icms sp fcc joao marcelo rocha direito tributario exercicios

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Prof. João Marcelo Rocha _________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatórios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected] 1/ 24 Fiscal de Rendas do Estado do RJ – 2008 (Fundação Getúlio Vargas) 01. As duas facetas do princípio da não-surpresa – Constituição Federal/88, art. 150, III, “b” e “c” – aplicam-se ao: (A) imposto de renda. (B) IPI. (C) ICMS. (D) empréstimo compulsório. (E) imposto extraordinário de guerra. 02. Afronta preceito constitucional: (A) convênio definir regras atinentes à apuração e à destinação do ICMS incidente nas operações interestaduais e internas com combustíveis e lubrificantes. (B) resolução de o Senado Federal fixar alíquotas máximas aplicáveis ao IPVA. (C) lei complementar regular limitações constitucionais ao poder de tributar. (D) lei ordinária dispor sobre substituição tributária, exceto se aplicável ao ICMS. (E) decreto alterar alíquota de alguns impostos federais de caráter extrafiscal. 03. Em relação ao tema “decadência tributária”, assinale a afirmativa incorreta. (A) A contagem do prazo inicia-se na data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. (B) A contagem do prazo inicia-se no primeiro dia do exercício seguinte ao daquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, em se tratando de IPTU. (C) A contagem do prazo inicia-se na data da inscrição do crédito tributário em dívida ativa. (D) A contagem do prazo inicia-se da data da ocorrência do fato gerador, nos impostos apurados mediante lançamento por homologação. (E) A contagem do prazo inicia-se pela notificação ao sujeito passivo de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento. 04. Com relação à expedição da Certidão Negativa de Débito (CND ou CPEN), em caso de débito de imposto, cujo valor o contribuinte já informara à Fazenda mediante documento próprio (GIA-ICMS), é correto afirmar que: (A) não pode ser expedida em hipótese alguma. (B) só pode ser expedida após a efetivação do lançamento a cargo da autoridade administrativa. (C) só pode ser expedida se ocorrer a suspensão da exigibilidade do crédito tributário. (D) não pode ser expedida, salvo se o contribuinte pagou o débito declarado. (E) não pode ser expedida, pois não ocorreu inscrição do débito na Dívida Ativa. 05. No caso de o contribuinte recusar a exibição de livros e/ou documentos, que se suspeita estarem dentro de certo móvel existente no estabelecimento, o Fiscal de Rendas: (A) deverá apenas autuar o contribuinte pela não-exibição dos livros e documentos solicitados. (B) deverá apreender o dito móvel. (C) deverá, de imediato, requisitar a exibição judicial dos livros e documentos. (D) deverá requisitar autoridade policial para arrombar o móvel. (E) deverá lacrar o dito móvel, lavrando termo desse procedimento. 06. O Estado do Rio de Janeiro decidiu instituir tributo relativo à construção de rede de esgotos, com lançamento ao mar por emissário submarino construído com dotação orçamentária específica. O tributo aludido: (A) só poderá ser uma taxa, por vinculado à prestação de serviço específico e divisível. (B) não poderá ser instituído, por ser devida, no caso, apenas a cobrança de tarifa. (C) é de competência privativa conforme classificação doutrinária. (D) deve ser imposto, uma vez que tal serviço não é específico nem divisível. (E) só poderá ser uma contribuição de melhoria.

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Fiscal de Rendas do Estado do RJ – 2008 (Fundação Getúlio Vargas)

01. As duas facetas do princípio da não-surpresa – Constituição Federal/88, art. 150, III, “b” e “c” – aplicam-se ao: (A) imposto de renda. (B) IPI. (C) ICMS. (D) empréstimo compulsório. (E) imposto extraordinário de guerra. 02. Afronta preceito constitucional: (A) convênio definir regras atinentes à apuração e à destinação do ICMS incidente nas operações interestaduais e internas com combustíveis e lubrificantes. (B) resolução de o Senado Federal fixar alíquotas máximas aplicáveis ao IPVA. (C) lei complementar regular limitações constitucionais ao poder de tributar. (D) lei ordinária dispor sobre substituição tributária, exceto se aplicável ao ICMS. (E) decreto alterar alíquota de alguns impostos federais de caráter extrafiscal. 03. Em relação ao tema “decadência tributária”, assinale a afirmativa incorreta. (A) A contagem do prazo inicia-se na data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. (B) A contagem do prazo inicia-se no primeiro dia do exercício seguinte ao daquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, em se tratando de IPTU. (C) A contagem do prazo inicia-se na data da inscrição do crédito tributário em dívida ativa. (D) A contagem do prazo inicia-se da data da ocorrência do fato gerador, nos impostos apurados mediante lançamento por homologação. (E) A contagem do prazo inicia-se pela notificação ao sujeito passivo de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento. 04. Com relação à expedição da Certidão Negativa de Débito (CND ou CPEN), em caso de débito de imposto, cujo valor o contribuinte já informara à Fazenda mediante documento próprio (GIA-ICMS), é correto afirmar que: (A) não pode ser expedida em hipótese alguma. (B) só pode ser expedida após a efetivação do lançamento a cargo da autoridade administrativa. (C) só pode ser expedida se ocorrer a suspensão da exigibilidade do crédito tributário. (D) não pode ser expedida, salvo se o contribuinte pagou o débito declarado. (E) não pode ser expedida, pois não ocorreu inscrição do débito na Dívida Ativa. 05. No caso de o contribuinte recusar a exibição de livros e/ou documentos, que se suspeita estarem dentro de certo móvel existente no estabelecimento, o Fiscal de Rendas: (A) deverá apenas autuar o contribuinte pela não-exibição dos livros e documentos solicitados. (B) deverá apreender o dito móvel. (C) deverá, de imediato, requisitar a exibição judicial dos livros e documentos. (D) deverá requisitar autoridade policial para arrombar o móvel. (E) deverá lacrar o dito móvel, lavrando termo desse procedimento. 06. O Estado do Rio de Janeiro decidiu instituir tributo relativo à construção de rede de esgotos, com lançamento ao mar por emissário submarino construído com dotação orçamentária específica. O tributo aludido: (A) só poderá ser uma taxa, por vinculado à prestação de serviço específico e divisível. (B) não poderá ser instituído, por ser devida, no caso, apenas a cobrança de tarifa. (C) é de competência privativa conforme classificação doutrinária. (D) deve ser imposto, uma vez que tal serviço não é específico nem divisível. (E) só poderá ser uma contribuição de melhoria.

