apostila de fundamentos de informática - rev jul 2007

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Faculdade UniSaber APOSTILA FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA Prof. Carlos Maurício de Borges Mello Prof. Luiz Antônio Ceilândia –DF Julho/2007

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Material destinado aos alunos do 1º Semestre dos diversos cursos - como uma introdução à Informática.

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Page 1: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

Faculdade UniSaber

APOSTILA FUNDAMENTOS

DE INFORMÁTICA

Prof. Carlos Maurício de Borges Mello Prof. Luiz Antônio

Ceilândia –DF Julho/2007

Page 2: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007
Page 3: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Ábaco............................................................................................... 3

Figura 2 - Napier's Bones................................................................................. 4

Figura 3 - Pascaline ......................................................................................... 4

Figura 4 - MARKI.............................................................................................. 5

Figura 5 - ENIAC.............................................................................................. 5

Figura 6 - UNIVAC I ......................................................................................... 6

Figura 7 - Transistores ..................................................................................... 6

Figura 8 - IBM 1401.......................................................................................... 7

Figura 9 - Circuito Integrado............................................................................. 8

Figura 10 - Microprocessador .......................................................................... 9

Figura 11 - Esquema Básico de um Computador .......................................... 10

Figura 12 – Memória ...................................................................................... 11

Figura 13 - Placa de Vídeo............................................................................. 14

Figura 14 - Barramentos ................................................................................ 15

Figura 15 - Hierarquia de Memórias............................................................... 18

Figura 16 - Dispositivos de Armazenamento Secundário............................... 19

Figura 17 - Interior de um Disco Rígido.......................................................... 20

Figura 18 - Trilhas e Setores de um Disco Rígido.......................................... 20

Figura 19 - Cilindros de um Disco Rígido....................................................... 21

Figura 20 - Teclado ........................................................................................ 23

Figura 21 - Mouse .......................................................................................... 24

Figura 22 - Drive de CD-ROM........................................................................ 24

Figura 23 - CD-ROM ...................................................................................... 25

Figura 24 - Microfone ..................................................................................... 25

Figura 25 - Scanner de Mesa......................................................................... 26

Figura 26 - Monitor de LCD............................................................................ 26

Figura 27 - Impressora ................................................................................... 27

Figura 28 - Disco Rígido................................................................................. 27

Figura 29 - Drive de Disquete ........................................................................ 28

Figura 30 - Disquete de 3 1/2......................................................................... 28

Page 4: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

Figura 31 - Drive de Fita Magnética................................................................29

Figura 32 - Fita DDS-3 (24 Gb).......................................................................29

Figura 33 - Placa Interna de MODEM.............................................................30

Figura 34 - Backbone da RNP ........................................................................33

Figura 35 - Backbone Embratel ligação Internacional ....................................34

Figura 36 - Exemplo de Endereço de Internet ................................................36

Figura 37 - Registro de Domínios no Brasil ....................................................36

Page 5: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Tabelas de Domínios ".br"............................................................. 36

Tabela 2 - Domínios de Busca Nacionais ...................................................... 40

Tabela 3 - Domínios de Busca Internacionais................................................ 40

Page 6: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

SUMÁRIO

1 ORIGEM E EVOLUÇÃO DO COMPUTADOR -------------------------------------- 2

1.1 Computador---------------------------------------------------------------------------------- 2

1.1.1 Componentes de um Sistema----------------------------------------------------------- 2

1.1.1.1 Hardware ------------------------------------------------------------------------------------- 2

1.1.1.2 Software -------------------------------------------------------------------------------------- 3

1.1.1.3 Usuários -------------------------------------------------------------------------------------- 3

1.2 Evolução da Informática ------------------------------------------------------------------ 3

1.2.1 1ª Geração (1944-1956) ------------------------------------------------------------------ 4

1.2.2 2ª Geração (1957-1963) ------------------------------------------------------------------ 6

1.2.2.1 Vantagens: ----------------------------------------------------------------------------------- 6

1.2.3 3ª Geração (1964-1981) ------------------------------------------------------------------ 7

1.2.4 4ª Geração (1982/1990) ------------------------------------------------------------------ 8

1.2.5 5ª Geração (Década de 90)-------------------------------------------------------------- 9

2 COMPONENTES BÁSICOS DE UM COMPUTADOR-------------------------- 10

2.1 Elementos básicos do computador -------------------------------------------------- 10

2.1.1 O Processador (ou Microprocessador)---------------------------------------------- 10

2.1.2 A Memória---------------------------------------------------------------------------------- 10

2.1.2.1 Memória Principal ------------------------------------------------------------------------ 11

2.1.2.2 Memória Secundária--------------------------------------------------------------------- 11

2.1.2.3 Memória Cache --------------------------------------------------------------------------- 12

2.1.2.4 Memória Registradora------------------------------------------------------------------- 12

2.1.2.5 Memórias Voláteis------------------------------------------------------------------------ 12

2.1.2.6 Memórias Não Voláteis ----------------------------------------------------------------- 12

2.1.2.7 Memória fora da Placa-Mãe ----------------------------------------------------------- 14

2.1.3 Periféricos ---------------------------------------------------------------------------------- 14

2.1.4 Barramento--------------------------------------------------------------------------------- 15

2.1.5 CPU (Central Processing Unity) ------------------------------------------------------ 15

2.1.5.1 Unidade Lógica e Aritmética----------------------------------------------------------- 16

2.1.5.2 Unidade de Controle (UC)-------------------------------------------------------------- 17

2.1.5.3 Registradores------------------------------------------------------------------------------ 17

2.1.6 Clock----------------------------------------------------------------------------------------- 18

Page 7: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

2.1.7 Memória Secundária--------------------------------------------------------------------- 18

2.1.7.1 Discos Rígidos ---------------------------------------------------------------------------- 19

2.1.7.2 CD-ROM (Compact-Disk Read-Only Memory)------------------------------------ 21

2.1.7.3 Unidades de fita magnéticas----------------------------------------------------------- 21

2.1.7.4 Memória Cache --------------------------------------------------------------------------- 22

2.2 Dispositivos de Entrada/Saída -------------------------------------------------------- 22

2.2.1 Dispositivos de Entrada de Dados --------------------------------------------------- 23

2.2.1.1 Teclado-------------------------------------------------------------------------------------- 23

2.2.1.2 Mouse --------------------------------------------------------------------------------------- 23

2.2.1.3 Drive de CD-ROM ------------------------------------------------------------------------ 24

2.2.1.4 Microfone ----------------------------------------------------------------------------------- 25

2.2.1.5 Scanner ------------------------------------------------------------------------------------- 25

2.2.2 Dispositivos de Saída de Dados ------------------------------------------------------ 26

2.2.2.1 Monitor -------------------------------------------------------------------------------------- 26

2.2.2.2 Impressora --------------------------------------------------------------------------------- 26

2.2.3 Dispositivos de Entrada e Saída de Dados ---------------------------------------- 27

2.2.3.1 Disco Rígido ------------------------------------------------------------------------------- 27

2.2.3.2 Drive de disquete ------------------------------------------------------------------------- 27

2.2.3.3 Drive de fita magnética------------------------------------------------------------------ 28

2.2.3.4 MoDem-------------------------------------------------------------------------------------- 29

2.2.4 Tipos de comunicação com os Dispositivos --------------------------------------- 30

2.2.4.1 Comunicação Paralela ------------------------------------------------------------------ 30

2.2.4.2 comunicação serial----------------------------------------------------------------------- 31

