apostila igreja misssionaria 2010 - formatado adriano

8/8/2019 Apostila Igreja Misssionaria 2010 - Formatado Adriano

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Capacitando Lderes para o Ministriocom Crianas!

Ensina a criana no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, no sedesviar dele. (Pv. 22:6 )

Gilson Lopes Soares

Construindo para a Eternidade

Um construtor edificou um templo,Levantou-o com graa e habilidade,

Pilares, arestas de encontros e arcos,Todos moldados para operar sua vontade.

Os homens diziam ao contemplar sua beleza,Isto no deve presenciar nunca a decadncia,

Tamanha a sua habilidade, construtor

Sua fama deve durar para sempre.

Um professor edificou um temploCom amor e cuidados infinitos,

Planejando cada arco com pacincia,Colocando cada pedra com orao.

Ningum apreciou seus esforos incessantes,Ningum conheceu seus planos maravilhosos,

Porque o templo que o professor erigiu

No era visto pelos olhos do homem.

O templo do construtor se foi,Reduzido ao p,

Cada pilastra majestosa jazia no cho comoComida a ser consumida pela ferrugem.Mas o temploque o professor erigiuIr durar enquanto as eras passarem,

Porque aquele belo templo invisvel

a alma imortal de uma criana.(autor desconhecido)

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1. BASES BBLICAS PARA A EVANGELIZAO DECRIANAS

A Palavra de Deus bem clara quanto a evangelizar as crianas. Veja abaixo a relao de algunsversculos que provam esta verdade:

Marcos 16:15 pregar o evangelho a toda criatura, as crianas fazem parte.

Marcos 10:14 deixai vir a mim.

Joo 21:15 apascenta os meus cordeiros. Que so filhos das ovelhas se referindo a crianas.

Mateus 18:14 Deus no quer que elas se percam.

O ensino bblico era a ordem de Deus, no s para os adultos:

xodo 12:26,27- as crianas deveriam conhecer o significado da pscoa.

II Reis 23:2 , Crnicas 20:1;Dt 6:7; 31:12,13; Ef. 6:4 tanto em casa como junto da

congregao, as crianas deveriam aprender as leis de Deus. Esdras 10:1-quando o povo de Israel se arrependeu, as crianas estavam presentes tambm e se

arrependeram.

Salmo 78:1-8- as crianas precisam ouvir as leis de Deus, para no ser como seus pais,gerao, rebelde.

A criana pecadora:

Salmo 51:5;j nasce em pecado.

Rm 5:12 , Rm 3:23 todos pecaram

Salmo 58: 3- desde a meninice o corao do homem mau.

O homem bom, mas a sociedade que o corrompe.Filsofo francs Jean Jacques Rousseau (1712-1778).

Esta uma grande mentira de um filsofo, e ns devemos ter muito cuidado, pois estes ensinos sodivulgados nas escolas, nas faculdades, e at nas escolas superiores de Teologia.

Uma criana pode ser salva, a Bblia declara isto:

Efsios1:1 as crianas esto includas na relao dos santos.

Mateus 18:6 pequeninos que crem em mim.

Marcos 9:21 se o esprito mau pode se apossar de uma criana, a criana pode receber oEsprito Santo.

Estas so algumas verdades bblicas que podem ser citadas, e h outras, caso se tenha dvida arespeito de evangelismo de crianas. A mensagem de salvao a mesma, tanto para adultos, quanto para ascrianas, mas o que varia so os mtodos.

Quando vamos ensinar as crianas, no podemos focar o nosso ensino somente na parte espiritual,mesmo sendo este o nosso principal objetivo, temos que Ter em mente que estamos lidando com um serintegral, possuindo corpo alma e esprito.

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Mesmo que na sua sala no tenha nenhum aluno com necessidades especiais, mesmo assim, cada umtem uma caracterstica prpria, de aprender. Dentro dessa caracterstica nica de aprender, temos:

Aluno Visual aquele que necessita ver e escrever para uma melhor aprendizagem. Ex: mostrarmapas bblicos, cartazes, pontos de localizao, a respeito de viagens etc.

Aluno Auditivo aquele que necessita ouvir a respeito do que est sendo ensinado. Ex: fazerperguntas, tanto da histria, quanto, o porque disso ou daquilo.

Aluno ttil o que precisa tocar ou manipular, objetos para aprender melhor. Ex: leve objetosrelacionados com a histria, para eles manusearem, como moedas, vassouras, cntaros, cajados,etc.

Aluno Cinestsico aquele que precisa se movimentar, e participar ativamente da lio. Ex: faadramatizao, com eles, pea que os ajude em alguma hora, segurando um cartaz, ou ajudandocom o fantoche etc.

2. CARACTERSTICAS PRPRIAS DAS CRIANAS.

Seria impossvel classific-las num grfico geral. Cada faixa etria possui suas particularidades. No

entanto ao estudar cada faixa etria, encontramos algumas caractersticas que so inerentes, comuns todacriana, e que devem ser levadas em considerao para que o ensino possa ser usado de maneira eficaz.

2.1 - As crianas em geral so:

Agitadas Curiosas Imaginativas Afetivas Crdulas Vivem no presente Receptivas Detalhistas Espontneas Egocntricas.

2.2 - As necessidades que as crianas tm e precisam sersupridas:

Segundo Robert Choun Jr, as crianas tm 6 necessidades bsicas, muito gerais que precisam serlevadas em considerao ao ensinar-lhes a palavra de Deus:

Uma criana precisa de Amor

Uma criana precisa se sentir segura

Uma criana precisa se sentir aceita.

Uma criana precisa de disciplina (autocontrole)

Uma criana precisa de independncia

Uma criana precisa de reconhecimento de seu valor.

Alm dessas necessidades, ainda h outras mais urgentes, a de Salvao e Crescimento Espiritual.

2.3 - O ambiente precisa ser agradvel:

Decorao agradvel, no cores muito carregadas de cores.

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No decorado de acordo com o gosto do professor.

Nem ambiente que nunca muda, todos os dias iguais.

Ambientes que tenham a ver com o que est sendo ensinado.

O ambiente deve ajudar a fixar o ensino, nunca dispersar.

3. CARACTERSTICAS PRPRIAS DAS CRIANAS DOMATERNAL (2 E 3 ANOS)

3.1 Caractersticas Gerais dessa Fase:

Corpo:

crescimento rpido; movimento; inquietao; agilidade;

carregar objetos; pequenos msculos no desenvolvidos; habilidade motora; veste e desveste a si mesma.

Mental:

vocabulrio crescente; aprendem e esquecem facilmente; concentrao curta mas intensa; compreenso limitada; descobridor; memria curta.

