apostila para curso de sonorização de igrejas - sonoplastia

58
5/11/2018 ApostilaparaCursodeSonorizaodeIgrejas-Sonoplastia-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti 1 CURSO DE SONORIZAÇÃO DE IGREJAS Denes Gomes & Pr. Márcio Franco

Upload: heber-almeida

Post on 12-Jul-2015

5.139 views

Category:

Documents


31 download

TRANSCRIPT

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

1

CURSO DE SONORIZAÇÃO DE IGREJAS

Denes Gomes &Pr. Márcio Franco

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

2

O ÁUDIO E SONOTÉCNICA DA IGREJAO PECADO DO DINHEIRO MAL GASTO

O som é um fenômeno físico e não puramente elétrico, portanto a sonorização de um ambientenão depende apenas do equipamento de áudio a ser empregado. Mesmo que este seja um "Top de

linha" e da melhor marca profissional do mercado, apesar disso ajudar (e muito!), verdadeiramentenão é tudo, e tem causado muita dor de cabeça para "os entendidos em áudio". Estes, geralmente sãoirmãos da nossa membresia, bem intencionados, que se aventuram em adquirir um equipamento parasonorizar um templo (ou ambiente), e na maioria das vezes, adquirem como primeiro item de acesso,"o de menor preço", sem ter um estudo prévio sobre adequação do equipamento para o ambiente eestilo litúrgico a que será destinado. E quando digo "estudo prévio", não é sair perguntando nas lojase a seus vendedores, o que as pessoas estão comprando mais, ou quais são os melhores dasprateleiras, ou até mesmo investigar o que a igreja vizinha ou estrangeira está usando para sonorizarseus ambientes. Os vários e diferentes estilos de atividades ou eventos são característicos em cadatemplo e lugar. A acústica arquitetônica é diversamente tratada com as características próprias decada local e dimensões, que em regra geral, não combinam em nada com o resultado que a Igreja

pretende obter.Todo o cuidado é pouco, gastar mal é adquirir equipamentos inadequados e ter sempre

problemas na área de sonotécnica da Igreja. Não adequar, preparar, homogeneizar e informar, demaneira sistemática e reciclada, a equipe técnica e o usuários (Pastores, convidados, pregadores,músicos e corais, etc.), demonstrando os vários tipos de microfones e equipamentos disponíveis,dentro da característica acústica de seu ambiente, é provocar inúmeros desentendimentos einsatisfação nos eventos e cultos realizados, que são sempre desgastantes desde sua elaboração.Tempo é gasto em inúmeros ensaios, até que se lembra do operador, de sua equipe técnica comequipamento irremediavelmente ruim e inadequado para o evento. Tudo isto coloca todo o programacomprometido por aquelas microfonias das mais indesejáveis, som imperceptível, ruídos e estalos eintensidade sonora variante.

Cuidado Com as DecisõesQualquer início de tomada de decisão na área da sonotécnica tem vários aspectos a considerar, e

a intenção aqui é alertar para o cuidado que se deve tomar em todas as fases do processo. Um projeto,realizado por gente experiente e dominante no assunto, é de suma importância para evitar futurosaborrecimentos e desperdícios monetários. O detalhamento dos tipos de equipamentos, microfones,caixas acústicas, sua distribuição e posicionamento, local físico para o operador e mesa de mixagem,acústica desejada e o tratamento acústico adequado para o estilo musical e vocal mais utilizado sãode suma importância, pois irão definir tudo o que é necessário. Não se esqueça que, se falhar osistema de som em qualquer evento litúrgico de uma Igreja, não haverá programação (salvo igrejas

de pequenas proporções e com poucos membros, mesmo assim causa alguns transtornos),desperdiçando todo o empreendimento envolvido anteriormente, para que o mesmo acontecesse. Issoprova que o áudio e a sonotécnica são algo altamente prioritário e de grande importância em nossaIgreja, que deveríamos cuidar com a devida atenção, e não somente quando falha ou não existe.

 Porque este Informe?O objetivo desse informe é abrir novos horizontes e conscientizar toda a liderança da Igreja de

que no mundo atual não se perdoa mais a falta de desempenho, de informação e qualidade, e quemnão enxergar tal fato irá sucumbir. Com o avanço desenfreado da tecnologia, bastam apenas mesespara se estar desenformado e desatualizado, a única saída é se utilizar de recursos dos consultores etécnicos confiáveis das mais diversas áreas disponíveis. Estes investem em informação e métodos de

comunicação com fornecedores do mundo todo para obter o melhor rendimento e qualidade combaixo custo, adequando o equipamento proposto com o usuário.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

3

Custo & EficiênciaO que é um sistema adequado? Poderíamos dizer simplesmente que é aquele que atende às

necessidades do usuário. Dentre o que entendemos como necessidade do usuário, em se tratando deIgreja, destacamos os aspectos litúrgicos, estéticos e tecnológicos (tipos de eventos que ocorrem noambiente a ser sonorizado). A princípio, o que parecia simples pode parecer complexo agora, vistoque identificar essas necessidades é tarefa que deve ser feita por pessoa com conhecimentosespecíficos. O ideal é discutir esta tarefa com um técnico.

O Aspecto TecnológicoO aspecto que denominamos tecnológico se refere à configuração do sistema de áudio, ou seja, à

definição dos equipamentos que devemos utilizar, seu posicionamento físico, etc.. Neste ponto, aIgreja deve estar consciente que é imprescindível uma boa sonorização (sistema de áudio inteligível).Conforme conceito bíblico, "A fé vem pelo ouvir... a palavra...", por isso, o custo deve ser um fator aser considerado com cuidado. Os responsáveis pela aquisição do sistema devem buscar opções queatendam às necessidades tanto tecnológicas quanto financeiras, procurando compatibilidade com arealidade da Igreja.

Instituições seculares gastam o que for necessário em sonorização de suas instalações, quando

isto, para eles, representar investimento. Na maioria das entidades religiosas, o gasto comsonorização é considerado custo, ou seja, não é recuperado com eventos. Porém, se considerarmosque a sonorização nas igrejas visa a conversão de almas para Cristo e a propagação do Evangelho,sonorizar com eficiência é mesmo imprescindível. Devemos, então, analisar a questão tanto compostura espiritual quanto profissional. Existem três elementos principais como cartão de visita numaigreja, que são: ambiente confortável, recepcionistas educados, e som inteligível e agradável.Observe que é oportuno e sábio este conceito. Se um ambiente, residencial ou comercial, não estáconfortável ou agradável, não é possível convivermos nele.

 A Figura do Profissional Infelizmente, o que temos visto é que há uma idéia generalizada no meio evangélico de que, não

havendo recursos, não se pode fazer bons empreendimentos ou contratar profissionais especializados.A chamada "Sonotécnica" das igrejas é então entregue às mãos de leigos, pessoas de boa vontade,irmãos interessados, aqueles que tendo algum conhecimento de eletrônica, etc., terminamacarretando, de um modo geral, gastos desordenados pela falta de um projeto global, adequado. Estapostura não é boa. Alguém já disse que "ao se gastar mal se gasta duas vezes".

Operação: Parcela Fundamental do SucessoUm sistema adequado, devidamente dimensionado e instalado, por si só não funcionará bem se

não for bem operado. Mais uma vez, pessoas competentes deverão interagir no processo. A Igrejadeve buscar pessoas que estejam preparadas para a função de operação. Caso não seja possível, deve-se então buscar pessoas com perfil adequado ao aprendizado, capacitadas e predispostas aotreinamento a curto e médio prazo. Não devemos esquecer que equipamentos nas mãos deinexperientes podem ter vida útil aquém do normal, o que resulta em mais custo na reposição ou noreparo. É fundamental treinar, reciclar e manter os técnicos de operação atualizados, através daparticipação em cursos, simpósios, congressos, etc.. Colocando estes conceitos em prática, entãoteremos um sistema de áudio adequado, com possibilidade de ser implementado à medida que nasnecessidades surjam, com previsão de atualização, operado por técnicos eficientes, que conheçambem o sistema, com capacidade de diagnóstico de pequenas panes, e de executarem pequenosreparos.

Um operador de áudio deve, por necessidade, Ter na audição uma das partes mais sensíveis eperceptivas dos seus sentidos. Os seus ouvidos devem estar em perfeita saúde, livres de qualquer

dano ou obstrução, para que possam executar bem as tarefas que lhe são delegadas. Além disso, ooperador deve ter sua percepção auditiva treinada para poder distinguir os mais variados tipos de

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

4

sons, dos instrumentos musicais, ruídos, intensidade, timbre, reverberação, eco, etc.. Tal habilidade éimprescindível ao técnico de som de sua igreja.

 Know-How para o UsuárioOs usuários, tais como locutores, cantores, instrumentistas, todos que se utilizam de meios

eletrônicos, se possível, devem também estar treinados para o uso destes meios. Como jámencionado, "A fé vem pelo ouvir... a palavra..."; logo deverá haver inteligibilidade, harmonia,ambiente agradável, conforto para o ouvido. Assim, será possível ouvir, escutar, assimilar.

Finalmente, um sistema eficiente, concebido por técnicos experimentados, operado e utilizadopor pessoas conscientizadas do que estão fazendo, deverá ter um custo inicial não muito maior que oconcebido por um leigo e, certamente, custará ao longo dos anos, muito menos que um sistemamontado empiricamente.

 IntroduçãoAtualmente estamos sentindo dificuldades de encontrar profissionais na área de áudio, já que a

maioria dos candidatos à profissão, não se dedica ao mínimo essencial no que se referem a estudos,pesquisas ou maiores informações sobre o assunto.

A falta de conhecimento ou informações básicas para esses supostos operadores de som leva amaioria, em nome de um trabalho técnico a cometer erros básicos e grosseiros em sua atividadeprofissional.

A finalidade desse curso é conscientizar, preparar e completar os conhecimentos dosoperadores de som adquirido no convívio profissional.

Ondas SonorasO SomO som se define como sendo a sensação produzida no ouvido humano pelo movimento

vibratório dos corpos, transmitido através de um meio elástico, como pôr exemplo o ar.

O som é o resultado das vibrações periódicas de um corpo, com freqüência compreendida, entre20 Hertz a 20.000 Hertz (20KHZ). Este é o espectro no qual o ser humano percebe todo e qualquersinal sonoro.

Essas vibrações são denominadas ondas e seu movimento é gerado pela expansão e compressãodo ar. As ondas de som viajam a uma velocidade de 1200Km/hora (333m/s).

Uma onda é uma vibração completa, metade abaixo e metade acima da linha de centro, a qualrepresenta o valor médio. A amplitude da onda significa a distância de sua parte superior ou inferioraté o valor médio.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

5

As ondas sonoras são geradas por partículas de ar postas em movimento através de uma forçafísica (como um arco friccionado sobre as cordas de um violino, um martelo atingindo uma corda depiano, etc.). Uma vez movimentadas, as primeiras partículas iniciam uma reação em cadeia com

outras partículas de ar encontradas nas proximidades.Desta forma, o movimento do ar é transmitido para todas as direções por meio de sua expansãoe compressão. Este efeito, chamado de movimento vibratório longitudinal, é gerado pela constanteexpansão e compressão do ar.

Três características diferem os tipos de som que podemos ouvir e são os seguintes:

 Intensidade, Tom e Timbre Intensidade

O OuvidoComportamento do ouvido

Alexander Graham Bell descobriu que o ouvido reage de forma logarítmica a intensidadedo som. Isto significa que, se a intensidade sonora for duplicada (por exemplo, da queda de umalfinete a um sussurro), nós não ouviremos um som com o dobro da intensidade sonora, massomente um décimo mais alto.

Nossos ouvidos reagem a variações proporcionais do nível sonoro, e não às intensidades

reais. Por exemplo: podemos ouvir a diferença entre um sussurro e um som de tosse, como sendoo mesmo que a diferença entre uma batida de porta e uma explosão, embora, em termos deintensidade, os dois intervalos sejam grandemente distintos.

O ouvido também interpreta variações de intensidade sonora diferentemente em freqüênciasdistintas, particularmente nas freqüências altas e baixas.

Resumidamente, podemos dizer que a intensidade é o volume ou a pressão sonora que nos dá asensação de volume alto ou baixa.

A unidade que mede os níveis de pressão sonora é o BEL. Cada unidade é dividida em 10decibéis (dB).

(1B = 10dB). O decibel é usado para medir as variações relativas da intensidade sonora. Umadiferença de 1dB é a menor variação que o ouvido humano é capaz de detectar.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

6

Observe que um pequeno aumento de intensidade sonora, por exemplo, de um som de 10dB(queda de um alfinete) para um som de 50dB (conversação), significa apenas 4 vezes, mas naverdade é preciso um aumento de potência e pressão sonora de 10.000 vezes para produzi-lo.

 ESCALA LOGARÍTMICA E LINEAR

Na escala logarítmica, distâncias iguais representam aumentos ou reduções da mesmapotência. Ao contrário, distâncias iguais em uma escala linear representam aumentos ou reduçõesde uma unidade de medida constante.

Em uma escala linear, a distância em uma linha numérica entre um dado valor e o valorpróximo é uma unidade constante. A distância representa uma unidade de medida constante. Noentanto, em uma escala logarítmica, a distância entre um dado valor e o valor próximo é umexpoente, isto é, uma potência. A distância representa uma potência. Esta definição está ilustradana tabela a seguir:

Tabela de intensidades sonoras (decibel) e o que representam.

Tom e TimbreRecebe o nome de Tom, a qualidade de sons que permitem distinguir os graves e agudos.Quando dois instrumentos musicais interpretando a mesma nota não produzem a mesma

impressão ao ouvido, temos então a mesma nota com timbres diferentes.O timbre é caracterizado pela composição de harmônicos que cada nota possui.

Escala Linear-4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4Escala Logarítmica104 103 102 101 0 100 101 102 103 

IntensidadeSonora (dB) 

Intensidade(Watts por m2) 

Exemplo

0102030405060708090100120150

180 

0,0000000000010,000000000010,00000000010,0000000010,000000010,00000010,0000010,000010,00010,0010,01101.000

1.000.000 

10-12 limite da audição10-11 queda de alfinete10-10 sussurro10-9 Estúdio de gravação10-8 ruído doméstico10-7 conversação10-6 orquestra sinfônica10-5 supermercado10-4 tráfego pesado de veículos10-3 metrô a 5 metros10-2 trem101 limite da dor103 decolagem de jato (próx.)

106 turbina de foguete 

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

7

 Altura, Harmônicos e Tom Fundamental O tom de 1kHz de um piano é, para o ouvido, tão alto quanto o tom de um violino de mesmafreqüência. A altura é igual, mas não o som. A diferença no som é causada por vibrações extras(harmônicos), que afetam a vibração original (o tom fundamental). São os harmônicos quedeterminam o som característico de um instrumento, ou o seu timbre.

O tom fundamental também é chamado de primeiro harmônico. Caso o tom fundamental tenhauma freqüência de 1kHz, o segundo harmônico terá uma freqüência de 2kHz, o terceiro umafreqüência de 3kHz, e assim por diante. Isso pode ser aplicado para mais de 10 harmônicos, embora aenergia de cada harmônico seja cada vez menor.

Não ouvimos os harmônicos como tons separados; eles se fundem com o tom fundamental paraproduzir uma nova forma de onda e, um novo som (timbre). Para a reprodução natural do som éessencial que sejam reproduzidos tantos harmônicos quanto forem possíveis.

Volume, Amplitude e Gama Dinâmica.

Volume é a intensidade do som. Depende da amplitude do meio que gera som, como a corda deum violão ou o do alto falante.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

8

A amplitude é a extensão da oscilação da onda, acima ou abaixo do valor médio, representadopela linha central.

A Audibilidade possui dois limites: um, quando o som é tão alto que causa dor (o limiar dador), e outro, quando o som é tão fraco que se torna inaudível (o limiar de audibilidade). A diferençaentre o som mais baixo e o mais alto que podem ser ouvidos pelo ouvido humano é a gama dinâmica,que é medida em decibéis. Se uma orquestra toca as partes baixas de uma sinfonia a 40db e as partesaltas a 70dB, há uma gama dinâmica de 30dB. Uma gama dinâmica de 60dB é ótimo para aapreciação normal de uma música.

 A Sensibilidade do Ouvido: o controle de AudibilidadeQuando ouvimos uma ampla gama de tons emitidos com a mesma intensidade, alguns parecem

mais altos e outros mais baixos. Nossa audição é mais sensível à freqüências médias. Entre 500Hz e4kHz. Portanto, sons abaixo de 500Hz (graves) ou acima de 4kHz (agudos), são percebidos com

volume mais baixo que as freqüências médias. Isso vale para a intensidade normal do som, mas àmedida que o volume aumenta a nossa sensibilidade a sons graves e agudos também aumenta.É por isso que muitos amplificadores possuem um controle de audibilidade (loudness) que

compensa os sons que não podemos ouvir, reforçando tanto os sons graves quanto os agudos, quandoo volume está baixo. À medida que se aumenta o volume, e também a nossa sensibilidade, demaneira que esses sons são reforçados cada vez menos, até o ponto de não haver mais reforço.

 ReflexãoOs sons graves têm ondas longas, de maneira que reproduzir tons baixos requer muito espaço e

potência. Sons graves contornam obstáculos e podem ser ouvidos em qualquer lugar do ambiente.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

9

Sons agudos viajam em linha reta. Os falantes de agudos devem ser colocados onde nenhumobstáculo bloqueie o caminho das ondas.

 RessonânciaO fenômeno da ressonância aparece em todos os campos da física. Tem-se assim a ressonância

mecânica, elétrica, óptica entre outras. Esse importante fenômeno se produz sempre que um sistemarecebe uma perturbação periódica de freqüência própria do sistema.

Uma estrutura mecânica, como pôr exemplo, uma ponte, um edifício ou um circuito elétrico, écaracterizado pôr uma freqüência própria, ou seja, pôr uma freqüência mediante a qual o sistemapode vibrar. Da mesma forma, em acústica, as cordas vibrantes e os tubos sonoros são caracterizadospôr uma freqüência própria.

As caixas acústicas para alto-falantes são exemplos de caixa de ressonância.

 Alto-FalantesConceitos GeraisA finalidade básica de um alto-falante é a de transformar energia elétrica em energia acústica.

Na realidade, essa transformação não se realiza diretamente, pois os alto-falantes transformam a

energia elétrica em energia mecânica e a seguir em energia acústica.

Características TécnicasAs características mais importantes de um alto-falante podem ser resumidas da seguinte forma:

 ImpedânciaO enrolamento da bobina exerce uma resistência à passagem da corrente elétrica, dependendo

do material, do diâmetro e do comprimento do fio. Esta resistência é medida em ohms ( Ώ). Quantomais fino e comprido o fio, maior é sua resistência.

 Freqüência De RessonânciaTodos os corpos que podem vibrar vibram muito mais intensamente, entrando em um regimede oscilação espontânea, quando são excitados para vibrar em uma determinada freqüência. Essafreqüência varia de corpo para corpo, dependendo do seu peso, material, dimensões, etc.

Esta característica é chamada de freqüência de ressonância. O objeto que for impulsionado paraoscilar em diversas freqüências, inclusive na sua de ressonância, ele vibrará muito mais intensamentepara essa freqüência que para as demais. Abaixo da sua freqüência de ressonância, um objeto oscilamuito fracamente.

Esta particularidade tem alta importância para o alto-falante, já que o seu cone deverá vibrarnas freqüências correspondentes aos diversos sons audíveis. Os cones pequenos têm uma freqüênciade ressonância alta, enquanto que os cones grandes têm uma baixa freqüência de ressonância.

 Resposta De FreqüênciaEsse parâmetro expressa a faixa de resposta de um falante ou sistema. Geralmente vem

expressa em hertz (Hz) e variam de modelo, aplicação, montagem e configuração quando é umconjunto de caixas acústicas.

 Potência Admissível Esse é o parâmetro de uma caixa acústica que normalmente a gente pergunta em primeiro lugar,

mas veremos a seguir que a potência que vem sempre expressa em WATTS pouco representa se não

soubermos a sensibilidade (dB a 1 watt a 1 metro) do sistema.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

10

SensibilidadeA sensibilidade especifica o quanto “alto” “fala” o alto-falante, dada uma certa potência

aplicada a ele, a uma distância conhecida. Normalmente, é especificada com um watt aplicado,medido a um metro de distância (dB/1W/1m).

As sensibilidades dos sistemas de alto-falantes variam numa enorme gama, comparável ou atémaior que a das potências. Dificilmente pensamos em um falante de menos de 50 watts ou maior que

1000 watts. Isto representa uma gama de 1 para 20. Por outro lado, as sensibilidades dos váriossistemas encontrados no mercado variam desde 85dB/1W/1m até 105dB/1W/1m – o que representauma gama de 20db ou 1 para 100 ! O que quer dizer, em outras palavras, que a sensibilidade influimais no volume sonoro do que a potência.

 DiretividadeA diretividade dos sistemas de falantes, mesmo nas caixas acústicas para estúdio (ou para uso

doméstico), que são tipicamente pouco críticas, deve ser levada em conta. Qualquer caixa tem umsom mais nítido quando ouvida diretamente de frente para os falantes que reproduzem as mais altasfreqüências. As freqüências mais baixas, que se espalham não são tão críticas.

Caixas para sistemas de sonorização de shows costumam ter diretividades maiores, chegandoaté a 35º em muitos casos. Caixas para montagem em “array” são sempre muito direcionais, para queo projetista tenha a facilidade de controlar perfeitamente a emissão sonora de um grupo delas. Ascaixas para monitoração de estúdio, ao contrário, buscam uma diretividade pequena, para que umaárea maior possa ser abrangida pelo tradicional par de caixas aa frente.

A diretividade pode ser medida pelo Ângulo de Cobertura, ou melhor, os ângulos decobertura horizontal e vertical expressam o espaço à frente do alto-falante ou sistema, dentro do quala potência sonora cai menos de 6dB. Se, por exemplo, para um determinado sistema, a potênciasonora cai 6dB a 45º fora de eixo na horizontal e a 30º fora de eixo na vertical, então os ângulos decobertura são de 90ºH x 60ºV. A maior utilidade dos ângulos de cobertura é na determinação da áreacoberta por um sistema.

