apostila higiene trabalho

Upload: ital1961

Post on 04-Jun-2018

242 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    1/65

    Higiene

    do Trabalho

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    2/65

    Higiene do Trabalho1. Conceito de Higiene do Trabalho

    a cincia e a arte dedicadas antecipao, reconhecimento, avaliao e controle defatores e riscos ambientais originados nos postos de trabalho e que podem causarenfermidades, prejuos para sa!de ou bem"estar dos trabalhadores, tamb#m tendo em vista opossvel impacto nas comunidades viinhas e no meio ambiente em geral$

    % &'"() da portaria n*$ +$-., institui o /rograma de /reveno de 'iscos %mbientais 0//'% que, na realidade, # um programa de sa!de ocupacional$ %ssim no subitem )$-$- estanorma define que o //'% # um programa visando preservao da sa!de e da integridadedos trabalhadores, atrav#s da antecipao, reconhecimento, avaliao e conseq1ente controleda ocorrncia de riscos ambientais e2istentes ou que venham a e2istir no ambiente de trabalho,tendo em considerao a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais$

    3 diagrama abai2o resume esse conceito, melhorando assim sua compreenso$

    2. Relao de outras reas com a Higiene do Trabalho

    Direito % higiene do trabalho fornece subsdios t#cnicos para soluo de conflitostrabalhistas envolvendo insalubridade$ &o campo do campo do direito previdenci4rio e civil, osdados de avaliao de e2posio a riscos ambientais au2iliam na concesso de aposentadoria

    especial e indenia5es por incapacidade e6ou doenas do trabalho$

    Engenharia % engenharia est4 presente em todas as etapas de um programa de higiene dotrabalho$ 7este modo, esta cincia e essencial no reconhecimento, avaliao e controle dosriscos ambientais, como ser4 abordado em todo este trabalho$

    Ergonomia % higiene do trabalho no visa apenas 4 deteco de atividades e6ou opera5esinsalubres, mas tamb#m a melhoria do conforto e qualidade de vida do trabalhador no seuambiente de trabalho$

    Saneamento e meio ambiente % import8ncia da higiene do trabalho, ou seja, da avaliaoe controle de riscos ocupacionais ultrapassa os limites do ambiente de trabalho9 no s: este #parte do meio ambiente em geral, mas, atrav#s da preveno adequada dos riscosocupacionais, o impacto negativo da industrialiao no meio ambiente pode serapreciavelmente reduido$ Psicologia e sociologia % psicologia e sociologia tratam de harmoniar as rela5es entre oprocesso produtivo, o ambiente de trabalho e o homem$ % higiene do trabalho, atrav#s de suasetapas, fornece dados essenciais para a melhor interpretao do universo do trabalho$

    Medicina do Trabalho 3 controle biol:gico, por meio de e2ames m#dicos, # um dospar8metros utiliados para verificar a eficincia e subsidiar um programa de controle de riscos

    ambientais$

    2

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    3/65

    Toxicologia - % to2icologia fornece dados t#cnicos sobre os contaminantes ambientais,facilitando o reconhecimento dos riscos ambientais nos locais de trabalho$ /ode"se entoafirmar que a to2icologia, na maioria das vees das vees, antecede as etapas cl4ssicas de umprograma de higiene do trabalho$

    Segurana do Trabalho % higiene do trabalho, mediante an4lise dos agentes agressivos

    nos postos de trabalho, muitas vees previne tamb#m riscos operacionais capaes de geraracidente do trabalho$

    !. "iscos #mbientais

    !.1 Conceito;o os agentes fsicos, qumicos e biol:gicos presentes nos ambientes de trabalho capaes deproduir danos sa!de, quando superados os respectivos limites de toler8ncia$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    4/65

    ."iscos #mbientais(.1. "iscos 0'sicos.1.1."u'do

    a? ;om

    3 som # qualquer vibrao ou conjunto de vibra5es mec8nicas que podem ser ouvidas$&a higiene ocupacional podemos denominar como todo o som indesej4vel9 o barulho e o rudoso interpreta5es subjetivas e desagrad4veis de um som$/ara a vibrao ser ouvida, # necess4rio que a freq1ncia do som situe"se entre -C a ($(((H, e a variao de presso sonora provocada pela vibrao atinja o limiar de audibilidade>(,((((( Dgf6m?

    b? 'udo7o ponto de vista de Higiene do Trabalho=

    E3 rudo # o fenFmeno fsico vibrat:rio com caractersticas indefinidas de varia5es de presso>no caso ar? em funo da freq1ncia, isto #, para uma dada freq1ncia podem e2istir, emforma aleat:ria atrav#s do tempo, varia5es de diferentes press5es,B$ero? dG, ou seja, o nvel de presso de refernciautiliado pelos fabricantes dos medidores de nvel de presso sonora$ uando a pressosonora atinge o valor de (( &6m >(Dgf6mI?, a pessoa e2posta comea a sentir dor no ouvido>limiar da dor?, sendo este valor correspondente a -.( dG$

    d? Jreq1ncia do som% freq1ncia do som corresponde ao n!mero de vibra5es na unidade de tempo$ %ssim,

    uma vibrao completa ou ciclo sobre seu tempo de durao, por e2emplo, de (,(- segundo #igual a=

    J K - ciclo ou vibrao completa K -(( ciclos ou Hert(,(- segundo segundo

    e? &vel de intensidade sonora e nvel de potncia sonora

    %l#m do nvel de presso sonora, outros par8metros como o nvel de intensidade epotncia sonora so utiliados em ac!stica para especificar o rudo de equipamentos, c4lculosde isolamento, e estimativa de rudo que uma fonte produ a uma determinada dist8ncia$

    f? &vel de decibel compensado ou ponderado

    3 ouvido humano responde de forma diferente nas diversas freq1ncias, portanto, ouvirumsom em +((( H a sensao # diferente de ouvi"lo a L(( H$ 7esse modo, com base emestudos de nvel de audibilidade, foram desenvolvidas as curvas de decib#is compensados ou

    pondera5es nas freq1ncias %, G, @ e 7, de forma que simulem a resposta do ouvido$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    5/65

    compensao=

    /elo gr4fico, observa"se que um som de -(( dG emitido numa freq1ncia de L( H,

    quando compensado pelas curvas, fornecer4 as seguintes leituras no medidor de nvel depresso sonora=

    @urva E%E " M( dG@urva EGE " N,( dG@urva E@E " )) dG@urva E7E " NC,( dG

    %s normas internacionais e o Oinist#rio do Trabalho adotaram a curvacompensao E%E paramedi5es de nveis de rudo contnuo e intermitente, devido sua maior apro2imao resposta do ouvido humano$

    3 circuito E%E apro2ima"se das curvas de igual audibilidade para bai2os &veis de /resso

    ;onora9 o circuito EGE para m#dios &veis de /resso ;onora9 e o circuito E@E para &veis de/resso ;onora mais altos, Hoje entretanto, somente o circuito E%E # largamente usado, umave que os circuitos EGE e E@E no tiveram boa correlao em testes subjetivos$ Pma curvaespecialiada, a compensao E7E, foi padroniada para medi5es em aeroporto$

    g? Qncremento de duplicao da dose

    3 incremento em decib#is # quando o acr#scimo a um determinado nvel implica aduplicao da dose de e2posio ou reduo pela metade do tempo m42imo de e2posio>&H3 " (- " Jundacentro?$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    6/65

    atrav#s da soma das seguintes fra5es=

    @- R @ R @+ R $$$$$$$$$$$$$$$$$$$ @n

    T- T, T+ Tn

    @n K Tempo total de e2posio a um nvel especfico$

    Tn K a durao total permitida a esse nvel, conforme limites estabelecidos no %ne2o Q

    da &'"-L$3 resultado obtido no pode e2ceder a - >um?$

    3s efeitos combinados podem ser obtidos com maior preciso utiliando"se oaudiodosmetro, o qual indica a dose em percentual, assim, o limite ser4 e2cedido quando estafor superior a -((S$

    % dose ou efeito combinado pode ser obtida tamb#m com o medidor de &/;$ q K L?, isto #, a cada incremento de L dG no nvelequivalente, dobra a equivalncia de energia e, conseq1entemente, o risco de dano auditivo$

    j? 'udo contnuo e intermitente

    ;egundo a &'"-L da /ortaria n$ +$-. e a norma da Jundacentro, o rudo contnuo ou

    intermitente # aquele no classificado como impacto$ 7o ponto de vista t#cnico, rudo contnuo# aquele cujo &/; varia + dG durante um perodo longo >mais de -L minutos? de observao$menor que -L minutos e superior a (, segundos?$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    7/65

    /ara realiar a an4lise de freq1ncia, a fai2a audvel pode ser dividida em bandas deoitava, tera de oitava e meia oitava, fai2a de percentagem, fai2a de largura constante, entreoutras, sendo a banda de oitava a mais usada na higiene ocupacional$

    L$-$-$- " por e2emplo= irritabilidade, nervosismo, vertigens, etc$?$ Pm rudo intenso e s!bitoacelera o pulso, eleva a presso arterial, contrai os vasos sang1neos, contrai os m!sculos doestFmago, dentre outras altera5es$H4 pessoas que se adaptam ao rudo, e aparentemente este no interfere na sua habilidademanual e mental$ 3utras h4, por#m, que so e2tremamente sensveis a este agente, sofrendoaltera5es diversas em local muito ruidoso$ 3 que ocorre normalmente com aqueles que soe2tremamente sensveis # que, ap:s uma fase inicial de adaptao ao rudo, durante a qualv4rios sintomas se faem sentir, no sofrem mais altera5es de ordem geral no organismo$

    uanto ao rudo na comunidade, # altamente indesej4vel, principalmente em onasresidenciais, junto a escolas, clnicas, etc$ Pm dos aspectos # a sua interferncia com o sono,

    pois um repouso tranq1ilo # necess4rio para o bem"estar fsico e mental$

    L$-$-$ "