Social:

egocntricas; imitativas; necessidade de aprovao; carinhosas

Emocional e Espiritual: emoes intensas; medo predominante; mostram inveja; seguem ordens simples; pensam em Deus de modo pessoal; credulidade e confiana; capacidade de adorao; perguntam sobre a morte;

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3.2 - Necessidades para cada rea da personalidade

Fsica

Ensino ilustrado com figuras tamanho grande, trabalhos sem muitos detalhes, boa iluminao elimpeza, equipamento adequado, bastante espao.

Mental

Atividades que envolvam todos os rgos dos sentidos, aproveite-os em dramatizaes informais,responda com sabedoria e honestidade suas perguntas.

Social

Providencie atividades de grupo, elogie-os quando merecerem proporcione o direito de respeitar odireito do outro.

Emocional e Espiritual

Proporcione-lhes ambiente silencioso, evite histrias que lhes causem medo, ensine-os a adorar e

prestar culto a Deus, apresente Deus como Papai do cu que nos ama muito.

3.3 - Como deve ser o ensino para o Maternal

3.3.1 - Aprendizagem Bblica

Jesus e Deus - Ao ensinarmos crianas precisamos continuamente utilizar exemplos concretos parademonstrar o que Deus fez, o que pode fazer ou como Ele cuida de ns. A Palavra amar tambm muitoabstrata. A criana aprende o que o amor mais emocional do que cognitivamente.

Orao Para uma criana do maternal, a orao ser o que ela vive em termos de orao. Se ela jexperimentou momentos de orao em casa ou na Escola Dominical, estes atos de orao comportam osignificado para ela.

A Bblia A idia da Bblia para a criana se estabelece da mesma forma que a idia da orao. Ouseja, sua experincia com ela determinar o seu significado.

O Bem e o Mal Como toda idia abstrata, este contedo de ensino deve ser introduzido atravs deexemplos especficos, individuais. A criana capaz de aprender que bom agir de uma determinadamaneira e mau, de uma outra. Ela pode aprender que Deus quer que ela tenha algumas atitudes.

Histrias Bblicas A Bblia contm riqussimo material para o ensino do vocabulrio, fontica, usoda linguagem, imagens de pessoas e objetos e moral da histria, assim como para a construo dos conceitosde Deus, Jesus e valores cristos.

3.3.2 - Aprendizagem Cognitiva

A aprendizagem cognitiva se refere ao aspecto intelectual do desenvolvimento. As crianas de dois etrs anos se encontram no que pode ser chamado de perodo simblico do seu desenvolvimento mental, quese estende dos dois at os sete ou oito anos. De acordo com Piaget, esta criana est no estgio pr-operacional do pensamento.

Palavras - Provavelmente o desenvolvimento mais significativo no maternal o crescimento no usoda linguagem oral.

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Figuras A figura um outro tipo de smbolo que utilizamos como combustvel para o pensamento.So to comuns para ns que nos esquecemos que as crianas necessitam de aprender a ler as figuras, damesma forma que aprenderam a ver o mundo primeiramente.

Imagens Imagens so quadros que formamos em nossa mente. Consistem num outro tipo desmbolos que precisamos a fim de usar como combustvel para o pensamento.

3.3.3 - Aprendizagem FsicaEntre dois e quatro anos, a mdia de crescimento das crianas diminui. Este perodo da vida

utilizado para aperfeioar as habilidades fsicas. Aprende a correr. Aprende a escalar com rapidez e preciso.A caracterstica deste perodo que a criana se lana em novas habilidades por vontade prpria.

3.3.4 - Aprendizagem Scio-Emocional

Uma das mais importantes aprendizagens infantis durante o maternal se encontra na rea scio-emocional. Um bom desenvolvimento emocional contribui para outros tipos de aprendizagens.

Seu mundo egocntrico comea a se abrir um pouco e de maneira crescente passa a perceber osoutros. Embora no seja verdadeiramente s necessidades dos outros. Converse sobre todos na sala de aula.Ajude-os a aprender os nomes de seus colegas e tambm a aprender algo sobre eles. Assegure s crianasque os outros so seus amigos.

3.4 - Cnticos Apropriados Para Esta Idade

Meu corao era sujo

Passarinho como vai

Quem fez as lindas flores

Deus bom pra mim

Deus mandou o sol brilhar

Converso com Jesus

3.5 - Histrias Apropriadas Para Esta Idade

A criao do mundo

O nascimento de Moiss

O nascimento de Jesus

Multiplicao dos pes

Zaqueu

3.6 - Quais trabalhos Manuais as Crianas Podem Fazer?

Para uma longa sucesso de aulas, semana aps semana, o professor precisa saber como manipularidias bsicas.

Colorir Esta atividade no ensinar nenhuma criana a aprender como amar ao Senhor ou comoviver melhor uma vida crist. Nenhum pai se converter ao Senhor porque as folhinhas de seu filho estocoloridas com perfeio.

Converse e ajude as crianas a conversar sobre uma gravura. Nesta parte da aula, o professor deve se

concentrar mais nas crianas do que nos seus desenhos. Deixe que se divirtam com a atividade. Ajude-as aadquirir autoconfiana.

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Desenho Um breve resumo da seqncia do desenvolvimento das crianas na arte de desenharauxiliar o professor a compreender aquilo que j observa entre seus prprios alunos.

Estgio das garatujas (rabiscos) Manipulao exploratria dos msculos, dos gizes de cera e dos lpis.Estgio do reconhecimento A criana v algo em seus rabiscos.Estgio da representao A criana diz o que vai desenhar antes de faz-lo.

Manipulao - Aps contar a histria, as crianas podem recont-las ou repetir uma parte dela commateriais manipulativos como: areia, quebra-cabea, gua, argila, massa de modelar, etc.

Pintura Nesta faixa etria, uma cor por vez o suficiente. Utilize tintas de cores vibrantes e nocores plidas. Disponibilize apenas um pouco de tinta para cada criana de forma que ela no possamergulhar o cabo do pincel, somente as cerdas.

Colagem No espere que as crianas consigam trabalhar com os vidros de cola. Ensine-as aespalhar a cola. Depois que as crianas souberem colar ou apreciarem aprender a colar, ser necessrioencontrar meios de transformar este entretenimento numa atividade real.

Outras Habilidades Manuais No h limites para as idias originais que podem ser trazidas sala

de aula, e bom variar de tempos em tempos. Contudo, atividades de colorir, pintar, colar e manipularmassa de modelar e outros itens deve ser o ncleo do seu programa de trabalhos manuais.

O Valor dos Trabalhos Manuais - Alm do desenho ou de outro produto dos trabalhos manuais,ainda existem outros valores que advm do processo de realizao da tarefa. Provavelmente, tais valores tmum efeito maior nas crianas, alcanando resultados maiores. As experincias artsticas fornecem crianaoportunidades de experimentar e expressar idias sobre si mesmas e sobre o mundo que a cerca.