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07. Débito de ICMS teve o fato gerador ocorrido em 01.04.01, foi objeto de lançamento em 20.04.02, foi inscrito em dívida ativa em 20.05.04 e, em 25.05.05, o juiz despachou determinando a citação (Execução Fiscal). O contribuinte devedor alienou todos os seus bens em _____, caracterizando fraude à execução. Assinale a alternativa que complete corretamente a lacuna do trecho acima: (A) 20.05.02 (B) 10.01.04 (C) 31.03.03 (D) 30.11.04 (E) 01.09.02 08. No termo da inscrição da dívida ativa, não é necessário indicar: (A) a data da inscrição. (B) o valor dos juros moratórios devidos. (C) a quantia devida. (D) o nome do devedor e seu domicílio. (E) a origem e a natureza do débito. 09. Extinta a pessoa jurídica de direito privado, continuando a respectiva atividade a ser exercitada por sócio remanescente, sob uma outra razão social, é correto afirmar que: (A) a nova empresa criada pelo sócio remanescente é responsável pela totalidade dos tributos devidos pela sociedade extinta, desde que já tenham sido lançados. (B) a nova empresa criada pelo sócio remanescente apenas responde por metade dos tributos devidos pela sociedade extinta. (C) inexiste responsabilidade, pois a atividade é continuada pelo sócio sob outra razão social. (D) inexiste responsabilidade, salvo se a nova empresa iniciar as operações dentro de seis meses a contar da data da extinção da referida no enunciado. (E) a sociedade constituída pelo sócio remanescente é responsável pelos tributos devidos pela sociedade extinta, independentemente de sua razão social. 10. Lei disciplinadora de certo tributo de fato gerador periódico foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. (A) Os contribuintes têm direito à restituição do que pagaram a título de referido tributo. (B) Os contribuintes têm direito à restituição do que pagaram a título de referido tributo, salvo se o Supremo Tribunal Federal conferiu à declaração de inconstitucionalidade efeitos ex tunc. (C) Os contribuintes têm direito à restituição do que pagaram a título de referido tributo, salvo em relação àqueles casos em que antes tenha transitado em julgado decisão judicial favorável à Fazenda Pública de que não caiba ação rescisória. (D) Os contribuintes têm direito à restituição do que pagaram a título de referido tributo, a não ser que esse tributo fosse uma taxa. (E) Os contribuintes não têm direito à restituição do que pagaram a título de referido tributo, qualquer que seja a situação. 11. Com relação à imposição de penalidade, é correto afirmar que: (A) exime o infrator do cumprimento da obrigação que lhe deu causa. (B) é excluída pela denúncia espontânea de infração, mesmo que o contribuinte deixe de recolher o tributo devido ou o faça sem os devidos acréscimos moratórios. (C) impede a cobrança do tributo porventura devido. (D) não se pode concretizar em face daqueles que procedem na conformidade de decisão da autoridade competente. (E) decorrente de falsificação de documento é excluída, se houver concomitantemente infração por falta de pagamento do imposto.

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12. Complete as afirmativas apresentadas na coluna de cima com os itens apresentados na coluna de baixo: ( ) Nas operações com combustíveis e lubrificantes, as alíquotas do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) são definidas mediante ( ) Alíquotas mínimas do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), nas operações internas, podem ser estabelecidas por ( ) O Código Tributário Nacional (CTN) foi votado como ( ) A disciplina de compensação do ICMS cabe à ( ) As alíquotas do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação, são estabelecidas por I. resolução do Senado Federal de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros. II. lei ordinária. III. lei complementar. IV. resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros. V. convênio. Assinale a seqüência correta, de cima para baixo. (A) V – I – II – III – IV (B) IV – III – II – I – V (C) V – I – II – IV – III (D) IV – I – III – II – V (E) III – V – II – I – IV 13. Em relação a débito de tributo ainda não objeto de lançamento, o contribuinte pode: I. conseguir uma liminar em mandado de segurança. II. obter parcelamento. III. vê-lo abrangido por decadência. IV. alcançar êxito em ação de consignação de pagamento. Em tais hipóteses, o crédito tributário, respectivamente, terá sido objeto de: (A) suspensão de sua exigibilidade, suspensão de sua exigibilidade, extinção e extinção. (B) suspensão de sua exigibilidade, exclusão, extinção e suspensão de sua exigibilidade. (C) exclusão, suspensão de sua exigibilidade, extinção e exclusão. (D) suspensão de sua exigibilidade, suspensão de sua exigibilidade, exclusão e exclusão. (E) extinção, suspensão de sua exigibilidade, suspensão de sua exigibilidade, extinção. 14. Regimes especiais ou simplificados do ICMS e definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas são matérias: (A) próprias de decreto do governador. (B) próprias de convênios entre os Estados e o Distrito Federal. (C) próprias de resolução do Senado Federal. (D) próprias de lei complementar. (E) próprias de lei complementar e resolução do Senado Federal, mas, excepcional e provisoriamente, podem ser supridas por convênio entre os Estados e o Distrito Federal. 15. O direito à repetição do indébito tributário extingue-se no prazo de _____ anos, a contar _____. Assinale a alternativa que complete corretamente as lacunas da frase acima. (A) cinco + cinco / da extinção do crédito tributário (B) cinco / da suspensão do crédito tributário (C) cinco + cinco / da suspensão do crédito tributário (D) cinco / da extinção do crédito tributário (E) cinco / da extinção do crédito tributário, salvo para o ICMS e o ISS

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16. É incorreto afirmar que, em relação aos tributos de sua competência, o Estado do Rio de Janeiro: (A) é proprietário do total do produto da respectiva arrecadação. (B) é o sujeito ativo, exclusive quanto à contribuição previdenciária devida por seus funcionários. (C) pode acordar com um Município para que este proceda à respectiva cobrança. (D) não pode delegá-la a um Município, em hipótese alguma. (E) pode, por seu Poder Legislativo, conceder isenção, à exceção do ICMS. 17. A respeito dos empréstimos compulsórios, assinale a afirmativa incorreta. (A) A competência para a instituição de empréstimo compulsório é exclusiva da União Federal. (B) O empréstimo compulsório vinculado à calamidade pública é excepcionado do princípio da anterioridade. (C) Lei complementar não pode estabelecer situações de cabimento para instituição de empréstimo compulsório. (D) Os empréstimos compulsórios podem ser instituídos por medida provisória, desde que haja relevância e urgência. (E) Só podem ser instituídos empréstimos compulsórios no caso de guerra externa, ou sua iminência, calamidade pública e investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional. 18. A respeito da quebra do sigilo bancário do contribuinte pela fiscalização tributária, é correto afirmar que: (A) pode ocorrer, no caso de processo administrativo em trâmite. (B) não se pode dar de modo algum. (C) viola a Constituição. (D) depende sempre de autorização judicial. (E) para sua concreção, basta que a autoridade fiscal expeça intimação escrita. 19. No Brasil, em sede de tributação, assinale a afirmativa correta. (A) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal não têm competência para instituir contribuição social, mesmo que para custeio do regime previdenciário pertinente aos seus funcionários. (B) As taxas são instituídas para suportar os custos da realização de obras públicas de que decorra a valorização imobiliária de particulares. (C) Os Municípios podem instituir taxas em razão do exercício do poder de polícia, com bases de cálculo diferentes das dos impostos. (D) As contribuições de melhoria são devidas em função da prestação de serviços públicos divisíveis. (E) Os tributos intermunicipais, cobrados pelos Municípios, destinam-se a estabelecer limitações ao tráfego de bens, tendo em vista o interesse público. 20. No sistema tributário nacional, é correto afirmar que: (A) as normas de isenção tributária se aplicam, de regra, a fatos ocorridos antes do início de sua vigência. (B) os sócios-gerentes respondem pelas dívidas tributárias da sociedade, em qualquer situação. (C) os atos normativos entram em vigor sempre na data de sua publicação. (D) as normas de isenção exigem interpretação literal, ou seja, podem ter aplicação analógica. (E) os tratados internacionais podem conter cláusula que enseje exoneração de imposto estadual. Gabarito:

1- C 2- B 3- C 4- D 5- E 6- E 7- D 8- B 9- E 10- A

11- D 12- A 13- A 14- D 15- D 16- A 17- D 18- A 19- C 20- E

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Agente Fiscal de Rendas do Estado de SP – 2006 (Fundação Carlos Chagas) 01. Em relação à solidariedade, segundo o disposto no CTN, é correto afirmar: (A) A lei não pode atribuir implicitamente a responsabilidade a terceira pessoa. (B) Se o fisco recebeu a totalidade do crédito de um dos coobrigados, deverá restituir o valor que excedeu ao montante do quinhão deste e cobrar dos demais o que foi devido como seu quinhão. (C) A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos coobrigados, favorece apenas o contribuinte. (D) É passiva e sua condição decorre diretamente das convenções estabelecidas pelos particulares. (E) A isenção ou remissão de crédito, outorgada pessoalmente a um dos obrigados, exonera todos os demais. 02. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional (A) poderá vir a ser responsabilizada pelos créditos tributários de qualquer natureza que ainda estejam em fase de constituição, ou seja, ainda não definitivamente constituídos. (B) responderá pelos tributos devidos até a data da aquisição, relativos ao fundo de comércio, se continuar a respectiva exploração, integralmente ou subsidiariamente, dependendo de o alienante prosseguir ou não na mesma atividade. (C) somente responderá integralmente pelos tributos relativos ao fundo de comércio existentes à data da aquisição, se continuar a explorar a atividade do alienante. (D) somente responderá pelos créditos tributários definitivamente constituídos até a data da aquisição. (E) nunca responderá subsidiariamente com o alienante pelos tributos devidos até a data da alienação. 03. Em relação à obrigação tributária, é correto afirmar: (A) A obrigação tributária principal decorre de lei, surge com a ocorrência do fato gerador e, como regra geral, torna-se exigível desde logo pelo sujeito ativo, independentemente de qualquer formalidade, pois se trata de dívida líquida e certa. (B) As circunstâncias materiais ou jurídicas relativas ao lançamento do crédito afetam inexoravelmente a obrigação tributária. (C) A validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, bem como a natureza do seu objeto ou dos seus efeitos é elemento essencial na definição legal do fato gerador e nascimento da obrigação tributária. (D) O fato gerador da obrigação principal tem natureza constitutiva, pois dá concretude à hipótese de incidência e faz surgir a obrigação principal. (E) A obrigação acessória necessita estar expressa em Lei. 04. Considere o seguinte fato, em relação ao instituto da Substituição Tributária com Retenção Antecipada do Imposto no Estado de São Paulo. Em relação a esse instituto, a Constituição Federal, no art. 150, § 7º, diz que “fica assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido”. Entendendo que esse dispositivo queria dizer que o preço da operação final efetivamente praticado pelo contribuinte substituído era o preço referencial para o cálculo da substituição tributária, o Fisco paulista entendeu de cobrar imposto complementar, quando a base de cálculo presumida fosse menor que o efetivamente praticado na operação final, e dar o ressarcimento, quando aquela base de cálculo fosse maior. Em ambas as situações há dispositivo expresso da legislação. Para o complemento do ICMS, o dispositivo está no Regulamento que diz, noart. 265: “Art. 265 −A retenção do imposto na forma deste capítulo não exclui o pagamento de complemento, pelo contribuinte substituído, na hipótese de o valor da operação ou prestação final com a mercadoria ou serviço ter sido maior que o da base de cálculo utilizada para a retenção, ...” Para o ressarcimento, o dispositivo está na própria Lei no 6.374/89, art. 66-B, que reza: “Art. 66-B − Fica assegurada a restituição do imposto pago antecipadamente em razão da substituição tributária: I −...

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II −caso se comprove que na operação final com mercadoria ou serviço ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida.” Ocorre que, em diversas ações que chegaram ao STF, com incidentes de inconstitucionalidade (não ADINs, ou seja, decisões válidas apenas para as partes), o STF entendeu que o dispositivo da Constituição não se aplicava a hipóteses de vendas a consumidores finais por preços menores. Assim, para se adequar ao entendimento da Suprema Corte, o Estado de São Paulo interpôs ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade), com pedido de liminar, contra o dispositivo da Lei no 6.374/89. Sabe-se que até o momento o STF não concedeu liminar a favor do Estado de São Paulo. Usando dos princípios que regem a instituição do tributo, competência ativa, princípio da legalidade, princípio da hierarquia das leis, princípio da atividade vinculada dos agentes fiscais e outros do seu conhecimento, é correto afirmar que, (A) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei, o Fisco Paulista não deve fazer o ressarcimento do imposto retido a maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida. (B) desde que não haja concessão da medida liminar à ADIN interposta por São Paulo, deve o Fisco Paulista ressarcir o contribuinte substituído do imposto retido a maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida, face à existência de Lei estadual nesse sentido. (C) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei, o Fisco Paulista não deve fazer o ressarcimento do imposto retido a maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida, porque se o fizer, configura benefício fiscal concedido ao contribuinte não-amparado em Convênio CONFAZ, celebrado nos termos do Art. 155, § 2o, XII, “g”, da Constituição Federal. (D) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei, conclui-se que o Fisco Paulista não pode cobrar o complemento do imposto e, portanto, deve o contribuinte substituto tributário interpor Ação Judicial correspondente e depositar em juízo o valor do complemento do ICMS, quando o valor da operação final a consumidor do substituído for maior em relação ao que serviu de base para a substituição tributária. (E) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei e considerando que há ADIN pendente de julgamento no STF, o contribuinte substituto deve deixar de aplicar a sujeição passiva por substituição nas operações que praticar, posto que “sub judice” as disposições da Lei Paulista sobre asubstituição tributária. 05. Sabe-se que, constituído o crédito tributário regularmente está o sujeito ativo apto a exigir o tributo. Porém, essa exigibilidade fica suspensa em razão de (A) decadência, prescrição e dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em Lei. (B) depósito de seu montante integral, decadência e anistia. (C) remissão, decisão administrativa irreformável e moratória. (D) parcelamento, moratória e concessão de medida liminar em mandado de segurança. (E) moratória, reclamações, recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo e transação. 06. Analise as seguintes afirmações sobre o lançamento tributário: I. Tem efeito “ex tunc”. II. Depois de regularmente notificado, o lançamento não pode mais ser alterado, a não ser, unicamente, em caso de impugnação do sujeito passivo. III. O lançamento reporta-se à legislação vigente à data do fato gerador, exceto quanto ocorrer redução de alíquota ou base de cálculo do imposto, circunstâncias que beneficiam o sujeito passivo. IV. É admissível, na hipótese de lançamento efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, que estes retifiquem a declaração para aumentar ou fixar a existência de tributo, nunca para o fim de reduzir ou excluir tributo. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B)) I. (C) II. (D) III e IV. (E) IV.

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07. Considere a seguinte situação: Em 1º de janeiro de 2001 foi baixado um Convênio ICMS − XX que reduzia, a partir de janeiro, a base de cálculo do único produto que a Indústria Miraflor produzia. A empresa, desatenta, continuou a calcular o imposto devido pela base de cálculo “cheia”, fazendo o respectivo destaque em seus documentos fiscais. Em dezembro de 2003, o fisco autuou a empresa em trabalho que abrangeu as operações desde janeiro de 2001, porque a referida empresa não declarava suas operações e o fez também sem atentar para a existência do Convênio. O contribuinte contestou o trabalho fiscal no Tribunal Administrativo, mas não a existência do Convênio, que ainda ignorava. O Tribunal, em decisão de 2a instância, irrecorrível, manteve o trabalho fiscal na sua totalidade, publicando a decisão em 2 de janeiro de 2006. No dia seguinte à publicação, o contribuinte pagou o débito exigido. Dias depois, tomando conhecimento do Convênio ICMS-XX, que vigorou apenas no exercício de 2001, a empresa entendeu que podia requerer a restituição do imposto, correspondente à importância recolhida a maior, e restituição proporcional dos juros de mora e penalidades sofridas, alegando erro de direito e de fato. Em seu requerimento, a autuada apenas comprovou que pagou a importância objeto de sua condenação administrativa. O fisco indeferiu o requerimento. Tratando-se de ICMS, a fundamentação utilizada para esse indeferimento, com base na legislação de repetição de indébito, prevista no CTN, foi que (A) o Convênio ICMS-XX já não estava em vigor. (B) o pedido deveria abranger apenas o imposto pago a maior, nunca os juros moratórios e penalidade pecuniária. (C) o pedido deveria abranger o imposto e o valor proporcional da penalidade pecuniária, excluídos os juros de mora. (D) a autuada deixou de comprovar que estava autorizada a receber a restituição pelos terceiros com quem transacionou e que sofreram o encargo financeiro. (E) o pedido foi feito a destempo, ou seja, após a publicação da decisão irrecorrível do Tribunal Administrativo. 08. Imposto hipotético tem como fato gerador previsto em lei o negócio jurídico de venda de mercadorias a consumidor final. O comerciante varejista O. Paiva Ltda. oferece uma promoção da chamada “venda a contento” de televisores, na qual o cliente leva o aparelho para casa e ambos estabelecem que o negócio se realizará no momento em que o cliente se declarar satisfeito com o aparelho, para o que O. Paiva lhe dá uma semana de prazo. Feita a declaração no prazo referido acima, o fato gerador do imposto reputar-se-á perfeito e acabado (A) no implemento da condição suspensiva da aceitação do cliente em até uma semana. (B) no implemento da condição resolutória da aceitação do cliente, após exatamente uma semana. (C) no implemento da condição suspensiva da aceitação do cliente, após exatamente uma semana. (D) na saída do televisor do estabelecimento O. Paiva Ltda. para a residência do cliente. (E) no implemento da condição resolutória da aceitação do cliente em até uma semana. 09. Segundo a Constituição Federal, os tributos que devem ser instituídos mediante lei complementar e nos termos de lei complementar são, respectivamente: (A) as contribuições sociais e as contribuições de melhoria. (B) a contribuição de intervenção no domínio econômico e as contribuições sociais. (C) a contribuição de melhoria e o empréstimo compulsório. (D) o imposto extraordinário em caso de guerra e a contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômica. (E) o empréstimo compulsório e o imposto sobre grandes fortunas. 10. A. R. Laranjeira Ltda., empresa cujo negócio é o provimento de acesso à internet, inconformada com a exigência concomitante de ICMS, pelo fisco estadual, e de ISSQN, pelo fisco municipal, sobre o mesmo serviço que pratica, quer extinguir o crédito tributário em ambas as esferas estatais, sem desembolsar o montante total exigido por ambos os fiscos. Para tanto, deve (A) requerer a ambas as administrações a suspensão da exigibilidade dos impostos em questão, sem contudo reconhecer a constituição dos créditos tributários a nenhum fisco em particular. (B) requisitar o auxílio da força pública federal, que deverá conter o embaraço que ele está sofrendo no exercício de suas atividades. (C) consignar judicialmente a importância do crédito tributário. (D) demonstrar aos dois fiscos, por absurdo, que só pode estar havendo erro na identificação do sujeito passivo.