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    8/65

    por iniciarem na fai2a de freq1ncia entre +((( cps e C((( cps, mais freq1entemente .(((cps$ 3 incio de um processo de surde profissional pode ser constatado por meio de ume2ame audiom#trico9 a perda de audio ao redor de .((( cps aparece no audiograma comum formato caracterstico, por isso sua denominao de Egota ac!sticaE$@omo, em casos de surde profissional, as perdas comeam em freq1ncia acima daquelasindispens4veis para a vo humana, o indivduo inicialmente no percebe problema algum$

    7epois comea uma dificuldade de ouvir sons agudos$ uando a perda comea a afetar asfreq1ncias indispens4veis para a conversao # que o indivduo passa a sentir dificuldades,que se tornam cada ve mais s#rias, at# a surde quase total, se no houver afastamento dae2posio$ /oder4 haver sintomas colaterais como umbido nos ouvidos, reproduo do rudoindustrial ap:s sua cessao, insFnia e, raramente, dor$

    L$-$-$+ "Qnstrumentos de medio

    a? Oedidor de nvel de presso sonora% &'"-L, %ne2o Q, estabelece que os nveis de rudo contnuo ou intermitente devem ser

    medidos em decib#is >dG?, com o instrumento de nvel de presso sonora operando no circuitode compensao E%E e no circuito de resposta lenta$ 4 a %@UQH recomenda que o nvel depresso sonora deve ser determinado por um medidor de nvel de presso sonora oudosmetro que atenda, no mnimo, s especifica5es para medidores de nvel de som;-$.6-)N+, tipo ;% ou para dosmetros individuais de rudo, ambos da %merican &ational;tandards Qnstitute >%&;Q?$ 3 medidor do nvel de presso sonora determina o nvel instan"t8neo de rudo9 e os instrumentos mais modernos possuem analisador de freq1ncia integrado,conforme mostra a figura que se segue=

    Oedidor de nvel de presso sonora

    b? %nalisador de freq1ncia

    ((( a L((( H?, %l#m disso, a an4lise de freq1ncia permite especificar osisolamentos ac!sticos e calcular a atenuao dos protetores auriculares, 3 analisador defreq1ncia pode ser separado ou integrado ao medidor de &/;$

    c? %udiodosmetro >Oedidor integrado de uso pessoal?

    uando h4 e2posio di4ria a diferentes nveis de rudo, devem ser considerados os efeitoscombinados, ao inv#s dos efeitos individuais de cada um deles,

    8

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    9/65

    % determinao da dose ou efeito combinado e o nvel equivalente de rudo deve ser feita,preferencialmente, por meio de medidores integrados de uso pessoal >dosmetros de rudo?,quarenta?anos de e2posio, no e2ceda a dG$ %ssim, os valores dos limites de toler8ncia soreferenciais para um programa de conservao auditiva$@onseq1entemente, o limite de toler8ncia representa as condi5es sob as quais se acreditaque a maioria dos trabalhadores e2postos repetidamente no sofra efeitos adversos sua

    capacidade de ouvir e entender uma conversao normal >%@UQH?$

    9

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    10/65

    % &'"-L definiu como rudo contnuo ou intermitente aquele que no seja de impacto$/ara o rudo contnuo ou intermitente, a &'"-L, %ne2o Q, fi2a para cada nvel de pressosonora o tempo di4rio m42imo permitido$ 3s limites de toler8ncia e a metodologia de avaliaoda &'-L esto transcritos a seguir=

    Nvel de Rudo(dBA)

    Mxima Expoi!"o #i$ia%e$mivel (NR &5 A'exo )

    NL

    NC

    NM

    NN

    N)

    )(

    )-

    ))+

    ).

    )L

    )C

    )N

    -((

    -(

    -(.

    -(L-(C

    -(N

    --(

    --

    --.

    --L

    N horas

    M horas

    C horas

    L horas

    . horas e +( minutos

    . horas

    + horas e +( minutos

    + horas horas e .( minutos

    horas e -L minutos

    horas

    - hora e .L minutos

    - hora e -L minutos

    - hora

    .L minutos

    +L minutos

    +( minutosL minutos

    ( minutos

    -L minutos

    -( minutos

    N minutos

    M minutos

    -?

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    11/65

    %ne2o n$t$Vimites de Toler8ncia para 'udos de Qmpacto

    -$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    12/65

    &2

    *alo$ a u+,$ai$ do maio$ dB

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    13/65

    L$-$-$C"%valiao do rudo% avaliao do rudo pode ser feita com os seguintes objetivos=

    a? %valiao ocupacionalespectro sonoro?$? 7urao da e2posio$+?&!mero de vees que a e2posio se repete por dia$.? ;uscetibilidade individual$/ortanto, nessa avaliao, o higienista deve conhecer esses par8metros de

    maneira que defina a magnitude do risco e, conseq1entemente, adote as medidas decontrole$ % &'"(), &'"-L e %@UQH so normas a serem seguidas nessa avaliao$

    b? %valiao do rudo para caracteriao da insalubridade% percia visando possvel caracteriao da insalubridade tem como base

    legal a &'"-L, %ne2os - e , sendo, na maioria das vees, realiada em percias

    judiciais$

    c? %valiao para fins de aposentadoria especial

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    14/65

    " substituir engrenagens met4licas por outras de pl4sticos ou celeron$

    L$-$-$M$ " @ontrole no meio&o sendo possvel o controle na fonte, o segundo passo # a verificao de possveis

    medidas aplicadas no meio, as quais consistem em=" evitar a propagao, por meio de isolamento9

    " conseguir um m42imo de perdas energ#ticas por absoro$3 isolamento ac!stico pode ser feito das seguintes formas=-?

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    15/65

    Qsolar a fonte " ;ignifica a construo de barreira que separe a causa do rudo do meioque o rodeia, para evitar que este som se propague

    Qsolar o receptor " @onstruo de barreiras que separem a causa o meio elo indivduoe2posto ao rudo$

    3 isolamento ac!stico das fontes ruidosas consiste na colocao de barreiras isolantese absorventes de som$ Oelhores resultados sero obtidos se as barreiras forem revestidasinternamente com material absorvente de som >cortia, l de vidro, etc$?9 e a face e2terna commaterial isolante de som >paredes de alvenaria?, conforme desenho a seguir=

    3utra medida de controle na trajet:ria # procurar alcanar o m42imo de perdasenerg#ticas por absoro por meio de tratamento ac!stico das superfcies$ %?$

    tomando"se o cuidado para que o valor"limite para e2posio a dois ou mais nveis de rudodiferentes no seja ultrapassado$

    b?

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    16/65

    circunauriculares?$ 3sprotetores de insero podem ser descart4veis e no descart4veis, pr#"moldados oumold4veis$

    Tipo @oncha Tipo Qnsero

    3 quadro a seguir, elaborado pela %ssociao %mericana de Higienistas Qndustriais,mostra a comparao entre os dois tipos de protetores=

    @3&@H% Q&;

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    17/65

    3s protetores auriculares devem ser capaes de reduir a intensidade do rudoabai2o do limite de toler8ncia, sendo assim, # necess4rio calcular sua atenuao combase em seu fator de proteo$ 3s m#todos normaliados para o c4lculo so=

    -? O#todo longo >an4lise de freq1ncia?3 m#todo longo consiste na confrontao dos nveis de presso sonora em

    dG>%? encontrados no ambiente com os dados de atenuao do H? -L L( L(( -D DH .DH NDH

    "&veis de 'udo em dG>%?M+, M),) NC,+ )+, )N,N )M,( )(,(

    +" &/; que atinge o trabalhador semproteo>soma logartmica item ?

    -(,

    ."%tenuao do /rotetor %uricular>Tabelas fornecedor dG?>;ubtrair item. 0 itemL?

    M, -.,N -,C M, +(, +),. ),

    M"&veis de 'udo %tenuado>;ubtrair item 0 item C?

    CC CL,- CC,M CC CN,C LM,CC(,N

    N"&/; que atinge o trabalhador comproteo>soma logartmica item ? M.,(

    ? O#todo simplificado valor !nico " &''

    $-? O#todo corrigido >&orma %&;Q ;$-$C "-)N.?

    &7

    /orcentagem Tempo em que o /rotetor # Psado

    L(S MLS NNS ).S )NS ))S )),LS-((S

    %tenuao&ominal

    L -( -L ( N ++ +M Q&JQ&QT%

    L -( -. -N + . LL ) -+ -C -N -) -) (

    . N -- -+ -. -. -L -L

    + C N ) ) -( -( -(

    + . . L L L L

    .(min -(min C(min +(min -(min Lmin ,L min

    Tempo em Oinutos de &o Pso na ornada

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    18/65

    rudo deimpacto? e subtrair o &'' (Noise Redution Rating) ou '@ corrigido para uso real, isto# o &'' fornecido pelo laborat:rio deve ser corrigido para o uso real da seguinteforma=

    protetor concha " reduo LS do valor do &'' ou '@9 protetor insero mold4vel" reduo L(S do valor do &'' ou '@9 protetor de insero pr#"mold4vel" reduo de M(S do &'' ou '@$

    /ortanto, o c4lculo da atenuao ser4=&/;cK &/;Oem dG>@? " &''$f3nde=&/;O K &vel de /resso ;onora Oedido&/;cK &vel de /resso ;onora com proteo$&'' K&vel de 'eduo do /rotetor$f K Jator de correo igual a (,ML p6concha9(,+( p6insero pr#"mold4vel e (,Lp6insero mold4vel conforme a reduo do &'' para uso real$

    uando o &/; # medido em dG>%?>ruido continuo?, a f:rmula # a seguinte=&/;cK &/; em dG>%? " >&''$f " M?&este caso, h4 outra correo atrav#s da constante M,( devido diferena m#diaentre os valores do &/; em dG>%? e dG>@? no espectro sonoro$

    $? O#todo direto >sem correo? >%&;Q-$C "-))M G?