Uma outra razo que justifica os trabalhos manuais nas turmas do maternal a dificuldade de manterum programa de aprendizagem verbal por mais de uma hora. Depois que as Histrias, jogos e versinhoscumprem seu papel, o professor retorna ao trabalho manual para encerrar a atividade com outro tipo de

aprendizagem.

3.7 - Como Utilizar os Cnticos e os Versos

Versos Os versos se adaptam a atividades individuais e em grupo. Durante uma brincadeira,podemos ouvir uma criana balbuciando uma palavra ou uma frase que ouviu ou um verso que aprendeu.Alm das aprendizagens srias e acadmicas existem outras muito maiores a da comunicao e literatura,do que significa ser humano, do experimentar o mundo ao nosso redor e do refletir sobre Deus.

Cnticos Voc um professor do maternal talvez o primeiro professor de suas crianas. Noespere que sejam hbeis no canto. responsabilidade sua inici-los no caminho em direo apreciao da

msica e ao louvor a Deus atravs do canto.

3.8 - Como Explorar os Jogos e os Movimentos

Devemos utilizar jogos com as crianas do maternal? Sim, mas organizando pr-jogos. Os pr-jogosno dependem de competio, resultados ou vitrias para atrair seu interesse. Na maioria deles, cada crianaage independentemente a despeito do que outras estejam fazendo.

3.8.1 - Jogos com cartes e visuais

D os nomes.

Conte-me. Traga-me.

Escolha um.

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Qual deles est faltando.

Adivinhe.

3.8.2 - Jogos Cantados

Lembrem-se, as crianas pequenas no conseguem realizar duas aes ao mesmo tempo comfacilidade. Logo a cano ser praticamente entoada pelo professor sozinho.

3.9 - O perfil do Professor

Qualifica o trabalho na casa de Deus;

Possui viso;

flexvel;

criativo;

Sente-se realizado;

Avalia as tarefas que realiza;

Adota postura tica; Vive em orao;

Firma compromisso;

Envolve-se completamente;

Demonstra respeito;

Faz crticas construtivas;

Participa da busca de solues de problemas;

Habilidades Humanas Qualidades Qualidades Ministeriais Habilidades de comunicao

Deixai vir a mim os pequeninos, e no os impeais; porque dos tais o Reino de Deus.(Marcos 10.14)

4. CARACTERSTICAS PRPRIAS DAS CRIANAS DO PR-PRIMRIO (4 E 5 ANOS)

4.1 Caractersticas Gerais dessa Fase:

Corpo:

Energia e atividade fsica; Desenvolvimento dos msculos menores; Cansa-se facilmente; Gosta de cuidar de si;

Mental:

Ateno limitada mas aumentando; 4 a 10 minutos de ateno.

Vocabulrio crescente; Curioso e perguntador; Comea a relacionar as informaes e utiliza-los para resolver problemas; Aprende com facilidade e esquece com facilidade;

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Imaginao muito ativa;

Social:

Sente intensamente; Egosta; Necessidade de aprovao; Crescente sentido de ritmo; Cooperadora; Carinhosa;( mesmo depois da correo dos pais)

4.2 Cnticos Sugeridos Para Esta Idade

Al! Al! Zaqueu Escutando Jesus gosta de mim Pare!

Meu pastor Cristo Posso ser um missionriozinho.

4.3 Histrias Para Ser Contadas Para Esta Idade

Zaqueu A filha de Jairo O cu Famlia Sunamita Entrada Triunfal Jesus acalma a tempestade

Usa-se os mesmos mtodos sugeridos para o maternal,dando mais nfase dramatizao.

Acrescenta lies em cartazes.

5. CARACTERSTICAS PRPRIAS DE ALUNOS PRIMRIOS(6,7,8 ANOS)

5.1 Caractersticas Gerais dessa Fase:Corpo:

Para Beechick,(2004), Pode ser que voc nunca tenha pensado em sade como algo relacionado aoensino; para professores de jovens, crianas exuberantes e sade perfeita so o mximo.

O desenvolvimento fsico dos primeiros anos agora d fruto na capacidade manual: construir, jogar,etc. O crescimento de ritmo mais lento agora, e a criana tem mais controle sobre seus msculos.

Dispensa a me em muitas ocasies onde antes queria ajuda.

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Alm dessas h outras que podem e devem fazer parte do ensino.Os mtodos mais utilizados nesta faixa etria podem variar muito, para atingir todos os alunos de

maneira eficaz:

Flanelgrafo.

Imantgrafo

Ventrloquo

Cartazes Trabalhos manuais

Projetor multimdia

Retroprojetor

Fantoches mais elaborados

6. CARACTERSTICAS PRPRIAS DE ALUNOS JUNIORES

(9,10,11 ANOS)6.1 Caractersticas Gerais dessa Fase:

Corpo:

Crescimento relativamente lento, mas gosta de comer e se mexer muito. Est juntando energia para aprxima fase. Sua sade excelente, normalmente no adoece.

Nesta idade pode fazer coisas que nunca far na vida adulta. Gosta de fazer algo que lhe proporcionacontrole e conhecimento.

Mente:

Tem sede de saber e deseja aprender.

Gosta muito de leitura.

Memria muito boa.

Colecionador.

J sabe relacionar tempo e espao a acontecimentos.

Faz distino entre realidade e imaginao.

Projeta-se no heri das histrias verdadeiras.

Emoes:

Tem muita confiana na sua capacidade de vencer.

No gosta de demonstraes de afeio.

Seu senso de humor comea a aparecer

A afeio deve ser mostrada atravs do tom da voz, no com beijos e abraos.

Vontade:

Rebela-se contra ditadores. Gosta de quem demonstra simpatia e carinho.

Deseja direo na vida.

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Relaes Sociais:

Competidor

Barulhento

Briguento

Gosta de ar livre, com muito espao

Quer fazer parte da turma

Comea a ter senso de responsabilidade Gosta muito de heris

6.2 - Como ensin-los?

Ensino adequado:

Deus Quem ele .

Caminho da Salvao

Segurana da salvao

As duas naturezas do crente

Vitria sobre o pecado

Andar dirio com Deus

Testemunho( pessoal, misses)

O plano de Deus para sua vida

Doutrinas fundamentais

Memorizao de versculos bblicos e nomes dos livros da bblia.

Fatos sobre a bblia- escritores, traduo.

Geografia bblicaNesta idade, histrias de heris que souberam enfrentar dificuldades e vencer, tais como:

Josu.

Ester

O tabernculo

Atos

Ensino prtico

Indo ao hospital,num asilo,num orfanato.

Distribuir folhetos

Evangelizar

Alm dessas h outras que podem e devem fazer parte do ensino.Os mtodos mais utilizados nesta faixa etria podem variar muito, para atingir todos os alunos de

maneira eficaz:

Flanelgrafo.

