apostila de odulogia

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 CURSO DE ÒDÚLOGIA  TEL.:(11) 4444-0883 / (11) 2950-3173 / (11) 97268-7929 WWW.MARCELOALBAN.COM.BR MARCELO ALBAN Conteúdo Programático Aula 1  Introdução e conteúdo  A Criação do Universo  Origem da Òdúlogia  Òdúlogia e a Cultura Africana  Os Elementos da Natureza  Sangue Branco, o que é e como utilizá-lo  Sangue Vermelho, o que é e como utilizá-lo  Sangue Preto, o que é e como utilizá-lo Aula 2  Como achar os Pontos Cardeais  Os 4 Pontos Colaterais  Sistema Oracular dos 4 Pontos Cardeais  Os 4 Elementos Básicos - Ar, F ogo, Terra e Água  Entendendo Òrúnmilà, Èsù e Ori  Influência dos Odús no jogo de Búzios  Opira - 16 Búzios Fechados Aula 3  Os Odùs e sua influência no ser humano  Influencia das doenças em cada Odù  Como e quando encaminhar um Odù  Os Orixás que respondem nos Odùs  Os Signos de cada Odù Aula 4  Métodos e Práticas da Òdúlogia  Síntese dos Odùs mais velhos  Pai, Mãe e Chefe de todos os Odùs Aula 5  Odù Òkànràn  Odù Éjiòkò  Odù Étà Ògúndá  Odù Ìrosùn  Odù Òsé  Odù Òbàrà  Odù Òdí  Odù Ejìoníle  Odù Òsá

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  • 5/25/2018 Apostila de Odulogia

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    CURSO DE DLOGIATEL.:(11) 4444-0883 / (11) 2950-3173 / (11) 97268-7929

    WWW.MARCELOALBAN.COM.BRMARCELO ALBAN

    Contedo Programtico

    Aula 1

    Introduo e contedo A Criao do Universo Origem da dlogia dlogia e a Cultura Africana Os Elementos da Natureza Sangue Branco, o que e como utiliz-lo Sangue Vermelho, o que e como utiliz-lo Sangue Preto, o que e como utiliz-lo

    Aula 2

    Como achar os Pontos Cardeais Os 4 Pontos Colaterais Sistema Oracular dos 4 Pontos Cardeais Os 4 Elementos Bsicos - Ar, Fogo, Terra e gua Entendendo rnmil, s e Ori Influncia dos Ods no jogo de Bzios Opira - 16 Bzios Fechados

    Aula 3

    Os Ods e sua influncia no ser humano

    Influencia das doenas em cada Od Como e quando encaminhar um Od Os Orixs que respondem nos Ods Os Signos de cada Od

    Aula 4

    Mtodos e Prticas da dlogia Sntese dos Ods mais velhos Pai, Me e Chefe de todos os Ods

    Aula 5

    Od knrn Od jik Od t gnd Od rosn Od s Od br Od d Od Ejonle Od s

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    Aula 6

    Od fn Od wnrn Od Ejlsegbora

    Od Ejologbn Od k Od gbegund Od lafi

    Aula 7

    O que Od Positivo e Od Negativo Como trabalhar com os Ods Ejologbn, d, warn e Ejonle A influncia de Pomba-gira, Iyami no Od se, d e s A influncia de Pomba-gira e Egun no Od wnrn

    Aula 8

    Od de Juno e Expanso

    Concluso

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    A origem da dlogia

    Meus primeiros contatos com as figuras geomnticas ocorreram durante minha fase

    de estudos sobre o Orculo de If, praticado pelos negros da frica Ocidental e por eles

    trazidos ao Brasil e a outros pases dos Continentes Americanos.

    A coincidncia exata das figuras utilizadas em If com aquelas utilizadas naGeomancia exacerbou-me a curiosidade, impelindo-me a pesquisar, na nsia de descobrir se

    era uma simples coincidncia ou se na realidade, havia alguma ligao entre sistemas

    divinatrios praticados por povos de culturas e religies to absolutamente distintas.

    E ao ver que os d tinha muita influencia na data de nascimento comecei a

    pesquisar mais profundamente ate chegar ao nome dlogia. Ai me pego a dizer o que d

    e ologia, vamos entender isto de forma clara, primeiro o que d.

    O que d: Os d so os principais responsveis pelos destinos dos homens e do

    mundo que os cerca. E muitas outras frases populares que refere-se a d.