    &este m#todo, o c4lculo da atenuao # o seguinte=&/;cK &/; em dG>%? " &'' >sf?3nde=

    &'' >sf? K &vel de 'udo >subjectfit?3 &'' >sf? # a reduo obtida em teste de laborat:rio feito com pessoas sem

    treinamento, apenas laudo de instru5es das embalagens$ 3 &'' >sf? # calculado apartir desses dados de atenuao, com algumas peculiaridades= o nvel de proteoestatstico # de N.S >contra )NS do m#todo tradicional? e subtrai"se diretamente dodG>%? com correo de L em ve de M, j4 embutido no ndice$ /ortanto, no #necess4rio faer nenhuma outra correo, com e2ceo do tempo de uso real$

    1.$.-234"#56,

    L$$- " @onceitos b4sicos6classificao

    % e2posio ocupacional vibrao no # to estudada quanto os outrosagentes, todavia, sua ocorrncia na ind!stria # bastante freq1ente$ 3s efeitos desteagente na sa!de humana # consider4vel, sendo, portanto, a avaliao e controlenecess4rios$

    % vibrao # um movimento oscilat:rio de um corpo devido a forasdesequilibradas de componentes rotativos e movimentos alternados de uma m4quinaou equipamento$ ;e o corpo vibra, descreve um movimento oscilat:rio e peri:dico,envolvendo deslocamento num certo tempo$ Teremos, ento, envolvidas no

    movimento uma velocidade, acelerao e frequncia >n!mero de cicloscompletos6minuto?$

    &8

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    19/65

    a? Pnidades

    @omo a vibrao # um movimento oscilat:rio, para sua quantificao pode"seutiliar os par8metros deslocamento, velocidade e acelerao$ /ara efeito de higieneocupacional, a avaliao da vibrao ser4 feita atrav#s de acelerao em m6sou emdG para acelerao de vibrao, o decibel ser4 obtido pela f:rmula abai2o=

    dG K ( log a6 ao3nde=a K %celerao avaliada >m6s?$aoK %celerao de referncia >-( "Cm6s?$

    b? %celerao (,( 2 C(? K (,NL m6s

    .N(aeq K (,NL m6s

    Se obserarmos o gr7%ico do guia de e%eitos 8 sa9de abaixo: eri%icaremos )ue ;ara :

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    20/65

    % interpretao do gr4fico do guia de efeitos sa!de pela vibraodeve ser feita do seguinte modo=" % regio % da curva significa que os efeitos sa!de no tm sido claramentedocumentados e6ou observados objetivamente$" % regio G >4rea hachurada da curva? significa precau5es em relao aos riscospotenciais sa!de," % regio @ significa riscos prov4veis sa!de$

    c? @lassificao das vibra5es

    -? [ibrao ocupacional de corpo inteiro\ ;o vibra5es transmitidas ao corpocomo um todo, geralmente atrav#s da superfcie de suporte, tais como p#,costas, n4degas de um homem sentado ou na 4rea de suporte de um homemreclinado$? [ibrao ocupacional mo e brao ou localiada \ ;o vibra5es queatingem certas partes do corpo, principalmente mos, braos e outros$ @omo ossistemas corpo inteiro e braos6mos so mecanicamente diferentes, deveroser estudados separadamente$+? [ibrao para conforto\ 7eterminada ocupao pode causar desconfortointoler4vel em uma situao e ser agrad4vel ou desejada em outras logo, osvalores de conforto dependem de v4rios fatores, alguns at# subjetivos$ 7essemodo, a Q;3 C+- no estabelece limite para o conforto, limitando"se apenasem indicar valores de acelera5es onde as rea5es das pessoas so prov4veis$.? [ibrao meio ambiente \ ;o vibra5es capaes de provocar desconforto eperturbao do sossego p!blico, como, por e2emplo, pr#dios, veculos, entreoutros$L? [ibrao m4quinas \ ;o vibra5es que podem indicar problemas demanuteno em m4quinas e equipamentos$ Vogo, so medidas plos t#cnicos

    de manuteno preventiva e comparadas como valores das normas t#cnicaspertinentes$

    L$$\@rit#rio legal

    2

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    21/65

    % legislao brasileira prev, por interm#dio da &orma 'egulamentadora &'"-L\ %ne2o [QQQ, com redao dada pela /ortaria n$ -, de -)N+, que as atividades eopera5es as quais e2ponham os trabalhadores sem proteo adequada s vibra5eslocaliadas ou de corpo inteiro sero caracteriadas como insalubres, apuradas porpercia realiada no local de trabalho$ % percia, visando comprovao ou no da

    e2posio, deve tomar por base os limites de e2posio definidos pela 3rganiaoQnternacional para a &ormaliao, em suas normas Q;3 C+- e Q;3 L+.) ou suassubstitutas$ vinte por cento? sobre o sal4rio mnimo da regio$% norma Q;3 C+- estabelece os crit#rios de avaliao de vibrao de corpo inteiro,enquanto a Q;367Q; L+.) para mo e brao$

    L$$+ \ [ibrao de corpo inteiroa? 7ireo da vibrao%s vibra5es retilneas transmitidas ao ser humano devem ser medidas nas

    dire5es corretas de um sistema ortogonal de coordenadas que tenham sua origemna posio do corao, conforme o esquema a seguir=

    2&

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    22/65

    % terminologia comumente usada em biodin8mica relaciona o sistema decoordenadas ao esqueleto humano, numa posio anat:mica normal$ %s acelera5es>movimento? no ei2o do p# >ou das n4degas? para a cabea >ou longitudinal? sodesignadas ] a9 a acelerao no ei2o antes e depois >ante"posterior ou peito"costas?R a29 e no ei2o lateral >esquerda para direita? ] a^$ %s vibra5es angulares >ourotacionais? sobre um centro de rotao so partes importantes de um ambiente

    vibrat:rio, tais como tratores, avio em turbulncia, os movimentos das mar#s podemser mais perturbadores que as vibra5es retilneas acima e abai2o$ ou rotacionais? estodisponveis$ %ssim, sempre que possvel, as vibra5es rotacionais que ocorrem emgiro, arfagem e guinada devem ser medidas e reportadas com a finalidade deaumentar nosso conhecimento sobre a resposta humana a estas e2cita5es$

    b?

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    23/65

    almofada$ ;e no for possvel medir"se a vibrao no ponto de entrada no ser humanodesta forma, ento as caractersticas de transmisso do elemento amortecedor devemser determinadas e levadas em considerao no c4lculo real vibrao transmitida aocorpo$

    Oedidor de vibrao acoplado ao acelerFmetro de assento

    e? Oedidas de controle

    %ssentos com suspenso a ar9 cabines com suspenso9

    calibrao adequada do pneu9 utiliao de bancos com descanso para os braos, apoio lombar e ajuste do

    assento e do apoio das costas9 implantao de programa de superviso m#dica$

    L$$. \ [ibrao localiada

    a? 7ireo da vibrao

    %s dire5es da vibrao devem ser reportadas s dire5es de um sistema decoordenadas ortogonais, conforme sugerido abai2o=

    23

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    24/65

    % fim de evitar"se um conflito entre a terminologia proposta aqui e a usada embiodin8mica para definir a e2posio humana de corpo inteiro, # proposto que osmovimentos da mo para v4rias dire5es do sistema de coordenadas sejamdesignados pelo subscrito h >hand?$ %ssim, a acelerao da mo na direo EE deveser designada por ah e similarmente para as dire5es 2 e ^$ % acelerao de corpointeiro no ei2o longitudinal # designada somente por a$

    b? acrocianose?$

    % severidade dos efeitos biol:gicos pode ser influenciada por=

    \ direo de vibrao transmitida mo9\m#todo de trabalho, habilidade e destrea do operador9\fatores predisponentes de sa!de do indivduo >fumo, doenas que afetam acirculao, utiliao de certos medicamentos?$

    c? Vimite de toler8ncia

    3 limite de toler8ncia para vibrao localiada refere"se a nveis de durao dee2posio a componentes de acelerao que representam condi5es sob as quais seacredita que praticamente todos os trabalhadores podem ser repetidamente e2postoscotidanamente, sem que evoluam para al#m do est4gio - do ;istema de

    @lassificao de

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    25/65

    % Q;3 L+.) no fi2a limite de toler8ncia e2pressamente para e2posioocupacional vibrao, estabelecendo apenas gr4fico de percentual de trabalhadorese2postos >-( a L(S? que podero evoluir para o est4gio - de doena debranqueamento dos dedos, dependendo dos anos de e2posio e de aceleraoponderada >aeq?, conforme gr4fico abai2o=

    % %@UQH, com base neste gr4fico, definiu os seus limites de toler8nciaestabelecendo o tempo di4rio de e2posio em funo da acelerao ponderada>aeq?$ %nalisando esses limites, pressup5e"se que a %@UQH tomou como base otempo de L >cinco? anos em que -(S >de por cento? dos trabalhadores e2postosevoluram para est4gio -, conforme crit#rio gr4fico sugerido pela Q;3 L+.)$

    3utros pases como a 7inamarca adotam o crit#rio de que -(S >de por cento?

    dos trabalhadores e2postos podem evoluir para o est4gio - em -( >de? anos$3 OT< estabelece que nas percias visando caracteriao de insalubridadepor vibrao deve"se seguir as normas da Q;3 e suas substitutas sem, todavia, definirou orientar os int#rpretes sobre qual crit#rio a ser adotado$ /or outro lado, a &'")estabelece que os resultados da avaliao quantitativa devem ser comparados comos limites recomendados pela %@UQH, quando no houver limites definidos na &'"-L$7esse modo, considerando"se que os limites da %@UQH foram baseados no gr4fico re"comendado pela Q;3 L+.), e que a &'"-L no definiu o limite e2pressamente, anosso ver, o limite da %@UQH # o que dever4 ser adotado para fins de caracteriaoda insalubridade e aposentadoria especial$

    7o ponto de vista prevencionista, no entanto, devero ser adotados limites mais

    rigorosos, como, por e2emplo, percentual de -(S >de por cento? de probabilidade deos trabalhadores e2postos evolurem para o est4gio - da doena em -( >de? anos$

    3 limite de toler8ncia da %@UQH, para a e2posio ocupacional vibraolocaliada >mo e brao?, da acelerao ErmsE ponderada em funo da e2posiodi4ria obedece tabela a seguir=

    Vimites para a b?, rms, /onderada, que &o7evem ser a_eq?

    m6s g>c?