 Associação de Alto-FalantesTodo amplificador apresenta em sua característica de projeto um limite de carga elétrica

(Impedância), que deve ser observado para que não haja sobrecarga nos transmissores de potência(amplificadores). Em termos práticos, será necessário observar a forma de ligarmos mais de um alto-falante, para respeitar a condição acima.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

11

Cone e Bobina Móvel 

Alto-falante convencional, com cone e bobina móvel, é certamente o mais conhecido e usadoentre os projetores de som.Os primeiros falantes construídos eram do tipo “full range”, isto é, projetado para reproduzir,

dentro de limitações técnicas, toda a gama de freqüências audíveis. Entretanto, reproduzir baixa e altafreqüência exige características construtivas totalmente diferentes. Aí vieram os falantesespecializados em reproduzir apenas parte da gama de freqüência audível. E surgiram termos comoWOOFER, MIDRANGE, CORNETA, TWEETER, etc.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

12

Woofer’s São falantes projetados para reproduzir baixas freqüências. Os MIDRANGES são reprodutores

de freqüências médias. Existe ainda o SUBWOOFER, capaz de reproduzir freqüências extremamentebaixas, e até infra-sônicas.

GravesEmbora a região média do espectro de freqüência possa ser reproduzida facilmente, as

regiões altas e baixas do espectro requerem uma atenção especial.Sons graves se comportam diferentemente de sons agudos. Os sons graves (até

aproximadamente 150Hz) são propagados de forma mais ou menos esférica. Onde quer que ascaixas acústicas estejam posicionadas na sala, os sons graves podem ser ouvidos na sala toda.Preenchem os espaços, mas também são refletidos ao se deparar com um obstáculo, ou paredes.

Uma reprodução potente de graves pode parecer interessante, mas tem conseqüênciasnegativas. Os sons graves refletidos se juntam aos originais com um retardo de tempo, de

maneira que o som fica levemente distorcido.As ondas de som refletidas na parede e no chão, que se juntaram às vibrações originais,formam um sinal novo e completo, com uma forma de onda diferente. Isto é distorção.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

13

 Drivers e CornetasEsse tipo de falante presta-se a reprodução das médias e altas freqüências. Operam junto com

as cornetas, que pôr funcionarem como transformadores acústicos aumentam significamente aeficiência dos drivers.

Há diversos tipos de cornetas, diversas técnicas para projetá-las e construi-las. Mas qualquercorneta tem pôr função dirigir os sons, isto é, direcioná-los.

O driver e a corneta são acoplados através de uma peça chamada adaptador.Os drivers cujo diafragma são feitos de resina fenólica geralmente só são capazes de responder

até 5 – 9 kHz.Os drivers mais sofisticados possuem diafragmas de alumínio ou de titânio, e são capazes de

responder até os 20 kHz, ou proximidades, dispensando o uso de tweeter’s e super tweeter’s.

Tweeters e Super tweetersOs Tweeters e super tweeters utilizados nos sistemas de som também podem possuir cornetas,apesar de que são pequenas, pois trabalham com altas freqüências, ou dispositivos semelhantes paralhe conferir diretividade.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

14

 Divisores de FreqüênciaA função básica de um divisor de freqüência é de separar o sinal de áudio em faixas de

freqüência compatíveis com os alto-falantes à que este será ligado. Basicamente encontram-sedivisores de duas a seis vias, tomando pôr base o simples grave e agudo.

Existem dois tipos de divisores de som: O ATIVO E O PASSIVO. 

 Divisores de Som Ativo (Crossover)Também conhecido como Crossover, podendo ser de duas a seis vias, sendo regulado de

diferentes maneiras conforme a necessidade do local utilizado ou do corte de freqüência que se fizernecessário.

Este aparelho pode dividir a faixa de áudio em duas, três ou quatro partes distintas que serãoenviadas aos alto-falantes apropriados com opção de escolha de freqüência para cada nível de saída.

O crossover é o equipamento responsável pela divisão de vias que é necessária em uma caixa

acústica ou então em um sistema de caixas. Pelo fato de não existir um alto-falante ou driver queresponda a todas as freqüências com a mesma qualidade e desempenho, torna-se preciso o uso demais um componente para construir um sistema (caixa acústica). Através do crossover podemosenviar somente as freqüências corretas para alto-falantes e drivers conforme sua construção e projeto.

Por exemplo: Com um alto-falante de 15" e um driver com membrana de titânio pode-seconstruir uma caixa acústica com duas vias que atenda a uma grande variedade de trabalhos. O alto-falante de 15" fica responsável por freqüências graves e médio-graves e o driver fica responsável por

 AgudosEm contraste com os sons graves, os agudos são propagados em linha reta. Alto-falantes

para agudos são desenhados especialmente para reproduzir sons altos. Geralmente, possuem umdiafragma convexo, para que os sons agudos sejam emitidos num ângulo amplo.

Como os sons agudos constituem uma parte importante do efeito estéreo, é fundamental

que os alto-falantes para agudos sejam posicionados de tal forma que os sons agudos possam serouvidos em linha reta em uma área ampla.Portanto, alto-falantes para agudos não deveriam serobstruídos por móveis ou cortinas. Uma reprodução imperfeita dos agudos teria um efeitonegativo nos harmônicos e, conseqüentemente, também na qualidade do som.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

15

freqüências médio-agudos e agudos, obtendo-se assim o melhor desempenho de cada um dosequipamentos utilizados. Isto vale para qualquer tipo de sistema, desde um residencial simples até omais profissional dos sistemas.

 Divisores de Som PassivosSão utilizados na parte interna dos Sonofletores (Caixas de Som), podendo ser de duas ou três

vias conforme a caixa de som, tendo sua freqüência de corte fixa.Chamamos de crossover passivo aquele que de certa forma não necessita de alimentaçãoexterna e seus cortes são pré-estabelecidos no projeto das caixas acústicas. O crossover passivo viade regra fica embutido na caixa acústica, facilitando a instalação de sistemas de sonorização deambiente e também de P.A.s de pequeno e médio portes. O uso de crossover passivo tem muitasvantagens, pois reduz o tamanho do sistema e a preocupação do operador é somente com aequalização de seu sistema de som pois os cortes de freqüências são feitos automaticamente de formacorreta procurando o melhor rendimento possível.

Ao contrário do que muitos usuários de áudio pensam, um crossover passivo não é

simplesmente colocar um capacitor nos médios e agudos. Para obter um bom resultado é necessáriofazer um estudo dos cortes que serão usados (freqüências exatas), e levar em consideração problemas

de fase acústica da caixa acústica que um crossover mal projetado pode causar, fazendo com que oresultado do sistema fique muito inferior ao esperado.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

16

Caixas Acústicas

Conceitos GeraisTodo alto-falante isolado, ou seja, sem o gabinete em que esteja montado, possui umrendimento muito pobre. O motivo desse pobre rendimento pode ser compreendido se levarmos emconta que todo alto-falante irradia energia sonora não só pela parte anterior do diafragma, mastambém pela posterior. Esta forma de irradiar energia acústica, em vez de melhorar os resultados eaumentar o volume sonoro, como em principio poderia parecer, é contra-prudente, já que as duasondas sonoras geradas encontram-se em oposição de fase, de modo que os efeitos anulam-separcialmente.

Caixas Acústicas (Sonofletores)Para evitar os efeitos citados no item anterior, adapta-se o alto-falante a uma caixa acústica

impedindo a ação da neutralização da onda anterior do alto-falante sobre a onda posterior do mesmo,e é conhecido assim como Bufle, vocábulo inglês que é como indicam ou designam geralmente ascaixas acústicas ou Sonofletores para nós.

Cada caixa é projetada para um alto-falante previamente escolhido, quando então se podeesperar uma boa resposta do conjunto caixa/alto-falante. É evidente que a mesma caixa com outrofalante vai emitir ruído, mas a resposta só será adequada pôr uma coincidência improvável.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

17

Sistemas de P.A.Nos grandes espaços a serem sonorizados – grandes casas de shows, praças, estádios, etc.,

devido à elevada potência e a ampla cobertura necessária, são precisos muitos transdutores e caixas.Ou seja, grandes sistemas devem ser utilizados, trazendo juntos suas virtudes e seus defeitos.

Mas nem todo conjunto de caixas pode ser chamado de um sistema. Esta palavra traz,embutido, um significado: “que trabalham em conjunto”. Nem todo montão de caixas é um sistema, enem todo sistema precisa ser grande. Mas uma coisa é certa: para transformar um conjunto emsistema, certos cuidados e princípios têm que ser respeitados.

O nome dado para um conjunto de caixas projetadas para trabalharem em conjunto recebe onome de array. Mas nem todo conjunto de caixas é um array. Para se ter esse nome é preciso de trêsitens fundamentais:

-  Cobertura constante dentro do ângulo especificado.-  Diretividade constante ou constantemente variável com a freqüência.-  Mínima interferência entre os elementos do array.O primeiro item significa que, dentro do ângulo de cobertura, não há variação da sensibilidade,

ou seja, enquanto o ouvinte estiver dentro dos limites desse ângulo, não haverá variação de volume.O segundo ponto estabelece que o conjunto mantenha diretividade ao longo do espectro de áudio(ideal). Por fim, o terceiro item significa que, na maior parte possível do espectro, o ângulo decobertura de caixa é igual ao ângulo formado entre as caixas, ou seja, uma caixa pára de emitir somexatamente no ponto em que a seguinte começa - não existe superposição nem falha na soma, o quegarante o cumprimento do primeiro item desta série.

 Formato da Caixa de SomHoje em dia mais de 90% das caixas de P.A. tem a forma trapezoidal para ficarem mais“encostadinhas”. Porquê? Para que, montadas lado a lado, formem o ângulo correto sem que haja um

“buraco” entre cada duas caixas. E mais, o ângulo entre as laterais da caixa é igual ao ângulo decobertura, para que, quando estiverem juntas, os limites de cobertura se encontrem, assimestabelecendo uma pressão sonora constante.

Se as caixas não forem montadas no ângulo especificado, acontecerão concentrações einterferências de fase no caso de as caixas ficarem “abertas” demais, acontecerão falhas no ânguloentre as caixas. Ou seja, as caixas array devem ser montadas encostadas para garantir o corretodesempenho do sistema como array.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

18

Tipos de Caixa de SomConfigurações de P.A.Existem dois tipos de configuração de P.A. (embora possa haver mistura): Floor P.A. (P.A. de

chão) e Flying P.A. (P.A. "voador" ou suspenso).

 Floor P.A. – é o antigo ou clássico, com aquelas torres imensas montadas aos lados dopalco. É visto em concertos ao ar livre, onde se necessita de potências imensas e, portanto, de grandequantidade de caixas, que evidentemente não poderiam ser penduradas. Devem ser projetados comcaixas de grande dispersão e menor “pancada” na parte inferior, e caixas de longo alcance (tirolongo) no alto, para atingir a platéia distante sem “matar” os espectadores próximos com pressõessonoras exageradas. Os antigos paredões horizontais/verticais de caixas estão hoje totalmenteobsoletos, com seu péssimo acoplamento, dispersão mínima e má aproveitamento de potência. Asmodernas torres são ou do tipo “In line” – colunas estritamente verticais – ou então array, quando seprecisa de maior dispersão lateral. Basicamente, uma platéia comprida e estreita pede “In line”, euma platéia larga pede um array. A técnica do projetista consiste em escolher adequadamente o estiloou mistura de estilos mais adequados ao local do evento.

 Flying P.A.É a configuração ideal para teatros e casas de show fechadas e igrejas. A distribuição sonora é

automaticamente perfeita, já que ninguém está muito perto das caixas – quem fica “no gargarejo” ficaem baixo das caixas. Vários metros abaixo delas e fora do “tiro” do array. Quem fica longe do palcoé atingido pelo “tiro”, recebendo SPL relativamente maior. Num bom sistema flying, os espectadoresmais distantes estão poucas vezes mais longe das caixas que os mais próximos, e o SPL pouco variaao longo do ambiente.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

19

Complementos Vários subsistemas costumam estar presentes nos grandes torres e os arrays:

 Front Fill Para a “turma do gargarejo”, que fica grudada na frente do palco, portanto fora do alcance das

torres nos megaconcertos e dos flying P.A.s nas grandes casas de shows. São caixas de tamanhopequeno/médio, montadas logo abaixo da linha do palco, trabalhando com SPL moderado.

 Down Fill O pessoal que fica logo abaixo dos arrays suspensos recebe som baixo e geralmente abafado,

por ficar fora do alcance de cornetas e Tweeters, que possuem estreita dispersão vertical. A soluçãopara atender a este pessoal é instalar, debaixo dos arrays suspensos, pequenos arrays apontados parabaixo, com pequeno SPL, apenas o necessário para completar a sonorização naquelas áreas.

“Caixas de Delay” Em locais onde o sistema principal não consegue atingir com SPL suficiente, seja pela distância

ou por obstáculo, ou para reforçar a inteligibilidade em locais distantes, usam-se caixas próximas aopúblico distante. Porém, devido à distância entre esses locais e o P.A. principal, é preciso alinhar ascaixas no tempo. Ou seja, atrasar o sinal que vai para as caixas remotas de modo que o público quevai para as caixas remotas de modo que o público que as ouve não ouça dois sons distintos: o que saidas caixas próximas a ele e, em seguida, o do P.A. principal atrasado pela distância.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

20

Sistema de RetornoO sistema de monitor de palco tem vários componentes, cada qual com seu papel bem definido.

O mais óbvio é a caixa “spot”, aquela de perfil triangular que é vista bem no centro do palco, emgeral aos pares. O “spot” oferece, devido à sua alta diretividade e “presença”, oriunda da resposta defreqüências que realça a inteligibilidade, a sonoridade ideal para que para que cada músico se ouçaperfeitamente, além de ouvirem “suas” caixas a mixagem que melhor se adapte às necessidades. Por

exemplo, o cantor poderá ouvir em seus “spots” sua voz em primeiro plano, e mais os instrumentosque mais o ajudem a manter a afinação, o ritmo e o clima da música. O mesmo vale para os outrosinstrumentistas. O spot não é, definitivamente, uma caixa de graves, e isto permite que tenha pequenovolume físico, ocupando o menor espaço possível no palco.

Para os guitarristas e baixistas, a monitoração é uma soma dos amplificadores de instrumentos(chamados de “backline”) com caixas “spot”, uma vez que estes são músicos geralmente situados nafrente ou quase na frente do palco. Como as caixas de instrumentos são muito pouco diretivas, além

de estarem atrás do músico, voltadas para o público, seu som costuma ser ouvido diretamente pelopúblico, o que escapa ao controle do operador de P.A.. Fora isto, pela pouca diretividade, o somdestas caixas se espalha pelo palco, penetrando em muitos microfones e “poluindo’ as mixagens.Portanto, cabe ao músico ter critério na escolha do volume ideal de seu amp: baixo demais é poucoouvido e não produz “feedback” com a guitarra (fundamental em certos estilos), e alto demais “polui”o palco e vaza sem controle para o público.

O tecladista, devido à necessidade de resposta de freqüência extensa, não costuma usaramplificador tipo “backline”. Ao invés, opta por uma via particular de retorno, e mais uma ou duascaixas de boa resposta para o som de seus instrumentos; ou então, o som dos teclados mais sua viaprópria de retorno em caixas de boa qualidade de resposta. Estas caixas são vulgarmente chamadasde “side de teclado”.

O batera, que toca um instrumento de som naturalmente alto, precisa de um excelente monitorpara que possa ouvir o restante dos instrumentos, mixados a seu critério, juntamente como som dabateria já mixado. Mas a bateria não toca alto? Sim, mas seu som amplificado é bastante diferente donatural. Então o chamado “side de bateria” deve Ter potência sonora bastante para superar o própriosom acústico da bateria.

Mas, para que o som no palco fique envolvente, homogêneo e com bons graves, é preciso maisque “spots” e “sides”. Então, monta-se o SIDE FILL, uma espécie de P.A. virado para dentro dopalco, com a potência correta para sonorizá-lo como um todo, com resposta plana. O volume do sidefill deve, também, ser escolhido de forma a que todo o palco seja gostosamente sonorizado, semcontudo provocar realimentação acústica (microfonia).

 Posicionamento de Monitores

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

21

Quando o som do instrumento é delicado e cheio de detalhes harmônicos como o do violão, dosinstrumentos de arco e madeiras, para captar todas as nuances deve ser usado um microfone “macio”,e geralmente um condensador (AKG CK91, SHURE SM81, CAD 100, A-T 4053a, etc.) é oescolhido. Mas essa sensibilidade toda também torna o microfone vulnerável ao vazamento e, porconseguinte, à microfonia. Então, para instrumentos mais delicados,  não se pode esperar milagres em relação ao monitor.

Os microfones usados por cantores e músicos são sempre da família dos unidirecionais.Conforme o padrão do microfone, a posição ideal dos spots atrás dele varia. Sabemos que omicrofone cardióide (exemplos: Shure SM58, Sennheiser MD421, Le son SM58, Beyer M88, etc.)tem o mínimo de sensibilidade a um ângulo de 180º da frente (ou seja, atrás). É nessa posição que sedeve, idealmente, colocar a caixa. Já os supercardióides e hipercardióides (Shure Beta 58, SennheiserMD441, AKG D880, etc. por exemplo) têm o cancelamento máximo entre +-140º e +- 150º, e é nessaposição que devem ficar as caixas (uma a cada lado).

 Equalizando os MonitoresA equalização das mandadas dos spots deve, em princípio, obedecer aos mesmos princípios que

a equalização de P.A. e de estúdio, mas com mais liberdade para cometer “atrocidades”, comoatenuar uma banda deixando as vizinhas normais. Explica-se isto pelo fato de, nos spots, o volumeser a prioridade nº1, sobrepondo-se até mesmo à extrema qualidade. É melhor um cantor se ouvirmuito bem do que se ouvir muito bonito.

Outra maneira de corrigir realimentações dos spots é o uso de eliminadores de microfonia(Feedback Destroyer, Eliminator, etc.) que são filtros automaticamente ajustáveis, entrando em açãocom cortes aguçados exatamente nas freqüências onde se inicia qualquer ameaça de microfonia. Ouso dos eliminadores de microfonia não invalida o uso de equalizadores nas vias de retorno, porémpermite uma ação mais suave destes, deixando as ações corretivas para o eliminador.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

22

 Posicionamento de Caixas Acústicas

Ambientes Externos / InternosConforme item anterior, vimos que as paredes em muito nos auxiliam para sonorizar qualquer

ambiente.Nos ambientes externos, a inexistência de paredes ou placas refletoras levaram aodesenvolvimento de certos tipos de caixas acústicas, para compensar os efeitos e o rendimento de umambiente fechado. Esse tipo de caixa é conhecido como caixas exponenciais.

A diferença entre esta e as caixas convencionais está no ângulo de cobertura, diretividade erendimento.

EQUALIZADORESEquipamento usado para fazer as compensações acústicas entre o ambiente e o equipamento de áudiousado.Eles dividem-se em três grupos:

• Tonal• Gráfico• Paramétrico e SemiparamétricoEqualizador TonalOs equalizadores de controle tonal são aqueles que controlam um tom, ou seja, um conjunto defreqüências. Este tipo de equalizador não permite uma correção muito precisa de uma equalização,pois se temos problemas com os graves de um determinado canal, através deste tipo de equalizadorpoderemos atenuar, no entanto sem precisão. Quando tiramos uma freqüência de graves que está comressonância podemos estar tirando também freqüências que seriam importantes para o bom resultado.No entanto este tipo de equalização é muito comum em equipamentos de pequeno Porte e caixasamplificadas de instrumento e multi-uso. 

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

23

Equalizador GráficoComo funciona o equalizador gráfico? Cada controle ajusta o ganho de um filtro, cuja largura

de banda é igual ao número de oitavas cobertas, dividido pelo número de bandas. Por exemplo: oespectro de áudio (20Hz a 20KHz) tem uma extensão de aproximadamente 10 oitavas. Se quisermosusar 30 bandas, o EQ deverá Ter 1/3 de oitava.

A ISO, uma associação internacional de padrões técnicos, definiu uma seqüência numérica paramedidas de freqüências, com base em proporções de terços de oitava arredondadas. Nesta escala, abanda de áudio fica dividida da forma que todos estão habituados a ver:20 – 25 – 31,5 – 40 – 50 – 63 – 80 – 100 – 125 – 160 – 200 – 250 – 315 – 400 – 500 – 630 – 800 –1k – 1,25k – 1,6k – 2k – 2,5k – 3,15k – 4k – 5k – 6,3k – 8k – 10k – 12,5k – 16k – 20k .

Isso dá um total de 31 bandas. A maioria dos Eqs possui apenas 30 bandas, partindo do fatoreal de que abaixo de 25Hz não existe praticamente nada.

Equalizadores de menor número de bandas dividem o espectro em bandas mais largas. Porexemplo, num EQ de 10 bandas utilizam-se bandas de oitavas:

31,5 – 63 – 125 – 250 – 1k – 2k – 4k – 8k – 16k

São também comuns Eqs de 2/3 de oitava, que são melhores que os de 10 bandas de oitavas emais baratos que os de 1/3:

25 – 40 – 63 – 100 – 160 – 250 – 400 – 630 – 1k – 1,6k – 2,5k – 4k – 6,3k – 10k – 16kObserve que todos eles têm a mesma banda de 1kHz presente.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

24

O sinônimo de equalizar e igualar. Portanto, equalizar um sistema de som é igualar todas asfreqüências ou a maioria delas a um mesmo nível de resposta na faixa de áudio, compreendido entreos 20Hz até os 20kHz. O EQ gráfico pode, é claro ser ajustado de ouvido, mas, para uma equalizaçãorealmente séria, o EQ deve ser usado em conjunto com um RTA. Assim, fica fácil identificar quantoexiste de discrepância de nível para cada freqüência, corrigindo com o EQ. Acho que nem precisavadizer, mas o EQ e o RTA devem ter filtros com a mesma largura de banda.

O Pink noise ou ruído rosa é uma espécie de chiado ou ruído sem uma freqüência definida, masque por isso mesmo contém todas as freqüências, com maior amplitude nas baixas (por isso é rosa enão branco). Como as bandas graves são mais estreitas, elas precisam Ter maior amplitude parareproduzir a mesma pressão sonora que as freqüências agudas. O Pink noise é obtido filtrando-se oruído branco (produzido pelo gerador) com uma queda de 3dB por oitava, de 20 Hz até 20 khz.

Praticamente todos os RTAs possuem uma saída de Pink noise, para uso de equalizações.Aplica-se o Pink noise, a um nível suficiente para encobrir os ruídos do ambiente. Então, lendo-se o RTA, vai-se movimentando os controles gráficos do EQ e aplanando-se a curva obtida. Nesteponto é que encontram os segredos da equalização.

1o – Não tente obter resposta reta até 20kHz. Pelo processo natural da Acústica, há uma quedasuave a partir de uma freqüência, tanto mais baixo quanto for maior o ambiente. A tentativa demanter resposta plana até os 20kHz resultará fatalmente em uma sonoridade exageradamente aguda.

