apostila legislacao 2007

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GRUPO PAIXÃO DE EDUCAR

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Page 1: Apostila legislacao 2007

ÍNDICECONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.........................................................................................................5LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO...........................................................................................................15LEI Nº 9.394 (LDB), DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996............................................................................17LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990............................................................................................31PARECER CNE/CEB Nº 17/2001.............................................................................................................57RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 02/2001.......................................................................................................58DECRETO Nº 45.415, DE 18 DE OUTUBRO DE 2004.......................................................................62DECRETO Nº 45.652, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2004........................................................................64PORTARIA Nº 5.718/2004- SME..............................................................................................................64PORTARIA Nº 5.883/2004 - SME.............................................................................................................68LEI FEDERAL Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002.................................................................................68DECRETO Nº 41.986, DE 14 DE MAIO DE 2002................................................................................69LEI Nº 13.304, DE 21 DE JANEIRO DE 2002......................................................................................69INDICAÇÃO Nº 06/05 - CME/SME........................................................................................................70PARECER CNE/CEB Nº 14/1999.............................................................................................................81PARECER CNE/CP Nº 03/2004...............................................................................................................82RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 01/2004..........................................................................................................88LEI Nº 8.989, DE 29 DE OUTUBRO DE 1979......................................................................................90LEI Nº 11.229, DE 26 DE JUNHO DE 1992..........................................................................................91LEI Nº 11.434, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1993..............................................................................100LEI Nº 12.396, DE 02 DE JULHO DE 1997........................................................................................125LEI Nº 13.500, DE 08 DE JANEIRO DE 2003....................................................................................128LEI Nº 13.574, DE 12 DE MAIO DE 2003..........................................................................................129LEI Nº 13.652, DE 25 DE SETEMBRO DE 2003..................................................................................130LEI Nº 14.244, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2006..............................................................................131LEI Nº 14.411, DE 25 DE MAIO DE 2007..........................................................................................132PARECER CEB/CEB Nº 22/1998.............................................................................................................132RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 01/1999.....................................................................................................142ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 01, SÃO PAULO, SME, 2004.......................................................143PARECER CNE/CEB Nº 04/1998..........................................................................................................153RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 02/1998.....................................................................................................160PARECER CNE/CEB Nº 15/1998..........................................................................................................161RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 03/1998.....................................................................................................196PARECER CNE/CEB Nº 11/2000..........................................................................................................200RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 01/2000.....................................................................................................236

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COLEGA ASSOCIADO

A exemplo de anos anteriores, o curso preparatório do SINPEEM para os concursos públicos de ingresso e de acesso de 2007 para o provimento dos cargos de professor de educação infantil, de ensino fundamental I e II e de ensino médio, bem como de coordenador pedagógico, tem o claro propósito do sindicato de investir cada vez mais na formação dos profissionais de edu-cação da rede municipal de ensino.

Milhares de associados ao SINPEEM que se inscreveram no prazo de-terminado farão o curso preparatório, dividido em duas etapas: legislação e parte pedagógica.

Com base nos editais dos concursos publicados no Diário Oficial da Cidade (DOC) em 5 de junho de 2007 e retificados em 22 de junho, elabora-mos esta apostila com a legislação solicitada pela Secretaria Municipal de Educação (SME). Para facilitar o entendimento, algumas leis foram resumidas ou tiveram artigos suprimidos.

Apesar de termos reivindicado um prazo de 120 dias entre a publica-ção dos editais e a realização do concurso, essencial para a elaboração do curso e aprendizado dos candidatos, a SME desconsiderou a necessidade de um tempo maior para a preparação dos inscritos. Por isso, contamos com a colaboração e compreensão para eventuais limitações e problemas.

Desejamos a todos bom aproveitamento e um excelente desempenho nas provas.