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(E) pagar as últimas parcelas de cada um dos impostos pois, se aceitas, induzirão à certeza presumida do pagamento de todos os créditos tributários relativos a fatos geradores anteriores àqueles relativamente aos quais terá de direito quitado. 11. D. Pereira, AFR, tendo verificado que o contribuinte sob fiscalização dissimulou a prática de serviços de comunicação tributáveis pelo ICMS, por tê-los oferecido e contratado com seus clientes sob a forma jurídica de “contrato de aluguel”, deverá (A) aguardar, por se tratar de situação jurídica, o momento em que a responsabilidade esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. (B) notificar, constatada a simulação, à autoridade judiciária para que ela possa cassar os direitos que o contribuinte exerce nessa condição. (C) responsabilizar solidariamente o tomador dos serviços, ainda que não se tenha comprovado que ele tenha tido interesse comum na situação que deu origem à obrigação principal ou que tenha efetivamente concorrido para a sonegação do imposto. (D) aguardar a decisão administrativa irreformável. (E) desconsiderar o negócio jurídico praticado com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo e lançar o imposto de ofício com a imposição da penalidade devida. 12. A respeito do lançamento, é correto afirmar que (A) deve verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, quando for o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. (B) o recurso de ofício não tem o condão de alterar o lançamento, do qual o contribuinte não tenha sido notificado. (C) segundo o Código Tributário Nacional, opera efeitos “ex nunc”. (D) sua formalização no qüinqüênio legal impede a conservação da prescrição tributária. (E) é cabível a retificação por declaração do sujeito passivo em lançamento de ofício devidamente notificado, mediante a comprovação de erro em que se funde, desde que não vise a reduzir ou excluir tributo. 13. Assinale a alternativa correta. (A) Tratando-se de medida liminar, somente a concedida em mandado de segurança suspende a exigibilidade do crédito tributário. (B) A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não extingue a obrigação tributária e, portanto, não impede o ajuizamento da ação de execução fiscal. (C) Somente tem efeito o parcelamento do crédito tributário se ele estiver regularmente inscrito na dívida ativa. (D) Diante da alienação ou da oneração fraudulenta de bens ou rendas, a Fazenda Pública deve ajuizar medida cautelar para inscrever os créditos da empresa na dívida ativa entre a decisão final proferida em processo administrativo regular e o escoamento total do prazo fixado para pagamento. (E) Contraria o Código Tributário Nacional a lei que institui cobrança de acréscimos relativos a despesas judiciais pela inscrição do débito fiscal na dívida ativa tributária. 14. NÃO se aplica o princípio da anterioridade nonagesimal (noventena criada pela Emenda Constitucional no 42/2003) ao imposto sobre (A) circulação de mercadoria e serviços (ICMS) incidente sobre as operações com lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo e à contribuição de intervenção no domínio econômico (CIDE) relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados. (B) renda e proventos de qualquer natureza (IR) e à fixação da base de cálculo dos impostos sobre propriedade de veículos automotores (IPVA) e sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU). (C) produtos industrializados (IPI) e aos impostos sobre exportação (IE) e importação (II). (D) propriedade territorial rural (ITR) e o imposto sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU). (E) serviços de qualquer natureza e à fixação da base de cálculo do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) e do imposto sobre propriedade territorial rural (ITR).

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15. A Constituição Federal atribui à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios competências tributárias privativas, vedando que um ente político invada a competência do outro, exceto, em relação (A) à União que, no exercício de sua competência residual, poderá invadir as competências tributárias dos entes políticos, para instituir impostos cumulativos, com fato gerador e base de cálculo já relacionados na Constituição Federal. (B) aos Estados-membros, que podem conceder moratória de caráter geral, em relação aos tributos municipais. (C) à União que, na iminência ou no caso de guerra externa, poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária. (D) à União, que pode instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (E) aos Estados-membros, que podem conceder parcelamento, isenções e anistia de tributos municipais. 16. Em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), é correto afirmar que (A) será seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e relevância dos serviços, de acordo com critérios estabelecidos pelo Poder Executivo, através de decreto ou portaria. (B) cabe à resolução do Congresso Nacional regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. (C) não incidirá sobre operações com ouro comercializado no território nacional, em barra ou em jóias, e nas prestações de serviços de comunicação de qualquer natureza. (D) a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes e acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. (E) incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica. 17. O Senado Federal, através de resolução, poderá estabelecer (A) as alíquotas máximas e mínimas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). (B) as alíquotas máximas do imposto sobre propriedade de veículos automotores. (C) normas gerais em matéria tributária, definindo tributo e suas espécies. (D) as alíquotas mínimas do imposto sobre transmissão causa mortis e doção (ITCMD). (E) as alíquotas do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação. 18. Em relação às taxas, o nosso ordenamento jurídico, expressamente, dispõe: (A) As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos. (B) A União, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir taxa para o custeio do serviço de iluminação pública. (C) Os créditos tributários relativos a impostos incidentes sobre a propriedade e a taxas pela prestação de serviços referentes a tal propriedade sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes. (D) As taxas têm como fato gerador a utilização efetiva ou potencial do poder de polícia ou o exercício regular do serviço público específico e indivisível. (E) Ao se referir à imunidade recíproca, a Constituição Federal veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir taxas e impostos uns dos outros. 19. Sobre as contribuições relacionadas na Constituição Federal, é correto afirmar que (A) as contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação. (B) os recursos arrecadados com a contribuição de intervenção no domínio econômico serão destinados, exclusivamente, para ações e serviços públicos de saúde e para a manutenção e desenvolvimento do ensino. (C) a União tem competência privativa para instituir contribuição previdenciária dos servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (D) às contribuições sociais aplicam-se os princípios constitucionais da anterioridade (ano-calendário) e da anterioridade nonagesimal (noventena), cumulativamente.

