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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 1

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 1

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 2

ÍNDICE

RELATÓRIO DE GESTÃO 3

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 12

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS 20

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 3

RELATÓRIO DE GESTÃO INTERCALAR Resultados Consolidados ao final do terceiro trimestre de 2012

(contas não auditadas)

DESTAQUE

Volume de negócios (VN) nos primeiros nove meses do ano ascende a 619,3 milhões de euros, descendo ligeiramente

(-1,7%) face ao mesmo período do ano anterior;

VN internacional do Grupo cresce 12,3%, atingindo 423,4 milhões de euros, o que representa 68,4% do VN

consolidado;

EBITDA atinge 65,4 milhões de euros, com margem de 10,6%, mas sem custos não recorrentes seria de 81,7 milhões

de euros, aumentando a margem para 13,2%;

Resultado financeiro de -51,4 milhões de euros agrava-se em relação ao valor de -38,0 milhões de euros de um ano

antes;

Resultado antes de impostos de -20,1 milhões de euros e Resultado consolidado do período atribuível ao Grupo de -

16,0 milhões são fortemente influenciados pelo agravamento dos resultados financeiros e por fatores não

recorrentes.

Síntese de Indicadores Consolidados

(milhões de euros) 9M 2012 9M 2011 ∆

Volume de negócios 619,3 629,8 -1,7%

Mercado internacional 423,4 377,1 +12,3%

Mercado nacional 195,9 252,6 -22,5%

EBITDA 65,4 70,5 -7,1%

Margem EBITDA 10,6% 11,2% -0,6 p.p.

EBITDA* recorrente comparável 81,7 71,1 14,9%

Margem EBITDA* 13,2% 11,3% +1,9 p.p.

Resultado operacional 31,3 45,1 -30,6%

Resultado financeiro -51,4 -38,0 35,3%

Resultado antes de impostos -20,1 7,2 -

Result. consol. atribuível ao Grupo -16,0 4,3 -

EBITDA*: EBITDA ajustado sem custos não recorrentes (de rescisões de colaboradores e de um processo de índole fiscal já referidono 1º semestre)

ANÁLISE DA ATIVIDADE

A atividade do Grupo durante o ano em curso, enquadrada por um difícil e desafiante contexto macroeconómico geral e

sectorial, e na esteira das orientações do Plano Estratégico, tem sido conduzida e norteada pelos seguintes vetores

fundamentais:

(i) Adaptação das estruturas considerando o sobredimensionamento da capacidade instalada face às exíguas oportunidades

oferecidas pelo recessivo mercado doméstico;

(ii) Reforço da atividade internacional e concentração nos mercados core na área de construção;

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 4

(iii) Racionalização e controlo de custos, sustentabilidade económico-financeira das operações e política seletiva de

desinvestimento (ativos maduros ou não-core).

Volume de Negócios

O VN acumulado ao final do 3º trimestre de 2012 atinge o valor de 619,3 milhões de euros, que compara com 629,8 milhões

de euros no período homólogo de 2011.

Esta ligeira descida no VN é resultado da pronunciada redução da atividade no mercado doméstico (-22,5%), uma vez que o

mercado internacional, atingindo um VN de 423,4 milhões apresenta um bom desempenho (+12,3%).

No ano de 2012 Portugal deixou de assumir o papel de primeiro mercado em volume, sendo ultrapassado por Angola. Este

decréscimo de atividade do Grupo no mercado nacional, longe de constituir uma particularidade do comportamento da

empresa, apresenta-se como uma consequência da evolução depressiva do mercado, não se perspetivando a inversão deste

ciclo nos tempos mais próximos. Com efeito, os últimos indicadores oficiais do setor1 revelam o acentuar da quebra do índice

de produção na construção para -18,2% em setembro (-17,1% em agosto) face aos homólogos de um ano antes, colocando a

variação média nos últimos doze meses em -16,0%, fruto de quedas pronunciadas no segmento de construção de edifícios (-

15,5%) e no de engenharia civil (-16,3%).

Esta quebra do mercado interno é compensada pelos mercados internacionais em que, conforme o quadro infra evidencia,

se destaca a dinâmica dos mercados de Angola e dos Estados Unidos da América que apresentam taxas de crescimento de

17,3% e de 27,8%, respetivamente.

Também em Moçambique o Grupo consolida a sua importância com um VN superior a 50 milhões de euros.

Nos outros mercados assume importância o Brasil com o valor de 8,7 milhões de euros.

Distribuição do Volume de Negócios por Mercados Geográficos

Mercado (milhões de euros) 9M 2012 % 9M 2011 % ∆

Portugal 195,9 31,6% 252,6 40,1% -22,5%

Angola 258,5 41,8% 220,3 35,0% 17,3%

E.U.A. 98,0 15,8% 76,7 12,2% 27,8%

Moçambique 50,5 8,2% 62,7 10,0% -19,5%

Outros 16,3 2,6% 17,4 2,8% -6,3%

Totais 619,3 100,0% 629,8 100,0% -1,7%

O quadro que segue permite, por sua vez, a análise da evolução do VN por áreas de negócio (AN).

Distribuição do Volume de Negócios por Áreas de Negócio

Área de Negócio (milhões de euros) 9M 2012 % 9M 2011 % ∆

Construção 563,8 91,0% 564,4 89,6% -0,1%

Concessões 133,5 21,6% 152,8 24,3% -12,6%

Imobiliário 4,1 0,7% 5,1 0,8% -20,5%

Energia 1,2 0,2% 4,3 0,7% -71,6%

Grupo e outros 9,1 1,5% 9,9 1,6% -8,1%

Eliminações inter-segmentos -92,4 -14,9% -106,7 -16,9% -13,4%

Totais 619,3 100,0% 629,8 100,0% -1,7%

1 Índices de Produção, Emprego e Remunerações na Construção, setembro de 2012 – INE 9 nov. 2012

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 5

Rentabilidade Operacional

Os indicadores de rentabilidade são negativamente afetados de modo importante pela contabilização no ano em curso de

custos não recorrentes, aliás já anunciados no relatório semestral, referentes à rescisão por mútuo acordo de contratos de

trabalho, com um efeito a 30 de setembro de 2012 no valor de 7,5 milhões de euros (0,7 milhões de euros a 30 de setembro

de 2011) e com um processo judicial de índole fiscal relativo a factos ocorridos em exercícios anteriores, no valor de 8,7

milhões de euros.

Já quanto ao método de contabilização da concessão da autoestrada da Beira Interior, face à ausência de evolução contratual

com o concedente, os auditores da nossa participada Scutvias recomendam a manutenção do método do ativo intangível pelo

que, neste aspeto, está reposta a comparabilidade dos indicadores de 2012 com os do ano anterior.

O quadro infra apresenta os indicadores EBITDA e EBIT a 30 de setembro de 2012, discriminados pelos segmentos principais

de atividade (áreas de negócio), em comparação com os valores homólogos do ano anterior e de cuja análise extraímos uma

conclusão geral bastante positiva sobre a performance operacional do Grupo.

EBITDA e EBIT por Áreas de Negócio

(milhões de euros) 9M2012 % Margem 9M2011 % Margem ∆

EBITDA 65,4 100,0 10,6% 70,5 100,0 11,2% -7,1%

Construção 36,2 55,4 6,4% 31,1 44,2 5,5% 16,5%

Concessões 36,0 54,9 26,9% 36,8 52,3 24,1% -2,4%

Imobiliário 2,6 4,0 64,5% 3,0 4,3 58,6% -12,5%

Energia Própria -1,2 -1,8 - -1,3 -1,9 - -9,5%

Grupo e Outras -8,2 -12,6 - 0,5 0,8 5,4% -

Eliminações - - - 0,3 0,4 - -

EBIT 31,3 100,0 5,1% 45,1 100,0 7,2% -30,6%

Construção 14,6 46,6 2,6% 18,2 40,3 3,2% -19,8%

Concessões 25,4 81,2 19,0% 26,3 58,4 17,2% -3,5%

Imobiliário 1.5 4,7 36,2% 1,9 4,1 36,2% -20,5%

Energia Própria -1,3 -4,0 - -1,4 -3,1 -32,5% -8,6%

Grupo e Outras -8,9 -28,5 - -0,2 -0,3 -1,5% -

Eliminações - - - 0,3 0,6 -0,3% -

O quadro análogo expurgando os já referidos efeitos não recorrentes apresenta-se como segue:

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 6

EBITDA e EBIT Recorrentes por Áreas de Negócio

(milhões de euros) 9M2012 % Margem 9M2011 % Margem ∆

EBITDA* 81,7 100,0% 13,2% 71,1 100,0% 11,3% 14,9%

Construção 43,3 53,0% 7,7% 31,7 44,5% 5,6% 36,8%

Concessões 36,1 44,2% 27,1% 36,9 51,8% 24,1% -2,0%

Imobiliário 2,7 3,3% 65,9% 3,0 4,2% 58,6% -10,5%

Energia Própria -1,2 -1,4% - -1,2 -1,7% - -4,9%

Grupo e Outras 0,7 0,9% 8,0% 0,5 0,8% 5,4% 35,8%

Eliminações - - - 0,3 0,4% -0,3% -

EBIT* 47,6 100,0% 7,7% 45,8 100,0% 7,3% 3,9%

Construção 21,7 45,5% 3,8% 18,7 40,9% 3,3% 15,6%

Concessões 25,6 53,8% 19,2% 26,4 57,6% 17,3% -3,0%

Imobiliário 1,5 3,2% 37,7% 1,9 4,1% 36,2% -17,3%

Energia Própria -1,3 -2,6% - -1,3 -2,9% -30,7% -4,2%

Grupo e Outras - - - -0,1 -0,3% -1,5% -

Eliminações - - - 0,3 0,6% -0,3% -

* Valores dos indicadores expurgando os custos de rescisão com colaboradores e do processo judicial de índole fiscal

O EBITDA apresenta um valor absoluto de 65,4 milhões de euros, representando uma redução de 7,1%, relativamente ao período homólogo do ano anterior mas expurgando-se o efeito dos factos não recorrentes, acima assinalados, apresentaria um crescimento de 14,9% e uma margem em relação ao VN de 13,2%.

A performance da área da construção é assinalável porquanto mesmo sendo o segmento onde se concentra a principal fatia dos custos com as rescisões evidencia uma margem EBITDA/VN de 6,4%, reveladora de um acréscimo de 0,9 pontos percentuais relativamente ao valor do ano anterior, passando para 7,7% sem aqueles custos. Já a margem EBIT* deste segmento aumenta 0,5 pontos percentuais havendo em 2012 um maior distanciamento entre o EBIT e o EBITDA, pelo maior peso conjunto das amortizações e ajustamentos de valor.

Os indicadores da área das concessões apresentam expressões numéricas muito próximas dos valores do ano anterior com

ligeiras reduções no volume, por via da redução no VN, mas refletindo algum incremento nas margens.

Os segmentos de imobiliário e energia apresentam valores pouco expressivos, enquanto no segmento “Grupo e outros”

reflete-se, sendo aliás determinante, o efeito do já referido processo judicial.

Resultado Financeiro

Globalmente o resultado financeiro apresenta o valor de -51,4 milhões de euros que compara com -38,0 milhões de euros a

30 de setembro de 2011.

O acréscimo das necessidades líquidas de financiamento requeridas nomeadamente pelo desenvolvimento do projeto da

autoestrada Transmontana, na área das concessões, e o agravamento geral das condições de acesso aos mercados

financeiros, determinam uma penalização do custo líquido de financiamento que se situa ao final do 3º trimestre de 2012 em

-37,6 milhões de euros, face ao valor de -30,0 milhões de euros verificado na mesma data do ano transato.

A balança cambial em 2012 mostra-se equilibrada com as diferenças cambiais líquidas a manifestarem-se num impacto

praticamente nulo (-38 mil euros) no resultado financeiro consolidado, comparando com o valor positivo verificado no final

dos primeiros nove meses do ano de 2011 de 3,0 milhões de euros.

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 7

Resultados Antes de Impostos (RAI)

O resultado antes de imposto, proveniente da conjugação das duas vertentes operacional e financeira anteriormente

analisadas, reflete um prejuízo de 20,1 milhões de euros (face ao lucro de 7,2 milhões de euros um ano antes). Tal expressão

numérica é muito influenciada pelo impacto das duas componentes de caráter não recorrente já acima assinaladas.

Excluindo este efeito, o RAI seria negativo em 3,8 milhões de euros, muito influenciado pelos resultados financeiros.

Resultado Líquido

Exteriorizados e analisados os diferentes níveis de resultados a montante do resultado líquido, este não justifica particulares

comentários adicionais traduzindo-se, com a consideração do valor dos impostos de 4,0 milhões de euros, no prejuízo

atribuível ao Grupo de -16,0 milhões de euros.

Dívida Líquida

Discriminação da Divida Líquida (com e sem recurso)

(milhões de euros) set. 2012 jun. 2012 dez. 2011

Dívida Líquida Total 961,4 916,3 863,0

Com recurso 535,9 499,3 463,2

Sem recurso 425,5 417,0 399,8

A dívida corporativa (com recurso) passou para 535,9 milhões de euros. O contexto geral dos mercados de construção e

imobiliário continuam a exercer pressão no fundo de maneio das empresas e algumas condições específicas do Grupo, de

que se destacam a continuação do desenvolvimento da construção do projeto da autoestrada transmontana - que requereu

em 2012, até 30 de setembro, o reforço do apport acionista no valor de 32,2 milhões de euros - e os custos de

reestruturação, são fatores importantes nesta evolução.

Evolução Divida Líquida com Recurso e Rácio Dívida Liquida com Recurso/ EBITDA

(milhões de euros) 2009 2010 2011 set. 2012

Dívida Líquida com Recurso 379,7 442,5 463,2 535,9

Múltiplo (Dív. Liq. Com Recurso / EBITDA* com Recurso) 7,2x 8,3x 8,2x 8,0x

Nota: EBITDA* = EBITDA dos últimos doze meses ajustado sem custos não recorrentes (de rescisões de colaboradores e de índole fiscal)

Carteira de Encomendas

No final de setembro a carteira de encomendas ascendia a 1.102,3 milhões de euros, 6,7% menor do que o valor apresentado

a 30 de junho deste ano. A carteira permanece fortemente diversificada por geografias, com 80% das encomendas a ter

origem nos mercados internacionais.

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 8

Carteira de Encomendas

(milhões de euros) set. 2012 % jun. 2012 % ∆ dez. 2011 %

Total 1.102,3 100,0% 1.181,6 100,0% -6,7% 1.404,6 100,0%

Angola 425,7 38,6% 455,2 38,5% -6,5% 467,0 33,2%

Portugal 220,2 20,0% 236,9 20,0% -7,0% 482,6 34,4%

EUA 180,4 16,4% 215,3 18,2% -16,2% 201,7 14,4%

Moçambique 119,2 10,8% 112,3 9,5% 6,2% 131,6 9,4%

Outros 156,7 14,2% 162,0 13,7% -3,3% 121,7 8,7%

Como obras mais importantes adjudicadas no trimestre findo são de registar:

Construção de pontes nas províncias de Sofala e de Manica, em Moçambique, para a Administração Nacional de

Estradas;

Construção do Hospital de Mapai, em Gaza, Moçambique (em consórcio);

Data Center em Talatona, Angola, para a Movicel;

Projeto de Instalações Industriais no Soyo para Angola LNG Limited;

Edifícios para o Instituto Nacional de Estatística nas províncias de Huambo, Malange e Benguela, em Angola;

Reabilitação do edifício sede dos Serviços do Cerimonial da Presidência da República, em Luanda, Angola;

Asco Nanomill Project, uma obra de instalações industriais, para a Ferretti International, na Barra do Dande, em

Angola;

Reabilitação da Estrada Nacional nº 1 – 1ª fase, para o Ministério das obras Públicas e Recursos Naturais, em São

Tomé e Príncipe;

ETAR de Paço de Sousa, em Penafiel, para a SIMDOURO- Saneamento Integrado do Grande Porto, SA (em consórcio).

Já posteriormente ao final do 3º trimestre foi adjudicada à subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, em S.

Tomé e Príncipe e no valor total de 6,5 milhões de Euros, a obra de construção do futuro edifício sede do Banco Central de S.

Tomé e Príncipe, com 4 pisos e uma área de bruta de construção de 4,2 mil m2.

Adicionalmente, aproveitando a sua capacidade instalada em Moçambique, o consórcio em que aquela sua participada detém

uma participação de 50% recebeu a intenção de adjudicação de uma obra na Suazilândia, que consiste na construção de uma

estrada, com cerca de 12kms de extensão, incluindo duas pontes, ponte "Usutfu River" em Siphofaneni e ponte

"Mhlathwzane River", no valor global de 17,6 milhões de Euros.

INFORMAÇÃO CORPORATIVA

No seguimento da renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração apresentada pela Dra. Ana Maria Martins

Caetano, nomeada pela administradora PARINAMA – Participações e Investimentos, SGPS, SA, o Conselho de Administração

deliberou, em 30 de Agosto de 2012, confirmar a nomeação do Exmo. Sr. Dr. António João Graça Dias Martins, feita pela

mesma sociedade para, em nome próprio exercer o cargo de Administrador, o qual, por conseguinte, passou a integrar o

Conselho de Administração desta sociedade, com funções não executivas.

FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS POSTERIORMENTE AO FINAL DO 3º TRIMESTRE

Já após 30 de setembro de 2012, e consequentemente sem ter expressão nas demonstrações financeiras ora apresentadas, o

Grupo, conforme anunciou em 25 de outubro de 2012, acordou a alienação da sua subsidiária da área das concessões

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 9

“Infraestruturas SDC Costa Rica, S.A”, a qual possui uma participação de 17% na sociedade concessionária da autoestrada San

José-Caldera, na Costa Rica. A transação foi efetuada com a sociedade espanhola, Globalvia Inversiones, S.A., por um valor de

9,33 milhões de Euros, que inclui suprimentos e outros créditos de empresas do grupo detidos sobre a sociedade alienada e

enquadra-se na concretização de um dos vetores do Plano Estratégico, oportunamente anunciado, de alienação de ativos

não estratégicos.

Em 27 de Novembro de 2012, conforme foi divulgado através de comunicado de informação privilegiada da mesma data, a

sociedade conjuntamente com várias das suas participadas celebrou um acordo quadro com seis bancos para a

reprogramação dos respetivos endividamentos bancários com recurso, num total de 228 milhões de Euros. Adicionalmente,

foi também celebrado um contrato de abertura de crédito com dois desses bancos no montante de 47 milhões de euros,

substituindo endividamento de curto prazo por longo prazo.

Dos termos e condições de ambos os instrumentos contratuais destaca-se o seguinte:

• Maturidade de 9 anos com um período de carência de capital de três anos;

• Uniformização de “spreads” em taxa moderada, com possibilidade de revisão após o período de carência;

• Restrição temporária de distribuição de dividendos;

• Propósito de efetuar uma operação de aumento de capital no prazo de seis meses, em termos ainda a definir, e num

montante não inferior a 25 milhões de Euros.

Esta reprogramação de endividamento bancário, cuja preparação havia sido já reportada em 31 de agosto passado, constitui

uma base propiciadora de uma melhor resposta às condições difíceis de mercado que a atual conjuntura determina,

contribui para reforçar a sustentabilidade financeira do Grupo, permite aliviar uma rubrica importante dos seus custos,

facilitando a concretização do plano estratégico e a criação das condições de mais profunda internacionalização e

competitividade.

AÇÕES PRÓPRIAS E COMPORTAMENTO EM BOLSA NO 3º TRIMESTRE DE 2012

Ações Próprias

À data de 30 de setembro de 2012 a sociedade detinha 507.292 ações próprias, o que corresponde a uma situação inalterada

face à verificada em 31 de dezembro de 2011.

Comportamento em Bolsa

A cotação do título do Grupo Soares da Costa registou no 3º trimestre de 2012 uma evolução positiva, subindo 6,3% e

fechando o trimestre nos 0,17 Euros por ação. No entanto, a perda acumulada no ano mantém-se elevada (-54,1%), refletindo

a quebra de expetativas relativamente à atividade de construção no mercado doméstico, a falta de visibilidade no segmento

de concessões de infraestruturas e as restrições gerais de liquidez. Em termos comparativos, o principal índice do Euronext

Lisboa registou ao longo do 3º trimestre um ganho significativo de 10,7%, reduzindo a perda acumulada em 2012 para -5,3%.

A evolução do mercado no trimestre espelha alguma melhoria de expetativas dos investidores face à evolução da chamada

“crise do Euro” e das dívidas soberanas, embora as estimativas para a performance da economia doméstica se tenham

deteriorado significativamente.

Em termos de liquidez, o volume transacionado de ações da Soares da Costa melhorou no 3º trimestre face ao trimestre

anterior, com o número médio por sessão a atingir 48 mil ações versus 23 mil ações no trimestre abril-junho. Em termos de

valor transacionado médio por sessão, e apesar da queda da cotação média no trimestre, também se registou uma melhoria:

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 10

de 4,2 mil Euros para 8 mil Euros (ainda assim o segundo valor mais baixo dos trimestres analisados). De facto, e apesar desta

recuperação, a liquidez da ação mantém-se em níveis historicamente muito baixos. Mais uma vez, em termos comparativos, o

valor médio transacionado por sessão do índice PSI20 caiu 28,3% no 3º trimestre, para os 62 milhões de Euros.

Alguns Indicadores Comportamento da Ação Soares da Costa

3T 2012 2T 2012 1T 2012 4T 2011 3T 2011 2T 2011 1T 2011 2011 2010

Cotação início período (Euro) 0,16 0,29 0,37 0,36 0,42 0,54 0,55 0,54 1,19

Cotação final período (Euro) 0,17 0,16 0,29 0,37 0,36 0,42 0,54 0,37 0,54

Cotação máxima (Euro) 0,19 0,29 0,44 0,38 0,41 0,55 0,59 0,59 1,27

Cotação mínima (Euro) 0,14 0,15 0,29 0,31 0,27 0,40 0,48 0,27 0,49

Ações transacionadas (mil ações) 3.109 1.413 3.372 3.065 4.376 3.986 9.866 21.293 59.101 Valor acumulado ações transacionadas (milhões de Euros) 0,5 0,3 1,2 1,1 1,5 1,9 5,4 9,8 50,8

Ações transacionadas por sessão (média; mil ações) 48 23 52 48 66 63 154 83 229

Valor ações transacionadas por sessão (média; mil Euros) 8,0 4,2 17,8 16,5 22,2 30,0 84,1 38,1 196,9

Fonte: NYSE Euronext

Evolução da Cotação da Soares da Costa (Euros) e Número Ações Transacionadas (mil ações) em 2012

0.13

0.18

0.23

0.28

0.33

0.38

0.43

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1,000

Jan Feb Mar May Jun Aug Sep

Volume (mil ações)

Cotação (Euro)

Fonte: NYSE Euronext

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 11

Porto, 28 de novembro de 2012,

O Conselho de Administração,

Manuel Roseta Fino (Presidente), António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques (Presidente da Comissão Executiva), Pedro

Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos (Vogal da Comissão Executiva), Jorge Domingues Grade Mendes (Vogal da

Comissão Executiva), António João Graça Dias Martins, António Manuel Formigal de Arriaga, António Pereira da Silva Neves,

Carlos Moreira Garcia, José Manuel Baptista Fino, Martim Salema de Sande e Castro Fino

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 12

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Valores em unidades de Euro)

NÃO CORRENTE

Ativos intangíveis :

Goodwi l l 11 87.824.387 86.896.365

Ativos intangíveis 11 246.644.970 255.443.363

10 334.469.357 342.339.728

Ativos fixos tangíveis :

Terrenos e edi fícios 12 164.519.658 169.262.712

Equipamento bás ico 12 59.151.057 66.447.006

Outros ativos fixos tangíveis 12 15.142.852 17.552.831

Ativos fixos tangíveis em curso 12 19.986.589 18.459.450

10 258.800.156 271.721.999

Propriedades de investimento 10 e 13 10.523.794 9.907.556

Investimentos financeiros :

Investimentos financeiros em equiva lência patrimonia l 10 e 13 11.876.202 11.607.524

Empréstimos a empresas associadas 10 e 13 11.672.488 10.399.882

Outros investimentos financeiros 13 e 23 13.342.327 12.876.395

10 36.891.016 34.883.801

Ativos por impostos di feridos 10 e 25 48.674.580 40.941.330

Dívidas de terceiros 10 e 15 328.900.497 237.395.050

Total do ativo não corrente 1.018.259.401 937.189.464

CORRENTE

Inventários 10, 14 e 23 119.599.690 127.938.135

Dívidas de terceiros :

Cl ientes 15 e 23 430.492.045 440.708.549

Imposto sobre o rendimento do exercício 6.392.297 1.441.691

Outras dívidas de terceiros 15 e 23 61.959.929 61.307.338

10 498.844.271 503.457.579

Outros ativos correntes 10 e 16 130.451.025 109.009.408

Caixa e seus equiva lentes 10 e 17 111.803.363 86.098.349

Total do ativo corrente 860.698.348 826.503.472

Total do ativo 10 1.878.957.749 1.763.692.936

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

A T I V O Notas 30-09-2012 31-12-2011

Page 13: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 13

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Valores em unidades de Euro)

CAPITAL PRÓPRIO

Capita l socia l 18 160.000.000 160.000.000

Ações próprias 18 (172.526) (172.526)

Reservas e resultados trans i tados 18 (58.943.895) (49.820.845)

Resultado l íquido do período 10 (15.973.489) 2.376.012

Capital próprio atribuível ao Grupo 84.910.090 112.382.641

Interesses não controlados pelo Grupo 3.423.355 4.139.852

Total do capital próprio 88.333.445 116.522.493

PASSIVO

NÃO CORRENTE

Provisões 23 857.985 886.200

Empréstimos:

Empréstimos obrigacionis tas 19 97.840.851 97.604.741

Empréstimos bancários 19 537.678.556 538.988.548

635.519.407 636.593.289

Dívidas a terceiros 21 38.440.617 51.310.099

Instrumentos financeiros derivados 20 66.055.623 53.939.404

Pass ivos por impostos di feridos 25 26.436.405 27.884.259

Total do passivo não corrente 767.310.038 770.613.251

CORRENTE

Empréstimos:

Empréstimos bancários 19 412.788.809 269.468.826

Outros empréstimos obtidos 19 21.599.348 37.850.092

434.388.157 307.318.918

Dívidas a terceiros :

Fornecedores 229.021.795 227.775.844

Fornecedores de investimento 2.721.406 3.790.535

Adiantamentos de cl ientes 67.714.812 75.655.448

Imposto sobre o rendimento do exercício 13.325.520 8.809.377

Outros dívidas a terceiros 21 74.277.087 56.659.835

387.060.620 372.691.039

Instrumentos financeiros derivados 20 15.858.930 12.504.360

Outros pass ivos correntes 22 186.006.558 184.042.876

Total do passivo corrente 1.023.314.266 876.557.193

Total do passivo 10 1.790.624.304 1.647.170.444

Total do capital próprio e passivo 1.878.957.749 1.763.692.936

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30-09-2012 31-12-2011

Page 14: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 14

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011

(Valores em unidades de Euro)

Vendas e prestação de serviços (Volume de negócios ) 10 619.255.146 629.781.234

Variação nos inventários da produção (2.463.811) 2.733.247

Outros ganhos operacionais 7.566.865 11.150.109

Rendimentos e ganhos operacionais 624.358.200 643.664.589

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (116.116.717) (133.167.893)

Fornecimentos e serviços externos (309.669.398) (317.591.090)

Gastos com o pessoal (110.562.731) (108.291.254)

Gastos de depreciação e de amortização e perdas de imparidade 10 (25.716.340) (25.059.187)

Provisões e a justamentos de va lor 10 (9.211.278) (322.061)

Outras perdas operacionais (21.766.587) (14.090.494)

Gastos e perdas operacionais (593.043.050) (598.521.979)

Resultado operacional das atividades continuadas 10 31.315.150 45.142.611

Juros obtidos 10 17.068.491 9.730.927

Juros suportados 10 (54.626.407) (39.725.353)

Custo líquido do financiamento 24 (37.557.916) (29.994.425)

Ganhos relativos a empresas do grupo e associadas 365.196 416.041

Perdas em investimentos financeiros em associadas (29.842) (90.412)

Ganhos e perdas em empresas associadas 10 e 24 335.354 325.629

Rendimentos e mais va l ias de participações de capita l 318.348 721.403

Outros ganhos financeiros 9.466.411 20.526.101

Outras perdas financeiras (23.944.799) (29.559.642)

Outros ganhos e perdas financeiros 10 e 24 (14.160.040) (8.312.138)

Resultado financeiro 10 e 24 (51.382.601) (37.980.935)

Resultado antes de impostos (20.067.451) 7.161.676

Impostos sobre o rendimento 10 e 25 4.022.618 (2.890.648)

Resultado consolidado do período 10 (16.044.832) 4.271.028

Atribuível ao Grupo 10 (15.973.489) 4.337.143

Atribuível a interesses não controlados pelo Grupo 10 (71.343) (66.115)

Resultado por ação das actividades continuadas : 26

Bás ico (0,100) 0,027

Di luído (0,100) 0,027

Resultado por ação: 26

Bás ico (0,100) 0,027

Di luído (0,100) 0,027

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 30-09-2012 30-09-2011

Page 15: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 15

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS TRIMESTRES DE 1 DE JULHO A 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011

(Valores em unidades de Euro)

3º Trimestre 3º Trimestre

2012 2011

Vendas e prestação de serviços (Volume de negócios ) 190.753.122 210.247.695

Variação nos inventários da produção (2.460.295) 1.455.702

Outros ganhos operacionais 2.535.364 6.031.485

Rendimentos e ganhos operacionais 190.828.192 217.734.882

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (37.867.227) (47.339.459)

Fornecimentos e serviços externos (86.909.307) (107.474.326)

Gastos com o pessoal (34.002.372) (35.069.793)

Gastos de depreciação e de amortização e perdas de imparidade (8.504.922) (8.325.711)

Provisões e a justamentos de va lor (30.226) (149.422)

Outras perdas operacionais (5.622.906) (5.106.175)

Gastos e perdas operacionais (172.936.959) (203.464.886)

Resultado operacional das actividades continuadas 17.891.232 14.269.996

Juros obtidos 6.350.097 3.948.511

Juros suportados (20.422.293) (14.610.257)

Custo líquido do financiamento (14.072.195) (10.661.746)

Ganhos relativos a empresas do grupo e associadas 266.013 274.797

Perdas em investimentos financeiros em associadas (8.021) (17.657)

Ganhos e perdas em empresas associadas 257.992 257.140

Rendimentos e mais va l ias de participações de capita l 120.333 -

Outros ganhos financeiros (2.001.424) 9.803.032

Outras perdas financeiras (5.917.020) (9.875.391)

Outros ganhos e perdas financeiros (7.798.111) (72.358)

Resultado financeiro (21.612.315) (10.476.964)

Resultado antes de impostos (3.721.082) 3.793.031

Impostos sobre o rendimento 1.812.661 (1.418.800)

Resultado consolidado do período (1.908.421) 2.374.231

Atribuível ao Grupo (2.022.577) 2.290.673

Atribuível a interesses não controlados pelo Grupo 114.156 83.558

Resultado por ação (0,013) 0,014

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

Page 16: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 16

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011

(Valores em unidades de Euro)

Resultado consol idado Líquido do período 10 (16.044.832) 4.271.028

Outros rendimentos integrais

Di ferenças cambia is decorrentes da transpos ição de demonstrações

financeiras expressas em moeda estrangeira (768.498) (1.227.658)

Variação no justo va lor de instrumentos financeiros derivados 18 (15.470.790) (24.929.637)

Variação nos impostos di feridos de instrumentos financeiros derivados 18 4.097.889 6.540.271

Ajustamentos de investimentos financeiros em equiva lência patrimonia l (2.540) (221.638)

Outras variações - (67.902)

Total Rendimento Consolidado Integral (28.188.772) (15.635.536)

Atribuível :

a interesses não controlados pelo Grupo (716.497) (196.576)

ao Grupo (27.472.275) (15.438.960)

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

Notas 30-09-2012 30-09-2011

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO 2012 E 2011

(Valores em unidades de Euro)

Notas Capital social Ações próprias

Reservas e

resultados

transitados

Reserva de

conversão

cambial

Reservas de

operações de

cobertura

Outros

Capital próprio

atribuível aos

acionistas da

empresa mãe

Interesses

não

controlados

pelo Grupo

Total dos

capitais

próprios

Saldo a 1/Jan/2012 160.000.000 (172.526) (7.751.481) (728.190) (40.239.801) 1.274.639 112.382.640 4.139.852 116.522.492

Dividendos - - (276) - - - (276) - (276)

Ações próprias 18 - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - -

Rendimento consol idado integra l 18 - - (15.973.489) (123.345) (11.372.901) (2.540) (27.472.275) (716.497) (28.188.772)

Saldo a 30/Set/2012 160.000.000 (172.526) (23.725.246) (851.534) (51.612.702) 1.272.098 84.910.090 3.423.355 88.333.445

Capital social Ações próprias

Reservas e

resultados

transitados

Reserva de

conversão

cambial

Reservas de

operações de

cobertura

Outros

Capital próprio

atribuível aos

acionistas da

empresa mãe

Interesses

não

controlados

pelo Grupo

Total dos

capitais

próprios

Saldo a 1/Jan/2011 160.000.000 (197.780) (1.633.280) (337.995) (24.644.913) 2.204.380 135.390.411 4.170.912 139.561.324

Dividendos - - (3.463.847) - - - (3.463.847) - (3.463.847)

Ações próprias - 64.758 (123.940) - - - (59.182) - (59.182)

Outros - - 348.881 (369.912) - - (21.032) - (21.032)

Rendimento consol idado integra l - - 4.337.143 (1.097.197) (18.389.366) (289.539) (15.438.960) (196.576) (15.635.536)

Saldo a 30/Set/2011 160.000.000 (133.022) (535.044) (1.805.105) (43.034.280) 1.914.842 116.407.391 3.974.336 120.381.727

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

Rubrica

Rubrica

Page 17: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 17

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011

(Valores em unidades de Euro)

30-09-2012 30-09-2011

Atividades operacionais :