Imantgrafo

Ventrloquo

Cartazes

Trabalhos manuais13


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Projetor multimdia

Retroprojetor

Fantoches mais elaborados

Mapas bblicos

Desafios

Gincanas

Concursos bblicos

7. MTODOS DE ENSINO

No h mtodo, por melhor que seja, infalvel para qualquer situao. O professor, tem que avaliar osmtodos, levando em conta, a situao, a maturidade do aluno, a sua cultura, seus traumas e conflitos. Oensinador pode variar seus mtodos que s vezes funcionam para uma determinada faixa etria, e no paraoutra. No dependa do recurso visual. Prepare sua aula em orao e meditao nas Verdades Bblicas aserem transmitidas a seus alunos e dependa do Esprito Santo de Deus.

a) Preleo

Serve para introduzir e sintetizar os assuntos e proporcionar oportunidades para a utilizao de ummtodo suplementar.

b) Discusso

No debate, e na discusso no muda a idia. O professor tem que ser um timo orientador, paraque os alunos cheguem a uma concluso.

c) Dramatizao

Costuma ser um ato voluntrio da criana, enriquecido com sua farta imaginao.

d) Trabalhos manuais

Devem ser usados como contribuio, e no como nico meio de ensino.

e) Arte de fazer perguntas

Podem ser usadas como instrues, mas s depois de ter utilizado outros meios.

f) Narrao de histrias

Histrias a mais antiga forma de transmitir cultura.

g) Dinmicas de grupo

preciso a interveno do lder para harmonizar e desenvolver as atividades.

Entrevista ou consulta pblica- um interrogatrio feito por um membro do grupo, a umperito em determinado assunto.

Debate pblico ocorre entre duas pessoas competentes. (Ou mais)

Mesa redonda peritos que defendem vrios pontos de vista, do mesmo assunto.

Painel o grupo faz pergunta, a duas crianas desinibidas, sem a interveno do professor, sepossvel num palco.

Tempestade cerebral vrias idias, so dadas, e colocadas no quadro, sem seleo, comregras pr-estabelecidas. No final junta-se a melhor ou as melhores idias.

Pesquisa pode ser pessoal, ou em grupo Reportagem gravado, ou feito ao vivo, com microfone e tudo.

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h) Recursos udio Visuais:

Ventrloquo -Retro- projetor

Diafilme passar pedaos ou filmes completos, e discutir o que foi visto.

Mapas sobre viagens missionrias, pas etc.

Teatro de sombras os personagens atuam entre o lenol e a luz de um projetor.

Teatro de varetas fantoches de papel presos a uma vareta. Flanelgrafo

Jogos Livros

Massa de modelar

Msicas

Mural

Marionetes

Passeios

Maquetes - Quinquilharias

Quebra-cabeas

Quadro de pregas

Slides

Brincadeiras

Camichibai teatro de papel na caixa de rolo.

Cartazes

Colagens de figuras

Concursos bblicos

Dobraduras e recortes

Fantoches - o cenrio no deve chamar mais a ateno do que a histria que est sendocontada.

Filmes

Imantgrafos quadro de metal para utilizar, com figuras imantadas.

Data show necessrio um projetor de imagem, multimdia, e CPU.

Problemas na utilizao dos recursos:

Excesso de visuais.

Utilizar sem planejar.

Apresentao inadequada do visual.

Incompatvel com a faixa etria.

O SUCESSODORECURSOESTNAINTERPRETAODAIMAGEM.

Lembre-se que apreendemos:

10% do que ouvimos. 50% do que ouvimos e vemos. 80% do que ouvimos, vemos, dizemos.

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90% ouvimos, vemos, dizemos e fazemos.

LEMBRE-SE: O RECURSOVISUAL, AUXILIAR, NOOPRINCIPAL!

8. A LIO BBLICA

Dentre todos os assuntos ensinados em uma classe, sejam de Boas Novas, EBD, Culto Infantil, EBF,ou qualquer outra, o corao dela tem que ser a Lio Bblica. Pois, esta lio, responsvel, pela mudanade comportamento das crianas. atravs dela que a criana entende o valor da mensagem bblica, e atravsdela a criana entende que pecadora, e tem a oportunidade de crer em Deus.

Na Lio Bblica, ensinado sobre os atributos de Deus, seu amor, sua santidade, justia. tambmensinado sobre o sacrifcio de Cristo, morte e ressurreio. E que a criana pecadora e necessita de Deus,

para se salvar.

A Lio Bblica pode ser ensinada, usando o mtodo ou da histria ou outro recurso.O objetivo da Lio Bblica oferecer ensinamentos que atinjam a trplice necessidade da criana,

salvao, crescimento e servio.Quando a criana j salva, tambm precisa da lio bblica, s que, o alvo principal est no

conhecer, ser e fazer.

8.1 - Preparao da Lio Bblica

1- Ore-para que o Esprito Santo torne o seu corao sensvel, a vontade de Deus, e que voc possatirar lio para sua vida, antes de pass-las para as crianas.

2- Estude cuidadosamente ler o texto, primeiro para tirar uma idia geral do texto, depois,procurar anotar, os locais, os personagens, e outros aspectos da histria. Lembre-se: professor epreguia no combinam. Quanto mais recursos, mais informao, melhor ser para seus alunos.

3- Prepare um esboo o esboo um resumo para orientao do professor, durante a aula. Dividaeste esboo em comeo ou introduo, andamento dos acontecimentos, clmax, concluso.

4- Organize seu material as figuras em ordem, cenrios, cartazes.5- Treine com o visual coloque as figuras no flanelgrafo, ou se for cartazes, treine, virando as

pginas, sem mostrar a prxima figura etc.6- Ore entregando tudo ao Senhor - por voc para que o Esprito te use, pela lio, pelos alunos

para que estes prestem ateno, para que possam colocar os ensinos em prtica.

8.2 - Versculos sobre as verdades da mensagem de salvaoO amor de DeusJoo 3:16, Romanos 5:8, Joo 4:8, I Joo 4:10, I Joo 4:19, Jeremias 31:3A necessidade PecadoRomanos 3:23, Nmeros 32:23, Isaas 53:6, Isaias 59:2, Romanos 5:12, I Joo 1:8, Romanos 6:23,Salmo 51:3,5, Romanos 3: 10,11, I Joo 3:4, Tiago 4:17, Eclesiastes7:20.O caminho A pessoa e a obra de CristoColossenses 1:14, I Pedro 1:19, Hebreus 9:22b I Pedro 2:24, I corntios 15:3,4 Apocalipse 1:5.A apropriao Receber a CristoRomanos 10:9, Joo 1:12, Joo 3:15,16, Joo 5:24 Joo 20:31, Atos 16:31, Romanos 10:13.

