato administrativo a que falte um dos elementos essenciais de validade será considerado inexistente, independente de qualquer decisão administrativa ou mesmo judicial.

III. A permissão é ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular o uso de bens públicos a título gratuito ou oneroso, nas condições estabelecidas pela Administração.

Assinale

a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

03. Os atos administrativos possuem como atributos, EXCETO:

a) Imperatividade.

b) Coercibilidade.

c) Atipicidade.

d) Autoexecutoriedade.

04. (OAB, FGV - Exame de Ordem - 2012) A autorização de uso de bem público por particular caracteriza-se como ato administrativo

a) discricionário e bilateral, ensejando indenização ao particular no caso de revogação pela administração.

b) unilateral, discricionário e precário, para atender interesse predominantemente particular.

c) bilateral e vinculado, efetivado mediante a celebração de um contrato com a administração pública, de forma a atender interesse eminentemente público.

d) discricionário e unilateral, empregado para atender a interesse predominantemente público, formalizado após a realização de licitação.

05. (INSS, FCC - Técnico do Seguro Social - 2012) O controle judicial dos atos administrativos será

a) sempre de mérito e de legalidade nos atos discricionários e apenas de legalidade nos vinculados.

b) exclusivamente de mérito nos atos discricionários, porque sua legalidade é presumida.

c) exclusivamente de mérito nos atos vinculados, porque sua legalidade é presumida.

d) de legalidade nos atos discricionários, devendo respeitar os limites da discricionariedade nos termos em que ela é assegurada pela lei.

e) sempre de mérito e de legalidade sejam os atos discricionários ou vinculados.

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06. (TRE-CE, FCC - Analista Judiciário - 2012) Provimentos são atos administrativos internos, contendo determinações e instruções que a Corregedoria ou os tribunais expedem para a regularização e uniformização dos serviços, com o objetivo de evitar erros e omissões na observância da lei.

Segundo o conceito acima, de Hely Lopes Meirelles, trata-se de atos administrativos

a) punitivos.

b) declaratórios.

c) enunciativos.

d) negociais.

e) ordinatórios.

07. (TRE-PR, FCC - Analista Judiciário - 2012) Os atos administrativos são dotados de atributos peculiares. Dentre eles, destaca-se a autoexecutoriedade, que se traduz

a) no atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a todos.

b) no dever da administração de praticar os atos previamente previstos em lei para cada situação concreta.

c) no poder da administração pública de decidir pela validade ou não de determinado ato.

d) no poder da administração atestar, unilateralmente, se determinado ato administrativo foi executado conforme a lei.

e) na possibilidade da própria administração pública colocar determinado ato administrativo em execução, independentemente de prévia manifestação do Poder Judiciário.

(TRE-PR, FCC - Técnico Judiciário - 2012)

08. A literatura jurídica apresenta mais de um conceito para o ato jurídico, variando os critérios de acordo com as definições escolhidas. Afastando-se a conceituação meramente subjetiva, pode-se identificar, como componente da definição de ato administrativo, a característica de

a) somente poder ser editado por órgão integrante do Poder Executivo.

b) abranger atos legislativos, mesmo os proferidos pelo Poder Executivo.

c) poder ser editado por órgão integrante do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Poder Judiciário.

d) sujeitar-se à regime jurídico administrativo próprio, não se submetendo à lei.

e) não admitir qualquer controle judicial.

09. Quando se está diante de uma situação concreta que enseja a edição de um ato administrativo vinculado, significa que ao particular titular do interesse jurídico em questão cabe

a) exigir da autoridade, judicialmente se for necessário, a edição do ato determinado, desde que tenha preenchido os requisitos legais para tanto.

b) a prerrogativa da autoexecutoriedade, na medida em que pode dispensar a edição concreta do ato, presumindo sua existência.

c) apenas aguardar a edição do ato, não podendo ingressar com nenhuma medida judicial para tanto, uma vez que o Poder Judiciário não pode suprir a vontade da administração.

d) ajuizar ação judicial de perdas e danos, exclusivamente, uma vez que o Poder Judiciário não pode suprir a vontade da administração.

e) requerer administrativamente a edição do ato, sob pena de ajuizamento de ação judicial para suprir o juízo de conveniência e oportunidade da administração pública.

(TRE-CE, FCC - Técnico Judiciário - 2012)

10. A lei permite a remoção ex officio de um funcionário para atender a necessidade do serviço público. Mauro, servidor público, praticou determinada infração e a Administração Pública utilizou a remoção como forma de punição. Nesse caso,

Page 14: Apostila Teoria e Exercicios-Atos-Administrativos Fcc

a) há violação à finalidade do ato administrativo.

b) inexiste vício de finalidade no ato administrativo.

c) há vício de competência no ato administrativo.

d) há vício no motivo do ato administrativo.

e) não há qualquer ilegalidade, ou seja, pode o ato administrativo ser mantido pela Administração.

11. Analise as assertivas abaixo atinentes aos atos administrativos denominados "gerais ou normativos".

I. São atos administrativos com finalidade normativa, alcançando todos os sujeitos que se encontrem na mesma situação de fato abrangida por seus preceitos.

II. Expressam em minúcias o mandamento abstrato da lei, embora sejam manifestações tipicamente administrativas.

III. A essa categoria pertencem, dentre outros, os decretos regulamentares e os regimentos.

IV. Embora estabeleçam regras gerais e abstratas de conduta, não são leis em sentido formal; logo, não estão necessariamente subordinados aos limites jurídicos definidos na lei formal.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) II, III e IV.

c) I e IV.

d) II e III.

e) I, II e IV.

12. (TRE-CE, FCC - Analista Judiciário - 2012) Os atos administrativos denominados "negociais"

a) embora unilaterais, encerram conteúdo tipicamente negocial, de interesse recíproco da Administração e do administrado.

b) encerram um mandamento geral da Administração Pública.

c) são sempre discricionários por serem de interesse único da Administração.

d) operam efeitos jurídicos entre as partes (Administração e administrado), passando, portanto, à categoria de contratos administrativos.

e) não produzem efeitos à Administração Pública que os expede, tendo em vista a supremacia do ente público.

13. (TJ-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2012) No que diz respeito às espécies de atos administrativos, é correto afirmar que

a) nos atos ordinatórios, além de sua função ordinatória, observa-se que eles criam, normalmente, direitos e obrigações para os administrados, mas não geram deveres para os agentes administrativos a que se dirigem.

b) não há distinção entre o ato punitivo da Administração, apenando o ilícito administrativo e o ato punitivo do Estado, que apena o ilícito criminal, visto que ambos têm a natureza de ilicitude.

c) os atos negociais são genéricos, abstratos e de efeitos gerais, que não se limitam entre as partes - Administração e administrado requerente.

d) os atos ordinatórios atuam também no âmbito interno das repartições, alcançando funcionários subordinados a outra chefia, assim como obrigam os particulares.

e) os atos negociais, embora unilaterais, encerram um conteúdo negocial, de interesse recíproco da Administração e do administrado, mas não adentram a esfera contratual.

14. (TJ-PE, FCC - Analista Judiciário - 2012) Em matéria de atributos do ato administrativo é certo que

a) a imperatividade está presente em todos os atos administrativos, salvo os normativos, e dependem da sua declaração de validade ou invalidade.

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b) a presunção de veracidade e legitimidade não transfere, como consequência, o ônus da prova de invalidade do ato administrativo para quem a invoca.

c) a presunção de legitimidade autoriza a imediata execução ou operatividade dos atos administrativos, mesmo que arguidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade.

d) o reconhecimento da autoexecutoriedade do ato administrativo tornou-se mais abrangente em face da legislação constitucional, entretanto sua execução depende, em regra, de ordem judicial.

e) a exequibilidade e a operatividade não possibilitam que o ato administrativo seja posto imediatamente em execução, porque sempre exigem autorização superior ou algum ato complementar.

15. (TCE-CE, FCC - Auditor - 2006) O Poder Judiciário pode anular os atos administrativos em razão, apenas, da sua

a) inconveniência e/ou inoportunidade.

b) ilegalidade e/ou inoportunidade.

c) ilegalidade e/ou inconveniência.

d) ilegalidade.

e) ilegalidade, inoportunidade e/ou inconveniência.

16. (CAPES - Cesgranrio, Analista de Sistemas - 2008) O controle judicial dos atos administrativos se estende à investigação de sua

I - motivação;

II - finalidade;

III - causa.

Está(ão) correto(s) o(s) item(ns)

a) I, apenas.

b) II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

17. (CAPES - Cesgranrio, Analista de Sistemas - 2008) A revogação de um ato administrativo

a) impede a deflagração dos seus efeitos, no caso de ato ainda ineficaz.

b) produz os mesmos efeitos jurídicos da sua invalidação.

c) deve ser expressa, vedada a sua revogação implícita.

d) deve ser total, vedada a sua revogação parcial.

e) desconstitui os seus efeitos passados.

(TRE-SE - FCC, Técnico Judiciário - 2007)

18. Há situações em que a lei permite ao agente público agir com certa liberdade de escolha, especialmente quanto à conveniência e oportunidade. Essa ideia está relacionada com o conceito consagrado na doutrina do ato

a) vinculado.

b) discricionário.

c) arbitrário.

d) de império.

e) de gestão.

19. É INCORRETO o que se afirma em:

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a) A revogação do ato administrativo produz efeito ex nunc.

b) Uma das consequências da presunção de legitimidade do ato administrativo é a transferência do ônus da prova da sua invalidade para quem a invoca.

c) É nulo o ato administrativo quando editado sem a forma prevista em lei.

d) A revogação do ato administrativo pressupõe a sua legalidade e pode ser determinada em razão do poder discricionário da Administração Pública.

e) Atos de império ou de autoridade são todos aqueles que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam na Administração Pública.

20. (TRE-PB - FCC, Técnico Judiciário - 2007) A ideia segundo a qual a Administração Pública pode atuar sozinha, conforme o caso, mediante coação, sem a necessidade do consentimento do Poder Judiciário, refere-se ao atributo do ato administrativo conhecido como

a) presunção de legitimidade.

b) presunção de veracidade.

c) legalidade.

d) imperatividade.

e) auto-executoriedade.

21. (TRE-PB - FCC, Técnico Judiciário - 2007) O ato administrativo que foi praticado por representante do poder público a quem a lei confere atribuições para a sua edição, atendeu ao requisito da

a) competência.

b) legalidade.

c) impessoalidade.

d) forma.

e) finalidade.

22. (TRE-PB - FCC, Técnico Judiciário - 2007) Quanto à classificação dos atos administrativos, é INCORRETO afirmar que o ato

a) discricionário caracteriza-se como aquele em que a lei conferiu ao administrador certa liberdade ao não prever um único comportamento possível de ser adotado.

b) de império ou de autoridade é aquele que a Administração pratica, unilateralmente, lançando mão de sua supremacia sobre o particular e lhe impõe atendimento.

c) vinculado é aquele em que a lei estabelece todos os requisitos e condições para a sua realização e, por isso, surge para o particular interessado direito subjetivo de exigir a sua edição.

d) de gestão é aquele que se destina a dar andamento aos processos administrativos e documentos que tramitam nos órgãos internos da Administração.

e) regulamentar ou geral é o que alcança a todos aqueles em que se encontrem na mesma situação concreta prevista na sua edição e, portanto, não há destinatário determinado.

23. (TRE-PB - FCC, Técnico Judiciário - 2007) Em relação ao ato administrativo, considere:

I. O mérito administrativo refere-se à oportunidade e à conveniência.

II. No ato administrativo discricionário e que foi motivado, a verificação da ocorrência do motivo declarado não importa à sua validade.

III. Ato complexo é o que resulta da vontade única de um órgão, mas sempre depende da verificação e ratificação por parte de outro.

IV. Os atributos da presunção de veracidade e de legitimidade não se confundem.

É correto o que consta APENAS em:

a) I e II.

Page 17: Apostila Teoria e Exercicios-Atos-Administrativos Fcc

b) II e IV.

c) I e IV.

d) I, II e III.

e) I, III e IV.

(TRT-4ª Região - FCC, Analista Judiciário - 2006)

24. É correto afirmar que os atos administrativos

a) vinculados podem ser revogados com efeitos ex tunc.

b) que exauriram seus efeitos não podem ser revogados.

c) que geram direitos adquiridos podem ser revogados a qualquer momento.

d) podem ser anulados com efeitos ex nunc, desde que sejam discricionários.

e) discricionários, de regra, podem ser revogados administrativamente ou pelo Poder Judiciário.

25. Em matéria de classificação dos atos administrativos, considere:

I. O ato imperfeito é o que está sujeito a condição ou termo para que comece a produzir seus efeitos.

II. O ato consumado encontra-se em condições de produzir efeitos jurídicos, posto que já completou integralmente seu ciclo de formação.

III. Os atos de império são todos aqueles que a Administração Pública pratica usando de sua supremacia sobre o administrado ou servidor e lhes impõe obrigatório atendimento.

IV. Atos complexos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, sejam eles singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para formar um ato único.

É correto APENAS o que consta em

a) I e III.

b) III e IV.

c) II e IV.

d) I, II e IV.

e) I, II e III.

26. A licença é um ato administrativo

a) unilateral e vinculado, pelo qual a Administração Pública faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

b) unilateral e discricionário, por meio do qual a Administração faculta ao particular o uso privativo de bem público, a título precário.

c) bilateral e discricionário, pelo qual o órgão competente exerce o controle a posteriori desse ato complexo.

d) unilateral, vinculado e precário, pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos.

e) bilateral e vinculado, por meio do qual a Administração Pública reconhece a legalidade desse ato jurídico.

27. (TCE-CE, FCC - Auditor - 2006) Em relação à revogação e anulação do ato administrativo, como regra geral, é correto afirmar:

a) Anulação gera efeitos ex tunc e, em princípio, não há que se cogitar em “direito adquirido” baseado no ato invalidado.

b) Revogação gera efeitos ex tunc e, em princípio, deverá ser respeitado o “direito adquirido” baseado no ato revogado.

c) Anulação gera efeitos ex nunc e, em princípio, deverá ser respeitado o “direito adquirido” baseado no ato invalidado.

Page 18: Apostila Teoria e Exercicios-Atos-Administrativos Fcc

d) Revogação gera efeitos ex nunc e, em princípio, não há que se cogitar em “direito adquirido” baseado no ato revogado.

e) Anulação e Revogação geram efeitos ex nunc e, em princípio, não há que se cogitar em “direito adquirido” baseado no ato invalidado ou revogado.

28. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as afirmativas abaixo.

I. O ato administrativo vinculado dispensa motivação.

II. Nenhum ato administrativo pode ser editado validamente por agente que não disponha de poder legal para praticá-lo.

III. Em regra, o ato administrativo é formal e a inexistência da forma leva à sua inexistência.

IV. O ato administrativo discricionário mesmo que praticado por agente incompetente é válido.

É INCORRETO o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I, II e III.

c) I e IV.

d) II, III e IV.

e) III e IV.

29. (TRT-20ª Região - FCC, Analista Judiciário - 2006) NÃO podem ser considerados atos discricionários aqueles

a) nos quais o motivo é definido pela lei utilizando noções vagas ou conceitos jurídicos indeterminados.

b) que encontram fundamento e justificativa na complexidade e variedade dos problemas do Poder Público que a lei não pôde prever.

c) que a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, destinatário, conveniência, oportunidade e modo.

d) para os quais só pode haver a discricionariedade dos meios e modos de administrar, nunca os fins a atingir.

e) para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização.

30. (TRE-MS - FCC, Analista Judiciário - 2007) Dentre os critérios de classificação dos atos administrativos, considere os seguintes conceitos: aqueles que contêm um comando geral visando a correta aplicação da lei; os que certificam, atentam ou declaram um fato; os que decorrem da vontade de um só órgão, mas a sua exequibilidade depende da confirmação de outro órgão superior; aqueles que decorrem da vontade de mais de um órgão. Esses conceitos referem-se, respectivamente, aos atos

a) ordinatórios, normativos, complexos e compostos.

b) enunciativos, normativos, compostos e complexos.

c) normativos, enunciativos, complexos e compostos.

d) ordinatórios, enunciativos, compostos e complexos.

e) normativos, enunciativos, compostos e complexos.

31. (TRF-2ª Região - FCC, Técnico Judiciário - 2007) Dentre os vários critérios de classificação e espécies dos atos administrativos, considere

I. aqueles que contêm um comando geral visando a correta aplicação da lei;

II. os que certificam, atestam ou declaram um fato.

Esses conceitos referem-se, respectivamente,

a) aos atos normativos e aos atos negociais.

b) aos atos enunciativos e aos atos normativos.

c) às inscrições e aos atos enunciativos.

Page 19: Apostila Teoria e Exercicios-Atos-Administrativos Fcc

d) aos atos normativos e aos atos enunciativos.

e) às portarias e aos atos enunciativos.

32. (TRF-2ª Região - FCC, Técnico Judiciário - 2007) Quando a Administração Pública, nos limites da lei, atua com certa liberdade de escolha especialmente quanto à conveniência e oportunidade, exterioriza a sua vontade por meio do ato

a) vinculado.

b) discricionário.

c) arbitrário.

d) de império.

e) de gestão.

