apostila generos televisivos - renata

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

    Prof. Henrique Duque de Miranda Chaves Filho

    Reitor

    FACULDADE DE MEDICINA

    Prof. Jlio Maria Fonseca Chebli

    Diretor

    CENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA

    Flvio Iassuo Takakyra

    Diretor Geral

    ESPECIALIZAO EM MDIAS NA EDUCAO

    Profa. Darclia Maria Nagen da Costa

    Coordenadora

    Prof. Renata Venise Vargas Pereira

    Prof. Francisco ngelo Brinati

    Autores

    Prof. Renata Venise Vargas Pereira

    Professsora

    Prof. Claudia Otelina da Costa

    Prof. Luciene Domenici Mozzer

    Coordenao Pedaggica

    Flvia Evangelista

    Formatao

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    GNEROS TELEVISIVOS

    RENATA VENISE VARGAS PEREIRA

    2013

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    Sumrio

    1 INTRODUO...................................................................................................... 7

    Semana 1 .................................................................................................................. 8

    2 Entendendo os Gneros Televisivos como Modelos Comunicativos

    Semana 2 .................................................................................................................. 15

    3 Conceitos de Gneros Televisivos

    Semana 3 ............................................................................................................ 21

    4 A Classificao dos Gneros Televisivos

    Semana 4 .................................................................................................................. 27

    5 Os Gneros Televisivos

    6 Referncias ......................................................................................................... 37

  • 6

  • 7

    1. INTRODUO

    Prezado Cursista,

    Seja bem vindo ao mdulo Gneros Televisivos!

    Agora voc vai descobrir porque a televiso encanta muita gente e como essa magia

    pode ser um instrumento a seu favor no ambiente escolar. Nesta disciplina

    pretendemos, a partir dos estudos de gneros televisivos, refletir sobre como as

    narrativas audiovisuais podem auxiliar no aprendizado.

    A TV tem uma gramtica prpria. Isto , possui programas que obedecem a uma

    linguagem e uma esttica particular. As atraes so distribudas na grade de

    programao de uma emissora e cada produo recebe uma etiqueta como um

    produto na prateleira do supermercado. Nessa etiqueta est descrito a qual gnero a

    atrao pertence. Mesmo os brasileiros no alfabetizados possuem um alto nvel de

    letramento televisivo e conseguem perceber as diferenas entre um programa e outro.

    Significa que estamos aptos a identificar os diversos tipos de programa existentes e

    usufru-los.

    Nosso convite para que voc mergulhe no mundo audiovisual e apresente aos seus

    alunos um modelo de comunicao universal. Agindo assim, voc conseguir adaptar a

    realidade da sua escola ao processo educacional que, quanto mais dinmico e criativo,

    mais eficiente ser.

    Silncio no estdio. Cmeras a postos? Gravando! Est no ar mais uma atrao do

    curso Mdias na Educao!

  • 8

    2. ENTENDENDO OS GNEROS TELEVISIVOS COMO MODELOS COMUNICATIVOS

    Em sua maioria, os tipos de programas exibidos na TV brasileira dividem-se em: sries,

    infantis, humorsticos, telejornais, esportivos, entrevistas, novelas, talkshows e reality

    shows. Costuma-se chamar esta variedade de tipos de programas de gneros

    televisivos. H ainda quem fale em categorias, em subgneros e em formatos.

  • 9

    Dependendo da perspectiva terica, ora alguns destes conceitos se equivalem, ora se

    diferenciam e mantm entre si uma relao de hierarquia. O fato que no h

    consenso entre os estudiosos de televiso em relao ao estatuto e funes das

    chamadas categorias, gneros, subgneros e formatos.

    Quando falamos em gneros estamos discorrendo sobre modelos comunicativos.

    So o que Bakhtin (1981) chama de tipos relativamente estveis de enunciados. Ou

    seja, formatos definidos, modelos de discurso.

    Esses modelos servem tanto de orientao para quem produz algo como para criar

    uma expectativa em quem vai receber e interpretar o contedo produzido.

    Por exemplo: Quando um ator se prope a fazer uma pea de teatro dramtica, triste,

    a interpretao ser carregada de traos de drama, tristeza e no comdia, alegria.

    Isso quando falamos de produo textual. Do ponto de vista da interpretao, quando

    algum compra ingresso para assistir a esta mesma pea, cria uma expectativa do tipo

    de texto que ser produzido, cujo resultado final o efeito de drama. Ele no vai para

    o teatro dramtico esperando dar boas gargalhadas durante o espetculo.

    Portanto, o gnero se constitui em ponto de ancoragem do acordo comunicativo. Ns,

    telespectadores, estabelecemos um acordo subjetivo com a emissora. Na hora do

    telejornal, eu quero assistir s notcias. Na hora da novela, quero ver as cenas da

    fico. Por isso, os gneros so uma ferramenta de socializao porque colocam

    etiquetas nomeando cada atrao.

    Os gneros, ento, podem operar como geradores de expectativas de

    compreenso mtua (produtor/receptor) sobre um determinado processo

    comunicacional.