2o – O Equalizador gráfico pode, evidentemente, ser usado como processador de efeitos, curvasde equalização pode desde amaciar o som como até torná-lo agressivo. Agora, se a equalização forpara corrigir um ambiente, não brinque com EQ. Uma resposta incorreta, além de som feio, podeprejudicar a audição das pessoas (inclusive a sua), e queimar o equipamento – principalmente

falantes, drivers e Tweeters.3o – Não force a resposta do P.A. até 20Hz nem até 20kHz. Caixas excelentes de P.A.

respondem planas até 30 ou 35Hz, caindo rapidamente abaixo disso por limites eletroacústicos. Por

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

25

outro lado, a maior parte dos bons Tweeters e drivers de P.A. respondem plano até 15 ou 16kHz.Forçar a barra, tentando expandir esses limites resultará, na melhor das hipóteses, em distorção (emais provável) hipótese, em estragos no equipamento. Mesmo caixas de alta definição de estúdio nãocostumam chegar plano aos 20Hz. Quando equalizar sinta os limites do alto falante e procurerespeitar. Aliás, é bom observar que, na Música, existe pouca coisa abaixo de 30Hz e acima de15kHz (e pouca gente ouve 20kHz!).

Equalizador Paramétrico e SemiparamétricoOs equalizadores paramétricos apresentam menores quantidades de faixas (em geral de uma a

quatro bandas), mas são os que têm mais controles. O usuário escolhe exatamente a freqüência quedeseja manipular em cada, a largura da banda, ou quantas freqüências vizinhas, e a amplitude dessabanda. Um botão determina a freqüência central, outro controla a largura da banda e um terceiroreforça ou atenua o nível; dessa faixa de freqüências. Ë útil quando se quer mexer em algumasbandas, mas com precisão, para só afetar freqüências que realmente precisam de equalização. Osequalizadores SEMIPARAMÉTRICOS, comuns em mesas de som de médio e grande porte, nãodispõem do controle de largura de faixa. Só apresentam controles para selecionar a freqüência centrale o que reforça ou atenua o nível. A largura da banda é determinada pelo fabricante. Qualquer que

seja o seu EQ, nunca exagere seu uso, ou estará criando sonoridades que não existem nosinstrumentos e nos microfones que você usa! 

Princípios Básicos da MixagemFoi-se o tempo em que um sistema de P.A. e o operador existiam somente para incrementar o

volume geral dos músicos, conseguindo assim ser ouvidos em um grande ambiente. O sistema desom e o operador têm obtido uma participação integral quanto ao desempenho, sendo que os artistasestão de forma significativa, muito dependentes de um operador de áudio habilitado e da qualidade

 do equipamento. As instruções, a seguir, de mixagens básicas estão incluídas para beneficiar aqueles usuários

que podem não estar muito familiarizados com a tecnologia comuns usada entre técnicos e artistas.

O Misturador (Mesa De Som)Como era de se esperar, a principal função de um misturador é combinar os sons sob precisos e

suaves controles. Está aí a necessidade dos faders de curso longo, essenciais em qualquer produtoprofissional.

Basicamente, existem dois tipos de mesa de som, são eles:

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

26

 Mesas De P.A.Vamos falar sobre os recursos encontrados nas mesas de mixagem

direcionadas para utilização em P.A. (Public Address = sonorização direcionadaao público.

Atualmente no Brasil, já é comum encontrarmos mesas muito completas,sendo as mesmas marcas e modelos utilizados nos países de 1o mundo.

O console (mesa de som) utilizado na FOH (  front of house = central decontrole do P.A.) é o coração do sistema. O mixer aceita uma larga escala desinais de entrada via microfone, para sinais muitos baixos ou entradas de linhapara sinais mais elevados, como tapes, processadores de efeito, entre outrosequipamentos.

O mixer está dividido em dois setores. As tomadas de entrada, casando eprocessando individualmente os sinais de entrada, e a distribuição mixada paraas saídas estéreos ou a de um dos grupos (em se tratando de equipamentos commais recursos).

Canais de Entrada Mono

1. CONECTORES DE ENTRADA MIC E LINE: cada canal de entradamono oferece uma escolha de 2 conectores de entradas balanceadas,uma de alto ganho (MIC) para plug XLR e uma de baixo ganho (LINE)para plug stereo P10 (1/4” TRS).

  AS ENTRADAS DE ALTO GANHO (MIC) são de uso direcionado paramicrofones e instrumentos musicais de cordas conectados diretamente aoconsole de áudio mixagem, ou através de direct box para fazer o balanceamento.Os instrumentos de cordas, guitarra, violão, cavaco, etc., captadosmagneticamente possuem baixo nível de sinal. Se esses instrumentos forem dotipo ativo ou conectados serialmente através de um ou mais pedais de efeitos ouaparelho ativo de processamento destes sinais, convertem-se para alto nível desinal e, portanto, não devem ser ligados mais nesta tomada, e sim na tomadaLINE (baixo ganho). Porém, ocorre que se forem conectados no console deáudio mixagem através de direct box passivo ou ativo com reduçãode ganho de no mínimo 15 dB, convertem-se novamente em baixo nível de sinalpela redução de ganho e, portanto, devem ser conectados na tomada XLR(MIC).O mesmo acontece com teclados, percussão eletrônica, etc., eles são de altonível, mas se conectados no console de áudio mixagem através dos mesmostipos de direct box acima especificados, também são convertidos para baixonível e também devem ser conectados nas entradas XLR (MIC).

Existem instrumentos de cordas captados por microfones de contato de eletreto(captadores acústicos) que também possuem baixo nível de sinal. Osnstrumentos de cordas que mais comumente são captados através de microfonede contato de eletreto são o violão e o cavaquinho e devem ser conectadosdiretamente na tomada MIC.Caso você queira fazer o balanceamento, deverá conectá-los na tomada MICatravés de direct box ativo   sem redução de ganho (redução de 0 dB). Outramaneira será conectá-los serialmente através de pedal de efeitos e, desta formavocê deverá conectá-los na tomada LINE, pois seus níveis de sinais foramamplificados pelo pedal de efeitos.Existem também estes instrumentos de cordas (violão e cavaquinho,

principalmente o violão) com captação acústica (eletreto)  ativos e neste casodevem ser conectados na tomada LINE pois pertencem a categoria ativos e têmalto nível de sinal, porque possuem pré-amplificação e bateria de 9V interna. 

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

27

 AS ENTRADAS DE BAIXO GANHO (LINE), conforme você já sabe, aceitam sinais defontes de programa com alto nível de saída como: teclados, percussão eletrônica, instrumentosde cordas conectados serialmente em pedais de efeitos ou qualquer dispositivo ativo, e estesdiretamente conectados ao console de áudio mixagem sem direct box, e fontes auxiliares(tape-deck, CD, MD, sintonizador, retorno de aparelho de efeitos, saída de áudio de multimídiae videocassete, etc.).Existem conforme já foi mencionado na página anterior, instrumentos de cordas ativos, ouseja, já vêm com circuito de ganho interno (embutido no corpo do instrumento, juntamente comsua bateria de 9V) e possuem alto nível de sinal. Os instrumentos de cordas ativos mais comunssão o contrabaixo e o violão com captação acústica (eletreto). Estes instrumentos de cordasativos também devem ser conectados nesta entrada LINE.

 2. INSERT DO CANAL: o jack INSERT permite inserir um equipamento de processamentoexterno (compressor, equalizador gráfico, gate, etc.) no respectivo canal de entrada mono doconsole de áudio mixagem. O ponto de INSERT está localizado entre os controles de ganho e oscontroles de tom. Utilizando um plug stereo P10 (1/4” TRS), temos: SLEEVE: terra de sinal,TIP: SEND (envia o sinal para processamento e deverá ser conectado à entrada (IN) do processador),

RING; RETURN (entrada que possibilita o retorno do sinal que foi processado externamente;sinal este enviado pelo SEND).

 3. DIRECT OUT: saída individual por canal de entrada mono, com conector para plug monoP10 (1/4” TS), desbalanceada, post-fader e pré controle de Panorama (14), portanto este sinal deDirect Out é afetado pelo controle de VOLUME geral do canal de entrada mono correspondentee não é afetado pelo respectivo controle PAN. Sua utilização é para gravação multi-pistas.

 4. LED INDICADOR SIGNAL: este led (verde) acende quando um sinal está chegando aoconector de entrada utilizado do canal mono correspondente.

 5. LED INDICADOR DE 0 dBu: quando aceso, este led (amarelo) indica que o sinal pré e/ 

ou pós-equalizado do correspondente canal de entrada mono alcança o nível de 0 dB depois doscontroles de tonalidade e antes do fader (controle de volume (19) ) deste canal. Este recurso éextremamente útil para o ajuste rápido da sensibilidade de funcionamento dos canais de entradaatravés do controle de ganho (7). O nível ideal de funcionamento deste canal de entradadepois dos controles de tonalidade e antes do fader é em torno de 0 dB (quando o led indicadorde 0 dBu estiver dando rápidas piscadas). Se o led indicador de 0 dBu se mantiver acesocontinuamente, indica que o nível de sinal deste canal pode estar muito acima do nível 0 dB,então é necessário diminuir a sensibilidade de entrada deste canal utilizando o controle de ganho(GAIN) (7). Se mesmo assim não houver atenuação suficiente, é necessário reduzir o nível desaída da fonte de programa conectada à entrada deste canal, ou trocar de entrada deste canal(da entrada MIC, que é a mais sensível, para a entrada LINE, que é a menos sensível).

6. LED INDICADOR PEAK: quando aceso, este led (vermelho) indica que o sinal pré e/oupós-equalizado do correspondente canal de entrada mono alcança um nível próximo ao nível desaturação do circuito do canal de entrada correspondente, o que você não deve deixar acontecer

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

28

de modo algum. Este indicador alerta que poderá ocorrer saturação deste canal de entrada mono, antes e/ou depois do fader (controle de volume (19) ) deste canal de entrada e indica que osprocedimentos listados no item (5) não foram realizados corretamente.7. GAIN: controle de ganho. Ajusta a sensibilidade de cada canal de entrada, variando-a entre--10 dB e -- 60 dB. O controle de ganho continuamente variável permite a utilização de qualquermicrofone ou nível de linha, permitindo manter o nível de sinal na saída do canal para enviarpara a áudio mixagem dentro dos valores otimizados (±0 dB).8. CHAVE PHANTOM POWER: quando acionada ( ), esta chave liga a alimentação phantom(48V) ao conector MIC do canal correspondente. Atenção: os microfones phantom (a condensador)só funcionarão quando esta chave estiver acionada ( ), e portanto, quando receberem alimentaçãoPHANTOM POWER (48V). Esta chave é necessária para evitar que fontes de sinais que não sejama condensador (phantom) recebam a alimentação dos 48V do PHANTOM POWER, a qual podedanificá-las. A maioria dos consoles de áudio mixagem compactos (nacionais ou importados)não possuem chave Phantom Power individual por canal. Possui apenas uma única chave

 para todos os canais denominada GLOBAL SWITCH que liga os 48V em todos os canaissimultaneamente, ou em nenhum. Colocamos estas chaves individuais em todos os canais deentrada mono deste console de áudio mixagem para você utilizar quantos microfones phantom

forem necessários, sem arriscar o que estiver ligado nos outros canais.Outra utilidade para as entradas XLR com chave PHANTOM POWER individual é alimentar direct box ativos. Todos os direct box ativos necessitam de alimentação para funcionarem.Alguns são alimentados por bateria, entretanto os melhores são alimentados pela tensão DC 48Vdo PHANTOM POWER. Portanto, se você não for utilizar microfones phantom (a condensador),mas for ligar direct box ativo nesse canal, acione a chave PHANTOM POWER do canal.ATENÇÃO: quando  não for utilizar  microfones phantom, e/ou conectar direct box ativo nos demais canais, certifique-se de que as suas chaves Phantom Power individuais correspondentes estejam desligadas (posição desacionada ) ou você poderá danificar os equipamentos conectados nestes canais. 

 9. 100 Hz. LOW CUT: quando esta chave está acionada ( ), introduz na entrada do canal um filtro

passa-altas, que corta as baixas frequências (graves) até 100 Hz em 18 dB por oitava.Este filtro é muito interessante quando o canal está operando com microfone para voz, evitandoque o canal reproduza o “PUF”, “PUF” característico de quando o microfone está perto da bocado vocalista ou back vocal, ou mesmo quando o microfone está exposto ao vento ou muitopróximo aos alto-falantes de graves, limpando a resposta de frequência, produzindo uma voznatural.ATENÇÃO:  cuidado para não acionar esta chave quando no canal correspondente estiverem conectados instrumentos que reproduzam frequências baixas, como contrabaixo,teclado, percussão eletrônica, bumbo, surdo, tons e auxiliares (CD, MD, tape-deck, etc.) ou você perderá o “peso” dos graves destes instrumentos e/ou equipamentos, cortando freqüências abaixo de 100 Hz em 18 dB por oitava. 10. EQUALIZADOR DE 3 VIAS: os controles de equalização provêem cada canal de entradacom controles de tonalidade de agudos (HIGH), médios (MID) com sweep (varredura), queajusta o ponto de atuação do controle de médios dentro de uma ampla faixa de frequências(100 Hz a 10 kHz), e graves (LOW).Se os controles HIGH, MID e LOW estiverem todos no retentor central (pequena paradacentral, perceptível nos dedos do operador), o sinal não será modificado pelo equalizador doreferente canal, conservando suas características de tonalidade, tal como saiu da fonte de programa(instrumentos musicais, microfones, etc.).Se um dos 3 controles de tonalidade (HIGH, MID ou LOW), for rotacionado para adireita, provocará um reforço de até 15 dB (posição máxima à direita) nas freqüências

correspondentes. Caso for rotacionado da posição central para a esquerda, provocará uma atenuação de até 15 dB (posição máxima à esquerda).No caso das médias-frequências (MID), além de se poder atenuar ou reforçar o sinal, é

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

29

possível também ajustar a frequência que se deseja equalizar, desde 100 Hz (médios-graves) até10 kHz (médios-altos). Exemplo: caso o controle de frequência, MID FREQ. esteja à esquerda, nahorizontal, logo abaixo do ponto marcado 315 Hz, a frequência selecionada será de ± 250 Hz(médios-graves da voz); esta frequência pode ser reforçada ou atenuada através da rotação docontrole MID. Este foi apenas um exemplo; você pode fazer a varredura (procura) da frequênciaque deve ser atenuada ou reforçada dentro da variação permitida (100 Hz a 10 kHz) em cadacanal. Você pode perceber que com os controles de MID (MID e MID FREQ.) você ajusta cadacanal para todas as fontes de programas possíveis (voz grave, voz aguda, guitarra, contrabaixo,teclado, instrumentos de sopro microfonados, todas as peças da bateria, etc).Experimente selecionar uma frequência no MID FREQ. e, depois, a atenue ou reforceatravés do MID e você terá uma noção de como funciona a varredura (sweep).OBSERVAÇÃO: se você deixou o controle MID no centro (posição do retentor central), não haverá nenhum reforço, ou atenuação e, neste caso, você poderá rotacionar o controle MID FREQ . e  nada acontecerá , porque a equalização estará neutra; basta dar um pequeno reforço ou atenuação no MID e começará a perceber o sweep MID FREQ. atuando. Uma correta varredura e equalização do MID proporcionam um som limpo-cristalino, perfeito e profissional. 

11. CHAVE EQ OUT/EQ IN: é uma chave que permite a escolha do ponto de retirada de sinaldo referido canal de entrada mono, antes ou depois da equalização, para ser enviado aos canaisde auxiliares pré-fader (AUX 1, AUX 2, AUX 3 e AUX 4 - Monitores) ou seja, esta chave selecionao tipo de monitoração desejada: antes ou após a equalização do referente canal de entradamono. Com a chave na posição EQ OUT (desacionada ), o sinal enviado aos canais deauxiliares através dos controles AUX 1, AUX 2, AUX 3 e AUX 4 (pre-fader) para os canais demonitores 1, 2, 3 e 4, é retirado antes da equalização deste canal de entrada, ficando neste caso,imune aos controles de tonalidade que agora têm efeito somente no sinal enviado aos canais deSubmasters (Subgrupos) e/ou Stereo Master, Mono Out e demais canais de gravações .Com a chave na posição EQ IN (acionada ), o sinal enviado aos canais de auxiliares(monitores) através dos controles de auxiliares, é retirado depois da equalização deste canal de

entrada correspondente, portanto, tem as mesmas características do sinal enviado aos canais deSubmasters (Subgrupos) e/ou Stereo Master, Mono Out e demais canais de gravações. Com estachave nesta posição, fica impossível alterar a equalização dos sinais enviados aos canais deSubmasters (Subgrupos) e/ou canais Stereo Master, Mono Out e demais canais de gravações semalterar, proporcionalmente, os sinais enviados aos canais de auxiliares 1, 2, 3 e 4 (monitores).Estas chaves presentes tanto nos canais de entrada mono como nos canais de entradastereo, proporcionam extrema versatilidade ao CSM 32.4, tornando-o apto a realizaro trabalho de P.A., gravação e monitor com apenas um console de áudio mixagem e um técnicode som ou trabalhos individuais de P.A., gravação ou monitor, com muito mais perfeição do quecom os consoles de áudio mixagem que não as possuem.

 a. O CSM 32.4 trabalhando como console de áudio mixagem de P.A.e monitor simultaneamente: é melhor manter todas as chaves EQ OUT/EQ IN dos canais deentrada mono e stereo na posição EQ OUT (desacionada ). O sinal enviado para os canais deauxiliares (monitores) é retirado antes da equalização do canal de entrada correspondente e osinal enviado para os canais de Submasters (Subgrupos), canais Stereo Master, Mono Out edemais canais de gravações, é retirado após a equalização deste canal. Desta forma, a equalizaçãodo P.A. e gravação não afetará os monitores, que terão equalização própria através dos controlesde graves e agudos (50) presentes na saída de cada canal de monitor e também no palco atravésde equalizadores gráficos adicionais. Caso contrário, sempre que fossem alteradas as equalizaçõesdos canais de entrada por necessidade do P.A. ou gravação, seria alterada também as equalizaçõesdos monitores, o que seria inconveniente.

 b. O CSM 32.4 trabalhando apenas como console de áudio mixagem de PA: nesta configuração não importa a posição da chave EQ OUT/EQ IN, pois os canais deAux 1, 2, 3 e 4 (monitores) não serão utilizados.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

30

 c. O CSM 32.4 trabalhando apenas como console de áudio mixagem de monitor (palco): nesta configuração a chave EQ OUT/EQ IN deverá estar na posição EQ IN(acionada ) e o equalizador do referente canal de entrada atua na equalização dos canaisAux 1, 2, 3 e 4 de monitores e também nos canais de Submasters (Subgrupos) 1, 2, 3 e 4, e canaisStereo Master L e R, que agora estão trabalhando como canais de side-fill stereo e também nocanal de Mono Out.

 d. O CSM 32.4/ CSM 24.4 trabalhando como console de áudio mixagem de gravação:neste caso, também pode-se deixar as chaves EQ OUT/EQ IN dos canais de entradas em qualquerposição. Caso a gravação seja ao vivo e sendo realizada a monitoração simultâneaatravés de seus canais auxiliares pré-fader (monitores), mantenha estas chaves EQ OUT/EQ INdos canais de entradas utilizados na posição EQ OUT (desacionada ), desta forma, asequalizações destes sinais podem ser ajustados de acordo com as exigências para a gravação.Estes sinais para gravação também podem ser retirados tanto dos canais Stereo Master, como doscanais de Submasters (Subgrupos). Estes ajustes de equalização não afetarão os sinais dos canaisde monitores, que terão equalização própria através dos controles de graves e agudos (50)presentes na saída de cada canal de monitor e/ou também através de equalizadores gráficosadicionais.

Caso contrário, sempre que fossem alteradas as equalizações dos canais de entradas pornecessidade da gravação, seria alterada também as equalizações dos monitores, o que seriainconveniente.12. AUX 1, AUX 2, AUX 3 e AUX 4: controles de nível individuais do sinal do canal de monitorcorrespondente. Estes quatro canais de auxiliares são pré-fader e poderão ser pré oupós-equalizados dependendo da posição EQ OUT/EQ IN da chave (11).13. AUX 5: controle de nível individual para o aparelho de efeitos (reverb, multi-efeitos, etc.).Esse canal de auxiliar é post-fader.14. PAN : controle de panorama. Determina a posição de campo de som stereo na qual o canalé ouvido. Se o controle PAN for ajustado na posição do retentor (parada) central, o sinal do canalserá enviado igualmente para todas as chaves de endereçamento dos canais L e R (15),

1 - 2, 3 - 4 (16), e destas aos canais selecionados de Submasters (Subgrupos) e/ou Stereo Master.Muitas vezes, em som ao vivo, o sistema pode ser utilizado como um ou dois canais deamplificação mono, neste caso, deixe o controle PAN na posição do retentor (parada) central.15. CHAVE L - R: chave de endereçamento que quando acionada ( ) envia os sinais docanal de entrada correspondente diretamente aos canais Stereo Master L e R e por conseqüênciaao canal MONO OUT (L + R) e aos demais canais de gravações (STEREO BETA/VHS AUDIOOUTS Camera 1 e Camera 2 e STEREO REC OUT).16. CHAVES 1 - 2 / 3 - 4: chaves de endereçamento que quando acionada ( ) envia os sinaisdo canal de entrada mono correspondente aos canais de Submasters (Subgrupos) 1 e 2 ou 3 e 4.17. CHAVE PFL (PRE-FADER LEVEL - Nível antes do controle de volume): pré-escuta.Quando acionada ( ) (em conjunto com a chave L•R/PFL - AUX (76) ), ouve-se o respectivocanal de entrada através do fone ou no canal de control room. O nível deste sinal aparecediretamente no primeiro VU Meter Bargraph à direita (R), no conjunto formado pelos 6 VUMeters Bargraph localizados na seção Master do console de áudio mixagem. Neste caso, o led(41) também permanecerá aceso enquanto esta, ou qualquer outra chave PFL, estiver acionada( ); portanto é necessário verificar se não há outra chave PFL acionada ( ) nos outros os canaisde entrada mono ou nos canais de entrada stereo para não causar interferência e/ou alteraçõesna medição do nível de sinal de PFL deste canal . Lembramos mais uma vez que o nível indicadono VU Meter Bargraph mencionado é o nível encontrado depois da equalização e antes do fader(controle de volume) deste canal de entrada mono, e será o mesmo que irá para a áudio mixagemquando este fader estiver na posição marcada 0 dB. Dependendo da posição deste fader, poderá

ser aumentado até +10 dB (posição do fader em máximo volume) ou diminuido na proporção daposição na escala do fader abaixo de 0 dB chegando até o volume 0, na posição ×.18. CHAVE MUTE: quando acionada ( ) esta chave interrompe o sinal do canal de entrada

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

31

antes de ser mixado, evitando que canais não usados em determinados instantes interfiram nosdemais canais, sem necessidade de zerar o controle de volume.19. VOLUME: controle de volume ( fader) individual do canal. Determina o nível do sinalenviado do correspondente canal de entrada mono para os canais de Submasters (Subgrupos) e/ ou canais Stereo Master, canal de Mono Out e demais canais de gravações. Se este canal deentrada mono não está sendo usado, seu volume deve ser ajustado para a posição mínima paraprevenir ruído indesejado que possa ser adicionado ao sinal do programa principal.