(TRT-23ª Região - FCC, Técnico Judiciário - 2007)

33. No que se refere a atos administrativos é INCORRETO afirmar que

a) a expedição de uma certidão pela Administração Pública pode ser caracterizada como um ato administrativo declaratório.

b) o ato administrativo complexo resulta da vontade de um único órgão, mas depende da verificação por parte de outro, para se tornar exigível.

c) a licença e a admissão são espécies de ato vinculado.

d) presunção de legitimidade e presunção de veracidade dos atos administrativos não possuem caráter absoluto.

e) denomina-se ato regulamentar ou geral aquele que alcança a todos que se encontrem na mesma situação abstrata prevista na sua edição e, portanto, não há destinatário determinado.

34. (MP-RJ - NCE/UFRJ, Técnico Administrativo - 2007) Ainda que não exista uma unanimidade doutrinária quanto aos elementos do ato administrativo, a lei que regula a ação popular disciplina a questão ao referir-se aos elementos cuja ausência provoca a invalidação do ato administrativo. Nesse sentido, o elemento que representa o círculo definido em lei dentro do qual podem os agentes exercer legitimamente sua atividade é:

a) forma;

b) objeto;

c) competência;

d) motivo;

e) finalidade.

35. (MP-RJ - NCE/UFRJ, Técnico Administrativo - 2007) Os recursos administrativos são meios de controle dos atos da Administração Pública. A esse respeito, analise os itens a seguir.

I - hierarquia orgânica;

II - garantia do contraditório;

III - garantia da ampla defesa;

IV - duplo grau de jurisdição;

V - direito de petição.

Constituem fundamentos dos recursos administrativos somente os itens:

a) I, II, III e IV;

b) I, II, III e V;

c) II, III, IV e V;

d) II, III e V;

e) I, II, III, IV e V.

Page 20: Apostila Teoria e Exercicios-Atos-Administrativos Fcc

(CGU - Esaf, Analista de Finanças e Controle - 2004)

36. Um determinado ato administrativo, tido por ilegal, não chega a causar dano ou lesão ao direito de alguém ou ao patrimônio público, mas a sua vigência e eficácia, por ter caráter normativo continuado, pode vir a prejudicar o bom e regular funcionamento dos serviços de certo setor da Administração, razão pela qual, para a sua invalidação, torna-se particularmente cabível e/ou necessário

a) aplicar o instituto da revogação.

b) aplicar o instituto da anulação.

c) aguardar reclamação ou recurso cabível.

d) o uso da ação popular.

e) o uso do mandado de segurança.

37. Entre os elementos sempre essenciais à validade dos atos administrativos em geral, cuja preterição acarreta a sua nulidade, o caso específico de uma autoridade haver revogado certa autorização anteriormente dada, sob a alegação, nesse ato revogatório não declinada, de versar matéria não vedada em lei, mas estar afeta a outro setor da Administração, caracteriza vício de

a) competência

b) forma

c) finalidade

d) motivo

e) objeto

38. (ANEEL - Esaf, Técnico Administrativo - 2006) São formas de extinção do ato administrativo, exceto:

a) A revogação.

b) A rescisão.

c) A contraposição.

d) A cassação.

e) A anulação.

39. (CGU - Esaf, Analista de Finanças e Controle - 2006) O ato administrativo conceituado como "ato unilateral, discricionário, pelo qual a Administração faculta o exercício de alguma atividade material, em caráter precário", denomina-se

a) licença.

b) permissão.

c) autorização.

d) concessão.

e) aprovação.

40. (Receita Federal, Esaf - Auditor Fiscal da Receita Federal - 2005) Em relação à invalidação dos atos administrativos, é incorreto afirmar que

a) a anulação pode se dar mediante provocação do interessado ao Poder Judiciário.

b) a revogação tem os seus efeitos ex nunc.

c) tratando-se de motivo de conveniência ou oportunidade, a invalidação dar-se-á por revogação.

d) anulação e revogação podem incidir sobre todos os tipos de ato administrativo.

e) diante do ato viciado, a anulação é obrigatória para a Administração.

Page 21: Apostila Teoria e Exercicios-Atos-Administrativos Fcc

41. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) A respeito dos vários critérios de classificação e espécies dos atos administrativos, considere:

I. os que são editados por superior hierárquico com a finalidade de fixar diretrizes aos subordinados quanto ao modo de realização de serviço;

II. aqueles pelos quais a Administração torna possível ao interessado a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens, nas condições impostas ou consentidas por ela.

Esses conceitos referem-se, respectivamente,

a) às instruções e aos atos normativos.

b) aos regimentos e às autorizações.

c) aos atos normativos e às instruções.

d) aos regimentos e às instruções.

e) às instruções e às autorizações.

42. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quanto à espécie, os atos administrativos classificam-se em

a) preferenciais e secundários.

b) normais e anormais.

c) regulares e irregulares.

d) ordinários e extraordinários.

e) típicos e atípicos.

43. (TRT-2ª Região - FCC, Analista Judiciário - 2008) Atos normativos são

a) atos que não contêm uma manifestação de vontade da Administração.

b) aqueles pelos quais a Administração pode impor diretamente sanções a seus servidores ou aos administrados em geral.

c) aqueles editados em situações nas quais uma determinada pretensão do particular coincide com a manifestação de vontade da Administração.

d) atos administrativos internos, endereçados aos servidores públicos, que veiculam determinações atinentes ao adequado desempenho de suas funções.

e) os que contêm comandos gerais e abstratos aplicáveis a todos os administrados que se enquadrem nas situações nele previstas.

44. (PGT - Procurador do Trabalho - 2007) Ainda quantos aos atos administrativos:

I - O ato administrativo viciado por incompetência do sujeito é insuscetível de convalidação.

II - A revogação do ato administrativo vinculado produz efeitos ex tunc.

III - Os atos praticados por funcionário de fato, mesmo sob aparência de legalidade, enquadram-se como usurpação de função e, como tal, não produzem quaisquer efeitos.

IV - A anulação do ato administrativo consiste no seu desfazimento por motivo de ilegalidade e cabe somente ao Poder Judiciário.

Assinale a opção CORRETA:

a) apenas a de número I é correta;

b) apenas as de números II e III são corretas;

c) apenas a de número IV é correta;

d) todas são incorretas;

e) não respondida.

45. (TRE-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2004) Considere as ações abaixo.

I. Revogar seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais.

Page 22: Apostila Teoria e Exercicios-Atos-Administrativos Fcc

II. Anular seus próprios atos, quando portadores de vícios que os tornem ilegais.

III. Anular seus próprios atos por questão de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

IV. Revogar seus próprios atos por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

V. Revogar seus próprios atos, quando portadores de vícios, mesmo que sanáveis.

A respeito do controle administrativo a Administração Pública pode APENAS

a) I e III.

b) II e IV.

c) II e V.

d) III e IV.

e) IV e V.

46. (TRE-MG, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Tendo em vista os requisitos do ato administrativo, é correto afirmar que:

a) A inexistência da forma não implica a inexistência do ato administrativo, por não ser substancial.

b) No Direito Privado, a liberdade da forma do ato jurídico é regra; no Direito Público, é exceção.

c) Em nenhuma hipótese, é admitido um ato administrativo não escrito por ser seu revestimento exteriorizador.

d) Na licitação, a forma é o conjunto de operações para a sua perfeição, enquanto o procedimento é a cobertura material do ato.

e) A revogação ou modificação do ato administrativo não necessita obedecer à mesma forma do ato originário.

47. (TRE-RN, FCC - Técnico Judiciário - 2005) O mérito do ato administrativo está relacionado com

a) a oportunidade e a conveniência.

b) a coercibilidade e a executoriedade.

c) o controle da autonomia e a publicidade.

d) a competência e a finalidade.

e) o controle da legalidade, que é exclusivo do Poder Judiciário.

(CAPES, Cesgranrio - Analista de Sistemas - 2008)

48. O controle judicial dos atos administrativos se estende à investigação de sua

I - motivação;

II - finalidade;

III - causa.

Está(ão) correto(s) o(s) item(ns)

a) I, apenas.

b) II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

49. A revogação de um ato administrativo

a) impede a deflagração dos seus efeitos, no caso de ato ainda ineficaz.

b) produz os mesmos efeitos jurídicos da sua invalidação.

c) deve ser expressa, vedada a sua revogação implícita.

Page 23: Apostila Teoria e Exercicios-Atos-Administrativos Fcc

d) deve ser total, vedada a sua revogação parcial.

e) desconstitui os seus efeitos passados.

50. (TRE-PB - FCC, Analista Judiciário - 2007) A respeito dos atributos do ato administrativo, é INCORRETO afirmar que

a) a presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum.

b) a imperatividade ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente de sua concordância.

c) o ato administrativo pode ser praticado pela própria Administração Pública, independentemente da intervenção do Poder Judiciário, em face da autoexecutoriedade.

d) a presunção de legitimidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como verdadeiros.

e) decorrem dos interesses que a Administração Pública representa quando atua, isto é, os interesses da coletividade.

51. (TRF-3ª Região - FCC, Analista Judiciário - 2007) A vedação ao Poder Judiciário de decretar a nulidade de ato administrativo ex officio resulta de um dos atributos do ato administrativo. Esse atributo é a

a) presunção de legitimidade.

b) discricionariedade.

c) formalidade.

d) imperatividade.

e) auto-executoriedade.

(ANEEL, ESAF, Técnico Administrativo - 2004)

52. Os atos administrativos não são dotados do atributo de

a) auto-executoriedade.

b) imperatividade.

c) irrevogabilidade.

d) presunção de legitimidade.

e) presunção de verdade.

53. Não constitui requisito ou elemento essencial de validade, dos atos administrativos em geral, o de

a) agente capaz.

b) autoridade competente.

c) finalidade de interesse público.

d) forma própria.

e) objeto lícito.

54. (CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2004) Em relação ao controle jurisdicional de atos administrativos, assinale a opção correta.

a) Qualquer pessoa pode representar à autoridade administrativa para que seja instaurada investigação prévia à propositura de ação de improbidade administrativa.

b) A ação popular deve ser proposta pelo Ministério Público para, entre outras, a defesa do patrimônio histórico e paisagístico.

c) O pagamento da perícia na ação civil pública deve ser adiantado pelo autor.

d) A impetração de mandado de segurança depende da ocorrência de violação a direito líquido e certo por ato abusivo de autoridade.

Page 24: Apostila Teoria e Exercicios-Atos-Administrativos Fcc

e) O mandado de segurança é impetrado contra o órgão superior ao qual a autoridade que proferiu o ato abusivo esteja vinculada.

(CGU, ESAF - Analista de Finanças e Controle - 2006)

55. No âmbito das teorias relativas à invalidação do ato administrativo, entende-se a figura da cassação como

a) retirada do ato porque o destinatário descumpriu condições que deveriam permanecer atendidas a fim de dar continuidade à situação jurídica.

b) retirada do ato porque sobreveio norma jurídica que tornou inadmissível situação anteriormente permitida.

c) retirada do ato porque foi emitido outro ato, com fundamento em competência diversa daquela que gerou o ato anterior, mas cujos efeitos são contrapostos aos daquele.

d) retirada do ato por razões de conveniência e oportunidade.

e) retirada do ato porque fora praticado em desconformidade com a ordem jurídica.

56. O ato administrativo conceituado como "ato unilateral, discricionário, pelo qual a Administração faculta o exercício de alguma atividade material, em caráter precário", denomina-se

a) licença.

b) permissão.

c) autorização.

d) concessão.

e) aprovação.

57. No conceito de ato administrativo, arrolado pelos juristas pátrios, são assinaladas diversas características. Aponte, no rol abaixo, aquela que não se enquadra no referido conceito.

a) Consiste em providências jurídicas complementares da lei, em caráter necessariamente vinculado.

b) É exercido no uso de prerrogativas públicas, sob regência do Direito Público.

c) Trata-se de declaração jurídica unilateral, mediante manifestação que produz efeitos de direito.

d) Provém do Estado ou de quem esteja investido em prerrogativas estatais.

e) Sujeita-se a exame de legitimidade por órgão jurisdicional, por não apresentar caráter de definitividade.

58. Os atos administrativos de autorização e de permissão, guardam muita semelhança entre si, mas podem apresentar mais acentuada diferença, a depender do seu objeto, no sentido de que, respectivamente,

a) um seja precário e o outro não.

b) um seja discricionário e o outro não.

c) um seja unilateral e o outro não.

d) um seja informal e o outro não.

e) um seja gratuito e o outro não.

59. A Administração Pública pode e/ou deve anular os seus próprios atos, eivados de vícios, que os tornem ilegais,

a) o que é insusceptível de controle jurisdicional.

b) o que opera com efeito ex nunc (doravante).

c) porque deles não se originam direitos.

d) ressalvados os direitos adquiridos.

e) sobre o que não opera decadência.

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60. Em tese, na estrutura organizacional, da Administração Pública Direta Federal, onde vigora o regime jurídico da disciplina hierarquizada, a autoridade de nível superior pode rever os atos da que lhe seja subordinada, bem como pode delegar-lhe competência ou avocar o exercício de suas atribuições e das que delegou.

a) Correta essa assertiva.

b) Incorreta essa assertiva, porque a delegação é irretratável.

c) Incorreta, porque a delegação não opera entre autoridades, com vínculo hierárquico de subordinação.

d) Incorreta, porque não cabe avocação, para a prática de atos delegados, nem de atribuições do subordinado.

e) Incorreta, porque na Administração Pública não vigora o regime da disciplina hierarquizada.

61. (Receita Federal, Esaf - Auditor Fiscal da Receita Federal - 2005) Em relação ao ato administrativo, assinale a opção falsa.

a) A convalidação do ato viciado pode ter natureza discricionária.

b) Motivo e objeto formam o denominado mérito do ato administrativo.

c) Ato administrativo complexo é aquele formado pela manifestação de dois órgãos, cujas vontades se juntam para formar um só ato.

d) Ato-regra é aquele pelo qual alguém se vincula a uma situação jurídica pré-estabelecida, sujeita a alterações unilaterais.

e) A classificação dos atos administrativos em atos de império e atos de gestão ampara-se na teoria de personalidade dupla do Estado.

(TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006)

62. O ato administrativo praticado no exercício da competência discricionária

a) pode ser revogado pelo Judiciário ou Legislativo quando inadequado ou inoportuno.

b) não é passível de controle judicial, administrativo ou legislativo.

c) pode ser apreciado judicialmente, desde que sobre o mérito.

d) não goza do atributo da presunção de legitimidade.

e) pode ser passível de apreciação judicial quanto aos aspectos da legalidade.

63. Diante de um ato administrativo praticado em desconformidade com as prescrições legais,

a) o Judiciário tem o dever de revogá-lo e a Administração Pública a faculdade de anulá-lo.

b) somente a própria Administração Pública poderá anulá-lo se inconveniente ou inoportuno.

c) a Administração Pública deverá revogá-lo quando lhe for conveniente.

d) a Administração Pública e o Poder Judiciário poderão revogá-los com efeitos ex tunc.

e) o Poder Judiciário poderá anulá-lo mediante provocação dos interessados.

64. A licença caracteriza-se como o ato administrativo

a) bilateral e discricionário, que proporciona ao particular que preencha os requisitos legais a fruição de certo bem público.

b) unilateral, discricionário e precário, segundo o qual a Administração faculta ao particular o uso privativo de determinado bem público.

c) unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

d) unilateral, discricionário, precário e gratuito, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público.

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e) unilateral e vinculado, segundo o qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico.

65. No que se refere à revogação dos atos administrativos,

a) os atos vinculados podem ser revogados com efeitos ex tunc, de acordo com a conveniência e oportunidade.

b) a revogação opera efeitos ex nunc e não alcança os atos administrativos que exauriram os seus efeitos.

c) o Judiciário sempre pode revogar os atos discricionários que se verificaram inconvenientes e inoportunos, com efeitos ex nunc.

d) é prerrogativa exclusiva da Administração Pública revogar, com efeitos retroativos, os atos administrativos vinculados eivados de vícios ou defeitos.

e) os atos discricionários podem ser revogados pela própria Administração Pública com base em seu poder de autotutela, por razões de ilegalidade.

66. Observe as seguintes proposições referentes aos atos administrativos:

I. Ao praticar atos de gestão, a Administração utiliza sua supremacia sobre os destinatários.

II. Constitui ato administrativo complexo o decreto assinado pelo Presidente da República e referendado pelo Ministro de Estado.

III. O ato será vinculado quando o ordenamento jurídico estabelecer apenas um objeto como possível para atingir determinado fim.

IV. Os atos pendentes não estão aptos a produzir efeitos jurídicos, posto que não completaram seu ciclo de formação.

Estão corretas APENAS

a) I e II.

b) I, II e IV.

c) II e III.

d) II, III e IV.

e) III e IV.

67. O atributo da imperatividade garante que os atos administrativos obrigacionais sejam

a) revogados pela própria administração, em razão de seu poder de autotutela.

b) executados pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

c) considerados verdadeiros e conforme o ordenamento jurídico.

d) convalidados ante a constatação de sua nulidade absoluta, com efeitos ex nunc.

e) impostos a terceiros, independentemente de sua concordância.