  • 10

    E porque a televiso pode ajudar na educao? Porque ela se apresenta como uma

    representao da realidade. Os produtos audiovisuais abrem portas, de uma maneira

    muito especial, para a educao. Eles fomentam nos espectadores a capacidade de

    produzir e analisar suas prprias mensagens.

    Utilizando os gneros televisivos desta forma, a educao estaria promovendo a

    interveno social, potencializando uma educao dinmica, cooperativa e solidria,

    atributos imprescindveis para a formao da cidadania.

    O autor lembra ainda que, sendo fruto de trabalho coletivo, os gneros contribuem

    para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. No entanto, eles

    no se caracterizam como formas estruturais estticas e acabadas. Ao contrrio, eles

    so altamente maleveis, dinmicos e plsticos.

    Por exemplo: Uma propaganda pode ter o formato de um poema ou o de uma lista de

    produtos em oferta. O que conta divulgar e estimular a compra. Independente da

    forma, ela continua sendo uma publicidade.

    A televiso, que vamos tratar nesta disciplina, vem constituindo seus gneros,

    subgneros e formatos, cujas estratgias, configuraes e regularidades se adequam

    aos princpios e lgicas, possibilidades e restries, que regem o prprio

    funcionamento do meio e seus avanos tecnolgicos.

    Marcuschi (2002) afirma que os gneros so fenmenos histricos,

    profundamente vinculados vida cultural e social. So entidades scio-

    discursivas e formas de ao social incontornveis em qualquer situao

    comunicativa. Assim sendo, impossvel se comunicar verbalmente a no

    ser por algum gnero.

  • 11

    Com as novas mdias, surgem novos formatos que acabam embaralhando os gneros.

    Alguns gneros podem acabar e outros aparecer. Alguns se transformam, outros se

    mantm. Com o avano da tecnologia, as prticas discursivas passam a experimentar e

    produzir novos formatos, que podem se instituir ou no em novos gneros.

    Por exemplo: Quadro do programa de humor Pnico na Band (Rede Bandeirantes) que

    simula a exibio de um telejornal para fazer humor com as notcias. Esta violao de

    regras, modificando o modelo geral de um gnero no afeta a interpretao de um

    telespectador, pois ele saberia diferenciar um telejornal com notcias srias de um

    programa de humor.

    Portanto, a mdia, por meio dos seus sistemas de convenes, instrumentaliza o

    pblico para que ele assista um programa de TV j com a expectativa daquele gnero.

    Um gnero, por sua vez, diz ao telespectador qual a temtica geral daquele programa.

    APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

    Uma pergunta curiosa dos alunos pode ser: De onde vem a televiso, professor?.

    Aparentemente, a resposta difcil. Mas saber decifrar esse meio e compreender sua

    RESUMO DA SEMANA

    Nesta semana tivemos a oportunidade de conhecer um pouco a

    respeito dos gneros como modelos comunicativos.

    E como eles guiam tanto os processos de produo, quanto os de

    interpretao textuais.

    apenas um primeiro passo para entendermos os gneros e

    formatos televisivos.

  • 12

    evoluo pode esclarecer os passos do docente no futuro, quando utilizar os materiais

    audiovisuais no processo de aprendizado. Assista a este vdeo pedaggico e divirta-se

    com a simptica personagem Kika:

    http://www.youtube.com/watch?v=PIMCD4BNdFQ

    No deixe de navegar pelo site TV Escola, o canal da educao do Ministrio da

    Educao, destinada aos professores, aos alunos e a quem tiver interesse em aprender

    de maneira dinmica e criativa. O site uma ferramenta pedaggica disponvel ao

    professor para complementar sua formao ou ser utilizada nas prticas do ensino.

    http://tvescola.mec.gov.br/

    No site TV Escola h uma videoteca imensa esperando por voc. Confira:

    http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=category&layout=categ

    ory&Itemid=98

    No artigo A Utilizao de Contedos Televisivos como Recurso Pedaggico, os

    autores relatam o resultado de uma pesquisa feita com a participao de 26

    professores e 172 estudantes. Vamos aproveitar nosso espao para refletir como os

    meios de comunicao de massa podem dialogar com a educao. O artigo est

    disponvel no endereo:

    http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2012/resumos/R7-0566-1.pdf

    Para aprimorar os estudos sobre os gneros como atividades de linguagem sugerimos

    a leitura dos livros:

    BRONCKART, Jean-Paul. Atividades de linguagem, textos e discursos: por um

    interacionismo scio-discursivo. So Paulo: Editora da PUC-SP, EDUC, 1999.

    MARCUSCHI, Luiz A. Gneros textuais: o que so e como se constituem. Recife: UFPE,

    2002. (Mimeo.)

  • 13

    ATIVIDADES NA PLATAFORMA

    Na plataforma vamos refletir acerca do que estudamos at o momento.

    - Voc se recorda de algum telejornal, novela, seriado ou

    qualquer outro tipo de programa de TV antigo?

    - Atualmente, h na TV brasileira outros programas que se

    assemelhem a esses que voc se recorda?

    - O que eles tm de semelhante com os programas do passado?

    O que tm de diferente?

    - Uma busca na internet lhe permite encontrar vrios desses

    programas de TV antigos.