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(E) todas as contribuições relacionadas na Constituição Federal são denominadas “contribuições parafiscais”, porque ocorre o fenômeno denominado “parafiscalidade”. 20. Ao se referir à interpretação e integração da legislação tributária, o Código Tributário Nacional determina expressamente: (A) Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará, sucessivamente, na ordem indicada, a eqüidade, os princípios gerais de direito tributário, os princípios gerais de direito público e a analogia. (B) Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito tributário e sobre a dispensa do cumprimento de obrigações acessórias. (C) O emprego da eqüidade poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. (D) O emprego da analogia poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei. (E) Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, inclusive para a definição dos respectivos efeitos tributários. 21. Com base no Código Tributário Nacional, é INCORRETO afirmar: (A) A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. (B) O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas no CTN. (C) Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. (D) Os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas são normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos. (E) A observância das normas complementares (CTN, art.100) exclui a imposição de penalidades, a cobrança de tributo e de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo. 22. Os tratados e convenções internacionais, relacionados com tributo, são fontes formais primárias do Direito Tributário e ingressam em nosso ordenamento jurídico através de (A) decreto legislativo. (B) resolução do Senado. (C) lei complementar. (D) decreto-lei. (E) lei delegada. 23. De acordo com o princípio constitucional da anterioridade, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. O referido princípio tributário NÃO se aplica aos impostos sobre (A) a renda e proventos de qualquer natureza, produtos industrializados e propriedade predial e territorial urbana. (B) importação, exportação, produtos industrializados, renda e proventos de qualquer natureza e propriedade territorial rural. (C) propriedade territorial rural, circulação de mercadorias e serviços, renda e proventos de qualquer natureza e imposto extraordinário instituído em caso de guerra ou sua iminência. (D) serviços de qualquer natureza, propriedade de veículos automotores e transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. (E) importação, exportação, produtos industrializados, operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários e imposto extraordinário instituído em caso de guerra ou sua iminência. 24. Em relação à lei complementar e às resoluções do Senado, é correto afirmar: (A) Cabe à lei complementar prever, quanto ao ICMS, casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior de serviços e de mercadorias. (B) Resolução do Senado fixará a base de cálculo do ICMS, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria e serviço. (C) A lei complementar fixará as alíquotas mínimas do ICMS nas operações internas.

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(D) A delegação ao Presidente da República para elaborar lei delegada terá a forma de resolução do Senado, que especificará seu conteúdo e os termos do exercício. (E) Os impostos sobre transmissão de bens imóveis inter vivos e o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens e direitos, terão suas alíquotas máximas fixadas por lei complementar. Gabarito:

1- A 2- B 3- D 4- B 5- D 6- B 7- D 8- A 9- E 10- C 11- E 12- A

13- E 14- B 15- C 16- D 17- E 18- C 19- A 20- B 21- E 22- A 23- E 24- A

Fiscal de Rendas do Estado do RJ – 2007 (Fundação Getúlio Vargas) 1. Segundo o Código Tributário Nacional, impõe-se interpretação literal de norma tributária que disponha sobre: (A) prescrição. (B) compensação. (C) transação. (D) moratória. (E) remissão. 2. Assinale a afirmativa incorreta. (A) Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. (B) A definição legal do fato gerador é interpretada considerando-se a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos. (C) Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios. (D) Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. (E) Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. 3. De acordo com o art. 150 da CRFB/88, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir: (A) tributos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; templos de qualquer culto; patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. (B) impostos ou contribuições sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; templos de qualquer culto; patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

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(C) impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; templos de qualquer culto; patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. (D) tributos e impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; templos de qualquer culto; patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. (E) contribuições e tributos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; templos de qualquer culto; patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. 4. Nos casos de tributos que não estão sujeitos a lançamento por homologação, o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após: (A) dez anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. (B) cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. (C) cinco anos, contados da data de ocorrência do fato gerador. (D) dez anos, contados da data de ocorrência do fato gerador. (E) um ano, contado da data de ocorrência do fato gerador. 5. De acordo com o art. 155, § 2º, inciso XII, c) da CRFB/88, é correto afirmar que o regime de compensação do ICMS deve ser disciplinado: (A) em lei complementar. (B) pelo Confaz. (C) em lei dos Estados e pelo Distrito Federal, tendo em vista a autonomia desses entes federados. (D) no Regulamento do ICMS dos Estados e do Distrito Federal. (E) em convênio e lei estadual ou distrital. 6. Nos termos do Código Tributário Nacional, o lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: I. quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; II. quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; III. quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação. Analise os itens acima e assinale: (A) se nenhum item estiver correto. (B) se todos os itens estiverem corretos. (C) se somente os itens II e III estiverem corretos. (D) se somente os itens I e II estiverem corretos. (E) se somente os itens I e III estiverem corretos.

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7. Assinale a afirmação incorreta. (A) Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento. (B) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de impugnação ou recurso administrativo. (C) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. (D) A modificação introduzida nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução. (E) A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. 8. Conforme definição do Código Tributário Nacional, são denominadas normas complementares: I. as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; II. as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; III. decretos editados pelos entes federados. Analise os itens acima e assinale: (A) se somente os itens I e II estiverem corretos. (B) se somente os itens I e III estiverem corretos. (C) se somente os itens II e III estiverem corretos. (D) se nenhum item estiver correto. (E) se todos os itens estiverem corretos. 9. Especificamente em relação ao ICMS, uma das alternativas a seguir apresenta matéria(s) que não precisa(m) ser veiculada(s) por Lei Complementar. Assinale-a. (A) definição de contribuintes (B) previsão de casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias (C) determinação de alíquotas (D) regulação da forma pela qual, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados (E) disciplina do regime de compensação do imposto 10. Em 1º de agosto de 2003, determinado contribuinte recolheu o ICMS aplicando alíquota menor que a correta. À época do fato gerador, a alíquota do ICMS correta era de 25%, e a multa prevista para esse tipo de infração era de 80% do valor do imposto não recolhido. Em 31 de dezembro de 2003, o Estado editou uma lei reduzindo a referida alíquota para 20% e majorando a multa para 90%. Em 31 de dezembro de 2004, o Estado editou nova lei reduzindo o valor da multa para 70% e fixando a alíquota em 27%, sendo esta a lei vigente no dia da autuação. A alíquota e a multa que o fiscal aplicaria para constituir o crédito tributário em razão da infração cometida por esse contribuinte seriam, respectivamente, de: (A) 20% e 90%. (B) 20% e 80%. (C) 25% e 70%. (D) 25% e 80%. (E) 27% e 70%.

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11. De acordo com o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da CRFB/88, a alíquota mínima do ISS é de: (A) 5%. (B) 1%. (C) 3%. (D) 0,5%. (E) 2%. 12. Tendo como base o Código Tributário Nacional, analise as afirmativas a seguir: I. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão. II. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para concessão. III. A anistia é uma forma de exclusão do crédito tributário e não se aplica, salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas. Assinale: (A) se nenhuma afirmativa for verdadeira. (B) se somente as afirmativas I e II forem verdadeiras. (C) se somente as afirmativas I e III forem verdadeiras. (D) se todas as afirmativas forem verdadeiras. (E) se somente as afirmativas II e III forem verdadeiras. 13. Caso a União, em 1º de julho de 2008, publique lei aumentando a alíquota da Cofins, de 3% para 3,5%, de pessoas jurídicas não sujeitas ao regime da não-cumulatividade, a primeira data em que o referido aumento poderá produzir efeitos, considerando as alternativas a seguir, será: (A) 1º de janeiro de 2009. (B) 1º de abril de 2009. (C) 1º de novembro de 2008. (D) 29 de setembro de 2008. (E) 2 de julho de 2008. 14. Não são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: (A) entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão, quando o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. (B) os bancos públicos. (C) as empresas de administração de bens. (D) os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício. (E) os bancos privados. 15. Nos termos do Código Tributário Nacional, é modalidade de suspensão de exigibilidade do crédito tributário a: (A) transação. (B) prescrição. (C) remissão. (D) anistia.