    25

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    26/65

    . horas e menos de N horas e menos de .- hora e menos de Oenos de - hora

    .CN

    -

    (,.((,C-(,N--,

    >a? 3 tempo total que a vibrao entra na mo por dia, seja continuamente, seja

    intermitentemente$>b? Psualmente, um dos ei2os # dominante sobre os demais$ ;e um ou mais dos ei2osde vibrao e2ceder e2posio total di4ria, ento o TV[ estar4 e2cedido$>c? g K ),N- m6s$

    d? por e2emplo, punho almofadado?, # permitido o uso de um suporteadequado entre a mo e a superfcie do material el4stico$

    % medio da vibrao deve ser realiada de acordo com os procedimentos einstrumentao especificados na norma Q;3 L+.)$ ponto de

    acoplamento?$% figura a seguir, mostra o medidor de vibrao acoplado a um acelerFmetrotria2ial$

    Oedidor de vibrao$e? Oedidas de controle mo e brao

    \ Psar ferramentas com caractersticas antivibrat:rias9\ utiliar luvas antivibrao9\ e2ecutar pr4ticas adequadas de trabalho que permitam manter as mos e ocorpo do trabalhador aquecidos, bem como minimiar o acoplamento mec8nico

    entre o trabalhador e a ferramenta vibrat:ria9\implantar programa de superviso m#dica

    26

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    27/65

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    28/65

    3s mecanismos de termorregulao do organismo tm como finalidade mantera temperatura interna do corpo constante, sendo evidente que haja um equilbrio entrea quantidade de calor gerado no corpo e sua transmisso para o meio ambiente$ %equao que descreve o estado de equilbrio denomina"se balano t#rmico=

    O]@]'"maior

    saturao de 4gua no ar?, menor ser4 a perda de calor por evaporao$

    c? [elocidade do ar

    28

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    29/65

    % velocidade do ar no ambiente pode alterar as trocas, tanto na conduo econveco como na evaporao$uando h4 aumento de velocidade do ar no ambiente, haver4 acelerao da troca decamadas de ar mais pr:2imas ao corpo, aumentando, desse modo, o flu2o de calorentre este e o ar$ ;e h4 maior velocidade do ar, haver4 substituio mais r4pida das

    camadas de ar mais saturadas com 4gua e substituio por outras menos saturadas,favorecendo, ento, a evaporao$ importante verificar o sentido de transmisso de calor, pois o aumento develocidade do ar poder4 favorecer ou desfavorecer o ganho de calor pelo organismo,dependendo se o gradiente de temperatura # positivo ou negativo$ %ssim, se atemperatura do ar for menor que a do corpo, o aumento da velocidade do arfavorecer4 a perda de calor do corpo para o meio9 caso contr4rio, o corpo ganhar4mais calor com o aumento da velocidade do ar$&o caso de evaporao, o aumento de velocidade do ar sempre a favorecer4$

    d? @alor radiante

    uando um indivduo encontra"se em presena de fontes apreci4veis de calorradiante, o organismo ganhar4 calor pelo mecanismo de radiao$ @aso no hajafontes de calor radiante ou se estas forem controladas, o organismo humano poder4perder calor pelo mesmo mecanismo$

    e? Tipo de atividade

    uanto mais intensa for a atividade fsica e2ercida pelo indivduo, tanto maiorser4 o calor produido pelo metabolismo, constituindo, portanto, parte do calor totalganho pelo organismo$

    L$+$+ " metabolismo basal R metabolismo de trabalho?,o organismo tende a aumentar sua temperatura, e para evitar esta hipertermia>aumento da temperatura interna do corpo? so colocados em ao algunsmecanismos de defesa, quais sejam=

    "[asodilatao perif#rica= @om o aumento do calor ambiental, o organismohumano promove a vasodilatao perif#rica, no sentido de permitir maior troca

    de calor entre o organismo e o ambiente$" %tivao das gl8ndulas sudorparas= H4 aumento do interc8mbio de calor pormudana do suor do estado lquido para vapor$

    @aso a vasodilatao perif#rica e a sudorese no sejam suficientes para mantera temperatura do corpo em torno de +M@, h4 conseq1ncias para o organismo quepodem manifestar"se das seguintes formas=

    "

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    30/65

    " @ibras de calor= &a sudorese, h4 perda de 4gua e sais minerais,principalmente o &a@l >cloreto de s:dio?$ @om a reduo desta subst8ncia noorganismo, podero ocorrer espasmos musculares e cibras$" @hoque t#rmico= 3corre quando a temperatura do n!cleo do corpo atingedeterminado nvel, que coloca em risco algum tecido vital que permanece emcontnuo funcionamento$

    L$+$. " Vimites de toler8ncia

    3 %ne2o QQQ, &'"-L, da /ortaria n$ +$-. estabelece os limites de toler8ncia parae2posio ao calor para o ndice de Gulbo mido TermFmetro de Ulobo, conformetranscrio que se segue=

    Aimites de tolerBncia ;ara ex;osi&o ao calor: em regime de trabalhointermitente com ;er'odos de descanso no ;r*;rio local de ;resta&o deserio.

    -$% e2posio ao calor deve ser avaliada atrav#s do Endice de Gulbo midoTermFmetro de UloboE " QGPTU, definido pelas equa5es que se seguem=

    %mbientes internos ou e2ternos sem carga solar=QGPTU K (,M tbn R (,+ tg

    %mbientes e2ternos com carga solar=QGPTU K (,M tbn R (,- tbs R (, tg3nde=tbn K Temperatura de bulbo !mido natural$tg K Temperatura de globo$tbs K temperatura de bulbo seco$

    $ 3s aparelhos que devem ser usados nesta avaliao so= termFmetro debulbo !mido natural, termFmetro de globo e termFmetro de merc!rio comum$

    +$ %s medi5es devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, altura da regio do corpo mais atingida$

    -$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    31/65

    -L minutos de trabalho.L minutos de descanso

    +-,L a+,

    ),L a +-,-N,( a+(,(

    &o # permitido o trabalho, sem aadoo de medidas de controle

    acima de+,

    acima de+-,-

    acima de+(,(

    $ 3s perodos de descanso sero considerados tempo de servio para todos osefeitos legais$+$ % determinao do tipo de atividade >leve, moderada ou pesada? # feitaconsultando o uadro +$

    Aimites de tolerBncia ;ara ex;osi&o ao calor: em regime de trabalhointermitente com ;er'odos de descanso em outro local =de descanso/.

    -$ /ara os fins deste item, considera"se como local de descanso ambiente

    termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso ou e2ercendoatividade leve$

    3s limites de toler8ncia so dados segundo o quadro a seguir=

    O >Dcal6h? O42imo QGPTU >@?-ML +(,L

    (( +(,(

    L( N,L

    +(( M,L

    +L( C,L

    .(( C,(

    .L( L,L

    L(( L,(

    3nde= O # a ta2a de metabolismo m#dia ponderada para uma hora,determinada pela seguinte f:rmula=

    O K Ot 2 Tt R Od 2 Td

    C(

    ;endo=Ot K Ta2a de metabolismo no local de trabalho$Tt K ;oma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho$Od K Ta2a de metabolismo no local de descanso$Td K ;oma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local dedescanso$

    QGPTU # o valor QGPTU m#dio ponderado para uma hora determinado pelaseguinte f:rmula=

    QGPTU K QGPTUt 2 Tt R QGPTUd 2 Td C(

    3&

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    32/65

    ;endo=

    QGPTUt K [alor do QGPTU no local de trabalho$QGPTUd K [alor do QGPTU no local de descanso$Tt e Td K @omo anteriormente definidos$

    3s tempos Tt e Td devem ser tomados no perodo mais desfavor4vel do ciclo detrabalho, sendo Tt R Td K C( minutos corridos$

    +$ %s ta2as de metabolismo Ot e Od sero obtidas consultando"se o quadro aseguir=

    .$ 3s perodos de descanso sero considerados tempo de servio, para todosos efeitos legais$

    Ta2as de Oetabolismo por Tipo de %tividade

    uadro +

    32

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    33/65

    L$+$L "Qnstrumentos de medio

    -?TermFmetro de globo >Tg?= graduao de (@ a -L(*@, com subdiviso de (,- @,com bulbo de merc!rio

    3 termFmetro de merc!rio deve ser fi2ado no interior do orifcio da rolha eambos inseridos no globo$ % rolha deve ser fi2ada no globo com certa presso, a fimde no se soltar durante o uso$ % posio relativa entre termFmetro e rolha deve sertal que, ap:s montado no globo, o bulbo do termFmetro fique posicionado no centroda esfera, conforme figura a seguir=

    ?TermFmetro de bulbo !mido natural >tbn?= graduao de (*@ a C(*@ com subdivisode (,-@, com bulbo de merc!rio