(TRT-20ª Região - FCC, Analista Judiciário - 2006)

68. Em relação ao ato administrativo, quanto ao seu conteúdo, é INCORRETO afirmar que poderá ser um ato

a) modificativo, o que tem, por fim alterar situações preexistentes, sem suprimir direitos ou obrigações.

b) declaratório, ou seja, que visa preservar direitos, reconhecer situações preexistentes ou, mesmo, possibilitar seu exercício.

c) abdicativo, como sendo aquele que põe termo, provisoriamente, à situações jurídicas individuais.

d) alienativo, como sendo aquele que opera a transferência de bens ou direitos de um titular a outro.

e) constitutivo, ou seja, o que cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à Administração.

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69. Em matéria de anulação e revogação dos atos administrativos, considere:

I. Os efeitos da anulação de um ato administrativo sempre geram efeitos ex tunc, ou sejam, retroagem, às suas origens, vedado o reconhecimento de eventual efeito ex nunc, ou seja, a partir da anulação.

II. A anulação do ato administrativo funda-se no poder discricionário da Administração para rever sua atividade interna e encaminhá-la adequadamente à realização de seus fins específicos.

III. A revogação do ato administrativo é privativa da Administração, considerada esta quando exercida pelo Executivo e também pelos Poderes Judiciário e Legislativo em suas funções atípicas de Administração.

IV. A anulação do ato administrativo pode ocorrer pela própria Administração, e também pelo Poder Judiciário, em sua função típica, desde que o ato seja levado a apreciação destes pelos meios processuais cabíveis que possibilitem o pronunciamento anulatório.

Nesses casos, é correto APENAS o que se afirma em:

a) I e II.

b) I, II e IV.

c) I, III e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

70. (TRT-20ª Região - FCC, Técnico Judiciário - 2006) Em matéria de espécies de atos administrativos considere:

I. Atos administrativos ordinatórios internos contendo determinações e instruções que a Corregedoria ou tribunais expedem para regularização e uniformização dos serviços, especialmente os de Justiça, com o objetivo de evitar erros e omissões na observância da lei.

II. Atos administrativos normativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo (mas não pelo Chefe do Executivo) ou pelos presidentes dos tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos, para disciplinar matéria de sua competência específica.

Esses atos administrativos dizem respeito, técnica e respectivamente,

a) às circulares e às deliberações.

b) às ordens de serviço e aos regimentos.

c) aos provimentos e às resoluções.

d) às portarias e aos regulamentos.

e) às resoluções e às instruções normativas.

71. (TJ-PE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Dentre os atributos do ato administrativo, a imperatividade

a) garante ao Poder Público a execução de determinado ato administrativo, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

b) autoriza a Administração Pública a executar os atos que não respeitaram os requisitos necessários para sua formação válida, enquanto não decretada sua nulidade pelo Judiciário.

c) exige que os atos administrativos correspondam a figuras definidas previamente na lei como aptas a produzir determinados resultados.

d) permite que determinado ato obrigacional expedido pela Administração Pública se imponha a terceiros, independentemente de sua concordância.

e) é o resultado que a Administração quer alcançar com a prática de atos que conferem direitos solicitados pelos administrados.

72. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quanto à presunção de legitimidade do ato administrativo, afirma-se que é

a) relativa.

b) absoluta.

Page 28: Apostila Teoria e Exercicios-Atos-Administrativos Fcc

c) totalitária.

d) permanente.

e) incontestável.

GABARITO

01. C 02. B 03. C 04. B 05. D 06. E 07. E 08. C 09. A 10. A 11. A 12. A 13. E 14. C 15. D 16. E 17. A 18. B 19. E 20. E 21. A 22. D 23. C 24. B 25. B 26. A 27. A 28. C 29. E 30. E 31. D 32. B 33. B 34. C 35. A 36. B 37. D 38. B 39. C 40. D 41. E 42. E 43. E 44. D 45. B 46. B 47. A 48. E 49. A 50. D

51. A 52. C 53. A 54. A 55. A 56. C 57. A 58. B 59. C 60. A 61. D 62. E 63. E 64. C 65. B 66. C 67. E 68. C 69. E 70. C 71. D 72. A

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ATOS ADMINISTRATIVOS - QUESTÕES SIMULADAS

01. No tocante à invalidade dos atos administrativos, é falsa a proposição:

a) Anulação é a invalidação de ato administrativo por motivo de ilegalidade.

b) A revogação é a invalidação do ato administrativo por motivo de conveniência e oportunidade.

c) Tanto a Administração quanto o Judiciário podem anular ato administrativo.

d) A revogação dos atos administrativos é prerrogativa exclusiva da administração.

e) Cabe ao Judiciário, com exclusividade, a anulação dos atos administrativos.

02. As espécies de atos administrativos normativos compreendem:

a) os ordinatórios, os enunciativos, os negociais e os punitivos.

b) os decretos, os regulamentos e as deliberações normativas.

c) a lei complementar, a lei ordinária e o decreto legislativo.

d) os ofícios, os requerimentos e as portarias.

e) a licença, a permissão e a autorização.

03. A qualidade que certos atos administrativos têm para constituir situações de observância obrigatória em relação aos seus destinatários; e as ações ou omissões dos agentes públicos ou, ainda; necessidades do próprio Poder Público que impedem a Administração Pública a expedição do ato administrativo referem-se, respectivamente, à

a) presunção de legitimidade (requisito do ato) e à competência (espécie do ato).

b) proporcionalidade (espécie do ato) e ao dever ex officio (requisito do ato).

c) imperatividade (atributo do ato) e ao motivo (requisito do ato).

d) exigibilidade (requisito do ato) e à finalidade (atributo do ato).

e) auto-executoriedade (atributo do ato) e à forma (espécie do ato).

04. Quando a lei deixa certa margem para atividade pessoal do administrador na escolha da oportunidade ou da conveniência do ato, a exemplo da determinação de mão única ou mão dupla de trânsito numa via pública, está presente o ato administrativo

a) de gestão.

b) arbitrário.

c) vinculado.

d) discricionário.

e) atípico.

05. Considere que um servidor efetivo do governo do estado de Pernambuco, lotado em Recife, por conta de questões políticas, passe a sofrer constantes atos de perseguição por parte de sua chefia. Por fim e com o objetivo de humilhar referido servidor, a chefia determinou sua remoção para pequena cidade no interior do estado. Nessa situação, a validade desse ato de remoção poderá ser questionada, haja vista ter sido violado o requisito de validade do ato administrativo correspondente à

a) competência.

b) finalidade.

c) forma.

d) motivo.

e) objeto.

06. No que tange a invalidação do ato administrativo é certo que

Page 30: Apostila Teoria e Exercicios-Atos-Administrativos Fcc

a) ao Judiciário cabe somente a revogação do ato, enquanto à Administração apenas sua anulação.

b) à Administração cabe revogar ou anular o ato, e ao Judiciário somente anulá-lo.

c) ao Judiciário cabe revogar ou anular o ato, e à Administração somente anulá-lo.

d) cabe tanto à Administração como ao Judiciário revogar ou anular o ato.

e) à Administração cabe somente a revogação do ato, enquanto que ao Judiciário apenas sua anulação.

07. O atributo do poder de polícia pelo qual a Administração impõe uma conduta por meio indireto de coação denomina-se

a) exigibilidade.

b) imperatividade.

c) auto-executoriedade.

d) discricionariedade.

e) proporcionalidade.

08. Os atos administrativos que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repartições públicas preparando-os para a decisão da autoridade administrativa são atos

a) de império.

b) de gestão.

c) de expediente.

d) internos.

e) vinculados.

09. A qualidade do ato administrativo que impele o destinatário à obediência das obrigações por ele impostas, sem necessidade de qualquer apoio judicial, refere-se ao atributo da

a) razoabilidade.

b) tipicidade.

c) auto-executoriedade.

d) imperatividade.

e) exigibilidade.

10. Faça a vinculação sugerida abaixo:

1 – Ato vinculado

2 – Ato discricionário

( ) aposentadoria compulsória por implemento de idade.

( ) exoneração de titular de cargo de provimento em comissão.

( ) autorização para uso precário de bem público.

( ) regulamento municipal sobre feiras de abastecimento.

( ) licença para abertura de estabelecimento comercial.

a) 2, 1, 1, 2, 1

b) 1, 2, 2, 2, 1

c) 1, 2, 1, 1, 2

d) 1, 2, 2, 1, 2

e) 2, 1, 1, 1, 2

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11. O atributo do ato administrativo, consistente na prerrogativa da Administração Pública de impor unilateralmente as suas determinações, válidas, desde que dentro da legalidade, é conhecido por

a) exigibilidade.

b) imperatividade.

c) auto-executoridade.

d) tipicidade.

e) presunção de legitimidade.

12. Julgue os itens seguintes em (C) CERTO ou (E) ERRADO. A anulação de ato administrativo por motivo de legalidade

a) pode ser feita pela própria administração ou pelo Poder Judiciário.

b) produz efeitos retroativos.

c) independe de provocação do interessado.

d) é dever de ofício da Administração.

e) não prevalece diante do manifesto interesse público na manutenção do ato.

13. Assinale a opção correta.

a) São elementos vinculados do administrativo a competência, a finalidade e a causa.

b) São características dos atos administrativos a presunção de legitimidade. a autoexecutoriedade e a imperatividade.

c) A auto-executoriedade se faz presente em todos os atos administrativos, inclusive nos que envolvem obrigações pecuniárias, como a cobrança contenciosa de multa.

d) Não se pode invalidar o ato administrativo com efeitos ex nunc.

e) Ato eficaz é aquele que está pronto para produzir seus efeitos finais.

14. Assinale, entre os atos administrativos abaixo, aquele que não pode ser classificado como discricionário.

a) Autorização para uso de bem público.

b) Permissão para condução de veículo.

c) Nomeação para cargo em comissão.

d) Desapropriação de imóvel urbano para construção de prédio público.

e) Interdição de estabelecimento comercial por motivo de saúde pública.

15. Julgue os itens seguintes em (C) CERTO ou (E) ERRADO. O(s) ato(s) administrativo(s)

a) auto-executórios não são passíveis de controle pelo Poder Legislativo.

b) de lançamento tributário, por iniciativa do Fisco. são discricionários.

c) de licença para dirigir veículos automotores é unilateral e vinculado.

d) de caráter normativo mais hierarquizado é o regulamento.

e) de revogação é discricionário e não tem efeitos retroativos.

16. Acerca do ato discricionário, assinale a opção correta.

a) Não é possível de convalidação.

b) Não está sujeito a controle judicial.

c) Será adotado pelo administrador, conforme juízo de conveniência e oportunidade.

d) É aquele que permite ao administrador agir arbitrariamente.

e) Não foi admitido pelo direito administrativo brasileiro, haja vista atentar contra o princípio da legalidade.

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17. Pode-se afirmar, com certeza, que os atos administrativos, para os quais a lei estabelece os requisitos e as condições de realização, são

a) os atos complexos.

b) os atos de gestão.

c) os atos de império.

d) os atos vinculados.

e) os atos compostos.

18. Em relação ao ato administrativo, é correto afirmar:

a) a auto-executoriedade do ato administrativo manifesta-se em qualquer ocasião ou circunstância, a juízo do administrador.

b) os atos ditos de opinião, como pareceres e laudos, sempre vinculam a decisão da autoridade superior.

c) o elemento competência do ato administrativo pode ser objeto, em qualquer caso, de delegação ou avocação.

d) é de cinco anos o prazo decadencial para a Administração anular os atos administrativos cujos efeitos são favoráveis para os administrados.

e) a convalidação do ato administrativo só é possível quando se tratar de atos discricionários.

19. As licenças, permissões e autorizações incluem-se entre os atos administrativa ditos

a) negociais.

b) enunciativos.

c) ordinatórios.

d) normativos.

e) abdicativos.

20. Não é requisito do ato administrativo:

a) finalidade.

b) motivo.

c) competência.

d) tempestividade.

21. Pela presunção de legitimidade, tem-se que o ato administrativo:

a) é moralmente perfeito.

b) é considerado válido até prova em contrário.

c) é de legalidade inquestionável.

d) é imune à apreciação judicial.

e) foi praticado de acordo com a Constituição.

22. A teoria dos atos administrativos permite concluir que:

a) a edição de ato administrativo vinculado prescinde de motivação.

b) os atos complexos caracterizam-se pela manifestação de vontade emanada da maioria ou da totalidade dos componentes de órgão administrativo colegiado.

c) a executoriedade do ato administrativo admite a possibilidade da sua execução coercitiva pela própria Administração para a imediata produção de efeitos.

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d) através da revogação, a Administração Pública visa a retirar os efeitos do ato administrativo praticado total (ab-rogação) ou parcialmente (derrogação) em desconformidade com o ordenamento jurídico.

e) o ato administrativo, ainda que arbitrário, há de ser realizado por agente competente, investido de poder de fato para praticá-lo.

23. No que se refere à presunção de legitimidade e de veracidade do ato administrativo, é correto afirmar que:

a) ambas invertem o ônus da prova.

b) a primeira diz respeito à conformidade com a lei e a segunda se refere aos fatos reputados verdadeiros quando alegados pela Administração.

c) fazem com que o ato produza seus efeitos normais, até que a Administração o reveja, por determinação judicial e não ex officio.

d) fundamentam-se na necessidade de assegurar a celeridade no cumprimento do ato administrativo, não guardando qualquer correlação com o exercício da soberania do Estado.

24. São exemplos de ato vinculado e discricionário, respectivamente:

a) a homologação de procedimento de licitação e a autorização para porte de arma.

b) o alvará para funcionamento de indústria e a licença para dirigir automóveis.

c) a autorização para a pesquisa e lavra de recursos naturais e a admissão em escolas públicas.

d) a aprovação, pelo Congresso Nacional, de alienação de terras públicas com mais de 2.500ha e a permissão de serviço de transporte coletivo.

25. Enquanto não decretada a sua invalidade, o ato administrativo nulo pode ser executado em virtude:

a) do atributo da imperatividade.

b) da presunção de legitimidade.

c) do atributo da auto-executoriedade.

d) da presunção de veracidade.

e) do estado de necessidade.

26. São requisitos do ato administrativo:

a) legalidade, moralidade, finalidade e publicidade.

b) competência, forma, finalidade, motivo e objeto.

c) legalidade, moralidade, finalidade e forma.

d) competência, moralidade, finalidade, forma e objeto.

e) competência, forma, finalidade e publicidade.

27. Não é forma de extinção de ato administrativo:

a) revogação.

b) caducidade.

c) contraposição.

d) avulsão.

28. O desvio de finalidade na Administração Pública ocorre quando:

a) o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

b) o ato não se inclui nas atribuições legais do agente que o praticou.

c) omitida no ato alguma formalidade indispensável à sua validade.

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d) a matéria em que se fundamentou o ato é juridicamente inadequada ao resultado obtido.

e) o resultado do ato importa em violação da lei.

29. O ato administrativo, quando eivado de vício insanável, que o torna ilegal:

a) deve ser revogado.

b) pode ser anulado pela própria Administração.

c) só pode ser anulado mediante mandado de segurança.

d) não pode ser anulado, em sede judicial, por meio de ação popular.

e) é insuscetível de controle judicial.

30. A norma constitucional declara que ninguém é obrigado a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (CF, art. 5°. II). Assim, o administrador público:

a) pode praticar qualquer ato, desde que não haja proibição legal expressa.

b) pode praticar qualquer ato, desde que não haja proibição legal implícita.

c) pode praticar qualquer ato, no âmbito da sua competência, para atender ao interesse administrativo.

d) está desautorizado de praticar ato que não esteja permitido em lei.

e) está desautorizado de praticar ato que não seja vinculado.

31. A Administração pode anular os seus próprios atos, eivados de vícios insanáveis que os tornem ilegais ou também revogá-los, por motivo de interesse público superveniente, mas sempre com efeito ex nunc.

a) Correta a assertiva.

b) Incorreta a assertiva, porque a Administração não pode anular os seus atos, mesmo sendo ilegais.

c) Incorreta, porque a Administração pode anular seus atos, por motivo de interesse público, com defeito, ex nunc (doravante).

d) Incorreta, porque tanto a anulação como a revogação operam efeitos ex tunc (retroativamente).

e) Incorreta, porque a anulação opera ex tunc e a revogação ex nunc.

32. O traço típico do ato administrativo, que lhe permite atuar, imediatamente, no mundo jurídico, assim que editado e sem necessidade de título emitido pelo juiz, caracteriza a(o):

a) presunção.

b) presunção de verdade.

c) atributo da auto-executoriedade.

d) atributo da imperatividade.

e) mérito administrativo.

33. Quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, vai além do permitido e exorbita no uso de suas faculdades administrativas, verifica-se:

a) excesso de poder.

b) abuso de poder.

c) desvio de finalidade.

d) imoralidade administrativa.

e) improbidade administrativa.