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9. MEMORIZAO DE VERSCULOS BBLICOS

Decorar Reter na memria.Memorizar Trazer a memria, tornar lembrado.

Atravs da memorizao de versculos: Alm de ser um excelente auxlio, na evangelizao de

crianas fica para sempre na memria delas para ser usado quando necessrio.Exemplos:

Conforto para o corao Salmo 119:50

Fora contra o pecado e tentaes salmo 119:11

Medo quando estiver sozinho Hebreus 13:5b

COMO ENSINAR O VERSCULO BBLICO.

1) Leia o versculo na Bblia. Antes de ler no visual.2) Explique o sentido de qualquer palavra difcil.3) Ensine o significado de todo o versculo.4) Repita sempre o versculo com a citao (endereo) no incio e fim.

Os versculos podem ser ensinados usando vrios mtodos, como:

Quadro de giz

Flanelgrafo

Cartazes

Gestos

Versculos musicados

Quebra cabea Varal

Diviso de grupos

Escrito em bales.

10. PERODO DE ORAO

Uma das influncias mais positivas na vida de uma criana a orao por elas e para elas.

Lamentaes 2:19 Levanta-te, clama de noite no princpio das viglias; derrama, como gua, ocorao perante o Senhor; levanta a ele as mos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome entrada de todas as ruas.

Precisamos passar para as crianas que elas necessitam de ter uma vida de dependncia total deDeus.

Converse com as crianas sobre orao. O por qu de fecharmos os olhos na hora da orao, porque pedimos em nome de Jesus.

Use cnticos apropriados para o momento de orao.

Ensine versculos sobre orao. Ex: Isaas 65:24, Pv 15:8, Tg 5:16.

Conte histrias Bblicas sobre orao.

As oraes devem ser breves, e com palavras simples. Quando as oraes forem atendidas, no deixe de comunicar as crianas o resultado.

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Confeccione um relgio com motivos de orao, para que as crianas lembrem-se das vriasnecessidades de cada pessoa.

11. CRIANAS MISSIONRIAS, IGREJA MISSIONRIA.

Toda criana salva, precisa aprender sobre misses, e como faz-la. Sendo bem orientada, pode e

deve comear cedo a fazer misses: IR, ORAR, CONTRIBUIR.Romanos 10:13,14 Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor ser salvo. Como,

porm, invocaro aquele em quem no creram? E como crero naquele de quem nada ouviram? Ecomo ouviro, se no h quem pregue?

Ensine a criana que ser um missionrio no s quem vai pra frica, ou entre os ndios, masque cada cristo precisa ser um missionrio, na escola, na famlia, etc.

Lembra-las que orar, tambm fazer misso, contribuir tambm, sem nunca esquecer que umacriana pode ser desafiada e aceitar o desafio de ser um missionrio mesmo ainda pequeno. S necessrio explicar como dever acontecer.

Existem vrias histrias missionrias da Apec que auxiliam o professor em sala de aula, sobremisses. Exemplo:Comprando crianas para Deus, Hudson Taylor, William Carey, Madugu, queso verdicas, e outras como Samuelito, Ti-Fam, que no so mas mostram como Deus agiu parasalva-los, em forma de parbola.

Cante cnticos missionrios, como: aqui pertinho da esquina, posso ser um missionriozinho, irorar, dar, as criancinhas de toda nao, etc.

Convide um missionrio para fazer uma visita na classe e contar como sua vida, e o que serum missionrio em tempo integral.

Contribua com um missionrio que esteja passando por dificuldade, ore por ele, depois pea para

as crianas escreverem cartas para ele, e quando respond-las, l-as para a classe. Promova, projetos missionrios, onde as crianas possam fazer misses.

Lembre-se Deus s teve um filho e fez dele um missionrio.

12. MSICAS PARA CRIANAS

Encontramos na Bblia muitas referncias a msicos e msicas. H msicas que so de louvor a Deuse as que no so.

Exemplos de msicas que no so de louvor a Deus:Is 14:11- msica de satans.Ez 26:13 - cantigas de lazer.J 21: 7, 12a 14; Ap 18: 21,22 - msica dos perversos.I Sm 18:7 - mulheres cantaram o feito de Davi.Ct.4:1 - cntico de amor para esposa.

Exemplos de msicas que so de louvor a Deus:II Cr. 5:12 a 14 a glria do Senhor encheu toda a casa.Mt 21:15,16 o perfeito louvor

Ap.5: 8,9,11,12 a msica dos salvos e anjos do cu.

A msica a combinao de trs elementos, combinatrios, melodia, harmonia e ritmo.

A melodia afeta a parte emocional.18


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A harmonia, a parte mental;

O ritmo afeta a parte fsica.

A msica atrai as crianas, criando um ambiente alegre. S que devemos tomar cuidado, pra que oobjetivo, dos cnticos no seja somente este.

Os cnticos quando bem escolhidos, podem dar nfase ao ensino. Quando cantado com gestos as

crianas, gastam energia. E o mais importante, atravs dos cnticos as crianas aprendem a adorar a Deus.

12.1 - Como devem ser os cnticos

a) Melodia simples:Uma linha meldica simples e fcil de aprender. Dentro da tessitura vocal da criana.(Voc no consegue aprender nada, quando fica desanimado.)

b) Relativamente curtos:Canes muito compridas se tornam cansativas. O tamanho do cntico varia de acordo com a idade

das crianas.

c) Mensagem bblica e clara:A letra do cntico deve conter verdades bblicas. No deve Ter elementos duvidosos, ou que no

podem ser comprovados pela bblia. A letra tambm deve ser clara, para que a criana compreenda o queest cantando.

12.2 - O que a criana espera do perodo de cnticos?

a) Que seja prazeroso.No h nada pior para uma criana do que fazer algo que ela no gosta ou que ache chato. A criana

espera vibrar quando canta, e no ouvir bronca que est cantando baixinho, ou desanimada ou desafinada.

Lembre-se msica pra criana funcional.b) Que ela possa se expressar atravs dos cnticos.A msica deve falar o que a criana sente, tanto no aspecto musical, como no potico. Se for msica

que no tem nada a ver com sua realidade infantil, ela logo se desinteressar.

c) Que contenha elementos conhecidos.Um momento onde tudo novo fica complicado para criana. A no ser que ela aluna nova na

classe. A criana deve cantar o que j conhecido. A criana quanto mais nova mais ela gosta de repetio.Temos que ensinar novos cnticos, mas sempre cantar os conhecidos.