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(E) moratória. 16. O art. 5º do Código Tributário Nacional determina que os tributos se dividem em: (A) impostos, contribuições sociais, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios. (B) impostos, taxas, contribuições sociais e contribuições de melhoria. (C) impostos, taxas, contribuições sociais, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios. (D) impostos, taxas, contribuições sociais e empréstimos compulsórios. (E) impostos, taxas e contribuições de melhoria. 17. É vedada a cobrança no mesmo exercício financeiro, e antes de noventa dias da data da publicação da lei que os institui ou aumenta, dos seguintes tributos: (A) Imposto de Renda e ISS. (B) Imposto de Renda e ICMS. (C) IPI e ICMS. (D) ITD e ISS. (E) IPI e Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública. 18. Caso o Estado, em 30 de junho de 2008, publique lei majorando a alíquota do ICMS na prestação de serviços de comunicação, de 25% para 30%, o referido aumento passará a produzir efeitos em: (A) 1º de outubro de 2008. (B) 1º de setembro de 2008. (C) 1º de abril de 2009. (D) 1º de janeiro de 2009. (E) 1º de julho de 2008. 19. De acordo com o art. 150, § 7º, da CRFB/88, a atribuição a sujeito passivo de obrigação tributária da condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente depende de: (A) convênio entre os Estados e o Distrito Federal. (B) decreto do Chefe do Poder Executivo, desde que autorizado em lei específica. (C) lei. (D) decreto do Chefe do Poder Executivo. (E) convênio entre os Estados e o Distrito Federal e lei específica. 20. Nos termos do Código Tributário Nacional, é causa de exclusão do crédito tributário: (A) a isenção. (B) o parcelamento. (C) o pagamento. (D) a não-incidência. (E) a moratória. Gabarito:

1- D 2- B 3- C 4- B 5- A 6- B 7- B 8- A 9- C 10- C

11- E 12- D 13- D 14- A 15- E 16- E 17- D 18- D 19- C 20- A

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Auditor Fiscal da Receita Estadual da PB – 2006 (Fundação Carlos Chagas)

01. A Constituição Federal relaciona os impostos que podem ser criados pelos entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e atribui competência residual tributária (A) aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para criarem, através de lei, novos impostos, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal. (B) à União para criar, através de lei complementar, novos impostos, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal. (C) ao Distrito Federal para criar, através de lei ordinária, novos impostos, desde que sejam não-cumulativos e não tenham hipótese de incidência e fato imponível próprios dos discriminados na Constituição Federal. (D) aos Estados, para os quais estão reservadas as competências que não sejam vedadas pela Constituição Federal. (E) aos Municípios, para criar, através de lei, novos impostos, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal. 02. A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível poderá ter sua alíquota reduzida e restabelecida por (A) ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o princípio da anterioriedade. (B) resolução do Senado, não se lhe aplicando o princípio da anterioridade. (C) lei complementar, não se lhe aplicando o princípio da noventena. (D) decreto legislativo, não se lhe aplicando o princípio da irretroatividade. (E) resolução do Congresso Nacional, não se lhe aplicando o princípio da noventena. 03. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, sendo a referida delegação dada (A) pela Câmara dos Deputados, por meio de Resolução. (B) pelo Senado Federal, por meio de Resolução. (C) pelo Congresso Nacional, por meio de Decreto Legislativo. (D) pelo Senado Federal, por meio de Portaria. (E) pelo Congresso Nacional, por meio de Resolução. 04. O imposto sobre propriedade territorial rural (A) não incidirá sobre pequena gleba rural, exigindo-se, apenas, que o proprietário a explore só ou com sua família. (B) será progressivo e terá suas alíquotas fixadas a fim de estimular a manutenção de propriedades improdutivas. (C) será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. (D) é instituído pela União, sendo que a competência legislativa para sua instituição ou aumento pode ser delegada aos Municípios. (E) não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, mesmo quando o proprietário possua outros imóveis. 05. A medida provisória que implique em instituição e majoração de impostos só produzirá efeito (A) imediato, a partir da sua publicação, excluindo-se os tributos criados em caso de guerra e os impostos relacionados com o comércio exterior, porque esses impostos devem respeitar o princípio da anterioridade. (B) após noventa dias a contar da data em que foi editada, excluindo-se os impostos sobre a renda, patrimônio e serviços. (C) imediato, a partir de sua publicação, excluindo-se os impostos sobre o comércio exterior, renda e proventos de qualquer natureza, operações financeiras e imposto extraordinário, criado em caso de guerra ou sua iminência. (D) no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, não se aplicando tal regra ao imposto extraordinário criado em caso de guerra ou sua iminência e os impostos sobre importação, exportação, produtos industrializados e operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários. (E) após sessenta dias a contar da sua edição, exceto em relação aos impostos sobre importação, exportação, produtos industrializados, operações financeiras e empréstimo compulsório criado em caso de guerra ou calamidade.

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06. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará (A) a indisponibilidade dos bens do devedor e a comunicação aos órgãos que prestam serviço público de proteção ao crédito, para que lancem seu nome no rol dos inadimplentes, nos termos do Código de Defesa do Consumidor. (B) a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens. (C) a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio de carta registrada com AR, aos órgãos do Ministério Público e Polícia Civil. (D) o confisco dos seus bens e direitos que futuramente adquirir, comunicando a decisão aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais. (E) a indisponibilidade dos bens do devedor, de seus herdeiros e sócios, comunicando a decisão, preferencialmente por meio de intimação pessoal, às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais. 07. Aplica-se o princípio da anterioridade nonagesimal (noventena criada pela Emenda Constitucional no 42 de 19/12/2003) ao imposto sobre (A) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. (B) operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários. (C) renda e proventos de qualquer natureza. (D) importação de produtos estrangeiros. (E) exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados. 08. Em relação às imunidades tributárias considere: I. Somente os livros e revistas didáticos gozam de imunidade tributária constitucional objetiva. II. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não podem instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros. III. As empresas públicas e sociedade de economia mista gozam de imunidade tributária. IV. A imunidade do templo de qualquer culto abrange somente o patrimônio, renda e serviços, relacionados com as finalidades essenciais do templo. Está correto o que se afirma APENAS em (A) III e IV. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e III. (E) II e IV. 09. NÃO é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário (A) a moratória. (B) o parcelamento. (C) o recurso administrativo. (D) a compensação. (E) a concessão de medida liminar em mandado de segurança. 10. NÃO é competência da União instituir contribuição (A) de melhoria. (B) social. (C) de intervenção no domínio econômico. (D) de interesse das categorias profissionais ou econômicas. (E) para o custeio do serviço de iluminação pública.