Ø FASE – Ao se pressionar esta chave, o sinal de entrada sofre uma inversão de 180 graus.Quando temos, por exemplo, dois canais de teclado enviando o programa musical e, por algumproblema no cabo, ou mesmo no sistema dos teclados, um dos sinais está com fase invertida do outro.A forma de perceber esta inversão é quando aumentamos o volume de um canal e o som está bom,aumentamos o outro canal e o som também está; porém, ao aumentarmos os dois canaissimultaneamente, perdemos nitidamente os graves e a definição do som. Basta a inversão desta chavepara que tenhamos a soma dos sinais e não o seu cancelamento.

 EQUALIZADOR – São quatro os tipos de equalizador existentes em Mesas de Som: Fixo,Shelving, Sweep e Paramétrico.

-    EQUALIZADOR FIXO, os controles apenas alteram o ganho das freqüênciaspreestabelecidas e a largura de banda destas freqüências é estipulada pelo fabricante.Encontramos até cinco bandas de equalização fixa.

-   EQUALIZADOR SHELVING, possui freqüência fixa e a largura de banda, neste caso, já ébem mais ampla, fazendo uma varredura a partir da freqüência fundamental para baixo(graves), ou a partir da freqüência fundamental para cima (agudos).

-   EQUALIZADOR SWEEP, temos um recurso a mais que no fixo e no Shelving. Agora jápodemos escolher e variarmos o seu ganho. Podemos selecionar, por exemplo, 500Hz eaumentarmos 5dB. Na grande maioria das mesas de som, encontraremos o controle degrave e agudo com equalização fixa ou Shelving, e o médio grave e o médio agudo, Sweep.

-   EQUALIZADOR PARAMÉTRICO são com certeza, os mais completos, nos permitindoselecionar a freqüência desejada, variar o seu ganho e a sua largura de banda. Algumasmesas fazem a seleção do Q (o inverso da largura de banda: quanto mais estreita a banda,maior o Q) através de chaves, mas a maioria vem controlada por potenciômetro (variandotipicamente entre 0,5 e 3,0 oitavas).

Temos em geral, mesas com quatro controles de paramétricos para: grave, médio-grave, médio-agudo e agudo.

•Canais de Entrada StereoCONECTORES DE ENTRADA STEREO LINE A e LINE B, cada canalde entrada stereo oferece uma escolha de 2 pares de conectores deentrada em stereo:

 20. LINE A (L e R): conectores de entrada stereo desbalanceada debaixo ganho, para sinais de alto nível, com conectores RCA (L e R).

 21. LINE B (L e R): conectores de entrada stereo balanceada de

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

32

baixo ganho, para sinais de alto nível, com conectores para plug stereo P10 (1/4”TRS) (L e R). Ambas (LINE A e LINE B) são utilizadas para conexão de CD,MD, tape-deck, teclados stereo, retorno de efeitos stereo, saída de áudio demultimídia, videocassete, etc. Caso for utilizado este canal de entrada stereocomo canal de entrada mono, utilize o conector de entrada  L, e o sinal seráenviado igualmente aos 2 canais de saída Master L e R, de acordo com a posiçãodo controle BALANCE.Vide item (32).

  22. STEREO LINE INPUT SELECTOR -- A / B: esta chave push-button,seleciona as entradas LINE STEREO - A ou B pretendida para conexão dossinais das fontes de programas stereo. Vide itens (20) e (21).Com esta chave desacionada ( ) os conectores LINE A são os selecionados econectados nas entradas dos canais L e R do correspondente canal de entradastereo e neste caso ficando isolados os conectores de LINE B. Com esta chaveacionada ( ) são selecionados os conectores de LINE B para serem conectadosnas entradas dos canais L e R do correspondente canal de entrada stereo, e nestecaso, ficando isolados os conectores de LINE A.

 23. STEREO DIRECT OUT: saída individual por canal de entrada stereo, comconector para plug stereo P10 (1/4” TRS), desbalanceada, post-fader, e tambémpós controle de Balanço (32), portanto este sinal de Direct Out Stereo é tantoafetado pelo controle de VOLUME (37) deste canal de entrada stereocorrespondente quanto pelo respectivo controle de balanço (BALANCE) (32). Autilização do STEREO DIRECT OUT é para gravação multi-pistas em até 2canais em stereo (canais de entrada stereo, 29 - 30 e 31 - 32 no modelo CSM32.4) e (canais de entrada stereo 21 - 22 e 23 - 24 no modelo CSM 24.4) e mais28 canais mono no modelo CSM 32.4 e mais 20 canais mono no modelo CSM24.4, para maior clareza consulte também o item (3) DIRECT OUT, nos canaisde entrada mono.

 24. LED INDICADOR SIGNAL: este led (verde) acende quando um sinal estáchegando ao conector de entrada utilizado do canal stereo correspondente.

 25. LED INDICADOR DE 0 dBu: quando aceso, este led (amarelo) indica queo sinal pré e/ ou pós-equalizado do correspondente canal de entrada stereoalcança o nível de 0 dB depois dos controles de tonalidade e antes do fader(controle de volume (37) ) deste canal. Este recurso é extremamente útil para oajuste  rápido da sensibilidade de funcionamento dos canais de entrada atravésdo controle de ganho (27). O nível ideal de funcionamento   deste canal deentradadepois dos controles de tonalidade e antes do fader é em torno de 0 dB(quando o led indicador de 0 dBu estiver dando rápidas piscadas). Se o ledindicador de 0 dBu se mantiver aceso continuamente, indica que o nível de sinaldeste canal pode estar muito acima do nível 0 dB,então é necessário diminuir a sensibilidade de entrada deste canal utilizando ocontrole de ganho (GAIN) (27). Se mesmo assim não houver atenuaçãosuficiente, é necessário reduzir o nível de saída da fonte de programa conectadaà entrada deste canal.

 26. LED INDICADOR PEAK: quando aceso, este led (vermelho) indica que osinal pré e/ou pós-equalizado do correspondente canal de entrada stereo alcançaum nível próximo ao nível de saturação do circuito do canal de entradacorrespondente, o que você não deve deixar acontecer de modo algum. Esteindicador alerta que poderá ocorrer saturação deste canal de entrada stereo,

 antes e/ou depois do fader (controle de volume (37) ) deste canal de entrada eindica que os procedimentos listados no item (25) não foram realizadoscorretamente.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

33

 27. GAIN: controle de ganho (duplo). Ajusta simultaneamente a sensibilidade dos canais L e Rdo canal stereo de entrada correspondente, variando-a entre +10 dB e --20 dB. O controle deganho continuamente variável permite a utilização de teclados, CD, MD, tape-deck, retorno deefeitos stereo, saída de áudio de multimídia e videocassete, etc.

 28. EQUALIZADOR DE 4 VIAS: os controles de equalização provêem cada canal de entradastereo com controle de tonalidade de agudos (HIGH), médios-altos (HIGH MID), médios-graves(LOW MID) e graves (LOW), atuando simultaneamente nos canais L e R.Se os controles HIGH, HIGH MID, LOW MID e LOW estiverem todos no retentor central(pequena parada central, perceptível nos dedos do operador), o sinal não será modificado peloequalizador do referente canal, conservando suas características de tonalidade, tal como saiu dafonte de programa ( CD, MD, tape-deck, teclados stereo, efeitos, saída de áudio de multimídia evideocassete, etc.).Se um dos 4 controles de tonalidade (HIGH, HIGH MID, LOW MID ou LOW), for rotacionadopara a direita, provocará um reforço de até 15 dB (posição máxima à direita) nas freqüênciascorrespondentes. Caso for rotacionado da posição central para a esquerda, provocará uma

 atenuação de até 15 dB (posição máxima à esquerda). 29. CHAVE EQ OUT/EQ IN: é uma chave que permite a escolha do ponto de retirada de sinal

do referido canal de entrada stereo, antes ou depois da equalização, para ser enviado aos canaisde auxiliares pré-fader (AUX 1, AUX 2, AUX 3 e AUX 4 - Monitores) ou seja, esta chave selecionao tipo de monitoração desejada: antes ou após a equalização do referente canal de entradastereo. Com a chave na posição EQ OUT (desacionada ), o sinal enviado aos canais deauxiliares através dos controles AUX 1, AUX 2, AUX 3 e AUX 4 (pre-fader) para os canais demonitores 1, 2, 3 e 4, é retirado antes da equalização deste canal de entrada, ficando neste caso,imune aos controles de tonalidade que agora têm efeito somente no sinal enviado aos canais deSubmasters (Subgrupos) e/ou Stereo Master, Mono Out e demais canais de gravações.Com a chave na posição EQ IN (acionada ), o sinal enviado aos canais de auxiliares(monitores) através dos controles de auxiliares, é retirado depois da equalização deste canal deentrada correspondente, portanto, tem as mesmas características do sinal enviado aos canais de

Submasters (Subgrupos) e/ou Stereo Master, Mono Out e demais canais de gravações. Com estachave nesta posição, fica impossível alterar a equalização dos sinais enviados aos canais deSubmasters (Subgrupos) e/ou canais Stereo Master, Mono Out e demais canais de gravações semalterar, proporcionalmente, os sinais enviados aos canais de auxiliares 1, 2, 3 e 4 (monitores).Estas chaves presentes tanto nos canais de entrada stereo como nos canais de entradamono, proporcionam extrema versatilidade ao CSM 32.4/ CSM 24.4, tornando-o apto a realizaro trabalho de P.A., gravação e monitor com apenas um console de áudio mixagem e um técnicode som ou trabalhos individuais de PA, gravação ou monitor, com muito mais perfeição do quecom os consoles de áudio mixagem que não as possuem.

 30. AUX 1, AUX 2, AUX 3 e AUX 4: controles de nível individuais do sinal do canal de monitorcorrespondente (Duplo L e R). Estes quatro canais de auxiliares são pré-fader e poderão serpré ou pós-equalizados dependendo da posição EQ OUT/EQ IN da chave (29).

 31. AUX 5: controle de nível individual para o aparelho de efeitos (reverb, multi-efeitos, etc.)(Duplo L e R). Esse canal de auxiliar é post-fader.

 32. BALANCE: controle de balanço. Se o controle BALANCE for ajustado para a posição doretentor (parada) central, o sinal deste canal será enviado totalmente em stereo para as chaves deendereçamento dos canais L e R (33) e 1 - 2 /  3 - 4 (34) e estas aos canais selecionados deSubmasters (Subgrupos) e/ou Stereo Master.Podemos compor o campo de som stereo no qual os canais stereo são ouvidos, através daposição do controle BALANCE. Ex.: sempre que rotacionarmos o controle BALANCE em direçãoao canal L (e/ou canais Sub 1 e 3) aumentaremos a intensidade de volume deste lado à medida

que irá abaixando a do canal R (e/ou canais Sub 2 e 4) e vice-versa, dos sinais enviados destecanal de entrada stereo para o canal Stereo Master L e R, o mesmo acontecendo em relação aoscanais de Submasters (Subgrupos) selecionados pelas chaves de endereçamento.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

34

 33. CHAVE L - R: chave de endereçamento que quando acionada ( ) envia os sinais docanal de entrada stereo correspondente diretamente aos canais Master L e R e por conseqüênciaao canal MONO OUT (L + R) e aos demais canais de gravações (STEREO BETA/VHS AUDIOOUTS Camera 1 e Camera 2 e STEREO REC OUT).

 34. CHAVES 1 - 2 / 3 - 4: chaves de endereçamento que quando acionada ( ) envia os sinaisdo canal de entrada stereo correspondente aos canais de Submasters (Subgrupos) 1 e 2 ou 3 e 4.

 35. CHAVE PFL (PRE-FADER LEVEL - Nível antes do controle de volume): pré-escuta.Quando acionada ( ) (em conjunto com a chave L•R/PFL - AUX (76) ), ouve-se o respectivocanal de entrada stereo através do fone ou no canal de control room. O nível deste sinal aparecediretamente no primeiro VU Meter Bargraph à direita (R), no conjunto formado pelos 6 VUMeters Bargraph localizados na seção Master do console de áudio mixagem. Neste caso, o led(41) também permanecerá aceso enquanto esta, ou qualquer outra chave PFL, estiver acionada( ); portanto é necessário verificar se não há outra chave PFL acionada ( ) no outro canal deentrada stereo ou nos canais de entrada mono para não causar interferência e/ou alterações namedição do nível de sinal deste canal . Lembramos mais uma vez que o nível indicado noVU Meter Bargraph mencionado é o nível encontrado depois da equalização e antes do fader(controle de volume) deste canal de entrada stereo, e será o mesmo que irá para a áudio mixagem

quando este fader estiver na posição marcada 0 dB. Dependendo da posição deste fader, poderáser aumentado até +10 dB (posição do fader em máximo volume) ou diminuido na proporção daposição na escala do fader abaixo de 0 dB chegando até o volume 0, na posição ×.

 36. CHAVE MUTE: quando acionada ( ) esta chave interrompe o sinal do canal de entradastereo antes de ser mixado, evitando que canais não usados em determinados instantes interfiramnos demais canais, sem necessidade de zerar o controle de volume.

 37. VOLUME: controle de volume ( fader) duplo, atuando no canal stereo (L e R)correspondente. Determina o nível do sinal enviado do correspondente canal de entrada stereopara os canais de Submasters (Subgrupos) e/ou canais Stereo Master, canal de Mono Out edemais canais de gravações. Se este canal de entrada stereo não estiver sendo usado, seu volumedeve ser ajustado para a posição mínima para prevenir ruído indesejado que possa ser adicionado

ao sinal do programa principal.

 EQ - Chave que aciona ou não o equalizador. Ao desligar esta chave, temos um sinal semequalização, ou seja, flat (plano).

SUBMASTERS (subgrupos) – Os subgrupos servem para agruparmos vários canais e termos,assim, um volume geral para todos. Normalmente, encontramos oito subgrupos (podendo também serde quatro ou dezesseis) nas mesas. Podemos ter, assim, oito sub mixagens de grupos de instrumentos,como por exemplo: 1-Bateria, 2-Baixo, 3-Guitarras, 4-Percussão, 5-Vocais e 6-Voz principal. Sequisermos variar o volume de toda a bateria sem mudarmos a mixagem das peças individualmente,basta usarmos o subgrupo.

Os subgrupos possuem controle de panorâmico para que seu sinal seja endereçado para osmasters, além de uma chave seletora de mono que envia o sinal para o master mono.

  MASTER MONO – Esta é uma terceira saída, que pode receber sinal de determinadossubgrupos (ou de todos), e ainda dos masters. Esta saída pode ser destinada para gravação de vídeoou mesmo torres de delay.

 MIX L X R OUTPUT – As saídas L e R da mesa de som dispõe de conectores XLR-3.TALKBACK  – Permite a ligação de um microfone para se falar nas saídas selecionadas. O

nível é ajustado através de uma chave rotativa em alguns equipamentos.O controle de PAN  (panorâmico) ajusta a posição do sinal de entrada entre o misturador estéreo

e pode ser deslocado de totalmente à direita, para totalmente à esquerda. Isto permite ao operadorestabelecer sua correta posição espacial no misturador e pode ser importante para efeitos ao vivo.

 PRÉ-FADE-LISTEN (PFL) permite ao operador monitorar o sinal de muitos pontos da mesa.Pressionado qualquer PFL, o sinal particularmente escolhido será ouvido nos fones, para checar a

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

35

qualidade do sinal ou apontar problemas. Usando o PFL, os sinais de saída da mesa não serãoafetados.

 METER – mostra o nível do sinal de entrada no canal por meio de um LED até uma barra deLEDs. Através dele, monitoramos o nível do programa de entrada e regulamos o ganho do canal,sempre levando em consideração a possibilidade de eventuais picos, deixando assim uma reserva.

 MATRIX – É um recurso que nos permite endereçar os sinais vindos de subgrupos, masters eauxiliares para outras saídas, como por exemplo: torres de delay, gravadores, rádios e TVs e etc.

 KNOBS – São botões dos painéis dos equipamentos, podem ser rotativos ou deslizantes.O “ INSERT ” deixa o sinal ser processado fora da mesa, através de um equipamento ou

processador qualquer, e retorna diretamente ao misturador após a saída do processador. O ponto deinserção é normalmente “by passado” pelo padrão de soquete tipo Jack, e ele somente entra emoperação quando o plug é inserido.

Os termos “pré” e “post” são encontrados no contexto de inserção, equalizadores e envios deauxiliares (auxiliary sends). Isto será explicado melhor mais adiante nas descrições de recursos.

A mesa de som, freqüentemente, analisa além de outros fatores, o montante da faixa dinâmicadisponível. Esta é a medida de reserva encontrada para analisar os picos de entrada de um sinal semdistorções causadas pelo “clipping”, pois quando o sinal começa a ser alto podendo exceder os níveis

de saturação do circuito, provem, ou de um ajuste incorreto, ou de fonte imprópria para os padrões deentrada do mixer. Se o sinal for muito baixo, ele começa a ser mascarado pelos níveis de ruídopresentes em todos os mixers.

 Mesa de Monitor A diferença básica para uma mesa de P.A. é que, no monitor, direcionamos o som dos canais a

várias saídas diferentes (1 a 24), com diferentes mixagens. Já no P.A., endereçamos todo o programamusical, basicamente, de dois até quatro canais de saída.

Hoje em dia, com o aumento de canais e vias de monitoração, vemos consoles cada vez maiscomplexas, e cada uma com recursos mais direcionados a determinadas aplicações. Com osurgimento dos monitores auriculares (in ear monitors), alguns consoles já vêm com várias vias emestéreo, facilitando o endereçamento aos fones.

A quantidade de canais de entrada também é bastante variável, chegando aos 56 ou 64 canais.Temos consoles de monitor que nos fornecem de 8 até 24 vias de endereçamento do sinal. É

comum encontrarmos grupos nacionais que utilizam 16, 17 ou até mais vias no palco.Em alguns eventos, temos até muito mais potência no sistema de monitor do que no P.A.As consoles, nome dado para mesas de som de grande porte, possuem fontes de alimentação

externa, o que evita ruídos de indução e permite maior ventilação.

Direct Box Ativo e PassivoO sistema de entradas balanceadas é muito útil quando os microfones e/ou instrumentosmusicais estão instalados em ambientes onde seus cabos de ligação são longos (20 metros ou mais) epassam perto principalmente de cabos de iluminação e energiaOs cabos de ligação de iluminação e/ou outros equipamentos elétricos induzem facilmenteroncos e estáticas nos cabos de microfones e/ou equipamentos periféricos de som, que sãoamplificados pelo canal do console de áudio mixagem.Em um sistema que tanto os canais do console de áudio mixagem como os microfones sãobalanceados, estes roncos e estáticas são praticamente cancelados.Quando os canais do console de áudio mixagem são balanceados, mas alguns instrumentosutilizados não são, utiliza-se cabo balanceado e em sua extremidade, perto do instrumento,liga-se um direct box, que torna o instrumento balanceado.Existem 2 tipos de direct box: os passivos que são mais comuns e os ativos.

Os passivos introduzem balanceamento, porém, com uma queda de nível de ±20 dB, o queequivale a reduzir o nível de sinal em ± 10 vezes.1 - Direct Box Passivo: um teclado, instrumento de cordas ativo, instrumento de cordas

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

36

captado por microfone de contato de eletreto, ou instrumento de cordas ligado serialmente a umpedal de efeitos com sinais de nível de linha em torno de 0 dB = 775 mV ficariam reduzidos a77,5 mV se fossem conectados através de um direct box passivo; o que equivale a dizer queseriam reduzidos de nível de linha para nível de microfone. Neste caso, por exemplo, qualquerum destes instrumentos que ligado sem o direct box, é normalmente ligado na tomada LINE, como direct box passivo passaria a ser ligado na tomada MIC pelo novo nível de ganho após o directbox passivo.

 2 - Direct Box Ativo: de acordo com a marca ou modelo, o direct box ativo apresentavários valores de redução (atenuação) de nível de sinal.

 a. Conservando o mesmo nível de sinal (atenuação de 0 dB): neste caso, estes instrumentosnão podem ser ligados na tomada MIC (de baixa impedância e alto ganho) ou causarão saturação.Terão que ser ligados na tomada LINE.

 b. Com redução (atenuação) de 15 dB (redução do nível de sinal em ± 5,6 vezes): estesmesmos instrumentos com nível em torno de 0 dB = 775 mV ficarão reduzidos a 138 mV, e agoradeverão ser conectados na tomada MIC e o ganho do canal de entrada deverá ser ajustado paraesse nível.

 c. Com redução (atenuação) de 20 dB (redução do nível de sinal em ± 10 vezes): a

redução fica igual à introduzida pelos direct box passivos. Os mesmos instrumentos ficarãoreduzidos a 77,5 mV e deverão ser conectados na tomada MIC, e o ganho do canal de entradadeverá ser ajustado para este nível.

Conexões, Conectores e PlugsEmbora possa parecer um assunto simples, esta é a origem dos problemas mais freqüentes de

som. Feito de forma correta com cabos apropriados e conectores certos para o trabalho, serãoassegurados o melhor desempenho para seu sistema com o mínimo de ruído.

O procedimento abaixo irá ajudar você a conectar sua mesa corretamente. Dois tipos diferentesde conectores são mais usados, o XLR e o Jack 1/4 de 3 pólos (estéreo). Eles são usados em diversasconfigurações como mostra o digrama abaixo:

Plug P10 Mono Plug P10 Stereo

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

37

 AmplificadorÉ amplificador de áudio o equipamento eletrônico que a partir de um pequeno sinal de áudio

colocado na sua entrada, fornece na sua saída este sinal ampliado e adequado ao funcionamento deum ou mais falantes.

A função básica de um amplificador é simples: Amplificar!... Mas são tão variados osequipamentos que precisam da sua amplificação e também tantos os tipos de falantes que precisam desua alimentação, que se torna indispensável conhecer melhor a  Potência, como é vulgarmentechamado, para poder ao final se estabelecer um equilíbrio entre preço e desempenho para a aplicaçãoque se deseja.