12.3 - O que o professor espera do perodo de cnticosa) Que todas as crianas participem com interesse. evidente que o professor quer que todas as crianas participem deste perodo com alegria, pois,

frustrante ver crianas desatentas ou desanimadas. O que o professor que ver crianas com o rostinhobrilhando enquanto louvam a Deus.

b) Que auxilie os demais perodos da aula.O professor espera que os cnticos levem ao louvor e adorao. E que ajudem na reverncia na

orao, na ateno na lio bblica, na animao para os concursos, no interesse por misses, e assim criarum clima para cada perodo.

c) Praticidade na elaborao.O professor do sculo XXI, espera que haja sempre que necessrio, um cartaz pronto, um cd gravado

com a msica e at o play- back, pois seu tempo limitado.

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12.3 - O que Deus espera do perodo de cnticos

a) Ser adorado e louvado dignamente.Deus procura verdadeiros adoradores que o adorem em Esprito e em verdade ( Joo 4:23). As

crianas so verdadeiros adoradores, a falta est em ns.

b) Coraes quebrantados.

No salmo 137, vemos o povo chorando e pendurando suas harpas nos salgueiros da Babilnia, poiseles no suportavam cantar mais os cnticos de Sio. Sentiam uma profunda saudade da ptria. Deus utilizao poder da msica para quebrantar coraes. Aliando msica a mensagem, pode tocar profundamente acriana.

12.4 - Fatores de harmonizao das expectativas

a) O professor deve ser um verdadeiro adorador.Voc no pode exigir das crianas atitudes de adoradores se voc no tem. Mesmo sendo cnticos

infantis, voc pode utiliz-los na adorao diria. Busque uma vida de adorao. Isso vale para osinstrumentistas, ou todo o grupo do louvor. Que todos levem como adorao e no apresentao.

b) Encare os cnticos com seriedade.Se voc no considera os cnticos algo srio, as crianas tambm no o consideraro. Leve toda a

equipe a fazer isso tambm. No hora de arrumar os lpis da hora de artes, ou dar uma ltima lida na lio,nem deixarem os adultos conversando durante o tempo. Se h gestos, ou se for para ficar em p todos temque fazer para que as crianas saibam que algo srio, e muito importante. Voc est na presena de Deus,

para ador-lo.

c) Prepare-se melhor para o perodo de cnticos.Escolha os cnticos, confeccione os visuais, saiba us-los, ensaie com os instrumentistas ou com

play- back. Coloque-os na seqncia. Veja se o retroprojetor ou microfone esto funcionando. No deixe

parecer um perodo desorganizado.Os cnticos tm que ser escolhidos, de acordo com a lio. Os cnticos devem ser escolhidos

antecipadamente, e pedir para as crianas escolher ou citar, deve ser exceo e no regra. A letra e a msicatm que ser fceis, e a altura, tem que estar de acordo com o timbre de voz das crianas. Junteo com oscnticos use tambm hinos da Igreja.

d) Use visuais criativos e bonitos.Cartazes rasgados, letras mal escritas nas transparncias, figuras mal feitas, tiram todo o brilho do

seu momento de cnticos. Treine a pessoa que vai ajud-lo, com as figuras, a transparncia ou o data-show.O professor deve ser bem interessado.

e) Apresente o cntico novo de forma criativa e interessante.Conte uma experincia interessante sobre o cntico. Deixe um fantoche apresentar o cntico.

Lembre-se de que a primeira vez que a criana ouvir um cntico vai marc-la para sempre.Ao ensinar um cntico novo, leia-o antes, cante sozinho primeiro, explique as palavras que no esto novocabulrio das crianas. Cante frase por frase. As partes mais difceis devem ser repetidas devagar.

Se as crianas so do pr- primrio, use gravuras, no necessrio, escrever a letra.Deixe que eles digam: esta msica que eu quero aprender.

d) Fique atento s novidades.No despreze as novidades. O apstolo Paulo diz: examinai tudo e retenha o que bom. No utilize

algo, se no tiver significado para voc ou para as crianas, porm, lembre-se que nem tudo que novo sempre ruim.

e) D roupa nova aos cnticos antigos.

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s vezes um cntico antigo precisa de uma roupa nova. Um arranjo diferente, um rtmico maisanimado, um visual novo, uma coreografia com gestos diversificados. Aquele cntico fadado aoesquecimento pode tornar-se vivo e abenoar a vida das crianas.

f) Anime as crianas a estudarem msica.Se o gosto pela msica parece duvidoso, anime-as a estudarem msica. Incentive a igreja a ter uma

escola de msica, que ensine a tocarem vrios instrumentos. Veja se h algum para montar um programa demusicalizao infantil, para que possam expandir o gosto e o conhecimento pela msica.

12.5 - Os cnticos podem ser divididos pela mensagem quecontm

A cnticos de aquecimento:So cnticos que necessariamente no tem uma mensagem muito profunda. Muitas vezes so

palavras repetidas, levanta, senta, corre, pula. Geralmente so os que as crianas mais gostam, pois, soengraados divertidos. Ele usado no incio ou final da aula, se houver intervalo pode ser usado tambm.Mas no tem a mensagem que gostaramos que as crianas levassem para casa.

B Cnticos de louvor a Deus:So cnticos que falam sobre Deus, sua obra, seus atributos, a vida e paixo de Cristo, e o trabalho

do Esprito Santo. Este tipo de cntico importante para que a criana desde cedo, aprenda a louvar e aadorar a Deus desde pequena. Geralmente no encontramos muitos destes cnticos.

C Cnticos Didticos:Estes so a maioria. Eles vem em auxilio daquilo que temos para as crianas naquele dia, ou para

criar um clima para o programa. So cnticos que falam da vida crist, como obedincia a Palavra de Deus,amor a Deus e ao prximo, firmeza na f etc.

So cnticos que introduzem o momento da orao, dedicao das ofertas, misses. So tambm

cnticos que falam sobre o plano da salvao, para aqueles que ainda no so salvos. E h aqueles tambmque contam histrias de personagens bblicos, ou ensinam sobre os livros da Bblia, ou sobre os apstolos.

DCnticos de Apresentao:So cnticos que vamos usar para cantar na Pscoa, dia das mes, dos pais, no Natal ou em outras

datas comemorativas. Alguns destes cnticos tm a nica funo de apresentar aos adultos. No podemosperder tempo com estes tipos de ensaios, se este for o objetivo principal.

13. PORQUE USAR BONECOS PARA ILUSTRAR O ENSINO

BBLICO?So vrias as razes pelas devemos ou podemos usar bonecos para ilustrar o ensino. Embora sabendo

que os bonecos so apenas fantasias sem vida prpria, as crianas ficam fascinadas com elas adquirem vidamediante a habilidade e imaginao de quem as utiliza. Snyders (1986), defende que quando se ama omundo, esse amor ilumina e ajuda a revel-lo, a descobri-lo. O amor no o contrrio do conhecimento e

pode tornar-se alegria, prazer de compreender.