    3 termFmetro de merc!rio deve ser montado na posio vertical revestido comuma camisa de algodo branca que dever4 envolver totalmente o bulbo de merc!rio$&a montagem, verificar que a dist8ncia entre a e2tremidade do bulbo >revestido pelacamisa? e a l8mina dZ4gua destilada contida no erlenme^er deve ser de L mm ou de,L cm$ &o momento da utiliao do sistema, umedecer o pano totalmente com 4guadestilada e encher o erlenme^er at# a e2tremidade com 4gua destilada, conforme

    figura a seguir=

    33

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    34/65

    +?TermFmetro de bulbo seco >tbs?= graduao de (*@ at# C(@, com subdiviso de(,-@, com bulbo de merc!rio

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    35/65

    Ouitas vees # difcil influir sobre o calor produido pelo metabolismo$% mecaniao >automatiao? da operao, a fim de minimiar o esforo fsico dotrabalhador, acarreta a diminuio da sobrecarga t#rmica$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    36/65

    ganho de calor por conveco poder4 contribuir para o aumento da sobrecargat#rmica$

    3 quadro, a seguir, relaciona algumas medidas que podem ser adotadas com oscorrespondentes fatores alterados produidos pelo metabolismo=

    Oedida %dotada Jator %lteradoinsuflao de ar fresco no local onde permane"ce o trabalhador e revestimento adequado dastubula5es condutoras de fluido t#rmico

    Temperatura do ar

    Oaior circulao do ar no local de trabalho [elocidade do ar

    alumnio po"

    lido, ao ino2id4vel? ou absorventes >ferro ouao? de radiao infravermelha colocadas en"tre a fonte e o trabalhador

    @alor radiante

    %utomatiao do processo@alor produido pelometabolismo

    L$+$C$ " Oedidas relativas ao homem

    &a soluo de um problema de higiene industrial, devem ser consideradas, emprimeiro lugar, as medidas relativas ao ambiente, sendo complementadas, s vees,

    pelas medidas relativas ao pessoal$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    37/65

    +?

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    38/65

    3 desequilbrio t#rmico >e2posio ao frio?, segundo a equao anterior,apresentar"se"4 quando o valor de ; for inferior a ero, ou seja, o corpo estar4perdendo calor para o ambiente, podendo ocorrer a hipotermia$

    3 aspecto mais importante na hipotermia, e que poder4 traer a morte, # aqueda da temperatura profunda do corpo$ 7eve"se proteger os trabalhadores do

    submetimento ao frio, de modo que a temperatura profunda do corpo no caia amenos de +C@$

    L$.$ "

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    39/65

    %l#m dos limites estabelecidos pela %@UQH, poder4 ser utiliado comopar8metro o quadro abai2o, que leva em considerao a temperatura de bulbo seco,ona clim4tica onde atua o trabalhador e fornece a m42ima e2posio di4riapermissvel, de acordo com o estabelecido no art$ L+ da @VT$

    >?Jai2a de temperatura v4lida para trabalhos em ona clim4tica quente, de acordo com o mapaoficial do QGU? Jai2a de temperatura v4lida para trabalhos em ona clim4tica sub quente de acordo com omapa oficial do QGU? Jai2a de temperatura v4lida para trabalhos em ona clim4tica mesot#rmica$ de acordo como mapa oficial do QGU@?

    O42ima seis? horas e .(>quarenta? minutos, sendo quatro perodos de ->uma? hora e .(>quarenta? minutos, alternados com ( >vinte? minutos de repouso erecuperao t#rmica fora do ambiente frio$

    "-N,( a "++,)Tempo total de trabalho no ambiente frio de . >quatro? horas, alternando"se - >uma? hora de trabalho com - >uma? hora para recuperao t#rmicafora do ambiente frio$

    "+.,( a "LC,)

    Tempo total de trabalho no ambiente frio de - >uma? hora, sendo dois

    perodos de +( >trinta? minutos com separao mnima de .>quatro?horas para recuperao t#rmica fora do ambiente frio$

    "LM,( a "M+,(Tempo total de trabalho no ambiente frio de L >cinco? minutos, sendo orestante da jornada cumprida obrigatoriamente fora do ambiente frio$

    abai2o de " M+,(&o # permitida e2posio ao ambiente frio, seja qual for a vestimentautiliada$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    40/65

    +? 'egime de trabalhouando a e2posio ao frio # intensa, o trabalhador deve ter em mente que ser4

    necess4rio intercalar perodos de descanso em local termicamente superior ao localfrio, de forma que mantenha uma resposta termorreguladora satisfat:ria do corpohumano$

    .?

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    41/65

    L$L$+?Vimites de toler8ncia >&'"-L?a? Vimite m42imo de presso de +,. _gf6cmb? 7e (,( a -,( _gf6cm " N horas, de -,- a ,L _gf6cm " C horas, de ,C a +,._gf6cm " . horasc? /ermanecer no canteiro no mnimo horasd? Trabalhador R -N anos e " .L anos

    e? /ortar plaqueta de identificaof? ualidade do ar >equipamento de compresso?g? Temperatura do ar m42ima M@ >tg?h? [entilao mnima +( p#s6min6homem

    L$L$+$-?3pera5es com press5es hiperb4ricasa? hora e2ata de entrada e sada >ficha de registro uadro --?b?/resso de trabalho anotadac?Qncio e t#rmino da descompressod?@3 m42imo ( pom do ar?b?Jase de descompressoc?Jase de descompressod?

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    42/65

    1.J-"#D3#5GES 3,3K#TES E 6, 3,3K#TES

    L$M$- " @onceituao=3 espectro eletromagn#tico # um conjunto de todas as formas de energia

    radiante, em sua forma mais simples, a radiao eletromagn#tica consiste em ondasel#tricas vibrat:rias que se transladam no espao acompanhadas por um campo magn#ticovibrat:rio, as caractersticas das radia5es eletromagn#ticas so a freq1ncia,comprimento de onda e energia$

    3 espectro eletromagn#tico engloba desde a radiao ioniante de grande energia,com freq1ncias elevadas e comprimentos de onda menores, a radia5es no ioniantes,com bai2as freq1ncias e comprimentos de onda maiores$

    % regio no ioniante do espectro eletromagn#tico # aquela onde a energia daspartculas incidentes # insuficiente para desalojar el#trons dos tecidos do corpo humano$

    medida que diminui o nvel de energia das partculas incidentes, cessa a ioniao$%s radia5es no ioniantes englobam= radiao ultravioleta, radiao visvel e

    infravermelha, laser, microondas e radiofreq1ncias$ /odem incluir"se os ultra"sons, j4 que os

    riscos produidos por eles so similares aos da radiao no ioniante, devido sua natureaondulat:ria e alta freq1ncia$

    %s radia5es ioniantes englobam= raios 2, raios ^, partculas alfa, beta, e nutrons$

    L$M$?

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    43/65

    +? 'adiao infravermelha% radiao infravermelha engloba parte do espectro, desde a lu visvel at# as

    microondas e, devido a seu bai2o poder energ#tico, produ unicamente efeitos t#rmicos$%s les5es pela e2posio a esta radiao podem aparecer na pele e olhos, causandoqueimaduras e aumento de pigmentao da pele, les5es e opacidade na c:rnea$

    .? Oicroondas e radiofreq1ncias/ossuem poder energ#tico muito bai2o, mas uma capacidade de penetrao

    grande, produindo no interior da mat#ria campos magn#ticos com efeitos t#rmicos$ %smicroondas encontram"se na regio do espectro eletromagn#tico entre - e -((( nm e asradiofreq1ncias entre - e + m, e seus efeitos no organismo dependero da capacidadede absoro da mat#ria e da intensidade dos campos el#tricos e magn#ticos que seproduem no seu interior9 em geral, e2iste um aumento da temperatura corporal quedepender4 de qual parte do corpo foi e2posta$ 7e maneira geral, quanto maior afreq1ncia menor ser4 o perigo$ %s microondas superiores a +((( OH so facilmenteabsorvidas pela pele e as de menor freq1ncia podem penetrar na superfcie e2terna da

    pele$

    L? Vaser% palavra laser # a sigla de Vight %mplification b^ ;timulated

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    44/65

    .? Oicroondas e radiofreq1ncias% radiao de microonda e radiofreq1ncia produ"se de forma natural,

    principalmente pela eletricidade atmosf#rica, que # est4tica, embora de intensidademuito bai2a$ %s fontes de O3 e 'J artificiais podem estar presentes nas esta5es der4dio e televiso, radares e sistemas de telecomunicao, al#m de fornos de microondas

    e equipamentos utiliados em processos de soldagem, fuso e esteriliao$

    L? Vaser3s equipamentos a laser so utiliados no tratamento de doenas e em cirurgias

    em trabalhos topogr4ficos, telecomunica5es$

    L$M$. " Vimites de toler8ncia

    a? 'adia5es ioniantes

    3 %ne2o L da &'"-L, /ortaria n*$ +$-., estabelece que nas atividades ou opera5esem que os trabalhadores ficam e2postos a radia5es ioniantes, os limites de toler8ncia, osprincpios, as obriga5es e controle b4sicos para a proteo do homem e do meio ambiente,contra possveis efeitos indevidos causados pela radiao ioniante so os constantes da&orma @&

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    45/65

    qualquer e2posio desnecess4ria radiao$ %s radia5es ioniantes incluem radiaocorpuscular e radiao eletromagn#tica com energia superior a -,. el#trons"volts >e[?,correspondendo a um comprimento de onda inferior a apro2imadamente -(( nm$

    b? 'adia5es no ioniantes

    -? 'adiao ultravioleta3s limites estabelecidos pela %@UQH referem"se radiao ultravioleta daregio espectral entre -N( e .(( nm9 os valores para e2posio ocular e da peleaplicam"se '"P[ oriundas de arcos, descargas gasosas e em vapor, fontesincandescentes e fluorescentes e radiao solar, por,+m no se aplicam a lasers$3s limites de toler8ncia so fi2ados em funo do comprimento de onda eeficincia espectral, para e2posio no perodo de N >oito? horas$ H4, ainda, tabelaespecificando o tempo m42imo de e2posio di4ria em funo de irradi8nciaefetiva$