Um amplificador é mono quando tem somente um canal de amplificação e estéreo quando temdois canais independentes com características gerais idênticas. Existem outras configurações ondeencontramos amplificadores com maior número de canais ou com diferentes características entre elese servem para aplicações dedicadas.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

38

O gabinete de um amplificador tem dois painéis: O Painel frontal onde ficam os controles devolume, chave liga-desliga e os indicadores de condição de funcionamento e o  Painel traseiro comtodos os conectores de entrada, saída e o cabo de alimentação de força. Os amplificadores de média ealta potência ocupam uma parte destes painéis com aberturas que permitem a entrada e a saída do arutilizado na refrigeração. Estas passagens de ar, se obstruídas, irão prejudicar o funcionamentonormal do amplificador.

 Ligações de entrada: Ficam geralmente no painel traseiro. A entrada de sinal deve sempre ser "fêmea de painel".

Com respeito a entrada de sinal, existem dois tipos de amplificadores: Os de entrada balanceada e osde entrada não balanceada. Sempre que possível, devemos escolher o primeiro, para que o nossosistema tenha um desempenho dinâmico superior e com menor ruído.

 ATENÇÃO: Para se ter certeza de que a entrada de um amplificador é balanceada, devemosconsultar suas especificações técnicas, pois a simples presença de conectores do tipo "XLR" de três

 pinos no painel traseiro não é suficiente para que suas entradas se tornem balanceadas. Para se levar um sinal de áudio até a entrada do amplificador, devemos usar sempre um fio

especial chamado coaxial . Quando descascamos um cabo coaxial, encontramos logo uma camada demalha trançada ou uma camada enrolada de papel aluminizado, que funciona como blindagem econdutor comum. Dentro da blindagem, temos um condutor isolado quando o amplificador possuientrada desbalanceada e dois condutores isolados no caso da entrada balanceada. O fio que chegaao amplificador  deve ser terminado sempre com um conector macho de cabo. Para se fazer estaligação devemos sempre consultar o manual do fabricante.

Sensibilidade de entrada para máxima potência (Medida em Volt): Quando se coloca um pequeno sinal de áudio na entrada de um amplificador, podemos ouvir

pelos falantes na sua saída este sinal com maior amplitude. Se aumentarmos o sinal de entrada iráocorrer um aumento proporcional na saída e assim por diante. Vamos descobrir, entretanto, que háum limite para esse aumento no sinal de entrada, chamado Sensibilidade. A partir deste ponto o sinalna saída pára de aumentar, porque chegamos a potência máxima do amplificador.

Existe uma certa variação de marca para marca. Os mais sensíveis (com 0,5Volt), até os menos(com 1,5Volt).

Amplificadores muito sensíveis (0,5V) costumam aumentar o ruído do sistema e os chamados duros, Os pouco sensíveis (1,5V), irão exigir maior esforço do estágio de saída da mesa, ou do pré

que estão amplificando.Devemos, portanto, escolher uma sensibilidade média por volta de 0,775 a 1 Volt.

 Impedância de entrada:A impedância de entrada do amplificador é a carga que ele apresenta para o sinal que

colocamos na sua entrada. Esta carga é medida em ohms.Existem valores típicos de impedância de entrada para os amplificadores, conforme sua categoria

e função principal, como veremos abaixo.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

39

Categoria  Tipo de entrada  Faixa de valor 

Profissional (PA ou Estúdio) Balanceada 600 ohms a 10 kilo ohms

Profissional automotivo(Som para carro, especial)

Não balanceada 5 a 50 kilo ohms

Profissional industrial(Som ambiente)

Balanceada ou não 600 ohms a 10 kilo ohms

Semi profissional

Doméstico separado

Não balanceada

Balanceada ou não

10 a 100 kilo ohms

600 ohms a 100 kilo ohms

O valor alto ou baixo da impedância de entrada por si, não é um indicador da qualidade de umamplificador, seu valor serve mais para definir qual deve ser a impedância de saída do equipamentoque o alimentará de sinal, no caso, a mesa de som, crossover ou o pré-amplificador.

Em áudio,   a impedância de entrada de um equipamento deve sempre ser maior do que aimpedância de saída do aparelho que o alimenta de sinal  . 

Devemos evitar em todos os casos as altas impedâncias (acima de 10 kilo ohms). A altaimpedância de entrada aumenta a captação de ruído eletrostático da cabeação e microfonia.

As conexões de sinal de entrada de um amplificador são provavelmente a principal razão daqueima e de problemas de mau funcionamento nos sistemas de áudio.

Conexões de entrada: Olhando para o painel de entrada dos amplificadores, vamos descobrir que há uma grande

variedade de conectores que são escolhidos para fazer esta função.Dependendo da aplicação de um amplificador profissional, ele precisará de entradas

balanceadas. A simples presença de entradas balanceadas não é sinônimo de profissionalismo, masquando precisamos montar um sistema de áudio num local com muita interferência elétrica ou quetenha cabos longos para envio do sinal, é indispensável   que isto seja feito com cabos, entradas esaídas balanceadas em todas as suas etapas, desde o microfone até a entrada do amplificador depotência.

Os amplificadores de entrada balanceada usam geralmente o conector fêmea "XLR" de 3 pinos.O pino 1 é usado para a ligação do comum do circuito, onde se liga a malha do cabo de sinal, o pino2 é usado para o sinal em fase e o pino 3 para o sinal invertido. 

 ATENÇÃO: Existe ainda pelo mundo alguns países onde a orientação destas ligações, éinvertida no caso dos pinos 2 e 3, e para não haver problemas de inversão de fase, devemos sempreconsultar o manual.

Os amplificadores que operam com entradas desbalanceadas costumam exibir conectores fêmea"RCA" e alguns, menos comuns, o conector fêmea "BNC", este último é muito confiável. Em todos

os casos, o mais importante é a qualidade do banho dos contatos, que deve ter aparência brilhantenão só na primeira semana de uso do aparelho.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

40

Conectores que depois de algum tempo perdem o brilho ou ficam escuros serão a principal razão para falhas e distorção, por isso devem ser trocados.

 Potência de saída: É sem dúvida a característica mais importante na avaliação de um amplificador de áudio e está

diretamente ligada ao seu preço e ao volume máximo de som que se deseja. Por esta razão é queencontramos no mercado amplificadores com tamanha variedade no que se refere à potência de saída.

Já ha alguns anos, por causa do avanço tecnológico em matéria de componentes eletrônicos,podemos dizer que todos os amplificadores de potência de áudio  seriamente projetados atingiram aperfeição necessária para o bom desempenho de um sistema de som.

Por ser a potência de saída um fator decisivo na escolha de um amplificador, foi necessário odesenvolvimento de um método bastante preciso para sua medição e a unidade de medida para estagrandeza é o Watt RMS.

Todo amplificador traz no seu manual, na parte de especificações técnicas, o item "Máximapotência em Watts RMS" e junto deste dado devem aparecer mais algumas informaçõescomplementares, indispensáveis à sua perfeita avaliação.

No caso dos amplificadores mono (com apenas um canal de saída), basta sabermos com quecarga esta potência se desenvolve, a que nível de distorção e em que faixa de freqüência.

Já no caso dos amplificadores estéreo, estéreo assimétrico ou multi canais, estes dados devemser específicos para cada canal, quando em funcionamento individual e também para seufuncionamento conjunto uma vez que a potência chega a variar muito nessas condições.

É verdade que a potência de saída de um amplificador de áudio é diretamente proporcional aoquadrado da tensão do sinal que colocamos na sua entrada e também ao número de falantes quecolocamos na sua saída, mas existem várias limitações e são estas limitações que vão distinguir umamplificador de outro.

Todo bom amplificador tem um número ideal recomendado de falantes que podemos colocarem paralelo nas suas saídas. Se colocarmos menos falantes, ele terá menor potência disponível efuncionará com certa folga mantendo, porém suas especificações nominais de qualidade de som.Colocando o número máximo recomendado de falantes, poderemos utilizar a sua máxima potência

 disponível com segurança e qualidade de som. (Não é recomendável utilizar arranjos com falantesem série, mesmo que sejam do mesmo modelo).

 ATENÇÃO: Algo bem diferente ocorre quando colocamos um número excessivo de falantes nasaída de um amplificador de áudio, mesmo que seja só um a mais.O primeiro sintoma é o aumento da temperatura geral do aparelho que tenderá a se desligar porproteção térmica, sua potência máxima rapidamente cai para a metade e na maioria dos casosperdemos a qualidade do som.

A potência de saída de cada canal de um amplificador se divide igualmente entre os falantesquando estes forem do mesmo modelo e estiverem em paralelo.

Quando se coloca num amplificador um sinal senoidal de amplitude máxima e constante com

distorção harmônico menor que 1%, seu consumo de energia elétrica chega geralmente a umagrandeza 1,6 vezes maior que a potência de saída nominal que vai para os falantes. Como exemplopodemos concluir que um amplificador de 2000 WRMS irá consumir 3200 Watts, na sua máximapotência.

Felizmente, esta não é a condição prática de funcionamento de um amplificador de áudiomoderno.

Na prática vamos ter outras taxas médias de consumo bem menores e que dependem do tipo deprograma que se vai reproduzir.

Como referência o  ruído rosa, que se aproxima do aplauso constante de uma torcida, tem umciclo útil de 50%.

 Rock n' Roll  de alta compressão nos médio graves tem um ciclo útil de 40%.

Trio elétrico com seu emprego típico para as massas, tem um ciclo útil de 35% a 40%. Jazz moderno e os programas de show brasileiro têm um ciclo útil de 30%.A música ambiente tem um ciclo útil de 20%.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

41

A voz isolada de um cantor e a conversação contínua tem um ciclo útil de 10%.Um sistema de chamadas de uso pouco freqüente tem um ciclo útil de 1%.

 Especificações de carga na saída do amplificador de áudio:No manual do proprietário de um amplificador de áudio, vamos encontrar o item "Potência de

saída".A potência de saída é normalmente especificada em Watts RMS, sobre uma certa carga

resistiva que é dada em ohms.Na pratica, os amplificadores de áudio são fabricados nas mais variadas potências, que vãodesde alguns watts até muitos quilowatts, dependendo da sua aplicação. O mesmo não ocorre com ovalor da carga resistiva correspondente. A maioria dos amplificadores é especificada para operar comcargas resistivas de 8, 4 ou 2 ohms.

Como o que queremos colocar na saída do amplificador são caixas acústicas e não resistores, épreciso saber mais sobre o projeto dessas caixas e dos alto falantes que elas vão usar, para estabeleceruma correspondência entre os mesmos.

Até uns 15 anos atrás, não havia muita novidade. Toda caixa acústica tinha seus dois ou trêsfalantes, um divisor passivo com seus indutores, resistores e capacitores e o fio que ligava a caixa aoamplificador.

Os falantes com uma impedância nominal de 8 ohms, tinham na verdade uma impedânciamínima de 80% deste valor (6,4 ohms) e o divisor passivo colocava em série com os falantes pelomenos mais uns 2 ohms.

Em resumo, uma boa caixa acústica daquela época, tinha uma impedância mínima de 8 ohmsou um pouco mais, então tudo corria bem. O amplificador feito para uma carga de 8 ohms funcionavabem com uma caixa acústica, o de 4 ohms era capaz de operar com duas caixas e o de 2 ohms comaté 4 caixas em cada canal.

Muita coisa mudou nos últimos 15 anos...Com a chegada ao mercado do divisor de freqüência ativo, o chamado Crossover Eletrônico, a

caixa acústica deixou de usar o divisor passivo, aquele que introduzia uns 2 ohms em série com ofalante.

Ao mesmo tempo, muitos fabricantes internacionais famosos de alto falantes, procurandoaumentar a eficiência de seus produtos, diminuíram a impedância mínima, embora continuem adeclarar a impedância nominal de 8 ohms; e estão chegando quase aos 5 ohms (bem abaixo do que asnormas recomendam).

Os amplificadores por sua vez, estão muito mais potentes, exigindo uma fiação para ligação dacaixa cada vez mais curta e grossa.

Bem, com tudo isso, se refizermos as contas, uma caixa acústica hoje, ligada ao amplificador,não tem mais do que 6 ohms. 

Podemos então concluir sem errar, que um amplificador projetado para operar com uma cargade 8 ohms na sua saída, hoje em dia terá muito pouca serventia. Os amplificadores de 4 ohms só

 serão capazes de alimentar uma caixa acústica e os de 2 ohms poderão no máximo alimentar 3 caixas, ou 3 alto falantes em paralelo em cada canal.

Potência do Amplificador A potência dos amplificadores é medida em Watts. O Watt (tem como abreviatura o W) é uma

unidade de medida de energia.Ao avaliar um amplificador, a primeira pergunta feita por muitas pessoas pessoa é: Quantos

watts o amplificador produz? No entanto, a capacidade de potência é apenas uma das funções doamplificador. Mais importante ainda é a ausência de distorções e de sons estranhos como zumbidos einterferências.

Ë necessário atenção também para a impedância dos amplificadores, isso irá determinar como

você vai utilizá-los com as caixas de som.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

42

TIPOS DE POTÊNCIA

 IHF (Institute of high fidelity) saída máxima de um amplificador de potência, num regime de 10% .

Dependendo da fonte de alimentação do amplificador, a potência IHF costuma ser de 1,1 a 2 vezes apotência RMS.

 RMS Potência máxima sem distorção fornecida pelo amplificador em regime continuo. É o padrão

adotado pelos profissionais, e onde aparecem os números reais.

 MUSICAL Padrão empregado para alto-falantes e drivers. É a potência que o transdutor consegue fornecer

por períodos muito curtos (sem queimar nem estragar), com distorção inferior a 10% . É o dobro dapotência RMS.

 PMPO (Peak Maximum power Output) ou ainda Potência Máxima para Otários. Não é um padrão. A

potência PMPO não se baseia em nenhum fator técnico, cada fabricante inventa quantas vezes maisquer especificar, e assim encontramos fatores de 2 até 40 vezes mais que a realidade!  Nunca leveem consideração a potência PMPO.

 Dimensionamento de Cabos de AlimentaçãoExiste um componente do sistema de som que afeta o rendimento e que muitas vezes é sempre

esquecido: os cabos de alimentação dos amplificadores e demais equipamentos, sendo assim:

VERIFIQUE SE A FONTE DE ENERGIA ELÉTRICA É COMPATÍVEL COM OCONSUMO QUE O SEU SISTEMA NECESSITA.

Procure saber através do manual do fabricante o consumo de corrente do equipamento, paradimensionar o cabo ideal.

VERIFIQUE SE A BITOLA DO CABO DE ALIMENTAÇÀO SUPORTA A CORRENTEDE CONSUMO DO SISTEMA. SE O CONSUMO DO SISTEMA FOR MUITOGRANDE, PODE-SE USAR UM CONJUNTO DE CABOS DE ALIMENTAÇÃO

LIGADOS EM PARALELO.

Devido à resistência do cabo de alto-falantes, o amplificador vai produzir menos potênciadevido ao aumento da impedância em sua saída, resultante da soma da resistência do cabo àimpedância da caixa acústica.

Um cabo com bitola mais fina do que a necessária provoca uma acentuada queda naqualidade dos graves, além de aumentar o risco de queima dos alto-falantes, pois, com adiminuição do FATOR DE AMORTECIMENTO que é dispositivo dos amplificadores que protegea excursão dos alto-falantes evitando assim o seu rompimento das bordas.

Veja na tabela abaixo como as bitolas dos cabos podem afetar o FATOR DEAMORTECIMENTO de 1000 em 8 ohms de um amplificador.

DISTÂNCIA ENTRE O AMPLIFICADOR E A CAIXA ACÚSTICA

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

43

30 metros 10 metros 5 metrosImpedância Dos alto-falantes

BITOLA DOCABO

8 ohms 4 ohms 2 ohms 8ohms 4 ohms 2 ohms 8 ohms 4 ohms 2 ohms

1,00mm2 10 5 2 29 15 7 57 28 141,50mm2 16 8 4 46 23 11 87 44 22

2,50mm2 25 12 6 70 35 18 132 66 334,00mm2 39 19 10 108 54 27 198 49 59

 Fator de AmortecimentoEsta característica é importantíssima quando se trata de um amplificador para atuar em sub-

graves ou graves. E expressa com número inteiro e é sempre relacionada com determinada freqüênciae impedância de carga.

Quanto maior o valor, melhor. Bons equipamentos devem apresentar valores acima de 300para freqüências inferiores a 200 HZ.

Muitos já devem ter observado que determinado amplificador quando ligado ao um alto-falante, produz um grave melhor deslocando menos o cone e que outros são opostos.

Isto acontece porque os alto-falantes, além de transformarem energia elétrica em mecânica,também o inverso ou seja, quando o amplificador envia um sinal elétrico ao alto-falante a bobina semovimenta proporcionalmente ao sinal mas gera também uma voltagem reversa que volta aoamplificador que chamamos de ELETRO MOTRIZ.

Se o fator de amortecimento for pequeno esta voltagem reversa pode ocasionar instabilidade.Quando o fator é alto, esta mesma voltagem reversa encontra uma impedância tão baixa da saída doamplificador que termina sendo anulada, não trazendo nenhum efeito negativo.

A redução da impedância de carga do amplificador influencia diretamente sobre o fator deamortecimento. Quanto menor a impedância da carga, pior será o fator de amortecimento.

Conseqüentemente, podemos concluir que não devemos utilizar impedâncias baixas quandoestamos trabalhando com baixas freqüências, pois é onde precisamos ter todo o controle sobre os

alto-falantes que geralmente tem massa elevada como no caso dos alto-falantes de 15" e de 18".Não podemos esquecer que os cabos de conexão influenciam diretamente, pois adicionam suaresistência entre o amplificador e o alto-falante. Por isso, devem estar bem dimensionados no sentidode apresentarem a menor impedância possível para se evitar perdas de potência e redução do fator deamortecimento. A qualidade dos graves é diretamente ligada a este parâmetro.A perda de potência ocasionada por cabos com impedância alta, geralmente ignorada por muitos, écausa freqüente de decepções durante testes comparativos onde a impedância do cabo é tão alta quefaz com que boa parte da potência fique perdida e o alto-falante fique sem controle.

 Dimensionamento de Cabos de Caixa de SomA maioria dos cabos é feita de cobre. Apesar de ser um metal bom condutor, ele apresenta uma

certa resistência à passagem de corrente elétrica. E quanto mais finas for, para uma mesma correnteelétrica as perdas aumentam. Veja no quadro abaixo uma comparação entre várias bitolas de caboparalelo com impedância de alto-falantes e distância de cabo entre o amplificador e as caixas.

UTILIZE UM CABO DE ALTO-FALANTE DE ACORDO COM A IMPEDÂNCIA DASCAIXAS ACÚSTICAS E A DISTÂNCIA DELAS AO AMPLIFICADOR, ESCOLHENDOA MENOR PERDA POSSÍVEL.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

44

Na pratica, não é aconselhável trabalhar com perdas de potência maiores que 7%.

 A solução para diminuir a perda na fiação é engrossar o fio. Cada vez que dobramos a bitola do fio, a perda cai para a metade. 

A recomendação então é simples. Para instalações de longa distância, acima de 30 metros,dobrar a bitola do fio.

 Balanceamento e DesbalanceamentoA maioria das mesas de som possuem entradas dos canais balanceadas, isto é. Eles têm

separado o positivo (HOT), o negativo (COLD) e o TERRA.

O desenho das entradas diferenciadas é semelhante à barreira de interferências de cancelamentoexterno. Isto ocorre desde que o fio positivo e o negativo estejam próximos e sujeitos ao mesmocampo elétrico de interferência sendo amplificado somente entre os fios positivos e negativos.

Qualquer sinal ou interferência de mesma intensidade em ambos os fios não serãoamplificados, caracterizando-se assim uma rejeição de ruído, chamada “common mode rejection” (CMR), ou seja, a rejeição de modo comum.

Entradas balanceadas terão o positivo e o negativo sempre separados, e somente se a entradafor desbalanceada, o negativo será conectado ao TERRA.

NOTA: Muitos aparelhos e instrumentos musicais tem saídas eletronicamente balanceadas enão precisam Ter seu negativo conectado ao terra. Usam-se entradas balanceadas na medida dopossível.

A saída do misturador, saída mono, saídas de grupos e saídas auxiliares possuem compensaçãode terra, que proporciona uma maneira mais efetiva de otimizar a imunidade ao ruído, sem os custose a complexidade das saídas balanceadas.

Estas saídas empregam uma técnica de compensação de terra para cancelar os efeitos davariação do potencial de terra entre a mesa de som e outro equipamento que poderia de alguma formade apresentar ruído.

CompressorÉ um aparelho que permite a redução da dinâmica de um determinado instrumento ou voz, ou

mesmo de toda a mixagem proveniente da mesa de som. Ë um aparelho utilíssimo, pode até mesmo

proteger o equipamento, já que quando em ajuste de limitação, evita que os amplificadores, alto-falantes e drivers trabalhem fora de sua região segura, além do seu limite físico e/ ou elétrico.O compressor contém os seguintes controles:

Coluna1

Coluna2

Coluna3

Coluna4

Coluna5

Coluna6

Coluna7

Coluna8

Corrente-max.1-fio paralelo aoar livre5A por mm²

Máximatransferência depotência p/ umAmp em 120 Volts

Máximatransferência depotência p/ umAmp em 220Volts

Secção doFioem mm².

Perda de potênciade saída peladistânciaem %

Perda de potênciade saída peladistânciaem %

Perda de potênciade saída peladistânciaem %

Perda de potênciade saída peladistânciaem %

Ampères Watts RMS Watts RMS em mm²110V/220V10 metros

110V/220V20 metros

110V/220V40 metros

110V/220V80 metros

2,5 300 550 0,5 3% / 1,6% 5,6% / 3% 11% / 5,9% 20% / 10,6%

5 600 1100 1 3% / 1,6% 5,6% / 3% 11% / 5,9% 20% / 10,6%7,5 900 1650 1,5 3% / 1,6% 5,6% / 3% 11% / 5,9% 20% / 10,6%10 1200 2200 2 3% / 1,6% 5,6% / 3% 11% / 5,9% 20% / 10,6%12,5 1500 2750 2,5 3% / 1,6% 5,6% / 3% 11% / 5,9% 20% / 10,6%15 1800 3300 3 3% / 1,6% 5,6% / 3% 11% / 5,9% 20% / 10,6%17,5 2100 3850 3,5 3% / 1,6% 5,6% / 3% 11% / 5,9% 20% / 10,6%20 2400 4400 4 3% / 1,6% 5,6% / 3% 11% / 5,9% 20% / 10,6%22,5 2700 4950 4,5 3% / 1,6% 5,6% / 3% 11% / 5,9% 20% / 10,6%25 3000 5500 5 3% / 1,6% 5,6% / 3% 11% / 5,9% 20% / 10,6%

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

45

Threshold  Quer dizer limitador, parâmetro do qual você regula o nível em que o compressor começa a

atuar no sinal.