    No portal do Ministrio da Educao, seo Mdias na Educao, vamos acessar o ciclo

    bsico do Mdulo TV e Vdeo. O material A Televiso como vitrine, levanta uma

    questo importante: a necessidade de se promover debates e reflexes sobre a

    importncia dos meios na vida do cidado. Assista ao vdeo indicado na pgina e reflita

    sobre as trs opinies presentes no material respondendo a seguinte pergunta: Que

    postura voc adota frente aos contedos veiculados pela televiso. Poste sua opinio

    na plataforma. O contedo est disponvel em:

    http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/tv/tv_basico/p_02.htm

    No deixe de postar sua opinio. Essa interao na plataforma muito importante

    para o desenvolvimento do seu aprendizado.

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    ANOTAES COMPLEMENTARES

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    3. CONCEITOS DE GNEROS TELEVISIVOS

    preciso conhecer os gneros da televiso para

    depois subvert-los. A subverso dos gneros o

    caminho para descobrir formatos inditos.

    Jos Carlos Aronchi de Souza

    No livro Gneros e Formatos na Televiso Brasileira (2004), Jos Carlos Aronchi de

    Souza recorre ao campo da biologia para facilitar a compreenso acerca dos gneros

    televisivos. Para o autor, h semelhanas entre gneros e formatos na televiso no que

    se refere ao estudo do gnero no campo da biologia.

    Assim como na biologia existem gneros e espcies, em televiso coexistem os gneros e os formatos. Pode-se fazer uma analogia, com as devidas diferenas, entre as espcies da biologia e os formatos da televiso. Na biologia, vrias espcies constituem um gnero, e os gneros agrupados formam uma classe. Em televiso, vrios formatos constituem um gnero de programa, e os gneros agrupados formam uma categoria (ARONCHI DE SOUZA, 2004, p.45).

    No caso estudado nesta disciplina entenderemos como gnero um grupo de

    programas de televiso.

    Categoria

    Gnero

    Formato

    Formato

    Formato

  • 16

    Reconhecemos, igualmente, que um gnero,

    Os gneros situam a audincia em relao a um programa, ao assunto nele tratado e a

    maneira como foi produzido. Assim, podemos perceber que o receptor orienta sua

    interao com o programa e com o meio de comunicao de acordo com as

    expectativas geradas pelo prprio reconhecimento do gnero televisivo. Segundo

    Itania Maria Mota Gomes (2007), no caso da recepo televisiva, por exemplo,

    os gneros permitem relacionar as formas televisivas com a elaborao

    cultural e discursiva do sentido. (GOMES, 2007, p. 19).

    No geral, os programas televisivos so agrupados de acordo com a funo social que

    desempenham. Desta forma, costuma-se falar em categorias: informao,

    entretenimento, educao, publicidade e outros.

    No caso dos programas de TV, a forma a caracterstica que ajuda a definir o

    gnero. Entende-se por formato, as caractersticas gerais de um programa de

    televiso. a forma da produo de um gnero televisivo. Nos prximos captulos,

    iremos analisar alguns formatos dos gneros televisivos.

    Os gneros podem, portanto, ser entendidos como estratgias de

    comunicabilidade, fatos culturais e modelos dinmicos, articulados com as

    dimenses histricas de seu espao de produo e apropriao, na viso

    de Martn-Barbero. Congregam em uma mesma matriz cultural, referenciais

    comuns tanto a emissores e produtores como ao pblico receptor. Somos

    capazes de reconhecer este ou aquele gnero, falar de suas

    especificidades, mesmo ignorando as regras de sua produo, escritura e

    funcionamento. A familiaridade se torna possvel porque os gneros acionam

    mecanismos de recomposio da memria e do imaginrio coletivo de

    diferentes grupos sociais. (SOUZA, 2004, p. 44).

  • 17

    APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

    Faa uma lista dos programas veiculados na televiso brasileira e

    tente classific-los levando em considerao uma dessas categorias: informar, educar e

    divertir. H programas que voc imagina estar inserido em mais de uma categoria? Por

    qu? Isso torna o exerccio de classificao difcil? Compartilhe com a sua turma e veja

    se os mesmos programas so classificados dentro das mesmas funes.

    natural que voc tenha encontrado alguma dificuldade em escolher qual a melhor

    categoria para inserir um determinado programa. Isso acontece porque, como se viu

    anteriormente, essa categorizao no rgida. Na sociedade do espetculo em que

    vivemos que programa no tem como meta o entretenimento? Por outro lado, que

    programa no traz informaes? Um programa educativo pode divertir e um programa

    de entretenimento pode ensinar. Portanto, a classificao dos gneros a partir do

    critrio da funo social deve ser feita pensando em dominncia (qual a principal

    funo?) e no em exclusividade de funo.

    RESUMO DA SEMANA

    Nesta semana, tivemos a oportunidade de conhecer alguns

    conceitos de gnero. Uma sugesto de leitura para

    aprofundar os estudos sobre gneros na televiso o livro

    de Jos Carlos Aronchi de Souza, citado neste captulo. Boa

    leitura!

    SOUZA, Jos Carlos Aronchi de. Gneros e formatos na

    televiso brasileira. So Paulo: Summus Editorial, 2004.