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11. A compensação prevista no Código Tributário Nacional não se confunde com a compensação regulada pelo Código Civil, porque a compensação civil (A) e a tributária são criadas por contrato e se referem a créditos vencidos e vincendos. (B) somente é criada por lei, enquanto que a compensação tributária é instituída por contrato, sendo que ambas se referem a créditos vincendos. (C) pode ser criada por contrato e se refere a créditos vencidos, enquanto a compensação tributária é criada por lei e se refere a créditos vencidos e vincendos. (D) é criada por lei, refere-se a créditos vencidos e vincendos, enquanto que a compensação tributária é criada por contrato e somente se refere a créditos vencidos. (E) e a tributária são criadas sempre por lei, sendo que a compensação civil se refere a créditos vincendos e a tributária a créditos vencidos. 12. Seja qual for a natureza ou o tempo de sua constituição, o crédito tributário prefere (A) a qualquer outro, ressalvados apenas os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente do trabalho e, na falência, os créditos extraconcursais ou as importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, e os créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado. (B) a qualquer outro, sem exceção. (C) apenas aos créditos decorrentes da legislação do trabalho, sem qualquer limite e condição. (D) a qualquer outro, ressalvados apenas os créditos extraconcursais e os créditos decorrentes da legislação do acidente do trabalho. (E) a qualquer outro, ressalvados apenas os créditos extraconcursais ou as importâncias passíveis de restituição, bem como os créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado, desde que não seja decretada a falência do devedor. 13. É INCORRETO afirmar que a dívida ativa (A) regularmente inscrita pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite. (B) goza da presunção de certeza e liquidez. (C) goza de presunção de certeza, mas a liquidez do crédito tributário depende de decisão judicial, transitada em julgado. (D) goza de presunção relativa ou juris tantum. (E) tem o efeito de prova pré-constituída. 14. A certidão de que conste a existência de créditos não-vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa, (A) constitui o crédito tributário, se for expedida pela autoridade competente. (B) tem os mesmos efeitos de certidão negativa. (C) não pode ser expedida por servidor, enquanto o processo estiver em andamento, sob pena de responsabilidade funcional. (D) não tem efeito jurídico. (E) importa em reconhecimento do débito pelo devedor, a partir da sua expedição. 15. De acordo com o Código Tributário Nacional, a anistia (A) é efetivada, em cada caso, quando concedida em caráter geral, por despacho da autoridade administrativa, o qual gera direito adquirido. (B) abrange as infrações cometidas antes e após a lei que a concede. (C) será concedida em caráter geral, quando se referir às infrações da legislação relativas a determinado tributo. (D) não se aplica aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções. (E) é caso de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

Gabarito:

1- B 2- A 3- E 4- C 5- D 6- B 7- A 8- E

9- D 10- E 11- C 12- A 13- C 14- B 15- D

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Defensor Público do Estado de SP – 2006 (Fundação Carlos Chagas)

1- “O primeiro caminho para a reconstrução dos Direitos Humanos da Tributação é o da efetiva, direta e ativa participação de todos os segmentos da sociedade na elaboração, fiscalização e controle das regras tributárias. A idéia básica é de eliminar os excessos e injustiças da carga tributária, de modo a torná-la equânime e efetiva, em harmonia com os princípios da justiça e da racionalidade”. (Nogueira, Alberto. A reconstrução dos Direitos Humanos na Tributação. Rio de Janeiro: Renovar. 1997. p. 411) O princípio da capacidade contributiva (A) tem por destinatário imediato o legislador ordinário das pessoas políticas. É ele que deve imprimir, nos impostos que cria in abstracto, um caráter pessoal, graduando-os conforme a capacidade econômica dos contribuintes. (B) dirige-se aos poderes públicos, aos legisladores, aos aplicadores da lei, às autoridades e aos juízes e aplica-se a toda espécie de tributos previstos na Constituição Federal. (C) deve observar o valor da taxa, seja de serviço, seja de polícia, correspondendo ao custo, ainda que aproximado, da atuação estatal específica, demonstrando, assim, uma razoabilidade entre a quantia cobrada e o gasto que o poder público teve para prestar aquele serviço público. (D) aplica-se apenas aos tributos cuja progressividade estiver expressa no texto da atual Constituição Federal. (E) leva em conta os princípios da igualdade, a função social da propriedade e da dignidade da pessoa humana, e por isso atinge todos os tributos, conforme expressa disposição constitucional. 2- A Constituição Federal, em seu art. 150, inciso VI, traz um preceito que “estimula” a sociedade civil, sem fins lucrativos, a agir em benefício das pessoas carentes, suprindo as insuficiências das pessoas políticas no campo da assistência social. Esse “estímulo” traduz-se no instituto denominado (A) anistia tributária, eis que isenta determinadas pessoas do pagamento. (B) isenção tributária parcial, porque dispensa do pagamento de impostos. (C) remissão tributária, já que faz desaparecer o crédito tributário. (D) isenção tributária total, porque atinge toda espécie de tributo. (E))imunidade tributária de impostos, conferindo aos beneficiários direito de não ser tributado. 3- Considere as afirmações: I. O tributo encontra fundamento de validade na competência tributária da pessoa política, não havendo necessidade, para que ele seja instituído e cobrado, de que o Poder Público desenvolva, em relação ao contribuinte, qualquer atividade específica. II. A Constituição Federal estabelece que, nos serviços públicos específicos e divisíveis, a cobrança da taxa deve ser baseada na utilização, efetiva ou potencial dos serviços pelo contribuinte. III. A Constituição Federal traz expressa no seu texto a previsão de contribuição, que por certo tem natureza tributária, obedece ao regime jurídico tributário e possui uma única modalidade que é a contribuição social. SOMENTE está correto o que se afirma em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II. (E) III. 4- Nos termos da Constituição Federal, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre (A) produtos industrializados. (B) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativa a títulos e valores mobiliários. (C) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. (D) propriedade territorial rural. (E) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

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Gabarito:

1- A 2- E 3- D 4- E

Fiscal de Rendas do Estado do MS – 2006 (Fundação Getúlio Vargas) 1- A lei tributária nova aplica-se ao ato ou fato pretérito: I. em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II. não definitivamente julgado, quando deixe de defini-lo como infração; III. não definitivamente julgado, quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, ainda que tenha implicado falta de pagamento de tributo. Assinale: (A) se apenas o item III estiver correto. (B) se apenas os itens I e II estiverem corretos. (C) se apenas os itens I e III estiverem corretos. (D) se apenas os itens II e III estiverem corretos. (E) se todos os itens estiverem corretos. 2 - Conforme disposto no CTN e salvo disposição legal em contrário, assinale a alternativa que não configura a ocorrência de fato gerador. (A) tratando-se de situação de fato, ao se verificar a existência das circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios (B) tratando-se de situação jurídica, quando estiver definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável (C) a prática do ato ou celebrado o negócio, ainda que exista condição resolutiva (D) o implemento de condição suspensiva, em se tratando de negócio jurídico condicional (E) a ocorrência do evento, quando se tratar de condição resolutiva 3- O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após cinco anos contados: (A) da data do lançamento ou do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. (B) da data do fato gerador da obrigação tributária e da data em que se torna definitiva a decisão que houver anulado, por vício material, o lançamento anteriormente efetuado. (C) do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado e da data em que se torna definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. (D) do último dia do exercício em que o lançamento poderia ter sido efetuado e da data em que se torna definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal ou material, o lançamento anteriormente efetuado. (E) do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado e da data em que se torna definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal ou material, o lançamento anteriormente efetuado. 4- Na existência de contrato de locação, em que exista cláusula expressa responsabilizando o locatário pelo pagamento dos encargos tributários incidentes sobre o imóvel, o IPTU, nos termos do CTN, deve ser cobrado: (A) do locatário, face à existência de cláusula expressa no contrato locatício. (B) do locatário e, subsidiariamente, do locador. (C) do locatário e do locador, face à responsabilidade solidária. (D) do locador, pois os acordos particulares não surtem efeitos em face da Fazenda Pública. (E) do locador e, subsidiariamente, do locatário.