34. Relativamente ao controle judicial da Administração Pública, é correto afirmar que:

a) os atos políticos nunca poderão ser objeto de apreciação pelo Judiciário.

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b) os atos normativos do Poder Executivo poderão ser invalidados pelo Judiciário pela via do mandado de segurança.

c) o Poder Judiciário pode examinar os atos da Administração, de qualquer natureza, sob o aspecto da legalidade e da moralidade.

d) mesmo quando a Administração indica os motivos que a levaram a praticar o ato, não é dado ao Judiciário apreciar tais motivos.

35. Segundo a doutrina dominante, o princípio da moralidade administrativa impõe ao gestor público o dever:

a) da boa administração.

b) disciplinar.

c) de publicidade.

d) de motivar os atos administrativos.

e) de obediência às ordens superiores.

36. O ato escrito pelo qual a Administração determina a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento que venha sendo feito em desconformidade com o avençado no contrato administrativo celebrado é a:

a) interdição.

b) limitação administrativa.

c) rescisão administrativa.

d) intervenção.

e) requisição.

37. As licenças, permissões e autorizações se incluem entre os atos administrativos ditos:

a) negociais.

b) enunciativos.

c) ordinatórios.

d) normativos.

e) abdicativos.

38. A Administração Pública, de iniciativa própria, pode anular os seus próprios atos, eivados de vícios que os tornem ilegais, pela preterição de um dos elementos essenciais à sua validade, porque deles não se originam direitos, devendo a anulação produzir efeitos ex nunc.

A assertiva acima está:

a) correta.

b) incorreta, porque a anulação, em tais casos, depende sempre de provocação de parte interessada, em sede judicial.

c) incorreta, porque à Administração, em tais casos, cabe revogar o ato e não anular.

d) incorreta, porque a anulação opera retroativamente, ex tunc.

e) incorreta, pelas razões conjugadas das letras b e c, anteriores.

39. Julgue os itens seguintes em (C) CERTO ou (E) ERRADO. Os atos administrativos no Direito brasileiro:

a) possuem auto-executoriedade, que pode ser permitida por necessidade inarredável de desempenho da tutela do valor jurídico, de interesse público albergado na norma, se necessário for, no momento em que haja necessidade e na justa medida (proporcionalidade) desta necessidade.

b) podem ser extintos por caducidade.

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c) podem ser invalidados ou revogados pelo controle jurisdicional.

d) estão sujeitos a controle, quer sejam discricionários, quer sejam vinculados.

e) só podem ser examinados pelo Poder Judiciário em sede de mandado de segurança e de ação popular.

40. Em relação à teoria dos motivos determinantes dos atos administrativos é correto dizer que:

a) mesmo no caso do ato discricionário, a existência dos motivos expostos para a sua edição está sujeita ao controle judicial.

b) os motivos declinados para justificar o ato administrativo servem apenas para a interpretação do seu escopo, não se prestando como argumento para invalidá-lo.

c) a teoria dos motivos determinantes exige que, em todo o ato administrativo

discricionário, constem os motivos que levaram a Administração a editá-lo.

d) os motivos declinados para justificar o ato administrativo apresentam efeito meramente político-retórico, não influindo no controle de validade do ato.

e) o Judiciário pode entender que os motivos declinados para a prática do ato administrativo são inconvenientes e anular o ato.

41. O desfazimento de ato administrativo, motivado por razões de oportunidade ou conveniência, dentro da competência exclusiva da Administração Pública, com base em seu poder discricionário, chama-se:

a) anulação.

b) nulidade.

c) revogação.

d) resilição.

42. Quando um ato administrativo exige, para sua prática, a conjugação das vontades de mais de um órgão administrativo, ele é considerado:

a) ato administrativo conjunto.

b) ato administrativo vinculado.

c) ato administrativo múltiplo.

d) ato administrativo complexo.

43. O exame do ato administrativo revela e existência de requisitos necessários à sua formação. Admitindo, como o faz Hely Lopes Meirelles, a exigência de cinco requisitos básicos, assinale a resposta mais completa e correta:

a) competência, finalidade, motivo, publicidade, forma.

b) competência, capacidade, motivo, publicidade, objeto.

c) competência, finalidade, forma, motivo, objeto.

d) capacidade, finalidade, publicidade, motivo, forma.

44. No campo do Direito Administrativo, no que se refere à invalidação dos atos administrativos, entende-se que:

a) a Administração Pública só pode anular seus atos administrativos.

b) a Administração Pública só pode revogar seus atos administrativos.

c) a Administração Pública pode anular e revogar seus atos administrativos.

d) a Administração Pública pode anular e revogar seus atos administrativos, não podendo, porém, quanto à anulação, fazê-lo de ofício.

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45. No campo do Direito Administrativo, na parte relativa aos requisitos do ato administrativo, tem-se que um funcionário exonerável ad nutum foi demitido pelo superior competente, por motivo de improbidade. Não se conformando, ajuizou ação visando á invalidação do ato de dispensa, tendo em vista que não ocorrera a tese de que se tratava de funcionário demissível ad nutum, pelo que válido seria o ato de dispensa, independentemente da existência de improbidade. Quanto à tese defendida pela Administração Pública, assinale a resposta correta.

a) Tratando-se de funcionário demissível ad nutum, será legalmente válida a dispensa, ainda que não tenha ocorrido a alegada improbidade, porque liberada estava a Administração Pública de alegar motivo para fazê-lo.

b) Tratando-se de funcionário demissível ad nutum, será legalmente válida a dispensa, ainda que não tenha havido improbidade, porque se presume a legitimidade dos atos da Administração Pública.

c) Tratando-se de funcionário exonerável ad nutun, será legalmente válida a dispensa ainda que não tenha havido improbidade, porque a Administração Pública estava liberada de alegar motivo para fazê-lo e porque se presume a legitimidade dos atos da Administração Pública.

d) Embora se trate de funcionário exonerável ad nutum, a inexistência da improbidade passou a ser elemento decisivo, porque a Administração Pública ficou vinculada ao motivo alegado para a prática do ato em decorrência da teoria dos motivos determinantes.

46. Com relação ao regime jurídico-administrativo, pode-se afirmar que:

a) O Estado e o administrador comparecem em posição de igualdade nas relações jurídicas que instalam entre si.

b) Entre o Estado e o administrado, as relações jurídicas são de subordinação, com o ente público em posição de supremacia, agindo no interesse público, em razão do jus imperii.

e) Entre o Estado e o administrado, as relações jurídicas são de coordenação, com as partes situadas no mesmo plano de igualdade jurídica, em razão do princípio da isonomia.

d) O ato típico da relação jurídico-administrativa caracteriza-se pela bilateralidade, quando o Poder Público exerce suas prerrogativas.

e) O ato jurídico, nascido de relação em que o Estado seja parte. sob o regime jurídico-administrativo, é necessariamente unilateral.

47. Com referência aos princípios da Administração Pública, é incorreta a seguinte afirmativa.

a) Os princípios que constam da Constituição da República são aplicáveis aos três níveis de Governo da Federação.

b) O princípio da publicidade comporta exceções, tratando-se de procedimentos relativos à licitação.

e) O princípio da motivação impõe que o agente público explicite o fundamento de todo ato praticado.

d) O desvio de finalidade exprime, muito frequentemente, o desrespeito ao princípio da moralidade.

48. O administrador público exerce o poder vinculado quando:

a) pode optar pela forma e competência do ato, mesmo estando limitado aos requisitos da lei.

b) pratica o ato dentro da moldura estrita da lei, sem qualquer liberdade de escolha de seu motivo, conveniência e oportunidade.

c) tem a liberdade de escolha da conveniência e oportunidade do ato, não excedendo os limites fixados pela lei.

d) respeita, exclusivamente, a finalidade do ato, relegando os demais elementos necessários a sua formalização.

49. A aplicação da pena de demissão ao servidor público pela autoridade competente é exercício do poder:

a) discricionário.

b) hierárquico.

c) disciplinar.

d) vinculado.

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50. A licença é ato administrativo:

a) vinculado e definitivo.

b) vinculado e, eventualmente, precário.

c) discricionário e sempre precário.

d) eventualmente vinculado, mas sempre definitivo.

Nas duas questões seguintes, julgue as proposições, assinalando (C) CERTO, para as verdadeiras, e (E) ERRADA, para as falsas. A seguir, assinale a alternativa correta.

51.

I – O controle judiciário da Administração é exercido privativamente pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos, sendo um controle unicamente de legalidade, não podendo adentrar no mérito administrativo.

II – O controle de legalidade é exercido exclusivamente pelo Judiciário, através da ação adequada do interessado.

III – A autorização que o Senado Federal concede aos Estados e Municípios para contrair empréstimo é exemplo típico de controle prévio.

IV – O Judiciário, não podendo pronunciar-se sobre o mérito administrativo, também não pode verificar o exame dos motivos determinantes do ato.

A sequência correta é:

a) E – C – C – E.

b) C – E – C – E.

c) C – C – E – C.

d) E – E – C – C.

52.

I – A competência administrativa, embora seja condição de validade do ato administrativo, pode ser delegada ou avocada, uma vez que, sendo ela um poder atribuído ao agente público, sujeita-se exclusivamente a sua vontade.

II – O motivo determinante do ato administrativo, desde que vinculado pela lei, gera para o agente a obrigação de justificar a sua existência, sob pena de, não o fazendo, tornar inválido o ato.

III – Tanto no Direito Público quanto no Direito Privado, prevalece a liberdade de forma do ato jurídico, já que toda formalidade é apenas ad probationem.

IV – A finalidade do ato administrativo, como fator de realização do interesse coletivo, impõe uma submissão incondicional a um fim público, esteja este indicado explícita ou implicitamente na lei.

A sequência correta é:

a) E – C – E – C.

b) E – C – C – E.

c) E – E – C – C.

d) C – E – E – C.

53. O ato administrativo válido:

a) é sempre eficaz desde sua expedição.

b) é sempre eficaz desde a expedição, quando vinculado.

c) pode ter a eficácia sujeita a termo inicial ou condição suspensiva.

d) tem sempre a eficácia sujeita a homologação por órgão superior.

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54. A propriedade que tem o ato administrativo de ser validamente executado pela própria Administração Pública, independentemente de prévio pronunciamento judicial sobre sua legalidade, chama-se:

a) perfeição.

b) auto-executoriedade.

c) eficácia.

d) convalidação.

55. São atos administrativos expedidos no exercício do poder discricionário:

a) licença, admissão, nomeação para cargo em comissão.

b) licença, concessão de aposentadoria facultativa, autorização para porte de arma.

c) declaração de utilidade pública para desapropriação, nomeação de pessoa aprovada e classificada em concurso público, concessão de aposentadoria facultativa.

d) declaração de utilidade pública para desapropriação, autorização para porte de arma, nomeação para cargo em comissão.

56. A anulação de ato administrativo:

a) fundamenta-se em razões de mérito.

b) produz efeitos ex nunc, se o ato é bilateral.

c) compete exclusivamente à Administração Pública.

d) compete tanto Administração Pública quanto ao Poder Judiciário.

57. Quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades da Administração, ocorre o chamado:

a) abuso de poder.

b) exercício do poder.

c) dolo.

d) exercício legítimo.

58. Aquele que o Direito Positivo – a lei – confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários a sua formalização é chamado poder:

a) vinculado.

b) discricionário.

c) hierárquico.

d) disciplinar.

59. Aquele que o Direito concede à Administração de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos, com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo, é chamado de poder:

a) vinculado.

b) discricionário.

c) hierárquico.

d) disciplinar.

60. Os atos emanados da Administração que tenham por fim a aquisição, a modificação, a conservação ou a extinção de direitos, bem assim a imposição de obrigações unilateralmente, para os administrados ou para ela própria chamam-se:

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a) atos jurídicos.

b) atos administrativos.

c) atos legítimos.

d) atos revogáveis.

61. Toda vez que o administrador decide atuar valorando internamente as consequências ou vantagens do ato, pois está autorizado a decidir sobre a conveniência, oportunidade e justiça do ato a realizar, estamos falando do:

a) mérito administrativo.

b) mérito da Administração Geral.

c) mérito pelo administrador.

d) mérito pelo sucesso do ato.

62. São atributos do ato administrativo:

a) presunção de legitimidade, imperatividade e finalidade.

b) imperatividade, auto-executoriedade e mérito administrativo.

c) auto-executoriedade, mérito administrativo e finalidade.

d) presunção de legitimidade, imperatividade e auto-executoriedade.

63. A presunção de legitimidade:

a) autoriza a imediata execução do ato administrativo.

b) não autoriza a imediata execução do ato administrativo.

c) não admite prova em contrário.

d) obriga a Administração a demonstrar a legalidade de seus atos.

64. A auto-executoriedade consiste na possibilidade de certos atos administrativos serem imediatamente executados pela própria Administração, independentemente de ordem judicial. Assinale aquele que depende de ordem judicial:

a) demolição de obras clandestinas.

b) embargos de obras.

c) interdição de atividades ilegais.

d) cobrança contenciosa de uma multa.

65. O ato administrativo para o qual a lei estabelece os requisitos e as condições de sua realização é chamado:

a) ato negociai.

b) ato ordinário.

c) ato vinculado.

d) ato punitivo.

66. O ato administrativo pode ser pela Administração.

a) anulável ou revogado.

b) anulado ou revogado.

c) só revogado.

d) só anulado.

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67. O Poder Judiciário o ato administrativo da Administração:

a) anula ou revoga.

b) só anula.

c) só revoga.

d) quando anula, revoga.

68. A declaração de invalidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal chama-se:

a) anulação.

b) revogação.

c) ratificação.

d) inconstitucional.

69. Os efeitos gerados pelo ato anulado:

a) retroagem às suas origens, invalidando as consequências passadas, presentes e futuras.

b) não retroagem às suas origens.

c) retroagem às suas origens, alcançando, inclusive, os terceiros de boa-fé.

d) operam ex nunc.

70. Os efeitos gerados pelo ato revogado:

a) se operam da data em diante (ex nunc).

b) retroagem às suas origens (ex nunc).

c) permanecem (ex nunc).

d) são considerados nulos ex nunc e ex tunc.

71. Os atos anulados desfazem todos os vícios entre as partes, obrigando-as à reposição das coisas ao status quo ante. Essa regra, porém, é excepcionada para com os terceiros de boa-fé, porque eles estão amparados:

a) pela presunção de boa-fé dos agentes.

b) pela presunção de legitimidade dos atos administrativos.

c) pela presunção de legitimidade do terceiro.

d) pelo princípio da imperatividade do ato administrativo.

72. A Administração Pública pode anular os seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos.

a) Correta a assertiva.

b) Incorreta, porque os atos administrativos só podem ser anulados por decisão judicial.

c) Incorreta, porque os atos administrativos gozam da presunção de legalidade e de validade plena.

d) Incorreta, porque a Administração só pode revogar, mas não anular os seus atos.

73. O Poder Judiciário:

a) pode se pronunciar sobre o mérito administrativo.

b) não pode examinar os motivos determinantes do ato administrativo.

c) não pode controlar os atos discricionários.

d) não pode ir além do exame de legalidade e moralidade do ato administrativo. adentrando o mérito.

74. O ato administrativo é considerado:

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a) indiscutivelmente legítimo.

b) presumidamente legítimo, até prova em contrário.

c) legítimo somente depois do pronunciamento judicial.

d) legítimo somente quando homologado por autoridade superior.

75. Assinale o conceito correto de revogação do ato administrativo.

a) Declaração de invalidade de um ato administrativo ilegal, feita pela própria Administração.

b) Supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz, realizada pela Administração por não mais lhe convir sua existência.

c) Modalidade de invalidação de um ato administrativo, realizada pelo Judiciário, desde que suscitada pelo meio processual idôneo.

d) Supressão judiciária de um ato administrativo, ditada pela inconveniência de sua manutenção.

e) Supressão de um ato administrativo por outro, de índole normativa, por ineficácia do ato revogado.

76. Atos administrativos que se dirigem a destinatários certos, criando-lhes situação jurídica particular, denominam-se:

a) atos internos.

b) atos vinculados.

c) atos simples.

d) atos individuais.

e) atos externos.

77. São atributos do ato administrativo:

a) auto-executoriedade, imperatividade, presunção de legitimidade.

b) moralidade, proporcionalidade, imperatividade.

c) legalidade, publicidade, moralidade.

d) competência, forma, finalidade, conteúdo, objeto.

e) objeto, finalidade, mérito.

78. Quanto à formação, os atos classificam-se em:

a) simples, compostos e complexos.

b) discricionários e vinculados.

c) de gestão, de império e de expediente.

d) internos e externos.

e) individuais e gerais.

79. Invalidou-se a nomeação de um Juiz para o TRT (18a Região) por ilegalidade, produzindo efeitos ex nunc. Pergunta-se: este ato foi:

a) revogado.

b) anulado.

c) cassado.

d) resilido.

e) sustado.

80. São exemplos de atos ordinatórios e negociais, respectivamente:

a) circulares e deliberações.

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b) avisos e licenças.

c) decretos e permissões.

d) autorizações e portarias.