Recebimentos de cl ientes 474.111.267 556.293.740 131.335.128

Pagamentos a fornecedores (416.477.026) (457.961.247) (119.757.865)

Pagamentos ao pessoal (98.548.554) (97.785.240) (34.937.007)

(40.914.313) 547.253 (23.359.745)

Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento (9.204.837) (3.772.781) (4.080.938)

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (21.450.551) (21.638.254) (11.290.303)

(30.655.388) (25.411.035) (15.371.241)

Fluxos das actividades operacionais (71.569.701) (24.863.781) (38.730.986)

Atividades de investimento:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 517.812 458.000 120.562

Ativos fixos tangíveis 3.481.975 1.842.397 129.730

Juros e ganhos s imi lares 601.431 894.675 61.834

Dividendos 66.600 4.667.818 198.276 3.393.348 - 312.126

Pagamentos respeitantes a :

Investimentos financeiros 535.064 2.188.502 50.373

Ativos fixos tangíveis 3.032.929 4.841.217 1.374.717

Ativos intangíveis 5.008 3.573.002 886.749 7.916.468 5.008 1.430.097

Fluxos das actividades de investimento 1.094.816 (4.523.119) (1.117.972)

Atividades de financiamento:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 623.181.048 367.238.544 250.570.660

Venda de ações (quotas) próprias - 539.942 -

Juros obtidos 1.198.829 624.379.877 192.703 367.971.189 648.721 251.219.381

Pagamentos respeitantes a :

Empréstimos obtidos 483.120.560 265.013.591 195.347.332

Amortização de contratos de locação financeira 3.570.791 7.716.225 1.933.613

Juros e gastos s imi lares 41.247.585 32.974.219 14.463.791

Dividendos 570.178 3.590.198 (13.349)

Aquis ições de ações (quotas) próprias - 528.509.114 690.584 309.984.817 - 211.731.387

Fluxos das actividades de financiamento 95.870.763 57.986.372 39.487.994

Variação de ca ixa e seus equiva lentes 25.395.878 28.599.471 (360.964)

Efei to das di ferenças de câmbio 309.136 (2.274.081) (1.532.704)

Efei to das a l terações de participação - 5.835 -

Ca ixa e seus equiva lentes no início do período 86.098.349 96.531.607 -

Ca ixa e seus equiva lentes no fim do período 111.803.363 122.862.833 (1.893.668)

O Responsável Técnico O Conselho de Adminis tração

3º Trimestre 2012

Page 18: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 18

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS Aquisições, subscrições, aumentos de capital e alterações em participações sociais

Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia de 75.000 euros referente à alienação de 25% da participação do Grupo na sociedade “MY Watt,Lda.”.

Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia de 69.500 euros referente à alienação da participação do Grupo na sociedade “Reflexos Purpura,Lda.”.

Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia de 120.562 euros referente à alienação de 22.877 ações da sociedade “Vortal SGPS, S.A.”.

Realização de suprimentos na sociedade “Autopistas Del Valle, S.A.”, por uma quantia equivalente a 32.869 euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes.

Realização de prestações acessórias na sociedade “Elos - Ligações de Alta Velocidade, S.A.” pela quantia de 331.802 euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes.

Realização, por caixa e seus equivalentes, da quantia de 1.800 euros referente à participação do Grupo no capital da sociedade “Global Azoague, S.L.”

Realização, por caixa e seus equivalentes, da quantia de 1.750 euros referente à participação do Grupo no capital da sociedade “Sustentável Desafio - Produção de Energia, Lda.”

Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes

30-09-2012 31-12-2011

Numerário 1.260.847 951.975

Depós itos bancários imediatamente mobi l i záveis 109.123.943 84.832.285

Equivalentes a ca ixa 1.418.573 314.090

Caixa e seus equivalentes 111.803.363 86.098.349

Titulos Negociáveis - -

Disponibi l idades constantes do balanço 111.803.363 86.098.349

Page 19: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 19

99,8%

99,8%

Prince, LLC

SDC América, INC

Energia Própria, S.A.

(1) Sociedade detida em 33,33% pela Clear – Instalações Electromecânicas, S.A.. (2) A Ciagest, SA detém uma participação de 1% no capital social da SDC Imobiliária, Lda.(3) A Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, a Ciagest, SA, a Clear, SA e a SDC Concessões,SGPS detêm, cada uma, 0,01% do capital social da SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados, SA. (4) A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 4% no capital social da Auto-estradas XXI, S.A. e Operestradas XXI, SA..(5) A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 0,004% no capital social da Exproestradas XXI, S.A ..(6) A SDC Concessões,SGPS e a Hidroequador Santomense detêm, cada uma, 0,002% do capital social da SDC Hidroenergia, SA..

(7) A Clear Angola, S.A. detém 2% do capital social da Costa Sul, Lda. e da Imosede, Lda.. (8) Sociedade detida em 16,302% pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. e em 0,002% pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.(9) A Intevias – Serviços e Gestão, S.A. detém 0,002% do capital social da Portvias, S.A..

(10) A Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. detém uma participação de 0,5% do capital social da Indáqua Feira, S.A.. (11) A Sociedade de Construções Soares da Costa, SA detém uma participação de 1% do capital social da MTA, LDA. e do capital socia l da Carta Angola, LDA.

Grupo Soares da Costa,

SGPS, SA

98%

93%

50%

30%

24%

33,33%

40%

50%

99%

GACE–Gondomar, ACE

Autopistas del Sol

GCF, ACE

25%

Mét

odo

Prop

orci

onal

Eq. P

atri

mon

ial

17,9%

50%

100%

C. a

quis

ição

28,57%INDÁQUA, SA

SCUTVIAS, SA

GAYAEXPLOR, LDA

Construtora - S.José-S.Ramon, SA

VSL, SA

VORTAL SGPS, SA Autopistas del Valle17%

17%

Alsoma, AEIE45%

Indáqua Matosinhos, SA0,5%

40%

50%

SOMAFEL, SA

Somafel e Ferr.,ACE

40%

60%

Três ponto dois, ACE

Somague-SDC, ACE

Estádio Coimbra, ACE

ASSOC-Estádio de

Braga, ACE

TRANSMETRO, ACE

NORMETRO, ACE

60%

50%

28,57%

50%

40%Estádio d Braga, ACE

Teatro Circo, ACE50%

97,5%

Hidroequador S. Tomense

100%100%100%

100%

100%

100%

Mercados Novos, LDA

CIAGEST, SA

HABITOP, SA100%

100%

100%

SDC Concessões, SGPS, SA100%

SCSP – SDC Serviços

Partilhados, SA (3)

99,96%

Porto Construction Group, LLC60%

80%

SDC CONCESIONESC.RICA,SA

100%

95%

COSTAPARQUES, SA

100%

100%

100%

SDC S. Tomé e Príncipe, Construções, Lda.

SDC Construcciones Centro Americanas, SA

Mét

odo

Inte

gral

80%

100%

SDC Moçambique, SARL

100%

100%

100%

CPE, SA

100%99%

100%

Indáqua V. do Conde, SA98%

Hidroeléctrica STP, Lda.60%

11,3%

17%

CAIS da FONTINHA, SA100%

100%

75%

IMOKANDANDU, LDA51%

Nova Estação, ACE25%

Traversofer, SARL50%

MTS, LDA20%

INTEVIAS, SA

INFRAESTRUCT. SDC C.RICA, SA

SDC Construção,SGPS, SA

GCVC, ACE

Matosinhos, ACE28,57%

28,57%

SDC Construction Services, LLC100%

CARTA, LDA

HidroAlqueva, ACE50%

100%

46%Auto-estradas XXI, S.A.(4)

Operestradas XXI, S.A.(4)

98%

MTA, LDA .(11)

Israel Metro Builders

CLEAR ANGOLA, SA

NAVEGAIA, SA

CAET XXI, ACE

SDC Imobiliária, SGPS, SA

CFE – Indústria de Condutas, S.A.(1)

SDC Emirates, LLC

LGC , ACE30%

49%

OFM, SA

SOARTA, SA

HOTTI – Angola Hóteis, S.A.

SDC IMOBILIÁRIA, LDA (2)

50,6%

Talatona Imobiliária, Lda.

33%

Coordenação & SDC

0,5%

Elos – OM, S.A. 16,3%

Somafel,Ltda.(Brasil)95% 5%

SDC Contractor, LLC

Carta Angola, Lda. (11)

MRN–Man. Rod.Nacionais

46%

Oper. Estradas. Zambeze, S.A.

33,33%

40%Estradas do Zambeze, S.A.

Exproestradas XXI, S.A.(5)

INR – Inv. Nac. Rodoviários

SDC Hidroenergia, S.A. (6)75%

Elos, S.A. (8)

16,3%

LGV, ACE17,25%

51%

Soc. Construções Soares da Costa, SA

34,3%

14,7%

Construtora S. José Caldera, SA17%

99%IMOSDC - Investimentos LDA 1%

GEC – Guiné Ecuatorial Construcciones 57,26%

33,33%

Self Energy Engineering

& Innovation, S.A.

Ventos do Horizonte, S.A.

Self Energy UK

Ute Efacec/Self Energy

Self Energy Moçambique

Larvick Espanha

Roof Tops of Spain, S.A.

50%

100%

100%

78,1%

45%

49,5%

10%

SDC Hidroenergia 1T, Lda

SDC Hidroenergia 8C, Lda

SDC Hidroenergia 8T, Lda

SDC Hidroenergia 4T, Lda99,8%

99,8%0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

SDC/Contacto, ACE

COSTA SUL, LDA (7)

IMOSEDE, LDA (7)

7,24%

0,002%

SDC Concessions USA, Inc100%

CLEAR, SA

Grupul Portughez de Constructii

Portvias, S.A.(9)

Indáqua Feira, S.A.(10)

SdC e Lena, ACE50%

SOCOMETAL, SA100%

SANTOLINA Holding B.V.

51%

Soares da Costa Brasil, Ltda.59% 41%

CERENNA, SA

100%

100%

GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SAContas consolidadas – 30 de Setembro de 2012

Perímetro e métodos de consolidação

MY WATT, LDA25%

50%

Soares da

Costa CS, LLC

100%

Terceira Onda, Lda

Linha3 - Cezarina,Ltda 50%

50%Global Azoague, S.L.

Sustentável, Desafio Lda. 35%

Page 20: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 20

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 1. NOTA INTRODUTÓRIA A sociedade atualmente denominada GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”. Em 30 de Dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a sociedade assumiu a sua denominação atual e alterou o objeto social para “Gestão de participações sociais como forma indireta do exercício de atividades económicas”. A atual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama anexo. A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes. Nos sectores de atividade onde o Grupo Soares da Costa opera não existem efeitos de sazonalidade do negócio. Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de euro, salvo indicação em contrário. As demonstrações financeiras não foram objeto de auditoria. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período findo em 30 de Setembro de 2012 foram preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar. As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas intercalares estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS. As notas que se seguem foram selecionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de Dezembro de 2011. 3. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011. 4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram utilizadas estimativas que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de rendimentos e gastos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram efetuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso. O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada.

Page 21: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 21

5. CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ENTIDADES ESTRANGEIRAS As cotações utilizadas para conversão em euro das contas das empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes:

Câmbio em Câmbio Médio Câmbio em Câmbio médio

30-Set-12 3º Trim. 2012 31-Dez-11 3º Trim. 2011

Dólar Americano EUR/USD 1,2930 1,2890 1,2939 1,4183

Metica l de Moçambique EUR/MZN 37,160 36,109 34,665 41,837

Dobra de S. Tomé e Príncipe EUR/STD 24.500 24.500 24.500 24.500

Kuanza de Angola EUR/AOA 123,75 122,99 122,55 132,50

Leu Romeno EUR/ROL 4,5383 4,4431 4,3233 4,2075

Shekel Is rael EUR/ILS 5,0603 4,9672 4,9453 5,0072

Real do Bras i l EUR/BRL 2,6232 2,4765 2,4159 2,3150

Dirhams Estados Emirados EUR/AED 4,7468 4,7385 4,7566 5,2122

Libra Esterl ina EUR/GBP 0,7981 0,8122 0,8353 0,8768

Franco CFA EUR/CFA 656,14 656,14 656,14 656,14 6. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Setembro de 2012, são as seguintes:

Denominação social

Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

Grupo Soares da Costa SGPS, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto Empresa Mãe - -

Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100,00% - 100,00%

Energia Própria

Energia Própria, S.A.

Estrada de Talaíde, lote 27, Talaíde 2785-734 S. Domingos de Rana

57,26% - 57,26%

Self Energy Uk

Southbank Technopark, 90 London Road, London, SE1 6LN

- 78,10% 78,10%

Ventos do Horizonte, S.A.

Edifício Ninho de Empresas, Edifício Ninho de Empresas, Avenida do Mercado Abastecedor, nº 4, 5400-673 Outeiro Seco – Chaves

- 100,00% 100,00%

Self Energy Engineering & Innovation, S.A.

Rua de Fundões 151 Centro Empresarial e Tecnológico 3700-121 São João da Madeira

- 100,00% 100,00%

Construção

SDC Construção SGPS, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100,00% - 100,00%

Soares da Costa América, Inc.

7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 - Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Porto Construction Group, LLC

7270 N.W. 12 TH Street, Suite #207 - Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 60,00% 60,00%

Soares da Costa Construction Services, LLC

751 Park of Comm. Drive, Suite #108 - Boca Raton - Florida - 33487 U.S.A.

- 80,00% 80,00%

Soares da Costa CS, LLC

6205 Blue Lagoon Drive, Suite 310 - Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 80,00% 80,00%

Soares da Costa Contractor, LLC

7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 - Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Page 22: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 22

Denominação social

Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

Soares da Costa Moçambique, SARL

Av. Ho Chi Min nº 1178, Maputo Moçambique - 80,00% 80,00%

Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda

S. Tomé e Príncipe - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Construcciones Centro Americanas, S.A.

Cantón Cero Uno - S. José Costa Rica - 100,00% 100,00%

Carta - Cantinas e Restauração, Lda

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Carta - Restauração e Serviços, Lda

Rua Cónego Manuel das Neves, 19 Luanda - Angola

- 100,00% 100,00%

Soc. Construções Soares da Costa, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Brasil - Construções, Lda.

Rua Bandeira Paulista, nº 600, 1º Andar, Conjunto 13, CEP 04532-001, São Paulo, Brasil

- 100,00% 100,00%

Santolina Holding B.V.

De Lairessestraat 154, 1075HL Amsterdam - 100,00% 100,00%

CERENNA - Cerâmica Nacional de Angola, S.A.

Município da Ingombota, Bairro Ingombota, Rua Cónego Manuel Alves das Neves, Nº 19 - Luanda

- 51,00% 51,00%

Soares da Costa/Contacto - Modernização de Escolas, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

GEC - Guinea Ecuatorial Construcciones, S.A.

Urbanización Villa Orquídea, vivenda nº 4, Carretera del Aeropuerto, Malabo, Républica de Guinea Ecuatorial

- 51,00% 51,00%

CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

CLEAR Angola, S.A.

Rua Cónego Manuel das Neves, 874 Luanda - Angola

- 95,00% 95,00%

Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda.

Rua Julieta Ferrão, nº 12, 13º Andar, N. Senhora de Fátima - 1000 Lisboa

- 100,00% 100,00%

Prince Contracting, LLC

5411 Willis Road Palmetto, Florida 34221 - USA - 100,00% 100,00%

Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Imobiliária

Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100,00% - 100,00%

CIAGEST - Imobiliária e Gestão, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Mercados Novos - Imóveis Comerciais, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

SOARTA - Soc Imob. Soares da Costa, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

HABITOP - Sociedade Imobiliária, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Soares da costa Imobiliária, Lda

Estrada Farol das Lagostas Município da Sambízanga, C. do N'Golakiluange - Luanda

- 100,00% 100,00%

Cais da Fontinha - Investimentos Imobiliários, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

IMOKANDANDU - Promoção Imobiliária, Lda.

Estrada Farol das Lagostas, Município do Sambízanga, Comuna do N'Gola Kiluange - Angola

- 51,00% 51,00%

NAVEGAIA - Instalações Industriais S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

IMOSEDE, Lda

Rua Conego Manuel das Neves Casa nº 19 - Luanda

- 100,00% 100,00%

Costa Sul Sociedade de Promoção Imobiliária, Lda

Rua Conego Manuel das Neves Casa nº 19 - Luanda

- 100,00% 100,00%

Hotti - Angola Hoteis, S.A.

Município da Ingombota, Bairro Patrice Lumumba, Rua Cônego M. das Neves, nº 190 - Luanda

- 50,60% 50,60%

Page 23: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 23

Denominação social

Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

IMOSDC - Investimentos, Lda

Rua Cónego Manuel das Neves, 19 Luanda - 100,00% 100,00%

Concessões

Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100,00% - 100,00%

Soares da Costa Concesiones - Costa Rica, S.A.

100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La Mujer - San José - Costa Rica

- 100,00% 100,00%

COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Infraestructuras Soares da Costa Costa Rica, S.A.

100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La Mujer - San José - Costa Rica

- 100,00% 100,00%

C.P.E. - Companhia de Parque de Estacionamento, S.A.