 Ratio 

Quer dizer proporção, controle no qual você regula a margem dinâmica do sinal, em outraspalavras, você coloca o sinal mais forte (pico) em uma determinada proporção com os sinais maisfracos.

 Attack Quer dizer ataque, controle que regula o “tempo de ataque”, o momento em que o compressor

começa a atuar no sinal, geralmente o tempo varia de 0 a 200 mili-segundos.

 Release Quer dizer relaxamento, controle que é o contrário do attack. Ele regula o momento em que o

compressor deixa de atuar sobre o sinal. O seu tempo também esta impresso em mili-segundos.

Gate Quer dizer porta, controle no qual o próprio nome diz serve para fechar o canal quando este

tiver um nível baixo ou não existir nenhum sinal.

Output Quer dizer saída de controle que serve para igualar o sinal de entrada no compressor com o

sinal do mesmo.

 Processadores de EfeitoÉ um aparelho que produz modificações num sinal de qualquer espécie para criar climas ou

situações interessantes. Os aparelhos de efeito são também chamados de FX, abreviatura de effectsem inglês. Um pedal de distorção, por exemplo, é um efeito: aplicado ao sinal de uma guitarra, criauma sonoridade diferente.

Hoje em dia existem diversos tipos de efeito, mas vamos conhecer alguns tipos e qual é a suaaplicação.

 REVERB HALL - Simula a reverberação de uma grande sala de concertos REVERB ROOM - Simula a reverberação de uma sala com paredes de concreto que produz eco. Useeste programa para dar uma atmosfera de vida aos sons de percussão.

 REVERB PLATE - Simula o efeito de reverberação e plantas metálicas. Mas para maioria dos sons,especialmente vozes, bateria e percussão em geral.

 REV AMBIENCE - Simula a reverberação ambiente cercada de instrumentos. Bom para vozes, coroe percussão.

 REV LIVE ROOM - Simula a reverberação de uma sala de espetáculo ao vivo. As reverberaçõesrefletidas são mais fortes que as da SALA REVERBERANTE.

 REVERB VOCAL - Simulação de reverberação ideal para vozes e coros.

CHORUS > REVERB - Coro estéreo seguido de reverberação. DELAY - Retardo de tempo. KARAOKE ECHO - Clássico eco tipo karaokê.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

46

VOCAL DOUBLER - Mudança de altura de duplo vocal. Bom para glissando de guitarra. PITCH - Divertida mudança de voz para sons estranhos.CHORUS - Um coro estéreo. Produz um rico efeito de espessura. Bom para guitarras, baixo e cordas.SYMPHONIC - Produz um rico e grande efeito de coro, maior do que CORO solo.

 FLANGE - Produz um efeito de túnel. Bom para guitarra, baixo, piano, timbales e outros sons ricosem harmonia.TREMOLO - Tremolo estéreo. Igual aos amplificadores de guitarra. Bom para guitarras.

 MicrofonesMicrofones são transdutores eletroacústicos que, ao contrário dos alto-falantes, transformam

energia da forma acústica para elétrica.Qualquer microfone possui duas peças principais: o diafragma e o elemento gerador. O

diafragma é uma pequena membrana que, exposta ao campo de som, amostra continuamente as ondasacústicas. Funciona suspensa, de modo que suas vibrações correspondem às vibrações das ondas desom. O elemento gerador converte as vibrações mecânicas do diafragma em tensão elétrica, que éenviada através do cabo para a mesa ou outro equipamento.

Os microfones podem ser construídos para responder ou não igualmente aos sons que lhe

atingem de diversas direções. Quando eles são testados, estes padrões são conhecidos e anotados nosgráficos circulares para formar o que é chamado “padrão de resposta polar” de um microfone.

As características direcionais, com relação à resposta de freqüência, são desenhadas nestesgráficos através do uso de diferentes linhas, porque os microfones apresentam variados padrões emdiferentes freqüências.

Tipos de MicrofonesMicrofones dinâmicos: são microfones de baixa impedância (± 600 ohms), baixo nível de sinal,geralmente balanceados e devem ser conectados diretamente na tomada MIC da Mesa de Som.Geralmente tem 3 padrões de captação sendo que o padrão CARDIÓIDE e o mais usado e comum no

mercado.•  Cardióide - Este padrão, como sugere o nome, tem formato de coração.Ele apresenta

menos sensibilidade a sons vindos de trás, comparando com sons que chegando pelafrente.Padrão cardióide é também chamado de unidirecional e é mais sensível a sonsvindos de frente.Exemplo: Shure SM58, LeSon SM58, Samson Q7, JTS Prosound 3, AKG D880 etc

•  Supercardióide - Ele é similar ao cardióide, mas possui uma pequena bola que o fazmenos sensível a sons que vindo de um ângulo de 135 e 225 graus. A presença destabola o torna mais sensível nas costas, comparando ao cardióide normal.Exenplos: Shure Beta 58, Samson Q8,

•   Hiper-Cardióide - Já este padrão polar é a segunda derivação do cardióide. Nas costas

há uma pequena diminuição na sensibilidade, em relação à frente.Exemplos: Akg C1000,

Microfones phantom: são microfones a condensador e necessitam da alimentação phantom parafuncionarem, e basta conectá-los na tomada MIC da Mesa de Som e acionar a chave PHANTOMPOWER do canal equivalente. Geralmente são microfones especiais e usados somente em Studios deGravação por terem alta sensibilidade, impedindo seu uso próximo de Caixas de som principalmentede Retornos.Possui todos os tipos de captação podendo ser até Multi-padrão 

•  Omnidirecional - O padrão omnidirecional ou circular é capaz de captar os sons vindosde qualquer direção num ângulo de 360 graus. Isto quer dizer que ele tem a capacidadede “enxergar” o que vem da frente, de trás e dos lados e dar um tratamento igual a todoseles embora haja uma perda de agudos nos sons vindos de trás.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

47

•   Bi-Direcional - O padrão bidirecional (ou figura-de-oito) , como o nome explica, exibeigual sensibilidade a sons vindos de duas direções: da frente e de trás. Com granderejeição aos sons que vêm do lado. Uma possível aplicação para este arranjo pode serquando se tem dois cantores que precisam casar as palavras de uma canção, se olhandoboca-a-boca.

•  Shotgun - Nosso último padrão polar é chamado de shotgun (acredite se quiser:

espingarda), com este nome por causa da sua semelhança com a arma dos caçadores.Ele é usado principalmente para trabalhos de campo, ou seja: gravações remotas –trabalhos de cinema e vídeo, quando o microfone precisa ficar longe da câmera. Estemicrofone possui um padrão de captação com o diafragma num formato de lobo (a áreaonde o sinal tem sua máxima força é denominado “lobo maior” e as outras “lobomenor”) devido ao seu alto grau de rejeição a sons vindos de frente.

Microfones sem-fio (VHF ou UHF): transmitem o sinal captado para um receptor e asaída deste deve ser conectada no canal de entrada do console de áudio mixagem.Os microfones sem-fio mais comuns são os de VHF, e o nível no conector de saída de áudio doreceptor é de linha (alto nível) e desbalanceado, e devem ser conectados diretamente na tomada

LINE. Por serem de alto nível, podem ser conectados no canal de entrada do console de áudiomixagem através de direct box passivo ou ativo com redução de ganho de no mínimo 15 dB, e nestecaso, como houve redução de ganho, devem ser conectados na tomada MIC. Na linha “top” dosmicrofones sem-fio, seus receptores possuem saída de áudio balanceada e uma chave que comuta:

•  Para nível de linha balanceada e neste caso, devem ser conectados diretamente na tomadaLINE da Mesa de Som.

•  Para nível de microfone (baixo nível) balanceado e neste caso, devem ser conectadosdiretamente na tomada MIC da Mesa de Som.Exemplos: Shure, Karsect, Staner, AKG etc.

Microfones de eletreto: são microfones de baixo nível de sinal, a condensador, e não necessitam de

alimentação externa para funcionarem. Apesar de também serem a condensador, diferem dosmicrofones phantom quanto à alimentação. Os microfones de eletreto contêm alimentação internaatravés de baterias e não deve ser acionada a chave PHANTOM POWER do canal correspondenteonde este microfone está conectado.

Um Conselho

É muito importante que você comece a se familiarizar com os efeitos de cada controle obtidosobre o som. E a melhor maneira de se conhecer bem os caminhos da operação da mesa, é dispor deum tempo para ouvir os efeitos de cada controle.

LEIS DE MURPHY:Se houver a menor chance de algo dar errado. Dará

Se o seu evento (show) deu certo é porque algo saiu errado.

EQUIPAMENTOS:O PA sempre para na hora do evento (show).

Caso ele esteja bem montado, vai parar apenas de um lado.Quanto maior a caixa, menor o som que ela emite.

A caixa que queima primeiro é a que custou mais caro.

Caso todas tenham o mesmo preço, queimará primeiro a que não tem conserto.O equipamento só queima exatamente um dia depois de vencer a garantia.

Quanto maior o PA menos ele fala.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

48

Quanto maior a altura do PA maior a possibilidade dele cair.Quanto maior o número de caixas, mais caixas fora de fase ele terá.Os carregadores sempre deixarão cair no chão o “Rack” mais caro.

O multicabo será sempre menor que à distância da mesa de som até o palco.Algum idiota sempre vai passar com o carro em cima do multicabo.Se o multicabo estiver aéreo, algum caminhão sempre irá parti-lo.

Independente do lugar onde esteja o PA alguém sempre vai mandar tirá-lo do lugarSe você se recuse a movimentá-lo será despedido.

Se você não consegue fazer um aparelho funcionar experimente ler o manual.O manual sempre estará numa língua que você desconhece. (ex. Japonês, Chinês).

A freqüência que sobra ou apita é sempre aquela que você passou horas tentando tirar.A microfonia sempre estará naquele microfone que você não pode abaixar o volume.

Se você esperar o momento certo para fazer manutenção, você nunca fará.

OS ARTISTAS E CANTORES:Não importa quantos canais da mesa você esteja usando. O que pifa é sempre o canal principal.

O cabo do microfone que pifa é sempre o do artista.

Pode acreditar os cantores sempre querem ir onde o cabo do microfone não alcança.A cantora que tem a pior voz é sempre a amante do dono da banda.O microfone sem fio do artista é o primeiro a sair fora de freqüência.

As maiores interferências serão sempre no microfone sem fio dos cantores. E você só descobrirá nahora do evento (show).

A caixa monitora do cantor é aquela que pifa primeiro, caso haja vários cantores a que pifaráprimeiro será a do mais chato.

Estas leis se aplicam em dobro se o cantor é o dono da banda.Em triplo se o técnico é o dono da banda.

A ENERGIA:

Não importa a hora. A energia elétrica sempre acaba na hora do evento (show).Mesmo que você tenha inúmeras tomadas 110V, alguém sempre vai ligar um instrumento em 220V.

A chave que marca 220V sempre fornecerá apenas 200V.E as réguas de 110V sempre fornecerá apenas 95V.

Os picos de AC (sobrecarga) têm como horário marcado 10 minutos antes do evento (show).Os picos de AC queimam apenas a mesa de som, periféricos e mais alguma coisa que impossibilite a

realização do show ou evento.Quanto mais importante o evento maior será a possibilidade deste fenômeno.

TÉCNICOS:Quanto mais ele fala, menos ele escuta.

Quanto mais termos técnicos ele usar, menos ele conhece.

Se ele passar o som em inglês existem 3 alternativas.1- Fará o som apenas para inglês ver. (e não ouvir)

2- Não sabe nem falar “Um, Dois, Três teste” em português.3- Mande-o para o Alasca praticar o seu inglês.

MÚSICOS:Para o músico, técnico e o mordomo são sempre os culpados.

O músico tecnicamente mais fraco é sempre o mais pentelho e o mais surdo.

Para que um músico goste de você, basta concordar com ele.A corda sempre quebra na hora do solo do guitarrista. (e ele vai dizer que a culpa é do técnico)O cabo de instrumento que quebra é sempre o do músico mais pentelho.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

49

O mais chato é sempre dono da banda. (ou parente dele)

DIVERSOS:Existem 2 tipos de fita crepe, a que não gruda na mesa e a que quando gruda arranca os números da

mesa.Os cabos de caixa nunca chegam onde elas estão.

Quando alcançam você descobre que o cabo está partido.As lanternas e abajures sempre queimam a noite deixando você no escuro.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

50

DICIONÁRIOAB Test - ver Teste ABABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, Comissão que propõe normas para fabricação e teste de aparelhos eletrônicos,inclusive áudio e vídeo.AES (Audio Engineering Society) - Principal organização internacional que congrega os profissionais do áudio.AES/EBU (Audio Engineering Society/European Broadcasting Union Standard) - Série de padrões para a transmissão de doiscanais de áudio digital em uma comunicação serial.Ambiência -  Os aspectos sonicamente reconhecíveis de um ambiente na reprodução podem ser sintetizados como "ambiência" ecorrespondem principalmente à reverberação e eco presentes. Muitas vezes a ambiência é produzida artificialmente pela introdução deefeitos sintetizados eletronicamente.Acústica (Acoustics) - Ciência que estuda os fenômenos sonoros. Também assim se denomina a característica acústica das salas deaudição e outros recintos.A.F. - Abreviação de Audio-freqüência. Faixa de freqüências audíveis ou captadas pelo ouvido humano, compreendendo de 20   a20.000 Hz, aproximadamente.Agudos (Treble) - Faixa de freqüências que se situam na parte mais alta do áudio, a partir de aproximadamente 5 kHz.Ajuste de Timbre (Pitch Control) - Dispositivo encontrado em mesas reprodutoras, gravadores, softwares de composição, e quepermite o ajuste fino da velocidade aparente de reprodução.Alta Fidelidade (High Fidelity - HiFi) - Equipamentos capazes de reproduzir o áudio com a maior fidelidade possível, empregando osmelhores projetos e componentes, sem compromissos com o custo. Também conhecidos como equipamentos High-End.Alto-Falante (Loudspeaker; Speaker) - Transdutor eletroacústico que converte energia elétrica em energia sonora.Alto-Falante Coaxial (Coaxial Speaker) - Alto-falante composto de um cone para reprodução de graves e de outro transdutor paraagudos, montados concentricamente.Alto-Falante de Agudos (Tweeter) - Alto-falante especialmente projetado para responder às altas freqüências. Pode utilizar cone de

papel, plástico ou metais nobres, leves e rígidos. Também são construídos com domos ou fitas (Ribbon) metálicas ou de plásticosespeciais.Alto-Falante Eletrostático (Electrostatic Speaker) - Alto-falante que utiliza o princípio de funcionamento de uma membrana que vibraquando em presença de um campo eletrostático de alta tensão. Este campo é produzido por meio de uma tensão D.C. extra altamodulada pelo sinal amplificado. Costuma apresentar uma impedância de entrada elevada e geralmente de caráter capacitivo.Alto-Falante de Graves (Woofer) - Alto-falante especialmente projetado para responder às baixas freqüências (consideradasaproximadamente de 20 Hz a 500 Hz. O cone utilizado, embora rígido estruturalmente, possui uma borda bastante flexível  para facilitaraltas excursões nas freqüências mais baixas).Alto-Falante de Médios (Squawker, Midrange) - Alto-falante destinado à reprodução das freqüências médias (consideradasaproximadamente de 500Hz a 5kHz)Amortecimento (Damping) - Processo de controle para a redução dos efeitos de ressonância de forma a evitar distorções e coloraçãodo som. Geralmente é realizada com o uso de elementos resistivos ou seus equivalentes mecânicos e acústicos.Amostragem (Sampling) - Em áudio digital, amostragem corresponde à uma medida da amplitude do sinal tomada em intervalos fixosde tempo. A freqüência de amostragem para o CD é de 44,1 kHz, significando que o sinal é medido 44.100 vezes a cada segundo.

Amplificação (Amplification) - Processo de elevação do nível de tensão dos sinais de áudio de forma a adaptá-los a uma etapaseguinte e evitar perdas e aumento do ruído devido ao descasamento de nível e impedância.Amplificador (Amplifier) - Dispositivo destinado a elevar os níveis de tensão dos sinais de áudio. É muitas vezes empregado paradesignar o conjunto preamplificador/amplificador de potência, ou Amplificador Integrado. Amplificador de Potência (Power Amplifier) - Estágio de um amplificador de áudio que eleva o sinal de áudio fornecido pelo pré-amplificador a um nível de tensão e impedância adequadas para impulsionar um alto-falante.Amplificador em Ponte ( Bridge Amplifier) - Estágio de potência com configuração que utiliza dois circuitos idênticos em contrafasepara aumentar a potência disponível com a mesma tensão de alimentação D.C.Amplificador Integrado (lntegrated Amplifier) - Usado para designar o conjunto pré-amplificador/amplificador de potência.Normalmente é usado somente o termo amplificador para designar este conjuntoAmplificador Principal (Main Amplifier) - o mesmo que amplificador de potência.Amplifier - ver Amplificador.Amplification - ver Amplificação.Analisador de Espectro (Spectrum Analyser) - Equipamento utilizado para monitorar a resposta em freqüência, mostrando os

diferentes grupos de freqüências em forma de gráfico de barras horizontais. Os analisadores geralmente empregam grupos de terças oude freqüências inteiras.Analog/Digital Converter - ver Conversor A/D.Analógico (Analog) - Componente que trabalha com um sinal que é uma réplica do original.Ataque (tempo de) - Define o tempo de resposta de um equipamento a uma excitação instantânea. Empregado normalmente paracircuitos expansores, redutores de ruído, alto-falantes, medidores de nível. É expresso em milissegundos ou microssegundos.Áudio/Vídeo - Os equipamentos tipo Áudio/Vídeo possuem recursos para o controle do sinal de vídeos, CDs, TV, etc. , de forma aprocessar esses sinais, distribuindo-os e separando-os; para a TV os sinais de imagem e para o amplificador/controlador os de áudio.Auriculares - ver Fones.Aux. - ver Entrada Auxiliar.Auxiliary lnput - ver Entrada Auxiliar.Avanço Rápido (Fast Forward) - Deslocamento rápido do programa para frente.

Baffle - ver Sonofletor.Balance Control - ver Controle de Equilíbrio.

Bandpass Filter - ver Filtro Passa-faixa.Bargraph - ver Medidor de barras.Bass - ver Graves.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

51

Bass Reflex - ver Refletor de Graves.Biamplificação (Biamping e Biwiring)- Nos sistemas de som mais comuns a rede divisora de freqüências é do tipo passivo eencontra-se no interior das caixas acústicas. Em um sistema biamplificado (ou triamplificado, tetra-amplificado, etc..) o divisor éeletrônico e colocado antes do módulo amplificador de potência, que passa a acionar diretamente os sonofletores. A biamplificaçãodiminui a distorção por intermodulação, torna mais linear a resposta do sistema e aproveita melhor a potência disponível. Já no sistemaconhecido por Biwiring, um mesmo amplificador alimenta um divisor de freqüência situado no interior da caixa acústica com fiosseparados para os agudos e graves, usado também como forma de diminuir a distorção por intermodulação.Binaural - Tipo de técnica de gravação realizada com a utilização de dois microfones que simulam o mecanismo de operação doouvido humano, sendo apropriada para a audição com fones de ouvido.

BIT (Binary digit) - O BIT significa a menor quantidade que pode ser medida no domínio digital. Um bit pode ser apenas um de doisvalores possíveis: zero ou um falso ou verdadeiro sim ou não.Bobina Móvel (Voice Coil) - Diz-se do sistema universalmente usado na construção de alto-falantes de cone. A bobina é fixada aocone do alto-falante e centrada em um entreferro imantado preso à traseira do chassi metálico do alto-falante. Uma tensão alternadaproveniente do amplificador de potência faz com que uma corrente se produza na bobina, o que origina forças eletromagnéticas namesma, com o seu conseqüente deslocamento ao longo do entreferro, movendo consigo o cone do alto-falante. A amplitude e avelocidade dos deslocamentos dependem diretamente do nível e da freqüência da corrente que percorre a bobina.Booster - ver Reforçador de Sinais.Borne (Binding Post) - Terminal utilizado nos equipamentos eletrônicos e em sonofletores para interligação com outros módulos.Normalmente é do tipo de rosquear, para ser usado com fios ou cabos dotados de garras ou simplesmente ponta de fios desencapada.Bridge Amplifier - ver Amplificador em Ponte

C.A. (AC) - Abreviação de Corrente Alternada. Tipo de corrente elétrica que muda de polaridade periodicamente. Termo genérico,geralmente usado para designar a alimentação elétrica utilizada nas residências, escritórios, etc.

Cabo Blindado - ver Cabo Coaxial.Cabo Coaxial (Coaxial Cable) - Tipo de cabo duplo composto de um condutor central e outro envolvente, em malha metálica, que vailigado à massa ou terra. É usado em antenas, ou para Interligar equipamentos de áudio para o sinal pré-amplificado. Neste último caso,destina-se a evitar a captação de interferências.Caixa Acústica - ver Sonofletor.Câmara Anecóica (Anechoic Chamber) - Sala especialmente projetada para o teste de equipamentos sonoros, microfones e alto-falantes, em teoria absolutamente isenta de reverberações. Esta característica é obtida pelo uso de material acústico absorvente. Canal Central (Center Channel) - saída de sinal monofônico resultante da soma do canal esquerdo com o canal direito, empregado emsistemas de Home-Theater, pelo sistema Dolby Pro-Logic e semelhantes.Capacitor (Capacitor) - Dispositivo que armazena uma carga eletrostática. Permite a passagem de corrente alternada, porém bloqueiaa corrente contínua.C.I. (IC - Integrated Circuit) - Abreviatura de Circuito Integrado. Componente de estado sólido (semicondutor) que reúne em um sóInvólucro diodos, resistores, transistores, capacitores, etc. Muito empregado nos equipamentos eletrônicos, por permitir montagensleves e compactos.

Circuito Integrado - ver C.I.Codificador/Decodificador - Dispositivo ou software que converte de alguma maneira um sinal digital, usualmente comprimindo-o. Aoperação contrária corresponde à decodificação.Código Binário (Binary Code) - Os aparelhos de áudio digitais usam um tipo especial de sinal que consiste em uma sucessão dosnúmeros zero e um. Esses números representam a forma de onda em um código especial que é interpretado pelo leitor ótico de um CDplayer ou outro tipo de equipamento especialmente desenhado para esse fim. O código binário utilizado pode ser de variados padrões,sendo utilizado pelos CDs o PCM - Pulse Code Modulation.Compact Disc (CD) - O Compact Disc atingiu o mercado em 1982, lançado pela Philips, e em poucos anos tornou obsoletos os Long-Plays, discos analógicos até então dominantes no mercado. O CD trouxe para o áudio a tecnologia digital, até então reservada aoscomputadores. O padrão do CD - 16 bits, 44,1 kHz - permite uma relação sinal/ruído de 96 dB, com banda passante de 20 Hz a 20.000kHz. Os CDs são lidos otimamente por um feixe de raio laser, da faixa mais interna à faixa externa, com velocidade linear constante, oque significa uma velocidade angular variável entre 500 e 200 rpm (revoluções por minuto).O Compact Disc original que até então só possuía trilhas de áudio, posteriormente foi padronizado para outras finalidades:CD-G : CD Graphics, para imagens acompanhando a trilha sonora;CD - I : CD Interative, com áudio, texto, vídeo e imagens;

CD-ROM : CD Read Only Memory, para leitura por computadores PC;CD-R : CD Recordable, para computadores, que pode ser lido e gravado;Compliância (Compliance) - É usado o termo compliância para designar a flexibilidade do cone de um alto-falante. Alta compliânciapara alto-falantes cujos cones permitem grandes deslocamentos (falantes de graves e para suspensão acústica) e baixa compliância parapequenos deslocamentos do cone (falantes de médios e agudos). A unidade de medida da compliância é m/Newton.Compressão (Compression) - Em áudio analógico, processo de redução linear da gama dinâmica de um programa, com a finalidadede compatibilizá-lo com os limites impostos pelos meios de gravação ou transmissão - é o inverso do processo de expansão. Em áudiodigital, corresponde à eliminação dos bits menos significativos para a audição por meio de algoritmos matemáticos de forma acompatibilizar o "string" digital com os limites dos meios tecnológicos empregados. Alguns exemplos são: MPEG, ATRAC, PASC,etc.Compressor/Expansor (Compander) - Equipamento de áudio analógico empregado na redução do ruído em gravações e que operaatravés da compressão da banda dinâmica do sinal. Alguns exemplos são: Dolby C, dBx, CX, etc.Condenser Microphone - ver Microfone a Capacitor.Cone Duplo (Dual Cone) - ver Alto-falante Coaxial.

Conector BNC - Tipo de conector muito usado em equipamentos de Áudio/Vídeo e que assegura maior isolamento entre os múltiploscondutores.Conector XLR (XLR Connector) - Conector de três pinos blindado e dotado de trava, muito utilizado para microfones profissionais.Também conhecido como Cannon Connector

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

52

Controle de Audibilidade (Loudness Control; Contour) - Também conhecido só pelo termo Audibilidade, é o controle existente emmuitos equipamentos de áudio, que tem por finalidade compensar uma característica do ouvido humano, que tem dificuldade emperceber as freqüências mais altas e mais baixas do espectro sonoro em níveis baixos de audição. Quando acionado, proporciona umreforço nestas freqüências. Só deve atuar em baixos níveis de saída, e anulando aos poucos a sua ação à medida em que aumentamos ovolume.Controle de Equilíbrio (Balance Control) Controle utilizando um potenciômetro (resistor variável), que permite compensar volumesdiferentes existentes entre os canais de um amplificador multicanal, para que todos entreguem um mesmo nível sonoro em suas saídas.Controle de Tonalidade (Tone Control) - Circuito que permite realçar (reforçar) ou atenuar uma determinada gama de freqüências.Regra geral, é composto de dois controles: um de graves, para as freqüências baixas, e outro de agudos, para as freqüências altas. Nos

amplificadores mais sofisticados, tem-se ainda um terceiro controle para as freqüências médias.Conversor A/D - Analógico-Digital (Analog/Digital Converter) - Módulo que converte o sinal analógico para o domínio digital,usado em gravadores digitais e estúdios que produzem fitas e CDs. A informação da forma de onda é medida em cada instante econvertida em um número binário (composto de zeros e uns). Por exemplo, um conversor de 16 bits é capaz de registrar um entre65.536 valores diferentes em cada medição.Conversor D/A - Digital-Analógico (Digital/Analog/Converter) - Módulo presente nos aparelhos de leitura digital, CDs, DATs,Mini-Discs, que transforma a informação binária, digital, em uma forma de onda analógica.Corneta (Horn) - Tipo de alto-falante cujo cone tem o formato da boca de uma corneta, ou que apresenta uma corneta acoplada a ele.Corrente Alternada - ver C.A.Corte de Freqüência (Cutoff Frequency) - Limite de uma faixa de freqüências a partir do qual um amplificador ou caixa acústicadiminui controladamente o nível de sinal, considerado a partir de nível pré-estabelecido de rendimento.

Damping Factor - ver Fator de Amortecimento.DAT (Digital Audio Tape) - Tipo de padrão para gravação de áudio que utiliza um cassete especial para gravação digital com

qualidade igual ou superior ao CD, empregando 16 bits em 48 kHz.dB (Decibel) - O decibel é uma notação destinada a medir níveis de potência de forma relativa. Para medir potências elétricas ouacústicas associadas com a transmissão de sinais de áudio técnicas e instrumentos especiais são utilizados. Como o espectro defreqüências de áudio é relativamente largo e complexo, existe sempre uma perda de potência associada a essa transmissão. Para mediressa perda, os engenheiros de telefonia criaram, no começo do século, uma unidade de medida que correspondia à perda logarítmicaem um cabo telefônico padrão, de uma milha de comprimento. Essa medida foi chamada de bel, em homenagem a Graham Bell, oinventor do telefone. O decibel corresponde a um décimo de bel, e sua fórmula para potências é a seguinte:dB=10 Log_10 (P1/P2), onde, "Log_10" significa "log na base 10"Para relação entre tensões a fórmula escreve-se:dB=20 Log_10 (V1/V2)O decibel não é um valor numérico absoluto, mas expressa o quociente entre duas potências, correntes ou diferenças de potencialpresentes em diferentes pontos de um circuito.Como exemplo dessa característica, notamos que para "dobrar" o volume em um equipamento de áudio necessitamos de decuplicar(multiplicar por dez) a potência.

Decibel - ver dB.Delay - ver Retardo.DHT (THD- Total Harmonic Distortion) - Abreviação de Distorção Harmônlca Total. É a distorção harmônica final do sinalaplicado à entrada de um equipamento, medida em sua saída após o sinal ter passado pelos diversos estágios deste equipamento. Vertambém Distorção Harmônica.Diafonia ou Separação Entre Canais (Crosstalk) - É o fenômeno que ocorre quando temos o transbordamento indesejado do sinal deum canal para o outro em um sistema de som multicanal. É expresso em dB a partir da relação entre o sinal original e o sinal espúrio.Diagrama de Blocos (Block Diagram) - Modo simplificado de mostrar os diversos estágios que compõem o circuito de umequipamento eletrônico. Cada estágio é representado por um retângulo, com o respectivo nome. Exemplo: ao representarmos em blocoso diagrama de um amplificador, desenhamos vários retângulos correspondentes aos vários estágios do preamplificador (circuito deentrada, amplificador/equalizador, controles de tonalidade, amplificador, etc.) e outros tantos para os diversos estágios do amplificadorde potência (excitador, circuito de proteção, estágio de saída, etc.). Os retângulos são dispostos alinhados e interligados na mesmaseqüência em que fica no diagrama esquemático.Diagrama Esquemático (Schematic Diagram) Desenho llustrativo do esquema de um aparelho. São mostrados todos os componentes(circuitos integrados, transistores, resistores, capacitores, etc.) com seus respectivos valores, ou não. Neste último caso é necessário que

o mesmo seja acompanhado de uma lista de material, com todos os componentes devidamente especificados.Directional Microphone - ver Microfone Direcional.Dissipador (Heat Sink) - Dispositivo destinado a melhorar a transferência do calor gerado pelos componentes eletrônicos (válvulas,diodos, transistores, circuitos integrados, resistores, etc.), durante seu funcionamento, para o meio ambiente. Regra geral, é feito emalumínio e pintado de preto fosco, adotando diversas configurações, tais como calhas, tiras envolventes, aletas, etc.Distorção (Distortion) - Deformação introduzida no sinal por qualquer dos elementos de um sistema de som, fazendo com que o sinalreproduzido seja alterado em relação ao sinal aplicado. Quanto menor a distorção existente, melhor será a qualidade acústica, ou afidelidade, do sistema de som. As principais distorções que podem ocorrer em um sistema de som são as por Distorção porlntermodulação e Distorção Harmônica.DHT (Distorção Harmônica Total) - ver Distorção Harmônica.Distorção Harmônica (Harmonic Distortion) - Deformação causada pela produção de freqüências espúrias, que são múltiplosmatemáticos da freqüência fundamental do sinal.Distortion - ver Distorção.Dolby - Fundado em 1965 por Ray Dolby, o Dolby Laboratories é uma das mais bem sucedidas empresas detentoras de tecnologia de

redução de ruídos e compressão de sinais digitais empregados em áudio. Suas diversas tecnologias são extensamente empregadas emequipamentos profissionais e amadores de áudio e vídeo.Dolby A - Tecnologia de redução de ruídos em gravações master de fitas de áudio analógicas, empregada em estúdios profissionais, apartir de 1965.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

53

Dolby B - Tecnologia de redução de ruídos em equipamentos voltados ao mercado consumidor, muito empregada em gravadores dotipo cassete. O princípio de funcionamento baseia-se na acentuação das altas freqüências durante a gravação e de sua posterior reduçãona reprodução. É uma simplificação do Dolby A, prevendo até 10 dB de ganho nas altas freqüências, tendo sido introduzido em 1968.Dolby C - Tecnologia de segunda geração para a redução de ruídos em gravações amadoras. É uma extensão do Dolby B para asoitavas mais baixas, com ganho de até 18 dB na relação sinal-ruído.Dolby HX Pro - Tecnologia de aumento da gama dinâmica em gravações de fita, que emprega um sistema dinâmico de ajuste depolarização, introduzido em 1980. Diferentemente dos sistemas de redução de ruídos tipo codificação/decodificação, o HX Pro nãonecessita de decodificação, sendo apropriado para qualquer equipamento de reprodução.Dolby SR - Segunda geração do sistema Dolby A, sendo muito empregado na indústria do cinema, com ganhos não só de redução de

ruídos, mas também com relação à gama dinâmica.Dolby S - Corresponde ao sistema Dolby SR para o consumidor, apresentando até 24 dB de redução de ruídos nas altas freqüências e10 dB nas baixas.Dolby Stereo Surround - Tecnologia para a obtenção de quatro canais de som (direito, esquerdo, centro, ambiência) em filmes de 35mm, de forma a utilizar somente duas trilhas ópticas. Os quatro canais, matriciados por algoritmos matemáticos especiais, sãoposteriormente recuperados por processadores na reprodução. O sistema prevê também processadores para equipamentos de vídeodomésticos e Laserdiscs.Dolby Pro-Logic Surround - Sistema aperfeiçoado do Dolby Stereo, empregando um canal específico para o áudio central, além doscanais direito e esquerdo, dessa forma posicionando com mais estabilidade a imagem frontal. O som ambiente é ainda decodificadopara o uso de dois sonofletores separados.Dolby AC-3 - Sistema de codificação digital que emprega algoritmos de percepção psicoacústicos de forma a comprimir cinco canaisde áudio de banda completa e um sexto limitado para subwoofer, daí o termo 5.1 muitas vezes usado. O sistema AC-3 é o padrãoescolhido para o DVD e as futuras transmissões da TV digital HDTV nos Estados Unidos.Dolby Stereo Digital (SR-D) - Nome comercial para o sistema Dolby AC-3, concebido para o cinema, no formato 5.1

Dolby Surround Digital - Sistema Dolby AC-3 adaptado para o uso doméstico e licenciado pelo Dolby Laboratories para sercomercializado por diversas empresas com esse nome.Domo - Tipo de membrana para alto-falantes caracterizada por seu aspecto convexo semi-esférico e que proporciona melhor dispersãoàs freqüências mais elevadas. O domo é largamente empregado em tweeters.DVD (Digital Versatile Disc) - O DVD é uma evolução do conceito do CD, empregando um leitor ótico mais avançado e com muitomaior capacidade de armazenamento de áudio, vídeo e dados. O DVD tem a capacidade de até duas camadas (layers) por cada lado,enquanto o CD só pode ser gravado em uma camada e apenas em um lado.O DVD -Vídeo, com capacidade para 2 horas de vídeo digital (8 horas em duas camadas por dois lados) pode ser lido por aparelhosconectados ao televisor e provavelmente sucederá comercialmente ao videodisco e fitas de VCR; o DVD-ROM, com capacidade para4,38 gigabytes (15,9 gigabytes em duas camadas por dois lados - o DVD de camada dupla perde um pouco da densidade de gravaçãoem relação ao simples) pode ser lido por computadores e tem como variações o DVD-R (que pode ser gravado uma única vez) e oDVD-RAM (que pode ser gravado inúmeras vezes). O DVD-Audio ainda não tem completamente definidos seus padrões.Dynamic Range - ver Gama Dinâmica

Eco - O resultado da reflexão de um som percebido como som separado da fonte original. Isto acontece quando o som refletido estáseparado no tempo mais que 50 milissegundos. Caso esteja abaixo deste limite o som refletido será ouvido como uma reverberação dosom original.Efeito Doppler - Fenômeno acústico, que é caracterizado pela mudança da freqüência fundamental de um som quando a fonte está emmovimento. Desta forma, quando a fonte se movimenta em direção ao ouvinte, há um aumento na freqüência, devido à compressão daonda sonora pelo movimento da fonte, e ao contrário, quando a fonte se afasta do ouvinte.Eficiência (Efficiency) - O quociente percentual da saída de um sinal em relação à sua entrada; é uma medida comum do rendimentoelétrico ou mecânico de um dispositivo. Em um alto-falante, está na capacidade deste em transformar os impulsos elétricos em energiasonora com um mínimo de perda. Em um transformador, é a capacidade de transmitir a energia do seu primário para o circuitosecundário, perdendo um mínimo de potência.Electret Microphone - ver Microfone de Eletreto.Eletreto (Electret) - É um elemento constituído de uma substância piezelétrica, polarizado durante sua fabricação. Gera uma tensão desaída de amplitude correspondente, como um elemento cerâmico, requerendo, porém, menor energia. O eletreto é aplicado aosmicrofones, onde as ondas sonoras vibrarão uma membrana sensível para se obter o efeito mecânico necessário à geração da tensão desaída.

Entrada Auxiliar (Auxiliary lnput) - Entrada de sinal em amplificadores onde pode ser ligado um CD player, um sintonizador, um'tape-deck', etc. É uma entrada de alto nível e, portanto, o sinal a ela aplicado também deverá ser de nível elevado.Entrada de Fonocaptor (Phono lnput) - Entrada existente em amplificadores, para a ligação de um toca-discos de vinil.Normalmente é de baixo nível de sinal e possui uma equalização especial para cápsulas magnéticas.Entrada de Gravador (Tape Input) - Entrada existente em amplificadores, para a ligação de um gravador.Entrada de Linha (Line lnput) - Jaque de entrada de áudio de módulos de potência profissionais destinado a receber sinais através delinha de média impedância (geralmente 500 ohms). É indicado onde a fonte de sinal (preamplificador, por exemplo) e o amplificadorde potência estão afastados, pois evita as perdas dos circuitos de baixa lmpedância.Entrada de Microfone (Microphone lnput) - Entrada existente em um amplificador, para a ligação de microfones. Pode ser de alto oubaixo nível, dependendo do tipo de microfone a ser utilizado.Entrada com Misturador (lnput Mixing) - Entrada de mixers destinada à mistura de diversas entradas (microfone ou linha) paragravação. Em um gravador cassete, este recurso é usado para misturar a entrada de linha (sintonizador, toca-discos, etc.) com uma ouduas entradas de microfone.de AM ou FM. Normalmente é de alto nível.

Equalização (Equalization) - Processo de alteração da curva de resposta de um equipamento por meio de filtros seletivos emfreqüência com a finalidade de obtenção de uma resposta final plana ou com efeitos especiais. Correção da resposta de fitas cassetecom as constantes de tempo de 120 microssegundos (fitas férricas) e 70 microssegundos (fitas cromo).

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

54

Equalizador (Equalizer) - Equipamento acessório cuja função é a de alteração da curva de resposta em freqüência. São normalmenteempregados equalizadores de oitavas (10 faixas) e um terço de oitava (30 faixas).Estereofonia (Stereophonic System) - Sistema de gravação, reprodução, ou qualquer outro tipo de processamento do som, que utilizadois ou mais canais.Estado Sólido (Solid State) - Designação genérica para denominar os circuitos que utilizam semicondutores (transistores e circuitosintegrados).Estereofônico (Stereophonic) - Relativo à Estereofonia.Faixa de Potência (Power Bandwidth) - Gama de freqüências às quais um amplificador de áudio é capaz de responder com potênciano mínimo de metade da sua potência máxima de saída com um índice máximo de distorção harmônica pré-definido.

Faixa Dinâmica (Dynamic Range) - Conjunto de sinais, dos mais altos aos mais baixos, em um programa de áudio. Refere-secomumente à capacidade de um equipamento de áudio de responder a este conjunto de sinais. Esta característica é medida em decibéis(dB).Falante - Forma abreviada de Alto-Falante.Faseamento (Phasing) - Em um sistema de dois ou mais alto-falantes ou sonofletores, é o processo que consiste em efetuar a ligaçãode seus terminais, de maneira que o movimento instantâneo do cone de todos eles ocorra no mesmo sentido, isto é, em fase.Fator de Amortecimento (Damping Factor) - Relação entre a impedância do alto-falante e a impedância interna do amplificador.Mede a capacidade do amplificador em amortecer movimentos inerciais e desnecessários do alto-falante.Feedback - ver Realimentação.Filtro (Filter) - Dispositivo que tem por finalidade eliminar sinais de uma determinada freqüência ou de uma faixa de freqüênciasacima ou abaixo de um valor limite. Pode ser passivo, quando emprega apenas componentes passivos (resistores, capacitores eindutores), ou ativo, quando emprega componentes ativos (transistores, circuitos integrados, etc.). Os filtros mais utilizados sãoconhecidos pelo nome de sua resposta matemática característica: Butterworth - máximo plano; Bessel - resposta transiente ótima;Chebischev - boa rejeição de sinal fora da banda passante, etc.

Filtro de Agudos (High Filter, HI Filter) - Circuito para eliminar os ruídos de freqüência alta (chiados, estática, etc.). Pode ser dotipo ativo (utilizando transistores, C.I., etc.) ou passivo (resistores, capacitores, indutores, etc.).Filtro de Graves (Low Filter; Lo Filter) - Circuito para eliminar sinais de freqüências baixas, tais como roncos, zumbidos de C.A.,etc.Filtro Passa-faixa (Bandpass Filter) - Circuito que só permite a passagem de sinais de freqüências compreendidas entre dois valoresestabelecidos.Filtro Passivo (Passive Filter) - ver Filtro.Flat - ver PlanoFones (Headphones; Phones) - Pequenos falantes para audição direta na cabeça do ouvinte. A finalidade é proporcionar uma audiçãoprivada, minimizando as interferências de outras fontes sonoras que estejam sendo reproduzidos simultaneamente em um mesmorecinto.Freqüência (Frequency) - Em Física, corresponde à variação periódica de uma grandeza. Em Áudio, refere-se à propriedade de umsom possuir características mais graves ou agudas, dependendo do número de ondas completas por segundo - ciclos por segundo. Afreqüência é medida em Hertz.

Freqüência de Corte (Cut Off Frequency) - Freqüência a partir da qual um dispositivo deixa de atuar, ou passa a sofrer uma reduçãoem seu rendimento. Também é a freqüência na qual um filtro passa a atuar, eliminando as freqüências acima ou abaixo desta.Freqüência de Transição (Crossover Frequency) - - É a frequência-limite entre uma faixa de freqüências e a seguinte (transiçãograves-médios, médios-agudos). Em um sonofletor de dois canais (normalmente dois alto-falantes) é a freqüência escolhida na qual umdos falantes começa a não apresentar linearidade, enquanto que o outro entra no trecho linear de sua curva de resposta.Freqüência de Transição (Turnover Frequency) - É o início da atuação da curva da resposta de freqüência de um controle detonalidade ou filtro. Conceituada como a freqüência na qual o controle inicia sua atuação, o ponto de transição é aquele no qual aresposta já está alterada em 3 dB em relação à resposta plana. Alguns controles de tonalidade e filtros oferecem uma escolha defreqüência de transição por meio de chaves seletoras.Fusível (Fuse) - Dispositivo de proteção que interrompe a alimentação de um circuito quando a corrente de passagem ultrapassalimites preestabelecidos.Fusível de Ação Rápida (Quick Acting Fuse) Fusível cujo tempo de interrupção do fornecimento de energia ao aparelho protegido émais rápido do que nos tipos convencionais.Fusível de Falantes (Speaker Fuse) - Fusível intercalado entre o estágio de saída e o alto-falante em um amplificador de áudio, com afinalidade de protegê-lo contra curtos-circuitos e, eventualmente, sobrecargas na saída.

Fusível Geral (Line Fuse) - Fusível intercalado entre a rede C.A. e a entrada de um aparelho, com a finalidade de proteção.

Gain - ver Ganho.Gama Dinâmica (Dynamic Range) - É a relação entre o nível de sinal mais forte e o mais fraco na reprodução sonora. Em aparelhosde áudio, é também conhecida como relação sinal-ruído. A relação sinal/ruído é expressa em dB e, quanto maior for o seu valornumérico, melhor será o desempenho do aparelho.Ganho (Gain) - Característica apresentada por um dispositivo amplificador que consiste em elevar o nível de um sinal aplicado à suaentrada. Expressa-se em dB.Ganho de Antena (Antenna Gain) - Relação entre o nível de sinal fornecido por uma antena e o de uma outra, padrão, para umadeterminada freqüência. Expressa-se em dB.GND (Ground) - ver Terminal de Terra.Graves (Bass) - Gama de freqüências de áudio situadas abaixo de 2OOHz, aproximadamente.

Harmonic Distortion - ver Distorção Harmônica.Head - ver Cabeça.Headphones - ver Fones.Hertz - ver Hz.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

55

High-End - ver Alta-FidelidadeHi-Filter - ver Filtro de Agudos.High Filter - ver Filtro de Agudos.High Fidelity (HiFi) - ver Alta FidelidadeHorn - ver Corneta.Hum - ver Zumbido.Hz (Hertz) - Unidade de freqüência que representa um ciclo por segundo. Usam-se também os múltiplos: kHz (1 Hz x 1.000) e MHz(1 Hz x 1.000.000).