81. Assinale a opção correta.

a) Os atos administrativos caracterizam-se pela auto-executoriedade, pela presunção de legitimidade e pela imperatividade.

b) Ato discricionário é aquele em que o administrador não atua segundo juízos de conveniência e de oportunidade.

c) O princípio do equilíbrio econômico-financeiro do contrato impede a sua revisão por parte da Administração.

d) A Administração não poderá dispensar o termo de contrato.

e) Ato administrativo complexo é aquele em que se exige um procedimento administrativo para a manifestação da vontade de um órgão administrativo, sujeitando-a à verificação por parte de outro órgão.

82. Assinale a opção correta.

a) Por motivo do ato administrativo, entendem-se os objetivos almejados com a edição do ato.

b) A competência para a prática de ato administrativo constitui elemento sujeito a controle judicial.

c) A posse coincidirá com o início do efetivo exercício de cargo público.

d) Não é considerado servidor público o ocupante de cargo em comissão.

e) Não há proibição à prestação gratuita de serviços à Administração Pública.

83. Ato unilateral, discricionário, precário, intuitu personae, precedido de licitação. Este conceito refere-se a:

a) permissão.

b) concessão.

c) direito real de uso.

d) delegação.

e) autorização.

84. O atributo do ato administrativo que impõe a coercitividade para o seu efetivo cumprimento é a:

a) auto-executoriedade.

b) imperatividade.

c) publicidade.

d) presunção de legalidade.

e) presunção de veracidade.

85. Sobre o regime jurídico-administrativo, assinale a opção falsa.

a) A Administração Pública, em qualquer relação jurídica, exerce, em diversos graus, os seus privilégios.

b) O ato expropriatório é característico do regime jurídico-administrativo.

c) A supremacia do interesse público sobre o particular justifica a adoção de atos arbitrários pela Administração Pública.

d) A discricionariedade, característica do regime jurídico-administrativo, justifica o não-exame, pelo Poder Judiciário, do mérito do ato administrativo.

e) As restrições que limitam a atividade administrativa podem ser burladas mediante atos decorrentes do desvio de finalidade.

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86. Em relação ao controle dos atos administrativos pelo Poder Judiciário, é correto afirmar que:

a) o ato discricionário é imune ao controle judicial.

b) o controle judicial se faz mediante o sistema de dualidade de jurisdição.

c) a legalidade é o único aspecto a ser controlado pelo Judiciário.

d) é vedado ao Poder Judiciário apreciar o mérito do ato administrativo.

e) o ato vinculado não pode ser controlado quanto aos elementos objeto e motivo.

87. No tocante à invalidade dos atos administrativos, julgue os itens em (C) CERTO ou (E) ERRADO.

a) Anulação é a invalidação de ato administrativo por motivo de ilegalidade.

b) A revogação é a invalidação do ato administrativo por motivo de conveniência e oportunidade.

c) Tanto a Administração quanto o Judiciário podem anular ato administrativo.

d) O revogação dos atos administrativos é prerrogativa exclusiva da Administração.

e) A anulação dos atos administrativos produzirá sempre efeitos ex tunc.

88. Quanto ao controle dos atos administrativos, na órbita federal, julgue os itens seguintes em (C) CERTO ou (E) ERRADO.

a) O controle parlamentar pode conduzir à sustação de decreto proeter legem e à sustação da execução de contrato diretamente pelo TCU.

b) Pode caracterizar-se a atuação do Ministério Público Federal na fiscalização dos atos administrativos como a de órgão de controle externo.

c) O trancamento das contas e o arquivamento do processo, até com baixa na responsabilidade do administrador, pode ocorrer em razão de fato da natureza.

d) Se o TCU, apreciando contas de órgão federal, constatar a prática de alcance ou ato doloso de agente público que cause dano ao erário, deverá provocar o Ministério Público junto ao Tribunal para que ajuste, se entender cabível (em virtude de sua independência funcional), a ação de improbidade administrativa.

e) O TCU firmou o entendimento de que pode sempre tomar contas de pessoas sem vínculo com a administração, que causem dano ao erário.

89. A anulação de um ato administrativo por vícios de legalidade:

a) pode ser feita pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.

b) produz efeitos retroativos.

c) independe de provocação do interessado.

d) é dever de ofício da Administração.

e) não prevalece diante do manifesto interesse público na manutenção do ato.

90. Não constitui ato administrativo a decisão:

a) dos Presidentes dos Tribunais do Poder Judiciário, concedendo férias aos Juízes.

b) do Tribunal de Contas, aprovando as contas dos responsáveis por valores públicos.

c) do Senado Federal, decretando o impeachment do Presidente da República.

d) do Presidente da República, exonerando Ministro de Estado.

e) da Câmara dos Deputados, aprovando seu regimento interno.

91. Um ato administrativo estará caracterizando desvio de poder, por faltar-lhe o elemento relativo à finalidade de interesse público, quando quem o praticou violou o princípio básico da:

a) economicidade.

b) eficiência.

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c) impessoalidade.

d) legalidade.

e) moralidade.

92. Quando a valoração da conveniência e oportunidade fica ao talante da Administração, para decidir sobre a prática de determinado ato, isto consubstancia, na sua essência:

a) a sua eficácia.

b) a sua executoriedade.

c) a sua motivação.

d) o poder vinculado.

e) o mérito administrativo.

93. A nomeação de ministro do Superior Tribunal de Justiça, porque a escolha está sujeita a uma lista tríplice e aprovação pelo Senado Federal, contando assim com a participação de órgãos independentes entre si, configura a hipótese específica de um ato administrativo:

a) complexo.

b) composto.

c) bilateral.

d) discricionário.

e) multilateral.

94. O ato administrativo, a que falte um dos elementos essenciais de validade:

a) é considerado inexistente, independente de qualquer decisão administrativa ou judicial.

b) goza da presunção de legalidade, até decisão em contrário.

c) deve por isso ser revogado pela própria Administração.

d) só pode ser anulado por decisão judicial.

e) não pode ser anulado pela própria Administração.

95. Não constitui requisito do ato administrativo a:

a) forma escrita.

b) competência.

c) causa ou motivo.

d) finalidade.

e) objeto.

96. Em relação aos atos administrativos, julgue os itens a seguir.

I - Todos os atos administrativos são passíveis de revogação.

II - Em certos casos, atos juridicamente nulos podem provocar efeitos e estes serem preservados mesmo em caso de o ato vir a ser anulado.

III - Certos requisitos dos atos administrativos independem da vontade da autoridade administrativa, mesmo em se tratando de atos praticados no exercício de poder discricionário.

IV - Tanto a Administração quanto o Poder Judiciário podem invalidar ato administrativo contrário à lei.

V - O cidadão pode, em certos casos, provocar o Poder Judiciário cone o objetivo de conseguir a invalidação de ato administrativo, mesmo que não tenha sido parte da relação jurídica que gerou o ato.

A quantidade de itens certos é igual a:

a) 1.

b) 2.

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c) 3.

d) 4.

e) 5.

97. Em relação aos atos administrativos, considere os seguintes conceitos, cujos âmbitos estão graficamente representados abaixo:

A) exequibilidade: qualidade do ato completo para produzir os seus efeitos finais;

B) eficácia: qualidade do ato acabado e apto a produzir seus efeitos;

C) validade: qualidade do ato conforme o ordenamento jurídico.

Considere ainda que a representação gráfica dos conceitos pode estar Certa ou Errada. Em face desses conceitos e do gráfico, julgue os itens seguintes.

a) Quanto ao conceito de eficácia, o gráfico está errado em parte, pois todo ato válido é eficaz.

b) Quanto ao conceito de exequibilidade, o gráfico está errado em parte, pois todo ato eficaz é exequível.

c) Todo ato exequível é perfeito.

d) Pode haver ato eficaz e inválido.

e) Nem todo ato perfeito é válido.

98. Entre os elementos sempre essenciais à validade dos atos administrativos, não se inclui o da:

a) forma própria;

b) condição resolutiva:

c) finalidade;

d) motivação;

e) autoridade competente.

99. O ato jurídico perfeito e válido, para o qual concorreram os elementos essenciais de validade:

a) pode ser revogado por conveniência administrativa;

b) pode ser anulado por conveniência administrativa;

c) pode ser anulado por interesse público;

d) não pode ser revogado por conveniência administrativa;

e) não pode ser revogado por interesse público.

100. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera ex tunc, retroativamente, impedindo os seus efeitos jurídicos, mas, quanto ao dever de indenizar o contratado, pelo que ele houver até então realizado, a(o):

a) Administração fica exonerada de pagar-lhe;

b) pagamento depende da causa motivadora da anulação;

c) questão deve ser resolvida mediante acordo entre as partes;

d) questão tem que ser resolvida em sede judicial;

e) Administração não fica exonerada de pagar-lhe.

101. Devem os atos administrativos ser editados:

a) por agente capaz;

b) só pelos chefes do Poder Executivo;

c) por qualquer pessoa;

d) por agente competente;

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e) nenhuma está correta.

102. A Administração Pública, no exercício dos Poderes Administrativos, realiza sua função executiva por meio de atos jurídicos que recebem a denominação especial de atos administrativos.

Assinale a alternativa que melhor define ato administrativo.

a) Todo ato lícito que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos.

b) Todo ato lícito que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos e impor obrigações.

c) Toda manifestação lícita de vontade da Administração Pública, destinada àaquisição, à conservação, à transferência, à modificação ou extinção da obrigação.

d) É todo ato bilateral, produzido por agente competente que tem por fim imediato a aquisição, o resguardo, a modificação, a transformação ou a extinção de direitos e de obrigações para si ou para terceiros.

e) Manifestação de vontade única da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir direitos e impor obrigações a si própria e administrados.

103. São condições para surgimento do ato administrativo:

a) a competência, a finalidade, a forma, a supremacia e a unilateralidade.

b) a competência, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto.

c) a competência, a finalidade, a forma, a proporcionalidade de sanção, o benefício gerado e a legalidade.

d) a presunção de legitimidade, a auto-executoriedade, a coercibilidade e a imperatividade.

e) a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.

104. A invalidação dos atos administrativos pode ocorrer por revogação ou anulação, sendo característica desta a:

a) supressão de um ato legítimo e eficaz.

b) não geração de direitos ou obrigações para as partes.

c) produção de efeitos ex nunc.

d) fundamentação no poder discricionário.

e) obediência aos pressupostos de mérito.

105. É elemento discricionário, identificado com o conteúdo do ato através do qual a Administração manifesta seu poder e sua vontade, ou atesta simplesmente situações preexistentes:

a) motivo.

b) mérito.

c) procedimento especial.

d) forma legal.

e) objeto.

106. Autoriza a imediata execução ou operatividade dos atos administrativos, mesmo arguidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade:

a) a legalidade.

b) a presunção de legitimidade.

c) a imperatividade.

d) a coercibilidade.

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e) a auto-executoriedade.

107. A faculdade discricionária distingue-se da vinculada pela maior liberdade de ação que é conferida ao administrador. Elementos vinculados serão sempre:

a) a competência, a finalidade e a forma.

b) a competência, o motivo e o objeto.

c) o motivo e o objeto.

d) a competência, o mérito e a finalidade.

e) a legalidade, a finalidade e a forma.

108. Por auto-executoriedade entende-se:

a) a faculdade pela qual os atos dispõem de força executória.

b) o atributo pelo qual os atos administrativos são cumpridos pela Administração, independentemente de ordem judicial.

c) a imposição coativa, ou seja, obrigatória, para seu destinatário.

d) a imposição de que dispõe a Administração para praticar seus atos segundo a conveniência e a oportunidade.

e) os atos que envocam penas pecuniárias.

109. Os atos administrativos ordinatórios que têm como exemplos os despachos, ordens de serviços e instrução, são características do:

a) poder vinculado.

b) poder hierárquico.

c) poder disciplinar.

d) poder regulamentar.

e) poder discricionário.

110. E o revestimento exteriorizador do ato administrativo, constituindo-se em requisito vinculado e imprescindível á sua perfeição:

a) competência.

b) finalidade.

c) forma legal ou própria.

d) objeto.

e) motivo ou causa.

111. O administrador que na prática de atos administrativos, embora discricionários, incidiu em ilegalidade por desvio de poder ou de finalidade, poderá ter seus atos:

a) declarados revogados pelo Judiciário.

b) anulados somente pela Administração.

c) reconhecidos e declarados nulos pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.

d) anulados somente pelo Judiciário.

e) declarados inexistentes.

112. Em decorrência da conformação constitucional dos princípios da Administração, é correto afirmar que:

a) não pode o Judiciário avaliar o elemento moral do ato administrativo discricionário, porque aquele se encontra no âmbito do mérito deste.

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b) há détournement de pouvoir ou desvio de poder quando o agente persegue finalidade de interesse público estranha à destinação do ato que praticou.

c) a Constituição não admite exceções ao princípio da legalidade.

d) a ação estatal lícita, harmônica com a Constituição e coro as leis, não fere o direito e, portanto, não gera responsabilidade civil.

e) supre a exigência de publicidade a divulgação dos atos administrativos na imprensa não-oficial, pela televisão ou pelo rádio, desde que em horário oficial.

113. A respeito dos atos administrativos, julgue os itens que se seguem.

a) A nomeação de Ministro do Supremo Tribunal Federal caracteriza um ato administrativo complexo.

b) A escolha do Diretor-Geral do Senado Federal caracteriza um ato administrativo discricionário.

c) O ato administrativo discricionário é insuscetível de controle judicial.

d) A anulação do ato administrativo é o desfazimento do ato inoportuno ou inconveniente, ou, em outras palavras, é o desfazimento do ato por vício de mérito.

e) Além da própria Administração, editora do ato, o Poder competente para a revogação do ato administrativo é o Judiciário.

114. Com relação á teoria dos atos administrativos, julgue os itens que se seguem.

a) O ato administrativo nulo não produz quaisquer efeitos jurídicos.

b) Pode-se considerar como a essência da teoria do desvio ou do excesso de poder a afirmação segundo a qual "se a causa do ato administrativo falta, ou é falsa, ou ilícita, o ato é ilegítimo e, portanto, inválido".

c) A consumação válida do ato administrativo gera a imediata produção dos efeitos que lhe são próprios.

d) Assim como no Direito Privado, no Direito Administrativo, a forma do ato pode ser ad substantiam ou ad probationem.

e) O ato administrativo contém manifestação da vontade da administração. O silêncio, significando omissão desta, não pode ser considerado ato administrativo e, por isso mesmo, não é apto a produzir efeitos jurídicos.

115. Com relação ao fato administrativo, julgue os itens que se seguem.

a) Pode ser entendido como realizado material da Administração em decorrência de decisão administrativa.

b) Sob a ótica dos contratos administrativos, confunde-se com o fato do príncipe, permitindo ao contratante particular, no regime da atual Lei de Licitações, invocar a exceptio non adimpleti contractus.

c) Assim como o ato administrativo, o fato administrativo goza de presunção de legitimidade, a qual, no entanto, é Juris tantum e não juris et de jure, podendo ser afastada por decisão em procedimento administrativo ou processo judicial.

d) O fato administrativo não é passível de anulação ou de revogação, mesmo quando decorrente de decisão administrativa inconstitucional.

e) Os Tribunais de Contas, diferentemente do Poder Judiciário, podem e devem aquilatar o conteúdo de discricionariedade do fato administrativo no exame de sua economicidade, por expressa determinação constitucional.

116. Julgue os itens que se seguem, acerca de atos administrativos.

a) Atos de gestão são os praticados pela Administração Pública, sem a utilização do atributo de império de Poder Público.

b) Atos administrativos complexos são aqueles cuja prática depende do concurso da vontade de, pelo menos, dois agentes públicos.

c) Por serem exteriorizações do Poder Público, ao qual cabe cuidar dos interesses coletivos, todos os atos administrativos possuem a característica da imperatividade.

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d) Entende-se por procedimento administrativo urna sequência de atos administrativos ligados entre si pelo objetivo da produção de um ato final da Administração.

e) Os atos administrativos carecem de auto-executoriedade.

117. Ainda acerca dos atos administrativos, julgue os seguintes itens.

a) Em linha de princípio, o agente público carente de competência para a prática de um certo ato pode substituir o agente competente para tanto, desde que ambos pertençam ao mesmo órgão ao qual está afeto o conteúdo do ato a ser praticado.

b) Em razão do princípio constitucional da legalidade, a Administração Pública pode, unilateralmente isto é, sem ouvir o particular – editar o ato administrativo II para revogar o ato administrativo I, que reconheceu ao administrado o preenchimento das condições para exercer um direito subjetivo, caso constate a ilicitude do ato I.

c) Ao Judiciário somente é dado anular atos administrativos, não podendo revogá-los.

d) Um ato administrativo será válido se preencher todos os requisitos jurídicos para a sua prática, nada importando considerações morais a respeito do seu conteúdo.

e) Sendo o ato administrativo legal, porém inconveniente ou inoportuno, Administração Pública é dado anulá-lo.