    Cada pessoa pode ir de encontro ou seguir um caminho alheio ao destino

    estabelecido, neste caso seu destino e sua conduta fogem as regras siderais (seguiu um

    caminho diferente dentro do estabelecido). Geralmente nestes casos, as mesmas tentem a

    sofrer decepes em sua vida em geral (amor, trabalho, famlia, sade, mortes prematuras,

    etc.) So nesses casos que a espiritualidade pode ajudar, porm tudo que natural e de

    conformidade com o destino, no deve ser modificado.

    Ns quando nascemos, somos regidos por um d que representa nosso "destino"

    assim como o nosso caminho.

    Atravs de If, podemos averiguar o porqu das situaes serem adversas as de sua

    vontade e se a mesma est em um caminho diferente ao destinado ou escolhido.

    Narram algumas lendas que If girou pelo mundo, deixando legados e ensinamentos

    a vrios povos de como manter comunicao com os deuses no run (cu), passando pelos

    rabes onde no foi aceito e vindo a se estabelecer definitivamente na frica, junto aos povos

    Yoruba onde manteve seu legado ensinando aos sacerdotes como restabelecer a comunicao

    com seus antepassados. Assim, aperfeioando um dos mais avanados mtodos de consulta

    existente.

    O que lgia ou logica: Diz-se, por vezes, que a lgia o estudo dos argumentos

    vlidos; uma tentativa sistemtica para distinguir os argumentos vlidos dos invlidos. Neste

    estdio, tal caracterizao tem o defeito de explicar o obscuro em termos do igualmente

    obscuro. O que afinal a validade? Ou, j agora, o que um argumento? Para comear pela

    ltima noo, mais fcil, podemos dizer que um argumento tem uma ou mais premissas e uma

    concluso. Ao avanar um argumento, damos a entender que a premissa ou premissas apoiam

    a concluso. Esta relao de apoio habitualmente assinalada pelo uso de expresses como

    logo, assim, consequentemente, portanto, como vs. Considere-se esse velho e

    aborrecido exemplo de argumento.

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    Confesso ter-me decepcionado inicialmente com o rumo a que minhas pesquisas me

    conduziam e, trilhando os caminhos que se me apresentavam, foi-me provado que, ao

    contrrio do que teorizava. A dlogia vem provando que eficaz ate mesmo por que a data

    de nascimento um RG de nossa alma, e hoje vejo provas quando fao dlogia das pessoas

    mostrando que existem outros opes, e caminhos que podemos analisar. A dlogia de cada

    pessoa exclusiva dela, porque um minuto de diferena ao nascer traz outros caminhos para

    pessoa (EX: um casal de gmeos) duas pessoas iguais aparentemente mas com destinos muitodiferente. Por mais que a pessoa nasce no mesmo dia, ms e ano elas jamais ter a mesma

    dlogia da outra.

    A origem do homem sabe-se que era das cavernas, dominou o fogo, construiu

    taperas, choupanas e casas, organizou-se em grupos familiares, e posteriormente, estes

    grupos foram aumentados, transformando-se em tribos e em naes. Assim surgiram as

    primeiras civilizaes e com elas o interesse pelo ocultismo tornou-se ainda mais aceso,

    alimentado pela necessidade cada vez maior de sobrevivncia e segurana.

    Com o surgimento das grandes civilizaes da antiguidade - e no faremos quaisquerreferncias Lemria e Atlntida - a prtica do ocultismo solidificou-se, tomou corpo e

    diversas academias foram criadas para sua divulgao e manuteno. Ocultista era a China de

    Confcio, o Egito de Hermes os Trs Vezes Grande, a ndia do Rig-Veda, a Prsia de Zoroastro

    e, em todas estas escolas, algum tipo de prtica adivinhatria era exercida, mais hoje no sec21

    temos a dlogia.

    UMA CINCIA E NO UM ORCULO COMO TODOS PENSAM POR A, E FOI CRIADA

    PRA AUXILIAR NA SUA ENVOLUO RELIGIOSA.

    Alguns vo dizer Adivinhao matemtica. Realiza-se a partir de abstraes

    muitssimo elaboradas que permitem exercer a intuio mntica com total liberdade:

    Por este motivo a dlogia deve ser estudada, e sempre deve refletir sobre o

    assunto passado em sala de aula.

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    A criao do Mundo

    Olodunmar entregou a Oxal o saco da criao para que ele criasse o mundo. Porm

    essa misso no lhe dava o direito de deixar de cumprir algumas obrigaes para outros Orixs

    e Exu, aos quais ele deveria fazer alguns sacrifcios e oferendas.

    Oxal ps a caminho apoiado em um grande cajado, o Paxor. No momento em quedeveria ultrapassar a porta do alm, encontrou-se com Exu que, descontente porque Oxal se

    negara a fazer suas oferendas, resolveu vingar-se provocando em Oxal uma sede intensa.