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    No Portal do Ministrio da Educao, seo Mdias na Educao, vamos acessar o ciclo

    bsico do Mdulo de TV e Vdeo. V em Menu (lado esquerdo da tela do computador)

    e clique em Televiso e Escola. muito importante que o professor esteja criticamente

    atento a todo e qualquer contedo veiculado pelos meios de comunicao de massa

    (MCM). Este ponto crucial e delimita o papel da escola em relao a esses meios:

    formar cidados crticos capazes de reelaborar o mundo de informaes veiculadas,

    principalmente, na televiso.

    No mundo de hoje, a televiso detm um grande potencial de comunicao, razo pela

    qual se torna um lugar do saber. A escola tambm teve suas funes remodeladas e

    no centraliza mais a transmisso do saber, como no passado. Cabe s instituies e

    professores a formao integral do aluno, contribuindo, assim, para a formao crtica

    dos estudantes.

    Acesse o link abaixo e descubra as alternativas ilimitadas que a televiso pode te

    proporcionar ao utilizar de variados gneros para a produo do conhecimento.

    http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/tv/tv_basico/p_03.htm

    Leia o artigo e descubra o papel que a emissora desempenha na comunidade

    acadmica.

    http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2011/resumos/R6-2074-1.pdf

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    ATIVIDADES NA PLATAFORMA

    Na plataforma vamos exercitar o que acabamos de estudar. Descubra inmeras

    possibilidades que a TV Escola oferece. Assista a esse material:

    http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=8297

    D sua opinio sobre ele. Voc acredita que, dessa forma, estimular a curiosidade dos

    alunos no aprendizado escolar?

    A doutoranda Denise Cortez da Silva Accioly, autora do artigo A difuso do

    conhecimento cientfico produzido pela Universidade e transmitido pela Televiso

    Universitria, desenvolveu uma pesquisa para investigar a contribuio que a TV

    Universitria do Rio Grande do Norte oferece para a democratizao da informao e a

    difuso do conhecimento cientfico.

    Aronchi de Souza (2004) engloba as atraes da televiso brasileira nas seguintes

    categorias e gneros:

    1 - Categoria Entretenimento: Gneros: Auditrio. Colunismo social. Culinrio.

    Desenho animado. Docudrama. Esportivo. Filme. Game show (competio).

    Humorstico. Infantil. Interativo. Musical. Novela. Quis show (perguntas e respostas).

    Reality show (TV-realidade). Revista. Srie. Srie brasileira. Sitcom (comdia de

    situaes). Talk show. Teledramaturgia (fico). Variedades. Western (faroeste)

    2 - Categoria Informao: Gneros: Debate. Documentrio. Entrevista. Telejornal

    3 - Categoria Educao: Gneros: Educativo. Instrutivo

    4 - Categoria Publicidade: Gneros: Chamada. Filme comercial. Poltico. Sorteio.

    Telecompra

    5 - Categoria Outros: Gneros: Especial. Eventos. Religioso

    Tente identificar na sua regio um programa que exemplifique pelo menos dez dos

    gneros descritos acima

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    ANOTAES COMPLEMENTARES

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    4. A CLASSIFICAO DOS GNEROS

    TELEVISIVOS

    A classificao dos gneros normalmente feita a partir da oposio entre realidade e

    fico. Mas, como vimos os gneros e essas divises no so estanques. Os programas

    de televiso trabalham com discursos sobre o real em programas como telejornais e

    documentrios, por exemplo. E a fico tem lugar nas telenovelas, sries, etc.

    Contudo, alguns gneros no conseguem ser absolutos, puros. Suas narrativas acabam

    por transitar entre os dois, no sendo fiel a apenas um deles.

    Um exemplo: Seria um programa televisivo sobre notcias do esporte que divulgasse

    reportagens fantasiosas, como o Globo Esporte (da Rede Globo) fez ao exibir um

    programa especial sobre o dia da mentira (em 01/04/2011)* com matrias que no

    eram reais.

    APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

    *Assista em: http://www.youtube.com/watch?v=7lixQcotOmQ

    Ou como as telenovelas, que tratam de situaes reais em uma narrativa

    predominantemente ficcional.

  • 22

    A autora Elizabeth Bastos Duarte (2005) mostra que a classificao dos produtos

    televisivos em real e ficcional frgil medida que todas as realidades televisuais so

    fruto de uma construo discursiva, fragmentada, parcial, instituda a partir de

    diferentes fontes de referncia e da proposio de diferentes regimes de crenas.

    Ela ainda lembra que existe um real para aqum e para alm da linguagem, ou seja,

    A alterao de cores, a mudana de dimenses, a ausncia de cheiro, de temperatura,

    entre outros, so prova de que na passagem do mundo natural para a representao

    na TV h uma reduo muito grande dos atributos do mundo representado.

    Por isso, pode se falar em efeitos de realidade e verdade. Cabe ao telespectador o

    reconhecimento do tipo de realidade que lhe est sendo proposto e do regime de

    crena que ele pressupe, bem como a verificao da coerncia entre essa proposta e

    o programa disponibilizado.

