apostila filosofia primeiros anos 2 e terceiro trimestre

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APOSTILA DE FILOSOFIA

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Filosofia, antigos filósofos, base do pensamento filosófico.

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APOSTILA DE FILOSOFIACAUSA DO FILOSOFAROcontexto social ehistricoquepermitius pessoas ainveno!aFiloso"ians#$analisamos% &asoque"altaveri"icar 'oquemotivavaalgunsa "iloso"arem% ($ na Anti)*i!a!e+ Aristteles ,-./ a%C% 0 -11 a%C%2pensara a respeito3A admirao sempre foi, antes como agora, a causa pela qualos homens comearam a filosofar: a princpio, surpreendiam-se comas dificuldades mais comuns; depois, avanandopasso a passo, tentavam explicar fenmenos maiores, como,por exemplo, as fases da lua, o curso do sol e dos astros e,finalmente, a formao do universo !rocurar uma explicao eadmirar-se " reconhecer-se ignorante#%A$%&'(')*)& Metafsica, +,- ./04ara"iloso"ar+ se)un!oAristteles+ 'precisoestaradmiradocomal)o% 5astaisso+ noh$Filoso"ia sem curiosi!a!e+ sem a!mirao6 !ocontr$rio+ se estamos acostuma!os com al)o eno pensamos so7re ele+ no h$ Filoso"ia%Olhe para sua prpria vi!a e perce7a quequan!o voc8 tinha menos i!a!e+ mais voc8 sea!miravacomascoisasemaisqueriasa7erporqueeram !aquela "orma+como"uncionavam% 4or'm+ na me!i!a que voc8cresceu e acostumou9se com as coisas+!eixan!o !e se a!mirar comelas+ !eixoutam7'm!ela!oaatitudefilosfica.Filso"osso aqueles que #amais per!ema a!mirao so7re os )ran!es oupequenosse)re!os!omun!o+ quepassamavi!ato!asem!eixar seacostumar com ascoisas%: mais3ve#a como termina acitao acima0quan!o procuramos uma explicao so7re al)o encontramo9nos;i)norantesncia de9infnito: ? al"o almdouni!erso '+sicomas a 'onte de tudo. &le pensa!a ,ue o mundoGegrafo, matemtico, astrnomo epoltico.Para este pensador a origemdomundo, o princpio primordial(arch) o aperon, ou seja, oinfnito, oilimitado, poistodososelementosnaturaissoefeitosdepares opostos (o !uente op"e#se aofrio, osecoao$mido, etc), destaformaouni%erso, !uelimitado,fnito, origina#se no seu oposto, !uetinhaa'ormadeumtam#or eeracercadodessasu#st>nciainfnita.Ana0imandro tam#m ela#orou a teoria de ,ue o homem sedesen!ol!eu a partir do pei0e. &le di(ia ,ue as pessoas sedesen!ol!erama partir de al"uma coisa por,ue n-o podiaima"inar como um #e#6 poderia so#re!i!er se ti!esse aparecidode repente em sua 'orma atual.ANA%'MENES Ana(#menes- /0 ou - 455-4>2 a.,.6 foi um filsofo da escolancia#.sicaparae0plicar essa mudan*a 5er.clitodecidiu ,ue de!eria ser o 'o"o.O 'o"o tem uma apar6ncia est.!elem#ora modif,ue tudo o ,ue toca.4ara ele o mundo !i!ia em constanteestadodecria*-oedestrui*-o. &lereconheceuumal"icaportr.s de tudo um tipo de e,uil+#rio csmico e entendeu ,ue sem oin!ernon-opoderiaha!erprima!era e,uesemoruimn-oha!erianenhumamedida para o #om.PIT)*O&AS# ,arefeito- ad$.% raridade &.'. Antn. : 're()ente, *ul+ar, den&o, e&"e&&o.M.N./.0.(N),.( 1A00(N., ". ,--.. 0oeso: /ntimamente li+ado ou unido. M.N./.0.(N),.( 1A00(N., ".10!0unca escre%eu e no permitia!ue os ou%intes tomassemnota..credita%a na reencarna1o(metempsicose)dasalmas, parece!ue 's %e)es con%ersa%a comalgum animal reconhecendo nele aalma de um amigo falecido.Para ele - Princpio so os0234/-+. 0este caso o n$merono umente a5strato, possuimatria, dimenso espacial.$itgoras /sculo *+ a.,.6 ,onhece-se muito pouco so"re a vidadesse filsofo pois foi uma figura legendria e dif#cil distinguiro que verdade e o que mentira. $itgoras postulou como viadesalva)oemve%dessedeus amatemtica. Acreditavanadivindade do n8mero. O um o ponto o dois determina a linha otr-s gera a superf#cie e o quatro produ% o volume. Os n8merosconstituem a ess-ncia de todas as coisas segundo sua doutrina eso a verdade eterna. O n8mero perfeito o de% por causa dotri?ngulom#stico. Osastrossoharmnicos. =oi $itgorasqueinventou a palavra filosofia - /ami%ade ao sa"er6. 4it."oras acredita!a ,ue a realidade poderia sere0plicada pela matem.tica. )esco#riu uma rala*-o entre amatem.tica e a mCsica e ela#orou uma teoria so#re a harmoniado uni!erso. D uma teoria so#re a harmonia do uni!erso. D 'amososeu teorema so#re os tri>n"ulos.4it."oras era#emdiscretoso#reseutra#alhoe'ormouumasociedade cu2os mem#ros se"uiam um ri"oroso cdi"o. 7ma dasre"ras era n-o comer 'ei2Ees por,ue acha!am um "r-o de 'ei2-oa#ertoparecidocomoin+ciodeuma!idahumana. Issote!etr."icas conse,F6ncias8 perse"uido por uma multid-o hostil4it."oras deparou/se com uma planta*-o de 'ei2Ees e em !e( decru(./la en'rentou uma morte prematura.PA&M+NIDESO,ueperce#idopelossentidosn-o'a(ianenhumsentidopara 4arm6nides.Apesar de seus olhos mostrarem ,ue tudo se modifca!a suara(-odi(ia,ueissoeraumailus-o. Setudosemodifca!a deonde teriasur"idoomundoG &nt-o decidiu,ueomundo tinhasempre e0istido por,ue um nadan-o poderia se trans'ormar derepente em alguma coisa.In,-encio- Plat.o$ /-e oefni- como 0enerano e terr0el$por se- rigor arg-mentati0o1Tam2!m in,-encio- S.o Tom#s eA/-ino1Parm3nies foi o primeiro as-stentar a s-perioriae ainterpreta4.o racional o m-no ea negar a 0eraciae apercep4.o sens0el1Teorias:a5N.oacreita0anoDe0ir$ paraeleomo0imento!apenas -masensa4.o1 O 6omem /-e se ei7ale0arpelossentiostem opini.o$n.o con6ece a 0erae125 O ser !$ o n.o"ser n.o !$ pois !imposs0el pensar o naa1 Por isto&le ar"umentou ,ue o mundo e0istiriapara sempre por,ue essa alguma coisano poderia se trans'ormar em nada.4arm6nides acha!a ,ue a realidade spoderia ser entendida pelo pensamento.&le ima"inou a realidade como uma #olain!is+!el e imut.!el. 3am#m disse ,ue aori"em de todas as di'eren*as aparentes a escurid-o e a lu(.EMPDOCLES@ascido na Sic#lia 9mpdocles era diferente dos gregos que oprecederam porque discordava que houvesse um 8nicoingrediente "sico para o universo.$ara ele a realidade se resumia nas partes mais simples dosquatro elementos /fogo ar terra e gua6. .oda mudan)a poderiaser e(plicada pela unio e separa)o desses elementos. 9leachavaqueduasfor)as"sicasdanature%acausavamtudoissoA amor edisputa. 9ssaidiae(plicacomoas coisaspodem mudar e como o mundo permanece o mesmo. Sua teoriade evolu)o era que apenas os mais fortes so"reviviam.+nfeli%mente ele no so"reviveu a um mergulho no vulco 9tna.Bemcrito - 213 C D;3 c.,. - $ara e(plicar as mudan)as da nature%aEerclito havia afirmado que tudo movimento enquanto $arm-nidesdi%ia que o ser uno e imutvel e que o movimento iluso. .entandoresolver esse dilema Bemcrito considerou que toda a realidade secompunha de dois 8nicos elementosA o vcuo ou no-ser e os tomos.AfirmavaqueoarFhsoosGtomosG palavragregaquedesignaaquilo que indivis#vel. Os tomos segundo Bemcrito so materiaiseternos e semcausa cu.