    Oxal no teve outro recurso seno o de furar a casca de um tronco de um dendezeiro para

    saciar a sua sede.

    Era o vinho de palma o qual Oxal bebeu intensamente, ficou bbado, no sabia onde

    estava e caiu adormecido. Apareceu ento Olfin Oddu que vendo o grande Orix

    adormecido roubou-lhe o saco da criao e em seguida foi a procura de Olodumar, para

    mostrar o que teria achado e contar em que estado Oxal se encontrava.

    Olodumar disse ento que se ele est neste estado v voc a Oddu, v voc criar o

    mundo. Oddu foi ento em busca da criao e encontrou um universo de gua, e a deixou

    cair do saco o que estava dentro, era terra. Formou-se ento um montinho que ultrapassou a

    superfcie das guas.

    Ento ele colocou a galinha cujos ps tinham cinco garras. Ela comeou a arranhar e a

    espalhar a terra sobre a superfcie da gua, onde ciscava cobria a gua, e a terra foi alargando

    cada vez mais, o que em Ioruba se diz IlE`nf expresso que deu origem ao nome da cidade Il

    If.

    Oddu ali se estabeleceu, seguido pelos outros Orixs e tornou-se assim rei da terra.

    Quando Oxal acordou, no encontrou mais o saco da criao. Despeitado, procurou

    Olodumar, que por sua vez proibiu, como castigo a Oxal e toda sua famlia, de beber vinho

    de palma e de usar azeite de dend. Mas como consolo lhe deu a tarefa de modelar no barro o

    corpo dos seres humanos nos quais ele, Olodumar insuflaria a vida.

    Conhecendo mais sobre OXAL

    Um dia Oxalufam, que vivia com seu filho Oxaguiam, velho e curvado por sua idade

    avanada, resolveu viajar a Oy em visita a Xang, seu outro filho. Foi consultar uns babalapara saber acerca da viagem. O adivinho recomendou-lhe no seguir viagem. Ela seria

    desastrosa e acabaria mal.

    Mesmo assim, Oxalufam, por teimosia, resolveu no renunciar sua deciso. O

    adivinho aconselhou-o ento a levar consigo trs panos brancos, limo-da-costa e sabo-da-

    costa, assim como a aceitar e fazer tudo que lhe pedissem no caminho e no reclamar de nada,

    acontecesse o que acontecesse. Seria uma forma de no perder a vida.

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    Em sua caminhada, Oxalufam encontrou Ex trs vezes. Trs vezes Ex solicitou ajuda

    ao velho rei para carregar seu fardo, que acabava derrubando em cima de Oxalufam. Trs

    vezes Oxalufam ajudou Ex, carregando seus fardos imundos. E por trs vezes Ex fez

    Oxalufam sujar-se de azeite de dend, de carvo, de caroo de dend.

    Trs vezes Oxalufam ajudou Ex. Trs vezes suportou calado as armadilhas de Ex.

    Trs vezes foi Oxalufam ao rio mais prximo lavar-se e trocar suas vestes. Finalmente chegou aOy. Na entrada da cidade viu um cavalo perdido, que ele reconheceu como o cavalo que

    havia presenteado a Xang.

    Tentou amansar o animal para amarr-lo e devolv-lo ao filho. Mas neste momento

    chegaram alguns sditos do rei procura do animal perdido. Viram Oxalufam com o cavalo e

    pensaram tratar-se do ladro do animal. Maltrataram e prenderam Oxalufam. Ele, sempre

    calado, deixou-se levar prisioneiro.

    Mas, por estar um inocente no crcere, em terras do Senhor da Justia, Oy viveu por

    longos sete anos a mais profunda seca. As mulheres tornaram-se estreis e muitas doenas

    assolaram o reino. Xang desesperado, procurou um babala que consultou If, descobrindo

    que um velho sofria injustamente como prisioneiro, pagando por um crime que no cometera.

    Xang correu para a priso. Para seu espanto, o velho prisioneiro era Oxalufam. Xang

    ordenou que trouxessem gua do rio para lavar o rei. O rei de Oy mandou seus sditos

    vestirem-se de branco. E que todos permanecessem em silncio. Pois era preciso,

    respeitosamente, pedir perdo a Oxalufam. Xang vestiu-se tambm de branco e nas suas

    costas carregou o velho rei. E o levou para as festas em sua homenagem e todo o povo

    saudava Oxal e todo o povo saudava Xang. Depois Oxalufam voltou para casa e Oxaguiam

    ofereceu um grande banquete em celebrao pelo retorno do pai.