3 INTERNET --------------------------------------------------------------------------------- 32

3.1 Histórico------------------------------------------------------------------------------------- 32

3.2 A Internet no Brasil ----------------------------------------------------------------------- 32

3.3 Como Funciona a Internet? ------------------------------------------------------------ 34

3.4 Conceito (Internet) ----------------------------------------------------------------------- 34

3.5 TCP/IP (Protocolo de Controle de Transmissão/ Protocolo Internet)-------- 35

3.6 Os Endereços IP (Endereços da Internet) ----------------------------------------- 35

3.7 O Que é Preciso para Acessar a Internet ------------------------------------------ 38

3.7.1 Acesso Discado--------------------------------------------------------------------------- 38

3.7.2 Acesso Dedicado ------------------------------------------------------------------------- 38

3.8 World Wide Web (WWW)--------------------------------------------------------------- 39

Page 8: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

3.9 Localizando informações na WEB --------------------------------------------------- 39

3.9.1 Usando sinais para pesquisar em sites de busca -------------------------------- 40

3.9.1.1 As aspas " " -------------------------------------------------------------------------------- 40

3.9.1.2 O sinal + (mais) --------------------------------------------------------------------------- 41

3.9.1.3 O asterisco * ------------------------------------------------------------------------------- 41

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1

INTRODUÇÃO

Ao longo dos anos, tem-se observado uma atuação cada vez maior dos

computadores nas diversas atividades do nosso dia a dia. As operações bancárias,

as telecomunicações e o manuseio de muitos aparelhos eletrodomésticos são

exemplos claros das facilidades trazidas pela utilização dos computadores, isto

sem falar em aplicações mais clássicas, como os sistemas de reservas de

passagens aéreas e a previsão meteorológica.

A evolução da informática foi caracterizada pelo desenvolvimento de

computadores com características diversas, traduzidas pelos diferentes

parâmetros, cada vez mais conhecidos da maioria de usuários de computador: a

CPU adotada, a capacidade de memória, a capacidade do disco rígido, a

existência de memória cache e outros menos conhecidos. A definição destes

parâmetros e a forma como os diversos componentes de um computador são

organizados, define aquilo que é conhecido por arquitetura de computador e vai

determinar aspectos relacionados à qualidade, ao desempenho e à aplicação para

a qual o computador vai ser orientado.

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2

1 ORIGEM E EVOLUÇÃO DO COMPUTADOR

Com o grande desenvolvimento do computador, hoje é praticamente

impossível imaginar certas atividades da vida diária sem seu auxílio. O trânsito das

grandes avenidas, o tráfego de trens e metrôs, o movimento de dinheiro nos

bancos e tantas outras coisas simplesmente não existiriam nos níveis atuais sem a

interferência dessa máquina.

Computadores de pequeno porte, chamados microcomputadores, hoje

representam uma significativa parcela do trabalho processado por essas máquinas.

E a tendência é descentralizar a informação, passando o microcomputador a

ocupar um lugar cada vez mais destacado.

1.1 Computador

É um processador de informações. Aparelho dotado de dispositivos

eletrônicos que efetuam operações. Seu conceito mais simples diz apenas que ele

é uma máquina de processar dados. O computador não é uma máquina inteligente.

Este equipamento deve ser capaz de fazer três coisas:

Aceitar uma entrada estruturada;

Processá-la de acordo com as regras preestabelecidas; e

Produzir uma saída com os resultados.

1.1.1 Componentes de um Sistema

Em um sistema de processamento de dados são três os componentes

principais: hardware, software e usuários. O sistema resulta da combinação desses

três componentes necessários para que o computador funcione e realize algo que

seja útil dentro do contexto no qual está inserido (empresa, organização, casa...).

1.1.1.1 Hardware

Primeiro componente de um sistema de computação, corresponde à parte

material, aos componentes físicos do sistema: peças, encaixes, fios e periféricos. É

o equipamento em si.

Page 12: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

3

1.1.1.2 Software

Para usufruir de toda a capacidade do hardware, precisa-se de software,

que é um conjunto de instruções arranjadas logicamente que dizem ao computador

o que ele deve fazer. São os programas que dão vida e função aos computadores.

1.1.1.3 Usuários

O usuário é a pessoa que consome ou usa o produto, bem ou serviço.

1.2 Evolução da Informática

O início clássico da história sobre processamento de dados remonta aos

antigos ábacos (um instrumento composto de varetas ou barras e pequenas bolas,

utilizado pelos mercadores para contar e calcular), conforme ilustra a Figura 1, que

eram usados provavelmente pelos babilônios por volta de 2.000 A.C. e que são

utilizados no oriente até hoje.

Figura 1 - Ábaco

O marco seguinte data do início do século XVII, com os chamados Napier’s

Bones, que são tabelas móveis de multiplicação feitas de marfim pelo escocês

John Napier. (Figura 2) A evolução continua com a máquina aritmética do francês

Blaise Pascal, a Pascaline (1642/47), que era capaz de somar e subtrair por meio

de engrenagens mecânicas semelhantes ao contador de quilômetros de um carro.

(Figura 3)

Page 13: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

4

Figura 2 - Napier's Bones

Figura 3 - Pascaline

Em 1671/73, o matemático Leibniz desenvolveu um projeto que adicionou à

máquina de Pascal recursos de multiplicação e divisão. Entre 1801 e 1805, outro

matemático francês, Joseph Marie Jacquard, introduziu o conceito de

armazenamento de informações em placas perfuradas, que neste caso, eram

usadas para controlar uma máquina de tecelagem. Outro inventor importante foi o

inglês Charles Babbage, que inventou o que chamou de máquina diferencial e a

máquina analítica, ambas nunca foram desenvolvidas, mas inspiraram uma série

de equipamentos desenvolvidos anos depois.

1.2.1 1ª Geração (1944-1956)

O primeiro computador da era moderna foi o MARKI, (Figura 4) construído

em 1944 pelo Prof. Cuken da Universidade de Harvard. Era constituído de relés

eletromecânicos e fora encomendado pela Marinha de Guerra Americana para

executar cálculos balísticos. Vultuosas somas em dinheiro foram exigidas para a

construção do MARKI, que quando pronto ocupava um prédio de oito andares,

tinha 750.000 partes e mais de 700km de cabos.

Page 14: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

5

Figura 4 - MARKI

Em 1946, foi apresentado o “grande computador eletrônico”: ENIAC, (Figura

5) que ocupava mais de 170 metros quadrados, pesava 30 toneladas e funcionava

com 18.000 válvulas, 10.000 capacitores, além de milhares de resistores e relés,

os quais consumiam cerca de 150.000 watts para executar cinco mil adições ou

subtrações por segundo. A preparação do ENIAC para cálculos demorava

semanas, pois a programação era realizada pela ligação de fios.

Figura 5 - ENIAC

Em seguida tivemos o surgimento do UNIVAC I (Figura 6), que foi o primeiro

a ser produzido em escala comercial, ocupava pouco mais de 20m quadrados e

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6

pesava 5 toneladas, foram comercializados 15 computadores desse modelo.

Depois surgiram o EDVAC e o IBM 650, que possuíam em média 20.000 válvulas

eletrônicas. A programação dessas máquinas era toda baseada em linguagem de

máquina.

Figura 6 - UNIVAC I

1.2.2 2ª Geração (1957-1963)

Caracterizada pelo surgimento dos transistores – componentes eletrônicos

feitos de material semicondutores, como silício e germânio, em substituição às

válvulas e relés. (Figura 7)

Figura 7 - Transistores

1.2.2.1 Vantagens:

Redução do tamanho;

Diminuição no consumo de energia elétrica;

Page 16: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

7

Concepção de máquinas mais poderosas e velozes; e

Significativo barateamento na produção.

