rev br municipios - 1964 v17 n67 n68 jul dez

120
REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS N.' 67/68 Ano XVII Julho I Dezembro SUMÁRIO Panorama da Bahia . , ....... . VIDA MUNICIPAL ESTATÍSTICA MUNICIPAL Orçamentos municipais - 1964 ...... •. Iluminaç1io domiciiiária e pública sedes municipais - 1962 .... BRASIL EM REVISTA municipais ORÇAMENTO E CONTABILIDADE PúBLICA Norn:.as gerais de orçameDto e de ccmt41bi- lidade púbiica .............. .... IDÉIAS EM FOCO regulamentaçiio C:e MUton Sanw. 1964 A taxa de estatbtica: arrecadação Raimundo Orlando Guilhon LEGISLAÇÃO Emenda n. 0 10, de 9-11-1964 (discriminação de rendas) ...••...•. Lei 4 366, de 23-7-1964 (financiamento do sist')ltla de de água) Lei 4 380, de 21-3-1964 (plano nacional de habitação) ..... ...... •... ATRAVÉS DA IMPRENSA Habitação e urbanismo .• ..... •..•...•. NOTAS & SUDENE/Ii3GE - Novo6 - Notas - Comércio exterior no 1." eemestre de 1964 ...• , ••.•••••..•. Hely Lop68 Meireies Publicação do Conselho Nacional de Estatistica e órgão oficial da Associação Brasileira dos Municípics. Diretor SEBASTIÃO AGUIAR AYREs Secretário: RAUL ROMERO DE OLIVEIRA Assinatura anual: Cr$ 1 280 Tôda correspondência deve ser encaminhada à- Secretaria- -Geral do Conselho Nacional de Estatistica - Av. Fr3nklin Roosevelt, 166, telefone 52-3605, Rio de ]akleiro, GB, BrasiL PfÍA8. 117 125 ,., !56 ••• , .. 214 217 220 235

Upload: escantonioguedes

Post on 11-Jan-2016

280 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS

N.' 67/68 Ano XVII Julho I Dezembro

SUMÁRIO

Panorama econômica-~ocial da Bahia . , ....... .

VIDA MUNICIPAL

ESTATÍSTICA MUNICIPAL

Orçamentos municipais - 1964 ......•.

Iluminaç1io domiciiiária e pública na~ sedes municipais - 1962 ....

BRASIL EM REVISTA

FlagT~ntas municipais

ORÇAMENTO E CONTABILIDADE PúBLICA

Norn:.as gerais de orçameDto e de ccmt41bi­lidade púbiica ..............•....

IDÉIAS EM FOCO

regulamentaçiio C:e

MUton Sanw.

1964

A taxa de estatbtica: ~ua arrecadação Raimundo Orlando Guilhon

LEGISLAÇÃO

Emenda con~titucional n.0 10, de 9-11-1964 (discriminação de rendas) ...••...•.

Lei 4 366, de 23-7-1964 (financiamento do sist')ltla de aba~tedmento de água)

Lei 4 380, de 21-3-1964 (plano nacional de habitação) .....•......•...

ATRAVÉS DA IMPRENSA

Habitação e urbanismo .•.....•..•...•.

NOTAS & COMENT~IOS

SUDENE/Ii3GE - Novo6 mu~eí;-ios -Notas - Comércio exterior no 1." eemestre de 1964 ...• , ••.•••••..•.

Hely Lop68 Meireies

Publicação do Conselho Nacional de Estatistica e órgão oficial da Associação Brasileira dos Municípics.

Diretor r~sponsá\·el: SEBASTIÃO AGUIAR AYREs

Secretário: RAUL ROMERO DE OLIVEIRA

Assinatura anual: Cr$ 1 280

Tôda correspondência deve ser encaminhada à- Secretaria­-Geral do Conselho Nacional de Estatistica - Av. Fr3nklin Roosevelt, 166, telefone 52-3605, Rio de ]akleiro, GB, BrasiL

PfÍA8.

117

125

,., !56

•••

, .. 214

217

220

235

Page 2: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICÍPIOS N.o 67 I 68 - Ano XVII - Julho I Dezembro - 1964:

PANORAMA ECONÔMICO-SOCIAL DA BAHIA

MILTON SANTOS

O ESTADO da Bahia, com uma superfície superior a 560 mil quilômetros quadrados e uma população beirando os sete milhões de habitantes, pode ser apontado como um exemplo típico de área subdesenvolvida, dentro do território brasileiro, apesar de

constituir o mais antigo foco de povoamento no país e a despeito da presença de numerosos aspectos modernos, encontrados em determinados pontos.

O Estado da Bahia reúne zonas úmid?.s e zonas semi-áridas, zonas d·a florestas e zonas de "caatinga", áreas cuja população é relativamente densa e áreas bam fracamente povoadas, algumas praticando uma agricultura comercial e outras que ainda não ultrapas­saram o estágio da agricultura de subsistência, áreas de concentração urbana e áreas depri­midas. E, entre os casos extremos, múltiplas formas de transição.

É a história da valorização do território que explica essa multiplicidade de aspectos que, entretanto, mantêm entre si uma c·erta ligação, uma determinada hierarquia. De maneira bem geral, é nas regiões úmidas, litorâneas e sublitorâneas que se praticam as culturas comerciais tradicionais (cacau, cana-de-açúcar, café, fumo), ocupando as zonas de mata recentemente desbravadas, como no caso do cacau, ou abertas há muito tempo, como nos demais casos. Tais zonas têm uma população densa. Representam mais da metade da população do Estado e um quinto da superfície. Aí estão as maiores cidades, há concen­tração das vias e meios de transporte, gravitando especialmente em tôrno de Salvador e de Jtabuna-Ilhéus.

O interior sêco é o domínio das culturas de subsistência, da criação extensiva, tendo uma população geralmente pouco densa, poucas cidades, muito distanciadas umas das outras e mal servidas de transportes. Entretanto, as exceções, cada vez mais numerosas e extensas, reforçam a significaç.ão dos fatores humanos e excluem a possibilidade de uma adaptação mecânica às condições naturais. As zonas subúmidas da Encosta da Chapada Diamantina e mesmo as zonas semi-áridas do Nordeste do Estado têm, recentemente, acolhido culturas comerciais adaptadas às condiç·Ões climáticas locais e que têm revolu­cionado a economia regional, como é o caso da mamona e do sisal

Entretanto, e apesar da persistência de formas antigas de exploração tipo capitalista e das formas recentemente introduzidas de agricultura comercial, que contribuem para elevar a renda média, o Estado da Bahia, com uma 1enda média "per capita" de, aproximadamente, Cr$ 15 000 (equivalente a US$ 100 da época) em 1960, continua um exemplo válido de região subdesenvolvida.

As linhas que se seguem procuram evidenciar, sob diversos ângulos, a realidade dêsse subdesenvolvimento.

1) UMA AGRICULTURA DEPENDENTE DOS MERCADOS EXTERNOS

A DEPENDÊNCIA do comércio exterior, a que se submete a agricultura baiana, é respon­sável pelas flutuações de sua participação na formação da renda nacional do Estado.

, Entre 1950 e 1960, a renda na agricultura evoluiu de 39,2o/o, para 43,1 o/o tendo, assim, obtido ganhos mais consideráveis do que os da indústria. Sua evolução, no decênio, não é regular, apresentando altos e baixos, e acarreta evolução complementar dos índices relativos aos demais componentes, inclusive a indústria. Isso complica a análise estatística, ensejando admitir que a indústria não está crescendo. Somente a agricultura estaria em expansão. Mas tal fato só parece verdadeiro quanto à agricultura, o que veremos depois.

Todavia, o que é importante por em relêvo é que, dependendo a economia baiana, em parte essencial, da agricultura (que representava 43,1% dos setores produtivos em 1960), tais flutuações dificultam e, às vêzes, anulam um esfôrço planejado de investimentos baseados em previsões. O mesmo fenômeno contribui para fornecer estímulos contraditórios aos agricultores, em correlação com as flutuações dos preços.

1 - 35 422

Page 3: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

118 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

De tôda sorte, é forçoso levar em conta como essa oscilação de preços, de modo geral para baixo, vem reduzindo as disponibilidades de capitais efEtivos, sobretudo considerando que o valor das exportações baianas, excluindo-se o petróleo (sem o que se agravaria, ainda mais, a situação), diminuiu, em têrmos constantes, em 10o/0 , enquanto o volume físico aumentou em igual proporção, nos últimos 10 anos.

Recentemente, uma análise setorial realizada na Comissão dE• Planejamento Econômico do Estado mostra que o subsetor que mais cresceu na agricultura baiana foi aquêle relacio­nado com o fornecimento de matéria-prima para a indústria local de primeira transformação, deixando em segundo plano, quanto ao ritmo de expans.ão, os produtos exportados em bruto. É uma tendência promissora, sobretudo tendo em vista as correlações com o mercado industrial de São Paulo. Mas não muda, Em muito, os têrmos do ptablema.

O comando à distância daquela parcela da economia agrícola baiana voltada para a comercialização é, sem dúvida alguma, responsável pela expansão de áreas plantadas e pela abertura de outras a uma economia de mHcado. Superpondo-se ou se associando à velha economia agrícola tradicional e atribuindo-lhe uma abertura para o mundo exterior, acarreta um fluxo mais regular do dinheiro líquido, que se reflEte sôbre o nível de vida. Mas é também verdade que o Estado ainda não pôde, como não pudera, no caso do cacau, orientar essa expansão e nem também orientar a utilização das poupanças, de modo a obtEr um efeito multiplicador capaz de gerar maiores e melhores rendimentos econômicos e sociais.

A expans.ão dessa agricultura comercial fêz-se, em certos casos, às custas de· supressão da economia tradicional, havendo, todavia, casos de associação. Mas o fato dommante, no que se refere à agricultura chamada de subsistência, é a sua reaHzac;ão em pequenas áreas de cultivo, em terras que, geralmente, não pertencem ao cultivador. É uma cultura feita de maneira mais ou menos geral, sem autonomia, isto é, dependente da atividade principal do proprietário da terra.

Chamamos a atenção para êsse fato, apenas para poder pôr em relêvo as condições em que tal atividade se realiza, dificultando o aumento do rendimento à mercê de condições climáticas aleatórias e a expansão em função das condições' de preços. Isso também se deve, em grande parte, à desorganização da agricultura, como acentua as deficiências de alimentos nos centros urbanos.

Foram êsses reclamos dos centros urbanos do Estado da Bahia e também de outros Estados que determinaram razoávEl expansão da pecuária, adaptada às condições naturais e institucionais, segundo formas de extensividade variada. Trata-se de uma competição pelo uso da terra, que, às vezes, elimina até mEsmo culturas comerciais, como é o caso do fumo, no Recôncavo, condiciona as culturas de subsistência quase em tôda parte onde a criação se faz extensiva, substituindo as matas e contribuindo para uma episódica e itinerante agricultura de subsistência nas zonas de criação semi-extensiva. Em todos os casos, a concentração da propriedade tem como contrapartida a rarefação demográfica.

Em rEsumo, o quadro agrícola do Estado forma-se de um mosaico em que se avizinham zonas de pioneirismo pràpriamente dito, como no extremo sul, e pioneirismo interno, como nos planaltos cobertos de mamona - na bacia do Paraguaçu; zonas em equilíbrio mais ou menos instável, como é o caso da do Cacau, do velho Nordeste e zonas deprimidas, como. o Recôncavo, o Baixo Sul e as Lavras Diamantinas, que só agora dão sinal de um certo rejuvEnescimento. Na verdade, de um ponto de vista meramente físico, a agricultura baiana se expande; e apesar da rigidez do quadro agrário, tem podido incorporar atividades novas e renovadas nas lavouras que se instalaram e s·e abrem. Entre 1950 e 1960, 575 000 pessoas foram acresc·entadas à população ativa agrícola do Estado, o que representa um crescimento de 45%. Mas alguns fatos são, também, verdadeiros e temos que realçar:

1 os resultados da agricultura e, sobretudo, da pecuária, sàmente permanecem no campo em muito pequena pwporção;

2 os capitais assim gerados, também em pequena pl.'oporção são transferidos para outros setores produtivos da economia;

3 os reinvestimentos aplicáveis em função dos lucros são igualmente baixos;

4 seja rica ou pobre, pioneira ou deprimida a região agrícola, o lavrador é sempre pobre.

Quando se admitia, em 1960, que a renda ''per capita" na agricultura não tivesse chegado a Cr$ 10 000, enquanto que, nas demais atividadEs, ultrapassou Cr$ 24 000, é lícito supor que para Essa última cifra tenham contribuído os agricultor·es, criadores e lavradores, residentes nas cidades e aplicando em atividades urbanas uma grande parcela dos seus lucros e do seu crédito.

FElizmente, êsse processo não é irreversível. Atingidas que sejam as causas profundas, o quadro se modificará. Como permanecem, os reflexos, conforme já vimos, se fazem sentir em todos os aspectos, sem exceção, da atividade agrícola e, igualmente, nos demais aspectos da vida econômica e social.

Page 4: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

PANORAMA ECONôMICO-SOCIAL DA BAHiA 119

O que se passa no campo é que pode e·xplicar, hoje, o atraso em que vive a maior parte do território baiano, o quase geral baixo nível de renda, impondo uma tênue participação efetiva no processo econômico, as dificuldades da máquina administrativa para o provi­mento dos serviços essenciais que as populações cada vez mais - e legitimamente -reclamam, as dificuldades para vencer as barrEiras do subdesenvolvtmento que, por isso mesmo, parecem avolumar-se cada vez mais.

Fato essencial, porém, é que as áreas plantadas crescem e as possibilidades de sua ampliação são imensas. O problema consiste em prover a agricultura baiana de um sistema defensivo, que inclua a manutenção de preços externos, reduza a parcela que vai para os agentes intermediários e propicie uma margem de rendimento que anime projeto de modernização.

Parece urgente estimular uma melhor comercialização e a criaç.ão de mecanismos segundo os quais os recursos gerados na lavoura possam ajudar na sua própria melhoria e na formação e retenção de capital indispensável às desejadas transformações da estrutura econômica.

2) UMA INDÚSTRIA INSUFICIENTE E FRÁGIL

CABE, igualmente, indagar de que maneira os crescimentos registrados na atividade industrial podem influir na modernização da fisionomia econômica e social do Estado da Bahia.

Enquanto em cada 15 paulistas, em 1958, 1 trabalhava na indústria, apenas 1 baiano, em 180 habitantes, tinha um emprêgo industrial, nesse mesmo ano. Nessa época, em Pernambuco, a proporção era de 1 para 55; no Rio Grande do Sul, de 1 para 37 e em Minas Gerais, de 1 para 70.

A produção industrial "per capita" era de, aproximadamente, Cr$ 2 000, enquanto em São Paulo era de Cr$ 35 000, na Guanabara, Cr$ 28 000, em Pernambuco, Cr$ 5 000; e mesmo na Paraíba era superior à nossa, com Cr$ 2 500 "per capita".

Êsses números tão pouco expressivos resultam do pequeno número de emprêsas industriais e da grande proporção de estabelecimentos que podiam ter considerados como artesanais ou quase artesanais. Apenas 99 estabelecimentos contavam com mais de 50 operários, para um total de 5 396. Os pequenos estabelecimentos, correspondendo a 90o/0 do número, representa­vam· apenas 16% da produção. Com mais de 500 operários havia, somente, 0,1%; mas sua produção alcançava 33%.

Em resumo, temos de um lado alguns estabelecimentos industriais pouco numerosos, mas reunindo uma grande parcela da produção, e do outro lado, uma infinidade de pequenos estabelecimentos, contrastando o seu número com um valor de produção muito reduzido. A produção industrial alcançou, em 1961, 39 bilhões de cruzeiros; entretanto, mais da metade estava representada pela indústria química de base. A refinação de petróleo, sozinha, atingiu 44% da produção.

Por outro lado, 4 classes de indústrias formavam 85% da produção do Estado: a mencionada indústria química de base, a de produtos alimentícios, a têxtil e a do fumo, enquanto as demais 26 classes reuniam, apenas, 15o/o da produção industrial.

A produç.ão industrial está concentrada em Salvador, capital do Estado. Os números de 1959 mostram que, para uma produção de 22 bilhões de cruzeiros, 8,2 bilhões eram gerados em Salvador, perto de 40%, portanto. E note-se: apenas 18 municípios produziam mais do que 100 milhões de cruzeiros na indústria.

Acrescente-se que Salvador dominava, esmagadoramente, em certas classes da indús­tria concentrando mais de 70% da indústria metalúrgica, da mecânica e da gráfica, e 100'% da indústria de material elétrico e de comunicações. Mesmo no ramo têxtil, 45% situavam-se em Salvador.

Êstes números mostram a dependência em que se acha o interior baiano em rélação ao mercado de Salvador e de outros mercados, exteriores à Bahia, sabido como é que a Capital do Estado não produzia, como não produz, o suficiente para atender às necessidades do território.

Ainda devemos realçar as relações entre grande número de indústrias localizadas no interior e atividades primárias locais, cujos produtos transformavam para possibilitar a exportação, dando, para cada caso, um percentual expressivo, relativo a determinada classe de indústria. 99% da atividade industrial do município de Macaúbas liga-se à extração mineral, com o chumbo; 55% da de Brumado, igualmente, com a magnesita; mais de 85% da de Maragogipe, Muritiba e Cruz das Almas, correspondentes ao fumo; o mesmo percentual em Ilhéus, relacionado com a indústria do cacau. No caso de Alagoinhas, era a indústria dos meios de transporte que dominava em 60%. E assim por diante.

Êstes dados realçam, ainda mais, a insuficiência de indústrias, tanto em Salvador como nos principais centros do interior, para atender às necessidades da população.

Page 5: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

120 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

Registram-se, todavia, progressos na produção industrial baiana. As indústrias com mais de 5 pessoas, que eram 675 em 1959, passaram a 829 em 1962. A produção industrial subiu de 4,8 bilhões de cruzeiros em 1955, para 22,4 bilhões de cruzeiros em 1959. Enquanto a indústria baiana crescia 1453%, entre 1949 e 1959, quanto ao valor da produção, a da Guanabara crescia 274% e a paulista 476%. Evidentemente o petróleo tem, aí, uma grande parte. Afora essa importante evolução, correspondente ao petróleo, devemos anotar a que foi verificada em ramos de fabricação ligados à primeira preparação de produtos para exportação. Progressos se fizeram também na produção do cimento, na extração mineral e na indústria da madeira.

Do mesmo modo, foram sensíveis os ganhos nas indústrias ligadas à construção, deven­do-se isto tanto à presença da PETROBRÁS quanto à expansão das construções de prédios de apartamentos e prédios para uso comercial e industrial. Do mesmo modo, a indústria ligada ao transporte sofreu um incremento razoável.

Em contrapartida, indústrias como as alimentares, a de vestuário e outras não puderam crescer igualmente. De certo modo, as atividades fabris, que, embora com reflexos sôbre a economia regional, induzem interêsses longínquos, tiveram maiores possibilidades de crescimento, enquanto outras indústrias capazes de atingir maiores parcelas da população do Estado, de multiplicar os efeitos cumulativos, de aumentar a margem de emprêgo, não puderam crescer na medida do crescimento das necessidades efetivas, apesar da existência de mercado certo.

Incentivos houve, sem ,dúvida, ra começar pela implantação do Plano Diretor da SUDENE e pelas medidas legislativas do próprio Estado da Bahia. Recentemente, uma lei foi votada na Assembléia, atribuindo novos recursos ao Fundo de Desenvolvimento Agro­industrial (FUNDAGRO) e de cuja, execução se esperam bons frutos. Êsse FUNDO é destinado a ajudar a criação de novas indústrias, mediante a participação de capitais públicos na formação do capital das emprêsas privadas, até que se estabilizem, quando o capital se retira, voltando ao FUNDO.

A atividade da SUDENE também tem surtido resultados. A presença da PETROBRÁS, por outro lado, contribuiu para a criação de novas indústrias. Mas o indispensável balanço deixa ver que, apesar de tôdas as dificuldades, muito mais deveria ter sido feito. A política de investimentos infra-estruturais, orientada pelos governos estadual e federal, não pôde ser acompanhada de uma política de investimentos que encaminhasse as poupanças obtidas nos outros s·etores para o setor industrial. Pelo contrário, o que sentimos é a drenagem de uma volumosa parcela dêsses recursos para financiamento de indústrias em outras atividades produtivas ou especulativas, fora do Estado.

Deve haver razões de natureza econômica que justifiquem essa fuga de capitais, êxodo que se faz em detrimento da balança financeira do Estado e das suas possibilidades de desenvolvimento e distribuição de bem-estar. O fato é que as condições atuais marcam uma nova fase nas preferências dos investidores, que há 30 anos se dirigiam para a compra de apólices; a partir de 15 a 20 anos, para o mercado imobiliário e, agora, através de diversos condutos, dentre os quais emprêsas promotoras e de investim·entos, preferem, também, financiar indústrias, mas no sul do país.

Em resumo, é uma constatação a pequena afeição dos capitais baianos por uma inversão .espontânea, em certas classes de indústrias. Essa desafeição é grave, porque recai, exatamente, sôbre ramos que surgem como fundamentais ao processo cumulativo da riqueza do Estado. Daí o interêsse de fortalecer organismos como o mencionado FUNDA­GRO e outros, capazes de orientar a aplicação das poupanças regtonais, no sentido da transformação da estrutura econômica.

3) O COMÊRCIO E OUTROS DRENOS DAS POUPANÇAS

E M virtude da mencionada predominânc'la da agricultura voltada para a exportação e da insuficiência do setor industrial, as atividades comerciais baianas, por uma gran­de parcela, se caracterizam como intermediários entre a massa produtora e consumi­

dora ,e mercados distantes. Isso é menos válido para o comércio de varejo; dêsse modo, acen­tua-se o papel dêsse setor intermediário na drenagem de poupanças. Por outro lado, a máquina econômica fica sobrecarregada com a presença de intermediários na realização da vida ,econômica e social.

O subdesenvolvimento do Estado é, também, responsável pela hipertrofia do aparelho comercial e da distribuição, que igualmente aparece como uma carga pesada sôbre o aparelho econômico, porque ampliada a faixa dos não produtores.

Trata-se de uma divisão social do trabalho que,, ao contrário de animar a economia, representa um pêso negativo, não obstante influir na atenuação de subemprêgo.

Em resumo, podemos nos referir a um comando longínquo ou distante nas atividades comerciais e a uma multiplicação de operações e de agentes, ambos êsses fatos redundando em pesado gravame para a economia do Estado. Isso explica as dificuldades para inversão, por parte do comércio, em setores não especificamente ligados a êle.

Page 6: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

PANORAMA ECONôMICO-SOCIAL DA BAHIA 121

Êsse quadro é que, de certo modo, informa a estrutura, as atividades e as formas de expansão no setor dos intermediários financeiros, que espelha as diversas tendências dos demais setores, inclusive o refôrço às atividades especulativas e à drenagem de capitais.

As condições de financiamento do sistema bancário nacional conduzem, na Bahia, a êsse resultado de se,rem os bancos um instrumento não apenas de disseminação do crédito como de colheita de poupanças que mais beneficiam outras áreas.

Quanto aos serviços, sua expressão resulta de uma soma de fatôres socialmente heterogêneos e até mesmo em oposição. De um lado, a área de serviços reclamados pela população que ascende a níveis de vida mais elevados e, de outro, a área que apenas subsiste em virtude da desorganização do mercado de emprêgo, da mão-de-obra barata e dos aspectos anárquicos de cada ramo profissional.

Enquanto as atividades superiores de que participa, infelizmente apenas uma camada exigem serviços de alto nível que reclamam elevada qualificação dos seus agentes, o subem~ prêgo urbano, em grande parte conseqüência do "chômage" rural do homem e da terra, permite que permaneça tôda uma gama de pequenas ocupações que mascaram o desemprêgo estrutural.

O quadro da economia baiana não estaria completo se aos dados acima expostos não acrescentássemos um outro de natureza física e por conseguinte, mensurável, que é a não inte­gração do Estado. O sistema viário cresceu, em grande parte, sem levar em conta os interêsses da organização do espaço baiano e só tem contribuído para reforçar tanto a posição de Salva· dor como os laços de dependência com as metrópoles do Sul do país. Ainda não obteve, ape­sar dos corretivos do Plano Estadual, uma integração do sistema de transportes. Essa integra­ção é ainda menor no setor das comunicações. Além de não cobrir senão uma pequna parcela das necessidades, sua deficiência é flagrante. As possibilidades de comercialização também são cada vez menores para as firmas locais, em virtude do sistema viário nacional, todo êle quase exclusivamente no sentido Norte-Sul, tornar o interior do Estado dependente do comércio das capitais do Sul do Brasil, em melhor situação para competir com o comércio local e até com os' produtos industrializados baianos.

Está em Salvador a maior concentração industrial e não possui o Estado uma rêde viária capaz de mcorporar todo o seu território à sua economia industrial.

Disw decorre, entre outros resultados, a incapacidade de o grande centro dinâmico, que é Salvador, atingir todo o Estado, além do que, reduzindo as possibilidades de instalação de indústrias mesmo na Capital baiana, agrava aquela incapacidade de influenciar o restante do Estado.

Os prejuízos não são, apenas, de ordem econômica, mas igualmente de ordem social, porque os recursos acumulados por Salvador, recursos de ordem social inclusive, não encon­tram possibilidade de disseminação pelo território baiano. A própria administração não se exerce, realmente, em tôda a sua plenitude, na extensão total do território.

Se com Salvador a integração é, às vêzes, tardia, às vêzes 'inexistente, inclusive porqu& não há, em número e fôrça suficientes, centros regionais capazes de transmitir e reproduzir a fôrça acumulada na capital, mais grave é a falta de integração entre as diversas regiões, impedindo a elaboração daquele inte1 câmbio que funciona como elemento multiplicador.

4) A SITUAÇÃO SOCIAL:

A s condições de distribuição dos homens sôbre o território do Estado constituem, também, obstáculo à dEsejada inte5ração. As densidades da população variam entre o que se registrou no Recôncavo fumageiro, tão próximo dos números da Europa

Ocidental, e• algumas áreas do planalto Ocid,ental que, por sua vez, se aproximam das zonas semidesérticas. Excetuando-se algumas zonas pioneiras, recebendo ou constituindo um crésci­mento demográfico bem maior do que a média estadual, a constante é, porém, a pressão de­mográfica, resultando de uma inadequação entre as possibilidades de trabalho e o número crescente da população, provendo correntes de êxodo que vêm engrossar o contingente de desemprêgo e subemprêgo nas cidades, onde as atividades improdutivas crEscem em proporção desigual com as produtivas, agravando a pressão sôbre a demanda de serviços.

A pequena parcela de população ativa e, dentro dela, a área, ainda menor dos que aparecem com capacidade de pagar impostos, reduz as posdbilidades do Govêrno para atender aos reclamos crescentes das populações, sobretudo porque muitos dêsses reclamos partem de extensas áreas onde a baixa densidade demográfica torna antieconômica a im­plantação de serviços legitimamente reclamados.

Cada cidadão baiano, em média, contribui com Cr$ 7 000 (sete mil cruzeiros) anuais de impostos. Se essa média não é alcançada por certa parcela da população ativa, também não é ultrapassada, na proporção da participação dos resultados da economia estadual. Pode-se dizer po1s, que há uma distribuição das cargas fiscais que não tEm correspondência estreita com a repartição das rendas individuais e das diferentes camadas da sociedade.

Page 7: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

122 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

Assim, o sistema tributário, explicando a fraqueza do orçamento, também explica as dificuldades de investimento em obras e serviços públicos realmente essenciais.

O quadro baiano se completa pela existência de níveis de vida contrastantes, contraste que é agravado em virtude da enorme massa que ainda não conhece, por experiência própria, os benefícios da civilização. .

Ligadas às dificuldades do erário, estão as deficiências dos aparelhos escolar e sanitário do Estado.

Em 1960, o Estado da Bahia, com uma população em idade escolar (7 a 14 anos) estimada em 1 259 milhares de habitantes, mantinha em Escolas Primárias apenas 386 894 alunos, implicando tais algarismos um "deficit" de escolarização da ordem de 69,80%. Em detalhe, êste percentual correspondia ao atendimento de 62,10%, na zona urbana, e 15,54%, na zona rural.

O efetivo escolar na faixa das 'idades típicas da instrução primária (7 a 11 anos), comparado ao correspondente demográfico, acusa uma baixa taxa de escolarização nesse grupo etário - apenas 29,9% -, significando êste dado que 70% dessas crianças ainda não freqüentam escolas.

A distribuição da matrícula pelas séries didáticas revela que 60% dos discentes se concentram na 1.a série, provàvelmente conseqüente à repetência e à evasão escolar, bem como ao início tardio da vida escolar.

A evasão escolar, no período analisado, indica a fraca capacidade de retenção do siste­ma, pois das crianças que freqüentam a Escola Primária metade está cursando a 1.a série, 23% alcançam a 2.a, 15% a 3.a e somente 8% chegam à 4.a série.

As conclusões de curso no período atestam a fraca rentabilidade do ensino primário: da ordem de 9%, ·em 1960.

A relação aluno/professor, em sensível decréscimo no decênio 51/61, respectivamente 41,4 e 30,5%, longe de ser um índice positivo, reflete a distorção do problema educacional, pois enquanto o aumento dos professôres atingiu 142%, o incremento nas matrículas manteve-se em tôrno de 78%.

O percentual de· normalistas sôbre o total do corpo docente, que baixou de 69%, em 50, para 60%, em 1960, indica a deterioração da qualificação do professor.

As condições físicas da rêde escolar do Estado atestam a extrema pr.ecariedade no atendimento à escolarização de grau primário. Dos 8 803 prédios escolares existentes no Estado, apenas 1 710 tinham sido construídos para fins escolares; apenas 942 possuíam água encanada; súmente 2 298, iluminação elétrica; e rêde de esgotos, 1 671 escolas.

O aparelhamento ·escolar (bibliotecas, museus, laboratórios, etc.) é sensivelmente reduzido.

A situação sanitária é, também, das mais graves.

A mortalidade geral, em Salvador, alcançava, em 1960, 17,5 por 1 000, enquanto era de 9,5 nos EEUU, em 1958, e de 9,8 em São Paulo, em 1959.

A mortalidade infantil registrava, também, índices elevados. Era, para Salvador, de 109 por 1 000 ( 1958/59) enquanto no Recôncavo, no Litoral Norte e no Nordeste, situava-se, respectivamente, em 153, 247 e 269 (1950/52). Contra 30 e 34, respectivamente na Suécia e nos Estados Unidos.

Em 1962, havia apenas 7 960 leitos hospitalares em todo o Estado, sendo que a maioria dêles (4 679) em Salvador. Naquele mesmo ano, havia 1673 médicos, no Estado, sendo 1190 na Capital. Assim, enquanto Salvador tinha 1 médico por grupo de 551 habitantes, êsse índice era de 1 para 3 581, em relação ao Estado, e de 1 para 38 394, na zona do extremo Sul. Quanto ao número de leitos, eram 4,33 por 1 000, em Salvador, e 1,32 no Estado, não havendo um leito sequer na zona do Extremo Sul.

Sem recurso de educação e de saúde, grande parcela da população estadual tem reduzida a sua capacidade de trabalho, o que contribui para agravar o subdesenvolvimento baiano.

5) EVOLUÇÃO E REPARTIÇÃO DE RENDA

E NTRE 1950 e 1960, a renda interna da Bahia cresceu pouco mais do que a do Brasil, tomado como um todo (para 'igual índice 100, em 1950, o índice baiano, em 1960, era 166,9 e 0 brasileiro, 164,2), registrando incremento menor que o ?o Nord~ste,, incluídos

Bahia e Sergipe (167,6), e o do Rio Grande do Sul (180,5). Porem constderavelmen~e maior que os de São Paulo, Pernambuco e Guanabara (160,8, 155,2 e 145,7, respecti­vamente).

Nesse mesmo período, a participação percentual da Bahia sôbre o conjunto nacional crescia ligeiramente (de 4,62 para 4,70), enquanto a do Nordeste, mesmo com adição da

Page 8: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

PANORAMA ECONôMICO-SOCIAL DA BAHIA 123

Bahia e Sergipe, baixava (de 16,79 para 16,00), o que aconteceu também a Pernambuco, Guanabara e S.ão Paulo, sobretudo aos dois primeiros, enquanto o Rio Grande do Sul apresentava progressos.

No caso da Bahia, entretanto, o que se verifica é que os maiores incrementos médios geométricos se verificaram na segunda metade do período (29,02 entre 1953 e 1960, e 20,32 entre 1950 e 1955), o mesmo ocorrendo, aliás, em Pernambuco (17,66 e 28,24) e no Nordeste, tomado em conjunto ( 17,95 e 29,93), enquanto a Guanabara acompanhava de perto a evolução nacional (Guanabara: 20,20 e 25,68; Brasil: 21,98 e 26,84), e São Paulo e Rio Grande do Sul, principalmente êste último, apresentavam crescimento mais ou menos uni­forme.

Analisando-se os componente·s de formação da renda interna baiana, durante o período 1950-1960, uma primeira constatação, se verificados os percentuais devidos aos diversos ramos de· atividades, é que, conforme já, notamos, a agricultura representa o principal fator (39,2% em 1950 e 43,1 o/o em 1960). Em segundo lugar, levando em conta os anos extremos, observa-se uma redução na participação da indústria (de 13,1 para 12,6), o que parece paradoxal, tendo em vista que a atividade• não parou de crescer no período. O mesmo fenômeno pode ser registrado para os ramos dos transportes e comunicações: e, ainda, para o comércio e os serviços, só se registrando ganho positivo para os setores intermediários financeiros, aluguéis e govêrno.

Tais números, porém, merecem uma análise mais detida. Em primeiro lugar, em nenhum caso houve constante evolução na mesma direção: a tabela registra altos e baixos, mais ou menos sensíveis, em tôdas as séries. Cabe, de logo, registrar que a agricultura não apenas comparece com o mais alto percentual, como comanda a posição dos demais ramos. Isso tem menos relação com a posição real de cada um dêles e mais com as cons­tantes oscilações de preço e volume do produto agrícola, contribuindo para uma grande variação em sua participação na renda interna do Estado.

Verificando os números absolutos, referentes a cada ramo de atividade, vê-se que nenhum dêles teve, realmente, redução de incremento. Usando como base a moeda de 1950, isto é, utilizando um deflator, o que se observa é um crescimento maior nos índices dos setores intermediários financeiros, aluguéis e agricultura, seguidos dos setores: govêrno, indústria, transporte e comunicações, serviços e comércio,

Que liçõe·s tirar de tudo isso?

A primeira lição é a de que, se a agricultura baiana perdesse a sua dependência, tão estrita, em matéria de preços e em relação a mercados de fora, e pudesse ·estar• menos à mercê das variações climáticas, mediante, em muitos casos, o aperfeiçoamento das técnicas, o produto nacional baiano cresceria de maneira considerável e, conseqüentemente, a renda média ''per capita". Por outro lado, maiores recursos de capital poderiam ser mobilizados para a diversificação da economia.

Outra constatação é a do crescimento avantajado dos setores intermediários financeiros, que parecem estar em relação com o caráter especulativo de grande parcEla da atividade econômica estadual, assim como o setor aluguéis e mesmo o setor govêrno. Assim, salvo a agricultura, cuja atividade também termina por favorecer relações especulativas, os setores que mais cresceram foram os econômicamente improdutivos, sendo que a expans.ão do setor govêrno está ligada à crescente pressão das classes em idade· de trabalhar, correspondente à falta de crescimento nos setores produtivos.

Levando-se em conta não apenas os dados da renda global mas, também os de popu­lação, isto é, a renda interna "per capita", e deixando-se o mesmo índice 100 para o bra­sileiro médio, no período que va~ de· 1950 até 1960, vemos que a posição baiana obteve melhoria, embora ainda situada muito abaixo da média nacional. A renda de um baiano médio, em 1950, era de 49,67%, em relação à de um brasileiro médio; em 1960, era de 55,67%. Embora tenha avançado mais do que a de um nordestino ( 48,50 para 50,64), aquêles índices mostram ser ainda longo o caminho a: percorrer para poder alcançar e, até mesmo, ultrapassar a média nacional. Em 1960, o índice respectivo era de 285,83 para a Guanabara, 177,68 para São Paulo e 119,96 para o Rio Grande do Sul. Para usarmos um exemplo nordestino: Pe·rnambuco comparecia com índice superior ao nosso, isto é, 60,45% da média nacional, em 1960.

Em outras palavras, tais cifras significam que, em têrmos de renda, um baiano valia 5 vêzes menos< do que um carioca e 3 vêzes menos do que um paulista, em 1960.

Certamente - e isso é animador -, no decorrer dêsse mesmo período os ganhos foram consideráveis. Para o índice 100 medido em moeda constante de 1950, o índice brasileiro de 1960 era de, apenas, 120,2, enquanto o baiano ·era de 134,7, levemente superior ao do Nordeste (134,3) e consideràvelmente superior aos de Pernambuco (127,3), São Paulo (113,2) e Guanabara (102,9). Isso significa que a economia passou

a crescer com rítmo bem mais acelerado, embora a sua estrutura não tenha mudado sensivelmente.

Page 9: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

124 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

6) CONCLUSÃO: DEPENDÊNCIA E POBREZA

A O fim dessa análise é forçoso admitir o caráter de extrema dependência da econo­mia baiana, responsável pela pobreza e subdesenvolvimento do Estado. Essa depen­dência se manifesta sob diversos ângulos;

1) o preço dos principais produtos do Estado, destinados à exportação, depende, por isso mesmo, de circunstâncias sôbre as quais não tem comando;

2) o ajuste entre preços externos e preços internos escapa à decisão do Estado em virtude do papel exe·rcido, no particular, pelo govêrno federal;

3) a forma e o objeto da comercializaç.ão, ligados àquele prim€Íro caráter, junto a outros fatôres, aumentam a mencionada dependência, além de atribuir aos intermediários um valor adicionado mais elevado do que o dos produtores;

4) a vinculação a mercados industriais longínquos, dentro e fora do país, aos quais o Estado adquire até mesmo mercadorias cuja matéria-prima fornece;

5) o sistema de transportes, baseado nessa distância entre os centros produtores e os centros consumidores baianos, que faz crescer o preço final da mercadoria;

6) a rêde de transportes que serve ao Estado, concebida e construída para atender àqueles interêsses (portos, estradas portuárias, estradas longitudinais), agravando os problemas devidos à não integração;

7) os investimentos, dentro do território do Estado, feitos segundo planificação cujos lineamentos nem sempre são coordenados com os da planificação estadual;

8) o aproveitamento dos recursos naturais apenas em função de solicitações vindas de interêsses externos, o mesmo podendo-se dizer de certos recursos humanos, embora o Estado permaneça na dependência de especialistas e de técnicos de fora, para as principais tarefas do seu desenvolvimento;

9) e, finalmente, as constantes' emissões financeiras da União, que reduzem o poder de inversão dos Estados.

~-.

LIVROS - O Brasil destaca-se atualmente como segundo parque editorial das Américas, abaixo dos Estados Unidos e logo acima da Argentina, do Niéxico e do Canadá. No quadro mundial, sua colocação não é menos liSon­jeira: inclui-se entre os 20 países que mais publicam livros. Embora os dados recolhidos pelo IBGE e pelos diversos órgãos internacionais de estatística, dada a diversidade de critério nas fontes de informação, não permitam um confronto rigoroso, os números absolutos revelados para um período 1 ecente, 1959-1961, não deixam dúvida quanto à nossa boa situação nesse setor cultural, tanto mais porque os nossos editôres lançam quase que exclusivamente para o mercado li­mitado da língua portuguêsa no Brasil.

No período de 1956 a 1961, cêrca de 30 mil títulos foram editados em nosso País (somente computadas as primeiras edições), o que dá a apreciável média de 5 000 títulos por ano. Na verdade, em dois anos, 1959 e 1960, a produçãa; editorial superou levemente êsse nível, caindo fortemente em 1961, quando não chegou a atingir 4 000 títulos. Isso depois de acusar, no qüinqüênio anteTi01, um crescimento firme, que chegou, em 1960, a registrar um aumento de quase 2 000 títulos em relação a 1955.

1\(o que tange às diversas ntbricas, obser-va-se que os livros de literatura se mantt-ueram à volta dos 1 000 títulos anuais em 1956-1960, com uma queda brusca em 1961, enquanto os de religião se conservaram em tôrno dos 500 tí­tulos anuais no período. Os livros de ciências sociais, que em 1955 ultrapassa­vam de pouco os de religião e eram em número muito menor que os de litera­tura, experimentaram rápido incremento: a partir de 1956, o total de seus títulos quase igualou, e às vêzes excedeu, os de literatura e religião juntos, dando bem idéia do crescente interêsse do leitor brasileiro por ê~se gênero de estudos.

Page 10: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

Vida Municipal

RONDÔNIA

PÔRTO VELHO - Criados o Centro de Treinamento de Professôres Rurais e o Museu Territorial.

ACRE

RIO BRANCO - Criada a Faculdade de Direito do Acre. * Instalado o Conselho Estadual de Educação.

Tarauacá Criado o Departamento Municipal de Ensino.

Xapuri - Fundada a Cooperativa dos Agricultores.

AMAZONAS

Barcelos - Inaugundo, pela Missão Salesiana, o Cine-Teatro Dom José Domi­trovitsch.

Canutama - Instalado o Curso de Al­fabetização de Adultos.

ltacoatiara - Instalada a Delegacia do Departamento de Assistência e Previdência Social.

MANAUS - Realizadas a III Olim­píada e a I Exposição de Aeromodelismo. Inaugurado o Ginásio Esportivo do Comer­ciário. * Realizados o VIII Festival Folcló­rico do Amazonas e o Congresso Regional das Testemunhas de Jeová.

Parintins - Inaugurado o Aeroporto. * Criado o Setor Municipal de Merenda Esco­lar.

Tapauá Construída uma escola primária, pelos padres agostinianos.

Urucurituba - Instalada a rêde de energia elétrica na zona urbana.

PARÁ

Alenquer - Instalada uma Agência do Banco do Brasil.

Altamira - Instalada uma Agência do Banco do Brasil.

Augusto Corrêa - Inaugurado o Grupo Escolar Professor Galvão.

Aveiro - Em funcionamer.to o Ginásio Normal Sagrado Coração de Jesus, no po­voado de Fordlândia.

BELÉM - Inaugurada a Policlínica da Sociedade Beneficente São Brás. * Reali­zados a XVIII Semana de Prevenção de Aci­dentes de Trabalho, o I Encontro de Pro­fessôres de Ensino Médio e o I Salão In­dustrial da Amazônia. * Inaugurada a Escola Monsenhor Azevedo.

Benevides - Inaugurado o prédio da Prefeitura.

Breves - Instalada uma Agência do Banco do Brasil.

Bujaru - Em funcionamento o Gru­po Escolar D. Mário Vilas Boas.

Capitão Pôço - Construída a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Castanha! - Inaugurada a Igreja Ad­ventista do 7.0 Dia.

Irituia - Inaugurada a nova sede da Prefeitura Municipal.

Marabá - Inaugurada uma Agência do Banco do Brasil. Em circulação o semanário "O Marabá".

Nova Timboteua - Inaugurada a rêde de energia elétrica.

Óbidos - Instalado um parque infan-til.

Oriximiná - Inauguradas a sEde da Es­cola Normal Regional Santa Maria Goretti e a Praça Santo Antônio.

Portei - Instalado o Ambulatório Mu­nicipal.

Pôrto de Moz - Instalado um Pôsto de Saúde, da Secretaria de Saúde do Es­tado.

Primavera - Instalados o Tribunal do Júri e a Escola Pública de Jaburu. * Rea­lizada a I Exposiç.ão Rural.

Santarém - Inaugurados a Praça Ba­rão de Santarém, o ambulatório do Asilo São Vicente de Paulo e o Colégio Comercial Rodrigues dos Santos. '~ Instalada a Rádio Emissôra de Educação Rural.

São Caetano de Odivelas - Inaugura­do o Cine-Teatro Pérola.

São João do Araguaia - Em funciona­mento o Grupo Escolar Municipal e a rêde de energia elétrica do povoado de São Domingos. * Inaugurado o edifício do Mer­cado Municipal.

São Sebastião da Boa Vista - Inaugu­rado o Ginásio João XXIII.

Soure - Realizada a XIII Exposição Regional de Pecuária.

MARANHÃO

Bacabal - Realizada a I Exposição Agropecuária. * Instalada a Inspetoria e Mesa de Rendas.

Ban·a do Corda - Instalada a rêde de energia elétrica.

Brejo - Inaugurada uma Agência do Banco do Brasil.

Buriti Bravo - Em circulação o quin­zenário "O Eco".

Page 11: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

126 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

Caxias - Inaugurados o Ginásio Gon­çalves Dias e um salão de arte. * Recons­truída a Praça Magalhães de Almeida.

Chapadinha Instalados a Escola Normal Ana Adelaide Belo e o Centro de Supervisão e Currículo, da Divisão do Ensi­no do Grau Primário.

Codó - Instalada, em sed€! própria, a Companh'ia Telefônica. * Inaugurada a Praça da Bandeira.

Coelho Neto- Inaugurada a Usina Ita­pirima, de industrialização de cana-de-açú­car.

Cururupu - Instalado o Centro de Su­pervisão e Inspeção do Ensino Primário.

Fortuna - Concluída a estrada Fortuna - São Domingos do Maranhão.

Imperatriz - Instalada uma Agência do Banco do Brasil. Inaugurada a Casa de Saú­de São Vicente de Ferro.

lpixuna - Instalada uma escola muni­cipal no povoado de Cancelar.

Itapecuw-Mirim Instalada uma Agência do Banco do Brasil. * Inaugurado o Jardim de Infância Jesus, Maria e José.

Parnarama - Concluído o prédio do Mercado Municipal. * Em funcionamento um pontão sôbre o Rio Parnaíba. * Construída uma ponte sôbre o riacho Saco.

Pirapemas - Inaugurada a rêde de energia elétrica.

Pôrto Franco - Instalada uma coope­rativa agropecuária, em convênio com o Banco de Crédito da Amazônia.

Presidente Dutra Instalada uma Agência do Banco do Maranhão.

Ribainar - Em funcionamento o Pôsto Médico do SESP.

São Domingos do Maranhão- Inaugu­rada a nova rêde de energia elétrica.

SÃO LUÍS - Criada a Caixa de Cré­dito popular. * Realizadas a li Exposição de Arte e a Semana de Prevenção de, Aci­dentes do Trabalho. * Inaugurada a subes­tação das Centrais Elétricas do Maranhão

CEMAR.

São Mateus do Maranhão- Inaugura­da a usina elétrica da cidade.

Sítio Nôvo - Inaugurado um campo de pouso, da Prefeitura Municipal.

Vitória do Mearim- Inaugurada a És­cola Normal Ginasial.

PIAUÍ

Amarante - Construída uma ponte sô­bre o rio Canindé.

Angical do Piauí - Em funcionamento a Escola Municipal Nossa Senhora do Ro­sário.

Beneditinos - Inaugurado o prédio da Cadeia Pública.

Bertolínia - Instaladas as Escolas Mu­nicipais Francisco Sobrinho, Fernando Fer-

rari e Anísio de Abreu, localizadas em Je­nipapo, Ingàzeira e Malhada das Pedras.

Bom Jardim do Piauí- Construída, no Riacho Bom Jardim, uma barragem desti­nada ao abastecimento dágua da cidade.

Bom Jesus - Inaugurada uma Agência do Banco do Brasil.

Bonfim do Piauí - Instalada a Cole­toria Estadual.

Caracol - Instalada, em prédio pró­prio, a nova usina elétrica.

Conceição do Canindé - Inaugurado o Mercado Público Municipal.

Coronel José Dias - Instalada a Co­letoria Estadual.

Correntes - Inaugurada uma Agência do Banco do Brasil.

Curimatã - Instalada uma escola pri­mária na localidade de Tanquinho. * Inaugu­rado o serviço de energia elétrica.

Dom Inocêncio Instalada a Coleto-ria Estadual.

Elesbão Veloso Instalada a Campa-nha Nacional de Educandários Gratuitos. * Construído o açude Canto da Serra.

Eliseu Martins - Inaugurado o prédio da Prefeitura Municipal.

Esperantina - Criados o Clube das Mães, o Lactário e o Centro de Assistência às Famílias.

Francinópolis - Concluído um açude na localidade de Mucambinho.

Fronteiras - Reconstruída a Praça Getúlio Vargas.

José de Freitas - Inaugurados o Gi­násio Estadual Antônio Freitas e o Teatro Municipal.

Manoel Erriídio - Instaladas as esco­las Pedro Carreira, Manoel Francisco, Ma­nuel Belchior, Félix Cabeçlo, Joaquim Costa e João Pires.

Monsenhor Hipólito - Inaugurado o Pôsto de Saúde.

Morros da Mariana - Instalada a Co­letoria Federal.

Nôvo Oriente do Piauí - Concluída a construção da estrada Nôvo Oriente - Ca­raíba.

Picos - Inaugurados o Grupo Escolar Justino Luz, a Estaç.ão de Passageiros do Campo de Pouso e o Cine Spark.

Piracuruca - Reconstruída a ponte sô­bre o rio Catarina.

Ribeiro Gonçalves - Construída uma ponte de madeira sôbre o riacho Palóio.

Santa Cruz do Piauí - Instalada uma Agência Postal do DCT. * Criada, na locali­dade de Ilha, a Escola Municipal Mafrense. *Entregue ao trânsito trecho da estrada que liga a cidade às localidades de Pilões e Vár­zea da Porta.

Santa Filomena - Instalado, na Escola Paroquial, um Jardim de Infância.

Page 12: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 127

São José do Peixe - Instalados uma Agência Postal do DCT e a Usina Elétrica. * Inauguradas as novas instalações da Prefei­tura Municipal.

Simplício Mendes Instalado um Pôsto de Saúde.

Socorro do Piauí - Instalados o Jui­zado de Paz e o Cartório do Registro Civil.

TERESINA - Inaugurada a Escola Agrotécnica. * Instalados, no povoado de Poti Velho, um Centro Social e uma Agência do DCT. * Realizada a XIV Exposiç.ão Agrope­cuária. * Inaugurado o Mercado Público de Bairro Vermelho.

Valença do Piauí - Inaugurado o Quartel de Polícia da III Companhia Mili­tar.

CEARÁ

Acaraú - Construída a Capela de Santa Luzia, no arraial de Gifoca.

Acopiara - Instalado um Parque In­fantil.

Alcântaras - Instalado o Cartório do Registro Civil do Distrito de Ventura.

Aquiraz - Inaugurado o Parque In­fantil Maria Teresa.

Aracati - Fundada a Associação Des­portiva Aracatiense.

Araripe - Inaugurados um Pôsto de Saúde e o Parque Infantil. * Concluída a nova rêde de energia elétrica. * Fundada a Associação Rural.

Aurora - Inaugurada a Praça Paulo Gonçalves.

Barbalha - Em funcionamento um Grupo Escolar Estadual, anexo ao Ginásio Santo Antônio. * Instalado um escritório da ANCAR.

Baturité - Fundada a Cooperativa Mista de Agricultores.

Beberibe - Instalado o Patronato Sa­grado Coração de Jesus.

Bela Cruz - Reaberto o Subpôsto de Saúde.

Boa Viagem - Instalado o Serviço Te­lefônico na zona urbana. * Inaugurados a Praça Monsenhor José Cândido e a Residên­cia Agropecuária. * Instalado o Subpôsto de Saúde, anexo ao Pôsto de Puericultura da LBA.

Brejo Santo - Inaugurado o Brejo Santo União Clube •. * Instalado o Serviço Te­lefônico.

Canindé - Inaugurada a Residência Agropecuária. ':' Instalado um Parque Infantil no Educandário Santa Clara.

Capistrano - Inaugurados uma Mater­nidade e um Parque Infantil.

Cariré - Instalado um Parque Infantil.

Caririaçu - Inaugurados os serviços de energia elétrica de Paulo Afonso. * Entregue ao uso público a Praça Santos Dumont.

Cascavel - Inaugurados a rêde de energia elétrica na Vila de Pitombeiras e um chafariz no Bairro do Rio Nôvo. * Con­cluído o edifício da Maternidade da Gua­nacés.

Caucaia - Inaugurados um açude na Vila de Catuana e a rêde de energia elétrica na Vila de Nirambé.

Cedro - Inaugurado um Grupo Esco­lar no Sítio Assunção. * Instalado o Lions Clube.

Crateús - Instalados um Pôsto de Saúde e a Superintendência Regional do Ensino.

Grato - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF, no bairro do Acampa­mento. * Fundados o Ginásio 21 de Junho e a Associação Cultural Franco-Brasileira.

Farias Brito - Instalado um Parque Infantil. * Inaugurado o Grupo Escolar Esta­dual da Vila de Quincuncá.

FORTALEZA - Instaladas a Escola de Arquitetura da Universidade do Ceará, a Associação dos Professôres do Ensino Su­perior e a Fundação do Serviço Social. * Criado o Grupo Executivo da Pecuária * Inaugurados o Pôsto de Saúde da Barra do Ceará, a Clínica Radiológica da Policlínica de Fortaleza, o Centro Maternal Profissional de Lagamar e o Parque Infantil do Bairro da Floresta. * Instalado o Banco do Estado do Ceará. * Inauguradas escolas em Vila União e Campo do Pio. * Em funcionamento a Es­cola Albaniza Sarazate, o Pôsto de Saúde de Floresta, o Parque São José do Reino e o serviço de abastecimento dágua de Paranga­ba. * Inaugurada a Praça D. José.

Frecheirinha - Instalado um Subpôsto de Saúde.

Guaraciaba do Norte - Inaugurados o Pôsto Médico e a linha telegráfica que liga a cidade a São Benedito.

Icó - Instalada a Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.

lguatu Instalada a Cooperativa Agrícola Mista, na Vila Suassurana. * Inau­gurados a Praça do Lions, o Serviço de Águas e os jardins de infância Mirian Gomes e Luísa Távora. * Concluídos o Conjunto Re­sidencial Cel. Antônio Correia Lima e a bar­ragem de Qmxelê. * Construídas as Praças Parque Dona Santana Montenegro, na Vila José de Alencar, Padre Agostinho, em Qui­xelê, e Abaira de Melo B3ndeira, na Vila Suassurana. * Realizada a V Exposição Re­gional Agropecuária e· Industrial. * Inaugu­rados a Fraca Edival Távora e o Chafariz Público Me:O:donça Neto.

lpaumirim - Instalado o Pôsto Agríco-la.

Irauçuba - Instalado o Patronato São Luís Gonzaga. ··· Em funcionamento o Pôsto de Saúde Paulo Sarazate.

Itapipoca - Inaugurado o nôvo prédio do Hospital-Maternidade São Vicente de Paula.

Page 13: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

128 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

ltatira - Inaugurados os serviços de energia elétrica do povoado de Bandeira.

]aguaribara - Criada a Paróquia de São Gonçalo do Amarante.

]aguaribe - Instalada uma Agência do Banco do Brasil.

]aguaruana - Construída uma escola no povoado de Santa Luzia. * Inaugurado o Mercado Público.

Juazeiro do Norte - Instalada a Esco­la Técnica de Comércio Dr. Diniz. * Volta a circular o jornal "0 Lavrador".

Limoeiro do Norte Inaugurado o Templo Batista.

Maranguape - Realizada a V Exposi­ção Agropecuária e Industrial.

Massapé - Inaugurado o Grupo Esco­lar Maria do Carmo Carneiro.

Mauriti - Inaugurada a radiodifusora Centro de Publicidade Mauritiense.

Milagres - Instalado um escritório da ANCAR. * Inaugurado um Pôsto de Saúde Estadual.

Missão Velha - Inaugurados o Parque Infantil Municipal, a Maternidade Ester Jucá e a Praça Governador Viq;ílio Távora. * Instalados um escritório da ANCAR e o Serviço Telefônico. ':' Inaugurados a Praça Governador Virgílio Távora e o Parque In­fantil Municipal.

Mombaça - Inaugurada a Praça Jar­dim da Restauração.

Monsenhor Tabosa - Realizada a I Festa do Algodão.

Nova Russas - Inaugurada a Compa­nhia Telefônica. * Instalada a Cooperativa Agroindustrial.

Otós - Inaugurados o Instituto Presi­dente Kennedy e o Parque Infantil Roberto Alves Roliem.

Pacatuba - Inaugurados o Mercado Público e o Grupo Escolar Rural de ltai­tinga.

Palmácia Operários.

Penaforte Postal do DCT.

Fundado o Círculo de

Instalada uma Agência

Piquet Carneiro - Fundada a Coope­rativa Agríola.

Poranga - Instalada uma A:?;ência pos­tal do DCT.

Porteiras - Construídos um Parque Infantil e um Grupo Escolar.

Quixadá - Inaugurados o Grupo Es­colar Rural na Vila de Sitiá, a Vila dos Cegos e o Banco de Sangue.

Quixeramobim - Inaugurados o Hospi­tal Regional, a Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Clínica Dr. Álvaro Fernandes, o Grupo Escolar Virgílio Távora, e a Praça Kalil Skeff. * Concluída a Ponte do Alegre, * Inaugurados o Grupo Escolar

D. Luísa Távora, a Secretaria Municipal de Saúde e uma Agência do Banco do Nordeste.

Reriutaba - Instalado um escritório da ANCA R.

Russas - Realizada a I Semana da Carnaúba. * Instalada a Superintendência da Secretaria de Educação. * Inaugurado o nôvo prédio do Grupo Escolar.

Santana do Cariri - Inaugurada a Maternidade Ana Furtado Leite.

Santa Quitéria -postçao Agropecuária. Parque Infantil.

Realizada a I Ex­* Inaugurado um

São Benedito - Instalada a Escola Técnica de Comércio Coronel Aristides Bar­reto. ':' Inaugurado o Pôsto Agropecuário.

São Luís do Curu - Inaugurado um Parque Infantil. * Realizada a Festa do Al­godão.

Senador Sá - Restaurada a usina de fôrça e luz.

Sobral - Inauguradas a Quadra de Es­portes do Seminário Diocesano, no bairro Betânia, e a Superintendência Regional do Ensino. ,;, Realizadas a Exposição Missio­nária, no Seminário Diocesano, a VIII Ex­posição Agropecuária. * Fundado o Clube do Lojista. ':' Instalado o Pôsto de Assistência Médica da Prefeitura. * Inaugurado o ser­viço de energía ,eJétrica da Vila de Jordão.

Tabuleiro do Norte - Instalado um Pôsto da Inspetoria Estadual do Trânsito. * Fundadas as Cooperativas Agrícola, Mista e Agropecuária. * Inaugurada a Casa de Saú­de e Maternidade Celestina Colares.

Tamboril - Inaugurado um Pôsto de Saúde.

Tauá - Instalado o Serviço Telefônico na Vila de Tuci. * Concluída uma barragem sôbre o rio Trici.

Tianguá - Fundado o Clube Agrícola.

Ubajara - Fundada a Sociedade Edu­cacional. * Instalado um Parque Infantil.

Várzea Alegre - Inaugurada a herma do Coronel Antônio Correia Lima. Concluí­do o edifício do Forum. * Instalada a rêde de abastecimento dágua. ':' Reconstruído n Mercado Público.

Várzea Grande - Em funcionamento o Grupo Escolar Figueiredo Correia.

RIO GRANDE DO NORTE

Angicos - Instalados o Centro Tele­fônico e um escritório da ANCAR.

Areia Branca - Restaurada a Coope­rativa Areiabranquense de Crédito.

Barreto - Inaugurados os novos ser­viços de energia elétrica.

Caicó - Inaugurados dois Grupos Es­colares, o Instituto de Ensino Médio e o Cine São Francisco. * Instalado o serviço de energia elétrica na povoação de Laginha.

Page 14: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 129

Ceará-Mirim - Instalada a Escola de Iniciação Agrícola. '~ Inaugurada a energia de Paulo Afonso.

Cruzeta - Inaugurada a Escola Ra­diofônica Estrêla do Mar, instalada e man­tida pela Paróquia local.

Extremoz - Instalado o Cartório de Registro Civil.

Goianinha - Inaugurada a Quadra de Esportes da 3.a Companhia do 3.0 BEC.

Itaú - Inaugurado o Matadouro Pú­blico Municipal.

Jardim do Seridó - Instalada uma Agência do Banco do Nordeste.

João Câmara - Instalado um escritório da ANCAR.

José da Penha - Construída a Escola Municipal Ernesto Fernandes, no distrito de Major Felipe.

Jucurutu - Inaugurada a Maternidade Nossa Senhora Mãe dos Pobres.

Macau - Inaugurados o Cinema Dois Irmãos e a Escola Ana Avelino. * Concluí­do o prédio da Cooperativa de Crédito Po­pular e Agrícola de Macau Ltda.

Maxaranguape - Construído o Merca­do Público.

Mossoró - Realizada a li Exposição de Animais. * Inaugurado o Parque Infan­til Monsenhor Mata. * Em funcionamento o Hospital Francisco Menescal.

NATAL - Realizada a I Exposição Universitária. * Inaugurados nôvo prédio da Escola de Música da Universidade do Rio Grande do Norte e três conjuntos residen­Ciais no bairro das Quintas, construídos pela Caixa Econômica Federal. * Instalado o Serviço de Previdência Social Rural. * Inaugurados os Grupos Escolares Desem­bargador Régulo Tinoco ·e Dr. Nestor Li­ma, localizados nos bairros de Lagoa Nova e Lagoa Sêca.

Parelhas - Instalado o Grupo Escolar Rural Presidente Kennedy. * Inauguradas a Praça Antão Elisiário e a Praça de Espor­tes Felix Gomes.

Pau dos Ferros Inaugurados um Parque Infantil localizado na Praça da Ma­triz e o serviço de telefones automáticos. * Fundada a Casa do Estudante.

Santa Cruz - Fundadas as Cooperati­vas de Consumo Ltda. e Agropecuária de Santa Cruz Ltda.

São João do Sabugi - Instalada a Ma­ternidade Dr. José de Medeiros Rocha.

São Tomé - Realizados a Festa do Algodão e o II Encontro de Clubes e Gru­pos.

Serra Negra do Norte - Restaurado o prédio da Igreja Matriz.

Taboleiro Grande - Inaugurado o Car­tório de Registro Civil.

Vera Cruz - Instalado o Pôsto Fiscal Estadual.

PARAÍBA

Água Branca - Criado um Pôsto da Cooperativa de Crédito Agrícola do Vale do Piancó.

Alagoa Grande - Instalada uma Agên­cia do Banco do Nordeste.

Bayeux - Instalado um laboratório de Análises Clínicas, anexo à Unidade Sani­tária.

Bonito de Santa Fé - Instalada uma estação de rádio da Polícia.

Cacimba de Areia - Fundada a So­ciedade de Protecão e Assistência à Infân­cia, à Maternidade e à Velhice.

Caiçara - Instalada uma estação de radioamador.

Cajàzeiras - Inaugurados os Serviços Telefônicos, o Matadouro Municipal, o De­partamento de Agricultura da Prefeitura, o Edifício Centenário, o Escritório da ANCAR e uma pista de acesso ao Cristo Redentor. ':' Realizadas Exposições de Pintura, de Pro­dutos Fabricados e Industrializados no Mu­nicípio e a I Exposição Agropecuária. * Fundada a Escola de Música.

Campina Grande - Criada a Compa­nhia de Habitação Popular. * Inaugurada a Biblioteca Tobias Barreto, da Casa do Es­tudante F.elix Araújo. ,;, Realizados uma ex­posição de trabalhos e publicações do IBGE, o Seminário de Técnicos em Servi­ço Social e a Exposiç.ão de Pintura da Es­cola de Artes. ':' Inaugurados a Praça da Ternura, o Monumento à Mãe Campinense e a Escola Regional de Auxiliar de Enfer­magem, no bairro de São José. * Instalado o Distrito de Fomento a Produção.

Catolé do Rocha - Instalada uma Agência do Banco do Brasil. ':' Inaugurado o Ginásio Estadual.

Cuité - Inaugurada uma Agência do Banco do Comércio de Campina Grande.

Esperança - Realizados o VI Curso de Administração e o II Encontro dos Prefei­tos Para'ibanos.

Guarabira - Instalada, em prédio pró­prio, a Cia. Telefônica.

ltaporanga - Em funcionamento um Pôsto de Defesa Sanitária Animal do Mi­nistério da Agricultura.

JOÃO PESSOA - Inaugurados o Con­junto Residencial Governador Pedro Gon­dim e o Ginásio do SESC. ':' Realizadas conferências sôbre "Psicologia Judiciária" e "Cinqüentenário do Poeta Augusto dos An­jos", Exposição de Psicologia ·e o li Con­gresso Médico da Paraíba. * Organizada a Banda de Música Filarmônica Camilo Ri­beiro. * Instalado o Centro das Indústrias da Paraíba. * Inaugurada a sede própria da Liga de Amadores de Radiocomunica­ção.

Monteiro - Em cil'lculação o :lornal "0 Correio do Cariri". * Concluída a ele­trificação da sede municipal. * Criada a Rá-

Page 15: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

130 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

dio Cacique de Monte·iro. * Inaugurada par­te dos serviços da Central Telefônica.

Patos - Inaugurada a luz elétrica dos bairros de Vitória e Monte Castelo. * Ins­talado um telefone público no ba'irro da Li­berdade.

Pirpirituba - Em funcionamento a Cooperativa Mista Agrícola Ltda.

Pitimbu - Inaugurados os Templos Evangélicos Batista e da Assembléia de Deus. * Concluídas pontes sôbre os rios Ta­quara e Cau.

São Bento - Inaugurados os serviços de energia elétrica e a Praça Sérgio Silveira.

São Mamede - Instalada a Escola Co­mercial Marcos Barbosa.

Sapé - Fundada a Liga Sapeense dos Esportes Amadores.

Sousa - Inaugurado um cinema. * Construída uma escola rural na Fazenda Carnaubinha. * Instalado o serviço telefô­nico entre a sede municipal e os distritos de Aparecida, São Francisco ·e Fazenda Prensa. * Instalado o Departamento de Edu­cação. * Inauguradas as linhas telefônicas que ligam esta cidade às aglomerações ru­rais de Carnaubinha, Barro Vermelho e Campo de A viação.

Teixeira - Criada a Cooperativa de Crédito Agrícola de Teixeira.

Umbuzeiro ---; Inaugurado o Serviço Municipal de Alto-falante.

PERNAMBUCO

Afogados da lngàzeira - Inauguradas a sede própria da Prefeitura Municipal e uma Agência do Banco do Brasil.

Alagoinha - Organizada a Banda de Música Municipal.

Aliança - Inaugurado o Gabinete Mé­dico do Sindicato dos Trabalhadores na La­voura.

Altinho - Instalado um escritório da ANCAR.

Amaraji - Inaugurada a rêde de ener­gia elétrica fornecida pela CHESF.

Araripina - Concluído o préd1o da Es­cola Normal D. Malan. * Inaugurado o Cine Marillac. * Em funcionamento a Rádio Cul­tura. * Construída a Quadra de Esportes do Ginásio Municipal São Gonçalo.

Atcoverde - Inaugurada a Rádio Ban­deirante.

Barra de Guabiraba - Construída a Praça Dona Ana Vasconcelos de Lucena.

Barreiros - Inaugurado o Grupo Esco­lar Conselheiro Euclides Celso, no bairro da Prainha. * Construída a Ponte Othon Lynch Bez, sôbre o rio Una. * Inauguradas as no­vas instalações da Biblioteca Júlio Belo, mantida pela Prefeitura. * Instalado o Cur­so de Enfermagem, com estágio no Hospi­tal Santa Francisca.

Belo ] ardim - Em circulação o quin­zenário "Líder", órgão da União Be,lojardi­nense dos Estudantes. * Realizado o I En­contro de Presidentes de Entidades Muni­cipais de Estudantes.

Bezerros - Realizada a V Semana Es­tudantil. * Construída uma praça na Ave­nida Coronel Salviano Machado. * Inaugu­rada a sede da Agência do Banco do Nor­deste.

Brejo da Madre de Deus - Instalado um escritório da ANCAR.

Cabo - Inaugurado o Serviço de Abas­tecimento de Água.

Cachoeirinha - Inauguradas as novas instalações do Forum e da Câmara Muni­cipal. * Instalado o Grupo Escolar Presi­dente John Kennedy.

Calçado - Instalada a rêde de energia elétrica da CHESF.

Carnaíba - Inaugurada a energia elé­trica da Vila de Quixaba.

Carpina - Realizada a I Semana Li­túrgica. * Em circulação "O Emancipador", órgão do Instituto Histórico. * Inaugurados o Serviço de Abastecimento de Água e a nova sede do Instituto Histórico. * Insta­lada a Unidade Mista, composta de Mater­nidade e Pôsto de Puericultura.

Caruaru - Inaugurado o Clube de Campo. :;: Instalados os Postos de saúde do Salgado e de Petrópolis. * Inauguradas as novas instalações do Colégio Sete· de Se­tembro. * Construídos os grupos escolares de Barra de Taquara e Pelada. * Inaugu­rado o Centro de Economia Doméstica da ANCAR. ::: Instalada uma Agência do Ban­co do Brasil.

Cortês - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF.

Escada - Inaugurado o Abrigo Tobias Barreto de Amparo ao Menor.

Floresta - Instalado um escritório da ANCAR. * Realizada a I Exposiç.ão Agro­pecuária Regional.

Garanhuns - Criada a Polícia Mirim. "' Realizado o Seminário de Administração de Pessoal. * Inaugurado o Grupo Escolar Elisa Coelho. ::: Realizados a II Exposição Regional de Animais e Derivados e o VI Congresso de Moços Presbiterianos Funda­mentalistas. * Inaugurada a herma de Ru­ber van der Linden, no parque de mesmo nome, e uma Maternidade.

Goiana - Fundada a Cooperativa dos Pequenos Tecelões.

Gravatá ANCAR.

Instalado um escritório da

lgarassu - Inaugurado um mercado público, na Vila de Araçoiaba.

lpojuca - Instalada a rêde de energia elétrica da CHESF, em Vila de Camela. * Fundado o Curso Ginasial, na sede e no distrito da Nossa Senhora do ó.

Page 16: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 131

Itaíba - Fundada a Cooperativa Agro­pecuária.

Itamaracá - Instalado um pôs to de higiene do Estado, no povoado de J agua­ribe.

]aboatão - Inaugurada a Igreja Ma­triz da Paróquia de Santo Antônio. Orga­nizada a Cooperativa Telefônica de Jaboa­tão.

]upi - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF.

Jurema - Instalada a rêde de energta elétrica.

Limoeiro - Constituída a Cooperativa Artesanal de Limoeiro.

Moreno - Inaugurada a Campanha da Merenda Escolar.

Nazaré da Mata - Instaladas a Casa de Saúde e Maternidade Dr. Grimauro Fraga e uma agência do Banco de Desen­volvimento do Estado de Pernambuco.

Olinda - Inaugutados a Galeria de Artes, o Mercado da Ribeira e o Centro Social do Rio Doce * Em circulação "O Jornal de Olinda". * Construídas novas instalações para o Abrigo de Menores Nossa Senhora do Amparo. * Inauguradas a sede social e colônia de férias da Associação de Cultura e Atletismo.

Orobó - Instalado o Sindicato dos Tra­balhadores Rurais.

Palmares - Realizada a I Feira de Gado.

Passira - Realizada a I Vaquejada Municipal.

Paulista - Instalada a rêde de ener­gia elétrica, na Vila de. Abreu e Lima. * Concluídas a eletrificação do bairro do Ja­guaribe e uma escola rural na praia de Pau Amarelo.

Pesqueira - Instalada uma agência do Banco do Nordeste do Brasil.

Petrolina - Fundadas a Comiss.ão de Desenvolvimento Econômico do São Fran­cisco e a Cooperativa dos Camponeses Pe­quenos e Médios Produtores e Criadores. * Realizada a Festa do Vaqueiro. * Inaugura­das a Maternidade da Vila de Dormentes e a Praça Alves de Sousa. ::: Instalada a sede própria da Federação das Legiões Agrárias. * Entregue ao uso público a Fundação Assis­tenda! Infantil, no Bairro de Atrás da Ban­ca.

Poção - Inaugurados os serviços de energia elétrica da CHESF .

Quipapá - Instalada a rêde de •energia elétrica da CHESF.

RECIFE - Criada a Secretaria Ex­traordinária. * Re-alizados a Feira dos Mu­nicípios, a II Feira de Arte do Recife e o II Salão de Poesias. * Instalada a Policlíni­ca Santo Antônio. * Realizado o I Festival do Estudante de Direito da Universidade do

Recife. * Inaugurada a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. * Realizados os XVII Jogos Universitários Brasileiros, a Exposição sôbre "Habitação Rural do Nordeste e Suburbana do Recife", e a XXXI Exposição Nacional de Animais e Produtos Derivados. * Em funcionamento a Usina de Asfalto da Prefeitura. * Inaugu­rada a Maternidade Nossa Senhora do Car­mo, do Serviço de Saúde do Comando do 3.0 Distrito Naval. * Instalado o Pronto Socorro Odontológico, da Faculdade de Odontologia do Estado. * Realizado o II Se­minário de Distribuição de Energia Elétrica. * Inaugurada a Escola de Formação Profis­sional e Aperfeiçoamento Técnico, do De­partamento de Águas e Energia, da Secre­taria de Viação. * Realizada a I Feira dos Municípios de Pernambuco. * Inauguradas as novas instalações do Instituto Tecnológico do Estado de Pernambuco. * Realizado o Seminário de Produtividade Industrial. * Inaugurado o Conjunto Residencial Jo.ão XXIII, construído pelo IAPB.

Salgueiro - Instalada a rêde de ener­gia elétrica da CHESF. * Realizada a I Exposição Regional de Animais e Produtos Derivados.

Sertânia - Inaugurados a Casa do Me­nor Sebastião Lafaiete, para meninos aban­donados, e o Parque Infantil Capitão Seve­ro. * Realizado o XI Conselho Estadual dos Estudantes Secundários de Pernambu­co.

Surubim - Realizado o II Encontro Regional de Líderes Estudantis, promoção da CESP e UESP. * Inaugurado o Cine-Teatro Capitólio. * Realizada a XVI Vaquejada. * Inaugurados os serviços de energia elétrica da Vila de Casinhas.

Tabira - Instalada uma Agência Pos­tal Telegráfica.

Tacaimbó - Inaugurados os serviços de energia elétrica da CHESF.

També - Instalada a rêde, de energia elétrica da CHESF nas Vilas de Camutan­ga, Ferreiros e Ibiranga.

Timbaúba Inaugurado o Parque Permanente de Exposição de Animais. '~

Realizada a I Exposição Regional de Ani­mais e Produtos Derivados.

Vertentes - Instalada a Cooperativa Agrícola Mista de Santa Maria do Cam­bucá, na Vila de Cambucá.

Vitória de Santo Antão - Criada, no Núcleo Colonial, a Cooperativa Agrícola dos Colonos de Barra e Terra Prêta. * Inaugu­rados, pelo Instituto Histórico, os Museus Antropológico e Etnográfico de Arte. Sacra e Escolar. * Construída uma escola primária no Sítio Campinas. * Instalado o serviço de abastecimento dágua do povoado de Maués. * Inauguradas as Escolas Madre Leopoldí­na e Professôra Eudóxia Ferreira, nos sítios Campinas e Outeiro do Grongô.

Page 17: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

132 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

ALAGOAS

Arapiraca Inaugurados o Cinema Triunfo e o Grupo Escolar Manoel Lúcio da Silva.

Atalaia - Construído o Matadouro Mu­nicipal. * Instalada a rêde de energia elé­trica na Vila de Sapucaia.

]unqueiro - Instalada a rêde de ener­gia elétrica fornecida pela CHESF.

Palmeira dos Índios - Inaugurada a Rádio Educadora Sampaio.

Paulo jacinto - Instalado um escritó­rio da ANCAR. >:< Inaugurados o serviço de energia elétrica da CHESF e a reforma do Grupo Escolar Municipal Souza Barbosa.

Penedo - Inaugurados a Praça Dr. An­frísio Freire Ribeiro e o Jardim Zoológico, na mesma praça.

Pilar - Inaugurado o nôvo prédto da Agência Municipal de Estatística. Construí­da a Escola Municipal Governador Luís Ca­valcanti, no povoado de Mangabeira.

Santana do lpanema - Em funciona­mento o Colégio Normal Estadual. * Insta­lada a Paróquia de São Cristóvão. * Fun­dada a Câmara Júnior.

São Miguel dos Campos - Fundado o Curso Normal, vinculado à Campanha Na­cional de Educandários Gratuitos.

União dos Palmares - Inaugurado o viaduto União, sôbr.e, a estrada de ferro.

SERGIPE

ARACAJU - Realizados o III Saliío Sergipano de Arte Infantil e a XXIII Ex­posição Agropecuária. * Instalada a Secre­taria de Saúde e Assistência Social do Es­tado. * Volta a circular o "Sergipe-Jornal". * Organizadas as Cooperativas de Consumo do Círculo Operário e dos Funcionários da Inspetoria Regwnal do Fomento Agrícola.

Arauá - Criada uma escola municipal no povoado de Sapé.

Campo do Brito critório da ANCAR.

Instalado um es-

Catlra - Instalada um'a agência do Banco do Nordeste.

Estância - Construídos o Centro So­cial e um Conjunto Residencial.

Ilha das Flôres - Inaugurada a nova igreja do povoado de Serrão.

Itabaiana - Instalado um escritório da ANCAR.

]aparatuba - Inaugurados o Serviç-o de Abastecimento de Água e a Congregação Batista.

Malhada dos Bois Inaugurado o Grupo Escolar Emeliano Guimarães.

São Cristóvão - Concluída a Praça Presidente Vargas.

Simão Dias - Inaugurada a rêde de energia elétrica da CHESF.

BAHIA

Abaira - Concluído o prédio da Dele­gacia Policial. * Inaugurado um ginásio.

Alagoinhas - Instalados o Centro de Estudos Médicos e o Núcleo de, Treinamen­to OperaciOnal. * Inaugurados o edifício-se­de da Associaoão Cultural e Recreativa do Alagoinhas Tê~is e a Praça Castro Alves.

Alcobaça - Inaugurada uma escola no povoado de Teixeira de Freitas.

Amargosa - Instalado o Pôsto de De­fesa Sanitária Animal e Vegetal.

Ataci - Inaugurado o Ginásio Munici­pal Oliveira Brito.

Atamari - lnstalaios o Clube Soctal e a Coletoria Estadual. * Construída a sede própria da Sociedade Beneficente 15 de No­vembro, no povoado de Alegrete.

Aurelino Leal - Inaugurados os novos serviços de energia elétrica.

Baixa Grande Concluído o Mata-douro Municipal.

Barra do Choça - Inaugurado o Par­que-Jardim.

Barra do Mendes - Em funcionamen­to o Ginásio Municipal Nestor Coelho.

Barreiras - Construída uma ponte sô­bre o rio Grande. * Concluídas as novas ins­talações do Mercadü Municipal.

Belmonte - Inaugurada a Rodovia Bel­monte-Itapebi.

Bonina! - Construídas escolas munici­pais em Picos e Furado. * Inaugurado um Ginásio.

Brejões - Fundados a Associação Cul­tural e o Ginásio Góes Calmon.

Br·ejolândia - Construídas escolas nas localidades de, Tapera e Mombaça.

Bramado - Construídas três escolas primárias na zona rural.