    Elizabeth Bastos Duarte (2005) prope a existncia de trs tipos de realidade criada

    pelos programas televisivos. Abaixo, apresentamos resumidamente a descrio da

    autora para cada um destes tipos:

    que a linguagem sempre um elemento de mediao e expresso que

    impossibilita o acesso direto ao real. Segundo a autora, a mdia apenas

    acrescenta novos e diferentes empecilhos a esse acesso: seleo de

    imagens, enquadramentos, edio, sonoplastia so recursos que atuam

    na construo discursiva da realidade, sem, no entanto, jamais mostrar

    o real.

  • 23

    1. META-REALIDADE

    Programas que apresentam ao telespectador acontecimentos do mundo exterior, do

    mundo natural sobre os quais a TV no detm o controle. Neste caso, A TV tem por

    obrigao buscar fontes e testemunhas capazes de dar credibilidade aos relatos, pois o

    regime de crena que prope o da verdade. Isso no quer dizer que o movimento do

    telespectador seja sempre de adeso completa ao relato. H, obviamente, casos de

    resistncia. Do ponto de vista das estratgias discursivas, a gravao ao vivo, a

    transmisso direta, em tempo real, funciona como garantia desse tipo de programa,

    dotando-o dos efeitos de autenticidade e verdade de que carece.

    2. SUPRA-REALIDADE

    Compromisso direto com o mundo exterior, mas com uma coerncia interna ao

    discurso que produz. Pautando-se pelas leis, convenes e regras da fico, seu

    propsito o de construo de uma realidade que no se submete ao confronto com o

    mundo real, mundo natural. Seu regime de crena o da verossimilhana. Do ponto de

    vista das estratgias discursivas, personagens, cenrios, figurinos, sonoplastia

    caracterizam estes tipos de programas.

    3. PARA-REALIDADE

    Os programas desse grupo no tm como referncia um mundo exterior, mas um

    mundo paralelo cujos acontecimentos so artificialmente construdos no interior da

    prpria televiso. Os programas tm por base acontecimentos provocados e

    controlados pela TV, que ento estabelece suas regras de operao. Seu propsito, em

    princpio, o de visibilizao plena: a televiso prope um real artificial, configurado

    como um jogo um outro mundo cheio de regras e mgicas para os quais transporta

    atores sociais, participantes, apresentadores e os prprios telespectadores, para, a

    seguir, os transformar em atores discursivos de programas que giram em torno desse

    real artificial.

  • 24

    Ocorre que o regime de crena que prope e a residem suas incoerncias e

    contradies tambm o de verdade; mais do que isso, de equivalncia entre o real

    paralelo e sua visibilidade.

    Passa-se do reflexo (meta-realidade) ou simulao (supra-realidade) dissimulao. A

    relao que se instaura de substituio e equivalncia entre o real paralelo e o

    discurso sobre ele. O compromisso assumido com a exibio, com a exposio, como

    se ver fosse compreender, como se mostrar substitusse o relato.

    Assim, segundo Duarte,

    os traos das categorias de gnero propem certo tipo

    de relao com o mundo, colocando disposio do

    telespectador um plano de realidade e modo de ser,

    sendo mobilizadores de crenas e saberes e

    condicionadores das expectativas e do prazer dos

    telespectadores (DUARTE, 2005, p.6).

    necessrio ressaltar que hoje inmeros programas que constam na programao das

    emissoras recorrem aos trs tipos de percurso de construo de realidade,

    frequentemente embaralhando-os no interior de um mesmo programa.

    A televiso do real recorre a meios ficcionalizantes; a televiso de fico persegue

    operaes que confiram carter de realidade aos programas. Hoje, esta vertente

    Duarte sustenta que h uma relao estreita entre essas realidades

    discursivas e os gneros discursivos televisivos. Segundo ela, a seleo do

    plano de realidade sobre o qual se vai operar, aliado ao regime de crena

    proposto e ao tom, isto , s inflexes conferidas realidade a ser

    enunciada seriedade, humor, ironia, etc, seriam os elementos definidores

    da expectativa criada por determinado gnero televisivo.

  • 25

    factual ou de verdade e autenticidade vem ganhando cada vez mais espao na

    constituio da programao televisiva.

    APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

    Para saber mais sobre a teoria dos tipos de realidade estudados, sugiro a leitura do

    artigo:

    Televiso: diferentes modalidades de embaralhamento de realidades

    discursivas, de Elizabeth Bastos Duarte. (Intercom, 2005). Disponvel em:

    RESUMO DA SEMANA

    Nesta semana, tivemos a oportunidade de conhecer as

    relaes de realidade com alguns gneros televisivos.

    TIPOS DE REALIDADE

    Meta-realidade Supra-realidade Para-realidade

    MUNDO DE

    REFERNCIA

    Mundo natural,

    exterior TV

    Mundo artificial,

    produzido no interior

    da TV

    Mundo paralelo,

    produzido no interior

    da TV

    REGIME DE

    CRENA

    verdade,

    veridco verossimilhana visibilizao

    EXEMPLOS

    DE

    PROGRAMA

    telejornais,

    documentrios,

    reportagens

    entrevistas

    novela, minisries,

    seriados, telefilmes

    reality shows, talk

    shows

    Quadro Caractersticas dos tipos de realidade criadas pela TV, segundo Duarte

    (2005).