Os computadores da Segunda geração já calculavam em microssegundos,

seu representante clássico foi o IBM 1401 (Figura 8), sucedido pelo IBM 7094.

Entre os modelos 1401 e 7094 a IBM vendeu mais de 10.000 computadores.

Figura 8 - IBM 1401

Com esta evolução surgiram as primeiras linguagens de programação em

alto nível, como BASIC, COBOL, E FORTRAN. Entenda-se por linguagem de alto

nível, como sendo aquela que propicia um ambiente de programação mais próximo

à linguagem natural (linguagem humana), dispensando o conhecimento da

estrutura da máquina.

1.2.3 3ª Geração (1964-1981)

Esta geração representou um grande avanço aos computadores com o

advento dos circuitos integrados ou chips (Figura 9). Estes nada mais eram que

pequenas bolachas de silício, de tamanho reduzido, onde vários componentes

eletrônicos eram inseridos.

Page 17: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

8

Figura 9 - Circuito Integrado

Representante IBM-360, neste equipamento foi utilizada a tecnologia de

circuitos integrados que reúnem numa única pastilha, algumas dezenas de

transistores. Essa nova tecnologia, iniciada com a descoberta do transistor, fez

surgir uma nova e revolucionária indústria - a da microeletrônica. O chip integra a

função de milhares de transistores, o que proporcionou a construção de

computadores possuindo inúmeras vantagens em relação aos de Segunda

geração, onde podemos destacar:

Custo;

Velocidade;

Tamanho; e

Redução do consumo de energia.

Os computadores construídos baseados nestes componentes ainda

continuaram sendo privilégio de poucos. Apesar do barateamento que ocorrera, o

seu custo ainda mantinha o preço destas máquinas inacessíveis, além de exigir

profissionais altamente especializados e caros. Dessa forma teve aplicação

somente em grandes empresas, nas estatais e nas áreas científicas e militares.

1.2.4 4ª Geração (1982/1990)

Foi marcada pelo advento dos microprocessadores (Figura 10) e evolução

dos computadores digitais, que funcionam por meio de regras aritméticas e lógicas

binárias. Isto significa que todas as informações são reduzidas a números binários

para serem manipuladas. Em outras palavras, são máquinas puramente

matemáticas.

Page 18: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

9

Figura 10 - Microprocessador

Este estágio representou também um maior avanço das linguagens de

programação, no sentido de serem mais amigáveis.

Em meio ao desenvolvimento da tecnologia dos circuitos integrados, tivemos

o surgimento de componentes denominados microprocessadores. Estes, dentro de

uma única pastilha de silício, apresentavam várias funções antes executadas por

outros circuitos eletrônicos, isto é, todas as funções de processamento estavam

inseridas em um único componente. Como conseqüência do microprocessador,

surgiu o microcomputador, que tornou o mundo da informática acessível a

residências, pequenas empresas, escritórios, escolas e profissionais liberais.

1.2.5 5ª Geração (Década de 90)

Enquanto alcançamos os limites da tecnologia atual, a evolução não parou

por aqui. Os pesquisadores não querem simplesmente construir uma máquina de

processar dados, mas uma máquina que pense. O computador de Quinta geração

será capaz de simular o pensamento humano na resolução de problemas, além de

falar, enxergar, reconhecer objetos e aprender como nós. Para visualizar esta

pretensão, os pesquisadores estão voltando sua atenção para linguagens de

inteligência artificial, prometendo construir máquinas pensantes.

Page 19: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

10

2 COMPONENTES BÁSICOS DE UM COMPUTADOR

Apesar da existência de uma grande diversidade em termos de arquiteturas

de computador, pode-se enumerar, num ponto de vista mais genérico, os

componentes básicos desta classe de equipamentos.

A Figura 11 apresenta um esquema de um computador, destacando os

elementos que o compõem. Apesar da grande evolução ocorrida na área de

informática desde o aparecimento dos primeiros computadores, o esquema

apresentado na figura pode ser utilizado tanto para descrever um sistema

computacional atual como os computadores da década de 40, projetados por

engenheiros como John Von Neuman.

Memória Processador Periféricos

Barramento

Figura 11 - Esquema Básico de um Computador

2.1 Elementos básicos do computador

Os principais elementos do computador são:

2.1.1 O Processador (ou Microprocessador)

Responsável pelo tratamento de informações armazenadas em memória

(programas em código de máquina e dos dados), (Figura 10).

É, na verdade, o principal componente, pois é aqui que todas as operações

são realizadas.

Será visto com mais detalhes mais no item 2.1.5.

2.1.2 A Memória

Responsável pela armazenagem dos programas e dados. (Figura 12). As

quantidades de memória hoje são definidas em termos de Kbytes (quilobytes) que

Page 20: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

11

correspondem a 1024 bytes ou (210 bytes) e MBytes (megabytes), que

correspondem a 1024 KBytes ou (220 bytes).

Figura 12 – Memória

Todo computador é dotado de uma quantidade de memória (que pode variar

de máquina para máquina) a qual se constitui de um conjunto de circuitos capazes

de armazenar os dados e os programas a serem executados pela máquina. Pode-

se identificar diferentes categorias de memória:

2.1.2.1 Memória Principal

Ou memória de trabalho, onde normalmente devem estar armazenados os

programas e dados a serem manipulados pelo processador. As quantidades de

memória mais usuais disponíveis nos microcomputadores hoje são 64, 128, 256,

512 Mbytes ou 1 Gbyte.

2.1.2.2 Memória Secundária

Permite armazenar uma maior quantidade de dados e instruções por um

período de tempo mais longo; o disco rígido é o exemplo mais evidente de

memória secundária de um computador, mas podem ser citados outros dispositivos

menos recentes como as unidades de fita magnética e os cartões perfurados;

Page 21: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

12

2.1.2.3 Memória Cache

Constitui-se de uma pequena porção de memória com curto tempo de

resposta, normalmente integrada aos processadores e que permite incrementar o

desempenho durante a execução de um programa.

Os circuitos de memória são normalmente subdivididos em pequenas

unidades de armazenamento, geralmente um byte. Cada uma desta unidade é

identificada no circuito por um endereço único, o qual vai ser referenciado pelo

processador no momento de consultar ou alterar o seu conteúdo.

2.1.2.4 Memória Registradora

Constitui-se de pequenos bancos de memória localizados dentro do

microprocessador, cuja função está diretamente ligada às operações da Unidade

Lógica Aritmética (ULA) e à Unidade de Controle (UC).

Sendo este tipo de memória, o mais rápido, sua quantidade influencia

diretamente no preço final do computador, uma vez que a relação velocidade x

preço, é diretamente proporcional.

Os chips de memória podem ainda ser classificados em outras duas grandes

categorias:

2.1.2.5 Memórias Voláteis

São memórias cujas informações armazenadas serão perdidas caso o

computador seja desligado.

Os registradores, a memória cache e a memória principal, são memórias

desse tipo.

2.1.2.6 Memórias Não Voláteis

São memórias cujas informações mantidas não são perdidas caso o

computador seja desligado.

Page 22: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

13

Nos microcomputadores, existe um programa muito importante chamado de

BIOS (Basic Input-Output System - Sistema Básico de Entrada e Saída). O BIOS

tem várias funções, entre as quais, a de realizar a "partida" do computador.

Quando ligamos o computador, o BIOS realiza a contagem de memória, faz uma

rápida checagem do funcionamento do computador e realiza a carga do Sistema

Operacional que deve estar armazenado no disco. O BIOS está gravado em uma

memória permanente localizada na placa mãe.