(s seguidores de2picuroeramc#amados emAtenas de filfosos de4ardim, ve5queaescolade2picurofoi fundadaemum4ardimpertodeAtenas.62N7( de 2l$ia?eno 'undou o e&toici&mo no centro de @tena&. 6& e&t7ico& rece9eram e&&enome "or(ue ?eno en&ina*a de um "7rtico Astoa, em +re+oB.Hen-o'oi disc+pulode4arm6nides ecompartilha!a comeste a idia de n-omo!imento das coisas.4ara compro!ar o n-o mo!imento dascoisas Hen-o ar"umenta8a%Aar"umenta*-odadicotomia8 Separamo!imentar/se preciso primeiro che"ar 1metade do caminho ent-o n-o h.mo!imento pois n-o h. metade numcaminho infnito.#% O mo!imento uma"lomerado derepousos mas ummo!imento n-o podenascer da soma dos repousos.!ara eles as crian8as eram importantes, porque o futuro fa5ia parte deum plano divino. (s esticos acreditavam fa5er parte de um plano divino e quetudooqueacontecetin#adeserassim. 1eulemaera1rgias nasceu em A.dera, na &iclia, em ?,@-0AB aC - correlacionadocom )mp"docles - representa a maior expresso pr9tica da sofstica,medianteoensinamentodaret1rica; teoricamente, por"m, foi umfil1sofo ocasional, exagerador dos artifcios da dial"tica ele9tica )m?-A foi em.aixador de sua p9tria em Atenas, para pedir auxlio contraos siracusanos )nsinou na &iclia, em Atenas, em outras cidades da>r"cia, at" esta.elecer-se em *arissa na 'ess9lia, onde teria morridocom /@+ anos de idade Denos profundo, por"m, mais eloqEente que!rot9goras, partiu dos princpios da escola eleata e concluiu tam."mpela a.soluta impossi.ilidade do sa.er F autor duma o.ra intitulada GHo no serG, na qual desenvolve as trIs teses:#a"a eiste$ se al%&!a coisa eistisse n'o a (o"era!os con)ecer$seacon)ec*sse!osn'oa(o"era!os!anifestar aoso&tros.Aprovadecadaumadestasproposi5eseumenredodesofismas,sutis uns, outros puerisJo>1rgias de!lato, >1rgias declara que a sua arte produ3 apersuaso que nos move a crer sem sa.er, e no a persuaso que nosinstrui so.re as ra35es intrnsecas do o.6eto em questo )m suma, "maisoumenosoqueacontececomo6ornalismomoderno !araremediar este extremo individualismo, negador dos valores teor"ticose morais, !rot9goras recorre 8 conveno estatal, social, que deveriaesta.elecer o que " verdadeiro e o que " .emP4,erceucomgrande sucesso a arte daretrica, acumulou %asta fortuna e te%emuitos seguidores. 4ra capa) de sustentaropini"es muito distantes do 5om senso e dos%alores comuns, como, por e,emplo, sua tesemais cle5re a de !ue nada e,iste ou, ento,!ue 6elena, a ad$ltera respons%el pela>% O que si)ni"ica pr'9socr$tico?@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@1% :m quais elementos 7uscam respostas para os mist'rios !o universo?-% Como era "orma!o o universo e os seres vivos na viso !eAnaximan!ro?@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@/% :xplique a teoria !e AnaxHmenes so7re o Ar%@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@A% 4or que a $)ua era consi!era!a "un!amental para Dales? D8 exemplos eexplique9os%@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@E2Qual era o nome !o "ilso"o que acre!itava que a su7stOncia 7$sica !ouniverso era o "o)o?R2DaleseraastrKnomo+ sa7iacon!uCirnaviosereorientarrios+ qual erapara ele o in)re!iente 7$sico !o universo? .2Qual "ilso"o no so7reviveu a um mer)ulho no vulco :DGA?S2Relacione pelo menos tr8s nomes !e "ilso"os pr'9socr$ticos e a teoriaque voc8 acha que teve mais l)ica?@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@>T2Qual "ilso"o acre!itava que a reali!a!e era como uma 7ola invisHvel eimut$vel?