Cachoeira - Instalada energia elétrica no povoado de Alecrim.

Caculé - Instalado o Ginásio N orrnal Camaçari

Club. Inaugurado o Country

Canavieit·as - Recuperado o Chafariz Público.

Cândido Sales - Instalada a Escola Estadual José do Patrocínio, no povoado de Quaraçu.

Cardeal da Silva - Instalada a Cole­toria Estadual.

Cat"inhanha - Construída uma escola municipal na Fazenda Barreiras.

Casa Nova - Inaugurada a Casa Paro­quial.

Catu - Instalado um serviço de alto­falante.

Coaraci - Inaugurados o prédio esco­lar do bairro de Cemitério e o Lactário. * Construída a Biblioteca John Kennedy, na sede da Associação Cultural dos Bancários.

Page 18: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 133

Conceição do Coité - Criado o Depar­tamento Municipal de Estradas de Roda­gem.

Conceição do ]acuípe - Inaugurados o Clube Lítero Desportivo da vila do Picado e o Ginásio Municipal.

Conde - Inaugurado o Cine Santa Rita.

Condeúba - Inaugurado um ginásio.

Coração de Maria - Construída uma ponte sôbre o rio Parnamirim.

Correntina - Inaugurado o Grêmio Lí­tero-Cultural Padi'~ Berenos, da Escola Co­mercial.

Cotegipe - Restabelecidos os serviços de energia elétrica.

Cravolândia - Inaugurado um ginásio.

Crisópolis - Construídas a Escola Ar­thur Bernardes, na localidade de Andreza, e uma 'Escola estadual na Fazenda Jenipapo.

Cruz das Almas - Fundados o Lions Clube e o Serviço de Alto-falantes Eldora­do. * Realizado o IV Congresso Nacional de Herbicidas e Ervas Daninhas.

Curaçá Inaugurada a Biblioteca D. Tomás, do Ginásio Municipal.

Dom Basílio - Concluídos o Mercado Municipal e um Parque Infantil.

Esplanada - Inaugurados o Jardim­Parque da Praça Monsenhor Zacarias Luz e o Cine Luz.

Euclides da Cunha - Instalada a Com­panhia Telefônica. * Inaugurado o Ginásio Oliveira Brito.

Feira de Santana - Inaugurados o nô­vo Mercado e a Praça do Cruzeiro da Quei­madinha. * Fundados a Associação Educa­cional Desembargador Felinto Bastos, o Sin­dicato dos Trabalhadores Rurais e a Asso­ciação Profis:ional dos Lustradores de Cal­çado. * Inaugurado o Instituto Visconde de Mauá, de, ensino profissional.

Glória - Instalados cursos supletivos na sede municipal, no povoado de Brejo do Burgo, e nas fazendas Nova, Mari, Sítio de Lagoa, Cerquinha Malhada, BrEjinho, S3.lga­dinho, Sítio do Cícero e povoado de Barra de Paulo Afonso.

Governador Mangabeira um escritório da ANCAR.

Instalado

Ibicaraí - Em funcionamento o Pôsto Médico Municipal.

lbicuí - Instalada a Coletoria Fedsral.

Ibipetuba - Construída uma ponte sô­bre o rio Prêto, em Pequi. * Instalada a es­tação radiotelegráfica PYE-5.

Ibirataia - Construída uma ponte sô­bre o rio Água Branca, na Vila de Algodão.

lbitiara - Inaugurado o Ginásio Mu­nicipal. * Fundado o Grêmio Estudantil Pri­mavera, do Ginásio Municipal.

lguaí - Instalada a Coletoria Federal.

2- 35 422

lnhambupe - Inaugurado o Clube Ju­ventude Inhambupense.

lpecaetá - Instalada uma Escola Mu­nicipal na localidade de Quebra Carro.

Irará - Inaugurada uma Agência do Banco do Brasil.

Irecê - Inaugurados uma Agência do Banco do Nordeste do Brasil e os serviços radiotelegráficos da Companhia de Eletrifi­cação Rural do Nordeste.

Itaberaba - Inaugurada a Escola Pa­roquial.

Itabuna - Em funcionamento a Es­colinha Pio XII. * Fundada a Associação de Agrônomos. * Instalado o serviço de te­lecomunicação Salvador-ltabuna. * Inaugu­rados a nova adutora, a Fundação Cultural Evangélica, uma escola primária do Centro Regional de Educação, um pôsto médico no bairro de São Caetano e o Núcleo Residen­cial Lomanto Júnior.

ltacaré - Inaugurado o nôvo Merca­do do Peixe, da Colônia de Pescadores Z-18.

ltajuípe - Inaugurados os serviçns de energia elétrica com fôrça da Usina do Funil.

Itamari - Concluída a estrada ltamari­-Gandu.

ltapebi - Instalado um escritório da CEPLAC, de assistência aos agricultores da região.

ltapetinga - Realizada a V Exposição Agropecuária e Industrial. ':' Inaugurados o Jardim da Praça Monte Castelo, a Asso­ciação Comercial e a ponte ltapetinga-Nova Itapetinga. * Realizado o I Encontro Re­gional de Produção Animal. * Instalada a Cooperativa Mista do Médio Rio Pardo. * Inaugurada a Praça Monte Castelo.

!taquara - Instalado o Ginásio Mnni­cipal. * Construída a Igreja dos Adventis­tas do Sétimo Dia.

ltororó - Inaugurada a Escola Normal Henrique Brito.

jacobina - Inaugurado o Hospital Vi­centina Goulart. * Concluída a Barragem Casa Nova. * Instalado o Lions Clube.

]aguaquara - Construído um prédio escolar. * Instalado o Lions Clube.

]aguarari Instalados a Biblioteca Municipal Lourenço Pereira, na Praça Lau­ro de Freitas, ,e, um chafariz na rua Castro Alves.

]equié - Instalado o Pôsto de Saúde * Construídas duas pontes sôbre o ribeirão da Mata. * Realizado o II Congresso dos Médicos. ':' Inaugurados o Takoma Park, constituído de 40 casas populares, e a Casa de Saúde São Vicente. * Em funcionamen­to a nova adutora do serviço de abasteci­mento dágua. * Inauguradas escolas nas fa­zendas Itaiti, São Miguel e ôlho d'Água. * Construídas duas pontes de madeira sôbre o riacho Palmeirinha e uma ponte, de cimen­to sôbre o riacho Barro Branco.

Page 19: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

134 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

Jeremoabo - Instalado o Ginásio São João Batista.

Laje - Construído o Ginásio Muni­cipal.

Lauro de Freitas - Instalado o Giná­sio Municipal !pitanga.

Livramento do Bt umado - Em cir­culação o jornal "0 Lampião".

Malhada - Construídas escolas mu­nicipais nas fazendas Rancho da Casca, Bre­jinho, Brejo de Bezerra, Venda e Rio Verde de Cima.

Maracás - Construída a rodovia Ma­racás-Caldeirão dos Mirandas. * Inaugurada a Biblioteca Vicente Mariniello, do Ginásio Municipal.

Maraú - Inaugurado o Ginásio Dr. An­tenor Lemos.

Mata de São João - Criada a Asso­ciação Católica de Proteção aos DEsampa­rados.

Miguel Calmon - Inaugurado o Cme Aladino.

Monte Santo - Inaugurada a sede própria da Prefeitura Municipal. ':' Instala­dos no Município 11 estabelecimentos de en­sino supletivo e um curso infantil.

NazarÉ· - Inaugurados a Con5regação Batista e o Parque Infantil Dom Basílio.

Olindina - Construída uma escola mu­nicipal na localidade de Babete.

Oliveira dos Brejinhos - Inaugurado o Ginásio Municipal.

Paratinga - Realizada a Semana Ru­ralista. * Inaugurado um prédio escolar no distrito de Águas do Paulista.

Pedrão nicipal.

Pindaí fônica.

Inaugurado o Ginásio Mu-

Criada uma Escola Radto-

Pojuca Fundada a Cooperativa Agrícola Mista.

Pôrto Seguro - Inaugurado um escri­tório da CEPLAC.

Prado - Fundada a Associação Rural.

Ruy Barbosa - Inaugurada uma Agên­cia do Banco do Brasil.

SALVADOR - Instalado o Conselho Feminino da Campanha Nacional de Me­renda Escolar. * Realizadas a Ili Semana Baiana de Arquitetura e a V Convenção Nacional do Comércio Lojista. * Realizadas a Semana Ortopédica e Traumatológica, a Exposição de Artes Plásticas da Universi­dade Católica da Bahia, o I Encontro Na­cional de Ex-Bolsistas do Instituto d·e Cul­tura Hispânica de Madri e a li Semana de Geologia. * Fundada a Cooperativa de La­ticínios e Derivados do Recôncavo. * Inau­gurados o Hospital do Servidor Munic'tpal Antônio Simões, a Escola Teodoro Sampaio, no bairro da Amaralina, e o Museu do Con­vento da Palma. * Realizado o li Simpósio Nacional de Turismo. * Inaugurado o Pron-

to Socorro Odontológico, anexo ao 3.° Cen­tro de Saúde Bezerra Lopes, no bairro de Liberdade. * Instalado um grupo escolar no bairro de Brotas. * Realizados a I Reu­nião de Bispos do Estado da Bahta, o Con­gresso das Testemunhas de Jeová e o VIII Congresso Nacional de Estabelecimentos de Ensino Particular. *' Instalada a União dos Prefeitos, Órgão de assistência jurídico-ad­ministrativa aos Municípios. * Lançado o diário "A República".

Santa Maria da Vitória - Inaugurados o Cine União e uma agência do Banco do Brasil. ':' Organizado o serviço telefônico da sede municipal. * Instalada a Cooperativa Agrícola Mista Santamariense.

Santo Amaro - Fundada a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância, de Vila de Bom Jesus dos Pobres.

Santo Antônio de Jesus - Realizada a XLI Convenção Batista.

Santo Estêvão - Instalada uma escola municipal, na localidade de Candeal. * Inaugurada a Associação Cultural e Despor­tiva.

São Félix - Construída a Capela de Santo Antônio, no Distrito de Outeiro Re­dondo.

São Miguel das Matas - Inaugurado o serviço de energia elétrica da COELBA.

Serrinha - Instalado o Colégto Comer­cial. * Realizada a li Semana Ruralista. * Inaugurado o serviço telefônico.

Simões Filho - Instalado o Ginásio Municipal Padre Luis Palmeira.

Tabocas do Brejo Velho - Construída uma ponte sôbre o riacho da Taboca.

Tanquinho - Ipaugurado o Ginásio Municipal.

Terra Nova - Construído um gmasto.

Tremedal - Instalada a Escola Ma­nuel Novais, na Vila de Lagoa Preta. * Re­construída a rodovia que liga as Vilas de Lagoa Preta e Quaraçu. * Em funciona­mento, na Fazenda Mariana e Povoado de São Felipe, as escolas Adelmário Pinheiro e Leonel Pereira.

Ubaitaba - Construídos uma ponte na estrada de Piraúna e um chafariz público no povoado de Faisqueira.

Uhatã - Construída a Escola Deraldo Passos.

Una - Inaugurado o Ginásio Munici­pal Lenita Fontes Cintra.

Urandi - Concluída a construção da rodovia Candiba-Pindaí. * Reconstituída a Ponte Interestadual do Rio Verde, que liga êste Município ao de Espinosa, MG. * Ins­talados os novos serviços de abastecimento dágua.

Uruçuca - Construída a Escola Muni­cipal Viva Deus, no povoado de Serra Grande. * Instalados um 'escritório da CEPLAC e a Central Automática da Cia.

Page 20: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 135 ---------------------- ----- --~

Telefônica Vila da Conquista. •:• Inauguradas as novas instalações da Fundação do Servi­ço Especial de Saúde Pública. * Construído um jardim de infância.

Várzea do Poço - Inaugurado o Giná­sio São Francisco de Assis.

Vera Cruz - Inaugurados os serviços de energia elétrica do distrito de Jiribatuba.

Vitória da Conquista - Instalado o serviço de iluminação termelétriea da Vila de José Gonçalves. ':' Realizada a Semana do Algodão.

MINAS GERAIS

Aguas Vermelhas - FUndada a As­sociação Rural.

Além Paraíba - Inaugurada a unidade local da Associação Cultural Brasil-Esta­dos Unidos. •:• Lançado o quinzenário "Fô­lha da Província".

Alfenas - Inaugurado um Grupo Es­colar no Bairro de Nossa Senhora Apareci­da. * Instalado um sup·ermercado do SAPS. * Realizada a X Exposição Agropecuária e Industrial.

Alpinópolis - Inaugurados a Rodovia Alpinópolis-Carmo do Rio Claro-Varginha e o Grupo Escolar Cônego Vicente Bianchi, lo­calizado na Travessa Santa Cruz.

Altewsa - Construída uma escola es­tadual no bairro de Cava.

Alvinópolis - Instalada a Cooperativa de Consumo dos Produtores Rurais, criada pelo Comitê Municipal de Extensão Rural. * Realizada a Semana da Comunidade.

Andrelândia - Construídos uma bar­ragem e um reservatório de água para su­prir de água potável a sede municipal. * Inaugurados os serviços de energia elétrica do bairm do Papagaio. * Realizada uma Exposição Agropecuária.

Araçuaí - Inaugurados os serviços de telefones automáticos. * Construído o Grupo Escolar Leopoldo Pereira.

Araguari - Fundado o Centro de Es­tudos Gerais e Oratória.

Araxá - Inauguradas as obras de en­garrafamento das águas radiativas. * Am­pliada a Praça de Esportes da Estância de Águas. * Instalado o Serviço da Guarda Mirim. * Pavimentadas a avenida Imbiara e as ruas Dr. Franklin de Castro, Dr. Heitor Montandon e Padre Jacinto. * Fundado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais. * Em circulaç.ão o "Diário de Araxá".

Arcos - Instalado o Grupo Escolar D. Maricota Pinto.

Baldim - Fundado o Ginásio Padre Pedro Passos.

Barbacena - Instalado um pôsto do DCT no bairro de Santo Antônio. * Reali­zada a Semana Nacional da Criança Ex­cepcional. * Inauguradas as instalações des­portivas do Clube de Caça, Tiro e Pesca. *

Inaugurados, no povoado de Pinheiro Grosso, o prédio da Escola Rural Cel. Camilo Go­mes de Araújo e as novas instalações do Grupo Escolar Padre' Mestre Correia.

BELO HORIZONTE - Inaugurado o serviço de rádiocomunicações do Corpo de Bombeiros. ·~ Realizado o li Congresso Brasileiro de Nefrologia. •:• Realizados o V Congresso Brasileiro de Neurocirurgia, o V Congresso Mineiro do Estudante Católico e o XX Congresso dos Estudantes de Grau Médio de MG. * Criado o Conselho de De­senvolvimento de MG. * Fundada a Asso­ciação dos Chefes do Serviço Público da MG. :;: Criado Colégio Universitário, da Universi­dade de MG. * Inaugurada a Estrada do Arroz. * Realizadas a Semana do Aleijadinho e a III Reunião dos Gerentes da Caixa Eco­nômica Federal. * Realizados o V Congres­so Brasileiro de Reumatologia •e, o II Con­gresso de Congadas.

Ba11oso - Inaugurado, na Praça de Santana, um parque infantil.

Boa Esperança - Funcionando, em ca­ráter experimental, o Ginásio Presidente Kennedy. * Construída a ponte, Jarbas Bar­bosa, sôbn. o rio Marimbondo.

Bom Sucesso - Inaugurado ·o serviço interurbano da Telefônica Bom Sucesso S/ A.

Bonfinópolis de Minas - Inaugurada a rêde de energia elétrica.

Brasópolis - Instalado o Grupo Escolar D. Maria Carneiro Braz.

Brumadinho - Inaugurados o Clube Recreativo Vale do Paraopeba e os serviços de energia elétrica da localidade de Aranha.

Bueno Brandão - Realizada a Semana da Comunidade. * Criada a Estância Climá­tica e Hidromineral de Campo Místico.

Cachoeira de Minas - Instalada uma agência da Caixa Econômica Estadual. * Criado o Serviço Municipal de Estradas de Rodagem.

Caetanópolis - Instalado o nôvo servi­ço de abastecimento dágua.

Caeté - Inaugurados a Praça Joaquim Franco, o Ginásio Estadual José Brandão, e o Grupo Escolar Nossa Senhora do Bonsu­cesso. * Em funcionamento um pôsto de hi­giene.

Caldas - Inaugurada a praça de es­portes do Caldas Tênis Clube.

Campanha - Instalado nm escritório da ANCAR. * Realizada a VI Olimpíada Estudantil. •:' Inaugurado o Cine Palácio.

Campestre - Realizada a Semana da Comunidade.

Campo Belo - Fundada a Cooperativa Agrícola e Pecuária.

Capelinha - Instalada uma agência da Caixa Econômica Federal.

Carangola - Inaugurado o Grupo Es­colar Prof. Augusto Amarante. * Realizada a XVII Exposição Agropeçuária e Industrial.

Page 21: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

136 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

Carmo da Mata- Inaugurados os Gru­pos Escolares Padre Galdino Ferreira Diniz e Silviano Brandão e o Jardim de Infância Cel. Olinto Diniz.

Carmo do Paranafba - Inaugurado o Ginásio D. Almir Marques.

Casa Grande - Em funcionamento, no prédio da Escola Estadual Tiradentes, um curso de alfabetização de adultos.

Cássia - Inaugurada a Escola Rural Cel. Quincas Cândido.

Chácara - Inaugurada uma agência da Caixa Econômica Estadual. * Instalada a Coletoria Estadual.

Chalé - Instalada a Coletoria Estadual. Conceição das Alagoas - Inaugurado o

Grupo Escolar Herculégio Antônio Borges. Conceição do Mato Dentro - Instala­

da uma agência do Banco do Brasil. Conceição do Rio Verde- Reconstruída

a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ima­culada Conceição.

Coqueiral - Inaugurado o Ginásio Mu­nicipal, no prédio do Grupo Metálico. ':' Ins­talada uma agência da Caixa Econômica Es­tadual. * Inaugurado o serviço de telégrafo do distrito de Frei Eustáquio.

Coração de Jesus - Criada a 1.a Resi­dência do DNOCS.

Cotinto - Construído o Grupo Escolar do Bairro Carneiro.

Coromandel - Inaugurado o serviço de energia elétrica. * Realizada a Semana da Comunidade. * Em circula~ão o "Coroman­del em Revista".

Diamantina - Inaugurada a Estação Rodoviária. * Instalados a Polícia Mirim e o Departamento de, Turismo.

Divinésia - Inaugurada a Coletoria Estadual.

Divinópolis - Construído o grupo Es­colar J ovelino Rabelo, no Bairro do Cór­rego de Barro. * Inaugurado o nôvo prédio do Grupo Escolar D. Antônio Valadares.

Divisa Nova - Instalado o serviço de abastecimento dágua.

Dom Silvério - Inauguradas as novas instalações do Grupo Escolar Nossa Senhora da Saúde.

Dona Euzébia - Organizada a Banda de Música Aureliano Barbosa.

Dotes do Indaiá - Iniciado o forneci­mento de energia elétrica da CEMIG. * Inaugurados os prédios da Cadeia Pública e dos Grupos Escolares Mestre Tunico e Dr. Zacarias.

Entre Rios de Minas - Realizada a Festa da Colheita.

Fama - Inauguradas as novas instala­ções do Grupo Escolar Olinto Magalhãe•s.

Felixlândia - Instalado um escritório da A C AR.

Formiga - Realizados o XIV Congres­so da Mocidade do Presbitério do Oeste de Minas e a IV Convenção dos Clubes 4-S .

Gouvêa - Inaugurado o Grupo Escolar Augusto Aires da Mata Machado.

Guaxupé - Instalados a Faculdade de Filosofia e o Grupo Escolar Dr. Carlos Souza RibEiro. * Fundado o Clube dos Doa­dores de Sangue. * Realizada a V Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial.

Guimarânia - Em funcionamento um ginásio na sede municipal e uma escola es­tadual no povoado de Morro Feio.

Ibiá - Instalados uma agência da Cai­xa Econômica do Estado e um Grupo E>colar no Bairro de São Dimas.

Ibiraci - Inaugurado o Grupo Escolar V:e·reador José Vilhena.

lguatama - Realizada a Semana da Comunidade.

Inconfidentes - Instalada a Coletoria Estadual.

Itabira - Inaugurados o sistema elétri­co da CEMIG, a sede administrativa da Cia. do Vale do Rio Doce S/ A e o prédio do Sin­dicato Metabase.

Itabirito - Entregue ao tráfego a pon­tz, de concreto ligando a cidade ao bairro da Praça, à Usina Esperança e à Rodovia In­confidentes.

Itaipé - Instalada a Coletoria Estadual. ltajubá - Inaugurada a Casa da Crian­

ça. * Criada a Faculdade de Filosofia, Ciên­cias e Letras.

Itapecerica - Inaugurada a Praça da Santa Casa.

Jaboticatubas - Construída uma esco­la na localidade de Boa Vista. * Realizada a Semana da Comunidade.

Janaúba - Inaugurado o Grupo Esco­lar Maurício de AzEvedo. * Criada a Escola Normal. * Instalado o Cartório Eleitoral.

Jeceaba - Inaugurado o Colégio Sa­grado Coração de Jesus.

Jequeti - Realizada a Semana da Co­munidade.

Jequitinhonha - Inaugurado o Grupo Escolar Dr. Antônio Peixoto.

Joaima - Instalado o servico de abas­tecimento dágua. * Inaugurado o· Grupo Es­colar Cel. Lídio Araújo.

Juiz de Fora - Inauguradas a Estação Rodoviária Engenheiro Regis Bíttencourt, as Praças Mahatma Ghandi e General Lott e as novas sedes da Faculdade de Filosofia e Letras e Faculdade de Serviço Social. * Rea­lizada a XXV Exposição Agropecuária e In­dustrial. ':' Construída a capela de Nossa Se­nhora Aparecida, no Bairro Cerâmica. * Ins­talado o ambulatório da Santa Casa de Mise­ricórdia. ':' Inauguradas a nova sede do Hos­pital João Felício e a TV Industrial. * Em funcionamento o serviço de radiocomunica­ção do Cotpo de Bombeiros.

Page 22: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 137

Lagamar - Construída uma ponte sôbre o ribeirão Jacaré.

Lagoa Santa - Inaugurados os ~erviços de pavimentação e ajardinamento da praça Dr. Peter William Lund.

Lajinha - Instalada a Comissão Muni­cipal de Levantamento da Mão-de-Obra ·e do Desemprêgo.

Lavras - Em circulação o jornal ''Fô­lha de Lavras". * Inaugurado o Hospital D. Lúcia Pinheiro Pimenta.

Luminárias - Instalada a Usina Hi­drelétrica Prof. João Franzen de Lima.

Machado - Fundados o Lions Clube e a Associação de Pais e Mest!'E s.

Malacacheta - Realizada a Semana da Comunidade.

Mar de Espanha - Realizada a Sema­na da Comunidade.

Maria da Fé- Em funcionamento um Grupo Escolar.

Matipá de Minas - Instalado um pôs­to de higiene estadual.

Mate·us Leme - Instalada a Compa­nhia Telefônica.

Matias Barbosa - Inaugurado o Grupo Escolar Marieta de Miranda Couto.

Miradouro - Construído o Grupo Es­colar Dr. Olavo Tostes.

Oliveira - Fundada a Liga Esportiva Municipal. * Inauguradas as novas instala­ç·Ões da Escola Normal Nossa Senhora e o Cine-Teatro Pax. * Instalados o Dispensário da Sociedade São Vicente de Paula •e o Grupo Escolar Djalma Pinheiro Chagas. * Realizada a I Olimpíada da cidade.

Ouro Branco - Inaugurada a nova adutora.

Paineiras - Inaugurado o Ginásio Saint Clair Ferreira. * Construídos os prédios destinados às Escolas Rurais das localidades de Gerais, Atoleiros e Bocainas.

Pains - Funcionando, em caráter expe­rimental, o serviço de telefone automático.

Paracatu - Realizada a III Exposição Agropecuária e Industrial.

Passa Tempo - Instalado o Grupo Escolar Gabriel Andrade.

Passos - Inaugurado o serviço de energia elétrica da CEMIG. * Realizados a VII Exposicão Agropecuária e Industrial e o Congresso- das Testemunhas de Jeová.

Pattocínio - Inaugurados os grupos escolares Mariana Tavares e Casimira de Abreu. * Instalado o Ginásio Estadual Dom Lustosa.

Paula Cândido - Concluído o prédio do Grupo Escolar Prof. Samuel João de Deus.

Peçanha - Inaugurados os serviços de telefones semi-automáticos.

Pedra do Indaiá - Inaugurados os ser­viços de energia elétrica fornecida pela CEMIG.

Perdizes - Instalado o Pôsto de Hi­giene.

Piedade do Rio Grande - Inaugurada a Cia. Telefônica Piedense. * Inaugurado o prédio de estrutura metálica das Escolas Reunidas Embaixador José Bonifácio.

Planura - Construídos prédios escola­res nas fazendas Água Limpa e Bagagem.

Poço Fundo Inaugurado o Grupo Escolar Dr. Lélio de Almeida.

Poços de Caldas - Realizados a XIX Assembléia de Geógrafos, a IV Conferên­cia das Faculdades Latino-americanas de Medicina e a II Reunião Anual da Associa­ção Brasileira de Escolas Médicas.

Pompéu - Inaugurados o Grupo Es­colar José Maria de Carvalho, no bairro de Volta do Brejo, e a sede própria do Pôsto de Higiene Dr. Mário Campos. * Instala­do um escritório da ACAR.

Pôrto Firme - Construídas escolas ru­rais nas localidades de Barra, Monte Car­melo, Jacu e Ribeirão.

Poté - Em funcionamento as Coope­rativas de Economia e Crédito Mútuo e de Compras e Vendas em Comum. * Fundados o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, o Clube dos 100 e a Sociedade Musical Lira João Amorim. * Realizada a Semana da Comunidade.

Pouso Alegre - Instalado o Escritório Regional da ACAR.

Prata - Inaugurado o nôvo serviço de água.

Pratinha - Concluídas as novas insta­lações das Escolas Reunidas Cel. Neca de Paula.

Presidente W ence·slau Braz - Inaugu­rados, pela CEMIG, os serviços de energia elétrica.

Rio Prêto - Instalado em nôvo pré­dio o Pôsto de Higiene.

Rodeiro - Construída a Escola Rural Manoel Vieira de Queiroz.

Sabinópolis - Inaugurada a sede pró­pria da Prefeitura Municipal.

Sacramento - Instalada a energia elé· trica da CEMIG.

Salinas - Construídos uma escola no povoado de Entroncamento de Taiobeiras, uma ponte de madeira sôbre o córrego Ju· curutu e uma escola no povoado de Ma· trona.

Santa ]uliana - Construída uma pon­te sôbre o córrego da Herva.

Santa Maria do Suaçuí - Construída uma ponte sôbre o ribeirão Santa Maria.

Santa Rita de Caldas - Inaugurado o Ginásio Comercial Professor Sílvio de Marco.

Santa Rita do ]acutinga - Criado o Ginásio Estadual Santa-ritense.

Page 23: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

138 REVISTA BRASILEIRA DOS l\IUNICíPIOS

Santo Antônio do Ave'ntureiro - Inau­gurada sede própria da Prefeitura Munici­pal e da Câmara de Vereadores.

São Domingos do Prata - Inaugurada a Loja Maçônica Luz do Prata. * Instala­do serviço de radiotransmissão na Delega­cia de Polícia.

São Geraldo - Inaugurado o prédiO do Grupo Escolar. * Construída uma ponte de madeira sôbret o rio São Vicente.

São Gonçalo do Abaeté - Construída uma ponte sôbre o córrego do Ferrão. * Instalada a Escola Municipal Rural Pontal do Abaeté, no distrito de Canoeiros.

São Gonçalo do Pará - Em circula­ção o mensário "Manda Brasa". * Inaugu­rada a Companhia Telefônica São Gonçalo do Pará.

São Gotardo - Instalado em prédio prÓprio o Grupo Escolar Conselheiro Afon­so Pena. * Realizada a I Conferência Vi­cantina. * Instalada uma estação transmis­sora de propriedade da Secretaria de Se­gurança.

São José do Goiaba] - Inaugurado o Grupo Escolar Manoel Lúcio de Morais.

São José do Mantimento- Instalada a Coletoria Estadual.

São Lourenço - Inaugurados o Con­junto Aquático Pedro Silvestrini, do São Lourenço Country Clube, e o Ginásio de Es­portes Charlo Lage, do Esporte Clube São Lourenço.

São Sebastião do Oeste - Instalada a Coletoria Estadual.

Serranos - Instalado, em nova sede, o Grupo Escolar Ribeiro Pena

Sêrro - Restaurada a rodovia Sêrro­Diamantina. * Inaugurados os Grupos Esco­lares Joaquim de Sales e Dr. João Pinheiro.

Sete Lagoas - Realizado o Encontro Regional do Movimento Familiar Cristão. * Criado o Grupo Escolar Modestino Andra­de Sobrinho, situado no bairro Progresso. * Inaugurados o Jardim de Infância Dr. Mil­ton Soares Campos e a sede da Associação Atlética Banco do Brasíl.

Soledade de Minas - Instalado o Gru­po Escolar Padre Lapuerta.

Teófilo Otoni - Realizada a III Ex­posição Agmpecuária e Industrial do Vale do Mucuri.

Tiros - Construída uma ponte sôbre o rio Indaiá, ligando Tiros a Abaeté.

Três Corações - Inaugurada a Biblio­teca Municipal. * Criada uma corporação de Guardas Mirins do Trânsito.

Tupaciguara - Fundadas as Associa­ções dos Professôres Secundários e dos Odon­tólogos.

Ubá - Realizada a H Mostra Indus­trial Ubàense.

Uberaba - Inaugurados o Pôsto de Puericultura e Pronto Socorl'o do bairro do

Fabrício. * Instalado o Centro Cultural Brasil-Alemanha. * Realizado o XXII Con­gresso Vicentino Arquidiocesano. * Criada a Sociedade de Biologia do Triângulo Minei­ro. * Construída, na fazenda Gengibre, a Escola Municipal Gabriela Rodrigues da Cunha. * Fundada a Escola de Belas Artes.

Uberlândia - Inaugurados a nova se­de da Escola Distrital de Miraporanga e o Grupo Escolar Padre Mário Forestan. * Criado o Fraterno Auxílio Cristão, entida­de beneficente. * Realizada a X Exposição­Feira Agropecuária. * Inaugurados o Giná­sio Kennedy e o Colégio Anchieta. * Cons­truída uma ponte sôbre o córrego de São Pedro, no bairro Cazeca. ':' Realizado o I Congresso de Estudos Econômicos do V ale do Paranaíba. ':' Inaugurado o Grupo Esco­lar Clarimundo Carneiro. ':' Concluídas as novas instalações do Centro de Saúde.

Unaí - Instalado o servico telefônico. "' Construído um grupo escol;r. * Funda­das a Cooperativa Agrícola de Unaí Ltda. e a Associação de Maternidade. * Realizada a Semana de Comunidade.

Várzea da Palma - Inaugurados o Grupo Escolar Waldomiro Magalhães Pin­to 'e o serviço de alto-falantes "Indepen­dente". * Criado, no Ginásio Joseph Hein, o Teatro Estudantil.

Viçosa - Criada a Escola Superior de Florestas da Universidade Rural do Esta­do de Minas Gerais.

Vieit·as - Inaugurados o Parque In­fantil e Jardim de Infância São Tarcísio e um grupo escolar no distrito de Santo Antônio do Glória.

ESPÍRITO SANTO

Alegre Inaugurados o Parque Mu-nicipal Infantil e um pôsto de vendas dos SAPS.

Cachoeira do ltapemirim - Instalado 0

Ginásio Ptesidente Luebke. * Realizadas a Exposição Industrial, Comercial, Agrícola, de Artesanato e Assistência Social e, a XIX Exposiç.ão Agropecuária Estadual. * Inau­gurado o Grupo Escolar Inah Werneck, no bairro Aquidabã, e nôvo sistema de tele­fones automáticos. * Construída uma ponte de cimento armado no bairro Cel. Borgeo. * Inaugurados os serviços de abastecimento dágua do distrito de Jaciguá. * Em funciona­mento as escolas municipais de Boa Esperan­ça, distrito de Jaciguá, e Pombal, distrito de Vargem Alta.

Cariacica - Instalada a Comarca. * Realizada a VIII Exposição Estadual de Animais e Produtos Derivados.

Castelo - Instalado o Asilo para V e­lhos Desamparados.

Colatina - Inaugurados o Grupo Es­colar do bairro de Vila Lenira, novas de­pendências do Grupo Escolar Fre'i Maior Leggio da Raguzza e o Iate Clube.

Page 24: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 139

Conceicão do Castelo - Instalada uma usina hidr:i"ulica. * Inaugurados um pôsto de saúde e o serviço de abastecin:enlo dágua.

Domingos Martins - Construídas duas pontes sôbre o córre•go Peixe Verde e uma sôbre o rio J ucu. * Fundada a Sociedade Pró-Melhoramento de Marechal Floriano.

Guaçuí - Realizada a XII Exposição Agropecuária e Industrial. * Instaladas a Policlíntca e a Cooperativa Agrária dos Ca­feicultores de Guaçuí Ltda.

Guarapari - Fundado o Ginásio Rui Barbosa.

Ibiraçu - Concluída a estrada Cabo­clo Be•rnardo-Santa Maria. * Instalado um escritório da ACARES.

Iconha - Inaugurados o prédio da Co­letoria Estadual e o Forum Desembargador Augusto Afonso Botelho.

Itaguaçu - Inaugurado pela ACARES um clube Quatro "S", na Vila de Itaçu. * Instalados os serviços de energia elétrica.

ltapemirim - Inaugurados o Ginásto Estadual e Escola Normal Prof. Washington Pinheiro Meirdes. * Criado o Hospital e Maternidade Santa Helena. * Construída a Igreja Adventista do 7.0 Dia.

Jerônimo Monteiro - Inaugurado um jardim de infância.

Linhares - Instalados os serviços de energia elétnca em São Sebastião do Ba­nanal.

Mimoso do Sul- Criada a Guarda No­turna. * Instalado um escritório da ACARES.

Muniz Fxeire - Inaugurada a Escola São Cristóvão, na Serra de Muniz Freire.

Muqui- Inaugurado o serviço de abas­tecimento dágua da fazenda Glronda. * Instalado um escritórto da ACARES.

Nova Venécia - Criada a Cooperativa dos Cafeicultores.

Pinheiro - Instalada a Coletoria Esta­dual.

Piuma - Instalados quatro chafarizes.

Presidente Kennedy - Criada a Escola Pedra Branca.

Santa Leopoldina - Instalada a Coope• rativa Avícola, no povoado de Santa Maria.

Santa Teresa - Construídas pontes sôbre o córrego do Veado e os rios Santa Júlia, Santa Maria e São Pedro. * Inaugu­rado o Hospital Mãe do Bom Conselho. ':' Construída também uma ponte sôbre o rio Santo Hilário, no distrito de Alto Santa Maria. * Em funcionamento o Cine Santa Teresa. * Instalado o Ginásio Teresense. * Inaugurado, na localidade de São Roque, o prédio das• Escolas Reunidas de São Roque. * Inaugurada uma escola na localidade de Valão de São Lourenço. * Criada a Dele­gacia do Ensino Primár'to Municipal.

São Gabriel da Palha - Instalado o serviço de energia elétrica.

São Mateus - Inauguradas a Banda Marcial, a reforma da Praça São Benedito e o Cine-Teatro Withor.

Serra - Instalado um ramal de ener­gia elétrica no povoado de Pitanga.

Vila Velha - Construída a Praça Al­mirante Tamandaré, na localidade de Prainha.

VITÓRIA - Inaugurada a Escola de Aprendtzagem Jerônimo Monteiro. * Insta­lada a Cooperativa de Consumo dos Funcio­nários da Prefeitura. * Fundada a Federação de Obras Sociais do Espírito Santo. * Inau­guradas as novas instalações do Grupo Es­cohr Geni Coutinho, na Ilha do Príncipe.

RIO DE JANEIRO

Angra dos Reis - Criada a Delegacia Regional de Polícia. * Inaugurados postos telefônicos em Serra d'Água, Pontal e Ja­puíba.

Araruama - Inauguradas escolas esta­duais em Bananeiras, Regamé, Praia Sêca e Praia do Hospício, o Grupo Escolar dr. João Vasconcelos e a Escola Municipal Prefeito João Vasconcelos. * Instalada enErgia elétri­ca no distrito de São Vicente de Paulo.

Barra Mansa - Inaugurada a Praça da Liberdade.

Cabo Frio - Instalada a Biblioteca Municipal.

Cambuci - Instalados escntórios do 3.0 Distrito Agropecuário Estadual e da A C AR.

Campos - Inauguradas uma ponte e a iluminação pública do distrito de Santo Eduardo. * Instalada a delegacia da Cam­panha de Merenda Escolar. * Construído um abrigo de, passageiros nas proximidades do Parque Alberto Sampaio.

Carmo - Lançado o mensário "A Co­luna".

Duque de Caxias - Inaugurados o Cine Santo Antômo, a Escola da Associação dos Amigos do Parque Equitativa e as obras de remodelação da Praça do Pacificador.

ltaboraí - Inauguradas a Praça Roberto Pereira dos Santos e a Estação Rodoviária. * Construídas as Escolas Municipais Nossa Senhora das Graças e Januário Caffaro, em Calundu e Montevideo.

ltaocara - Inaugurado o prédio desti­nado à Biblioteca Pública. * Construída uma ponte de concreto sôbre o ribeirão das Areas, na Jocaltdade de Batata!.

Macaé - Inaugurados o Ginásio Nossa Senhora do Destêrro, no distrito de Quissa­mã, e um pôsto telefônico, em Arueira.

Magé - Instalada em nova sede a Igreja Evangélica Congregacional. * Em funcionamento a Cooperativa de Consumo dos Servidores Municipais.

Miguel Pereira - Inaugurados a Es­tação Rodoviária, o Jardim Público e a sede social do Miguel Pereira Atlético Clube.

Page 25: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

140 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNlCii'IOS

Natividade de Carangola - Inaugurada a nova sede do Clube Lítero-Esportivo.

Nilópolis - Realizada a I Exposição Industrial.

NITERÓI - Instalada uma agência do Banco do Estado da Guanabara. * Lançado o jornal "Niterói Católica", Órgão da Arqui­diocesse. * Criados os Cursos de Técnicos Navais, na Escola Henrique Lage.

Nova Friburgo - Instalada a Fundação Educacional e Cultural.

Nova Iguaçu - Instalados o São Luís Hotel e o Instituto de Educação. Lançado o jornal "Gazeta do Comércio".

Paracambi - Inaugurada a Estação Ferroviária Dr. Eiras.

Petrópolis - Inaugurada a Escola Mu­nicipal Rosalina Nicolau. ':' Realizado o II Salão Petropolitano de Fotografia. * Instala­do, pelo Centro Espírita João Batista, o Albergue· Noturno Sebastião Heien Filho.

Resende -- Reahzado o I Festival da Cana do Vale do Paraíba.

Rio das Flôres - Inaugurados os Hos­pitais Santa Teresa e Luís Pinto.

São Gonçalo - Instalada rêde de ener­gia elétrica no bairro Vila Sêca. ':' Realizada a Feira de· Amostras do SESI. * Inaugurado o Grupo Escolar Paulino Pinheiro Batista.

São João de Meriti - Inaugurado o Cine Boa Vista, em Coelho da Rocha.

Sapucaia - Instalado um pôsto da ACAR.

Valença - Inaugurado o Hospital Ge­ral de Valença.

Vassouras Country Clube.

Fundado o Vassouras

Volta Redonda - Instalados o Hotel Ipiranga e a Facmdade de Medicina do Vale do Paraíba. * Realizado o IV Festival da Música.

GUANABARA

RIO DE JANEIRO - Inaugurados, em Campo Grande, a Unidade Sanitária do Rio da Prata, uma Delegacia do IAPC, o Lions Clube e as escolas primanas Eustórgio Wanderley e Charles Pegui. * Criado o Conservatório de Música de Campo Gran::e. * Inaugurado o jardim da infância do Gi­násio Cesário de Melo. * Inaugurada a Igre­ja de São José, nova sede da Paróquia do Jardim Botânico. * Inaugurada a Biblioteca Castro Alves, na Escola Pedro Ernesto. * Construído um reservatório dágua no Morro da Liberdade, antigo Morro do Turano. * Em funcionamento o Ginásio Luís de Ca­mões. * Inaugurada a nova praça pública do Lar:;o do Tanque, em Jacarepaguá. * Instalado o Ginásio Sobral Pinto. * A As­sociação Civil das Servas de Maria do Brasil inaugurou o Ginásio São José Ope­rário. * Inaugurada, em Madureira, uma agência do Banco do Estado da Guanabara

* Construída a Escola Estadual Edmundo da Luz Pinto, na Penha Circular. * Inaugurada a Avenida Ministro Ari Franco, ex-Estrada do Retiro, em Bangu. * Inauguradas outras escolas públicas estaduais: "Pestalozzi", em Magalhães Bastos, Gabriel Soares de Sousa. ·em Realengo, e "Frei Vicente do Salvador", em Padre Migue I. ':' Construídas as escolas primárias Guilherme Tell e Noronha dos Santos, em Anchieta e Ricardo de Albu­querque e a escola primária Araci Muniz Freire, em Magalhães Bastos. * Inaugurados as escolas Vida! de Negreiros e Fehpe Ca­marão, o Centro Médico Heitor Beltrão na Tijuca, a escola primária John Kenned;, no Engenho Nôvo. ':' Realizados diversos atos e comemorações: Jornada de Radiologia, Con­ferência Latino-Americana de Vida e Mis­são da Igreja, V Festival do Escritor, I Festival da Cerveja do Estado da Guanaba­ra, II Congresso Brasileiro de Medicina Fí­sica e Reabilitação, Simpósio Oceanográfico do Atlântico Sul, 2.a Jornada Luso-Brasilei­ra, IX Convenção da União Sul-Americana rda Associação de Engenheiros (USA!), Congresso Internacional de Pontes e Estru­turas, Centenário de Antônio Goncalves Dias, Dia do Folclore, Feira da Providància, Jogos da Primavera, III Congresso de Medi­cina Militar, II Congresso Panamericano de Citologia do Câncer e II Conferência Nacional de Prevencão do Câncer Gineco­lógico, XIII Congre;so BrasilEiro de Oftal­mologia, I Congresso Brasile'tro de Radiodi­fu~ão, III Congresso Nacional de Críticos de Arte, VI Semana de Engenharia.

SÃO PAULO

Adamantina - Realizado o I Salão Adamantinense de Belas Artes.

Álvares Fiorence - Instalada, em sede própria, a a:;ência da Caixa Econômica Estadual.

Americana - Realizada a IV Feira Industrial. * Inaugurada a maternidade do Hospital São Francisco. ':' Realizada confe­rência sôbre "Vida e Obra do Aleijadinho" * Instalada a Coop.erativa dos Funcionários Públicos.

Andradina - Realizada a I Feira Re­gional e Industrial.

Araçatuba - Realizada a VII Expo­sição de· Animais.

Araraquara - Realizados o I Salão da Indústria, a Exposição Pedagógica de Dese­nho e uma conferência sôbre "Raios Cós­micos". ':' Concluído o anexo da Santa Casa de Misericórdia.

Assis - Inaugurados o Templo Meto­dista e a Praça dos Três Coqueiros. * Rea­lizada a I Feira de Ciências.

Atibaia - Fundada a Cooperativa Aví· cola. * Realizada a I Feira Agroindustrial.

Auriflama Verde.

Inaugurado o Cine Ouro

Page 26: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 141

Barbosa - Construído o Ginásio Esta­dual.

Barra Bonita - Inaugurados os servi­ços de iluminação pública. * Instalada a Co­marca.

Barretos - Construída nova adutora no Bairro Industrial do Frigorífico. * Fun­dada a Casa do Médico.

Barueri - Inaugurada a nova sede social da Associação Cultural e Esportiva. * Instalada a Comarca.

Batatais - Criados o Ginásio Agrícola e a Escola de Belas Artes Cândido Portina­ri. * Construído um Templo Protestante.

Bauru - Instalada a Casa da Criança.

Biligui - Criados a Universidade da Alta Noroeste e o Clube de Ciência.

Bocaina - Construída uma ponte sôbre o ribeirão Bocaina.

Borborema - Em circulação a "Fôlha de Borborema", Órgão da Paróquia de São Sebastião.

Botucatu - Realizada a III Feira Regional de Ciências "Emílio Peduti". Inauguradas as novas instalações do Grupo Escolar de Rubião Júnior e o Templo da Congregação Cristã do Brasil.

Brotas - Construída a Casa da Crian-ça.

Caçapava - Em circulação "0 Matu­tino Esportivo".

Caieiras - Inaugurado o Grupo Esco­la Otto W e1szflog.

Campinas Realizados congressos de Radiologia e de Ortopedia e a Exposi­ção "A Jovem Gravura Nacional".

Campos do ]ordão - Criado o Institu­to de Assistência Sociai.J

Cândido Rodrigues - Construída uma ponte sôbre o córrego da Tangerina.

Capivari - Realizada a li Feira Agro­industrial.

Caraguatatuba - Instalado um parque infantil.

Cardoso - Concluída a Praça da Ma-triz.

Catanduva - Instalada, em sede pró­pria, a Câmara Municipal.

Cosmópolis - Inaugurado o Hospital Beneficente Santa Gertrudes.

Cosmorama - Instalado o serviço tele­fônico urbano.

Cubatão - Instalado o Ginásio Indus­trial da EscoLa Profissional de São Paulo.

Descalvado - Inaugurada uma agênci!l da Caixa Econômica Estadual.

Diadema - Inaugurado o prédio da Pre­feitura Municipal.

Dracena - Criados a Faculdade de Fi­losofia, Ciências e Letras e o Curso Ginasial Noturno, no Instituto de Educação.

Fartura - Construída uma escola mu­nicipal na zona rural.

Fernandópolis - Iniciada a publicação da revista "Cine Arte".

Franca - Inaugurada a rodovia Fran­ca-Batatais, ramal da Via Anhanguera.

Getulina - Fundado o Centro Seda!, com sede na Igreja Matriz.

Guaiçara - Construída uma ponte sô­bre o córrego Campestre.

Guapiara - Inaugurada a Praça Padre Arlindo Vieira.

GuatJarapes - Realizado o IV Congresso Municipalista do Vale do Tietê.

Guaratinguetá - Inaugurado o serviço de energia elétrica da Colônia e Bairro, do Piagui. * Realizados os VII Jogos Estudan­tis da Primavera. * Organizado o Centro Estudantino. * Fundada a Guarda-Mirim.

Guareí - Inaugurados os serviços de energia elétrica da sede municipal. * Criado o Ginásio Estadual.

Guarujá - Instalada a Cooperativa de Consumo, dos Servidores do Departamento de Estradas de Rodagem.

Iacanga - Criada a Escola Técnica de Comércio.

Iacri - Em funcionamento o Ginásio Estadual.

Iguape - Criado um Jardim de Infân­cia, das Irmãs de Caridade.

Indiana - Instalados, em sede própria, os Postos de Saúde e de Puericultura.

Indiaporã - Instalada rêde de telefones nas zonas m bana e rural.

Inúbia Paulista - Inaugurada a sede social da Associação Cultural Esportiva.

Ipauçu - Construído um Grupo Esco­lar no bairro da Estação.

Iporanga - Inaugurado o Templo da Igreja Batista.

Itaberá - Instalados o Hospital Jose­phina Silva Mello e o Pôsto de Puericultura.

ltaí - Construída a praça Fonte da Saudade. * Fundada a Cooperativa de Ele­trificação Rural.

Itariri - Inaugurada a rêde de abas­tecimento dágua.

Itanhaém - Inaugurado o Parque In­fantil D. Leonor Mendes de Barros.

ltapeva Fundada a Cooperativa Agropecuária do Bairro de Pacova.

Itapira - Fundada a Cooperativa de Consumo Popular de Itapira Ltda. * Inau­gurado o Grupo Escolar Antônio Caio.

Itatinga - Inaugurados o prédio do Hospital Santa Teresinha, a Maternidade Ercília Pieroni e a Igreja de São Bom Jesus.

!tu - Realizada conferência sôbre o "Plano Diretor da Cidade de Itu". * Insta­lado o Museu Histórico de Arte, Sacra e Mú­sica Religiosa Padre Jesuíno do Monte Car­melo.

]aboticabal - Instalada a Cooperativa do Centro do Professorado Paulista. * Criada,

Page 27: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

142 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

pelo govêrno estadual, a Faculdade de Agro­nomia e Veterinária.

Jacupiranga - Inaugurada a rêde te­lefônica.

jarinu- Instalado o Centro Telefônico.

Jaú - Fundada a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.

Jundiaí - Criadas a Escola Normal da Vila Arens e a Faculdade de Filosofia, Ciên­cias e Letras. * Instalada a Faculdade de Odontologia. * Criado o Serviço de Hidra­tação Infantil. * Realizadas a I Feira, Indus­trial e a li Exposição de Ciências Físicas e Naturais.

Junqueirópolis - Inaugurada a Santa Casa de Misericórdia. * Criada a Escola Normal Municipal.

Laranjal Paulista - Criado o 2.0 Gru­po Escolar na Vila Campacci.

Luisiânia - Criado o Ginásio Estadual. * Fundado o Esporte Clube Luisiânia.

Matão - Instalada uma cooperativa de consumo popular.

Miguelópolis - Inaugurado o Templo Protestante da Igreja Congregação Cristã no Brasil.

Mogi das Cruzes - Inaugurados a Co­operativa de Eletrificacão Rural e um han­gar do Aero Clube. * Criada a Secretaria de Obras e Serviços Públicos da Administração Municipal.

Monte Alto - Inaugurada uma escola municipal no bairro de Água Limpa.

Monte Azul Paulista - Fundado o Lions Clube. * Concluída a Avenida Dr. Antônio Borges de Queiroz.

Nipoã - Instalada a têde telefônica urbana.

Nôvo Horizonte - Inaugurada a Ban­da Feminina do Instituto Pinheiro Machado.

Osasco - Em funcionamento um Pôsto de Saúde.

Osvaldo Cruz - Realizada a I Feira Promocional de Vendas.

Ourinhos - Realizada a I Feira de Ciências.

Paraguaçu Paulista - Realizada a IV Exposição Agropecuária.

Paraibuna - Instalada a Biblioteca Pú­blica Dr. João Cavalcante de Albuquerque.

Paulicéia - Instalada a Coletoria Fede-ral.

Pederneiras - Fundadas a Casa da Criança Padre Montezuma.

Pedreira - Instalada, em sede própria, a agência da Caixa Econômica Estadual.

Pedro de Toledo - Realizada confe­rência sôbre "Educação e Família".

Penápolis - Inauguradas as Praças dos Fundadores e da Rodoviária.

Pereira Barreto - Fundado o Conser­vatório Musical.

Peruíbe - Criado o Pôsto de Saúde.

Piracicaba - Criada a Inspetoria do Ensino Secundário e Normal. * Fundada a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcio­nais.

Piraju - Inaugurado o Mercado Muni­cipal. * Ampliada a rêde de águas e esgôtos. * Criados dois grupos escolares.

Pirassununga - Inaugurada a subesta­ção de energia elétrica da Companhia Hi­drelétrica do Rio Pardo.

Pitangueiras - Criada a Escola Nor­mal do Município. * Instalada, ;e·m sede própda, a Prefeitura Municipal.

Planalto - Construído jardim público, com iluminação de mercúrio.

Pontal - Inaugurada uma fonte lumi­nosa.

Pôrto Feliz - Fundado o Lions Clube, Pôrto Fererira - Instalado um pôsto

de abastecimento do SESI e fundada a Cooperativa de Eletrificação Rural.

Pradópolis - Criado o ginásio Rural.

Presidente Alves - Em funcionamento o Ginásio Estadual José dos Sanl'os.

Presidente Epitácio - Inaugurados a quadra de futebol de salão da Sociedade Filarmônica 27 de Março, o Hospital São Lucas e o Clube de Ciências. * Instalado o Lions Clube e concluído o jardim municipal com fonte luminosa.

Presidente Prudente - Inaugurada es­cola do SENA!.

Quatá - Realizadas conferências sôbre "1\!Ielhores métodos de plantio e cultivo da cana-de-açúcar" e ''Funcionamento da Co­operativa e da Associação e suas vantagens para os assoc'tados". * Inaugurado o nôvo edifício da Caixa Econômica Estadual.

Regente Feijó - Realizada a Feira de Ciências e Arte, do Ginásio e Escola Nor­mal.

Reginópolis Inaugurados o Parque Infantil 15 de Novembro, o Serviço Telefô­nico Municipal e a Banda de Música.

Registro - Fundado o Jornal "Vale do Rtbeira".

Ribeirão Prêto - Instalada, em sede própria, a agência do Banco do Brasil. * Criado o Ginásio Agrícola. * Realizada a I Exposição de Orquídeas.

Salto - Instalada a Associação Comer­cial, Industrial e Agrícola.

Salto Grande - Construído o Templo da Congregação Cristã no Brasil.

Santa Gertrudes - Instalada a Biblio­teca Pública Municipal.

Santo Anastácio - Inaugurado o Pôsto de Sementes.

Santópolis do Aguapeí - Instalada a rêde de telefones urbanos.

Santos - Inaugurado o Ginásio Esta• dual dos Andradas. * Realizada a XXIII Exposição de Orquídeas. * Reaberto o Aquá• rio Municipal Antônio Gomide Ribeiro dos Santos.

Page 28: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 143

São Caetano do Sul - Construído o Estádio Lauro Gomes. * Inaugurado o Mer­cado Municipal de Vila Barcelona.

São Carlos - Realizadas a Feira In· dustrial de Amostras e a I Feira de Ciências. * Inaugurada a Escola do SENAI.

São Joaquim da Barra - Fundados a Cooperativa de Consumo dos Funcionários Públicos, a Casa da Criança e o jornal "Ci­dade de São Joaquim da Barra". * Inaugura­do o serviço de telefones automáticos.

São José do Rio Pardo - Instalado o serviço de telefones automáticos.

São José do Rio Pt·êto - Realizadas a I Feira de Ciências Regional, a IV Exposi­ção de Animais ·e Produtos Derivados, o UI Salão de Arte Juvenil e o II Festival de Teatro Infantil. * Instalado o Cartório de Registro Civil. * Criados o Ginásio Estadual da Vila Redentora e a 1.a escola para ex­cepcionais.

São José dos Campos- Instalada a Ins­petoria Regional do DCT. * Realiz:1da a Feira Agroindustrial do Vale do Paraíba.

SÃO PAULO- Inaugurada a nova se­de do Colégio Estadual MMDC, no parque da Mooca. ':' Concluída a Unidade Sanitária Polivalente do Bosque da Saúd·e.

Serra Negra - Inaugurados o Jardim Zoológico e o Clube Recreativo Serra Negra Esporte Clube.

Severínia Construído um Parque Infantil. * Instalado o Ginásio Estadual. * Concluídas as obras do sistema de esgotos.

Sorocaba - Inauguradas a Unidade Polivalente Integrada. da Secretaria de Saú­de, e o jardim do Largo de São Bento. * Construída uma ponte sôbre o rio Sorocaba, ligando os bairros de Lavapés e Além-Pon­te.

Sumaré - Construídas a nova sede do Paço Municipal e uma escola municipal no bairro do Matão.

Suzana - Em circulação o jornal "A Comarca de Suzana". * Realizada a Festa do Morango.

Taciba - Criado o Ginásio Estadual.

Tambaú - Instalada a Comarca. Tapiratiba - Instalada a Cooperativa

Popular de Consumo.

Taubaté - Fundado o Instituto de Pre· vidência do Município.

Terra Roxa - Em circulação o jornal "Voz de Terra Roxa".

Torrinha - Instalado um Parque In­fantil. * Construída a sede própria da Caixa Econômica Estadual.

Tupã - Criados a Faculdade de· Filo­sofia, os Grupos Escolares da Vila São Paulo e da Vila Indústria, o Ginásio Agrícola e um ginásio na Vila Albarca.

Tupi Paulista - Instaladas a Coope­rativa de Eletrificação Rural e uma enfer­maria na Santa Casa de Misericórdia.

Ubatuba - Inaugurado o nôvo prédio do Paço Municipal. * Realizado o Congresso Turístico do Litoral Norte de São Paulo. * Criada a Cooperativa Popular de Consumo. * Inaugurado v prédio da Prefeitura.

Valparaíso - Instalada, em prédio pró­prio, a Delegacia de Recrutamento Militar.

Votuporanga - Inaugurado o Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida.

Xavantes - Realizada a VIl Festa do Café.

PARANÁ

Alvorada do Sul - Inaugurado o forne­cimento de energia elétrica pela Usina de Salto Grande.

Ampere - Instalado um cartório do Registro Civil, no distrito de Santa Izabel d'Oeste.

Andirá - Construído o prédio da Con­gregação Cristã no Brasil, em Vila Ameri· cana.

Apucarana - Realizado o III Seminá­rio de Prefeitos e VETeadores do Estado do Paraná.

Araruva Asfaltados 30 km da BR-104. * Inaugurado o Parque Infantil Altino Reis.

Araucária - Concluído o 1.0 trecho asfaltado da Rodovia do Xisto, entre Curi­tiba e Araucária.

Astorga - Construído o Colégio e Gi­násio Comercial. * Inaugurados uma escola rural em Pé-de-Galinha, o nôvo edifício do Ginásio Estadual e um pôsto de observacão pluviométrica. -

Atalaia - Instaladas duas escolas pú­blic2J 'Estaduais, na estrada Caiçara

Barracão - Instalado o Sindicato do Pequeno Proprietário Agrícola.

Bela Vista do Paraíso - Iniciado o fornecimento de energia elétrica pela Usina de Salto Grande. ':' Inaugurada a Biblioteca Pública.

Bituruna - Criada a Escola Municipal Presidente Kennedy, na Fazenda do Tigre.

Bocaiúva do Sul - Instalada a 2.a Ins­petoria Geral do Ensino.

Camhé - Inauguradas as novas insta­lações do Forum.

Campo Mourão - Concluído o nôvo prédio da Prefeitura.

Cândido de Abreu - Em funcionamen­to o Cine Calixto.

Capanema - Instalado um cartório de Registro Civil, no distrito de Cristo Rei.

Cascavel - Inaugurados o serviço de abastecimento dágua, a Biblioteca Pública Municipal, um Parque Infantil, o edifício do Banco do Estado do Paraná e o Estádio Mu­nicipal.

Castro - Inaugurados o Pavilhão de Administração do Asilo São Vicente de Paula

Page 29: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

144 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

e o Grupo Escolar prof.a Mariana D. Garcez, na Vila Santa Cruz.

Centenário do Sul - Construída uma ponte sôbre o ribeirão Rondon.

Cêrro Azul - Realizada a Festa da Laranja.

Cidade Gaúcha - Instaladas uma es­cola municipal na localidade de Água do J uruna e outra próxima à fazenda São Pe­dro. * Reconstruída a ponte sôbre o rio Pacu.

Congonhinhas - Inauguradas as novas instalações do Grupo Escolar Osório Silva, onde funcionarão, também, o Ginásio Esta­dual e a Escola Normal Regional Alfredo Andersen.

Cruzeiro do Sul - Reconstruída uma ponte sôbre o ribeirão Fundo. * Criado o De­partamento Municipal de Estradas e Trans­portes.

Cruz Machado - Inaugurado o nôvo prédio da Prefeitura Municipal,

Curiúva - Instalada a Escola Normal Ginasial Lisímaco Costa.

Dois Vizinhos - Inaugurado o Hospi­tal São Lucas.

Florestópolis - Instalada a rêde de energia elétrica, da Usina de Salto Grande.

Flórida - Instalada a rêde. de energia elétrica.

Goio-erê - Concluído o nôvo prédio do Grupo Escolar.

GuahaÇá - Inaugurado nôvo campo de futebol.

Guaporema - Criada a Escola Primá­ria Nossa Senhora das Graças, no Pôrto Mi­rador.

Guaraniaçu - Instalada a Agência Mu­nicipal de Estatística.

Guaratuha - Inaugurados os flutuan­tes e pontes de acesso dos "terry-boats" da Baía de Guaratuba.

Iguaraçu - Fundada a Cooperativa Agrária dos CafeicultorEs. ·•· Instalada a energia elétrica da COPEL. ··· Construído o nôvo edifício do Grupo Escolar Nilo Cairo.

Inajá - Inaugurados o Ginásio Esta­dual, o Cine Paraná, as escolas municipais de Fazenda Reserva, Estrada São João, Ina­já, e Fazenda Santa Teresinha.

lp01ã - Construída uma ponte sôbre o rio Xambre.

Irati - Inauguraria um Pôsto de Inse­minação Artificial. ':' Construída uma ponte sôbre o rio dos Patos, no distrito de Itajará. * Fundado o Núcleo dos Engenheiros Agrô­nomos.

ltamhé - Inaugurado o nôvo prédio do Grupo Escolar.

ltaúna do Sul - Construída uma ponte sôbre o ribeirão do Quati.

Ivaiporã - Criada a Casa Escolar no distrito de Jardim Alegre.

Lapa - Realizado o VII Festival do Mate. * Criado o Centro de Tradições Gaú­chas.

Loanda - Inaugurados o nôvo prédio da Casa de Saúde e Maternidade Santa Cata­rina, o aeroporto Atílio Accorsi, a Delegacia Regional de Polícia e o campo municipal de Volibol-Basquetebol. * Fundada a As­sociação de Proteção à Maternidade e à In­fância. * Inaugurado o Educandário Santa Edwiges. * Criada a Biblioteca Públic:t. ':' Inaugurados os prédios das escolas Santa Luzia, Três "G" e Grupo Escolar do Co­mércio.

Londrina -- Reaberto o Hipódromo Ouro Verde, do Jockey Club. * Criados o Conselho Municipal de Educação e a Esco­la Primária Fernão Dias. * Inaugurado o serviço de abastecimento dágua do distrito de Warta. * Inaugurados também o Centro Cultural Imaculada Conceição, com cursos pré-primário e de jardim de infância, e o Lar-Escola Rotary da Criança Excepcional. * Realizada a I Feira da Indústria Brasilei­ra. * Fundada a Rádio Tabajara. * Realiza­da a XIX Semana Médica Regional do Nor­te do Paraná. ':' Instalada a Fundação Edu­cacional Paranaense. * Inaugurada a Rádio Alvorada.

Mamhorê - Construídas a Igreja Pres• biteriana e• escolas em Ranchinho, Colônia Mascate, Araçá, Vinício, Gleba "8", Pica-Pau e Guaraní.

Mandaguaçu - Construído um grupo escolar na localidade de Santo Antônio.

Manuel Ribas - Instalada, em sede própria, a Associação Rural.

Marialva - Inaugurado o nôvo prédio do Forum.

Maringá - Realizados a I Reunião do Milho, a Semana do Estudante e o Encontro Nacional de Endodontistas. * Inaugurados a sub-sede da Secretaria da Agricultura e os serviços interurbanos da Sociedade Telefô­nica do Paraná.

Medianeira - Inaugurados um pôsto rural agrícola e o Cine Iguaçu. * Instalada a Subprefeitura de Santa Helena.

Morr6tes - Inaugurados o Iate Club9, a Escola de Aplicação Miguel Schleder e a Biblioteca Pública Municipal José Gonçal­ves de Morais.

Nova Esperança - Fundada a Coope­rativa Agrária dos Cafeicultores. * Realiza­da a I Exposição A5ropecuária e Industrial. * Inaugurada a Casa Rural.

Nova Fátima - Inaugurada a Matriz de Nossa Senhora de Fátima.

Nova Londrina - Instalada a nova rêde de energia elétrica.

Ourizona - Inaugurados o Parque In­fantil e Jardim de Infância D. Lilian Vargas.

Paraíso do Norte - Criado o Serviço de Saúde Municipal. * Instalada a Comar­ca. * Inaugurada a rêde de energia elétrica da sede municipal.

Page 30: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 145

Paranacity - Reaberto o jornal "0 Eco do Interior". * Criadas a Escola D. Bosco, na Estrada Uniflor, e a Guarda Municipal Noturna Urbana. * Fundado o Grêmio Es­tudantil Tiradentes, na Escola Normal.

Paranaguá - Instalada a s.a Universi­dade Volante do Paraná.

Paranavaí - Instalada energia elétrica de Salto Grande, no distrito de Sumaré.

Pato Branco - Instalado um cartório de Registro Civil, no distrito judiciário de Bom Sucesso. * Inaugurada a Usina Hidre­létrica da Vila de Bom Sucesso. * Instalado um parque infantil. * Inaugurados o nôvo trecho da estrada São Roque-Passo da Ale­mã, uma balsa e uma ponte sôbre o rio Cho­pim. * Construída uma escola primária em Ipiranga.

Pérola do Oeste - Instalado um pôsto de pluviometria. * Inaugurado um Grupo Escolar.

Planalto - Instalada a Coletoria de Rendas do Estado.

Ponta Grossa - Inaugurada a Casa do Pequeno Jornaleiro. * Realizada a I Con­centração das Cooperativas do Paraná. * Inaugurados a Oficina Rural do Colégio Agrícola Augusto Ribas, o Cine-Teatro Pax, o Centro de Saúde e o Grupo Escolar de Palmeirinha.

Porecatu - Instalada a rêde de ener­gia elétrica da Usina de Salto Grande.

Pôrto Rico - Criado o Serviço Rodo­viário Municipal. * Instalada a Coletoría Estadual.

Primeiro de Maio - Inaugurada a rêde de energia elétrica.

Querência do Norte - Instalado um Pôsto de Assistência à Maternidade e à In­fância.

Realeza - Instalada a ColEtoria de Rendas do Estado. * Inauguradas as novas instalações da Prefeitura Municipal.

Rebouças - Inaugurado o Clube dos 4S. * Construída uma ponte sôbre o rio da Conceição.

Renascença - Instalado, em nova sede, o Grupo Escolar.

Reserva - Inaugurado o Pôsto Rural da Secntaria da Agricultura. ·

Rio Negro - Instalada em prédio pró­prio a agência do Banco do Estado do Pa­raná.

Roncador - Construída a estrada de rodagem Roncador-Nova Cantu. * Ampliada a E~cola Nossa Senhora das Graças.

Rondon - Construído um templo da Igreja Adventista do 7.0 Dia. * Inaugurada a Escola Municipal Nossa Senhora das Gra­ças, no Pôrto 1\/Iirador. * Construídos o Grupo Escolar do Distrito de Bernardelli e uma escola na Fazenda Bela Vista. * Inaugura­das a Ponte Presidente Kennedy, sôbre o rio I vaí, e a Estação Rodoviária.

Santa Fé - Inaugurada a rêde de ener­gia elétrica.

Santa Isabel do Ivaí - Inaugurados a Biblioteca Pública Municipal e o Pôsto Ru­ral da Secretaria de Agricultura.

Santo Antônio - Instalado o Sindicato do Pequeno Proprietário A:grícola.

Santo Antônio da Platina - Inaugurado o Palácio dos Dois Podêres.

São Jerônimo da Serra - Instalados os serviços de energia elétrica.

São João do Caiuá - Instalada a XXXIV Inspetoria Regional de Ensino. * Inaugurados o Ginásio Estadual e a Escola Normal. * Construídas duas escolas na zona rural.

São João do Triunfo - Concluídos os edifícios do Forum e do Grupo Escolar.

São José dos Pinhais - Construído um Parque Infantil. * Inaugurado o Cine São José.

Siqueira Campos - Construídas as es­colas rurais de Serra dos Campesis e Bairro Taquara Branca.

Tamboara - Criado o Ginásio Munici-pai.

Toledo - Inaugurados o Instituto de Ensino Tiradentes, no distrito de Vila Nova, Santa Rosa, e a Telefônica Sul-Paranaense.

Tomazina - Criado o Servico Autôno-mo de Água e Esgôto. •

União da Vitória - Inaugurada a Rádio Educadora.

U raí - Realizada a XIII Exposição Agrícola.

Venceslau Braz - Em circulação o se­manário "Gazeta do Norte". * Construído o prédio do Grupo Escolar Ari Barroso.

Xarnbrê - Criado o Departamento de Luz e· Energia Elétrica.

SANTA CATARINA

Abelardo Luz - Fundada a Cooperati­va de EJ,etrificação Rural.

Anchieta - Fundada a Cooperativa Agropecuária Mista Anchieta Ltda.

Araquali - Instalada, em prédio pró­pria, a Prefeitura Municipal.

Araranguá - Inaugurado o Tênis Clube. Armazém - Instalada a rêde de ener­

gia elétrica. Barra Velha - Em funcionamento os

serviços de energia elétrica da Ponte de Itapocu. * Inaugurada a Escola Estadual de Santo Antônio.

Blumenau - Realizada uma exposição de produtos industriais do Vale do Itajaí.

Brusque Concluído o prédio da agência do IAPI. * Inaugurado um grupo escolar.

Campos Novos - Concluídos dois gru­pos escolares, nos distritos de Vargem e Dal

Page 31: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

146 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

Pai. * Fundada a Cooperativa Mista Abdon Batista Ltda. ':' Inaugurados a Casa Rural, o Hospital de Caridade e os grupos escola­res Augusto Bresolá e Ribeiro Couto.

Canoinhas - Realizada a I Festa Na­cional do Chimarrão.

Concórdia - Realizada a IV Exposição Nacional de Suínos.

Criciúma - Fundada a Faculdade de Direito.

Curitibanos - Inaugurado o parque infantil.

Descanso - Construídos grupos esco­lares estaduais nas localidades de Linha Ale­gre, Liberdade• e Pratinha. * Construída uma ponte sôbre o lajeado Leste. * Inauguradas escolas municipais em Hervalzinho, Linha Famoso e Linha J oaçaba. ':' Construída a Igreja de Bela Uni.ão.

Dionísio Cet queira - Inaugurados a Praça Assis Brasil e um parque infantil.

Fachinal dos Guedes Construída uma ponte sôbre o Lajeado Basso.

FLORIANÓPOLIS - Inaugurados o Museu do Homem de Sambaqui, a Bibliote­ca Estudantil Professor Henrique Stodick e novas dependências da Faculdade de Servi­co Social. * Instalada a Faculdade Estadual de Educação. ':' Entregue ao tráfego o trecho Florianópolis-Biguaçu, da BR-59. * Inaugu­rados o Hospital Infantil Dona Edite Gama Ramos e a nova sede do Centro Acadêmico Djalma Moelmam. * Construída uma ponte de concreto sôbre o rio do Candonga, no dis­trito de Ribeirão da Ilha. * Instalados a Casa do Estudante Universitário e a Biblto­teca Pedagógica da Universidade de Santa Catarina.

Fraibw:go - Instalado o Hospital Di­vino Espírito Santo.

Garopaba - Inaugurado um grupo es­colar em Campo do Una.

Gaspar - Instalada a Inspetoria Regio­nal de Ensino.

Guaraciaba - Construídos uma ponte sôbre o lajeado Liso e dois pontilhões sôbre o arroio São Vicente. * Instalado o Serviço Telefônico. * Inauguradas escolas ·em Linha Fátima e Ouro-Verde.

Guaramirim - Fundada uma escola isolada na localidade de Tibagi.

Guarujá do Sul - Construída uma escola em Linha União e uma ponte sôbre o rio das Flôres.

Herval d'Oeste - Comemorado o Dia do Colono.

Ibitama - Inaugurados o Curso Gina­sial Prof. Henrique José Santana e a Escola Normal Santa Catarina. * Instaladas as esco­las municipais Pedrinhas e Barra da Prata li. * Construída uma ponte pênsil sôbre o rio Hercílio.

ltapiranga - Fundada a Liga dos Can­tores de Pôrto Novo.

]araguá do Sul - Instalado um pôsto de abastecimento do SESI. * Realizada a Festa do Colono. * Concluída a ponte Abdon Batista.

]oaçaba - Construída uma escola em Invernada Grande. * Instalada provisoria­mente a TV Joaçaba - Canal 5. * Come­morado o Dia do Colono.

]oinvile - Realizados a XXXII Expo­sição da Agremiação Joinvilmse de Amado­res de Orquídeas, a XXVII Exposição de Flôres e Artes Domiciliares, e a V Exposiç.ão de Trabalhos Manuais e o I Encontro Norte­-Catarinense das Associações Comerciais e Industriais.

Laguna - Inaugurados o Conjunto Educacional Almirante Lamego e um monu­mento à memória de Anita Garibaldi.

Lages - Ampliada a Usina de Rio Ca­veiras. * Inaugurada a nova linha de trans­missão Caveiras-Lages. * Realizada a I Ex­posição Estadual de Animais e Produtos De­rivados. * Lançado o jornal ''A Vespa". * Organizado o Conservatório de Música. * Inaugurado o Cine Marrocos. * Fundado o Grupo de• Escoteiros Nossa Senhora do Ro­sário.

Maira- Inaugurada a Rádio São José.

Mondaí - Instalada rêde de energia elétrica, no distrito de Riguera e no povoado de Laju. * Construída uma ponte sôbre o arroio Capivara. * Inaugurado o Jardim Público.

Nova Veneza - Fundado o Clube de Serviço 4-S São Roberto. * Inaugurado o Jardim de Infância Irmã Faustina.

Palma Sola - Fundado o Conselho Intermunicipal de Desenvolvimento Econô­mico e Social.

Palmitos - Comemorado o Dia do Co-lona.

Pouso Redondo - Instalado o Cartó­rio do Registro Civil. * Criada uma escola primária na localidade de Ribeirão Vassou­ra.

Praia Gmnde - Instalada a rêde de energia elétrica entre êste Município e Som­brio. * Construída uma ponte sôbre o rio Mampituba.

Presidente Getúlio - Celebrado o Dia do Colono.

Rio dos Cedtos - Inaugurada a Usina Palmeiras, na localidade de Rio Horta. * Concluídos os prédios das escolas reunidas Padre José Biancher e da escola isolada Nossa Senhora do Caravagio.

Rio do Sul - Construído o Lar da Me­nina Desamparada.

Rio Negrinho - Inaugurado a estádio da Sociedade Esportiva Ipiranga.

Santa Rosa de Lima - Criado o Depar­tamento Municipal de Estradas de Rodagem.

São Bento do Sul - Instalada a Dele­gacia Especial de Polícia. * Fundada a As­sociação de Amigos de São Bento do Sul.

Page 32: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 147

São Joaquim - Construída uma capela na Vila de Bom Jardim da Serra.

São José do Cedro - Construídas pon­tes sôbre os arroios São Vicente e Maria Prêta e sôbre o rio das Flôres.

São Lourenço do Oeste - Instalado o Ginásio Normal.

São Ludgero Inaugurada a Ponte Monsenhor Tombrock, sôbre o rio Braço do Norte.

São Miguel d'Oeste - Construída uma ponte sôbre o rio Guamerim. * Inaugurada a sede social do Centro de Tradições Gaú­chas Porteira Aberta.

Saudades infantil.

Construído um parque

Sem a - Inaugurada a Casa Paroquial da Comunidade Evangélica.

Siderópolis - Construído um parque infantil.

Taió - Inaugurado o Instituto Nossa Senhora de Fátima.

Tangará - Instalada, em sede própria, a Prefeitura Municipal.

Timbó - Instalada, em nova sede, a es­cola estadual de Ribeir.ão Dona Clara. * Construídas as escolas isoladas de Mulde Baixa e de Baixo Pomerano.

Treze Tílias - Criado o Departamento Municipal de Estradas de Rodagem. * Cons­truída uma ponte de concreto sôbre o rio Papuã.

Trombudo Central - Inaugurado um curso ginasial anexo ao Grupo Escolar Her­mann Blumenau.

Tubarão- Inaugurados o Ginásio John Fritzgerald Kennedy e a Praça da Matriz, no Bairro de Oficinas. * Construída uma ponte pênsil ligando a rua Marechal Deo­doro à Avenida Acácio Moreira.

Xamerê - Instalada a 1.a Cooperativa de Produção. * Construídos pontilhões sôbre os arroios Grande, Toldo, Velho e rio Pro­cópio.

RIO GRANDE DO SUL

Arwio do Meio - Comemorado o Dia do Colono.

Arroio Grande - Inauguradas as novas instalações da agência do Banco do Brasil. * Fundados a Associação Arroio-grandense do Pequeno Orizicultor e o Clube dos Caça­dores.

Bagé - Realizada a III Exposição-Fei­ra da Associação Rural. * Instaladas uma agência postal na Vila de Aceguá e a Cru­zada de Proteção do Menor.

Bazra do Ribeiro - Comemorado o Dia do Imigrante.

Barros Cassai - Instalado o Ginásio Estadual Noturno.

Bento Gonçalves - Inaugurado o Hos­pital Maria Teresa Goulart.

Bom Jesus - Em funcionamento a nova Hidráulica Estadual.

Caçapava do Sul - Realizada a XIX Exposição Agropecuária do Município.

Cachoeira do Sul - Comemorados o Dia do Colono e a Semana Farroupilha.

Cace·qui - Inaugurado o servico de energia elétrica da sede municipal. •

Camaquã - Instalado um escritório da ANCAR.

Campo Bom - Inaugurado o Centro Esportivo Castelo Branco.

Cândido Godói - Criados a Biblioteca Pública Municipal e o Departamento Muni­cipal de Estradas de Rodagem.

Canela - Realizados o I Congresso Estadual de HotE!aria e o Seminário Muni­cipal de Desenvolvimento e Comunidade.

Catuípe - Construída uma ponte sôbre o arroio que atravessa a cidade.

Caxias do Sul - Inaugurada a Escola Municipal Alfonso Secco, no Distrito de Ana Rech.

Cêt ro Lat go - Realizada a II Exposição Regional de Suínos.

Coronel Bicaco - Criado o Departa­mento Municipal de Estradas de Rodagem.

Crissiumal - Organizada a Companhia Telefônica Municipal.

Cruz Alta - Instalada uma agência da Caixa Econômica Estadual. * Fundada a Faculdade de Direito.

Dois Irmãos - Comemorado o Dia do Colono.

Dom Pedrito - Realizada a XXX Ex­posição-Feira Agropecuária. * Inaugurada uma agência da Caixa Econômica Estadual.

Encantado - Instalada a Agência Postal de Vila do Relvado.

Encruzilhada do Sul - Instaladas a Co­letoria Federal e uma agência do DCT na Vila Amaral Ferrador.

Estância Velha- Realizado o III Con­gresso Estadual de Curtidores. * Instalada uma agência do Banco do Brasil.

Fred·e•rico W estph.alen - Instalada a Escola Técnica de Comércio José Caiíellas.

Garibaldi - Instalada a Comarca.

Guarama - Instalada uma Subagência da Caixa Econômica Estadual.

Guaporé - Inaugurado o primeiro blo­co residencial de' casas populares.

Ibirubá - Realizada a I Exposição Anual Agropecuária.

ljuí - Inaugurada a Escola Paulo VI, no distrito de Barro Prêto.

lraí - Construída a Escola Santos Du­mont, na localidade de Roncador.

ltaqui - Realizada a VIII Exposição Regional.

J aguarão - Inauguradas as novas ins­talações do Cine-Teatro Esperança. * Cons-

Page 33: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

148 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

truídas pontes sôbre os arroios Perdiz, Telha no Passo do Umbu e Telha Chico.