Existem diversos tipos de memória permanente:

ROM (Read Only memory): São chips de memória que podem ser lidos

pela CPU a qualquer instante, mas não podem ser gravados pela CPU. Sua

gravação é feita apenas pelo fabricante do computador, ou pelo fabricante de

memórias. Os dados armazenados nela já saem prontos de fábrica e são

produzidas em larga escala na indústria. A característica importante de ROM é que

se trata de uma memória PERMANENTE. Seu conteúdo nunca é perdido, mesmo

com o computador desligado Portanto este tipo de memória é usado para

armazenar programas estáticos (que não alteram) e produzidos em massa. Este

tipo de memória foi usado para armazenar o BIOS, que se localiza na placa-mãe.

PROM: Significa Programmable ROM, ou seja, ROM programável. Trata-se

de uma espécie de ROM que é produzida apagada. O fabricante pode programá-la,

ou seja, gravar seu programa. Esta gravação pode ser feita apenas uma vez, pois

utiliza um processo irreversível. Por isso, usa-se o termo queimar a PROM quando

se grava nesta memória.

EPROM: Significa Eraseable PROM, ou seja, uma ROM programável e

possível de ser apagada. Assim como ocorre com a PROM, a EPROM pode ser

programada e a partir daí, comporta-se como uma ROM comum, mantendo os

dados armazenados mesmo sem corrente elétrica, e permitindo apenas operações

de leitura. A grande diferença é que a EPROM pode ser apagada com raios

ultravioleta de alta potência. Possuem uma "janela de vidro", através da qual o raio

ultravioleta pode incidir. Nota-se que essa janela de vidro fica sempre coberta por

um adesivo que tampa a passagem de luz. É fácil identificar um chip EPROM na

placa mãe justamente pela presença desse adesivo.

EEPROM: Significa Electrically Eraseable Programmable ROM (EEPROM

ou E2PROM). Esta é o tipo de memória ROM mais flexível, que pode ser apagada

Page 23: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

14

sob o controle de software. Este é o tipo que se usa para armazenar as BIOS

atuais. Dessa forma, o usuário pode realizar atualizações no BIOS, fornecidas pelo

fabricante da placa de CPU. Quando se ouve falar em “flash BIOS” ou “fazendo um

upgrade de BIOS”, isto se refere à reprogramação do BIOS EEPROM com um

programa de software especial.

2.1.2.7 Memória fora da Placa-Mãe

Como já foi mostrada, a placa-mãe contém quase toda a memória de um

microcomputador, mas outras placas também podem conter memórias, do tipo

RAM e do tipo ROM. Por exemplo, as placas de vídeo contêm uma ROM com o

seu próprio BIOS, e contém uma RAM chamada de memória de vídeo, que

armazena os caracteres e gráficos que são mostrados na tela. Podemos ver na

Figura 13, os chips de memória existentes na PLACA DE VÍDEO de um

microcomputador.

Figura 13 - Placa de Vídeo

2.1.3 Periféricos

Dispositivos responsáveis pelas entradas e saídas de dados do computador,

ou seja, pelas interações entre o computador e o mundo externo.

Podemos citar como exemplos:

O monitor;

O teclado;

O Mouse;

A Impressora, etc.

Page 24: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

15

2.1.4 Barramento

É uma via de comunicação de alto desempenho por onde circulam os dados

tratados pelo computador. (Figura 13)

Figura 14 - Barramentos

Dentre os barramentos, podemos destacar:

ISA (Industry Standard Architecture);

PC (Peripheral Component Interconnect); e

AGP (Accelerated Graphics Port).

2.1.5 CPU (Central Processing Unity)

É a Unidade de Processamento Central (um sinônimo para

microprocessador).

Não importa de que tipo de CPU esteja-se falando, seja um

microprocessador, ou uma das várias placas que formam a CPU de um

computador de grande porte, pode-se dizer que a CPU realiza as seguintes tarefas:

Busca e executa as instruções existentes na memória. Os programas e os dados que ficam gravados no disco (disco rígido ou

disquetes), que são transferidos para a memória. Uma vez estando na memória, a

CPU pode executar os programas e processar os dados.

Page 25: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

16

Comanda todos os outros chips do computador. A CPU é composta basicamente de três elementos:

2.1.5.1 Unidade Lógica e Aritmética

O primeiro componente essencial num computador (ou sistema

computacional) é a Unidade Lógica e Aritmética (ULA), a qual, como o próprio

nome indica, assume todas as tarefas relacionadas às operações lógicas (ou, e,

negação, etc.) e aritméticas (adições, subtrações, etc.) a serem realizadas no

contexto de uma tarefa.

Neste contexto, é importante observar a evolução que a ULA sofreu ao

longo dos anos e quais são os parâmetros que influenciam no desempenho global

de um sistema computacional:

Um parâmetro importante é o tamanho da palavra processada pela unidade

lógica e aritmética. Como o sistema de numeração adotado nas arquiteturas de

computadores é o binário, o tamanho de palavra é dado em números de bits.

Quanto maior o tamanho da palavra manipulada pelo microprocessador, maior é o

seu potencial de cálculo e maior a precisão das operações realizadas.

A velocidade de cálculo obviamente é outro fator de peso para o

desempenho do computador, uma vez que ela será determinante para o tempo de

resposta de um sistema computacional com respeito à execução de uma dada

aplicação. A velocidade de cálculo está diretamente relacionada com a freqüência do relógio que pilota o circuito da CPU como um todo.

Outro parâmetro importante associado ao desempenho do computador é a

quantidade de operações que ela suporta. Por exemplo, os primeiros

processadores suportavam um conjunto relativamente modesto de operações

lógicas e aritméticas. Em particular, no que dizem respeito às operações

aritméticas, os primeiros processadores suportavam apenas operações de adição e

subtração, sendo que as demais operações tinham de ser implementadas através

de seqüências destas operações básicas. Os processadores suportando um

conjunto mais complexo de instruções surgiram de 25 anos para cá, graças à

adoção da tecnologia CISC (Complex Instruction Set Computer).

Page 26: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

17

2.1.5.2 Unidade de Controle (UC)

A Unidade de Controle tem a maior importância na operação de um

computador, uma vez que é esta unidade que assume toda a tarefa de controle das

ações a serem realizadas pelo computador, comandando todos os demais

componentes de sua arquitetura. É este elemento quem deve garantir a correta

execução dos programas e a utilização dos dados corretos nas operações que as

manipulam.

É a unidade de controle que gerencia todos os eventos associados à

operação do computador, particularmente as chamadas de interrupção.

2.1.5.3 Registradores

A CPU contém internamente uma memória de alta velocidade que permite o

armazenamento de valores intermediários ou informações de comando. Esta

memória é composta de registradores (ou registros), na qual cada registro tem uma

função própria. Os registros, geralmente numerosos, são utilizados para assegurar

o armazenamento temporário de informações importantes para o processamento

de uma dada instrução. Conceitualmente, registro e memória são semelhantes: a

localização, a capacidade de armazenamento e os tempos de acesso às

informações que os diferenciam. Os registros se localizam no interior de um

microprocessador, enquanto a memória é externa a este. Um registro memoriza

um número limitado de bits, geralmente uma palavra de memória. Os registros

mais importantes são:

Contador de programa (PC - Program Counter), que aponta para a

próxima instrução a executar.

Registro de instrução (IR - Instruction Register) que armazena a

instrução em execução.

Outros registros que permitem o armazenamento de resultados

intermediários.

A Figura 14, ilustra a relação custo x velocidade das diversas memórias

existentes num microcomputador.