@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@Importante:&sta ati!idadede!e ser re"istrada no cadernodeflosofa para ,ue se2a !istana pr0ima aula.Leia o Cap+tulo ,ue trata do flso'os pr/socr.ticos e responda8Para casaIJ%Kual era a preocupa*-o central do flso'os pr/socr.ticos e o,ue encontrou cada um em sua #uscaGLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLI@%Comenteas di!er"6ncias 'undamentais entre4arm6nides e5er.clito so#re a realidade doser.LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLIA%O pensamento de 4it."oras introdu(iu pela primeira !e(dentro da histria da flosofa ocidental um aspecto mais 'ormalna e0plica*-o da realidade.Kue aspecto esseG4or ,ue mais'ormalG &mcompara*-o ao ,u6G Mustif,ue sua resposta come0emplos.LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLIA&OS FILOSOFAR%%%%> 0 Qual "oi o primeiro "ilso"o !a histria?@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@1 0 Qual ' a raCo para o princHpio !e to!as as coisas ser a $)ua+ se)un!oDales !e &ileto?@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@- 0 4or que as i!'ias !e Dales !e &ileto enqua!ram9se no que chamamos!e cosmolo)ia?@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@/ 0 Dales !e &ileto consi!erava que as coisas esto ;cheias !e !euses.!. Para JJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJ o "rinc1"io de toda& a& coi&a& 5 o n=mero.,. NoentendimentodeEem7critotoda&a&coi&a&(ue'ormamarealidade&ocon&titu1da& "or "art1cula& in*i&1*ei& e indi*i&1*ei&, chamada& deJJJJJJJJJJJJJJJ-. @naI1mene& de'endia a teoria de (ue o JJJJJJJ 5 o elemento ori+inante de toda&ascoisas-elementovivo, queconstitui ascoisasatrav$sdacondensa89oourarefa89o.E 0 SUV:SDZO D: ADIIIDAD:SA2 D:UDO CO&4L:&:GDAR ;,%%%2 Ora+ no ' !i"Hcil ver como as consi!eraLes meteorol)icas po!emter leva!o Dales a a!otar a sua concepo% De tu!o o que conhecemos+ a$)uaparecetomar asmaisvaria!as"ormas% :lanos'"amiliarem umaapar8nciasli!a+ lHqui!aouvaporosa+ 7empo!en!oDales+ assim+ terpensa!o que via o processo !o mun!o a partir !a $)ua e !e novo !e volta $)ua ocorren!o !iante !e seus olhos% O"enKmeno !a evaporaonaturalmente su)ere que o "o)o !os corpos celestes ' manti!o pelaumi!a!e que eles extraem !o mar% &esmo nos !ias presentes as pessoas"alam!o [sol extrain!o $)ua\% A$)ua cai !e novo coma chuva e+"inalmente+ assimpensavamosprimeiroscosmlo)os+ elavoltaparaaterra% Isso possivelmente parecia 7astante natural aos homens"amiliariCa!oscomorio!o:)ito+ quehavia"orma!oo!eltae+ comastorrentes !a ]sia &enor+ que traCiamrio a7aixo )ran!es se!imentosaluviais% Jo#e+ o)ol"o!eAtmo+ noqual &iletosees)uiaanti)amente+encheu9se por completo% Finalmente+ eles pensavam+ a terra volta uma veCmais $)ua 0 i!'iaproveniente !a o7servao !o orvalho+ !os nevoeirosnoturnos+ !os mananciais su7terrOneos% 4ois+ na Anti)*i!a!e+ no sesupunha que estes =ltimos tivessem al)uma coisa a ver com a chuva% As[$)uas !e7aixo !a terra\ eramconsi!era!as uma "onte !e umi!a!ein!epen!ente%1 0 ;Conhea9te a ti mesmo3< Scrates e o po!er !a raCo% ;)onhea*te a ti mesmo;-D2; a.,.6 formulou uma histria conhecida comoalegoria da caverna. @ela h algumas pessoas que esto l desdecrian)as amarradas pelas pernas e pelo pesco)o de costas para aentrada da caverna impedidas de sa#rem dali. Ba lu% que vem defora e que se pro