    ? 'adiao visvel e infravermelho pr:2imo

    3s limites de e2posio referem"se a valores para radiao visvel einfravermelho pr:2imo, com comprimentos de onda compreendidos entre .(( e+((( nm, e representam condi5es sob as quais se acredita que a maioria dostrabalhadores possa ser e2posta sem efeitos adversos sa!de$ @omo par8metropara o limite de e2posio ocular ocupacional pr:2imo de banda larga, aplica"se ae2posio ocorrida em qualquer jornada de trabalho de N >oito? horas e requer oconhecimento da radi8ncia espectral e irradi8ncia total da fonte, medidas naposio dos olhos do trabalhador$

    +? Oicroondas e radiofreq1ncias3s limites de toler8ncia estabelecidos referem"se radiao de

    radiofreq1ncia >'J? e microonda nas fai2as de freq1ncia entre +( quilohert>_H? e +(( gigahert>UH?, e so dados em termos de rai m#dia quadr4tica>ms? da intensidade de campos el#tricos >

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    46/65

    %s medidas de controle das radia5es, entre outras, so=

    -? 'adiao ioniante=

    " controle da dist8ncia entre o trabalhador e a fonte9" blindagem9

    "limitao de tempo de e2posio9" impedir que fontes radioativas atinjam vias de absoro do organismo9" sinaliao9"controle m#dico9" uso de barreiras9"limpea adequada do ambiente de trabalho$

    ? Oicroondas

    " enclausuramento das fontes9" uso de barreiras9

    " sinaliao9e2ames m#dicos$

    +? 'adiao ultravioleta " uso de barreiras9

    " equipamentos de proteo individual, tais como :culos com lentes filtrantes," e2ames m#dicos$

    .? Vaser" L@ e MC( mmHg?, esto no estado gasoso$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    47/65

    $+? /articulado7e forma ampla, o material particulado contaminado # todo aquele aerosol >-o'u',o de

    pa$,-ula upe'a 'um /) que se encontra em suspenso no ar e que pode ser nocivo sa!de$ 7e acordo com sua formao, os particulados podem ser classificados como s:lido oulquido$ @omo particulados lquidos temos as n#voas e neblinas, e como particulados s:lidos aspoeiras >fibras? e os fumos$

    .? /oeira;o partculas s:lidas produidas por ruptura mec8nica de um s:lido, seja pelo simples

    manuseio >limpea de bancadas?, ou em conseq1ncia de uma operao mec8nica >triturao,moagem, peneiramento, polimento, entre outras?$ respir4veis? para slica cristaliada, pois h4 uma associao bem estabelecida entrea silicose e as concentra5es de poeira respir4vel$ % inteno da %merican @anference afUovernmental lndustrial H^gienists " %@UQH # de estabelecer todos os seus limites para fraorespir4vel$ inal4vel e tor4cica$

    uanto ao tamanho das partculas, podem ser classificadas conforme o quadro a seguir=

    b? /artcula respir4vel

    47

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    48/65

    ;o as partculas que conseguem penetrar na regio de troca de gases do pulmo$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    49/65

    Vembramos que o ideal # realiar amostragens em todos os trabalhadores e2postos aorisco, todavia, o procedimento pode ser simplificado pelo crit#rio de seleo por grupohomogneo$ %li4s, mesmo na seleo por grupo homogneo de risco, que # uma seleonormaliada, na pr4tica encontramos dificuldades em sua aplicao, devido questo docusto de cada amostragem$

    &a grande maioria das empresas, dificilmente # realiada mais de uma amostragem em

    todo grupo homogneo de e2posio, pois a direo considera o custo elevadssimo de apenasuma amostragem de poeira$

    i? Tipos de amostragem

    -? %mostragem completa da jornada com v4rias amostras consecutivas a melhor forma de amostragem para caracteriar a e2istncia de risco, porque

    proporciona o menor intervalo de confiana na busca do verdadeiro valor da concentraoambientak$ % preciso cresce com o n!mero de amostras, como, por e2emplo, N amostragensde - >uma? hora cada # mais precisa do que . amostragens de >duas? horas$ Todavia, oaumento do n!mero de amostra eleva o custo$ 7esse modo$ # recomend4vel amostragens

    consecutivas com durao de . >quatro? horas$

    ? %mostragem completa da jornada com uma !nica amostra >amostra !nica? o segundo m#todo em ordem de preferncia, sempre que se dispuser de sistemas de

    amostragem de an4lises adequadas a to larga durao$ &este caso, a amostra # coletadacontinuamente durante pelo menos M(S >setenta por cento? da jornada$

    +? %mostragem parcial da jornada com amostras curtas o pior tipo de amostragem a se considerar em uma concentrao ambienta$ ;ua

    confiabilidade # muito pequena e, portanto, difcil estabelecera e2istncia ou no do risco$

    j? Pnidades de medida3s limites de toler8ncia para e2posio poeira, e2ceto asbestos, so e2pressos em

    mg6m+, isto #, a massa retirada do filtro dividida pelo volume amostrado$ %ssim sendo, naavaliao quantitativa, temos de determinar esses par8metros$

    -? [olume amostrado >m+?3 volume amostrado # determinado pela seguinte f:rmula=

    [a K 2 Ta3nde= [a K [olume amostrado$

    K [ao m#dia durante a amostragem$

    Ta K Tempo de amostragem em minutos$;endo a vao da bomba em Q6min e tempo de amostragem >Ta? em minutos, o volumeobtido na f:rmula ser4 e2presso em litros$ /ara transformar esse volume em m+, divide"se oresultado obtido por -((($

    %ssim, temos=[aK 2 Ta -(((

    ? @oncentrao% concentrao de poeira em mg6m+ # obtida pela seguinte f:rmula=

    @ K m[a

    3nde= @ K @oncentrao de poeira$m K Oassa da amostra em mg$[a K [olume amostrado em m+, conforme e2plicado no item anterior$

    49

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    50/65

    +? //O " /arte /or Oilhotransformao de ppm para mg6m?ppm K .,.L 2 mg6m e mg6m K ppm 2 /O

    /O .,.L- S K -($((( ppm- ppm K (,(((-S3nde/OK/eso %tFmico da subst8ncia$ppm K /arte por milho$Exem;los(-? Transformar -( ppm de Geneno >@CHC? em mg6m

    7ados= /eso atFmico @ K - g6mol

    H K - g6mol mg6m K ppm 2 /O

    .,.L/O K>- 2 C?R >C 2 -? K MNgmg6m+ K -( 2 MN K +-,) mg6m+

    .$.L

    ? Transformar -+( mg6m+ de @3 para ppm7ados=$ @ K - g6mol

    3 K -Cg6mol/O K - R > 2 -C? K ..gppm K .,.L 2 -+( K M, ppm ..

    l? Grief ;cala% adoo dos limites de toler8ncia da %@UQH devem ser corrigidos atrav#s da f:rmula

    Grief ;cala, ve que a jornada de trabalho no Grasil # de N >oito? horas di4rias e .. >quarentae quatro? horas semanais, enquanto os limites da %@UQH so para jornada de N >oito? horaspor dia e .( >quarenta? horas semanais$

    3 fator de reduo do limite de toler8ncia Grief ;cala # o seguinte=J' K .( 2 -CN " h

    h -N3nde= J' K Jator de 'eduo$h K ornada de trabalho em horas$

    5

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    51/65

    quarenta? horas semanais

    para .. >quarenta e quatro? horas semanais #=J' K .( 2 >-CN 0 ..? K (,NN .. -N

    %ssim sendo, o limite de toler8ncia, por e2emplo, de -( mg6m+ recomendado pela%@UQH para poeira de cimento, dever4 ser corrigido no Grasil com a seguinte reduo=VT corrigido K (,NN 2 -( mg6m K N,N mg6m.

    C.+ " g4s Viberado pelos motores diesel?, gases lacrimogneos$

    b/ 3rritantes secund7rios

    5&

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    52/65

    H;?$

    $/ ases e a;ores anestNsicos

    3 efeito anest#sico deve"se ao depressiva sobre o sistema nervoso central$

    importante ressaltar que essas subst8ncias so introduidas em nosso organismo atrav#sda via respirat:ria, alcanando o pulmo, do qual so transferidas para o sangue, que asdistribuir4 para o resto do corpo$ Ouitas delas tamb#m podem penetrar atrav#s da pele intacta,alcanando a corrente sang1nea $7e acordo com sua ao sobre o organismo, os anest#sicos podem ser divididos em=

    a? %nest#sicos prim4rios"Hidrocarbonetos alif4ticos >butano, propano, etano, etc$?, esteres, aldedos, cetonas$

    b? %nest#sicos de efeito sobre as vsceras Hidrocarbonetos clorados, tais como tetracloreto de carbono, tricloroetileno,

    percloroetileno$

    c? %nest#sicos de ao sobre o sistema formador do sangue" Hidrocarbonetos arom4ticos, como tolueno e 2ileno $% subst8ncia que apresenta maior risco # o bene no que, em e2posi5es repetidas a bai2asconcentra5es, pode produir uma anemia irreversvel$3s hom:logos, tolueno e 2ileno, tm efeitos anest#sicos similares aos do beneno, maspossuem efeitos t:2icos consideravelmente menores, por esta rao, so recomendados parasubstituir o beneno, diminuindo"se assim o risco a que esto e2postos os trabalhadores$

    d? %nest#sicos de ao sobre o sistema nervoso" %lco:is >metlico e etlico?, esteres de 4cidos org8nicos dissulfeto de carbono$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    53/65

    C$. " &nstrumentos de medi'o/ara amostragem de particulados >poeira mineral, algodo, fumos, gases e vapores?, sonecess4rios os seguintes instrumentos=" bomba gravim#trica de poeira9" sistema filtrante >filtros, porta"filtros e suportes?9