Júlio de Castilhos - Inauguradas as novas instalações da Rádio Júlio de Casti­lhos.

Lagoa Vermelha - Criado o Serviço de Saúde Municipal.

Lajeado - Fundados o Círculo Operá­rie e a Associação Pró-Ensino Universitário do Alto Taquari.

Marcelino Ramos - Instalada uma agência da Caixa Econômica Estadual.

Montenegro - Concluído o primeiro pavilhão do Abrigo e Pão dos Pobres. * Inaugurada a Escola Pré-Profissional João XXIII, para menores abandonados.

Nonoai - Construída uma ponte sôbre o rio Linhares. * Inauguradas duas escolas do SEDEP nas localidades de Encruzilhada Esbaraín e Linha Ansilheiro.

Nova Petrópolis - Fundada a Biblio­teca Pública Municipal Érico Veríssimo.

Nôvo Hamburgo- Comemorado o Dia do Colono.

Passo Fundo - Inaugurado o Ambula­tório Médico do IAPETC. ':' Realizado o En­contro Estadual do Movimento Familiar. ,;, Fundadas a Cooperativa Agrícola Mista Er­nestina Ltda. e a Faculdade Passo-fundense de Esperanto.

Pelotas - Instalado o ambulatório Bom Samaritano, da Comunidade Evangélica Lu­terana São João. * Comemorado o Dia do Colono.

Pinheiro Machado - Instalada uma subagência da Caixa Econômica Estadual.

Piratini - Realizada a li Exposição Regional Agropecuária.

Planalto - Construída uma ponte sô­bre o lajeado Tamanduá.

PÔRTO ALEGRE - Inaugurados o nôvo Auditório A11aújo Viana e o Largo Melvyn Jones. * Realizados o III Encontro dos Comerciários e o III Congresso Brasílei­ro de ex-Alunos Maristas. * Inaugurada a rêde de abastecimento dágua da Hidrelétrica de Belém Nôvo. ,;, Comemorado o Dia do Colono.

Putinga - Instalada a Agência Postal.

Rio Grande - Realizada a I Mostra de Orquídeas e Plantas Ornamentais.

Rodeio Bonito - Criado o Departa­mento Municipal de• Estradas de Rodagem.

Rosário do Sul - Realizada a XV Ex­posição Agropecuária.

Salvador do Sul - Inaugurado um hotel. * Instalado o Quartel do Destacamen­to da Brigada Militar.

Santa Cruz do Sul - Realizadas a XIII Exposição Estadual de Orquídeas e Folha­gens, e a Exposição-Feira de Suínos e Aves. * Inaugurada uma agência do IAPC. ,;, Co­memorado o Dia do Colono.

Santana do Livramento - Instalada a Estação Radiotelevisora - Canal 11. * Rea­lizada a XXVI Exposição Agropastoril.

Santa Rosa - Comemorada a Semana Farroupilha. * Festejado o Dia do Colono.

Santo Antônio - Instalado o Conselho de Desenvolvimento.

Santo Augusto - Criado o Departa­mento Municipal de Saúde Pública.

Santo Cristo - Inaugurada a Usina Hidráulica. * Instalada a rêde de distribui­ção de energia elétrica na localidade de Bom Princípio Baixo.

São Francisco de Assis - Instalada uma agência do Banco do Brasil * Fundada a Cooperativa Arrozeira Assisense. * Cons­truída uma escola municipal na localidade de Serrinha dos Canários.;

São Francisco de Paula - Inaugurada3 a Igreja Matriz e as novas instalacões do ci­nema local. * Realizada a III Fest; Nacional do Pinhão.

São Jerônimo - Fundado o Centro de Desenvolvimento do Município.

São José do Nol'te - Realizada a I Festa da Cebola.

São Leopoldo - Inaugurada uma es­cola. * Realizada a I Jornada Odontológica do Vale do Rio dos Sinos. * Comemorado o Dia do Colono. ,;, Inauguradas as novas ins­talaç-ões do Mmeu Histórico Visconde de São Leopoldo. ,;, Em funcionamento o Giná­sio S.ão Luís.

São Martinho - Criados o Conselho Municipal de Educação e a Diretoria do En­sino.

São Pedro do Sul - Instalada uma Agência da Caixa Econômica Estadual. ,;, Realizado o IX Congresso da Juventude Evangélica.

São Roque - Realizada a XXII Festa do Vinho.

São Sebastião do Caí - Instalada uma agência da Caixa Econômica Estadual.

Sapiranga - Comemorado o Dia do Colono.

Sarandi - Inaugurados os serviços te­lefônicos. * Realizada a I Expo>ição Agro­industrial e Comercial.

Severiano de Almeida - Criados o Departamento Municipal de Estradas de Rodagem e o Serviço de Saúde Pública.

Tapejara - Construídas uma ponte sô­bre o rio Apuaê e uma escola em Paiol Nôvo.

Tapes - Inaugurada a Rádio Tapense Ltda.

Taquara - Inaugurado o Pôsto de Ar­recadação Estadual na localidade de· Igre­jinha. ,;, Instalada a rêde elétrica da locali­dade de Rodeio Bonito.

Taquari - Realizada a li Festa Nacio­nal da Laranja.

Três Passos - Instalada a 218• Dele­

gacia Regional de Ensino. * Fundada a As-

Page 34: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 149

sociação dos Municípios da Região. * Come­morado o Dia do Colono. * Inaugurado o nôvo sistema de eletrificação rural nas loca­lidades de Planalto, Alto União, Esperança e Alto Araguai.

Tupanciretã - Realizada a XIV Expo­, sição Regional Agropecuária.

Uruguaiana - Fundado o Clube dos Lojistas.

Vacaria - Inauguradas as novas insta­lações do Corpo de Bombeiros e a Escola Cristo Rei. * Instalada a 23a. Delegacia Regional do Ensino.

Venâncio Aires - Instalada uma agên­cia do DCT em Vila Deodoro. * Inaugurada uma agência da Caixa Econômica Federal.

MATO GROSSO

Alto Araguaia - Inauguradas uma es­cola de Música, a Escola Normal Pedro Ce­lestino ·e, uma escola de Datilografia.

Alto Garcas - Criado o Ginásio Esta­dual Dr. Ytri~ Corrêa.

Alto Paraguai - Inauguradas a Escola Municipal do Pau da Ponte e a Igreja do Distrito de Lavouras.

Aparecida do Taboado - Instalada a rêde de energia da hidrelétrica de Ava­nhandava. * Inaugurado o Ginásio Frei Ma­riano, dos Padres Franciscanos.

Aquidauana - Inaugurados o Aeropor­to Municipal e o nôvo hangar do aeroclube local.

Barra do Bugres -- Instalado o Cartó­rio de Paz. * Construídos um parque infan­til, um prédio escolar em Nova Olímpia e uma casa de saúde.

Barra do Garças - Instalado o Grêmio 21 de Abril, do Ginásio Estadual. * Inaugu­rada uma agência do Banco do Brasil.

Bataguaçu - Criadas escolas rurais miEtas nas fazendas Maria Lúcia, Varjão da Boa Vista e Ouro Branco.

Bela Vista - Instalado, em sede pró­pria, o Centro Telefônico Municipal.

Camapuã - Inaugurada a sede própria do Ginásio Comercial Batista Camilo Bon­fim. * Construída uma ponte ligando a S·ede municipal ao Distrito de Ariado. ':' Inaugura­da a Escola Rural de Costa Rica.

Campo Grande - Realizada a XXVI Exposição Agropecuária e Feira de Amos­tras. * Fundada a Cooperativa Popular Cam­po-grandense de Consumo. * Instalada a Faculdade de Farmácia e Odontologia. >:<

Construída uma ponte de concreto sôbre o Córrego Sagrado. * Fundada a Associação Campo-grandense de Rádio e Imprensa. ':' Inaugurada a Casa Maternal.

Corguinho - Construída uma ponte de 'Tiadeira sôbre o córr.ego Correntino.

Corumbá - Instaladas uma agência do Banco do Estado do Mato Grosso e a Bi-

3- 35 422

blioteca Madre Mazarello Imaculada Concei­ção, do Colégio Santa Teresa.

CUIABÁ - Inaugurado o Grupo Esco­lar José Estêvão, no bairro do Baú. * Reali­zados o 11 Congresso de Educação e Saúde do Estado e o 111 Congresso dos Municípios de Mato Grosso. * Inaugurada a Estação de Passageiros do Aeroporto Internacional.

Diamantino - Construído um parque infantil. * Instalado o Instituto Educacional Jesus Maria José.

Dourados - Inaugurados o Banco do Estado de Mato Grosso e o Hospital e Ma­ternidade de Vila Glória, lançado o jornal "A Gazeta do Sul". * Inaugurado, no Distrito de São Pedro, o Hospital Nossa Senhora de Fátima. * Instalado um parque infantil. * Construído o Grupo Escolar Rainha dos Apóstolos. * Inaugurada a nova sede da Câ­mara Municipal.

Itaporã - Inaugurados o serviço de abastecimento dágua e o edifício da Prefei­tura.

]araguari - Construída uma ponte de concreto sôbre o ribeirão Córrego Nôvo.

Maracaju - Em funcionamento a Usi­na Hidrelétrica.

Miranda - Instalados telefones inter­urbanos.

Nova Andradina - Criada uma escola rural mista, na localidade de Pôrto Prima­vera.

Poconé - Inaugurada a Escola Normal, anexa ao Grupo General Caetano de Albu­querque.

Ponta Porã de rádio.

Instalada uma estação

Pôrto Murtinho - Instalado um ambu­latório da Fundação de Assistência Social Cristã. * Criado o Serviço de Saúde Muni­cipal.

Poxoreu - Concluída a rodovia entre Vila de Alto Coité e a sede. * Criada a Colônia Agrícola de Aparecida do Leste. * Instalado o serviço telegráfico do DCT, na Vila de Alto Coité. ':' Criadas escolas rurais mistas nas fazendas Aldeia e Noidare e na Vila de Santa Teresinha.

Ribas do Rio Pardo - Instalado, em prédio próprio, o Pôsto Médico Municipal. * Criada uma escola na Usina do Mimoso.

Rio Patdo- Construído o aeroporto.

Rio Verde de Mato Grosso - Recons­truída a ponte sôbre o córrego Riozinho.

Rochedo - Construída uma ponte de madeira sôbre o córrego Campo Alegre ·e reformada a do rio Aquidauana.

Rondonópolís -Teatro Ipê.

Inaugurado o Cine-

Rosário Oeste - Construídas pontes sôbre os ribeirões Buriti e Matinha, no dis­trito de Bauxi. * Criadas escolas nos povoa­dos de Quebó, Descalvado e Poça da Anta e na localidade de Paiol.

Page 35: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

150 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

Sidrolândia - Criada e Escola São João Batista, na localidade de Porteira.

Terenos - Construídas ponte3 sôbre o ribeirão Cachoeirinha e o córrego Sêco.

Tesouro - Inaugurado o Hospital São Lucas.

Torixoreu - Em funcionamento a Usina de Fôrça e Luz.

Três Lagoas -- Inaugurado o Grupo Escolar Dr. Fernando Correia da Costa.

Várzea Grande - Inaugurada a Esta­ção de Passageiros do Aeroporto Internacio­nal.

GOIÁS

Alvorada do Norte - Construído um Grupo Escolar.

Anápolis - Inaugurada a Casa da Criança Abandonada. * Fundado o semanário "Política e Esporte".

Anicuns- Concluído o Jardim da Pra­ça Goiânia. ':' Construídas pontes sôbre os córregos Boa Esperança e Fundoso.

Aragarças - Ampliada, em 500 metros, a pista do aeroporto local.

Aruanã - Em funcionamento o Grupo Escolar Dom Penso.

Aurora do Norte - Inauguradas as no­vas instalações da Prefeitura, com anexos para o Cartório do Registro Civil.

Arixá de Goiás - Criada uma escola isolada municipal, no Alto Bonito.

Barro Alto - Construídas pontes sôbre os ribeirões das Lajes e Extrema.

Bom Jesus de Goiás - Instaladas as escolas isoladas da fazenda Salinas e po­voado Brejo Bomto.

Buriti Alegre - Em funcionamento o Pôsto de Saúde.

Caçu - Inaugurada a Casa de Oração, da Congregação Cristã no Brasil.

Caldas Novas - Instalado o Ginásio Estadual Caldas Novas.

Campestre de Goiás - Construídas es­colas isoladas municipais nas fazendas Cór­rego Sapecado, Córrego Mandaguaçu, Ribei­rão Santa Mariana e Barra Mansa.

Geres - Realizada a VI Exposição Agropecuária.

Cristalina - Criada a Associação Hos­pitalar.

Cromínia - Fundado o Ginásio Muni­cipal. * Instalada uma agência do Banco do Brasil.

Duerê - Construída a estrada Duerê­-Gurupi.

Fazenda Nova - Criadas as escolas de Bacilândia e Iapiruara. * Em funcionamento as escolas municipais da fazenda Pilões e Povoado de São Sebastião do Indaiá. * Inaugurado o prédio da Cadeia Pública.

Filadélfia - Inaugurado o Colégio Es­tadual.

Formosa - Concluído o Grupo Escolar da Praça da Concórdia. * Instalado o serviço de abastecimento dágua. * Inaugurados um pôsto do SAMDU e a sede própria do Novi­ciado dos Sagrados Corações de Jesus e Ma­ria. * Em funcionamento um pôsto de pue­ricultura.

Goianápolis - Inaugurado o prédio do Forum. * - Instalada a Comarca.

Goiandira - Instalada uma agência do Banco do Brasil.

Goianésia Inaugurado o Ginásio Normal Regional.

GOIÁNIA- Instalado 'Em sede própria o Clube Social Feminino. * Realizada a I Exposição de Artes Plásticas. * Inaugurado o Grupo Escolar Professor Joaquim Carva­lho Ferreira. * Instalada a Delegacia Regio­nal do IAPFESP. ':' Realízado o VII Con­gresso Vicentino do Estado de Goiás. * Ins­talado o Instituto Goiano de Folclore. * Inaugurada a adutora destinada ao abaste­cimento dágua de Vila Coimbra. * Realiza­da a XXVIII Exposição-Feira de Gado do Estado de Goiás. '~ Entregue ao público o Mercado Municipal. * Inaugurados os prédios do Ginásio Estadual e do Presídio.

Goiatuba - Instalados o Grupo Escolar Manoel Vicente Rosa e um jardim de in­fância. * Fundada a Academia Literária Ge­raldo Gonçalo da Costa, no Ginásio Esta­dual.

Hidrolândia - Inaugurado o Seminário São Leopoldo, dos padres capuchinhos.

Inhumas - Criada a Cooperativa Agrí­cola Rural do Mato Grosso Goiano.

lpameri - Inaugurado o Mercado Mu­nicipal. * Realizada a VII Exposição Agro­pecuária.

!porá - Construída uma ponte sôbre o córrego Jacaré.

ltaguatins - Criadas escolas munici­pais no povoado Bela Vista e bairro Des­carreto.

ltapaci - Construída uma ponte sôbre o rio São Patricinho, na fazenda Castilho.

Jandaia - Instaladas escolas nas fa­zendas Cachoeirinha, Areado, Croão, São Pe­dro, Rodilha, Terra Nova e Cascão.

J ar aguá - Construída uma escola no povoado de Cruzeirinho. * Inauguradas as novas instalações do Grupo Escolar Manoel Ribeiro de Freitas Machado.

]ataí - Construído o Pavilhão de Artes Industriais. * Realizada a I Exposição Agro­pecuária, Industrial e Comercial.

Jaupaci - Construída uma ponte sôbre o ribeirão Poções.

fuçara - Fundada a Associação de Es­portes Boa Vontade.

Leopoldo de Bulhões - Construída uma ponte sôbre o rio Vermelho. * Inaugurado o Grupo Escolar J. J. da Silva.

Mambaí - Construída uma ponte sô­bre o rio Corrente.

Page 36: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

VIDA MUNICIPAL 151

Miracema do Norte - Instalada uma Agência postal do DCT.

Mineiros - Instalada uma agência do Banco do Brasil.

Monte Alegre de Goiás - Construída uma ponte sôbre o rio Paranã.

Monte do Carmo - Construída a esco­la municipal Ana Magalhães, na fazenda Bom Sucesso. * Instalada a Coletoria Esta­dual.

Mossâmedes - Construída a escola iso­lada de Fazendinha.

Natividade - Instaladas uma escola municipal na fazenda Várzea de São Bento, as escolas reunidas Senador Fulgêncio Nunes, na Vila de Chapada, e uma escola isolada estadual na fazenda Água Doce.

Orizona - Inaugurados uma agência do Banco do Brasil e um hospital.

Ouw Verde de Goiás- Construída uma ponte sôbre o córrego Borboleta.

Palme:iras de Goiás - Construídas es­colas isoladas nas fazendas Sussuapara e Boa Vista.

Palmelo - Inaugurada a escola primá­ria André Luís.

Palminópolis - Instaladas escolas iso­ladas nas fazendas Saltador e São Bento.

Panamá - Inaugurados o prédio do Fo­rum e Prefeitura, as novas instalações do Grupo Escolar da Fazenda Salinas ,e o Giná­sio Estadual. * Instalada a Comarca.

Petrolina de Goiás - Construído um pôsto de saúde.

Pindorama de Goiás - Instaladas as escolas municipais de Água Limpa, das fa­zendas Altamira, de Traíras e Contagem.

Piracanjuba - Instalada uma agência do Banco do Brasil. * Inaugurados um pôsto de saúde e o Grupo Escolar Otoniel da Cunha. * Construída uma escola primária na Usina Rochedo.

Ponte Alta do Norte - Construídas es­colas nas fazendas Nova Vila, Pé de Serra e Alagoas.

Pôrto Nacional- Construída uma ponte sôbe o ribeirão Conceição. * Em circulação o quinzenário ''Pôrto Nacional Jornal".

Quirinópolis - Inaugurados o Hospital São Francisco, as instalações do Ginásio e da Prefeitura, os grupos escolares Olga Par­reira e Lauro Jacinto Câmara e um pôsto de saúde.

Sanclerlândia - Inaugurados o serviço de abastecimento dágua e uma escola isolada em Mangabal.

Santa Helena de! Goiás - Instalado o Serviço de Assistência Odontológica no pôs­to de saúde. * Construídas ponros sôbre os ribeirões Campo Alegre das Lajes e Campo Alegre. * Instalado um pôsto de sementes na fazenda Campo Alegre. * Inauguradas a Praça da Matriz, a escola reunida :rural esta­dual da fazenda Boqueirão e a escola iso­lada municipal da fazenda João Paiol.

São Domingos - Inaugurado o serviço de abastecimento dágua.

São Miguel do Araguaia - * Construí­da a Delegacia Municipal de Polícia. * Ins­talada a Comarca.

Serranópolis - Construída uma praça de esportes. * Criadas escolas primárias nas fazendas Douradinhos, Palmito e Ponte de Pedras.

Sítio Nôvo de Goiás- Construída uma escola isolada municipal no povoado Suca­vão.

Tocantínia - Instalada em nôvo prédio a Prefeitura Municipal.

Trindade - Inaugurado o Educandário Padre Pelágio.

Uruana - Instalado o serviço telefôni­co da sede municipal.

Urutaí - Em funcionamento o Ginásio Estadual.

Page 37: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

Estatística Municipal

ORÇAMENTOS MUNICIPAIS 1964

A tabela a seguir, elaborada pela Diretoria de Documentação e Divulgação da Secretaria-Geral do Conselho Nacional de Estatística, com base em dados publicados pelo Conselho Técnico de Economia e Finanças, do Minis• tério da Fazenda, aprese.'1ta as receitas orçada~, para o ano de 1964, pelos Municípios das Capitais e pelos 200 outros Municípios de maior previsão de receita. Em alguns cases, como indicam as chamadas, foram utilizadas cifras do orçamento e de balanços do ano anterior.

RECEITA (Cr$ 1 000)

Ordinária

MUNICÍPIOS Total Extra-Geral

Tributária 01dinária Total Patri~ Indus- Receitas

Total ~mpostos Taxas monial tdal diversas

-.--~------ ----~- ----- ------ ------- -~--- -~---

Rondônia

Pôrto V e lho ( 1) 51 723 43 341 27 791 24 110 3 681 1 130 - 14 420 8 382

Acre

Rio Branco 186 318 179 018 139 032 127 512 11 520 1 550 3 000 35 436 7 800

Amazonas

Manaus (1) S30 800 505 300 312 800 196 200 116 600 3 650 - 188 850 25 500

Rio Branco

Boa Vista 150 000 144 620 77 640 25 950 51 690 2 540 2 680 61 760 5 380

Pará

Belém 2 544 110 2 463 900 2 351 150 I 923 200 427 950 36 000 17 950 58 750 80 210

Amapá

Ma capá 339 900 320 940 291 570 287 800 3 770 300 40 29 030 18 960

Maranhão

São Luís (1) 236 250 215 550 183 150 133 400 49 750 3 800 1 700 26 900 20 700 Bacabal 55 246 54 946 40 010 22 580 17 430 1 305 300 13 331 300

Piauí

Teresina 190 807 175 466 149 390 80 848 I 68 542 11 649 1 459 12 958 15 341

Ceará I Fortaleza 1 395 161 1 287 385 1 143 163 962 536 180 627 851 - 143371 107 776

Rio Grande do Norte

-Natal 744 736 723 440 698 493 693 521 4 972 13 285 - 11 662 21 296 Macau 248 500 248 220 232 010 231 815 195 450 3 000 12 760 280 Mossoró (2) 201 067 198 307 191 062 188 136 2 926 1 302 55 5 888 2 760

Paraíba

João Pessoa 566 78l 513 160 456 334 419 537 36 797 5 286 - 51 540 53 627 Campina Grande(2) 779 98 753 084 569 763 551 520 18 243 1 610 136 708 45 003 26 905 Souza .. 110 000 105 418 81 422 77 660 3 762 1 400 4 500 18 096 4 582 Santa Rita (2) 71 693 69 507 49 042 46 832 2 210 547 7 687 12 231 2 186 Alagoa Grande 58 040 57 770 42 716 41 661 1 055 50 380 14 624 270

Pernambuco

Recife 12 099 100 11 424 100 11 150 000 10 215 000 935 000 52 600 500 221 000 675 000 Caruaru (:i) 351 231 314 456 257 577 249 271 18 300 10 411 7 315 29 153 36 775 Garanhuns 202 000 196 140 176 004 149 593 26 411 216 250 19 670 5 860 Arcoverde 90 000 89 845 78 458 76 588 1 870 230 1 440 9 717 155 Bela Vista do Paraíso 61 955 59 046 36 667 24 828 11 839 1 12 382 9 996 2 909 Bezerros ... 55 000 53 515 35 442 31 820 3 622 196 3 390 14 487 1 48,5

Alagoas

Maceió 1 513 866 1 487 410 1 458 010 1 228 500 229 510 4 000 - 25 400 26 456 Rio Larg~· . 101 590 100 939 90 042 89 026 1 016 87 1 000 9 810 651 Arapiraca . 89 387 88 547 69 020 65 120 3 900 850 - 18 677 840 União dos Palmares 56 743 55 692 39 202 34 000 5 292 300 6 880 9 220 1 051

Page 38: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ESTATíSTICA MUNICIPAL 153

RECEITA (Cr$ 1 000)

MUNICÍPIOS Ordinária

Total Tributária Extra-Geral

Total Patri- Indus- Receitas ordinária

Total Impostos Taxas monial trial diversas

--------- ------- -~--- --------------- ----- ------ ----- ------

A lagoas (conclusão)

São Miguel dos Campos. . 55 100 52 460 40 320 39 710 610 70 300 11 770 2 640

Palmeira dos Índios 46 117 45 866 39 305 35 000 4 305 631 115 5 815 251

s ergipe

Aracaju 819 725 790 266 767 674 742 330 25 344 3 392 - 19 200 29 450 Lagarto. 65 000 63 350 44 380 39 800 4 580 770 4 800 13 400 1 650

B a h ia

Salvador (1) 2 464 282 2 200 252 2 098 694 1 655 540 443 154 6 978 - 94 580 264 030 Vitória da Conquista 361 20ú 253 600 190 150 175 000 15 150 -- 6 000 57 450 107 600 Ilhéus . 281 400 244 730 212 474 201 738 10 736 1 550 9 700 21 006 36 670 Alagoinhas 276 844 266 844 132 454 121 344 11 110 I 300 40 140 92 950 10 000 Joàzeiro 119 530 118 560 81 200 76 700 4 500 2 210 10 050 25 100 970 São Francisco do

Conde 97 270 47 860 32 434 32 425 9 - 3 266 12 160 49 410 Itajuípe 88 500 87 420 74 060 73 300 760 50 30 13 28,0 1 080 Belmonte 83 000 81 704 67 509 41 809 25 700 525 1 600 12 070 1 296 Coaraci. 71 000 69 600 54 170 53 201 969 130 1 850 13 450 1 400 Santo Amaro 70 000 64 320 48 486 44 310 4 176 200 183 15 451 5 680 Ubatã 55 000 52 400 29 500 23 550 5 950 - - 22 900 2 600 Jacobina 51 600 51 274 33 874 32 022 1 852 50 6 000 11 320 326 Valença 51 385 49 805 32 505 29 875 2 690 100 1 980 15 160 1 580 Nazaré 47 346 42 696 29 169 28 466 704 1 446 - 12 081 4 650

M inas Gerais

Belo Horizonte (1) 4 161 100 3 184 610 2 894 750 2 019 800 874 950 43 750 72 610 173 500 976 490 Juiz de Fora 1 412 550 1 223 500 1 096 300 996 400 99 900 2 000 31 500 93 700 189 050 Itaituba 275 000 222 355 177 940 160 940 17 000 4 805 12 000 27 610 52 645 Itabira 198 500 193 700 177 900 176 800 1 100 400 2 800 12 600 4 800 Uberlândia (2) 189 318 172 074 101 570 98 847 2 723 136 25 846 44 522 17 244 Araguari 161 980 150 969 102 859 96 900 5 959 155 28 000 19 9'>5 11011 São João de! Rei 156 000 147 480 126 660 103 970 22 690 2 400 5 000 13 420 8 520 Passos. 125 000 121 900 102 500 79 080 23 420 50 2 500 16 850 3 100 Itajubá 122 826 110 791 77 846 70 276 7 570 1 125 18 700 13 120 12 035 Araxá 120 000 108 401 81 500 68 450 13 050 400 10 200 16 301 11 599 Patrocínio 81 000 72 450 43 420 39 150 4 270 3 200 7 100 18 730 8 550 Sabará 65 499 59 715 41 660 39 100 2 560 275 3 000 14 780 5 784 Mantena 65 000 63 165 49 200 18 210 30 990 700 - 13 265 1 835 Formiy,a. 61 500 57 050 39 710 35 350 4 360 410 7 700 9 230 4 450 Teófilo Otoni 61 042 57 892 47 100 44 610 2 490 3 500 2 170 5 122 3 150 Ubá 60 000 54 460 37 950 33 800 4 150 300 1 500 14 710 5 540 Cataguases .. 54 000 47 020 32 170 30 300 1 870 150 3 000 11 700 6 980 Presidente Olegário 48 811 47 331 29 521 28 120 1 401 80 1 000 16 730 1 480 Oliveira 43 447 41 867 26 250 22 470 3 780 210 4 917 10 490 1 580

E spírito Santo

Vitória 741 270 662 030 609 570 583 000 26 570 2 600 - 49 860 79 240 Cariacica 300 000 298 140 284 880 247 860 37 020 150 - 13 110 1 860 Santa Rosa 194 035 178 970 73 905 48 300 25 605 850 4 020 100 195 15 065

R io de Janeúo

Niteréi (1) 1 340 000 1 197 000 1 149 000 820 000 329 860 1 140 - 46 000 143 000 Petrópolis .. 1 552 500 1 516 629 1 347 999 1 294 013 53 986 5 940 33 990 128 700 -:15 871 Duque de Caxias 1 440 000 1 390 706 1 029 700 861 700 168 000 100 38 000 322 906 49 294 Nova Iguaçu. 989 780 767 874 514 855 434 026 80 829 961 - 252 058 221 906 Volta Redonda 792 000 757 620 577 970 572 000 5 970 500 7 950 171 200 34 380 Campos (2) 519 843 479 608 383 683 296 258 87 425 - - 95 925 40 235 Barra Mansa 500 000 474 500 287 750 263 000 24 750 750 40 000 146 000 25 500 Teres6polis 420 000 372 185 333 035 210 810 122 225 150 - 39 000 47 815 São Gonçalo

" 389 692 317 605 262 454 184 926 77 528 1 - 55 150 72 087 São João do Me-

riti (2). 281 815 215 123 166 458 137 892 28 566 5 549 13 136 29 980 66 692 Nova Friburg~ 250 000 238 750 139 235 134 735 4 500 8 000 26 900 64 615 11 250 Piraí 78 100 71 836 35 445 25 400 10 045 67 401 35 923 6 264 Itaboraí 65 600 60 400 32 400 29 400 3 100 600 2 000 25 400 5 200

s ão Paulo

São Paulo 64 852 910 59 186 802 55 999 802 53 440 000 2 559 802 90 000 - 3 097 000 5 666 108 Santos 7 980 000 7 406 970 5 740 100 3 850 860 1 889 240 10 025 710 1 656 135 573 030 Santo André 5 295 170 5 195 510 2 756 205 2 421 500 334 705 I 600 227 205 2 210 50Ó 99 680 São Bernardo do

Campo 4 500 000 4 463 480 2 108 020 1 958 150 149 87J 2 550 80 400 2 272 510 36 520 Campinas 2 668 343 2 499 226 1 309 432 1 126 278 183 154 1 900 374 856 813 038 169 117 São Caetano do Sul 1 565 700 1 543 700 669 120 585 550 83 570 580 56 000 818 000 22 000

Page 39: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

154 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

RECEITA (Cr$ 1 000)

MUNICÍPIOS Ordinária

Total Tributária Extra-Geral

Total Patri- Indus- Receitas ordinãria

Total Impostos Taxas monial trial diversas

--------- ------ ---------------- ------ ----- ----- ----- ----

São Paulo (conclusão)

Sorocaba .. . 1 473 802 1 390 152 879 652 682 190 197 462 7 300 101 200 402 000 83 650 Bauru. 1 013 950 971 850 747 150 581 500 165 650 500 - 224 200 42 100 Ribeirão P;êto ... 1 002 210 900 060 554 860 483 210 71 650 6 650 350 338 200 102 150 São Josê do Rio

Prêto 989 063 947 063 671 379 476 133 195 246 10 600 51 984 213 100 42 000 Osasco. 954 200 758 800 750 650 641 700 108 950 150 - 8 000 195 400 Guarulhos .. 930 000 836 620 369 120 250 500 118 620 3 000 15 000 449 500 93 380 São José dos Cam-

pos . 716 300 670 790 279 209 259 624 19 585 1 000 56 565 334 016 4~ 510 Mogi das Cruzes 664 081 592 831 267 431 212 085 55 346 700 13 000 311 700 71 250 Jundiaí (2) .. 660 754 627 789 237 960 184 920 53 040 1119 22 219 366 491 32 965 Presidente Prudente 555 000 536 154 304 281 249 795 54 486 110 41 800 189 963 18 846 Mau á 502 000 479 110 347 010 312 100 34 910 200 - 131 900 22 890 Araraquara . . 500 100 474 678 240 595 155 929 84 666 1 900 50 830 181 353 25 422 Taubatê .. ... 478 730 464 126 285 857 236 330 49 527 1 014 33 805 143 450 14 604 São Carlos .. 478 464 454 954 138 898 98 250 40 648 250 39 802 276 004 23 510 Marília ...... 446 000 414 251 218 678 159 894 58 784 130 46 661 148 782 31 749 Cubatão ..... 445 770 414 745 233 570 215 500 18 070 570 - 180 605 31 025 Araçatuba (2) 427 897 411 617 212 641 159 142 53 499 473 32 917 165 586 16 280 Guarujá . 397 500 324 754 305 512 253 025 52 487 401 2 788 16 053 72 746 Rio Claro .. 318 131 300 031 181 549 163 350 18 199 840 33 800 83 842 18 100 Tupã 176 861 156 362 86 475 80 152 6 323 10 8 601 61 276 20 499 Taquaritinga .. .. 176 000 169 520 93 300 64 000 29 300 560 13 960 61 700 6 480 Garça 175 000 161 367 98 012 72 897 25 115 40 8 860 54 455 13 633 Campos d~ ionião 168 825 148 603 124 375 90 400 33 975 128 12 200 11 900 20 222 Dracena ... 165 000 158 900 91 466 70 231 21 235 10 17 470 49 954 6 100 Suzano 162 950 80 950 59 350 45 600 13 750 - - 21 600 82 000 Bebedour"o." .. 137 290 113 065 73 058 60 401 12 657 170 12 970 26 867 24 225 Adamantina 135 369 129 766 69 889 50 000 19 889 100 12 820 46 957 5 603 Pindamonhangaba 134 575 131 4~ 57 615 53 676 3 939 220 4 100 69 550 3 090 São Roque .... 129 300 125 859 67 276 53 985 13 291 270 7 096 51 217 3 441 Presidente Epitácio 125 120 82 004 41 369 31 665 9 704 265 4 430 35 940 43 110 Andradina 119 766 113 849 57 590 42 601 14 989 81 6 860 49 318 5 917 Olimpia 119 470 117 820 62 896 57 915 4 981 10 8 464 46 450 1 650 Sertãozinho 118 500 117 778 31 320 23 329 7 991 210 6 296 79 952 722 Osvaldo Cruz ... 115 733 108 828 66 080 43 861 22 219 170 8 025 34 553 6 905 São Josê do Rio

Pardo . 114 491 112 431 55 581 36 500 19 081 200 9 000 47 650 2 060 Lorena 111 015 100 315 59 475 53 150 6 325 50 10 540 30 250 10 700 J unqueirÓp~Íis .. 110 200 103 930 58 830 33 330 25 500 220 16 230 28 650 6 270 São Joaquim da Bar~

ra. 110 000 100 193 51 201 37 700 13 501 210 3 202 45 580 9 807 Itapecerica da Serra 110 ooo 107 750 48 116 41 510 6 606 50 5 084 54 500 2 250 Pirajuí. , 109 431 101 992 63 383 47 051 16 332 520 10 879 27 210 7 439 Pôrto Ferreira 108 294 106 394 32 220 26 260 5 960 50 4 200 69 924 1 900 Caraguatatuba .. 107 200 99 152 82 600 69 600 13 000 1 220 4 700 10 632 8 048 Bariri 102 100 95 400 37 290 27 500 9 790 440 8 020 49 650 6 700 Santo Anastâcio 101 238 98 438 36 064 30 990 5 074 50 6 285 56 039 2 800 Pinhal 100 300 94 755 42 600 31 600 11 000 55 7 000 44 500 5 545 Pereira :Barret~ .. 100 000 67 427 55 726 39 131 16 595 121 11 081 499 32 573 Leme .. :. 98 400 77 460 43 320 37 220 6 100 20 8 420 25 700 20 940 Lucélia 95 000 89 181 47 621 33 342 14 279 100 5 600 35 860 5 819 Paraguaç,",. Pauiista 95 000 89 294 44 704 34 004 10 700 200 5 860 38 530 5 706 Itararé 91 316 90 079 37 646 35 500 2 146 103 7 750 44 580 1 237 São Miguel Arcanjo 90 000 83 650 29 650 24 300 5 350 400 15 500 38100 6 350 Paranapanema .. 85 685 78 595 41 520 31 775 9 745 25 4 655 32 395 ~ 090 Rio das Pedras .. 83 000 82 663 30 058 19 901 10 157 lO 1 ll5 51 480 337 Rancharia . . 80 100 79 188 42 934 34 109 8 825 10 3 580 32 664 912 Itaquaquecetuba 79 000 73 800 45 700 40 300 5 400 100 - 28 000 5 200 Piedade 77 149 75 399 27 349 24 069 3 280 260 4 000 43 790 1 750 Pompéia . 75 580 74 235 34 552 21 964 12 588 70 3 875 35 738 1 345 V ai paraíso . . . 72 668 72 068 53 068 38 438 14 630 30 5 100 13 870 600 Flórida Paulista 70 500 68 367 47 017 36 263 10 754 30 1 550 19 770 2 133 Tupi Paulista 65 502 62 589 26 855 19 181 7 674 205 - 35 529 2 913 Presidente Bernardes 64 600 63 467 35 099 27 521 7 578 439 4 308 23 621 1 133 Pitangueiras .. 61 333 52 884 29 696 23 416 6 280 20 3 701 19 467 8 449 Cravinhos .. 56 400 53 640 29 150 16 500 12 650 170 5 510 Ui 819 2 760 Pirapõzinho M 696 51 696 31 825 25 103 6 722 205 2 500 17 166 3 000 Igarapava 51 175 49 6!2 28 999 21 661 7 338 326 3 372 16 915 1 5§3 Rinópolis 45 400 44 6ó0 30 250 18 900 11 350 100 3 100 11 200 750

p lil'aná

Curitiba 3 005 210 2 627 460 2 506 040 2 144 850 361 190 4 920 2 000 114 500 377 750 Londrina.·. 1 250 000 1 122 250 787 011 595 236 191 775 3 500 113 300 218 439 127 750 Maringá ..... 848 240 822 840 512 240 364 ooo 148 240 500 30 000 280 ÚJO 25 400 Apucaraná ... 227 122 214 809 128 422 79 327 49 095 20 2 050 84 317 12 313 Arapongas . 215 000 183 150 116 450 76 150 40 300 100 - 66 600 31 850

1 , Foz. do Iguaçu .. 195 495 84 795 34 550 26 750 7 800 700 49 545 - 110 700 Par.anavai (2) 171) 935 140 628 96 685 51 790 44 895 - 6 195 37 748 36 307 Umuarama. . . . 145 000 133 415 78 305 64 500 13 805 10 200 54 900 11 585

Page 40: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

MUNICÍPIOS

Paraná (conclusão)

Toledo ... União da Vitória Mandaguaçu. Campo Mourão Nova Esperança Cornélio Procópio Cianorte Cambé Ibiporã. Ivaiporã . Irati Terra Roxa Jaguapitã Pato Branco Congonhinhas.

Santa Catarina

Florianópolis Joinvile Blumenau

Rio Grande do Sul

Pôrto Alegre .. Pelotas ... Caxias do Sul Bagê, . . . . Rio Grande (2) Santana do Livra-

mento .. Câchoeira do Sul São Leopoldo .. Canoas. Santa Cruz do Sul Cruz Alta Lajeado Caràzinho .. Erechim .. ... Três de Maio Rosãrio do Sul Camaquã ... . T apanciretã ... . São Borja . . . Osório. Jag;uarão . Sofédade .. São Lourenço do Sul Sarandi.. Arrôio Grande .. Giruá Arrôio do Meio Farroupilha Caicó Santo Cristo

Mato Grosso

Cuiabá .. Campo Grande Aquidauana . Barra do Garças Ponta Porã . . . Camapuã ... . Amambai .... . Paranaíba ..

Goiás

Goiânia ... Anápolis Itambiara .. Goianésia .... Goiatuba . Quirinópolis Jatai

Total Geral

142 120 140 000 114 700

94 213 90 000 89 810 85 000 84 973 75 ~oo 75 000 74 400 72 000 70 000 69 380 55 000

366 260 540 000 460 000

8 825 909 1 980 000

lljJO 000 5'52 000 468 072

462 199 394 643 320 753 304 950 278 294 254 000 211 002 198 200 190 000 185 200 176 000 150 000 139 000 120 000 114 326 100 793

93 000 91 000 82 700 80 800 12 ;;oo 66 500 65 700 62 898 59 000

220 776 452 581 116 735 89 215 87 825 71 000 59 304 48 714

964 000 172 000

'141 216 103 889 47 600 46 000 38 300

Total

100 010 121 220 110 710

72 770 84 410 79 948 75 000 62 338 66 650 65 931 71 597 62 548 54 550 69 160 38 730

341 360 506 300 402 263

8 048 052 1 580 349

733 759 508 390 442 818

448 698 367 758 265 153 280 757 267 793 205 809 195 998 173 908 176 896

70 621 143 270 142 570 116 200 102 730 107 112

92 052 69 122 85 490 75 004 73 648 66 641 59 988 62 61+ 61 595 54 830

151 526 432 191 103 935 85 043 82 955 64 705 58 084 46 814

819 300 158 282 107 696 63 789 44 990 40 700 30 170

ESTATíSTICA MUNICIPAL

RECEITA (Cr$ 1 000)

Total

48 930 70 490 66 670 42 285 35 550 46 377 38 000 43 443 37 000 35 100 36 450 42 511 27 140 33 080 30 750

252 200 161 600 238 400

6 471 052 1 028 255

352 830 275 291 250 375

223 715 230 652 89 761

113 406 133 435 108 600

84 094 90 502 51 550 31 001 73 631

~~ ggg 53 360 58 587 35 955 31 432 46 350 39 720 41 248 39 931 30 D04 27 900 35 145 27 530

95 080 327 831

52 725 58 419 38 320 45 650 44 367 30 750

785 380 125 300

49 190 41 589 26 140 29 700 28 870

Ordinária

Tributária

Impostos

33 370 69 680 27 700 35 875 24 800 35 464 31 000 27 883 24 300 40 000 25 650 33 651 24 650 30 708 26 630

220 600 156 000 234 100

4 980 000 853 050 274 630 185 410 176 239

158 600 143 150

58 219 92 500

108 100 93 000 48 481 63 350 40 100 15 100 48 900 50 000 65 000 40 800 43 286 24 062 20 344 36 210 36 520 31 260 14 010 15 775 15 001 32 600 19 280

85 850 299 000 37 425 57 660 34 660 39 500 40 908 20 550

667 000 103 500

43 080 35 987 19 133 25 075 26 710

Taxas

15 560 810

38 970 6 410

10 750 10 913

7 000 15 559 12 700

4 250 10 800 8 860 2 490 2 372 4 120

31 600 5 600 4 300

1 491 052 175 205

78 200 89 881 74 136

65 115 87 502 31 542 2u 906 25 335 15 600 35 613 27 152 11 450 15 901 24 731 28 000 22 000 12 >60 15 301 11 893 11 088 10 140

3 200 9 988

25 921 14 229 12 899

2 545 8 250

9 230 28 831 15 300

759 3 660 6 150 3 459

10 200

118 380 21 800 6110 5 602 7 007 4 625 2 160

Potri­monial

30 30

150 1 210

15 296

20 10

100 27 30

8 700 1 210 4 200

5

2 060 300

12

25 000 11 200

250 560

3 6.82

1 310 305

2 800 600 500

2 200 88 30

170 60 50 50

300 1 000

15 580 1 150

400 50

200 150

5 180 260 150

1 100

7 646 10 600

3 100 740 605

1 500

1 910

6 120 2 282 1 200

2 900 100

(1) Orçamento para 1963. - (2) Resumo de balanços de 1953.

Indus­trial

17 000

1 700 210 85

600

4 625 4 700 2 106

20

200 240

6 200 10 401

29 000 237 300 60 000 45 soo

800 43 130

4 600 250

22 400

20 1 200 5 500

600 400

1 160

353 800

60 100 100 600

2 670 205

15 soo

550 28 000 , 850

884 21 410

1 000

2 550

300

155

Extra­Receitas ordinária diversas

34 050 50 700 42 190 29 065 48 760 32 675 36 980 34 261 23 850 28 698 35 097 1l 337 26 000 31 640

7 975

87100 338 200 153 450

1 523 000 303 594 320 6i9 187 039 188 761

223 673 136 001 129 462 162 151 133 608

95 co o 89 416 83 376

125 156 38 360 64 089 63 920 28 500 47 210 32 945 54 592 36 490 39 030 34 984 32 150 26 105 27 134 34 249 10 800 26 200

48 250 65 760 42 260 25 000 22 620 16 555 13 717 11 604

27 800 28 700 57 306 22 200 15 650 10 900

1 300

42 110 18 780 3 990

21 443 5 590 9 862

10 000 2 635 8 350 9 069 2 803 9 452

15 450 220

16 270

24 900 33 700 57 737

777 857 399 651 66 241 43 610 25 254

13 501 26 88}> 55 600 24 193 10 SOl 48 200 15 004 24 292 13 144

114 579 32 730

7 430 22 800 17 270

7 214 8 741

23 878 5 510 7 696 7 152 5 859 6 512 3 086 1 303 4 170

69 250 20 390 12 800

4 172 4 870 6 295 1 220 1 900

144 700 15 718 33 520 40 100

2 610 5 300 8 130

Page 41: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

,..,., ,. ,. ILUMINAÇAO DOMICILIARIA E PUBLICA

NAS SEDES MUNICIPAIS 1962 O Conselho Naçional de Estatística divulga, neste número da RBM., os resultados do inquérito "Iluminação

Pública e D::>miciliária nas Sedes Municipais", integrante da XXVII Campanha Estatística, segundo a situação existente em 31 de dezembro de 1962. Trata-fe dos dados mais recentes sôbre o assunto, levantados no País em forma sistemática, pois a pesquisa é realizada bienalmente, estando ainda em fase de coleta a referente a 1964.

Da iluminação domiciliária são apresentados os totais dos logradourop com rêde de distribuição, o valor das tarifas de luz e fôrça em baixa tensão e a média diária de horas de fornecimento. Cs dados sôbre a iluminação pú­blica especificam os totais dos logradouros iluminados integral ou parcialmente e os não iluminados a eletricidade, o número de lâm,adas ou focos de luz elétrica e a média diária de horas de funcionamento. Na última coluna, indi­ca-se a freqüência da energia. Quando há mais de uma emprêsa distribuidora, no Município, aparecem separada­mente os dados correspondentes a cada uma.

LOGRA- ILUMINAÇ~O PúBLICA

DOUROS UNIDADES DA FEDERAÇÃO MUNICÍPIOS COM R:ÊDE Logradouros

SEGUNDO AS INFOR- DE Lâmpadas ZONAS FISIOGRÁFICAS MANTES ILUMINAÇÃO ou

DOMICI- Iluminados Iluminados Não focos a LI ÁRIA integralmente parcialmente iluminados eletricidade

--~--- ------- ------- ----~-- -~------ ---~---

NORTE

Rondônia 2 48 21 27 28 528

Acre 7 145 103 45 16 2 908

Amazonas 21 313 307 146 89 6 741

Rorãima 2 14 12 4 - 400

Pará 61 846 664 216 254 15 128

Amapá 5 143 50 30 56 1 416

NORDESTE

Maranhão 64 1 392 684 150 168 13 776

Piauí,. 56 1 049 585 397 547 9 057

Ceará 118 2 563 1 807 286 222 38 974

Rio Grande do Norte 82 1 985 1 126 264 751 17 478

Paraíba 113 2 779 2 382 269 258 61 436

Pernambuco 105 4 250 3 856 559 396 71 581

Alagoas 70 1 861 1 647 243 121 16 397

Fernando de Noronha - - - - - -

LESTE

Sergipe 39 821 967 116 100 10 135

Bahia .. 175 4 387 4 125 415 936 80 918

Minas Gerais 470 13 411 11 712 1 712 1 588 182 226

Espírito Santo 40 1 163 862 161 181 13 370

Rio de Janeiro 62 7 164 3 188 1 008 302 46 985

Guanabara 1 6 394 6 461 58 967

SUL

São Paulo 495 48 192 12 767 8 623 4 662 346 307

Paraná 172 5 256 2 176 1 782 1 715 57 273

Santa Catarina 129 3 747 2 158 640 848 35 84()

Rio Grande do Sul 155 8 115 3 306 1 457 899 88 488

CENTRO-OESTE

Mato Grosso 45 883 347 346 251 11 583

Goiás 127 2 014 1 296 573 860 28 729

Distrito Federal 1 5 000

BRASIL 2 617 118 935 62 609 19 469 15 248 1 221 641 ~

Page 42: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ESTATíSTICA MUNICIPAL 157

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA E PúBLICA NAS SEDES MUNICIPAIS - 31-XII-1962

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

-----------------RONDÔNIA

Guajará-Mirim . . PÕRTO VELHO

ACRE

Brasiléia Cruzeiro do Sul Feijó,, RIO BRANCO Sena Madureira Tarauacá Xapuri

AMAZONAS

Anori Autazes Barcelos Barreirinha. Benjamin Constant Bôca do Acre Borba Canutama Carauari Careiro Carvoeiro Coa ri Codajás. Eirunepé

ante Boa F H I I I

umaitá auaretê tacoatiara tapiranga

Juruá Manacapuru M ANAUS. Manicoré Mau és N N N p p s s s T

hamundá. ova Olinda do Norte ôvo Aripuanã arintins . auini anto Antônio do Içá ão Paulo de Olivença ilves .. ar acuá

Tefé , aupés, rucará.

u u u rucurituba

RORAIMA

BOA VISTA Caracaraí

PARA

baeté do Tocantins A A A A A A A A B B B B B

cará fuá , lenquer lmerim nanindeua najás raticu agre ... aião . .. ELÉM enevides raganç-a ..

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO

Tarifas em Média Logradouros baixa tensão Logra- diária douras de

com Luz horas Ilu- Ilu-rêde de Fôrça

de mina- mina- Não distri- dis- dos dos ilu-buição Cr$/ A

Cr$/ tri- in te- par- mina-kWh "forfait"

kWh bui- gral- cial- dos ção mente mente

------ ---- ----- ---- ---- --- --- ---

12 õ,OO - - 6 5 7 10 36 5,00 - 5,00 17 16 20 18

22 - 2,00 (2) - 3 4 18 6 9 - 2,00 (2) - 5 9 - -8 - 0,50 (2) - 3 8 - -

63 - 6 52 11 5 12 - 2,50 (2) - 4 3 9 -16 - 1,50 (2) - 4 12 4 5 15 - 2,00 (2) - 4 15 3 -

2 - 3,00 (2) - 5 2 1 --3 - 50,00 (3) - 5 3 - -3 Grátis -- - 3 3 60 -8 - 1,00 (2) - 4 8 - -6 - 1,00 (2) - 4 5 1 -4 - 2,00 (2) - 3 7 2 -

11 - 1,00 (2) - 4 11 - -6 - 30,00 (3) - 4 6 2 -7 - 0,60 (2) - 3 7 1 1 3 - 0,50 (2) - 3 3 - 2

12 - - 2 - 1 -19 - 0,50 (2) - 3 19 - -

6 - - 5 2 4 3 11 - 1,00 {2) - 3 9 2 -

6 - 20,00 (3) - 4 6 - -8 - 1,00 (2) - 4 6 - -3 - - 4 2 1 -

35 - 3,00 (2) - 5 65 - 59 7 - 1,00 (2) - 4 2 5 -2 - - 3 2 - 1

14 - 1,00 (2) - 4 8 6 -,,

23 -- 1,00 (2) - 3 26 2 -10 - 1,00 (2) - 5 10 5 5

5 - 1,00 (2) - 4 3 2 3 12 - - 12 8 4 6

2 - - 4 2 2 -30 - 2,00 (2) - 5 30 33 4

1 Grátis - - 3 2 - -4 Grátis - - 4 3 1 2 6 - - 4 8 3 4 7 - 2,00 (2) - 4 7 - -1 - - 4 1 - -

16 - - 4 16 - -6 Grátis - - 4 2 4 -7 - - 4 4 4 -7 - 0,50 {2) - 4 9 - -

14 - 0,20 (2) - 5 10 1 -5,00 - - 4 2 - -

37 - 1,00 (2) - 6 32 5 7 9 - 1,00 (2) - 4 9 - -

16 - 0,40 (2) - 4 16 - -25 5,20 - - 5 23 2 8

9 - 0,40 (2) - 5 4 5 7 12 - - 3 10 2 2

5 30,00 - - 5 - 5 -1 Grátis - - 4 1 1 -4 - 30,00 (2) - 2 2 -2 - 20,00 (3) - 4 1 1 3

12,00 5,00 21 13 - 0,60 (2) - 4 11 2 --4 - 50,00 (3) - 4 4 -- -

PúBLICA

Média Lâm- diária FRE-padas de QÜÊN-

ou focos horas CIA a de (ciclos/seg)

ele- fun-trici- cio-da de na-

menta --- ---- --- -

108 6 420 10 50/60

301 3 -130 5 60 103 3 567 6 60 150 4 60 573 4 50

1 084 4 50

40 5 30 5

130 3 260 4

50 4 179 3 60

56 4 80 4

3 50 35 3 25 2

650 3 50 5

140 3 300 4 60 350 7

50 4 666 5 60

4 20 3 60

180 4 60

495 3 320

65 4 60 300 12 50

75 4 1 168 5 60

3 92

395 4 65 4 50 4

180 4 70 4 ..

llO 4 65 4

320 5 60 80 4

300 6 50 60 4 90 4 60

930 5 50 148 5 60 210 3 50

50 5 80 4 14 4 30 4

2 000 11 60 128 4 120 4

Page 43: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

158

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÁRIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em Logradouros bai:x:a tensão Média Logra- diária Lâm-douros 1-----Lu-z----....----1 de l---,..-----,,-----1 padas

com horas Ilu- Ilu- ou focos rêde de Fôrça de mina- mina- Não a distri- dis- dos dos ilu ele-buição Cr$/ A Cr$/ tri- inte- par- mina- trici-

kWh "forfa\t" kWh bui- gral- cial- dos dade ção mente mente

Média diária

de horas

de fun­cio­na-

mente

FRE­QÜftN­

CIA (ciclos/seg)

- ---·--------------- ---- --------- ---- --- --- --- -- ---- --- ----

PARÁ (conclusão)

Breves ... Bujaru. Cachoeira do Arari Cametá Capanema ... Castanha!, . . . . Chaves . . . . Conceição do Araguaia Curralinho Curuçá Faro Gurupá .. lgarapé-Açu. Igarapé-Miri .. Irituia Itaituba Itupiranga Jacundá Juruti Marabá. Maracanã Mocajuba .. Moju ... Monte Alegre Muaná .. Nova Timboteua Óbidos Oriximiná .. Ourém . . Peixe-Boi Ponta de Pedras Portei Pôrto de Mós Primavera Salinópolis Salvaterra . . .. Santa Isabel do Pará . Santana do Araguaia . . .. Santarém . São Caetano de Odivelas .. São Domingos do Capim . São Francisco do Pará São João do Araguaiâ São Miguel do Guamá Soure Tomé-Açu Tucuruí .. Vigia Viseu ....... .

AMAPÁ

Amapá .. . Calçoene ..... . MACAPA. Mazagão .. Oiapoque ...... .

MARANHÃO

Alto Parnaíba .. Anajatuba .... Araioses. Ara ri Axixã Bacabal. ... Balsas . . ... Barão de Graj aú Barra do Corda Barreirinhas. Benedito Leite Bequimão .. Brejo .. Buriti .. Buriti Bravo . Cândido Mendes

45 7

11 35 16 25

9 12

6 18 11

7 15 20 14

9 8 2

14 30 13 13

6 24 10 11 26 11 11

6 17

4 9 3

17 14 24 10 39 16

5 6 8

26 11 14

8 ,18 15

49 8

71 8 7

18 9

12 6

11 21 36 10 13 16

1 6

28 8

12 12

2,50

5,70

3,50

Grátis

8,00 20,00

6,60

7,500

8,00

5,00

8,00

20,00

5,00

1,50 (2)

0,60 (2) 0,60 (2) 2,00 (2) 2,00 (2) 1,00 (2) 3,00 (2)

30,00 (4) 1,50 (2)

1,so (2) 1,00 (2)

1,00 (2) 2,00 (2)

0,50 (2) 1,00 (2) 1,00 (2) 0,50 (2)

1,00 (2) 1,50 (2) 2,00 (2) 1,50 (2) 1,40 (2) 1,00 (2) 3,00 (2) 1,00 (2) 1,00 (2) 0,50 (2) 2,00 (2) 3,20 (2) 1,50 (2) 1,00 (2) 3,00 (2) 3,00 (2) 2,00 (2) 7,00 (3) 1,50 (2) 1,00 (2)

8,00 (2)

0,90 (2) 5,30 (2) 4,00 (2)

0,50 (2) 1,50 (1) 0,10 (2) 0,20 (2)

0,50 (2) (2)

0,60 (2) (2)

3,00 (2) 1,50 (2)

100,00 (4) 2,00 (2) 6,00 (2) 1,50 (2)

12,50 (2) 2,00 (2) 0,50 (2) 1,00 (2) 1,00 (2) 1,50 (2)

4,00

5,50

6 5 5 3 4 7 5 4 4 5 4 4 5 4 5 4 5

6 5 4 6 5 6 4 4 6 6 5 4 5 5 4 5 4 5 6 4 5 4 4 5 4 4 5 1 6 4 4

6 5

24 6 4

4 4 5

4 5 4 4 4 4 4 4 4 5 4 4

45 3

11 35 ll 16

9 3 1

18 11

5 10 19 10

9 6 2 7

26 13

5 7

20 8 8

19 3 9 6

14

8

17 2

23 8

20 16

3 6 8

26 2 4 6

18 15

40 5 2

3

12 7 4

9 20 33

8

16 1 6

21 4 7 8

4

8 9

9 5 9 1 7 5 1 4

2

12 4 2 8 1 4 2 3 7 8 2

3 4 1 3

12 1 2

19

9 9 2 7 2

3 15

8 4

6 2 4

2 1 3 2

13

7 4 5 4

7 1

49 23

3 10

4

2 4

10

3 3

12

6 2

15 3 6 9

37

12 2

2 54

2 3 6

7

5 9 2

1 5 5 4 5

460 165 200 540 243 750 150 202

63 360 118 129 200 600 235 125

50 30

150 381 350

60 295

150 230 216 205 136 150 112

50 143

46 189 134 121 150 950 330

20 109

39 360 234 510

95 325 118

650 130 396 180 60

127 110 480

540 300 273 120 32

150 52

100 500 185

96 150

6 5 5 3 4 7 5 4 4 5 4

5 4 5 4 5

6 5 4 6 5 6 4 4 6 6 5 4 5 5 4 5 4 5 6 4 5 4 4 5 4 4 5 4 6 4 4

6 5

12 6 4

4 4 5

4 5 4 4 4 4 4 4 4 5 4 4

60

50

60 50

60

50 50 50

60

60

60

69 60 60

50 50

60 60 60 60 60 50

160 60 60 60 60

60 50 60

60 50

50/60 50 50

60 60 60

60 50 60

60 60 50 60 60 50 60 50

Page 44: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

----------------

MARANHÃO (conclusão)

arolina arutapera axias .. hapadinha odó oelho Neto ' olinas oroatá .. om Pedro .. sperantin6polis. onçalves Dias rajaú .

c c c c c c c c D E G G H I

umberto de Campos catu

I pixuna I tapecuru-Mirim .

oreto . agaihães de Almeida

L M M Ma M M N p p p p p p p R R

atinha .. tões

irador ... .. orros ova Iorque arnarama. assagem Franca astos Bons enalva ôrto Franco residente Dutra rimeira Cruz ia chão

...

osário. Santa Quitéria do Ma~~nhão Santa Rita ..

ão Bernardo. ão Félix de Balsas. . . . .

s s s s s Sã s T T T T u v v

ão Franciseo do Maranhão . ão João dos Patos, .... ÃO LUÍS -o Raimundo das :Mang~beÍras ão Vicente Ferrer . -imbiras untum uriaçu .. utóia rbano Santos argem Grande itorino Freire ..

PIAUí

gua Branca !to Lcngá .. !tos .. .. marante ngical do Piauí .. atalha. eneditinos .. ertolínia ... om Jesus. uriti dos L~pes

à A A A A B B B B B c c c c c E E F G G

····· ampo Maior apitão de Camp~s .. : . astelo do Piauí o cal .. orrente . lesbão Vel~s~ sperantina !ariano. .. ilbués . .. uada!up. ..

Inhuma .... .. Itaiópo!is ... Itaueira . .. .. Jaicós. Joaquim Pir;s.· .. · ..

..

..

..

ESTATíSTICA MUNICIPAL 159

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão diária Lâm- diária FRE-Logra-

de padas de QÜ~N-douras Luz horas !lu- Ilu- ou focos horas CIA com rêde de de mina- mina- Não a de (ciclos/seg)

distri-Fôrça dis- dos dos ilu- ele- fun-

A Cr$/ tri- in te- mina- trici· cio-buição Cr$/ par-

kWh "forfait" kWh bui- gral- cial- dos da de na-

ção mente mente mento ---- ---- ----- ---- --- -- --- --- ---- --- -----

55 3,00 0,50 (2) 3,00 20 43 12 4 600 12 60 7 - I,OO (2) - 4 7 - - 4 60

I2 I5,00 2,00 (2) 8,00 I2 I2 - - 390 I2 50 I8 - 0,50 \2) - 4 I2 I3 5 600 4 50 28 20,00 1,00 (2) 1,20 6 596 6 50

9 - 0,60 (6) - 5 6 3 2 110 5 60 I2 - 2,00 (2) - 3 12 - - 209 3 ... 30 - 2,00 (2) - 5 30 - I2 240 5 60 I2 - 2,00 (2) - 5 I2 - - I20 5 50/60

5 - 600,00 (4) - 4 - 5 - 25 4 50/60 5 - 4,00 (2) - 4 4 I 2 IOO 4 60

2I 8,00 - - 5 2I - - 300 5 50/60 3 - 0,50 (2) - 4 2 3 3 I35 4 60 8 - I,OO (2) - 4 6 2 G 63 4 60

49 - 4 4 - - I80 4 60 28 - I,20 (2) - 4 28 - - 300 4 60 IO - 0,60 (2) - 4 IO - - I20 4 ..

9 --- I,50 (2) - 4 9 - 3 400 4 8 -- (2) - 4 8 - - 220 4 ...

14 - 0,50 (2) - 4 I2 - - I02 4 60 IO - I,OO (2) - 4 IO - - 56 4 60 4 - 2,00 (2) - 4 7 3 3 ISO 4 60

I4 - 2,00 (2) - 5 14 - - 90 5 60 I6 - 0,80 (2) - 4 I6 - - I26 4 60 I3 - I,OO (2) - 4 IO 3 4 I28 4 60 I4 - 2,00 (2) - 4 IS 4 - 208 4 50/60 11 - 3,00 (2) - 4 6 5 - 80 4 60 10 - I,OO (2) - 4 IO - - I 54 4 22 - I,SO (2) - 4 22 - I I 59 4 60 I8 - 4,00 (2) -- 4 3 2 - 50 4 60 11 5,00 0,50 (2) - 3 IO 2 IO 3 ...

8 - 2,00 (2) - 5 8 2 IO 200 5 60 I2 - ú,SO (2) - 4 13 2 5 130 4 60 20 -- 2,00 (2) - 5 I - 3 IOO 5 50

4 - 1,50 (2) - 4 2 4 3 250 4 60 I Grã tis - - 4 I - - ISO 4 60 7 - I,OO (2) - 5 8 - - I80 5 50

I4 - I,SO (2) - 4 11 I4 6 344 4 60 483 I3,20 I,54 (I) 9,50 24 1 2I6 I2 60

I2 - 2,00 (2) - 4 7 5 9 88 4 50 7 - 2,00 (2) - 4 6 I 4 200 4

I8 - 2,00 (2) - 4 I8 - - 110. 4 ... I4 - I,OO (2) - 4 I4 - 6 200 4 50 I8 - 0,60 (2) - 4 I2 6 3 120 4 50/60 I9 - 2,50 (2) - 4 I7 2 - 500 4 60

5 - !,00 (2) - 4 5 I - I62 4 ... 27 - I,SO (2) - 5 25 2 IO I20 5 60 I8 - 2,00 (2) - 4 I8 - - 480 4 ..

5 - 0,50 (2) - 3 5 4 I6 84 3 50 7 - 0,56 (2) - ,4 7 - - 55 4 60

I8 - 50,00 (4) - 4 6 I2 - 320 4 60 20 - I,OO (2) - I4 I7 3 I3 I45 4 60

6 - I,SO (2) - 4 4 2 3 60 4 ... - I,20 (2) - 5 5 I3 4 I70 5 50

IS - 0,50 (2) - 4 I2 13 5 82 4 50 IO - 0,30 (2) - 4 4 6 3 38 4 60

5 - 0,30 (2) - 4 5 2 3 I35 4 .. 20 3,80 0,75 (2) - 5 26 I 8 3IO 5 50 45 5,00 - - 6 40 5 12 1 2IO 6 60

8 - 20,00 (3) - 4 6 2 4 I26 4 60 12 - 0,70 (2) - 4 9 9 IO I70 4 60 11 - 200,00 (4) - 4 - 11 - 80 4 ..

8 - I,OO (2) - 3 8 - 3 133 3 60 I2 2,40 0,40 (2) - 6 14 I 2 117 6 60 28 7,00 1,30 (2) 7,70 5 IS 13 - 250 5 50 42 13,00 1,00 (2) - 6 9 33 115 643 6 ...

4 - - 3 4 -- 2 40 3 IO - 0,50 (2) - 4 10 8 80 4 50

2 7,00 - - 5 - 2 - 80 5 ... - - 4 6 2 5 4 50

12 - I,OO (2) - 4 I2 - - 60 4 50 I8 - 2,00 (2) - 5 I8 - - 80 5 50 3 Grátis - - 3 - 4 2 2I 3 50

Page 45: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

160

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

---------------

PIAUÍ (conclusão)

José de Freitas uzilândia.

M:atias Olímpio iguel Alves.

L

M M N N o p p p p p p p p p R R s s s

onsenhor Hip6lito azaré do Piauí. assa Senhora dos Remédios eiras. almeirais arnaguá arna{ba icos imenteiras ia IX iracuruca iripiri ôrto egeneração ib€:iro Gonçalves anta Cruz do Piauí anta Filomena ão Felix do Piauí.

São Francisco do Piaui São João do Piau!

ã,o Miguel do Tapuio ão Pedro do Piauí

s s s s T u v

imões implício Mendes E RESINA nião alença do 'Piauí

CEARA

Acaraú Acopiara A A A

iuaba lcântaras \to Santo

Antonina do Norte A puiarés Aquiraz . Aracati. Aracoiaba

aripe Ar Ar A A B B B B B B c c c c c c c c c c c c c c c F F G G G G G

atuba ssaré urora aixio. arbalha aturité eberibe ela Cruz oa Viagem amocim anindé apistrano aridade ariré aririaçu ariús arnauhal ascavel atarina aucaia edro. haval rateús rato ... ORTALEZA recheirinha eneral Sampaio ranja . ranjeiro roaíras. uaracíaba do Norte

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO

Tarifas em Média Logradouros baixa tensão diária Logra-

de douras Luz horas llu- Ilu-com de mina- mina- Não rêde de Fôrça dis· dos dos ilu-distri- Cr$/ tri- in te- mina-buição Cr$/ A kWh

par-

kWh ''forfait'' bui· gral- cial- dos ção mente mente

---- -~-- ----- ---- --- ---- --- -----

28 10,00 1,50 (2) -- 4 11 17 1 20 - 4,00 (2) - 5 5 15 2

8 - 0,70 (2) - 4 4 4 10 21 2,59 0,34 (2) - 5 15 6 13

6 20,00 3,00 (2) 30,00 4 6 - 3 43 - 2,00 (2) - 4 6 12 18

5 - 1,00 (2) - 3 5 - 3 36 17,00 2,00 (2) - 5 40 10 15

9 - 2,00 (2) - 5 9 1 3 4 - 0,50 (2) - 4 4 - -

10,00 - 8,00 24 ... 20 30,00 5,00 (2) 60,00 5 20 16 35 45 3,00 0,50 (2) - 8 8 4 3 15 4,00 - - 4 15 - -47 5,00 5 10 37 -36 - 2,00 (2) - 5 10 26 13 10 - 1,00 (2) - 4 13 2 3 15 - 6,00 (2) - 4 5 10 -14 4,50 1,00 (2) - 4 11 3 -

6 - 1,00 (2) - 4 6 2 1 11 - 30,00 (3) - 4 6 6 1 10 - 0,80 (2) - 4 5 5 -24 17,00 - - 4 24 3 1 14 - 2,50 (2) - 4 10 4 1 10 - 1,00 (2) - 4 4 6 6

6 - 1,00 (2) - 4 6 3 11 9 - 2,00 (2) - 4 16 - -

12 6,00 1,00 (2) - 4 13 5 -208 7,20 - 4,00 (2) 24 32 36 135

22 20,00 - - 5 10 12 -14 10,00 2,00 (2) - 5 14 6 10

15 10,00 2,00 (2) - 3 19 5 4 18 - 5,00 (2) - 5 18 3 -

8 - 5,00 (2) - 4 8 - -5 - 2,00 (2) - 5 5 - -5 - 3,00 (2) - 3 2 3 3 6 - 5,00 (2) - 4 6 - -1 - 1,00 (2) - 4 1 11 3

21 - 1,00 (2) - 4 15 6 -24 30,00 2,50 (2) - 5 24 - 10 13 - 2,00 (2) - 4 13 - -14 - 2,50 (2) - 4 11 3 -

6 - 1,50 (2) - 4 6 - -9 - 5,00 (2) - 4 9 - -

18 - 2,50 (2) - 4 10 8 -9 - 1,00 (2) - 3 9 - 1 8 - 1,00 (2) - 4 8 - -

36 8,00 2,00 (2) 24,00 20 24 12 4 9 - 2,00 (2) - 5 9 - -

14 - 2,00 (2) - 4 13 1 8 9 - 1,50 (2) - 4 1 1 1 4 10,00 2,60 (2) - 6 4 - -

14 - 2,30 (2) - 24 14 10 6 7 - 2,00 (2) - 5 7 - 2 8 - 2,00 (2) -- 4 8 - -

13 - 2,00 (2) - 4 16 2 -9 - 2,00 (2) - 4 9 9 -

12 - 3,00 - 4 8 4 -11 14,00 - - 4 8 3 -26 18,00 4,00 (2) - 5 26 - -

6 - 2,50 (2) - 4 6 - -22 10,00 1,00 (2) - 5 8 14 -32 10,00 - - 6 29 3 1

8 - 1,20 (2) - 4 8 - -24 10,00 1,80 (2) 10,00 5 18 6 -50 4,80 - - 24 50 - 10

865 5,28 4,13 24 736 13 86 12 - 1,00 (2) - 4 12 2 2

2 - 3,00 (1) - 24 15 - -30 - 2,00 (2) - 6 30 5 -

4 - 2,00 (2) - 4 4 4 -12 - 2,00 (2) - 4 12 - -18 15,00 2,00 (2) - 4 18 - 1

PUBLICA

Média Lâm. diária FRE-padas de QÜÊN-

ou focos horas CIA a de (ciclos/seg)

ele· fun-trici- cio-da de n.a-

menta ---- --- ----

512 4 50 240 5 50 90 4 50 87 5 60 53 4 60 62 4 50 85 3 60

400 5 60 140 5 60

17 4 20 12 50

255 5 50 75 4

256 4 316 5 122 5 60 116 4 60 68 4 50 72 4 60

100 4 50 105 4 60 131 4 50/60 110 4 60 100 4 50

65 4 50/60 195 4 60 58 4 50 96 4 50

237 24 50/60 240 5 50 195 5 50/60

230 3 50 300 5 ... 106 4 50

70 5 50 140 3 50 150 4 50

40 4 98 4 60

420 5 50 98 4 50

110 4 50 75 4 50

540 4 60 323 4 60 100 3 50

40 4 50 380 50 165 5 50/60 165 4 50 135 4 50 950 4 60 205 12 50 77 5 50 86 4 60

180 4 50 140 4 190 4 160 4 60 200 5 50/60

68 4 60 300 5 50 650 6 50/60 200 4 50/60 930 5 50 718 11 50

11 542 11 50 92 4 .. 74 50

200 6 50 100 4 50 90 4 50

140 4 60

Page 46: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

CEARA (conclusão)

uaramiranga biapina có . guatu . paumirim pu ... pueiras racema. rauçuba taiçaba tapag.~ taptpoca tapiúna ta tira aguaretama aguaribara ardim ati .. uàzeiro do Norte

G I I I I I I I I I I I I I J J J J J L L M M M M M M M M M M M M N N N o p p p p p p p p p p p p p p p p Q Q R R R s s s s s s s s s T T T u u u L v v

avras da Mangabeira imoeiio do Norte aranguape 'artinÓpole assapê eruoca ilagres. . issão Velha embaça onsenhor Tabosa orada Nova orrinhos ucarnbo ulungu ova Olinda ova Russas ôvo Oriente rós. acajus . acatuba acoti acujá almácia aracuru arambu aramoti edra Branca enaforte. entecoste ereiro . iquet Carneiro oranga. arteiras . otengi. uixadá . uixera.mobim edenção. eriutaba ussas aboeiro .. anta Quitéria antana do Acaraú antana do Cariri. ão Benedito . ão Gonçalo do Amarante ão Luís do Curu. enador Sâ obrai abu1eir;, do Norte amboril .. rairi bajara mari. .. ruburetama ruoca árzea Alegre içosa do Ceará,

ESTATíSTICA MUNICIPAL

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO

Tarifas em Média Logradouros baixa tensão Logra- diária douras de

com Luz horas Ilu- IJu-rêde de de mina- mina- Não

distri-Fôrça dis- dos dos ilu-

buição Cr$/ A Cr$/ tri- in te- par- mina-

kWh ''forfait" kWh bui- gral- cial- dos

ção mente mente ---- ---- --~-- ---- --- -~~ -~- --~

5 -- 3,00 (2) ~ 4 5 ~ ~

17 ~ 4,00 (2) ~ 4 14 3 2 12 - 1,50 (2) ~ 4 12 1 ~

37 10,00 2,50 (2) 10,00 6 18 5 35 15 ~ 1,00 (2) ~ 4 15 ~ 2 24 1,00 (2) 12 24 ~ 3 17 ~ 2,00 (2) ~ 4 12 5 ~

10 ~ 5,00 (2) ~ 3 8 2 ~

8 ~ 1,00 (2) ~ 4 6 2 2 3 ~ 3,00 (2) ~ 4 3 ~ -

29 - 2,50 (2) - 4 24 5 2 27 - 2,00 (2) -- 4 2 25 10

9 - 2,00 (2) - 5 9 - -3 - 1,00 (2) - 3 3 - -9 ~ 2,00 (2) - 3 9 - -5 - 3,00 (2) - 4 5 - -

23 5,80 ~ - 24 2 1 1 8 ~ 2,00 (2) - 5 8 1 -

66 4,80 ~ 28,28 24 66 14 - 1,00 (2) -- 4 14 ~ 2 20 - 4,00 (2) - 5 9 11 10 25 25,00 - 20,00 18 25 - -19 - 2,00 (2) - 5 19 - -34 8,50 3,00 (2) - 24 30 4 1

9 --- 1,50 (2) - 4 9 - -18 5,80 - 4,80 12 18 - -17 -· 1,60 (2) - 24 17 - ~

18 - 3,00 (2) - 4 18 - -10 - 1,50 (2) - 4 8 2 -22 - 4,00 (2) - 5 15 7 2

4 - 2,50 (2) - 4 4 - 2 19 - 3,00 (2) - 4 19 - -

6 - 2,00 (2) - 4 6 1 -2 - 5,00 (2) - 4 2 - -

13 - 2,00 (2) - 5 10 3 -6 -- 2,00 (2) - 4 6 - -

- 2,00 (2) - 5 31 1 -12 - 1,00 (2) - 4 5 7 4

9 - 2,50 (2) - 4 9 - -13 - 2,40 (2) - 4 13 - -

- 3,00 (2) - 4 10 - -8 - 2,50 (2) - 4 6 4 2

13 - 1,80 (2) - 4 13 - 3 10 - - 4 10 - 5 10 - 2,00 (2) - 4 10 - -

2 10,00 2,50 (2) 10,00 3 2 2 4 8 - 3,00 (2) - 5 8 - -2 - 0,50 (2) - 24 11 7 -

11 - 3,00 (2) - 3 11 - -10 - 2,50 (2) - 4 10 - -

5 - 1,20 (2) - 2 2 3 3 4 - 2,00 (1) - 4 4 - -6 - 1,00 (2) - 4 6 - 1

33 20,00 3,00 (2) - 5 27 6 7 36 8,00 2,00 (2) - 5 30 4 6 16 10,00 2,00 (2) - 5 12 4 2 19 16,50 2,50 (2) - 5 19 - 6

~ - -- - - 50 - -10 - 2,50 (2) - 4 10 - -

9 - 2,50 (2) - 5 9 - 1 16 - 1,50 (2) - 4 16 1 -12 - 0,50 (2) - 4 9 3 1 17 14,00 - - 4 14 3 -12 - 1,00 (2) - 4 12 - -

2 - 2,00 (2) - 3 15 2 -8 - 1,UO (2) - 4 5 3 -

93 11,40 1,20 (2) 10,90 24 60 40 6 5 - 4,00 (2) - 4 5 2 2

13 - 0,80 (2) - 5 10 3 -2 - 2,20 (2) - 3 2 - -

15 - 3,00 (2) - 4 10 2 2 8 - 1,00 (2) - 4 8 - -

23 -

I 2,00 (2) - 5 18 5 -

21 - 2,00 (2) - 5 18 3 -20 - 2,00 (2) - 4 15 5 -30 - - 5 30 - -

161

PÚBLICA

Média Lâm- diária FRE-padas de QÚÊN-

ou focos horas CIA a de ( ciclosjseg)

ele- fun-trici- cio-da de na-

menta ~~-- ~~~ -----

25 4 60 150 4 60 240 4 50 350 6 50/60 170 4 50 176 12 60 320 4 60 200 3 60 57 4 50

4 50 169 4 50 253 4 50 235 5 50

22 3 125 3

65 4 144 12 50

45 5 50 1 376 12 60

120 4 250 5 60 310 6 50 126 5 50 258 50 80 4 60

133 12 60 256 12 50 250 4 50/60 82 4

140 5 50 110 4 60 480 4 60

4 50/60 130 4 60

5 60 54 4 50/60

1 678 5 60 70 4 60

120 4 60 120 4 50 240 4

68 4 50 125 4 60

70 4 90 4 50

180 3 56 5 50

930 12 80 3 50

300 4 50 150 2 60 137 4 60 45 4 50

300 5 60 387 5 190 5 150 5 50/60 500 5 105 4 60 200 5 50 570 4 300 4 60 200 4 60 105 4 50/60 710 3 60

82 4 926 12 50 155 4 50 100 5 60

77 3 50 270 4 60 110 4 50 190 5 60 120 5 50 500 4 390 5 60

Page 47: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

162

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

RIO GRANDE DO NORTE

Acari Açu Afonso Bezerra Alexandria Angicos . Apodi .. Areia Branca Arês Augusto Severo Barcelona Barreto Caicó Canguaretarna Caraúbas .. Carnaúba dos Dantas Ceará-Mirim Coronel Ezequiel Cruzeta . Currais Novos Espírito Santo Florânia Goianinha . Grossos Guamaré Ipa:nguaçu ltaú Janduís ]anuário Cicco Japi. .. Jardim de Piranhas Jardim do Seridó João Câmara ... José da Penha Jucurutu ... Junco Lagoa Salgada Lajes .. Luís Gomes . Macaíba Macau. . . Marcelino Vieira Martins ..... Montanhas Monte Alegre Mossoró NATAL Nísia Floresta. Nova Cruz .. Ouro Branco Paraú. Parelhas. Parnamirim Paraú . Pau dos Ferros Pedro Avelino. , Pedro Velho ... Pendências .. Portalegre . Ruy Barbosa , , Santa Cruz . . . Santana do Matos .. Santo Antônio. . . . São Bento do Norte , , São Bento do Trairi . São Fernando. . . . São Gonçalo do Amarante.,, São João do Sabugi.., . São José de Mipibu , . , , São José do Campestre São Paulo do Potengi,,., ~ão Pedro . , , , . , ..