IHF (Institute of High Fidelity) - Organização de fabricantes norte-americanos com a finalidade de criar métodos de prova e padrõesde medida para equipamentos de som. Um aparelho cujas medidas estejam acompanhadas da sigla IHF deve ter sido testado e medidosegundo os padrões IHF.Impedance - ver lmpedância.lmpedância (Impedance) - Propriedade apresentada por um indutor ou capacitor de oferecer uma maior dificuldade à passagem decorrente alternada. Expressa-se em ohms, e varia com a freqüência da corrente alternada aplicada. Define as características de umcircuito elétrico para "casar" aparelhos de entrada e saída de sinal e potência.Impedância de Saída (Output Impedance) - lmpedância definida em ohms e apresentada por um dispositivo em seus terminais desaída.lnput Mixing - ver Entrada com Misturador.Indicador de Picos (Peak-lndicator) - Sistema utilizado para indicar sinais de áudio de elevada amplitude e curtíssima duração que,por suas características, não são indicados pelos medidores eletromecânicos de VU, face à inércia dos mecanismos destes últimos. Emgeral, os indicadores de pico de gravação utilizam diodos eletroluminescentes ('LED') ou indicadores digitais.Infinite Baffle - ver Sonofletor Infinito.

Interferência (lnterference) - Distorção causada ao sinal de áudio a partir de sinais externos, tais como zumbidos de correntealternada, faíscas de motores elétricos, ignição de automóveis, radiofreqüências, etc.

Jack - ver Jaque.Jaque (Jack) - Conector fixado ao equipamento, onde irá encaixado o plugue do cabo do componente a ser ligado ao equipamento.Jaque DIN (DIN Jack) - Tipo de jaque padrão na maioria dos aparelhos europeus que engloba em uma só peça duas entradas, duassaídas e um terminal de terra.Labirinto Acústico (Transmission Line) - Tipo de sonofletor que força a radiação traseira do alto-falante a passar por um longo duto,geralmente com material resistivo ao movimento vibratório do ar. Para diminuir o volume aparente da caixa acústica o duto é dobradoem torno de si mesmo, daí o nome.Largura de Banda (Bandwidth) - Resposta em freqüência de um circuito, geralmente determinada como sendo o intervalo defreqüências compreendido entre as quedas a -3 dB nas extremidades da faixa de passagem.Lentes Acústicas (Acoustic Lens) - Peça metálica ou plástica, colocada à frente de um alto-falante de agudos e destinada a aumentar oângulo de dispersão das altas freqüências.

Limiar de Audibilidade (Audibility Threshold) - É a menor intensidade de som que o ouvido humano pode captar. Seu valor é deaproximadamente 0,0002 mlcrobar a uma freqüência de 1.000 Hz.Limitador (Limiter) - Circuito destinado a limitar uma corrente, tensão, etc., a um determinado nível máximo ou mínimo.Linearidade (Linearity) - Capacidade de um equipamento de manter a uniformidade de qualquer uma de suas características. Porexemplo: manter estável o nível de distorção para diversos valores da potência de saída, manter estável a resposta de freqüência aolongo do espectro de áudio, etc.Line lnput - ver Entrada de Linha.Line Output - ver Saída de Linha.Loudness Control - ver Controle de Audibilidade.Loudspeaker - ver Alto-falante.Low Filter - ver Filtro de Graves.

Massa Dinâmica (Dynamic Mass) - É a massa efetiva das partes móveis de um alto-falante ou uma cápsula fonocaptora. Esta massanão é simplesmente a soma das massas de cada uma das partes, mas sim a massa total equivalente, que determina o comportamentomecânico.

Masterização - No áudio analógico, corresponde ao corte do disco modelo - "master", que será usado no processo de prensagem dosdiscos de vinil. No mundo digital é a preparação da fita DAT ou semelhante que servirá de modelo para as cópias em CDs. Tambémcomo parte do processo de masterização, é o tratamento do "som" particular da gravação, com os ajustes dos canais, ambiência,equalização, compressão, etc.Medidor de Barras (Bargraph) - Tipo de medidor de sinal que emprega uma barra de LCDs (Liquid Crystal Display) ou LEDs paraindicação de nível . Muito utilizado em medidores de pico.Medidor de VU (VU Meter) - Medidor destinado ao controle do sinal a ser gravado. Nos amplificadores mostra o nível de saída emunidades de volume (Volume Unit - VU).Médios (Mid Range) - Faixa de freqüências médias. Situam-se aproximadamente entre 800 Hz e 5000 Hz.Microfone (Microphone) - Transdutor eletroacústico que converte energia sonora (ondas sonoras emitidas por uma fonte) em energiaelétrica (sinais de áudio a serem gravados, reproduzidos ou transmitidos).Microfone de Capacitor (Condenser Microphone) - Microfone que utiliza a variação da capacitância de um capacitor, através davariação da distância entre suas placas. Uma das placas é fixa e a outra, móvel, corresponde à membrana que será vibrada pelas ondassonoras captadas pela mesma. Necessita de uma fonte de tensão elevada para o seu funcionamento.

Microfone Direcional (Directional Microphone) - Tipo de microfone que possui a região de captação mais pronunciada em direçãoao eixo longitudinal, proporcionando a rejeição de sons indesejáveis que chegam pelas laterais ou pela traseira.Microfone de Eletreto (Electret Microphone) - É um microfone capacitivo que possui carga eletrostática permanente, dispensando ouso de fonte de tensão externa (ver microfone de capacitor).

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

56

Microfone Onidirecional (Omnidirectional Microphone) - Microfone que possui uma área de captação de 360o.Microphone Input - ver Entrada de Microfone.Mid Range - ver Médios.Misturador (Mixer) - Circuito empregado para misturar dois ou mais sinais, de modo que eles tenham um mesmo nível ou níveisdiferentes (fundo musical, etc.). É usado também para elevar o sinal de uma fonte enquanto se abaixa o de outra, entre várias outrasaplicações.Mixer - ver Misturador.Monaural (Monaural) - Referente a um só ouvido. Por exemplo: fone monaural - um só transdutor.Monitoração (Monitoring) - Ato de escutar um programa a fim de julgar a qualidade sonora do mesmo. Em gravação, é feita a

monitoração antes da gravação e mesmo durante a mesma, para o correto ajuste dos controles de nível.Monitoring - ver Monitoração.Monofônico (Monophonic) - Relativo ao processo de gravação, transmissão ou reprodução do som, utilizando apenas um canal deáudio.Mostrador Digital (Digital Readout) - Denominação usada para designar o tipo de leitura fornecida através de dígitos e não por umponteiro sobre uma escala graduada.

Music Power - ver Potência Musical.

Negative Feedback - ver Realimentação Negativa.Noise - ver Ruído

Oitava - A oitava relaciona-se com a freqüência da seguinte forma: dobrando-se a freqüência tem-se uma oitava acima da referência,dividindo-se a freqüência por dois tem-se uma oitava abaixo. Por exemplo, uma freqüência de 400 Hz está em uma oitava abaixo de

outra de 800 Hz, e uma oitava acima de uma de 200 Hz.Onidirecional (Omnidirectional) - Qualquer dispositivo cujas características de irradiação ou captação sejam multidirecionais. Ex.:antena que recebe igualmente sinais transmitidos de diversas direções, sonofletor que irradia em todas as direções, microfone que captaondas de fontes sonoras em toda sua volta, etc.Output lmpedance - ver lmpedância de Saída.

Pausa (Pause) - Dispositivo que permite interromper momentaneamente o avanço normal da gravação ou reprodução.Pause - ver Pausa.Pink Noise - ver Ruído Rosa.Plano (Flat) - Diz-se de um sistema que responde igualmente a todas as freqüências. Nos controles de tonalidade dos equipamentos deáudio, é a posição na qual não há reforço nem atenuação dos graves (médios, se houver controle) e agudos . Regra geral esta posição éa central (0, zero). O termo 'flat" também é utilizado para denominar uma chave que desativa os controles de tonalidade. Tem-se entãoresposta plana (nem reforço, nem atenuação).Plug - ver Plugue

Plugue (Plug) - Conector que se constitui na terminação de um cabo, e que serve para fazer a ligação de um componente (fones,microfone, etc.) a um equipamento (gravador, amplificador, etc.).Polaridade (Polarity) - Sentido assumido por uma tensão em relação a um referencial. Diz-se também dos terminais positivo enegativo de uma pilha, bateria, fonte de alimentação, etc. Também pode ser referente aos pólos norte e sul de um ímã. É usada ainda naindicação do faseamento de diferentes componentes de um sistema, por exemplo, entre alto-falantes.Pórtico (Port, Vent) - Nos sonofletores, é uma abertura, geralmente feita na face dianteira, por onde são reforçadas determinadasondas sonoras emitidas pela parte posterior do (s) alto-falante(s).Potência Máxima Permissível (Power Handling Ability) - É a potência máxima que pode ser aplicada a um alto-falante, semdanificá-lo.Potência Musical (Music Power) - Potência máxima fornecido por um amplificador de áudio durante um curto período de tempo,antes da tensão de alimentação cair de valor e, consequentemente, limitar a potência de saída.Potência Nominal de Saída (Rated Output Power) - Potência máxima fornecida por um amplificador de áudio durante um períodode tempo relativamente longo (pelo menos 10 minutos), com todos os canais operando simultaneamente. É medida em watts RMS.Power Amplifier - ver Amplificador de Potência.Preamplificador (Preamplifier) - É o estágio de um amplificador de áudio que recebe o sinal fornecido pela fonte sonora (gravador,

toca-discos, sintonizador, etc.), em baixo nível e corrige-o, entregando em sua saída um sinal suficientemente elevado para excitar oamplificador de potência. Geralmente é composto de um estágio preamplificador, filtros, controles de tonalidade, amplificador,controle de volume, etc.Preamplifier - ver Preamplificador.

Radiador Passivo - Sistema acústico que, além dos alto-falantes usuais, utiliza um suplementar (passivo) que não recebe energia doamplificador, servindo para atuar em conjunto com a energia das ondas sonoras internas do gabinete acústico.Realimentação (Feedback) - Processo que consiste em injetar uma pequena porção do sinal de saída de um aparelho de volta à suaentrada. Tem por finalidade reduzir distorções, ruídos, melhorar a resposta de freqüência, etc. Chama-se realimentação negativa quandoo sinal aplicado à entrada está em fase oposta à do sinal original.Realimentação Acústica (Acoustic Feedback) - Efeito em forma de um forte silvo de alta freqüência que ocorre quando as ondassonoras emitidas por um sonofletor são captadas e reamplificadas pelo microfone que as originou. Este efeito, também conhecido comomicrofonia, pode acontecer com freqüências graves e é comum causa de danos a alto-falantes e amplificadores.Receiver - Módulo de áudio que incorpora em um só gabinete um sintonizador, um preamplificador e estágio de potência. Regra geral,

o sintonizador é de AM/FM-estéreo, o preamplificador possui várias entradas, controles de tonalidade, audibilidade, filtros, etc., e oestágio de potência estereofônico.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

57

Rede Divisora (Dividing Network) - É o dispositivo que separa as faixas de freqüências de áudio. É muito usado em sonofletoresquando estes empregam mais de um alto-falante (um para graves, um para médios e outro para agudos), ou então quando se tem umcanal de reprodução para cada faixa de freqüência.Refletor de Graves - Sonofletor cuja construção prevê o aproveitamento da energia acústica transmitida pela parte posterior do alto-falante através da ressonância de ar encerrado internamente à caixa, sintonizado por uma abertura no painel. O refletor de gravespermite estender a resposta a graves abaixo da que seria normalmente conseguida por uma caixa fechada utilizando o mesmo falante.Reforçador de Sinais (Booster) - Tipo de amplificador muito empregado em som automotivo, que reforça a saída de potência. OBooster trabalha com baixa impedância de entrada, banda de passagem limitada e nível mais alto de ruídos que um módulo de potênciaque recebe o sinal de um pré-amplificador em alta impedância. O termo também é usado para pré-amplificadores de radiofreqüência

em receptores de FM.Relação Custo/Desempenho (Cost-Performance Ratio) - É uma forma de avaliar comparativamente o desempenho de umequipamento, conferindo pontos às suas características e dividindo-se o total de pontos alcançados pelo custo do aparelho. Trata-se, deum método utilizado por muitas publicações especializadas para orientação do consumidor.Relação Sinal/Ruído (Signal-To-Noise Ratio) - É a relação existente entre um sinal de referência de áudio de determinada freqüênciae nível e o ruído existente na saída de um equipamento. É expressa em dB e, quanto maior o seu valor, melhor será esta característica.Resistor - Componente que oferece resistência à passagem de corrente elétrica alternada ou contínua. Pode ser de carvão, fio, películaou outro material, e variar de tamanho em função da potência que pode dissipar.Resposta (Response) - ver Resposta de Freqüência.Resposta de Freqüência (Response; Frequency Response) - Faixa de freqüência que um equipamento pode reproduzir dentro de umcerto parâmetro limite. Por exemplo, um bom sistema de som deve responder de 20Hz a 20.000Hz, com uma variação de atéaproximadamente 0,5dB.Resposta a Transientes (Transient Response) - Capacidade de um equipamento de som em reproduzir mudanças bruscas do nível desinal de áudio.

Ressonância (Ressonance) - Tendência apresentada por um sistema mecânico, elétrico ou acústico, de quando excitado por um sinal,acentuar (ressoar em) uma determinada freqüência em detrimento das demais.Retardo (Delay) - Tempo de atraso de um sinal, em reverberação, eco, ou em equipamentos eletrônicos em geral.Reverberação (Reverberation) - É a reflexão do som em paredes, tetos, mesas e outras superfícies que não apresenta um retardosuficiente em relação ao som original de sorte a que seja percebido como eco. Geralmente este retardo é considerado como de até 50milissegundos.Ruído (Noise) - Sinal indesejado e presente em um programa juntamente com os sinais de áudio. Pode estar presente tanto na gravaçãocomo na reprodução, na transmissão ou na recepção. Pode ser de alta freqüência (chiados, estalidos, interferência atmosférica poreletricidade estática ou descargas elétricas, etc.) ou de baixa freqüência (zumbido, vibrações, etc.).Ruído Branco - Tipo de ruído com densidade espectral constante. Sua tensão efetiva (RMS) por unidade de largura da banda éconstante e independente da freqüência. O ruído térmico produzido por resistores possui esta propriedade.Ruído de Fundo (Background Noise) - Nível mínimo de ruído presente em uma gravação, aparelho eletrônico, estúdios, auditórios. Oruído de fundo define o patamar da relação sinal/ruído.Ruído Rosa - Tipo de sinal muito usado para medir parâmetros da resposta em freqüência de um equipamento. O ruído rosa apresenta

um nível de energia constante por oitava, podendo ser obtido a partir de um sinal de ruído branco atenuado a 3 dB por oitava.Rumble - ver Zoada.

Saída de C.A. (AC Outlet) - Tomada fêmea encontrada nos equipamentos de áudio para alimentar com a rede de C.A. aparelhosauxiliares ('tape-decks', toca-discos, sintonizadores). Poderá ser comutada ("switched') ou não ("unswitched") pelo interruptor geral doaparelho.Saída de Linha (Line Output) - Jaque de saída de sinal em um preamplificador ou outro equipamento que fornece um sinal de caráteridêntico ao aplicado à entrada da unidade, porém com um certo nível de amplificação e equalização. Serve para monitoração, gravaçãoou para ser aplicado a um amplificador de potência.Sensibilidade - O sinal na entrada de um equipamento necessário para conseguir-se um nível pré-determinado na saída do mesmo.Quanto menor o número, mais sensível o aparelho. Em sonofletores, o volume em decibéis que o mesmo produzirá a um metro quandosubmetido a um sinal de 1 watt (2,83 volt)Signal Meter - ver Medidor de Intensidade de SinalSignal-to-Noise Ratio - ver Relação Sinal/ Ruído.Silenciador (Quieting) - ver Limitador.

Silenciador (Squelch) - Circuito usado nos receptores de FM para eliminar o chiado existente entre as emissoras. Desempenha amesma função que o Muting, só que pode ter seu limiar de acionamento ajustável pelo usuário. O termo Squelch também é usado paraeliminar o chiado na reprodução (discos analógicos antigos, etc.). Neste caso, é um controle fixo (liga-desliga), constituído de um filtrode alta freqüência de corte.Sinal Direto (Direct Signal) - Refere-se à capacidade de um amplificador de transmitir o sinal diretamente à saída, passando somenteatravés do controle de volume, sem ser afetado por outros controles. Em rádio, é o sinal de radiodifusão cuja trajetória da antenatransmissora à receptora é uma linha reta.Single-Bit (Bitstream,1 Bit Converter) - Em CDs, a conversão analógica-digital de 16 bits requer o uso de 16 transistores divisoresde corrente, 1 por bit, o que significa uma precisão de até 0,01% nesses componentes, o que é bastante difícil em artigos de consumo.A tecnologia de 1 bit transforma a cadeia de 16 bits a 44,1 kHz em um sinal digital de 1 bit sobreamostrado a 192 ou mais vezes, dessaforma os componentes dos divisores de freqüência podem ter precisão abaixo de 5%, facilitando a manutenção da qualidade do sinal.Sintonizador (Tuner) - Receptor de AM ou FM que não possui estágio de amplificação de áudio. Necessita de um amplificador paraoperar.Sistema de Alto-Falantes (Speaker System) - Conjunto de alto-falantes instalados em um sonofletor.

Sistema de Som (Component System) - É o conjunto de equipamentos (gravador, toca-discos, amplificador, sonofletor, sintonizador,etc.). que formam uma cadeia sonora.

5/11/2018 Apostila para Curso de Sonoriza o de Igrejas - Sonoplastia - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-para-curso-de-sonorizacao-de-igrejas-sonoplasti

58

Sobreamostragem (Oversampling)- Mecanismo utilizado para aumentar o número de amostras em um sinal digital proveniente deum padrão CD, de forma a possibilitar o uso de um filtro passa-baixas digital de alta precisão e assim obter maior fidelidade à forma deonda na transformação digital-analógica. A amostragem normal de 44,1 kHz pode ser aumentada em 4 ou mais vezes.Sobretom (Overtone) - Tom que acompanha a freqüência fundamental de uma nota musical. Pode ou não ser um harmônico dafundamental.Solid State - ver Estado Sólido.Sonofletor (Baffle; Enclosure) - Gabinete ou painel, geralmente construído em madeira com aberturas, onde são instalados alto-falantes. Uma das finalidades do sonofletor é impedir que as andas sonoras dianteiras e posteriores emitidas pelo alto-falante semisturem.

Sonofletor Dipolo - Sonofletor que irradia igualmente pela parte frontal e traseira, geralmente construído em forma de painel plano.Sonofletor Infinito (Infinite Baffle) - Sonofletor onde o ar existente na parte posterior do alto-falante não tem comunicação com oexistente na parte dianteira.Speaker - Forma abreviada de Loudspeaker; ver Alto-falante.Stereophonic - ver Estereofônico.Stereophonic System - ver Estereofonia.Surround Sound (Som Ambiente) - Sistema de reprodução de áudio que utiliza quatro ou mais canais de forma a simular um efeitorealístico de ambientes em gravações de áudio ou vídeo.Suspensão Acústica - Sonofletor construído em caixa hermeticamente selada no qual a força restauradora ao movimento do woofer éproporcionada em sua maior parte pelo volume de ar da caixa. Para isso é necessário que o alto-falante apresente suspensão muitomacia e linear ao movimento. Uma variação do sonofletor do tipo infinito.Suspensão Anti-Choque - Dispositivo empregado em CD players próprios para serem usados em autos. O prato que sustenta o CD édinamicamente balanceado e suspenso em um conjunto de três molas com amortecimento, o que diminui em muito a possibilidade dedeslizamento do feixe ótico e perda do rastreamento.

Tape Input - ver Entrada de Gravador.Tempo de Caída (Decay Time) - Tempo que leva um sinal ou circuito para retornar a uma condição de repouso pré-determinada.Utilizada para definir os parâmetros de medidores do tipo V.U., expansores e compressores, reverberações, etc.Terminal de Terra (GND, Ground) - Borne, geralmente situado no painel traseiro dos equipamentos de áudio, para sua ligação àterra, a fim de evitar zumbidos e realimentações, assim como prevenir o risco de choques elétricos.THD (Total Harmonic Distortion) - ver DHT Distorção Harmônica Total.THX - Sistema de certificação para a indústria do cinema de forma a manter a qualidade das trilhas Dolby Digital no ambientedoméstico. Um sistema THX apresenta as seguintes características:

•  Crossover eletrônico: Graves mais presentes e uso de caixas menores;•  Reequalização: Resposta em altas freqüências mais uniforme;•  Acerto de timbre: Melhora da movimentação sonora frente/traseira;•  Decorrelação: Restaura a espacialidade no surround.

Para o sistema de reprodução, o certificado THX exige das caixas acústicas o seguinte comportamento:•  Caixas frontais com dispersão horizontal ampla e dispersão vertical limitada;•  Caixas surround com resposta em potência plana - energia total emitida no volume de 360o , somada na resposta em

freqüência, que seja plana- o que muitas vezes corresponde a um dipolo;•  Subwoofer com resposta até 20 Hz e 105 dB de pressão sonora.

Toca-Fitas (Tape Player) - Equipamento de áudio que apenas reproduz fitas magnéticas prégravadas.Tone Control - ver Controle de Tonalidade.Transducer - ver Transdutor.Transdutor (Transducer) - Oualquer dispositivo capaz de transformar um tipo de energia em outro. Por exemplo: um circuito CCDem um leitor CD converte a energia luminosa em sinais elétricos, um fonocaptor converte as vibrações mecânicas captadas pela agulhaao trilhar o sulco do disco fonográfico em Impulsos elétricos, o alto-falante converte energia elétrica em acústica, a cabeça dereprodução converte energia magnética em elétrica, etc.Transformador de Saída (Output Transformer) - Nos amplificadores a válvula, é o transformador usado para acoplar a saída doamplificador de potência aos alto-falantes.Transiente (Transient) - Mudança rápida de um estado para outro. Na reprodução de um programa, temos transientes decorrentes da

mudança brusca de nível de sinal.Treble - ver AgudosTuner - ver Sintonizador.Tweeter - ver Alto-falante de Agudos.

Vent - ver Pórtico.Vu-Meter - ver Medidor de VU.

White Noise - ver Ruído Branco.Woofer - ver Alto-falante de Graves.

XLR Connector - ver Conector XLR

Zoada (Rumble) - Interferência produzida por vibrações de baixa freqüência originadas na rotação do prato ou do motor de um toca-discos, ou na parte mecânica de transporte da fita em uma unidade de fita.Zumbido (Hum) - Interferência causada pela rede C.A. e de freqüência Igual a 50 ou 60 Hz ou suas harmônicas.