    " sistema separador de tamanho de partcula >ciclone?9" elutriador vertical para poeira de algodo9" calibradores tipo bolha de sabo9" calibrador eletrFnico9" tubos colorim#tricos9

    b? tubos de carvo ativado$

    3s meios de coleta so=" filtros9" tubo slica gel9" tubo carvo ativado9

    " impinger, entre outros$

    C$.$- " Gomba gravim#trica de poeira

    @onsiste numa bomba de uso individual, com capacidade de vao de - a +l6min,alimentada por baterias de nquel"c4dmio recarreg4veis$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    54/65

    C$.$+ " 7etector de gases6 tubos reagentes ou colorim#tricos3s 7etectores de gases podem ser de pisto ou fole, e so utiliados com os tubos

    reagentes ou colorim#tricos$ % medio com esse instrumento consiste na aspirao do volume

    conhecido de ar que passa pelo tubo reagente$ 3 poluente contido no ar reage com subst8nciaespecfica do tubo e muda a cor, o a e2tenso dessa mancha permite realiar a leitura direta daconcentrao na escala do tubo$ importante ressaltar que os tubos so especficos para cadag4s ou vapor$% figura abai2o mostra o detectar de g4s e os tubos reagentes ou colorim#tricos=

    C$.$. " Oedidor com sensor eletroqumicoel#trico, t#rmico,eletromagn#tico, etc$?, determinam a concentrao do contaminante$;o bastante !teis quando se necessita de resultados imediatos e com boa preciso9 noentanto, so especficos para cada tipo de contaminante, de modo que, quando se desejarealiar estudo de contaminao por v4rios tipos de gases e vapores, podem tornar"seinvi4veis devido ao seu custo elevado$C$.$L" 7osmetro passivo

    3s amostradores passivos constituem um procedimento para obter amostras ambientaissem necessidade de forar a passagem de ar por bombas, utiliando o fenFmeno de difuso eadsoro, ou seja, podem fornecer leitura direta ou indireta atrav#s de an4lises laboratoriais$

    /or e2emplo, no caso de vapores org8nicos >beneno, tolueno e 2ileno?, utilia"se o dosmetropassivo de carvo ativado e posterior an4lise dos gases adsorvidos por cromatografia gasosa$

    &o caso de mon:2ido de carbona e amFnia, a leitura # direta, por meio de mudana de cor$ &oentanto e2istem dosmetros para n!mero limitado de subst8ncias qumicas$

    C$.$C " ;istemas filtrantes >filtros, porta"filtros e suportes?

    54

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    55/65

    -? Jiltros3 filtro utiliado na coleta de poeira contendo slica livre # de /[@, L mcron de poro e

    +M mm de di8metro, que permite a captura de partculas importantes do ponto de vista dereteno no tecido pulmonar >(,L a -( micros?. 3 material filtrante >/[@? # o mais indicadopara coleta desse tipo poeira, pois possui alta eficincia de coleta, no # higrosc:pico e no

    interfere no m#todo de an4lise qumica da slica livre, uma ve que o teor cinas, ap:s acalcinao, # muito pequeno$/ara coleta de poeiras met4licas e6ou fumos met4licos, utilia"se como sistema filtrante

    filtro de #ster celulose tipo %% >nitrato de acetato de celulose?, (,N mcronde poro e +M mm dedi8metro$ bai2os traos de metais?, f4cil solubiliao e alta eficincia decoleta$

    /ara a coleta de asbestos, utilia"se tamb#m filtro de #ster celulose (,N mcron deporosidade, L mm de di8metro, recomendando"se que o filtro seja quadriculado para facilitar aposterior contagem de fibras $

    ? /orta"filtros3s porta"filtros ou cassetes so constitudos de poliestireno, por possuir duas ou trs

    peas que devero sempre ser vedadas, ap:s a a preparao dos filtros, com bandas decelulose ou teflon, de modo que evitem contamina5es, umidade, etc$

    +? ;uporte;o placas de prata ou papelo de L ou +M mm de di8metro, utiliadas para apoiar os

    filtros dentro do cassete$ &o caso de utiliao do tipo papelo, as placas devero serdescartadas ap:s cada coleta, do modo que evitem contaminao nas amostras$

    C$.$M " ;istema separador de tamanho de partculas >ciclone?/ara separao de partculas, 0 utiliado um miniciclone com a funo de selecion4"Qas

    de acordo com suas dimens5es, isto #, as partculas maiores de -( microns no passam pelofiltro$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    56/65

    % figura abai2o mostra a bomba gravim#trica com o separador departculas >ciclone? $

    C$.$N 0 Tubos colorim#tricos >reagentes?

    3 m#todo utiliado nos indicadores colorim#tricos # bastante simples$ @onsistefundamentalmente, em se passar uma quantidade conhecida de ar atrav#s de um reagente, o

    qual sofrer4 alterao de cor, caso a substancia contaminante esteja presente$% concentrao do contaminante # ento determinada pela comparao da intensidade

    da colorao obtida com escalas padroniadas, que tanto podem estar gravadas no pr:priotubo como impressas na carta informativa que o acompanha$ quantidade de ar? necess4rias para chegar"se a uma corpadro$

    C$.$) " @alibradores tipo bolha de sabo

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    57/65

    .+.1>. - Calibrador eletrOnico%tualmente, e2istem no mercado medidores de vao eletrFnicos digitais, nos quais a

    vao da bomba # dada diretamente no displa^. 3 princpio de funcionamento # o mesmo docalibrador tipo bolha de sabo$

    57

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    58/65

    C$.$-- " Oeios de coleta

    -? Tubos de carvo ativado e slica gel@onsiste em se faer passar um volume de ar conhecido, atrav#s de bomba gravim#trica

    calibrada em va5es adequadas, por tubo de carvo ativado ou slica gel que devem seradequadamente escolhidos conforme o tipo da subst8ncia a ser coletada e posterior an4lise

    em laborat:rio$@onforme comentado anteriormente, o tubo de carvo ativado # utiliado paradeterminados vapores org8nicos >beneno, tolueno, 2ileno, tricloroetileno, acetona, etc$?, e otubo de slica gel para outras substancias, tais como anilina, amina, diclorobenidina, etc$

    ? Qmpinger@onsiste em passar um volume de ar conhecido, atrav#s de bomba gravim#trica

    calibrada em va5es adequadas, em um lquido absorvente especfico para cada tipo decontaminante a ser coletado$ %ssim, por e2emplo, para coleta de 4cido sulf!rico, utilia"se 4guacomo subst8ncia absorvente9 para o 4cido clordrico, utilia"se acetato de s:dio (,L mcron>pHK L?9 para amFnia, utilia"se soluo diluda de H;3.$ % soluo absorvente contendo o

    contaminante ser4 e2aminada posteriormente em laborat:rio atrav#s de an4lise qumicaespecfica$

    /ara cada tipo de subst8ncia contaminante, deve"se consultar os m#todos do &Q3;H$que fornecem toda a metodologia de amostragem de campo >vao, tempo de coleta, tipo demeio de reteno? e an4lise laboratorial$

    +? Jiltros de pvc, #ster celulose ou fibra de vidro@onsiste em se faer passar um volume de ar conhecido, utiliando bomba gravim#trica

    devidamente calibrada, atrav#s de filtros especficos >/[@, #ster celulose ou fibra de vidro?$

    C$L " Vimites de toler8ncia

    % /ortaria OTb n$ +$-.6MN, &'"-L, estabelece crit#rios para a caracteriao deinsalubridade e fi2a limites de toler8ncia para alguns tipos de particulados$ 3utros tipos,tamb#m prejudiciais sa!de, foram relacionados no %ne2o `QQQ da referida norma comoavaliao qualitativa, ou seja, a possvel insalubridade dever4 ser verificada atrav#s deinspeo realiada no local$ %l#m disso, v4rios particulados importantes do ponto de vistaocupacional foram omitidos, tanto na fi2ao de limite como na avaliao qualitativa$

    @onv#m ressaltar que, os limites adotados pela &'"-L, foram baseados naquelesrecomendados pela %@UQH$ 3s limites de toler8ncia atualmente fi2ados pelas normas

    precitadas so os seguintes=C$L$- 0 Vimites da legislao brasileira >/ortaria OTb n$ +$-.6MN?

    -? /oeira minerais contendo slica livre cristaliada >quarto? 0 %ne2o `QQ, &H"-L3 limite de toler8ncia, e2presso em milh5es de partculas por decmetro c!bico, # dado

    pela seguinte f:rmula=

    VT K N,L mppdc >milh5es de partculas por decmetro c!bico? S quarto R -(

    &minger? no nvel daona respirat:ria e contadas pela t#cnica de campo claro$ % percentagem de quarto # aquantidade determinada atrav#s de amostras em suspenso a#rea$

    58

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    59/65

    /oeira TotalVT K . >mg6m? S quarto R +

    /oeira 'espir4velVT K N >mg6m?