  • 26

    http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/R0309-1.pdf

    ATIVIDADES NA PLATAFORMA

    Na plataforma no deixe de postar sua opinio. Essa interao muito importante

    para o desenvolvimento do seu aprendizado.

    ANOTAES COMPLEMENTARES

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  • 27

    OS GNEROS TELEVISIVOS O conceito de gnero mantm estreita relao com o recurso da repetio. Afinal,

    por meio da repetio que se cria um padro de um formato televisivo.

    Do ponto de vista econmico, no se pode esquecer que a televiso um dos pilares

    da indstria cultural. A lgica que rege a produo de seus programas a mesma de

    qualquer indstria: produo em srie, reduo de custos, maximizao de lucros.

    a noo de gnero que permite a serialidade, to importante na cultura de massa,

    pois permite uma produo contnua, por meio do uso de formatos consagrados, a

    repetio de frmulas e esquemas que foram sendo sedimentados pela aceitao do

    pblico.

    Ou seja, os programas televisivos se pautam pela fidelidade ao que j demonstrou ser

    sucesso em termos de audincia: remakes, reedies, reapresentaes. A estratgia

    mais empregada dar uma nova roupagem a um programa que j foi testado e

    aprovado pelo telespectador.

    Alm disso, apesar do crescente barateamento dos recursos tecnolgicos, fazer

    televiso ainda algo caro. O risco de no agradar e no garantir pontos na audincia

    controla o mpeto de grandes ousadias e experimentaes. Por isso o espao

    A repetio - e todas as suas variantes: rplica, estandardizao, pardia,

    continuidade, reiterao de temas, de atores, de cenrios, de ambientes -

    uma caracterstica bsica da gramtica televisiva.

  • 28

    reservado novidade restrito. No d para cometer enganos. E o que no agrada sai

    imediatamente do ar.

    O processo de configurao dos programas televisivos est ligado prpria histria da

    televiso e ao desenvolvimento dos meios tcnicos de produo, circulao e consumo

    de seus produtos.

    Elizabeth Bastos Duarte (2004) lembra que, passado um primeiro momento de

    improvisao, a palavra de ordem na TV era planejamento, pois s assim era possvel

    vencer as restries da gravao ao vivo e da transmisso simultnea em tempo real e

    garantir a qualidade dos programas. Segundo a autora, essa sofisticao centrada no

    planejamento foi tornando a realidade veiculada pela TV muito distanciada daquela

    vivenciada pelo cidado comum.

    APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

    Para divertir e aprender. Assista ao link abaixo e veja como so feitos os programas ao

    vivo, onde a transmisso e a recepo acontecem em tempo real. No exemplo abaixo,

    h vrios gneros reunidos em um nico vdeo. Quando a atrao ao vivo, h grande

    propenso ao erro.

    http://www.youtube.com/watch?v=9UrLWRZZ3mg

    Foi o desenvolvimento de tcnicas de gravao em tape e de edio que passaram a

    permitir a correo de possveis falhas em etapas do processo produtivo anteriores

    exibio do produto. Isso fez com que a televiso pudesse apostar em novos gneros e

    formatos de produtos que apresentassem realidades muito mais prximas do

    cotidiano da populao.

  • 29

    Tambm no se pode perder de vista o fato de a televiso comercial estar obrigada a

    produzir uma quantidade infinita e ininterrupta de horas anuais de programas, isso

    obriga as emissoras a investirem numa lgica de produo serial.

    Desta forma, os programas de TV so estruturados sob a forma de edies, captulos,

    episdios e so exibidos de acordo com uma grade de programao que prev a

    frequncia e durao de cada programa (dias, horrios, tempo de durao).

    Ou seja, a existncia de uma grade de programao tem um papel estratgico no

    funcionamento da sociedade de consumo, faz com que a televiso continue sendo

    assistida, gerando receita. A esse respeito, Walter Clark, um dos mais influentes

    homens da televiso brasileira, costumava dizer que TV no programa,

    programao (CLARK, W. apud SOUZA, 2004, p.53).

    Souza (2004, p. 54) conceitua programao como o conjunto de programas

    transmitidos por uma emissora de televiso. Segundo o autor, o principal elemento da

    programao o horrio de transmisso de cada programa. A sequncia dos

    programas, o fluxo temporal dirio, caracteriza a grade de programao, que

    formada por todos os programas e seus respectivos horrios.

    Conforme Borelli e Priolli (2000, p. 81), na TV aberta, a organizao dos programas

    televisivos na grade de programao guiada pela ideia de horizontalidade e de

    verticalidade.

    A estrutura serial requer ao mesmo tempo fragmentao e continuidade. A

    fragmentao por blocos imposta pelos intervalos comerciais a fim de

    que os produtos e servios dos anunciantes e patrocinadores apaream.

    Por sua vez, a continuidade dos programas ao longo de semanas, meses

    e anos garante a manuteno da audincia.

  • 30

    Duarte (2004) mostra que a programao televisiva que desde sempre foi

    fragmentada em blocos e por captulos ou episdios, leva hoje essa

    fragmentao ao extremo com a introduo de estratgias, responsveis pelo

    efeito zapping, de mudana constante de canais pelos telespectadores,

    construdo no interior do prprio texto televisivo.