Page 27: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

18

Figura 15 - Hierarquia de Memórias

2.1.6 Clock

Clock é um circuito oscilador que tem a função de sincronizar e ditar a

medida de velocidade de transferência de dados no computador, por exemplo,

entre o processador e a memória principal. Esta freqüência é medida em ciclos por

segundo, ou Hertz.

Existe a freqüência própria do processador, comandando operações internas

a ele, e a freqüência do computador a ele associado, basicamente ciclos CPU-

Memória principal.

Os processadores Pentium-100, Pentium MMX-233, Pentium II-300,

acessam a memória principal a 66 MHz. Suas freqüências respectivas de 100, 233

e 300 MHz são atingidas, tão somente, no interior do chip. Dizem, portanto,

respeito ao processamento interno do processador e não à freqüência na relação

CPU-Memória do computador.

Já os processadores Pentium II-350 e superiores têm uma freqüência

externa de 100 MHz, acarretando um desempenho melhor do microcomputador,

tanto no processamento propriamente dito quanto nas operações de disco e vídeo.

2.1.7 Memória Secundária

Além da memória principal, que é diretamente acessada pela CPU, existe

também a memória secundária (também chamada de memória de massa). Esta

memória não é acessada diretamente pela CPU. Seu acesso é feito através de

Page 28: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

19

interfaces ou controladoras especiais. A memória secundária é uma memória do

tipo permanente ou não-volátil (não se apaga quando o computador está

desligado), que tem uma alta capacidade de armazenamento, e um custo muito

mais baixo que o da memória principal.

A memória secundária não é formada por chips, e sim, por dispositivos que

utilizam outras tecnologias de armazenamento. A Figura 16 apresenta alguns

exemplos de memória secundária: o disco rígido, disquetes, CD-ROM e fita

magnética. O disco rígido, assim como os disquetes e as unidades de fita, usa a

tecnologia magnética para armazenar dados. Os discos CD-ROM usam tecnologia

óptica.

Figura 16 - Dispositivos de Armazenamento Secundário

2.1.7.1 Discos Rígidos

Em termos gerais, um disco rígido usa discos achatados chamados pratos,

revestido nos dois lados por um material magnético projetado para armazenar

informações. Os pratos são montados em uma pilha. Estes pratos (o disco) giram a

uma rotação constante (3600 a 7200 rpm) desde que o computador é ligado.

Dispositivos especiais de leitura/escrita, chamados de cabeçotes, são usados para

escrever ou ler informações no/do disco, sendo que sua posição no disco é

controlada por um braço atuador. Cada prato contém dois cabeçotes, um na parte

superior do prato e outro na parte inferior. Assim, um disco rígido com dois pratos

tem quatro cabeçotes. Todos os cabeçotes são presos a um único braço atuador,

eles não se movem individualmente. (Figura 17)

Page 29: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

20

Figura 17 - Interior de um Disco Rígido

Dados são organizados no disco em cilindros, trilhas e setores (Figura 18). É

a formatação que marca o disco com trilhas e setores. Cilindros são trilhas

concêntricas na superfície dos discos. Hoje, existem aproximadamente 3000 trilhas

em cada lado de um prato de 3,5 polegadas. Uma trilha é dividida em setores.

Cada setor tem o tamanho de 512 bytes.

Figura 18 - Trilhas e Setores de um Disco Rígido

Um conjunto de trilhas forma um cilindro (Figura 19).

Page 30: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

21

Figura 19 - Cilindros de um Disco Rígido

Este é um conceito muito importante na terminologia de discos rígidos. Um

cilindro é um grupo de trilhas de mesmo número, em superfícies diferentes.

Digamos por exemplo que um disco tenha 4 cabeças (numeradas de 0 a 3), e que

o braço está posicionando essas cabeças de modo que cada uma esteja sobre a

trilha 50 da sua superfície. Dizemos então que as cabeças estão posicionadas

sobre o cilindro número 50. Explicando de uma forma ainda mais simples,

considere que chamamos a trilha X da cabeça Y de “Trilha X/Y”. Então:

Cilindro 0 = Trilha 0/0 + Trilha 0/1 + Trilha 0/2 + Trilha 0/3

Cilindro 1 = Trilha 1/0 + Trilha 1/1 + Trilha 1/2 + Trilha 1/

Cilindro 2 = Trilha 2/0 + Trilha 2/1 + Trilha 2/2 + Trilha 2/3

2.1.7.2 CD-ROM (Compact-Disk Read-Only Memory)

O CD-ROM é o meio de armazenamento que tem o menor custo por cada

MB armazenado. Infelizmente, como o nome já diz, esse tipo de disco não pode

ser usado para gravar dados. Pode ser usado apenas para leitura. O CD-ROM tem

sido utilizado para veiculação de software, dicionários, enciclopédias, etc.

Um CD-ROM utiliza técnicas ópticas de laser em vez de eletromagnetismo.

A leitura de um CD é feita com a emissão de um feixe de laser sobre a superfície

do disco.

2.1.7.3 Unidades de fita magnéticas

A unidade de fita magnética é o dispositivo de alta velocidade que lê e grava

fitas magnéticas. A fita magnética, geralmente acondicionada em cartuchos, é o

Page 31: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

22

meio de armazenamento de grande capacidade. Um rolo pode conter centenas de

megabytes de dados. Elas são normalmente utilizadas para backups de discos

rígidos, também pode ser utilizadas no processamento em que os dados tenham

que ser acessados seqüencialmente, principalmente quando todo o arquivo ou

grande parte dele tem que ser acessado. Seu uso é mais corrente junto a

máquinas de porte médio ou grande.

2.1.7.4 Memória Cache

É uma memória de pequenas dimensões e de acesso muito rápido, que se

coloca entre a memória principal (RAM) e o processador. Sua função é acelerar a

velocidade de transferência das informações entre a UCP e a memória principal.

Pode ser interna ao processador ou externa.

Características:

Tempo de acesso/ciclo de memória: medido em nanosegundos. Em

torno de 5 e 7 (até menores) nanosegundos.

Capacidade: as caches usadas atualmente têm tamanhos que variam

entre os 256 e os 512 K bytes, podendo chegar até aos 1 M bytes.

Volatilidade: são voláteis.

Tecnologia: memórias de semicondutores, em geral memórias

estáticas, denominadas SRAM (Static RAM).

Temporariedade: tempo de permanência de uma instrução ou dado é

pequeno, menor que a duração da execução do programa ao qual a

instrução ou dado pertence;

Custo: valor situado entre o dos registradores, que são os mais caros,

e o da memória principal, mais barata. Cache externo é ainda mais

caro.

2.2 Dispositivos de Entrada/Saída

Os Dispositivos de Entrada/Saída são equipamentos utilizados como

portadores das informações que o computador irá processar. Por exemplo, quando

se pressiona uma tecla, isto faz com que o teclado transmita o código da tecla

pressionada. Este código é recebido por um circuito chamado de interface de

teclado. ao receber o código de uma tecla, a interface de teclado avisa a CPU que

Page 32: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

23

existe um caractere recebido. Por outro lado, quando a CPU precisa enviar uma

mensagem para o usuário, precisa que a mensagem seja colocada na tela. Isto é

feito com auxílio de um circuito chamado de interface de vídeo. A CPU envia para a

interface de vídeo, a mensagem, seja ela em forma de texto ou figura. A interface

de vídeo coloca então a mensagem na tela.