    S quarto R

    % norma define que ser4 entendido que EquartoE significa slica livre cristaliada$&o caso de poeira respir4vel, a norma estabelece que Etanto a concentrao como a

    porcentagem de quarto para aplicao deste limite devem ser determinadas a partir da poroque passa por um seletor com as caractersticas do quadro - do ane2o `QQ da &' -L$

    3s limites so v4lidos para .N >quarenta e oito? horas semanais, sendo que as jornadasornadas e2cedentes a este valor devero ser fi2ados por autoridade competente$

    ? Jibras de asbestos3 %ne2o `QQ da &'"-L estabelece o limite de toler8ncia de >duas? fibras6cm para fibras

    respir4veis de asbestos crisotila$ Jibras respir4veis so aquelas com di8metro inferior a +micrFmetros, comprimento maior ou igual a L micrFmetros s e relao entre comprimento edi8metro igual ou superior a +=-$

    +? @humbo3 %ne2o `QQ da &' -L$

    .? Oangans

    3 %ne2o `QQ da &' -L estabelece os seguintes limites de toler8ncia para o mangans=" L,( mg6rn+ = /ara e2posio poeira de mangans e seus compostos, nas opera5esde e2trao, moagem, transporte de min#rio, entre outros$

    " -,( mg6m+" /ara e2posio a fumos de mangans e seus compostos, nas opera5esde fabricao de baterias de pilhas secas, vidros especiais e cer8micas, fabricao e uso deeletrodos de solda, tintas fertiliantes, entre outros$% norma estabelece tamb#m que, quando os limites de toler8ncia forem ultrapassados, asatividades com mangans e seus compostos sero consideradas insalubres de grau m42imo,sendo que o pagamento do adicional no isenta o empregador de adotar medidas de controleque visem diminuio dos riscos no ambiente de trabalho$

    L? &egro"de"Jumo

    59

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    60/65

    3 %ne2o `Q da &'"-L estabelece o limite de toler8ncia de +,L mg6m+ para negro"de"fumo em uma jornada de at# .N >quarenta e oito? horas semanais$quarenta e

    oito? horas por semana, inclusive$d? /ara jornadas de trabalho que e2cedam as .N >quarenta e oito? horas semanais dever"se"4 cumprir odisposto no art$ C( da @VT$

    6

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    61/65

    C$L$+ " Vimites de toler8ncia recomendados pela %@UQH@onforme comentado anteriormente, a &'"-L no estabelece limites de toler8ncia para

    v4rios tipos de agentes qumicos, omitindo importantes subst8ncias do ponto de vistaocupacional, como, por e2emplo, algodo e madeira$ 7e forma que preencha essa lacuna, a&'") da /ortaria n$ +$-. disp5e=@onforme comentado anteriormente, a &'"-L no estabelecelimites de toler8ncia para v4rios tipos de agentes qumicos, omitindo importantes subst8nciasdo ponto de vista ocupacional, como, por e2emplo, algodo e madeira$ 7e forma que preenchaessa lacuna, a &'") da /ortaria n$ +$-. disp5e=

    Euando os resultados das avalia5es quantitativas da e2posio dos trabalhadores e2cederem os valoresdos limites previstos na &'"-L, ou, na ausncia deste, os limites de e2posio ocupacional recomendados pela%@UQH " ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociao coletiva, desde que mais rigorosos, deveroser adotadas medidas de controle$B

    @onv#m ressaltar, no entanto, que os limites da %@UQH devero sofrer correo em

    funo da jornada de trabalho, conforme comentado anteriormente >Grief ;cala?$ %ssim, pore2emplo, o 4cido ntrico no possui limite estabelecido no %ne2o `Q da &'"-L, podendo"seutiliar o limite da %@UQH que # de ,( ppm, multiplicado por (,NN >fator de correo?, obtendo"se, ento, o valor de -,MC ppm$

    1.1 2 Avalia'o de Agentes 3u4micos@onforme mostrado anteriormente, as amostragens de agentes qumicos basicamente so=instant8nea ou contnua$ 3 primeiro tipo normalmente # utiliado na avaliao de gases, sendorealiadas com detectores de gases e tubos colorim#tricos ou reagente, al#m de sensoreseletroqumicos$ %s amostragens contnuas so efetuadas utiliando"se o amostradorgravim#trico com o meio de coleta adequado >filtros, tubos de carvo ativado, impinger entre,

    outros?$/ara cada tipo de subst8ncia contaminante, deve"se consultar os m#todos do &Q3;H,

    que fornecem toda a metodologia de amostragem$

    6&

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    62/65

    de campo >vao, tempo de coleta, tipo de meio de reteno? e an4lise laboratorial$% seguir, apresentamos tabela contendo dados resumidos dos m#todos do &Q3;H para

    coleta dos principais contaminantes presentesnos ambientes de trabalho=

    C$M " Oedidas de @ontrole%s medidas de controle da e2posio aos particulados so=" medidas relativas ao ambiente9" medidas relativas ao homem$

    C$M$- " Oedidas relativas ao ambiente

    1/Substitui&o do ;roduto t*xico ou nocioquando no se tratar de peas fundidas?$

    $/ Mudanas ou altera&o do ;rocesso ou o;era&o@onsiste na alterao do processo produtivo, como, por e2emplo=" utiliao de pintura por imerso ao inv#s de pintura utiliando pistola9" mecaniao e automatiao de processos " ensacamento de p:s$

    !/Encerramento ou enclausuramento da o;era&o@onsiste no confinamento da operao, objetivando"se, assim, a impedir a disperso do

    contaminante para todo o ambiente de trabalho$3 confinamento pode ou no incluir o trabalhador$ uando houver processos produtivos quegerem grandes quantidades de contaminantes, e o trabalhador estiver inserido noenclausuramento, a ele dever4 ser obrigat:riamente fornecido equipamento adequado deproteo pessoal, independente de haver ou no sistema de e2austo$

    +/ Segrega&o da o;era&o ou ;rocesso@onsiste, basicamente, no isolamento da operao, limitando seu espao fsico fora da

    4rea de produo$ &ormalmente se utilia este controle quando no se pode mudar o processoprodutivo, e o agente agressivo atinge a outros trabalhadores, contaminando"os$ sem queestes participem da operao$

    % adoo desse processo implica em diminuir o n!mero de trabalhadores e2postos aos

    riscos, sem, contudo, dei2ar de levar"se em conta que os trabalhadores e2postos ao riscodevero necessariamente faer uso de medidas de proteo individual$

    62

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    63/65

    % segregao pode ser feita no segregao no tempo?$

    / Imidi%ica&o a medida mais antiga utiliada no controle da poeira$ % eficincia da umidificao de

    poeira depende de dois fatores= do umedecimento da poeira e de sua adequada disposiodepois de molhada$

    aplica5es cl4ssicas desse m#todo, podemos citar a utiliao de 4gua nas opera5esde perfurao em minas e a asperso de 4gua sobre as mandbulas de britadores, etc$

    / 2entila&o geral diluidora% ventilao geral diluidora consiste na insuflao e e2austo de ar em um ambiente de

    trabalho, de forma que promovam a reduo de concentra5es de poluentes nocivos$ Tal

    reduo ocorre, uma ve que, ao se introduir grandes volumes de ar puro em um ambientecontendo uma certa massa de determinado poluente, haver4 disperso ou diluio destamassa, reduindo"se, assim, a concentrao dos poluentes$

    J/ 2entila&o local exaustora% ventilao local e2austora consiste na captao dos poluentes de uma fonte antes que

    estes se dispersem no ar do ambiente de trabalhos atinjam a ona de respirao dotrabalhador$&o que se refere ao controle da poluio do ar da comunidade, a ventilao local e2austoratamb#m tem papel importante$

    Tal tipo de ventilao possui v4rias vantagens em relao geral diluidora, dentre elas=captura e controle completo do contaminante9 va5es requeridas mais bai2as9 oscontaminantes so recolhidos em um menor volume de ar capturado, reduindo"se tamb#m oscustos$

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    64/65

    ? gases e vapores? e mec8nico>fumos, poeira, etc$?$

    &os locais onde h4 presena de gases e poeira, devem ser usados respiradores de filtrocombinado$

    importante esclarecer que os respiradores devem ser usados, obrigatoriamente,durante todo o tempo de e2posio$ % no"utiliao do protetor em curto espao de tempodiminui significativamente o seu fator de proteo$ 3utras informa5es a respeito dosrespiradores esto no @aptulo Q`,item [Q" /rograma de /roteo 'espirat:ria " //'$

    .? @ontrole m#dico3s e2ames m#dicos pr#"admissionais e peri:dicos devem ser feitos como forma de

    controle da sa!de geral dos trabalhadores, de deteco de fatores predisponentes s doenasprofissionais, assim como para avaliao da efetividade dos m#todos de controle empregados$

    233- #ETES 43,AQ3C,S

    M$- " 5corr6ncia% e2posio a agente biol:gico ocorre em hospitais, ambulat:rios, laborat:rios, esgoto,

    li2o urbano, entre outros$

    M$ " %valiao

    % &'"-L da /ortaria n$ +$-.6MN no estabelece limites de toler8ncia para agente$ 3%ne2o `Q[ da &'"-L determina que a avaliao de agentes biol:gicos # pelo m#todoqualitativo, estabelecendo graus de insalubridade m#dio e m42imo, de acordo com a natureada e2posio$ %ssim, o contato com pacientes em isolamento gera insalubridade de graum42imo, ao passoque o contato com paciente sem ambulat:rio grau de insalubridade m#dio >ver %ne2o `Q[,&'"-L, no @aptulo [QQQ?$@om relao aposentadoria especial, as normas previdenci4riasvigentes consideram como especial somente o contato com pacientes portadores de doenasinfecto"contagiosas$

    3s contaminantes de origem biol:gica so os veiculados pelo ar bio aeross:is>partculas veiculadas pelo ar compostas de organismos vivos ou deles derivados? e compostosorg8nicos vol4teis liberados por estes organismos$ 3s bio aeross:is incluem microorganismos>dos quais # possvel faer cultura ou no? e organismos mortos e fragmentos$ 3scontaminantes de origem biol:gica so largamente dispersos na naturea e podem ser

    64

  • 8/13/2019 Apostila Higiene Trabalho

    65/65

    modificados pela atividade humana$ 3 ser humano est4 repetidamente e2posto, dia ap:s dia, auma grande variedade destes materiais$

    ;egundo a %@UQH, no h4 TV[s para interpretar avalia5es ambientais de= a? bioaeross:is totais cultiv4veis ou cont4veis >p$ e2$, bact#rias totais ou fungos totais?9 b? parapartculas ou organismos especficos cultiv4veis ou cont4veis >p$ e2$, Asergillus fumigafus)7c?agentes infecciosos >p$ e2$, 8egionella n%umo9ila)7 ou d? contaminantes de origem

    biol:gica analis4veis >p$