    Entre os principais gneros encontrados hoje na TV esto:

    Talk-shows (programas de entrevistas/conversas)

    O termo talk show se popularizou no Brasil

    no final dos anos 1980 a partir da tradio

    televisiva norte-americana que o emprega para

    designar qualquer programa que utiliza a

    conversao como base estruturante.

    Programas de entrevistas, com ou sem a

    presena de uma plateia, e programas de

    debate se incluem nessa nomenclatura. (...) Enquanto nos pases de lngua inglesa o

    termo talk show utilizado para designar programas, jornalsticos ou no, que tm a

    conversa entre participantes como marca central, no Brasil, a nomenclatura talk

    A horizontalidade equivale exibio de um programa em horrio fixo ao longo da

    semana ou do ms. A verticalidade se traduz por uma sequncia ao longo do dia que

    vai sendo repetida semana a semana, ms a ms. Ambas as estratgias criam no

    telespectador o hbito de assistir ao mesmo programa em horrio determinado.

    J as TVs por assinatura, como aponta SOUZA (2004, p. 55), adotam uma grade de

    programao diagonal e vertical, ou seja, os programas mudam de horrio durante

    a semana e so reprisados, para ter audincia em vrios horrios.

  • 31

    show representa um corte entre a esfera do jornalismo e do entretenimento. (SILVA,

    2009, p. 1)

    Exemplos: De frente com Gabi; Programa do J.

    Telejornal

    So os jornais produzidos para a televiso.

    Utilizam de narrativas reais, com as notcias

    que foram/so destaques e fatos que possuem

    importncia na vida dos telespectadores. No

    deve se utilizar de fico ou entretenimento.

    Exemplos: Jornal Nacional; Jornal da

    Record.

    Telenovelas

    Um dos gneros de maior sucesso no Brasil.

    So narrativas de fico divididas em captulos

    ao longo de meses, com diversos ncleos

    dentro da trama.

    Exemplos: Avenida Brasil; Irmos

    Coragem.

    Programas Seriados

    So as sries, filmes sequenciais com um

    nmero de episdios curtos e limitados que

    completam uma histria.

    Exemplos: Lost; A Casa das Sete

    Mulheres.

  • 32

    Esportes

    So os programas relacionados s

    transmisses esportivas ou ao esporte.

    Aceitam, hoje em dia, caractersticas de

    entretenimento.

    Exemplos: Globo Esporte; Transmisses do

    Campeonato Brasileiro de Futebol.

    Documentrios

    um estilo do cinema que tem como caracterstica mostrar a realidade. Personagens,

    situaes reais. Na verdade, a representao de uma realidade, j que mediada

    pela mdia.

    Exemplos: Edifcio Master; Senna O Filme.

    Filmes

    So as produes cinematogrficas

    que apresentam uma narrativa

    ficcional. Produzidos para serem

    exibidos no cinema, em sua maioria,

    tambm so adaptados para a

    televiso.

    Exemplos: Cidade de Deus; Sociedade dos Poetas Mortos.

    Reality Shows

    So programas televisivos que se baseiam na vida real, em

    situaes da vida real. Os seus personagens so,

    teoricamente, pessoas reais e no fazem parte de um

    enredo ficcional.

    Exemplos: Big Brother Brasil; A Fazenda.

  • 33

    Programa de Variedades

    o programa de televiso que engloba vrios tipos

    de programas em um s. Nele, podemos encontrar,

    talk show (entrevistas) alinhado com esporte,

    documentrios e reality shows etc.

    Exemplos: Fantstico; Domingo Espetacular.

    Alm de programas de televendas, desenhos

    animados, debates, policiais, religiosos, humorsticos, infantis, musicais etc.

    Hoje, a convergncia de canais abertos e fechados, as cmeras de vigilncia, a internet

    e os celulares possibilitam aos telespectadores participarem do processo de produo

    televisiva. a televiso acenando com uma possibilidade mais concreta e efetiva de

    interao: a interveno direta do pblico nos prprios destinos do programa, como

    acontece com os reality shows.

    RESUMO DA SEMANA

    Os programas televisivos se pautam pela fidelidade ao que j

    demonstrou ser sucesso em termos de audincia

    A televiso nunca abdicou dos subgneros e formatos que se

    mostraram produtivos e obtiveram sucesso: todos eles

    coexistem.

    Os subgneros e formatos j consagrados muitas vezes

    absorvem recursos tcnicos propostos pelos formatos novos.

    Os gneros televisivos apresentam diferenas de formatos e

    linguagens.

  • 34

    ATIVIDADES NA PLATAFORMA

    Acesse este link do Portal do Professor. L, existem inmeros programas voltados para

    a prtica pedaggica. Voc acredita ser possvel atuar com esses materiais na sala de

    aula. Assista a pelo menos um deles e argumente a respeito.

    http://portaldoprofessor.mec.gov.br/recursos.html?busca=TV&x=-763&y=-

    526&tipoModalidade=nivel&modalidade=&componente=&tema=&tipoRecurso=&idio

    ma=&ordem=0&ba=false#resultado

    Faa o mesmo no site TV Escola. No link abaixo h vrios vdeos produzidos

    especialmente para o contedo que voc necessita. Os formatos so variados. s

    voc escolher, assistir e aplicar com sucesso na sala de aula:

    http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=category&layout=categ

    ory&Itemid=98

    Na plataforma no deixe de postar sua opinio sobre o que estudamos at o

    momento. Essa interao muito importante para o desenvolvimento do seu

    aprendizado. Organize seu tempo e no deixe atividades pendentes.