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5- A Empresa X pretende participar de procedimento licitatório para fornecimento de equipamentos de informática à Secretaria de Saúde do Estado. No entanto, está se vendo impedida de participar de tal certame por possuir obrigações tributárias vencidas junto ao Fisco Estadual, no valor de R$ 100.000,00, as quais considera indevidas. Assinale a alternativa que não viabiliza a participação da Empresa X na referida concorrência. (A) a concessão de antecipação de tutela em ação judicial (B) moratória concedida por despacho de autoridade administrativa (C) a concessão do parcelamento da dívida (D) a impetração de mandado de segurança preventivo (E) o recurso administrativo contra o lançamento sem depósito da quantia cobrada 6- Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, não se considera como tal: (A) a residência habitual, em se tratando de pessoa natural. (B) o lugar da sede, em se tratando de pessoa jurídica. (C) a residência do indivíduo, em se tratando de firma individual. (D) o lugar de cada estabelecimento, em relação aos atos que deram origem à obrigação. (E) local da repartição no território da entidade tributante, em se tratando de pessoa jurídica de direito público. 7- A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento: (A) não pode ser efetivada em relação a um mesmo sujeito passivo. (B) somente pode ser efetivada em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto ao fato gerador ocorrido a qualquer tempo. (C) somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto ao fato gerador ocorrido anteriormente à sua introdução. (D) somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto ao fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução. (E) somente pode ser efetivada em relação a um mesmo sujeito ativo, quanto ao fato gerador ocorrido anteriormente à sua introdução. 8- O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nas seguintes hipóteses, dentre outras, previstas no artigo 149 do CTN: (A) em virtude de modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados e quando deve ser apreciado fato não conhecido por ocasião do lançamento anterior. (B) quando houver divergência na interpretação da lei, por parte de autoridade administrativa subordinada, e quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária. (C) quando deve ser apreciado fato não conhecido por ocasião do lançamento anterior e quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária. (D) quando a lei estabelecer novos critérios de apuração ou fiscalização e quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação. (E) quando se comprove falsidade, erro ou omissão, quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, e quando a lei estabelecer novos critérios de apuração ou fiscalização. 9- Assinale a alternativa correta a respeito do pagamento de um crédito tributário. (A) Quando total, importa presunção de pagamento de outros créditos referentes ao mesmo tributo. (B) Quando parcial, importa, também, presunção de pagamento das prestações em que se decomponha. (C) Quando parcial, importa presunção de pagamento das prestações em que se decomponha, salvo disposição de lei em contrário. (D) Quando parcial, não importa presunção de pagamento das prestações em que se decomponha. (E) Quando total, importa presunção de pagamento de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.

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10- A respeito da dívida tributária regularmente inscrita, pode-se afirmar que: (A) goza de certeza, liquidez e tem efeito de prova pré-constituída. (B) sua certeza pode ser ilidida por qualquer prova indiciária. (C) goza de presunção absoluta de certeza e liquidez. (D) somente pode ser desconstituída pelo sujeito passivo. (E) não precisa ser líquida. 11- Quanto à existência de erro em relação a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, pode-se afirmar que: (A) somente pode ser retificado pelo contribuinte. (B) somente pode ser retificado pelos órgãos julgadores administrativos. (C) somente pode ser retificado pelos órgãos julgadores do Poder Judiciário. (D) será retificado de ofício pela autoridade administrativa competente. (E) somente pode ser retificado pelo superior hierárquico da autoridade fiscal que efetuou o lançamento. 12- Se duas pessoas jurídicas de direito público exigirem idênticos tributos, com base no mesmo fato gerador, poderá o contribuinte: (A) consignar judicialmente os dois tributos para suspender a cobrança dos dois tributos. (B) depositar o tributo que entende devido nos cofres de um dos entes. (C) consignar judicialmente apenas o tributo que se propõe a pagar. (D) consignar judicialmente apenas o tributo que entende indevido. (E) propor ação judicial excluindo o crédito sob condição suspensiva. 13- O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos: (A) de rescisão de decisão condenatória. (B) de anulação ou rescisão de decisão condenatória. (C) de revogação ou rescisão de decisão condenatória. (D) de anulação de decisão condenatória. (E) de reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. 14- Um contribuinte é autuado por infração à legislação do imposto sobre produtos industrializados e, apesar de defender-se judicialmente, não obtém decisão que lhe seja favorável. Intimado a pagar o imposto e a multa devida, ele toma conhecimento da entrada em vigor de uma lei que comina penalidade menos severa que aquela vigente ao tempo da infração. Assinale a afirmativa correta aplicável à situação acima narrada. (A) A lei vigente na época da infração somente não será aplicável à hipótese, se tiver sido expressamente revogada pela posterior. (B) A nova lei não é aplicável à hipótese, porque se trata de ato definitivamente julgado. (C) A nova lei retroage, porque é mais benéfica ao contribuinte. (D) A nova lei retroage, apenas para efeito de excluir a multa devida. (E) A lei que estabelece normas gerais de Direito Tributário jamais se aplica a ato ou fato pretérito. 15- Em se tratando de lançamento por homologação, sem prazo fixado em lei, decorridos cinco anos sem pronunciamento da Fazenda Pública: (A) o lançamento não será considerado homologado, enquanto a Fazenda não o fizer de ofício. (B) o lançamento sempre será considerado homologado. (C) o lançamento sempre será considerado homologado e o crédito definitivamente extinto. (D) o lançamento será considerado homologado e o crédito definitivamente extinto, salvo se comprovada a ocorrência de culpa, dolo, fraude ou simulação.

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(E) o lançamento será considerado homologado e o crédito definitivamente extinto, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. 16- Em caso de crédito tributário resultante de ato praticado por gerente de pessoa jurídica de direito privado que infrinja determinado dispositivo legal: (A) a responsabilidade é da empresa, pois ela responde pelos atos praticados por seus dirigentes, gerentes ou representantes. (B) o gerente somente responde subsidiariamente à empresa. (C) o gerente e a empresa respondem solidariamente. (D) a responsabilidade é da empresa, pois esta independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. (E) o gerente responde pessoalmente. 17- Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, responde solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: (A) o sócio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, em relação aos tributos devidos pela liquidada. (B) o sucessor a qualquer título pelos tributos devidos pelo de cujus, até a data da partilha, sendo sua responsabilidade limitada ao montante do seu quinhão. (C) o adquirente pelos tributos relativos aos bens adquiridos. (D) o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus, até a data de abertura da sucessão. (E) o remitente, pelos tributos relativos aos bens remidos. 18- Em se tratando de sucessão de uma pessoa jurídica por outra, relativamente a tributos devidos por aquela, pode-se afirmar que: (A) o adquirente responderá integralmente pelos tributos, mesmo se o alienante prosseguir na exploração da atividade comercial. (B) no caso de aquisição de estabelecimento comercial, com continuidade da respectiva exploração, o adquirente responde pelos tributos devidos. (C) no caso de aquisição de fundo de comércio, com continuidade da exploração, o adquirente responde apenas pelos impostos, afastando a exigência das multas. (D) o adquirente só responderá pelos tributos incidentes na produção. (E) não ocorre substituição porque o alienante permanece com a obrigação tributária. 19- São causas interruptivas do prazo prescricional da ação de cobrança do crédito tributário, dentre outras: (A) o protesto judicial e o despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal. (B) o protesto judicial e a efetivação da citação em execução fiscal. (C) o protesto judicial e qualquer ato extrajudicial que constitua o devedor em mora. (D) o despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal e qualquer ato extrajudicial que constitua o devedor em mora. (E) a efetivação da citação em execução fiscal e qualquer ato judicial que constitua o devedor em mora. 20- A competência e os poderes das autoridades administrativas, em matéria de fiscalização tributária, devem ser regulados pela legislação tributária: (A) em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, aplicando-se aos contribuintes, sejam pessoas naturais ou jurídicas, exceto as que gozem de isenção de caráter pessoal. (B) em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, aplicando-se aos contribuintes, sejam pessoas naturais ou jurídicas, exceto as que gozem de imunidade tributária. (C) em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, aplicando-se às pessoas naturais ou jurídicas, aos contribuintes ou não, exceto as que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal. (D) em caráter geral, aplicável a todos os tributos da União, dos Estados e dos Municípios, indistintamente.

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(E) em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, aplicando-se às pessoas naturais e jurídicas, contribuintes ou não, inclusive as que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal. Gabarito:

1- B 2- E 3- C 4- D 5- D 6- C 7- D 8- C 9- D 10- A

11- D 12- C 13- E 14- B 15- E 16- E 17- A 18- B 19- A 20- E