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1 TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DE GOIÁS Contratação de Serviços de Publicidade e Propaganda pela Administração Pública Licitação e Contratos de Limpeza Urbana Edgar Guimarães Goiânia/2010

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Apostila Curso

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  • 1TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICPIOS DE GOIS

    Contratao de Servios de Publicidade

    e Propaganda pela Administrao Pblica

    Licitao e Contratos de Limpeza Urbana

    Edgar Guimares

    Goinia/2010

  • 2Contratao de Servios de Publicidade

    e Propaganda pela Administrao Pblica

    1. Novas regras para contratao de servios de publicidade

    Lei 12.232/2010

    Dispe sobre as normas gerais para licitao e contratao pela

    administrao pblica de servios de publicidade prestados

    por intermdio de agncias de propaganda e d outras

    providncias.

    (DOU de 30.4.2010)

  • 32. Abrangncia da Lei 12.232/10

    Lei 12.232/2010

    Art. 1 Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitaes e

    contrataes pela administrao pblica de servios de publicidade

    prestados necessariamente por intermdio de agncias de

    propaganda, no mbito da Unio, dos Estados, do Distrito

    Federal e dos Municpios.

  • 4Lei 12.232/2010

    Art. 1 (...)

    1 Subordinam-se ao disposto nesta Lei os rgos do Poder Executivo, Legislativo e Judicirio, as pessoas da administrao indireta e todas as entidades controladas direta ou indiretamente pelos entes referidos no caput deste artigo.

    2 As Leis ns 4.680, de 18 de junho de 1965, e 8.666, de 21 de junho de 1993, sero aplicadas aos procedimentos licitatrios e aos contratos regidos por esta Lei, de forma complementar.

  • 5Lei 4.680/1965

    Dispe sobre o exerccio da profisso de Publicitrio e de

    Agenciador de Propaganda e d outras providncias.

    Decreto 57.690/1966 (regulamentou a Lei 4.680/1965)

    Art. 3 A Agncia de Propaganda pessoa jurdica, ...

    VETADO..., e especializada na arte e tcnica publicitria, que,

    atravs de especialistas, estuda, concebe, executa e distribui

    propaganda aos veculos de divulgao, por ordem e conta de

    clientes anunciantes, com o objetivo de promover a venda de

    produtos e servios, difundir idias ou informar o pblico a respeito

    de organizaes ou instituies colocadas a servio dsse mesmo

    pblico.

  • 63. Normas gerais sobre licitaes e contrataes pblicas

    Constituio Federal

    Art. 22 - Compete privativamente Unio legislar sobre:

    (...)

    XXVII - normas gerais de licitao e contratao, em todas as

    modalidades, para a administrao pblica, direta e indireta,

    includas as fundaes institudas e mantidas pelo poder pblico,

    nas diversas esferas de governo, e empresas sob seu controle;

  • 7Normas gerais

    So aquelas que, por alguma razo, convm ao interesse pblico sejam tratadas por igual, entre todas as ordens da Federao, para

    que sejam devidamente instrumentalizados e viabilizados os

    princpios constitucionais com que tm pertinncia.(Alice Maria Gonzalez Borges, Normas gerais no Estatuto de

    Licitaes e Contratos Administrativos, So Paulo: Revista dos

    Tribunais, 1991, p.22)

  • 84. Disciplina infraconstitucional das licitaes e contratos

    Lei 8.666/93

    Art. 1. Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitaes e

    contratos administrativos pertinentes a obras, servios, inclusive de

    publicidade, compras, alienaes e locaes no mbito dos

    Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municpios.

    Pargrafo nico. Subordinam-se ao regime desta Lei, alm dos

    rgos da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias,

    as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de

    economia mista e demais entidades controladas direta ou

    indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios.

  • 9- Lei 8.666/93 - IN 02/08

    - Lei 10.520/02 - IN 04/08

    - Lei Complementar 123/06 - IN 02/09

    - Lei 11.488/07 - IN 01/2010

    - Lei 12.232/10

    - Decreto 2.271/97

    - Decreto 3.555/00

    - Decreto 5.450/05

    - Decreto 3.931/01

    - Decreto 6.204/07

    - Decreto 7.174/10

  • 5. Servios de publicidade e atividades complementares

    Lei 12.232/2010

    Art. 2 Para fins desta Lei, considera-se servios de publicidade o conjunto de atividades realizadas integradamente que tenham por objetivo o estudo, o planejamento, a conceituao, a concepo, a criao, a execuo interna, a intermediao e a superviso da execuo externa e a distribuio de publicidade aos veculos e demais meios de divulgao, com o objetivo de promover a venda de bens ou servios de qualquer natureza, difundir idias ou informar o pblico em geral.

  • Lei 12.232/2010

    Art. 2 (...) contrataes de servios de publicidade, podero ser includos como atividades

    1 Nas complementares os servios especializados pertinentes:

    I - ao planejamento e execuo de pesquisas e de outros instrumentos de avaliao e de gerao de conhecimento sobre o mercado, o pblico-alvo, os meios de divulgao nos quais sero difundidas as peas e aes publicitrias ou sobre os resultados das campanhas realizadas, respeitado o disposto no art. 3o desta Lei;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 2 (...)

    1 (...)

    II - produo e execuo tcnica das peas e projetos publicitrios criados;

    III - criao e ao desenvolvimento de formas inovadoras de comunicao publicitria, em consonncia com novas tecnologias, visando expanso dos efeitos das mensagens e das aes publicitrias.

  • 6. Propaganda ou publicidade institucional

    Publicidade promocional e insculpida no artigo 37, 1 da CF, a notcia que cabe Administrao Pblica dar coletividade, dos atos, programas, obras, servios e campanhas de sua responsabilidade. Tem o sentido de propaganda e divulgao das aes governamentais. a publicidade cuja sua realizao, em larga medida se insere no campo da competncia discricionria, ou seja, no h imposio ou determinao legal para a sua efetivao.

    (inauguraes de escolas, hospitais pblicos, as comemoraes destinadas a preservar valores cvicos, as reunies para discusso do oramento, as audincias pblicas para discusso de matrias de interesse da sociedade, a recuperao de rodovias, as campanhas de erradicao de doenas, etc.)

  • Publicidade legal

    Publicidade legal aquela exigida pela lei. a divulgao de atos administrativos, na forma e na intensidade determinada pelo ordenamento jurdico.

    Visa o conhecimento das aes governamentais, o incio dos efeitos jurdicos, desencadeamento de prazos recursais, prescricionais, como tambm, o controle e a fiscalizao.

  • 7. Observncia do disposto no art. 37, 1 da CF/88

    CF/88

    Art. 37. A administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, tambm, ao seguinte:

    (...)

    1. A publicidade dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos dever ter carter educativo, informativo ou de orientao social, dela no podendo constar nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de autoridades ou servidores pblicos.

  • 8. A aplicao da nova lei no tempo e no espao

    Lei 12.232/2010

    Art. 20. O disposto nesta Lei ser aplicado subsidiariamente s empresas que possuem regulamento prprio de contratao, s licitaes j abertas, aos contratos em fase de execuo e aos efeitos pendentes dos contratos j encerrados na data de sua publicao.

  • 9. Contratao de agncias de publicidade ou dos veculos de

    comunicao?

    Lei 12.232/2010

    Art. 1 Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitaes e

    contrataes pela administrao pblica de servios de

    publicidade prestados necessariamente por intermdio de

    agncias de propaganda, no mbito da Unio, dos Estados, do

    Distrito Federal e dos Municpios.

  • 10. Licitao ou contratao direta?

    Lei 8.666/93

    Art. 1 Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitaes e

    contratos administrativos pertinentes a obras, servios,

    inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes no

    mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e

    dos Municpios.

  • 11. Inexigibilidade de licitao e a vedao contida no inc. II do art. 25 da Lei 8.666/93

    Lei 8.666/93

    Art. 25. inexigvel a licitao quando houver inviabilidade de competio, em especial:

    (...)

    II - para a contratao de servios tcnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notria especializao, vedada a inexigibilidade para servios de publicidade e divulgao;

  • 12. Possibilidade ou no de contratao direta fundamentada

    no caput do art. 25 da Lei 8.666/93

    Lei 8.666/93

    Art. 25. inexigvel a licitao quando houver inviabilidade

    de competio, em especial:

  • 13. Modalidade licitatria adequada e o tipo de licitao

    Modalidade de licitao a forma especfica de conduzir o

    procedimento licitatrio, a partir de critrios definidos em lei.

    (Licitaes & Contratos, Orientaes Bsicas, TCU, 4 ed.,

    Braslia, 2010, p. 38)

  • Lei 12.232/2010

    Art. 5 As licitaes previstas nesta Lei sero processadas

    pelos rgos e entidades responsveis pela contratao,

    respeitadas as modalidades definidas no art. 22 da Lei n

    8.666, de 21 de junho de 1993, adotando-se como obrigatrios os

    tipos melhor tcnica ou tcnica e preo.

  • Modalidades de licitao previstas pelo regime jurdico

    Lei 8.666/93

    Art. 22 - So modalidades de licitao:

    (...)

    1 - Concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para execuo de seu objeto.

    2 - Tomada de preos a modalidade de licitao entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior data do recebimento das propostas, observada a necessria qualificao.

  • Lei 8.666/93

    Art. 22 - So modalidades de licitao:

    (...)

    3 - Convite a modalidade de licitao entre interessados do

    ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e

    convidados em nmero mnimo de 3 (trs) pela unidade

    administrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpia do

    instrumento convocatrio e o estender aos demais cadastrados

    na correspondente especialidade que manifestarem seu

    interesse com antecedncia de at 24 (vinte e quatro) horas da

    apresentao das propostas.

  • Lei n 8.666/93

    Art. 22 - So modalidades de licitao:

    (...)

    4 - Concurso a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mnima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    5 - Leilo a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienao de bens imveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliao.

  • Lei n 10.520/02

    Art. 1. Para aquisio de bens e servios comuns, poder ser

    adotada a licitao na modalidade de prego, que ser regida por

    esta Lei.

  • Critrios para adoo da modalidade de licitao

    1. quantitativo

    Lei n 8.666/93

    Art. 23 - As modalidades de licitao a que se referem

    os incisos I a III do artigo anterior sero determinadas

    em funo dos seguintes limites, tendo em vista o

    valor estimado da contratao:

    2. qualitativo (natureza do objeto)

  • Quanto ao concurso definido no 4 do mesmo art. 22, no nosso entender sua utilizao seria basicamente aceitvel, vez que determinados servios de publicidade admitem configurao como trabalhos de cunho tcnico e artstico. Por conseguinte, no pode ser de todo afastada sua adoo. Imaginamos que possa funcionar em situaes especiais como, por exemplo, a divulgao institucional de um servio com durao temporal limitada -, muito embora o procedimento do concurso no deva ser qualificado, de plano, como preferencial ou prioritrio em face das demais modalidades.

    (Carlos Pinto Coelho Motta, Divulgao Institucional e Contratao de Servios de Publicidade, Belo Horizonte: Editora Frum, 2010, p. 99)

  • Critrios para adoo do tipo de licitao

    Lei 12.232/2010

    Art. 5 As licitaes previstas nesta Lei sero processadaspelos rgos e entidades responsveis pela contratao, respeitadas as modalidades definidas no art. 22 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, adotando-se como obrigatrios os tipos melhor tcnica ou tcnica e preo.

  • 30

    Lei 8.666/93

    Art. 46. Os tipos de licitao "melhor tcnica" ou "tcnica e

    preo" sero utilizados exclusivamente para servios de

    natureza predominantemente intelectual, em especial na

    elaborao de projetos, clculos, fiscalizao, superviso e

    gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em

    particular, para a elaborao de estudos tcnicos preliminares e

    projetos bsicos e executivos, ressalvado o disposto no 4 do

    artigo anterior.

  • 31

    LICITAES. DOU de 05.03.2010, S. 1, p. 99. Ementa:determinao ao Ministrio do Planejamento, Oramento eGesto para que, nos procedimentos licitatrios, abstenha-se de:a) adotar certame do tipo "tcnica e preo" quando noestiver perfeitamente caracterizada a naturezapredominantemente intelectual do objeto que se pretendecontratar, considerando que tal procedimento restringe o cartercompetitivo da licitao, consagrado no art. 3, 1, inc. I, da Lein 8.666/1993, alm de contrariar o disposto no art. 46, caput, doreferido diploma legal; b) atribuir pesos desproporcionais aosndices tcnica e preo, nos certames do tipo "tcnica epreo", de forma a tornar irrisrio o fator preo no julgamentodas propostas, desvirtuando, dessa forma, o tipo de licitaoadotado no edital, contrariando o princpio da vinculao aoinstrumento convocatrio definido no art. 3 da Lei n 8.666/1993(itens 9.4.1 e 9.4.2, TC-007.080/2004-6, TCU - Acrdo n327/2010-Plenrio)

  • 14. Instrumento convocatrio: elementos necessrios

    Conceito

    Ato convocatrio edital ou convite a lei interna de licitaes pblicas. Tem por finalidade fixar as condies necessrias

    participao dos licitantes, ao desenvolvimento da licitao e

    futura contratao, alm de estabelecer determinado elo entre a

    Administrao e os licitantes. Deve ser claro, preciso e fcil de ser

    consultado. (...) No demais afirmar que o sucesso da licitao

    depende de ato convocatrio e anexos bem elaborados.

    (Licitaes & Contratos, Orientaes Bsicas, TCU, 4 ed.,

    Braslia, 2010, p. 253)

  • Lei 12.232/2010

    Art. 6 A elaborao do instrumento convocatrio das

    licitaes previstas nesta Lei obedecer s exigncias do art.

    40 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, com exceo das

    previstas nos incisos I e II do seu 2, e s seguintes:

  • 34

    Estrutura do Instrumento Convocatrio

    1. Prembulo

    2. Corpo

    3. Anexos

  • 35

    1. Prembulo

    Lei 8.666/93

    Art. 40. - O edital conter no prembulo o nmero de ordem em

    srie anual, o nome da repartio interessada e de seu setor,

    a modalidade, o regime de execuo e o tipo da licitao, a

    meno de que ser regida por esta Lei, o local, dia e hora

    para recebimento da documentao e proposta, bem como

    para incio da abertura dos envelopes, e indicar,

    obrigatoriamente, o seguinte:

  • 36

    2. Corpo

    Lei 8.666/93Art. 40 (...)I - objeto da licitao, em descrio sucinta e clara;II - prazo e condies para assinatura do contrato ou retiradados instrumentos, como previsto no art. 64 desta Lei, paraexecuo do contrato e para entrega do objeto da licitao;III - sanes para o caso de inadimplemento;IV - local onde poder ser examinado e adquirido o projetobsico;V - se h projeto executivo disponvel na data da publicao doedital de licitao e o local onde possa ser examinado eadquirido;

  • 37

    2. Corpo

    Art. 40 (...)VI - condies para participao na licitao, emconformidade com os arts. 27 a 31 desta Lei, e forma deapresentao das propostas;

    Lei 12.232/2010

    Art. 4 Os servios de publicidade previstos nesta Lei

    sero contratados em agncias de propaganda cujas

    atividades sejam disciplinadas pela Lei n 4.680, de 18 de

    junho de 1965, e que tenham obtido certificado de

    qualificao tcnica de funcionamento.

  • 38

    Lei 12.232/2010

    Art. 4 (...)

    1 O certificado de qualificao tcnica de

    funcionamento previsto no caput deste artigo poder

    ser obtido perante o Conselho Executivo das

    Normas-Padro - CENP, entidade sem fins

    lucrativos, integrado e gerido por entidades

    nacionais que representam veculos, anunciantes

    e agncias, ou por entidade equivalente, legalmente

    reconhecida como fiscalizadora e certificadora das

    condies tcnicas de agncias de propaganda.

  • 39

    Normas de Habilitao e Certificao de Agncias de

    Propaganda maio/2010.Estabelece taxativamente o processo e critrios paracertificao e recertificao das agncias de publicidade edeve ser observado por todas as agncias de propagandainteressadas em licitar/contratar com o Poder Pblico.

  • 40

    TCU Acrdo 222/06 Plenrio9.2.1.4. elabore o briefing segundo a estrita observncia da

    IN/Secom n 2, de 27/04/1993, de maneira a permitir melhor

    avaliao das licitantes e, ao mesmo tempo possibilitar a seleo

    da(s) agncia(s) mais apta(s) a atender a instituio;

    9.2.1.5. para a qualificao tcnica, em adio aos atestados

    emitidos por pessoas jurdicas de direito pblico ou privado, que

    atestem a qualidade tcnico-operacional dos servios, passe a

    exigir tambm o Certificado de Qualificao tcnica

    expedido pelo CENP, conforme Normas-Padro da Atividade

    Pblicitria (...).

  • 41

    2. Corpo

    Art. 40 (...)VII - critrio para julgamento, com disposies claras eparmetros objetivos;VIII - locais, horrios e cdigos de acesso dos meios decomunicao distncia em que sero fornecidos elementos,informaes e esclarecimentos relativos licitao e scondies para atendimento das obrigaes necessrias aocumprimento de seu objeto;IX - condies equivalentes de pagamento entre empresasbrasileiras e estrangeiras, no caso de licitaes internacionais;

  • 42

    2. Corpo

    Art. 40 (...)X - o critrio de aceitabilidade dos preos unitrio e global,conforme o caso, permitida a fixao de preos mximos evedados a fixao de preos mnimos, critrios estatsticos oufaixas de variao em relao a preos de referncia, ressalvadoo disposto nos pargrafos 1 e 2 do art. 48;XI - critrio de reajuste, que dever retratar a variao efetivado custo de produo, admitida a adoo de ndices especficosou setoriais, desde a data prevista para apresentao daproposta, ou do oramento a que essa proposta se referir, at adata do adimplemento de cada parcela;

  • 43

    2. Corpo

    Art. 40 (...)XII - (VETADO)

    XIII - limites para pagamento de instalao e mobilizao

    para execuo de obras ou servios que sero

    obrigatoriamente previstos em separado das demais parcelas,

    etapas ou tarefas;

  • 44

    2. Corpo

    Art. 40 (...)XIV - condies de pagamento, prevendo:a) prazo de pagamento no superior a trinta dias, contado apartir da data final do perodo de adimplemento de cada parcela;b) cronograma de desembolso mximo por perodo, emconformidade com a disponibilidade de recursos financeiros;c) critrio de atualizao financeira dos valores a serem pagos,desde a data final do perodo de adimplemento de cada parcelaat a data do efetivo pagamento;d) compensaes financeiras e penalizaes, por eventuaisatrasos, e descontos, por eventuais antecipaes depagamentos;e) exigncia de seguros, quando for o caso;

  • 45

    2. Corpo

    Art. 40 (...)XV - instrues e normas para os recursos previstos nesta Lei;

    XVI - condies de recebimento do objeto da licitao;

    XVII - outras indicaes especficas ou peculiares da licitao.

  • 46

    3. Anexos

    Lei 8.666/93Art. 40. (...)2 - Constituem anexos do edital, dele fazendo parteintegrante:I - o projeto bsico e/ou executivo, com todas as suas partes,desenhos, especificaes e outros complementos;II - oramento estimado em planilhas de quantitativos e preosunitrios;

    III - a minuta do contrato a ser firmado entre a Administrao eo licitante vencedor;IV - as especificaes complementares e as normas deexecuo pertinentes licitao.

  • Lei 12.232/2010

    Art. 6 A elaborao do instrumento convocatrio das licitaes previstas nesta Lei obedecer s exigncias do art. 40 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, com exceo das previstas nos incisos I e II do seu 2, e s seguintes:

    I - os documentos de habilitao sero apresentados apenas pelos licitantes classificados no julgamento final das propostas, nos termos do inciso XI do art. 11 desta Lei;

    II - as informaes suficientes para que os interessados elaborem propostas sero estabelecidas em um briefing, de forma precisa, clara e objetiva;

    III - a proposta tcnica ser composta de um plano de comunicao publicitria, pertinente s informaes expressas no briefing, e de um conjunto de informaes referentes ao proponente;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 6 (...)

    IV - o plano de comunicao publicitria previsto no inciso III deste artigo ser apresentado em 2 (duas) vias, uma sem a identificao de sua autoria e outra com a identificao;

    V - a proposta de preo conter quesitos representativos das formas de remunerao vigentes no mercado publicitrio;

    VI - o julgamento das propostas tcnicas e de preos e o julgamento final do certame sero realizados exclusivamente com base nos critrios especificados no instrumento convocatrio;

    VII - a subcomisso tcnica prevista no 1 do art. 10 desta Lei reavaliar a pontuao atribuda a um quesito sempre que a diferena entre a maior e a menor pontuao for superior a 20% (vinte por cento) da pontuao mxima do quesito, com o fim de restabelecer o equilbrio das pontuaes atribudas, de conformidade com os critrios objetivos postos no instrumento convocatrio;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 6 (...)

    VIII - sero fixados critrios objetivos e automticos de

    identificao da proposta mais vantajosa para a

    administrao, no caso de empate na soma de pontos das

    propostas tcnicas, nas licitaes do tipo melhor tcnica;

    IX - o formato para apresentao pelos proponentes do plano

    de comunicao publicitria ser padronizado quanto a seu

    tamanho, a fontes tipogrficas, a espaamento de pargrafos, a

    quantidades e formas dos exemplos de peas e a outros aspectos

    pertinentes, observada a exceo prevista no inciso XI deste

    artigo;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 6 (...)

    X - para apresentao pelos proponentes do conjunto de

    informaes de que trata o art. 8 desta Lei, podero ser

    fixados o nmero mximo de pginas de texto, o nmero de

    peas e trabalhos elaborados para seus clientes e as datas a

    partir das quais devam ter sido elaborados os trabalhos, e

    veiculadas, distribudas, exibidas ou expostas as peas;

    XI - na elaborao das tabelas, planilhas e grficos

    integrantes do plano de mdia e no mdia, os proponentes

    podero utilizar as fontes tipogrficas que julgarem mais

    adequadas para sua apresentao;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 6 (...)

    XII - ser vedada a aposio, a qualquer parte da via no identificada do plano de comunicao publicitria, de marca, sinal ou palavra que possibilite a identificao do seu proponente antes da abertura do invlucro de que trata o 2do art. 9 desta Lei;

    XIII - ser vedada a aposio ao invlucro destinado s informaes de que trata o art. 8 desta Lei, assim como dos documentos nele contidos, de informao, marca, sinal, etiqueta ou qualquer outro elemento que identifique a autoria do plano de comunicao publicitria, em qualquer momento anterior abertura dos invlucros de que trata o 2 do art. 9 desta Lei;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 6 (...)

    XIV - ser desclassificado o licitante que descumprir o disposto

    nos incisos XII e XIII deste artigo e demais disposies do

    instrumento convocatrio.

    (os incisos XII e XIII do art. 6 disciplinam o anonimato)

  • 15. Necessidade de um briefing

    Lei 12.232/2010

    Art. 6 A elaborao do instrumento convocatrio das licitaes previstas nesta Lei obedecer s exigncias do art. 40 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, com exceo das previstas nos incisos I e II do seu 2, e s seguintes:

    (...)

    II - as informaes suficientes para que os interessados elaborem propostas sero estabelecidas em um briefing, de forma precisa, clara e objetiva;

  • IN 02/93 - SECOM

    (...) 5 O briefing um resumo informativo, preliminar ao planejamento e criao publicitria, que contm, de forma precisa e completa, clara e objetiva, todas as informaes que a Entidade deve fornecer Agncia, para orientar o trabalho desta. 6. O briefing, no caso de edital para contratao de agncia para atendimento de conta publicitria, conter os seguintes elementos: (...).

  • 16. Comisso julgadora

    Lei 8.666/93

    Art. 51. A habilitao preliminar, a inscrio em registro cadastral,

    a sua alterao ou cancelamento, e as propostas sero

    processadas e julgadas por comisso permanente ou especial

    de, no mnimo, 3 (trs) membros, sendo pelo menos 2

    (dois) deles servidores qualificados pertencentes aos quadros

    permanentes dos rgos da Administrao responsveis pela

    licitao.

  • Lei 8.666/93

    Art. 51. (...)

    5 No caso de concurso, o julgamento ser feito por uma

    comisso especial integrada por pessoas de reputao ilibada e

    reconhecido conhecimento da matria em exame, servidores

    pblicos ou no.

  • Lei 12.232/2010

    Art. 10. As licitaes previstas nesta Lei sero processadas e julgadas por comisso permanente ou especial, com exceo da anlise e julgamento das propostas tcnicas.

    1 As propostas tcnicas sero analisadas e julgadas por subcomisso tcnica, constituda por, pelo menos, 3 (trs) membros que sejam formados em comunicao, publicidade ou marketing ou que atuem em uma dessas reas, sendo que, pelo menos, 1/3 (um tero) deles no podero manter nenhum vnculo funcional ou contratual, direto ou indireto, com o rgo ou a entidade responsvel pela licitao.

  • Escolha dos membros da Subcomisso Tcnica

    Lei 12.232/2010

    Art. 10. (...)

    2 A escolha dos membros da subcomisso tcnica dar-se-

    por sorteio, em sesso pblica, entre os nomes de uma

    relao que ter, no mnimo, o triplo do nmero de

    integrantes da subcomisso, previamente cadastrados, e

    ser composta por, pelo menos, 1/3 (um tero) de profissionais

    que no mantenham nenhum vnculo funcional ou contratual,

    direto ou indireto, com o rgo ou entidade responsvel pela

    licitao.

  • Lei 12.232/2010

    Art. 10. (...)

    3 Nas contrataes de valor estimado em at 10 (dez)

    vezes o limite previsto na alnea a do inciso II do art. 23 da

    Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, a relao prevista no 2

    deste artigo ter, no mnimo, o dobro do nmero de

    integrantes da subcomisso tcnica e ser composta por, pelo

    menos, 1/3 (um tero) de profissionais que no mantenham

    nenhum vnculo funcional ou contratual, direto ou indireto, com o

    rgo ou entidade responsvel pela licitao.

    (R$ 800.000,00)

  • Publicidade da relao de nomes

    Lei 12.232/2010

    Art. 10. (...)

    4 A relao dos nomes referidos nos 2 e 3 deste artigo

    ser publicada na imprensa oficial, em prazo no inferior a

    10 (dez) dias da data em que ser realizada a sesso pblica

    marcada para o sorteio.

  • Impugnao de nome constante da lista

    Lei 12.232/2010

    Art. 10. (...)

    5 Para os fins do cumprimento do disposto nesta Lei, at 48 (quarenta e oito) horas antes da sesso pblica destinada ao sorteio, qualquer interessado poder impugnar pessoa integrante da relao a que se referem os 2, 3 e 4 deste artigo, mediante fundamentos jurdicos plausveis.

    6 Admitida a impugnao, o impugnado ter o direito de abster-se de atuar na subcomisso tcnica, declarando-se impedido ou suspeito, antes da deciso da autoridade competente.

  • Lei 12.232/2010

    Art. 10. (...)

    7 A absteno do impugnado ou o acolhimento da

    impugnao, mediante deciso fundamentada da autoridade

    competente, implicar, se necessrio, a elaborao e a

    publicao de nova lista, sem o nome impugnado, respeitado

    o disposto neste artigo.

  • Substituio da Subcomisso Tcnica

    Lei 12.232/2010

    Art. 10. (...)

    10. Nas licitaes previstas nesta Lei, quando processadas sob a modalidade de convite, a subcomisso tcnica, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e sempre que for comprovadamente impossvel o cumprimento do disposto neste artigo, ser substituda pela comisso permanente de licitao ou, inexistindo esta, por servidor formalmente designado pela autoridade competente, que dever possuir conhecimentos na rea de comunicao, publicidade ou marketing.

  • 17. Processamento da licitao nos termos da nova lei

    Lei 12.232/2010

    Art. 9 As propostas de preos sero apresentadas em 1

    (um) invlucro e as propostas tcnicas em 3 (trs)

    invlucros distintos, destinados um para a via no identificada

    do plano de comunicao publicitria, um para a via identificada

    do plano de comunicao publicitria e outro para as demais

    informaes integrantes da proposta tcnica.

  • Lei 12.232/2010

    Art. 11. Os invlucros com as propostas tcnicas e de preos sero entregues comisso permanente ou especialna data, local e horrio determinados no instrumento convocatrio.

    1 Os integrantes da subcomisso tcnica no podero participar da sesso de recebimento e abertura dos invlucros com as propostas tcnicas e de preos.

    2 Os invlucros padronizados com a via no identificada do plano de comunicao publicitria s sero recebidospela comisso permanente ou especial se no apresentarem marca, sinal, etiqueta ou qualquer outro elemento capaz de identificar a licitante.

  • Lei 12.232/2010

    Art. 11. (...)

    3 A comisso permanente ou especial no lanar nenhum

    cdigo, sinal ou marca nos invlucros padronizados nem nos

    documentos que compem a via no identificada do plano de

    comunicao publicitria.

  • Lei 12.232/2010

    Art. 11. (...)

    4 O processamento e o julgamento da licitao

    obedecero ao seguinte procedimento:

    I - abertura dos 2 (dois) invlucros com a via no identificada

    do plano de comunicao e com as informaes de que trata

    o art. 8 desta Lei, em sesso pblica, pela comisso

    permanente ou especial;

    II - encaminhamento das propostas tcnicas subcomisso

    tcnica para anlise e julgamento;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 11. (...)

    4 (...)

    III - anlise individualizada e julgamento do plano de comunicao publicitria, desclassificando-se as que desatenderem as exigncias legais ou estabelecidas no instrumento convocatrio, observado o disposto no inciso XIV do art. 6 desta Lei;

    IV - elaborao de ata de julgamento do plano de comunicao publicitria e encaminhamento comisso permanente ou especial, juntamente com as propostas, as planilhas com as pontuaes e a justificativa escrita das razes que as fundamentaram em cada caso;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 11. (...)

    4 (...)

    V - anlise individualizada e julgamento dos quesitos referentes s informaes de que trata o art. 8 desta Lei, desclassificando-se as que desatenderem quaisquer das exigncias legais ou estabelecidas no instrumento convocatrio;

    VI - elaborao de ata de julgamento dos quesitos mencionados no inciso V deste artigo e encaminhamento comisso permanente ou especial, juntamente com as propostas, as planilhas com as pontuaes e a justificativa escrita das razes que as fundamentaram em cada caso;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 11. (...)

    4 (...)

    VII - realizao de sesso pblica para apurao do resultado geral das propostas tcnicas, com os seguintes procedimentos:

    a) abertura dos invlucros com a via identificada do plano de comunicao publicitria;

    b) cotejo entre as vias identificadas e no identificadas do plano de comunicao publicitria, para identificao de sua autoria;

    c) elaborao de planilha geral com as pontuaes atribudas a cada um dos quesitos de cada proposta tcnica;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 11. (...)

    4 (...)

    d) proclamao do resultado do julgamento geral da proposta tcnica, registrando-se em ata as propostas desclassificadas e a ordem de classificao;

    VIII - publicao do resultado do julgamento da proposta tcnica, com a indicao dos proponentes desclassificados e da ordem de classificao organizada pelo nome dos licitantes, abrindo-se prazo para interposio de recurso, conforme disposto na alnea b do inciso I do art. 109 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 11. (...)

    4 (...)

    IX - abertura dos invlucros com as propostas de preos, em sesso pblica, obedecendo-se ao previsto nos incisos II, III e IV do 1 do art. 46 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, nas licitaes do tipo melhor tcnica, e ao disposto no 2 do art. 46 da mesma Lei, nas licitaes do tipo tcnica e preo;

    X - publicao do resultado do julgamento final das propostas, abrindo-se prazo para interposio de recurso, conforme disposto na alnea b do inciso I do art. 109 da Lei n8.666, de 21 de junho de 1993;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 11. (...)

    4 (...)

    XI - convocao dos licitantes classificados no julgamento final das propostas para apresentao dos documentos de habilitao;

    XII - recebimento e abertura do invlucro com os documentos de habilitao dos licitantes previstos no inciso XI deste artigo, em sesso pblica, para anlise da sua conformidade com as condies estabelecidas na legislao em vigor e no instrumento convocatrio;

  • Lei 12.232/2010

    Art. 11. (...)

    4 (...)

    XIII - deciso quanto habilitao ou inabilitao dos licitantes previstos no inciso XI deste artigo e abertura do prazo para interposio de recurso, nos termos da alnea a do inciso I do art. 109 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993;

    XIV - reconhecida a habilitao dos licitantes, na forma dos incisos XI, XII e XIII deste artigo, ser homologado o procedimento e adjudicado o objeto licitado, observado o disposto no 3 do art. 2 desta Lei.

  • Avaliao/reavaliao da pontuao da proposta tcnica

    Lei 12.232/2010

    Art. 6 (...)

    VI - o julgamento das propostas tcnicas e de preos e o julgamento final do certame sero realizados exclusivamente com base nos critrios especificados no instrumento convocatrio;

    VII - a subcomisso tcnica prevista no 1 do art. 10 desta Lei reavaliar a pontuao atribuda a um quesito sempre que a diferena entre a maior e a menor pontuao for superior a 20% (vinte por cento) da pontuao mxima do quesito, com o fim de restabelecer o equilbrio das pontuaes atribudas, de conformidade com os critrios objetivos postos no instrumento convocatrio;

  • Empate entre licitantes

    Lei 12.232/2010

    Art. 6 (...)

    VIII - sero fixados critrios objetivos e automticos de

    identificao da proposta mais vantajosa para a

    administrao, no caso de empate na soma de pontos das

    propostas tcnicas, nas licitaes do tipo melhor tcnica;

  • Adjudicao do objeto a mais de um licitante

    Lei 12.232/2010

    Art. 2 (...)

    3 Na contratao dos servios de publicidade, faculta-se a adjudicao do objeto da licitao a mais de uma agncia de propaganda, sem a segregao em itens ou contas publicitrias, mediante justificativa no processo de licitao.

    4 Para a execuo das aes de comunicao publicitria realizadas no mbito dos contratos decorrentes das licitaes previstas no 3 deste artigo, o rgo ou a entidade dever, obrigatoriamente, instituir procedimento de seleo interna entre as contratadas, cuja metodologia ser aprovada pela administrao e publicada na imprensa oficial.

  • 18. Contratos de servios de publicidade: formalizao

    Lei 12.232/2010

    Art. 13. A definio do objeto do contrato de servios previstos nesta Lei e das clusulas que o integram dar-se- em estrita vinculao ao estabelecido no instrumento convocatrio da licitao e aos termos da legislao em vigor.

    Pargrafo nico. A execuo do contrato dar-se- em total conformidade com os termos e condies estabelecidas na licitao e no respectivo instrumento contratual.

  • Prazo de vigncia dos contratos de servios de publicidade

    Lei 8.666/93

    Art. 57. A durao dos contratos regidos por esta Lei ficar adstrita vigncia dos respectivos crditos oramentrios, exceto quanto aos relativos:

    (...)

    II - prestao de servios a serem executados de forma contnua, que podero ter a sua durao prorrogada por iguais e sucessivos perodos com vistas obteno de preos e condies mais vantajosas para a administrao, limitada a sessenta meses;

  • Subcontratao: cadastro de fornecedores

    Lei 12.232/2010

    Art. 14. Somente pessoas fsicas ou jurdicas previamente cadastradas pelo contratante podero fornecer ao contratado bens ou servios especializados relacionados com as atividades complementares da execuo do objeto do contrato, nos termos do 1 do art. 2 desta Lei.

    1 O fornecimento de bens ou servios especializados na conformidade do previsto no caput deste artigo exigir sempre a apresentao pelo contratado ao contratante de 3 (trs) oramentos obtidos entre pessoas que atuem no mercado do ramo do fornecimento pretendido.

  • Lei 12.232/2010

    Art. 14. (...)

    2 No caso do 1 deste artigo, o contratado proceder coleta de oramentos de fornecedores em envelopes fechados, que sero abertos em sesso pblica, convocada e realizada sob fiscalizao do contratante, sempre que o fornecimento de bens ou servios tiver valor superior a 0,5% (cinco dcimos por cento) do valor global do contrato.

    3 O fornecimento de bens ou servios de valor igual ou inferior a 20% (vinte por cento) do limite previsto na alnea a do inciso II do art. 23 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, est dispensado do procedimento previsto no 2 deste artigo.

    (R$ 16.000,00)

  • Publicidade dos contratos de servios de publicidade

    Lei 8.666/93

    Art. 61. (...)

    Pargrafo nico. A publicao resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que condio indispensvel para sua eficcia, ser providenciada pela Administrao at o quinto dia til do ms seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem nus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei.

  • Publicidade da execuo dos contratos de servios de publicidade

    Lei 12.232/2010

    Art. 16. As informaes sobre a execuo do contrato, com os nomes dos fornecedores de servios especializados e veculos, sero divulgadas em stio prprio aberto para o contrato na rede mundial de computadores, garantido o livre acesso s informaes por quaisquer interessados.

    Pargrafo nico. As informaes sobre valores pagos sero divulgadas pelos totais de cada tipo de servio de fornecedores e de cada meio de divulgao.

  • Licitao e Contratos de Limpeza Urbana

  • 1. Noes de Direito Ambiental

    No passado e no presente, ao surgir este novo ramo do Direito

    Ambiental, foram propostas outras maneiras de denominar a

    matria: Direito Ecolgico; Direito de Proteo da Natureza;

    Direito Verde; Direito do Entorno; Direito da Biosfera; Direito do

    Desenvolvimento Sustentvel; Direito do Meio Ambiente; Direito

    do Ambiente; Direito Ambiental.

  • Algumas definies de Direito Ambiental

    "O conjunto de tcnicas, regras e instrumentos jurdicos organicamente estruturados para assegurar um comportamento que no atente contra a sanidade mnima do meio ambiente."

    (Srgio Ferraz)

    "Conjunto de tcnicas, regras e instrumentos jurdicos sistematizados e informados por princpios apropriados que tenham por fim a disciplina do comportamento relacionado ao meio ambiente" (Diogo Figueiredo Moreira Neto).

    "Conjunto de normas e princpios editados objetivando a manuteno do perfeito equilbrio nas relaes do homem com o meio ambiente" (Tycho Brahe Fernando Neto)

  • "Conjunto de princpios e regras destinados proteo do meio ambiente, compreendendo medidas administrativas e judiciais, com a reparao econmica e financeira dos danos causados ao meio ambiente e aos ecossistemas de uma maneira geral." (Carlos Gomes de Carvalho).

    "O complexo de princpios e normas reguladores das atividades humanas que, direta ou indiretamente, possam afetar a sanidade do ambiente em sua dimenso global, visando a sua sustentabilidade para as presentes e futuras geraes. (Edis Milar).

    "O Direito Ambiental um conjunto de normas e institutos jurdicos pertencentes a vrios ramos do direito reunidos por sua funo instrumental para a disciplina do comportamento humano em relao ao meio ambiente." (Toshio Mukai).

  • Direito Ambiental direito multidisciplinar

    O direito do ambiente, sabe-se, lida com o meio ambiente. Assim,

    seus conceitos, normas e doutrina, necessariamente recorrem s

    cincias que estudam o meio ambiente para serem construdos.

    Neste aspecto, o direito ambiental necessita grandemente de

    recorrer Biologia, Geografia, Agronomia, Engenharia

    Florestal, Biotecnologia, Ecologia, etc.

  • Direito Ambiental protege direitos difusos

    Os direitos difusos caracterizam-se por serem disseminados e

    no individuados os seus beneficirios. De modo especfico,

    pode-se definir Direitos Difusos como: "so os direitos trans-

    individuais, de natureza indivisvel, de que sejam titulares

    pessoas indeterminadas e ligadas por circunstncias de

    fato." Trata-se daqueles interesses que transcendem o particular

    sem que se tornem pblicos. No dizer preciso de Lcia do Valle

    Figueiredo, so meta-individuais.

  • Direitos difusos sob a tica do sujeito e do objeto

    Quanto ao sujeito: no pertencem a uma pessoa isolada, nem a

    um grupo nitidamente delimitado de pessoas, mas a uma srie

    indeterminada e, ao menos para efeitos prticos, de difcil ou impossvel determinao cujos membros no se ligam necessariamente por vnculo jurdico definido. (habitantes de

    determinada regio, dos consumidores de certo produto);

  • Quanto ao objeto: referem-se a um bem indivisvel no sentido de insuscetvel de diviso (mesmo ideal) em quotas atribuveis individualmente a cada um dos interessados. Estes se pem

    numa espcie de comunho tipificada pelo fato de que a

    satisfao de um s implica por fora a satisfao de todos, assim

    como a leso de um s constitui, ipso facto, leso da inteira

    coletividade.

  • Princpios do Direito Ambiental

    1. Princpio do meio ambiente equilibrado como direito

    humano fundamental

    O homem tem o direito ao ambiente ecologicamente equilibrado,

    pois havendo o desequilbrio ecolgico, est em risco a prpria

    vida humana. Todos os demais princpios decorrem deste. Do

    ponto de vista do direito interno, o mais relevante reconhecimento

    deste princpio est no caput do artigo 225 da Constituio da

    Repblica Federativa do Brasil de 1988.

  • 2. Princpio da preveno (princpio da precauo e da atuao preventiva).

    O poder pblico e os particulares tm o dever de prevenir os danos ambientais. Tal princpio desdobra-se na precauo. Para proteger o meio ambiente, medidas de precaues devem ser largamente e aplicadas pelos Estados segundo suas capacidades. Vrios institutos no direito interno brasileiro refletem tal princpio e o mais evidente a exigncia constitucional do instituto do Estudo Prvio de Impacto Ambiental (EPIA) e a exigncia do instituto da Licena Ambiental. A preveno aplicar-se-ia quando houver um perigo comprovado, este deve ser eliminado preventivamente. Na precauo, as aes positivas em favor do ambiente devem ser tomadas mesmo sem evidncia cientfica absoluta.

  • 3. Princpio democrtico

    Tal princpio tem razes nos movimentos reivindicatrios da sociedade civil e, como tal, essencialmente democrtico. Ele concretiza-se por meio do direito informao e do direito participao.

    CF/88

    - dever jurdico do povo defender e preservar o meio ambiente;

    - direito de opinar sobre as polticas pblicas, por meio das

    audincias pblicas e integrando os rgos colegiados

    ambientais;

    - direito informao;

    - direito de petio;

  • 4. Principio do desenvolvimento sustentvel

    Se h o direito dos povos busca do desenvolvimento, este no

    se deve efetivar custa da degradao do meio ambiente. A

    busca do desenvolvimento sustentvel implica no uso de

    aes racionais que preservem os processos e sistemas

    essenciais vida e manuteno do equilbrio ecolgico.

    Neste mbito, pode-se inserir, inclusive, a questo da funo

    scio -ambiental da propriedade, um derivativo da funo social

    da propriedade.

  • 5. Princpio da responsabilidade intergerao

    A solidariedade e perpetuidade da vida humana enquanto

    espcie, faz com que o homem pense no s na existncia

    presente, mas nas geraes que viro sucessivamente. O meio

    ambiente um bem que vem do passado, passa pelo presente e

    h de permanecer vivel para a humanidade que se sucede

    continuamente. Tal compromisso define o sentido da

    responsabilidade intergerao.

  • 6. Princpio da considerao da varivel ambiental

    H que se "levar em conta a varivel ambiental em qualquer ao

    ou deciso - pblica ou privada - que possa causar algum impacto

    negativo sobre o meio".

    No planejamento de projetos e obras, sero considerados os

    efeitos de carter ambiental, cultural e social, que esses

    empreendimentos possam causar ao meio considerado.

  • 7. Princpio da cooperao ambiental internacional entre os

    povos

    Os pases tm que se pautar, conforme o Direito Internacional

    geral propugna, pela busca da cooperao internacional.

    Tambm aqui se inclui a responsabilidade por aes e

    omisses cometidas num dado territrio que podem afetar

    seus vizinhos. Os pases tm responsabilidades ambientais

    comuns, mas diferenciadas, segundo seu desenvolvimento e sua

    capacidade.

  • 8. Princpio da natureza pblica da proteo ambiental

    Ao lado da participao comunitria, o poder pblico tem o dever indeclinvel de exercer tal proteo, devendo levar em considerao a varivel ambiental no processo decisrio poltico-administrativo. Cabe-lhe elaborar uma legislao nacional eficaz, tanto no aspecto material, quanto processual, delineando o papel de cada esfera do poder neste mbito.

  • 9. Princpio do poluidor pagador (PPP)

    O poluidor tem que arcar com o nus dos danos de sua atividade. O que se quer a preveno, a precauo, o cuidado prvio (e aqui, cabe ao potencial poluidor custe-los). No entanto, ocorrida a degradao e a poluio, cabe ao poluidor pagar tal reparao. Como o princpio enuncia, no se deve inferir que se paga para poluir. Assim, o poluidor deve no s pagar, mas reparar o dano.

  • 10. Princpio do usurio pagador

    Dada a escassez e a sensibilidade dos recursos ambientais, um direito do poder pblico cobrar do usurio do recurso, a devida contrapartida financeira para custear direta ou indiretamente, o movimentar da mquina administrativa pblica visando a proteo em todos os nveis destes recursos ambientais.

  • 2. Impactos e Riscos Ambientais

    O estudo das provveis modificaes nas diversas caractersticas

    socioeconmicas e biofsicas do meio ambiente um dos elementos do processo de avaliao de impacto ambiental. Trata-se da execuo, por equipe multidisciplinar, das tarefas tcnicas e cientficas destinadas a analisar, sistematicamente, as consequncias da implantao de um projeto no meio ambiente, por meio de mtodos de AIA e tcnicas de previso dos impactos ambientais. O estudo realiza-se sob a orientao da autoridade ambiental responsvel pelo licenciamento do projeto em questo, que, por meio de instrues tcnicas especficas, ou termos de referncia, indica a abrangncia do estudo e os fatores ambientais a serem considerados detalhadamente.

  • Objetivo

    O objetivo central do EIA evitar que um projeto (obra ou

    atividade), justificvel sob o prima econmico ou em relao aos

    interesses imediatos do seu proponente, se revele

    posteriormente nefasto ou catastrfico para o meio ambiente.

    Requisitos bsicos

    - transparncia administrativa

    - consulta aos interessados

    Previso Constitucional

    - art. 225, 1, inciso IV

  • Competncia dos Estados e Municpios e o EIA

    Os Estados e Municpios podem complementar as normas

    federais, em vista de suas peculiaridades.

    Abrangncia do EIA

    A relao da Resoluo 001/86 e 237/97 CONAMA

    exemplificativa. Art. 2: "Atividades modificadores do meio

    ambiente, tais como (...)

  • Contedo do EIA

    O estudo de impacto ambiental compreende, no mnimo:

    a descrio do projeto e suas alternativas, nas etapas de

    planejamento, construo, operao e, quando for o caso,

    desativao; a delimitao e o diagnstico ambiental da rea

    de influncia; a identificao, a medio e a valorizao dos

    impactos; a comparao das alternativas e a previso de

    situao ambiental futura, nos casos de adoo de cada uma

    das alternativas, inclusive no caso de no se executar o projeto; a

    identificao das medidas mitigadoras e do programa de

    monitoragem dos impactos; a preparao do relatrio de

    impacto ambiental-RIMA.

  • Diferenas entre EIA e RIMA

    - o EIA compreende: o levantamento da literatura cientfica e legal

    pertinente; trabalho de campo; anlise de laboratrio; redao do

    relatrio.

    - o RIMA refletir as concluses do EIA.

    - o EIA precede ao RIMA e o seu alicerce de natureza

    imprescindvel.

    - o contedo vincula tanto o rgo pblico como a equipe

    multidisciplinar.

  • Anlise Jurdica do EIA

    A legislao federal no expressou com clareza a necessidade de

    se incluir uma anlise jurdica do EIA, mas tudo indica que deve

    ser feita.

    Participao do Pblico

    Deve haver a possibilidade de serem emitidas opinies por

    pessoas e entidade que no sejam o proponente do projeto, a

    equipe multidisciplinar e a administrao. A melhor maneira de

    tratar questes ambientais assegurar a participao, no nvel

    apropriado, de todos os cidados interessados.

  • 3. Da Varrio ao Aterro Sanitrio

    Lei 11.445/2007

    Art. 3 Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    (...)

    b) esgotamento sanitrio: constitudo pelas atividades,

    infraestruturas e instalaes operacionais de coleta, transporte,

    tratamento e disposio final adequados dos esgotos sanitrios,

    desde as ligaes prediais at o seu lanamento final no meio

    ambiente;

  • Lei 11.445/2007

    Art. 3 Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    (...)

    c) limpeza urbana e manejo de resduos slidos: conjunto de

    atividades, infraestruturas e instalaes operacionais de coleta,

    transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo

    domstico e do lixo originrio da varrio e limpeza de

    logradouros e vias pblicas;

  • O servio de limpeza de logradouros pblicos tem por

    objetivo evitar:

    - problemas sanitrios para a comunidade;

    - interferncias perigosas no trnsito de veculos;

    - riscos de acidentes para pedestres;

    - prejuzos ao turismo;

    - inundaes das ruas pelo entupimento dos ralos.

  • Varrio

    Varrio ou varredura a principal atividade de limpeza de logradouros pblicos.

    O conjunto de resduos como areia, folhas carregadas pelo vento, papais, pontas de cigarro, por exemplo, constitui o chamado lixo pblico, cuja composio, em cada local, em funo de:

    - arborizao existente;

    - intensidade de trnsito de veculos;

    - calamento e estado de conservao do logradouro;

    - uso dominante (residencial, comercial, etc.);

    - circulao de pedestres.

  • Mtodos de varrio

    As maneiras de varrer dependero dos utenslios e equipamentos

    auxiliares usados pelos trabalhadores. Em um Pas onde a mo

    de obra abundante e preciso gerar empregos, convm que a

    maioria das operaes seja manual.

    Apenas em algumas situaes particulares recomenda-se o uso

    de mquinas.

    A limpeza por meio de jatos de gua deve ser restrita a situaes

    especiais.

  • Plano de varrio

    - determinao do nvel de servio

    - velocidade de varrio

    - extenso de sarjeta a ser varrida

    - mo de obra direta para varredura

    - velocidade mdia de varrio

    - itinerrio

    Implantao e fiscalizao dos servios

    imprescindvel uma boa fiscalizao, no apenas dos servios

    executados, mas tambm do comrcio em geral (bares,

    restaurantes e lanchonetes).

  • Formas de tratamento e disposio final de lixo urbano

    A destinao ou disposio final, como o prprio nome sugere,

    a ltima fase de um sistema de limpeza urbana. Geralmente

    esta operao efetuada imediatamente aps a coleta. Em

    alguns casos, entretanto, antes de ser disposto o lixo

    processado, isto , sofre algum tipo de beneficiamento,

    visando melhores resultados econmicos, sanitrios e/ou

    ambientais.

    Quando o processamento tem por objetivo fundamental a

    diminuio dos inconvenientes sanitrios ao homem e ao

    meio ambiente, diz-se ento que o lixo foi submetido a um

    tratamento.

  • Formas de tratamento

    - Compactao:

    Trata-se de um processamento que reduz o volume inicial de lixo

    de 1/3 a 1/5, favorecendo o seu posterior transporte e disposio

    final.

    - Triturao:

    Consiste na reduo da granulometria dos resduos atravs de

    emprego de moinhos trituradores, objetivando diminuir o seu

    volume e favorecer o seu tratamento e/ou disposio final.

  • - Incinerao:

    Visa a queima controlada do lixo em fornos projetados para transformar totalmente os resduos em material inerte, propiciando tambm uma reduo de volume e de peso. Do ponto de vista sanitrio excelente. A desvantagem fica por conta dos altos custos de instalao e operao, alm dos riscos de poluio atmosfrica, quando o equipamento no for adequadamente projetado e/ou operado.

    - Aterro (sanitrio e controlado):

    a) compactao dos resduos em camadas sobre o solo, empregando-se, por exemplo, um trator de esteira;

    b) o seu recobrimento com uma camada de terra ou outro material inerte;

    c) adoo de procedimentos para proteo do meio ambiente.

  • - Compostagem:

    Mtodo para decomposio do material orgnico existente no

    lixo, sob condies adequadas, de forma a se obter um composto

    orgnico para utilizao na agricultura.

    - Reciclagem:

    A reciclagem dos materiais recuperveis no lixo urbano tem cada

    vez maior aceitao no mundo. As vantagens econmicas,

    sociais, sanitrias e ambientais sobre os outros mtodos so

    evidentes.

  • Escolha do local para o aterro sanitrio

    - propriedade

    - tamanho da rea

    - localizao

    - caractersticas topogrficas

    - tipo de solo

    - guas subterrneas

    Delineamento do projeto e discusso com a comunidade

    preciso lanar as ideias bsicas, a concepo geral do aterro.

    fundamental que se informe comunidade sobre o que um aterro sanitrio, as medidas de proteo e controle de poluio que sero tomadas e os benefcios a serem alcanados com a recuperao da rea e destinao sanitariamente adequada do lixo.

  • Escolha do sistema adequado

    A deciso sobre o sistema de disposio do lixo a ser adotado

    para uma certa cidade ou regio dever ser precedida de uma

    avaliao criteriosa das alternativas disponveis.

    A escolha depender do contexto em que se situe o poder de

    deciso.

  • 4. Efluentes lquidos

    Usos da gua e Gerao de Efluentes

    Abastecimento Domstico

    - gua potvel + impurezas devido ao uso = efluentes

    domsticos

    Abastecimento Industrial

    - gua consumo industrial + impurezas devido ao uso

    = efluentes industriais

  • Por que tratar os efluentes?

    - remoo de matria orgnica e inorgnica;

    - remoo de slidos em suspenso;

    - remoo de organismos patognicos;

    - remoo de nutrientes;

  • Nveis do Tratamento de Efluentes

    - Tratamento Preliminar: remoo de slidos grosseiros e areia;

    - Tratamento Primrio: remoo de slidos em suspenso sedimentveis, materiais flutuantes (leos e graxas) e parte da matria orgnica em suspenso;

    - Tratamento Secundrio: remoo de matria orgnica dissolvida e da matria orgnica em suspenso no removida no tratamento primrio;

    - Ps-tratamento: remoo de poluentes especficos e/ou remoo complementar de poluentes no suficientemente removidos no tratamento secundrio.

  • 5. Resduos slidos

    Lixo , basicamente, todo e qualquer resduo slido

    proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em

    aglomeraes urbanas, como folhas, galhos de rvores, terra e

    areia espalhados pelo vento, etc.

    A origem o principal elemento para a caracterizao dos

    resduos slidos.

  • Tipos de lixo

    Lixo residencial

    So resduos slidos gerados nas atividades dirias em casas,

    apartamentos, etc.

    Lixo comercial

    aquele produzido em estabelecimentos comerciais, cujas

    caractersticas dependem da atividade ali desenvolvida.

  • Lixo pblico

    So os resduos da varrio, capina, raspagem, etc.,

    provenientes dos logradouros pblicos (ruas e praas, por

    exemplo), bem como mveis velhos, galhos grandes, aparelhos

    de cermica, entulho de obras e outros materiais inservveis

    deixados pela populao, indevidamente, nas ruas ou retirados

    das residncias atravs de servio de remoo especial.

    Lixo de fontes especiais

    aquele que, em funo de determinadas caractersticas

    peculiares que apresenta, passa a merecer cuidados especiais

    em seu acondicionamento, manipulao e disposio final, como

    por exemplo o lixo industrial, o hospitalar e o radioativo.

  • 6. Coleta de materiais reciclveis

    A reciclagem vem sendo atualmente considerada, acima de tudo,

    um mtodo de recuperao energtica. Dentro deste conceito,

    pode-se classificar as diversas formas de reciclagem de acordo

    com a maior ou menor recuperao de energia de cada processo.

  • Classificao das formas de reciclagem

    Mximo ndice de recuperao - a se enquadra a seleo de

    materiais que podero ser novamente utilizados, sem qualquer

    beneficiamento industrial, a no ser lavagem e eventual

    esterilizao. Exemplo: garrafas inteiras de refrigerantes ou de

    cerveja.

    Mdio ndice de recuperao - neste caso, h necessidade de se

    proceder algum beneficiamento industrial ao produto recuperado

    a fim de transform-lo novamente em material reutilizvel.

    Exemplo: cacos de vidro, metais e embalagens de plstico.

  • Recuperao biolgica - trata-se de uma particularizao do caso

    anterior, isto , mdio ndice de recuperao, s que referente s

    fraes orgnicas do lixo. o caso da produo de adubo

    orgnico e da obteno de combustvel gasoso (metano);

    Baixo ndice de recuperao - neste caso est inserido o

    aproveitamento do poder calorfico dos materiais combustveis

    presentes no lixo, mediante sua incinerao. Por exemplo,

    quando se queima um saco plstico, a energia liberada menor

    que a utilizada no seu processo de fabricao, desde a matria-

    prima (petrleo) at o produto acabado (saco plstico).

  • Coleta seletiva

    Consiste na separao dos materiais reciclveis, definidos como

    inertes (papis, plsticos, metais, vidros, etc.) e de matria

    orgnica (sobras de alimentos, frutas, legumes, etc.) nas prprias

    fontes geradoras: residncias, escolas, escritrios e outros

    estabelecimentos.

    Esta prtica facilita a reciclagem porque os materiais estaro

    mais limpos e, consequentemente, com maior potencial de

    reaproveitamento.

    Para o sucesso da coleta seletiva importante que a

    Administrao Pblica oferea um sistema eficiente de

    recolhimento dos reciclveis.

  • 7. Formas de prestao do servio de limpeza urbana

    Decreto 7.217/2010

    Art. 38. O titular poder prestar os servios de saneamento

    bsico:

    I - diretamente, por meio de rgo de sua administrao direta

    ou por autarquia, empresa pblica ou sociedade de economia

    mista que integre a sua administrao indireta, facultado que

    contrate terceiros, no regime da Lei n 8.666, de 21 de junho de

    1993, para determinadas atividades;

    II - de forma contratada:

    a) indiretamente, mediante concesso ou permisso, sempre

    precedida de licitao na modalidade concorrncia pblica, no

    regime da Lei n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; ou

  • Decreto 7.217/2010

    Art. 38. (...)

    II - de forma contratada:

    (...)

    b) no mbito de gesto associada de servios pblicos,

    mediante contrato de programa autorizado por contrato de

    consrcio pblico ou por convnio de cooperao entre entes

    federados, no regime da Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005; ou

    III - nos termos de lei do titular, mediante autorizao a usurios

    organizados em cooperativas ou associaes, no regime previsto

    no art. 10, 1, da Lei no 11.445, de 2007, desde que os servios

    se limitem a: (...)

  • A questo da autorizao legislativa

    Lei 9.074/95

    Estabelece normas para outorga e prorrogaes das concesses e permisses de servios pblicos e d outras providncias.

    Art. 2 vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios executarem obras e servios pblicos por meio de concesso e permisso de servio pblico, sem lei que lhes autorize e fixe os termos, dispensada a lei autorizativa nos casos de saneamento bsico e limpeza urbana e nos j referidos na Constituio Federal, nas Constituies Estaduais e nas Leis Orgnicas do Distrito Federal e Municpios, observado, em qualquer caso, os termos da Lei n 8.987, de 1995.

  • Lei 11.445/07

    Art. 11. So condies de validade dos contratos que tenham por objeto a prestao de servios pblicos de saneamento bsico:

    (...)

    III - a existncia de normas de regulao que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes desta Lei, incluindo a designao da entidade de regulao e de fiscalizao;

    (...)

    2 Nos casos de servios prestados mediante contratos de

    concesso ou de programa, as normas previstas no inciso III

    do caput deste artigo devero prever:

    I - a autorizao para a contratao dos servios, indicando os

    respectivos prazos e a rea a ser atendida;

  • 8. Licitao para Servios de Limpeza Urbana

    CF/88

    Art. 175. Incumbe ao poder pblico, na forma da lei, diretamenteou sob regime de concesso ou permisso, sempre atravsde licitao, a prestao de servios pblicos.

    Legislao aplicvel

    O processo licitatrio para a concesso ou permisso de servios pblicos ser submetido s normas gerais da Lei 8.666/93, mas dever atender quelas especificas que lhe so endereadas pelas Leis n 8.987/95 e 9.074/95.

  • Lei 8.987/95

    Art. 1 As concesses de servios pblicos e de obras pblicas e as permisses de servios pblicos reger-se-o pelos termos do art. 175 da Constituio Federal, por esta Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas clusulas dos indispensveis contratos.

    Pargrafo nico. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios promovero a reviso e as adaptaes necessrias de sua legislao s prescries desta Lei, buscando atender as peculiaridades das diversas modalidades dos seus servios.

  • Fase interna da licitao

    - elaborao de plano de saneamento bsico (LSB, art. 11, I);

    - elaborao de estudo comprovando a viabilidade tcnica e econmico-financeira da prestao universal e integral dos servios, nos termos do respectivo plano de saneamento bsico (LSB, art. 11, II);

    -elaborao de normas de regulao que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes da LSB, incluindo a designao da entidade de regulao e de fiscalizao (LSB, art. 11, III);

    - elaborao de projeto bsico/executivo (LLC, art. 7);

  • - modelagem do objeto da concesso envolvendo as suas especificaes e referncias - a determinao do objeto;

    - com respaldo nas regras tcnicas e legais, estimar a tarifa referente concesso;

    - publicidade do ato de justificao da concesso, em que ser indispensvel determinar-se as suas condies fundamentais, mais especificamente o seu objeto, rea e prazo (Lei 8.987/95, art. 5);

    - elaborao da minuta do edital da licitao e do contrato;

    - aprovao da minuta do edital da licitao e do contratopela Assessoria Jurdica da entidade licitadora (LLC, art. 38, par. nico);

  • - a realizao prvia de audincia e de consulta pblicassobre o edital de licitao, no caso de concesso, e sobre a minuta do contrato (LSB, art. 11, IV);

  • Regras a serem observadas na elaborao do edital

    Lei 8.987/95

    Art. 18. O edital de licitao ser elaborado pelo poder

    concedente, observados, no que couber, os critrios e as normas

    gerais da legislao prpria sobre licitaes e contratos e

    conter, especialmente:

    I - o objeto, metas e prazo da concesso;

    II - a descrio das condies necessrias prestao

    adequada do servio;

    III - os prazos para recebimento das propostas, julgamento da

    licitao e assinatura do contrato;

  • Art. 18. (...)

    IV - prazo, local e horrio em que sero fornecidos, aos

    interessados, os dados, estudos e projetos necessrios

    elaborao dos oramentos e apresentao das propostas;

    V - os critrios e a relao dos documentos exigidos para a

    aferio da capacidade tcnica, da idoneidade financeira e da

    regularidade jurdica e fiscal;

    VI - as possveis fontes de receitas alternativas,

    complementares ou acessrias, bem como as provenientes de

    projetos associados;

    VII - os direitos e obrigaes do poder concedente e da

    concessionria em relao a alteraes e expanses a serem

    realizadas no futuro, para garantir a continuidade da prestao do

    servio;

  • Art. 18. (...)

    VIII - os critrios de reajuste e reviso da tarifa;

    IX - os critrios, indicadores, frmulas e parmetros a serem

    utilizados no julgamento tcnico e econmico-financeiro da

    proposta;

    X - a indicao dos bens reversveis;

    XI - as caractersticas dos bens reversveis e as condies em

    que estes sero postos disposio, nos casos em que houver

    sido extinta a concesso anterior;

    XII - a expressa indicao do responsvel pelo nus das

    desapropriaes necessrias execuo do servio ou da obra

    pblica, ou para a instituio de servido administrativa;

  • Art. 18. (...)

    XIII - as condies de liderana da empresa responsvel, na

    hiptese em que for permitida a participao de empresas em

    consrcio;

    XIV - nos casos de concesso, a minuta do respectivo

    contrato, que conter as clusulas essenciais referidas no art. 23

    desta Lei, quando aplicveis;

    XV - nos casos de concesso de servios pblicos precedida

    da execuo de obra pblica, os dados relativos obra,

    dentre os quais os elementos do projeto bsico que permitam sua

    plena caracterizao, bem assim as garantias exigidas para essa

    parte especfica do contrato, adequadas a cada caso e limitadas

    ao valor da obra; (Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998)

  • Art. 18-A. O edital poder prever a inverso da ordem das

    fases de habilitao e julgamento, hiptese em que: (Includo

    pela Lei n 11.196, de 2005)

    I - encerrada a fase de classificao das propostas ou o

    oferecimento de lances, ser aberto o invlucro com os

    documentos de habilitao do licitante mais bem classificado,

    para verificao do atendimento das condies fixadas no edital;

    (Includo pela Lei n 11.196, de 2005)

    II - verificado o atendimento das exigncias do edital, o licitante

    ser declarado vencedor; (Includo pela Lei n 11.196, de 2005)

  • Art. 18-A. (...)

    III - inabilitado o licitante melhor classificado, sero analisados os

    documentos habilitatrios do licitante com a proposta classificada

    em segundo lugar, e assim sucessivamente, at que um licitante

    classificado atenda s condies fixadas no edital; (Includo pela

    Lei n 11.196, de 2005)

    IV - proclamado o resultado final do certame, o objeto ser

    adjudicado ao vencedor nas condies tcnicas e econmicas por

    ele ofertadas. (Includo pela Lei n 11.196, de 2005)

  • Modalidade de licitao

    Lei 8.987/95

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    (...)

    II - concesso de servio pblico: a delegao de sua prestao,

    feita pelo poder concedente, mediante licitao, na modalidade

    de concorrncia, pessoa jurdica ou consrcio de empresas

    que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta

    e risco e por prazo determinado;

  • Tipos de licitao

    Lei 8.987/95

    Art. 15. No julgamento da licitao ser considerado um dos

    seguintes critrios:

    I - o menor valor da tarifa do servio pblico a ser prestado;

    II - a maior oferta, nos casos de pagamento ao poder

    concedente pela outorga da concesso;

    III - a combinao, dois a dois, dos critrios referidos nos incisos

    I, II e VII;

    IV - melhor proposta tcnica, com preo fixado no edital;

  • Lei 8.987/95

    Art. 15. (...)

    V - melhor proposta em razo da combinao dos critrios de

    menor valor da tarifa do servio pblico a ser prestado com o

    de melhor tcnica;

    VI - melhor proposta em razo da combinao dos critrios de

    maior oferta pela outorga da concesso com o de melhor

    tcnica; ou

    VII - melhor oferta de pagamento pela outorga aps

    qualificao de propostas tcnicas.

  • 9. Regime jurdicos da concesso de Servios de Limpeza Urbana

    Lei 11.445/07

    Art. 10. A prestao de servios pblicos de saneamento bsico

    por entidade que no integre a administrao do titular depende

    da celebrao de contrato, sendo vedada a sua disciplina

    mediante convnios, termos de parceria ou outros instrumentos

    de natureza precria.

  • Lei 8.987/95

    Art. 23. So clusulas essenciais do contrato de concessoas relativas:

    I - ao objeto, rea e ao prazo da concesso;

    II - ao modo, forma e condies de prestao do servio;

    III - aos critrios, indicadores, frmulas e parmetros definidores da qualidade do servio;

    IV - ao preo do servio e aos critrios e procedimentos para o reajuste e a reviso das tarifas;

    V - aos direitos, garantias e obrigaes do poder concedente e da concessionria, inclusive os relacionados s previsveis necessidades de futura alterao e expanso do servio e conseqente modernizao, aperfeioamento e ampliao dos equipamentos e das instalaes;

    VI - aos direitos e deveres dos usurios para obteno e utilizao do servio;

  • Lei 8.987/95

    Art. 23. So clusulas essenciais do contrato de concesso as relativas:

    (...)

    VII - forma de fiscalizao das instalaes, dos equipamentos, dos mtodos e prticas de execuo do servio, bem como a indicao dos rgos competentes para exerc-la;

    VIII - s penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionria e sua forma de aplicao;

    IX - aos casos de extino da concesso;

    X - aos bens reversveis;

    XI - aos critrios para o clculo e a forma de pagamento das indenizaes devidas concessionria, quando for o caso;

    XII - s condies para prorrogao do contrato;

    XIII - obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestao de contas da concessionria ao poder concedente;

  • Lei 8.987/95

    Art. 23. So clusulas essenciais do contrato de concesso as relativas:

    (...)

    XIV - exigncia da publicao de demonstraes financeiras peridicas da concessionria; e

    XV - ao foro e ao modo amigvel de soluo das divergncias contratuais.

    Pargrafo nico. Os contratos relativos concesso de servio pblico precedido da execuo de obra pblica devero, adicionalmente:

    I - estipular os cronogramas fsico-financeiros de execuo das obras vinculadas concesso; e

    II - exigir garantia do fiel cumprimento, pela concessionria, das obrigaes relativas s obras vinculadas concesso.

  • Lei 8.987/95

    Art. 23-A. O contrato de concesso poder prever o emprego de

    mecanismos privados para resoluo de disputas decorrentes ou

    relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada

    no Brasil e em lngua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de

    23 de setembro de 1996. (Includo pela Lei n 11.196, de 2005)

  • Decreto 7.217/2010

    Art. 40. So clusulas necessrias dos contratos para

    prestao de servio de saneamento bsico, alm das

    indispensveis para atender ao disposto na Lei n 11.445, de

    2007, as previstas:

    I - no art. 13 da Lei n 11.107, de 2005, no caso de contrato de

    programa;

    II - no art. 23 da Lei n 8.987, de 1995, bem como as previstas no

    edital de licitao, no caso de contrato de concesso; e

    III - no art. 55 da Lei n 8.666, de 1993, nos demais casos.

  • 10. Objetos, parmetros e indicadores para contrataes

    pblicas de limpeza urbana

    Lei 11.445/07

    Art. 7 Para os efeitos desta Lei, o servio pblico de limpeza urbana e de manejo de resduos slidos urbanos composto pelas seguintes atividades:

    I - de coleta, transbordo e transporte dos resduos relacionados na alnea c do inciso I do caput do art. 3o desta Lei;

    II - de triagem para fins de reso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de disposio final dos resduos relacionados na alnea c do inciso I do caput do art. 3o desta Lei;

    III - de varrio, capina e poda de rvores em vias e logradouros pblicos e outros eventuais servios pertinentes limpeza pblica urbana.

  • Prestao do servio por meio de Consrcio Pblico

    Lei 11.445/07

    Art. 8 Os titulares dos servios pblicos de saneamento bsico

    podero delegar a organizao, a regulao, a fiscalizao e a

    prestao desses servios, nos termos do art. 241 da

    Constituio Federal e da Lei n 11.107, de 6 de abril de 2005.

    CF/88 e Lei 11.107/05

    Consrcios Pblicos

  • Aspectos Econmicos

    Lei 11.445/07

    Art. 29. Os servios pblicos de saneamento bsico tero a

    sustentabilidade econmico-financeira assegurada, sempre

    que possvel, mediante remunerao pela cobrana dos

    servios:

    (...)

    II - de limpeza urbana e manejo de resduos slidos urbanos:

    taxas ou tarifas e outros preos pblicos, em conformidade

    com o regime de prestao do servio ou de suas atividades;

  • Lei 11.445/07

    Art. 30. Observado o disposto no art. 29 desta Lei, a estrutura

    de remunerao e cobrana dos servios pblicos de

    saneamento bsico poder levar em considerao os

    seguintes fatores:

    I - categorias de usurios, distribudas por faixas ou quantidades

    crescentes de utilizao ou de consumo;

    II - padres de uso ou de qualidade requeridos;

    III - quantidade mnima de consumo ou de utilizao do servio,

    visando garantia de objetivos sociais, como a preservao da

    sade pblica, o adequado atendimento dos usurios de menor

    renda e a proteo do meio ambiente;

  • Lei 11.445/07

    Art. 30. (...)

    IV - custo mnimo necessrio para disponibilidade do servio em

    quantidade e qualidade adequadas;

    V - ciclos significativos de aumento da demanda dos servios, em

    perodos distintos; e

    VI - capacidade de pagamento dos consumidores.

  • Lei 11.445/07

    Art. 35. As taxas ou tarifas decorrentes da prestao de

    servio pblico de limpeza urbana e de manejo de resduos

    slidos urbanos devem levar em conta a adequada

    destinao dos resduos coletados e podero considerar:

    I - o nvel de renda da populao da rea atendida;

    II - as caractersticas dos lotes urbanos e as reas que podem ser

    neles edificadas;

    III - o peso ou o volume mdio coletado por habitante ou por

    domiclio.

  • Lei 11.445/07

    Art. 37. Os reajustes de tarifas de servios pblicos de saneamento bsico sero realizados observando-se o intervalo mnimo de 12 (doze) meses, de acordo com as normas legais, regulamentares e contratuais.

    Art. 38. As revises tarifrias compreendero a reavaliao das condies da prestao dos servios e das tarifas praticadas e podero ser:

    I - peridicas, objetivando a distribuio dos ganhos de produtividade com os usurios e a reavaliao das condies de mercado;

    II - extraordinrias, quando se verificar a ocorrncia de fatos no previstos no contrato, fora do controle do prestador dos servios, que alterem o seu equilbrio econmico-financeiro.

  • Lei 11.445/07

    Art. 39. As tarifas sero fixadas de forma clara e objetiva, devendo os reajustes e as revises serem tornados pblicos com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias com relao sua aplicao.

    Pargrafo nico. A fatura a ser entregue ao usurio final dever obedecer a modelo estabelecido pela entidade reguladora, que definir os itens e custos que devero estar explicitados.

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    Edgar Guimareswww.edgarguimaraes.com.br

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