Existem, portanto no computador, os chamados dispositivos de entrada e

saída, também chamados de periféricos. Através desses dispositivos, o

computador pode armazenar, ler, transmitir e receber dados. Dentre os diversos

dispositivos de E/S, existem alguns que são especializados apenas em entrada,

outros especializados apenas em saída e outros em entrada e saída. Podemos

citar os seguintes exemplos:

2.2.1 Dispositivos de Entrada de Dados

2.2.1.1 Teclado

É um periférico do computador utilizado para a entrada de dados. Possui

teclas com letras, números, símbolos e outras funções. (Figura 20)

Figura 20 - Teclado

2.2.1.2 Mouse

É um periférico de entrada (Figura 21) que historicamente se juntou ao

teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em

programas com interface gráfica. O mouse funciona como um apontador sobre o

monitor do computador e disponibiliza normalmente quatro tipos operações:

movimento, click, duplo click e drag and drop (arrastar e largar). Existem mouses

Page 33: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

24

com um, dois ou mais botões, cuja funcionalidade depende do ambiente de

trabalho.

Figura 21 - Mouse

2.2.1.3 Drive de CD-ROM

Um drive é um neologismo importado do inglês que pode ser equiparado

como uma unidade de armazenamento. Um drive de CD-ROM lê dados de discos

CD-ROM (Figura 22)

Figura 22 - Drive de CD-ROM

Basicamente, um CD-ROM (Figura 23) é constituído por um disco de

plástico transparente com duas faces, e um orifício no centro. A uma das faces

deste disco, é aplicada uma liga metálica, onde serão efetivamente armazenados

os dados, e que cobre a maioria da superfície. Por cima desta face, são geralmente

impressas imagens ou caracteres. Ambas as faces devem ser tratadas com

cuidado, mas esta especialmente, pois o menor dano pode inutilizar todo o disco. A

face oposta é deixada limpa e livre para que o disco possa ser lido.

Page 34: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

25

Figura 23 - CD-ROM

2.2.1.4 Microfone

Um microfone é um dispositivo que converte som num sinal elétrico. São

utilizados em computadores, em diversos softwares, como para conversas on-line,

gravação de mensagens e para partidas de jogos on-line. Em computadores mais

modernos, os microfones ficam localizados embutidos nos fones, já em PC mais

antigos, o microfone fica juntamente com o mouse, em cima da mesa.

Figura 24 - Microfone

2.2.1.5 Scanner

Serve para transferir desenhos, fotos e textos para o computador. O scanner

pode ser de dois tipos: scanner de mão, o qual é parecido com um mouse, só que

bem maior, e que devemos passar por cima do desenho/texto a ser transferido

para o computador e scanner de mesa, muito parecido com uma máquina de

Xérox, onde devemos colocar o papel e abaixar a tampa para que o desenho seja

então transferido para o computador.

Page 35: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

26

Figura 25 - Scanner de Mesa

2.2.2 Dispositivos de Saída de Dados

2.2.2.1 Monitor

Um monitor (Figura 26) é um dos dispositivos de saída de um computador

que serve de interface ao usuário, na medida em que lhe permite ver e interagir

com o mesmo. A nível dos seus componentes internos, atualmente os monitores

comuns são classificados em dois grupos: CRT (Tubo de Raios Catódicos) e LCD

(Display de Cristal Liquido).

Figura 26 - Monitor de LCD

2.2.2.2 Impressora

Uma impressora (ou dispositivo de impressão) (Figura 27) é um periférico

que, quando conectado a um computador ou a uma rede de computadores, tem a

função de dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer outro

resultado de uma aplicação.

Page 36: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

27

Figura 27 - Impressora

2.2.3 Dispositivos de Entrada e Saída de Dados

2.2.3.1 Disco Rígido

O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal recompostos

por material magnético onde os dados são gravados através de cabeças, e

revestido externamente por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do

computador por parafusos. Também é chamado de HD (Hard Disk) ou Winchester.

É nele que normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele executamos

os programas mais usados.

Figura 28 - Disco Rígido

2.2.3.2 Drive de disquete

Conforme dito anteriormente, um drive é um neologismo importado do inglês

que pode ser equiparado como uma unidade de armazenamento. Um drive de

disquete (Figura 29) é uma unidade do computador que opera disquetes como

forma de armazenamento de dados.

Page 37: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

28

Figura 29 - Drive de Disquete

Disquete é um disco removível de armazenamento fixo de dados. O termo

equivalente em inglês é floppy-disk, significando disco flexível. (Figura 30).

Pode ter o tamanho de 3,5 polegadas com capacidade de armazenamento

de 720 KB (DD=Double Density) até 2,88 MB (ED=Extra Density), embora o mais

comum atualmente seja 1,44 MB (HD=High Density).

Figura 30 - Disquete de 3 1/2

2.2.3.3 Drive de fita magnética

São também conhecidos por unidades de “backup” (Figura 31) tipos

DAT/DDS utilizam fitas de 4 mm e é recomendado para servidores de rede e

estações tipo PC onde grandes volumes de dados são armazenados. Possuem a

melhor relação de custo X Mb armazenado. Grava e lê dados em fitas magnéticas.

Page 38: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

29

Figura 31 - Drive de Fita Magnética

As fitas magnéticas (Figura 32), ou fitas de backup, geralmente apresentam

uma grande capacidade de armazenamento físico, podendo variar de acordo com

o tamanho da fita.

Figura 32 - Fita DDS-3 (24 Gb)

2.2.3.4 MoDem

MOdulador DEModulador (Figura 32). Conversor de sinais analógicos (linha

telefônica) em sinais digitais (microcomputador) e vice-versa. É usado para

ligações entre computadores através da linha telefônica. Ao adicionar-se uma placa

FAX/MODEM, amplia-se os recursos de microcomputador

Page 39: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

30

Figura 33 - Placa Interna de MODEM

Os microcomputadores muitas vezes são vendidos com apenas alguns de

seus periféricos de uso mais prioritário. Nesse caso, dizemos que se trata de uma

CONFIGURAÇÃO BÁSICA. Um exemplo típico de configuração básica é aquela

em que o microcomputador é acompanhado de:

Monitor;

Drives;

Disco rígido;

Teclado;

Mouse; e

Alto falante interno.

O usuário pode, nesse caso, adquirir novos periféricos e realizar sua

instalação no microcomputador. Essa tarefa pode ser realizada por usuários mais

experientes, ou então por técnicos especializados.

2.2.4 Tipos de comunicação com os Dispositivos

A CPU não pode comunicar-se diretamente com os periféricos. Esta

comunicação é feita com a ajuda de circuitos chamados de interfaces ou portas de

E/S, as quais podem implementar a transmissão das palavras de dados segundo

duas diferentes políticas:

2.2.4.1 Comunicação Paralela

Cada dígito (ou bit) da palavra de dados é conduzido por um fio dedicado, o

que significa que os cabos utilizados para a comunicação paralela são dotados de

Page 40: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

31

uma grande quantidade de fios (ou vias); o exemplo mais clássico de dispositivos

que utilizam a comunicação paralela são as impressoras;

2.2.4.2 comunicação serial

Os bits de cada palavra são transmitidos um a um, de forma seqüencial,

através de uma única via, o que explica o fato dos cabos que implementam este

tipo de comunicação serem constituídos por uma pequena quantidade de fios; os

exemplos mais conhecidos de dispositivos que fazem uso desta política de

comunicação são o mouse e os MODEMS.

Page 41: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

32

3 INTERNET

3.1 Histórico

A Internet nasceu em 1969, como uma rede militar americana, no auge da

guerra fria. Foi a necessidade de se compartilhar informações sigilosas de forma

segura em computadores espalhados pelo país que fez com que fosse criada,

pelos laboratórios militares americanos, uma rede de comunicação interligando

esses computadores.

O objetivo principal era evitar que, mesmo sofrendo um ataque nuclear

soviético, que esta comunicação fosse interrompida.

Concebeu-se a seguinte técnica: as informações, divididas em pacotes,

tomariam rotas diferentes para chegar a um mesmo destino.

Os pacotes pegariam outra rota se um dos trechos fosse destruído e seriam

reunidos, na ordem, quando se encontrassem no destinatário.

Este é o conceito básico da Internet, sistema responsável pelo seu sucesso.

Até 1983 ela era ainda militar reunindo menos de 500 computadores na

Europa e nos Estados Unidos em laboratórios de defesa e universidades.

A Internet foi aberta para as empresas pela Fundação Nacional de Ciência

Americana que sustentava a maior parte dela, em meados dos anos 80.

3.2 A Internet no Brasil

A Internet chegou ao Brasil, oficialmente, em 1988 por iniciativa da

comunidade acadêmica de São Paulo (FAPESP – Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado de São Paulo) e Rio de Janeiro (UFRJ – Universidade Federal

do Rio de Janeiro e LNCC – Laboratório Nacional de Computação Científica).

Em 1989 foi criada, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a RNP ( Rede

Nacional de Pesquisas http://www.rnp.br), uma instituição com os objetivos de

iniciar e coordenar a disponibilização de serviços de acesso à Internet Brasil; como

ponto de partida foi criado um backbone conhecido como backbone RNP,

interligando as instituições educacionais à Internet. A figura abaixo exibe as

ligações planejadas.

Page 42: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

33

A exploração comercial da Internet foi iniciada em dezembro 1994, a partir

de um projeto piloto da EMBRATEL, onde foram permitidos acesso à Internet

inicialmente através de linhas discadas, e posteriormente (Abril/1995) através de

acessos dedicados via RENPAC ou linhas E1.

Figura 34 - Backbone da RNP

No Brasil a instância máxima consultiva é o Comitê Gestor da Internet

(http://www.cg.org.br) criado em junho de 1995 por iniciativa dos Ministérios das

Comunicações e da Ciência e Tecnologia, é composto por membros desses

Ministérios e representantes de instituições comerciais e acadêmicas, e tem como

objetivo a coordenação da implantação do acesso a Internet no Brasil.

Page 43: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

34

Figura 35 - Backbone Embratel ligação Internacional

3.3 Como Funciona a Internet?

Cada país que participa da Internet possui estruturas de rede chamadas

backbones com conectividade através do protocolo TCP/IP Transmission Control

Protocol / Internet Protocol, às quais se interligam centenas ou milhares de outras

redes. Os backbones nacionais, por sua vez, são conectados entre si e aos

backbones de outros países, compondo, assim, uma gigantesca rede mundial.

Existem redes não-comerciais, compostas por universidades, centros de

pesquisa e entidades educacionais. As redes comerciais, mantidas por empresas

de telecomunicações e informática, que prestam serviços de conectividade a seus

clientes.

No Brasil, existem várias redes regionais acadêmicas (FAPESP, FAPERJ

RCT-SC, TCHÊ e outras) que se constituem em redes não-comerciais, interligando

os principais centros científicos e universidades do país. A EMBRATEL é

responsável pela primeira rede comercial, atendendo às demandas de uso pessoal

e de negócios na Internet brasileira.

3.4 Conceito (Internet)

É a maior rede de computadores do mundo. Ela é estruturada sobre redes

de computadores que envolvem o mundo todo.

Page 44: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

35

Quanto ao aspecto físico é definida como o conjunto de redes e gateways

(dispositivo usado para conectar redes diferentes - que utilizam protocolos de

comunicação diferentes - possibilitando transferir informações entre elas) que

utilizam o elenco de protocolos TCP/IP.

Para que esses computadores consigam “conversar” uns com os outros ,

mesmo tendo sistemas operacionais diferentes, eles precisam ter alguma coisa em

comum.

3.5 TCP/IP (Protocolo de Controle de Transmissão/ Protocolo Internet)

Um protocolo é um elenco de regras que descrevem como alguma coisa

deve ser feita. Para que os computadores trabalhem em harmonia, é necessário

que se escrevam programas usando protocolos padrões.

O TCP divide a mensagem em pacotes e cada um deles é marcado com

uma seqüência numérica, com o endereço do destinatário e com alguma

informação de controle de erro. O trabalho do IP é transportá-los até o host remoto.

Na outra ponta, o TCP recebe os pacotes e verifica se existem erros. Se eles não

existirem, a mensagem original será reconstruída usando os números da

seqüência. Se houver algum erro, o TCP solicitará uma nova transmissão.

Resumindo o trabalho do TCP é cuidar do fluxo e da integridade dos dados

e o trabalho do IP é transportar os dados de um lado para outro.

Cada computador conectado a Internet recebe um número, chamado de

endereço IP.

Como para os usuários é mais fácil lidar com nomes, o endereço IP pode ter

também uma representação por palavras.

Existem computadores chamados servidores de nomes configurados para

fazer a tradução entre os endereços numéricos usados pelos computadores e as

representações por palavras usadas pelos usuários.

3.6 Os Endereços IP (Endereços da Internet)

A maioria dos computadores da Internet, possuem dois endereços: um

numérico (quatro números separados por pontos) e um nominal, facilitando assim o

seu reconhecimento e memorização.

Page 45: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

36

Figura 36 - Exemplo de Endereço de Internet

Onde:

sol: determina o nome do computador;

eps.ufsc.br: o nome do domínio

Basicamente, os endereços nominais seguem a hierarquia:

Instituição (ufsc)

sol.eps.ufsc.br

Máquina (sol)

Departamento (eps)

País (br)

Figura 37 - Registro de Domínios no Brasil

O gerenciamento dos nomes de domínio no Brasil é uma atribuição do

Comitê Gestor da Internet no Brasil, e vem sendo executado pela FAPESP

Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo.

Algumas regras básicas referentes ao registro de nomes de domínio no

Brasil devem ser ressaltadas, conforme apresentadas pela FAPESP:

Categorias vigentes de Domínios de Primeiro Nível DPN:

Tabela 1 - Tabelas de Domínios ".br"

Domínio Descrição br para entidades de ensino e pesquisa;

com.br para estabelecimentos comerciais;

net.br para backbones;

org.br para entidades sem fins lucrativos;

Page 46: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

37

Domínio Descrição gov.br para entidades governamentais;

g12.br para entidades de ensino de primeiro e segundo grau;

mil.br para entidades militares.

art.br para entidades artísticas;

esp.br para entidades esportivas;

ind.br para organizações industriais;

inf.br para provedores de informação;

psi.br para provedores de serviço Internet;

rec.br para atividades de entretenimento, diversão, etc;

etc.br atividades não enquadradas nas demais categorias;

tmp.br para eventos de duração temporária;

Verificação de domínios existentes: Para verificar se um determinado

domínio já foi registrado anteriormente, faça uma consulta à FAPESP em:

http://registro.fapesp.br/.

Servidores de Nomes: Para que o registro do domínio possa ser efetuado é

necessário que o domínio pretendido conste de dois DNS - Servidores de Nomes

de Domínio ativos, os quais já devem ser previamente configurados antes do

preenchimento do formulário WWW da FAPESP.

Domínios x CGC: Será permitido o registro de um número máximo de 10

(dez) nomes de domínio (dentro de uma mesma categoria DPN) para uma única

pessoa jurídica (mesmo CGC), conforme as regras definidas pelo Comitê Gestor.

Maiores informações sobre a obtenção de identificação no sistema,

atualização e cadastramento de novos domínos podem ser obtidas em

http://registro.fapesp.br/info.html.

Localizador de Recursos - URL (Uniform Resource Locator - Localizador

Uniforme De Recursos)

A popularização da Web difundiu o uso do URL, utilizado por ela para

localizar uma determinada página ou arquivo.

Como interpretá-lo:

http://www.ufrgs.br/cursos/adm.htm

http - protocolo de transferência de hipertexto usado na Web.

Page 47: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

38

:// - separador padrão usado em todos os URLs.

www.ufrgs.br - nome do domínio no qual o recurso (arquivo ou documento)

está armazenado.

/curso/ - indica, quando for o caso, o diretório onde o recurso se encontra.

adm.htm - o nome do documento html.

3.7 O Que é Preciso para Acessar a Internet

3.7.1 Acesso Discado

A forma mais comum de acesso hoje ainda é por discagem, ou dial-up. Para

acessá-la por esse esquema, são necessários:

Um computador equipado com modem e uma linha telefônica;

Um protocolo TCP/IP. Toda a comunicação na Internet utiliza esse

protocolo. Os sistemas operacionais modernos incluem esse

protocolo em seu software.

Um kit mínimo de software que inclui:

Um programa que disca para o computador do provedor;

Um browser (paginador) que permite navegar na WWW

Um programa de e-mail, para intercâmbio de mensagens de correio

eletrônico;

Um programa de FTP que permite ao usuário receber arquivos e

programas disponíveis na própria Internet.

Um Provedor de Acesso: São empresas, geralmente comerciais, que

mantêm computadores ligados de forma permanente à Internet.

O provedor vende acesso à Internet através de seu host.

O usuário pode pagar uma taxa mensal ao provedor que em troca lhe

permite acesso ao seu host, assim o usuário passa também a ter acesso à Internet.

3.7.2 Acesso Dedicado

Esse tipo de acesso, apesar de não ser o mais popular na atualidade, vem

crescendo no Brasil. Ele permite a conexão sem o uso da linha telefônica, ou seja,

há o compartilhamento do meio físico da linha telefônica (ADSL), porém o sinal é

Page 48: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

39

dividido por multiplexação de freqüência onde os dados da internet e a voz da

comunicação telefônica, são separados logicamente.

Hoje existem várias formas de acesso dedicado, onde pode-se destacar:

ADSL;

Link Rádio;

Cabo.

3.8 World Wide Web (WWW)

O WWW é um serviço baseado em hipertextos que permite ao usuário

buscar e recuperar informações distribuídas por diversos computadores da rede. O

hipertexto é uma forma de apresentação gráfica de informação que contém

palavras com ligações subjacentes com outros textos, o que torna possível leituras

diversas.

O usuário pode selecionar uma das palavras que aparece assinalada e ter

acesso a um novo documento, associado com o termo selecionado. O novo

documento por sua vez é um outro hipertexto com novas palavras assinaladas.

3.9 Localizando informações na WEB

A Internet, em especial, a WWW, pode ser considerada como um acervo de

informações como jamais existiu antes na história da humanidade. Mas justamente

por causa de sua diversidade e tamanho gigantesco, encontrar a informação

desejada pode ser difícil e demorada. Quando você já sabe o endereço, ou URL,

do assunto desejado; pode ir diretamente para ele, digitando-o no campo

apropriado do browser. Na maioria das vezes, porém, você precisa descobrir entre

os milhares de endereços da Web àqueles que contêm informações de seu

interesse.

A própria Web dispõe de mecanismos para localizar informações desejadas.

São sites de busca (search engines). Eles permitem localizar informações de duas

maneiras: listagens organizadas por categorias de informação ou pela busca de

palavras-chave.

Page 49: Apostila de Fundamentos de Informática - Rev Jul 2007

40

Tabela 2 - Domínios de Busca Nacionais

PROGRAMAS DE BUSCA NACIONAIS

Achei http://www.achei.com.br

Cade http://www.cade.com.br

Guiaweb http://www.guiaweb.com.br

Online http://www.online.com.br

Radaruol http://www.radaruol.com.br

Surf http://www.surf.com.br

Zeek http://www.zeek.com.br

Bookmarks http://bookmarks.com.br

Tabela 3 - Domínios de Busca Internacionais

PROGRAMAS DE BUSCA INTERNACIONAIS

Altavista http://www.altavista.digital.com

Anzwers http://www.anzwers.com

Excite http://www.excite.com

Hotbot http://www.hotbot.com

Infoseek http://www.infoseek.com

Lycos http://www.lycos.com

Yahoo http://www.yahoo.com

Webcrawler http://www.webcrawler.com

Northern Light http://www.northenlight.com

3.9.1 Usando sinais para pesquisar em sites de busca

3.9.1.1 As aspas " "

As aspas são utilizadas para que o programa de busca considere as

palavras como sendo uma frase. Por exemplo, ao colocar a frase, "revolução

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francesa", a busca fica limitada a documentos que contenham exatamente essa

frase. No entanto, se você colocar estas palavras sem as aspas, irá receber todos

os documentos com a palavra revolução, todos com a palavra francesa e todos os

que possuem ambas as palavras em qualquer ordem, ficando, portanto, muito mais

difícil encontrar aquilo que se está procurando.

3.9.1.2 O sinal + (mais)

O sinal de inclusão + deve ser utilizado antes de uma palavra ou frase para

informar ao programa de busca que ele deve selecionar os documentos que

tenham obrigatoriamente todas as palavras precedidas do sinal +, em qualquer

ordem que seja, com exceção das palavras que estiverem entre aspas. Esse sinal

pode ser utilizado para várias palavras, mas deve-se deixar um espaço entre elas e

o sinal deve ficar junto da palavra. Por exemplo:

+filosofia +"inteligência artificial" (o programa trará uma lista dos documentos

que contenha a palavra filosofia e a expressão inteligência artificial, em qualquer

lugar do documento).

+indústria +produção +laticínios (o programa trará uma lista de documentos

que contenha cada uma destas palavras). Se você não colocar o sinal de mais

antes das palavras produção e laticínios, o programa irá entender que o conectivo

a ser utilizado deve ser o OU e apresentará uma lista de documentos que

contenham somente com a palavra indústria ou somente a palavra produção e/ou

laticínios.

3.9.1.3 O asterisco *

O asterisco é utilizado para solicitar ao programa de busca que traga todos

os documentos que contenham a parte inicial da palavra (até o asterisco) e

qualquer terminação. Por exemplo:

joga* (o programa trará uma lista de documentos que contenha pelo menos

uma das seguintes palavras: jogar, jogador, jogatina, jogando, etc.)

govern* (o programa trará uma lista de documentos que contenha pelo

menos uma das seguintes palavras: governo, governar, governante, governanta,

etc.)

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Os sinais vistos acima podem ser combinados, se forem utilizados de forma

lógica, sendo que a primeira palavra ou frase deve ser sempre a de inclusão.

Veja alguns exemplos:

+lixo +recicla* (o programa trará como resultado da pesquisa uma lista de

documentos que contenha a palavra lixo e mais uma das seguintes palavras:

reciclagem, reciclando e reciclado).

+ "inteligência artificial" "redes neurais artificiais" (o programa trará como

resultado da pesquisa uma lista de documentos que contenha a expressão

inteligência artificial, mas não contenha a expressão redes neurais artificiais).

+receitas massas doces fritura (o programa trará como resultado uma lista

de documentos que contenha a palavra receitas, mas que não contenham as

palavras massa, doces ou fritura).