A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECAPresidente

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LEGISLAÇÃO BÁSICA – CONCURSO 2007 – SINPEEM 3

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICAEDUCAÇÃO INFANTIL- Constituição da República Federativa do Brasil – promulgada em 5 de outubro de 1988. Artigos 5º, 37 ao 41, 205 ao 214, 227 ao

229

- Lei Orgânica do Município - Título VI - Capítulo I - Da Educação - Lei Federal nº 9.394/1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei Federal nº 8.069/1990 - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente - Parecer CNE/CEB nº 22/1998 e Resolução CNE/CEB nº 01/1999 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Infantil

- Orientação Normativa nº 01 São Paulo SME 2004 - Parecer CNE/CEB nº 17/2001 e Resolução CNE/CEB nº 02/2001 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial

- Lei Federal nº 10.436/2002 - Libras - Decreto Municipal nº 41.986/2002 - Libras - Lei Municipal nº 13.304/2002 - Libras - Indicação nº 06/2005 CME - Inclusão no âmbito escolar - Parecer CNE/CEB nº 14/1999 e Resolução CNE/CEB nº 03/1999 - Fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas

- Parecer CNE/CP nº 03/2004 e Resolução CNE/CP nº 01/2004 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

ENSINO FUNDAMENTAL I- Constituição da República Federativa do Brasil – promulgada em 5 de outubro de 1988. Artigos 5º, 37 ao 41, 205 ao 214, 227 ao

229

- Lei Orgânica do Município de São Paulo - Título VI, Capítulo I, artigos 200 a 211 - Lei Federal nº 9.394/1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei Federal n.º 8.069/1990 - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente - Parecer CNE/CEB nº 04/1998 e Resolução CNE/CEB nº. 02/1998 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental

- Parecer CNE/CEB nº 15/1998 Resolução CNE/CEB nº. 03/1998 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio

- Parecer CNE/CEB nº 11/2000 e Resolução CNE/CEB nº. 01/2000 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos

- Parecer CNE/CEB nº 17/2001 e Resolução CNE/CEB nº. 02/2001 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial

- Decreto Municipal nº 45.415/2004 - Política de atendimento às crianças, adolescentes, jovens e adultos - Decreto Municipal nº 45.652 - da nova redação ao parágrafo artigo 7 do decreto 45. 415/2004 - Portaria nº 5.718/2004 - Regulamenta o Decreto 45. 415/2004 - Portaria nº 5.883/2004 - altera a Portaria 5.718/2004 - Lei Federal nº 10.436/2002 - Libras - Decreto Municipal 41.986/2002- Libras - Lei Municipal 13.304/2002 - Libras - Indicação 06/2005 CME -Inclusão no âmbito escolar - Parecer CNE/CEB nº 14/1999 e Resolução CNE/CEB nº 03/1999 - Fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas

- Parecer CNE/CP nº 03/2004 e Resolução CNE/CP nº 01/2004 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

COORDENADOR PEDAGÓGICO- Constituição da República Federativa do Brasil – promulgada em 5 de outubro de 1988. Artigos 5º, 37 ao 41, 205 ao 214, 227 ao

229.

- Lei Orgânica do Município de São Paulo - Título VI, Capítulo I, artigos 200 a 211. - Lei Federal nº 9.394/1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. - Lei Federal nº 8.069/1990 - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. - Parecer CNE/CEB nº 17/2001 e Resolução CNE/CEB nº. 2/01 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Especial.

- Decreto Municipal nº 45.415/2004 - Política de atendimento às crianças, adolescentes, jovens e adultos - Decreto Municipal nº 45.652 - dá nova redação ao parágrafo artigo 7 do Decreto nº 45.415/2004 - Portaria nº 5.718/2004 - Regulamenta o Decreto 45. 415/2004 - Portaria nº 5.883/2004 - altera a Portaria nº 5.718/04 - Lei Federal nº 10.436/2002 - Libras - Decreto Municipal nº 41.986/2002 - Libras - Lei Municipal nº 13.304/2002 - Libras - Indicação nº 06/2005 CME - Inclusão no âmbito escolar - Parecer CNE/CEB nº 22/1998 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e Resolução CNE/CEB nº

01/99 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - Parecer CNE/CEB nº 14/1999 e Resolução CNE/CEB nº 03/1999 - Fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas.