Podemos ilustrar aes que os humanos fazem e no certo, para mostrar como no agir. Quandoisto feito com pessoas adultas, as crianas podem se assustar. Mas quando isto passado atravs demarionetes, fantoches, ventrloquos, as crianas entendem a mensagem e se identificam com os personagens.

O texto de Esperanza Brooke, apud Judy Bartal, assim se expressa:

As crianas sentem-se mais cmodas com as marionetes do que com adultos. Noimporta quo amigveis sejam os adultos: representam sempre autoridade. Embora

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a criana saiba que um adulto manipula as marionetes, ela pode se relacionar comas marionetes que se apresenta com toda liberdade.

Alm disso, torna o ensino muito divertido, atraente, podendo variar de personagens. Podendo serusado em ocasies especiais, com algum propsito definido.

13.1 - Manipulao de Fantoche

O boneco um objeto inanimado at que o manipulador lhe d vida. Para que isso acontea, primeiroo manipulador precisa conhecer os movimentos de sua mo.Deve conhecer o movimento de cada dedo,movimentar os pulsos e criar ritmos em cada movimento.

Precisamos tambm trabalhar o corpo e a voz, com exerccios de aquecimento e relaxamento,alongamento para o corpo e braos, e respirao para saber qual a postura correta de se manipular um

boneco.

Mantenha-se em p, coluna reta com os braos paralelo ao corpo.

Respire e solte o ar por duas vezes.

Passe o brao direito por cima da cabea e segure o rosto do lado esquerdo e puxe inclinando acabea para o direito. Depois repita do outro lado.

Movimente a cabea para cima e para baixo, para os lados.

Relaxe e gire os ombros 8 vezes para frente e para trs.

Estique os braos para frente alongando-os e solte relaxando, repita quatro vezes.

Faa movimentos como se estivesse batendo asas, mas com os cotovelos presos ao corpo.

Inspire e expire.

Faa um aquecimento de coluna.

Trabalhe os ps. Fazendo movimentos para cima e para baixo.

Respire e solte 9 vezes. Estique os braos para frente, como se estivesse fazendo o sinal de pare.

Trabalhe a dico

BA BE BI BO BULA LE LI LO LUDA DE DI DO DUPSA PSE PSI PSI PSO PSUPRA PRE PRI PRO PRU

VRA VRE VRI VRO VRUBLA BLE BLI BLO BLUSAPATOPR SAPATOPRCADEIRAPL CADEIRAPLJANELAFR JANELAFR...

Repita 3 vezes as palavras:

TESSALONICENSSESPARALELEPPEDOOTORRINOLARINGOLOGISTAMISSANTROPOARTAXERXES

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Use trava-Lngua

MARIA MOLE MOLENGASE NO MOLENGA,

NO MARIA MOLE. COISA MALEMOLENTE,

NEM MALA, NEM MOLANEM MARIA, NEM MOLE.

O DOCE PERGUNTOU PRO DOCEQUAL O DOCE MAIS DOCEQUE O DOCE DE BATATA DOCE.

Movimento com os dedos

Movimente para fente e para trs, para os lados, faa com que haja interao entre os dedos.

Pinte com tinta guache ou de tecido os dedos em forma de carinhas. Faa pequenos dilogos com osdedos.

Neste dilogo, podemos trabalhar caractersticas de cada personagem e diferentes tipos de voz paracada um.

Manipulao de Bonecos

Existem bonecos onde a boca no se mexe, pois so feitos de bolas de isopor ou papel marche. Estesbonecos so mais conhecidos no meio artstico como mamulengos. J aqueles fantoches mais comuns de sever, so aqueles onde o movimento mais expressivo o da boca.

a) A cabea do boneco deve ser mantida levemente inclinada para que a platia possa ver os olhosdo boneco.

b) No ato de falar, os movimentos dos dedos e dos pulsos do manipulador devem coincidir com as,palavras do dilogo.

c) Sempre que comear um dilogo termine-o com a boca fechada.d) Movimente o boneco enquanto dialogue, movimentando os pulsos para ambos os lados.e) Comece com a prpria voz a trabalhar cada consoante, depois, faa os dilogos.f) Cada movimento deve ter um significado, evite movimentos sem razo.g) Os bonecos que no estiverem falando, podem concordar ou discordar, sempre participando da

cena, nunca parado e sem movimento.h) Trabalhe reaes e emoes com os fantoches. Observe os movimentos de outros bonecos e

maneiras de manipulao.

Pratique com o fantoche, frases simples, como:

Eu vou para casa.Minha boneca de pano.Meu jardim florido.

Cante msicas com sua voz, depois varie a velocidade, e o quanto voc abrir a boca do fantoche.

Utilize CDs com msicas para treinar dublagem e aprimorar a manipulao e a voz.

Ao trabalhar com o fantoche, desenvolva bem as vozes, seguindo as

seguintes sugestes: Comece usando sua voz normal. Quando estiver seguro, use uma voz diferente.

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A voz de um fantoche deve combinar com o seu carter, uma formiga e um elefante no podemter a mesma voz.

Compreenda a natureza fsica da personagem para que a voz seja condizente com ela.

Quando houver dois fantoches em cena trabalhe tons contrastantes, (Tom baixo, alto, grave,agudo).

Desenhos animados so timas referncias para buscar tipos diferentes de vozes.

Leia pequenos textos e trabalhe-os usando a voz. Imite voz de animal e tente adequ-la a voz do fantoche.

Os 10 mandamentos do fantoche1 Entrars e sairs caminhando.

2 Desempenhars o papel que te foi encomendado.

3 No permitirs que veja a pessoa que est manipulando.

4 Falars movendo a mandbula, e no a parte superior da boca.

5 Abrirs a boca em cada vogal.

6 Olhars para aqueles com quem fala.7 Observars a quem lhe dirige a palavra.

8 Manters boa postura.

9 Permanecers vivo por meio de aes e reaes.

10 Imitars o ser que representas.

CRIE MAIS ENCENAES USE A CRIATIVIDADE!

ENCENAO COM FANTOCHES

A VIDA ETERNA

1. ZEZ Ol! Estou muito contente! L! L! L!2. EMLIA Puxa, que alegria toda esta, Zez?3. ZEZ Ah! porque o Senhor Jesus nos preparou um lugar muito bonito,

chamado cu, onde iremos morar!4. EMLIA Cu? Mas como que voc tem certeza que ir para l?5. ZEZ que a Bblia diz que quem aceitar Jesus como Salvador vai para o

cu! "O cu um lindo lugar..."6. EMLIA Que legal o cu! E o que vai ter l?7. ZEZ Vai ter ouro, alegria, e muito louvor !

8. EMLIA Ouro? At isso vai ter l no cu?9. ZEZ Sim! O livro de Apocalipse diz que a praa de ouro puro! Que legal!

"O cu um lindo lugar, cheio de graa, sem par"10. EML

IAE como fazemos para chegar l?