Rua Julieta Ferrão, nº 12, 14º 1649 Lisboa - 100,00% 100,00%

Intevias - Serviços e Gestão, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Hidroequador Santomense - Exploração de Centrais Hidroeléctricas, Lda.

Av. Repatriamento dos Poveiros, nº 67, Edifício Cecominsa, Póvoa de Varzim

- 75,00% 75,00%

Hidroeléctrica STP, Limitada

Avenida Água Grande, São Tomé - S. Tomé e Príncipe

- 45,00% 45,00%

INR - Investimentos Nacionais Rodoviários, SGPS, S.A.

Rua Julieta Ferrão, nº 12, 14º 1649-039 Lisboa - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Hidroenergia, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,00% 75,00%

Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 8C, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 8T, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Concessions USA, Inc.

7270 NW 12 Street, Suite 860, Miami, Florida 33126 EUA

- 100,00% 100,00%

Durante os três primeiros trimestres de 2012 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método integral:

Fusão por incorporação da sociedade “Contacto – Sociedade de Construção, S.A.” na sociedade “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”.

Fusão por incorporação da sociedade “Serviços Técnicos e de Gestão, S.A.” na sociedade “Soares da Costa Concessões, S.G.P.S., S.A.”.

Aquisição de 40% de ações da “Ventos do Horizonte, S.A.”, sociedade que passou a ser detida a 100% pela Self Energy Engineering & Innovation, S.A.

7. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE As empresas controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Setembro de 2012, são as seguintes:

Denominação social

Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

Construção

TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto

- 50,00% 50,00%

Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE

Rua Santos Pousada, 300 - 7º Bonfim Porto

- 17,90% 17,90%

Page 24: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 24

Denominação social Sede Percentagem do capital detido Directa Indirecta Total ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume - 4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto

- 60,00% 60,00%

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - Soares da Costa, Construção do Estádio de Braga - Acab.e Instalações/Infraest.Interiores, ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume - 4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE

Avª das Forças Armadas, 125 - 2ºC - Lisboa

- 50,00% 50,00%

Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE

Rua Engº Ferreira Dias, 164 4100-247 Porto

- 50,00% 50,00%

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto

- 50,00% 50,00%

GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE

Rua do Rego Lameiro, nº 38, Campanhã, 4300-454 Porto

- 28,57% 28,57%

GCVC, ACE

Rua do Rego Lameiro, nº 38, Campanhã, 4300-454 Porto

- 28,57% 28,57%

Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano - Matosinhos, ACE

Via Adelino Amaro da Costa nº 315, Lugar da Guarda 4470-557 Moreira da Maia

- 28,57% 28,57%

HidroAlqueva, ACE

Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 7º Andar, Lisboa

- 50,00% 50,00%

Nova Estação, ACE

Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 - 7º Andar, 1749-083 Lisboa

- 25,00% 25,00%

Soares da Costa e Lena, ACE

Rua Julieta Ferrão, 12º e 13º Andar, Nossa Senhora de Fátima, 1649-039 Lisboa

- 50,00% 50,00%

Terceira Onda Planejamento e Desenvolvimento, Ltda.

Av. Ibirapuera, 2.332, Bloco I, 9º andar, sala 01, Ed. Torre Ibirapuera I; Moema, S. Paulo - Brasil

- 50,00% 50,00%

Linha 3 Cezarina - Construções LTDA.

Av. José Rocha Bomfim, 214, Térreo - Sala 115, Ed. Londres, Condomínio Praça Capital - Center Santa

- 50,00% 50,00%

GACE - Gondomar, ACE

Rua Eng. Ferreira Dias, nº 161 - Porto

- 24,00% 24,00%

LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE

Rua Eng. Ferreira Dias, nº 161 Freguesia de Ramalde - Porto

- 30,00% 30,00%

CAET XXI - Construções, ACE

Rua de Santos Pousada, 220 Bonfim, Porto

- 50,00% 50,00%

Israel Metro Builders - a Registered Partnership

132 Derekh Menakhem begin, Tel-Aviv, Israel

- 30,00% 30,00%

LGV, Engenharia e Construção de Linhas de Alta Velocidade, ACE

Rua Abranches Ferrão, nº 10, 9ºF, 1600-001 Lisboa

- 17,25% 17,25%

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A.

Avª da República, 42 - 3º 1069-207 Lisboa

- 40,00% 40,00%

Page 25: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 25

Denominação social Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A.

Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º - 1000 Lisboa

- 40,00% 40,00%

Somafel e Ferrovias, ACE

Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º - 1000 Lisboa

- 24,00% 24,00%

Somafel - Obras Ferroviárias e Marítimas Ltda.

Rua Major Lopes, nº 800, sala 306, Bairro S.Pedro, Belo Horizonte-Minas Gerais

- 40,00% 40,00%

Imobiliária

Talatona Imobiliária, Lda

Rua Cónego Manuel das Neves, 19 Luanda - República de Angola

- 49,00% 49,00%

Concessões

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.

Praça de Alvalade nº 6 7º Andar Lisboa

- 33,33% 33,33%

OPERESTRADAS XXI, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto

- 50,00% 50,00%

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto

- 50,00% 50,00%

Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto

- 50,00% 50,00%

Estradas do Zambeze, S.A.

Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. Ho Chi Min nº 1178, 2º andar, Maputo - Moçambique

- 40,00% 40,00%

Operadora das Estradas do Zambeze, S.A.

Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. Ho Chi Min nº 1178, 2º andar, Maputo - Moçambique

- 40,00% 40,00%

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A.

Av. 12 de Novembro, nº 42, 1º Direito 6005-001 Alcains - Castelo Branco

- 33,33% 33,33%

Portvias - Portagem de Vias, S.A.

Avenida 12 de Novembro, 42, 1º Dto, 6005 001 Alcains - Castelo Branco

- 33,33% 33,33%

Durante os três primeiros trimestres de 2012 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método proporcional:

Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Linha 3 Cezarina – Construções, Ltda.” detida pelo Grupo em 50%.

À data de 30 de Setembro de 2012 as quantias agregadas, ponderadas pela percentagem de controlo conjunto, dos ativos, dos passivos, dos gastos, dos rendimentos e dos resultados relacionados com os interesses em empreendimentos conjuntos são como seguem:

Page 26: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 26

Resultado

Líquido Operacional Investimento Financiamento

ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de

Braga, ACE 73.662 73.662 - - - 68 - -

Auto-estradas XXI - Subconcess ionária , S.A. 310.225.725 328.376.988 91.018.562 92.359.079 1.340.518 (58.923.718) - 58.095.269

CAET XXI - Construções , ACE 55.895.443 47.386.320 79.798.988 79.806.136 7.149 (11.675.463) 51.010 2.124.691

Casa is , Eusébios , FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa -

Soares da Costa, ACE 23.177 - - - - - - -

Es tádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE 297.712 297.712 - - - - - -

Es tradas do Zambeze, S.A. 16.607.583 15.704.294 10.757.715 10.908.480 150.765 698.712 - (487.909)

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. 4.888.524 5.092.149 789.577 578.299 (211.278) (503.649) - 568

GACE - Gondomar, ACE 716.130 716.130 2.311.349 2.311.350 - 356.072 - (27.677)

GCF - Grupo Construtor da Feira , ACE 352.191 352.190 45.009 45.009 - (34.892) 12.874 -

GCVC, ACE 1.840.358 1.840.358 3.612.712 3.612.712 - 175.800 4.991 -

HidroAlqueva, ACE 3.794.873 3.806.736 8.687.798 8.687.799 - 1.669.139 (8.041) (766.995)

Is rael Metro Bui lders - a Regis tered Partnership 4.344.214 4.344.214 232.180 232.180 - (245.943) - 258.225

LGC - Linha de Gondomar, Construtores , ACE 1.486.371 339.831 194.932 496.361 301.430 2.324.136 - (1.496.721)

LGV, Engenharia e Construção de Linhas de Alta

Velocidade, ACE 565.510 128.847 9.275.869 9.712.531 436.662 (1.210.975) 20.859 (264.836)

Linha 3 Cezarina - Construções LTDA. 1.595.655 1.538.342 2.544.181 2.824.960 280.779 1.086.137 - (598.506)

Mota-Engi l , Soares da Costa, MonteAdriano -

Matos inhos , ACE 1.987.178 1.987.177 4.236.202 4.236.202 - 378.270 4.103 -

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais , S.A. 6.471.391 2.216.011 3.630.146 7.865.528 4.235.383 3.611.767 (12.864) (4.387.850)

Normetro - Agrupamento do Metropol i tano do Porto,

ACE 3.118.890 3.123.160 19.846 15.576 (4.270) 76.246 - 9.295

Nova Estação, ACE 1.214.772 1.250.657 35.787 1.067 (34.719) 11.703 7.381 (1.557)

OFM - Obras Públ icas , Ferroviárias e Marítimas , S.A. 8.209.847 6.521.282 6.638.955 6.619.588 (19.366) 1.549.848 (840.228) (771.022)

Operadora das Estradas do Zambeze 1.112.964 750.844 640.132 890.987 250.855 (396.575) - 398.766

Operestradas XXI, S.A. 5.245.601 2.220.232 2.321.551 3.226.754 905.203 (329.105) (30.741) (78.815)

Portvias - Portagem de Vias , S.A. 8.761.617 8.612.034 1.519.712 1.649.818 130.106 120.643 (4.890) -

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE 1.722.674 1.722.674 786 786 - (4.894) - -

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 245.223.623 214.638.746 27.582.034 34.185.949 6.603.914 17.068.315 418.953 (13.864.371)

Soares da Costa e Lena, ACE 11.600 2.784 12.211 21.027 8.816 (26.723) - -

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias , S.A. 16.498.374 6.001.856 5.301.504 3.818.850 (1.482.656) (304.600) (133.400) 597.419

Somafel - Obras Ferroviárias e Marítimas Ltda. 288.673 558.369 170.057 80.082 (89.976) (309.670) - 344.528

Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor

do Metro de Superfície, ACE 146.182 41.502 3.266 107.947 104.681 (253.298) 191 -

Ta latona Imobi l iária , Lda 33.622.698 35.978.981 1.448.608 813.655 (634.953) 136.631 - 4.112.991

Terceira Onda Planejamento e Desenvolvimento,

Ltda. 1.752.860 1.048.132 4.022.412 4.464.423 442.011 440.710 76 (312.091)

TRANSMETRO - Construção do Metropol i tano do

Porto, ACE 6.189.148 5.477.102 203.409 163.300 (40.109) 288.911 10.880 -

Três ponto dois - T.G. Const. Civi l - Via e Cat Mod.

Linha do Norte, ACE 393.770 260.157 15.647 - (15.647) 130.369 - -

Ativo PassivoFluxos de Caixa das Atividades

Empresas Gastos Rendimentos

Não existem à data do balanço compromissos contingentes ou compromissos de capital relativos a empreendimentos conjuntos. 8. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL As empresas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Setembro de 2012, são as seguintes:

Denominação social

Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

Energia Própria

Self Energy Moçambique, S.A.

Avenida Kenneth Kaunda, nº 403 Maputo – Moçambique

- 45,00% 45,00%

Page 27: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 27

Denominação social Sede Percentagem do capital detido Directa Indirecta Total

Larvick Reliable, S.L.

Av. Finestrat, S/N, Edificio La Cala, Local 10, 03509 Finestrat

- 49,50% 49,50%

UTE Efacec – Self Energy, Ley 18/1982

Avenida de la Industria 4, Edf. 1, 2-2C 28108 Alcobendas - Madrid

- 50,00% 50,00%

My Watt, Lda

Rua Julieta Ferrão, nº 12, Lisboa - 25,00% 25,00%

Global Azoague, S.L.

Calle Alfonso XXI 24, 5º planta, 28014 Madrid

- 50,00% 50,00%

Sustentável Desafio - Produção de Energia LDA.

Avenida do Forte, nº 8, fracção P1, Carnaxide - Oeiras

- 35,00% 35,00%

Construção

Grupul Portughez de Constructii S.R.L.

10873 Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00%

CFE Indústria de Condutas, S.A.

Rua Particular Joaquim Silva, 480 Sobrado - Valongo

- 33,33% 33,33%

Constructora San José - Caldera, S.A.

Costa Rica - 17,00% 17,00%

SDC Emirates Construction, L.L.C.

Abu Dhabi - Emirados Árabes Unidos

- 49,00% 49,00%

MTA - Máquinas e Tractores de Angola, Lda

Rua Cônego Manuel das Neves, casa 19, Bairro Patrice Lumumba - Angola

- 34,00% 34,00%

Alsoma, AEIE

3 Av André Malrau 92300 Levallois Perret

- 18,00% 18,00%

Traversofer Industrie & Services Ferroviaires, SARL

27 Chemin du Reservoir - Hydra - Alger

- 20,00% 20,00%

Concessões

Metropolitan Transportation Solutions, Ltd.

14 Hamelecha Street, Park Afek, Rosh Haya'in Israel

- 20,00% 20,00%

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto

- 25,00% 25,00%

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A.

Rua Antero de Quental, 221-3º Sala 303 - 4455-586 Perafita

- 28,57% 28,57%

INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão de Águas de Matosinhos, S.A.

Rua 1º de Maio, nº 273 4451-956 Matosinhos

- 28,14% 28,14%

Indáqua Vila do Conde - Gestão de Águas de Vila do Conde, S.A.

Praça Luís de Camões, 9, 3º 1480-719 Vila do Conde

- 28,00% 28,00%

Indáqua Feira - Indústria de Àguas de Santa Maria da Feira, S.A.

Rua Dr. Elísio de Castro, nº 37 - Santa Maria da Feira

- 27,07% 27,07%

Nas sociedades Constructora San José - Caldera, S.A. e a Alsoma, AEIE, o Grupo considera ter influência significativa nestas participações uma vez que tem o poder de participar nas decisões das políticas financeira e operacional destas sociedades Durante os três primeiros trimestres de 2012 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método de equivalência patrimonial:

Alienação da participação de 50% na sociedade “REFLEXOS PÚRPURA, LDA” pela sociedade Energia Própria, S.A..

Cessão de 25% de quotas na sociedade “MY WATT, LDA”, sociedade que passou a ser detida pela Energia Própria, S.A. em 25%.

Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Global Azoague, S.L.” detida pela Energia Própria, S.A. em 50%.

Page 28: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 28

Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Sustentável Desafio, Lda.” detida pela Energia Própria, S.A. em 35%.

À data de 30 de Setembro de 2012 o detalhe do valor total dos ativos, passivos, capitais próprios, gastos, rendimentos e resultados das empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial são como seguem:

Capitais Resultado

Próprios Líquido

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas , S.A. 69.092.209 51.925.268 17.166.940 7.747.310 8.766.286 1.018.976

Traversofer Industrie & Services Ferrovia i res (a) 25.051 25.075 (24) 76.226 64.252 (11.975)

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques

Estacionamento, Lda. (b) 266.202 243.938 22.264 60 - (60)

Alsoma, AEIE (b) 2.159.956 395.366 1.764.590 79.706 491.232 411.526

Grupul Portuguhez de Constructi i S.R.L. 3.229.561 3.794.402 (564.841) 45.465 10.690 (34.775)

MTA - Máquinas e Tractores de Angola , Lda 2.740.770 2.219.041 521.729 2.325.895 2.577.984 252.089

Indáqua Matos inhos , S.A. 66.562.653 67.894.519 (1.331.866) 23.562.310 22.868.364 (693.946)

Indáqua Vi la do Conde, S.A. 52.212.870 49.940.268 2.272.602 16.911.671 16.987.604 75.933

Indáqua Feira , S.A. 108.947.957 100.541.552 8.406.404 16.011.114 15.407.993 (603.121)

CFE - Indústria de Condutas , S.A. (a) 614.460 539.082 75.378 600.313 429.214 (171.099)

SDC Emirates , LLC (a) 2.104 1.264 840 67.328 242 (67.086)

Metropol i tan Transportation Solutions , Ltd. (c) 46.021.748 45.966.396 55.352 - - -

Construtora - S. José Caldera, S.A. 17.374.204 5.378.301 11.995.904 1.422.613 1.422.614 -

Sel f Energy Moçambique S.A. 1.439.895 1.351.862 88.032 986.835 926.199 (60.636)

Larvick Rel iable, R. L. 46.060 120.639 (74.579) 55.259 1.454 (53.805)

Ute Efacec/Sel f Energy, Ley 18/1982 47.528 572.528 (525.000) 468.531 207.384 (261.147)

My Watt, Lda 1.081.425 1.078.715 2.710 1.618 - (1.618)

Global Azoague, S.L. 3.860.985 3.872.513 (11.528) 12.330 - (12.330)

Sustentável Desafio - Produção de Energia LDA. 5.138 1.098 4.040 960 - (960)

(a) Contas referentes a 31 de Dezembro de 2011; (b) Contas referentes a 31 de Março de 2012; (c) Contas referentes a 30 de Setembro de 2010

RendimentosEmpresas Ativo Passivo Gastos

Durante o período findo em 30 de Setembro de 2012 não houve registo de perdas por imparidade nestas participações por não haver indícios da sua existência. 9. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO As empresas excluídas da consolidação por imaterialidade, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Setembro de 2012 são como segue:

Denominação social

Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

Construção Estação Tratamento das Águas do Paiva, ACE

Av. Fabril do Norte, 1601 - Matosinhos - 50,00% 50,00%

GPCC - Grupo Português de Construção de Infraestruturas de Gás Natural, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto

- 25,00% 25,00%

GPCIE - Grupo Português de Construção de Infrestruturas da Expo, ACE

Quinta de Beirolas - Estaleiro Moscavide (Parque Expo) Stª Maria dos Olivais - 2685 Sacavém

- 25,00% 25,00%

Grupo Construtor do Edifício Gil Eanes, ACE

Edifício Gil Eanes, Expo 98, lotes 1.13.03 e 1.14.01 - Sta.Maria dos Olivais

- 50,00% 50,00%

Page 29: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 29

Denominação social Sede Percentagem do capital detido

Directa Indirecta Total

Molinorte Linha do Norte - Construção Civil, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto

- 23,50% 23,50%

Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp. De Tomar)

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto

- 50,00% 50,00%

As empresas constantes na relação acima são Agrupamentos Complementares de Empresas cujos projetos se encontram praticamente concluídos. Os ativos, passivos, gastos, rendimentos e resultados destas Empresas à data de 30 de Setembro de 2012 são como seguem:

% Capitais

Participação Próprios

Construção Estação Trat. Das Águas do Paiva, ACE 50,00% 34.395 34.395 - - - -

GPCC - Grupo Português de Construção de

Infraestruturas de Gás Natural , ACE 25,00% 296.323 314.096 (17.774) 17.774 - (17.774)

GPCIE - Grupo Português de Construção de

Infraestruturas da Expo, ACE 25,00% 192.758 189.660 3.099 1.027 4.126 3.099

Grupo Construtor do Edi fício Gi l Eanes , ACE 50,00% 62.724 64.881 (2.157) 2.157 - (2.157)

Mol inorte Linha do Norte - Construção Civi l , ACE (a) 23,50% 170.786 170.786 - - - -

Soares da Costa, Engi l , ACE - (Hosp. de Tomar) (a) 50,00% 111.944 111.944 - - - -

(a) Contas referentes a 31 de Dezembro de 2011

Resultado LíquidoGastos RendimentosEmpresas Ativo Passivo

10. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados e dos ativos e passivos por segmentos a 30 de Setembro de 2012:

Page 30: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 30

Construção Imobiliário ConcessõesEnergia

Própria

Grupo e

OutrasEliminações Consolidado

Réditos :

Vendas externas 483.862.847 866.859 133.087.189 1.212.053 226.199 - 619.255.146

Vendas intersegmentais 79.916.936 3.220.770 377.088 - 8.899.788 (92.414.581) -

Réditos Totais 563.779.783 4.087.628 133.464.277 1.212.053 9.125.987 (92.414.581) 619.255.146

Resultado segmentado 14.580.820 1.480.151 25.419.965 (1.266.639) (8.929.394) 30.247 31.315.150

Gastos da empresa não imputados -

Resultado operacional das actividades

continuadas14.580.820 1.480.151 25.419.965 (1.266.639) (8.929.394) 30.247 31.315.150

Resultado l iquido das operações

descontinuadas

Gastos de juros (27.097.174) (2.796.751) (29.122.602) (201.322) (13.135.593) 17.727.035 (54.626.407)

Proveitos de juros 11.626.235 93.833 13.714.976 165 9.524.556 (17.891.273) 17.068.491

Partes de lucros l íquidos em Associadas 74.075 - 291.106 (29.827) - - 335.355

Outros ganhos e perdas financeiros (10.638.910) (103.067) (3.209.135) 140.185 3.098.620 (3.447.732) (14.160.040)

Impostos s/ lucros 4.983.138 406.987 (2.616.699) 311.100 946.108 (8.016) 4.022.618

Resultado das actividades ordinárias (6.471.817) (918.848) 4.477.611 (1.046.337) (8.495.704) (3.589.738) (16.044.832)

Interesses não controlados pelo Grupo 453.047 (9.261) (63.005) (8.593) (443.532) - (71.343)

Resultado líquido atribuível ao grupo (6.924.863) (909.587) 4.540.616 (1.037.745) (8.052.172) (3.589.738) (15.973.489)

Outras Informações:

Ativos do segmento 1.195.393.015 167.669.419 727.743.321 19.615.869 553.154.011 (808.166.576) 1.855.409.059

Investimento em associadas 8.676.482 78.984 18.690.170 1.647.715 - (5.544.661) 23.548.690

Ativos totais consolidados 1.878.957.749

Pass ivos do segmento 1.032.058.926 90.288.134 816.543.899 18.436.728 349.362.326 (516.065.709) 1.790.624.304

Passivos totais consolidados 1.790.624.304

Gastos de depreciação e de amortização

e perdas de imparidade 13.419.307 986.845 10.530.796 72.338 713.827 (6.772) 25.716.340

Provisões e a justamentos de va lor 8.977.011 228.020 6.246 - - - 9.211.278

Reversão de a justamentos (737.820) (59.657) - - - - (797.477)

Aquis ições de activos fixos

tangíveis e intangíveis no período 5.531.296 45.000 946.052 138.343 55.240 - 6.715.930

As transações intersegmentos são efetuadas a valores de mercado. A discriminação dos resultados a 30 de Setembro de 2011 e dos ativos e passivos por segmentos a 31 de Dezembro de 2011 é como segue:

Page 31: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 31

Construção Imobiliário ConcessõesEnergia

Própria

Grupo e

OutrasEliminações Consolidado

Réditos :

Vendas externas 473.048.883 2.026.057 150.262.917 4.260.940 182.436 - 629.781.234

Vendas intersegmentais 91.344.570 3.116.288 2.517.710 - 9.746.754 (106.725.323) -

Réditos Totais 564.393.453 5.142.346 152.780.628 4.260.940 9.929.190 (106.725.323) 629.781.234

Resultado segmentado 18.188.458 1.862.656 26.343.116 (1.386.419) (151.480) 286.280 45.142.611

Gastos da empresa não imputados -

Resultado operacional das actividades

continuadas18.188.458 1.862.656 26.343.116 (1.386.419) (151.480) 286.280 45.142.611

Resultado l iquido das operações

descontinuadas -

Gastos de juros (17.157.753) (2.977.585) (24.839.036) (78.785) (10.175.329) 15.503.136 (39.725.353)

Proveitos de juros 9.332.256 96.138 6.942.824 2.520 9.130.965 (15.773.775) 9.730.927

Partes de lucros l íquidos em Associadas 297.767 - 50.110 (22.249) - - 325.629

Ganhos/Perdas em outros investimentos - - - - - - 0

Outros ganhos e perdas financeiros (4.254.346) 407.460 (3.649.225) (117.131) 2.788.501 (3.487.398) (8.312.138)

Impostos s/ lucros (1.804.117) 360.576 (2.173.045) 389.468 412.333 (75.864) (2.890.648)

Resultado das actividades ordinárias 4.602.266 (250.756) 2.674.745 (1.212.595) 2.004.990 (3.547.622) 4.271.028

Interesses não controlados pelo Grupo 344.247 (21.022) 131.627 - - (520.966) (66.115)

Resultado líquido atribuível ao grupo 4.258.019 (229.734) 2.543.118 (1.212.595) 2.004.990 (3.026.656) 4.337.143

Outras Informações:

Activos do segmento 1.150.832.655 161.356.679 635.654.067 22.739.334 544.645.679 (773.542.885) 1.741.685.530

Investimento em associadas 6.058.517 78.984 18.214.280 621.874 - (2.966.249) 22.007.406

Activos totais consolidados 1.763.692.936

Pass ivos do segmento 976.271.839 83.700.998 716.300.302 19.484.390 332.051.742 (480.638.827) 1.647.170.444

Passivos totais consolidados 1.647.170.444

Gastos de depreciação e de amortização

e perdas de imparidade 12.883.760 943.942 10.494.479 60.507 683.291 (6.791) 25.059.187

Provisões e a justamentos de va lor 86.498 227.517 1.507 6.538 - - 322.061

- As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se da seguinte forma:

Réditos de vendas por mercados geográficos 30-09-2012 % 30-09-2011 %

Portugal 195.892.209 31,63% 252.648.968 40,12%

Angola 258.541.151 41,75% 220.349.456 34,99%

E.U.A. 98.006.832 15,83% 76.666.784 12,17%

Moçambique 50.483.114 8,15% 62.688.429 9,95%

Outros 16.331.840 2,64% 17.427.597 2,77%

Total 619.255.146 100,00% 629.781.234 100,00%

Page 32: Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre

Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 32

- Os ativos líquidos e investimentos em ativos tangíveis distribuem-se por mercados geográficos como segue:

Portugal Angola E.U.A. MoçambiqueS.Tomé e

PríncipeGuiné Roménia Outros Total

Ativos líquidos:

- Ativos intangíveis 324.736.776 - 9.667.513 - 54.187 - - 10.880 334.469.357

- Ativos fixos tangíveis 128.788.423 109.671.799 11.803.538 2.988.203 3.896.882 305.352 204.166 1.141.791 258.800.156

- Propriedades de investimento 10.489.301 - - 34.493 - - - - 10.523.794

- Investimentos financeiros 21.827.493 78.984 - 39.615 - - - 14.944.925 36.891.017

- Inventários 49.035.682 65.800.450 - 823.608 374.731 - - 3.565.220 119.599.690

- Dívidas de terceiros 452.691.276 274.342.044 23.254.854 50.811.512 1.260.980 6.960.762 4.555.938 13.867.400 827.744.767

- Disponibi l idades 46.018.608 57.730.252 3.614.171 1.860.941 174.286 13.454 525.642 1.866.009 111.803.363

- Ativos por impostos di feridos 32.637.899 2.649.249 13.232.792 7.601 - - - 147.040 48.674.580

- Outros activos 71.548.005 33.864.515 9.350.324 8.781.073 435.381 1.263.236 3.173.380 2.035.110 130.451.025

Totais 1.137.773.465 544.137.293 70.923.192 65.347.047 6.196.448 8.542.805 8.459.126 37.578.374 1.878.957.748

Investimentos realizados no 3ºtrimestre 2012:

- Ativos fixos tangíveis e intangíveis 2.018.955 3.146.099 651.882 647.064 206.468 - - 45.462 6.715.930

Totais 2.018.955 3.146.099 651.882 647.064 206.468 - - 45.462 6.715.930

11. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ATIVO INTANGÍVEL

a) Ativo Bruto O movimento ocorrido no valor bruto dos ativos intangíveis é como segue:

Variação no Efeito de Transfer.

Ativos intangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambial e Abates Saldo Final

Goodwi l l 86.896.365 - - - 928.022 - 87.824.387

Outros ativos intangíveis 299.337.643 - 759.027 - 10 (8.556) 300.088.124

Total 386.234.008 - 759.027 - 928.031 (8.556) 387.912.510

O saldo registado na rubrica “Goodwill” à data de 30 de Setembro de 2012 respeita às seguintes aquisições, ocorridas em exercícios anteriores:

Goodwill 30-09-2012 31-12-2011

Energia Própria , S.A 5.039.642 5.039.642

Contacto – Sociedade de Construção, S.A. 44.222.541 44.222.541

Scutvias – Autoestradas da Beira interior, S.A. 28.128.844 28.128.844

Hidroequador Santomense – Exploração de Centra is Hidroeléctricas , Lda 711.659 711.659

Hidroeléctrica STP, Limitada 54.187 54.187

Prince Contracting, LLC. 9.667.513 8.739.491

Total 87.824.387 86.896.365

O saldo da rubrica “Outros ativos intangíveis” respeita essencialmente a Acordos de Concessão de Serviços Públicos (IFRIC12). Face à ausência de evolução contratual com o concedente, por recomendação dos auditores da nossa participada Scutvias, a concessão da autoestrada da Beira Interior mantem a contabilização pelo método do ativo intangível. Durante os três primeiros trimestres de 2012 foram capitalizados encargos financeiros, como parte integrante do custo destes ativos, no valor de 554.012 euros, respeitante aos projetos em curso da área das concessões hidroelétricas. À data de 30 de Setembro de 2012 não existem compromissos contratuais para a aquisição de ativos fixos intangíveis nem foram reconhecidas despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no período.

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 33

b) Amortizações Acumuladas O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos ativos intangíveis é como segue:

Variação no Efeito de

Ativos intangíveis Saldo Inicial perímetro Reforço Regularizações conv. cambial Saldo Final

Outros ativos intangíveis 43.894.280 - 9.548.874 - (1) 53.443.153

Total 43.894.280 - 9.548.874 - (1) 53.443.153

Em finais de 2011, o Grupo procedeu, nos termos da IAS 36, a testes de imparidade ao Goodwill respeitante às aquisições da Contacto, através de avaliação realizada por entidade independente, da Prince, baseada em estudo feito por entidade independente e das sociedades Energia Própria, Scutvias e Hidroequador Santomense, com base em avaliações conduzidas internamente. Prince A metodologia utilizada foi a dos Fluxos de Caixa Atualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”). O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa e perspetivando a manutenção da atual organização. Para este propósito foi estimada a atividade da empresa até 2017 e assumido que esta entrará numa fase de maturidade de negócio a partir desse ano (permitindo assim estimar uma perpetuidade de acordo com o Modelo de Gordon). Os fluxos de caixa livres operacionais foram atualizados por uma taxa anual de desconto de 10,08% que reflete o custo médio ponderado dos capitais (WACC): (a) Custo dos capitais alheios: 3,71% (b) Imposto sobre o Rendimento: 35% (c) Para taxa de juro sem risco: 2% (d) Para prémio de risco do mercado o valor de 5% (e) Utilizou-se um Beta dos ativos de 1,56 (f) Para alavancar o ß utilizou-se a fórmula de Hamada (g) Estrutura de capital alvo de 75% Energia Própria A metodologia utilizada foi a dos Fluxos de Caixa Atualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”). O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa, a inexistência de sinergias futuras e perspetivando a manutenção da atual organização. As estimativas foram produzidas a valores nominais admitindo uma taxa de crescimento equivalente à inflação anual de 2%. O período de projeção explícito foi de dez anos, ou seja, de 2012 a 2021. Foi considerado um valor residual que corresponde ao valor global em que se considera a estabilização da sua rentabilidade, ou seja, no caso presente, após 2021, valor esse determinado como sendo o valor atual de uma renda perpétua, tendo sido pressuposta uma taxa de crescimento a longo prazo dos fluxos de caixa igual à taxa de inflação adotada. Os fluxos de caixa livres operacionais foram atualizados por uma taxa anual de desconto de 11,95% que reflete o custo médio ponderado dos capitais (WACC): (a) Custo dos capitais alheios: 7% (b) IRC sobre o EBT: 26,5% (c) Para taxa de juro sem risco: 7,45% (d) Para prémio de risco do mercado o valor de 5,3% (e) Utilizou-se um Beta dos ativos de 1,14 (f) Para alavancar o ß utilizou-se a fórmula de Hamada (g) Estrutura de capital alvo de 60% Contacto A metodologia utilizada foi a dos Fluxos de Caixa Atualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”). O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa, a inexistência de sinergias futuras e perspetivando a manutenção da atual organização. As estimativas foram produzidas a valores nominais admitindo uma taxa de crescimento equivalente à inflação anual de 2%.

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 34

O período de projeção explícito foi de cinco anos, ou seja, de 2012 a 2016. Foi considerado um valor residual que corresponde ao valor global em que se considera a estabilização da sua rentabilidade, ou seja, no caso presente, após 2016, valor esse determinado como sendo o valor atual de uma renda perpétua, tendo sido pressuposta uma taxa de crescimento a longo prazo dos fluxos de caixa igual à taxa de inflação adotada. Os fluxos de caixa livres operacionais foram atualizados por uma taxa anual de desconto de 11,7% que reflete o custo médio ponderado dos capitais (WACC): (a) Custo dos capitais alheios: 5,5% (b) IRC sobre o EBT: 26,5% (c) Para taxa de juro sem risco, a “yield” de OT alemãs a 30 anos/cupão: 3,25% (d) Para prémio de risco do mercado de ações, o valor de 9,13% (e) Utilizou-se um Beta dos ativos de 1,04 (f) Para alavancar o ß utilizou-se a fórmula de Hamada (g) Estrutura de capital alvo de 19,2% Scutvias A metodologia adotada foi a dos Fluxos de Caixa Atualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”), na perspetiva do acionista (Free Cash-Flow to Equity). O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa, a inexistência de sinergias futuras e perspetivando a manutenção da atual organização. As estimativas tiveram por base as projeções financeiras do Business-Plan, que considera as condições do respetivo contrato de concessão. A taxa de desconto utilizada foi a de 10,0% que considera os seguintes parâmetros: (a) Taxa de juro sem risco: 6,10% (b) Prémio de risco de mercado: 5% (c) Levered ß dos capitais próprios: 0,76 Hidroequador Santomense Também com referência à Hidroequador Santomense procedeu-se, no final do exercício de 2011, a um teste de imparidade através de uma avaliação desta empresa, neste caso conduzida internamente. A metodologia de avaliação utilizada foi o Free Cash-Flow to Equity (perspetiva do acionista) segundo a qual o valor da empresa é obtido através da atualização dos fluxos de caixa esperados para o acionista, ou seja, pagamento de dividendos e devolução de fundos próprios tais como prestações acessórias, suprimentos e juros pagos associados aos mesmos. No caso em apreço é conhecido o termo das concessões e, estando estas estruturadas em regime de project finance, este tem sido o método comummente utilizado pelo mercado. A construção das projeções financeiras baseou-se na utilização de um modelo financeiro e demonstrações financeiras daí resultantes. O risco dos free cash flows é considerado pelo método através da utilização de uma taxa de desconto usada para atualizar estes fluxos ao momento da avaliação. Para a obtenção da taxa de desconto foi utilizada uma taxa de juro sem risco, um prémio de risco de mercado e um prémio de risco país. Para estimar os meios libertos líquidos previsionais gerados, e sendo uma concessão com termo pré-definido, foram consideradas projeções financeiras pelo período da concessão. Da realização destes testes de imparidade, não resultou a necessidade de proceder a qualquer ajustamento de valor. 12. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ATIVO FIXO TANGÍVEL

a) Ativo Bruto O movimento ocorrido no valor bruto dos ativos fixos tangíveis é como segue:

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 35

Variação no Efeito de Transfer.