- Parecer CNE/CP nº 03/2004 e Resolução CNE/CP nº 01/2004 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

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Educação das Relações Étnico - Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. - Orientação Normativa nº 01, São Paulo, SME, 2004

4 LEGISLAÇÃO BÁSICA – CONCURSO 2007 – SINPEEM

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

TÍTULO IIDos Direitos e Garantias Fundamentais

CAPÍTULO IDOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem dis-tinção de qualquer natureza, garantindo-se aos bra-sileiros e aos estrangeiros residentes no País a in-violabilidade do direito à vida, à liberdade, à igual-dade, à segurança e à propriedade, nos termos se-guintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

III - ninguém será submetido a tortura nem a tra-tamento desumano ou degradante;

IV - é livre a manifestação do pensamento, sen-do vedado o anonimato;

V - é assegurado o direito de resposta, propor-cional ao agravo, além da indenização por dano ma-terial, moral ou à imagem;

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cul-tos religiosos e garantida, na forma da lei, a prote-ção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII - é assegurada, nos termos da lei, a presta-ção de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

VIII - ninguém será privado de direitos por moti-vo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obri-gação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independen-temente de censura ou licença;

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o di-reito a indenização pelo dano material ou moral de-corrente de sua violação;

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, nin-guém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou de-sastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação crimi-nal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº

9.296, de 1996).XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho,

ofício ou profissão, atendidas as qualificações pro-fissionais que a lei estabelecer;

XIV - é assegurado a todos o acesso à informa-ção e resguardado o sigilo da fonte, quando neces-sário ao exercício profissional;

XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independen-temente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mes-mo local, sendo apenas exigido prévio aviso à auto-ridade competente;

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcio-namento;

XIX - as associações só poderão ser compulso-riamente dissolvidas ou ter suas atividades suspen-sas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

XXI - as entidades associativas, quando expres-samente autorizadas, têm legitimidade para repre-sentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

XXII - é garantido o direito de propriedade; XXIII - a propriedade atenderá a sua função

social;XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para

desapropriação por necessidade ou utilidade públi-ca, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos pre-vistos nesta Constituição;

XXV - no caso de iminente perigo público, a au-toridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

XXVI - a pequena propriedade rural, assim defi-nida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvi-mento;

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

Page 7: Apostila legislacao 2007

LEGISLAÇÃO BÁSICA – CONCURSO 2007 – SINPEEM 5

Page 8: Apostila legislacao 2007

XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:a) a proteção às participações individuais em

obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que parti-ciparem aos criadores, aos intérpretes e às respec-

tivas representações sindicais e associativas; XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos

industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à pro-priedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômi-co do País;

XXX - é garantido o direito de herança;XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros

situ-ados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sem-pre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão pres-tadas no prazo da lei, sob pena de responsabilida-de, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescin-dível à segurança da sociedade e do Estado; (Re-gulamento).

XXXIV - são a todos assegurados, independen-temente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

b) a obtenção de certidões em repartições pú-blicas, para defesa de direitos e esclarecimento de

situações de interesse pessoal;XXXV - a lei não excluirá da apreciação do

Po-der Judiciário lesão ou ameaça a direito;XXXVI - a lei não prejudicará o direito

adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exce-

ção;XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com

a organização que lhe der a lei, assegurados:a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes

dolosos contra a vida;XXXIX - não há crime sem lei anterior que o

de-fina, nem pena sem prévia cominação legal;XL - a lei penal não retroagirá, salvo para

bene-ficiar o réu;XLI - a lei punirá qualquer discriminação atenta-

tória dos direitos e liberdades fundamentais;XLII - a prática do racismo constitui crime inafi-

ançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortu-ra , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executo-res e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

XLIV - constitui crime inafiançável e impres-critível a ação de grupos armados, civis ou milita-res, contra a ordem constitucional e o Estado De-mocrático;

XLV - nenhuma pena passará da pessoa do con-denado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executa-das, até o limite do valor do patrimônio transferido;

XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de

direitos; XLVII - não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declara-da, nos termos do art. 84, XIX;

b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis; XLVIII - a pena será cumprida em estabeleci-

mentos distintos, de acordo com a natureza do deli-to, a idade e o sexo do apenado;

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à in-tegridade física e moral;

L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos du-rante o período de amamentação;

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvi-mento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

LII - não será concedida extradição de estran-geiro por crime político ou de opinião;

LIII - ninguém será processado nem sentencia-do senão pela autoridade competente;

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

LV - aos litigantes, em processo judicial ou ad-ministrativo, e aos acusados em geral são assegu-rados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

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6 LEGISLAÇÃO BÁSICA – CONCURSO 2007 – SINPEEM

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LVIII - o civilmente identificado não será subme-tido a identificação criminal, salvo nas hipóteses pre-vistas em lei;LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; LX -

a lei só poderá restringir a publicidade dosatos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de au-toridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

LXIII - o preso será informado de seus direi-tos, entre os quais o de permanecer calado, sen-do-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogató-rio policial;

LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxa-da pela autoridade judiciária;

LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do deposi-tário infiel;

LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomo-ção, por ilegalidade ou abuso de poder;

LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Con-gresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funciona-mento há pelo menos um ano, em defesa dos inte-

resses de seus membros ou associados;LXXI - conceder-se-á mandado de injunção

sem-pre que a falta de norma regulamentadora torne in-viável o exercício dos direitos e liberdades constitu-cionais e das prerrogativas inerentes à nacionalida-de, à soberania e à cidadania;

LXXII - conceder-se-á "habeas-data":a) para assegurar o conhecimento de informa-

ções relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades go-vernamentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou ad-ministrativo;

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio am-biente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiên-cia de recursos;

LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamen-te pobres, na forma da lei:

a) o registro civil de nascimento; b) a certidão de óbito; LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-

cor-pus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e adminis-trativo, são assegurados a razoável duração do pro-cesso e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º - As normas definidoras dos direitos e ga-rantias fundamentais têm aplicação imediata.

§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Fede-rativa do Brasil seja parte.

§ 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (In-cluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 4º - O Brasil se submete à jurisdição de Tri-bunal Penal Internacional a cuja criação tenha ma-nifestado adesão. (Incluído pela Emenda Consti-tucional nº 45, de 2004).

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CAPÍTULO VIIDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Seção IDISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGOS 37 AO 41

CAPÍTULO VIIDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Seção IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 37 - A administração pública direta e indire-ta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralida-de, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98).

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requi-sitos estabelecidos em lei, assim como aos estran-geiros, na forma da lei;(Redação dada pela Emen-da Constitucional nº 19, de 04/06/98);

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomea-ções para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98);

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concur-so público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursa-dos para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confiança, exercidas exclusi-vamente por servidores ocupantes de cargo efeti-vo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e asses-soramento; (Redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 19, de 04/06/98);

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

VII - o direito de greve será exercido nos ter-mos e nos limites definidos em lei específica; (Re-dação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98);

VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de

deficiência e definirá os critérios de sua admissão; IX - a lei estabelecerá os casos de contratação

por tempo determinado para atender a necessida-de temporária de excepcional interesse público;

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente po-derão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, as-segurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;” (Vide Lei n° 10.331, de 18/12/2001) (Redação dada pela Emenda Cons-titucional nº 19, de 04/06/98);

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da admi-nistração direta, autárquica e fundacional, dos mem-bros de qualquer dos Poderes da União, dos Esta-dos, do Distrito Federal e dos Municípios, dos de-tentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qual-quer outra natureza, não poderão exceder o sub-sídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supre-mo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Gover-nador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembarga-dores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defen-sores Públicos; (Redação dada pela Emenda Cons-titucional nº 41, de 19/12/2003);

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Le-gislativo e do Poder Judiciário não poderão ser su-periores aos pagos pelo Poder Executivo;

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; (Reda-ção dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/ 06/98);

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acu-mulados para fins de concessão de acréscimos ul-teriores; (Redação dada pela Emenda Constitucio-nal nº 19, de 04/06/98);

XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupan-tes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98);

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibi-

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