11. ZEZ Ah! Isso faz parte da lio de hoje!12. EML

IAVamos l! Aprender esta lio! (saem Zez e Emlia)

13. Comentarista E vocs, crianas, esto curiosas de saber como ir para o cu? Entoprestem ateno na lio de hoje!

14. ZEZ(voltando)

"Deus bom pr mim..." (cantando)

15. EMLIA(voltando)

Puxa, Zez, que lio legal, saber que toda criana pode ir para o cu!

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16. ZEZ Eu vou convidar meus amigos para conhecerem esta histria: o Zeca,o Rafael, o Anbal, o Rodrigo, o Valter ...

17. EMLIA

A Fernanda, a Sebastiana, a Xiquinha, a Mariana, a Janana, a Bruna...

18. ZEZ O Rogrio, o Vadeco, o Nego, o Lus, o Pepito, o Marco...19. OS

DOISVamos l, vamos convidar, eeee...! TCHAU! TCHAU!

14. DISCIPLINA DURANTE A AULA

Porque o mandamento lmpada, e a instruo, luz; e as repreenses da disciplina so o caminho da

vida. ( Pv. 6:23)

Sem sombra de dvida os tempos mudaram, e as crianas, esto cada vez mais egostas, sem respeitoe at violentas. Envergonham os pais no supermercado, na rua e at na igreja. H algo de errado com essascrianas, sim. Mas temos uma grande parcela de culpa nesta indisciplina.

O problema do nosso aluno pode ser de ordem familiar, fsica, mental ou espiritual. precisoexaminar cada caso com cautela.

Causas bsicas do mau comportamento.

1o Fsicas arrumao inadequada da sala, ou dos mveis. Luz nos olhos, sala quente, abafada, etc.Crianas em fase de crescimento precisam gastar energia.

2o Sociais desejo de brincar, de conversar, de atrair a ateno para si.

3o Influncia do lar falta de respeito, falta de disciplina, ausncia de influncia crist.

4o Ensino inadequado trabalho mal organizado e mal preparado, compreenso inadequada dosmtodos, falta de amor e de compreenso, falta de preparo, pouca esperana de que as crianas secomportem bem.5o problemas psicolgicos Complexos de rejeio, de inferioridade, traumas, etc.

6o influncia satnica Ignorncia de seus mtodos, falta de orao, tanto da parte do professorquanto da igreja.

Como educadores, precisamos investir na nossa formao.Levar a criana a perceber as conseqncias de seus atos.Atuar em parceria com pais, professores e crianas. Amar as crianas.

Medidas funcionais:

Seja positivo.

Elogie as crianas pelo bom comportamento.

D responsabilidades quelas que realmente merecem e podem correspond-las.

Mantenha as crianas ocupadas com atividades variadas, para evitar o cansao.

D oportunidades para gastarem energia. Ex.: (brincadeiras, jogos, msicas)

Certifique-se que todos estejam em lugares confortveis.

Formule um contrato e suas conseqncias caso haja o no cumprimento do mesmo.

Estabelea um combinado para que a criana pea a palavra, levantando a mo.

Pea ajuda a alguma criana desatenta. Seja bem claro, tanto nas palavras, como nas tarefas a serem desenvolvidas.

Olhe para todos, durante a aula.

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Pare de falar por alguns minutos ou fale bem baixinho. No incio pode no funcionar

Remova o motivo da desordem, ou guarde-o e depois da aula devolva.

Caso haja necessidade, tire a criana da sala, mas nunca sem antes conscientiz-la.

Ore pela disciplina na aula, pelos seus alunos, por voc. A orao resolve o problema deindisciplina.

Cuidado!

Evite cnticos e falas estridentes.

No castigue fisicamente;

No ralhe com a criana por desateno,

No envergonhe uma criana na frente das outras, a menos que seja inevitvel.

No as corrija se voc estiver zangado, s depois, fale com amor.

No premie a criana que apenas deseja chamar a ateno sobre si.

Espero que este tempo juntos, possa lhes ser til para o ensino da Palavra de Deus aos pequeninos eque cada um de ns possamos estar repensando, no grande compromisso e privilgio, de levar o evangelho

s Crianas.

TEORIASEMPRTICA = ESTAGNAO

TEORIA + PRTICA = TRANSFORMAO

O que de minha parte ouviste, confia-o a homens fiis, que sejam idneos para

tambm ensinarem a outros.

II Tm 2:2 NRA

15. REFERNCIAS:

Apascenta os meus cordeiros, APEC 12a Ed. Revista e ampliada maro 2002.

BARBA, Vera Lcia, MITA, Satie Julia, Mtodos de Ensino APEC. Instituto de Liderana. Mairipor SP. 1

BEECHICK, Ruth. Como Ensinar Crianas do Primrio. Ed. CPAD, 1 Edio.

Bblia Sagrada Nova Verso Internacional NVI, Ed. Sociedade Bblica Internacional, So Paulo, SP 2000.

COSTA, Isolina, C. R. Msica Para as Crianas. Instituto de Liderana Apec, So Paulo SP.

DOHERTY, Sam. Por que Evangelizar Crianas? Ed. APEC, 1 edio So Paulo 2008.Ensinado com xito as Crianas ECEC, 1. APEC.

Enseando Com Exito a la Niez Nivel 2 Alianza pro Evangelizacion Del nio en America Latina, AvonPark, Florida 33825, Estados Unidos. DIME ( Distribuidora Internacional de Materiales Evanglicos).

FAY, Roberta e JOHNSON, Eunice v. Psicologia da Criana. Ed. APEC. 8 edio. So Paulo. 2001.

GRANER, Judy Bartel e SEGURA, Martiza e Sara. Vivam as Marionetes. Ed. vida 1995.

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GUERRA, Alexandra.Infncia: o melhor tempo para semear/ Alexandra Guerra ;Reviso de ngela Mara Leite Drumond. Belo Horizonte: Ed. Betnia, 2006.

GUIMARES, Claudia.Pastoreando as crianas desta gerao. So Paulo: EditoraVida, 2004.

HUNT, Marvin. STUBBS, Bettie. Histrias Objetivas para o evangelismo. Departamento dos ministrios dacriana diviso sul americana.

OLIVEIRA, Mirly Ceclio de. O Maravilhoso Mundo dos Fantoches. Ed. Betnia.SOARES, Bruno. Teatro de Bonecos. Apostila.

ROGRIO, Denise Cristiane, Apostila 1o simpsio da APEC Mt. Aprendizado Multidimencional.

SPURGEON, Charles H. Preparado para o combate da f. As armas do Ministrio. Shedd publicaes.

apostila igreja misssionaria 2010 - formatado adriano

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