Ativos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambial e Abates Saldo Final

Terrenos e edi fícios 216.337.731 - 206.249 (16.805) (25.706) (111.595) 216.389.874

Equipamento bás ico 148.058.221 - 1.641.126 (3.728.565) (104.831) (332.997) 145.532.954

Outros ativos fixos tangíveis 57.235.267 - 1.704.450 (2.628.085) (109.572) (870.512) 55.331.549

Ativos fixos tangíveis em curso 18.459.450 - 2.405.079 - (52.985) (824.954) 19.986.589

Total 440.090.669 - 5.956.903 (6.373.455) (293.094) (2.140.058) 437.240.966

Na coluna “Aumentos” das rubricas “Ativos fixos tangíveis em curso” e “Equipamento básico” encontram-se registados trabalhos para a própria entidade no montante de 2.088.446 e 10.508 euros, respetivamente. Na coluna “Transfer. e Abates” da rubrica “Terrenos e edifícios” encontra-se registado um valor, no montante de 773.010 euros, respeitante a imóveis transferidos para a rubrica de “Propriedades de Investimento” . Durante o período findo em 30 de Setembro de 2012 foram capitalizados encargos financeiros, como parte integrante do custo destes ativos, no valor de 131.506 euros, respeitante a projeto na Hidroeléctrica STP,Lda. Nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo a 30 de Setembro de 2012 encontra-se capitalizada, como parte integrante do custo líquido destes ativos, a quantia de 804.455 euros. À data de 30 de Setembro de 2012 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a aquisição de ativos fixos tangíveis.

b) Depreciações acumuladas O movimento ocorrido no valor das depreciações acumuladas dos ativos fixos tangíveis é como segue:

Variação Efeito de

Ativos fixos tangíveis Saldo Inicial no perímetro Reforço Regularizações conv. cambial Saldo Final

Terrenos e edi fícios 47.075.019 - 4.615.184 193.130 (13.117) 51.870.216

Equipamento bás ico 81.611.215 - 7.678.348 (2.841.695) (65.970) 86.381.897

Outros ativos fixos tangíveis 39.682.436 - 3.673.362 (3.094.753) (72.350) 40.188.696

Total 168.368.670 - 15.966.894 (5.743.317) (151.437) 178.440.810

A informação relativa aos valores líquidos dos ativos intangíveis e dos ativos fixos tangíveis por segmento de relato primário à data de 30 de Setembro de 2012 pode ser analisada como segue:

Construção Imobiliário Concessões Energia PrópriaParticipações

FinanceirasTotal

Goodwi l l 53.890.054 - 28.894.690 5.039.642 - 87.824.386

Outros ativos intangíveis 11.064 - 246.294.118 339.788 - 246.644.970

Total de ativos intangíveis 53.901.118 - 275.188.808 5.379.430 - 334.469.357

Terrenos e edi fícios 76.797.630 73.077.556 14.644.472 - - 164.519.658

Equipamento bás ico 57.678.198 86.066 1.176.465 210.327 - 59.151.056

Outros ativos fixos tangíveis 12.454.103 465.873 553.945 8.299 1.660.633 15.142.853

Ativos fixos tangíveis em curso 6.842.143 1.956.658 10.356.834 659.177 171.777 19.986.589

Total de ativos fixos tangíveis 153.772.074 75.586.153 26.731.716 877.803 1.832.410 258.800.156

Durante o exercício de 2011, a empresa procedeu à realização de testes de imparidade ao valor contabilístico de alguns dos seus imóveis, através de avaliações realizadas por entidades independentes. Não foram reconhecidas durante o período findo em 30 de Setembro de 2012 perdas (ou reversão de perdas) por imparidade relativamente a ativos fixos tangíveis.

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 36

13. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO EM PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO E INVESTIMENTOS FINANCEIROS

a) Ativo Bruto O movimento ocorrido no valor bruto de propriedades de investimento e de investimentos financeiros é como segue:

Equivalência Transfer.

Saldo Inicial Efeito cambial Aumentos Alienações Patrimonial e Abates Saldo Final

Propriedades de investimento 12.564.118 (4.218) 263.192 (196.047) - 773.010 13.400.055

Investimentos financeiros :

Inv. fin. em equiv. patrimonia l 11.607.524 2.020 3.550 (1.402) 264.509 - 11.876.202

Emprést. empresas associadas 10.399.882 - 1.688.396 (252.750) - (163.040) 11.672.488

Outros investimentos financeiros 13.292.979 5.307 363.623 (432.622) - 113.040 13.342.327

Total 35.300.385 7.327 2.055.569 (686.774) 264.509 (50.000) 36.891.016

Propriedades de

investimento e

Investimentos financeiros

O valor registado na rubrica “Propriedades de Investimento”, coluna de “Transfer. e Abates”, respeita a imóveis transferidos da rubrica “Terrenos e edifícios” do ativo fixo tangível. Encontram-se registados a valor nulo, os investimentos financeiros nas associadas CFE - Indústria de Condutas, S.A., Grupul Portuguhez de Constructii S.R.L., Ute Efacec/Self Energy, Ley 18/1982 e Larvick Reliable, R. L.. Os montantes, que excedem o valor do investimento, na proporção do Grupo nos prejuízos acumulados destas associadas, são de 19.874 euros, 282.421 euros, 262.501 euros e 36.918 euros, respetivamente. O valor registado na rubrica “Empréstimos a empresas associadas”, coluna de “Aumentos”, respeita essencialmente aos empréstimos concedidos às associadas Global Azoague, S.L. e Indáqua, S.A. nos montantes de 1.264.023 euros e de 342.068 euros, respetivamente. O valor registado na rubrica “Outros investimentos financeiros”, coluna de “Aumentos”, respeita a empréstimos concedidos no montante de 331.802 euros, à participada Elos - Ligações de Alta Velocidade, S.A. e a aumento extraordinário de capital na participada Autopistas del Valle, no montante de 31.821 euros. Os valores registados na coluna de “Alienações”, rubricas “Investimentos financeiros em equivalência patrimonial” e “Empréstimos a empresas associadas” respeitam à alienação da participação de 50% na sociedade Reflexos Púrpura, Lda. e da alienação de 25% de participação e cessão de créditos na sociedade My Watt, Lda.. O montante registado na coluna “alienações”, da rubrica “Outros investimentos financeiros”, respeita à alienação das ações representativas do capital no Millennium BCP e das 22.877 ações da Sociedade “Vortal SGPS, S.A.”. À data de 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 a decomposição do saldo registado na rubrica “Outros investimentos financeiros” é como segue:

30-09-2012 31-12-2011

Ativos financeiros disponíveis para venda 4.897.645 4.866.053

Ativos financeiros pelo justo valor através dos lucros ou prejuízos - 432.393

Empréstimos concedidos e contas a receber 8.444.682 7.994.533

Total 13.342.327 13.292.979

Os ativos financeiros disponíveis para venda respeitam a participações que não consubstanciam valor significativo e não têm mercado regulamentado. Dada a dificuldade de mensurar o justo valor com fiabilidade, o Grupo regista estes investimentos pelo seu custo de aquisição. Os ativos financeiros pelo justo valor através dos lucros ou prejuízos referem-se a ações representativas do capital no Millennium BCP que foram alienadas durante o primeiro semestre de 2012. Os empréstimos concedidos e contas a receber referem-se basicamente a contratos de suprimentos concedidos em participadas em que não existe uma influência significativa.

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 37

b) Depreciações acumuladas O movimento ocorrido no valor das depreciações acumuladas das propriedades de investimento é como segue:

Variação Efeito de

Saldo Inicialno perímetro Reforço Regularizaçõesconv. cambial Saldo Final

Propriedades de investimento 2.656.562 - 200.573 20.834 (1.709) 2.876.260

Durante o período findo em 30 de Setembro de 2012 foram reconhecidas rendas relativas a propriedades de investimento no montante de 190.813 euros. Não existiram no período gastos operacionais diretos de propriedades de investimento nem obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades de investimento ou para reparação, manutenção ou aumentos das mesmas. De acordo com avaliações externas efetuadas por entidade especializada independente e assentes em critérios de avaliação geralmente aceites para o mercado imobiliário, o justo valor dos ativos classificados como propriedades de investimento ascende aproximadamente a 17,7 milhões de euros. O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor em investimentos financeiros encontra-se discriminado na nota 23. 14. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS

Inventários 30-09-2012 31-12-2011

Matérias-primas, subs idiarias e de consumo 15.735.676 20.211.598

Produtos e trabalhos em curso 54.446.354 57.688.187

Produtos acabados e intermédios 38.840.871 39.677.418

Mercadorias 15.700.404 15.362.675

Ajustamentos de valor (5.123.615) (5.001.742)

Total 119.599.690 127.938.135

Durante o período findo em 30 de Setembro de 2012 foram capitalizados encargos financeiros, como parte integrante do custo destes ativos, no valor de 369.573 euros, respeitante ao empreendimento imobiliário desenvolvido em Angola pela associada Talatona Imobiliária, Lda. A taxa de capitalização corresponde ao financiamento específico deste projeto, cuja taxa é de 19,2%. À data de 30 de Setembro de 2012 nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo encontra-se capitalizada como parte integrante do custo líquido destes ativos, a quantia de 6.158.236 euros. A rubrica de “Produtos e trabalhos em curso” decompõe-se do seguinte modo à data de 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011:

Produtos e trabalhos em curso 30-09-2012 31-12-2011

Empreitadas em curso 29.252.508 32.829.191

Empreendimentos Imobi l iários em curso 25.193.846 24.858.996

Total 54.446.354 57.688.187

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 38

15. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Dívidas de terceiros 30-09-2012 31-12-2011

Cl ientes c/retenções de garantias 28.404.435 27.104.699

Adiantamentos a fornecedores 851.438 3.496.670

Outros devedores 299.644.623 206.793.681

Dívidas de terceiros - não corrente 328.900.497 237.395.050

Cl ientes c/c 427.486.337 437.572.441

Cl ientes-títulos a receber 3.005.708 3.133.963

Cl ientes de cobrança duvidosa 29.000.255 21.194.830

Ajustamentos de va lor (29.000.255) (21.192.685)

Clientes 430.492.045 440.708.549

Empresas participadas e participantes 590.295 947.503

Adiantamentos a fornecedores/fornecedores investimento 21.555.224 16.382.411

Estado e outros entes públ icos (excluído Imposto s/rendimento) 9.387.732 11.633.457

Outros devedores 34.073.708 35.538.796

Ajustamentos de va lor (3.647.031) (3.194.828)

Outras dívidas de terceiros - corrente 61.959.929 61.307.338 O valor registado na rubrica de “outros devedores - não corrente” respeita essencialmente à adoção da IFRIC12 (modelo do ativo financeiro) por parte das entidades conjuntamente controladas Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A. e Estradas do Zambeze, S.A A exposição do Grupo ao risco de crédito decorre das contas a receber resultantes da normal atividade comercial do Grupo, sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal das contas a receber. Não existem à data de 30 de Setembro de 2012 situações de concentração significativa de risco de crédito. Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:

Estado e Entes Públicos 30-09-2012 31-12-2011

Imposto sobre o va lor acrescentado 8.998.681 11.286.713

Outros 389.051 346.744

Total 9.387.732 11.633.457

16. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ATIVOS CORRENTES

Outros ativos correntes 30-09-2012 31-12-2011

Acréscimos de rendimentos 111.955.828 92.690.287

Gastos a reconhecer 18.495.197 16.319.121

Total 130.451.025 109.009.408

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 39

30-09-2012 31-12-2011

Acréscimos de rendimentos

Trabalhos executados não faturados 86.312.511 60.184.838

Processos de Indemnizações em curso 13.499.077 16.032.980

Estimativa de receitas por banda 7.635.634 13.362.330

Outros acréscimos de rendimentos 4.508.606 3.110.140

111.955.828 92.690.287

Gastos a reconhecer

Gastos inicia is de arranque de obra 12.613.921 10.272.697

Outros gastos a reconhecer 5.881.276 6.046.424

18.495.197 16.319.121

A rubrica “Estimativa de receitas por banda” respeita a valores de receita de tráfego gerados e ainda não faturados. 17. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Caixa e seus equivalentes 30-09-2012 31-12-2011

Depós itos bancários 110.542.516 85.146.375

Caixa 1.260.847 951.975

Total 111.803.363 86.098.349

Da totalidade dos saldos apresentados à data de 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os valores de 22.414.377 euros e 22.493.072 euros, respetivamente e na % participação atribuível ao Grupo, respeitam a caixa e seus equivalentes sem recurso contabilizados sob a forma de depósitos a prazo decorrentes da empresa concessionária de auto-estradas Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A.. Os contratos de financiamento e de concessão contraídos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. obrigam à manutenção de saldos de depósitos equivalentes a 5/3 do montante do próximo vencimento do serviço da dívida. Assim, à data de 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as contas de reservas sob a forma de depósitos à ordem ou a prazo incluídas no balanço consolidado ascendem aos montantes acima referidos. 18. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E RESERVAS O capital social da Grupo Soares da Costa, SGPS., S.A., tem o valor nominal de 160.000.000 de euros, representado por: a) Cento e cinquenta e nove milhões, novecentos e noventa e quatro mil, quatrocentos e oitenta e duas (159.994.482) ações ordinárias; b) Cinco mil quinhentas e dezoito (5.518) ações preferenciais sem voto, cujos direitos atribuídos consistem num direito ao recebimento de um dividendo preferencial e ao reembolso preferencial do respetivo valor nominal na liquidação da sociedade. Durante o período findo em 30 de Setembro de 2012 os movimentos ocorridos com ações próprias podem ser resumidos como segue:

Numero Valor

de ações nominal

Saldo Inicia l 507.292 507.292 (334.766) 172.526

Compras - - - -

Al ienações - - - -

Saldo Final 507.292 507.292 (334.766) 172.526

Valor

Descontos e

prémios

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 40

A reserva de conversão cambial reflete as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do euro e não são passíveis de ser distribuídas ou de ser utilizadas para absorver prejuízos. Algumas participadas do Grupo contrataram instrumentos financeiros de cobertura. As alterações verificadas no justo valor destes instrumentos financeiros, bem como os impostos diferidos conexos, são reconhecidas diretamente na rubrica de “Reservas e resultados transitados”. A variação do justo valor dos instrumentos financeiros derivados e dos respetivos impostos diferidos discrimina-se como segue:

Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A 7.636 (1.909) 5.727

Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. 1.190.357 (345.204) 845.153

Intevias – Serviços e Gestão, S.A. (1.623.492) 405.873 (1.217.619)

C.P.E. – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. (1.038.239) 259.560 (778.679)

Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. (14.992) 71.673 56.681

Auto-Estradas XXI - Subconcess ionária , S.A. (13.992.060) 3.707.896 (10.284.164)

Total (15.470.790) 4.097.889 (11.372.901)

Total

Instrumentos

financeiros derivados

Impostos

diferidos

19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS Em 30 de Setembro de 2012, são os seguintes, os principais empréstimos bancários contratados pelo Grupo: Holding O Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. tem contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 32.000 milhares de euros, ao abrigo de um contrato programa válido até 16 de Junho de 2015. Em 30 de Setembro de 2012 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mutuo no montante atual de 2.670 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 7 prestações com termo em Junho de 2015. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa de Depósitos no montante de 1.250 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 5 prestações com termo em Março de 2013. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 5.000 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 2 prestações com termo em Junho de 2015. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa de Depósitos no montante de 14.000 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações com termo em Outubro de 2013. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 1.471 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 10 prestações com termo em Abril de 2014. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 958 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em Outubro de 2012. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S. A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 1.260 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em Outubro de 2012. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa Banco de Investimentos no montante de 250 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Dezembro de 2012. Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante atual de 20.000 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Novembro de 2015. Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante atual de 80.000 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Dezembro de 2017. Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 300 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em Abril de 2015. Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 114 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em Novembro de 2012.