  • 35

    ANOTAES COMPLEMENTARES

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    Assim, chegamos ao fim desta disciplina. Espero que tenham gostado. E chamo todos

    ns, para refletirmos sobre como os variados gneros televisivos, com as facilidades

    tecnolgicas dos dias de hoje, podem contribuir para o ensino das mais diversas

    disciplinas.

    Bons estudos e at a prxima!

  • 37

    6. REFERNCIAS

    ACCIOLY, Denise Cortez da Silva. A DIFUSO DO CONHECIMENTO CIENTFICO

    PRODUZIDO PELA UNIVERSIDADE E TRANSMITIDO PELA TELEVISO UNIVERSITRIA.

    Trabalho apresentado no XXXV Congresso Brasileiro de Cincias da Comunicao, em

    Fortaleza, 2012. Disponvel em:

    http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2011/resumos/R6-2074-1.pdf

    BAKHTIN, Michail. [1979]. OS GNEROS DO DISCURSO. In BAKHTIN, M. ESTTICA DA

    CRIAO VERBAL. So Paulo, Martins Fontes.1992. pp. 277-326.

    ______, VOLOCHINOV, V. N. MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM. So Paulo:

    Hucitec, 1981.

    BARBOSA FILHO, Andr. GNEROS RADIOFNICOs. So Paulo: Paulinas, 2003

    BORELLI, S. H. S. ; PRIOLLI, G. . A DEUSA FERIDA: PORQUE A REDE GLOBO NO MAIS

    A CAMPE ABSOLUTA DE AUDINCIA. 1. ed. So Paulo: Summus, 2000. v. 1.

    BRONCKART, Jean-Paul. ATIVIDADES DE LINGUAGEM, TEXTOS E DISCURSOS. POR UM

    INTERACIONISMO SCIO-DISCURSIVO. So Paulo, Editora da PUC-SP, EDUC. 1999.

    DUARTE, Elizabeth Bastos. TELEVISO: ENSAIOS METODOLGICOS. Porto Alegre:

    sulina, 2004.

    ______. TELEVISO: DIFERENTES MODALIDADES DE EMBARALHAMENTO DE

    REALIDADES DISCURSIVAS. In: XXVIII Congresso Brasileiro de Cincias da

    Comunicao, 2005, Rio de Janeiro. Anais da XXVIII Intercom (eletrnico), Rio de

    Janeiro, RJ, 05-09,setembro,2005. Disponvel em:

    http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/R0309-1.pdf

  • 38

    GOMES, Itnia. QUESTES DE MTODO NA ANLISE DO TELEJORNALISMO:

    PREMISSAS, CONCEITOS, OPERADORES DE ANLISE. E-Comps (Braslia), v. 8, pp. 1-

    31, 2007.

    MACHADO, Arlindo. A TELEVISO LEVADA A SRIO. So Paulo: Editora SENAC So

    Paulo, 2000.

    MARCUSCHI, Luiz A. GNEROS TEXTUAIS: O QUE SO E COMO SE CONSTITUEM.

    Recife: UFPE, 2002. (Mimeo.)

    MARTIN-BARBERO, Jess. DOS MEIOS S MEDIAES: COMUNICAO, CULTURA E

    HEGEMONIA. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997.

    PAIVA, Maria Soberana; EVANGELISTA, Jucieude de Lucena; PINTO, Mrcia de Oliveira;

    ARAJO, Ana Katarina Galdino. A UTILIZAO DE CONTEDOS TELEVISIVOS COMO

    RECURSO PEDAGGICO. Trabalho apresentado no XXXV Congresso Brasileiro de

    Cincias da Comunicao, em Fortaleza, 2012. Disponvel em:

    http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2012/resumos/R7-0566-1.pdf

    RONDELLI, Elisabeth. 1998. REALIDADE E FICO NO DISCURSO TELEVISIVO. IN:

    IMAGENS, Campinas, n 8, pg. 26-35, maio/ago 1998.

    TESCHE, Adayr. GNERO E REGIME ESCPICO NA FICO SERIADA TELEVISUAL. IN:

    TELEVISO: ENSAIOS METODOLGICOS. Porto Alegre: sulina, 2004, pp.73-90.

    SILVA, Fernanda Mauricio. TALK SHOW: UM GNERO TELEVISIVO ENTRE O

    JORNALISMO E O ENTRETENIMENTO. E-Comps (Braslia), v. 12, p. 1-16, 2009.

  • 39

    SOUZA, Jos Carlos Aronchi de. GNEROS E FORMATOS NA TELEVISO BRASILEIRA.

    So Paulo: Summus, 2004.

    Sites consultados:

    http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/tv/tv_basico/inicial.htm

    http://portal.mec.gov.br/

    http://portaldoprofessor.mec.gov.br/

    http://tvescola.mec.gov.br

    http://youtube.com.br

    http://www.portalintercom.org.br