118. Julgue os itens abaixo, quanto aos atos administrativos.

a) Caso exista norma jurídica válida, prevendo que o atraso no recolhimento de contribuição previdenciária enseja multa de 5% calculada sobre o valor devido, a aplicação desse dispositivo legal será definida como atividade discricionária.

b) Segundo a lei e a doutrina majoritária, motivo, forma, finalidade, competência e objeto integram o ato administrativo.

c) No Direito brasileiro, atos administrativos válidos podem ser revogados.

d) Mesmo que ditada pelo interesse público, a revogação de um ato administrativo que afete a relação jurídica mantida entre o Estado e um particular pode gerar o dever de o primeiro indenizar o segundo.

e) Não cabe ao Judiciário indagar do objetivo visado pelo agente público ao praticar determinado ato se verificar que o administrador atuou nos limites de sua competência.

119. Assinale a alternativa correta.

Caso o agente público explicite a motivação de um ato administrativo discricionário (a destituição de servidor ocupante de cargo de confiança, por exemplo), os motivos:

a) vinculam o ato somente quanto à exposição dos fundamentos de fato.

b) passarão a ser determinantes no exame da validade e eficácia do ato pelo Poder Judiciário, vinculando a Administração aos motivos declarados no ato.

c) determinam a vinculação somente quanto aos fundamentos de direito.

d) não vinculam o ato, seja em relação aos fundamentos de fato ou de direito.

120. No âmbito da Administração Pública, a lei regula determinadas situações de forma tal que não resta para o administrador qualquer margem de liberdade na escolha do conteúdo do ato administrativo a ser praticado. Ao contrário, em outras situações, o administrador goza de certa liberdade na escolha do conteúdo da conveniência e da oportunidade do ato que poderá ser praticado. Acerca desse importante tema para o Direito Administrativo – discricionariedade ou vinculação administrativa e possibilidade de invalidação ou revogação do ato administrativo –, julgue os seguintes itens.

a) O ato discricionário não escapa do controle efetuado pelo Poder Judiciário.

b) A discricionariedade administrativa decorre da ausência de legislação que discipline o ato. Assim, não existindo proibição legal, poderá o administrador praticar o ato discricionário.

c) Um ato discricionário deverá ser anulado quando praticado por agente incompetente.

d) Ao Poder Judiciário somente é dado revogar o ato vinculado.

e) O ato revocatório desconstitui o ato revogado com eficácia ex nunc.

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121. Acerca do controle da Administração, julgue os itens seguintes.

a) A revogação é privativa da própria Administração.

b) O motivo da revogação é a inconveniência ou a inoportunidade de um ato administrativo.

c) A Administração, para anular ato administrativo, depende de provocação do interessado.

d) Todo ato administrativo ilegal tem, necessariamente, de ser anulado, e seus efeitos, em consequência, excluídos do mundo jurídico.

e) Os tribunais de contas, órgãos do Poder Legislativo, podem, em certos casos, sustar a execução de atos administrativos que julgue ilegais.

122. São elementos sempre vinculados do ato administrativo:

a) competência, motivo e objeto, apenas.

b) competência, forma e objeto, apenas.

c) finalidade, forma e motivo, apenas.

d) competência, finalidade e forma, apenas.

e) competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

123. Sob o ponto de vista doutrinário e considerando o fim imediato a que se destinam e o objeto que encerram, certidões, licenças, circulares e regulamentos são espécies de atos administrativos classificados, respectivamente, como:

a) ordinatórios, negociais, enunciativos e normativos.

b) enunciativos, ordinatórios, normativos e ordinatórios.

c) enunciativos, negociais, normativos e ordinatórios.

d) enunciativos, negociais, ordinatórios e normativos.

124. Um servidor público ocupante de função de livre exoneração foi desta dispensado por ato de seu superior hierárquico. Da portaria de exoneração, constou que o mesmo estava sendo dispensado em razão de ter-se apropriado, indevidamente, de bens públicos que se encontravam sob sua responsabilidade. Após processo judicial regular, o funcionário exonerado conseguiu demonstrar que não houve apropriação alguma de bem algum que estivesse sob sua guarda. Em consequência, foi anulada a portaria de exoneração. A anulação do ato de dispensa, em tal caso, decorre da teoria:

a) dos motivos determinantes.

b) da retroatividade dos atos nulos.

c) da ultra-atividade dos atos anuláveis.

d) da autoridade da coisa julgada.

e) da inafastabilidade do controle jurisdicional.

125. Em relação à disciplina dos atos administrativos, assinale a opção incorreta.

a) Os regimentos dos tribunais são atos normativos e equiparam-se às leis para efeito de controle judicial.

b) A presunção de legitimidade é um atributo que gera a transferência do ônus da prova para quem arguir a respectiva nulidade.

c) A licença distingue-se da autorização, pois aquela é ato vinculado e esta é ato discricionário.

d) O ato discricionário está imune à revisão do Poder Judiciário, porque nele se aloja o mérito administrativo, que se traduz em razões de conveniência e oportunidade só valoradas pelo administrador.

e) A auto-executoriedade é um atributo que permite à administração utilizar o seu poder de polícia para executar medidas tipicamente administrativas, sem mandado judicial, como, por exemplo, a demolição de uma obra sem licença.

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126. Decompondo-se o ato administrativo, pode-se localizar a discricionariedade em seus elementos. Com referência a esse assunto, assinale a opção incorreta.

a) Quanto ao sujeito – aquele a quem a lei atribui competência para a prática do ato –, não existe discricionariedade, pois ele só pode exercer as atribuições que lhe forem conferidas por lei.

b) O objeto do ato administrativo está relacionado aos seus efeitos jurídicos possíveis; nesse âmbito, é incoerente falar-se em discricionariedade, pois a Administração sempre está condicionada a um poder-dever de agir, nunca a uma faculdade.

c) A não ser que a lei imponha à Administração a obrigatoriedade de obediência a determinada forma, há liberdade para o administrador escolher aquela que julgue mais adequada à realização dos efeitos jurídicos do ato.

d) O motivo do ato pode ensejar discricionariedade, sobretudo quando o legislador não o define ou o faz por meio de conceitos vagos.

e) O administrador está limitado à finalidade prevista em lei para cada ato administrativo; nesse sentido, a doutrina majoritária não aceita discricionariedade em relação ao fim.

127. A prática de atos administrativos cabe:

a) exclusivamente, aos órgãos executivos.

b) somente aos órgãos do Poder Executivo e do Legislativo.

c) somente aos órgãos do Poder Executivo e do Judiciário.

d) aos órgãos executivos, em princípio e normalmente, mas as autoridades judiciárias e as mesas legislativas podem também praticá-los restritamente.

e) somente às autoridades integrantes de qualquer dos Poderes da República.

128. Assinale a opção correta com relação aos atos administrativos.

a) Ato administrativo eficaz é aquele apto à produção dos efeitos que lhe são próprios, por haver-se produzido em conformidade com a ordem jurídica.

b) Todos os atos administrativos só são válidos quando a vontade do agente, isto é, o móvel do ato, for jurídica e moralmente legítima.

c) Em certos casos, um ato administrativo pode ser declarado juridicamente inválido mesmo que atenda ao interesse público.

d) A presunção de legitimidade dos atos administrativos em geral cria, em favor deles, presunção absoluta de validade jurídica, a qual somente pode ser afastada mediante prova robusta e desde que na via judicial.

e) A revogação dos atos administrativos deve ser explícita, por significar contraposição à decisão de agente público tomada no exercício de competência legalmente estabelecida.

129. A Súmula n° 473 do STF consigna o entendimento pacífico na doutrina e jurisprudência de que a Administração "pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". Nesse caso, há de se considerar que o(a):

a) faculdade de revisão ou invalidação dos atos administrativos pelo Judiciário é bem mais ampla que aquela concedida ã Administração, tendo em vista o cânone constitucional dispondo que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

b) mudança de interpretação da norma traz como consequência a anulação dos atos anteriormente produzidos sob orientação diversa, em atenção ao princípio da igualdade, que reclama idêntico tratamento aos administrados.

c) revogação dos atos administrativos opera efeitos ex tunc.

d) ato nulo não vincula as partes e tampouco produz efeitos em relação a terceiros.

e) dever de anulação dos atos ilegais tem corno limite a ocorrência da prescrição.

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130. Assinale a letra que contenha a ordem que expresse a correlação correta.

1. ato vinculado

2. ato discricionário

(-------) aposentadoria compulsória por implemento de idade

(-------) gradação de penalidade em processo administrativo

(-------) revogação de processo licitatório

(-------) exoneração de servidor em estágio probatório

(-------) concessão de alvará para atividade comercial

a) 2, 1, 1, 2, 2

b) 1, 2, 2, 1, 1

c) 2, 2, 2, 1, 1

d)1, 2, 1, 2, 1

e) 1, 1, 2, 2, 2

131. Em determinadas situações, a lei conferiu ao administrador público certa margem de liberdade de atuação. Assim, poderá o administrador adotar, conforme a diversidade de situações a serem enfrentadas, a providência mais adequada, valendo-se de seu juízo de oportunidade e conveniência. Com a outorga da discricionariedade administrativa, visa-se à obtenção da medida mais apropriada para cada caso. Acerca dessa importante classificação dos atos administrativos, que os divide em discricionários e vinculados, assinale a opção correta.

a) O ato discricionário caracteriza-se por permitir que o administrador possa escolher-lhe a forma.

b) A discricionariedade administrativa decorre da ausência de lei.

c) Ainda que esteja o administrador, em tese, diante de atuação discricionária, se sua atuação, no caso concreto, for considerada desarrazoada, o ato respectivo será passível de anulação.

d) Diante do ato vinculado, o administrador ficará livre na escolha do motivo e do objeto do ato.

e) O ato discricionário não é passível de controle judicial.

132. Quanto à extinção do ato administrativo, é correto afirmar:

a) é factível a convalidação de todo ato administrativo.

b) os efeitos da revogação retroagem à data inicial de validade do ato revogado.

c) a caducidade do ato ocorre por razões de ilegalidade.

d) a anulação pode-se dar por ato administrativo ou judicial.

oportunidade e conveniência justificam a cassação do ato administrativo.

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GABARITO

01. E 02. B 03. C 04. D 05. B 06. D 07. A 08. C 09. D 10. B 11. B 12. C, C, C, C, C 13. B 14. D 15. E, E, C, C, C 16. C 17. D 18. D 19. A 20. D 21. B 22. C 23. B 24. A 25. B 26. B 27. D 28. A 29. B 30. D 31. E 32. C 33. A 34. C 35. A 36. C 37. A 38. D 39. C, C, E, C, E 40. A 41. C 42. D 43. C 44. C 45. D 46. B 47. C 48. B

49. C 50. A 51. B 52. A 53. A 54. B 55. D 56. D 57. A 58. A 59. B 60. B 61. A 62. D 63. A 64. D 65. C 66. B 67. B 68. A 69. A 70. A 71. B 72. A 73. D 74. B 75. B 76. D 77. A 78. A 79. B 80. B 81. A 82. B 83. A 84. B 85. C 86. D 87. C, C, C, C, E 88. C, E, E, C, E 89. C, C, C, C, E 90. C 91. C 92. E 93. A 94. B 95. A 96. D

97. E, E, E, C, C 98. B 99. A 100. E 101. D 102. E 103. A 104. B 105. E 106. B 107. A 108. B 109. B 110. C 111. C 112. B 113. C, C, E, E, E 114. E, E, E, E, E 115. C, E, E, E, C 116. C, E, E, C, E 117. E, E, C, E, E 118. E, C, C, C, E 119. B 120. C, E, C, E, C 121. C, C, E, E, C 122. D 123. D 124. A 125. D 126. B 127. D 128. C 129. E 130. B 131. C 132. D

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ATOS ADMINISTRATIVOS

19 QUESTÕES DE CONCURSOS DA FCC DE NÍVEL MÉDIO

COMENTADAS DIDATICAMENTE

01. (TRE-AP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) No que diz respeito ao conceito de ato administrativo, considera-se como um de seus elementos

a) não estar sujeito, de regra, ao controle do Poder Judiciário.

b) a existência de uma declaração do estado ou de quem lhe faça as vezes.

c) a incidência preponderante do regime jurídico de direito privado.

d) não ser capaz de produzir efeitos jurídicos imediatos.

e) o exercício de um poder incondicionado e ilimitado.

02. (TRE-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) São requisitos ou condições de validade do ato jurídico:

a) forma, imperatividade, motivo, finalidade e objeto.

b) competência, autoexecutoriedade, imperatividade, objeto e finalidade.

c) competência, motivo, objeto, autoexecutoriedade e forma.

d) forma, motivo, finalidade, objeto e competência.

e) finalidade, motivo, imperatividade, autoexecutoriedade e forma.

03. (TRE-AP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Dentre outros, são considerados requisitos e atributos, respectivamente, dos atos administrativos praticados pela Administração Pública, no uso de seus poderes estatais, a

a) competência e a presunção de legitimidade.

b) autoexecutoriedade e a forma.

c) imperatividade e o motivo.

d) exigibilidade e o objeto.

e) tipicidade e a finalidade.

04. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Vícios ou defeitos do ato administrativo são expressões comumente utilizadas para indicar ilegalidades relacionadas com cada um dos seus requisitos. Quando o agente público pratica um ato que não se inclui entre as suas atribuições legais, diz-se que este ato é defeituoso quanto ao requisito

a) da finalidade.

b) do objeto.

c) da competência.

d) da motivação.

e) da forma.

05. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) O poder hierárquico conferido à Administração

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Pública relaciona-se com o requisito de validade do ato administrativo, que é o

a) do objeto.

b) da forma.

c) da competência.

d) da finalidade.

e) da imperatividade.

06. (TRT-11ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Macabeus, técnico judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 11° Região, editou ato administrativo que não se incluía dentre as suas atribuições previamente fixadas em lei, razão pela qual preteriu o requisito do ato administrativo da

a) finalidade.

b) competência.

c) publicidade.

d) razoabilidade.

e) presunção de legitimidade.

07. (TRE-SP, FCC - Técnico Judiciário - 2006) O Estado de São Paulo, por meio do órgão responsável, publicou edital de licitação que estipulava, em desconformidade com lei, a exclusividade na outorga de determinada concessão de serviço público. Declarado o vencedor, foi celebrado o respectivo contrato que, por prever referida exclusividade, exorbitou o limite legal fixado. Diante da situação narrada, restou caracterizado o

a) vício de forma anulável por motivo de conveniência e oportunidade.

b) irregular uso do poder vinculado, suscetível de revogação.

c) exercício arbitrário do poder discricionário.

d) excesso de poder.

e) desvio de finalidade.

08. (TRE-MG, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Na hipótese de a autoridade pública classificar um concorrente por favoritismo, sem atender aos fins objetivados pela licitação, estará agindo com

a) uso do poder regulamentar.

b) excesso de poder administrativo.

c) uso do poder discricionário.

d) desvio de finalidade ou de poder.

e) usurpação do poder hierárquico.

09. (TRT-21a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) A demissão e a remoção ex officio foram definidos pela lei, colocando a primeira entre os atos punitivos e a segunda para atender a necessidade do serviço público. Esses resultados dizem respeito ao requisito

a) da forma e do motivo, respectivamente.

b) do motivo para ambos os casos.

c) do objeto para ambos os casos.

d) da finalidade para ambos os casos.

e) do sujeito e da finalidade, respectivamente.

10. (TRT-5a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2003) Ocorre desvio de finalidade na prática do ato administrativo, quando

a) o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou.

b) o ato for omisso em relação a formalidades indispensáveis à sua existência.

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c) a matéria de fato que fundamenta o ato é juridicamente inadequada ao resultado obtido.

d) o agente pratica o ato visando a objetivo diverso do estabelecido na regra de competência.

e) o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo.

11. (TRF-4a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2005) Quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido, ocorre a não observância do requisito de validade do ato administrativo denominado

a) finalidade.

b) competência.

c) motivo.

d) forma.

e) objeto.

12. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Acerca dos atos administrativos, considere:

I. Os atributos da imperatividade e da autoexecutoriedade são sinônimos.

II. Quando o objeto, o efeito ou o resultado do ato administrativo é inadequado à situação de fato que lhe haja determinado a prática, diz-se que houve vício de finalidade.

III. O agente público que, ao praticar ato discricionário expõe o motivo, condiciona a validade do seu ato à verificação concreta do motivo declarado.

IV. A presunção de legitimidade dos atos administrativos é absoluta.

É INCORRETO apenas o que consta em:

a) III e IV.

b) II, III e IV.

c) I, II e IV.

d) I e IV.

e) I e II.

13. (TRT-20a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) Em relação aos atributos do ato administrativo considere:

I. Uma das consequências da presunção de legitimidade e veracidade é a transferência do ônus da prova de invalidade do ato administrativo para quem a invoca.

II. A eficácia do ato administrativo é a disponibilidade do ato para produzir imediatamente seus efeitos finais, ao passo que a exequibilidade do ato administrativo é, tão somente, aptidão para atuar.

III. O atributo da imperatividade do ato administrativo, como sendo aquele que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução, não está presente em todos os atos, a exemplo dos atos enunciativos.

Está correto APENAS o que se afirma em:

a) I.

b) I e II.

c) I e III.

d) II e III.

e) III.

(TCE-AM, FCC - Assistente de Controle Externo - 2008)

14. Ato administrativo discricionário é aquele praticado

a) na ausência de autorização legal.

b) contrariamente à lei.

c) de acordo com motivos de conveniência e oportunidade.

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d) na estrita observância de dever legal, sem margem de escolha para o agente.

e) sem a observância de requisitos de forma previstos na lei.

15. Caracteriza um ato administrativo como discricionário

a) a desnecessidade de sua motivação.

b) a margem de escolha quanto a aspectos de conveniência e oportunidade do ato, deixada legalmente ao administrador.

c) sua impossibilidade de controle judicial.

d) sua impossibilidade de anulação, salvo a pedido do interessado.

e) sua impossibilidade de revogação de ofício.

16. (TRT-MT, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Sobre o controle dos atos administrativos, pode-se afirmar que o ato editado com vício de legalidade

a) só pode ser anulado por decisão judicial em ação autônoma.

b) só pode ser anulado ou invalidado pela própria Administração Pública, pois só ela detém o poder de autotutela.

c) pode ser anulado ou invalidado pela própria Administração Pública, assim como pelo Poder Judiciário.

d) pode ser anulado pela própria Administração, desde que ocorra ratificação pelo Poder Judiciário.

e) não pode ser anulado pela Administração Pública, na hipótese de ter ele produzido efeito.

17. (TCE-MG, FCC - Auxiliar de Controle Externo - 2007) Os atos administrativos

a) podem ser revogados, mas não anulados, pelo Poder Judiciário.

b) não podem ser questionados perante o Poder Judiciário.

c) podem ser anulados e revogados pelo Poder Judiciário.

d) podem ser anulados, mas não revogados, pelo Poder Judiciário.

e) não podem ser revogados pela Administração Pública.

18. (TRE-PB, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Sobre o controle do ato administrativo, considere:

I. A revogação pressupõe ato administrativo legal e perfeito e não pode ser apreciada pelo Poder Judiciário.

II. A anulação do ato administrativo pela Administração Pública depende da provocação de pessoa interessada.

III. A revogação do ato administrativo produz efeito retroativo.

IV. A anulação ou invalidação do ato administrativo produz efeitos ex tunc

É correto o que consta APENAS em:

a) I e III.

b) I e IV.

c) II e III.

d) I, II e IV.

e) II, III e IV.

19. (TRE-MS, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Dentre as formas de extinção do ato administrativo, estão a revogação e a anulação. Sobre esse tema, está INCORRETO o que se afirma apenas em:

a) A revogação tem como fundamento o juízo de valor da conveniência e oportunidade do ato admi-nistrativo e só pode ser declarada pela Administração Pública.

b) A anulação tem como fundamento vícios de ilegalidade do ato administrativo e pode ser declarada pela própria Administração, em decorrência do princípio da autotutela.

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c) A anulação tem como fundamento a ilegalidade do ato administrativo e por vezes sua conveniência pode ser declarada pela própria Administração, assim como pelo Poder Judiciário, e produz efeitos ex nunc.

d) A revogação e a anulação podem ser declaradas pela Administração, sendo que, na primeira, não produz efeitos retroativos, enquanto que, na segunda, ocorre a retroatividade.

e) A revogação pressupõe a validade do ato administrativo e não pode ser declarada pelo Poder Judiciário.

GABARITO e COMENTÁRIOS

01. B

Entre as alternativas apresentadas, a única que aponta corretamente para um dos elementos do ato administrativo é a "B", uma vez que não só o Estado é responsável pela sua edição mas também particulares que assumam o seu lugar. A letra "A" está incorreta, porque o Judiciário faz controle de legalidade dos atos administrativos. A letra "C" também, porque o regime jurídico é de direito público. A letra "D", porque o ato administrativo, em regra, gera efeitos imediatos. Por fim, a letra "E" também, pois o ato administrativo não reflete um poder incondicionado, uma vez que subordinado a Lei.

02. D

A letra "A" está equivocada por força da expressão "imperatividade". A letra "B", em vista de "autoexecutoriedade" e "imperatividade". A letra "C", por força da "autoexecutoriedade", e, finalmente, a letra "E", por força de "imperatividade" e "autoexecutoriedade". Logo, resta a alternativa "D", que contempla os cinco requisitos de validade do ato.

03. A

Em vista do enunciado proposto, a única alternativa que se encontra com ele compatibilizada é a "A". Em todas as demais, o examinador consagra situações que envolvem, respectivamente, atributos e requisitos de validade do ato administrativo, invertendo, desta forma, o que foi pedido.

04. C

A parte final do enunciado oferece dica importante para que se possa atingir a alternativa correta. É que, se o agente que pratica o ato não apresenta legitimidade para tanto, o vício só pode estar relacionado à questão da competência, o que torna correta a alternativa "C".

05. C

Como se sabe, poder hierárquico é aquele atribuído ao poder público para organizar sua própria estrutura, envolvendo a delegação e a avocação de competências, bem como a possibilidade de revogação dos seus próprios atos. Desta forma, encontra-se ele intimamente relacionado com o requisito da competência, o que torna correta a alternativa "C".

06. B

Mais uma vez, o examinador fornece no enunciado dica importante em relação à alternativa correta quando assevera que o ato praticado não se encontrava entre as atribuições do agente. Desta forma, a única alternativa que se apresenta viável é aquela que aponta para a competência ("B").

07. D

Pela situação descrita no enunciado, se houve uma exorbitância do limite legal fixado, a única alternativa que se encontra compatibilizada com esta afirmação é aquela que se refere a excesso de

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ATOS ADMINISTRATIVOS

33 QUESTÕES DE CONCURSOS DA FCC DE NÍVEL SUPERIOR

COMENTADAS DIDATICAMENTE

01. (CGJ-ES, FCC - Atividade Notarial e de Registro - 2007) Dentre os requisitos do ato administrativo é correto apontar:

a) veracidade, exigibilidade, motivo, forma e objeto.

b) competência, legitimidade, imperatividade, exigibilidade e motivo.

c) forma, finalidade, presunção de legitimidade, exigibilidade e autoexecutoriedade.

d) competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

e) forma, motivo, objeto, presunção de legitimidade e autoexecutoriedade.

02. (TRF-4a Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) São requisitos específicos dos atos administrativos:

a) objeto; formalidade; argumentação; parte capaz e natureza jurídica.

b) conteúdo; licitude; fundamentação; forma e finalidade.

c) fundamentação; natureza jurídica; formalidade; competência e objetividade.

d) competência; objeto; forma; finalidade e motivo.

e) agente capaz; argumentação; forma, finalidade e licitude.

03. (TRT-AM, FCC - Analista Judiciário - 2005) Além de outros, constituem requisitos dos atos administrativos a

a) finalidade, o motivo e a presunção de legalidade.

b) imperatividade, o objeto e a forma.

c) coercibilidade, o objeto e a competência.

d) autoexecutoriedade, a coercibilidade e a legitimidade.

e) competência, a forma e o motivo.

04. (TRT-ES, FCC - Analista Judiciário - 2004) Constituem requisitos dos atos administrativos, além do motivo, a

a) finalidade, a imperatividade, o objeto e a autoexecutoriedade.

b) imperatividade, o objeto, a forma e a autoexecutoriedade.

c) forma, objeto, a finalidade e a competência.

d) imperatividade, a finalidade, a forma e a competência.

e) competência, o objeto, a finalidade e a imperatividade.

05. (TCE-CE, FCC - Procurador de Contas - 2006) A competência para a edição de atos administrativos

a) implica a possibilidade, como regra, da avocação em razão do poder hierárquico.

b) sempre é fixada na lei em caráter exclusivo.

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c) é, em regra, indelegável, salvo exceções expressamente previstas em lei.

d) é requisito dispensável, quando se tratar de matéria sujeita a apreciação urgente.

e) pode ser delegada, quando se tratar de decisões de recursos administrativos.

06. (TCE-SP, FCC - Auditor - 2008) A situação em que o agente público pratica ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência, caracteriza, nos termos da definição legal, o vício dito

a) vício de forma.

b) desvio de finalidade.

c) ilegalidade do objeto.

d) inexistência dos motivos.

e) incompetência.

07. (TJ-PE, FCC - Oficial de Justiça - 2007) O prefeito de uma cidade próxima a Olinda determinou a construção de uma praça nos arredores do loteamento de seu irmão, com o objetivo único de valorizá-lo perante o mercado imobiliário. Em razão desta situação, que visou fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência, o ato administrativo que determinou referida obra deverá ser, em tese,

a) anulado, com efeitos ex nunc, em virtude de vício quanto aos motivos.

b) revogado pelo Poder Judiciário, com efeitos ex tunc.

c) declarado nulo, administrativa ou judicialmente, por vício de finalidade.

d) convalidado pela própria Administração Pública, em razão da não observância de formalidades essenciais.

e) invalidado judicialmente por apresentar patente vício quanto ao objeto.

08. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quando o agente público, embora competente para a prática do ato administrativo, o executa de maneira que foge aos limites a ele tangidos, diz-se que ocorreu

a) exercício do poder discricionário.

b) ato lícito.

c) desvio de poder.

d) excesso de poder.

e) desvio de finalidade.

09. (TRT-24a Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) No que tange aos requisitos dos atos administrativos, é correto afirmar que

a) a preterição do procedimento administrativo para a demissão do servidor estável torna inválida a punição, já que não observou o requisito da legalidade.

b) o agente público que desapropria um imóvel para perseguir seu proprietário pratica um ato com des-vio de finalidade.

c) a competência decorre sempre de lei, mas pode ser derrogada pela vontade da Administração Pública.

d) está caracterizado o vício quanto ao motivo quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou.

e) a inexistência do objeto se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente.

10. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Durante o período eleitoral, o Chefe do Executivo mu-nicipal de uma cidade do interior de São Paulo, embora atuando nos limites de sua competência, determinou a construção de uma praça com o objetivo único de valorizar o plano de loteamento de seu

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correligionário. Diante desta situação, restou caracterizado o

a) desvio de finalidade.

b) regular exercício do poder discricionário.

c) excesso de poder.

d) normal exercício do poder vinculado.

e) exercício do poder político insuscetível de apreciação judicial.

11. (TRE-AP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Quando a autoridade, competente para aplicar a pena de suspensão, impõe penalidade mais grave, que não se encontra na esfera de suas atribuições, está caracterizado o

a) excesso de poder.

b) desvio de poder.

c) regular exercício do poder discricionário.

d) uso regular e ilimitado do poder.

e) exercício do poder regulamentar.

12. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Em que pese a lei permitir a remoção ex officio do funcionário apenas para atender a necessidade do serviço público, o servidor competente para aplicar penalidades disciplinares utilizou-se de tal expediente com o único propósito de punir seu subordinado. Em virtude da situação narrada, o ato de remoção será

a) declarado nulo por vício quanto à forma.

b) invalidado, com efeitos ex nunc, em razão de vício quanto à motivação.

c) anulado por desvio de finalidade.

d) julgado inexistente ante a ilegalidade de seu objeto.

e) revogado, posto que praticado em desacordo com a regra de competência.

13. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com o objetivo de punir determinado servidor público, o superior hierárquico, ao invés de instaurar regular processo disciplinar, já que possuía competência para tanto, valeu-se do instituto legal da remoção ex officio que, contudo, somente poderia ser utilizado para atender a necessidade do serviço público. Em virtude desse fato, a remoção, que culminou na transferência do servidor para outra unidade da federação, será nula em virtude da inobservância do requisito do ato administrativo denominado

a) objeto.

b) forma.

c) imperatividade.

d) autoexecutoriedade.

e) finalidade.

14. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) Se a autoridade competente remove determinado agente público apenas por razões de desavenças pessoais entre eles, alegando, contudo, conveniência da Administração Pública, está caracterizado o

a) regular procedimento punitivo vinculado.

b) excesso de poder.

c) exercício do poder discricionário.

d) exercício do poder regulamentar.

e) desvio de poder.

(TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005)

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15. O Diretor Administrativo da Secretaria da Educação de determinado Estado da Federação, atuando nos limites de sua competência no sentido de autorizar a abertura de licitação na modalidade Tomada de Preços, inseriu no edital determinada condição a ser comprovada pelas licitantes para fins de habilitação técnica, privilegiando determinada empresa. Esta conduta caracteriza

a) abuso do poder sob a forma de desvio da finalidade.

b) excesso de poder como espécie de abuso do poder.

c) inobservância ao princípio da vinculação ao edital.

d) desvio do princípio da publicidade.

e) desrespeito ao julgamento objetivo.

16. A autoridade administrativa, ao expedir o ato de desapropriação visando unicamente prejudicar o proprietário do imóvel, sem atentar, portanto, ao interesse público, estará inobservando o requisito do ato administrativo denominado

a) imperatividade.

b) forma.

c) presunção de legitimidade.

d) finalidade.

e) motivo.

17. (TRF-5a Região, FCC - Analista Judiciário - 2003) Se um agente público praticar um ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência, tal ato estará maculado pelo vício de

a) incompetência do agente.

b) forma.

c) ilegalidade do objeto.

d) inexistência de motivos.

e) desvio de finalidade.

18. (TRF-1a Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) A autoridade administrativa responsável pela aplicação de penalidades disciplinares, advertiu determinado subordinado, alegando, para tanto, que este recusou fé a documentos públicos. Entretanto, constatou-se que a matéria de fato em que se fundamentou a sanção era materialmente inexistente. Em virtude da situação apresentada, o ato de punição poderá ser

a) invalidado em virtude de vício quanto à forma.

b) anulado em razão de ilegalidade do objeto, com efeitos ex nunc.

c) revogado por razões de ilegalidade.

d) declarado inexistente por motivo de conveniência e oportunidade.

e) declarado nulo por vício quanto aos motivos.

19. (TRT-RS, FCC - Analista Judiciário - 2006) A Administração Pública, para justificar a expedição de um ato administrativo discricionário, alegou determinada matéria de fato que, posteriormente, verificou-se materialmente inexistente. Em razão disso, o referido ato pode, em tese, ser declarado nulo por

a) irregularidade de forma.

b) desvio de finalidade.

c) vício quanto aos motivos.

d) ilegalidade do objeto.

e) vício de imperatividade.

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20. (TRT-SP, FCC - Analista Judiciário - 2004) No que se refere aos requisitos ou elementos do ato administrativo, é certo afirmar que

a) o motivo é o resultado que a Administração Pública quer alcançar com a prática do ato.

b) a ausência do motivo ou a indicação de um motivo simulado não bastam para invalidar o ato administrativo.

c) o motivo e a motivação se confundem porque têm os mesmos significados e efeitos.

d) a motivação é sempre desnecessária para os atos vinculados e discricionários, e obrigatória para os outros atos.

e) o motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo.

21. (TRT-SE, FCC - Analista Judiciário - 2002) A motivação dos atos administrativos é apontada pela doutrina como elemento fundamental para o controle de sua legalidade. A Constituição Federal, por sua vez, previu expressamente a motivação

a) como necessária em todas as decisões administrativas dos Tribunais.

b) como necessária em todas as decisões políticas do Congresso Nacional.

c) entre os princípios arrolados para toda a Administração Pública.

d) entre os princípios arrolados para toda a Administração Pública Direta, não se referindo à Indireta.

e) entre os princípios arrolados para toda a Administração Pública Indireta, não se referindo à Direta.

22. (Companhia Paraibana de Gás, FCC - Advogado - 2007) Conforme a teoria dos motivos determinantes, é correto afirmar:

a) Quando forem falsos ou inexistentes os motivos que determinaram o seu cometimento, só são inválidos os atos se a explicitação dos motivos for obrigatória.

b) Os atos discricionários nunca ficam vinculados aos motivos determinantes do seu cometimento.

c) Havendo desconformidade entre os motivos determinantes e a realidade, os atos discricionários, por serem praticados à discrição da autoridade, não são inválidos.

d) Os atos administrativos, quando tiverem sua prática motivada, ficam vinculados aos motivos expostos, para todos os efeitos jurídicos.

e) Os motivos que determinam a vontade do agente, isto é, os fatos que serviram de suporte à sua decisão, não integram a validade do ato administrativo.

23. (MPU, FCC - Analista - 2007) Quanto aos deveres do administrador público, é INCORRETO afirmar que o dever de

a) probidade está constitucionalmente integrado na conduta do administrador público como elemento necessário à legitimidade de seus atos.

b) motivação dos atos administrativos não obriga o agente público a indicar as causas da prática de ato que afete o interesse individual do administrado.

c) eficiência funcional abrange não só a produtividade do exercente do cargo ou da função como a perfeição do trabalho e sua adequação técnica aos fins visados pela administração.

d) agir para o particular é uma faculdade, enquanto para o administrador é uma obrigação de atuar, desde que o exercite em benefício da comunidade.

e) prestar contas alcança não só os administradores de entidades e órgãos públicos como também os particulares que recebam subvenções estatais para aplicação determinada ou os entes paraestatais.

24. (TRT-24a Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Alegando falta de verbas públicas, o Prefeito de uma cidade litorânea exonerou, ad nutum, determinado servidor. No dia seguinte, sem qualquer modificação na situação financeira do município, nomeou outro funcionário para a mesma vaga. Em virtude deste fato, o ato de exoneração será nulo em virtude de inobservância do requisito do ato administrativo denominado

a) imperatividade.

b) competência.

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c) forma.

d) motivo.

e) autoexecutoriedade.

25. (TRF-4a Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Dentre os atributos do ato administrativo, é correto indicar:

a) disponibilidade; exigibilidade; impessoalidade e autoexecutoriedade.

b) indisponibilidade; capacidade do agente; imperatividade e discricionariedade.

c) presunção de legitimidade; imperatividade; exigibilidade e autoexecutoriedade.

d) objetividade; discricionariedade; presunção de legitimidade e inexigibilidade.

e) irrevogabilidade; presunção de legitimidade; formalidade e publicidade.

26. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Considere as afirmativas:

I - É a qualidade que certos atos administrativos têm para constituir situações de observância obrigatória em relação aos seus destinatários, independentemente da respectiva concordância ou aquiescência.

II - Diante de determinada situação concreta, a Administração Pública pode, direta e imediatamente, adotar medidas urgentes sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

No que tange aos atos administrativos, as proposições correspondem, respectivamente, aos atributos da

a) presunção de legitimidade e autoexecutoriedade.

b) autoexecutoriedade e imperatividade.

c) finalidade e exigibilidade.

d) imperatividade e tipicidade.

e) imperatividade e autoexecutoriedade.

27. (TRE-AP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Considere as assertivas a respeito dos atributos do ato administrativo:

I. Os atos administrativos, qualquer que seja sua categoria ou espécie, nascem com a presunção de legitimidade, independentemente de norma legal que a estabeleça.

II. A imperatividade existe em todos os atos administrativos, sendo o atributo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução.

III. A possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial, consiste na autoexecutoriedade.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) II.

d) II e III.

e) III.

28. (TRT-SP, FCC - Analista Judiciário - 2004) Dentre outros, são considerados atributos e requisitos dos atos administrativos, respectivamente, a

a) presunção de veracidade e a finalidade; e o objeto e a imperatividade.

b) imperatividade e o sujeito; e o motivo e a competência.

c) competência e a autoexecutoriedade; e a forma e a presunção de legitimidade.

d) tipicidade e a presunção de veracidade; e a finalidade e o objeto.

e) exigibilidade e o motivo; e o sujeito e a tipicidade.

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29. (TCE-AM, FCC - Analista Técnico de Controle Externo - 2008) Caracteriza um ato administrativo como discricionário

a) a desnecessidade de sua motivação.

b) a margem de escolha quanto a aspectos de conveniência e oportunidade do ato, deixada legalmente ao administrador.

c) sua impossibilidade de controle judicial.

d) sua impossibilidade de anulação, salvo a pedido do interessado.

e) sua impossibilidade de revogação de ofício.

30. (TRE-SE, FCC - Analista Judiciário - 2007) No que se refere aos efeitos e invalidação dos atos administrativos, considere as afirmativas abaixo.

I. Um ato administrativo não pode ser invalidado pela Administração Pública quando houver vicio de legalidade.

II. A revogação do ato administrativo legal e eficaz incumbe exclusivamente à Administração Pública e produzirá efeito ex nunc.

III. A existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo.

IV. O ato administrativo perfeito nunca pode ser extinto por motivo de conveniência e oportunidade.

É correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) II.

c) IV.

d) II e III.

e) III e IV.

31. (TRF-2a Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Em relação ao controle do ato administrativo, é correto afirmar que

a) a revogação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produzi-rá efeito ex nunc.

b) a anulação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produzirá efeito ex tunc.

c) a revogação pode ser declarada tanto pela Administração Pública quanto pelo Poder Judiciário, quando provocado.

d) a existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo.

e) não pode ser anulado o ato administrativo com vicio de legalidade, caso já tenha o mesmo produzido efeito.

32. (TRF-4a Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) É certo que, estando o ato administrativo eivado de nulidade porque contrário à lei, ele

a) não pode ser invalidado.

b) só pode ser invalidado pelo Poder Judiciário.

c) só pode ser invalidado por lei.

d) só pode ser invalidado pelo Poder Judiciário ou pelo Poder Legislativo.

e) pode ser invalidado pela própria Administração.

33. (TRT-11a Região, FCC - Juiz do Trabalho - 2007) Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos

a) sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração.

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b) quaisquer poderão ser convalidados pela própria administração.

c) sanáveis poderão ser convalidados desde que por decisão judicial.

d) quaisquer poderão ser convalidados desde que por decisão judicial.

e) não poderão ser convalidados.

GABARITO e COMENTÁRIOS

01. D

A alternativa "A" está comprometida pelas expressões "veracidade" e "exigibilidade". A letra "B", pelas expressões "legitimidade", "imperatividade" e "exigibilidade". A letra "C", pela presunção de legitimidade, exigibilidade e autoexecutoriedade. A letra "E" restou comprometida pelas expressões "presunção de legitimidade" e "autoexecutoriedade". Desta forma, a única alternativa que confere com a proposta do enunciado é a "D".

02. D

Na letra "A", o único item correto é o objeto. Na letra "B", somente a forma. Na letra "C", somente a competência surge como requisito de validade. Na letra "E", o único item correto é a forma. Assim sendo, a única alternativa em que surgem relacionados corretamente os cinco requisitos de validade do ato administrativo é a "D".

03. E

A letra "A" encontra-se comprometida, uma vez que a presunção de legalidade não se apresenta como requisito de validade do ato administrativo. Na letra "B", o erro apresentado envolve a expressão "imperatividade", porque não é requisito, mas atributo do ato. Na letra "C", encontra-se o mesmo problema, uma vez que a coercibilidade surge como atributo. Na letra "D", não se encontra nenhum dos requisitos de validade, restando, portanto, como alternativa correta a "E".

04. C

A alternativa "A" apresenta-se equivocada, uma vez que imperatividade e autoexecutoriedade são atributos do ato, mesmo problema apresentado na alternativa "B". A "D" também encontra-se viciada pela expressão "imperatividade", mesma situação apresentada na alternativa "E". Desta forma, resta, então, a alternativa "C", que consagra os quatro requisitos de validade restantes do ato administrativo.

05. A

A letra "B" encontra-se equivocada por força da expressão "em caráter exclusivo" ali utilizada. A letra "C" também encontra-se maculada, uma vez que a competência para a edição de atos administrativos pode ser objeto de delegação. A letra "D" também encontra-se equivocada, uma vez que a competência, sendo requisito de validade, é indispensável. Por seu turno, a letra "E" se equivoca, pois nessa circunstância a competência para decidir recursos administrativos é indelegável. Assim, apresenta-se como correta a alternativa "A", uma vez que existe a possibilidade de avocação desses atos, surgindo esse aspecto como importante vertente do poder hierárquico.

06. B

A descrição realizada pelo enunciado acaba por indicar corno única alternativa possível aquela que aponta para o desvio de finalidade. Com efeito, é o que se verifica quando o ato praticado se afasta da finalidade prevista em Lei. Desta maneira, a alternativa correta é a "B".

07. C

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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ATOS ADMINISTRATIVOS

MAIS 12 QUESTÕES DE CONCURSOS DA FCC

COMENTADAS DIDATICAMENTE

01. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quanto à espécie, os atos administrativos classificam-se em:

a) preferenciais e secundários;

b) normais e anormais;

c) regulares e irregulares;

d) ordinários e extraordinários;

e) típicos e atípicos.

02. (MPU, FCC - Técnico Administrativo - 2007) Os atos administrativos puramente de administração dos bens e serviços públicos, e os atos administrativos que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repartições públicas são classificados, respectivamente, como atos de:

a) gestão e expediente;

b) expediente e gestão;

c) império e expediente;

d) expediente e império;

e) império e gestão.

03. (TRF-2ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Dentre os vários critérios de classificação e espécies dos atos administrativos, considere:

I. aqueles que contêm um comando geral visando a correta aplicação da lei;

II. os que certificam, atestam ou declaram um fato.

Esses conceitos referem-se, respectivamente,

a) aos atos normativos e aos atos negociais;

b) aos atos enunciativos e aos atos normativos;

c) às inscrições e aos atos enunciativos;

d) aos atos normativos e aos atos enunciativos;

e) às portarias e aos atos enunciativos.

04. (TRE-MS, FCC - Analista Judiciário - 2007) Dentre os critérios de classificação dos atos administrativos, considere os seguintes conceitos: aqueles que contêm um comando geral visando a correta aplicação da lei; os que certificam, atentam ou declaram um fato; os que decorrem da vontade de um só órgão, mas a sua exeqüibilidade depende da confirmação de outro órgão superior; aqueles que decorrem da vontade de mais de um órgão. Esses conceitos referem-se, respectivamente, aos atos:

a) ordinatórios, normativos, complexos e compostos;.

b) enunciativos, normativos, compostos e complexos;

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c) normativos, enunciativos, complexos e compostos;

d) ordinatórios, enunciativos, compostos e complexos;

e) normativos, enunciativos, compostos e complexos.

05. (TRT-23ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) No que se refere a atos administrativos é incorreto afirmar que:

a) a expedição de uma certidão pela Administração Pública pode ser caracterizada como um ato administrativo declaratório;

b) o ato administrativo complexo resulta da vontade de um único órgão, mas depende da verificação por parte de outro, para se tornar exigível;

c) a licença e a admissão são espécies de ato vinculado;

d) presunção de legitimidade e presunção de veracidade dos atos administrativos não possuem caráter absoluto;

e) denomina-se ato regulamentar ou geral aquele que alcança a todos que se encontrem na mesma situação abstrata prevista na sua edição e, portanto, não há destinatário determinado.

06. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quanto à presunção de legitimidade do ato administrativo, afirma-se que é:

a) relativa;

b) absoluta;

c) totalitária;

d) permanente;

e) incontestável.

07. (MPU, FCC - Analista Administrativo - 2007) No que tange aos atos administrativos, analise:

I. A licença e a autorização são espécies de atos administrativos discricionários.

II. A imperatividade é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

III. Os atos complexos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, cuja vontade se funde para formar um ato único.

IV. Dentre os requisitos do ato administrativo, a competência é inderrogável e decorre sempre da lei.

É correto o que consta APENAS em:

a) III e IV;

b) II, III e IV,

c) I e III;

d) I, II e IV;

e) I e II.

08. (MPU, FCC - Técnico Administrativo - 2007) No que concerne aos atributos dos atos administrativos, analise:

I. Em regra, a presunção de legitimidade autoriza a imediata execução ou operatividade dos atos administrativos, mesmo que alegados vícios ou defeitos que os levem à invalidade.

II. A imperatividade é um atributo do ato administrativo que impõe a coercibilidade para o seu cumprimento ou execução e está presente em todos os atos.

III. A imperatividade decorre, somente, da existência do ato administrativo, não dependendo da sua declaração de validade ou invalidade.

IV. A presunção de legitimidade e veracidade tem como conseqüência a transferência do ônus da prova de invalidade do ato administrativo para quem a invoca.

É correto o que consta APENAS em:

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a) III e IV;

b) II, III e IV;

c) II e III;

d) I, III e IV;

e) I, II e III.

09. (TCE-MG, FCC - Auxiliar de Controle Externo - 2007) A Administração Pública pode exigir dos particulares o cumprimento dos atos administrativos:

a) desde que haja prévia ordem da autoridade administrativa competente;

b) independentemente da participação de qualquer outro poder;

c) somente mediante prévia autorização judicial;

d) somente mediante aprovação de lei específica para este fim;

e) ainda que tenham sido anulados pelo Poder Judiciário.

10. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) A respeito dos atributos do ato administrativo, é incorreto afirmar que:

a) a presunção de legitimidade é relativa ou juris tantum;

b) a imperatividade ocorre naqueles atos em que impõem obrigações a terceiros, independentemente de sua concordãncia;

c) o ato administrativo pode ser praticado pela própria Administração Pública, independentemente da intervenção do Poder Judiciário, em face da auto-executoriedade;

d) a presunção de legitimidade tem o conceito de que os fatos alegados pela Administração supõem-se como verdadeiros;

e) decorrem dos interesses que a Administração Pública representa quando atua, isto é, os interesses da coletividade.

11. (TJ-PE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Dentre os atributos cio ato administrativo, a imperatividade:

a) garante ao Poder Público a execução de determinado ato administrativo, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário;

b) autoriza a Administração Pública a executar os atos que não respeitaram os requisitos necessários para sua formação válida, enquanto não decretada sua nulidade pelo Judiciário;

c) exige que os atos administrativos correspondam a figuras definidas previamente na lei como aptas a produzir determinados resultados;

d) permite que determinado ato obrigacional expedido pela Administração Pública se imponha a terceiros, independentemente de sua concordãncia;

e) é o resultado que a Administração quer alcançar com a prática de atos que conferem direitos solicitados pelos administrados.

12. (MPU, FCC - Técnico Administrativo - 2007) Com relação à Invalidação dos atos administrativos, é correto afirmar:

a) a cassação é a modalidade de anulação de ato administrativo que, embora legítimo em sua origem e formação, tornou-se ilegal na sua execução;

b) como regra, os efeitos da anulação dos atos administrativos não retroagem às suas origens, invalidando apenas as conseqüências futuras do ato anulado;

c) a anulação é a declaração de invalidação de um ato administrativo legítimo e legal, mas que se tornou inconveniente ou inoportuno ao interesse público;

d) a administração que praticou ato ilegal não poderá anulá-lo por seus próprios meios, devendo a anulação ser procedida exclusivamente pelo Poder judiciário;

e) anulada uma nomeação de servidor, deverá ele repor os vencimentos percebidos ilegalmente,

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inclusive se estiver de boa-fé, aplicando-se o princípio da segurança jurídica.

GABARITO e COMENTÁRIOS

01. E

A doutrina é divergente quanto à terminologia nesta matéria. Alguns estudiosos trabalham com a expressão "atos da Administração" como gênero, subdividindo-a em duas modalidades: atos de direito público ou administrativos; e atos de direito privado ou administrativos atípicos.

Outros doutrinadores usam a expressão "atos administrativos" como gênero, subdividindo-os em duas espécies: atos administrativos típicos, ou de direito público; e atos administrativos atípicos, ou de direito privado.

Em atenção à foi tua como a FCC abordou a questão, adotaremos esta segunda terminologia, com a ressalva feita a seguir.

Desse modo, temos, em um primeiro plano, os atos administrativos típicos ou, simplesmente, atos administrativos, que podem ser definidos como manifestações unilaterais de vontade da Administração, produzidas em condições de superioridade perante o particular, a que o Direito atribui conseqüências jurídicas. Sempre que, no decorrer das demais questões dessa unidade, nos referirmos genericamente a ato administrativo, é a esta espécie de ato que estaremos nos referindo.

As notas que particularizam os atos administrativos, como expresso em seu conceito, são as seguintes:

1) todos os atos administrativos são unilaterais: a vontade da Administração é suficiente para a produção do ato, independente da manifestação de vontade do destinatário do ato ou daquele atingido por seus efeitos. Uma multa, por exemplo, típico ato administrativo, uma vez lavrada pela autoridade competente é válida e eficaz, independente de manifestação de vontade do administrado cuja conduta ilícita ensejou a lavratura;

2) em todos os atos administrativos a Administração goza de superioridade perante os administrados que são seus destinatários: a própria unilateralidade da sua produção já é indicativa da posição de superioridade da Administração. Em termos mais amplos, essa preponderância da Administração é garantida pelos atributos dos atos administrativos, qualidades especiais que lhe conferem uma especial eficácia jurídica, a exemplo da presunção de legitimidade e da auto-executoriedade;

3) todos os atos administrativos produzem conseqüências jurídicas: na lição de Hely Lopes Meirelles, a Administração, ao produzir um ato administrativo, tem por objetivo "adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria".

Os atos administrativos atípicos, ou de direito privado, podem ser definidos como manifestações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzidas pela Administração e pelos administrados sob condições, em linhas gerais de isonomia, a que o Direito atribui conseqüências jurídicas.

Ao contrário dos atos administrativos típicos, os atos administrativos atípicos podem ser unilaterais ou bilaterais, e apresentam como nota geral a igualdade entre a Administração e os administrados na relação jurídica que originam. Como ponto em comum, são atos deflagradores de conseqüências jurídicas.

Retornando à questão da terminologia, a fim de evitar possíveis confusões, nas questões que seguem, se nos referirmos a esta última espécie de ato, utilizaremos a expressão atos de direito privado da Administração, reservando a expressão ato administrativo para as manifestações unilaterais de vontade da Administração produzidas em condições de superioridade sobre os administrados. Enfim, reservaremos essa expressão para o que anteriormente denominamos atos administrativos típicos.

02. A

Uma das diversas classificações de atos administrativos os subdivide em atos de império, atos de gestão e atos de expediente.

Atos de império são aqueles produzidos pela Administração em posição de superioridade sobre os administrados. São atos fundados diretamente no poder soberano do Estado e que obrigam seus destinatários à obediência, concordem ou não com seu conteúdo. Uma multa por infração da

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