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 41

Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 108 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em Setembro de 2015. Empréstimo contratado pela Self Energy Engineering & Innovation, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 50 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em Setembro de 2013. Área Construção Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal no montante atual de 1.235 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Outubro de 2012. Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 9.300 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Outubro de 2012. Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 5.200 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Outubro de 2012. Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 693 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Outubro de 2012. Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 4.000 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Outubro de 2012. Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 2.408 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Outubro de 2012. Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 2.600 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Outubro de 2012. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal no montante de 1.100 milhares de euros, cujo reembolso será realizado, em 22 prestações com termo em Janeiro de 2023. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BPI no montante atual de 1.278 milhares de euros, cujo reembolso será realizado, em 7 prestações com termo em Julho de 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BPI no montante atual de 2.676 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Fevereiro de 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Português de Negócios no montante atual de 1.570 milhares de euros, cujo reembolso será realizado, em 37 prestações com termo em Junho de 2016. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Português de Negócios no montante atual de 2.190 milhares de euros, cujo reembolso será realizado, em 37 prestações com termo em Junho de 2016. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Português de Negócios no montante atual de 645 milhares de euros, cujo reembolso será realizado, em 11 prestações com termo em Maio de 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 3.035 milhares de euros, cujo reembolso será realizado, em 11 prestações com termo em Fevereiro de 2015. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante atual de 8.750 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 7 prestações com termo em Setembro de 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante atual de 16.000 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 30 prestações com termo em Dezembro de 2014. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante atual de 2.248 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em Junho de 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal) no montante atual de 6.300 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 19 prestações com termo em Julho de 2014. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Barclays Bank no montante atual de 2.040 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em Outubro de 2012. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Barclays Bank no montante atual de 1.200 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em Outubro de 2012. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BAI Europa no montante atual de 5.000 milhares de dólares, cujo reembolso ocorrerá em Outubro de 2012.

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 42

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BAI Europa no montante atual de 2.600 milhares de dólares, cujo reembolso ocorrerá em Outubro de 2012. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Santander Totta no montante atual de 1.236 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 15 prestações com termo em Março de 2014. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Montepio Geral no montante atual de 5.000 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 36 prestações com termo em Junho de 2016. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Montepio Geral no montante atual de 220 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em Fevereiro de 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BIC Português no montante atual de 67 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em Outubro de 2012. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Espírito Santo no montante atual de 161 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em Novembro de 2012. A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com o Barclays Bank a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 8.250 milhares de euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Agosto de 2013. Em 30 de Setembro de 2012 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com a Caixa Central de Credito Agrícola Mutuo a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 5.000 milhares de euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Janeiro de 2014. Em 30 de Setembro de 2012 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com a Caixa Geral de Depósitos a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Dezembro de 2012. Em 30 de Setembro de 2012 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com o Banco Comercial Português a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 4.500 milhares de euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Janeiro de 2014. Em 30 de Setembro de 2012 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com o Banco Comercial Português e com o Banco Popular Portugal a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Janeiro de 2014. Em 30 de Setembro de 2012 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante atual de 600 milhares de dólares, cujo reembolso será realizado em 4 prestações com termo em Janeiro de 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante atual de 305.758 milhares de kuanzas, cujo reembolso será realizado em 13 prestações com termo em Outubro de 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BIC no montante atual de 50.231 milhares de kuanzas, cujo reembolso será realizado em Outubro de 2012. Empréstimo contratado pela Clear Instalações Electromecânicas, S.A. junto do Montepio Geral no montante atual de 133 milhares de euros, cujo reembolso será realizado, em 3 prestações com termo em Março de 2013. Empréstimo contratado pela Clear Instalações Electromecânicas, S. A. junto do Banco Português de Negócios no montante atual de 172 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 9 prestações com termo em Fevereiro de 2013. Empréstimo contratado pela Clear Instalações Electromecânicas, S. A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 270 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Outubro de 2012. Empréstimo contratado pela Clear Angola S.A. junto do Banco BIC no montante atual de 1.630 milhares de dólares, cujo reembolso será realizado em 22 prestações com termo em Junho de 2014. Empréstimo contratado por Construções Metálicas Socometal, S.A. junto do Montepio Geral no montante atual de 133 milhares de euros, cujo reembolso será realizado, em 3 prestações com termo em Março de 2013. Empréstimo contratado por Construções Metálicas Socometal, S.A. junto do Banif Banco Internacional do Funchal no montante atual de 213 milhares de euros, cujo reembolso será realizado, em 9 prestações com termo em Dezembro de 2014. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BANIF no montante atual de 13.659 milhares de dólares, com reembolsos em prestações semestrais com termo em Setembro de 2013. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do Commerce National Bank Finance no montante atual de 1.946 milhares de dólares, cujo reembolso será realizado no termo do contrato em Dezembro de 2012. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do TerraBank no montante atual de 1.890 milhares de dólares, cujo reembolso será realizado no termo do contrato em Abril de 2013.

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 43

Área Concessões Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco BPI no montante de 952 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 2 prestações com termo em Dezembro de 2012. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 16.968 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 16 prestações com termo em Novembro de 2027. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco de Investimentos no montante de 2.380 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 9 prestações com termo em Junho de 2016. Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 27.719 milhares de euros, cujo reembolso será em 33 prestações com termo em Dezembro de 2028. Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 721 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 3 prestações com termo em Dezembro de 2013. Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 62.258 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 14 prestações com termo em Julho de 2028. Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 3.190 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Julho de 2013. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. e pela Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. junto da Caixa Banco de Investimentos no montante atual de 5.000 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em Outubro de 2012. Empréstimo contratado pela Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. junto da Banca Comercial e do Banco Europeu de Investimentos no montante atual e na % participação de 9.816.910 euros e 4.656.784 euros respetivamente, e cujo reembolso será realizado em prestações semestrais com termo em Outubro de 2012. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessions USA, Inc., junto do BBU Bank no montante de 2.000 milhares de dólares, cujo reembolso será realizado em Abril de 2013. Empréstimo contratado pela Infraestructuras SDC Costa Rica, S.A. junto do BANIF Banco de Investimentos no montante de 7.336 milhares de dólares, cujo reembolso será realizado em Dezembro de 2017. Área Imobiliária Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 2.145 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 30 prestações com termo em Fevereiro de 2020. Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 11.217 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 36 prestações com termo em Dezembro de 2020. Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal no montante atual de 3.946 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 102 prestações com termo em Junho de 2020. Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal no montante atual de 1.167 milhares de euros, cujo reembolso será realizado em 17 prestações com termo em Abril de 2013. Empréstimo contratado por Cais da Fontinha Investimentos Imobiliária, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal no montante atual de 3.225 milhares de euros, cujo reembolso ocorrerá em Março de 2013. Em 30 de Setembro de 2012, a rubrica “Empréstimos bancários” do passivo não corrente inclui os financiamentos obtidos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. no âmbito do financiamento da construção da autoestrada objeto de concessão, do Banco Europeu de Investimento e do sindicato bancário, nos montantes de 94.986.459 euros e 64.984.644 euros, respetivamente, na % participação atribuível ao Grupo. As principais condições associadas a estes empréstimos são as seguintes:

Linha

Amortização

final

1º sem. de 2019

1º sem. de 2024

1ª Amortização

Taxa variável indexada à Euribor 6 M

2º Semestre de 2007

Sindicato Bancário

Taxa de Juro

Banco Europeu Investimento Taxa fixa de 6,43%

1º semestre de 2006

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 44

Por sua vez, a entidade conjuntamente controlada Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A., tem contratado os seguintes principais financiamentos: Linha de crédito de longo prazo, Linha do BEI com risco comercial e Linha do BEI com garantias, nos termos seguintes:

Linha do BEI com risco comercial:

Montante: Até EUR 200.000.000

Montante em 30/09/2012: EUR 130.525.300,01

Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close

Período de Utilização: 5 anos

Taxa de Juro: Euribor + margem

Margem:

2009 ao 1º semestre 2016: 0,90% p.a. Após o 1º semestre 2016: 0,37% p.a. Nota: considerou-se uma margem adicional de 0,20% sobre as margens do BEI, uma vez que aos financiamentos do BEI contratados em regime de taxa variável é aplicável um spread sobre a Euribor, estimado em 0,29%.

Comissão de Imobilização: 0,45% p.a. sobre o valor total não utilizado

Comissão de Organização e Montagem:

0,50% flat

Reembolso: Prestações variáveis e crescentes com montantes de reembolso obrigatório

Hedging:

Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de disponibilidade e nos períodos seguintes com os seguintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep

Linha do BEI com garantias:

Montante: Até EUR 89.000.000

Montante em 30/09/2012: EUR 58.083.758,49

Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close

Período de Utilização: 5 anos

Taxa de Juro: Euribor + margem

Margem: 0,0% p.a. enquanto vigorarem as garantias bancárias e 0,37% p.a. após a libertação das garantias bancárias prestadas pelos bancos comerciais. Nota: o modelo financeiro não considera a libertação das garantias bancárias

Comissão de Imobilização: 0,20% p.a. sobre o valor total não utilizado

Comissão de Organização e Montagem:

0,20% flat

Reembolso: Prestações variáveis e crescentes com montantes de reembolso obrigatório

Hedging:

Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de disponibilidade e nos períodos seguintes com os seguintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 45

Linha de Crédito de Longo Prazo:

Montante: Até EUR 286.000.000

Montante em 30/09/2012: EUR 186.650.854,49

Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close, ou seja, até 10/12/2035

Período de Utilização: 5 anos (entre 2009 e 2013)

Taxa de Juro: Euribor + margem

Margem: 2009 a 2011: 1,60% p.a.

2012 a 2015: 1,80% p.a.

Comissão de Imobilização: 50% da margem aplicável, sobre o valor total não utilizado

Comissão de Organização e Montagem:

1,40% flat. Em termos fiscais, a incidência desta comissão foi repartida entre IVA e imposto do selo na proporção de 75% e 25%, respetivamente

Comissão de Agente: EUR 100.000 anuais, atualizáveis de acordo com a inflação

Reembolso: Cash sweep integral nos anos 2014 e 2015 e restante bullet em 2016.

Hedging:

Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de disponibilidade e nos períodos seguintes com os seguintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep

A proposta do Consórcio considera o refinanciamento da Linha de Crédito de Longo Prazo no ano 2016, mediante a contratação de um empréstimo obrigacionista, em condições financeiras mais vantajosas. Esta operação de refinanciamento, em virtude de fazer parte da proposta do Agrupamento, do respetivo risco de realização ser totalmente assumido pelo Agrupamento e por estar incluída no Caso Base, é realizada no pressuposto de a mesma não ser entendida como integrando o conceito de “Refinanciamento da Subconcessão”, descrito na cláusula 90ª da minuta do Contrato de Subconcessão. Deste modo, assume-se que os eventuais impactos favoráveis resultantes da operação de refinanciamento serão totalmente retidos pela Subconcessionária. As condições financeiras da operação resultante do refinanciamento são as seguintes:

Montante: 256.292.632,25

Prazo Total: Até 20 anos

Período de Utilização: Uma única utilização em 2016

Taxa de Juro: Euribor + margem

Margem: 1,50%

Comissão de Organização e Montagem:

0,50% flat

Comissão de Agente: EUR 100.000 anuais, atualizáveis de acordo com a inflação

Reembolso: Início a 30 de Junho de 2016, com 42 Prestações Semestrais de capital variável

Hedging:

Cobertura parcial do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap com os seguintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2016 a 2026: 70% do capital em dívida; • Ano 2028: 17% do capital em dívida; • Ano 2029: 7% do capital em dívida; • Período remanescente: 0% de cobertura, ou seja, capital em regime variável.

O valor dos empréstimos registados no balanço consolidado à data de 30 de Setembro de 2012 tem as seguintes maturidades:

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 46

Maturidades

Empréstimos

bancários

Emprest. por

obrigações

Outros emprést.

obtidos

Descobertos

bancários

O. Emprést.

Obtidos

(Factoring) Total

2012 179.804.427 - - 14.547.799 21.599.348 215.951.574

2013 239.185.197 - - - - 239.185.197

2014 78.785.516 - - - - 78.785.516

2015 46.396.966 19.624.804 - - - 66.021.770

2016 35.635.205 - - - - 35.635.205

2017 116.938.774 78.216.047 - - - 195.154.822

Após 2017 239.173.480 - - - - 239.173.480

Total 935.919.566 97.840.851 - 14.547.799 21.599.348 1.069.907.564

Os montantes relativos ao endividamento sem recurso, com referência a 30 de Setembro de 2012 são como segue:

Maturidades

Empréstimos

bancários

2012

2013

2014

2015

2016

2017

após 2017

Total 453.119.917

113.305.410

27.358.702

32.602.986

32.207.335

10.775.580

222.141.790

14.728.114

Os empréstimos do Grupo, à data de 30 de Setembro de 2012, venciam juros às seguintes taxas:

Natureza Mínimo Máximo

Contas caucionadas 3,220% 8,420%

Hot Money 6,970% 10,970%

Empréstimos bancários 1,920% 9,049%

Empréstimo obrigacionis ta 3,014% 3,054%

Emissão de papel comercia l 3,720% 7,970%

Adicionalmente, os financiamentos específicos contratados nos mercados locais vencem juros a taxas que vigoram entre 7,282% e 20,2%. Em geral os empréstimos bancários, vencem juros a taxas variáveis de mercado encontrando-se assim, o Grupo, exposto ao efeito das alterações nas taxas de juro de mercado. No entanto, no âmbito da gestão do risco de taxa de juro, em particular no segmento das Concessões, o Grupo contratou instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro, descritos na nota seguinte “Instrumentos Financeiros Derivados”. Tendo como base o nível de financiamento líquido a 30 de Setembro de 2012, uma variação de um ponto percentual na taxa de juro indexante produziria um impacto anual nos encargos financeiros de 6,2 milhões de euros. 20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS O Grupo tem contratado o seguinte instrumento de cobertura de taxa de juro:

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 47

Grupo Soares da Costa SGPS, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BANCO POPULAR

Moeda: Euro

Data do contrato: 11-03-2011

Data de ínicio: 14-06-2011

Data de vencimento: 16-06-2014

Periodicidade: anual

Swap: 2,64

Montante total coberto em 30-09-2012: 4.513.000 Euros , amortizável

Referência : Euribor a 12 meses Na área das Concessões o Grupo tem contratado os seguintes instrumentos de cobertura de taxa de juro:

Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro, de 100% da Dívida

à Banca Comercia l (para todo o período da Dívida).

Bancos : BCP / BPI / BAYERISCHE / CGD

Moeda: Euro

Data do contrato: 24-09-1999

Data de ínicio: 01-10-1999

Data de vencimento: 04-10-2018

Periodicidade: Semestra l

Swap: 7,14

Montante total coberto em 30-09-2012: 233.225.999 Euros

Referência : Euribor + 1% em fase de construção;

Euribor + 0,9% em fase de Exploração

Intevias - Serviços e Gestão, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BPI

Moeda: Euro

Data do contrato: 04-12-2008

Data de ínicio: 04-12-2008

Data de vencimento: 15-07-2023

Periodicidade: anual

Swap: 3,45

Montante total coberto em 30-09-2012: 57.492.000 Euros , amortizável

Referência : Euribor a 12 meses

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 48

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BPI

Moeda: Euro

Data do contrato: 09-06-2009

Data de ínicio: 10-06-2009

Data de vencimento: 10-12-2028

Periodicidade: semestra l

Swap: 4,19

Montante total coberto em 30-09-2012: 19.364.402 Euros , amortizável

Referência : Euribor a 6 meses

Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BBVA, BANESTO, BANCO POPULAR, BANKIA

SANTANDER TOTTA, BPI, LA CAIXA

Moeda: Euro

Data do contrato: 30-01-2009

Data de ínicio: 03-02-2009

Data de vencimento: 31-12-2029

Periodicidade: Semestra l

Swap: 4,22

Montante total coberto em 30-09-2012: 516.927.057 Euros , amortizável

Referência : Euribor a 6 meses

À data de 30 de Setembro de 2012 estes instrumentos foram designados como de cobertura uma vez que cumpriam com os requisitos formais estabelecidos no IAS 39 relacionados com a documentação da relação e efetividade de cobertura do instrumento derivado. O justo valor destes instrumentos financeiros foi efetuado pelas respetivas contrapartes, que são entidades idóneas e independentes, através da adoção de modelos de avaliação apropriados. Estes baseiam-se no método dos cash-flows descontados utilizando inputs observáveis no mercado, cotados no mercado interbancário. Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 a rubrica “Instrumentos financeiros derivados” tem a seguinte decomposição:

Instrumentos financeiros derivados 30-09-2012 31-12-2011

Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A 56.040 63.676

Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. - 1.190.357

Intevias – Serviços e Gestão, S.A. 5.885.044 4.261.552

C.P.E. – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. 4.347.840 3.309.601

Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. 13.509.980 13.494.989

Auto-Estradas XXI - Subconcess ionária , S.A. 58.115.649 44.123.589

Total 81.914.554 66.443.764

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 49

21. DISCRIMINAÇÃO DE DÍVIDAS A TERCEIROS Em 30 de Setembro de 2012 a rubrica “Dívidas a terceiros” tem a seguinte decomposição:

Dívidas a terceiros 30-09-2012 31-12-2011

Fornecedores de investimento 1.480.950 2.389.730

Fornecedores c/retenções de garantias 10.826.003 15.144.129

Adiantamentos de cl ientes 14.844.083 21.670.923

Outros credores 11.289.582 12.105.318

Divídas a terceiros - não corrente 38.440.617 51.310.099

Empresas participadas e participantes 9.709 16.867

Outros acionis tas (sócios ) 32.832 32.823

Estado e outros entes públ icos (excluído do Imposto s/ rendimento) 7.361.432 6.611.564