ão Tomé ... , ... São Vicente . . . Serra de São Bento , , , .. , Serra Negra do Norte Sítio Nôvo. ... , , .

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PúBLICA

Tarifas em Média Logradouros baixa ten.são

Logra- 1---------.,..--- di~~ia 1---.,.----.,.----d~~~s Luz horas

rêde de Fôrça de distri- A Cr$/ dis·

buição ~~~ "forfait" kWh ~~i-ção

20 30 16 17 13 25 29 14 12 10

4 82 20 26 19 34

6 15 58

1 20

1 14

1 7 5 3 3 2

20 24 18 14 12

5 3

14 10 54 48 16 15

7 8

142 620

6 40 10 4

28 22 20 22 20 20

3 16

5 37 18

7 5 4 6 7 1

38 9

12 5

15 12

5 16

7

12,00

8,00 10,00 25,00

9,00 12,00 10,00 10,00

17,00 13,50 10,00

9,00

10,00 9,00

10,00

15,00 13,50 10,00

7,00 8,00

12,00 10,00 10,00 20,00 12,00

13,30 11,96

13,60 12,20 12,00 12,00

12,00 15,00

10,00 18,00 12,00 20,00

6,50 12,00

10,00 15,00 15,00

10,00

15,00

2,50 (2) 2,00 (2) 1,50 (2) 1,50 (2) 4,00 (2)

3,00 (2) 2,00 (2) 2,00 (2) 1,00 (2) 1,00 (2) 2,00 (2) 2,25 (2) 1,50 (2) 2,00 (2) 2,00 (2) 1,50 (2) 1,50 (2) 1,50 (2) 1,00 (2) 1,50 (2) 1,80 (2)

2,00 (2) 2,00 (2) 2,25 (2) 2,00 (2) 2,00 (2) 0,70 (2) 1,50 (2) 1,50 (2) 1,50 (2) 2,00 (2)

(2) 4,00 (2) 2,00 (2) 2,00 (2)

1,00 (2) 4,00 (2) 2,00 (2) 4,00 (2) 3,50 (2)

. (2) 2,00 (2) 1,50 (2) 1,50 (2) 2,50 (2) 6,00 (2)

(2) 2,00 (2) 1,00 (2) 3,00 (2) 2,50 (2) 1,00 (2) 2,00 (2) 5,00 (2) 1,50 (2) 3,00 (2) 1,50 (2) 2,00 (2) 1,00 (2) 3,00 (2) 2,00 (2)

. (2) 2,80 (2)

2,00 (2) 1,50 (2) 2,00 (2) 0,80 (2) 3,00 (2)

9,00

10,00

10,00 6,75

8,20 9,95

10,00

12,00

6 5 5 4 6 4

13 6 4 6 4

17 6 4 4 8 5 5

19 5 5 5 5 4 4 4 4 5 4 5 6 6 4 4 3 5 5 4 7 7 4 5 5 5

24 24

6 5 4 4 6

24 4 4 5 6 5 5 5 6 4 6 5 5 4 5 4 7 5 5 6 6 4 5 5 5

Ilu· Ilu-mina- mina- Não

dos dos ilu-inte- par- mina-gral- cial- dos

mente mente

15 30 12 15 13 25 25 10 12

7 4

3 26

2 34

6 15 55

3 20 12 12 1 7 5 3 3 1

18 21

15 8 5 2

11 48 48

9 15

7 5

120 130

6 36

9 4

24 5

20 13 20 20

1 16

3 27 18

7 5 4 6 7 1

36 9

12 5

13 9 5

16 7

2

30 4 4 1 3

5

1 5

1 2 3 8

4

1 7 1 6 5 4

3 22 75

1 4 1

4

1 6

9

10 4

5

2 2 2

2 3

2

5 4

2

2 92

10

10

5

18

3 7 1

5

1 6

31 415

8 5

7

41 5

5

6

Lâm· padas

ou focos a

ele· trici­dade

420 231 125 190 167 200 534 135 142 ISO

16

28 50

140 335

36 165 400 360 152 250 200

10 80 65 20 36 41

153 220

15 100 220

85 25

232 105 230 424

96 195 90

150 3 600 1 687

156 220 35 40

265 150 165 430 186 150 350 362

30 196 250 108 180

15 50

120 90

240 110

50 42

250 100 130 165

58

M:édia diária

de horas

de fun­cio­na-

mente

6 5 5 4 6 4 6 6 4 6 4

6 4 4 8 5 5 6 5 5 5 5 4 4 4 4 5 4 5 6 6 4 4 3 5 5 4 7 7 4 5 5 5

11 6 5 4 4 6

12 4 4 5 6 5 5 5 6 4 6 5 5 4 5 4 7 5 5 6 6 4 5 5 5

FRE­QÜltN­

CIA (ciclos/segJ

50 50/60

60 60

50/60 50 50 60 60 50 50 50

50 60

50/60 50/60 50/60

50

50

60 50

50/60 50(60

50 50 50 50 50 60

50/60 50

60 50

50/60 50 50 50

50/60 50 60 50 50

50 50

50/60 50· 60 60 60 50 60 50 50 50 50

50

50/60 50

50/60

50 60 60 60 50 50 50 50 60

J

Page 48: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

RIO GRANDE DO (conclusão)

T T

ai pu angará.

Umarizal u v

panema árzea .

PARAÍBA

gua Branca. lagoa Orande lagoa Nova lagoinha. ntenor Navarro raçari rara aruana e ia oeiras

a nane iras arra de Santa Rosa

 A A A A A A Ar Ar Ar B B B B B B B B B c c c c c c c c c c c c c c c D E G G I I I I I J J J J J J L L M M M M M M N N o p p p p p p p p

arra de São Miguel âyeux .. elém do Brejo da Cruz onito de Santa Fé oqueirão .. orborema. rejo da Cruz abedelo _ acimba de Areia acimba de Dentro achoeira dos Índios ajàzeiras. amalaú . . ampina Grande arrapateira .. atingueira. . atolé- do Rocha onceição ongo cremas . ruz do Espírito Santo ubati estêtTo sperança uarabira .. urinhém

biara. ngá ta baiana taporanga ta tuba acaraú ericó

'Pi;;ssàA. OÃO uarez Távora .. uàzeirinho unco do Seridó agoa .. ucena amanguape ... anaíra ari .. ... ogeiro. onte Horebe onteiro ...... azarêzin h o. ... ova Floresta .... wo Velho. assagem .. atos. autista .'. edra Lavrada edras de Fogo iancó ... icuí . ilar .. ....

NORTE

..

...

..

ESTA TfSTICA MUNICIPAL 163

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÂRIA ILUMINAÇÃO PúBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão Logra- diãria Lâm- diária FRE-

de padas de QÚÊN-douras Luz horas Ilu- Ilu- ou focos horas CIA com rêde de de mina~ mina- Não a de (ciclosfseg) distri-

Fôrça dis- dos dos ilu- ele- fun-buição Cr$/ A

Cr$/ tri- in te- par- mina- trici- cio-kWh "forfait 1

'

kWh bui- g!"al- cial- dos da de na-ção mente mente menta

---- ---- ----- --- --- --- --- --- ---- --- -----

10 - 2,00 (2) - 6 5 5 50 6 50 6 10,00 3,00 (2) - 6 6 - 1 70 6 60 5 20,00 2,00 (2) - 5 5 - - 60 5 50/60 6 - 2,00 (2) - 4 6 - - 50 4 50 1 10,00 1,00 (2) - 5 3 - - 300 5 ...

3 - 1,50 (2) - 5 3 - - 75 5 ... 58 - 12,00 (3) - 24 56 2 6 436 12 50

1 - (2) - 24 1 - - 197 12 60 15 7,20 4,80 (2) - 24 15 - 1 177 12 50 18 - 9,00 (2) - 3 18 - - 415 3 50

5 - 5,00 (2) - 5 7 - 4 300 5 50/60 8 7,20 - - 24 8 - - 96 12 60 6 11,00 2,00 (2) - 5 4 2 1 400 5 ..

29 6,40 - 3,20 24 29 - - 700 11 50/6~ 14 - 2,00 (2) - 6 14 - - 130 6 50 20 6,00 - - 24 20 2 - 285 12

9 12,00 2,00 (2) - 5 9 - - 200 5 50 3 - 1,60 (2) - 4 3 - - 70 4

36 4,50 -- 3,00 24 16 20 - 11 60 6 - . (2) - 4 3 3 2 4 50

16 - 3,00 (2) - 4 86 5 - 4 -- - - - - 3 - 2 80 4

14 - 1,00 (2) - 6 14 - 3 120 6 50 23 - 2) - 5 23 2 - 5 50 64 - 1,80 (2) - 24 64 - - 10 60

3 - 1,00 (2) - 4 3 - - 4 3 11,00 2,00 (2) - 5 2 1 - 5 60 2 -- 3,00 (2; - 3 2 - - 83 3 50/60

15 4,50 1,50 (2) 3,00 24 85 70 2 2 200 12 50 4 - 2,00 (2) - 4 3 1 3 4 50/60

6,20 1,60 (2) 5,70 24 612 12 9 411 12 60 2 Grátis - - 3 2 1 - 50 3 50/60 4 - 3,00 (2) - 3 4 - 1 200 3 50

38 14 26 12 .. 18 2,00 (2) 4 15 3 8 420 4

5 - 1,50 (2) -- 5 5 - - 200 5 -- 10,00 (2) - 24 16 - - 2 950 14 - 4,00 (2) - 24 14 - 3 144 11 50

7 - 2,00 (2) - 4 7 - - 50 4 ... 4 - - 4 4 - - 120 4 ...

36 6,00 -- 3,50 24 36 - 19 318 12 60 59 7,00 - 4,00 24 59 - - 980 12 50 11 - 1,80 (2) - 6 11 - - 100 . 4

... 4 4 4 - - 100

17 24 17 2 - 335 12 50 50 6,00 1,00 (2) 4,00 24 40 10 6 12 22 - 3,00 (2) 24 22 6 6 175 12 50

5 - 5 5 - - 100 5 50 5 - 1,50 (2) - 6 5 - - 35 6 50 & - 120,00 (4) - 5 6 2 2 5 50

980 1,50 3,20 (2) 2,60 24 46 - - 21 000 24 . --11 - 1,00 (2) - 5 9 2 - 227 5 50/60 21 - 3,40 (2) - 4 14 7 11 182 4 50/60

5 - 1,50 (2) - 3 4 1 - 52 3 50 5 - 0,50 (2) - 4 5 - - 102 4 60 1 - 1,00 (2) - 6 1 - - 36 6 50/60

36 5,00 - 2,00 24 36 - - 520 2 - - 4 2 - 1 110 4 2 7,00 2,00 (2) - 5 2 - 20 60 5 50 3 6,00 1,00 (2) 4,00 24 3 - 1 320 12 3 - 3,00 (2) .. 4 45 1 30 2 000 4

38 7,60 1,20 (2) 7,60 6 2 5 12 6 50 8 - 2,00 (2) - 4 5 3 4 50 4 50/60 8 10,00 2,u0 (2) - 5 8 - - 180 5 50 5 - 2,00 (2) - 4 2 4 4 4 50/60 2 - 1,50 (2) - 4 2 - - 30 4

9!J 2,00 0,40 (2) 1,50 24 90 - - 1 900 .. 60 4 - 0,50 (2) - 5 4 - - 82 5 60

1!J 20,00 3,50 (2) - 5 10 - - 90 5 15 3,60 - 2,20 24 1b - 5 139 11 --. 15 - 24 15 - - 425 ... 50 15 - - 5 15 3 8 165 5 .. 11 6,10 ·- - 24 11 - - 450 12 ...

Page 49: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

164

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

PARAÍBA (conclusão)

Pilões. Pirpirituba Focinhos Pombal Prata .. Princesa Isabel Puxinanã Queimadas Remígio. Riacho dos Cavalos Rio Tinto Salgadinho Salgado de São Félix Santa Cruz Santa Helena Santa Luzia Santa Rita . Santa Teresinha São Bento. São João do Cariri São João do Tigre . . São José da Lagoa Tapada São José de Espinhadas São José de Piranhas São José de Sabugi, São José dos Cordeiros São Mamede . . . São Sebastião da Lagoa de Roça São Sebastião do Umbuzeiro Sapé Serra Branca. Serra Redonda Serraria Solânea Soledade Sousa Sumé Tacin1a. Taperoá Tavares Teixeira , . Triunfo Uiraúna. Umbuzeiro Várzea

PERNAMBUCO

Afogados da Ingàzeira Água Preta Águas Belas Aliança Altinho. Amaraji Angelim Araripina Arcoverde. . Barra de Guabiraba Barreiros . . . . . . Belém de São Francisco Belo Jardim Bezerros Bodocó Bom Conselho Bom Jardim Bonito. . Brejo da Madre de Deus Cabo Cabrobó. Cachoeirinha .. Camocim de São Félix Canhotinho Carnaíbao Carpina o o Caruaru Catende ... . Condado .. .

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÁRIA 1--I_L_u_M_I_N_A_Ç_Ã_O--;P-ú_B_L_I_C.,..A--I

b;r:!fatsenes~o Média Logradouros Média

Logra- 1---------.,----1 di~:ia I----,----.,..---I Lâm- diária douras Luz horas Ilu~ !lu~ o~a~~~s h~reas rê~~~e 1-----,------1 de mina~ mina- Não a de distri- Fôrça dis- dos dos ilu- ele- fun-buição Cr$/ A Cr$/ tri- inte- par- mina- trici- cio-

kWh "forfait" kWh bui- gral- cial- dos dade na-

12 13

36 7

20 120

10 7 8

33 3 3 7 5

35 79

3 20

6 2 8 3

12 7 3

22

5 51 11 12

8 15

7 96 22

4 10

5 10 4

39 16

6

22 26 12 24 21 27 22 28

107 10

15 89

100 13 55 26 45 21

14 12 20 24 10 96

350 65

8

6,00 7,20 8,00

8,00 7,30 6,40

6,00

5,00 5,00 6,10

10,00

20,00

15,00

5,00

6,00 5,60 6,00

12,00 11,00

5,00 15,00

10,00

3,60 4,20 3,00 3,00

15,00

8,00 7,00 4,20

4,20 8,00

4,40

8,00 4,50 4,20

5,90 4,70 2,00

2,00 (2) 3,00 (2)

1,60 (2)

1,50 (2) 1,00 (2) 2,00 (2) 3,00 (2) 2,00 (2) 1,00 (2) 1,00 (2)

1,50 (2) 2,00 (2) 2,00 (2) 0,70 (2) 2,00 (2) 4,00 (2) 3,00 (2) 4,00 (2) 2,00 (2) 2,00 (2) 1,00 (2) 3,00 (2)

2,00 (2) 2,00 (2) 2,00 (2) 2,00 (2) 2,00 (2)

3,00 (2) 3,00 (2) 1,50 (2)

2,00 (2)

0,50 (2) 0,80 (2) 3,00 (2)

1,20 (2) 1,00 (2)

3,60 (2)

2,00 (2)

2,00 (2) 0,80 (2)

4,20 (2) 2,00 (2)

0,18 (2) 4,20 (2)

4,30 4,80 5,00

5,00 5,80 3,20

4,00

4,50

5,00

3,80 6,10 3,50

10,00

2,80 3,80 3,00 2,00

5,00 5,00 2,50 1,80 2,50

6,40

3,40

4,80 2,80

ção mente mente mente

24 24

5 24

4 5 5

24 24

4 12

3 24

4 3 4

24 4 5 5 4 3 3 4 4 4 4 5 5 5 6

12 24

3 24

6 5 5 5 5 3 3 7 4

6

6 24 24 24 24

5 24

5 11 24 24 24

5 5

24 12

4 24

5 5

24 24 4

24 24 24 24

5 13

3 36

6 28

2 10

7 5

33 3 3 5 5

28 32

3 18

6 2 3 3

7 3

18 1 5

51 11 12

8 14

7 96 14

2 7 5 9 4

21 13

5

18 26 12 24 21 27 22 26

107 7

30 15 89

100 13 55 26 46 21

12 12 20 23 10 96

350 65

8

3 4

7 17

1 5

12

4

2 3

18 3 1

4

3 5 2

13

6

1 3

1 2 3

2 3

3 30

4 3

7 8

9 1

2 3 6 1

2

1 6

4 3 2 9 6 1

5 3

4 3 1 3

75

100 191 283 385

1 800 74

120 300

550

380 60

136 175 620

30

74

102 20

150 44 60

40

120 180 96

104 182 162

1 906 850 400 337 465 420 120

587 41

350 225

150 189 200 135 165 778

28 46

200 522 768 158 318 181 389 120 320 194 98

210 203 157 790

7 000 478 127

12 12

8 4 5

12 12 11

4 12

3 12

4 3 4

12 4 5 5 4 3 3 4 4 4 4 5 5 5 6

12 12 12

3

6 5 5 5 5 3 3 7 4

6

6 11 11 12

7 5

10 5 7

12 10 11

5 5

12 12

4

5 5

12 11

4 11 11

11

FRE­Qú:ítN­

CIA (ciclos/seg)

50 50 50 60

50/60

60 60 50 50 50

50/60

50

50

50/60 50/60

50

50/60 50

50

50

60 60 60

50/60 50 50

60

50 50 50 60

60 60 50 50 60 60

50 50

50 50 60 60 50 60

60 50 50 60

Page 50: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

---------------

PERNAMBUCO (conclusão)

orrentes ortês. ustódia scada xu lôres ameleira . aranhuns. 16ria do Goitá o ia na ravatá ...

garassu najã pojuca ... pubi tapetim . aboatão oaquin1 N abuco upi. urema. agoa dos Gatos ajedo .. imoeiro acaparana araial. .. itandiba oreno . .. azaré da Mata linda robó uricuri a! mares almeirina anelas. arnamirim audc.lho autista esqueira. etrolândia etrolina ação uipapá. ECIFE iacho das Almas ibeirão io Formoso , algueiro .. anharó anta Cr~z cio Capibaribe

c c c E E F G G G G G I I I I I J J J J L L L M M M M N o o o p p p p p p p p p p Q R R R R s s s s s s s s s s s s s s s s s s T T T T 'I T T T v v v v

anta Maria da Boa Vista ão Bento do Una .... ão Caitano ão João ão Joaquim do Monte ão José da Coroa Grande ão José do Belmonte ão José do Egito . ão Lourenço da Mata .. ão Vicente Ferrer erra Talhada ... errita ertânia irinhaém .. urubim abita acaratu. .. ambé. aquariti~~a· do Norte

"erra Nova imbaúba .. riunfo uparetama, ... erdejante , ertentes icência. itória de Santo Á.ntão . .. ,

4 - 35 422

ESTA TfSTICA MUNICIPAL 165

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÁRIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão Logra~ diária Lâm- diária FRE-douras de padas de QÜÊN-

com Luz horas Ilu- Ilu- ou focos horas CIA rêde de

Fôrça de mina- mina- Não a de (ciclos/seg)

distri- dis- dos dos ilu- ele- fun-buição Cr$/ A

Cr$/ tri- in te- par- mina- trici- cio-kWh "forfait"

kWh bui- gral- cial- dos dade na-ção mente mente menta

-~-- ---- ---~~ ---- --- ~~~ ~~~ --- -~-- ~-- -----

23 2,40 0,40 (2) ~ 12 23 ~ ~ 164 12 60 11 ~ 2,90 (2) ~ 24 11 ~ 14 49 12 50 13 ~ 1,00 (2) ~ 5 15 ~ 2 170 5 44 3,60 ~ 2,50 24 44 ~ ~ 81 12 60

3 ~ 4 8 5 10 300 4 20 ~ 3,00 (2) ~ 6 20 ~ 4 1 600 6 38 5,90 ~ 5,90 24 43 2 5 220 12

125 4,20 ~ 3,40 24 118 ~ 20 1 535 12 60 19 4,20 ~ 3,60 24 19 ~ ~ 216 50 70 4,20 ~ 3,60 24 70 ~

~

I 543 10 60 115 ~ 24 15 ~

~ 960 11 60 1 4,20 ~ 3,50 12 14 2 3 130 12 7 ~ 1,00 (2) ~ 4 7 1 2 48 4

18 3,60 - 2,80 24 18 ~ ~ 140 11

5 ~ 3,00 (2) ~ 4 5 2 8 40 4 50 9 ~ 3,00 (2) ~ 6 7 2 1 238 6

402 5,50 2,30 (2 4,50 24 310 55 10 2 140 11 60 20 4,00 ~ 0,60 5 20 ~ 1 161 5 60

7 ~ 1,50 (2) ~ 6 6 1 4 50 6 60 8 ~ ~ 4 8 3 12 1 000 4 ..

15 ~ 6,00 (2) ~ 5 15 ~ 3 659 5 26 4,20 ~ 3,80 24 24 2 3 255 60 56 4,20 ~

~ 24 56 ~ ~ 600 12 60 20 4,40 ~ 3,50 24 20 ~

~ 120 12 60 13 4,00 1,00 (2) -- 24 10 3 ~ 76 10 50

5 4 100 4 .. 78 4,20 - 3,40 24 39 20 - 720 11 50/60 64 4,20 ~ 3,60 24 62 2 ~ 340 10 50

280 4,55 ~ 3,80 24 254 18 7 456 10 60 9 12 9 ~ ~ 68 12 ..

16 ~ 2,50 (2) ~ 5 12 ~ 8 320 5 60 74 4,20 ~ 3,80 24 75 4 ~ 56~ 12 60 17 5,20 ~ 24 15 2 3 85 12 60 20 5,0J 1,50 (2) ~ 5 20 ~ 2 177 5 50 15 ~ 1,50 (2) ~ 5 10 5 2 120 5 60 46 3,60 2,80 24 46 ~

~ 370 12 50 62 5,90 ~ 4,00 24 62 ~

~ 524 11 50 112 2,60 ~ 2,60 24 58 46 48 1 174 9 60

20 ~ 1,00 (2) ~ 24 20 ~ ~ 158 12 50 50 12,00 ~ 12,00 7 ' 45 1 2 450 7 60 12 ~ 1,50 (2) ~ 3 10 2 ~ 1 60 24 2,50 0,60 (2) 2,00 24 24 1 ~ 175 12 60

1,63 ~ 24 17 364 11 60 8 8,00 ~

~ 6 7 1 ~ 135 6 50 81 3,60 ~ 2,70 24 81 ... 22 475 12 50/60 19 ~ 3,00 (2) ~ 7 16 3 ~ 286 7 .. 19 15,00 2,00 (2) ~ 6 19 ~ 11 2 765 6 50 12 3,60 ~ 1,80 24 12 -- ~ 142 10 60 18 10,00 ~ ~ 5 18 - ~ 180 5 50 12 15,00 ~ ~ 5 11 1 3 80 5 46 3,80 ~ 2,80 10 46 ~

~ 328 10 50 38 6,25 ~ 3,80 24 38 ~

~ 375 12 50 8 1,20 ~ 3,50 6 5 3 4 185 5 50

12 ~ 1,00 (2) ~ 6 12 3 1 260 6 50 6 7,00 1,00 (2) 5,00 6 4 2 ~ 202 6 50

19 ~ ~ 4 19 2 ~ 292 4 60 ~ ~ 4 12 ~ -- 4 60

36 4,80 ~ 2,90 24 36 3 34 2 300 11 208 4,20 ~ 3,60 11 92 300 ~ 11 60 33 12,00 3,00 (2) ~ 6 33 ~ 2 650 6 60 12 ~ 2,00 (2) ~ 5 12 ~

~ 115 5 44 4,20 ~ 3,50 44 ~

~ 168 16 5,00 1,00 (2) 3,00 5 10 6 ~ 339 5 60

4,20 ~ 3,60 24 40 1 9 409 12 60 31 10,00 ~ 3,00 5 31 4 6 360 5 60

8 ~ 2,00 (2) ~ 24 8 ~ ~ 97 12

42 4,20 ~ 3,40 24 41 2 ~ 340 11 60 16 Grátis ~

~ 4 16 ~ ~ 320 4 60 14 ~ 2,00 (2) ~ 5 14 ~ 1 76 5 60

105 4,20 ~ 2,70 24 105 ~ ~ 1 010 12 50

32 10,00 2,70 (2) ~ 4 25 7 ~ 325 4 60 9 10,00 2,00 (2) ~ 5 9 ~ -- S1 5 60 9 ~ 1,70 (2) ~ 4 9 ~ 3 1 340 4 60

25 ~ 2,00 (2) ~

l 5 25 ~

~ 130 5 24 3,60 ~ 2,80 24 24 ~ ~ 160 11 50 34' 4,20 ~ 3,80 24 34 ~ ~ 1 500 11 50

Page 51: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

166

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

ALAGOAS

Água Branca Anadia Arapiraca Atalaia. Barra de Santo Antônio Batalha Belo Monte Bôca da Mata Cacimbinhas Cajueiro .. Catnpo Alegre Campo Grande Capela Chã Preta Colônia Leopoldina Coruripe Delmiro Gouveia Dois Riachos Feira Grande Feliz Deserto Flexeiras .. Girau do Ponciano Ibateguara Igaci Igreja Nova. Jacaré dos Homens Jacufpe. J aparatinga Jaramatáia Jundiá Junqueiro Limoeiro de Anadia MACEIÓ . Mar Vermelho Maragogi Maravilha Mata Grande . Marechal Deodc.ro .. Matriz de Camaragibe Monteirópolis Murici O li vença Ouro Branco . . Palmeira dos índios Pão de Açúcar Passo de Camaragibe Paula Jacinto Penedo Piaçabuçu Pilar. Pindoba PiranhJis . Poço das Trincheiras Pôrto Calvo Pôrto de Pedras. Pôrto Real do Colégio Quebrângulo Rio Largo Santana do Mundaú São Braz São José da Laje São José da Tapera São Lufs do Quitunde São Miguel dos Campos São Miguel dos Milagres São Sebastião Satuba Traipu .. União dos Palmares Viçosa

SERGIPE

Amparo de São Francisco Aquidabã .. ARACAJU.

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PúBLICA

Logradouros b ~~:! fatsen esr; o Média

Logra- 1----------;----1 di.t/a 1---...----,---douros Luz com horas rêde de Fôrça de distri- A Cr$/ dis-

buição ~~1( "forfait" kWh ~~i--

17 9

51 24

6 12

8 6 5

12 5

11 22

3 15 15 40

6 12

3 8

5 8

28 5 4 5 3 3 9 9

611 2

19 5

19 19 21 10 17

7 7

40 23 20 16 20

2 36

5 12

7 13 11 19 14

300 4

17 36

4 22 41

7 5 6

43 32

5 20

5,00 9,00

15,00 7,00

10,00 5,00 5,00

6,20 5,00

7,00

5,00

15,00

5,00

10,00

18,00 10,00

7,00

4,80 6,00

15,00

6,00 7,00 7,00

18,00 12,00

7,50 10,00

4,00

9,00

4,50 7,00

6,00 8,00

2,00 (2) 1,50 (2) 3,00 (2)

50,00 (4) 3,00 (2)

50,00 (4)

3,00 (2)

0,70 (2)

1,50 (2) 1,10 (2)

2,50 (2) 2,00 (2)

2,50 (2) 4,50 (2)

0,80 (2) 1,50 (2) 3,00 (2) 0,80 (2) 2,50 (2) 2,00 (2)

5,00 (2) 2,50 (2)

1,50 (2) 3,00 (2) 3,60 (2)

2,00 (2) 1,00 (2) 2,00 (2)

1,00 (2)

5,00 (2) 2,00 (2)

0,80 (2) 0,80 (2) 3,00 (2) 1,50 (2) 1,50 (2)

3,00 (2) 0,60 (2)

0,80 (2)

1,00 (2)

1,50 (2) 1,50 (2) 0,80 (2)

5,00

7,00

10,00

4,40

10,00

2,60

5,20

2,20 4,50

4,00 4,40

ção

24 5 7

24 6 6 5 6 6

24 6 5

24 6 4 7

24 4 6 6 9 5 5 6 5 4 4 6 6 4 4 6

18 5 5 4

24 7 7 5 8 5 4

10 4 7 7

24 8 7 7

4 6 4 6 7

12 6 5

24 4 9 6 7 5 6 6

12 24

4 12 24

Ilu- Ilu-mina- mina- Não

dos dos ilu-inte- par- mína-gral- cial- dos

mente mente

17 5

24 6

12 8 6 5

12 5

11 22

3 12 12 40

7 8 3 8

5 8

28 5 4 4 3 3 5 9

549 1

17 5

19 19 21 10 17

7 4

40 23 20 10 25 11 36

5 12

7 12 10 20 14

200 4

16 34

3 22 41

6 5 6

21 43 32

5 16

133

4

3

3 3

3 2

4 9

62 1 2

3

3

6

18

13

1 4

90 2 2 2 1

5 4

30

3

2 8

1 11

3

27

7

12

4

4

2 2

10

6

3

Média Lâm- diária padas de

ou focos horas a de

ele- fun-trici- cio-dade na-

----~~~~

120 140

153

g~ : 50 82 70

130 60

165 90 50

350 130 338 160 137 67

152 100

58 80

590 61 48 47 90 25

185 120

3 438 35

144 75

130 220 110 100 300 142

69 680 154 80

250 930 103 375

70 100 41

220 60

300 175 900

95 89

293 65

183 400

70 210 150 612 700 186

47 102

2 853

24 6 6 5 6 6

6 5

6 1 7

13 4 6 6 9 5 5 6 5 4 4 6 6 4 4 6

10 5 5 4

12 7 7 5 8 5 4

10 4 7 7

12 11

7 7

4 6 4 6 7

12 6 5

12 4 9 6 7 5 6 6

12

4 12 10

FRE­QÜÊN­

CIA (ciclos/seg)

60 50 60 50 50 60

50/60 50 50

50 50

50 50 60 60 60< 50'

50

50 50·

60 5lt 60

50/60 50 50 50 60 50 60 60

50/60 60

50 60,

60 60 50 50

50/60 60 50 60 50 60 50 60 50

50/60 50 50 60 50

60

50/60

60 60

60 50 60

Page 52: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

----~-----------

SERGIPE (conclusão)

auá arra dos Coqueiros

Ar B B c c c c D E F G I I I I J L M M M M M M N N p p p R R R s s s T T

rejo Grande . . ampo do Brito anhoba apela armópolis ivina Pastora stância rei Paulo araru

lha das FÍôres ndiaroba ta baiana tabaianinha aparatuba agarto . acambira alhada dos Bois alhador aruirn .. onte Alegre de Sergipe uribeca . eópolis ossa Senhora das Dores edrinhas oço Redondo ropriá . . iachão do Dantas iachuelo osário do Catete anta Rosa de Lima anto Amaro das Brotas ão Cristóvão obias Barreto , ornar do Geru

BAHIA

lagoinhas lcobaça margosa ndaraí ngical

tas aci atuípe

aixa Grande arra arra da Estiva arra do Mendes

A A A A A An Ar Ar B B B B E B B B B B c c c c c c c c c c c c c c c c c c c

arreiras elmonte oa Nova rotas de Macaúbas rejões. rumado achoeira aculé aetitê airu amaçari amamu. ampo Formoso anavieiras andeias ansação aravelas arinhanha asa Nova astro Alves a tu horrochô o

ícero Danta~ ..... i pó oaraci

ESTATíSTICA MUNICIPAL

2 o Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO

Tarifas em Média Logradouros baixa tensão

Logra" diária

douros de

com Luz horas Ilu- Ilu-

rêde de Fôrça de mina~ mina- Não

dis- dos dos i lu-distri- Cr$/ tri- in te- mina-buição Cr$/ A par-kWh bui- gral- cial- dos

kWh ''forfait" ção mente mente

---- ---- ----- ---- --- --- --- ---

\

8 6,00 - 5,00 24 8 8 -15 - 2,20 (2) - 15 - -10 3,00 1,00 (2) - 4 13 2 1 15 5,60 0,98 (2) 4,90 24 13 2 -

8 - 1,50 (2) - 4 15 15 -32 7,00 - 2,80 24 32 - 3 11 5,00 1,00 (2) 1,40 24 11 - 2

7 7,00 - 7,00 24 6 1 -85 6,00 0,80 (2) 5,00 24 85 21 30 21 8,60 - 6,50 24 21 - -

8 5,00 1,00 (2) - 5 8 - -15 10,00 2,00 (2) - 3 10 5 3

6 - 1,50 (2) - 4 6 - 1 54 5,60 - 4,60 24 51 3 4 30 6,00 0,80 (2) 5,00 24 30 - -18 4,40 0,88 (2) 1,32 24 16 2 8 51 24 51 6 8 10 6,70 1,20 (2) 6,50 24 10 - -

6 6,00 1,00 (2) - 24 6 - -13 7,50 7,50 24 12 1 -26 6,50 1,50 (2) 5,20 24 26 - 15

6 - 0,50 (2) - 3 3 1 2 12 - - 24 11 1 2 51 4,00 0,80 (2) 2,00 24 47 2 7 23 9,00 - 8,00 24 23 - -12 6,00 0,80 (2) 5,00 24 12 - -

5 - 0,50 (2) - 3 4 2 -70 4,50 - 2,00 24 90 - 10

3,00 - - 5 11 - -32 6,50 3,50 24 32 - 1 22 4,50 - 3,00 24 22 - -10 5,00 - 2,50 24 9 1 -20 8,00 - 6,00 24 20 - -59 3,50 - 24 59 4 20 7,50 0,80 (2) 6,00 24 20 - -

5 6,00 0,80 (2) 5,00 24 5 - -

87 5,00 5,00 24 87 - 43 34 6,00 1,00 (2) - 5 34 - -39 13,60 - 14,10 7 39 - -20 2,50 - 12 20 - 11 13 - 1,00 (2) - 5 13 - 3

9 10,00 - - 5 9 - -14 10,00 - 6 14 - -11 5 12 - -14 7,00 - 4 11 3 2

- - - - - 18 10 18 22 15,00 - - 6 22 - -10 10,00 1,00 (2) - 4 10 - 1 50 12 50 5 -31 12,00 - - 5 38 - 4 15 10,00 - - 5 14 1 -

7 12,00 1,20 (2) - 4 - 3 6 5,00 2,10 24 6 13 -

25 20,00 - 6 25 1 5 2 3,50 - - 24 71 6 7

20 30,00 2,50 (2) 15,00 5 16 4 8 28 30,00 - - 5 28 - 21

6 7,50 0,90 (2) - 6 6 - -50 6,10 - - 24 36 14 -

11 3,00 - - 16 18 -17 10,00 0,10 (2) - 4 17 - 4 46 15,00 - - 6 36 10 -25 •• o

- 24 25 - -14 13,00 0,70 (2) - 5 14 - 10

1 15,00 - - 5 8 3 21 30 20,00 3,00 (2) - 4 18 12 4 14 - 1,00 (2) - 5 10 4 6

6 - 3,00 (2) - 6 6 - 4 24 5,00 5,00 24 24 - -

3 10,00 1,00 (2) - 5 3 - -12 20,00 - - 5 8 4 3 26 - 1,80 (2) - 6 26 4 20 10,00 - - 3 25 2 -

167

PÚBLICA

Média Lâm- diária FRE-padas de QÜÊN-

ou focos horas CIA a de (ciclos/seg)

ele- fun-trici- do-da de na-

mente ---- ---- -----

69 11 60 200 10 60 120 4 50 124 12 60

92 4 60 158 12 50

72 12 60 85 11

832 11 60 239 12 60 242 5 120 3 60 36 4

630 12 60 282 11 50 175 12 60

12 50 54 12 50 45 12 60 60

300 12 60 50 3 50

- 12 360 12 60 177 11 60

84 12 60 40 3 50

812 11 60 625 5 140 12 60 135 12 60

52 12 60 210 11 60 380 12 60

87 11 60 46 11 60

2 610 12 60 196 5 60 39 7 60

102 12 50 150 5 100 5 60

97 6 50 192 5 150 4 60 360 5 50 300 6 105 4 60 700 12 50 368 5 60 211 4 60 125 4 60 159 50 420 6 50/60 668 11 320 5 50 320 5 120 6

120 16 60 300 4 50 900 6 50/60 275 12 60

60 5 60 330 5 60 300 4

72 5 60 40 6 50/60

240 11 40 5 50

140 5 60 258 6 60 250 3 50/60

Page 53: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

IGS

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

-----------------------

BAHIA (continuação)

Côcos..... . . Conceição da Feira.. . .. Conceição do Almeida ...... . Conceição do Coité . Conde . Condeúba . Coração de Maria. Coribe Correntina, . Cruz das Almas . Curaçá .. Encruzilhada . Esplanada Euclides da Cunha ... Feira de Santana .. Glória .. Guanambi .. Ibicaraí Ibicu! . Ibipetuba Ibitiata . . . Ibotirama .. Igaporã Igual .. Ilhéus. Inhambupe .. Ipiaú . lpirá I pu piara Irará Irecê !tabu na Ita:aré Itagibá Itajuípe Itambé Itanhém Itaparica Itaperi Itapetinga Itapicuru ltiruçu Itiúba. Itororó .. Ituaçu. Ituberá Jacobina. Jaguaquara Jaguarari Jaguaripe. Jandaíra Jequié Jeremoabo Jiquiriçá Juàzeiro Laje Lençóis . . .. Livramento do Brumado Macajuba. Macarani Macaúbas .... , Maracás. Maragogipe Maraú. . .. Mata de São João Medeiros Neto Miguel Calmon .. Monte Santo . Morro do Chapéu Mucugê. . Mundo Nôvo Muritiba .. Mutulpe. Nazaré . Nilo Peçanha

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

2. Discâminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÃRIA ILUMINAÇÃO PúBLICA

b~f;!f~senes~o Média Logradouros Logra. 1 ---------;-----I didáreia '---,---,---I Lâm· ,- ,- padas

horas Ilu~ !lu- ou focos douras Luz

rê~~de 1----,----distri­buição

20 23 28 30 24 30

9 4

42 41 14 19 19 17

4 42 22 11 15 10 10 12 22

226 42 21 21

7 20 15

128 18 12 42 53 36 25 20 60 10 12 14 12 10

26 22

9 2

13 162

20 12 55 13 49 26

9 19 14 12 56 14 44 38 30 17 29 19 34 44 14 61 19

Cr$/ kWh

6,00 3,00 8,00

20,00 10,00

Grátis

10,00 20,00 12,00 6,00

3,40 25,00 12,60

10,00 8,00

10,00 7,80 6,00

18,00 12,00

7,50 14,00 10,00

2,80 10,00 18,00 13,00

6,00 13,60 15,00 5,00 8,30 6,10

22,00 43,00 15,00

6,10 15,00 6,60

13,00 5,70 3,20

10,00 2,60 2,90 4,00

20,00 20,00

11,00

5,00 6,00

15,00 13,00

2,50 13,00

5,00 2,60

A "forfait"

3,00 (2)

4,00 (2) 3,00 (2) 2,00 (2) 1,00 (2)

2,00 (2) 1,00 (2) 2,70 (2) 2,40 (2) 0,80 (2)

5,00 (2)

2,00 (2) 0,50 (2) 1,00 (2) 3,00 (2) 1,00 (2)

1,50 (2)

1,20 (2) 1,50 (2)

1,50 (2) 0,20 (2)

1,00 (2) 5,00 (2)

3,00 (2)

1,00 (2)

0,65 (2) 2,70 (2)

15,00 (2)

2oo.oo (4) I 100,00 (4)

2,00 (2) 300,00 (4)

0,60 (2)

1,00 (2) 120,00 (4)

0,70 (2) 5,00 (2)

50,00 (4)

1,40 (2)

Fôrça Cr$.{ kWh

5,00

8,55

5,00 7,00

18,00

7,50

7,00 2,80

18,00 13,00

12,60

5,00

3,70

3,20

6,60

8,90 6,70 1,50

10,50 2,00

2,00

8,00

2,10

15,00

2,10 2,60

de mina- mina- Não a dis- dos dos ilu- ele-tri- inte- par- mina- trici-bui- gral- cial- dos dade ção mente mente

4 24 24

5 5 5 5 5

12 24

5 5 6 4

24 24

5 5 4 4 5 4 4

23 24

6 5 4

24 4

24 12

6 6

19 5

16 6

17 4

24 5 5 4

24 7

22 4 4 4

24 24 24

6 24 12 24

4 5

22 6

24 5

24 5 5 4 5

12 7

24 18 24 24

20 23 28 33 24 20

8 4

52 11 15 19 13

2 37 11

9 13 13 10 12 22

40 21 18

4 20 11

128 18 12 42 40 29 25 14 80 10 12 14 22 15

26 25

9 17 18

162 20 12 55 12 39 26 11 19 14 12 56 14 40 35 30 21 29 19 34 41 14 59 18

10 1

1 41

3 4

4

2 6

12 2 2 1 2

3 3

4

13 7

6 2

3

2 1 1

10 10

1 3 2

4 5

3

2

2

8 32

6

2 2

41 9 2 8 8 3

2 18 10 18

4

4

3 3

6 45

5 15

6 2

6

1 2 1

3

2 3

6 1 4

11 2

1 4

10 2

160 205 587 230 454 178 250

60 16

1 500 300 100 185 215

2 035 2 450

284 300 130

78 76 60

150 86

1 650 210

206 120 260 141

1 200 256

60 310 550 382 465 140 440 123 142

1 100 120 200 210 720 270 72

146 156

1 366 180 168 480 130 142 286 84

280 396 220 368

64 333 870 521 190

1 120 120 156 382 450 327 228

Média diária

de horas

de fun­cio­na·

menta

4 11

5 5 5 5 5

12

5 5 6 4

11

5 4 4 5 4 4

12 10

3 6 5 4

12 4

10 12

6 6 8 5 6 6 7 4

12 5 5 4

7 8 4 4 4

12 12 11

6 12 12 12

4 5

6 12

5 12

5 5 4 5

12 7

11 12 12

FRE­QÜltN­

CIA (ciclos{seg)

60 60

60 60 60 60 50

50 60 60 60 60 60 60

50/60 50 60 60

50 60

50/60 60 60 60 60 60 50

60 50 60 60 60 50 60 60 50 60 60

60 50 60 60 60 60 60

60 60

60 60 60 60 60 50 60 60 60 60 60 60 60 50 60 60

60

Page 54: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

BAHIA (conclusão)

Nova Soure .. Oliveira dos Brejinhos . Palmas do Monte Alto Paltneir"as Paramirim Paratinga Paripiranga Paulo Afonso Pindcbaçu. Piritiba .. Poções Pojuca .. .. Pôrto Seguro. Potiraguá .. Prado . Queimadas .. Remanso . . Riachão do Jacuípe Riacho de Santana Ribeira do Amparo Ribeira do Pombal Rio de Contas .. Rio Real Ruy Barbosa . , .. SALVADOR. Santa Cruz Cabrália. Santa Inês Santaluz . Santana .. Santa Teresinha .. Santo Amaro Santo Antônio de Jesus , . Santo Estêvão ...... . Sapeaçu .... São Felipe .. São Félix . . . . São Francisco do Conde. , ..... São Gonçalo dos Campos . . . São Miguel das Matas. São Sebastião do Passé Sátiro Dias Saúde Seabra Senhor do Bonfim .. Sento Sé .. Serra Prêta Serrinha. Tanquinho .. Taperoá . Tremedal Tucano ... Uauá. . . Ubaíra .... . Ubaitaba ..... . Ubatã. . . Una .. Urandi ..... Uruçuca .. Utinga , .. Valença . , , Valente , . . . Vitória da Conquista... . . Xique-Xique , . , .

MINAS GERAIS

Abaeté .... .. . ... Abadia dos Dourados ~bre Campo. Agua Boa .•. Aimorés ..... . Aiuruoca .. Além Paraíba .. Alfenas Almenara .. . Alpinópolis ..... .

EST ATfSTICA MUNICIPAL

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PúBLICA

Tarifas em baixa tensão

Logra- 1---------------~------­douros

com rêde de distri­buição

12 6

12 17

2 19 15 12 18 25

32 24 16 18 21 32 15 10

5 25 40 17 25

6 25 32 29

6 86 85 17

11 42 25 33 11 16 10 21

8 86 10

3 69

8 19

7 25

7 13 13 12 13 10 25 18 84 25

110 33

40 12 2ú 12 52 16 96 81 5u 30

Luz

C~:ji/ kWh

8,00 20,00 12,00 20,00

3,40 20,00 15,00

5,00 6,00

15,00

16,20 10,00 3,00

10,00 2,00

10,00 8,50

5,00 5,00

10,00 2,50 4,50

7,30 6,10 5,00 2,50

2,50 7,10

5,00 7,80

20,00

10,00

5,00 25,00

2,40

9,00

5,00 4,50

12,00 12,50

3,60 12,00

8,00

18,79

9,50 1,20 1,50

2,00

5,19 5,90 6,00 2,70

A "forfait"

1,80 (2) 0,80 (2) 2,00 (2)

3,00 (2) 2,20 (2)

80,00 (4)

6,00 (2) 1,62 (2)

1,20 (2)

0,50 (2) O,Z'O (2) 1,60 (2)

0,30 (2)

9,15 (2)

2,00 (2)

1,00 (2) 1,00 (2)

20,00 (2)

1,80 (2)

2,40 (2)

0,60 (2) 1,20 (2) 0,80 (2) 1,20 (2) 1,00 (2)

0,20 (2)

0,40 (2)

Fôrça Cr$/ kWh

2,00

4,50

2,00

4,00

0,40 (2)

6,80 6,10 5,00

6,50

2,10

5,00

2,40

9,00

2,50 4,50

12,00

14,10

9,50 0,80 1,50

1,70

2,82 4,90 3,00 1,30

Média Logradouros diária Lâm-

de 1-----.,------,,..----1 padas horas !lu- Ilu- ou focos

de mina- mina- Não a dis- dos dos ilu- ele-tri- inte- par- mina- trici-bui- gral- cial- dos dade ção mente mente

4 4 4 6 5 4 5

24 4 5 8

24 4 5 5 5 5 5 4 4 3

14 6 5

3 24

5 4 5

24 24 24 24 12 24 24 24

5 24

i I i·

24 5

12 4 5 4

24 6 5 5

16 5 4

24 5

16 5

24 22 22 22 24 18 24 24

6 20

12 4

20 17 22 14 15

6 18 25 26 25 24 16 18 19 30 15 14

5 21 40 17 25

6 23 30 26

5 86 85 12 38 12 37 25 30 11 16 10 21

8 86 10

3 69

8 17

7 25

17 14 12 13

6 24

8 84

88 27

30 12 20 12 50 16 82 76

2 25

7 5

2

2 3 5 1

4

6 2 2 3 1

12

5

3 5

3

2

2

2 7

5 2

10

25 6

10

2

11 5

10 4

6 2 6

1 4

9 7

38 3 4

40 1 5 3

2 7 9

32 2 9

9 1

4 4

5 4 5 1 1

25

1 3 3

5 14

1

150 3

8

2

5

38 6

110 70

180 691 210 130 103

13 720 180 580 250 170 150 101 243 131 380 135 220 45

300 170 200 405

11 770 80

500 350 168

91 1 050

600 185 151 80

393 295 263 94

156 170 215 68

750 165

28 492 100 260

57 255

60 510 180 357 134

81 138 120

1 500 412

474 300 220 150

1 632 175

1 094 1 057

100 385

Médi• diária

de horas

de fun­do­na-

mente

4 4 4 6 5 4 5

4 5 8

12 4 5 5 5 5 5 4 4 3

14 6 5

12 3

12 5 4 5

12 12 11 12 12 11 12 12

5 12

4 4 5 6 4 3

12 5

12 4 5 4

6 5 5

13 4 4

13

12 5

12 12

12 12 18 12 11

6 20

169

FRE­QÜ~N­

CIA (ciclos/seg)

60 60 60

50/60 60 60 60

60 60 60 50

50 60 60 60 60

50 60 60 60 60 60 50

60 60 60 50 50 60 60 50 6() 60 60 60

50/60 50/60

60 60 60 60 60 50

50 60 60 60

50 6J 50

50/60 60 50

60 60

50 50/60

6()

60 50/60

60 50 50 60 60.

Page 55: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

170

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

MINAS GERAIS (continuação)

Alterosa Alto Rio Doce Alvinópolis Andradas. Andrelândia Antônio Carlos Antônio Dias Araçuaí. Araguari Araújos Arax:á Arceburgo Arcos Areado .. Astolfo Dutra Ataléia Baependi Baldim. Bambuí Barão de Cocais Barbacena Barra Longa Barros Barroso .... BELO HORIZONTE Belo Vale Betim. Bias Fortes Bicas. Boa Esperança Bocaina de Minas Bocaiúva Bom Despacho Bom Jardim de Minas Bom Jesus do Amparo Bom Jesus do Galho Bom Repouso Bom Sucesso . Bonfim. Borda da Mata Botelhos Brasília de Minas Brás Pires Braúnas Brazópo'lis Brumadinho Bueno Brandão Buenópolis Cabo Verde Cachoeira de Minas Caetanópolis Caeté .. Caldas Camand ucaia Cambul Cambuquira Campanha Campestre. Campina Verde Campo do Meio Campos Altos Campos Gerais Canápolis. Candeias. Capela Nova Capelinha Capetinga . Capim Branco Capinópolis Capitólio. Caraí .. Carandaí .... Carangola , , Caratinga .... Careaçu. . . . . Carmo da Cachoeira ..

REVISTA BRASILEIRA DOS J\IUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PúBLICA

Tarifas em baixa tensão

-:;~:~~ I----L-u-z---,---

rê~~mde 1-----;-----1 distri­buição

16 16 30 35 32

12 39

165 3

27 38 26 16

5 46 16 68 32

9 19 58

48

14 54 50

8

50 23 10 11

6

25 23 26 25

6 6

58 21 19 10 24 25 20

46

22 49 59 22 19

30 22 15 37 10 24 18

18 13 12 20 74 65 16 22

Cr$/ kWh

3,70

3,00 4,04 5,90

1,25

5,80 3,00

2,50 1,90 3,70 5,19

1,50 3,00 1,20 9,80

0,80 2,20 6,00 5,00 5,00

6,00 4,98 3,70 3,00

1,30 5,90

10,20 2,00 1,20

2,00 5,50 2,20 3,00 1,00

Grátis 5,90 3,50 4,40

1,50 5,90 1,73

2,77 1,60 3,00 5,90 5,90 1,40

10,00

8,54 4,00 1,90 1,40 2,00 4,00

7,00 2,00 5,00 0,80 5,20 3,50 5,90 5,90

A ''forfait''

1,00 (2)

0,35 (2!

50,00 (3)

0,60 (2)

70,00 (2)

0,60 (2)

0,20 (2) 0,50 (2) 0,80 (1)

0,30 (2)

36,30 (1)

0,20 (2)

44,00 (1) 0,33 (2) 0,40 (2)

45,00 (4)

0,35 (2) 4,25 (1) 0,60 (1)

0,25 (1) 0,35 (2)

0,74 (2)

0,35 (2) 0,35 (2) 0,42 (2)

80,00 (3) 160,00 (3)

0,20 (2) 2,50 (2)

2,00 (2)

1,80

6,30 (2) 0,35

Fôrça Cr$/ kWh

3,00

2,00 3,13 4,84

1,25

3,60 2,00

2,00 1,30 :!,00 2,49

1,00 1,60 1,20 9,80

0,80

4,80 5,50 2,00

8,00 4,82 4,20 3,00

4,84 10,20

1,10 0,90

1,20 4,84 2,20 1,00 0,50

4,84 3,00 1,40 4,00 0,80 4,84 0,50

4,25 10,00

3,00 4,84 4,84 0,42

10,00

4,00 1,00

1,50

5,50 0,60

3,80 1,50 4,48 4,84

Média Logradouros diária Lâm-

de 1----;~--;--;---1 padas horas Ilu- Ilu- ou focos

de mina- mina- Não a dis· dos dos ilu- ele-tri- inte- par- mina- trici-bui- gral- cial- dos dade ção mente mente

24 18 24 24 24 24 24

6 24 24 24 18 24 24 24

4 24 24 22 24 24 20 12 24 24 22 24 24 24 24 18 24 24 24 24 24 20 24 21 24 24 21 18 24 24 2:! 20 12 24 10 12 24 24

8 24 10 24 24

6 24 24 24 16 24 21 22 24 24 24 24 18 24 24 24 24 10

14 17 30

9 32

12 29 70 16

27 23 26 15 14 41 13 66 30

9 19 58

20

14 54 47

8

35 23 10 11

5

25 23 21 25

6 6

53 21 16

24 25 18

46 20 22 49 59 20

22 1

31 10 24 20

5 10 18 20 74 65 16 22

23

7 75

4

5

2 2

28

2

12

5 '

3 10

3

23 26 14

4 1

13 3

3

3

25 92

16

5 6

20

2 1

4

11 5 7 1 2

1 6

7 10

6 14

10

2

9

7 24

2

6

3

8

130 282 210 448 312 138 130 194

1 776 255

1 841 212 350 490 289 100 428 126

1 450 295

1 176 76

142 292

12 618 172 307

82 357 437 102 342 380 152 117 136

84 326 175 300 329 290

52 60

376 146 234 200 236 266 189 262 700 300 269 502 368 300

238 430 272 269 580

80 150 211 67

206 160

65 205 807

1 600 158 205

Média diária

de horas

de fun­cio­na-

mente

12 12

12 12

8 12

6 12 12

8 12 12 12 12

4 12 12 111 12

8 13 12 12 11 12

8 10 12 10 10

8 12 12 12 12 10

8 12 12 12 12 12

11 10 12 12 12 12 11 12

8 12 12 12 12

8 12

8 6

12 12 12 12

8 12 12 12 12 12 12 12 12

FRE­QÜ:ItN­

CIA (ciclos/seg)

50/60

60 50 60 60 60 50 60 60 60 50

50 50 50 60 50 50 60 50 50 50

50 60 50 60 60 50 60 50 50 60 60 50 60 60

50 50

50 50 60

50/60 50 50 60 60 60

60 60

60 60 60 60 60 50 50 50

50/60 50 60

60

50 50 50 60

Page 56: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

--- -----------------

MINAS GERAIS (continuação)

Carmo da Mata Carmo de Minas Carmo do Cajuru. Carmo do Paranaíba Carmo do Rio Claro Carmópolis de Minas Carrancas. Cascalho Rico Cássia Cataguases Caxambu Centralina Chiador

ipotânea Cláudio

oimbra Coluna.

omendador Gomes

c

c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c D D D D D D D D D D D D D D E E E E E E E E E E E E F F F F

omercinho onceição da Aparecida onceição das Alagoas ·onceição de lpanema. onceição do Rio Verde onceição dos Ouros. onceição do Mato Dentro ongonhal ongonhas onquista onselheiro Lafaiete onselheiro Pena ontagem oqueiral. oração de Jesus ordisburgo orinto orcaci oromandel oronel Fabriciano oronel Murta órrego Danta órrego do Bom Jesus ristais dstina . rucilândia ruzília urvelo. elfim Moreira elfinópolis escoberto estêrro de Entre Rios iamantina ionísio ivino ivisa Nova om Joaquim om Silvério om Viçoso ores de Campos ores do Indaiá ores do Turvo lói Mendes ntre Rios de Minas rvália .. smeraldas spera Feliz spinosa stiva strêla Dalva.

~strêla do Indaiã strêla do Sul ugenópolis xtrema ama. aria Lemos elixlândia ormiga

ESTATíSTICA MUNICIPAL 171

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão Logra- diária Lâm- diária FR,E-douras de padas de QUEN-

com Luz horas Ilu- Ilu- ou focos horas CIA rêde de Fôrça

de mina- mina- Não a de (ciclos/seg) distri- dis- dos dos i lu- ele- fun-

buição Cr$/ A Cr$! tri- in te- pa1- mina- trici- cio-

kWh "forfait'' kWh bui- gral- cial" dos da de na-

ção mente mente menta ---- ---- ----- ---- --- --- --- --- ---- --- -----

24 287 8 50 25 2,33 1,20 (2) 1,30 24 23 2 - 200 12 50

24 274 8 60 27 1,50 24 36 9 13 612 24 50 47 4,90 - 2,40 24 42 5 - 461 10 60 12 2,00 - 1,70 20 12 3 5 145 12 50/60 lO 3,00 - - 24 10 - - 140 12

9 5 9 - 7 39 5 60 3,39 - 1,28 24 52 8 - 701 12 50

112 3,00 -- 2,82 24 112 - - 891 24 50 65 1,70 0,40 (2) 0,80 24 65 - - GSO 12 50 20 4,80 3,uo 24 12 4 - 341 11 50 10 4,20 - 4,50 24 10 - - 59 12

8 12 8 - - 74 12 50/60 24 304 8 60

11 3,93 - 2,09 12 11 - - 150 12 60 15 --- 2,00 (2) -- 4 13 2 2 7~ 4 60 10 2,40 2,40 5 10 - - 200 5 50 10 12,00 6 10 - - 100 6 30 2,70 - 1,30 24 20 10 7 206 12 50 26 1,00 16,10 (3) 0,50 21 19 7 3 226 12 50 12 2,30 - 1,10 23 12 - - 250 12 50 46 5,90 0,20 (2) 4,84 24 46 4 - 403 11 60 20 5,90 0,35 (2) 4,84 10 20 - - 293 12 50 42 1,50 0,30 (2) 1,00 22 42 8 3 350 22 60 18 5,90 0,35 (2) 4,84 lú 18 - - 176 12 50 40 3,70 0,90 (2) 3,70 24 40 4 16 502 12 50

24 298 8 50 135 5,00 3,00 (2) 3,00 24 135 1 850 12 50

39 3,50 - 2,00 22 25 2 3 470 11 50 24 176 8 60

23 2,00 1,00 12 23 - 13 131 12 50 16 1,60 - - 12 16 6 5 188 12 50 18 24 18 -- - 194 12 50 62 2,70 - 1,40 24 56 - - 850 12 50

2 5,00 - 2,00 23 14 - - 180 12 19 20 35 2,50 - 2,30 24 35 - 4 369 12 60

9 5 4 6 90 50/60 15 5 15 - 7 160 5 60

9 3,00 -~- 3,00 24 9 - 6 61 12 60 24 8 6 4 159 8 60

38 5,70 - 4,90 24 38 - 1 236 12 50 18 1,89 - 1,71 22 9 18 - 105 8 50 20 2,50 - 2,50 24 15 12 10 250 12 50 99 2,70 - 1,40 24 7u 29 1 400 12 50 21 5,90 -- 4,84 24 8 13 11 170 12 50 18 4,45 - 4,85 24 18 - - 234 12 50 10 5,19 -- 2,82 24 10 - - 94 12 50

7 2,80 2,00 (2) 3,00 24 7 - 2 91 12 60 115 2,70 - 1,40 24 115 - 1 330 12 50

18 4,00 - 3,00 21 11 7 2 65 12 50/60 13 3,37 - 3,37 24 13 - - 155 12 50/60 12 4,00 0,50 (2) 2,00 24 12 8 - 152 12 50 23 1,50 - - 22 20 3 6 118 12 50 40 4,00 1,00 (2) 3,00 24 38 1 6 230 12 60

7 i,50 0,50 (2) 21 7 - - 92 12 50 31 1,50 0,50 (2) 22 31 - 9 180 22 60 49 1,00 - 0,60 9 49 - - 496 50

5 3,37 - 22 5 - - 81 12 47 5,90 - 4,84 12 47 10 - 453 12 60

24 155 8 60 19 1,35 - 0,40 24 18 1 - 212 12 50

24 167 8 60 14 2,00 0,20 (2) 1,00 12 14 1 - 170 12 60 18 6 18 - - 220 6 23 3,00 - 1,60 22 20 3 1 284 11 60 14 24 14 - 3 97 12 50 16 2,00 - 1,00 23 14 2 - 195 6 60 23 1,50 0,30 (2) 1,50 20 32 - - 135 5 50/60 12 4,33 2,62 24 12 - - 262 4 50 17 2,00 - 3,00 24 17 2 - 196 12 50 27 2,00 0,25 (2) 1,00 21 27 - - 179 10 50 15 9,70 - 6,70 24 15 - - 90 12 50

24 84 8 60 133 1,80 - 1,20 24 54 61 105 834 12 60

Page 57: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

172

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

--

MINAS GERAIS (continuação)

rancisco Sã .. rutal

· aliléia .. ouvêa . overnador Valadares

F F G G G G G G G G G G G G H I I I I I I I I I I I I I I I I I It It I It It It It It It It It J J J J J J J J Je Je Je J Jo Jo Jo Jo Ju Ju L L L L L L L L L L L L L L M

rão IVI.ogol .. uanhães uaraciaba uaranésia, uarani

'uarará uax:upé uidoval uiricç-m,a 'eliodora apu biá biraci guatama licínea ndianópolh; nhapim nhaúma panema puiúna ta h ira tabirito taguara tajubá tamarandiba tambacuri tamogi ... amonte anhandu

tanhomi apecerica aúna inga ueta . uiutaba umirim uram.a utinga ..

aboticatubas acinto acuí.. acutinga aguaraçu anuária eceaba equeri. quitaí quitibá quitinhon'ha

esuânia aí ma anésia ão Pinheiro rdânia .. iz de Fora . ruaia .

adainha .. agoa da Prata agoa Dourada agoa Santa, ajinha .. ambari aranjal assance. avras .. eopoldina iberdade .. ima Duarte .. uminárias ... uz achado

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÃRIA ILUMINAÇÃO PúBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão

Logra- diária Lâm- diária FRE-

douros de I padas de QÜ~N-

com Luz horas Ilu- I !lu- ou focos horas CIA

rêde de de mina- mina- Não a de (ciclos/seg)

distri-Fôrça dis- dos ' dos ilu- ele- fun-

buição Cr$/ A Cr$/ tri- in te- par- mina- trici- cio-

kWh "fo1fait" kWh bui- gral- cial- dos da de na-

ção ment.:::. me:ltt mento

---- ---- ------ ---- ---- --- --- --- ----- --- ------- --

l

28 4,00 - 4,00 24 28 - 5 300 48 4,00 - 2,50 24 28 10 29 530 12 60

8 3,00 - 3,00 25 23 4 23 12 16 2,70 - 1,40 24 9 7 170 12 50 24 .. 1 152 8 60 16 0,80 - - 6 11 7 3 860 3 50 25 4,20 4,40 (2) 5,60 24 25 - - 270 14 1,50 - 1,20 23 14 - - 255 12 50 35 2,70 - 1,30 24 35 - - 746 12 50 32 4,26 - 2,52 24 32 - 2 148 12 50 22 4,98 0,30 (2) 4,36 24 22 - - 121 12 60 83 5,45 - 2,Ôl 24 78 5 -- 948 11 60 17 4,73 2,82 24 18 -- - 115 u 15 6,40 - 4,40 24 15 - 1 100 12 60 16 5,90 - 4,84 24 16 - - 148 12 50 10 3,00 - 0,80 20 10 - - 120 12 60

24 358 8 60 16 3,20 - 1,50 24 13 3 - 214 12 50 21 1,50 - 1,00 18 21 - - 370 7 50

6 4,00 - 3,00 18 5 - 6 126 11 60 17 1,60 - 12 15 2 4 181 12 60

2 3,50 1,00 (2) 1,50 24 20 2 1 303 20 50 14 13,00 .. 24 9 5 10 79 12 50/60 25 2,30 - 1,10 23 25 - - 460 12 50

10 3,30 0,36 (2) 2,30 17 8 2 2 159 13 50/60 20 1,60 1,50 24 48 - - 685 10 50 76 3,20 - 2,10 24 76 - 686 12 25 2,00 - 1,80 12 23 4 9 162 12 50

193 5,90 0,35 (2) 4,84 24 193 - 22 1 620 11 50

28 1,20 - 21 26 2 38 193 12 24 93 8 60

35 4,40 1,00 (2) 2,50 24 35 - 4 277 12 50 10 1,80 0,60 (2) 1,50 22 10 - 5 75 10 50 25 1,80 0,90 (2) 1,50 22 23 2 - 320 12 50

18 3,00 - - 8 6 13 - 510 12

70 1,50 - . 1,50 12 70 - 12 485 12 50 .. 24 1 091 8 60

24 2,00 0,50 1,50 22 20 3 - 150 12 60 15 3,00 - 2,00 24 15 - - 125 10 50

84 3,80 - 1,7u 24 11 73 ' - 1 731 12 50 131 8 50

17 5,60 - 5,60 24 17 - - 250 12 60 24 68 8 60

15 1,80 - 1,40 12 15 - - 153 12 60 24 - 2,00 (2) 5,00 5 25 10 5 106 5 60 21 3,73 -

I 1,45 24 21 - - 132 12 60

34 2,70 0,50 (2) 2,20 24 28 5 1 456 12 60 4 1,00 - 2,00 12 4 - 1 48 12 60

53 - - 24 53 - - 620 12 60 15 .. 22 14 - 8 50 12 20 1,00 - 1,00 9 20 220 12 50

23 2,20 - - 4 12 11 9 400 4 11 1,60 24 11 - 5 175 12 .. 44 2,00 1,20 22 44 - - 400 12 60

25 5,90 4,10 24 25 - 2 243 12 60

29 4,00 - 1,50 16 29 1 - 50 10 60

ó .. 24 8 - - 90 12 60

18 8,00 2,00 (2) 8,00 21 'l 8 3 110 11 50

lU .. 7 10 - - 85 7 50/60

874 4,94 3,59 24 657 5 421 12 60

14 5,45 - 2,61 24 14 - - 226 11 50

1~ 3,50 - 2,5u 13 B - - 286 6 50 .. 24 505 8 50

18 .. .. 24 15 2 3 78 8 60

49 4,00 - 3,00 24 55 8 60

9 5,6l! 4,00 24 12 - - 157 24 50

36 5,90 - f 4,84 24 36 - 6 660 12 60

17 5,19 - 2,82 24 17 - - 100 11 ... 5,00 - 4 2 7 - 180 4 60

120 9,6lS .. 4,10 24 169 120 - 1 214 12 60

69 5,19 - 2,82 24 69 - - 833 11 50

14 3,00 - 3,Uo 12 12 - 4 135 12 50

29 2,53 - l,Sv 24 -- - - - - 50

12 2,uo - 2,Uv 22 17 4 11 145 50

21 6,00 5,4ú 24 15 4 10 26o 12 50

55 5,90 o,3s <2l 4,84 24 I 49 6 15 659 12 50

Page 58: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MDNICÍPIOS

MINAS GERAIS (continuação)

lVíadre de Deus de J\ffinas Malacacheta Manga Manhuaçu. Manhumiritn l\ff.autcna Maravilhas Mar de Espanh;t M:aria da Fé .1/f.ariana Marlié1ia . Martinho Carnpo::1 Mateus Leme; lV.iatias Barbosa Mntipó 1\.fatozinhos IV! ato \Te r de lV1.atutina Medina Mendes Piment·::i Mercês l'v!esquita Minas Novas Min.duri Miradouro M~i!aí lVioeda Moen1a. Iv!onsenhor. Paulo M.onte Alegre:; de IvJ.inas NI.onte Azul Monte Belo lVIonte Carn1elo JV!onte Santo de 1VJinas rv.r.onte Sião Montes Claros . Ivtc.rada Nova de 1\11 inas :l\1orro do Pilar Munhoz Muriaé rv.r.utun1 Muzun1binho Nanuque Nanuquc Natérciu l\Tazareno Nepomuceno Nova E<a l\Tova Lima :Nova Ponte Nova l~esende Nova Si':rrana Nôvo C1 uz>.':iro Oliveira Oliveit a Fortes Ouro Branco Ouro Fino Ouro P1~êto Pains Paiva Palma. Papagaios Paracatu. Par á de l\1inas Paraguaçu. . Paraisópolis . Paraopeba . Passa Quatro Passa Vinte Passos Patos de Minas. Patrocínio do Muriaé Paula Cândido Paulistas Peçanha Pedralva

ESTATíSTICA l\IUNICIPAL

2. Discriminação segundo os MunicÍpios =~~-==,=-c.= ~~~=-==->-1<~~--~ == -

lL

Logta­douros

com rêde de distti­buição

15 lú 11 51 53 16

8 28 26 40

4 23

:14 26

12 17

] 6 l2 2'/ 14 ] 5 ~5 16 12 25

20 22 7U :17 15

lf) 8 5

'l8 ~:2 (ij

4 8

21

30 32

162 22 ~3 13 18

9 19 ~)4

~ti

2L 9

19 13

104 166 32 55 27 78 13

1L"r5

11 'l 8

25 23

UMINAÇÃO DOMICILIARIA

Tarif~s em 1\ff.édia. baixa tensão diári&

- ele Luz hotas

de Fôrça di,;-

Cr$/ A CrS/ tri-

lcWh (~forfait" kWh bui-

ção ----- -----~ ----- ----

- 0,30 (2) -- 23 I 4,50 3,70 20

6,00 -- -- 4 4,00 -- 2,10 24 5,00 - 5,00 16 5,00 - 4,00 12 2,00 - 1,50 24 4,98 0,30 (21 3,59 24 5?90 4,84 24-3,30 2,50 24 2,00 0,30 (21 3,00 6 2,00 24 ~

4,98 0,30 (2) 3,59 24 1,70 2,00 (2) 1,40 24

24 2,00 - 5 ::1,00 --- 3,00 24 ] ,50 -- 5 2,00 -- -- 6 4,00 -- 3,00 24

Grátis --- Grátis 24 I 12,00 - 12,00 24

5,00 5,00 24 ~.33 2,52 24 J ,30 -- 0,40 24 5,50 20 2,10 2,10 24 5,90 0,35 (2) 4,84 10 4,00 - <1,00 12

-- - s 2,70 1,30 24 4,'/0 1,30 (21 2,10 22 4,20 4,20 24 5,00 - I 5,30 24

24 2,50 - 2,00 12 1,50 - 1,00 12

4,31 - 2,59 24

I 1,80 O,IJO 12! 1,80 24 5,45 -- 2,61 12

'' 24 13,80 -- 10,00 8

5,90 0,35 (1) 4,8'1 10 -- 8

5,90 0,20 (1) 4,84 24 3,37 --- :;,37 12 2,14 -- 1,61 24 3,00 0,90 (Jl 3,00 22 5,4-5 2,61 24 2,50 1,00 l2 3,00 -- 18

24 3,JO 1,6G 19 4,60 1,40 (1) 2,50 24 5,90 o,:;5 (1) 4,84 10 2,.50 0,80 (2) 1,20 24 7,00 - 2,20 24 5,00 2,00 (21 4,00 21 5,19 -- 2,82 24 2,00 1,50 24 8,00 5,00 24 2,50 -- 1,70 24 5,90 0,35 (1) 4,84 24 5,90 - 4,84 23 2,00 -- 2,00 12 3,20 0,50 (1) 2,40 24 3,00 - 3,00 23 3,70 -- 1,45 24

- 24 4,31 - 2,52 24 4,40 - 2,2lJ 24 1,50 0,70 (2) - 24 2,40 - I 2,40 20 5,90 -- 4,84 24

ILUMINAÇÃO PúBLICA

Log1 aclout os Média Lfun- diária padas de

Ilu- llu-1 ou focos horas rnina- 1nina- Não a do

dos dos ilu- ele- fun-in te- par- jmina- tricl- cio-g1al- cial- elos da ele na-

n1cnte mente menta ---- ----- ---- ---- ----

15 -- --- 130 9 3 - - 115 12

- -- -- -- -49 13 2 573 12 49 4 3 463 15

2 16 -- 188 5 6 2 9 102 12

29 -- 233 12 26 --- 12 201 12 37 - 5 423 12 l

3 1 2 6) 6 12 16 8 273 12

I 198 8 19 -- 15 257 12 26 4

87 8 6 -- \OIJ 5

10 2 -- 120 12 17 -- -- 800 5

14 2 - 26'l 12 12 -- 1 95 12 27 ---

' --- 140 12

3 11 6 150 24 15 -- -- 118 12 25 - 600 10

9 5 2 !OU 12 6 6 - 70 12

25 - - 12 18 18 2 1 06J 12 20 --- 10 180 5 J 5 7 8 281 12 54 16 5 950 12 30 7 ' 12 411 10 12 3 9 240 10

1 124 8 3 15 8 180 6 G ' 2 - 70 12 5 - - 55

67 1 4 732 12 20 2 -- 380 10 62 5 -- 779 12

- 4 - 50 10 - -- --- --- -

21 -- - 137 12 114 8

30 - -- :J82 :02 - - 325 12

162 i - -- 7 750 12 22 - - 180 12 23 -- 3 357 12

9 - 19 130 12 18 - -- 180 5

606 8 9 -- - 50 12 3 1 - 109 12

54 -- - 706 12 8D I - 4 518 12 12 s 4 13~ 12

9 - - 7U 12 19 -- - 167 12 I 13 - 11 215 12

104 23 38 600 12 166 - -- 1 080 12

27 5 - 395 11 55 -- - 582 10 25 3 5 310 11 78 - 22 920 12 13 -- - 92 12

100 10 982 12 .. 1 401 8 11 - - 162 12

7 - 8 94 12 8 -

I - 67

25 - - 287 12 23 - 1 175 10

Q

(cic

FRE­ÜÊN­C!A los/seg1

50 60 60 6l)

60

60 50 50 60 50 50 60 60 60

60

60 50 50

50/60

50 50 50 50 60 50

50 50 50 60 60 50 60 50 50 60 50 50 6U 50 60

50 50 60 50 50 60 60

50 50 50 60 50 50

60 60 50 50 60 50 50 50 50 50 50

50(60 50

Page 59: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

174

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

- ~-------------~ ~-

MINAS GERAIS (continuação)

edra Azul edt o Leopoldo equed equi erdigão erdizes erdões iau .. iedade do Rio Grande imenta ira c ema irajuba iranga irapetinga ilapora iraúba. itangui iiii aço Fundo oços de Caldas ocrane ompéu. onte Nova orteirinha ôrto Firme oté .. ouso Aleg1e ouso Alto rados rata ratápolis ratinha

p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p R R R R R R R R R R R R R R R R R R R s s s s s s

residente Bernardes residente Olegário residente Soares aposos aul Soares ecreio esende Costa esplendor essaquinha . ibeirão das Neves ibeirão Vermelho io Acima io Casca io Espera io Nôvo io Paranaíba. io Pardo de Minas io Piracicaba io Pomba io Prêto . io Vermelho ubim a bar á abinópolis acramento atinas alto da Divisa anta Bárbara anta Cruz do Escaivado anta Juliana anta Luzia anta Luzia anta Margarida. anta Mat ia de Itabira anta Maria do Suaçuí antana de Pirapama antana dq Deserto antana do Jacaré anta Rita de Caldas anta Rita de Jacutinga anta Rita do Sapucaí anta Vitória .

00

s s s s s s s s s s s s s s s s

anto Antô:1io do Amparo .. anto Antô"io do Monte o o o

anto Antô:lio do Grarna o o o o

I

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão Log.ra- diária Lâm- diária FRE-douras de padas de QúEN-

Luz horas Ilu- Ilu- ou focos horas CIA com rêde de Fôrça

de mina- mina- Não a de (ciclos/seg) distri- àis- dos dos ilu- ele- fun-buição Cr$/ A

Cr$/ tri- in te- par- mina- trici- cio-kWh "forfait"

kWh bui- gral- cial- dos da de na-ção mente m·~nte mente

----- ---·- ----- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- -------

40 25,00 - 25,00 5 - - - - - 50 24 393 8 60

12 4,98 0,30 (1) 3,59 24 13 - 142 12 60 16 1,00 0,60 20 14 3 2 160 12 50 12 3,00 0,60 (1) 1,50 12 10 2 2 142 12 50 11 1,20 0,25 (2) 1,20 21 11 - - 112 12 50 52 13,70 - 7,30 24 52 -- - 335 12 60 14 12,98 - 24 14 -- 4 94 12 50 11 3,00 - - 12 11 30 12 15 10,00 - 3,00 23 12 3 - 260 60

9 17,00 - 12 7 - 1 220 12 50 15 3,20 -- 2,50 22 4 10 8 90 12 50 22 5,00 0,40 (1) 1,00 14 22 -- - 240 12 50 17 1>,00 - 24 15 3 5 148 12 50 24 8,40 136,20 (4) 4,20 17 49 6 5 725 6 60 10 4,33 2,52 24 10 2 - 132 12 50 46 1, 70 0,20 (2) 0,50 12 59 - 17 641 12 50 53 1,50 1,00 (2) 1,5iJ 24 53 - 750 12 50 30 5,90 - 4,84 24 25 5 2 398 12 50

152 2,00 - 1,40 6 108 44 - 1 986 10 60 12 2,30 0,70 (1) 1,10 23 8 4 - 25J 12 60 38 6,00 - 6,00 24 2<> 10 7 400 12 50 62 2,50 - 1,20 24 52 10 - 800 12 17 20,00 - - 6 ! 1'/ - 7 158 6 50 10 3,00 1,00 14 10 - - 93 50 19 4,00 100,00 (4) 4,00 23 8 6 5 180 12 60

114 5,90 0,35 (1) 4,84 10 114 - - 1 227 12 50 15 2,uo - 1,50 24 14 - 3 196 12 50 21 1,50 0,50 (2) 0,60 22 21 - 5 161 12 60 38 2,50 1,50 12 20 18 8 870 12 60 30 3,70 1,62 (1) 1,45 24 29 1 - 283 12 60 12 - 10,00 (3) - 23 11 1 12 155 12 50

7 - 150,00 (4) - 4 7 - 1 35 4 50 23 4,00 2,00 (2) 3,00 23 12 11 - 135 12 50/60 19 5,60 1,00 (1) 3,37 24 ' 12 5 2 186 50 56 1,40 - 1,00 24 56 - 1 662 12 60 24 1,00 0,35 (2) 0,41 24 24 - - 358 12 50 38 4,73 -

I 2,82 24 38 - 2 446 12 50

34 1,50 1,50 22 31 3 27 149 12 50/60 32 7,00 1,00 (2) 24 32 - - 684

- 24 19 8 60 - ' 24 80 8 60

26 9,30 -- I 8,00 18 25 I - 146 12 50/60 23 3,70 - 24 22 1 - 150 12 50 28 1,93 - 1,50 24 28 - - 300 12 60 20 1,60 - 1,60 12 14 6 3 169 12 50/60 31 4,53 - 2,54 24 31 - 1 235 50 17 1,80 0,50 (2) 1,50 24 14 3 3 210 12 60 25 4,00 - - 12 24 1 2 352 12 50

24 156 8 50 46 5,19 - 24 45 - 1 362 12 50 27 4,40 40,00 (2) 3,55 24 2U 2 5 241 11 50 21 1,UO 0,70 22 21 - 20 95 12 60 12 15,00 2,00 (2) - 5 12 4 4 456 5

24 689 8 60 25 3,00 20,00 (2) 2,00 22 25 - 8 308 12 60 43 2,00 40,00 (4) 2,00 22 43 4 - 370 12 50 16 1,00 - - 5 41 5 - 290 5 11 4U,UO - - 5 11 2 9 165 5 50 26 5,!!9 - 5,89 24 25 1 13 208 10 60

8 - 23 7 2 - 73 12 60 14 2,00 - 1,50 21 14 - - 230 10 50/60

9 3,10 - 2,00 12 4 - - 65 12 50 22 12,UO - 9,00 24 12 4 23 248 12 60 14 1,7u 62,40 (3) 1,4U 24 14 - - 133 12 50 10 2~uu - 1,00 24 lu - - 103 12 50 20 1,50 - - 20 20 2 8 200 50 20 2,uu 0,40 (2) 1,00 24 20 - 2 194 11 50/60

4 4,98 0,30 (1) 3,59 24 5 - - 73 12 50/60 111,00 (4) 24 103 8 50

31 1,50 0,40 (1) 0,80 24 31 2 - 180 12 60 30 6,uu 80,00 (3) 4,00 24 30 - - 196 12 60 71.1 5,9u 4,!!4 24 7u - - 639 12 50

7 15,uu - 15,ou 4 - - - - -19 161,00 (4) 10

I 19 2 3 121 10 60

34 0,5u 0,40 20 27 7 - 12 8 3,00 - 2,00 23 11 - - 160 12

Page 60: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

-----------------MINAS GERAIS (conclusão)

Santos Dumont São Brás do SuaçuÍ São Dcmingcs do Prata São Francisco . São Francisco do (Jiória São Geraldo São Gonçalo do Xbaeté São Gonçalo do Pará : São Gonçalo do Sapucaí São Gotardo . . . São J cão Batista do Glória São João da Ponte São Joâo de! Rei São João do Peralso São J cão Evangehsta São João Nepomuceno São José do Alegre São Jcsé do Goiaba! São José do Jacuri São Lourenço São Miguel do Anta São Pedro da tinião São Pedro dos Ferros São Romão . São Rcque de M.inas São Sel:astião do M.aranhão São Sebastião do Paraíso São Tiago São Tomãs de Àquino. São Vicente de Minas Sapucaí-Mirim Senador Firmino Senhora de Oliveira Senhora do Pôrto. Senhora dos Remédios Serra do Salitre Serraria Serranos Sêrro. Sete Lagoas Silvianópolis Simonésia So!edade de Minas Tabuleiro Taiobeiras Tapiraí . Tarumirim Teixeiras T T

eófilo Otoni iradentes

Tiros Tocantins Toledo Tombos Três Corações Três Pontas Tumiritinga Tupaciguara Turmalina Ubá Uberaba Uberlândia Unaí ... Vargem Bcnita Varginha

..

Várzea da Palma Vazante Veríssimo . Vespasiano . Viçosa Vi eiras Virgem da Lapa ·. Virgír_ja Virginópc lis . Virgclâr.dia ....... Viscc.r...de do Rio Branco Volta Grar_de ..... ...

..

...

ESTATíSTICA MUNICIPAL 175

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão Logra- diária Lâm- diária FRE-douras de padas de QÜÊN-

com Luz horas Ilu- Ilu- ou focos horas CIA rêde de Fôrça

de mina- mina~ Não a de (ciclos/seg) distri- dis- dos dos ilu- ele- fun-buição Cr$/ A

Cr$/ tri- in te- par- mina- trici .. cio-

kWh ''forfait" kWh bui- gral- cial- dos dade na-

ção ment·~ mente mente -~-- ---- ----- ----- --- --- --- --- ----- --- ----

162 4,90 - 4,73 24 87 75 - 1 289 11 50 111,00 (4) 24 75 8 60

21 1,50 56,50 (4) 24 21 - 2 198 12 50 23 1,00 - 0,70 24 23 - - 12 50/60 12 2,00 -- 24 12 - -- 127 6 50/60 25 5,19 - 2,84 24 24 1 - 211 12 50 14 2,50 0,35 (2) 1,00 24 9 1 4 170 12 40 6,00 - 5,20 24 27 13 6 700 12 70 5,90 0,35 (1) 4,84 10 70 - - 5&1 12 60 34 3,00 3,00 24 30 4 5 2l)1 12 50 16 1,60 - 12 16 8 - 166 12 50 15 - 2,50 (2) -- 5 11 2 5 85 5

- 24 1 234 8 60 8 5,00 - - 4 6 2 - 57 4

30 2,00 - 2,00 24 25 5 5 242 12 50 64 5,19 -- 2,82 24 60 14 2 489 12 50 12 5,90 - 4,84 24 12 --- - 95 10 50

7 1,50 0,40 (2) 1,50 24 -- - - - - 60 8 1,50 0,70 (2) - 20 8 - -- 82 12

116 5,90 - 4,84 24 116 - 19 1 130 11 50 10 3,00 1,00 (2) 22 lO --- 1 l!8 12 50/60

4 2,70 - 1,30 24 25 - - 29ll 10 50 28 1,03 --- 24 25 3 - 415 12 ..

9 5,00 - - 5 8 4 - 95 5 50/60 20 1,00 0,50 (2) 22 16 4 - 300 12 50

6 2,00 - 2,00 20 6 - 4 70 12 60 92 3,60 0,60 (1) 1,39 24 92 - - 2 190 12 22 1,80 1,20 20 20 2 - 220 6 50 23 4,28 0,60 (1) 1,82 24 23 - - 234 12 50 20 5,90 0,35 (1) 4,84 10 20 - - 242 12 50 17 5,90 0,35 (1) 4,84 10 17 - - 145 12 50 16 3,30 - 2,90 24 16 - 1 122 12 50

6 8,00 - 8,00 16 6 - 7 46 12 50 6 1,20 30,00 (3) 20 6 - - 100 12 50/60

111,00 (4) 24 27 8 60 12 - 0,20 (1) - 12 4 8 - 10 12 50 31 5,90 0,36 (2) 4,84 24 21 8 2 242 12 50 12 3,66 3,66 18 12 - - 78 60 39 5,00 60,00 (4) 5,00 20 30 9 19 210 12 50/60

111,00 (4) 24 947 8 50 37 1,50 0,80 (2) 24 35 3 - 267 12 50

6 - 1,50 (2) - 12 2 4 1 15 12 50 27 1,70 0,40 (2) 0,80 18 22 2 3 207 12 60 12 - 24 12 - - 115 12 50 21 - 400,00 (4) - 12 20 1 - 500 12 50/60 16 1,50 30,00 (4) 0,60 21 16 2 - 115 12 50 15 2,00 0,30 (2) 1,00 23 15 - - 203 12 50 24 3,10 72,00 (4) 3,10 24 22 2 - 160 12 60

.. - 24 728 8 60 16 1,50 0,50 (2) 0,70 19 16 - - Sõ 12 10 3,00 3,00 24 9 1 - 260 12 60 16 - 24 15 1 1 159 12 50

6 12 6 2 5 33 12 36 3,81 - 278 24 31 5 - 315 12 50 89 5,90 0,35 (2) 4,84 24 59 30 17 882 12 60 73 5,90 0,35 (2) 4,84 10 73 - 49 791 12 60 15 2,50 - - 5 15 - 25 150 5 60 73 6,45 - 3,80 24 21 52 -- 682 12 .. 25 2,50 - 2,00 22 25 - - 127 12 50/60 52 2,61 - 1,11 24 52 7 - 737 12 50

- 24 3 272 8 60 12'5 6,65 - 4,45 24 41 85 2 99:> 12 50

24 - 3,00 (2) - 11 20 - - 567 11 60 11 2,00 0,70 (2) - 22 9 2 - 60 12 60

167 5,90 0,35 (2) 4,84 24 167 - - 1 525 12 60 8 7,00 1,50 (2) 5,00 10 12 13 4 460 10 50 4 10,00 - - 5 4 1 18 62 5 60

25 3,00 1,00 (2) 3,00 24 25 - - 150 - 24 182 8 60

41 7,00 7,00 24 41 - - 597 12 60 4 5,00 - 23 4 - 4 30 12 50 4 .. 4 8 - 5 100 4 . ..

19 2,00 20,00 (3) - 24 21 - - 150 12 50 1b 12 18 - - 240 12

8 .. - - 20 8 - - 128 12 50 65 4,73 - 24 65 - 6 677 11 50 22 24 22 - - 278 12 50

Page 61: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

176

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÂRIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Logra-

Tarifas em baixa tensão

douros Luz

rê~~~e 1--------distri­buição Cr$/

kWh A

"forfait"

Fôrça Cr$/ kWh

Média Logradouros diária Lâm-

de 1------,---1 padas horas Ilu- Ilu- ou focos

de mina- mina- Não a dis- dos dos ilu- ele-tri- inte- par- mina- trici-bui- g1 al- cial- dos dade ção men. e men~e

Média diária

de horas

de fun­do­na-

menta

FRE­QúftN­

CIA (ciclos/seg:

-----~------- ---- ---- ----- ---- --- --- --- --- ---- --- -----

ESPÍRITO SANTO

Afonso Cláudio Alegre . A!ír"edo Chaves Anchieta . A pia cá Ara cruz Baixo Guandu .. Barra de São Francisco. Cachoeira de Itapemirim Cariacica .. Castelo Colatina . Conceição da Barra. Domingos Martins Ecoporanga Fundão Guaçuí Guarapari Ibiraçu Iconha Itaguaçu. Itapemirirn .... Iúna Jerônimo Monteiro Linhares Manten6polis Mimoso do Sul Mucurici . Muniz Freire Muqui. Nova Venécia . Rio Nôvo do Sul Santa Leopoldina Santa Teresa. . . São José do Calçado São Mateus .. Serra Viana. Vila Velha VITÓRIA .....

RIO DE JANEIRO

Angra dos Reis .. Araruama .. Barra do Piraí Barra Mansa . . . Bom Jardim . . .. Bom Jesus do Itabapoana .. Cabo Frio .. Cachoeiras de M.acacu Can1buci . Campos. Cantagalo ... Carmo . . . Casimira de Abreu Conceição de Macabu. Cordeiro Duas Barras Duque de Caxias .. Engenheiro Paulo de Frontin Itaboraf ... Itaguaí Itaocara Itaperuna . Maca é Magé Mangaratiba Maricá ... Mendes .. Miguel Pereira .. Miracema . ~a1• tividade de Carangola

16polis ...... . NITERÓI Nova Friburgo.

23 41 13 30 15 11 38 36

214 16 36 78 17 15 10 22 38 46

5 11 40 88 20

6 17 16 31

7 22 28 16 18 18 17 23 28 16 12 25

40 51

304 115

17 32

4 25 13

350 16 28

18 29 17

247 44 37 28 42 79

116 59 38 36 74 32 55 35

134 949 230

2,00 4,00 4,50

4,00 7,00

4,00 7,02 7,02 7,02 5,00 7,50 6,f2

4,00 5,00 3,50 1,50

1,50 8,20 2,50 1,80 4,50 4,00

2,00 3,60 6,00 5,'10 2 uo úo 6,50

150,00 8,00 :~,60 7,02

120,00 (4)

1,00

153,20 (4)

0,40 (2) 150,00 (4)

3,50 (2) 50,00 (4) 0,35 (1) 0,40

1,00 (2) 42,20 (4)

180,00 (2) 200,00 (4)

0,40 (1)

0,40 (2) 0,40 (2)

12,67 270,70 (4) 6,20

6,13 3,70 5,70 6,20 3,00 2,80 9,96 1,60 4,00

12,67 8,96 2,80 1,60 6,13 6,13

4,20 4,10 8,96

11,20 12,37

12,37 7,50 7,83 4,00 9,00 6,13

8,74

o,ú (1) 0,30 (1)

0,50 (1) 0,55 (1)

0,80 (1)

0,55 (1)

2,00 2,00 3,00

5,00

4,00

2,80 7,50

3,00 4,00 2,50

0,50

1,50 0,90

1,50 1,80

5,50

2,00 5,00

8,00

3,35

5,16 2,70 4,20 3,35

1,59 7,50

2,00

7,96 1,60 1,00

5,16

4,20 3,40 7,06 9,30 7,58

5,70 6,50 4,67 2,31 4,00

23 24 12

6 24 24 24 24 24 24 24 24

5 24

5 24

·24 24 24 15 24 24 24 24

6 4

24 5

23 24

6 12 24 24 24

5 24 24 24 24

24 24 11 24 24 24 24 24 24 24 24 24

7 24 24 18

24 24 24 24 23 24 24 24 24 24 24 24 24

24 24

23 41 13 28 15 11 34 13

101 16 15 41

9 12 10 22 :0.8 46

5 11 27 50 20

4

10 30

7 22 30 16

18 17 23 28 16 12 10

38 43

178 92 13 32 50 20 13

165 16 28

15 29 12 15 23 30 15 22 53 64 59 21 15 44 27 55 34 27

257 158

2

15 8

38 3

16 9 8

7 17

2

6

11

4

15

2 4

5 2 5

14

6 46

8

10

21 16 59

10 30 16

5 1

70 165

14

19

75

62 1 6 6 6

2

4 13

5

30

14

20

5

11

620 730

60 240 104 300 229 215 809 157 304 168 220 121 86

120 1 100

510 106 159 800 310 186

60

165 450

120 395 250

250 305 175 397 10ó 110 825

2 108

450 450

1 303 910 185 520 555 265 201

2 895 264 345 761 144 404

84 427 255

2 502 200 239 740

1 266 800 395 soa 427 461 405

1 500 945

5 366 2 018

12 11 12

6 12 12 11 12 12 12 12 12

5 12

5

12

12 12 12 12 12 10

4 12

5 12 12

6

12 12 12

5 6

12 12

12 11 11 11 12 12 12

12 12

11 7

12 11 10 11

10 12 12 10 12 12 12 12 10 12 12 10 11 11 12

60 50 60

50 50 50 50 50 50 60 50 50

50/60 50

50 50/60

60 50 50 60 50

50/60 60

50/60 50 60 50

50/60 60 50 50 50 60 50 50 50

50 so 50 50

50

50 50 50 50 50

50 so

50

60 50 50 50 50 60 50 60 50 50 50 50 50 60 50

Page 62: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

RIO DE JANEIRO (conclusão)

Nova Iguaçu .. Paracambi Paraíba do Sul Para ti Piraí Porciúncula Resende .. .. Rio Boriito ... Rio Claro .. R i o das Flôres. Santa Maria Madalena ...... Santo Antônio de Pádua .. São Fidélis ... São Gonçalo São João da Barra São João de Meriti .. , . São Pedro da Aldeia São Sebastião do Alto Sapucaia Saquarema .

ilva Jardim s

T T T v v v v

Sumidouro eresópolis . rajano de Morais rês Rios alença alença ... assouras. olta Redonda.

G UANABARA ...

.. ..

SÃO PAULO

A A A

damantina dolfo . guaí ..

Águas da Prata. . ~guas de Lindóia. . ...

guas de São Pedro . gudos ... lfredo Marcondes

A A A A A A A A

ltair ltinópolis

_!to Aley-e !vares Florence

'!vares Machado. ...

Álvaro de Carvalho .. lvilândia m~ricana . mêrico de Campos.

A A A A A A A A A A A A A A A A A A Ar A A A A A

mparo .. nalândia ..... ndradina ngatuba nhembi nhumas .. parecida piaí raçatuba . raçoiaba da Serra·. raraquara,

.. raras .. realva , .. reias reiópolis .. iranha

rtur Nogueira rujá ssis ti baia uriflama ....

Av aí Avanh~ndava ·. .. Avaré .. B albinos

ESTA TfSTICA MUNICIPAL 177

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÁRIA ILUMINAÇÃO PúBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão Lâm- FRE-Logra~ diária

padas diária

QUEN-douras de de

Luz horas Ilu- Ilu- ou focos horas CIA com

de mina~ mina- Não a de (ciclos seg.) rêde de Fôrça dis- dos dos ilu- ele- fun-distri- Cr$/ tri- in te- mina- trici- cio-buição Cr$/ A kWh

par-dade

kWh "forfait'' bui- gral- cial- dos na-ção mente mente menta

---- ---- ----- ---- --- --- --- --- ---- --- ----

409 6,13 - .. 65 133 .. 1 515 11 50 100 6,13 - 5,16 18 20 33 293 11 50 47 6,13 - 5,16 24 38 4 2 505 11 50

12,67 - 9,82 24 - 2 - 250 12 50 102 6,13 5,16 24 64 - - 488 11 50

25 9,00 - 4,00 24 21 4 2 750 10 50 8,81 - 7,46 24 32 18 - 349 12 50

58 10,49 - 5,70 24 41 17 - 943 11 50 18 5,00 200,00 (4) 4,00 24 9 6 5 115 10 60 20 0,80 0,20 (2) 0,30 22 20 - - 212 12 50 24 10,00 - 10,00 24 21 - 3 195 12 50 30 4,00 0,55 (1) 2,31 24 22 2 - 396 12 50 21 7,10 4,10 24 21 - - 474 10 60

1 567 515,00 (4)

24 116 140 - 2 925 11 60 28 7,00 4,00 24 28 - - 790 12 50

247 6,13 .. 22 93 682 11 50 19 12,67 - 9,07 24 18 1 20 380 12 50

7 9,00. - 6,00 24 8 - - 40 12 50 19 6,50 - 4,50 24 15 4 - 129 12 50 20 10,40 - 10,40 24 20 - 8 90 12 11 7,20 - -- 10 11 - 20 120 10 ... 17 4,00 0,90 (2) 2,00 24 17 - - 170 10 50

219 8,86 6,26 24 160 30 29 4 000 12 50 13 10,00 - 8,00 6 13 - - 152 12

117 6,13 - 5,16 24 117 - - 815 11 50 92 6,13 5,16 24 74 - 18 655 11 60 98 4,90 1,20 (1) 4,90 24 8 - 90 49 13 50 97 6,13 - 5,16 24 74 2 - 655 11 50

445 6,13 5,97 24 445 - - 675 11 50

6 394 ... 24 5 462 . .. 58 967 11 50

71 5,84 - 3,75 24 71 - - 1 931 60 12 7,57 55,00 (4) 6,50 24 12 - - 67 12 60 59 2,90 - 2,90 24 45 14 681 10 50 38 2,98 - 2,90 24 28 - 10 219 10 50 16 4,04 - 3,13 24 5 9 2 184 12 60 27 4,04 - 3,13 24 3 21 3 667 12 60 39 4,04 - 3,13 24 - 29 I 10 381 12 60 16 6,00 -- 6,00 24 16 - 154 6 11 4,04 - 3,13 24 - 10 1 94 12 60 29 4,04 - 3,13 24 6 22 1 335 12 60 20 4,04 - 3,13 24 - 18 3 110 12 60 18 5,60 3,00 24 18 - - 260 12 60 41 5,84 - 3,85 24 17 14 11 355 11 60 13 4,04 - 3,13 24 1 12 - 132 12 60

9 4,04 - 3,13 24 - 9 - 128 12 60 162 4,04 - 3,13 24 41 105 16 2 260 12 60

15 5,60 3,15 (1) 3,30 24 15 -- - 277 60 59 4,04 - 3,13 24 10 38 - 523 12 60 13 6,14 3,88 24 12 1 - 138 10 60 50 4,69 - 24 13 48 4 1 600 12 60 26 3,41 - 1,80 24 18 3 2 160 12 60 12 3,60 - 3,60 24 14 3 3 87 12 60 13 8,40 - 5,10 24 15 - - 89 10 50/60

111 5,59 - 5,59 24 101 10 - 637 11 66 21 1,50 - 1,50 23 17 4 7 140 lO 60

194 4,04 - 3,13 24 74 102 18 2 807 12 60 47 5,59 - 5,59 24 24 - 23 195 11 60

185 4,04 - 3,13 24 40 115 30 4 215 12 60 177 3,80 0,50 (1) - 24 177 - 50 1 142 12 00

14 4,04 - 3,13 24 1 11 2 138 12 60 16 4,05 81,00 (4) 4,05 24 16 - 6 139 10 4,04 - 3,13 24 3 5 2 193 12 50 16 4,04 - 3,13 24 6 8 2 186 12 50 28 6,00 - 3,78 24 24 - 4 273 12 50

6 5,20 132,00 (4) 4,90 24 6 - - 170 12 50 177 6,30 - 3,80 24 15 145 19~ 1 357 12 50

70 0,80 - 0,35 24 56 6 8 494 10 50 5,60 6,20 (1) 3,00 24 15 4 - 188 12 60

16 4,04 - 3,13 24 - 14 2 159 12 60 20 4,04 - 3,13 24 5 13 2 161 12 60 79 3,50 - 3,50 24 48 31 1 799 10 60

9 4,04 - 3,13 24 - 8 1 54 12 60

Page 63: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

178 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA I ILUMINAÇÃO

Tarifas em Média, Logradouros baixa tensão

UNIDADES DA FEDERAÇÃO Logra- diária E douras de

MUNICÍPIOS com Luz horas Ilu- Ilu-

rêde de Fôrça de mina- mina- Não

distri- dis- dos dos ilu-buição Cr$/ A

Cr$/ tri- in te- par- mina-kWh "forfâit"

kWh bui- gral- cial- dos ção mente mente

----- ---- ----- ---- --- --- ---- ---

SÃO PAULO (continuação)

álsamo a nanai arbosa ariri . arra Bonita arretos arrinha arueri astos. ata tais auru ebedouro. ento de Abreu. ernardino de Campos

B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c

ilac . irigui oa Esperança do SuL ocaina afete oituva om Jesus dos Perdões oracéia orboleta orborema otucatu .. ragança Paulista raúna rodósqui rotas uri. uritama uritizal . abrália Paulista abreúva açapava achoeira Paulista aconde afelândia aiabu ai eiras aiuá ajamar ajo h i ajuru empinas ampos Novos Paulista ananêia .. ândido Mota ândido Rodrigues apão Bonito apivari araguatatuba ardoso asa Branca ássia dos Coqueires astilho atanduva atiguá edraL erqueira César erquilho esário Lange h arqueada havantes .. lementina olina . olômbia onchal anchas ordeirópoÜs oroados orumbataí osmópolis osmorama otia . r avinhas

15 4,04 21 8,00 14 4,04 51 4,04 33 4,04 94 4,04 16 4,04

371 5,59 17 6,30 75 4,04

276 4,04 57 4,04 12 4,04 41 3,50 20 4,04

115 4,04 19 4,04 20 4,04 18 2,20 36 6,35

9 3,90 15 4,04

8 4,04 19 7,66

164 4,04 153

12 4,04 2 4,04

25 4,04 37 2,52

8 5,60 12 4,04 13 4,04 10 3,60

131 5,59 69 5,59 53 5,45 54 4,04

8 -16 6,19 20 5,84 20 5,59 14 4,04 33 4,04

593 4,04 170 5,90

12 ... 37 6,30

7 4,04 36 4,30 45 4,04 47 5,59 13 5,60 59 5,12 11 4,04 19 4,69

129 7,57 23 7,66 22 4,04 39 3,50 27 4,80 12 4,00 23 4,04 23 3,50 12 4,04 37 4,04

8 6,00 18 3,80 23 5,80 29 3,80 25 4,04 18 3,80 39 4,04 22 5,60

118 5,59 35 4,04

- 3,13 24 - 14 1 - 5,50 24 21 - 5 - 3,13 24 - 14 -- 3,13 24 6 35 10 - 3,13 24 6 24 3 - 3,13 24 22 63 9 - i 3,13 24 - 15 1 - 5,59 24 12 26 333 - 3,20 24 4 11 2 - 3,13 24 18 49 8 - 3,13 24 115 134 27 - 3,13 24 20 28 9 - 3,13 24 -- 9 3 - 3,50 24 25 16 - 3,13 24 - 16 4 - 3,13 24 32 66 17 - 3,13 •24 -- 17 2 - 3,13 24 -- 17 3

0,80 (1) 2,00 24 17 1 -6,35 24 18 18 18

0,60 (1) 3,10 24 8 3 -- 3,13 24 - 9 6 - 3,13 24 7 1 -

5,64 24 7 12 -- 3,13 24 36 109 19 - 24 153 -- -- 3,13 24 2 10 -- 3,13 24 8 8 2 - 3,13 24 6 17 2

0,44 (1) 1,53 24 35 1 1 - 3,80 24 - 8 6 - 3,13 24 - 12 -- 3,13 24 2 10 1

3,60 24 10 -- -- 5,59 24 73 52 6 -- 5,59 24 71 - -- 2,61 24 38 12 3 - 3,13 24 10 34 10

4,50 (2) - 5 6 - 6 - 6,19 24 11 3 2 - 3,75 24 3 17 -- 5,59 24 9 - 11 - 3,13 24 2 10 2 - 3,13 24 4 29 -- 3,13 24 205 311 77

0,20 (I) 4,81 24 77 59 -... 6 10 2 -- 3,80 24 37 - -- 3,13 24 1 6 -- 2,70 24 29 7 6 - 3,13 24 10 28 7 - 5,59 24 24 11 12

3,00 24 158 - -- 3,42 24 59 - 5,13 24 - 11 -- 24 3 9 4 - 5,54 24 112 17 --- 5,63 24 7 16 -- 3,13 24 5 16 1 - 3,50 24 21 18 -- 3,70 24 19 5 7 - 4,00 24 10 - 2 - 3,13 24 - 22 1 - 3,50 24 19 4 -- 3,13 24 - 12 -- 3,13 24 11 23 3 -- - 6 2 6 2

0,50 (1) 2,20 4 18 17 -- 5,40 12 23 - -

0,50 (1) 2,28 24 21 8 -- 3,13 24 - 16 9

0,50 (1) 2,20 24 18 - -- 3,13 24 6 24 9

3,00 24 19 3 2 - 5,59 24 32 4 76 -- 3,13 24 7 25 3

PÚBLICA

Média Lâm- diária FRE-padas de QÜ~N-

ou focos horas CIA a de (ciclos/seg)

ele- fun-trici- cio-da de na-

menta ---- --- -----

I 72 12 60 230 12 50

83 12 60 565 12 60 708 12 60

2 411 12 60 155 12 60 294 11 60

12 60 1 314 12 60 3 732 12 60

840 12 60 111 12 60 559 10 60 315 12 60

1 291 12 60 122 12 238 12 60 190 12 60 215 12 60 53 12 50 71 12 60 54 12 60

254 10 60 2 635 12 60 1 392 12 50

134 12 50 295 12 60 312 12 60 201 12 60 212 ., 105 12 60 165 12 60 180 982 11 60 478 11 60 465 11 60 698 12 60

20 5 60 184 10 60

12 60 76 11 60

132 12 60 498 12 50

9 905 12 60 1 186 11 50

450 6 ... 528 12 60

55 12 60 255 12 601 12 60 340 11 60

12 60 12 60

55 12 60 400 12 60

1 951 10 60 112 10 60 400 12 60 500 10 60 287 12 60

65 12 165 12 60 289 lO 60

98 12 60 394 12 60 150 6 180 12 60 320 12 50 944 12 60 188 12 60 161 8 60 563 12 60 229 12 60 223 11 60 546 12 60

Page 64: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

------

SÃO PAULO (continuação)

ruzeiro ubatão unha escalvado iadema .. ivinolândia ois Córregos ois Córregtm curado r acena uartina chaporã ldorado lias Fausto mbu strêla d 'Oeste artura . ernandópolis ernando Prestes erraz de Vasconceios

c c c D D D D D D D D E E E E E F F F F F F F F F G G G G G G G G G G G G G G G G G G G Gu Gu Gu Gu Gu H e Ia Ia Ib Ib Ib Ib Ib Ice Iep Iga Iga Iga Igu I! h Ind Ind Ind Inú Ipa Ipo I pu Ira Ira Ira I ta I ta

Iara Rica loreal .. lórida P auÜsta rança ranco da Rocha abriel Monteiro á lia arça .. astão Vidigal eneral Salgado etulina licério uaiçara uaimbê uaíra uapiaçu uapiara uapuã uará uaraçaí uaraci. uarantã uararapes uararena

aratinguetâ arei ariba . arujá arulhos. rculândia

canga cri até irá irarema itinga iúna 'm

ê raçu do Tietê rapava r atá ape abela. aiatuba iana . iaporã bia Paulista uçu ranga ã

cemápoÚs puã puru berá í

ESTATíSTICA MUNICIPAL 179

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão

Logra-diáda Lâm- diál-ia FRE-

douras de padas de QÚÊN-

com Luz horas Ilu- Ilu- ou focos horas CIA

rêde de de mina- mina- Não a de (ciclos/seg)

Fôrça dis- dos dos ilu- ele- fun-distri- Cr$/ tri- in te- mina- trici- cio-buição Cr$/ A par-

kWh ''forfait" kWh bui- gral- cial- dos da de na-

ção mente mente mento

---- ---- ----- ---- --- --- --- --- ---- --- ------

235 5,59 - 5,59 24 69 49 117 952 11 60

197 4,78 70,41 (4) 2,61 24 - 115 2 1 089 12 60

20 3,00 40,00 (4) 1,00 22 20 - - 600 12

40 5,00 - - 24 40 - 10 688 12 60

309 5,59 - - 24 13 - 138 11 60

25 3,68 - 2,71 24 19 6 - 201 11 60

29 5,30 0,75 (1) 5,30 12 29 - - 425 12 60

19 4,04 - 3,13 24 5 14 - 322 12 60

16 4,04 - 3,13 24 7 9 - 205 12 60

65 5,20 2,10 (1) 5,10 24 52 1 22 1 500 12 60

45 4,04 - 3,13 24 4 36 - 379 12 60

21 7,00 - 7,00 24 18 3 - 262 12 60

24 24 24 -- - 185 12 60

14 4,04 - 3,13 24 2 11 1 118 12 60

56 5,59 - 24 - 55 11 60

23 5,60 3,00 24 23 1 1 458 12 60

28 3,10 - 2,81 24 26 2 - 270 12 60

5,60 3,20 24 40 15 24 1 500 12 60

18 4,04 - 3,13 24 7 9 2 125 12 60

73 5,59 - 24 34 50 - 674 11 60

8 - 0,70 (1) - 4 - 7 20 80 4 60

10 5,60 3,00 24 10 -- - llO 12 60

38 5,00 1,20 (2) 3,50 24 8 38 28 460 60

137 4,04 - 3,13 24 57 71 9 2 521 12 60

87 6,19 - 6,19 24 75 6 6 904 10 60

11 4,04 - 3,13 24 2 6 3 71 12 60

27 4,04 - 3,13 24 7 18 2 310 12 60

128 4,04 - 3,13 24 26 85 15 1 400 12 60

10 5,60 3,00 24 9 1 - 90 12 60

5,60 3,00 24 15 3 - 180 12 60

22 4,04 - 3,13 24 - 18 4 255 12 60

25 4,04 - 3,13 24 - 29 3 187 12 60

18 4,04 - 3,13 24 - 12 6 197 12 60

14 4,04 - 3,13 24 2 12 - 91 12 60

26 4,04 - 3,13 24 5 18 3 440 12 60

10 4,04 - 3,13 24 - 9 1 86 12 60

11 1,30 42,90 (4) 1,20 23 11 - - 49 12 60

12 4,04 - 3,13 24 1 11 - 95 12 60

26 4,04 - 3,13 24 3 21 2 303 12 60

15 4,30 - 3,90 24 8 6 - 304 10

19 4,04 - 3,13 24 9 9 1 287 12 60

23 4,04 - 3,13 24 4 16 - 356 12 60

54 4,04 - 3,13 24 8 40 6 477 12 60

33 5,59 - 24 25 8 - 255 11 60

238 5,59 - 24 219 33 - 1 698 11 60

17 - 0,50 (2) - 4 15 2 4 120 4 60

29 4,04 - 3,13 24 6 21 2 285 12 60

168 5,60 - 3,50 24 94 74 1 860 12 50/60

1 005 5,59 - 24 - 149 1 361 11 60

18 4,04 - 3,13 24 - 16 2 181 12 60

18 4,04 - 3,13 24 - 18 - 262 12 60

9 6,30 ·- 3,20 24 - 9 10 119 12 60

14 6,14 - 3,88 24 9 5 - 199 10 60

20 4,04 - 3,13 24 3 15 21 239 12 60

19 6,50 - 3,30 24 10 9 - 240 12 60

41 4,04 - 3,13 24 8 29 4 657 12 60

26 5,59 - 24 18 5 3 193 11 60

14 4,04 - 3,13 24 -- 12 2 94 12 60

17 11,00 - 9,00 24 17 - - 200 12 50

23 4,04 - 3,13 24 3 13 7 132 12 60

46 4,04 - 3,13 24 7 34 5 733 12 60

13 - 0,30 (2) - 20 10 3 - 100 12 50/60

32 4,60 1,35 24 20 12 - 506 12 50

11 3,60 - 2,40 24 11 - - 278 12 60

154 5,59 - 24 33 26 27 820 11 60

18 6,55 - 5,00 24 18 - - 279 12 60

11 5,60 3,00 24 11 1 - 125 12 60

12 5,84 - 3,20 24 12 - 8 148 12 60

26 3,50 - 3,50 24 20 6 - 469 10 60

18 - - 4 16 2 - 80 4

21 4,04 - 3,13 24 - 18 3 178 12 60

20 3,80 2,20 4 18 15 5 294 12 60

13 7,66 - 5,64 24 7 6 2 77 lO 60

21 5,00 1,00 (2) 5,00 24 9 12 - 260 10 60

20 0,60 20,00 (3) 0,40 23 20 - - 200 4 50

17 3,50 - 24 17 1 - 202 12 60

Page 65: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

180

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

------------------·----------SÃO PAULO (continuação)

ltajobi Itaju Itanhaém . . Itapecedca da Serra Itapetininga ... Itapeva .. Itapevi ltapira Itápolis . ltaporanga . ltapuí Itaquaquecetuba Itararé .. Itariri Itatiba Itatinga .. Itirapina .. Itirapina .. ltirapuã .. Itobi !tu Ituverava , . Jaborandi J aboticabal . . . Jacarei Jaci Jacupir·anga

Jaguariúna

]ales Jambeiro . Jardinópolis Jarinu Jaú Joanóoolis . . ... João Ramalho .. José Bonifácio Júlio Mesquita .. Jundiaí Junqueirópolis Juquiá ..... Lagoinha. . . Laranjal Paulista. Lavínia Lavrinhas Leme. Lençóis Paulista Limeira Lins .. . Lorena .. . Lucélia Lucianópolís . , .. Luís Antônio, .. Lupércio .. Lutécia. Macatuba Macaubal .... Magda .. Mairinque Mairiporã Manduri... . Marabá Paulista Maracaí.. Mariápolis Marília. Martin6polis Ma tão Mauá Mendonça. . .. Miguelópolis . . . .. Mineiros do Tietê Miracatu Mirandópolis. Mirante do Paranapanema Mirassol. . . Mirassolândia . . . . . . .

REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICiPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÁRIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Logra­douros

com rêde de distri­buição

19 12 45 86

!59 64 99 90 35 18 20 80 60 15 52 18 21

18 14

220 54 16 79

183 10 17

21

46 15 31 10

101 32

6 32 23

992 21 20

8 44 18 10 74 32

236 162 214

55 8 9

11 10 12 17 13 22 48 15 12 15

'l 88 40 40

260 11 20 14 18 52 17 38

8

Tarifas em baixa tensão Média

diária --------------~-------1 de

Luz

Cr$/ kWh

7,66 4,04 4,60 5,59 4,00 2,80 5,59 4,04 4,04 3,50 4,04 5,59 2,80 4,60 4,04 4,04 3,80

4,04 5,12 5,59 4,04 4,04 4,04 5,59 4,04

s:zo { 5,60 5,59 4,04 1,20 4,04 5,60 6,30 4,04 4,04 5,59 4,00 4,60 2,00 4,80 4,30 5,61 3,80 4,04 3,80 4,04 5,59 5,84 4,04 4,04 4,04 6,00 4,04 5,60 7,00 5,59 3 20 úo 3,00 8,20 5,00 4,04 5,84 4,04 5,59 7,57 4,04 4,04 4,60 5,64 8,50 4,04

10,00

A "forfait"

0,40 (1) 20,00 (4)

o,io (1) 500,00 (4)

62,50 (4)

33,40 (3)

108,00 (4)

1,00 (2)

110,00 (4) 0,50 (1)

0,50 (1)

1,00 (1)

0,17 (1)

55,00 (4)

1,50 (2)

Fôrça Crif,/ kWh

5,64 3,13 1,36

2,25 1,80

3,13 3,13 1,70 3,13

1,70 1,35 3,13 3,13 2,20

3,13 3,42

3,13 3,13 3,13

3,13

2,80

3,13 1,20 3,13 5,60 3,20 3,13 3,13

4,00 1,35

3,70 3,90

2,20 3,13 2,20 3,13

3,75 3,13 3,13 3,13 3,50 3,13 3,40 3,50

2,00 3,80

8,20 5,00 3,13 3,85 3,13

6,50 3,13 3,13 1 35 Ú9 8,50 3,13

horas de

dis­tri­bui­ção

24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 19 24 24 24 24 24 24 24 24 24

24

24 24 24 24 24 22 24 24 24 24 24 24

5 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24

8 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24

8 24

4

Logradouros

Ilu- Ilu-Inina- mina- Não dos dos ilu-inte~ par- mina-gral- cial- dos

mente mente

9 2

45

159 44

22 2 7

14 40 16 15 14

2 21

14 105 16 I

6 23 99

19

20

46 14

6 9

36 31

1 3

458 21 18

8 30

6 10 74

3 236

26 166

55

2 10

6 17 13 16 42 15 8 9 2

17 10 18

11

7 10 15

12 8

10 8

12 10

60 30 11

6 24 10

32 14

18

61 32 10 46 47

9 5

1 23

1 57

1 5

26 16

304

2

10 12

25

117 42

7 9 9

5

1 6

4 4 5

49 30 18

1 19

7 8

17 17 21

3 5

22 12 65

9 3 2

16 34

6 2

62 6

10 37

1

8

3 3 7

230

3

4 6

4

19 6

9 1 2

5 6

2 5

20 6 4

141

3 20

5

Lâm­padas

ou focos a

ele­trici­da de

187 121

168 1 291

440 186 804 391 261 277 668 406 186 567 220 150 180 154 180

1 436 775 184

1 623 1 204

63 204

100

610 86

413 87

1 362 173 126 491

92 6 682

500 263 240 302 192 100

1 042 416

2 759 1 345 1 230

840 98 62

162 150 164 300 134 246 180 308 420 160

45 2 593

488 443 917

61 347 203 107 472 560

1 185 68

Média diária

de horas

de fun­cio­na-

mente

10 12 12 11 12 11 11 12 12 12 12 11 12 12 12 12 12 12 12 12 11 12 12 12 11 12 12

12

12 11 12 12 12 13 12 12 12 11 10 12

5 12 24 12 12 12 12 12 11 12 12 12 12 12 12 12 12 11 12 12 8

12 12 12 12 12 11 12 12 12 12 12

6 12

4

FRE­QúltN­

CIA (ciclos/seg)

60 60

60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

50

60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

50/60 60

60

60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

60 60 50 60 60 60

60 60 60 60 60 60 60 60 60

60 •60

Page 66: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ESTAT1STJC.-\ 1\IV:'-:ICIP \L 181 ----------- ----- - ------------------ ----------- --------- ----

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão UNIDADES DA FEDERAÇÃO Logra- diãria Lâm 4 diária FRE·

E douras de padas de QÜ:itN-MUNICÍPIOS com Luz horas !lu- Ilu- ou focos horas CIA

rêde de de mina- mina- Não a de (ciclos/seg) distri-

Fôrça dis- dos dos i lu- ele- fun· buição Cr$/ A

Cr$/ tri- in te- par- mina- trici- cio-kWh "forfait"

kWh bui- gral· cial- dos da de na· ção mente mente menta

- -------- - --------------- ---- ---- -----·---- ---- --- --- -~--- ----- --- --~----

SÃO PAULO (continuação)

Mococa 80 2,00 - 1,10 24 70 5 5 676 12 60 Mogi das Cruzes 446 5,59 - 24 117 210 119 2 374 11 60 Mogi-Guaçu 71 8,32 - 4,90 24 71 - 58 1 086 12 60 Mogi-Mirim 136 3,80 - 2,20 24 136 - - 2 328 12 60 Mongaguã 28 6,50 - 3,00 24 -- 3 25 12 60 Monte Alegre dO Sul 9 4,04 - 3,13 24 3 4 2 77 12 60 Monte Alto 31 4,04 -- 3,13 24 - 27 4 522 12 60 Monte Aprazível. 26 4,04 - 3,13 24 8 15 3 580 12 60 Monte Azul Paulista 45 4,04 - 3,13 24 7 30 8 422 12 60 Monte Castelo 12 5,00 - 5,00 24 2 12 8 500 12 60 Monte Mor . 25 4,04 - 3,13 24 !O 12 3 187 12 60 Monteiro Lobato 10 3,20 -- 1,60 24 11 - 2 50 12 60 Morro Agudo 22 4,04 -- 3,13 24 5 17 - 433 12 60 Murutinga do Sui !8 4,69 . - 24 4 14 2 250 12 60 Natividade da Serra 16 5,00 211,00 (4) 24 16 -- - 87 12 50 Nazaré Paulista 16 3,90 0,60 (1) 3,10 24 14 2 . - 93 12 50 Neves Paulista 19 4,04 - 3,13 24 13 6 -- 281 12 60 Nhandeara 27 5,60 ~- 3,20 24 27 - - 290 12 60 Nipoã 12 5,60 3,20 24 14 - - !60 12 60 Nova Aliança !5 7,57 55,00 (4) 6,50 24 !5 1 -- 88 12 60 Nova Europa !3 4,04 3,!3 24 -- 11 2 101 12 60 Nova Granada 30 4,04 -- 3,13 24 - -- 24 300 12 60 Nova Guataporanga 26 !1,00 - 11,00 5 6 20 10 200 5 60 Nova Odessa 24 4,04 - 3,13 24 2 21 I 2'74 12 60 Nôvo Horizonte 27 8,00 -- 4,00 24 27 2 8 725 12 60 Nuporanga 16 4,04 - 3,13 24 2 14 -~ 213 12 60 Ocauçu 12 4,04 -- 3,13 24 - 9 3 !OI 12 60 óleo 3,50 12 12 - ---- 123 12 O !ímpia 91 4,04 -- 3,13 24 14 57 20 1 072 12 60 Oriente 14 4,04 - 3,13 24 - 13 I 106 12 60 Or!ândia 54 4,04 --- 3,13 24 10 40 4 1 105 12 60 Osasco. 870 5,59 - 24 -- 644 11 60 Oscar Bressane 11 6,30 -- 3,20 24 4 7 3 97 12 60 Osvaldo Cruz 57 5,84 -- 3,75 24 57 --- - 1 262 60 Ourinhos !53 3,50 - 3,50 24 86 67 - 2 029 !O 60 Ouro Verde 16 - 2,00 (2) - 24 - 16 16 170 10 60 Pacaembu 118 5,00 1,00 (I) 4,00 24 5 113 I 260 Palestina ... 20 4,04 - 3,13 24 5 12 3 271 12 60 Palmeira d'Oeste 3 - 5,70 (2) - 5 3 -- 15 170 5 Palmital 37 6,30 - 3,20 24 18 !4 19 398 12 60 Panorama .. 12 5,00 1,40 (21 5,00 7 2 !O 190 7 50 Paraguaçu Paulista 31 6,30 - 3,20 24 6 25 42 1 !19 12 60 Paraibuna 25 6,00 255,00 (4) 4,00 20 25 ~- -- 175 12 60 Paraíso 10 4,04 -- 3,13 24 I 9 ·- 95 12 60 Paranapanema 10 - 0,30 (!) -- 5 7 3 --- 106 5 60 Parapuã 27 7,50 --- 3,84 24 2 22 569 12 60 Pardinho 10 4,04 -- ' 3,!3 24 --- 7 3 80 12 60 PB.riquera-Açu 13 4,60 1,35 24 11 2 - 191 12 60 Patrocínio Paulista 23 4,04 - 3,13 24 4 16 3 281 12 60 Paulicéia .. 14 - 2,00 (2) - 5 1 !3 170 5 60 Paulo de Faria 40 6,20 - 6,20 24 28 12 -- 808 12 Pederneiras 39 6,50 1,00 (2) 6,30 24 22 !5 2 392 12 60 Pedregulho 27 4,04 --- 3,13 24 6 20 1 240 12 60 Pedreira 49 2,60 - 2,00 24 20 5 24 230 10 60 Pedro de Toledo 17 4,60 60,00 (4) 1,35 24 17 - - 206 12 50 Penápolis 53 4,04 -- 3,13 24 8 36 9 1 031 12 60 Pereira Barreto 15 4,69 -- 24 10 15 6 608 12 60 Pereiras 16 4,80 - 3,50 24 16 - - 319 12 Peruíbe 4,60 1,36 24 I 2 250 60 Piacatu 9 4,04 - 3,13 24 - 9 - 127 12 60 Piedade 56 3,70 0,80 (!) 2,50 24 52 2 -- 468 12 50/60 Pilar do Sul 2 3,50 2,85 24 13 3 10 131 12 60 Pindamonhangaba 160 5,59 - 24 142 25 --- I 206 11 60 Pindorama 27 4,04 - 3,13 24 12 11 4 251 12 60 Pinhal 99 4,04 -- 3,13 24 !5 72 12 1 119 12 60 Piquerobi 23 5,84 - 3,85 24 14 9 - 120 11 Piquete 97 3,00 - 2,70 24 97 -- 10 400 12 50 Piracaia. 27 1,60 -- 1,00 24 25 2 - 350 12 50 Piracicaba 226 4,04 - 3,13 24 34 178 14 5 600 12 60 Piraju. 77 3,50 - 3,50 24 59 18 -- 954 10 60 Pirajuí 47 4,04 - 3,13 24 10 27 10 807 12 60 Pirangi 21 4,04 -- 3,!3 24 9 12 - 228 12 60 Pirapora do Bom Jesus 18 5,59 -- 24 12 4 2 60 11 60 Pirapôzinho 30 6,40 ~- 5,20 24 6 21 3 361 11 60 Pirassunnnga 106 3,80 0,50 (I) 2,20 24 92 14 - I 438 12 60 Piratíninga 19 4,04 - 3,!3 24 10 8 I 277 12 60

5- 35 422

Page 67: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

182

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

-------~--------

SÃO PAULO (continuação)

Pitangueiras Planalto Platina Poá Poloni

ompéia p p p p p p p p p p Pr Pr p

ongaí ontal opulina . .. orangaba ôrto Feliz ôrto Ferreira otirendaba . radópolis residente Alve~ esidente Bernardes esidente Epitácio

residente Prudente Pr p p

esidente Venceslau remissão remissão uatá ueluz

intana ancharia .

Q Q Qu R R R R R R R R R R R R R R R R R R s s s

edenção da Serra egente Feijó eginópolis egistro i beira ibeirão Bonito ibeirão Branco ibeirão Pires ibeirão Prêto ibeirão Vermelho. do ifaina incão. in6polis io Claro io das Pedras iolândia ubiácea ' abino ales .. ales Oliveira

s alesópo!is s alto .

alto de Pirapora alto Grande

s s s andovalina s anta Adé!ia .. s anta AI bertina.

Sul

s anta Bárbara d'Oeste . s anta Bãrbara do Rio Pardo s anta Branca s anta Cruz da Conceição s anta Cruz das Palmeiras s anta Cruz do Rio Pardo s anta Fé do Sul s anta Gertrudes s anta Isabel s anta Lúcia .. s anta Maria da Serra s anta Mercedes s s

antana de Parnaíba anta Rita do Passa Óu~t~o

s anta Rosa de Viterbo s anto Anastácio ..

anto André. s Sa s

nto Antônio da Alegria anto Antônio de Posse

s anto Antônio do Jardim s anto Antônio do Pinhal

anto Expedito . s San Sa

tópo!is do Aguapei ntos

REVIS'f ,\ IIRASILEIR-\ DOS i\fUNJCíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÁRIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão Logra- diária Lâmw diária FRE-

douras de padas de Qü:I;;N-Luz horas Ilu- Ilu- ou focos horas CIA com

rêde de Fôrça de mina- mina- Não a de (ciclos/seg)

distri- Cr$/ dis- dos dos ilu- ele- fun-

buição Cr$/ A kWh tri- in te- par- mina- trici- cio-

kWh ''forfait'' bui- gral- cial- dos da de na-ção mente mente mente

----- ---- ------ ---- ---- --- ------- --- --- -------

29 4,04 -- 3,13 24 7 17 5 390 12 60 12 5,60 -- 3,20 24 13 - 4 180 12 60 11 6,00 6,00 24 11 - - 115 12

130 5,59 - 24 35 68 27 806 11 60 18 4,04 - 3,13 24 2 13 3 300 12 60 58 4,04 -- 3,13 24 9 38 11 446 12 60 16 4,04 - 3,13 24 5 9 2 123 12 50 20 4,04 - 3,13 24 3 16 1 543 12 60 13 -- 1,00 (2) -- 5 1 13 6 185 5 50 11 1,50 (2) 24 10 - 1 890 12 93 5,19 - 24 75 18 - 616 11 60 50 6,65 - 4,65 24 18 32 - 367 12 60 25 4,04 -- 3,13 24 8 12 5 285 12 60 12 4,04 -- 3,13 24 - 12 - 140 12 60 13 4,04 -- 3,13 24 2 10 1 163 12 60 47 5,84 - 24 47 - - 576 60 30 5,80 - 3,80 24 25 5 19 615 12 60

293 5,84 - 3,75 24' 293 - 4 381 12 60 76 5,84 - 3,75 24 76 - - 1 521 60 51 4,04 - 3,13 24 6 37 - 623 12 60

7 6 7 - - 36 6 60 26 6,30 - 3,20 24 26 - - 338 12 60 30 5,13 102,60 (4) 24 30 - - 260 12 50/60 31 4,04 - 3,13 24 - 27 4 289 12 60 62 6,30 - 3,20 24 22 75 5 887 12 60

8 3,60 271,00 (4) 1,50 24 8 - 1 80 12 50 48 5,84 - 3,75 24 40 - - 1 030 10 60 13 4,04 - 3,13 24 - 9 4 166 12 60 54 4,60 1,35 24 53 1 6 433 12 60

9 5,00 - 5,00 24 9 - - 84 18 4,04 - 3,13 24 5 12 1 227 12 60 11 - - 18 11 - - 150 60

183 5,59 - 24 10 49 414 11 60 271 4,04 - 3,13 24 104 137 30 5 536 12 60

17 3,01 - 1,28 24 1 14 2 60 12 60 13 4,04 - 3,13 24 - 12 1 133 12 60 14 4,04 - 3,13 24 4 11 2 198 12 60

6,30 - 3,20 24 14 7 7 358 12 60 3,80 0,50 (1) 2,20 24 177 - - 2 717 12 60

22 4,04 - 3,13 24 - 19 3 293 12 60 16 5,60 5,60 24 10 6 4 180 12 60 16 4,04 - 3,13 24 - 13 3 89 12 60 19 4,04 - 3,13 24 - 14 5 132 12 60 13 8,00 - 6,00 24 7 6 8 130 12 60 26 4,04 - 3,13 24 11 13 2 211 12 60 15 5,59 -- 24 7 24 - 152 11 60 52 5,59 - 24 32 28 - 774 11 60 36 5,59 -- 24 25 - 11 215 11 60 23 6,50 - 3,30 24 14 9 - 264 12 60 10 - 1,44 (1) - 5 10 - - 103 5 60 22 4,04 - 3,13 24 14 6 2 237 12 60 19 - 3,00 (2) - 6 10 9 - 451 5 77 4,04 - 3,13 24 20 48 9 882 12 60 24 3,50 - 3,50 24 8 16 3 201 10 60 28 - 24 26 2 - 236 11 60 12 3,80 0,50 (1) 2,20 24 12 - - 160 12 60 32 6,20 - 4,00 24 25 6 1 468 12 60 92 3,50 - 3,50 24 28 64 - 1 270 10 60 35 5,60 200,00 (3) 3,00 24 - 35 12 667 12 50 17 3,80 0,50 (1) 2,20 24 17 - - 199 12 60 44 5,20 132,00 (4) 4,90 24 36 7 1 300 12 50/60 12 4,04 - 3,13 24 - 11 1 103 12 60 10 4,04 - 3,13 24 - 8 2 70 12 60 13 5,00 1,50 (2) - 5 1 12 145 5 60 36 5,59 - 24 25 7 4 140 11 60 50 6,20 - 4,00 24 16 34 - 760 12 60 45 4,04 -- 3,13 24 4 29 12 343 12 50 50 5,84 -- 3,75 24 50 - - 861 11 60

1 701 5,59 - 24 3 876 11 60 17 4,04 - 3,13 24 7 10 - 179 12 60 16 3,80 - 2,20 24 16 - - 239 12 60 15 4,04 - 3,13 24 - 15 - 216 12 60

8 5,90 0,33 (!) 4,84 24 8 - - 71 12 50 10 8,00 - 4,00 6 9 1 3 141 6 50

8 4,04 - 3,13 24 - 6 2 64 12 60

854 4,79 2,61 24 84 10 993 12 60

Page 68: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ESTATiSTIC'\ ?\IUNICil',\L 183 ---~------------~~---- ------------ ------

UNIDADES DA E

FEDERAÇÃO

MUNICÍPIOS

- -~-----~-~----

SÃO PAULO (continuação)

São Bento do Sapucaí São Bernardo do Campo São Caetano do Sul São Carlos .. São Joaquim da Barra São João da Boa Vista São João do Pau d'Alho .. São José da Bela Vista

... São José do Barreiro São José do Rio Pardo São José do Rio Prêto São José dos Campos São Luís do Paraitinga São Manuel Sí!_o Miguel Arcanjo SAO PAULO ... .. São Pedro São Pedro do Turvo São Roque. São Sebastião São Sebastião da Grama São Simão São Vicente Sarapuí. Sarutaiã .. .. Serra Azu-l Serra Negra Serrana Sertãozinbo .. Sete Barras Severínia Silveiras So..:orro . Sorocaba, ... .. Sud Menucci .. Sumaré Suzano Tabapuã Tabatinga .. .. Taboão da Serra Taciba Taguaí Taiaçu Taiúva Tanabi. Tambaú Tapiraí. Tapiratiba Taquaritinga Taquarituba Tatuí .. Taubaté .. Terra Roxa Tietê .. Timburi .. Torrinha . Tremembê. ... Três Fronteiras Tupã .. .. Tupi Paulista Turiúba .. Ubatuba Ubirajara Uchoa Urânia . Uru Urupês Valentim Gentil V alinhos .. .. Valparaíso Vargem Grande do Sul Vera Cruz Vinhedo. Viradouro . . ~ .. Vista Alegre do Aito .. Votuporanga .......

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO

Tarifas em Média Logradouros baixa tensão Logra- diária douros de

com Luz horas !lu- !lu-rêde de Fôrça

de mina- mina- Não distri- dis- dos dos ílu-buição Cr$/ A

Cr$/ tri~ in te- par- mina-kWh ''forfait"

kWh bui- gral- cial- dos ção mEnte mente

---- ---- ---~- ---- --- --- --~ --~ I

5,90 0,33 (1) 4,84 892 5,59 - 24 325 460 5,59 - 24 336 -- -252 6,14 - 3,88 24 I20 48 84

40 4,04 - 3,13 24 8 29 3 227 2,90 - 2,90 24 94 28 44

8 11,00 - 11,00 5 2 6 6 I6 4,04 - 3,13 24 - 15 1 23 4,00 0,90 (1) 4,00 20 23 - 5

133 3,68 - 2,71 24 80 - -228 4,04 - 3,13 24 67 120 41 345 5,59 - 24 195 81 69

27 3,60 135,00 (4) 3,60 24 27 -- -54 4,04 - 3,13 24 20 24 10 34 5,00 - 5,00 24 34 - 8

I7 532 5,59 - 24 29 4,04 - 3,I3 24 4 23 2 19 3,30 - 2,80 24 19 -- -

182 5,59 - 24 119 27 36 54 5,59 - .. 24 34 20 -25 3,68 - 2,71 24 23 - -37 4,04 - 3,13 24 10 24 3

595 4,79 70,00 (4) 2,61 24 441 I8 6 I8 2 --IO 3,50 - 3,50 24 7 3 -19 4,04 - 3,13 24 2 16 1 38 4,04 - 3,I3 24 13 22 3 I7 4,04 - 3,I3 24 3 15 1 61 4,04 - 3,13 24 8 42 12 I7 6,00 1,35 24 - -- -13 4,04 - 3,I3 24 4 8 1 18 2,80 - - 20 18 5 -53 5,52 - 4,22 24 42 6 7

806 5,59 - 24 596 75 135 4 4,69 - 24 - 6 5

30 4,04 - 3,13 24 2 22 6 107 5,59 - 24 24 94 -17 7,57 - 5,54 24 5 IZ -18 4,04 - 3,13 24 4 11 3 89 5,59 - 24 10 - 2,00 (1) - 8 8 2 -I5 3,50 - 24 15 - -14 4,04 - 3,I3 24 - 11 3 16 4,04 - 3,13 24 4 11 1 26 4,04 - 3,13 24 2 22 2 4I 6,20 - 4,00 24 41 - -I3 8,00 20,00 (3) 8,00 4 13 - 2 20 5,45 - 2,61 24 8 8 4 44 4,04 - 3,13 24 14 24 6 25 3,50 - 24 23 2 1 92 6,00 - 4,50 24 60 24 40

455 5,59 - 24 334 16 105 18 4,04 - 3,13 24 - Ió 2 66 4,80 - 3,70 24 43 6 I7 13 3,50 - 3,50 24 7 6 -2I 4,04 - 3,I3 24 3 12 6 57 5,59 - 24 52 - 5 20 5,60 200,00 (4) 3,00 24 - 20 6 78 6,30 - 3,20 24 46 52 88 22 4,50 - 4,00 24 22 - -

4 5,60 - 3,80 24 - 4 3 35 4,20 - 1,80 24 20 9 IO 3,50 - 3,50 24 8 2 -24 4,04 - 3,I3 24 4- 17 3 - 7,60 (I) - 5 3I - ~

8 4,04 - 3,13 24 - 5 3 27 7,57 - 5,54 24 10 I7 -I6 5,60 3,00 24 12 4 -96 4,04 - 3,13 24 IS 78 3 46 4,04 - 3,I3 24 3 31 12 50 5,10 103,70 (4) 5,IO 24 44 - 11 41 4,04 - 3,I3 24 - 36 5 93 5,59 - 24 55 17 21 27 4,04 - 3,I3 24 6 I9 2

7 4,04 - 3,13 24 1 6 -62 6,70 - 4,40 24 54 8 23

PúBLICA

Média Lâm- diária padas de

ou focos horas a de

ele- fun-trici- cio-da de na-

mente ---- -----

288 3 054 11 3 379 11 3 461 lO

659 12 1 380

140 5 188 12 115 20 940 11

5 135 12 2 818 11

636 12 668

49 257 11 667 12 130 12 931 11 332 11 216 11 414 12

1 716 12 110 6 117 10 240 12 536 12 193 I2

I 739 12 - --

169 12 12

932 11 5 280 11

54 12 398 12

I 007 11 168 10 258 12 77 11

110 5 189 12 I08 12 I65 12 554 12 462 12

60 4 288 11 730 12 385 I2 950 12

2 763 11 124 12 514 12 185 10 220 I2 496 11 330 12

2 157 12 I 100 12

82 700 12 159 IO 509 I2 300 5

42 12 220 IO 172 12 800 12 553 12 808 I2 470 12 651 11 428 I2

72 12 514 11

FRE-QÜÊN-

CIA (cic!os{seg)

-- ---- --

50 60 60 60 60 60

60 50(60

50 60 60 50 60 50 60 60 60 60 60 60 50 60 60 60 50 60 60 60 60 60

50 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 tiO 60

50/6 o 60 60

6 50 60 6 o o o o o o o o

6 6 6 6 6 6 6

Page 69: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

184

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

PARANÁ

Abatiá Adrian6polis Alto Paraná .. Alvorada do Sul Amaporã Andirá Antonina Apucarana Arapongas Arapoti . Araruva Araucária. Assaí Astorga. Balsa Nova Bandeirantes Barracão . . Bela Vista do Paraíso Bituruna Bocaiúva do Sul Bom Sucesso Cafeara. Califórnia Camba,I-á Cambé . Cambira Campina Grande do Sul Campo do Tenente Campo Largo. Campo Mourão Cândida· de Abreu Carlópolis Cascavel Castro Centenário do Sul Cêrro Azul . . Cidade Gaúcha Clevelândia Colombo Colorado Congonhinhas Contenda. . . Cornélio Procópio Coronel Vivida Cruzeiro do Oeste Cruzeiro do Sul Cruz Machado CURITIBA Curiúva Dois Vizinhos Engenheiro Beltrão Faxina! . Floraí . . Florestópolis Foz do Iguaçu Francisco Beltrão Goio-Erê Guaíra. Guaraci Guaraniaçu Guarapuava Guaraqueçaba Guaratuba Ibaiti . lbiporã Iguaraçu Imbituva .. Inácio Martins Ipiranga Irati... . . Itaguajé .. Itarnbaracã .. IJvaiporã.. . . ... , ..

abati .. . . . . . . . . .. J acarezinho Jaguapitã ..

lU,Vl~T \ BRASILEIR,\ DOS liiU:\'ICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÃRIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em baixa tensão Média Logradouros

Logra- l-------------I didáreia ---.,---.,---I Lâm-d padas ~=s Luz horas !lu- Ilu- ou focos

rêde de Fôrça de mina- mina.. Não a distri· Cr$/ dis· dos dos ilu· ele-

buição ~~~ "for1ait" kWh ~~~ 11~~e !~~e mj~:- ~~d~

15 1

40 15

2 37 28

152 70

4 20 53 28 62

8 41 26 22

8 7

12 2

10 45 31 10

4 8

35 27

4 16

1 74 15 15 14 35 19 10 14

4 90 42

5 7 1

9 2

23 4 8

90 46

7 154

23

73 7

43 15 32

2 36

5 14 62 13

230 10

7 54 22

3,05 5,00 7,50

12,00 10,00

5,10 3,70 6,00 3,05 7,00 3,50 6,00 3,30 3,00 7,00 3,34

30,00 14,00

5,00 2,00 5,00

18,00 6,00 5,10 3,65 6,00 8,00

4,00 5,50

3,40 7,00 5,34

15,00 1,50

20,00 6,00 3,00 3,40 4,50

12,00 3,34 4,00

30,00

2,50 1,43

16,00 12,00

5,00 15,00 16,00

2,20 3,00 7,00 5,00

18,00 15,00

5,40

2,75 5,10 3,65

14,00 7,00

5,00 4,30

15,00 5,30

5,30 3,50

15,00 1

100,00 (4)

210,00 (4) 100,00 (4)

1,80 (1)

0,35 (1)

100,00 (4)

302,00 (4)

2,50

0,60 (!)

1,80 (1)

11,40 (1)

1,10 (2)

1,50 (2)

0,60 (1)

3,50 (1) 1,52 (1) 1,70 (1)

250,00 (4)

2,00 (2)

300,00 (4)

452,00 (4)

1,20 (1) 1,20 (1) 1,50 (1)

160,00 (4)

0,50 (2) 43,00 (3)

1,50 (1)

15,00 (1) 190,00 (4)

1,80 3,00 7,50

12,00 10,00

2,30 3,70 3,50 1,60 5,00 3,00 4,00 1,20

5,00 1,21

14,00 5,00

6,00 2,30 2,08 3,50 6,50

3,80 3,20

1,80 6,00 3,67

0,75 7,00 3,00 3,00

1,40 2,00

3,92

12,00

15,00 16,00

1,10 1,50

4,00 18,00

1,40

2,75 2,41 2,20

10,00 7,00

5,00 3,75

5,30

2,00 3,50

13,00

24 22 11 12

4 24 24 24 24

8 24 24 24 24

6 24 10 21 24 24

8 8

24 24 24 24 24 24 24 24

6 24 24 24 11 24 24 24 24

6 24

6 24 24

7 4

24 24

4 24

5 6

24 8

24 24

8 24 24 11 24

4 12 24 24 24 18

5 10 24

24 10 24 24 24

15 1 4 1

16 15 92 38

4 20 31 20 62

8 19

19 4 1

10 45 23

3 4 5

23 1 2

16 1

50

3

30 3 4

11

20 27

2 101

3

9 2 8

15 5 7

13 5

13 8

26

11 5

34

4 10

7 41 10

10

14 2

10 20 32

10 22

8 108

3 9

3 4 3

45 8 1 2

12 1 2

1 24

9

30 1 6 3 3

10 5 5 3 1

331 4

6 1

41

10 10

8

73 7 8 7

15

8

9 14

2

13 4

3

3

21 15 40 46

8 6 6

1 13

15 5

6 3

25 3

45

5

5 15 10

5 60 10

2 7 4

490 8

8 1

22 6

28 3

8 3

30 14

50 2

8

!37 10

210 48 32

209 236

1 222 1 841

105 200 361 236

81 224

500 52 40

120 360 739

23 1 959

60 580 104

37 200 200 851

150

60 1 620

108 30

414 320

100 131

7 264 40

75 24

150 100 160

7 000 100 280

40

"784 230 150 340 550

180 60 83

572

100 33

574

Média diária

de horas

de fun­cio­na·

mento

13

11 12

4 12 11 11 11

8 12 12 12

6 12

12 12 12

12 12 12 11 12 12 12 12

6 11 12 12

12

10 6

6 10 12

4 4

12 11 4

6 12

8 12 12

6 12

8

12 4

12 12 11

8 5 5

10

12 6

12 10 12

FRE­QU:fl:N.

CIA (cicloslseg)

60 60 60 50

50/60 60 60 60 60 60 60

50/60 60 60 60 60 50 50

50/60 60

50/60

50/60 60 60 60 60 60

50/60 50/60

60 60 50

50/60 50 60

50/60 60

60 GO 60 60

50/60 50 60

50/60 50/60 50/60

60 50 60 60

60 50/60

50 50

50/60

60 50/60

50

50

60 60 60 60

Page 70: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

-- -- --~- ------ ---------

PARANÁ (continuação)

Jaguariaíva Jandaia do Sul Japira Jataizinho .. Joaquim Távora

undiai do Sul. J J L L L L L L l\ M M M M M M M M M M M M M N N N N N o p p p p p p p p p p p p p p p p p p Q Q R R R R R R R R R s s s s s s s Sa s s s s s s

ussara apa aranjeiras do Sul eópolis o bato ondrina .. upionópolis <!allet andaguaçu andaguari andirituba angueirinha anoel Ribas arechal Cândido Rondon arialva aringá. ariópolis armeleiro edianeira orretes unhoz de Melo ossa Senhora das Graças ova América da Colina ova Esperança ova Fátima ova Londrina rtigueira almeira almas aranacity aranaguá aranavaí ato Branco aulo Frontin eabiru ... érola d'Oeste inhalão . iraí do Sul iraquara i tanga lanaltina do Paraná onta Grossa orecatu rimeiro de Maio rudentópolis uatiguá. uitandinha ancho Alegre ebouças eserva ibeirão Ciaro iheirão do Pinhal io Azul . io Branco do 'io Negro

Sul

olândia abáudia alto do Itararé anta Amélia anta Cruz do Monte Castelo anta Cedlia do Pavão anta Isabel do Ivaí anta Mariana

nto Antônio anto Antônio da PÍatina auto Antônio do Pari ão Carlos do Ivaí anta Inácio . ão João do Caiuá. ão João do Triunfo

ESTATíSTIC.•\ l\IUNICIP.\1.

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÁRIA ILUMINAÇÃO

: Tarifas em Média Logradouros

baixa tensão Logra- diária douras de

com Luz horas Ilu- Ilu-

rêde de de mina- mina- Não

distri-Fôrçâ dis- dos dos ilu-

buição Cr$/ A Cr$/ tri- in te- par- 1nina-

kWh ''forfait'' kWh bui- gral- cial- dos

ção niente mente ~--- --~- ----- ----- --- --- --- ---

46 2,80 - 1, 70 24 46 - -28 7,80 - 6,00 24 1 27 -

9 3,20 - - 24 9 - -13 3,05 - 1,60 24 9 4 -21 3,40 - 1,80 24 18 3 -15 3,33 0,90 (1) 1,75 12 19 5 -11 10,00 - 7,00 24 - - -40 6,92 1,18 (1) 2,91 24 16 22 --17 24 -- 7 10

9 3,33 --- 1,40 24 9 - -9 7,00 1,50 (2) 7,00 5 2 - 10

339 3,05 -- 1,60 24 217 122 -15 12,00 - 10 --- - 20 32 2,20 - 2,20 24 12 8 12 25 8,80 - 8,80 24 25 -- --22 5,00 - 5,00 24 1 21 27

3 7,00 - - 5 1 2 -16 3,00 - - 21 1 5 4

1 - 1,00 (2) - 6 1 1 4 15 3,00 0,23 (2) 24 1 2 12 38 8,80 - 7,80 24 36 - ---

283 8,80 7,80 24 - 36 247 18 10,00 -- 24 1 17 6

10,00 - 8,00 24 --3 - 288,00 (4) - 7 - -- -

23 3,70 - 3,70 24 15 3 5 3 7,00 7,00 -- - -

5,00 - 5 6 4 30 4 3,30 -

I 1,20 24 4 2 1

15 5,00 -- --- 5 2 13 -19 4,50 1,50 (1) 4,50 24 11 8 5

8 6,00 -- I 10 - - -1 0,80 0,80 (2) - 5 -- --- --

29 3,50 -- 24 29 -- 3 21 8,00 75,00 (3) 4,00 24 21 - -

8 25,00 2,00 (1) 25,00 12 1 4 7 75 3,60 - 2,27 24 30 40 23 22 6,50 111,00 (4) 6,00 ' 19 - 8 14

3 9,00 -- 7,00 I 2 1 -- 2 9 2,20 --- 2,20 24 3 6 -

34 7,00 300,00 (4) 8 14 20 lO 70,00 (4) 4 -- 4 2

9 5,30 190,00 (4) 2,00 24 8 1 1 32 4,80 - 24 32 - -

8 8,00 - 6,50 12 8 7 5 32 2,50 50,00 (3) 1,25 24 27 5

5 - 1,00 (2) - 4 --- 2 420 3,50 --- 2,30 I 24 88 123 --440 16,00 - 15,00 12 18 - --

12 15,00 -- 8,00 12 7 5 8 15 4,00 - 3,73 24 10 5 10 25 3,40 - 1,80 24 20 5 -

3 5,00 -- - 7 -- 3 -5 3,01 - 1,28 24 5 6 3

19 2,20 -- 2,20 19 10 6 3 4 - 1,00 (2) -- 22 1 2 5

23 3,50 - 3,50 : 24 6 17 --15 3,33 0,90 (1) 1,75 24 15 - -29 2,20 -- 2,20 20 4 6 19 10 2,00 - 2,00 24 10 -- 3 68 6,92 1,39 (1) 2,88 24 40 12 16 41 3,05 - 1,60 24 13 28 -

9 5,00 - - 7 1 7 5 10 1,80 - -- 24 7 - 3

9 3,40 1,70 (1) 1,40 24 6 3 1 4 - 3,50 (2) -- 4 4 - -8 2,20 1,80 (2) --- 24 2 6 4

23 12,00 12,00 15 1 22 15 25 3,40 1,70 (2) 1,40 24 24 - 6 4 15,00 350,00 (4) 15,00 9 1 3 5

25 3,37 1,10 (1) 1,80 24 21 4 -1 4,50 1,50 (2) 4,50 24 1 1 4

7,00 60,00 (3) 5,00 24 5 - --10 15,00 - 10 - -- -10 25,00 2,00 (1) 25,00

I 12 - - -

12 5,00 100,00 (4) - - 6 4 8 --

18.)

PúBLICA

Média Lâm~ diária FRE-padas de QÚÊN-

ou focos horas CIA a de (ciclos/seg)

ele- fun-trici- cio-da de na-

mente - -----~ --- ----

450 12 60 521 12 60

12 211 11 60 254 11 60 152 12 60

-- 60 456 50 200 10 50

60 10 60 60 5 50/60

5 422 11 60 ---

80 11 50/60 150 60 156 10 60 30 5 50/60 42 10 50 50 6 60 55 12 50/60

250 10 60 609 11 60

50/60 50/60

--- -- 50 183 11 60

--- -- 50/60 160 5 50(60

70 60 5 60

148 - - 60 --- - 50

340 10 50 221 12 60 180 6 50/60 400 11 60 160 50/60

20 1 60 40 12 50/60

6 60 20 4 55 12 60

391 60

380 50/60 50 4 50/60

2 593 12 50 100 6 60 250 6 60 170 10 50 181 12 60

25 7 50 35 60

140 12 50 104 11 60 359 10 60

12 60 83 11 60 43 11 50

426 12 60 1 108 11 60

70 7 50 58 12

100 12 60 280 4 50/60 106 50/60

15 60 350 12 60

40 6 50 310 12 60

12 550 12 50/60

- - .. - -- 50

100 6 60

Page 71: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

186 REVISTA BRASILEIR;\ DOS MUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÁRIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão

UNIDADE;S DA FEDERAÇÃO Logra- diária Lârn· diária FRE· E douras de padas de QÚÊN·

MUNICÍPIOS com Luz horas Ilu- Ilu- ou focos horas,. CIA rêde de Fôrça

de mina- mina- Não a de (ciclos/seg) distri- dis- dos dos ilu- ele- fun-buição Cr$! A Cr$/ tri- in te- par- mina- trici- cio-

kWh "forfait'' kWh h ui- gral- cial- dos da de na-

ção mente mente mento ~---------------------- ----- ---~ ----- ---- --- --- --- --- ---~ --- -----~

PARANÁ (conclusão)

São Jorge 10 23,00 - 20,00 5 10 - - 72 5 60 São José da Boa Vista 7 - 20,00 (3) - 18 4 - 16 93 12 60 São José dos Pinhais 112 7,00 - 24 11 36 - 320 12 São Mateus do Sul 29 5,00 0,80 (1) 5,00 15 15 6 8 168 6 50/60 São Miguel do Iguaçu 4 -- 500,00 (4) - 12 - - - - - 50 São Sebastião da Amoreira 14 3,33 - 1,70 24 4 10 - 60 12 50/60 Sengés . 14 2,80 - 1,70 24 12 - 2 130 12 60 Sertaneja . 18 3,01 -- 1,28 18 - - 173 12 Sertanópolis 16 3,00 - 2,00 24 5 11 - 806 11 60 Siqueira Ca:rnpos 29 3,33 - 1,61 26 - 4 316 12 60 Tamboara 7,00 -- - 24 1 - 2 440 50/60 Teixeira Soares 12 10,00 -- - 6 6 6 - 700 6 Terra Boa 10 10,00 - -- 24 8 2 2 162 11 50/60 Terra Rica 2 10,00 100,00 (4) 10,00 4 - 2 - 20 4 50/60 Tibagi 15 - 68,00 (4) - 24 - 15 10 100 50 Toledo. 20 3,00 0,23 (2) 24 13 - 12 150 12 50 Tomazina .. 16 5,20 120,00 (4) 2,50 24 14 2 - 280 I2 61) União da Vitória 60 1,90 0,30 (1) 1,00 24 44 7 9 635 I2 50 Uraí 3,01 - 1,28 24 13 -- - 90 6() Venceslau Braz 21 5,21 -- 4,40 I5 I8 3 I2 I40 12 60

SANTA CATARINA

Abelardo Luz 5 - - 24 - 3 2 12 50 Água Doce 7 4,00 1,00 (2) 3,00 24 6 1 - 60 10 50/60 Águas Mornas 1 3,80 0,50 (I) 3,40 24 1 -~ - I4 12 50 Angelina 2 15,00 - 10 1 I - 30 10 50/60 Anita Garibaldi 7 10,00 - 24 5 2 1 40 12 50/60 Anitápolis 4 6,00 -- - 12 4 - - 60 12 50 Araquari . 22 4,89 - 2,62 24 22 - - - 83 12 60 Araranguá 23 10,00 - 7,10 24 2I 5 -- 528 12 60 Armazém IO - 1,44 (1) - 4 10 -- - 50 4 Arroio Trinta IO,OO 100,00 (4) 10,00 20 -- - -- - - 60 Barra Velha 20 7,76 1,38 (I) 3,26 24 I4 - - I02 12 60 Benedito Nôvo 2 5,50 - - 5,20 24 2 --- -- 56 12 50 Biguaçu 16 3,90 - 24 8 - 8 100 IO 50 Blumenau 327 5,50 - 2,75 24 184 25 118 2 695 12 50 Botuverã .. I 24 1 - -- 20 12 Braço do No~te 19 3,00 0,40 (1) 2,50 i 22 15 2 2 70 IO 50 Brusque 85 4,90 0,60 (I) 3,80 24 57 - --- 8I5 12 50 Caçador 97 4,I8 - 2,42 ' 24 76 11 IO 639 I2 50 Camboriú I2 3,90 - - 3,40 24 7 I 4 74 IO 60 Campo Alegre 23 7,00 -- 2,50 24 I4 13 2 I05 Campos Novos 22 5,70 100,00 (4) 3,60 24 8 4 lO 250 12 50 Canoinhas 24 7,50 I,75 (1) 2,50 24 24 - - 635 11 60 Capinzal 30 1,80 -- 24 30 22 -- 500 11 50/60 Chapecó 27 4,30 - 3,30 24 3 6 18 660 Concórdia 41 8,80 0,88 (1) 7,70 24 35 6 - 490 11 50 Corupá 22 6,50 I,25 (1) 4,50 24 16 - - 147 11 60 Criciúma 9,28 - 9,28 24 510 11 60 Cunha Porã 12 30,00 --- 15,00 10 12 -- - 10 60 Curitibanos 44 1,80 28,00 (3) I,80 24 I6 5 23 480 I2 50 Dionísio Cerqueira 32 30,00 - 30,00 I2 - - 32 -- -Dona Emma. 2 15,00 1,50 (1) 5,00 12 ~- 2 - 35 12 50 Fachinal dos Guedes 12 15,00 400,00 (3) 15,00 6 3 3 6 30 6 50/60 FLORIANôPOLIS 270 3,90 - 3,40 24 210 13 50 3 127 13 60 Fraiburgo 14 4,00 36,00 (3) - 24 - -- - - -- 50 Gas-par 7 2,75 6,00 (1) 24 7 7 7 294 I3 50 Grão Pará 3 - 1,50 (2) - 12 2 I 2 I6 I2 50/60 Gravata! 1 - 8,00 (1) -- 4 I - - 15 4 50 Guabiruba 2 4,90 0,60 (1) 3,80 24 1 - - 28 12 50 Guaramirim, 18 7,I7 I,43 (1) 3,I6 24 3 1 14 83 I2 60 Guarujá do Sul 8 15,00 - -- 17 1 --- 7 10 5 Ibicaré 11 5,00 I60,00 (4) 4,00 24 li - - 108 IO Ibicaré 4I 2,70 0,60 (1) 1,20 24 I9 22 6 160 I2 50/60 Ibirama 20 4,90 - 3,40 24 li --- 9 260 50 Içara 8 8,50 - 6,50 24 2 6 - 50 I2 50/60 Ilhota. 4 2,75 6,00 (1) 23 1 1 2 45 13 50 Im.aruí. I6 11,00 - - 24 16 - - I23 6 6~ Imbituba 47 6,76 75,00 (3) 5,72 24 35 3 - 2 200 12 50 Indaial 16 24 16 -- - 192 I2 50 Itá ... 7 - 60,00 (3) - 24 6 - 1 65 12 50 ItaiópoÜs IO 3,50 - 1,40 24 9 1 6 214 12 50 ltajaí ... 2I5 2,75 0,60 (1) 0,95 24 113 31 71 1 426 12 50 Itapiranga 7 I5,00 10,50 24 - 7 4 70 10 50 Ituporariga 34 3,75 0,3'j (1) 2,30 24 17 3 14 209 I2 50

Page 72: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

--------~-------

SANTA CATARINA

Jacinto Machado Jaguaruna . Jarág!?á do Sul Joaçáoa .. Joinvile Lages Laguna . Lauro Müller Lebon Régis Lontras Luís Alves Mafra Major Vieira Maravilha Massaranduba Meleiro Modêlo

ondaí. Morro da Furn,aça M

N

o p p p p p p p p

ova Trento Nova Veneza

rleães alboça. alma Sola almitos apanduva edras Grandes enha inheiro Prêto iratuba

Pomerode p onte Serrada Pôrto União Pouso Redondo

raia Grande residente GetúÜo

p p R R R R R R R R

io das Antas iodo Campo io do Oeste iodo Sul io dos Cedros io Fortuna

~~:J~grinho Salete Santa Cecília

(conclusão)

Santo Amaro da Imperatriz São Bento do Sul São Carlos São Francisco do Sul São João Batista São João do Sul São Joaquim São José São José do Cedro São Lourenço do Oeste São Miguel d'Oeste

audades s s s s T T T

eara. iderópolis ombrio aió angará ijucas

Timbó rês Barras T

T T T T u u

reze de Maio rombudo Central ubarão urvo rubici russanga

Videira itmarsum w

X X

anxerê axim

ESTATíSTICA i\HJNICII'AL

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÂRIA ILUMINAÇÃO

Tarifas em Média Logradouros baixa tensão diária Logra-

doures de com Luz horas Ilu· Ilu-

rêde de de mina- mina- Não

distri-Fôrça dis- dos dos ilu-

buição Cr$/ A Cr$/ tri- in te- par- mina-

kWh Hforfait" kWh bui- gral- cial- dos

ção mente mente ----- ---- -- ~--- --~--- ---- ---- --- ---

6 - 1,00 (1) - 5 - - -19 7,70 - 6,50 24 10 9 4 74 4,58 1,38 (1) 2,89 24 24 6 6 30 4,99 0,96 (1) 2,40 24 30 4 2

335 4,58 1,38 (1) 2,89 24 204 131 -116 1,00 0,20 (2) 0,20 24 60 - 56

80 10,70 9,00 24 80 - 16 1 7,50 - 7,50 24 4 3 --3 0,67 -- -- 5 3 - -

16 5,60 - 3,80 24 2 4 5 1 6,00 -- 1,50 24 - 1

91 7,76 1,55 (l) - 24 60 3 --29 0,80 300,00 (4) 0,80 4 3 1 14 12,50 - 8,00 1 - -11 7,17 1,43 (1) 3,16 24 I -- 10

3 7,50 1,40 (1) 5,50 24 1 2 -5 20,00 400,00 (4) -- 24 2 1 2

10 12,00 10,50 24 8 10 --4 7,20 - 6,50 24 3 1 --

21 3,80 0,50 (1) 3,40 24 12 2 7 7,00 -- 6,70 24 -- 5 1

14 6,00 5,60 24 8 6 6 13 5,00 -- 3,20 24 12 -- 2

9 15,00 8,00 24 --- 9 15 10 15,00 -- 12,00 11 10 --- --64 22,00 140,00 (4) - 5 4 -- 6

4 11,00 - 10,00 24 4 4 2 14 7,17 0,50 (1) 24 13 -- I

4 4,00 - 3,50 24 4 -- 5 8 3,00 0,60 (1) 2,00 24 8 2 6

16 4,58 1,38 (1) 2,89 24 1

I --

8 5,80 121,50 (4) 24 4 4 5 67 1,90 0,30 (1) 1,00 24 39 6 22

2 5,60 - 3,80 10 -- 2 6 9 - 70,00 (3) -- 4 -- 5 4 5 4,90 - 24 1 3 1

10 6,00 1,20 (I) 3,00 24 6 2 4 2 1,80 - -- 12 ---

11 5,60 3,80 24 --- 2 9 91 5,60 3,80 24 34 4I 16

7 4,20 -- 4,20 24 3 1 3 11 .3,00 0,50 (!) - 13 1 5 5 24 7,76 62,10 (3) 3,14 24 21 3 -

4 5,50 --- 5,20 24 4 -- --1 1,00 - 12 --- - --8 5,00 -- 7 8 -- --6 3,80 0,50 (1) 3,40 24 6 - --

90 9,03 -- 3,14 24 29 8 53 8 12,00 11 5 1 2

72 4,89 160,00 (4) 2,62 12 72 --15 3,80 0,50 (1) 3,40 24 8 1 39

7 -- 300,00 (4) - 5 4 1 -18 9,00 - -- 7 4 8 6 31 4,40 24 16 2 4

7 25,00 -- 25,00 9 4 - 8 9 15,00 -- I3

22 22,00 -- - 8 - 8 14 5 - 500,00 (4) - 7 2 3 -

10 8,00 250,00 (4) 7,00 15 10 - --6,50 -- 6,50 24 14 2 --

11 18,00 350,00 (4) 16,00 7 8 3 --17 4,02 0,90 (1) 24 I 7 --17 6,20 0,60 (1) 4,00 24 17 -- ---

53 3,80 0,50 (I) 3,40 24 43 - ---27 4,20 -- 4,20 24 21 2 6 14 7,50 1,75 (I) 2,50 24 6 8 1

5 - 2,00 (2) - 5 2 21 5,60 - 3,80 24 2 I9 4

140 6,28 1,30 (I) 4,83 24 76 39 25 12 24 - -- ---I8 3,00 -- 2,00 22 - -- --20 9,00 - 7,00 24 17 3 2 36 3,31 40,00 (3) 2,71 24 17 12

1 -- 30,00 (3) - 4 - - --45 7,00 0,35 (1) 6,00 24 5 17 23 15 7,00 0,35 (I) 6,00 24 2 11 2

187

PÚBLICA

Média Lâm- diária FRE· padas de QüftN·

ou focos horas CIA a de (ciclos/seg

ele· fun-trici- cio-dade na-

mente ---~ -- ------

- - 50/60 250 12 60 377 11 60 374 12 50

4 433 11 60 1 200 12 50

690 11 60 150 10 60 100 5

78 12 50 23 12 50

584 12 60 30 4 50/60 20 46 12 60 45 12 35 10 50

140 12 32 10 60 95 12 60 45 11 60

154 12 60 120 12

56 12 50/60 80 4 50 52 5 50/60 35 12

220 10 60 60 12 50

3I5 9 50/60 217 11 60 110 9 50 549 12 50

15 6 50 90 4 50}60

294 12 50 I04 12 50

-- - 50/60 53 I2 50

845 12 50 59 12 50 20 13

279 10 60 60 12 50

- - 50/60 100 4 60 114 12 50 351 12 60 110 5 50 675 11 60

55 12 49 5 60 70 4 50

175 11 60 60 5 ..

50/60 80 2 50 4 50

182 5 50 74 10

160 6 50 41 12 50

225 12 50 357 12 60 272 12 50

51 11 60 18 12 50 55 12 50

1 255 11 60 - -- 50/60 -- - 50/60 130 10 60 251 10 50

- - 50 271 11 50 102 11 50/60

Page 73: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

188

UNIDADES DA FEDERAÇÃO E

MUNICÍPIOS

-- --~ -- ----------~-RIO GRANDE

Agudo A legrete . AntÔnio Prado Aratiba. Arroio do Meio Arroio Grande Arvorezinha

agé arra do Ribeiro ento Gonçalves om Jesus

B B B B B B

om Retiro do Sul om Retiro do Sul

Caçapava do Sul c c c

acequi achoeira do amaquã

Campinas do Campo Bom Campo Nôvo

anela andelári.a angussu anoas aràzinho

Sul

Sul

c c c c c c c c c c

arlos Barbosa as c a atuípe. . axias do Sul êrro Largo

Chapada. c c

onstantina rissiumal

Cruz Alta Dois Irmãos Dom Pedrito Encantado Encruzilhada Erechim Erva!

do

Espumoso. Estância Veiha E E

steio strêla

Farroupilha

Sul

Faxina! do Soturno Feliz F lôres da Cunha Frederico Westphalen Garibaldi Gaurama. General Câtnara General Vargas Getúlio Vargas Giruá Gramado Gravataí Guaíba G G

uaporé uarani das Missões

Horizontina Humaitá Ibirubá Ijuí Iraí Itaqui ]aguarão Jaguari Júlio de Casti!Íws Lagoa Vermelha Lajeado Lavras do Sui Machadinha Marau. Marcelino Ramos .

DO

Maximiniano de Almeida Montenegro Muçum

SUL

REVIS! \ BR.\STLETR \ DOS \[ll:\'JCíi'IOS

2. Disc1iminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PúBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão Lâm-Logra- diária diária FRE-

doures de padas de QúeN-Luz horas !lu- !lu- ou focos horas CIA com

de mina- mina- Não a de (ciclos/seg) rêde de Fôrça distri- Cr$/ dis- dos dos ilu- ele- fun-buição Cr$/ A kWh tri- in te- par- mina- trici- cio-

kWh "forfait" bui- gral- cial- dos da de na-ção mente mente menta

---~ ~~~-- ----- ---- --- --- -~- --- ---- --- --------

5 200,00 (4) 10,00 24 1 - - 3 000 37 12,70 - 10,60 24 17 21 - 668 12 50

6 12,00 - 9,00 24 - 10 - 300 11 50/60 8 10,50 - 9,50 24 6 -- 2 60 5 50 1 12,60 -- 10,90 24 1 -- - 360 13

32 11,45 - 9,60 24 2 21 11 900 10 50 11 10,00 .. 24 11 2 12 50

146 11,20 - 10,10 24 100 30 16 980 9 50 23 25,00 14,00 17 8 5 10 90 5 50

339 24 97 ·-- - 7 724 12 50 18 24 15 --- - 158 12 50 11 10,00 200,00 (4) 8,00 24 11 - -- 170 11 50

24 12 50 21 10,03 150,00 (4) 5,50 20 14 7 -- 300 10 17 12,00 -- 8,00 12 - 7 43 104 5 50

161 24 52 -- - 1 560 12 50 43 10,90 - - 9,1J:o 24 17 3 - 519 10 50 10 8,00 250,00 (4) 24 1 9 -- 77 10 50160

24 28 -- -- 180 12 50 9 11,20 9,60 24 6 2 1 95 12 50

24 12 50 24 13,50 - 10,00 24 16 - 4 70 12 50 18 11,20 -- 9,10 24 1 5 12 40 50

24 12 50 57 10,20 - 8,80 24 37 35 20 962 12 50 15 170,00 14) .. 24 - 5 3 257 12 50 12 14,70 - 14,70 24 3 - 9 120 11 50 17 14,60 --- 12,90 24 3 1 13 33 10 50

470 24 209 4 400 12 50 17 24 13 5 - !50 8 18 8,00 - - 11 I 2 3 250 10 10 15,00 -- 15,00 24 - - - -- -25 12,70 - 10,00 24 20 5 5 230

170 11,20 - 10,10 24 45 70 95 3 598 9 50 24 4 -- - 75 12 50

36 .. 24 16 - - 455 12 50 -- 261,00 (4) 11,60 12 1 11 8 228 12 50

25 11,20 -- 11,20 24 6 18 1 405 12 50 100 11,20 - 9,60 24 90 20 - 12 50 296 8,00 -- -- 12 11 -- 10 230 7

24 12 50 24 3 - - 201 12 50

80 24 30 -- - 476 12 50 38 10,10 228,20 (4) 8,70 24 24 14 -- 450 10 50 37 24 30 - - 450 12 50

5 -- 100,00 (4) 5,00 24 2 3 -- 90 4 11 14,00 - 12,00 24 9 - 2 95 12 50

1 221 11,40 - 8,60 16 - - 355 13 24 11 --- --- 280 12 50 24 170,00 (4) 24 17 6 1 704 12 50 20 11,50 - 9,50 24 10 10 - 125 12 50 34 11,20 -- 7,87 24 18 10 -- 300 11 15 12,50 - 8,00 16 -- 4 11 160 8 50/60 23 11,20 251,90 (4) 9,10 24 11 28 - 565 12 50/60

2 30,00 30,00 (2) -- 5 2 - 1 20 5 60 14,00 -- 14,00 24 25 21 4 700 10 50

198 24 20 - - 150 12 50 76 12,30 184,50 (4) 11,10 24 34 9 33 760 24 50 33 11,10 -- 9,00 24 20 13 - 680 8 50

9 24 6 57 12 50 15 24 14 108 12 50 13 12,70 -- 10,70 24 8 5 12 200 14 11,20 - 9,60 24 9 5 - 25u 12 50 63 5,00 4,50 24 48 20 6 652 11 50 15 11,20 --- 10,10 24 15 -- -- 410 10 50 20 24 4 20 8 1 500 12 46 24 43 - --- 675 12 50

24 12 50 17 11,20 --- -- 24 17 -- 3 350 10 42 11,20 - 10,10 24 32 3 7 1 100 12 50 71 10,70 -- 9,33 24 10 200 460 11 50 22 10,00 100,00 (3) 8,00 18 11 8 3 160 5 50

9 11,20 - 11,20 24 1 - 8 52 12 50 19 12,40 - 10,40 24 6 13 1 190 50 34 12,30 - 12,30 24 34

I - - 175 10 50

24 12 50 56 13,97 -- 11,41 24 28 8 20 477 11 50 14 21,60 --- 21,60 24 12 2 8 ISO 12 50

Page 74: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ESJ'.\Ií<;riC-\ l\IUNJCI!'\L ------------------- ----------- -----------~- ----~-

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÁRIA ILUMINAÇÃO PúBLICA -Ta1 i f as em Média Logradouros M~dia baixa tensão diária Lâm~ diária FRE-UNIDADES DA FEDERAÇÃO Logra~ de padas de QÜ~N-E dou1os Luz horas I llu- ou focos horas Ilu- CIA MUNICÍPIOS com de rn.ina- a de rêde de mina- Não (ciclos/oeg) Fôrça dis- ele- fun-distri- Cr$/ dos dos i lu-

Cr$/ A tri- in te- trici- cio-buição kWh bui-pax- mina-

da de kWh "forfait'' gral- cial- dos na-ção mente OlCOtC menta

------ ------- -- -- ------- ~--- ------ ----- ·- - --- - - --- ---- ---- ---------RIO GRANDE DO SUL

(conclusão)

Não-Me-Toque 104 5,60 - - 42 12 50 !50 50 Nonoaí 10 5,00 120,00 (4) 5,00 24 1 4 5 60 8 Nova Palma 1 9,00 6,00 24 2 lO 80 10 Nova Prata 40 11,00 2 5!,90 (4) 9,00 24 15 12 4 700 9 50 Nova Petrópolis 14 11,20 -·- 10,10 24 1 lO 150 12 50 Nôvo Hamburgo 24 213 - 2 450 12 Osório. 38 11,20 -- 9,60 24 148 10 50 Paim Filho ... 24 12 50 Palmeira das Missões 30 24 20 441 12 50 Panambi 2 7,00 75,00 (3) 3,20 24 1 3:17 11 50 Passo Fundo 170 13,27 24 40 130 3 061 12 50 Pedro Osório 59 12,00 - 5 46 13 14 5 60 Pelotas 276 1,53 0,48 (!) 0,64 24 !52 29 2 295 11 50 ?inheiro Machado 19 17,80 180,00 (4) 10,90 15 3 16 5 215 5 50 Piratini 20 8,00 150,00 (4) - 10 19 1 -- 75 10 50 PÔR TO ALEGRE 11,20 -- 24 10 440 11 50 ?ôrto Lucena 18 11,20 -- 11,20 24 8 10 148 12 50 Quaraí 18 11,20 -·- 11,00 24 17 us !O 50 Rio Grande 306 .. 24 200 -- 1 865 12 50,60 Rio Pardo 75 10,70 251,90 (4) 9,10 24 33 ó 36 780 11 5() Roca Sales 12 11,20 10,10 24 7 2 75 12 50/60 Rolante 24 12 Rosário do Sul 32 11,20 -- 10,08 24 25 7 8 310 10 50 Sananduva 30 .. 24 15 100 12 50 Santa Bárba1 a do Sul 17 12,50 -- 10,10 6 17 4 137 6 50/60 Santa Cruz do Sul 68 12,00 -- 7,00 24 52 lO 6 4 200 11 50 Santa Maria. 247 24 75 -- - 916 12 5() SGntana do Livramento 64 .. 24 26 23 -- 1 070 11 50 Santa Rosa ]14 11,70 - 9,60 24 62 76 18 1 180 10 50 Santa Vitória do Palmat 34 12,30 12,30 24 34 367 12 50 Santiago 18,00 --- 24 4 12 50 Santo Ângelo 132 24 41 674 12 50 Santo Antônio 35 ll,20 -- 24 12 6 21 230 11 50 Santo Augusto 20 24 9 -- 74 12 50 Santo Cristo 18 12,00 - 12,00 24 5 6 -- 110 10 sao Borja, 24 12 14 --- 11 50 São Francisco de Assis 19 ll,20 -- 10,10 19 2 10 7 !90 6 50 São Francisco de Paula 24 12 50 São Gabriel 45 15,00 -- ~4 40 5 40 1 200 10 50 São Je1ônimo. 65 14,90 13,00 24 30 34 240 11 50 São José do Norte 22 3,1() 100,00 (41 3,10 11 2 20 18 96 6 São José do Ouro 24 14,00 -- 11,00 24 12 10 176 12 50 São Leopoldo 331 24 !51 . - -- 1 38o 12 51) São Lourenço do Sul 37 11,20 -- 10,10 24 15 22 358 9 50 São Luís Gonzaga 42 11,20 224,00 (41 10,10 24 I 33 37 417 9 so São Pedro do Sul 38 3,90 3,40 21 38 1 - 550 21 so São Sebastião do Caí 23 14,00 -- 12,00 24 21 2 316 12 50 São Se pé 21 5,00 -- 3,00 24 21 32 260 lU 50 São Valentim 24 12 50 Sapiranga 24 24 326 12 Sapucaia do Sul 24 12 so Sarandi 22 9,80 9,80 24 5 6 11 211 12 Seberi 15 24 10 - -- 104 12 50 Ser afina Cott êa 8 12,40 --- 24 1 -- 7 32 12 50 Sobradinho 52 12,00 --· 8,00 18 lO 4 38 2 50 6 50 Soledade 17 13,3() --- 24 lO 7 250 10 50 Tapejara 12 4,00 3,50 24 8 6 75 10 50 Tapera 29 24 14 175 12 Tapes 21 10,80 10,30 24 21 250 11 50 Taquara 96 11,00 10,10 24 24 33 -- 813 10 50 Taquari 22 12,80 9,60 24 20 2 564 12 50 Tenente Portela 24 .. 5 38 50 12 50 Tôrres. 35 24 17 150 12 50 Três Cmoas 13 11,00 10,10 24 6 6 1 ·~6 11 50 Três de Nlaio 59 7,30 -- 6,00 24 20 39 500 1 o 50 Três Passos 32 11,20 9,60 24 23 8 1 468 12 50 Triunfo 26 4,50 165,00 (4) 3,50 26 2 - 80 !O Tucunduva 18 11,30 -- 9,60 24 2 4 --- 80 10 50 Tupanciretã 70 24 45 -- -- 678 !l 50 Tuparendi 18 11,30 9,60 24 1 lO 122 11 50 Uruguaiana 62 10,70 --· 8,60 24 -- 43 19 1 200 11 50 Vacaria !02 11,20 ·- 9,40 24 34 20 .JSO 10 50 Venâncio Á ires 40

l 11,07 -- 7,00 24 --- 21 19 270 11 50

·~lera Cruz 12 12,00 -- 7,00 24 lO 2 84 11 50 ~leranópolis 16 24 16 -- 389 12 50 Viadutos 22 24 lO 5 7 125 10 50 '-'!amão 29 11,70 10,40 24 20 --· 9 300 12 50

Page 75: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

190 REVISTA BR.\SILEIR,\ DOS liiUNICíPIOS

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIÂRIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão UNIDADES DA FEDERAÇÃO Logra~ diária Lâm,- diária FRE-

E douras de padas de QÜÊN-MUNICÍPIOS Luz horas Ilu- Ilu- ou focos horas CIA com

rêde de Fôrça de mina- mina- Não a de (ciclos/seg)

distri- Cr${ dis- dos dos ilu- ele- fun-

buição Cr$/ A tri- in te- par- mina- trici- cio-kWh ''forfait"

kWh bui- gral- cial- dos dade na· ção mente mente menta

--------- -------- --~- --~- ----- ---- ---- --- --- --- ---- --- -----

MATO GROSSO

Alto Araguaia 10 1,50 40,00 (3) 1,50 24 10 - - 200 10 50 Alto Garças . 4 2,50 40,00 (3) 2,00 19 20 - - 288 12 50 Alto Paraguai 27 5,00 80,00 (4) 5,00 15 5 13 20 162 5 50 Amamba! 5 15,00 1500,00 (4) - 21 - 5 - 50 8 60 Aquidauana 23 14,00 - 10,00 8 17 6 16 142 8 60 Arenápolis .. 9 - 2,50 (1) - 5 9 - 3 90 •5 60 Barão de Melgaço 2 3 6 6 - 65 3 Barra do Bugres 8 -- 30,00 (3) - 3 8 - - 59 3 Barra do Garças 10 3,00 1,60 (1) 7 3 7 12 81 7 Bataguaçu 8 50,00 (3) 4 2 6 4 326 4 60 Bela Vista 40 20,00 150,00 (4) - 9 - 40 - 700 5 Cáceres . 20 15,50 - 15,50 15 5 15 12 180 60 Camapuã 10 8,00 20,00 (2) - 4 10 - - 102 4 Campo Grande 115 10,00 -- 10,00 12 21 34 2 025 12 Chapada dos Guimarães 6 Grátis - - 24 6 - 3 85 12 Corumbá 4 14,00 -- 14,00 24 4 12 60 Coxim. 14 5 9 5 5 162 5 CUIABÁ 125 5,00 --- 3,80 24 20 85 - 1 870 12 60 Diamantino 5 14 5 -- 9 14 Dourados 15 12,00 - 12,00 8 1 1 34 30 5 60 Guia Lopes da Laguna 8 15,00 -- 12,50 22 4 4 - 130 12 60 Guiratinga 21 0,80 0,40 (1) 0,80 21 6 18 4 512 12 Itiquira 12 - 40,00 (3) - 20 12 - - 200 12 50 Jardim 30 15,00 2 OJO,OO (4) 12,50 22 18 - 12 220 12 60 Ladário. 13 14,00 - 14,00 24 3 10 40 11 60 Maracaju 12 3,00 15,00 (3) - 4 - 12 80 4 60 Miranda 3 - 70,00 (3) - 4 13 3 5 620 4 Nioaque 9 6 3 32 100 Nortelândia 18 5,00 - 5,00 5 10 8 12 72 5 Nossa Senhora do Livramento 7 - 10,00 (3) -- 3 7 - 1 150 3 60 Nova Andradina 5 Grátis -- -- 4 1 4 10 60 4 50 Paranaíba 12 18 - 12 - 300 Poconé. 29 - - - - - 50 Ponta Porã 32 7,70 - 5,50 23 - - - - - 50/60 Ponte Branca 45 5,00 - 5 3 3 5 60 5 Pôrto Murtinho 2S 15,00 --- 6 14 9 10 210 6 60 Poxoreu ... 18 - 24 4 13 - 250 24 Ribas do Rio Pardo

' 12 1,20 - 20 6 3 - 120 12 Rio Brilhante 9 12,50 295,00 (4) 12,50 5 - 8 6 105 5 60 Rio Verde de Mato Grosso 16 5,00 0,33 (1) 4,00 24 11 7 4 180 11 1 60 Rondonópolis 19 4,50 226,00 (4) 2,50 19 - - 610 12 60 Rosário Oeste 15 5,00 70,00 (3) 5,00 15 15 - - 192 5 50 Sidrolândia 9 25,00 - 25,00 3 6 3 6 3 Três Lagoas 28 4,06 --- 2,22 12 28 3 26 755 12 Várzea Grande 16 5,80 1,20 24 - - -- - - 60

GOIÁS

Abadiânia 8 5,30 -- 24 8 - - 84 12 50/60 Aloândia 14 5,00 5,00 24 14 - - 320 12 60 Alto Paraíso de Goiás (5) 4 7,00 - 7,00 12 4 - 4 60 12 Amaro Leite 4 - 4,00 (2) - 5 1 5 - 57 5 60 Am.orinópolis 5 2,00 - 2,00 5 - 5 8 60 5 50 Anápolis 231 6,30 0,675 (I) 2,40 24 103 66 62 2 000 12 60 Anhanguera 10 6,65 - 4,65 24 3 5 3 95 12 50 Anicuns 30 5,00 -- 5,00 24 20 10 - 320 11 50 Apor é 8 - 30,00 (3) - 3 8 - 2 130 3 60 Araçu 12 6,00 -- - 20 - - - -- - 60 Aragarças 7 -- 3,00 (1) - 4 7 - 6 !53 4 60 Aragoiânia 7 - 4,00 (2) - 5 7 - 4 20 5 60 Araguatins 12 - 1,00 (2) - 3 9 3 1 250 3 50 Arraias 15 4,00 30,00 (3) 3,00 12 13 2 1 100 12 50 Aurilândia .. 11 1,50 - - 5 11 - 14 200 5 50 Babaçulândia 7 - 4 5 2 5 90 4 60 Bela Vista de Goiás 22 6,30 136,30 (4) 2,50 24 20 2 26 312 12 60 Brasabrantes 5 5,30 - 1,80 24 5 - 3 35 12 50 Buriti Alegre 23 5,30 - 2,40 24 - 10 13 200 12 60 Cachoeira Alta 6 5 6 -- 14 200 5 Cachoeira de Goiás - 120,00 (4) - 4 10 - - 75 4 Caiapônia 10 2,00 70,00 (3) 2,00 14 10 - - 19J 14 60 Caldas Novas 22 5,00 - 5,00 21 14 8 2 225 12 50 Campo Alegre de Goiás 9 -- 2,20 (2) - 4 4 4 3 50 4 50 Carmo do Rio Verde 10 6,50 - 4,50 22 1 9 8 160 12 Catalão 6,00 - 3,80 24 39 16 16 577 12 50 Caturaí 3 5,30 - 1,80 24 3 - 4 30 12 6() Ceres 36 6,00 0,65 (1) 6,00 24 36 8 36 470 12 60

Page 76: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ESTATíSTICA MUNICTI'.\L 191

2. Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PúBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão

UNIDADES DA FEDERAÇÃO Logra- diária Lâm- diária FRE·

E doures de padas de QÜÊN

MUNICÍPIOS com Luz horas Ilu- Ilu- ou focos horas CIA

rêde de de mina- mina- Não a de (ciclos!seg)

distri-Fôrça dis- dos dos ilu- ele- fun-

buição Cr$! A Cr$/ tri- in te- par- mina- ttici- cio-

kWh ''forfait'' kWh bui- gral- cial- dos dade na-

ção mente mente mente - -- ------------ ------- ---- ---- ----- ~---- --- --- --- --- ---- --- -----

GOlAS (continuação)

Corumbá de Goiás 28 5,30 - 2,40 24 28 - 3 142 12 50/60 Corumbaíba 11 1,60 0,50 (2) 1,60 22 10 - 4 153 12 60 Cristalândia 12 - 2,50 (2) - 4 7 5 1 200 4 60 Cristalina 17 7,00 95,00 (4) 5,00 20 11 6 - 120 12 50 Cristianópolis 12 6,89 - 2,60 24 12 -- - 160 12 50/60 Crixás 4 - 2,00 (2) - 4 3 1 4 50 4 Cromínia 5 - 3,50 (2) - 21 - - - - - 60 Cumari 14 6,65 4,65 24 11 3 2 182 12 50 Damolândia 5 5,30 - 1,80 24 - 5 24 30 12 50 Dianópolis 15 - 36,00 (3) - 24 14 - 3 125 12 60 Dueré 4 - 2,00 (2) - 4 4 - - 120 4 50/60 Edéia 11 - 6,66 (1) - 6 3 8 5 76 6 6() Estrêla do Norte 3 - 5,00 (1) - 5 - 3 5 48 5 50/60 Fazenda Nova 8 - 2,00 (2) - 5 8 5 11 110 5 61}

Filadélfia 18 0,40 - 4 6 12 - 83 4 60 Firminópolis 14 - 2,00 (1) -- 4 - 14 11 400 4 60 Formosa 35 1,60 - 1,60 23 2 20 15 550 23 60 Goianápolis 8 5,00 1,00 (1) 21 3 -- - 200 12 50/6U Goiandira 28 5,80 - 24 13 9 6 333 12 50 Goianésia 11 35,00 700,00 (4) -- 6 - 11 60 4 6G Goianira 8 6,30 - 2,50 24 8 - - 120 50/60 Goiás ... 92 16,30 - 2,50 24 92 - - 535 50 GOIÂNIA 5,30 -- ?,00 5 1 220 12 50 Goiatuba 16 6,30 - 2,50 24 - 13 3 6 12 50/60 Guapó. 9 18 4 5 - 86 12 Hidrolândia 10 4,80 -- 2,20 24 8 2 3 220 12 60 Inhumas 27 5,30 - 1,80 24 'i 13 17 110 12 60 !pameri 68 2,80 0,40 (21 1,20 24 60 8 - 735 12 5() I porá .. 21 3,00 11 - 21 20 11 50/60 Itaberaí 25 6,30 - 2,40 24 25 - - 250 12 60 Itaguaru 11 6,30 2,50 20 11 - 14 106 10 60 Itapaci 7 6,00 120,00 (4) 2,40 12 - - - - -Itapuranga 25 6,30 - 2,50 24 25 - 15 240 50/60 Itarumã 1 48,00 (3) 4 1 7 - 50 4 Itauçu 20 6,00 - 3,00 24 2 - 6 160 12 60 Itumbiara 50 4,40 - 3,00 24 40 6 4 1 040 12 50 Ivolândia 6 -- 4,00 4 - 6 2 100 4 Jandaia 9 - 3,00 (2) - 6 - - - - - 60 Jaraguá 30 6,30 0,74 (1) 2,50 24 3 27 6 100 8 50 Jataí 30 4,80 - 2,50 24 10 20 55 417 12 50 Leopoldo de Bulhões 28 3,10 2,40 24 19 11 5 215 12 50 Lizarda 5 - 10,00 (3) -- 5 - -- 50 60 Luziânia 20 6,00 - 2,40 11 10 5 30 60 Mairipotaba 5 - -- 6 - 5 -· 150 6 60 Mambaí 3 - 60,00 (4) - 3 3 - - 60 3 60 Marzagão 5 5,00 - 5,00 20 1 4 2 210 12 50 Mateira 8 5,00 -- 3,00 16 - - - - - 50 Mineiros 31 4,00 - 3,00 24 29 2 9 300 12 60 Miracema do Norte 12 -- 1,00 (1) --- 12 4 - 400 60 Moiporá 6 - 20,00 (2) -- 4 6 - - 150 4 Monte Alegre de Goiás Morrinhos 25 6,30 - 2,50 24 25 - 4 283 12 60 Mossâmedes 7 -- 1,50 (2) ·- 8 3 4 5 30 8 60 Natividade 11 --- 15,00 (3) -- 18 11 - 2 75 12 60 Nazário. 8 -- 136,00 (4) --- 5 - 8 16 140 5 60 Nerópolis. 18 6,30 - 2,50 24 18 - - 330 50/60 Niquelândia 17 6,00 -- 2,00 6 14 3 13 50 50 Nova Aurora 13 6,00 - 4,00 24 13 -- 1 106 12 50/60 Nova Veneza 12 6,30 --- 2,50 24 18 - - 250 50/60 Orizona 23 3,00 - 3,00 22 23 - -·- 225 10 60 Ouvidor 3 - 0,40 (2) ·- 21 - 3 1 12 Palmeiras de Goiás 18 -- 1,00 (1) --- 3 14 4 4 100 3 60 Palmelo 15 ·- 2,00 (2) ·- 8 1 6 8 138 5 Panamá 9 6,30 ·- 2,50 24 - 9 4 12 50/60 Par anã 7 4 -- -- - -- --Paraúna 11 3,00 -- 3,00 17 - ·- - - - 60 Pedro Afonso 11 ·- 2,00 (2) -- 3 9 2 4 190 Peixe. 4 4 4 -- -- 120 4 Petrolina Ue Goiás 10 6,00 - 6,00 24 10 - - 150 12 50 Piacá 4 - 0,40 (2) - 4 - 4 - 73 4 6() Piracanju ba 20 6,00 - 2,40 24 20 - 9 285 12 60 Pirenópolis. 15 5,00 - 5,00 20 15 - 17 156 12 Pires do Rio 35 6,30 -- 2,80 24 20 15 11 485 12 511 Pium 12 - 3,00 (2) --- 4 10 2 -- 150 4 60 Pontalina 17 5,50 I 5,50 24 17 - -- 250 12 50/60 Pôrto Nacional 4 7,00 - 4,50 24 12 4 8 312 12 50

Page 77: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

192 R F\'lS TA BR -\SILEIRA DOS i\fUNIC:íPJOS

2 Discriminação segundo os Municípios

ILUMINAÇÃO DOMICILIARIA ILUMINAÇÃO PúBLICA

Tarifas em Média Logradouros Média baixa tensão

UNIDADES DA FEDERAÇÃO Logra- diária Lâm- diária de E douras padas de

MUNICÍPIOS com Luz horas Ilu- I!u- ou focos horas de Não de rêde de Fôrça

mina- mina- a dis- dos dos ilu- ele- fun-distri- Cr$/ td- in te- mina- trici- cio-buição Cr$/ A kWh

par .. kWh ''forfait" bui- gral- cial- dos dade na-

ção mente mente menta ---- -- --- -- --- - ------ ----- --~------- ---- --- --- ----- --- ------ ---- ----- -

GOIÁS (conclusão)

Posse 11 20 - -- - ---Quirinópolis 18 6,00 -- 2,40 24 -- 8 12 120 12 Ri alma 31 6,00 0,65 (1) 4,00 24 31 -- 10 300 12 Rianápolis 10 6,00 -- 2,40 24 - 10 - 58 7 Rio Verde - 3,70 125,00 (4) 3,00 24 Rubiataba 12 - 3,00 (2) - 4 10 2 94 720 4 Santa Cruz de Goiás 6 -- --- 24 6 - - 165 12 Santa Helena de Goiás 24 6,00 --- 2,40 24 - 24 - 1 530 Santa Rita do Araguaia 5 - - 24 2 3 5 12 Santa Rosa de Goiás (6) 7 - 5,00 (1) -- 8 7 - --- 50 5 São Domingos . 1 3,00 0,50 (2) - 18 10 -- 11 85 12 São Francisco de Goiás 8 6,00 - 4,00 24 - 2 19 32 12 São João d'A1iança 3 -- 25,00 (3) - 4 3 - 4 70 São Simão 5 - 1,00 (2) - 4 5 - - 10 70 4 Si!vânia 31 2,50 170,00 (4) 2,50 20 29 3 4 306 Três Ranchos 4 4,00 1,00 (2) --- 5 3 6 8 200 5 Trindade 30 6,30 --- 2,50 24 - 4 29 72 12 Turvânia 11 - 3,00 (1) - 5 11 -- -- 150 5 Uruaçu 19 5,00 0,80 (1) 5,00 20 - 15 19 178 Uruana 25 8,00 781,00 (4) 4,50 22 9 16 8 410 Urutaí 19 6,00 - 22 13 -- - 250 Varjão . 10 5 10 - -- 160 5 Vianópolis 13 5,30 - 5,30 6 13 - - 270 6

BRASÍLIA 5,00 - 7,00 24 5 000 14

(1) Watt. - (2) Vela. - (3) Ponto de luz. - (4) Taxa fixa. - (5) Ex-Veadeiros. --- (6) Ex-Brasilânia.

JORNAIS- o Biasi! e, /1{{ Amelica, Zl/1! dos tiCS pa!ses de nzairn IIIÍI/1(:}()

de jmnais ciu ulantes. Temo> chca de 250 órgãos diários, contl(l wn núnu:ro equivalente na A1gentina c 1760 JWS Estados Unidos. No lviéxico, o total dr: rl1 gãos da i111p1 cnsa d ÚÍI ia a p1 oxima-se de duas centenas, enquanto o C a nadá po~>sui pouco mais de uma centena. Os dados disponíveis para o nosso Paí.s jHtrccem indica1 wna 1cdu~ão do número de diários de 2--16 em 1956' pcua 210 c/11 1961, depois de acusar 290 em 1957 e 268 em 1958.

No que diz resjJCito à tiJagem média dos diários, o Bra~>il aparece runda e111 jJosi~ão destacada, depois dos Estados Unidos, com 60 milhões de exellljJla­u:s, e o Canadá, com mais de 4 milhões. Os números r ela th1os á imp1 ensa d úh ia lnaúleiw o~>cilaram, no peliodo de 1956 a 1961, cnt1e 11m máximo (/i: -1,0-1 milhôes (1958) e mn mhzimo de 3,3 milhões t1961). Na A1p,entina, a ti1appn 111ridia máxima l(:gisllada foi de 3,7 milhões de exempla1es (1958) e no Méx/(o, de 3 milhr!es (19ól ). No cálculo da tiragem média po1 1 000 habitantes, o 1/0\',\0

jJaf.l [ig111a em jJosiçiio menos de>tawda. Assim, enquanto nos Estados Unido,\ a nu!dia r' de 321 exemjJlcnn dúÍ/ios por I 000 habitantes (1962), e no Callrldá, d1: 223 (1962)_. no Brasil é de ajJcnas 46 exemjJlm'cs po1 1000 Jza/Jitanle> (19ól), 10111 a média nuli> alta anotada em 1957 j 1958 (61 exemjJlal'es). Pr/lc(e que, depois dos Estados Unidos, é o U1uguai a nação amnicana de maior índ1ce dl' exemplares diários disponíveis por habitante>: 260 pma wda J IJOO pc.\,\0(/\' ( 1%0). Out1 os pai5es com índices .superio1es ao no>so: A1gentma (162 em 1!159). Chile (140 em 1961), Panamá (103 em 1959), Costa Rica (93 em ]961), T'cnewe!a (89 C:l/l 1959), México (83 em 1961).

FRE-QÜ~N-

CIA (ciclos/seg)

--------

60 60 60 60 50 50 60 50 60

50/60 60 50 60

50 50 60 60 50 50

10

Page 78: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

Brasil em Revista ·---------------- -----------

FLAGRAN'TES

D ELFIM Moreira, no sul do Estado de Minas Gerais, possui a maior cultura

de marmelo do Brasil: de uma área de 637 919 hectares ocupada com marmeleiros, 412 500 pertencem ao Município. O núme10 de pés frutificando, em todo o País, supera a casa de três milhões, com uma produção anual de aproximadamente 1 300 000 centos, a pro­dução anual da comuna mineira é superior a 400 000 centos.

O Município produz ainda grande quan­tidade de frutas de clima temperado, tais como figo, maçã, pêra, pêssego e ameixa, que juntamente com o marmelo se destinam à fabricação de doces e geléias. A cultura do marmelo foi introduzida em Delfim Moreira na primeira década de 1900, tendo os primei­ros pés vindos de Portugal, a pedido do Ba­rão de Bocaina, que os plantou em suas ter­ras em Córrego Alegre e São Francisco dos Campos, dentro dos limites do Município Encontrando clima e solo propícios, a cultura do marmelo expandiu-se ràpidamente e já em 1916 era iniciada em escala apreciável a e xportação de frutos.

O Município conta com 15 estabeleci­mentos destinados à produção de polpas de frutas e indústrias de doces, datando a ins­talação da primeira fábrica de 1919. Pres­tam assistência técnico-científica aos fruti­cultores locais o "Campo Frutícula", subordi­nado ao Ministério de Agricultura, destinado a fornecer mudas selecionadas das frutas cultivadas no Município e os Postos de Defesa Sanitária e de Fomento, da Secreta­ria da Agricultura.

I OCALIZADO na zona fisiográfica de Bar­__j retos, o Município bandeirante de

Monte Azul Paulista, tem no café a sua principal fonte de renda Em 1963, o valor da produção agrícola do Município ascendeu a mais de 722 milhões de cruzeiros, dos quais 397 milhões provenientes do café, que ocupa cêrca de 70o/0 da área cultivada do Município. As culturas de arroz, mandioca, laranja, feijão, milho e algodão também con­tribuem com parcelas consideráveis para a economia local. A pecuá1 ia é igualmente desenvolvida. Os rebanhos bovino e suíno são os mais importantes, totalizando 15 830 e 12 150 cabeças, respectivamente.

Quanto à indústria, destaca-se a do ra­mo de produtos alimentares, com 14 estabe­lecimentos. No setor educacional conta o Município com 17 unidades de ensino pri­mário e uma de ensino ginasial A assistência médico-sanitária é prestada por um hospital,

MUNICIPAIS

Delfim Moi eira (MG): Descarregamento de marmelo

com 42 leitos, uma maternidade, com 29 leitos, um centro de saúde e um pôsto de puericultura.

Monte Azul Paulista foi fundado em 1897 por Joaquim da Costa Penha. A criação do Distrito data de 30 de novembro de 1903, pela Lei estadual n.0 898; em 22 de dezem­bro de 1914 era elevado à categoria de Mu­nicípio, pela Lei n ° 1 443. Os efetivos popu­lacionais somam 10 124 habitantes, dos quais 5 265 estão localizados na zona rural e .... 4 859 na urbana. O número de domicílios existentes em 1960, segundo as apurações do

Monte Azul Paulista (SP): Praça Rio Branco

Page 79: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

104 REVfS L\ BR.\SJLE.lR \ DOS i\lUl\IC: fP IOS ------------------ ·--- - -

Missão Velha (CE): Rua Cel. José Dantas

Serviço Nacional de Recenseamento, atingia 1 898. Por estrada de rodagem o Município dista da Capital do Estado 400 km, e por estrada de ferro 490 km.

O MUNICÍPm de Mtssão Velha, que inte­gra a vasta região outrora pertencente

aos índios cariris, recebeu os primeiros po­voadores brancos no início do século XVIII. Mais tarde chegaram ao nascente povoado os missionários da Companhia de Jesus e fun­daram, no Sítio Cachoeira, a Missão dos Cariris Novos, transferindo-se depois para o Sítto Santo Antônio, que ficou conhecido por Missão Nova. O Município conta com efeti­vos demográficos da ordem de 29 787 habi­tantes ( 22 353 na zona rural e 7 434 na ur­bana). Na sede municipal vivem 5 899 pes­soas e o restante da população urbana nas vilas de Gameleira d e São Sebastião, Jama­caru, Missão Nova e Guimami.

A economia local tem sua base nas cul­turas da cana-de-açúcar, milho, algodão, fei­jão e na pequena indústria, destacando-se dois estabelecimentos de beneficiamento de algodão, um de óleos vegetais e uma fábrica de engenhos de ferro.

Em 1963 o valor total da safra munici­pal atingiu cêrca de 390 milhÕes de cruzei-

ros, valendo a produção de cana-de-açúcar, milho, algodão e feijão 252 milhões. O valor da produção industrial alcançou, segundo 03

resultados do Censo Industrial de 1960, perto de 150 milhões de cruzeiros. A pecuária é pouco expressiva. Contudo, possui o Muni­cípio 15 300 cabeças de bovino, e 10 mil de suínos.

Quanto ao setor educacional, funcionam 13 7 unidades de ensino primário e um esta­belecimento de ensino médio, o ginásio Pa­roquial de Missão Velha. Servido pela Rêde de Viação Cearense, o Município dista da Capital do Estado 565 quilômetros por fer­rovia e 567 quilômetros por rodovia.

C RIADO pela Lei n ° 1428, de· 3 de de­zembro de 1914, quando possuía 35

milhões de pés de café, Pirajuí já foi conhe­cido como "o maior Município cafeeiro do mundo". Atualmente, apesar da diversifica­ção de sua agricultura, tem ainda no café o principal esteio de sua economia, ocupando uma área de 2 023 900 hectares, com 17 milhões de pés. Ao lado do café, alinham-se em bases econômicas as culturas de algodão, milho, amendoim, arroz, mandioca, feijão e cana-de-açúcar, esta última destinada à in­dústria local de açúcar e álcool. Em 1961, o valor da produção agrícola foi da ordem de 500 milhões de cruzeiros, cabendo ao café a parcela de 280 milhões, correspondentes a uma produção de 710 450 sacas.

O Censo Industrial de 1960 registrou no Município paulista a existência de 45 esta­belecimentos industriais, alcançando o valor da produção 178 milhões de cruzeiros. Dados do Censo Demográfico atribuem-lhe uma po­pulaçã o de 28 125 habitantes, dos quais 74% localizados na zona rural. Na cidade vivem 6 465 pessoas O Município liga-se aos prin­cípais centros do Estado por excelentes rodo­vias; conta com moderno aeroporto, servido por linhas regulares. Situado na zona fisio­gráfica de Bauru, a cidade é cortada pela linha-tronco da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil.

Pirajuí (SP): Praça Rui Barbosa

Page 80: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

BR \ SIL l· :\f IU.YJS L\ 195

campina G tande (PB): Edifício do Departa­w ento dos Corteios e Telégrafos

Quanto ao aspecto educcaional, funci ·::>­nam no Município 44 unidades de ensino pri­mário; além disso, possui estabelecimentos de ensino comercial, norma l, ginasia l e co legicü. Uma biblioteca pública com mais de mil vo­lumes, uma radioemissora e dois periódicos t ambém funcionam em P irajuí A assistência m édico-hospitalar é representada por um hos­pital com 77 leitos e diversos post os de saúde , havendo ainda um Dispensário De•nt"toló­gico

C A~PINA Grande é_ uma das mais anti~as ctdades da Paratba. Era v!la - Vila

Nova da Rainha -; passou a Município, em 1790; e recebeu foros d e cidade, em 1864, por fôrça da Lei provincial n ° 12 7, de 11 de ou­tubro. Sua privilegiada posição geográfica conferiu-lhe a denorninacão de "Porta do Ser­tão", pois dEsempenha -função de relêvo n a distribuicão e classificacão de produtos de vasta ár~a do sertão nor.destino Reúne neste setor cêrca de 225 estabe lecimentos atacadis­tas e 620 varejistas, os quais propiciaram à municipalidade, em 1961, aHecadação de 623 milhões de cruzeiros de impôsto sôbre vendas e consignações, montante correspondente a um t êrço da arrecadação do referido tlibuto e m todo o Estado. O algodão e a agave, tanto das safras municipais como das de outras co­munas, são ali comerciados ativam ente . Cêr­ca de 50 firmas sediadas na cidade se dedicam ao comércio dêsses dois produtos.

O parque industrial é considerado o m a is desenvolvido do E st ado. Em 1960 registrou­- se a existência de 209 estabelecimentos de indústrias de transformação, cuja produção foi superior a 2 bilhões de cruz2 iras, cont ri­buindo a indústria têxtil com 50 % para ê>se total, a química com 21 o/o e a de pt odutos a limentares com 13% A população do Mu­nicípio atingia, em 1960, 207 44 5 habitantes, dos quais 116 226 na cidade de Campina Grande, (segundo luga r na relação dos cen­tros urbanos mais populosos do Estado, cuja capital, João Pessoa, conta com 135 820 habitantes) Centro d e atração cultural dos mais importantec das regiões norte e nor­deste, possui a cidade 14 unidadas d e e nsino m édio e 4 fac111dadEs: de Engenharia, d<e

Filosofia, de Serviço Social e de Ciências Econômicas. Dois jornais - um diário e um semanal - são a li editados; conta ainda cmn 3 radioemissoras, uma emissora de televisão e 11 bibliotecas, 7 das quais com acervo su­perior a 1 000 . volumes. O Município é cor­tado pela BR-23, servido pEla Rêde Ferro­viária do N ordest e e conta com excelent e e moviment ado aet opm to

A LAGOA Grande é um Município situado na zona do Agreste e Caatinga Litot â ­

nea. Os primeiros colonizadores instalaram-se à margem da Lagoa de Paó por volta de 1620. A consolidação do núcleo, entretanto, só ocorreu em m eados do século XVIII, quan­do Domingos da Rocha, o alferes I sidoro Pereira J ardim (considerados os fundadores do Município) e outros obtiveram conce.ssões de terras e desenvolveram a lavoura e a criação de gado. A Lei provincial n ° 129, de 21 de outubro de 1864, criou o Mumcípio com a atual denominação

Ocupando uma área terrestre d e 3 09 km", seus efe tivos demográficos soma· vam 33 2 19 habitantes em 1960. A atividade básica da economia municipal é a agropecuá­ria, atingindo o va lor da produção agríco la de 1960 perto de 300 milhões de cruzeiros. O principal produto é a cana-de-açúcar , que represent ou, n aquele ano, 51 o/o do valor total, com volume de 300 mil toneladas O algodão h erbáceo e a agave contlibuíram com 36 %, for m ando, assim, o grupo de pro­dutos que realmente pesam na safra do Mu­nicípio, sendo ainda êsses três os pt odutos que ~mpulsionam os prindpais ramos d;a indústria local - engenhos de rapadura e aguardente e estabelecimentos de b enefi cia­mento de a lgodão e agave. E ssas duas fib ras emprestam a lguma substância ao comércio atacadü:ta da comuna

A população pecuária é estimada em cêrca de 10 mil cabeças, no valor d e mais de 440 milhões de cruzeiros. No setor edu­cacional contam-se 60 unidades de ensino primário e 5 de ensino médio (comErcial

A lagoa Gtan de (l'E): aspecto urba no

Page 81: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

1% REVISTA BRASILEIRA DOS i\IUNIC1Pl0S

básico, ginasial e normal). Funcionam na cidade um teatro e duas radiodifusoras. Quan­to à assistência médica, é prestada por um hospital e maternidade, com 50 leitos e 10 berços, mantidos pelo Serviço Especial de Saúde Pública.

A cidade está situada no trajeto da ro­dovia tronco que interliga o sertão da Paraí­ba e é servida ainda por um ramal da Rêde Ferroviária do Nordeste.

O POVOAMENTO de Bependi, p1Óspera co­muna do Sul de Minas, teve lntClO em

fins do século XVII, quando alguns coloni­zadores, informados da existência de ouro na região, ali fundaram uma pequena povoa­ção a que deram a denominação atual. A área terrestre do Município é de 1 13 7 km", seus efetivos populacionais somavam 21 467 habitantes, segundo os resultados do Censo de 1960. Na zona rural se localizavam cêrca de 15 mil pessoas.

A economia local é impulsionada pela atividade agropecuária e por um conjunto de 25 estabelecimentos industriais, destacan­do-se os dos ramos de. laticínios, calçados, manilhas e latões para laticínios. Em 1962, o valor da produção industrial ascendeu a 174 milhões de cruzeiros, cabendo à indús­tria de queijos e manteiga o .montante de 69 milhões de cruzeiros, e à de. calçados, 34 milhões. Quanto à agricultura, em 1963, a produção foi de perto de 200 milhões de cru­zeiros, tendo o arroz, a principal cultura, con­tribuído com 68 milhões de cruzeiros.

Outras culturas que também figuram com destaque na pauta agrícola são as de café, milho, feijão, alho e uva. A pecuária ocupa lugar de destaque na economia de Baependi, sendo a indústria de queijos e manteiga a sua principal fonte de renda Estima-~e em número superior a 58 mil ca-

Baependi (MG): Igreja do Rosário

beças o rebanho bovino do Município, que produz anualmente cêrca de cinco milhões de litros de leite.

No setor educacional conta o Município com 33 unidades de ensino primário e 2 de ensino médio - normal e ginasial. Servido pela Rêde Mineira de Viação, dista de Belo Horizonte 715 quilômetros por ferrovia e 4 71 por rodovia.

O MUNICÍPIO de São Mateus, no Espí­rito Santo, comemorou em 1964 seu

segundo centenário de criação. Situado no litoral norte do Estado, seu território, habi­tado pelos índios aimorés, recebeu em mea­dos do século XVI os primeiros colonizado­res, que se estabeleceram à margem do rio Cricaré e iniciaram o desbravamento da re­gião. Em 1596 visitou a aldeia o padre José Anchieta, ali chegando no dia consagrado a São Mateus, nome êste dado ao rio Cricaré e posteriormente ao Município, criado a 27 de setembro de 1764.

Em 1960, segundo dados do Censo De­mográfico, São Mateus contava com uma população de 40 786 habitantes, dos quais 33 658 na zona rural. Na cidade, com 2 985 domicílios, vivem 6 075 pessoas. A economia local tem sua base na agropecuá­ria e na extração, beneficiamento ,e indus­trialização de madeiras. Em 1962, o valor da safra agrícola alcançou 309 milhões de cruzeiros, tendo contribuído com maior par­cela a mandioca, o café, a banana, o cacau, o fejjão, arroz e milho. A população pecuá­ria nesse ano apresentava um total de 92 760 cabeças, assim distribuídas segundo as es­pécies: 35 200 bovinos, 43 000 suínos, 7 200 equmos, 5 100 muares, 10 000 ovinos, 1 200 caprinos e 60 asininos. O Censo Industrial de 1960 assinalou a existência de 11' estabe­lecimentos, que ocupavam cêrca de 370 pes­soas, apresentando em conjunto produção estimada em 91 milhões de cruzeiros. A indústria madeireira é a de maior porte, se­guida da de produtos alimentares, que inclui farinha de mandioca, fubá de, milho, queijo e manteiga.

São Mateus liga-se à capital do Estado pela BR-5, numa extensão de 264 quilôme­tros. A sede municipal conta com um aero­porto e com um cais acostável de 200 metros, utilizado por embarcações de pequeno porte No setor educacional funcionam 61 unidades do ensino primário e 2 de ensino médio (ginasial e normal) A matrícula , efetiva so­mava 3 134 alunos, sendo 2 823 nos estabe­lecimentos de ensino primário e 311 nos de ensino médio.

N o vale do Cariri, dentro do Polígono d~s Sêcas, encontram-se alguns dos mats

prósperos municípios cearenses, inclusive o de Jardim, cuja criação remonta a 30 de agôsto de 1814: é um dos mais antigos dessa

Page 82: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

BR \SI!. Ei\1 Rlc\'IS l \ 197

região de clima ameno e solo fértil, farta­mente irngado por águas de fontes perenes. Essas fontes decorrentes da situação g:<agrá­fica e da constituição geológica da Chapada do Araripe, bem assim a ocorrência normal de chuvas, permitem intensiva exploração agropecuária e fazem do Cariri o czleiro de muitas zonas semi-áridas do Ceará e dos Es­tados vtzinhos. A mais importante cultura do vale é a da cana-de-açúcar, base da principal indústria rural da regi.ão, a de rapadura.

Jardim tem como principais fontes de renda a indústria de rapadura e a de farinha d e mandioca. São também importantes para a economia de· Jardim as culturas de milho e feij ão. Em 1960, o Município produziu 20 700 sacas de milho e 16 200 d~ feijão, correspondentes, em conjunto, a 680f0 do valor total da safra. A exploração agrícola nesse ano ocupou uma área de aproximadamente 17 840 hectares e o valor dos principais pro­dutos foi estimado pelo Serviço de Estatís­tica da Produção, órgão filiado ao sistema do IBGE, em 140 milhões de cruzeiros Exis­tem no Município perto de 10 850 ovinos, 10 800 caprinos, 9 960 suínos e 6 250 bovi­nos.

Quanto à população, o CensJ de 1960 assinalou um total de 17 201 habitantes, d os quais 13 980 vivem na zona rural, 3 104 na cidade de Jardim e 117 na vila de Jardimi­rim

A CIDADE gaúcha de Alegrete teve origem num acampamento militar, instalado Em

1811 às margens do Rio Inhanduí e em redor do qual se formou uma aldeia com predomi­nância de indígenas. Em 1814 insurgentes das fôrças de Artigas saquearam o incipiente po­voado e reduziram-no a cinzas Seus haui­tantes em 1817 lançara m os fundamentes de

Jatdim (CE): Igreja l\latJi;-; de Sa nto Anlónin

,, -- 35 422

Alegrete (RS): Vista parcial <la cl!larle

nova povoação à margem do arroi::J lbira­puitã, a 124 quilômetros do antigo acampa­mento, e deram-lhe o nome de AlEgrete em homenagem a Aristides S. C Menezes, Marquês de Alegrete, que se constituiu pa­trono do povoado. Decreto de 25 de outubro de 1831 elevou o povoado a Município e a Lei provincial n .0 23, de 30 de abril de 1846, criou o distrito.

Com uma área de 7 936 quilômetros quadrados, o Município conta uma população de 54 627 habitantes - 34 571 na zona ur­bana e 20 056 na zona rural Centro agro­pastoril dos mais importantes do Estado, sua economia tem como base a cultura de arroz e a criação de gado bovino e ovino. Em 1963, a produç.ão agrícola foi ava liada em 2,3 bi­lhões de cruzeiros, caLendo 2,1 bilhões ao arroz, do qual foram produzidas 38 220 to­neladas Os rebanhos bovino e ovino soma­vam, respectivamente, 421 659 e 781 320 cabeças, estimadas em 11,3 bilhões de cru­zeiros

A ir.dústri a do Iv1unicípio concentra-se no ramo de produtos alimentares (beneficia­mento de arroz e industrialização de carnes). Em 1963, a exportação municipal ascendeu a 6 ,9 bilhõe~ de cruzeiros, assim distribuída: gado bovino, ovino, cavalar e muar, 89 983 cabeças, no valor de 2,3 bilhões de cruzeiros; lã ov}nas peles de ovinos, couros vacuns e crina animal, 4 089 toneladas, no valor de 2,5 bilhiies de. cruzeiros; produtos agrícol>:~s,

2 I81 toneladas, no valor de 101 milhões de cmzeíros; produtos industriais, 18 926 t one­lad25, no va1or d2 2 bilhões df! cruzeiros.

() lVlUNICÍPJO bandeirante de Registro, no litoral su l de S ão Paulo, é o principal

produtor nacional d e. chá-da-índia. Em 1963, participou com cêrca de 65o/o da produção nacional de chá estimada em 6 133 tonela­das, das quais 6 127 correspondem ao Estado de São Paulo Vale ressaltar que a produção

Page 83: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

198 JU,VlSC\ 1\R.\SlLEIR \ DOS MliNJCíPIOS

paulista é, em sua quase totalidade, prove­niente de dois municípios - Sete Barras e Registro.

A fundação do Município, que se locali­za no Vale do Ribeira, data dos tempos co­loniais, quando se fazia a exploração de· ouro no Alto Ribeiro e as canoas se detinham num pôrto fluvial, onde um fiscal da metrópole registrava a mercadoria transportada a fim de cobrar o dízimo devido à Corôa portu­guêsa. Daí o nome de Pôrto de Registro e, mais tarde, Registro.

Na segunda década de 1900, o Municí­pio recebeu grandes levas de imigrantes ja­ponêses e a partir de então sua agricultura experimentou considerável desenvolvimento. Por volta de 1920, a colônia japonêsa iniciou no Município a cultura de chá prêto, com o tipo chinês, mais tarde abandonado em favor do tipo "assã", de maior rendimento e cujas matrizes foram trazidas do Ceilão. Há no Município, cêrca de 19 milhões de touceiras em produção, ocupando área de 285 mil hec­tares. Seus teicultores plantam o chazeiro em "ruas" cotno o café, e adotam, com ligeiras modificações, o sistema usado nos paíse3 asiáticos para a colheita e beneficiamento do chá.

N o início do século XVIII já estavam sendo trabalhadas importantes lavras

no interior de Minas Gerais tendo assim origem cidades erigidas sob o impulso do ou­ro fácil e do culto católico, entre elas Con­gonhas, onde se encontra a mais ambiciosa obra de Aleijadinho: os doze Profetas do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos e os Passos da Paixão. Em meados do século ha­via entre os faiscadores de Congonhas um de nome Feliciano Mendes, que, acomstido de grave moléstia, recorreu aos favores .do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, prome­tendo pÔr-se para o resto da vida a seu servi­ço se recuperasse a saúde. Atendido em seu rôgo, passou a recolher esmolas para a cons­trução do Santuário. Êste só viria ficar con­cluído em princípios do século XIX, quando o Aleijadinho, já gravemente enfêrmo e com quase 70 anos de idade, terminou sua obra prima: os 12 Profetas e as 66 figuras dos Passos em madeira. Entrava então em de­clínio o ciclo do ouro e Congonhes, a exemplo de outras cidades da zona Metalúrgica, vol­tou-se mais uma vez para seus recurs::ls na­turais: o minério de ferro.

O Município integra a área do Quadri­látero Ferrífero, que abrange mais de 7 500 km" do Estado de Minas Gerais. O minério daí retirado apresenta o elevado teor de 68%

de ferro quando se trata de hematita com­pacta e pulverulenta e um teor que varia de 30 a 55% quando de limonita.

Congonhas, pelos dados do Censo de 1960, conta com 14 699 habitantes, exporta anualmente cêrca de um milhão de toneladas de minério de ferro e tem sua própria fun­dição, cuja produção anual de fe-rro gusa anda por volta de 13 500 toneladas. Traba­lham nas emprêsas que extraem o minério e na usina do Município cêrca de 860 operá­rios.

P ARAÍBA DO SUL forma, com mais dezes­seis municípios, o grupo fluminense de

maior importância social e econômica do Va­le do Paraíba, que se estende· por uma área superior a 25 000 quilômetros e que abrange ainda Minas Ge.rais e São Paulo. Na época do devassamento da região, pelo bandeiranc te Garcia Rodrigues, seu território era habi­tado pelos índios coroados e barrigudos. A colonização, contudo, só foi iniciada em fins do século XVII, quando começaram a surgir os ranchos ao longo da nova via de acesso à província de Minas Gerais aberta por aquê­le bandeirante, então denominada caminho nôvo e mais tarde estrada Garcia Rodrigues Alvará de 2 de janeiro de 17 56 criou a fre­guesia e Lei de 15 de janeiro de 1833, o Mu­nicípio.

Na zona urbana há 11 241 habitantes, na rural, 14 267 - ao todo 25 508 habitantes A economia local baseia-se na agropecuária e na atividade de um conjunto de onze esta­belecimentos industriais, dedicados à produ­ção de. queijo e manteiga, doces, tijolos e telhas, rendas finas, móveis de aço e à explo­ração de águas minemis Um rebanho de bo­vinos, de cêrca de 39 mil cab"'ças, fornece leite para a indústria de laticínios. Em 1962 foram produzidos 12 milhões de litros de leite, sendo consumidos no Município ape­nas três milhões.

Na atividade agrícola destacam-se as culturas de milho, cana-de-açúcar, banana, laranja e tomate. Em 1963 o valor dê•ses produtos representou 83% do valor total da safra municipal, estimada nesse ano em 88 milhões de cruzeiros. No setor educacional Existem, além de 57 unidades escolares de ensino primário, uma de ensino comercial, duas de ensino ginasial e uma de ensino nor­mal.

Paraíba do Sul é servida pela de Ferro Central do Brasil e pela Comandante Lúcio Meira (BR-57)

Estrada rodovia O Dis-

trito de Salutaris exporta sua água ferrugi­nosa alcalina e é procurado por grande nú­mero de turistas.

Page 84: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

Orçamento e Contabilidade Pública -----NORNlAS GERAIS DE ORÇAMENTO

E DE CONT'ABILIDADE PÚBLICA

Por se tiEdar de matéria de g, ande inte1 êsse para as admi­nistraçõe-s municipais, a RBM, que publicou em seu número anterior a Lei n.0 4 320, de 17-3-1964, tJ·ansCJeve a seguir a interpwtação dessa lei, divulgada pelo Conselho Técnico de Economia e Finanças, do Ministério da Fazenda.

"De conformidade com o disposto no art. 113 da Lei n.0 4 320, de 17 de março de 1964, que revê e atualiza as normas finan­ceiras e contábeis e os padrões instituídos com o Decreto-lei 2 416, de 17 de julho de 1940, resolveu esta SEcretaria Técnica ex­pedir os presentes esclarecimentos e suges­tões - atendendo a numerosos pedidos de intEressados - com a finalidade de facilitar a interpretação dos novos conceitos, normas e padrões dos orçamento' e balanços da União, dos Estados e dos Municípios

I - NORMAS GERAIS

As "normas gerais de direito financeiro" a que se refere o art. 1.0 são aplicáveis não só à União, como aos Estados e a todos os Municípios, indistintamente, consoante o que preceitua o art. 5.0

, inciso XV, letra b, da Constituição Federal. A Nova Lei estabelece normas financeiras e contábeis que, segundo o entendimento gEral, devem ser adotadas nos três níveis de Govêrno, independente­mente da legislação regional específica, de caráter supletivo ou complementar

II - LEI DE ORÇAMENTO

Disposições Gerais

Conforme o art. 2 °, a Lei de Orçamento deverá "evidenciar a política econômico-fi­nanceira e o programa de trabalho do Go­vêrno". os quais serão efetivados atr«vés das previsões da receita e das dotações da des­pesa, conforme especificação feita no próprio Orçamento.

Pelos parágrafos do art. 2 °, considerar­-se-ão isoladamente os quadros e demonstra­ções que integtarão e, acompanha1ão a Lei de Orçamento. "Integrarão" significa, no ca­so, fazer constar do corpo das dircriminações do orçamento os quadros e demonstrações relacionados no § 1.0 , figurando assim no texto da lei orçamentária como parte inte­grante da mesma, sem que possam, pois, ser alterados na sua execução. "Acompanharão" significa virem anexos à Lei de Orcamento os quadros mencionados no § 2.0 , co~o ilus­trativos, portanto não integrando o texto le­gal.

De acôrdo com o art. 3.0, entende-se que

o orçamento deverá compreender tôdas as receitas programadas de natureza orçamen­tária, inclusive as operações de crédito le­galmente autorizadas, excetuando-se apenas as emissões de papel moeda e as receitas que sejam compensadas no ativo e no passivo fi­nanceiros, as quais se caracterizam, tecnica­mente, como receitas extra-orçamentárias.

No art. 4.0 é esclarecido que devem fi­gurar na Lei do Orçamento tôdas as "despe­sas próprias dos Órgãos do Govêrno e da ad­ministração centralizada"

A não consignação na Lei de Orçamento de dotações globais (art. 5. 0 ) visa a resguar­dar o princípio da especialização da despesa contido na Constituição Federal (artigo 73), mas ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 20, quanto aos programas es­peciais de trabalho, entrEtanto, é recomen­dada a sua classificação como Despesas de Capital com a classificação devida

As cotas referidas nos parágrafos do art. 6 ° devem ser incluídas obrigatàriamen­te nos orçamentos, como receita das entida­des que recebem e como despesas das enti­dades que as transferem. Por exemplo, a cota do Impôsto de Renda figurará no Orçamento da União como despesa e nos orçamentos municipais como receita

O art. 7 ° faculta a inclusão, na Lei de Orçamento, de autorização para abertura li­mitada de créditos suplementares, condicio­nando-a à existência de recursos, prevista no art. 43, e para realizar operações de crédito por antecipação de receita, a serem arreca­dadas no exercicto. Previstas no !i 1.0 as fontes de cobertura dos deficits orçamentá­rios, o R 2.0 estatui que sàmente se, incluirá na receita orçamentária o produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis, quando legalmente autorizados e desde que seja possibilitado juridicamente ao Executivo realizá-las dentro do exercício.

A especificação geral de receita e a da despesa de cada Órgão governamental ou unidade administrativa (incisos III e IV do art. 2.0 ), de que trata o art. 8.0

, constitui a prÓpria discriminação a ser feita na Lei de Orçamento e deverá obedecer à forma do Anexo n. 0 2.

Page 85: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

200 REVIS I,\ BRASILEIR \ DOS :\IlJ:\íiC:il'IOS

A individualização da rec"ita por fontes se fará de conformidade com o !i 4.0 do art. 11 e obedecerá à estrutura do Anexo n.0 3, com identificação do código numérico deci­mal padrão, constituído de 5 algarismos, a saber:

Exemplificando: no mtc!O do quadro acima, o primeiro algarismo designa o grupo RECEITAS CORRENTES; o segundo alga­rismo, a subdivisão das Receitas Correntes intitulada Receita Tributária; o tõrceiro al­garismo, a subdivisão Impostos e o 4.0 e 5.0

algarismos, que vão de 11 a 99, indicam as fontes da receita, ou seja, por exemplo: 11 - Impôsto de Importação, 12 - Impôsto de Consumo, etc. Os números vagos dos itn­postos, de 27 a 98 se destinam aos novos impostos a serem criados, e que só poderão ser utilizados mediante consulta ao Conselho Técnico de Economia e Finanças do Minis­tério da Fazenda, a fim de ser atendido o disposto no art. 113

Os algarismos que integram o código­-padrão não podem ser usados isoladamente, mas em conjunto; assim, para se designar o Impôsto Territorial, deve-se citar o código 1. 1 1 21 e não o número 21.

A despesa segundo as catego1ias econô­micas, mencionada no art. 12 e seus parágra­fos, obedecerá à classificação por elem·entos do art. 13 e à forma dos Anexos ns. 2 e 4, com indicação do código-padrão de 4 alga­rismos, subordinadamente às unidades admi­nistrativas. Deverão ser, ainda, adicionados ao código das categorias econômicas os alga­rismos ( 2) que caracterizam a classificação da despesa segundo as funções como estabe­lece o § 2.0 do art. 8 ° (Anexo n ° 5). Se­gue-se no quadro da página seguinte a exem­plificação de como especificar a despesa.

O código geral da despesa, como se vê pela especificação acima, feita a título de exemplo, constitui-se de duas séries: a pri­meira, de 4 algarismos relativa à codificação econômica; a segunda, com 2 algarismos, correspondente à classificacão funcional. O número total de 6 algarism~s deve ser sem­pre citado completo e não por partes; assim, o código 3 . 1 . 2 . 0-09 significará: Despesas Correntes - Despesas de Custeio - Ma­terial de Consumo - Govêrno e Administra­ção Geral - Diversos. A citação das unida­des administrativas - Secretarias: Fazenda, Educação e Obras Públicas - se destina aos orçamentos com administrações descen­tralizadas, como as dos Estados e dos gran­des Municípios. No caso de pequenas Muni­cipalidades, de administrações unificadas em Secretarias Gerais ou Órgãos equivalentes, a discriminae9.o orcamentária será efetuada se­gundo as -catego~ias econômicas da despesa (Anexo n.0 4) e menção do código numérico, indicativo da função da despesa (Anexo n.0 5).

Rec:oita

O artigo 9.0 caracteriza o tributo, cuja prática não oferece dificuldades e a atual

legislação não se afastou dos conceitos emi­tidos pelo Decreto-lei 2 416/40, no seu art. l.o, § 2.o.

A conceituação das Receitas Correntes e R€ceitas de Capital, os dois grandes grupos em que· se divide a Receita Orçamentária, es­tá contida nos §§ 1.0 e 2.0 do art. 11

Consideram-se Receitas Correntes ( ~ 1.0 ) as suas subdivisões: receitas tributária, patrimonial, industrial e diversas, bem como os recursos financeiros transferidos de outras entidades públicas e de terceiros desde que se destinem a atender a Despesas Correntes.

São Receitas de Capital (§ 2.0 ) os re­cursos provenientes de operações de· crédito e da alienação de bens, das amortizações ou resgate de empréstimos concedidos e tam­bém as receitas transferidas de entidades públicas e de particulares, destinadas a aten­der a Despesas de Capital.

Considera-se ainda Receita de Capital o "Superavit do Orçamento Corrente", o qual resulta do confronto entre os totais das re­ceitas e dEspesas correntes, de acôrdo com a caractenzacão constante do !'i 3 ° do art. 11. Êsse "superavit", não será considerado como item ou rubrica da Receita Orçamentá­ria, pois que é tão sàmente um saldo, e apenas, se apurado constituirá recurso adi­cionável às receitas de capital para satisfa­zer às despesas também de capital. A apu­raç.9.o relativa ao Amxo n.0 1 será feita pela União, pelos Estados e por todos os Municí­pios, para atender ao cumprimento do dis­posto no a1 t. 111, ou seja a sintetização dos resultados financeiros nacionais a cargo do Conselho Técnico de Economia e Finanças, ainda nos moldes do Anexo n.0 1, com a fi­nalidade de constituir subsídio (balanço con­solidado) para o levantamento da Renda Nacional.

Despesa

O art. 12 establ'lece a classificação ün­tética da despesa pelas categorias econômi­cas, representada pelos grupos gerais "Des­pesas Correntes" e "Despesas de Capital", subdividindo-se aquelas em Despesas de Custeio ·e Transferências Correntes e estas em Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital. Os parágrafos do art. 12 conceituam as subdivisões das despe­sas corr:mtes e de capital, que passamos a focalizar.

Pelo !'\ 1.0 , consideram-se Despesas de Custeio as dotações destinadas à manutenção de servicos já existentes, inclusive as que devam atender à conservação e adaptação de imóveis. São despesas, portanto, de caráter normal como soem ser as de pessoal, material de consumo (material permanente é conside­rado como despesa de capital, código ... 4. 1 4. O), serviços de terceiros e outros en­cargos não incluídos em despesas específicas.

No § 2.0 são caracterizadas as Trans­ferências Correntes, isto é, as despesas às quais não corresponda contra-prestação de

Page 86: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ORÇA;"~IENTO lc CON'L\BILIDADE P(JBLICA ~01

serviços ou em bens, como sejam as contri­buições e subvenções sociais e econômicas, inclusive as destinadas à manutenção de ou­tras entidades públicas ou privadas. Também aqui se classificam as despesas com inativos, pensões, salário e abono familiar, juros de dívidas, contribuições para previdência e outras importâncias transferidas, de natureza corrente.

Segundo o § 3.0, consideram-s2 subven­ções as transferências que se destinem às despesas de custeio de entidades públicas e privadas. Essas subvenções podem ser scciais, quando feitas a entidades assistenciais ou culturais sem finalidade lucrativa, e econô­micas no caso de se destinarem a emprêsas industriais, comerciais, agrícolas ou pastoris.

Os Investimentos são conceituados no !i 4 °, representando as dotações para planeja­mento e execução de obras e para aquisição de imóveis destinados às mesmas obras, assim como as despesas utilizadas na pro­gramação especial de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material perma­nente e ainda a constituição ou aumento de capital de emprêsas não comerciais ou finan­ceiras.

Classificam-se como Inversões Financei­ras, de conformidade com o !:i 5 °, as dota­ções para:

I aqutstçao de imóveis e bens de capital em uso;

Il - aquisição de títulos de capital de emprêsas ou entidades já constituídas, quando não im­porte em aumento do capital;

III - constituicão ou aumento do ca­p'ital de" emprêsas comerciais ou financeiras, incluídas as atividades bancárias ou de se­guros;

IV - constituição de fur::dos rotati­vos e concess,ão de empréstimos.

O !i 6.0 faz a caracterização das Trans­ferências de Capital, classificand<>-se neste título as dotações para investimentos ou in­versões financeiras que as entidades públicas ou privadas devam realizar, sem exigência de contraprestação de bens ou serviços. Estas transferências representam auxílios quando tesultantes da Lei de Orçamento, e contri­buições quando fixadas em lei especial ante­rior. Consideram-se ainda como Transferên­cias de Capital as dotações reservadas à amortização ou resgate da dívida pública.

As categorias econômicas da despesa, referidas no art. 12 sintéticamente, são des­dobradas por elementos no art. 13 (definidos no art. 15) e correspondem à titulação do Anexo n.0 4 a qual, por sua vez, desce à es­pecificação dos subelementos.

No art 14 é conceituada unidade orça­ntentária como "o agrupamento de serviços a que serão consignadas dotações próprias".

Não se deve, pois, confundi-la com unidade administrativa, que é o próprio órgão ou re­partição.

O art. 15 determina que a discriminação da despesa na Lei de Orçamento obedeça, no mínimo, aos seus elementos, entendendo-se que se pode chegar ao desdobramento cons­tante do Anexo n.0 4, facultativamente. O § 1.0 do art. 15 defme elementos como sendo a especificação da despesa com pessoal, ma­terial, serviços, obras e outros meios utiliza­dos pela administração pública para obtenção de suas finalidades, correspondendo assim ao desdobramento do art. 13. O § 2.0 do mesmo art. 15 manda considerar como material per­manente o de duração superior a dois anos.

Os artigos 16 e 17 fix-am límites e regr9.s para a concessão das Subvenções Sociais, de fácil interpretação.

Determina o art. 18 que a cobertura de deficits de manutenção de emprêsas públi­cas, de, natureza autárquica ou não, será fei­ta através das Subvenções Econômicas, con­signadas no Orçamento da Uni,ão, do Estado ou do Município como Despesas Corrantes. Desta forma, o código padrão será: 3. 2 2 O - Subvenções Econômicas. Na complemen­tação do código relativo à natureza funcional da despesa, será utilizada a classificacão em que melhor se enquadrar a despesa, s.egundo a sua finalidade (Anexo n.0 5).

Além da definição contida no !i 3.0 do art. 12, consideram-se também como Sub­venções Econômicas, na forma do parágrafo único do art. 18:

a) as dotações para cobrir a diferença de preços entre a aquisição e a revenda de gê­neros alimEntícios ou outros materiais, a car­go do Govêrno;

b) as dotações para pagamento de· bo­nificações destinadas a produtores de gêneros ou materiais.

O art. 19 veda a inclusão na Lei de Or­çamento de ajuda financeira, a qualquer tí­tulo, a emprêsa de finalidade lucrativa, salvo quando se referir a subvenções legalmente autorizadas.

Referindo-se às Despesas de Capital, o art. 20 esclar€ce que os investimentos serão especificados na Lei de Orçamento de acôrdo com os projetos de obras e de outras aplica­ções. Ressalva o parágrafo único que os pro­gramas especiais de trabalho que não pude­rem subordinar-se, dada sua natureza, às normas estabelecidas para a execução da despesa, serão custeados por dotações glo­bais. Tais dotações serão classificadas entre as Despesas de Capital, sob o título "Servi­ços em Regime de Programação Especial", como é previsto no esquema da despesa por elementos constantes do art. 13.

No art. 21 é vedada a consignação de auxílios para investimentos a serem incorpo­rados ao patrimônio de emprêsas privadas que tenham finalidade lucrativa, inClusive os fundos especiais ou despesas decorrentes de dotações globais referidas n:J art. 20.

Page 87: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

202 Rl\\'IS"I .\ HR:\STLEIR:\ DOS i\IU:NlC[PlOS

III- PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA

Conteúdo e Forma

De conformidade com o art. 22, o Exe­cutivo encaminhará ao Legislativo, ncs pra­zos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, a proposta orçamentária para o exercício seguinte, que se compõe de:

I Mensagem;

II Projeto de Lei de Orçamento;

UI Tabelas explicativas;

IV Especificação dos programas especiais de trabalho.

A Mensagem (I) deverá conter exposi­ção pormenorizada da situaç,ão econômico­-financeira, documentada com a demonstra­ção das dívidas fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos exigíveis, exposição e justifica­ção da política econômico-financeira do Go­vêrno; justificação da 1 eceita e da despesa, especialmente quanto ao orçamento de capi­tal (Anexo n. 0 1). O Projeto da Lei de Or­çamento (li) deverá obedecer às especifica­ções constantes da presente lei (Anexos ns. 3 a 5). As Tabelas explicativas (Ill), além das estimativas da receita e da despesa, conterão (em colunas distintas, para fins de comparação) :

a) receita arrecadada nos três últimos anos anteriores ao da elaboração da proposta;

b) receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta

c~ receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;

d) despesa realizada no exercício ime­diatamente anterior;

e) despesa fixada para o ex~rcício em que se elabora a proposta;

f) despesa fixada para o exercício a que se refere a proposta.

Os programas especiais de trabalho (IV), devidamente especificados e custea­dos por dotações globais, mencionarão as metas visadas, determinando a estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, instruída com justificações de na­tureza econômica, finar.ceira, social e admi­nistrativa

Pelo pal'ágrafo único do art. 22, cada unidade administrativa constará da proposta orçamentária com indicação da respectiva legisÍação e descrição sucinta de suas fina­lidades.

Elaboração da P10posta

A Elaboração da proposta orçamentária constará de dois períodos de previsões: a) Plurienais; b) Anuais.

---------- --

a) Previsões Plurienais

As previsões plurienais são reguladas pelos artigos 23 a 26 e serão objeto apenas das receitas e despesas de capital, mediante elaboração de um Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, aprovado por decreto do Executivo e abrangendo, pelo menos, um triênio ( art 23). Êste quadro será anual­mente reajustado, acrescentando-se-lhe as previsões de mais um ano, para atualizá-lo em cada exercício, assegurando-se, com isso, a necessária projeção contínua dos períodos (!\ único).

O quadro de capital abrangerá (art. 24):

I - As despesas fixadas e as receitas previstas contidas em planos especiais apro­vados por lei e destinados a beneficiar re­giões ou setores admini>tr:üivos da econo­mia;

II - As despesas à conta de fundos es­pectats e as receitas que os constituam;

III - em anexos, as despesas de· capital das autarquias e outras entidades de admi­nistração descsntralizada (Título X, artigos 107 a 110), com indicação das respectivas receitas, para as quais tenham sido destina­das transferências de capital.

Os programas expressos no Quadro de Recursos e de Aplicação de· Capital, na me­dida do possível, serão subordinados a me­tas fixadas em têrmos de realização de obras e serviços (art. 25). Consideram-se metas os resultados a serem obtidos com a efetiva­ção dos programas ( § único).

A proposta orçamentária, segundo o art. 26, deverá conter, atualizadamente, o progra­ma anual dos investimentos, invers·Ões finan­ceiras e transferências de capital, previstos no quadro de capital a que se refere o art 23

b) Ptevisões Anuais

De acôrdo com o art. 27, as propostas parciais de orçamento, que· cada unidade administrativa deverá elaborar, guardarão inteira conformidade com a política econô­mico-financeira, o programa anual de traba­lho do Govêrno e o limite fixado.

As propostas parciais (art. 28) serão levantadas em formulário próprio e· anexa­das de:

I - tabelas explicativas da despesa, na forma indicada no artigo 22, inciso III;

Il - justificação para cada dotação, com indicação dos atos adminis­trativos que aprovaram os proje­tos e orçamentos das obras públi­cas, programados.

Os órgãos contábeis ou de arrecadação (art. 29) organizarão quadros mensais da receita arrecadada, eom especificação das rubricas-padrão, destinados à base das esti­mativas da receita, constantes da proposta

Page 88: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ORÇAMEi\'1 O E C Oi'\ r \BILIIl \DE J'('HLIL \ 20~

Ao órgão central de orçamento, se existante, serão êsses quadros remeticos mensalmente (§ único).

Segundo o art. 30, a estimativa da re­ceita será baseada na arrecadação dos três últimos exercícios, pelo menos, assim como as circunstâncias de ordem conjuntural e outras, que venham a afetar a produtividada de fontes dE· receita.

As propostas parciais (art. 31) serão revistas na proposta geral, consideradas as novas circunstâncias e a receita estimada.

Elaboração da Lei de Orçamento

Nos têrmos do art. 32, se não receber a proposta orçamentária dentro do prazo de­terminado nas Constituicões Estaduais ou na Lei Orgânica dos M~nicípios, o P;:,der Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento que estiver em vigor

São vedadas emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a (art. 33) :

a) alterar dotação para despesa de custeio, salvo quando provada a inexatidão da proposta para aquêle fim;

b) conceder dotação para obra cujo projeto não esteja aprovado;

c) conceder dotação para serviço que não esteja anteriormente criado;

d) conceder dotação para auxílios e subvenções, em importância superior às quantias previamente fixadas pelo Poder Legislativo.

IV - EXERCÍCIO FINANCEIRO

Normas Gerais

O exErcício financeiro coincidirá com o ano civil (art. 34) e pertencerão ao exer­cício (art. 35) as receitas no mesmo arreca­dadas e as despesas nêle legalmente empe­nhadas.

Restos a Paga1·

Consoante o art. 36, são Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até o encerramento do •exercício, fazendo-se a dis­tinção das despesas processadas das não processadas. Os empenhos referentes aos cré­ditos adicionais com vigência plurienal (pa­rágrafo único)' ainda não liquidados, somen­te serão transferidos para Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

Despesas de Exercícios Encerrados

As despesas de exerctcws encerrados (.ar't. 3 7), que não tenham tido dotação própria no orçamento respectivo e nem sido processadas na época devida, assim como os Restos a Pagar com pr.escrição interrompida e ainda as dívidas reconhecidas depots do encerramento do exercício de origem - serão pagos à conta de dotação específica con­signada no orçamento, com discriminação segundo os elementos e obedecida, na me­dida do possível, a ordem cronológica.

Anulação de Despesas

Reverterá à dotação própria (art. 38) a despesa anulada no E·Xercício; quando a anu­lação se der após o encerramento do exercí­cio, considerar-se-á como receita do ano em que ocorrer a anulação.

Dívida Ativa

Constituem Dívida Ativa (art 39) os tributos, multas e créditos da Fazenda Pú­blica, lançados mas não recebidos no exer­cício próprio Os tributos (parágrafo único) e outras rendas, não lançados, serão escritu­rados como receita do exercício de sua arre­cadação, sob as respectivas rubricas-padrão, desde que não inscritos como Dívida Ativa.

V CRÉDITOS ADICIONAIS

Cm·acterização e Classificação

Consideram-se créditos adicionais, como preceitua o art. 40, ''as autorizações de· des­pesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento".

De conformidade com o art. 41, os cré­ditos adic'íonais dividem-se em:

I - suplementares, quando se deotinem a reforçar dotação orçamentária;

II - especiais, os reservados a despESas que não tenham tido dotação orçamentária específica;

III - extraordinários, quando visem ao atendimento de despesas urgentes e impre­vistas, em caso de guerra, comoç,ão intestina ou calamidade pública.

Os créditos suplementares e espectais devHão ser autorizados por lei e abertos por decreto do Poder Executivo, na forma do 2rt. 42.

Os créditos extraordinários são abertos por decreto executivo (art. 44), devendo, entretanto, o Poder Executivo comunicar imediatamente ao Poder Legislativo a res­pectiva abertura.

Salutar recomendação está expressa no art. 46, determinando que o decreto executi­vo que abrir crédito adicional indique a im­pcrtância, a espécie do crédito e. a classifi­cação da despesa segundo os padrões insti· tt;ídos nesta lei, possibilitando seu enqua­dramento dentro das especificações constan tes dos Anexos.

Recursos Financeiros

Para a abertura dos créditos suplemen­tares e especiais é necessária a existência de recursos financeiros disponíveis, segundo o art. 43. Os parágrafos dêste artigo indicam tais recursos, conceituando-os.

Pelo § 1.0 , consideram-se recur;;;os para aquêle fim, desde que não comprometidos:

a) o "superavit" financeiro apurado no balanço patrimonial do ano anterior (obser­vado o disposto no § 2.0 );

Page 89: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

204 REVISei \ HR \SlLElR \ DOS i\IUNJCíP!OS

b) os provenientes de excesso de ar­recadação, consoante os esclarecimentos do li 3.0 e as ~Ecomendações do li 4.0

;

c) os resultantes de anulação de dota­ções orçamentárias (parcial ou total) ou de créditos adicionais;

d) o produto de operaç·Ões de crédito devidamente autorizadas, realizáveis por de­corrência jurídica.

Vigência

Os créditos adicionais (art. 45) terão vigência durante o ·exercício em que forem abertos, ressalvada disposição legal contrária no que tange aos créditos especiais e extraor­dinários. Entende-se, pois, que os créditos suplementares vigoram apenas no exercício de origem, expirando em 31 de dezembro. Os especiais extlaordinários podem ter maior duração, desde que fixada em lei.

VI - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO

Pzo[Jtamação da Despesa

A programaç.ão da Despesa é regulada nos artigos 4 7 a 50, através das recomenda­ções que se seguem.

No art. 47 é prevista a aprovação, pelo Executivo, de um quadro de cotas trimes­trais da despesa de cada unidade orçamentá­ria, imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados.

A fixação dessas cotas ( art 48) terá por finalidade:

a) assegurar às unidades orçamentá­rias a soma de recursos necessários à melhor execução do seu programa anual de realiza­ções;

b) manter, durante o exercício, o equi­líbrio possível entre a receita arrecadada e a despesa realizada, a fim de reduzir insufi­ciências de numerário.

Segundo o art. 49, para atEnder ao que dispõe o art. 48, a programação da des­pesa orçamentária levará em consideração os créditos adicionais e as operaçõEs financeiras de natureza extra-orçamentária.

Ainda sôbre o assunto, preceitua o art. 50 que as cotas trimestrais poderão ser mo­dificadas no decorrer do exercício, desde que observados o limite da dotação e o compor­tamento da execução do orçamento.

N01mas de Arrecadação da Receita

A norma fundamental para a exigência e a cobranca de tributos está contida no art. 51, sali;ntando que qualquer tributo só poderá ser exigido ou aumentado se estabe­lecido em lei especial e cobrado se constar da Lei de Orçamento, excetuando-se a tarifa aduaneira e o impôsto de guerra. Aliás, o texto dêste artigo é transposição do § 34 do art. 141 da Constituição Federal.

Pelo art. 52, estão sujeitos a lançamento os impostos diretos e outras rendas com ven­cimento fixado em lei, regulamento ou con­trato.

A caracterização do lançamento é feita no art. 53, representando ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e inscreve o débito do contri­buinte.

Fica vedada, pelo art. 54, a compensa­ção da obrigação do recolhimento de rendas com direito a créditos contra a Fazenda Pú­bli.ca, significando que quaisquer receitas serão recebidas pelos respectivos valôres to­tais sem fazer descontos ou compensação por débitos da entidade pública a favor do con­tribuinte.

O art. 55 estabelece a exigência de re­cibos de parte dos agentes arrecadadores para as importâncias arrecadadas.

O art. 56, ao determinan que o recolhi­mEnto de tôdas as receitas far-se-á com inte­gral "observância elo princípio da unidade de tesouraria", baseia-se no princípio consti­tucional da unidade orçamentária. Inclusive proibe a fragmentação da receita para for­mação de caixas espEciais destinadas a fins predeterminados.

Nos têrmos do art. 57, deverão ser clas­sificadas como receita orçamentária, nas res­pectivas rubricas, tôdas as receitas arrEcada­das, incluídas as operações de crédito, mes­mo não previstas na Lei de Orçamento. Ao fazê-lo, êste dispositivo complementa as nor­mas do art. 56, pois que a caractErização da receita orçamentária, mandando englobar num só todo as receitas daquela natureza, ratifica o princípio constitucional da univer­salidade do orçamento. É ressalvada, porém, a exceção do parágrafo único do art. 3.0 desta Lei, concernente às operaç·Ões de crédito por antecipação de receita, as emissões de papel­-moeda e outras entradas que se compen­sam no ativo e passivo financeiros, dada a natureza extra-orçamentária dessas opera­ções.

N01mas de realização da Despesa

O Capítulo III do Título VI contém normas específicas referentes à execução da Despesa Orçamentária, Eendo focalizados os seus três estágios: empenho, liquidação e pagamento, bem como, em síntese, o regime de adiantamentos, além de outras normas gerais.

Empenho

O empenho, a primeira fase do processa­mento das despesas, é tratado nos artigos 58 a 61, sendo sua conc-eituação a seguinte, conforme o art. 58: ''O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de paga­mento pendente ou não de implemento ou condição". Por esta definição, verifica-se, inicialmente, que o empenho é feito atra-

Page 90: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ORÇAMENTO E C:ONTABILID:\DE PtJBLIC:A 205

vés de um ato administrativo, criando para a entidade pública emissora obrigação de pagamento relativa à despesa empenha­da, seja decorrente ou não de qualquer condição.

Tôda despesa, para ser realizada, d·e­pende de empenho prévio (art. 60), enquan­to que êste não poderá exceder o limite dos créditos originários (act. 59).

O !i 1.0 do art. 60 determina que poderá ser dispensada, em casos especiais decorren­tes de leis específicas, a emissão da "nota de empenho", a que se refrere o art. 61. O S 2.0 permite o empenho, por estimativa, de despesa cujo montante não se conheça a priori. O § 3.0 posstbilita o empenho global de despesas contratuais e outras, que possam ser parceladas.

Liquidação

A liquidação da despesa, sua segunda fase, é objeto das normas contidas no art. 63 e seus parágrafos.

Essa liquidação consiste em ser verifi­cado o direito do credor, pelos fornecimentos feitos ou serviços prestados, à vista dos tí­tulos e documentos que comprovam o cré­dito.

A verificação do direito adquirido pelo credor tem por finalidade apurar (§ 1.0

) a origem do crédito, a importância devida, e a quem se deve pagar a despesa, extinguin­do a obrigação.

A liquidação da despesa (§ 2.0 ) será baseada: no contrato, ajuste ou acôrdo; na nota de empenho; nos comprovantes da en­trega do material fornecido ou da prestaç3o de serviços.

Pagamento

O pagamento, terceiro e último estágio da despesa, obedece às exigências consubs­tanciadas nos artigos 62, 64, 65 e 67, que passamos a evidenciar.

O pagamento da despesa (art. 62) é efetuado somente após sua regular liquidação e quando ordenado pela autoridade compe­tente, por despacho em que determine o pagamento respectivo (art. 64) e após o necessário processamento pelo serviço de contabilidade ( § único do art. 64) .

Segundo o disposto no art. 65, o paga­mento ficará a cargo de tesouraria ou paga­daria, de· estabelecimentos bancários creden­ciados e, em casos excepcionais, através de adiantamento.

O art. 67 regula os pagamentos a serem realizados em conseqüência de sentença ju­diciária, que se efetuarão pela ordem de apresentaç.ão dos precatórios, à conta dos respectivos créditos orçamentários ou adi­cionais, sendo vedada a indicação de casos ou de pessoas nos créditos referidos.

Regime de Adiantamentos

De conformidade com o art. 68, o regi­me de, adiantamentos aplica-se aos casos

determinados em lei, consistindo na entrega de numerário a servidor da entidade que faz o adiantamento, com a finalidade ex­pressa de realizar despesas não subordinadas ao processo normal de pagamento, mas sempre precedidas de empenho na dotação respectiva.

O art. 69 proibe seja concedido adian­tamento a servidor em alcance ou a respon­sável por dois adiantamentos

Outras normas

Constam também do Capítulo relativo à execução da despesa outras normas, através dos artigos 66 e 70, que abaixo ressaltamos

Nos têrmos do art. 66, as dotacões des­tinadas às unidades orçamentárias,> quando expresso na Lei de Orçamento, poderão ser movimentadas pelos órgãos centrais da ad­ministração

Pelo seu parágrafo único, poderá ser fei­ta nova distribuição de parcelas das dotações para pessoal, de uma para outra unidade orçamentária, nos casos de movimentação de pessoal, desde que previsto na legislação específica.

As despesas (art. 70) com a aquisição de material, realização de o bras e serviços deverão ser reguladas em lei, obedecido o princípio da concorrência.

VII FUNDOS ESPECIAIS

Caracterização

Segundo o art. 71, "constitui fundo es­pecial o produto de receitas específicas que, por lei, se vinculam à realização de determi­nados objetivos ou serviços, facultada a ado­ção de normas peculiares de, aplicação". Dada a clareza do texto, dispensamo-nos de co­mentários.

Normas de aplicação

Considerando-se o preceito constitucio­nal da unidade orçamentária mas tendo em vista, por outro lado, que a própria Consti­tuição Federal prevê a instituição de diver­sos fundos, tornou-se necessária a fixação de normas acauteladoras de aplicação dos fun­dos espectats ora instituídos, contidas nos artigos 72, 73 e 74.

No art. 72 é re5ulada a aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiais, determinando sua consignação em dotação da Lei de Orçamento ou de créditos adicionais.

O saldo positivo do fundo especial apu­rado em balanço (art. 73), salvo disoosição em contrário na lei instituidora, transferir-se­á para o exercício seguinte.

A lei que criar fundo (art. 74) poderá fixar normas peculiares de contrôle, prestação e tomada de contas, ressalvada a compe­tência específica do Tribunal de Contas ou órgão correspondente.

Page 91: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

201) REVIS L\ BR.\SILEIR ·\ DOS llfONJCÍPTOS

VIII - CONTRÔLE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Disposições Gerais

Consoante o art. 75, o contrôle da exe­cução orçamentária compreenderá :

a) a legalidade dos atos relativos à arrecadação da receita e da realização da despesa e ao nascímento e extin­ção de direi~os ou obrigações;

b) a fidelidade funcional dos agentes responsáveis por bens e valores;

c) o cumprimento do programa de trabalho, em têrmos monetários e de realização de obras e serviços.

Contrôle Interno

O Contrôle Interno, relativo à Execução orçamentária, é consubstanciado nos artigos 76 a 80 (Capítulo H do Título VIII), me­diante instituição de normas especiais, como segue.

Os ti ês tipos de contrôle referidos no art 75 ser.ão exercidos pelo Poder Executivo, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas, como prescreve o art. 76.

Conforme o art. 77, será verificada a le­galidade dos atos referentes à execução or­çamentária prévia, concomitante e subse­quentemente.

Poderá haver, a qualquer tempo (art 78), levantamento, prestação ou tomada de contas dos agentes re~ponsáveis, além da prestação ou tomada de contas anual.

Prevê o art. 79 que o Órgão elaborador da proposta orçamentária, ou outro indicado na legislação, exercerá o contrôle relativo ao cumprimento de trabalho (item III do art. 75), em têrmos de unidades de medida, es­tabelecidas previamente (parágrafo único)

Os serviços de contabilidade (art. 80) verificarão a exata observância dos limites das cotas trimestrais destinadas a cada uni­dade orçamentária.

Contrôle Externo

O contrôle externo da execução orça­mentária será exercido pelo Poder Legislati­vo, na forma determinada nos artigos 81 e 82 e parágrafos.

Pelo art. 81, o Legislativo examinará a probidade da administração, a guarda e o legal emprêgo dos dinheiros públicos e o exato cumprimento da lei orçamentária.

O Poder Executivo prestará contas anualmente ao Poder Legislativo, dentro do prazo legal, segundo o art. 82.

As contas do Executivo serão submeti­das ao Legislativo ( § 1.0 do art. 82), com parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente. Não havendo, no Muni­cípio, êste órgão (§ 2.0 ), a Câmara de Ve­readores designará peritos contadores para emitirem o parecer mencionado.

IX - CONTABILIDADE

Disposições Gerais

As normas gerais de Contabilidade es­tão focalizadas nos artigos 83 a 89 e as normas específtcas nos artigos 90 a 100.

Nos têrmos do art. 83, a Contabilidade deverá registrar a situação de todos os que arrecadem receitas, efetuem despesas, admi­nistrem e guardem bens da Fazenda Pública.

A tomada de contas dos responsáveis por bens ou dinheiros públicos (art. 84) será feita ou supervisionada pelos Serviços de Contabilidade, resguardada a competência cib Tribunal de Contas.

De acôrdo com o art. 85, os Se.rviços de Contabilidade farão o acompanhamento da execuç.ão orçamentária, a determinação da composição patrimonial e dos custos dos serviços industriais, levantando os balanços gerais e fazendo a análise e a interpretacão dos resultados financeiros e econômicos. -

A escrituração contábil das operações financeiras e patrimonia'ts (art. 86) será efe­tuada pelo método das partidas dobradas, havendo contrôle dos direitos e obrigações decorrentes dos contratos e ajustes de que participar a administração pública (art. 87).

Os débitos e créditos, conforme o art. 88, serão contabilizados com indicação do devedor e do credor e individuação da natu­reza, importância e data, se fixada, do ven­cimento da obrigação.

Ficou expressa no art. 89 a necessidae de serem registrados, pela Contabilidade, os fatos referentes à administração orçamentá­ria, financeira, patrimonial e industrial.

Contabilidade Orçamentária e Financeira

O registro da Contabilidade Orçamen­tária e Financeira, consoante o art. 90, deve­rá conter o valor dos créditos orçamentários, as despesas empenhada e realizada à conta dêsses créditos, bem como as dotações dispo­níveis, ou sejam as dotações não utilizadas e os respectivos saldos.

A contabilização da receita e despesa orçamentárias (art. 91) deverá evidenciar as especificações da Lei de Orçamento e dos créditos adicionais, sejam suplementares, es­peciais ou extraordinários.

De conformidade com o art. 93, tôdas as operações financeiras, independentes ou não compreendidas na execução orçamentá­ria, serão igualmente objeto de registro con­tábil, com a individuação necessária. Refere­-se êsse dispositivo legal às operações finan­ceiras de natureza extra-orçamentária, como sejam os registros: dos depósitos, dos restos a pagar, das operações de crédito não incluí­das na execução do orçamento, da movtmen­tação de fundos e de outras operações que não afetem o patrimônio quantiitativa ou qualitativamente.

Page 92: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ORÇAMENTO E C:ONT ABILIDADE PúBLICA 207

Ainda no capítulo relativo à Contabili­dade Orçamentária e Financeira, sob o art. 92, consta a caracterização da Dívida Flu­tuante, que compreende: os restos a pagar, os serviços da dívida a pagar, os depósitos e outros débitos de tesouraria

Contabilidade Patrimonial e Industtial

As normas para a Contabilidade Patri­monial estão consubstanciadas nos artigos 94 a 98 e no art. 100, enquanto que à Con­tabilidade Industrial ficou reservado, nEste Capítulo, o art. 99, aLém dos princípios gerais contidos em outros dispositivos da presente Lei, aplicáveis tanto às Contabilidades Fi­nanceira e Patrimonial como à Industrial.

Consoante o art. 94, a Contabilidade Pa­trimonial fará registros analíticos dos bens de caráter permanente, indicando os ele­mentos necessários à determinação dos bens e dos responsáveis pela sua guarda e admi­nistração.

Além da análise mencionada no art. 94, serão mantidos (art. 95) registros contábeis sintéticos de todos os bens móveis e imóveis.

O arrolamento geral dos bens móvds e imóveis, segundo o art. 96, será baseado no inventário analítico de cada órgão e nos ele­mentos da escrituracão sintética fornecida pela Contabilidade. -

O registro contábil das receitas de na­tureza patrimonial (art. 97) será feito para fins orçamentários e determinação dos deve­dores.

A conceituação da Dívida Fundada, que deve ser inscrita no Passivo Permanente (Anexo n.0 14 - Balanço Patrimonial), é a seguinte, nos têrmos do art. 98: ''A dívida fundada compreende os compromissos, de exigibilidade, superior a doze meses, contraí­dos para atender a desequilíbrio orçamentá­rio ou a financiamento de obras e servicos públicos". Entende-se, assim, que tôda dívlda com vencimento ou exigibilidade que ultra­passe a um ano é caracterizada como fun­dada, desde que contraída para cobrir "de­ficits" orçamentários ou destinada a finan­ciamento de obras ou serviços. Segundo sua própria natureza, a Dívida Fundada resulta da emissão de títulos (apólices e obrigações) e de contratos (bancários ou não), podendo ser Interna ou Externa.

Os serviços públicos industriais, de na­tureza autárquica ou não (art. 99), rEgistra­rão os custos, ingressos e resultados, em con­tabilidade especial, além da escrituração patrimonial e financeira normal.

O texto do art. 100 evidencia os requi­sitos fundamentais para a organização da Demonstração das Variações Patrimoniais, à qual se referem os artigos 101 e 104. Desta forma, caracteriza üs elementos necessários à contabilização da conta patrimonial, que sintetiza os valôres ativos e passivos inte­grantes do Patrimônio da entidade pública. As oscilações da situação líquida patrimonial

abrangem: os resultados da execucão orca­mentária, as variações patrimoniais-indep~n­dentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas. Será con­veniente esclarecer que a prática contábil sói considerar como superveniências as rea­valiações ou majorações de valôres inscritos no Ativo ou no Passivo e como insubsistên­cias as desvalorizações ou baixas, também de valôres ativos ou passivos.

Balanços do Exercício

O Capítulo IV relativo à Contabilidade estabelece normas especiais para a elabora­ção dos balanços demonstrativos dos resulta­dos gerais do exercício, constantes dos arti­gos 101 a 105.

Pelo art. 1 O 1, os resultados do exercrcw são evidenciados no Balanco Orcamentário (Anexo n.0 2), no Balanço Financ~iro (Ane­xo n.0 13), no Balanço Patrimonial (Anexo n.0 14), na Demonstraç,ão das Variações Pa­trimoniais (Anexo n ° 15) e nos quadros demonstrativos da execucão orcamentária e das dívidas passivas, s;gundo- os Anexos ns. 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.

O Balanço Orçamentário (art. 102) es­tabelece confronto entre as receitas e des­pesas previstas e as realizadas através düs seus títulos gerais, a fim de apurar as dife­renças entre a previsão e a execução orça­mentária.

O Balanço Financeiro (art. 103) de­monstra o comportamento da execucão orca­mentária (receita e despesa), os re~ebim~n­tos e os pagamentos extra-orçamentários, os saldos em espécie, do exercício anterior e para o exercício seguinte. Conforme o pará­grafo único do artigo 103, os Restos a Pagar do exercício deverão ser computados na Re­ceita Extra-Or·çamentária, a fim de compen­sar sua inclusão como Despesa Orçamentária Em conseqüência, serão registrados como Despesa Extra-Orcamentária os Re§tos a Pagar resgatados ~o exercício, provenientes de anos anteriores.

A Demonstracão das Variacões Patrimo­niais (art. 104) te~ por fim m~strar as alte­rações 'Ocorridas no Patrimônio durante 0

exercício, s.ejam resultantes da execucão or­çamentária ou independentes da ~esma, apurando o resultado (superavit ou deficit) patrimonial do período. Tendo por base as determinações do art. 100, o resultado pa­trimonial a ser apurado deverá corresponder à diferença numérica entre o Saldo Patrimo­nial do exercrcw e o do exercício anterior, que se registram no Balanco Patrimonial (Anexo n ° 14) -

O art. 105 demonstra os grupos compo­nentes do Balanço Patrimonial, conce'rtuan­do-os. Êsses grupos são os constantes dos seguintes itens:

I Ativo Financeiro;

II Ativo Permanente;

III Passivo Financeiro;

Page 93: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ORÇAl\IE;'\!TO E CONTAHILTUAlH. P(Jl\LlC,\ 209

outras entidades de administração descentra­lizada, bem como outro quadro com estrutu­ra idêntica, baseado em dados orçamentários. Êstes dois quadros serão publicados, além de outras apurações estatísticas de interêsse na­cional, pelo Conselho Técnico, e se destinam a constituir subsídio para a apuração da Renda Nacional.

Os quadros mencionados acima (§ 1.0 )

obedecerão à estrutura do Anexo n.0 1, inti­tulado "Demonstração da Receita e Despesa Segundo as Categorias Econômicas"

A publicação do quadro baseado em dados orçamentários ( § 2.0

) será feita até o último dia do primeiro semestre do ano a que se referir; o quadro com base nos ba­lanços deverá ser publicado até o final do segundo semestre do ano imediato a que cor­responder.

Remessas de Q,·çamentos e Balanços ao Conselho Técnico

Para integral cumprimento das incum­bências do artigo 111, ou seja, o levanta­mento do balanco consolidado das contas públicas e apuraÇão da estatística financeira nacional, deverão ser remetidos ao Conselho Técnico pela União, pelos Estados, pelos Municípios e pelo Distrito Federal, nos têr­mos do art. 112: até 30 de abril os orçamen­tos do exercício em curw, e até 30 de junho os balanços do exercício anterior, os qusis incluirão os resultados orçamentários e fi­nanceiros das entidades autárquicas e para­estatais.

De acôrdo com o parágrafo único do art 112, o pagamento, pela União, de auxílio ou contribuição, a qualquer Estado e Muni­cípio ou ao Distrito Federal, dependerá de prova da remessa dos orçamento> e balanços ao Conselho Técnico, desde que a concessão não seja decorrente de imperativo constitu­cional

Preservação das Normas e Padrões

Atendendo às determinações do art. 113, o Conselho Técnico atualizará, sempre que julgar necessário, o conteúdo dos anexos· que integram esta Lei, assim como atenderá a consultas, coligirá elementos, promoverá o intercâmbio de dados informativos e expedi­rá recomendações técnicas, se solicitadas -tudo no sentido de ser preservada a fiel e uniforme aplicação das normas e padrões ora instituídos.

Para os fins previstos no art. 113 e se­gundo o seu parágrafo único, serão convoca­das, sempre que possível, conferências ou reuniões técnicas, das quais participarão re­presentantes da União, dos Estados, dos Mu­nicípios e de outras entidades abrangidas pelas presentes normas.

Vigência desta Lei

Os efeitos desta Lei contam-se a partir de primeiro de janeiro de 1964. Assim sendo, os orçamentos das entidades dos três níveis

de govêrno, a serem aprovados para o exer­cício de 1965, já deve,,ão observar a estru­tura dos padrões constantes dos seus anexos, assim como os balanços encerrados ao térmi­no de 1964.

XII - UTILIZAÇÃO DOS ANEXOS

Anexo n.0 1

Êste anexo, intitulado Demonstração da Receita e Despesa Segundo as Categorias Econômicas, a que alude o art. 111, deverá ser levantado pelo Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fa­zenda, contendo dados de orçamentos e ba­lanços, a destina-se a constituir subsídio para a elaboração da Renda Nacional.

Para centralizaç.ão dos resultados a cargo do Conselho Técnico, cumpre, que a União, os Estados e os Municípios remetam àquele Órgão, na forma do art. 2.0 , § l.ó, item II (dados orçamentários), e do art. 101 (dados dos balanços) , a demonstração inte­grante do Anexo em causa, juntamente com seus orçamentos e balanços e dentro dos pra­zos estabelecidos no art. 112.

O modelo-padrão do Anexo I contém 2 colunas, sendo a primeira da Receita e a segunda da Despesa, subdivididas, respecti­vamente, em Receitas Correntes e de Capi­tal e em Despesas Correntes e de Capital. Da comparação entre as Receitas e Despe3as Correntes (Orçamento Corrente - § 3.0 do art. 11) poderá resultar saldo positivo ou negativo. Se ocorrer superavit, deverá ser adicionado às Receitas de Capital, como re­fôrço para atender às Despesas de Capital. Em caso inverso, de deficit, será somado às Despesas de Capital, onerando-as. Após a soma das Receitas Correntes com as de Ca­pital e das Despesas Correntes e de Capital, apurar-se-á o superavit ou defictt final que será igual ao resultado apresentado no or­çamento ou no balanço, conforme o caso, isto é: se referente a dados da previsão ou da execução orçamentária. Na hipótese da apu­ração de superavit deverá ser inscrito junto às Despesas de Capital, para se igualar à Receita de Capital. Quando se verificar de­ficit será consignado juntamente às Receitas de Capital, igualando-se às Despesas da mesma natureza. A utilizacão do título Ope­rações de Crédito se fará através de dois subtítulos: "autorizadas" (ou realizadas) e "para cobertura do deficit". As autorizadas são relativas às importâncias constantes da previsão orcamentária e as realizadas decor­rem da execuç.ão do orçamento. As operaç.ões "para cobertura do deficit" igualam-se nume­ricamente ao defic'tt verificado na previsão (orçamento) ou na execução orçamentária (balanço)

Anexo n.0 2

O Anexo n.0 2 consta de duas partes: Receita e Despesa, que são usadas separa­damente e, foram objeto dos esclarecimentos prestados sôbre o artigo 8.0 •

Page 94: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

210 RE\'lSTA BR,\SILEIR \ DOS :\IU"'ICíPIOS ~~~-- ---------- -----~---- ----

Anexo n.0 3

Êste Anexo contém a especificação da Receita Orcamentária por fontes segundo dE­termina o ~rt. 11, !i 4.0 , porém o faz de for­ma mais analítica, discriminando cada tri­buto e com maior desdobramento das outras rubricas, a fim de serem atendidas as neces­sidades da técnica orçamentária. Essa análi­se pormenorizada dev~rá integrar o conteúdo do Anexo n.0 2, dentro da estrutura a ser observada no orçamento ou na sua execução, consoante o art. 8.0 e seu § 1.0 • A utilização dêste quadro, na forma do Anexo n ° 2, far­-se-á com a inclusão, nessa ordem, do código local, do código-padrão, espscificação da no­menclatura das rubricas da receita, parcelas e totais em cruzeiros, satisfeitas as sugestões relattvas ao art. 8.0

Anexo n ° 4

O Anexo n.0 4, intitulado "DespEsa Or­çamentária, pelas Categorias Econômicas", apresenta maior discriminação da Despesa Orçamentária, a que se refere o art 13, pe­los elementos e subelementos, de maneira a satisfazer aos reclamos da prática orçamEntá­ria A e<pecificacão dêste Anexo deverá inte­grar o de n. 0 2: na parte de•tinada à Des­pesa Assim, no preenchimento do An,xo n. 0 4, dever9.o ser consignados na seguinte ordem: o código local, o código da' catego­rias econômicas, o código das funcões, a dis­criminação das rubricas da despesa, as par­cElas e os totais em cruzeiros, tudo na forma sugerida quanto ao art 8.0

Anexo n ° 5

A codificação que integra o Anexo n. 0 5, denominado ''Despesa Orçamentária por Funções", evidencia as funções e subfunções e consta de 2 algarismos. Na análise do orça­mento ou sua execução, êsses dois algarismos deverão ser resistrados imediatamente após o código das categorias econômicas, totali­zando um número de 6 algarismos. A nomen­clatura das funções e subfunções não neces­sita figurar ao lado dos dois últimos algaris­mos, os quais, por si sós, identiftcarão a natureza funcional da despesa, sabendo-se que a especificação devida será objeto do Ane:w n. 0 6, feita à parte.

Anexos ns. 6, 7, 8, 9, 10 e 11

A elaboração das demonstrações que integram os Anexos em epígrafe não oferece dificuldades. Os Anexos ns. 6, 7, 8 e 9, refe­ridos no !i 2.0 do art. 2.0 , deverão acompa­nhar a Lei de Orçamento (dados da despssa fixada) e também constituírem anexos dos balanços, contendo d:ados, neste' c.aso, da realização da despesa. Os Anexos ns 10 e 11 somente acompanhar,ão os balanços, como ilustrativos da receita e despesa, a título de quadros comparat'tv'os da previsão com a execução orçamentária.

Balanço 01çamentázio (Anexo n.0 12)

Êste balanço contém o resumo da pre­visão comparada com a execucão orcamentá­ria, estabelecendo as diferenç~s par~ mais e para menos, de modo a se obter o resultado final do exercício, isto é, a soma dos Defic;ts e a dos Superavits

Balanço Financeiro (Anexo n ° 13)

Demonstra êste balanço os resultados finais das operações financeiras do exercício (art. 103).

Na coluna da Receita se inscrevem os totais da Receita Orçamentária por fontes, os totais da Receita Extra-Orçamentária e os saldos em cruzeiros provenientes do exercí­cio anterior. No título Restos a Pagar, su­bordinado à Receita Extra-Orçamentária se consigna o montante dos Restos a Pagar inscritos no exercício, como contrapartida da despesa empenhada e não paga, compensan­do sua inclusão na Despesa Orçamentária do mEsmo Balanço Financeiro (!i único do art 103).

Na coluna da Despesa são incluídos os totais da natureza funcional da Despesa Or­çamentária, os montantes da Despesa Extra­-Orçamentária e os saldos para o exercício seguinte.

RElativamente à especificação da Des­pesa Orçamentária por funções, deve constar no Balanço Financeiro a despesa realizada (paga e a pagar), isto é, tôda a despesa

empenhada no exercício, inclusive as impor­tâncias inscritas em Restos a Pagar, que se transferem para o exercício seguinte, deven­do-se igualar numericamente aos Restos a Pagar inscritos como Receita Extra-Orça­mentária, em contrapartida da despesa a pagar. Como se verifica, a diferença entre a despesa realizada (Empenhada) e a trans­ferida para Restos a Pagar (empenhada, a pagar) corresponderá à despesa efetivamente paga no exercício. Observando-se, com êsse critério, o regime da competência para a despesa, note-se que as transferências para Restos a Pagar, fazendo-as constar da Re­ceita Extra-Orçamentária, são um artifício técnico-contábil, a fim de que não sejam des­figurados os saldos reais de tesouraria, apu­rados neste balanço e que passam para o futuro exercício.

Finalmente, somando-se as colunas da Receita e da Despesa, os seus totais numé­ricos devem-se igualar, estabelecendo-se o equilíbrio do balanço.

Balanço Pahimonial (Anexo n.0 14)

Êste balanço registra os resíduos finan­ceiros da execução orçamentária, os bens e valôres patrimoniais e os créditos, que cons­tituem o Ativo, bem como as dívidas e ou­tros compromissos a favor de terceiros, com­preendendo o Passivo. O Saldo Patrimonial

Page 95: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ORÇUIENTO E CONTABILIDADE PfJI3LIC \ 211

(positivo ou negativo) iguala os totais gerais do Ativo e do Passivo, estabelecendo-se o equilíbrio numérico do balanço.

Na coluna geral do Ativo inscrevem-se os valôres do Ativo Financeiro, do Ativo Permanente, do Saldo Patrimonial (quando negativo = Passivo Real Descoberto), e por último, o Ativo Compensado.

Na coluna do Passivo devem figurar os valôres do Passivo Financeiro, do Passivo Permanente, do Saldo Patrimonial (quando positivo = Ativo Real Líquido) e, final­mente, o Passivo Compensado.

Com base no art. 105 e seus parágrafos, passaremos a exemplificar como se utilizar os títulos que integram as divisões e subdivi­sões do Ativo e Passivo.

Ativo Financeiw

Êste grupo compreende os créditos e valôres que, para serem movimentados, não dependam de autorização orçamentária, in­clusive os valôres numéricos (art. 105, § 1.0 )

No "Disponível" devem constar os saldos do numerário em caixa, em poder dos Bancos e Correspondentes e em poder de exatores. No título "Vinculado em C/C Bancárias", as importâncias depositadas em Bancos e Caixas Econômicas para constituição de fun­dos diversos, e outras vinculações. No sub­grupo "Realizável" são inscritos os valôres financeiros em poder de terceiros, também exigíveis mas não realizáveis no exercício por estarem pendentes de solução. O to~al

do Ativo Financeiro, exceto o "Realizável", deve corresponder aos saldos que passam para o exercício seguinte, constantes do Balanço Financeiro.

Ativo Permanente

Consoante o § 2 ° do art 105, o Ativo Permanente representa os bens, créditos e valôres que, para serem movimentados ou alienados, dependam de autorização legis­lativa.

Classificam-se aqui os bens móveis, imó­veis e de natureza industrial, separadamen­te. Os créditos são representados por dívidas de terceiros, os quais, para serem constituídos e registrados, decorram de fundament{) legal Assim, por exemplo, a Dívida Ativa será incluída nos créditos do Ativo Permanente. Entre os valôres consignam-se os de pro­priedade do Estado, adqu'iridos por autoriza­ções legais. Os estoques de almoxarifado exemplificam-se como valôres classificáveis no Ativo Permanente. No subgrupo "Diver­sos" classificam-se os outros valôres ativos, não incluídos nos demais título~.

A soma do Ativo Financeiro com o Ati­vo Permanente denomina-se "Ativo Real".

Saldo Patrimonial

Na coluna geral do Ativo registra-se o saldo patrimonial negativo (Passivo Real Descoberto), que resulta da diferença do

Passivo sôbre o Ativo, quando aquêle fôr mais elevado. No caso de se verificar essa situação negativa significa que a soma dos valôres ativos não basta para atender aos compromissos do Estado, representados pelo Passivo.

Ativo Compensado

Ao At'ivo Compensado se contrapõe 0

Passivo Compensado, com valôres numéri­cos iguais. De acôrdo com o !:i 5.0 do art. 105, nestes dois grupos de Balanço Patrim:>­nial registram-se os bens, valôres, obrigações e situações que, mediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio. São valô­res em poder de terceiros ou recebidos de terceiros, valôres nominais emitidos (títulos e obrigações) e outros valôres e bens (Di­versos), que s.ão contabilizados apenas para efeito de registro e contrôle, não alterando o Patrimônio no ato de seu registro mas que, de futuro, possam modificá-lo

Passivo Financeh o

Na forma do (:i 3 ° do art 105, consti­tuem o Passivo Financeiro os compromissos exigíveis independentemente de autot izaçãa orçamentária, a saber: Restos a Pagar, Ser­viços da Dívida a Pagar, Depósitos e os Dé­bitos de· Tesouraria. Todos êsses débitos fi­nanceiros do Estado são decorrentes da execução orçamentária (Restos a Pagar e Serviços da Dívida) ou são créditos de ter­ceiros (Depósitos e Débitos de Tesouraria), que não necessitam, pois, de dotaç.ão orça­mentária para serem resgatados. Represen­tam êsses compromissos a Dívida Flutuante, consoante o disposto no art 92

Passivo Permanente

Êste grupo do Passivo compreende, nos têrmos do (:i 4.0 do art. 105, as dívidas fun­dadas e outras, que necessitam de autorizacão legal para amortização ou resgate •

Classificam-se como Dívida Fundada Interna os compromissos contraídos dentro do País, em títulos ou contratos, para cobrir deficits orçamentários ou para o ftnancia­mento de obras e serviços e que sejam exigí­veis em prazo superior a doze meses. Esta a conceituação expressa no art. 98.

A Dívida Fundada Externa tem as mes­mas características da Interna, exceto que é contraída no exterior.

No subtítulo ''Diversos" consignam-se as demais dívidas não classificáveis como fun­dada, mas que dependam de dotaç.ão orça­mentária para pagamento e que se caracteri­zam também como Passivo Permanente.

A soma do Passivo Financeiro com o Permanente intitula-se "Passivo Real"

Saldo Pattimonial

Integra a soma geral do Passivo, que é igual ao Ativo total, o Saldo Patrimo-

Page 96: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

~12 IU.VIS r\ BR \SILEIR.\ DOS :\Jll:\'!Cil'IOS

nial, se positivo, denominado "Ativo Real Líquido", e é rEsultante do confronto entre o Ativo Real e o Passivo Real, quando aquê­le superar numericamente a êste. Verifican­do-se essa situação favorável, represEntará estado de solvabilidade da entidade pública, pois que os valôrts ativos superam os com­promissos (Passivo),

Demonstração das Variações Patrimo­niais (Anexo n.0 15)

Esta demonstração, que é também tec­nicamente um balanço, evidencia as altera­ções ocorridas no Patrimônio durante o exer­cício, resultantes ou in dependE n~ es da exe­cução orçamentária, apurando o resultado patrimonial do mesmo período, seja saldo positivo ou negativo. Êste o conceito emitido, em linhas gerais, no art. 104, devendo-se considerar igualmente as prescrições do art. 100 no levantamento desta demonstração. Êste artigo, além de caracterizar a "si­tuação líquida patrimonial", determina sejam computadas as "superveniências e insubsis­tências ativas e passivas", para obtenção dos elementos que integram a conta do patrimô­nio.

A exemplo dos demais balanços, a De­monstração das Variações Patrimoniais cons­ta de duas colunas gerais: Variações Ativas e Variações Passivas.

Variações Ativas

Nas Variações Ativas figuram dois gru­pos: Resultan1es da Execução Orçamentária e Independentes da Execução Orçamentária.

No primeiro consignam-se a Receita Or­çamentária (arrecadada), através dos seus títulos respectivos, e as Mutações Patrimo­niais (ativas), que são decorrentes da des­pesa orçamentária realb:ada, obEdecida sua titulaç.ão, e representam uma contrapartida parcial da Despesa Orçamentária, integrante das Variações Passivas.

No grupo Independentes da Execução Orçamentária devem-se inscrever as varia­ções ativas, que não resultam da execução do orçamento mas produz-em oscilaçÕEs quanti­tativas nos valôres patrimoniais. São compu­tados para se apurar um resultado patrimo­nial exato, em consonância com as disposições do art. 100. Assim, a inscrição da Dívida Ativa e de outros créditos, a incorporação de bens, o cancelamento de dívidas passivas e outras majorações no patrimômo deverão ser registrados.

O total das Variações Ativas representa a soma dos dois grupos <3m que divide, isto é: Resultantes e Independentes da Execução Orçamentária.

Variações P&ssivas

As VaridçÕes Passivas têm os mesmos grupos das Variaç.ões Ativas. Apenas as sub­divisões do grupo Resultantes da Execução

Orçamentária diferem, senC:o: Despesa Or­çamentária e Mutações Patrimoniais (passi­vas). A Despesa Orçamentária, especificada nesta demonstração segundo as categorias econômicas, conterão os totais gerais da des­pesa empenhada realizada, inclusive as im­portâncias transferidas para REstos a Pagar que figuram, em contrapartida, com:J Receita Extra-Orçamentária, para compensar sua in­clm.ão na despesa realizada. O total da Des­pesa Orçamentária pelas categorias econômi­cas deverá ser exatamente igual ao montante da mesma despesa, mas por funções, cons­tantes do Balanço Financeiro.

As Mutações Patrimoniais (passivas) são originárias da Receita Orçamentária, em­bora devam ser somadas à Despesa Orça­mentária, para constituírem o total do título Resultantes da Execucão OrcamEntária su­bordinado às Variaçõ.;s Passivas. As s~bdi­visões das mutações passivas referem-se à cobrança da Dívida Ativa, às alienações de bens e títulos, aos empréstimos tomados, aos recebimentos de créditos e outras mutacões (Diversas), tôdas decorrentes de receita; de natureza orçamentária, alterando qualitati­vamente o patrimônio.

No grupo Independentes de Execucão Orçamentária sa incluem os cancelame~tos da Dívida Ativa, as encampações das Dívidas Passivas e outras (Diversas) vadacões do patrimônio, que modificam quantitatlvam9 n­te, mas que não resultam, por isso mesmo, da execução orçamentária.

Resultado Patrimonial

O Resultado Patrimonial apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais pode ser deficit ou superavit. A diferenca entre as Variaç-ões Ativas e as Variações Paos­sivas, quando aquelas forem mais elava:!as, representará superavit. Em sentido inverso, isto é, quando as Variações Passivas ultra­passarem numericamente às Variações Ati­vas, obtsr-se-á deficit. O resultado patrimo­nial evidenciado nesta demonstração, seja positivo ou negativo, deverá se igualar à di­ferenca entre o Saldo Patrimonial do exercí­cio e. o do exercício anterior, registrados no Balanço Patrimonial (Anexo n.0 14), a fim de serem observadas as recomendações do art. 100.

Anexos ns. 16 e 17

O Anexo n.0 16 é destinado à Demons­tração da Dívida Fundada Interna e o Anexo n.0 17 à Dívida Flutuante. Para as entidades públicas que têm Dívida Externa, é reco­mendado o uso do Anexo n ° 16, com acré3ci­mo de colunas auxiliares para o registro da dívida em moeda estrangeira.

A utilização dêsses dois anexos não ofe­rece dificuldades; apenas o saldo das dívidas para o exercício seguinte deverá correspon­der aos totais constantes do Balanço Patri­monial, segundo a espécie."

Page 97: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ORÇAMENTO E CONTABILIDADE P('Bl ICA 213

CÓDIGOS ESPECIFICAÇÃO

PARCELAS Total DA RECEITA

I Cr$

Local Geral Cr$ Cr$ -

... 1 o o 00 RECEITAS CORRENTES

1 1 0.00 Receita Tributária ...• ... .. I 1.1 00 Impostos: 1.1.111 Impôsto de J mportação s 1 I I 19 Impôsto de Vendas e Consignações $ $

-1 2 o 00 Receita Patrimonial ...

I 2 I 00 Receitas Imobiliárias ... $ s -

.. 2 o o 00 RECEITAS DE CAPITAL

2 1 o 00 Operações de Crédito .. .. $ 2 2 o 00 Alienação de Bens Móveis c Im<\veis $ $

- --TOTAL GERAL DA RECEITA $

CÓDIGOS I' A!{ CELAS ESPECIFICAÇÃO DA DESl'BSA Total

Local Geral Cr$ Cr$ Cr$

----- -- ---- ------ ------ -----SECRETARIA (OU DIRETORIA) DA FAZENDA

Serviços de Arrecadação Coletoria X

3 o o ll-09 DESPESAS CORRENTES

3100-09 Despesas de Custeio

3 1.11-09 Pessoal Civil . . ')

3120-09 Material de Consumo s $ -

SECRETARIA (OU DIRETORIA! DE EDUCA\)1\0

Ensino Primário

3 o o ll-61 DESPESAS CORRENTES

3 1 o o ·61 Despesas de Custeia .

3 1.1 1-61 Pessoal Civil $

3.2 o 0-61 Transferências Corrente::

I 3 2.1 ll-61 Subvenções Sociais 3.2.1 5-61 Instituições Privadas $ $

---

SléCRETARIA (OU ))lHJcTUHJA) DE OBRAS PUBLICAS

I Serviços de Água e Esgotos I

!000-02 DESPESAS DE CAPITAL

I 4100-92 Obras Públicas 4 1 1 2-02 Início de Obras

I s

'1 1 4 0-92 .Material Permanente

I i $ $

--- - -TOTAL GERAI, DA DESPESA $

--

Page 98: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

Idéias em F oco

A TAXA DE ESTATÍSTICA: -REGULAMENTAÇAO DE SUA -ARRECADAÇAO

E M 1942 o IBGE, como ór~ão autônomo, recebeu dos Municípios brasileiros

"a função administrativa concernente ao levantamento da estatística geral e, especial­mente, da estatística relacionada com a or­ganização da segurança nacional, em tudo que fôr da competência das municipalidades".

2. O acôrdo então firmado não foi absolu­tamente impôsto aos Municípios mas êstes a êle aderiram, espontâneamente, porque os Convênios Nacionais de Estatística Munici­pal visavam organizar, de forma racional e eficiente, os serviços de estatística locais e submetê-los a um regime de trabalho coor­denado e sistemático, de maneira que, sem a dúplice ou tríplice aplicação de recursos, se obtivessem dados indispensáveis tanto às administrações Municipal e Estadual, quanto à Federal.

3. A cláusula quinta dos Convênios re­gulou a constituição da Caixa Nacional de Estatística Municipal, estabelecendo:

"Para constituir a contribuição de cada municipalidade destinada aos ser­viços estatísticos nacionais de caráter municipal, bem assim aos re5istros, pes­quisas e realizações necessários à Segu­ranca Nadonal e relacionados com as ati,;idades do Instituto de Geografia e Estatística, o presente Convênio estipu­la, a fim de serem efetivadas nas pró­prias leis municipais que o ratificarem, - tudo na forma do art. 9.0 da lei, -as seguintes providências:

a) a criação de um tributo, cobra­do como parte principal ou como adi­cional do impõsto sôbre diversões, a incidir, na forma de sêlo especial, que será fornecido pelo IBGE, sôbre as en­tradas em casas ou lugares de diversões que ofereçam espetáculos ou qualquer outra forma de diversões públicas ( cine­matógrafos, teatros, cine-teatros, circos, etc.), - importando tal tributo em cem réis ($100) por mil réis (1$000), ou fraç.ão, do respectivo preço;

b) a outorga da arrecadação da respectiva renda ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mediante acôrdo entre êste e o Banco do Brasil, onde serão depositados e movimentados

RAIMUNDO ORLANDO GUILHON

Procurador do IBGE

os recursos da Caixa Nacional de Es­tatística l'.tl:unicipal, na conformidade do disposto no art. 27 da Lei n.0 24 609, de 6 de julho de 1934".

4. O impôsto de diversões está compreen­dido, na nossa Constituição, no campo tri­butário do Município e a atribuição do Go­vêrno Municipal do direito de legislar sôbre o dito impôsto implica, como é óbvio, a ex­tensão do poder financeiro da unidade polí­tica, até os limites da jurisdição que lhe é assegurada constitucionalmente.

5. Clara e perfeitamente legal se apresen­ta a situação da outorga da arrecadação da taxa de estatística do IBGE, que, não obs­tante as peculiaridades de sua organização, é uma entidade autárquica federal.

6 A arrecadação, pelo Instituto, de um tri­buto que lhe foi destinado pelo Município, nada tem de ilegal, de vez que nada obsta a que o Município concorra para a consti­tuição do patrimônio de um serviço descen­tralizado, criando uma contribuição especial a ser pelo mesmo arrecadada.

7. Os entendimentos administrativos inter­municipais sempre foram admitidos e por isso não podem ser argüídos de inconstitucio­nais, porque a cooperação e acôrdos livremea­te firmados entre êstes e a União, para solu­cionar problemas de interêsse comum, não ofendem a autonomia dos respectivos gover­nos contratantes.

8. É engano manifesto supor que a Cons­tituição de 1946 se opõe ao Convênio Nacio­nal de Estatística Municipal. Quer o Tribunal Federal de Recursos quer o Supremo Tribu­nal já se pronunciaram, por mais de uma vez, sôbre a constitucionalidade da taxa de estatística e ambos julgaram perfei­tamente constitucional dito tributo, por não ferir a autonomia municipal nem necessitar de constar do orcamento da União ou dos Municípios e si~ daquele do IBGE, que é um Ór5&o que goza de autonomia financeira, - por ser entidade autárquica.

9 O Tribunal Federal de Recursos. nos acórdãos 808 e 809, decidiu que a taxa de estatística não é inconstitucional e o Supre­mo Tribunal Federal, em recentes decisões - nos Recursos Extraordinários 20 390 e

Page 99: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

ORÇAMENTO E CONTABJLlDADE PfTBllCA Zl:í

21 617 - rejeitou a argüição de inconstitu­cionalidade daquela taxa (Supremo Tribunal Federal, Recursos Extraordinários ns. 20 390 e 21 617. Recorrentes, respectivamente: Com­panhia de Cinemas Vale do Paraíba S/ A e Emprêsas Irmãos Spinelli; recorridos, res­pectivamente: Prefeituras Municipais de Taubaté e Jundiaí).

10. Se não há inconstitucionalidade na outorga da arrecadação da taxa de estatística ao IBGE, é óbvio que o Instituto pode arre­cadar a taxa mencionada e, logicamente, regular o modo dessa arrecadação, uma vez que nessa regulamentação não se afaste da­quelas normas mestras estabelecidas nos res­pectivos atos legislativos, que instituíram o tributo, normas essas especificadas na Cláu­sula Sexta do Convênio Nacional de Esta­tística.

11. No próprio Convênio (cláusula décima primeira, letra "b"), as municipalidades con­ferem, desde logo, ao Instituto o poder de regulamentar a arrecadação da taxa de esta­tística, poder êsse que, como é óbvio, está implicitamente compreendido no de arreca­dar o tributo

12. Ora, se a lei criadora da taxa de esta­tística não regulou, também, o processo de arrecada9ão do tributo, êste teria de ser re­gulado, como o foi, pelo Órgão arrecadador, o próprio IBGE.

13. Não vejo por que não possa fazê-lo o IBGE, face aos Convênios e aos atos legislati­vos municipais que criaram a taxa de estatís­tica nos respectivos municípios e lhes outor­garam sua arrecadação, bem como impor e cobrar as multas pelas infrações no pagamen­to da taxa, etc.

14. Discute-se ainda sôbre quem deve pro­mover, na hipótese da recusa das emprêsas de diversões em fazerem o recolhimento, à Caixa Nacional de Estatística Municipal, das importâncias recebidas dos espectadores a título de taxa de estatística, a competente cobrança executiva fiscal.

15 Se os Municípios outorgaram a arreca­dação da taxa de estatística ao Instituto, tanto que se torna dispensável a sua inclusão nos orçamentos respectivos, bastando que figure no do próprio Instituto, que tem re­gime financeiro autônomo, é óbvio que deve a instituição promover, por todos os meios legais, a cobrança do tributo; quer forne­cendo os selos para serem apostos nos ingres­sos às casas de diversões, quer instaurando os processos administrativos fiscais, seja por infrações no pagamento da taxa szja por sonegação do seu pagamento.

16. Argumenta-se que o IBGE não pode promover a cobrança executiva, quer das multas impostas por infrações no pagamento do tributo, quer do próprio tributo, quando houver sonegação.

17. Não obstante as valiosas opiniões em contrário, a meu ver é ao IBGE que cabe

a cobrança, não somente administrativa, como judicial, da taxa cuja arrecadação lhe foi outorgada pelas municipalidades brasileiras, como contraprestação dos serviços estatísticos nacionais de caráter municipal.

18. A cobrança executiva, quer das multas, quer da própria taxa de estatística, deve ser feita pelo IBGE como encarregado da an·e­cadação do tributo. O Decreto-lei n. 0 960/38 regula os executivos fiscais, isto é a cobrança executiva da dívida ativa. E dívida ativa não é senão a renda pública, não arrecadada ad­ministrativamente dentro do exercício finan­ceiro. Ora, se taxa de estatística, mesmo não constituindo renda das municipalidades, tan­to que não figura nos respectivos orçamentos, é um tributo municipal, a dívida ativa, re­sultante do não recolhimento do tributo no tempo oportuno à CNEM, deve ser cobrado por meio de executivo fiscal, pelo IBGE, segundo o estabelecido no Decreto-lei 690/38.

19 Não constituindo a oútorga da arreca­daç,ão da taxa de estatística ao Instituto uma violação ao princípio constitucional da auto­nomia municipal, é evidente que também não viola essa autonomia o fato de exercer o IBGE, em tôda a sua plenitude, o poder de arrecadação que lhe foi conferido, promoven­do, nessa arrecadação, todos os meios legais que se fizerem necessários ao exercício do direito que lhe foi outorgado. Não há como divisar inconstitucionalidade no fato de usar o Instituto dos recursos legais para o exercí­cio do direito de arrecadar a taxa, visto como não se compreende possa o IBGE cobrar o tributo sem que esteja, como de fato está, investido de todos os podêres compreendidos no poder de arrecadação. E o poder de arre­cadar - será preciso dizê-lo? - não com­preende, unicamente, como é óbvio, a co­brança normal e regular de qualquer tributo, mas, também, a arrecadação decorrente da feitura do processo administrativo fiscal e até a cobrança executiva como dívida ativa

20 Uma vez que a tax3 de estatística de­vida pelos espectadores beneficiários de di­versões públicas, em que fôr cobrada entrada paga, tem de ser recolhida pelas emprêsas que exploram comercialmente essas diver­sões, de acôrdo com as normas estatuídas, imperativamente, pela lei, é óbvio que ela pdde ser cobrada executivamente, quando não fôr recolhida à CNEM pelos meios or­dinários.

21 Nos têrmos do art. 1.0 , do Decreto-lei n.0 960/38, cabe o Executivo Fiscal para a cobrança de impostos, taxas, contribuições e multas de qualquer natureza. Assim, desde que o recolhimento da taxa de, estatística foi sonegado, ao iBGE, e não aos Municípios brasileiros, é que· incumbe a obrigação de cobrá-la, seja administiativa ou executiva­mente.

22. Desde que se outorgou ao IBGE a faculdade de arrecadar o tributo, como con­traprestação pelos serviços estatísticos, é inegável que se lhe conferiu, efetivamente,

Page 100: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

2lli REVlST.\ BRASILEIRA DOS i\IU:\'ICíl'IOS

uma atribuição de poder público que só às próprias municipalidades cabia exercer.

23 A outorga da arrecadação da taxa ao IBGE constitui, como é bem de ver, uma remuneração pelos serviços estatísticos de caráter municipal prestados pela instituição autárquica, e, uma vez que não incide em ilegalidade, como já dicidiu o Poder Judiciá­rio, pode ser cobrada por via executiva, nos têrmos do Decreto-lei n. 0 960/38, quando não tiver sido possível arrecadá-la pelos meios ordinários.

24 Arrecadar é cobrar e receber.

25 Arrecadação compreende, em lingua-gem jurídico-fiscal, cobrança de tributos, quer pelos meios regulares e normais de lan­çamento e recebimento amigável, quer com imposição de· multas pelo atraso no paga­mento ou sonegação do tributo.

26 E, quando mesmo após a feitura, or­ganização e julgamento de processo admi­nistrativo fiscal, não fôr possível o recebi­mento do tributo, pode o IBGE, valendo-se do executivo fiscal, cobrar a renda sonegada, como dívida ativa.

27 Não foi estabelecida nos atos legislati­vos municipais, que outorgaram ao IBGE a arrecadação da taxa de estatística, qual­quer distinção ou restrição ao poder arreca­dador; logo, dito poder vai desde o rEcebi­mento amigável até a cobrança executiva da dívida relativa à renda proveniente do tribu­to não arrecadado no mesmo exercício fi­nanceiro.

28. Com a criação do tributo pelos Muni­cípios não nasceu, imediatamente, uma rela­ção jurídica tributária. Esta - a lei - define os pressupostos ou requisitos que, uma vez existentes, dão nascimento à relação jurídica tributária. Ao criar a taxa de estatística, o 1\{unicípio fixou quais os requisitos que, uma vez existentes, dão nascimento à obrigação tributária, quando sujeitou à cobrança do tributo os espetáculos de qualquer gênero de diversão, que se realizam em teatros, ci­nemas, cine-teatros, circos, clubes, dancings, parques, campos ou quaisquer outros locais acessíveis ao público por meio de entradas pagas.

29 Assim a relacão jurídica tributária nasce, evidentemente; no momento exato em que o espectador (que se tornou o sujeito passivo da obrigação tributária nesse instan­te mesmo) adquire o seu ingresso que lhe dará di r e i to a desfrutar da diversão.

30 Ora, com o nascimento da relação ju­rídica tributária, que ocorre, como já disse, quando são satisfeitos os requisitos legais de que fala a lei criadora do tributo, surge tam­bém o sujeito passivo da relação jurídica tributária, que· na espécie é o espectador ou desfrutador da divers.ão com entrada paga, e o sujeito ativo dessa mesma relação jurídi­ca tributária, que pode ser o próprio Muni­cípio criador do tributo ou mesmo uma enti­dade paraestatal

31. Revela acentuar que o Município criou o tributo usando de um poder que lhe é próprio e indelegável, mas outorgou a sua arrecadação ao IBGE, que ficou, assim, in­vestido da qualidade de sujeito ativo da rela­ção tributária. Segue-se daí que dita relação tributária, ao ter nascimento com o preen­chimento ou satisfação dos pressupostos legais, já aludidos, pdo sujeito passivo da obrigação distingue, também, o sujeito ativo dessa relação tributária, que é inegàvelmen­te, já a essa altura, o IBGE. Ora, se é o IBGE o sujeito ativo da obrigação tributária, é claro e insofismável que é êle e não o Município que deve promover o recebimento administrativo ou judicial do tributo de quem quer que o detenha ilegalmente.

32 É necessário distinguir, pois, a criaç.ão do tributo, que é o ato de manifestacão do poder fiscal do Município, indelegável, por­tanto, da relação jurídica tributária, que, embora conseqüência do ato impositivo, so­mente nasce no momento em que o sujeito passivo da obrigação tributária satisfaz os requisitos ou condições referidas pela lEi, ou seja, no momento em que se concretiza o fato imponível.

33 Ora, se o IBGE não tem o poder de decretar tributos, já que somente a União, o Estado e o Município podem fazê-lo, con­cluir-se-á, certamente, que também no caso da taxa de estatística, que: é um tributo compreendido na capacidade tributária do Município, não pode ser êle o sujeito ativo da relação jurídica tributária nascida do fato imponível e como conseqüência da imposição do tributo.

34. É evidente que o Instituto não tem o poder de decretar impostos, mas nem por isso está impedido de ser, na relação jurídica tri­butária nascida com o preenchimento, pelo sujeito passivo da obrigação, dos pressupostos legais, o sujeito ativo dessa mesma relaç.ão.

35. E isso por que, embora não seja o IBGE o criador do tributo, pode receber, do Município, depois de criado aquêle -sem ofensa à Constituição, como já decidiu por duas vêzes o Pretória Excelso - a fa­culdade de arrecadá-lo e dêle dispor.

36. O Município criou a taxa de estatística e, no mesmo ato legislativo, outorgou ao IBGE a sua arrecadação, isto é, despiu-se da sua possível futura qualidade de sujeito ativo da rElação tributária e nela investiu o Instituto É fora de dúvida, pois, que o IBGE, recebendo do Município a faculdade de recolher, cobrar ou arrecadar a taxa de estatística, converteu-se·, "ipso-facto", no sujeito ativo da relação jurídica tributária, que nascerá com o preenchimento ou satis­faç.ão das condições legais estatuídas na lei criadora do tributo.

37. Como sujeito ativo da relação jurídica tributária, é o IBGE que deve promover a arrecadação da taxa de estatística, quer administrativa quer judicialmente.

Page 101: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

EMENDA CONSTITUCIONAL N ° 10

Di~c1 iminação de Rendas

"As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos têrmos do art. 217 !=i 4.0

, da Constituição Federal, promulgam a seguinte:

EMENDA CONSTITUCIONAL N. 0 10

Art. 1.0 A letta a do n.0 XV do alt. 5.0

da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art 5.° Compete à União:

XV Legislar sôbre:

a) direito civil, comercial, penal, pro­cessual, eleitoral, aeronáutico, do trabalho e agrá1io";

Art. 2 ° O art. 15 é acrescido do i:em c parágrafo seguinte:

"Art. 15 Compete à União decre­tar impostos sôbre:

VII - Propriedade territorial rural

!:i 9.0 O produto da arrecadação do im­pôsto territorial rural será entregue, na forma da lei, pela União aos Municípios onde es­tejam localizados os imóveis sôbre os quais incida a tributação"

Art 3 ° O art 29 da Constituição e o seu inciso I passam a ter a seguinte redação:

"Art. 29 Além da renda que lhes é atribuída por fôrça dos §§ 2 °, 4.0 ,

5° e 9.0 do art. 15, e dos impostos que, no todo ou em parte, lhes forem transferidos pelo Estado, pertencem aos Municípios os impostos:

I - Sôbre propriedadE· teuitorial utbana;

Art. 4 ° O !:i 16 do art. 141 da Consti­ttdção Fede1 ai passa a ter a seguinte reda­ção:

"~ 16 É garantido o direito de pro­priedade, salvo o caso de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interêsse social, mediante prévia e justa indenização em dinheiro, com a

exceção prevista no § 1.0 do alt 147, Em caso de perigo iminente, como guerra ou comoção intestina, as auto­ridades competentes poderão usar da propriedade particular, se assim o exigir o bem público, ficando todavia assegu­rado o direito a indenização ulterior".

Art. 5.0 Ao art. 147 da Constituição Fe­deral são ac1 escidos os parágrafos seguintes:

"§ 1.0 Para os fins previstos neste artigo, a União poderá promover a de­sapropriação da propriedade territorial rural, mediante pagamento da prévia e justa indenização em títulos especiais da dívida pública, com cláusula de exata correção monetária, segundo ín­dices fixados pelo Conselho Nacional de Economia, resgatáveis no prazo máximo de vinte anos, em parcelas anuais su­cessivas, assegurada a sua aceitação, a qualquer tempo, como meio de paga­mento de até cinqüenta por cento do impôsto Territorial Rural e como paga­mento do preço de terras públicas

R 2 ° A lei disporá, sôbre o volume anual ou periódico das emissões, bem como sôbre as características dos títu­los, a taxa dos juros, o prazo e as con­dições de resgate.

§ 3 ° A desapropriação de que trata o ~ J 0 é da competência exclusiva da União e limitar-se-á às árEas incluídas nas zonas prioritárias, fixadas em decre­to do Poder Executivo, só recaindo sôbre propriedades rurais cuja forma de ex­ploração contratie o disposto necte alti­go, conforme fôr definido em lei

R 4 ° A indenização em títulos somente se fará quando se tratar de latifúndio, como tal conceituado em lsi, excetuadas as benfeitorias necessárias e úteis, que serão sempre pagas em di­nheÍI o.

R 5.0 Os planos que envolvem desa­propriação para fins de reforma agrária serão aprovados por decreto do Poder Executivo, e sua execução será da cotn­petência de órgãos colegiados constituí­dos por brasileiros de notável saber e idoneidade, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a in­dicaçiío pElo Senado Federal.

>i 6.0 Nos casos de desap1opriação, na fm ma do >i 1.0 do presente a1 tigo, os proprietários ficar.ão isentos dos im­postos federais, estaduais e municipais que incidam sôbre a transferência da propriedade desapropriada".

Page 102: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

218 RF\'!Sl ,\ IIRA'iiLHRA DO'S i\IUNICít'IOS

Art. 6.0 Os !'\!:i 1.0 , 2.0 e 3.0 do art. 156 da Constituição Federal passam a ter a se­guinte redação:

"§ 1.0 Os Estados assegurarão a:Js posseiros de terras devolutas, que nelas tenham morada habitual, preferência para aquisição até cem hectares.

§ 2.0 Sem prévia autotização do Senado Federal, não se fará qualquer alienação ou concessão de terras públi­cas com área superior a três mil hecta­res, salvo quando se tratar de execução de planos de colonização aprovados pelo Govêrno Federal.

§ 3.0 Todo aquêle que, não sendo proprietário rural nem urbano, ocupar, por dez anos ininterruptos, sem oposição nem reconhecimento de domínia alheio, trecho de terra que haja tor11ado produ­tivo por seu trabalho e d0 sna fnmílía, adquirir-lhe-á a propriedade, mediante sentença declaratória devidamente transcrita. A área, nunca exculeute de cem hectares, deverá ser caracterizada como suficiente para assegurll~, ao la­vrador e sua família, condiçõ~s de sub­sistência e progresso social e econôrrüco, nas dimensões fixadas pela lei, seguindo os sistemas agrícolas regionais".

Brasília, em 9 de novembro de 1964.

A Mesa do Senado Federal

CAMILO NOGUEIRA DA GAMA

Vice-Presidente, no exercício da Pres.

Dínarte Mariz

Primeiro Secretário

Gilberto Malinho

Segundo Secretário

Adalbet to Sena

Terceiro Secretário

Joaquim Patente

Qua1 to SeJCretário em exercício

A Mesa da Câmara dos Deputados

RANIERI MAZZILLI

Afonso Celso

P1 imeiro Vice-Presidente

Le•wh Va1g2s

Segundo Vice-Presidente

]osé Bonifácio

Primeiro Secretário

Henrique La Roque

Segundo Secretário

Aniz Badra

Terceiro Secretário

Rubem Alves

Quarto Secretário

LEI N ° 4 366 - DE 23 DE JULHO DE 1964

Autoriza o Poder Executivo a financiar, me­diante empréstimos às municipalidades, o estudo e construção de sistemas pú­blicos de abastecimento de água potável e dá outras pwvidências

O Presidente da República

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.0 O Poder Executivo financiará, em todo o território nacional me,diante em­préstimos sem juros aos municípios, o estudo e a construção de sistemas públicos de abas­tecimento de água potável, nas sedes mu­nicipais e distritais, exclu~das as capitais dos Estados.

Art. 2.0 Para atender aos financiamen­tos previstos no art. 1 °, ficam criados fundos rotativos, mediante consignação de dotacões prÓprias nos orçamentos do Ministério" da Saúde (Serviço Especial de Saúde Pública), Superintendência do Plano de Valorizacão Econômica da Amazônia ( SPVEA), Co,;;is­são do Vale do São Francisco (CVSF) e Departamento Nacional de Obras Contra as Sêcas (DNOCS).

Art. 3.0 Êsses fundos rotativos se for­marão tendo por base um limite mínimo de:

a) 0,3% (três décimos por cento) do total da receita da União para o Serviço Especial de Saúde Pública.

b) 5% (cinco por cento) sôbre o or-çamento da SPVEA;

c) 5% (cinco por cento) sôbre o or-çamento da CVSF;

d) 10% (dez por cento) sôbre o o r-

çamento do DNOCS.

!'i 1.0 As am01tizações dos empréstimos concedidos na forn;J.a do art. 5.0 serão dire­tamente recolhidas pelas Prefeituras ao Banco do Brasil, à conta e 01dem da entida­de re~ponsável pela concessão do financia­mento (SESP, SPVEA, DNOCS e CVSF) e incorporadas às dotações a que se refere o art. 3.0

, de modo a formar um fundo rotati­vo para cada uma das entidades menciona­das.

Page 103: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

LEGISLAÇÃO 219

R 2.0 Os limites mínimos estabelecidos neste artigo serão calculados sôbre as dota­ç-ões do exercício anterior ao da votação do orçamento

Art. 4.0 A SPVEA, a CVSF e o DNOCS serão responsáveis pEla administracão do respectivo fundo rotativo e pela concessão dos financiamentos de que trata a presente lei, nas suas respectivas áreas de trabalho, cabendo ao SESP atender aos municípios situados em áreas não beneficiadas por do­tações constitucionais.

Art. 5.0 Os empréstimos serão concedi­dos sem juros, a prazo variável, de acôrdo com a capacidade de amortização da metade da quota-parte do impôsto sôbre a renda devida aos municípios e observado, por cada fundo rotativo e para cada empréstimo, o limite máximo de:

a) 5% (cinco por cento) da dotação anual do SESP para o fundo rotativo;

b) 10% (dez por cento) da dotação anual da SPVEA para o fundo rotativo;

c) 15% (quinze por cEnto) da dota­anual do DNOCS para o fundo rotativo;

d) 8% (oito por cento) da dotação anual do DNOCS para o fundo rotativo;

R 1 ° Os sistemas de abastecimento de água cujos orçamentos excedam os limites ora estabelecidos terão as diferenças finan­ciadas pelo Banco Nacional do Desenvolvi­mento Econômico, na forma do art. 32 da Lei n ° 2 973, de 26 de novembro de 1956

§ 2.0 Os pedidos de empréstimos serão dirigidos diretamente ao SESP, SPVEA, CVSF e DNOCS, cujas administtações fi­cam investidas de autoridade e poder para resolver definitivamente a êste respeito

Art. 6 ° Os financiamentos concedidos anualmente, através de cada fundo rotativo, serão distribuídos de acô1do com os >eguin­tes critérios:

a) uma cidade ou vila por Estado e Territôrio, desde que haja solicitação de em­préstimo;

b) atendido o item anterior, será ob­servada, com referência aos Estados e Terri­tórios, a proporcionalidade quanto ao núme­ro de municípios que solicitarem financia­mento.

~ 1.0 Entre cidades e vilas de um mes­mo Estado ou Território, terá prioridade a que ficar a maior distância do litoral se aquêle fôr situado na orla marítima, ou a mais distante, da Capital do Estado ou Ter­ritório, na outra hipótese.

!:\ 2 ° Terão prioridade para a concessão de financiamento as cidades onde se tenham verificado incidências de endemias provoca­das por poluição de á:?,uas.

Alt. 7.0 Os §('\ 3 ° e 4.0 do art. 8 ° da Lei n ° 2 599, de 13 de sEtembro de 1955,

passam a ter respectivamente, a seguinte redação:

R 3.0 Os empréstimos concedidos pela Comissão do Vale do São Francisco serão sem juros, a prazo variável, de acôrdo com a capacidade de amortização de metade da quota-parte do impôsto de renda devida aos municípios, fixado o prazo mínimo em 5 (cinco) anos e o limite máximo correspon­dente a 15% (quinze por cento) da dotação anual para o fundo rotativo de que trata o !:i 4.0 do art. 8.0 desta Lei.

§ 4.0 Para atender aos financiamentos a serem feitos pela Comissão do Vale do São Francisco, serão previstas nos progra­mas relativos aos 2.0

, 3.0 e 4.0 qüinqüênios do Plano Geral, dotações anuais correspon­dentes a 5% (cinco por cento) do orçamen­to anual da Comissão do V ale do São Fran­cisco (artigo 3.0

, R 2. 0), as quais irão sendo

incorporadas às amortizações daqueles mes­mos empréstimos concedidos, formando um fundo único rotativo destinado aos referidos financiamentos.

Art. 8.0 As dotações p1evistas no artigo 3 °, para formação dos diversos fundos ro­tativos, se1ão consignadas anualmente no Orçamento Federal e são declaradas de pri­meira prioridade.

!:i 1.0 Essas dotações serão automàtica­mente registradas pelo Tribunal de Contas.

8 2.0 No primeiro semestre de cada ano, o Tesouro Nacional recolherá ao Banco do Brasil, à conta e ordem do SESP, da SPVEA, da CVSF e do DNOCS, as respectivas dota­ções orçamentárias para os fundos rotativos

~ 3 ° l\SJ dotações não pagas serão ins­critas em "1es1os. a pagarn

Art 9. 0 É o Govêrno Federal autoriza­do a transferir às Prefeituras municipais, a título gratuito, os terrenos do patrimônio da União, indispensáveis à .axecução das obras previstas nesta Lei.

Art 10 O Poder Executivo financiará também outras obras de engenharia sanitária, nos mesmos moldes que o previsto nesta Lei, caso haja saldo de recursos ao fim de cada exercicio financeiro

Art. 11 Os projetos e as respectivas obras obedecerão às normas técnicas baixa­das pelo SESP.

Art. 12 Esta lei será regulamentada no prazo de 60 (sessenta) dias e entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário

Brasília, 23 de julho de 1964; 143.0 da Independência e 76 ° da República.

H. CASTELLO BRANCO

Otávio Gouveia de Bulhões Juarez Távora Raimundo Bâto Osvaldo Cotdeiro de Farias

Page 104: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

220 Rl\'lSl \ BR\~IUJR\ DO'i illl;N!Cíl'IOS

Lei N.0 4 380- DE 21 DE AGôSTO DE 1964

Institui a coneção monetária nos contratos imobiliá1 ios de interêsse social, o siste­ma financeiw para aquisição da casa própria, ctia o Banco Nacional da, Ha­bitação (BNH), e Sociedades de Crédito Imobiliário, as Letras Imobiliárias, o

Serviço Federal de Habitação e Urba­nismo e dá outras providências.

O Ptesidente da República

Faço saber que o Congtesso Nacional dect e ta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

Da Comdenação dos Órgãos Públicos e da Iniciativa Ptivada

Art 1 ° O Govêrno Federal, através do Ministro de Planejamento, fmmulará a polí­tica nacional de habitação e de planejamento ten itorial, com denando a ação dos órgãos públicos e odentando a iniciativa privada no sentido de estimular a construção de habita­ções de interêsse social e o financiamento da aquisição da casa própria, especialmente pelas classes da população de menor renda.

Art 2 ° O Govêrno Federal intervirá no setor habitacional por intermédio:

I - do Banco Nacional da Habitação;

II - do Serviço Federal de Habitação e Urbanismo;

III - das Caixas Econômicas Federais, IPASE, das Caixas Militar.es, dos Órgãos federais de desenvolvimento regional e das sociedades de economia mista

Art. 3 ° Os órgãos federais enumerados no artigo anterior exercerão de preferência atividades de coordenação, 01 ientação e assis­tência técnica e financeira, ficando reserva­dos:

I - aos Estados e Municípios, com a assistência dos órgãos federais, a elaboração e execução de planos diretores, projetos e orçamentos para a solução dos seus proble­mas habitacionais;

II - à iniciativa privada, a promoção e execução de projetos de construção de habi­tações segundo as diretrizes urbanísticas lo­cais.

~ 1.0 Será estimulada a coordenação dos esforços, na mesma área ou local, dos órgãos públicos federais, estaduais e mumc1pais, bem como das iniciativas privadas, de modo que se obtenha a concentração e melhor uti­lização dos recu1sos disponíveis.

R 2.0 A execucão dos projetos somente caberá aos órgãos f~derais para suprir a falta de iniciativa local, pública ou privada

Art 4 ° Terão prioridade na aplicação dos recursos:

I - a construção de conjuntos habita­cionais destinados à eliminac;ão de favelas,

mocambos e outras aglomerações em condi­ções sub-humanas de habitação;

II - os projetos municipais ou esta­duais que, com as ofertas de terrenos já ur­banizados e dotados dos necessários melho­ramentos, permitirem o início imediato da construção de habitações;

UI - os projetos de cooperativas e ou­tras formas associativas de construção de casa própria.

IV - os projetos da iniciativa privada que contribuam para a solução de problemas habitacionais . (Vetado);

V - a construção de moradia para a população rural

CAPÍTULO li

Da Co1reção Monetária dos Contratos lmobiliário5

Art. 5 ° Observado o disposto na pre­sente lei, os contratos de vendas ou constru­ção de habitações para pagamento a prazo ou de empréstimos para aquisição ou cons­trução de habitações poderão prever o rea­justamento das prestações mensais de amor­tização e juros com a conseqüente corre­ção do valor monetário da dívida tôda a vez que o salário mínimo legal fôr alterado.

§ 1.0 O reajustamento será baseado em índice geral de preços mensalmente apurado ou adotado pelo Conselho Nacional de Eco­nomia que reflita adequadamente as variações no poder aquisitivo da moeda nacional.

R 2 ° O reajustamento contratual será efetuado (Vetado) na mesma pro­porção da variação do índice referido no parágrafo anterim :

a) desde o mês da data do contrato até o mês da entrada em vigor do nôvo nível de salário-mínimo, no primeiro reajustamen­to após a data do Contrato;

h) entre os meses de duas alterações sucessivas do nível de salário-mínimo nos reajustamentos subseqüentes ao primeiro

R 3 ° Cada reajustamento entrará em vi­gor após 60 (sessenta) dias da data de vi­gência da alteração do salário-mínimo que o autorizar e a prestação mensal reajustada vigorará até nôvo reajustamento.

R 4.0 Do contrato constará, ob!Ígatoria­mente, na hipótese de adotada a cláusula de reajustamento, a relação ori5inal entre a prestação mensal de amortização e juros e o salário-mínimo em vigor na data do contrato.

~ 5.0 Durante a vigência do contrato, a prestação mensal reajustada não poderá ex­ceder em relação ao salário-mínimo em vigot, a percentagem nêle estabelecida.

~ 6.0 Para o efeito de determinar a data do reajustamento e a percentagem referida no parágrafo anterior, tomar-se-á por base o salário-mínimo da 1 egião onde se acha útuado o imóvel.

Page 105: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

LEGISLAÇAO 221

§ 7.0 (Vetado).

§ 8.0 (Vetado).

§ 9.0 O disposto neste artigo, quando o adquirente fôr servidor público ou autárquico, poderá ser aplicado tomando como base a vigência da lei que lhes altere os vencimen­tos.

Art. 6.0 O disposto no artigo anterior somente se aplicará aos contratos de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão, ou empréstimo que satisfaçam às se­guintes condições:

a) tenham por objeto imóveis cons­truídos, em construção, ou cuja construção seja simultâneamente contratada, cuja área total de construção, entendida como a que inclua paredes e quotas-partes comuns quan­do se trata de apartamento, de habitação coletiva ou vila, não ultrapasse 100 (cem) metros quadrados.

b) o valor da transaeão não ultrapasse 200 (duzentas) vêzes o maÍor salário-mínimo vigente no País.

c) ao menos parte do financiamento, ou do preço a ser pago, seja amortizado em prestações mensais sucessivas, de igual valor, antes do reajustamento, que incluam amor­tização e juros;

d) além das prestaç·Ões mensais refe­ridas na alínea anterior, quando convencio­nadas prestações intermediárias, fica vedado o reajustamento das mesmas e do saldo de­vedor a elas correspondente;

e) os juros convencionais não excedam de 10% ao ano;

f) se assegure ao devedor, comprador, promitente comprador, cessionário ou pro­mitente cessionário o direito a liquidar an­tecipadamente a dívida em forma obrigato­riamente prevista no contrato, a qual poderá preYer a correção monetária do saldo deve­dor, de acôrdo com os índices previstos no § 1.0 do artigo anterior.

Parágrafo único. As restrições dos inci­sos a e h não obrizam as entidades integran­tes do sistema financeiro da habitação, cujas aplicações, a êste respeito, são rEgidas pelos arts. 11 e 12.

Art. 7.0 Após 180 dias da concessão do "habite-se", caracterizando a conclusão da construção, renhuma unidade residencial pode ser vendida, ou prometida vender ou ceder com o benefício de pagamentos regidos pelos arts. 5.0 e 6.0 desta Lei.

§ 1 ° Para os efeitos dêsse artigo equi­para-se ao "habite-se", das autoridades mu­nicipais a ocupação efetiva da unidade resi­dencial.

§ 2.0 O disposto neste artigo não se aplica aos imóveis já construídos, cuja alie­nação seja contratada, nos têrmos dos arti­gos 5.0 e 6.0 , pelos respectivos titulares, desde que êstes incorporem ao capital de Socieda­de de Crédito Imobiliário o preço da tran­sação.

§ 3.0 Aos imóveis de propriedade das pessoas jurídicas de direito público ou de sociedade de economia mista, de que o Poder Público seja majoritário, não se aplica o disposto neste artigo.

§ 4.0 A restrição dêste artigo não se aplicará àquele que, não sendo proprietário, promitente comprador ou promitente cessio­nário de mais de uma habitação, desejar aliená-la de modo a adquirir outra, na forma dos arts 5.0 e 6.0 desta lei, desde que a aquisiç,ão seja de qualquer forma contratada simultâneamente com a alienação.

CAPÍTULO III

Do Sistema Financeiro da Habitação de Interêsse Social

Seção I

Órgãos Componentes do Sistema

Art. 8.0 O sistema financeiro da habita­ção, destinado a facilitar e promover a construção e a aquisição da casa própria, especialmente pelas classes de menor renda da população, será integrado:

I- pelo Banco Nacional da Habitação;

li - pelos Órgãos federais, estaduais e munic'ipais, inclusive sociedades de economia mista em que haja participaç.ão majoritária do Poder Público, que operem, de acôrdo com o disposto nesta lei, no financiamento

(Vetado) de habitações e obras conexas;

III pelas sociedades de crédito imo-biliário;

IV - pelas fundações, cooperativas, mútuas e outras formas associativas para construção ou aquisição da casa própria, sem finalidade de lucro, que se constituirão de acôrdo com as diretrizes desta lei, as nor­mas que forem baixadas pelo Conselho de Administração do Banco Nacional da Habi­tação e serão registradas, autorizadas a fun­cionar e fiscalizadas pelo Banco Nacional da Habitação.

Parágrafo umco. O Conselho da Supe­rintendência da Moeda e do Crédito fixará as normas que regulem as relações entre o sistema financeiro da habitação e o restan­te do sistema financeiro nacional, especial­mente quanto à possibilidade, às condições e aos limites de aplicação de recursos da rêde bancária em letras imobiliárias, emiti­das, nos têrmos desta lei, pelo Banco Nacio­nal da Habitação

Seção II

Das Aplicações do Sistema Financeh o da Habitação

Art. 9. 0 Tôdas as aplicaç-ões do sistema terão por objeto, fundamentalmente, a aqui­sição de casa para residência do adquirente, sua família e seus dependentes, vedadas quaisquer aplicações em tetrenos não cons-

Page 106: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

JU.\'IS I.\ llR \~IU.IR.\ llOS MPi\'ICíl'IO'i

truídos, salvo como parte de operação finan­ceira destinada à construção da mesma.

§ 1.0 As pessoas que já forem proprietá­rias, promitentes compradoras ou cessioná­rias de imóvel residencial na mesma locali­dade, (Vetado) não poderão adquirir imó­veis objeto de aplicaç.ão pelo sistema fi­nanceiro da habitação.

!i 2.0 Após 180 dias da concessão do "habite-se", caracterizando a conclusão da construção, nenhuma unidade residencial pode ser objeto de aplicação pelo sistema financeiro da habitação, equiparando-se ao "habite-se" das autoridades mumc1pais a ocupação efetiva da unidade residencial.

§i 3.0 O disposto no parágrafo anterior não se aplicará aos imóveis já construídos, que sejam alienados a partir desta lei por seus proprietários ou promitentes comprado­res por motivo de aquisição de outro imóvel que satisfaca às condicões desta lei para ser objeto de ~plicação p~lo sistema financeiro de habitação

Art. 10. Tôdas as aplicações do sistema financeiro da habitacão revestirão a forma de créditos reajustá,;eis de acôrdo coro os Arts. 5.0 e 6 ° desta lei.

!:i 1.0 Os financiamentos para aquisição ou construção de habitações e as vendas a prazo de habitações, efetuadas pelas Caixas Econômicas (Vetado) e outras autarquias (Vetado) ou por sociedades de economia mista (Vetado) estabelecErão, obrigatària­mente, o reajustamento do saldo devedor e das prestações de amortização e juros, obe­decidas as disposições dos Arts. 5° e 6.0 •

!:i 2 ° As entidades estatais, inclusive as sociedades de economia mista, em que o Po­der Público seja majoritário, adotarão, nos seus financiamentos, critérios e classificação dos candidatos aprovados pelo Banco Nacio­nal rla Habitação ouvido o Servico Federal de Habitação e Urbanismo, e darão, obri<!a­tàriamente, ampla publicidade das inscrições e dos financiamentos concedidos.

ti 3 ° Os Órgãos federais deverão aplicar os recursos por êles arrecadados para o siste­ma financeiro da habitação, até 50% no Estado de origem dos recursos, ndistribuindo o restante pelas unidades federativas com­preendidas em regiões de mEnor desenvolvi­mento econômico.

Art. 11. Os recursos destinados ao setor habitacional pelas entidades estatais, inclu­sive sociedades de economia mista de que o Poder Público seja majoritário, distribuir-se­-ão, permanentemente, da seguinte forma:

I - no mínimo 70% deverão estar apli­cados em habitações de valor unitário infe­rior a 60 vêzes o maior salário-mínimo men­sal vigente no País;

II - no máximo 15% poderão estar aplicados em habitações de valor unitário compreendido entre 200 e 300 vêzes o maior salário-mínimo mensal vigente no País, ve­dadas as aplica9Ões em habitações de valor

unitário superior a 300 vêzes o maior salá­rio-mínimo mensal citado.

§ 1.0 Dentro do limite de recursos obri­gatàriamente aplicados em habitações de valor unitário inferior a 60 vêzes o maior salário-mínimo do País, o Banco Nacional da Habitação fixará, para cada região ou lo­calidade, a percentagem mínima de· recursos que devem ser aplicados no financiamento de projetos destinados à eliminação de favelas, mocambos e outras aglomerações em condi­ções sub-humanas de habitações.

§ 2.0 Nas aplicações a que se refere o inciso II, a parcela financiada do valor do imóvel não poderá ultrapassar 80% do mes­mo.

§i 3.0 Os recursos aplicados ou com apli­cação contratadas, no setor habitacional, na data da publicação desta lei, pelas entidades estatais, inclusive sociedades de economia mista, não serão computados nas percent;;lgens de aplicação a que se refere êste artigo.

§ 4 ° O disposto neste arti:!,O não se apli­ca aos processos das Caixas Econômicas Fe~ derais, Caixas Militares e tP ASE, já defe­ridos pelos órgãos e autoridades competentes, na data da publicação desta lei.

Art. 12. Os recursos aplicados pelas en­tidades privadas integrantes do sistema finan­ceiro da habitação se distribuirão permanen­temente da seguinte forma:

I - no mínimo 60o/o dos recursos dE­verão estar aplicados em habitações de valor unitário inferior a 100 vêzes o maior salário­-mínimo mensal vigente no País;

II - no máximo 20% dos recursos po­der.ão estar aplicados Em habitações de valor unitário superior a 250 vêzes o maior salá­rio-mínimo mensal vigente no País;

UI - serão vedadas as aplicações em habitações de valor unitário superior a 400 vêzes o maior salário-mínimo mensal vigente no País.

Pa1ágrafo umco. Nas aplicações a que se refere o inciso II, a parcela financiada do valor do imóvel não poderá ultrapassar de 80o/o do mesmo.

Art. 13 . A partir do 3 ° ano da aplica­ção da presente lei, o Banco Nacional da Habitação poderá alterar os critérios de dis­tribuição das aplicações previstas nos artigos ante1 iores.

Art. 14. Os adquirentes de habitaç-Ões financiadas pelo Sistema Financeiro da Ha­bitação contratarão seguro de vida de renda temporária, que integrará, obrigatàriamente, o contrato de financiamento, nas condições fixadas pelo Banco Nacional da Habitação

Seção III

Dos Recursos do Sistema Financeiro da Habitação

Art. 15 As entidades integrantes do sis­tema financeiro da habitação pode1iio asse-

Page 107: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

LI<,GISLAÇ.'\0 223

gurar teajustamento monetário nas condições previstas no Artigo 5.0

:

I - aos depósitos no sistema que obe­deçam às normas gerais fixadas pelo Banco Nacional da Habitação cujo prazo não po­derá ser inferior a um ano, e que não poderão ser movimentados com cheques;

II - aos financiamentos contraídos no País ou no exterior para a execução de pro­jetos de habitações, desde que observem os limites e as normas gerais estabelecidas pelo Banco Nacional da Habitação;

III - as letras imobiliárias emitidas nos têrmos desta lei pelo Banco Nacional da Habitação ou pElas sociedades de crédito imobiliário.

§ 1.0 Em relação às Caixas Econômicas Federais e a outras entidades do sistema, que não operem exclusivamente no setor habita­cional, o reajustamento previsto neste artigo sàmente poderá ser assegurado aos depósitos e empréstimos das suas carteiras especializa­das no setor habitacional.

li 2.0 O sistema manterá depósitos es­peciais de acumulação de poupanças para os pretendentes a financiamento de casa pró­pria, cujos titulares ter,ão preferência na obtenção dêsses financiamentos, obedecidas as condições gerais estabelecidas pelo Banco Nacional da Habitação.

~ 3.0 Todos os financiamentos externos e acôrdos de assistência técnica relacionados com a habitação, dependerão da aprovação prévia do Banco Nacional da Habitação e não poderão estar condicionados à utiliza­ção de patentes, licenças e materiais de pro­cedência estrangeira.

CAPÍTULO IV

Do Banco Nacional da Habitação

Art 16 Fica criado, vinculado ao Mi­nistério da Fazenda, o Banco Nacional da Habitação (BNH), que terá personalidade jurídica de Direito Público, patrimônio pró­prio e autonomia administrativa, gozando de imunidade tributária.

§ 1.0 O Banco Nacional da Habitacão poderá instalar agências em todo o territ6rio nacional, mas operará de preferência, usando como agentes e representantes as Caixas Econômicas Federais e Estaduais, os bancos oficiais e de economia mista e as demais en­tidades integrantes do sistema financeiro da habitação.

§ 2 ° O Banco Nacional da Habitacão podErá utilizar-se da rêde bancária com.er­cial nas localidades em que não haja agen­tes ou representantes das entidades referidas no parágrafo anterior.

Art. 17. O Banco Nacional da Habitação terá por finalidade:

I - orientar, disciplinar e controlar o sistema financeiro da habitação;

--------------------

II - incentivar a formação de poupan­ças e suas canalização para o sistema finan­ceiro da habitação;

III - disciplinar o acesso das sociedades de crédito imobiliário ao mercado nacional de capitais;

IV - manter serviços de redesconto e de seguro para garantia das aplicações do sistema financeiro da habitacão e dos recur-sos a êle entregues; "

V - manter serviços de seguro de vida de renda temporária para os compradores de imóveis objeto de aplicações do sistema;

VI - financiar ou refinanciar a elabo­ração e execução de projetos promovidos por entidades locais, (Vetado) de conjuntos habi­tacionais, obras e serviços correlatos;

VII - refinanciar as operações das so­ciedades de crédito imobiliário;

VIII - financiar ou refinanciar projetos relativos a (Vetado) instalação e desenvol­vimento da indústria (Vetado) de materiais de construção e pesquisas tecnológicas, neces­sárias à melhoria das condições habitacionais no País (Vetado)

Parágrafo único. O Banco Nacional da Habitação operará exclusivamente como ór­gão orientador, disciplinador e de assistência financeira, sendo-lhe vedado operar direta­mente em financiamento, compra e venda ou construção de habitações, salvo para a vEnda dos terrenos referidos no artigo 26 ou para realização de bens recebidos em liquidação de garantias.

Alt. 18. Compete ao Banco Nacional da Habitação:

I - autorizar e fiscalizar o funciona­mento das sociedades de crédito imobiliário;

II - fixar as condições gerais quanto a limites, prazos, retiradas, juros e seguro obrigatório das contas de depósito no sistema financeiro da habitação;

III - estabelecer as condições gerais a que deverão satisfazer as aplicações do siste­ma financeiro da habitação quanto a limites de risco, prazo, condições de pagamento, seguro, juros e garantias;

IV - fixar os limites, em relação ao ca­pital e reservas, dos depósitos recebidos e dos empréstimos tomados pelas Socied3des de Crédito Imobiliário;

V - fixar os limites mínimos de diver­sificaçÕes de aplicações a serem observados pelas entidades integrantes do sistema finan­ceiro da habitação;

VI - fixar os limites de emissão e as condições de colocação, vencimento e juros das Letras Imobiliárias, bem como as condi­ções dos seguros de suas emissões;

VII - fixar as condições e os prêmios dos seguros de depósitos e de aplicações a que serão obrigadas as entidades integrantes do sistema financeiro da habitação;

Page 108: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

RE\'J'i r-\ !IR \SILUR.\ DOS MU\JCíi'IOS -----~~----~----~------- -- -~~~---~~---------

VIII - fixar as condições gerais de operação da sua carteira de redesconto das aplicações do sistema financeiro da habitação;

IX - determinar as condições em que a rêde seguradora privada nacional operará nas várias modalidades de seguro previstas na presente lei;

X - (Vetado); XI - exercer as demais atribuições

previstas nesta lei

Parágrafo único. No exerc1c1o de suas atribuições, o Banco Nacional da Habitação obedecerá aos limites globais e as condições gerais fixadas pelo Conselho da Superinten­dência da Moeda e do Crédito, com o objeti­vo de subordinar o sistema financeiro de habitação à política financeira monetária e econômica em execução pelo Govêrno Fede­raL

Art 19. O Banco Nacional da Habitação (Vetado) pode1á receber depósito:

a) de entidades governamentais, au-tárquicas, paraestatais e de economia mista;

b) das entidades integrantes do siste­ma financeiro da habitação;

c) que resultarem de operações reali­zadas pelo Banco ou que a elas estejam diretamente vinculadas.

Art. 20 Mediante autorização do Mi­nistro da Fazenda, o Banco Nacional da Ha­bitação poderá tomar empréstimos, no País ou no exterior, a fim de obter recursos para a realização das suas finalidades.

~ 1 ° Os empréstimos internos referidos neste artigo poderão ser corrigidos de acôrdo com o Art. 5.0 ou reve~tir a forma de Letras Imobiliárias.

~ 2.0 O l\1inistro da Fazenda poderá dar a garantia do Tesouro Nacional aos em­préstimos referidos neste artigo, até um sal­do devedor total, em cada momento, de um trilhão de cruzeiros para os empréstimos interno3 e US$ 300 milhões, ou equ\valente em outras moedas, para os empréstimos em moeda estrangeira.

!'i 3 ° O limite em cruzeiros constante do parágrafo anterior será anualmente rea­justado pelo índices referidos no Art. 5.0

Art. 21 O Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Social do Comércio (SESC) inclusive os Departamentos Regio­nais, aplicarão anualmente na aquisição de letras imobiliárias de emissão do Banco Na­cional da Habitaç,ão, a partir do exercício de 1965, 20% (vinte por cento) das receitas compulsórias a êles vinculadas.

~ 1° (Vetado)

R 2 ° O Ministro do Trabalho e da Pre­vidência Social fixará, anualmente, a percen­tagem dos recursos dos Institutos de Aposen­tadoria e Pensões, que será obrigatoriamente aplicada em depósitos no Banco Nacional da Habitação e que não poderá ser inferior a

20% do orçamento anual de aplicações de cada Instituto, excetuadas as aplicações em serviços próprios e em material permanente.

§ 3.0 O Ministro da Fazenda fixará pe­riodicamente a percentagem dos depósitos das Caixas Econômicas Federais, que deverá ser obrigatoriamente aplicada em depósitos no BNH

Art. 22 Tôdas as emprêsas do país que mantenham empregados sujeitos a desconto para Institutos de Aposentadorias e Pensões são obrigadas a contribuir com a percenta­gem de 1% mensal sôbre o montante das suas fôlhas de pagamento para a constituição do capital do Banco Nacional da Habitação,

§ 1.0 A cobrança dessa percentagem obedecerá aos dispositivos da legislação vi­gente sôbre as contribuições previdenciárias

§ 2.0 Os Institutos de Aposentadoria e Pensões recolherão, mensalmente, ao Banco N').cional da Habitação o produto da arreca­dação prevista neste artigo, descontada a taxa correspondente às despesas de admi­nistração fixada de comum acôrdo entre o DNPS e o Banco Nacional da Habitação.

§ 3.0 O recolhimento a que se refere o presente artigo será devido a pm tir do se­gundo mês após a promulgação desta lei.

§ 4.0 Na forma a ser estabelecida em regulamento a ser baixado pelo BNH, as emprêsas abrangidas por êste artigo poderão deduzir a importância correspondente a 50% do valor das aplicações que façam em planos de habitação destinados à casa própria de seus empregados, da contribuição prevista neste artigo.

§ 5.0 Os planos a que se refere o pará­grafo anterior dependem de prévia aprovação e execução controlada pelo BNH, diretamente ou por delegação.

Art. 23. A emissão de licença para construção de prédios residenciais de custo de construção superior a 500 vêzes o maior salário-mínimo do País, considerado êsse custo para cada unidade residencial, seja em prédio individual, seja em edifícios de apar­tamentos ou vilas, será precedida da subscri­ção, pelo proprietário, promitente comprador ou promitente cessionário do respectivo ter­reno, de Letras Imobiliárias emitidas pelo BNH.

~ 1.0 O montante dessa subscrição será de 5o/o sôbre o valor da construção, quando êste estiver entre os limites de quinhentas e mil e quinhentas vêzes aquêle salário-míni­mo, e de mais 10% sôbre o que exceder a mil e quinhentas vêzes.

!'i 2.0 As letras imobiliárias referidas neste artigo terão as características referidas no Art. 45 desta lei.

!'i 3.0 As autoridades municipais, ao exa­minarem projetos de construção de habita­ções nas condições referidas neste artigo, verificarão se a subscrição nêle criada cor­responde ao custo da construção fixado pelo

Page 109: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

LEGISLAÇAO 225

profissional responsável pela obra à base de preços unitários então vigentes e, com funda­mento nesse custo exigirão prova da subscri­ção prevista neste artigo. Antes da conces­são do "habite-se" deverá o construtor pres­tar nova declaraç.ão do custo efetivo do prédio sujeita a verificação do Poder Público, e se fôr apurado excesso sôbre a previsão inicial, antes da concessão do "habite-se", o titular do imóvel fará prova de ter sido feita a subscrição relativa ao excesso de custo.

l:i 4 ° Só poderão gozar dos benefícios e vantagens previstos na presente lei os muni­cípios que obedecerem ao disposto neste artigo.

Art. 24 O Banco Nacional da Habita­ção poderá operar em:

I - prestação de garantia em finan­ciamento obtido, no País ou no exterior pelas entidades integrantes do sistema finan­ceiro da habitaç.ão destinado a execução de projetos de habitação de interêsse social;

II - carteira de seguro dos créditos resultantes da venda ou construção de habi­tação a prazo, ou de empréstimos para aquisição ou construção de habitaçÕeE;

III - carteira de seguro dos depósitos nas entidades integrantes do sistema finan­ceiro da habitação;

IV - carteira de redesconto para asse­gurar a liquidez do sistema financeiro da habitação;

V - carteira de seguro de vida de renda temporária dos adquirentes, financiados pelo sistema financeiro da habitação;

VI - carteira de seguro de resgate e pagamento de juros das Letras Imobiliárias emitidas pelas sociedades de crédito imobi­liário;

VI - financiamento ou refinanciamento da elaboração ou execução de projetos de construção de conjuntos habitacionais (Veta­do) instalação e desenvolvimento da indús­tria (Vetado) de materiais de construção e pesquisas tecnoló:;>;icas;

VIII refinanciamento parcial dos créditos concedidos pelas sociedades de cré­dito Imobiliário

l:i 1 ° O Banco Nacional da Habitação sàmente operará (Vetado) para aplicação dos recursC)s disponíveis, depois de assegura­das as reservas técnicas necessárias às ope­rações referidas nos incisos I a VI, inclusive.

l:i 2.0 Os recursos disponíveis do Banco Nacional da Habitação serão mantidos em depósito no Banco do Brasil S A. (Vetado)

l:i 3.0 Dos recursos recolhidos ao Banco Nacional da Habitação, ser.ão destinadas anualmente as verbas necessárias ao custeio das atividades do Serviço Federal da Habi­tação e Urbanismo (Vetado).

Art. 25 O capital do Banco Nacional da Habitação pertencerá integralmente à União Federal.

Parágrafo único. O capital inicial do Banco Nacional da Habitação sérá de Cr$ 1 bilhão de cruzeiros.

Art. 26 O Poder Executivo transferirá, dentro de um ano, para o patrimônio do Banco Nacional da Habitação, tenenos de propriedade da União Federal que não sejam necessários aos serviços públicos federais ou que possam ser vendidos para realizar re­cursos líquidos destinados ao aumento do capital do Banco, desde que se prestem à construção de conjuntos residenciais de interêsse social.

§ 1 ° O Banco poderá igualmente rece­ber dos Governos Estaduais, Municipais e particulares ou de entidades de direito pri­vado, êstes sob a forma de doações, terras ou terrenos rurais ou urbanos, apropriados para a construção de imóveis.

§ 2.0 No caso de doações previstas no parágrafo anterior nenhum Ônus recairá sôbre o doador de terras ou terrenos recebidos pelo Banco.

Art. 27. O Banco Nacional da Habitacão será administrado por um Conselho de Ad­ministração e uma Diretoria, cujos membros serão nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal.

R 1.0 O Conselho de Administração será composto de:

a) o Presidente do Banco Nacional da Habitação, como seu Presidente, e com voto de qualidade;

b) de seis a nove Conselheiros, com mandato de 3 anos cada um;

c) os Diretores do Banco

R 2.0 A Diretoria será composta de:

a) o Presidente do Banco Nacional da Habitação, demissível ad nutum,-

b) o Diretor-Superintendente com mandato de 4 anos;

c) dois a cinco Diretores com mandato de 4 anos

Art. 28. Os membros da Diretoria e três dos membros do Conselho de Adminis­tração ser.ão escolhidos dentre cidadãos de reconhecida idoneidade moral e comprcvada capacidade em assuntos econômico-financei­ros, sendo dois outros membros do Conselho de Administração escolhidos dentre os espe­cialistas, respectivamente, em assuntos de saúde pública, de previdência social, e o sex­to o Superintendente do Serviço Federal de Habitação e Urbanismo.

\'i 1.0 (Vetado).

§ 2.0 Os Conselheiros serão anualmente renovados pelo têrço e na composição inicial, 1/3 terá mandato de um ano, 1/3 mandat>o de dois anos e 1/3 mandato de três anos.

§ 3.0 Na composição inicial da diretoria, metade dos diretores terá mandato de dois anos.

Page 110: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

226 RE\'ISTA BR_\SILEHU DOS \Jll:'\ICfl'JOS

Art. 29. Compete ao Conselho de Ad­ministração:

I - organizar e modificar o regimento interno do Banco, que será aprovado por ato do Ministro da Fazenda;

II - decidir sôbre a orientação geral das operações do Banco;

III - exercer as atribuições normativas do Banco, como Órgão de orientação, disci­plina e contrôle do sistema financeiro da habitação;

IV - aprovar os orçamentos de custeio, recursos e aplicações do Banco e as normas gerais a serem observadas nos seus serviços;

V - distribuir os serviços do Banco entre os Diretores, observado o disposto nes­ta lei;

VI - criar ou extinguir cargos e funções, fixando os respectivos vencimentos e vanta­gens, mediante proposta do Diretor-Superin­tendente, bem como dirimir dúvidas quanto aos direitos, vantagens e deveres dos servido­res, podendo ainda baixar o Regulamento do Pessoal do Banco;

VII - examinar e aprovar os balancetes e balanços do Banco, financeiros e patrimo­niais;

VIII - escolher substitutos no caso de vaga ou impedimento dos Diretores, até que o Presidente da República o faça em caráter efetivo;

IX - examinar e dar parecer sôbre a prestação anual das contas do Banco;

X - deliberar sôbre os assuntos que lhe forem submetidos pela Diretoria.

Art. 30 . Compete à Diretoria:

I - decidir sôbre todos os assuntos da direç.ão executiva do Banco, de acôrdo com o seu Regimento Interno;

li - aprovAr as operações do Banco, que excedam os limites fixados pelo Regi­mento Interno para cada Diretor.

Art. 31. Compete ao Presidente do Banco:

I - representar o Banco em suas re­lações com terceiros em juízo ou fora dêle, sem prejuízo do disposto no art. 29;

II - o::onvocar extraordinàriamsnte o Conselho <> a Diretoria, sempre que neces­sário;

UI - enviar ao Tribunal de Contas, até 31 de janf'iro de cada ano, as contas dos ad­ministradores do Banco relativas ao exercício anterior, para os fins do artigo 77, II, da Constituição;

IV - enviar ao Tribunal de Contas até 31 de janeiro de cada ano as contas gerais do Banco relativas ao exercício anterior.

Art. 32. Compet'il ao Diretor-Superin­tendente:

I - substituir o Presidente nos seus im­pedimentos ocasionais, sem prejuízo do exer­cício normal de suas funções;

---~---------

li - administrar e dirigir os negócios ordinários do Banco decidindo das operações que se contiverem no limite da sua compe­tência, de acôrdo com o Regimento Interno;

III - outorgar e aceitar escrituras, ou assinar contratos, conjuntamente com o Presi­dente ou outro Diretor;

IV - designar, conjuntamente com o Presidente, procuradores com podêres espe­ciais, agentes ou representantes do Banco;

V - praticar os atos referentes à admi­nistração do pessoal, podendo delegar podê­res, salvo quando se tratar de nomeação, pro­moção ou demissão;

VI - superintender e coordenar os ser­viços dos diferentes setores do Banco e zelar pelo fiel cumprimento das deliberações do Conselho de Administração e da Diretoria;

VII - prover, interinamente, até que o Presidente da República o faça em caráter efetivo, as vagas dos membros do Conselho de Administração, cuja substituição não este­ja prevista no Regulamento do Banco.

Art. 33. Os Diretores referidos no artigo 27, l:i 2, alínea "c" terão as atribuições que forem determinadas no Regimento Interno.

Art. 34. O pessoal contratado pelo Banco será regido pela Consolidacão das Leis do Trabalho ·€' legislação compl-~mentar e admi­tido mediante concurso de provas ou de pro­vas e títulos.

§ 1.0 Poderão ser requisitados pelo Ban­co servidores dos quadros do serviço público federal, das autarquias federais, ou de socie­dades de economia mista controladas pelo Govêrno Federal.

§ 2 ° (Vetado).

CAPÍTULO V

Das Sociedades de Crédito Imobiliário

Art. 35. As sociedades de crédito imo­biliário são instituições de crédito especiali­zado, dependem de autorizacão do Banco Nacional da Habitação par; funcionar, e estão sujeitas a permanente fiscalizacão do Govêrno Federal, através do referido" Banco e da Superintendência da Moeda e do Crédi­to.

§ 1.0 As sociedades de crédito imobiliá­rio se organizarão sob a forma anônima de ações nominativas observando nos atos de sua constituição todos os dispositivos legais aplicáveis, mas só poderão dar início às suas atividades após publicação, no Diário Oficial da União, da autorização do Banco Nacional da Habitação.

§ 2.0 As sociedades de crédito imobi­liário serão constituídas com o capital míni­mo de 100 milhões de cruzeiros em moeda corrente, na forma da legislação que r.tge as sociedades anônimas, mas a emissão de auto­rizaç2o para funcionar dependerá da integra­lização mínima de 50%, mediante depósito do BNH.

Page 111: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

LEGISLAÇ?\0 227

R 3.0 O limite mínimo referido no pa­rágrafo anterior será anualmente atualizado, com base nos índices de que trata o Art. 5.0

,

R 1.0.

Art. 36. A autorização para fancionar será concedida por tempo indeterminado, en­quanto a sociedade observar as disposições legais .e regulamentares em vigor.

§ 1.0 Somente poderão ser membros dos Órgãos da administração e do Conselho Fiscal das sociedades de crédito imobiliário pessoas de reconhecida idone,idade moral e comercial, sendo que dois diretores deverão comprovar capacidade financeira e técnica.

§ 2.0 Os diretores somente· poderão ser investidos nos seus cargos depois da aprova­ção pelo Banco Nacional da Habitação, à vista das provas exigidas pela SUMOC para investimento de diretores de .estabelecimen­to bancário em geral.

§ 3.0 A responsabilidade dos administra­dore3 de sociedade de crédito imobiliário é a mesma prevista na lei para os diretores de bancos.

§ 4.0 A expressão "crédito imobiliário" constará obrigatoriamente da denominação das sociedades referidas neste artigo.

§ 5.0 As sociedades de crédito imobiliá­rio enviarão para publicação até o 10.0 dia de· cada mês, no "Diário Oficial do Estado" onde funcionarem, os balancetes mensais.

Art. 37. Ficatãc sujeitos à prévia apro­vação do Banco Nacional da Habitação:

I - as alterações dos estatutos sociais das sociedades de crédito imobiliário;

II - a abertura de agências ou escritó­rios das r.eferidas sociedades;

III - a cessação de operações da ma­triz ou das dependências das referidas socie­dades

Art. 38. Os pedidos de autorização para funcionamento, alteração estatutária, abertu­ra ou fechamento de agências ou dependên­cias e aprovação de administradores deverão ser decididos pelo Banco Nacional da Habi­tação, dentro de 120 dias da sua apresentação, e das decisões do Banco caberá recurso vo­luntário para o Ministro da Faz~nda.

Parágrafo único. O regulamento discri­minará a documentação a sEr apresentada, com os requerimentos referidos neste artigo, podendo o Banco Nacional da Habitação fa­zer as exigências que considerar de interêssa para a apreciação do pedido e fixar prazo razoável para o seu atendimento.

Art. 39 As sociedades de crédito imo­biliário somente poderão operar em financia­mentos para construção, venda ou aquisição de habitações, mediante:

I - abertura de crédito a favor de em­presários que promovam projetos de constru­ção de habitações para venda a prazo;

li - abertura de crédito para a compra ou construção de casa própria com liquidação a prazo de crédito utilizado;

III - desconto, mediante cessão de di­reitos de receber a prazo o preço da constru­ção ou venda de habitações;

IV - outras modalidades de operações autorizadas pelo Banco Nacional da Habita­ção.

§ 1.° Cada sociedade de crédito imobi­liário somente poderá operar com imóveis situados na área geográfica para a qual fôr autorizada a funcionar.

§ 2.0 As sociedades de crédito imobiliá­rio não poderão operar .em compra e venda ou construção de casa própria com liquidação de bens que tenham recebido em paga­mento dos seus créditos ou no caso dos imóveis necessários à instalação de seus serviços.

§ 3.0 Nas suas operações as sociedades de crédito imobilário observarão as normas desta lei e as expedidas pelo Banco Nacional da Habitação, com relação aos limites do valor unitário, prazo, condições de pagamento, juros, garantias, seguro, ágios e deságios na colocação de letras imobiliárias e diversifi­cação de aplicações

§ 4.0 As disponibilidades das sociedades de crédito imobiliário serão mantidas em depósito no Banco Nacional da Habitação, no Banco do Brasil, nos demais bancos oficiais da União e dos Estados e nas Caixas Econô­micas (Vetado) .

Art. 40. As sociedades de crédito imo­biliário não poderão:

a) receber depósitos de terceiros que não sejam proprietários de ações nominativas, a não ser nas condições e nos limites auto­rizados pelo Banco Nacional da Habitação;

b) tomar empréstimos .em moeda na­cional ou estrangeira, a não ser nas condições mínimas de prazo e nos limites máximos, em relação ao capital e reservas, estabelecidos pelo Banco Nacional da Habitação;

c) emitir Letras Imobiliárias em valor superior aos limites máximos aprovados p~lo Banco Nacional da Habitação em relação ao capital e reservas e ao montante dos cré­ditos em carteira;

d) admitir a movimentação de suas contas por me'io de cheques contra ela gira­dos ou emitir cheques na forma do Decreto n.0 24 777, de 14 de julho de 1934;

e) possuir participação em outras em­prêsas.

§ 1.0 O Banco Nacional da Habitação fixará o limite de recursos de terceiros que as sociedades poderão receber, até o máximo de 15 vêzes os recursos próprios,

§ 2.0 O Banco Nacional da Habitação fixará também os limites mínimos de prazo dos vencim.entos dos recursos de L>rceiros recebidos pela sociedade em relação aos prazos de suas aplicações.

Art. 41. O Banco Nacional da Habitação e a SUMOC manterão fiscalização perma­nente e ampla das Sociedades de Crédito Imobiliário podendo para isso, a qualquer tempo, examinar livros de registros, papéis

Page 112: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

228 RE\'TST,\ ERASJLElR,\ DOS .\Ilf:\'lCíl'IOS

e documentação de qualquer natureza, atos e contratos

!:i 1 ° As sociedades são obrigadas a pr.estar tôda .e qualquer informação que lhes fôr solicitada pelo Banco Nacional da Habi­tação ou pela SUMOC,

§ 2,0 A recusa, a criação de embaraços, a divulgação ou fornecimento de informações falsas sôbre as operaç-ões e as condições financeiras da sociedade serão punidas na forma da lei.

§ 3.0 O Banco Nacional da Habitação e a SUMOC manter.ão sigilo com relação a documentos e informações que as sociedades de crédito imobiliário lhe fornecerem.

Art. 42. As sociedades de crédito imo­biliário são obrigadas a observar o plano de contas e as normas de contabilização apro­vadas pelo Banco Nacional da Habitação, bem como a divulgar, em seus relatórios semestrais, as informações mínimas exigidas pelo Banco Nacional da Habitação, quanto às suas condições financeiras.

§ 1.0 As sociedades de crédito imobiliá­rio são obrigadas a enviar ao Banco Nacio­nal da Habitação, até o último dia do mês seguinte, cópia do balancete do mês anterior do balanço semestral e da demonstração de lucros e perdas, bem como prova de envio para publicação das atas de assembléias gerais, dentro de 30 dias da realização destas.

§ 2.0 O BNH poderá extgtr quando a seu critério considerar necessário, que So­ciedadEs de Crédito Imobiliário se sujeitem à auditoria externa por emprêsas especiali­zadas por êle aprovadas.

!:i 3 ° As sociedades de crédito imobiliá­rio mencionarão em sua publicidade os res­pectivos capitais realizados, suas reservas e o total de recursos mutuados aplicados, constantes de seu último balancete mensal.

Art. 43 A infracão dos preceitos legais ou regulamentares s~jeitará a sociedade às seguintes penalidades:

a) multas, até 5% do capital social e das reservas especificadas, para cada infra­ção de dispositivos da presente lei;

b) suspensão da autorização para fun­cionar pelo prazo de 6 meses;

c) cassação da autorização para fun­cionar

!:i 1.0 As multas serão impostas pelo Banco Nacional da Habitaçã:) após a apura­ção em processo cujas normas serão expe­didas pelo Ministro da Fazenda, assegurada às sociedades ampla defesa.

§ 2.0 Da suspensão ou cassação de fun­cionamento caberá recurso, com efeito sus­pensivo, para o Ministro da Fazenda

CAPÍTULO VI

Letras I mobiliárias Art. 44 O Banco Nacional da Habi­

tação e as sociedades de crédito imobiliário

poder.ão colocar no mercado de capitais "letras imobiliárias" de sua emissão.

§ 1 ° A letra imobiliária é a promessa de pagamento e quando emitida pelo Banco Nacional da Habitação será garantida pela União Federal.

§ 2.0 As letras imobiliárias emitidas por sociedades de crédito imobiliário terão pre­ferência sôbre os bens do ativo da sociedade emitente em relação a quaisquer outros cré­ditos contra a sociedade, inclusive os de natureza fiscal ou parafiscal.

§ 3.0 Às Sociedades de Crédito Imo­biliário é vedado emitir debêntures ou obri­gações ao portador, salvo Letras Imobiliárias.

§ 4.0 As Letras Imobiliárias emitidas por sodedades de crédito imbbiHário poderão ser garantidas com a coobrigação de outras emprêsas privadas.

Art. 45. O certificado ou título de letra imobiliária deve conter as seguintes declara­ções, lançadas no seu contexto:

a) a denominação "letra imobiliária" e a referência à presente lei;

b) a denominação do emitente, sua sede, capital e reserva, total dos recursos de terceiros e de aplicações;

c) o valor nominal por referência à Unidade Padrão de Capital do Banco Nacio­nal da Habitaç.ão (Art. 52);

d) a data do vencimento, a taxa de juros e a época do seu pagamento;

e) o número de ordem bem como o livro, fôlha e número da inscricão no Livro de Registro do emitente; -

f) a assinatura do próprio representante ou representantes emitente;

punho do legais do

g) o nome da pessoa a quem deverá ser paga no caso de letra nominativa.

Parágrafo único. O titular da Letra Imo­biliária terá ação executiva para a cobrança do respectivo principal e juros.

Art. 46 O Banco Nacional da Habita­ção e as sociedades de crédito imobiliário manterão obrigatoriamente um ''Livro de Registro de Letras Imobiliárias Nominati­vas", no qual serão inscritas as Letras no­minativas e averbadas as transferências e constituição de direitos sôbre as mesmas.

Parágrafo único. O Livro de Registro de Letras Imobiliárias nominativas das socieda­des de crédito imobiliário será autenticado no Banco Nacional da Habitação e o seu mo­dêlo e escrituração obedecerão às normas fixadas pelo mesmo Banco.

Art 4 7. As Letras Imobiliárias poderão ser ao portador ou nominativas, transferindo­-se as primeiras por simples tradição e as nominativas:

a) pe~a averbaçiío do nome do ad­quirente no Livro de Registro e no próprio certificado efetuada pelo emitente ou pela

Page 113: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

LEGISLAÇÃO 229 -------·-------------------------

emissão de nôvo certificado em nome do adquirente, inscrito no Livro de Registro;

h) mediante endôsso em prêto no pró­prio título, datado e assinado pelo endossan­te.

§ 1.0 Aquêle que pedir a averbação da letra em favor de terceiro ou a emissão de nôvo certificado em nome dêsse deverá provar perante o emitente sua identidade e o poder de dispor da letra.

§ 2.0 O adquirente que pedir a averba­ção da transferência ou a emissão de nôvo certificado deve apresentar ao emitente da letra o instrumento da aquisição, que será por êste arquivado.

§ 3.0 A transferência mediante endôsso não terá eficácia perante o emitente enquan­to não fôr feita a averbacão no Livro de Registro e no prÓprio título, mas o endos­satário que demonstrar ser possuidor do título com base em série-contínua de endos­sos, tem direito a obter a averbacão da trans­ferência, ou a emissão de nôvo titulo em seu nome ou no nome que indicar.

Art. 48. Os direitos constituídos sôbre as letras imobiliárias nominativas só pro­duzem efeitos perante o emitente depois de anotadas no Livro de Registro.

Parágrafo umco. As letras poder.ão, entretanto, ser dadas em penhor ou mandato mediante endôsso, com a .expressa indicação da finalidade e, a requerimento do credor pignoratício ou do titular da letra, o seu emitente averbará o penhor no Livro de Registro.

Art. 49. O emitente da letra fiscalizará, por ocasi.ão da averbação ou substituição, a regularidade das transferências ou onerações da letra.

§ 1.0 As dúvidas suscitadas entre o emi­tente e o titular da letra ou qualquer inte­ressado, a respeito das inscrições ou averba­ções pr.evistas nos artigos anteriores, serão dirimidas pelo juiz competente para solucio­nar as dúvidas levantadas pelos oficiais dos Registros Públicos, excetuadas as questões atinentes à substância do direito.

§ 2.0 A autenticidade do endôsso não poderá ser posta em dúvida pelo emitente da letra, quando atestada por corretor de fundos públicos, Cartório de Ofício de Notas ou abonada por Banco.

§ 3.0 Nas vendas judiciais, o emite;nte averbará a carta de arrematação como ins­trumento de transferência.

§ 4.0 Nas transferências feitas por pro­curador, ou representante legal do cedente, o emitente fiscalizará a regularidade da representação e arquivará o respectivo ins­trumento.

Art. 50. No caso de perda ou extravio do certificado da Letra Imobiliária nomina­tiva, cabe ao respectivo titular, ou aos seus sucessores requerer a expedição de outra via (Vetado).

8-35422

Art. 51. As letras imobiliárias serão cotadas nas bôlsas de valôres.

Art. 52. A fim de manter a uniformi­dade do valor unitário em moeda corrente e das condições de r.eajustamento das letras em circulação, tôdas as letras imobiliárias emitidas pelo Banco Nacional da Habitaç.ão e pelas sociedades de crédito imobiliário terão valor nominal correspondente à Unidade Padrão de Capital do referido Banco, permi­tida a emissão de títulos múltiplos dessa Unidade.

§ 1.0 A Unidade-Padrão de Capital do Banco Nacional da Habitação corresponde­rá a dez mil cruzEiros, com o poder aquisitivo do cruzeiro em fevereiro de 1964.

§ 2.0 O valor em cruzeiros corrente da Unidade-Padrão de Capital será reajustado tôda >'ez que o salário-mínimo legal fôr alterado, com base no índice geral de preços referidos no artigo 5.0 , parágrafo 1.0 , desta lei.

§ 3.0 Os reajustamentos serão feitos 60 dias depois da entrada em vigor de cada alteração do salário-mínimo após a vigência desta lei, na proporção da variação do índice referido no parágrafo anterior:

a) desde fevereiro de 1964 até o mês de .entrada em vigor da primeira alteração do salário-mínimo, após a data desta lei;

h) entre os meses de duas alterações sucessivas do nível de salário-mínimo, nos reajustamentos subseqüentes ao primeiro, após a vigência desta lei.

§ 4.0 O valor nominal da letra imobi­liária, para efeitos de liquidação do seu prin­cipal e cálculo dos juros devidos, será o do valor reajustado da Unidade-Padrão de Capital no momento do vencimento ou paga­mento do principal ou juros, no caso do títu­lo simples, ou êsse valor multiplicado pelo número de Unidades-Padrão de Capital a que correspondem a letra, no caso de título múltiplo.

§ 5.0 Das letras imobiliárias dev.em constar, obrigatoriamente, as condições de resgate quando seu v;encimeruto ocorrer entr·e duas alteraçães sucessivas do valor de Unidade-Padrão de Capital, as quais poderão incluir correção monetária do saldo devedor, a partir da última alteração da Unidade-Padrão até a data do resgate.

Art. 53. As letras imobiliárias vencerão o juro de, no máximo, 8% (oito por cento) ao ano, e não poderão ter prazo de resgate 'inferior a 2 (dois) anos.

CAPÍTULO VII

Do Serviço Federal de Habitação e Urbanismo

Art. 54. A Fundação da Casa Popular, criada pelo Decreto-lei número 9 218, de 1.0 de maio de 1946, passa a constituir com o seu patrimônio, revogada a legislação que

Page 114: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

kEVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

lhe concerne, o "Serviço Federal ção e Urbanismo", entidade (Vetado).

de Habita­autárquica

§ 1.0 O Serviço Federal de Habitação e Urbanismo será dirigido por um Superinten­dente (Vetado).

§ 2.0 O Superintendente, de notória competência em matéria de habitação e urbanismo, será nomeado (Vetado) pelo Conselho de Administração do Banco Nacio­nal da Habitação.

§ 3.0 (Vetado).

§ 4.° Ficam extintos o Conselho Cm­tral, o Conselho Técnico e a Junta de Con­trôle da Fundação da Casa Popular.

§ 5.0 Os servidores do Serviço Federal de Habitação e Urbanismo serão admitidos no regime da legislação trabalhista, ... (Ve­tado).

§ 6.0 Os servidores da atual Fundação da Casa Popular ser.ão aproveitados no Ser­viço Federal de Habitação e Urbanismo ou em outros serviços de igual regime.

Art. 55. O Serviço Federal de Habitação e Urbanismo terá as seguintes atribuições:

a) promover pesquisas e estudos rela­tivos ao "deficit" habitacional, aspectos do planejamento físico, técnico e sócio-econô­mico da habitação;

b) promover, coordenar e prestar as­sistência técnica a prog11amas reg;iona~s e municipais de habitação de interêsse social, os quais deverão necessàriamente ser acom­panhados de programas educativos e de desenvolvimento e organização de comuni­dade;

c) fomentar o desenvolvimento da in­dústria de construção, através de pesquisas e assistência técnica, estimulando a iniciativa regional e local;

d) incentivar o aproveitamento de mão-de-obra .e dos materiais característicos de cada região;

e) estimular a organização de funda­ções, cooperativas, mútuas e outras formas associativas em programas habitacionais, propiciando-lhes assistência técnica;

f) incentivar a investigação tecnológi­ca, a formação de técnicos, .em qualquer nível, relacionadas com habitação e urba­nismo;

g) prestar assistência técnica aos Es­tados e Municípios na elaboração dos planos diretores, bem como no planejamento da desapropriação por interêsse social, de áreas urbanas adequadas a construção de conjun­tos habitacionais;

h) promover, em colaboração com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís­tica, a realização de estatísticas sôbre habi­tação no País;

i) (Vetado);

j) prestar assistência técnica aos Es­tados, aos Municípios e às emprêsas do País para constituição, organização e implantação

de entidades de caráter público, de econo­mia mista ou privadas, que terão por obje­tivo promover a execuç.ão de planos habita­cionais ou financiá-los, inclusive assisti-los para se candidatarem aos empréstimos do Banco Nacional da Habitação ou das socie­dades de crédito imobiliário.

1) prestar assistência técnica na ela­boração de planos de emergência, intervindo na normalização de situações provocadas por calamidades públicas;

m) estabelecer normas técnicas para a elaboração de Planos Diretores, de acôrdo com as peculiaridades das diversas regiões do País;

n) assistir aos municípios na .elabora­ção ou adaptação de seus Planos Diretores às normas técnicas a que se refere o item anterior.

§ 1.0 Os municípios que não tiverem códigos de obras adaptados às normas técni­cas do Serviço Federal de Habitação e Ur­banismo ou que aprovarem projetos e planos habitacionais em desacôrdo com as mesmas normas, não poderão receber recursos prove­nientes de entidades governamentais, desti­nados a programas de habitação e urbanismo.

§ 2.0 (Vetado).

Art. 56. A organizaç.ão administrativa do Serviço Federal de Habitação e Urbanis­mo será estabelecida em decreto, devendo ser prevista a sua descentralização regional.

Parágrafo único. (Vetado).

CAPÍTUW VIII

Disposições Gerais e Transitórias

Art. 57. Não constitui rendimento tri­butável, para efeitos do impôsto de renda, o reajustamento monetário:

a) do saldo devedor de contratos imo­biliários corrigidos nos têrmos dos Arts. 5.0

e 6.0 desta lei;

b) do saldo devedor de empréstimos contraídos ou dos depósitos recebidos nos têrmos desta lei, pelas entidades integrantes do sistema financeiro da habitação;

c) do valor nominal das letras imobi­liárias.

Art. 58. Ficam isentos do Impôsto de Rmda, até 31 de dezembro de 1970, os lucros e rendimentos auferidos pelas pessoas físicas ou jurídicas, resultantes de operações de construção e primeira transação, inclusive alienação e locação, re!.ativos aos prédios residenciais que vierem a ser construídos no Distrito Federal, cujo valor não ultrapasse 60 (sessenta) vêzes o salário-mínimo da região.

Parágrafo umco. Ficam igualmente isentos os mesmos imóveis, pelo mesmo pra­zo, dos impostos de transmissão, causa mortis e inter vivos relativos à primeira transferência de propriedade.

Art. 59. São isentos de imposto de sêlo:

Page 115: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

LEGISLAÇÃO 231

a) a emissão, colocação, transferência, cessão, endôsso, inscrição ou averbação de letras imobiliárias;

b) os atos e contratos, de qualquer natureza, entre as entidades que integram o sistema financeiro da habitação;

c) os contratos de que participem entidades integrantes do sistema financeiro da habitação, e que tenham por objeto habi­tações de menos de 50 m2tros q~adrados, não incluídas as partes comuns, se for o caso, e de valor inferior a 60 vêzes o maior salário mínimo legal vigente no país;

d) os contratos de construção, venda, ou promEssa de venda a prazo, promessa ?e cessão e hipoteca, de habitações que satis­façam aos requisitos da alínea anterior.

Art. 60. A aplicaç.ão da presente lei, pelo seu sentido social, far-se-á de modo a que sejam simplificados todos os processos e métodos pertinentes às respectivas transa­ções, objetivando principalmente:

I - o maior rendimento dos serviços e a segurança e rapidez na tramitação dos processos e papéis;

11 - economia de tempo e de emolu­mentos devidos aos Cartórios;

III - simplificação das escrituras e dos critérios para efeito do Registro de Imó­veis.

Art. 61. Para nlena consecução do dispos­to no artigo ant~rior, as escrituras deverão consignar exclusivamente as cláusulas, têr­mos ou condi9Ões variáveis ou específicas.

§ 1.0 As cláusulas legais, regulamentares, regimentais ou, ainda, quaisquer normas ad­ministrativas ou técnicas e, portanto, comuns a todos os mutuários não figurarão expressa­mente nas respectivas escrituras.

§ 2.0 As escrituras, no entanto, consig­narão obrigatoriamente que as partes con­tratantes adotem e se comprometam a cum­prir as cláusulas, têrmos e condições a que se refere o parágrafo anterior, sempre trans­critas, verbum ad verbum, no respectivo Cartório ou Ofício, mencionando inclusive o número do livro e das fôlhas do compe­tente registro.

§ 3.0 Aos mutuários, ao receberem os respectivos traslados de escritura, será obrigatoriamente entregue copta, impressa ou mimeografada, autenticada, do contrato padrão constante das cláusulas, têrmos e condições referidas no pará3:rafo 1.0 dêste artigo.

§ 4.0 Os Cartórios de Registro de Imó­veis, obrigatoriamente, para os dev'idos efei­tos legais e jurídicos, receber.ão, autenticada­mente, das pessoas jurídicas mencionadas na presente Lei, o instrumento a que se re­fere o parágrafo anterior, tudo de modo a facilitar os competentes registros.

Art. 62. Os oficiais do Registro de Imóveis inscreverão, obrigatoriamente, os contratos de promessa de venda, promessa

de cessão ou de hipoteca celebrados de acôr­do com a presente lei, declarando expressa­mente que os valôres dêles constantes são meramente estimativos, estando sujeitos os saldos devedores, assim como as prestações mensais, às correções do valor, determina­das nesta lei.

§ 1.0 Mediante simples requerimento, firmado por ambas as partes contratant=s, os Oficiais do Registro de Imóveis averbarão, à margem das respectivas inscrições, as cor­reções de valôres determinados por esta lei, com indicação do nôvo valor do preço ou da dívida e do saldo respectivo, bem como da nova prestação contratual.

§ 2.0 Se o promitente· comprador, pro­mitente cessionário ou mutuário se recusar a assinar o requerimento de averbação das corr-eções verificadas, ficará, não obstant.e, obrigado ao pagamento da nova prestação, podendo a entidade financiadora, se lhe con­vier, rescindir o contrato, com notificação prévia no pt azo de 90 dias.

Art. 63. Os órgãos da administração fedEral, centralizada ou descentralizada ficam autorizados a firmar acôrdos ou cor:vênios com as entidades estaduais e municipais, buscando sempre a plena execução da pre­sente lei e 0 máximo de cooperação inter­-administrativa.

Art. 64. O Banco Nacional da Habita-9ão po'derá promover desapropriaçõ:es por utilidade pública ou por interêsse social.

Art. 65. A partir da data da vigência desta lei as Carteiras Imobiliárias dos Ins­titutos de Aposentadoria e Pensões não poderão iniciar novas operações imobiliárias e seus segurados passarão a ser atendidos de conformidade com êste diploma legal.

§ 1.0 Os Institutos de Aposentadoria e Pensões efetuarão, no prazo máximo de doze meses, a venda dos seus conjuntos e unida­des residenciais em consonância com o sistema financeiro da habitação de que trata esta lei, de acôrdo com as instruções expedidas, no prazo de nov·enta dias, conjuntamente pelo Serviço Federal de Habitação e o De­partamento Nacional da Previdência Social.

§ 2.0 Os recursos provenientes da alie­nação a que se refere o parágrafo anterior serão obrigatoriamente aplicados em Letras Imobiliárias emitidas pelo BNH, de prazo de vencimento não inferior a 10 (dez) anos.

§ 3.0 Os ·Órg.ãos referidos no parágrafo 1.0

, bem como o IPASE, as autarquias em geral, (Vetado) e as Sociedades de Economia Mista excluído o Banco do Brasil, que pos­suam 'unidades residenciais (Vetado) conjun­tamente com a Caixa Econômica Federal (Vetado), submeterão à aprovação do Pre­sidente da República, por intermédio do Ministro do Planejamento, no prazo de 90 dias, sugestões e normas em consonância com o sistema financeiro da habitação referentes à alienação das unidades residenciais de sua propriedade, (Vetado).

Page 116: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

232 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

§ 4.0 Os órgãos de que trata o parágrafo anterior celebrarão convênio com a Caixa Econômica Federal de Brasília, incumbindo­-a da alienação, aos respectivos ocupantes, dos imóveis residenciais que possuírem no Distrito Federal, devendo o produto da operação constituir fundo rotativo destina­do a novos investim·entos em construções re­sidenciais em Brasília, assegurado às entida­des convenentes rateio financeiro anual, que lhes permita a retirada de valôres correspon­dentes, no mínimo, a cinqüenta por cento (50%) da renda líquida atual, efetivamente realizada, com a locação de tais imóveis.

§ 5.0 Os imóveis residenciais que deixa­rem de ser alienados aos ocupantes, por desinterêsse ou impossibilidade legal dos mesmos, sErão objeto de aqms1çao pela União, que poderá, para resgatá-los, solicitar a abertura de crédito especial, dar em pa­gamento imóveis não necessários aos seus serviços ou acões de sua propriedade em emprêsas de e~onomia mista, mantida, nesta hipótese, a situação majoritária da União.

§ 6.0 A administracão dos imóveis ad­quiridos pela União, na, forma do parágrafo anterior, será feita pelo Serviço do Patrimô­nio da União,

§ 7.0 Realizadas as operações previstas no parágrafo 1.0 , extinguir-se-ão as Cartei­ras Imobiliárias dos IAPs.

§ 8.0 Os atuais inquilinos ou ocupantes de imóveis residenciais dos IAPs e, suces­sivamente, os seus contribuintes, êstes inscri­tos e classificados de acôrdo com a legislação vigente, terão preferência no atendimento pelos órgãos estatais integrantes do sistema financeiro da habitaç.ão.

Art. 66. O Ministro do Planejamento adotará as medidas necessárias para a cria­ção de um Fundo de Assistência Habitacio­nal objetivando o financiamento às popula­ções de renda insuficiente, destinando-lhes recursos próprios.

Art. 67. O Banco Nacional da Habita­ção e o Serviço Federal de Habitação e Ur­banismo deverão publicar mensalmente a re­lação dos servidores admitidos ao seu serviço, a qualquer título, no mês anterior à publica­ção.

Art. 68. O Poder Executivo baixará os regulamentos necessários à execução desta lei, inclusive os relativos a extinção dos Órgãos federais que vêm exercendo funções e atividades que possam ser por ela regula­das, podendo incorporar serviços, Órgãos e departamentos, dispondo sôbre a situação dos respectivos servidores e objetivando o en­quadramento dos Órg.ãos federais que inte­gram o sistema financeiro da habitação.

Parágrafo único. Dentro do prazo de noventa (90) dias, o Poder Executivo bai­xará os atos necessários à adaptação do fun­cionamento das Caixas Econômicas Federais, Caixas Militares e IP ASE aos dispositivos desta lei.

Art. 69. O contrato de promessa de cessão de direitos relativos a imóveis não loteados, sem cláusula de arrependimento e com emissão de posse, uma vez inscrito no Registro Geral de Imóveis, atribui ao pro­mitente cessionário direito real oponível a terceiro e confere direito a obtencão com­pulsória da escritura definitiva d; cessão, aplicando-se, neste caso, no que couber, o disposto no artigo 16 do Decreto-lei n.0 58, de 10 de dezembro de 1937, e no artigo 346 do Código do Processo Civil.

Parágrafo único. O disposto neste artigo se aplica aos contratos em via de execução compulsória, em qualquer instância.

Art. 70. Fica assegurada às Caixas Eco­nômicas Federais, na forma em que o Po­der Executivo regulamentar, dentro do prazo previsto no parágrafo único do art. 68, a exploração da Loteria Federal.

Parágrafo único. Setenta por cento da rtnda líquida da exploração da Loteria Fe­deral destinar-se-ão à construc.ão de habi­tações de valor unitário inferi;r a 60 vêzes o maior salário-mínimo vigente no País.

Art. 71. Fica o Poder Executivo autori­zado a abrir, pelo Ministério da Fazenda, crédito especial no montante de Cr$ 1 bi­lhão, com vigência durante três anos, desti­nado à integralização gradativa do capital do Banco Nacional da Habitação

Art. 72 , Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as dispo­sições em contrário.

Brasília, 21 de agôsto de 1964; 143.0 da Independência e 76.0 da República.

H. CASTELLO BRANCO

Milton Campos Ernesto de Mello Baptista At·thur da Costa e Silva Vasco da Cunha Octavio Gouveia de Bulhões Juarez Távora Hugo de Almeida Leme Flavio Suplicy de Lacerda Arnaldo Sussekind Nelson Lavenet·e Wanderley Raymundo de Brito Mauro Thibau Daniel Faraco Roberto Campos Osvaldo Cordeiro de Farias

Page 117: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

Através da Imprensa

-HABIT AÇAO E URBANISMO

A falta de habitação agravou-se de tal modo em nosso país que gerou um nôvo pro­blema social, a reclamar providência esta­tais em todos os níveis de govêrno.

Até aqui a construção de moradias es­tava a cargo da iniciativa privada, com financiamentos esporádicos das instituições de previdência e das Caixas Econômicas, para a aquisição da casa própria, mas a desproporção entre a demanda de residências e o I'itmQl Ida edif~<:~ação aqentuou-J.lle tão intensamente, que se tornou urgente e ina­diável a formulaç.ão de uma política habita­cional capaz de acompanhar e atender às exigências do extraordinário crescimento da população brasileira.

Entre nós, o problema da habitação vinha recebendo tratamento negativo, atra­vés das leis de inquilinato, que se limitavam a congelar alugueres e a restringir despejos Há mais de vinte anos que essa política limitativa do direito de propriedade e deses­timuladora da edificação residencial vem sendo adotada no Brasil, como se fôra o remédio específico para debelar a crise de habitação. Nada mais contra-indicado para o mal do que essa terapêutica que não com­bate a causa, mas só atenua, paliativamente, os seus efeitos.

Sentindo essa realidade e percebendo a ausência de medidas governamentais aptas a solucionar o problema habitacional, o Ins­tituto de Arquitetos do Brasil promoveu, em julho de 1963, o Primeiro Seminário de Habitação e Reforma Urbana, para um exa­me da situacão em bases técnicas. Nesse con­clave, do qual participamos com outros assessores jurídicos, após um debate franco e realístico, afirmou-se que, "dentre os direi­tos fundamentais do homem inclui-se o da habitação", e, partindo dêsse postulado, o seminário delineou a política a adotar "vi­sando à justa utilização do solo urbano e ao fornecimento de habitação condigna a tôdas as famílias". Para o atingimento dêsses obje­tivos sugeriu-se um conjunto de medidas estatais de ordenação e fomento à edificaç.ão residencial, a que o seminário denominou "reforma urbana", e cuja execução ficaria a cargo de um Órgão federal, com autonomia técnico-administrativa, recursos prÓprios, e podêres bastantes para estabelecer as dire­trizes urbanísticas convenientes ao país, co­ordenar a edificação de habitações e incen­tivar, por todos os meios, a iniCiativa priva­da no setor da construção residencial.

As sugestões do Primeiro Seminário de Habitação e Reforma Urbana estão agora,

em parte, consubstanciadas na lei federal n.0 4 380, de 21 de agôsto de 1964, que criou o Banco Nacional da Habitaç.ão e o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo e estabeleceu um sistema financeiro para a aquisição da casa própria.

Entre os quatro sistemas em voga nas nações preocupadas com o problema habita­cional: construção a cargo do Estado (Ale­manha Oriental e• países socialistas) ; cons­trução por instituições paraestatais (França, Inglaterra, Itália, Bélgica); construção por cooperativas (Estados Unidos); e constru­ção por particulares ou emprêsas privadas financiadas por instituições oficiais de cré­dito (Argentina), a nova lei brasileira adotou êste último, declarando, textualmente, que ''o govêrno federal intervirá no setor habi­tacional por intermédio: 1 - do Banco Na­cional da Habitação; 2 - do Serviço Federal de Habitação e Urbanismo; 3 - das Caixas Econômicas Federais, do IPASE, das Caixas l\1ilitares, dos ·Órgãos federais de desenvolvi­mento regional e das sociedades de economia mista" (art. 2.0 ), mas, ainda é a lei que o diz, êstes órgãos "exercerão de preferência atividades de coordenação, orientação e as­sistência técnica e financeira, ficando reser­vados aos Estados ·& Municípios, com a assistência técnica dos órgãos federais, a elaboração e execução de planos diretores, projetos e orçamentos para a solução dos seus problemas habitacionais, e à iniciativa privada a promoção e· execução de projetos de construção, segundo as diretrizes urba­nísticas locais" (art. 3.0 , n. 0

' I e II).

Prosseguindo na formulação da política habitacional, o legislador esclareceu, ainda, no mesmo artigo, que "será estimulada a coordenação dos esforços, na mesma área ou local, dos Órgãos públicos federais, estaduais e municipais, bem como das iniciativas pri­vadas, de modo que se obtenha a concentra­ção e melhor utilização dos recursos dis­poníveis" (§ 1.0

), e reafirmou que ''a exe­cução dos projetos somente caberá aos órg.ãos federais para suprir a falta de iniciativa local, pública e privada" (§ 2.0 ).

A lei estabeleceu prioridade na aplica­ção dos recursos para a construção de con­juntos habitacionais destinados à eliminação de favelas, mocambos e outras aplomerações em condições sub-humanas de habitação; para os projetos municipais ou estaduais que, com as ofertas de terrenos urbanizados e dotados dos necessários melhoramentos, permitirem o início imediato da construção de habitações; para os projetos de coopere-

Page 118: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

234 REVISTA BRASILEIRA DOS MUNICíPIOS

tivas e outras formas associativas de cons­trução de casa própria e, finalmente, para os projetos da iniciativa privada que contribuam para a solução de problemas habitacionais (art. 4.0

, n.•• I a IV). Como instrumentos legais para a implan­

tação dessa nova política habitacional o diploma vigente dispõe sôbre a coordenação dos órgãos públicos e da iniciativa privada (art. 1.0 a 4.0 ), estabelece a correção mo­netária dos contratos imobiliários (arts. 5.0

a 7.0 ) institui o sistema financeiro da habi­tação de interêsse social (arts. 8.0 a 15), cria o Banco Nacional da Habitação (arts. 16 a 34), dispõe sôbre as sociedades de crédito imobiliário (arts. 35 a 43), regula a emissão de letras imobiliárias (arts. 44 a 53), tr~tns­forma a Fundação da Casa Popular no Ser­viço Federal de Habitação e Urbanismo (arts. 54 a 56) e concede isenções tributárias e facilidades diversas para os investimentos e contratos imobiliários de interêsse social coincidentes com os objetivos da lei (arts. 57 a 71).

Nos estreitos lim:ites dêstes comentários não nos é possível apreciar todos os disposi­tivos do diploma legal em exame, para apon­tar virtudes ou defeitos, mas, de modo geral, a lei é satisfatória, dando o primeiro passo para a solução do problema habitacional no Brasil, através de planejamjento, de assis­tência técnica e de auxílio financeiro estatal à iniciativa privada no setor da edificação residencial, especialmente para as classes de população de menor renda, como consta do artigo 1.0 , ao definir os propósitos do govêr­no federal quanto ao financiamento para para obtenção da casa própria.

A orientação da lei é moderada quanto à intervenção do Estado no setor da cons­trução residencial de interêsse social: não estatizou a edificação, nem se desinteressou dela. Ordenou a atividade particular nesse setor, instituiu Órgãos de orientação e finan­ciamento, possibilitou a intervenção supleti­va do govêmo, respeitou as competências

estaduais e municipais em matéria urbanís­tica e criou incentivos para a iniciativa pri­vada nesse campo. Mas, reservou para a União o estabelecimento das normas urba­nísticas superiores e o contrôle das socieda­des de crédito imobiliário, que operarão dentro das normas impostas pelo Banco Nacional da Habitação e pelo Serviço Fe­deral de Habitação e Urbanismo.

Na criação dêsses dois órgãos, não lou­vamos o critério do legislador qu'ltndo hie­rarquizou o Órgão técnico de habitacão e urbanismo (SFHU) ao Órgão fina~ceiro (BNH). Ou êstes dois Órgãos seriam inde­pendentes, ou o Banco Nacional da Habitacão deveria subordinar-se ao Serviço Federal· de Hc;bitação •e Urbanismo, que, por sua quali­ficação técnica, formularia a política habita­cional e urbanística conveniente ao país. Essa inversão de hierarquias, constante da lei, poderá, entret01nto, ser atenuada nos seus efeitos p-ela compreensão e harmonia que se e'Stabelecer entre as duas instituições, pois é evidente que a formnlação da política habi­tacional deve preced•er a execução dos pro­gramas de edificacão.

Parece-nos, ainda, que o legislador pode­ria ter concedido maiores incentivos fiscais e administrativos à iniciativa particular que se ajustasse aos planos habitacionais da casa popular. Por outro lado, a lei deveria corri­gir os desvios de uso do solo urbano ou ur­banizável, isto por meio de agravamento ex­trafisca'l dos tributos de sua competência, relacionados com as transações imobiliárias e os contratos de construcão de imóveis ur­banos, erigindo-os em impostos com distinção esPecial para aumentar os recursos do Banco Nacional da Habitação.

Êstes reparos, todavia, não desmerecem a vigente lei, que representa um considerável avanço no equacionamento dos problemas de habitação e urbanismo, até então descurados pelos governos anteriores. - Hely Lopes Meirelles, (Publicado na "Fôlha de São Paulo").

Page 119: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

Notas & Comentários

SUDENE/ IBGE

Os Municípios que pretenderem obter empréstimos ou financiamentos da SUDENE, para aplicação em projetos de seu interêsse, terão doravante de· apresentar prova de vigên­cia dos Convênios Nacionais de Estatística Municipal, por fôrça de dispositivos de um acôrdo celebrado entre aquela entidade e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Nos têrmos da portaria assinada pelo superintendente da SUDENE, Sr. Aloisio Fragoso Costa, a concessão de favores fiscais, financeiros e outros que o govêrno federal proporciona por intermédio do referido orga­nismo, a participação nas concorrências públi­cas que a SUDENE promover, hem como a inscrição no seu cadastro de fornecedores e executores de obras ou serviços, dependerão da apres•entação, pela pessoa jurídica interes­sadar, de documento que comprove sua quita­ção perante o Conselho Nacional de Estatísti­ca (IBGE). Essa quitação abrangerá os dados estatísticos cujo fornecimento lhe couber e terá o prazo d·e validada de seis meses, de­V·endo ser expedida, nars Capitais, pelas Inspetorias Regionais de Estatística e, nos Municípios do interior, pel&s Agências Muni­cipais de Estatística.

NOVOS MUNICÍPIOS No segundo semestre d·e 1964, foram

criados no País 13 novos Municípios, de acôrdo com a seguinte discriminação:

PARANÁ- Presidente Castelo Branco.

SANTA CATARINA - Ponte Alta, Schroeder e Atalanta.

RIO GRANDE DO SUL- Fortaleza dos Valos, Arroio dos RQtos, Nova Bréscia, Nova Araçá, Mata, Rondinha, Itatiba do Sul, Capão do Leão e Ivoti.

NOTAS - No dia 2 de outubro, tomou posse no cargo de Secretário-Geral do Cons·elho Na­cional de Estatística o Senhor Sebastião Aguiar Ayres, antigo servidor do IBGE.

- Durante o segundo semestre o CNE pu­blicou as seguintes monografias municipais: Andrelândia, MG; Paraíba do Sul, RJ; Itaporanga d'Ajuda, SE; Caconde, SP; Alagoa Grande, PB; Jardim, CE; Floresta, PE; Camaquã, RS; Missão Velha, CE; Caicó, RN; Imperatriz, MA; Alegrete, RS, tôdas ilus­tradas e da série A .

- Assumiram o cargo de Inspetor Regional de Estatística Municipal: em São Paulo, o Sr. Nelson Bernardes; no Pará, o Sr. Floriano Leão da Costa; no Piauí, o Sr. Arthur Dias de Paiva; na Paraíba, o Sr. J enílio Guei­ros; em Sergipe, o Sr. Francisco Junqueira; em Mato Grosso, o Sr. Lucas de Queiroz Araújo; em Goiás, o Sr. Joaquim de Assis Costa; no Acre, o Sr. Aury Felix de Medei­ros.

- Lançada, na República de São Domingos, uma nova publicação - "Vida Municipal Dominicana" -, que trata dos crescentes e complexos problemas urbanos daquele País da América Central.

- Editada nos Estados Unidos nova edição da Carta Orgânica Municipal, que· reflete as mais modernas idéias sôbre a organização municipal.

CONIÉRCIO EXTERIOR NO 1.0 SEMESTRE DE 1964

No decotrer do prinwiro seme·stre de 1964 - revelam as apurações do S·erviço de Estatística Econômica e Financeirar, do Mi­nistério da Fazenda -, as exportações brasi­leiras atingiram o nível de 6,4 milhões de toneladas, correspondentes ao valor (FOB) de 652,4 milhões de dólarr.as, enquanto as importações se situaram em tôrno de 8,4 milhÕ·es de toneladas, equivalentes a 602,7 milhões de dólares (valor CIF), ou 520,9 milhões (valor FOB).

Êst·es resultados, em confronto com os de idêntico período do ano anterior, eviden­ciam decréscimos da ordem de 4,58% novo­lume exportado e de 17,03% no valor; já as importações, embora tivessem acusado ligeiro acréscimo no volume físico ( 1,38%), viram seu valor cair de 10,75%. Isto significa que, para um montante de 6, 7 milhões de tone­ladas exportada·s no primeiro s.amestre de 1963, angariamos 786,3 milhões de dólares, sendo o valor médio US$/t de 117; na corren­te inversa, para um total de perto de 8,3 mi­lhões de toneladas, despendemos de nossas economias quantia superior a 675,3 milhões de dólares. O valor médio US$/t foi, assim, de 82. No período janeiro-junho de 1964, pa­ra cada tonelada exportada corresponderam 101 dólares, ao passo que, na corrente impor­tadora, êsse valor foi de 72 dólares.

Page 120: REV BR Municipios - 1964 v17 n67 n68 Jul Dez

~ o QUE E O IBGE

O INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA é uma enti­

dade de natureza federativa, instituída segundo os princípios de cooperaç.ão inte·radminis­

trativa para coordenar e superintender as atividades estatísticas e geográficas desenvol­

vidas no País. CompÕe-se de dois Conselhos - o Conselho Nacional de Estatística e o

Conselho Nacional de G.eografia - que desenvolv·em atividades de modo coordenado.

Reúnem-se anualmente em Assembléias-Gerais, no interregno das quais funcionam como

órgãos dirigentes a Junta Executiva Central quanto ao CNE, e o Diretório Central, quanto

ao CNG. Participam das Assembléias-Gerais representantes dos Órgãos federais e regio­

nais integrantes do sistema.

As repartições centrais de estatística dos Ministérios constituem o quadro executivo

do CNE no plano federal; no âmbito regional os Departamentos Estaduais de Estatística.

Existem, ainda, com as atividades devidamente supervisionadas, os órgãos especializados

de diversas instituições econômicas e administrativas. Todos os levantamentos do Con­

selho apoiam-se bàsicamente na rêde nacional de agências municipais, mantidas em regime

de convênio com as municipalidades.

A Junta Executiva Central é integrada pelos representantes ministeriais e do sistema

de órgãos filiados. Conta o Conselho com um quadro de consultores técnicos e outro

de Comissões Técnicas, que se incumbem do estudo sistemático das estatísticas brasileiras,

além de uma Comissão Técnica de Revisão das Campanhas Estatísticas. Nas Unidades

Federadas estão instaladas Juntas Executivas Regionais. A Secretaria-Geral de CNE fun­

ciona como órgão centralizador e executa, em caráter supletivo, as. tarefas que, por qual­

quer circunstância, não possam ser realizadas por outros órgãos do sistema. Nas Unidades

da Federação, coordena a ação das Inspetorias Regionais de Estatística Municipal, superin­

tendendo, também, a rêde de agências municipais de estatística.

O Conselho Nacional de Geografia mantém uma Secretaria-Geral, que coordena a

atividade de cinco órgãos: Divisão de Geografia, Divisão de Geodésia e Topografia, Divi­

são de Cartografia, Divisão Cultural e Divisão Administrativa. O Diretório Central é

composto pelo Presidente do IBGE, Secretário-Geral do Conselho, Secretário da Mesa,

um membro honorário, representante dos Ministérios militares, da Fazenda, Educação e

Cultura, Saúde, Agricultura, Previdência e Trabalho, Justiça e Relações Exteriores, bem

como por um representante do CNE. Em alguns Estados funcionam Diretórios Regionais.

Subordinados diretamente ao Presidente do IBGE, estão o Serviço Nacional de Re­

censeamento, responsável pela realização dos censos decenais, a Escola Nacional de Ciên­

c'ias Estatísticas, cuja finalidade é ministrar o ensino estatístico em vários níveis, e o Ser­

viço Gráfico, que observa regime industrial.

Cabe à Comissão Censitária Nacional, instituída pelo Decreto n.0 44 229, de 31 de

julho de 1958, a tarefa de organizar o plano do Recenseamento Geral e superintender sua

execução. Integram a CCN o Presidente do IBGE, os Secretários-Gerais dos dois Conselhos,

os membros da Junta Executiva Central do CNE e, cnmo assessor, o Diretor do SNR.