apostila de elementos de quimica

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA FUNDAMENTAL ELEMENTOS DE QUÍMICA L (prática) Professor: Victor Holanda Rusu 1 o Semestre de 2010

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Page 1: Apostila de Elementos de Quimica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA FUNDAMENTAL

ELEMENTOS DE QUÍMICA L (prática)

Professor: Victor Holanda Rusu

1o Semestre de 2010

Page 2: Apostila de Elementos de Quimica

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL ........................................3

EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA EXPERIMENTAL ................. 11

ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS ................................................................................ 16

EXPERIMENTO 1 .......................................................................................................... 20

EXPERIMENTO 2 .......................................................................................................... 23

EXPERIMENTO 3 .......................................................................................................... 25

EXPERIMENTO 4 .......................................................................................................... 27

EXPERIMENTO 5 .......................................................................................................... 28

EXPERIMENTO 6 .......................................................................................................... 30

EXPERIMENTO 7 .......................................................................................................... 31

EXPERIMENTO 8 .......................................................................................................... 33

ANEXO 1 ........................................................................................................................ 34

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INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL 1. Introdução Qualquer ciência tem os seus aspectos empíricos. Todo cientista precisa obter números que concordem com as observações. É natural, portanto que a educação de um aluno inclua alguns trabalhos experimentais. Na Química a realização de experiências é fundamental: nenhum químico pode considerar-se adequadamente treinado sem ter dedicado muitas horas ao trabalho de laboratório. Em todos os ramos da química há técnicas específicas a aprender, princípios gerais a serem demonstrados na prática, reagentes com os quais deve familiarizar-se, e assim por diante. Qualquer que seja a especialização que você venha a seguir, você terá que aprender um certo número de técnicas básicas e sendo assim esse primeiro curso experimental tem o objetivo de introduzi-lo nestas práticas. Você terá a oportunidade de aplicar conceitos teóricos previamente estudados e discutir resultados experimentais. Como esta é a primeira disciplina experimental do Departamento de Química Fundamental (DQF) comentaremos a seguir alguns itens relevantes com respeito ao laboratório e ao curso propriamente dito. 2. Segurança Um laboratório de Química é um lugar perigoso, e todo o cuidado é pouco na prevenção de acidentes. Adotaremos por isso algumas normas gerais, que deverão ser rigorosamente observadas, não só para evitar ocorrências infelizes, mas também para que o trabalho transcorra de forma segura e organizada. Os seguintes itens devem ser rigorosamente observados:

A. Considere qualquer substância corrosiva e perigosa, merecendo, portanto manipulação cuidadosa e evitando-se contato com o corpo.

B. Se sua pele ou olhos forem atingidos lave com água abundante e avise ao instrutor.

C. Nunca prove nenhuma substância, nem aspire nenhum vapor diretamente. D. Antes de manipular qualquer reagente deve-se ter conhecimento de suas

características com relação à toxicidade, inflamabilidade e explosividade; E. O uso da bata é obrigatório, já que seu corpo e roupas ficam mais

protegidos. F. Nunca trabalhar sem a presença do professor responsável no laboratório G. Antes de manipular um aparelho qualquer no laboratório observe as

instruções fornecidas pelo professor. H. Verificar se as vidrarias a serem utilizadas não estão trincadas ou rachadas I. Nunca pipetar com a boca. Utilizar pró-pipetas (pêras) para auxiliá-lo. J. Qualquer substância derramada deve ser imediatamente enxugada. Os

ácidos devem ser neutralizados com bicarbonato de sódio, enquanto que bases com ácido acético diluído.

K. Qualquer vidro quebrado deve ser imediatamente recolhido e colocado em local adequado indicado pelo instrutor ou técnico do laboratório.

L. Na pia só devem ser desprezadas substâncias solúveis e inofensivas. Mesmo assim devem ser lavados abundantemente com água. Substâncias

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insolúveis ou perigosas devem ser colocadas em recipientes apropriados indicados pelo instrutor.

M. É proibido comer, fumar ou beber no laboratório. Não leve a mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos;

N. Para manuseio de substâncias voláteis, use sempre a capela. O. Comunique qualquer ocorrência ao instrutor. Em caso de acidentes,

mantenha a calma e chame o professor ou técnico responsável; P. Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios; Q. Siga corretamente o roteiro de aula e não improvise, pois improvisações

podem causar acidentes, use sempre materiais e equipamentos adequados;

R. Receber visitas apenas fora do laboratório, pois elas não conhecem as normas de segurança e não estão adequadamente vestidas. Essas são algumas regras gerais que devemos seguir durante um

trabalho no Laboratório. Durante o curso, em cada experimento serão relacionadas outras mais específicas, inclusive sobre os reagentes a serem manipulados. 3. Manuseio de Reagentes e Amostras Erro freqüente em laboratórios é iniciar novas tarefas com produtos químicos desconhecidos, sem tomar as precauções necessárias. Assim sendo, sempre que iniciar uma nova tarefa, conhecer as características dos produtos tais como inflamabilidade, reatividade, etc. Conhecendo essas informações, planejar as operações quanto ao(s) local(is) adequado(s) e eventual uso de EPIs. Verificar também formas de armazenagem, descarte e ações em caso de derrame acidental (ver FISPQ – Ficha de Informação e Segurança do Produto Químico). Em caso de dúvida obter informação com o responsável.

Classe de Periculosidade

Corrosivo: substância que causa o desgaste e a destruição de metais devido à reações de óxido-redução. Evite contato com a pele.

Explosivo: substância ou mistura de substâncias capaz de reagir e sofrer reações em cadeia de grande velocidade, liberando calor e ocasionando um repentino aumento de pressão, acompanhado normalmente de forte ruído e de ações destruidoras nos arredores. Evite manipular substâncias explosivas próximas de fontes de calor.

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Tóxico: substância que perturba ou destrói as funções do organismo. A inalação, ingestão e contato com uma substância tóxica ou os seus vapores podem resultar em distúrbios no organismo, queimaduras, ferimentos graves e até a morte. Evite inalar, ingerir e contato com a pele.

Oxidante:substância com elevada capacidade de oxidar uma outra. Acelera a combustão e pode se decompor explosivamente quando aquecida. Evite manipular substâncias oxidantes próximas de fontes de calor.

Inflamável: substância combustível. Seus vapores formam misturas explosivas com o ar, podendo provocar inclusive o retrocesso de chamas. Evite manipular substâncias inflamáveis próximas de fonte de calor.

Radioativo: substância que possui a propriedade de emitir espontaneamente partículas e/ou radiação eletromagnética perigosa, devido ao seu elevado poder de penetração e de ionização. Nunca manipule substâncias radioativas sem estar devidamente protegido.

4. Limpeza O aluno só deverá se ausentar do laboratório após o professor ter se certificado de que a sua bancada esteja em ordem, inclusive áreas comuns como balança, capela, etc. Se necessário reserve 15 minutos finais para este fim.

5. Estrutura do curso A carga horária semanal do curso é de 02 horas, estando a disciplina baseada em atividades essencialmente práticas. Organiza-se da seguinte maneira:

5.1 - Pré-relatórios

Uma apostila contendo todas as práticas a serem realizadas no semestre deverá ser adquirida. Leia-a, cuidadosamente, quantas vezes forem necessárias, antes de vir ao laboratório, certificando-se de que esteja entendendo perfeitamente o que será realizado. Feito isso, você estará apto a preparar o pré-relatório, o qual consiste basicamente de: I. Fluxograma ou resumo das principais etapas do experimento; II. Cálculos e/ou tabelas que porventura constem na experiência; III. Respostas às perguntas (se existirem) inclusas no roteiro experimental. IV. Relatar a periculosidade e procedimentos de primeiros socorros de cada reagente a ser administrado na prática.

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O pré-relatório deve ser feito no caderno de laboratório e mostrado ao professor, antes do início da aula, do contrário não será permitida a participação do aluno na prática do dia, ficando este com zero no referido experimento sem direito à reposição. Você só deve começar a trabalhar quando tiver a noção exata do que fazer em todas as etapas da experiência.

5.2 - Caderno de laboratório Como seria de se esperar, todas as observações realizadas em um laboratório devem ser feitas de modo organizado e controlado. Além de se fazer medidas e observações, é necessário que as mesmas sejam anotadas de modo claro, completo e no instante que acontecem. Desse modo, seus resultados estarão disponíveis no futuro e o tempo passado no laboratório será aproveitado ao máximo. Você deve adquirir um caderno, tipo brochura. Reserve as 10 primeiras páginas para fazer um índice e enumere as páginas seguintes. Este caderno deverá ser trazido em todas as aulas práticas e de uso exclusivo para a disciplina experimental. Nele deverão constar suas observações, valores medidos, pesos de amostras, etc. As anotações deverão ser feitas à tinta, e caso ocorra algum erro, nunca risque, rasgue ou danifique o mesmo. A medida correta é passar um traço sobre o erro (de modo que ainda fique legível), colocando acima a versão corrigida. Um dos objetivos desse curso é ajudá-lo a desenvolver sua habilidade em descrever adequadamente experiências analíticas. Cada experiência nova deve começar em uma página limpa, contendo data e título da mesma. Inclua todos os dados observados e essenciais, tendo em mente que qualquer pessoa seja capaz de repetir o procedimento. Aconselhamos que seja usada apenas as páginas da direita, de modo que as da esquerda possam ser utilizadas no caso de serem necessárias observações adicionais. Procure sempre deixar um bom espaçamento entre anotações. Procure manter seu caderno sempre atualizado e organizado. A avaliação do mesmo será feita sem prévio aviso e baseada na riqueza de detalhes que você inclui no mesmo.

5.3 - Relatórios O relatório deve ser descrito em no máximo 5 páginas, não mais que isso. O desenvolvimento correto da prática, a precisão dos dados empíricos e o domínio teórico do assunto relacionado com a prática são alguns fatores essenciais para um bom desenvolvimento das disciplinas experimentais. No entanto é necessário apresentá-los em forma de texto organizado e lógico. Esse é o papel do relatório. Após realizada cada prática você terá que prepará-lo, em letra legível ou digitado, e entregá-lo ao professor na aula seguinte. O relatório deve apresentar uma folha de rosto (capa) com os elementos de identificação (unidade de ensino, número do experimento, título, nome completo do aluno, turma, nome do professor, local e data) e ser dividido em 04 seções básicas, conforme mostramos nos exemplos 1 e 2, respectivamente:

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Exemplo 1:

SUGESTÃO DE CAPA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA FUNDAMENTAL

EXPERIMENTO NO1 TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

ALUNO: TURMA: PROFESSOR:

RECIFE, 25 DE FEVERIRO DE 2008.

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Exemplo 2:

Título da prática Introdução Deve situar o leitor no assunto a ser abordado. Faça uma breve descrição dos aspectos teóricos ou princípios envolvidos, preocupando-se em inserir nessa seção os seguintes aspectos: Princípios teóricos em que se baseia a prática; Relevância da prática; Objetivos da prática. Procedimento Experimental Descreva como o experimento foi feito incluindo, se for o caso, qualquer modificação no procedimento apresentado no roteiro. Escreva nessa seção apenas o que você executou. No relatório você deve apresentar o procedimento realizado de modo bem mais sucinto e objetivo do que o apresentado no roteiro, mas sem suprimir fatos ou atividades importantes. Resultados e discussões Trata-se da parte essencial do relatório. Descreva todas as observações feitas, os dados coletados e os cálculos, se necessário. Deve-se também discuti-los, baseando-se nos princípios teóricos envolvidos. Sempre que possível apresente as equações químicas relacionadas, explicando-as a partir de suas observações. Na medida do possível, tente agrupar seus dados em tabelas, facilitando dessa maneira a compreensão e organização dos resultados. Nos cálculos devem ser mostradas todas as equações envolvidas e aproximações se forem feitas. Os gráficos devem seguir algumas normas: Coloque o título no gráfico, p. ex., Temperatura x Pressão; Explicite as unidades de medidas nos eixos cartesianos; Use escala apropriada de modo que os dados fiquem adequadamente

espaçados. Conclusões Aqui você deve como o próprio nome sugere, concluir o relatório. Relacione suas conclusões com o objetivo apresentado na introdução. Comente sobre os pontos positivos e a eficiência da prática. Tente levantar possíveis erros e sugestões para otimização do experimento. No final do relatório devem ser respondidas as perguntas existentes no final do roteiro experimental. Referências Relacione todas as referências utilizadas por você para fazer seu relatório. Observe a forma correta de escrever as referências no Anexo 1, desta apostila.

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As seções devem ser construídas de modo que exista uma seqüência lógica unindo-as. Não existe uma lógica padrão, você deve criar sua própria lógica para cada relatório não fugindo, no entanto do modelo proposto.

5.4 - Critérios para aprovação

A aprovação na disciplina elementos de química L, baseia-se nos seguintes aspectos:

1.

Composição da nota de cada experimento:

Avaliação Valor Peso

1. Pré-Relatório (feito no caderno de laboratório) e as anotações das

práticas

10 2

2. Mini-teste (uma questão da prática anterior e uma da atual) 10 2

3. Relatório: 10 6

3.1 - Introdução 1,5

3.2 - Experimental 0,0

3.3 - Resultados e discussão 4,0

3.4 - Conclusões 1,5

3.5 – Referências Bibliográficas 2.0

3.6 - Questões 1,0

10teste-Mini x 2 + Relatório x 6 + relatório-Pré x 2

2. 1ª Nota da disciplina:

Média aritmética dos experimentos 1-4 + Nota do 1º exercício escolar

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3. 2ª Nota da disciplina:

Média aritmética dos experimentos 5-8 + Nota do 2º exercício escolar

4. Média Final da disciplina:

Item 2 + item 3

• Acima de 7,0 - aprovação por média

5. Média Final da disciplina:

• Maior que 5,0 e menor que 7,0 - aprovação • Abaixo de 5,0 – reprovação direta Observações: Faltas: Alunos com número de faltas superior a 2 serão reprovados por falta. Horário:

• Até 19:00h ou 20:40h - O aluno poderá participar de todas as atividades do dia normalmente.

Uma questão que deve merecer especial atenção é o horário de início da aula. Fica estabelecido que:

• A partir de 19:00h ou 20:40h - O aluno não poderá tomar parte da aula, recebendo falta.

Atraso na entrega do relatório:

o relatório deverá ser entregue escrito na aula seguinte, em caso de atrasos o aluno perderá 1,0 (um) ponto por dia útil de atraso.

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EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA EXPERIMENTAL

Equipamento Nome Aplicação

Erlenmeyer Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções.

Balão volumétrico Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório.

Becker É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos.

Bureta Aparelho utilizado em análises volumétricas.

Proveta Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida.

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Funil de separação Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido

Pipeta graduada Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida.

Pipeta volumétrica Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida, pois possui grande precisão de medida.

Condensador Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos.

Funil de Buchner Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de filtro em conjunto com o kitassato.

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Kitassato Utilizado em conjunto com o funil de buchner em filtrações a vácuo.

Funil de haste longa Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não deve ser aquecido.

Tubos de ensaio Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama.

Balão de Destilação Usado em destilações. Possui saída lateral para condensação de vapores.

Balão de fundo redondo 1- Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a rotaevaporador.

Balão de fundo chato 2- Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto.

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tela de amianto Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de Bunsen.

Tripé Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto.

Bico de Bunsen

É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas contemporaneamente tem sido substituído pelas mantas ou chapas de aquecimento.

Almofariz com pistilo Usado na trituração e pulverização de sólidos.

Suporte universal Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral.

Pisseta Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.

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Pinça de Hofman Possui a finalidade de impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou gases através de tubos flexíveis.

Picnômetro Utilizado para medir densidade de líquidos

Dessecador Equipamento que contém em seu interior substâncias que são higroscópicas. É usado para esfriar ou preservar algum material ou reagente, sem absorção de umidade. Também pode ser utilizado para manter as substâncias sob vácuo.

Pinça de Mohr Usada para diminuir ou impedir fluxos gasosos ou líquidos.

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ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS 1. INTRODUÇÃO Uma questão importantíssima que surge quando se relata resultados experimentais é o número de algarismos significativos. O correto é relatar todos os algarismos que você tem certeza e mais um que é estimado. Portanto, se a concentração de uma solução é dada como 1,43 M há alguma dúvida quanto ao algarismo 3. Isto é, poderia ser 1,44 M ou 1,42 M.

O algarismo zero é um algarismo significativo quando à direita de um de um número. Assim, 1,43 M é uma medida completamente diferente de 1,4300 M. Esta última foi feita com balões volumétricos enquanto a primeira pode ter sido feita com provetas graduadas. São duas medidas diferentes feitas em dois experimentos diferentes, usando equipamentos diferentes. Por isso, enquanto a primeira concentração pode estar entre 1,42 M e 1,44 M, a segunda pode estar entre 1,4299 M e 1,4301 M - duas ordens de grandeza mais exatas. Já o número 0,0143 possui o mesmo número de algarismos significativos (três) que o número 1,43 ou 14,3. Daí, é comum o uso de notação científica para medidas onde elas são expressas como 1,43 × 10−2, que possui três algarismos significativos. Da mesma forma, o número 6,023 × 1023 possui quatro algarismos significativos.

Normalmente quando se efetua contas com máquinas de calcular, estas dão o resultado com várias casas decimais. Não se pode entretanto relatar os resultados tal como eles vêm dessas calculadoras sob pena de estarmos criando precisão que não existe.

Como então devemos relatar resultados de cálculos com uma exatidão coerente com aquela dos dados utilizados? Precisamos para isso estudar a questão da propagação de erros. Para tanto vejamos o que acontece quando temos que somar números cada um com uma precisão diferente: 1,2471

1,2471

810,4 + 811,6471 “pela calculadora”. Uma vez que não conhecemos nada sobre a segunda casa decimal do número 810,4 não tem sentido tentarmos estabelecer uma quarta casa decimal na resposta. Vamos examinar a propagação de erros. Considere os resultados abaixo:

1,2471 810,5 + 811,7471

1,2470 810,3 + 811,5471

1,2472 810,4 + 811,6470

810,4 + 811,6472

A maneira coerente de se relatar este resultado é 811,6 sabendo que existe uma incerteza na primeira casa decimal. Observe que a incerteza na quarta casa decimal da parcela 1,2471 não tem qualquer efeito sobre o resultado. A

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maneira de aumentarmos a precisão deste experimento é portanto tentando obter o segundo número com uma precisão maior, através de um equipamento melhor, um procedimento experimental mais aprimorado, etc. Duas regras devem ser seguidas a fim de tornar coerentes os resultados de operações com algarismos significativos: Na adição e subtração, a resposta virá com o número de casa decimais da parcela que menos casas decimais tiver. Considere agora a seguinte multiplicação: 1,2471 × 1,04 = 1,29698 “pela calculadora”. Como existe uma incerteza no terceiro algarismo significativo do segundo fator, devemos considerar o resultado das seguintes operações: 1,2471 × 1,05 = 1,30946 e 1,2471 × 1,03 = 1,28451 onde se pode notar que a incerteza se propaga para o terceiro algarismo significativo da resposta. Observe que a incerteza no quinto algarismo significativo de 1,2471 não afeta a terceira casa e não precisa ser considerada. 1,2470 × 1,04 = 1,29688 e 1,2472 × 1,04 = 1,29709 Portanto a resposta de 1,2471 × 1,04 coerente com a precisão dos fatores é 1,30 (com incerteza no último algarismo). Assim: 1,2471 × 1,04 = 1,30. Na multiplicação e divisão a resposta virá com o número de algarismos significativos do fator que menos algarismos significativos tiver. Os erros podem se tornar muito grandes quando se lida com logaritmos. Por exemplo, num determinado experimento você mediu o pH de uma solução e o utilizou para calcular a concentração de íons de hidrogênio num cálculo subseqüente. Considere o caso seguinte: pH = 8,7 ± 0,1 = -log [H+] (erro de 1% no pH) ⇓ [H+] = 10−8,7 ± 0,1 = (2,00 ± 0,52) × 10−9 (erro de 25% na [H+] !!!) onde o erro 0,52 × 10−9 foi encontrado tirando-se o antilogaritmo de -8,6 e de -8,8.

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Para escrever corretamente o resultado de um cálculo, com tantos algarismos significativos for preciso você precisa conhecer algumas regras de aproximação: Se o último digito é um número maior que 5, você deve escrever o seu resultado, aumentando em um número o último algarismo significativo, por exemplo:

O resultado de seu cálculo foi 1,54937, que contém 6 algarismos significativos, porém você precisa expressar esse valor com apenas 5 algarismos significativos. Como o último dígito é 7, que é maior que 5, então o valor a ser expresso será 1,5494.

Se o último dígito é um número menor que 5, você deve escrever o seu resultado, retendo o número do último algarismo significativo, por exemplo:

O resultado de seu cálculo foi 1,764, que contém 4 algarismos

significativos, porém você precisa expressar esse valor com apenas 3 algarismos significativos. Como o último dígito é 4, que é menor que 5, então o valor a ser expresso será 1,76.

Se o último dígito é o numeral 5, você deve: Aumentar o último algarismo significativo se ele for ímpar, Por

exemplo: O número 2,64875 deve ser escrito segundo a regra 2,6488 Reter o último algarismo significativo se ele for par, por exemplo:

O número 1,3825 deve ser escrito segundo a regra 1,382

Em muitos experimentos, um erro numa medida é muito maior que os outros e domina até mesmo o efeito de acumulação dos erros menores.

Na análise das fontes de erro é importante estimar o efeito das mesmas no resultado. Se a fonte de erro não for capaz de afetar o resultado dentro de seu limite de exatidão experimental, então não é uma fonte de erro

Erro sistemático, também chamado de erro determinado e aparece de uma falha no projeto de um experimento ou em uma falha no equipamento, logo ele é

. Por exemplo, na medida de pressão de vapor de um líquido, não é válida a argumentação de que durante o experimento uma nuvem nimbus passou sobre o laboratório afetando a pressão atmosférica, a menos que se demonstre que o efeito desta nuvem afeta pelo menos o último algarismo significativo da medida da pressão de vapor; caso contrário, não é fonte de erro. TIPOS DE ERROS Toda medida possui uma incerteza a qual é chamada de erro experimental. Basicamente existe dois tipos de erros, são ele:

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reproduzido ao longo de todas as medidas. Por exemplo, usar um instrumento sem calibrar. Erro aleatório, também chamado de erro indeterminado e resulta dos efeitos de variáveis descontroladas. Não é reprodutível nem corrigível. Por exemplo erro na operação de um instrumento, erro na leitura de um termômetro, etc.

PRECISÃO E EXATIDÃO DOS SEUS RESULTADOS

Precisão é uma medida da reprodutibilidade de um resultado. Valores muito próximos entre si, indicam uma precisão na sua medida. . Para medir o grau de precisão dos seus resultados, usamos o cálculo do desvio padrão, que é expresso pela fórmula:

Desvio Padrão 1-N

) X - x ( ... ) X - x ( ) X - x ( S

2n

22

21 +++

=

Essa expressão mede a proximidade dos resultados agrupados em torno da média. Quanto menor o desvio padrão mais precisa é sua medida Exatidão se refere o quão próximo o valor de uma medida está do valor verdadeiro. O erro associado a medida é o erro relativo, que é dado pelo quociente ( diferença do valor medido menos o valor real pelo valor real ) multiplicado por 100.

100 real valor

real valor - medido valor relativo Erro ×

=

Quanto menor o erro relativo, mais exata é a sua medida. Referências Bibliográficas

1- Harris, Daniel C.; Analise Química Quantitativa, LTC, 6aed., 2005. 2- Baccan, N., Andade, J. C., Godinho, O. E. S. e Barone, J. S.; Química Analítica

Quantitativa Elementar, Ed. Edgard Blücher LTDA, 3ª ed., 2004.

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EXPERIMENTO 1

TESTANDO A PRECISÃO E EXATIDÃO DE VÁRIOS INTRUMENTOS AFERINDO O MENISCO É de fundamental importância saber aferir o menisco, pois você usará essa técnica sempre que for medir volumes em pipetas, provetas, buretas e balões volumétricos. Uma boa aferição levará a uma maior confiabilidade nos seus resultados. Você se valerá deste aprendizado para realizar com maior êxito a experiência 2. Observe a figura e acompanhe a explicação do professor.

TÉCNICA DE PIPETAGEM A pipeta previamente limpa é cheia, por aspiração com a pêra, com água destilada até acima do menisco, controlando-se a vazão com o dedo indicador; acerta-se o menisco com cuidado e verte-se a água contida na pipeta no recipiente desejado.

O escoamento da pipeta deve ser efetuado com o aluno controlando a vazão com o dedo, estando a ponta inferior da pipeta encostada na parede do recipiente. O tempo de escoamento mínimo deverá ser de 30 segundos. Após o escoamento, afasta-se a extremidade da pipeta da parede do recipiente com cuidado. A quantidade de líquido restante na ponta da pipeta não deve ser soprada para o interior do recipiente. Observação: O aluno será avaliado quanto ao interesse e postura, durante esta experiência. 1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL A primeira parte do experimento consiste em medir o volume de vários instrumentos desenvolvidos para tal fim, mas que apresentam precisão e exatidão distintas. Estes instrumentos são: balão volumétrico, béquer, bureta, pipeta graduada, pipeta volumétrica, e proveta. Para aferir a exatidão destes equipamentos, a pipeta volumétrica será tomada como padrão. Isto é, os 25 mL de água destilada medidos pela pipeta volumétrica são exatos. Sendo assim,

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A- Vamos obter dados para calcular o volume médio de uma gota de água destilada, que será calculado a partir da massa e da densidade da água. Coloque um pequeno béquer (5 mL) ou vidro de relógio numa balança analítica e tare-a. Com a pipeta de Pasteur, coloque 1 gota de água destilada e anote sua massa, repita este processo para mais 4 gotas, para obter a massa de 5 (cinco) gotas uma a uma. Agora coloque 20 gotas de água e anote a massa das vinte gotas. Anote os valores das massas de água e depois calcule o volume correspondente a 1 gota.

B- Utilize a pipeta graduada de 5 mL e meça um volume de água destilada de exatamente 5 mL. Após secar o béquer ou vidro de relógio utilizados anteriormente, tare novamente a balança analítica e pese 5 gotas uma a uma originadas da pipeta graduada. Agora pese vinte gotas de água a partir da pipeta graduada. Anote os valores das massas de água e depois calcule o volume correspondente a 1 gota.

C- Coloque 50 mL de água destilada medidos pela pipeta volumétrica num balão volumétrico de 50 mL, num béquer de 100 mL, numa bureta de 50 mL, e numa proveta de 50 mL.

D- Com uma pipeta de Pasteur adicione ou retire o volume de água necessário para o instrumento marcar exatamente 50 mL, prestando atenção na forma correta de aferir o menisco. Conte o número de gotas de água adicionadas ou retiradas. A partir deste número de gotas, será calculado o volume de água adicionado ou retirado, possibilitando então a aferição destes instrumentos. E- A terceira parte deste experimento consiste na medida de massa de cinco rolhas distintas. Escolha uma das rolhas e pese-a cinco vezes em cada uma das balanças analítica e semi-analítica, sempre tarando-as antes de cada medida. Pese agora as cinco rolhas juntas nestas mesmas balanças. Pese estas cinco rolhas nas balanças analítica e semi-analítica.

Não se esqueça de fazer anotações em seu caderno de laboratório de cada uma das medidas realizadas neste experimento. 2. RESULTADOS E DISCUSSÕES Apresente os resultados obtidos na forma de tabelas. Observe as unidades de cada medida realizada. Assumindo que a densidade da água destilada é igual a 1,00 g/mL, calcule o volume médio de uma gota d’água. A partir deste volume calculado estime a exatidão dos instrumentos volumétricos. Observe as regras para retenção de algarismos significativos.

Da mesma maneira calcule o volume médio de uma gota de água destilada vinda da pipeta graduada. Compare-o com o valor médio da gota d’água obtido através da pipeta de Pasteur.

Compare a exatidão da balança semi-analítica tomando a balança analítica como padrão. Calcule para cada uma destas balanças suas precisões levando-se em conta as cinco medidas realizadas com a mesma rolha. Compare a massa das cinco rolhas pesadas separadamente e juntas, e comente sobre a linearidade das balanças analítica e semi-analítica.

Page 22: Apostila de Elementos de Quimica

22

3. CONCLUSÃO Discuta sobre a exatidão e precisão dos equipamentos utilizados. Comente sobre as possíveis fontes de erros significativos para este experimento. 4. QUESTÕES PARA O RELATÓRIO 1. São os volumes das gotas de água destilada provindas da pipeta de Pasteur e

da pipeta graduada iguais ou diferentes? Justifique. 2. Qual vidraria você usaria para medir 25 mL de uma solução de ácido clorídrico

para ser titulado por uma solução conhecida de NaOH? Por que? 3. Qual vidraria você utilizaria para medir uma volume de 70 mL de ácido acético

para ser adicionado numa reação de síntese orgânica? Por que? 4. Porque os instrumentos volumétricos são danificados quando colocados na

estufa? 5. Um analista realizou cinco titulações de uma amostra de água de rio para

determinar o teor de cloretos. Os resultados encontrados (usando uma bureta de 25 mL com incerteza absoluta de 0,01 mL) foram: 14,96; 14,94; 15,02; 15,00 e 14,98 mL. Calcule a média dos valores encontrados observando a aproximação correta dos algarismos significativos e a precisão dos resultados.

6. Suponha que você tenha uma solução 20g/L de hidróxido de sódio. Quantas gotas seriam necessárias para retirar uma quantidade de solução que contivesse 5x10-3 mol da base? Considere que você colocou as gotas utilizando uma pipeta de Pasteur.

Referências Bibliográficas 1- Harris, Daniel C., Analise Química Quantitativa, LTC, 6aed., 2005. 2- Mendham, J. - Denney, R.C. - Barnes, J.D. - Thomas, M.J.K., Vogel/Análise Química Quantitativa, LTC, 2002.

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EXPERIMENTO 2

DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DO ÓLEO MINERAL VENDIDO EM FARMÁCIA. 1. INTRODUÇÃO:

A densidade absoluta é a razão entre a massa e o volume de um material e é

representada pela letra grega ρ (rho) (ρ = m/v), podendo ser expressa no sistema cgs em unidade de g/cm3 ou no sistema internacional (SI) (que é o recomendado) em kg/m3. A densidade de sólidos, líquidos e gases variam com a temperatura e com a pressão. A densidade da água a 1 atm e 4 °C é de 1,000 g/cm3. A variação da densidade da água e de vários outros líquidos com a temperatura pode ser encontrada em "handbooks" de química e física existentes na biblioteca do CCEN. A densidade também pode ser chamada de massa específica.

A densidade oferece uma maneira conveniente de obter o volume de um

sólido ou líquido a partir de sua massa ou vice versa (m = vρ e v = m/ρ). A determinação da densidade pode ajudar a identificar alguns materiais, em especial minerais e metais. A medida de densidade pode também ajudar na separação de minerais. No laboratório, as rochas moídas são em geral separadas em seus componentes por "flotação", uma técnica onde a amostra é colocada em líquidos de diferentes densidades. Nestes líquidos, que são muito mais densos que a água, alguns minerais flutuam e outros afundam, de acordo com suas densidades. Esta técnica é também usada nas minerações.

Normalmente em laboratórios, usamos um equipamento chamado

Picnômetro, que nada mais é que um pequeno balão com uma tampa com junta de vidro esmerilhado, que contem um orifício capilar. Este orifício dispensa o acerto do menisco, pois ao ser tampado, o líquido deve transbordar por ele, ficando o picnômetro totalmente cheio. O uso deste equipamento leva a uma exatidão nas medidas de densidade. 2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: A. Pese um balão volumétrico de 10 mL vazio e sem tampa em uma balança analítica. Anote estas massas (3 vezes).

B. Encha o balão até a sua marca com óleo mineral, com muito cuidado

(3 vezes). Lembre-se de tarar a balança antes de cada medida. C. Pese novamente o balão sem a tampa e anote a massa (3 vezes).

Tabela 1. Dados das massas do óleo mineral em um balão volumétrico de 10 mL.

Número do experimento

Massa do balão vazio (g)

Massa do balão cheio (g)

Massa do óleo mineral (g)

Page 24: Apostila de Elementos de Quimica

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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Apresente os resultados obtidos na forma de tabelas. Observe as unidades de cada medida realizada. Os seus valores serão comparados ao final do experimento com os de seus colegas sob orientação do professor responsável.

Tire a média das massas e determine o valor de densidade, d = massa/volume.

Valor Médio n

)x x x (x X n321médio

++++=

em que n é o número de medidas realizadas Apresente seus cálculos com erros de desvio padrão e número de

algarismos significativos adequado.

Desvio Padrão 1-N

) X - x ( ... ) X - x ( ) X - x ( S

2n

22

21 +++

=

O desvio padrão é uma medida do grau de dispersão dos valores em relação ao valor médio (a média). 4. CONCLUSÃO

Comente sobre a precisão e exatidão dos seus resultados e indique as fontes de erros significativos para este experimento. Discuta a discrepância ou semelhança dos seus resultados em comparação aos resultados de todos os outros grupos. Referências Bibliográficas

Harris, Daniel C.; Analise Química Quantitativa, LTC, 6aed., 2005. Baccan, N., Andade, J. C., Godinho, O. E. S. e Barone, J. S.; Química Analítica Quantitativa Elementar, Ed. Edgard Blücher LTDA, 3ª ed., 2004. B. M. Mahan e R. J. Myers - Química - Um Curso Universitário J. B. Russel - Química Geral Atkins, P; Jones, L. – Princípio de Química, ed. LTD

5. QUESTÕES

1. Qual a diferença entre flotação e decantação? 2. Qual é o erro na medição da massa do balão? 3. Qual a precisão da balança analítica?

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EXPERIMENTO 3

PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES

1. INTRODUÇÃO:

A quantidade relativa de uma substância é conhecida pela sua concentração, que pode expressa em algumas unidades, as mais usadas são: • Molaridade • Percentagem • Unidades de fração molar

Para o pré-relatório, traga as definições de todas as unidades de concentração acima citadas e faça todos os cálculos necessários para realização da prática em seu caderno de laboratório.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A. Preparação da solução de NaOH : A1. Calcule a massa de NaOH necessária para preparação de 100 mL de

uma solução a 0,1M. A2. Pese a massa de NaOH calculada em um becker e dissolva em 70 mL

de água destilada. A3. Anote todas as observações (solubilidade, liberação ou absorção de

calor, etc.). A4. Transfira a solução para um balão volumétrico de 100 mL e complete

com água destilada até a aferição. A5. Guarde a solução num frasco plástico e rotule.

B. Preparação da solução de HCl: B1. Calcule a molaridade da solução concentrada de HCl (d=1,18 g/mL e

37% m/m). B2. Calcule o volume desta solução concentrada necessário para preparar

250 mL de uma solução 0,1 mol/L. MC

.VC = Md.Vd

B3. Pipete o volume calculado e transfira para um becker contendo 50 mL de água destilada.

B4. Transfira a solução para um balão volumétrico de 250 mL e complete com água destilada até a aferição.

B5. Guarde a solução num frasco vidro e rotule. C. Preparação da solução de NH4Cl: C1. Calcule a massa de NH4Cl necessária para preparação de 5%m/v. C2. Pese a massa de NH4Cl calculada em um becker e dissolva em 30 mL

de água destilada.

Page 26: Apostila de Elementos de Quimica

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C3. Anote todas as observações (solubilidade, liberação ou absorção de calor, etc.)

C4. Transfira a solução para um balão volumétrico de 100 mL e complete com água destilada até a aferição.

C5. Guarde a solução num frasco plástico e rotule. D. Preparação da solução de Glicose: D1. Calcule a massa de glicose necessária para preparação de 0,1 M. D2. Pese a massa de glicose calculada em um becker, dissolva em um

pouco de água destilada e transfira para um balão volumétrico de 100 mL completando-o com água destilada.

D3. Anote todas as observações (solubilidade, liberação ou absorção de calor, etc.)

D4. Guarde a solução num frasco plástico e rotule. E. Preparação da solução de Sacarose: E1. Calcule a massa de sacarose necessária para preparação de uma

solução com fração molar 0,005 em 30mL de água. E2. Pese a massa de sacarose calculada em um becker e dissolva em 30

mL de água destilada. E3. Anote todas as observações (solubilidade, liberação ou absorção de

calor, etc.) E4. Guarde a solução num frasco plástico e rotule.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Apresente a massa das substâncias usadas para preparação das soluções. Realize os cálculos explicitamente através da dedução das fórmulas. 4. CONCLUSÃO Comente sobre todas as transformações observadas durante o experimento.

Discuta quais soluções apresentam maiores e menores erros e justifique. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS B. M. Mahan e R. J. Myers - Química - Um Curso Universitário J. B. Russel - Química Geral Atkins, P; Jones, L. – Princípio de Química, ed. LTD

5. QUESTÕES

4. Qual a massa necessária de NaOH para preparar uma solução de 100 mL de água a 0,1 molal. 5. Qual a massa HCl necessária para para preparar uma solução de 100 mL de água a 0,1 molal. 6. O que é fração molar? Pode-se dizer que um composto tem fração molar de 1,1 numa solução? 7. Defina solubilidade.

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EXPERIMENTO 4

DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO DO ÁCIDO BENZÓICO E DA GLICOSE E DE UMA MISTURA 1:1 DESTES COMPOSTOS. 1. INTRODUÇÃO: A temperatura em que, sob certa pressão, as fases sólida e líquida de uma substância coexistem em equilíbrio é chamada temperatura de fusão ou simplesmente ponto de fusão. Cada substância apresenta um ponto de fusão característico, sendo assim essa medida pode ser usada para determinar o grau de pureza dela. 2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

A. Primeiramente observe e anote como funciona um aparelho de ponto de fusão. As instruções serão dadas pelo professor.

B. Introduza num capilar uma pequena quantidade de ácido benzóico puro e determine seu ponto de fusão no aparelho. (inicio da liquefação)

C. Faça o mesmo para a glicose pura. D. Para finalizar determine o ponto de fusão da mistura ácido

benzóico/glicose (1:1). E. Repita todo o procedimento mais uma vez para as três amostras. F. Anote os resultados na forma de tabela

Tabela 1. Dados obtidos na determinação do ponto de fusão Ácido benzóico Glicose Mistura (1:1)

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Apresente os resultados obtidos na forma de tabelas. Observe as unidades de cada medida realizada. Calcule o erro percentual da sua medida de ponto de fusão em relação ao valor real fornecido pelo professor de cada substância. 4. CONCLUSÃO: Comente sobre o valor do erro percentual de sua medida e justifique. Discuta a relação do ponto de fusão da mistura com as substâncias puras.

5. QUESTÕES PARA O RELATÓRIO: 5.1- Explique a relação do ponto de fusão de uma substância com as forças de interações que estas apresentam e exemplifique. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS B. M. Mahan e R. J. Myers - Química - Um Curso Universitário J. B. Russel - Química Geral Atkins, P; Jones, L. – Princípio de Química, ed. LTD

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EXPERIMENTO 5

OXIDAÇÃO DA PALHA DE AÇO.

1. INTRODUÇÃO: As reações de oxidação-redução são aquelas que se processam através da transferência de elétrons. Considere a reação: Zn + Cu+2 ↔ Zn+2 + Cu

Dizemos que a espécie é oxidada quando ela perde elétrons, neste caso o Zinco sofre oxidação, mas para isso ele promove uma redução, logo ele é chamado de agente redutor.

A espécie química é redutora quando ela ganha elétrons. O cobre sofre redução, logo ele promove a oxidação, portanto é chamado de agente oxidante.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: A. Pesa um vidro de relógio e anotar sua massa (mg). B. Corte uma amostra da palha de aço e anotar a massa do vidro de relógio com a palha de aço. C. Calcule por diferença a massa da palha, a qual deve ficar entre 0,0300 e 0,0400g. D. Com auxílio de pinça e fósforos, queime a palha cuidadosamente. E. Anote novamente a massa da palha queimada com o vidro de relógio e novamente por diferença calcule a massa de palha queimada. Tabela 1. Dados obtidos na pesagem do experimento 7

Vidro de relógio (g)

Vidro de relógio + palha

de aço(g)

Palha de aço(g)

Vidro de relógio + palha de aço queimada(g)

Palha de aço queimada(g)

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES:

Apresente os resultados obtidos na forma de tabelas. Observe as unidades de cada medida realizada. Apresente a equação química balanceada da reação de queima da palha de aço balanceada e Calcule o rendimento desta reação. 4. CONCLUSÃO: Comente todas as transformações químicas envolvidas no processo da queima da palha de aço. Discuta o valor do rendimento da reação.

Page 29: Apostila de Elementos de Quimica

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5. QUESTÕES PARA O RELATÓRIO: 5.1- Fale sobre o processo natural de corrosão e exemplifique mostrando o processo para o caso do ferro. 5.2- Fale sobre o processo de galvanização de metais e o que deve ser feito para evitar a corrosão do ferro? 5.3- Porque pregos de ferro sofrem oxidação quando expostos num recipiente de água? 5.4- Quem é o agente oxidante e o agente redutor nesta reação? REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS B. M. Mahan e R. J. Myers - Química - Um Curso Universitário J. B. Russel - Química Geral Atkins, P; Jones, L. – Princípio de Química, ed. LTD

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EXPERIMENTO 6

REAÇÃO DO BICARBONATO DE SÓDIO COM VINAGRE 1. INTRODUÇÃO:

Uma importante propriedade dos ácidos é que eles liberam gás quando combinado com carbonatos ou bicarbonatos.

Para o pré-relatório, trazer a equação química e a quantidade do gás formado partindo de 25g de bicarbonato de sódio, assumindo que ele seja o reagente limitante da reação.

2.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: A. Pese 25g de bicarbonato de sódio em um vidro de relógio e transferir para um

kitassato de 250mL. B. Acople e vede uma bexiga ao tubo de saída lateral do kitassato. C. Adicione 50mL de vinagre, medido em proveta, em um funil de decantação. D. Acople o funil de decantação ao kitassato. E. Abra a válvula do funil de decantação para iniciar a reação. F. Durante a reação, agite continuamente o kitassato para facilitar a formação do

gás. G. Com cuidado retire a bexiga sem deixar escapar o gás, amarre-a e pese-a

rapidamente. H. Depois esvazie a bexiga e pese-a. I. Com a massa do gás obtido calcule o rendimento da reação. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Apresente a equação química balanceada da reação entre o bicarbonato de sódio e o ácido acético e determine o rendimento desta reação. 4. CONCLUSÃO: Discuta o valor do rendimento da reação. 5. QUESTÕES: 5.1- Defina os conceitos de ácido e base segundo Arrhenius, Bronsted-Lowry e Lewis, fale da importância de cada um dos conceitos e exemplifique. 5.2- Aplique o conceito de Bronsted-Lowry para todos os componentes da reação do experimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS B. M. Mahan e R. J. Myers - Química - Um Curso Universitário J. B. Russel - Química Geral Atkins, P; Jones, L. – Princípio de Química, ed. LTD

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EXPERIMENTO 7

DESTILAÇÃO DA ÁGUA DE TORNEIRA. 1. INTRODUÇÃO:

As misturas são separadas baseadas nas diferenças de propriedades físicas de seus componentes, quando a diferença de propriedades é o ponto de ebulição, faz-se uso da técnica conhecida como destilação

Para o pré-relatório trazer nomeado tudo que será usado para montar a aparelhagem de destilação. Apresentar o esquema de uma aparelhagem de destilação. 2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: A. Monte o sistema de destilação, como na figura abaixo: B. Coloque cacos de porcelana no balão de fundo redondo de 250 mL e pese o

conjunto. C. Coloque 50 mL de água de torneira num balão de fundo redondo de 250mL,

com alguns cacos de porcelana. D. Iniciar a destilação e observar tudo o que acontece no decorrer do

experimento. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES:

Apresente a temperatura na qual a água foi destilada. Após a destilação sobrou algo no balão de fundo redondo? Qual a massa e o

aspecto deste resíduo? 4. CONCLUSÃO:

Discuta como o sistema reagiu ao aumento da temperatura em todas as etapas da destilação.

Sugira um possível composto para a coloração obtida no resíduo da reação. 5. QUESTÕES PARA O RELATÓRIO: A. Como são obtidas as águas deionizadas?. Comente sobre a utilidade desta

técnica e a importância dela para o uso em laboratórios de química

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B. Fale sobre destilação fracionada, o principio em que se baseia e cite um método industrial que usa a destilação fracionada para separação de componentes.

C. No tratamento da água para consumo, quais os métodos de separação que são usados?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS B. M. Mahan e R. J. Myers - Química - Um Curso Universitário J. B. Russel - Química Geral Atkins, P; Jones, L. – Princípio de Química, ed. LTD.

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EXPERIMENTO 8

DESIDRATAÇÃO DO AÇÚCAR

1. INTRODUÇÃO:

Carboidratos são polihidroxialdeídos ou cetonas de fórmula empírica simplificada CH2O, devido a isso são chamados de hidratos de carbono. Eles incluem amidos, celulose e açúcares (como a sacarose C12H22O11.) 2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: A. Pesar 10 g de açúcar e colocar em um béquer de 25mL. B. Adicionar 3,0 mL de ácido sulfúrico concentrado. C. Espere que a reação se complete. D. Observe e anote as mudanças durante a reação. E. Colocar em vidro de relógio e levar a estufa para secagem. F. Pesar o sólido. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES:

Comente sobre a termodinâmica da reação (endotérmica ou exotérmica). Escreva a equação química da reação e calcule o rendimento da reação. 4. CONCLUSÃO:

Discuta sobre o tipo de reação que aconteceu entre o açúcar e ácido sulfúrico e estenda para compostos orgânicos.

Discuta sobre o aspecto do sólido obtido da reação.

5. QUESTÃO PARA O RELATÓRIO: 5.1- O que é uma reação é exotérmica e uma reação endotérmica? 5.2- Qual a principal característica do ácido sulfúrico neste experimento? REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS B. M. Mahan e R. J. Myers - Química - Um Curso Universitário J. B. Russel - Química Geral Atkins, P; Jones, L. – Princípio de Química, ed. LTD

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ANEXO 1

(RESUMO DA NORMA DA ABNT- NBR 6023/2002) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Referência é o conjunto padronizado de elementos que permite a identificação de documentos no todo ou em parte, impressos ou registrados em diversos tipos de suporte.

Incluir na lista apenas as fontes que efetivamente foram utilizadas para a elaboração do trabalho.

Pode-se separar os documentos bibliográficos de outros tipos de fonte (discos, filmes, fitas, sites, etc.), recebendo o título de FONTES CONSULTADAS.

Pode-se incluir, também, uma lista de referências indicadas para aprofundamento do assunto com o título REFERÊNCIAS CONSULTADAS.

As referências devem ser listadas em ordem alfabética única de sobrenome de autores e/ou títulos. Substituir o nome do autor de várias obras referenciadas sucessivamente por um traço equivalente a 6 (seis) toques e ponto (______.), nas referências seguintes à primeira.

As referências devem aparecer alinhadas somente à margem esquerda, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo, de forma a se identificar individualmente cada documento.

Os elementos da referência devem ser obtidos na folha de rosto, no próprio capítulo ou artigo e, se possível, em outras fontes equivalentes.

Para mais informações, consultar a norma da ABNT específica para elaboração de referências: NBR 6023/2002. 1. FORMAS DE ENTRADA NAS REFERÊNCIAS SEGUNDO A NBR 6023/2002

ENTRADA EXEMPLOS Um autor CASTRO, Cláudio de Moura. Dois autores CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro

Alcino. Três autores ENRICONE, Délcia; GRILLO, Marlene;

CALVO HERNANDEZ, Ivone.

Mais de três autores RIBEIRO, Ângela Lage et al. Organizador, compilador, etc. D'ANTOLA, Arlette (Org.). Entidade coletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO

GRANDE DO SUL. Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio

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Ambiente.

BRASIL. Ministério da Educação.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO (RS)

Eventos (congressos, conferências, encontros...)

CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, 6., 1995, Porto Alegre.

Referência Legislativa (leis, decretos, portarias...)

BRASIL. Constituição, 1988.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Título (autoria não determinada)

AVALIAÇÃO da Universidade, Poder e Democracia.

2. DOCUMENTOS CONSIDERADOS NO TODO

Monografia SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Nota de tradução.* Edição.** Local: Editora, ano de publicação. nº de pág. (opcional) (Série) (opcional) Ex.:

WEISS, Donald. Como Escrever com Facilidade. São Paulo: Círculo do Livro, 1992.

Periódico TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local: editor, ano do primeiro volume e do último, se a publicação terminou. Periodicidade (opcional). Notas especiais (títulos anteriores, ISSN etc.) (opcional). Ex. :

EDUCAÇÃO E REALIDADE. Porto Alegre: UFRGS/FACED, 1975-

Entrevista ENTREVISTADO. Título. Local: data. Nota da Entrevista. Ex. :

CRUZ, Joaquim. A estratégia para vencer. Pisa: Veja, São Paulo, v. 20, n. 37, p. 5-8, 14 set. 1988. Entrevista concedida a J.A. Dias Lopes

Dissertação e Tese SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Local: Instituição, ano. nº de pág. ou vol. Indicação de Dissertação ou tese, nome do curso ou programa da faculdade e universidade, local e ano da defesa. Ex.:

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OTT, Margot Bertolucci. Tendências Ideológicas no Ensino de Primeiro Grau. Porto Alegre: UFRGS, 1983. 214 p. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1983.

Evento (congresso, conferência, encontro...)

NOME DO EVENTO, nº do evento, ano, local. Título. Local: Editor, ano de publicação. nº de pág. (opcional) Ex. :

SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO, 3., 1993, Brasília. Anais. Brasília: MEC, 1994. 300 p

Documento eletrônico SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Local: ano. Nº de pág. ou vol. (Série) (se houver) Disponível em: <http://...> Acesso em: dia mês(abreviado) ano. Ex. :

MELLO, Luiz Antonio. A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense FM. Niterói: Arte & Ofício, 1992. Disponível em: <http://www.actech.com.br/aondamaldita/ creditos.html> Acesso em: 13 out. 1997.

Dicionário e Enciclopédia SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Edição. (se houver) Local: Editora, data. Nº de páginas ou vol. (opcional) Ex. :

FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 1838 p.

ou

ENCICLOPÉDIA Mirador internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1995. 20 v.

Programa de Televisão e Rádio TEMA. Nome do Programa, Cidade: nome da TV ou Rádio, data da apresentação do programa. Nota especificando o tipo de programa (rádio ou TV) Ex. :

UM MUNDO ANIMAL. Nosso Universo, Rio de Janeiro, GNT, 4 de agosto de 2000. Programa de TV.

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CD-ROM AUTOR. Título. Edição. Local de publicação: Editora, data. Tipo de mídia. Ex. :

ALMANAQUE Abril: sua fonte de pesquisa. São Paulo: Abril, 1998. 1 CD-ROM

E-MAIL (não é recomendado seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa pelo seu caráter efêmero, informal e interpessoal)

NOME do remetente. Assunto. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por <Endereço eletrônico> em data de recebimento. Ex.:

BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS. Alerta. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por <[email protected]> em 18 jul. 2000.

*Tradução: quando for documento traduzido, colocar a expressão ‘Tradução por’ ou ‘Tradução de’ seguida do nome do tradutor, logo após o título da obra. **Edição: indicar, a partir da segunda edição, logo após o título da obra, em algarismo arábico seguido de espaço e da abreviatura da palavra edição. Ex.: 2. ed., 2. ed. rev.

3. PARTES DE DOCUMENTOS

DESCRIÇÃO ELEMENTOS E EXEMPLOS Capítulos de livro: a) autoria diferente da autoria do livro no todo

b) autoria igual à autoria da obra no todo

SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título. In: SOBRENOME, Prenome (autor da obra no todo). Título. Local: Editora, ano. Pág. inicial e final.

Ex. :SCHWARTZMAN, Simon. Como a Universidade Está se Pensando? In: PEREIRA, Antonio Gomes (Org.) Para Onde Vai a Universidade Brasileira? Fortaleza: UFC, 1983. p. 29-45.

SOBRENOME, Prenome. Título (do capítulo) In: _____. Título (do livro no todo) Local: Editora, ano. Cap nº (se houver), página inicial e final.

Ex. :GADOTTI, Moacir. A Paixão de Conhecer o Mundo. In: Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Atlas, 1987. Cap. 5, p. 58-73.

Artigo de revista SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do periódico, local, volume, fascículo, página inicial e final, mês e ano.

Ex. :SAVIANI, Demerval. A Universidade e a Problemática da Educação e Cultura. Educação

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Brasileira, Brasília, v. 1, n. 3, p. 35-58, maio/ago. 1979.

Artigo de jornal SOBRENOME, Prenome. Título do artigo. Título do jornal, local, dia, mês e ano. Título do caderno, seção ou suplemento, página inical e final.

Ex. :AZEVEDO, Dermi. Sarney Convida Igrejas Cristãs para Diálogo sobre o Pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno econômico, p. 13.

ou

SOBRENOME, Prenome. Título do artigo. Título do jornal, local, página inicial e final, dia, mês e ano.

LEAL, L. N. MP Fiscaliza com Autonomia Total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.

Fascículo de periódico a) com título específico b) sem título específico

TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo, Suplemento ou nº especial. Local: Editor, nº do volume, nº do fascículo, mês e ano. nº de pág (opcional). Tema de fascículo: título específico

Ex. :EDUCAÇÃO E REALIDADE. Currículo. Porto Alegre: UFRGS/FACED, v. 26, n. 2, jul./dez. 2001. Tema do fascículo: Pedagogia, docência e cultura

TÍTULO DO PERÓDICO. Local: Editor, nº do Volume, nº do fascículo, mês e ano. nº de pág (opcional).

Ex. :CIÊNCIA HOJE. São Paulo: SBPC, v. 5, n. 27, nov./dez. 1995.

Page 39: Apostila de Elementos de Quimica

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Trabalho apresentado em congresso

SOBRENOME, Prenome (autor do trabalho). Título: subtítulo. In: NOME DO CONGRESSO, nº. ano, local de realização. Título (da obra no todo). Local de publicação: Editora, ano. Páginas inicial e final do trabalho.

Ex.:MOREIRA, A. F. B. Multiculturalismo, Currículo e Formação de Professores. In: SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA, 2., 1998, Santa Cruz do Sul. Anais... Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1998, P. 15-30.

ou

SOBRENOME, Prenome (autor do trabalho). Título: subtítulo. Ano. Trabalho apresentado ao nº do evento (se houver), nome, cidade e ano. Ex.:

MALAGRINO, w. et al. Estudos Preliminares sobre o Efeito... 1985. Trabalho apresentado ao 13. Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Maceió, 1985.

Legislação publicada em Diário Oficial

JURISDIÇÃO. Lei nº ....., data completa. Ementa. Nome da publicação, local, volume, fascículo e data da publicação. Nome do caderno, página inicial e final. Ex.:

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27834-27841.