Outros credores 66.873.115 49.998.581

Outras divídas a terceiros - corrente 74.277.087 56.659.835

O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos” (excluído do imposto sobre o rendimento) acima evidenciada à data de 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 é como segue:

30-09-2012 31-12-2011

Imposto sobre o valor acrescentado 4.790.647 2.369.314

Contribuições para a segurança socia l 1.448.857 2.456.940

Outros 1.121.928 1.785.309

Total 7.361.432 6.611.564

22. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Outros passivos correntes 30-09-2012 31-12-2011

Acréscimos de gastos 154.836.415 126.858.451

Rendimentos a reconhecer 31.170.143 57.184.425

Total 186.006.558 184.042.876

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

30-09-2012 31-12-2011

Acréscimos de gastos

Faturas por rececionar 85.235.459 97.894.505

Remunerações a l iquidar 10.269.583 9.033.777

Juros a l iquidar 21.011.268 7.943.361

Outros acréscimos de gastos 38.320.105 11.986.807

154.836.415 126.858.451

Rendimentos a reconhecer

Trabalhos faturados não executados 30.289.253 48.619.467

Rendas antecipadas 250.679 324.107

Outros rendimentos a reconhecer 630.211 8.240.851

31.170.143 57.184.425

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 50

23. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DOS AJUSTAMENTOS DE VALOR E DAS PROVISÕES O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor é como segue:

Ajustamentos de valor Notas Saldo Inicial Aumento Reversão Utilização Saldo Final

Cl ientes cobrança duvidosa 21.192.685 8.464.917 (618.997) (1.733) (36.616) 29.000.255

Clientes 15 21.192.685 8.464.917 (618.997) (1.733) (36.616) 29.000.255

Outros devedores 3.194.828 543.071 (86.483) - (4.384) 3.647.031

Outras dívidas de terceiros 15 3.194.828 543.071 (86.483) - (4.384) 3.647.031

Matérias -primas , subs idiarias e de consumo 223.733 - (30.793) - (14.151) 178.789

Produtos e trabalhos em curso 1.983 - (1.983) - - -

Produtos acabados e intermédios 4.035.566 - (59.221) - - 3.976.345

Mercadorias 740.460 228.020 - - - 968.481

Inventários 14 5.001.742 228.020 (91.996) - (14.151) 5.123.615

Outros investimentos financeiros 416.584 - (416.584) - - -

Investimentos financeiros 416.584 - (416.584) - - -

Total de ajustamentos de valor 29.805.838 9.236.008 (1.214.060) (1.733) (55.152) 37.770.901

Efeito

cambial

O movimento ocorrido nas provisões e a sua decomposição por naturezas é como segue:

Processos judicia is 568.724 - - (1.807) (49.570) 517.348

Pensões e outros encargos com pessoal 205.186 6.972 - - (1.678) 210.481

Outras provisões 112.290 34.500 (66.202) - 49.570 130.156

Total 886.200 41.472 (66.202) (1.807) (1.678) 857.985

Saldo FinalSaldo Inicial Aumento Reversão Utilização

Efeito cambial

e Transfer.

O registo das perdas por imparidade relacionadas com as dívidas de terceiros tem por base uma análise individualizada do risco, ponderando a natureza do terceiro, a mora do crédito e a experiência acumulada do Grupo em situações análogas. O detalhe dos ajustamentos de valor e provisões existentes à data de 30 de Setembro de 2012, por segmento de relato primário, é como segue:

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 51

Construção Imobiliário Concessões Energia PrópriaTotal

Consolidado

Matérias -primas , subs idiárias e de consumo 178.789 - - - 178.789

Produtos acabados e intermédios 3.869.840 106.506 - - 3.976.345

Mercadorias - 942.327 - 26.154 968.481

Inventários 4.048.628 1.048.833 - 26.154 5.123.615

Cl ientes cobrança duvidosa 27.438.760 1.542.680 5.173 13.641 29.000.255

Clientes 27.438.760 1.542.680 5.173 13.641 29.000.255

Outros devedores 3.647.031 - - - 3.647.031

Outras dívidas de terceiros 3.647.031 - - - 3.647.031

Total de ajustamentos de valor 35.134.420 2.591.513 5.173 39.795 37.770.901

Processos judicia is 487.382 - 29.966 - 517.348

Pensões e outros encargos com pessoal 191.789 - 18.691 - 210.481

Outras provisões 118.385 - - 11.771 130.156

Provisões para riscos e encargos 797.557 - 48.657 11.771 857.985

24. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011 apresentam a seguinte decomposição:

Gastos e Perdas 30-09-2012 30-09-2011

Juros suportados 54.626.407 39.725.353

Perdas em Investimentos financeiros em assoc. 29.842 90.412

Di ferenças de câmbio desfavoráveis 9.249.301 16.383.008

Descontos de pronto pagamento concedidos 2.348 20.805

Ajustamentos para apl icações financeiras - 42.137

Outros gastos e perdas financeiros 14.693.151 13.113.692

Outras perdas financeiras 23.944.799 29.559.642

(1) 78.601.048 69.375.407

Rendimentos e Ganhos 30-09-2012 30-09-2011

Juros obtidos 17.068.491 9.730.927

Ganhos em Investimentos financeiros em assoc. 365.196 416.041

Rendimentos e mais valias de participações de capital 318.348 721.403

Di ferenças de câmbio favoráveis 9.211.768 19.409.112

Descontos de pronto pagamento obtidos 112.005 278.430

Outros rendimentos e ganhos financeiros 142.638 838.558

Outros ganhos financeiros 9.466.411 20.526.101

(2) 27.218.447 31.394.472

Resultados financeiros (2)-(1) (51.382.601) (37.980.935)

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 52

A rubrica ”Outros gastos e perdas financeiras” inclui, essencialmente, os gastos com garantias bancárias e diversas comissões e gastos com serviços debitados por instituições bancárias. Os ganhos e perdas em empresas associadas nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011 podem ser analisados como segue:

Perdas em Investimentos financeiros em associadas

SDC Emirates Construction, L.L.C. - 29.549

CFE Indústria de Condutas , S.A. - 36.380

Traversofer, SARL - 1.982

GAYAEXPLOR - Constr.e Explor.de Parques Estacionamento, Lda 15 4

My Watt, Lda 404 -

Global Azoague, S.L. 1.800 -

Sel f Energy Moçambique, S.A. 27.286 22.498

Sustentável Desafio, Lda. 336 -

Total 29.842 90.412

Ganhos em Investimentos financeiros em associadas

Constructota San José - Ca ldera, S.A. - 320.279

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas , S.A. 291.121 50.114

Alsoma, AEIE 74.075 45.399

Ute Efacec/Sel f Energy , Ley 18/1982 - 249

Total 365.196 416.041

Ganhos / (Perdas) em Invest. financeiros em associadas 335.354 325.629

30-09-2012 30-09-2011

25. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS O imposto sobre o rendimento registado nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011 decompõe-se do seguinte modo:

Imposto sobre o rendimento 30-09-2012 30-09-2011

Imposto corrente 1.120.713 6.094.435

Imposto di ferido (5.143.331) (3.203.787)

Total (4.022.618) 2.890.648

Os ativos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados no balanço têm as seguintes naturezas das situações que lhes dão origem:

Ativos por impostos Diferidos 30-09-2012 31-12-2011

Reporte Prejuízos 18.734.409 14.775.540

Diferença Valorização Ativos Fixos 5.258.643 5.332.692

Ajustamentos de Valor em Inventários 2.142.763 2.153.923

Diferença Valorização Investimentos Financeiros 1.736 1.732

Justo Valor dos Instrumentos Financeiros 21.755.672 17.658.225

Outros 781.357 1.019.218

Total 48.674.580 40.941.330

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 53

Passivos por impostos Diferidos 30-09-2012 31-12-2011

Diferença Valorização Ativos Fixos 16.917.782 17.585.484

Ajustamentos de Valor em Inventários 116.647 116.659

Provisões não aceites fi sca lmente 8.616.060 9.471.354

Mais Val ias com Tributação Di ferida 410.751 410.751

Outros 375.165 300.011

Total 26.436.405 27.884.259

26. RESULTADOS POR ACÇÃO O capital da empresa é representado por 159.994.482 ações ordinárias e 5.518 ações preferenciais sem voto, de valor nominal de 1 euro. Estas ações preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições previstas no ponto 2.7 do respetivo prospeto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respetivo valor nominal, nos termos do disposto no nº. 2º do artº. 341 do CSC.

Resultados por ação 30-09-2012 30-09-2011

Resultado das operações continuadas , l íquido de interesses não controlados pelo Grupo (15.973.489) 4.337.143

Resultado consolidado do período - atribuível ao Grupo (15.973.489) 4.337.143

Número de ações preferencia is 5.518 5.518

Número total de ações ordinárias 159.994.482 159.994.482

Número total de ações próprias 507.292 474.902

Número médio ponderado de ações ordinárias 159.492.708 159.509.652

Resultado atribuído às ações preferencia is 207 207

Resultado por ação das operações continuadas

Bás ico -0,100 0,027

Di luído -0,100 0,027

Resultado por ação

Bás ico -0,100 0,027

Di luído -0,100 0,027 A sociedade não tem instrumentos de dívida convertíveis em ações, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído. 27. GARANTIAS PRESTADAS O detalhe das garantias bancárias e cauções prestadas pelo Grupo a terceiros à data de 30 de Setembro de 2012 são como segue:

EurosDólar

Americano

Metical de

Moçambique

Dobra de

S. Tomé

Cólon da

Costa RicaShekel de

IsraelOutras Total

Garantias Bancárias prestadas a Terceiros 408.479.162 7.955.477 5.370.281 - 64.279 365.525 3.341.553 425.576.276

Cauções prestadas 19.364.734 11.600.928 12.869 24.734 - - - 31.003.265

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 54

Garantias Bancárias prestadas a Terceiros 30-09-2012

Garantias no âmbito de Contratos de Construção 248.709.890

Garantias no âmbito de Contratos de Concessão 66.225.900

Garantias Bancárias prestadas a Insti tuições Financeiras 109.436.209

Outras Garantias 1.204.278

Total 425.576.276

O valor de garantias bancárias prestadas a instituições financeiras respeita essencialmente a garantias bancárias da associada Scutvias, SA, a favor do Banco Europeu de Investimento, no montante de 78.510.826 euros (parte atribuível ao Grupo, na proporção de participação). As entidades bancárias envolvidas na prestação destas garantias bancárias são coincidentes com as entidades presentes no processo de sindicação bancária. 28. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES O Grupo, conforme anunciou em 25 de outubro de 2012, acordou a alienação da sua subsidiária da área das concessões “Infraestruturas SDC Costa Rica, S.A”, a qual possui uma participação de 17% na sociedade concessionária da autoestrada San José-Caldera, na Costa Rica. A transação foi efetuada com a sociedade espanhola, Globalvia Inversiones, S.A., por um valor de 9,33 milhões de Euros, que inclui suprimentos e outros créditos de empresas do grupo detidos sobre a sociedade alienada. Em 27 de Novembro de 2012, conforme foi divulgado através de comunicado de informação privilegiada da mesma data, a sociedade conjuntamente com várias das suas participadas celebrou um acordo quadro com seis bancos para a reprogramação de respetivos endividamentos bancários com recurso, num total de 228 milhões de Euros. Adicionalmente, foi também celebrado um contrato de abertura de crédito com dois desses bancos no montante de 47 milhões de euros, substituindo endividamento de curto prazo por longo prazo. Dos termos e condições de ambos os instrumentos contratuais destaca-se o seguinte:

• Maturidade de 9 anos com um período de carência de capital de três anos; • Uniformização de “spreads” em taxa moderada, com possibilidade de revisão após o período de carência; • Restrição temporária de distribuição de dividendos; • Propósito de efetuar uma operação de aumento de capital no prazo de seis meses, em termos ainda a definir, e num

montante não inferior a 25 milhões de Euros. Esta reprogramação de endividamento bancário, cuja preparação havia sido já reportada em 31 de agosto passado, constitui uma base propiciadora de uma melhor resposta às condições difíceis de mercado que a atual conjuntura determina, contribui para reforçar a sustentabilidade financeira do Grupo, permite aliviar uma rubrica importante dos seus custos, facilitando a concretização do plano estratégico e a criação das condições de mais profunda internacionalização e competitividade. 29. CONTINGÊNCIAS Diferendo Quinta da Murtosa / Sociedade de Construções Soares da Costa / CM Porto: A subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. mantém uma conta a receber da entidade “Quinta da Murtosa – Empreendimentos Imobiliários, Lda.” no montante de 5.985.575 euros, evidenciado no balanço consolidado anexo na rubrica “Clientes – conta corrente”, o qual está associado a um contrato promessa de venda de um terreno que deveria ter sido entregue pela Câmara Municipal do Porto ao abrigo de um protocolo celebrado em 7 de Dezembro de 2000. A realização desta conta a receber está pendente da resolução de um processo de contencioso que envolve a subsidiária, aquela entidade e a Câmara Municipal do Porto. Paralelamente, a referida entidade intentou um processo judicial contra a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. no sentido de lograr judicialmente que lhe seja entregue o terreno objeto do contrato promessa acima referido. Em Janeiro de 2005 a subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. intentou um processo contra a Câmara Municipal do Porto visando a entrega do terreno que constitui objeto de litígio. Subsidiariamente, caso não seja concretizada a entrega do terreno, a Soares da Costa exige o pagamento da quantia de 7.182.689 euros acrescida de juros de mora. Já foi

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Soares da Costa I Relatório e Contas I Terceiro Trimestre 2012 55

realizado o julgamento deste processo, tendo a decisão favorável à Soares da Costa já transitado em julgado, e, como o Município do Porto não deu espontânea execução àquela sentença foi intentada a competente ação executiva, que foi julgada procedente tendo o Município interposto recurso. Dado que o Conselho de Administração entende que a resolução deste processo não produzirá qualquer impacto relevante nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, não foi registada qualquer provisão. Linha Vermelha Metro de Tel Aviv, Israel: Na execução do Contrato de Concessão instalou-se um litígio entre o Concedente (o Estado de Israel) e a Metropolitan Transportation Solutions (MTS), sociedade concessionária em que o Grupo Soares da Costa detém uma participação de 20%, tal como oportunamente comunicado ao mercado. Após a assinatura do referido contrato, que ocorreu em Maio de 2007, e conforme nele previsto, decorreram, em paralelo, as atividades conducentes ao “Financial Close” e as de desenvolvimento antecipado de trabalhos de projeto. As atividades conducentes ao “Financial Close” foram perturbadas pela ocorrência da crise financeira mundial que determinou a necessidade de modificações a algumas estipulações contratuais. Essas modificações vinham sendo objeto de aturadas e prolongadas negociações entre a Concessionária e o Concedente, com acompanhamento das Entidades Financiadoras. No decorrer do 3º trimestre de 2010, a MTS foi, entretanto, confrontada com a posição do Concedente de proceder à resolução do Contrato, por alegado incumprimento da Concessionária, salvo se esta, aceitasse um conjunto de contrapartidas ao Concedente e outras condições. A Concessionária, e os seus acionistas, decidiram rejeitar aquela posição do Concedente e, bem assim, as condições, por este, exigidas - que tornariam o projeto inviável - e remeter o diferendo para decisão por Tribunal Arbitral, desencadeando as formalidades nesse sentido. Os procedimentos de arbitragem têm decorrido com a normalidade e morosidade típica deste tipo de processos. O Estado tem usado todos os mecanismos legais ao seu dispor para protelar o mais possível o processo; finalmente foram agendadas as audiências de julgamento que vão decorrer durante o primeiro semestre de 2013. Os ativos consolidados expostos a este risco são de 13,1 milhões de euros, sendo que as verbas reivindicadas no âmbito do referido litígio ultrapassam largamente este envolvimento. A MTS e os seus acionistas expressaram já a convicção, de que o Conselho de Administração comunga, que o processo se está a desenrolar com a independência necessária e no respeito dos cânones internacionais, pelo que continuam a aguardar um desfecho para o processo. Processos fiscais: 1) Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria. Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mercado do portfolio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respetiva sociedade gestora, sendo geradas neste processo mais valias e menos valias com relevância fiscal. A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. notificou em 2005 a empresa de uma liquidação de IRC no valor de 17.136.692 Euros, essencialmente determinada pela desconsideração como gastos fiscais de um conjunto de menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como rendimentos as mais-valias também geradas no mesmo processo). Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com exceção do valor de 381.752 Euros de que já se procedeu ao pagamento. 2) Em Julho de 2012, a sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A., sociedade dominante do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), foi notificada da liquidação de IRC do exercício de 2008 em resultado da inspeção feita à empresa e a algumas das suas participadas. Desta liquidação resulta a exigibilidade do pagamento de 2,184 milhões de euros por força das correções introduzidas pela Autoridade Tributária (AT). A sociedade discorda do entendimento da AT e já procedeu à impugnação judicial da liquidação e requereu nos termos do disposto no Código de Procedimento e de Processo Tributária a suspensão do processo executivo. É expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que estas impugnações judiciais obterão deferimento.

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30. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO Em reunião de 28 de Novembro de 2012 o Conselho de Administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras.