apostila curso manicure

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DESCRIÇÃO ANATÔMICA DAS UNHAS Matriz da unha: é uma fina e delicada camada de células que formam a unha, à semelhança de um bulbo capilar formador de pêlo ou cabelo. As células da matriz se dividem, migram para a raiz da unha e, lá, diferenciam-se, e produzem a queratina da unha. A constante adição de novas células e sua produção de queratina são responsáveis pelo crescimento da unha. Esta, à medida que vai crescendo, "desliza" sobre o leito ungueal. Leito ungueal: é a parte do dedo que podemos visualizar através da transparência da unha, ao qual a unha é fortemente aderida e que é constituído por células epiteliais que são contínuas com as camadas superiores da pele, conhecidas como estrato basal e estrato espinhoso da epiderme. Vale da unha: é o sulco formado entre as laterais da unha e a pele do dedo. Corpo da unha: é a unha propriamente dita, ou a sua parte aderida através da qual por transparência visualizamos o leito ungueal. Raiz da unha: é a porção da unha que fica incluída ("escondida") sob uma dobra da pele. As células do leito ungueal situadas sob a raiz da unha constituem justamente outra definição da matriz da unha. Lúnula: é a "meia-lua" com aspecto de crescente, de tom mais claro, que é totalmente visível nas unhas dos primeiros dedos (contados a partir do polegar) e que está totalmente coberta nas unhas dos quintos dedos. A lúnula é descrita como um reflexo da queratinização parcial das células nessa região. Margem oculta: é a borda ou limite da unha onde se encontra a raiz. Margem lateral: são as bordas ou limites laterais da unha, e que "mergulham" na pele do dedo, formando os vales das unhas. A margem lateral é fortemente aderida sob uma dobra de pele, à semelhança da raiz da unha. Margem livre: é a borda ou limite externo da unha – a parte que costumamos lixar e polir segundo as diferenças anatômicas individuais e objetivos estéticos para a produção do som. Perioníquio: é o espessamento da epiderme na margem lateral das unhas, especialmente na

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Page 1: Apostila Curso Manicure

DESCRIÇÃO ANATÔMICA DAS UNHAS

Matriz da unha: é uma fina e delicada camada de células que formam a unha, à

semelhança de um bulbo capilar formador de pêlo ou cabelo. As células da matriz se

dividem, migram para a raiz da unha e, lá, diferenciam-se, e produzem a queratina da unha.

A constante adição de novas células e sua produção de queratina são responsáveis pelo

crescimento da unha. Esta, à medida que vai crescendo, "desliza" sobre o leito ungueal.

Leito ungueal: é a parte do dedo que podemos visualizar através da transparência da unha,

ao qual a unha é fortemente aderida e que é constituído por células epiteliais que são

contínuas com as camadas superiores da pele, conhecidas como estrato basal e estrato

espinhoso da epiderme.

Vale da unha: é o sulco formado entre as laterais da unha e a pele do dedo.

Corpo da unha: é a unha propriamente dita, ou a sua parte aderida através da qual por

transparência visualizamos o leito ungueal.

Raiz da unha: é a porção da unha que fica incluída ("escondida") sob uma dobra da pele.

As células do leito ungueal situadas sob a raiz da unha constituem justamente outra

definição da matriz da unha.

Lúnula: é a "meia-lua" com aspecto de crescente, de tom mais claro, que é totalmente

visível nas unhas dos primeiros dedos (contados a partir do polegar) e que está totalmente

coberta nas unhas dos quintos dedos. A lúnula é descrita como um reflexo da

queratinização parcial das células nessa região.

Margem oculta: é a borda ou limite da unha onde se encontra a raiz.

Margem lateral: são as bordas ou limites laterais da unha, e que "mergulham" na pele do

dedo, formando os vales das unhas. A margem lateral é fortemente aderida sob uma dobra

de pele, à semelhança da raiz da unha.

Margem livre: é a borda ou limite externo da unha – a parte que costumamos lixar e polir

segundo as diferenças anatômicas individuais e objetivos estéticos para a produção do som.

Perioníquio: é o espessamento da epiderme na margem lateral das unhas, especialmente na

Page 2: Apostila Curso Manicure

proximidade de sua margem livre.

Eponíquio: é a borda da dobra cutânea que recobre a raiz da unha – também conhecida

como cutícula.

Hiponíquio: é o espessamento da epiderme que se une à borda livre da placa ungueal, sob

sua superfície inferior, e que se nota facilmente na mão em que mantemos as unhas curtas

para pressionar as cordas do violão na escala (ou "espelho" do instrumento), facilmente

perceptível assim que as aparamos mais rentemente

CONSTITUIÇÃO DA UNHA

A unha é constituída essencialmente por escamas córneas compactas, fortemente aderidas

umas às outras, formadas com uma substância protéica chamada queratina. (Às vezes

encontramos o termo "ceratina" em algumas traduções. Embora seja uma tradução mais

correta, que deriva da mesma palavra grega que originou "cinema" – dizemos "cinema" e

não "quinema" - o uso consagrou a forma "queratina", principalmente para distingui-la do

grupo das ceras).

Existem mais de vinte queratinas distintas no epitélio humano. Pelo menos oito outras

queratinas, chamadas queratinas duras, são específicas dos cabelos e das unhas. São

chamadas às vezes de a-queratinas (alfa-queratinas), para diferenciá-las das queratinas

encontradas nas penas das aves, que têm uma origem evolucionária diferente e cuja

estrutura molecular é totalmente diferente, chamadas de β-queratinas (beta-queratinas).

Dependendo da seqüência de aminoácidos que formarem a molécula protéica das

queratinas, podemos ainda classificá-las em dois tipos: tipo I – queratinas ácidas, e tipo II

– queratinas neutras ou básicas. A estrutura molecular das queratinas é sempre na forma de

um filamento simples – o que a diferencia estruturalmente das estruturas de colágeno – uma

Page 3: Apostila Curso Manicure

importante proteína presente em praticamente todos os tecidos do corpo humano, e cuja

estrutura é semelhante à da molécula de DNA (porém com três filamentos ao invés de

dois).

Constatamos pela experiência pessoal que a maioria dos violonistas brasileiros acredita que

a unha seja feita de colágeno, existindo mesmo aqueles que – vítimas de uma mentalidade

mágica – aderem a estranhas dietas, baseadas em alimentos "ricos em colágeno", para

"fortalecer as unhas". Todo alimento protéico, durante o processo digestivo, é degradado

em seus aminoácidos constituintes. Desta forma, se um indivíduo consumisse "colágeno

puro", em hipótese alguma este "colágeno" permaneceria intacto ou seria assimilado como

tal pelas unhas. Os aminoácidos da dieta poderão ser utilizados pelo organismo na síntese

de novas moléculas de colágeno (entre outras), mas nunca prioritariamente para "fortalecer"

as unhas. O organismo utilizaria o alimento segundo suas próprias necessidades e

prioridades metabólicas, e dificilmente a síntese de unhas seria uma necessidade premente.

Tudo o que ingerimos na dieta será "espalhado" pelo corpo todo – podendo ser encontrados

vestígios nas unhas, fato que determina a importância dada ao estudo delas pela Medicina

Legal. São famosos os casos de homicídio por envenenamento descobertos pelo estudo de

resíduos toxicológicos nas unhas das vítimas.

A queratina é rica em enxofre (cerca de 14%), devido às ligações cruzadas do tipo ponte

dissulfeto presentes nas extremidades de suas moléculas, as quais são responsáveis pela

insolubilidade desta proteína. O enxofre é o composto químico responsável pelo cheiro

característico que sentimos quando queimamos unhas ou cabelos. A queratina é, assim, a

principal responsável pela impermeabilidade da pele. No entanto, a unha tem uma

estrutura porosa, o que permite a natural e regular troca de umidade e gases com o meio

ambiente. A unha pode, portanto, ficar hiper-hidratada e amolecida (quando em contato

prolongado com a umidade), ou ressecada e quebradiça quando por um motivo qualquer

sofrer desidratação (ou quando for coberta por uma película química impermeabilizante).

Existem queratinas características de células epiteliais em atividade proliferativa - estas

queratinas específicas são muito úteis para o diagnóstico de cânceres epiteliais

(carcinomas).

Page 4: Apostila Curso Manicure

Em todos os organismos vivos, a síntese das proteínas ocorre a partir de um grupo de vinte

aminoácidos distintos, que são idênticos em todas as espécies. Para os seres humanos,

oito destes aminoácidos (nove para o bebê) são essenciais: uma vez que não são

sintetizados pelo organismo, devem ser obtidos através da alimentação. A má nutrição

irá causar uma insuficiência na disponibilidade de aminoácidos, o que poderá ter sérias

implicações na saúde do organismo, tais como severas deficiências na síntese das proteínas

constituintes dos órgãos, produção insuficiente de hormônios, comprometimento grave do

sistema imunológico, prejuízo do crescimento e desenvolvimento das crianças e jovens, e

uma infinidade de outras complicações graves. A outra importante causa de deficiências na

síntese protéica é a informação genética herdada dos pais: a incrível flexibilidade da coluna

de acrobatas contorcionistas não se deve a um treinamento físico, e sim a uma doença

genética conhecida genericamente como colagenose.

Além de fornecer os aminoácidos que constituirão as proteínas do corpo, a dieta também

deve suprir o organismo com vitaminas, que são essenciais no metabolismo da síntese

protéica. Por exemplo, a hidroxilação é uma atividade bioquímica importante para a

formação de moléculas de colágeno. A importância da hidroxilação do colágeno torna-se

evidente no escorbuto. Todos sabemos que o escorbuto é causado por uma deficiência

dietética de ácido ascórbico (vitamina C). Os primatas e as cobaias perderam a capacidade

de sintetizar ácido ascórbico, razão pela qual têm que adquiri-lo da dieta. Há uma maneira

bastante prática para se entender e visualizar o processo: qualquer indivíduo com noções

elementares de culinária sabe que se usa sumo de limão para evitar que frutas (maçã,

banana, abacate) e verduras (alcachofra) escureçam por oxidação. O sumo do limão é,

portanto, um antioxidante. O exemplo mais comum de oxidação é a ferrugem. Existe uma

enzima importante na síntese do colágeno, chamada prolil hidroxilase. O ácido ascórbico é

um agente redutor (antioxidante) muito eficaz – ele mantêm a prol hidroxilase em uma

forma ativa, provavelmente por manter seu átomo de ferro no estado ferroso, reduzido. O

colágeno sintetizado na ausência de ácido ascórbico é insuficientemente hidroxilado e,

portanto, tem uma menor temperatura de fusão. Esse colágeno anormal não pode formar

fibras adequadamente, e isso causa as lesões cutâneas e a fragilidade de vasos sanguíneos,

Page 5: Apostila Curso Manicure

tão destacados no escorbuto.

A dieta adequada deve, desta forma, suprir não só os aminoácidos (proteínas) e vitaminas,

mas também os chamados o ligo elementos, como por exemplo os minerais já citados ferro

e enxofre, além de cobre, zinco, magnésio e muitos outros.

Distinguimos assim as doenças genéticas, onde a seqüência correta das unidades estruturais

básicas das proteínas – os aminoácidos – é modificada, alterando assim a conformação final

(o arranjo tridimensional dos átomos da molécula) e a função das proteínas, como resultado

de uma informação genética defeituosa, das doenças por dieta inadequada, onde o

fornecimento dos aminoácidos, vitaminas e o ligo elementos é insuficiente para o

funcionamento correto do metabolismo das células, órgãos e tecidos do corpo.

Essenciais também para o nosso sistema imunológico, as proteínas formam uma classe

especial de macromoléculas por serem capazes de reconhecer especificamente moléculas

muito diversas e interagir com elas – esta propriedade das proteínas hoje é famosa devido

às campanhas esclarecedoras sobre AIDS (ou SIDA – Síndrome da Imuno Deficiência

Adquirida). O repertório de vinte tipos de cadeias laterais (relacionadas com os vinte

aminoácidos) permite que as proteínas se enovelem em estruturas distintas e formem

superfícies e fendas complementares (tipo chave-fechadura). O poder de catálise das

enzimas vem de sua capacidade de ligar substratos em orientações precisas e de estabilizar

estados de transição na produção e na quebra de ligações químicas. Mudanças de

conformação transmitidas entre locais distantes nas moléculas protéicas são a base da

capacidade das proteínas de traduzir energia e informação

PELE E ANEXOS

A pele constitui o revestimento protetor do corpo, sendo também o seu maior órgão. Sua

constituição especial evita o dessecamento do organismo, a perda excessiva da temperatura,

a penetração de agentes patogênicos e protege contra os raios solares. Ao mesmo tempo

aproveita essa ação dos raios solares para a produção de determinadas vitaminas,como a

vitamina D.

Na pele, encontram-se alguns dos anexos como: pêlos, unhas, glândulas sebáceas,

Page 6: Apostila Curso Manicure

sudoríparas e mamárias, que desempenham funções específicas. Basicamente a pele

apresenta duas camadas superpostas: epiderme (externa) e derme (interna). Dependendo da

região anatômica, a espessura das camadas varia.

A epiderme é considerada como um exemplo típico de epitélio pavimentoso estratificado

queratinizado, e não só contém células implicadas na queratinização – os queratinócitos –

como também outros tipos celulares que desempenham funções diversas. Os melanócitos

sintetizam a melanina, as células de Langerhans estão relacionadas com a captação de

antígenos e as células de Merckel com terminações nervosas.

Na derme estão localizadas terminações nervosas e os anexos. A pele, além do que foi

acima mencionado, é um órgão que relaciona o organismo como um todo ao mundo

exterior, por intermédio das terminações nervosas, sendo assim também um importante

fator de interação social – outro detalhe da importância da saúde da pele. O profissional

médico especializado nas doenças da pele é o Dermatologista.

ORIGEM EMBRIOLÓGICA DA UNHA

Assim como o pêlo, a unha é formada por uma invaginação de epiderme para a derme.

Desta

forma, tem origem ectodérmica – uma origem "nobre", pois o Sistema Nervoso Central

(entenda-se

cérebro e medula espinhal) também se origina de uma invaginação da ectoderme.

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO DAS UNHAS

Em média, as unhas crescem por volta de 0,1mm (um décimo de milímetro) ao dia, sendo o

crescimento mais rápido no verão do que no inverno, mais rápido nas unhas das mãos do

que dos pés, e mais rápido na mão dominante (mais rápido na mão direito nos destros, mais

rápido na mão esquerda nos canhotos).

As unhas individuais diferem ligeiramente nas velocidades de crescimento. Desta forma,

em circunstâncias normais, as unhas dos dedos das mãos (quirodáctilos) levam cerca de

cinco meses para crescer inteiramente, e as unhas dos dedos dos pés (artelhos ou

pododáctilos) levam de 12 a 18 meses, razão pela qual as unhas dos dedos das mãos exigem

ser cortadas mais freqüentemente.

Page 7: Apostila Curso Manicure

A velocidade do crescimento das unhas é a razão pela qual o tratamento de suas

doenças é tão demorado, o que resulta em pouca adesão do paciente ao tratamento,

geralmente abandonado, o que perpetua as doenças das unhas.

Por isso é tão importante a compreensão da natureza e fisiologia das unhas por parte dos

violonistas. Uma parada de cinco meses para tratar unhas doentes ou seriamente

danificadas pode resultar no cancelamento de turnês, contratos de gravação, sociedades

camerísticas (duos, trios, quartetos, etc.), a perda de um ano letivo por ausência em Música

de Câmara ou abstinência da apresentação da suficiência do instrumento (peças e estudos)

perante as Bancas Examinadoras das Faculdades de Música. Pode resultar mesmo na perda

da obtenção da uma Bolsa de Estudos (graduação ou pós-graduação: Especialização,

Mestrado, Doutorado) em território nacional ou no estrangeiro – frustrando desta maneira

uma carreira internacional na sua fase mais crítica – justamente no começo.

As unhas variam no seu aspecto, forma, tamanho e resistência com a idade, não havendo

diferenças no que diz respeito ao sexo. As unhas da criança são mais finas e menores, e

com a idade tornam-se mais grossas.

O EXAME FÍSICO DAS UNHAS Semiotecnicamente, as unhas devem ser inspecionadas e palpadas simplesmente pela compressão da borda livre. As alterações que deverão ser referidas propedeuticamente são: a) cor e suas variações à compressão da borda livre; b) forma; c) resistência e espessura; d) cutícula. a) cor e variações: este é um estudo tão complexo que demandaria um espaço muito grande para o texto necessário, além de exigir uma competência preliminar em outras matérias básicas do curso médico, devendo, portanto, ficar restrito aos estudantes e profissionais de medicina; b) forma: igualmente complexa, mas podemos destacar as unhas em forma de "vidro de relógio" característica dos "dedos hipocráticos", que se caracterizam pelas últimas falanges dos dedos em forma aproximadamente esférica, descrita classicamente na literatura médica como "baqueta de tambor". Pode ter origem genética (congênita); ou decorrente de falhas da nutrição; ou em quadros cardíacos ou de câncer. A deformação oposta é a "unha em colher" ou coiloníquia, uma expressão de alteração metabólica em alguns casos de subnutrição global e em muitos tipos de anemia. O "sulco de Beau" é um sulco

Page 8: Apostila Curso Manicure

transversal, caminhando da raiz da unha até a borda livre, e as depressões puntiformes também podem ocorrer em afecções que comprometam a nutrição. Freqüentemente nestes casos também ocorrem estrias esbranquiçadas ou leuconíquia (manchas de um branco leitoso). Como a unha também cresce lateralmente e não apenas no sentido do comprimento, mais ou menos como um leque que se abre, o uso inadequado de unhas sintéticas por longos períodos pode impedir esta expansão lateral, causando uma invaginação da unha – ou seja, criando uma deformidade estrutural na forma de um ou mais sulcos, aumentando o risco de "encravamento". A deformação conseqüente a onicofagia ("comer unha" ou "roer unha") adquire diversas formas, e exprime a insegurança, o sentimento de inferioridade, a ansiedade excessiva, enfim, a angústia constante principalmente presente em crianças e nos jovens. A ausência de uma unha congênita (ou anoníquia) corresponde à falta de elementos genéticos da matriz ungueal. c) resistência e espessura: a resistência e a espessura são variáveis com a idade, menores na infância e na velhice, e mais consistentes na idade adulta. As alterações da resistência e espessura são a paquiníquia (unha grossa), a escleroníquia (unha dura), a onicogripose (unha grossa e encurvada no sentido longitudinal), a onicorrexis (unha excessivamente frágil e mole), a helconíxia (destruição da unha deixando à vista o leito ungueal), a onicocauxis (deslocamento da unha a partir da matriz e por debaixo cresce nova unha que expulsa a antiga) e a coloníquia (adelgaçamento das unhas). Alguns violonistas acreditam que podem corrigir curvaturas indesejadas aplicando repetidamente uma certa pressão na borda livre da unha. A prática mostra que não se obterá o efeito desejado, podendo mesmo se criar deformidades pela manipulação obsessiva (tiques nervosos). O constante flexionamento da margem livre irá causar a fadiga da estrutura: do mesmo modo que um pedaço de arame (como um clipe de papel) que irá se romper se for repetidamente entortado no mesmo ponto, a unha se tornará frágil e propensa a se quebrar ou rasgar. Muitos acreditam que há vantagem em se colar reforços ou pequenas tiras de esparadrapo na margem livre da unha durante as longas horas de estudo. É uma ilusão: o tira-e-põe destes "reforços" irá arrancar camadas da estrutura escamosa da unha, tornando-a fina e quebradiça na parte que mais sofre com o atrito das cordas. Geralmente não se percebe esta perda de camadas até que o dano seja extenso. O mesmo se dá quando se utilizam esmaltes com reforço de fibras: estes produtos cosméticos não foram desenvolvidos para o uso que o violonista faz - técnicas de rasgueado raspam o esmalte, o músico passa mais um pouco do produto, o resultado é sempre uma maçaroca de camadas diferentes – e o músico acaba por arrancar mecanicamente o esmalte todo ou recorrendo a solventes como a acetona, que fragiliza e amolece as unhas. Então o desespero faz com que se apele para fortalecedores de unha tipo "casco de cavalo": o formaldeído (cancerígeno) e os álcoois destes produtos realmente enrijece as unhas, porém causam severa desidratação (daí a necessidade de glicerinas nas fórmulas) e a excessiva rigidez aumenta o risco de quebras ou rasgos. A unha traumatizada, mais fina, é muito mais suscetível a todos os tipos de doenças, desde infecções (fungos, bactérias, etc.) até o descolamento do leito ungueal ou um rasgo com hemorragia. Note-se que a definição clínica de onicólise (destruição da unha) é justamente o descolamento da placa ungueal de seu leito. Intérpretes de certos estilos musicais, como o "blues", estão sujeitos a este tipo de traumatismo por forçarem demais um "bend" (técnica de esticar uma corda com a ponta do dedo, alterando a altura da nota digitada – tipicamente na chamada "blue note"). Neste caso, deve-se imediatamente manter a unha pressionada contra o leito, com o uso de um curativo tipo bandeide – obviamente sem permitir que o adesivo entre em contato com a unha, não só para evitar a descamação, mas também para não arrancar de novo a unha de seu leito. Recomenda-se uma consulta o quanto antes com um médico, para evitar que a unha deixe de aderir ao leito – um quadro que pode se tornar irreversível. Geralmente, as alterações de resistência e espessura são dependentes dos processos inflamatórios de diversas etiologias: micoses, infecções purulentas por diversas bactérias, sífilis, etc. d) cutícula: a cutícula normal é um prolongamento da pele da extremidade dos dedos, de espessura mais

Page 9: Apostila Curso Manicure

fina, e aderente à borda proximal da unha, tendo função protetora desta última. É ricamente vascularizada, e pela diminuição da espessura é mais sensível à dor. A cutícula pode se inflamar, constituindo, pela infecção estreptocócica, o panarício ungueal, que poderá ser parcial ou total. Outras infecções comuns são as micóticas por epidermofíceas, muito comuns em lavradores e domésticas, principalmente pela umidade quase permanente, constituindo o "habitat" preferido para as epidermofíceas se desenvolverem. É MUITO IMPORTANTE SALIENTAR QUE TODOS OS SINAIS DESCRITOS, CADA UM ISOLADAMENTE, POR SI SÓ, NÃO DETERMINAM O DIAGNÓSTICO DA AFECÇÃO (DOENÇA) EM CAUSA. SOMENTE O MÉDICO TEM A QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E LEGAL NECESSÁRIA PARA EXAMINAR O QUADRO COMO UM TODO, FAZER O DIAGNÓSTICO E PRESCREVER O TRATAMENTO ADEQUADO. Um outro aspecto muito importante a se considerar é o uso de colas instantâneas (tipo "super- bonder"). Seu uso ocasional em unhas trincadas ou rachadas, mesmo em casos de extrema necessidade (alguns minutos antes de uma apresentação, por exemplo), representa um risco elevado. Qualquer um pode entender que um ponto rígido em uma estrutura flexível sujeita a esforços é um ponto com imensa probabilidade de fratura. Imaginem a cena: o músico no palco (solando ou integrando um grupo de música de câmara), totalmente confiante na resistência da cola, sofrendo uma quebra da unha justamente onde foi colada (ou bem próximo ao "remendo"). Então será tarde demais, e o momento emocionalmente traumático dificilmente será esquecido... Os adesivos instantâneos são extremamente tóxicos, podendo causar inclusive reações alérgicas. A intensidade destas reações alérgicas pode causar a perda da unha, ou mesmo quadros clínicos muito sérios. CONCLUSÃO Não há soluções milagrosas. A qualidade essencial das unhas é determinada geneticamente, e não irá se alterar significativamente por nenhum processo artificial. Para se manter as unhas saudáveis, devemos seguir certos princípios gerais de boa saúde: .Dieta variada (alimentar-se corretamente, evitando os excessos e vícios) .Procurar abster-se do uso de drogas ilegais e de quaisquer substâncias prejudiciais à saúde (álcool, café, chá preto, fumo, etc.) .Equilíbrio entre as atividades de trabalho e lazer .Dormir somente o que for necessário, desenvolvendo bons hábitos de sono regular (procurar recolher-se e despertar sempre nos mesmos horários)

DOENÇAS DA UNHA

1- Unhas Frágeis: ocorre desidratação da lâmina ungueal ou alteração da sua formação,

ficando quebradiça e mais maleável. As principais causas são doenças internas, como

alterações metabólicas e hormonais e dermatite de contato (Fig.

O que fazer: encaminhar ao dermatologista, que vai procurar identificar a causa e tratá-la,

controlando a doença e permitindo que as unhas se fortaleçam.

Page 10: Apostila Curso Manicure

- Dermatite de contato: é uma alergia que ocorre na lâmina ungueal e na pele ao redor dela, podendo ocasionar irritação, vermelhidão, inchaço e dor. Pode ser causada por diversas substâncias, como esmaltes e removedores de esmaltes com acetona, sabões, detergentes e produtos de limpeza (Fig 4). O que fazer: Evitar contato com as substâncias alergênicas ou irritantes, muita vezes o médico solicita um teste específico para tentar identificar qual a substância que está causando a dermatitite

Psoríase: é uma doença herdada geneticamente. Nela ocorre a formação de lesões escamosas em qualquer região do corpo. As lesões apresentam fases de piora e melhora, podendo acometer toda a pele nos casos mais graves. Em alguns casos a doença manifesta-se apenas nas unhas. As unhas ficam deformadas, com depressões na superfície da lâmina, podendo ocorrer o descolamento entre a lâmina e o leito ungueal, com formação de escamas sob a unha. A região entre a parte doente da unha e a parte sem doença dá a impressão de ter uma mancha de óleo (Fig. 5). O que fazer: Encaminhar ao dermatologista, pois o tratamento desta doença não é simples. Ela pode se parecer com onicomicose e ter tratamento inadequado, o que piora o problema. A manipulação da unha também costuma piorar a doença. Logo, se desconfiar de psoríase, não mexa na unha. Não é transmissível.

Page 11: Apostila Curso Manicure

Unha encravada: as unhas encravadas ocorrem quando a borda lateral da unha penetra na

dobra lateral da pele e provoca uma inflamação no local. Isto é causado pelo uso de

calçados inadequados, problemas ortopédicos ou alterações no aparelho ungueal. A

inflamação se forma porque a unha, ao penetrar na pele, age como um corpo estranho, onde

o organismo tenta destruí-lo pela inflamação. É comum ocorrer infecção no local,

agravando o problema. Pode ocorrer também a formação de um granuloma, tecido friável e

sangrante, chamado popularmente de carne esponjosa (Fig. 6).

O que fazer: Se o local estiver inflamado, infectado, com secreção ou muito dolorido, não

mexer. O dermatologista fará uma cirurgia para remover o excesso de unha ou o excesso de

pele, destruindo a raiz na região operada para evitar que o problema volte a ocorrer. Nos

casos muito iniciais, onde apenas uma pequena espícula de unha está começando a penetrar

na pele da borda lateral, sem inflamação ou dor, pode ser tentada sua remoção

delicadamente, sem ferir a pele. Na dúvida, não manipular a região.

Page 12: Apostila Curso Manicure

Figura 6 – Unha encravada.

5 - Infecções: Diversos tipos de infecções podem afetar o aparelho ungueal. Muito cuidado,

pois todas elas podem ser transmissíveis, tanto para outras clientes quanto para as

profissionais.

A-) Bacterianas: são as infecções mais comuns. Ocorrem mais freqüentemente na pele ao

redor da

A-) Bacterianas: são as infecções mais comuns. Ocorrem mais freqüentemente na pele ao

redor da lâmina ungueal, sendo chamadas de paroníquias. São acompanhadas por

inflamação, inchaço, vermelhidão e dor, podendo deformar a unha. Quando afeta a matriz,

a deformação da lâmina pode ser permanente. A Paroníquia é facilitada pela remoção da

cutícula, que é uma proteção natural contra a entrada de bactérias na dobra ungueal (Fig. 7

e 8).

O que fazer: encaminhar ao médico para tratamento o quanto antes, a fim de evitar lesão na

matriz. Não remover a cutícula para não agravar a doença.

Page 13: Apostila Curso Manicure

Figuras 7 e 8 - Paroníquia (infecção periungueal)0

b-) Virais: as verrugas são as principais infecções virais do aparelho ungueal. Podem

acometer a raiz e causar danos permanentes à lâmina ungueal.

O que fazer: encaminhar para tratamento médico, pois se manipuladas inadequadamente

podem proliferar-se, acometendo toda a região peri e sub-ungueal.

c-) Fúngicas: A infecção fúngica da lâmina ungueal é chamada de onicomicose. É muito

freqüente e seu tratamento é caro e demorado. Pode causar descolamento e destruição da

lâmina, alteração da cor (esverdeada, acastanhada, esbranquiçada), odor e dor. Também

pode ocasionar danos irreversíveis se acometer a raiz. Geralmente começa na borda lateral

ou distal (livre) da lâmina e cresce em direção à raiz (Fig 10 e 11).

O que fazer: O tratamento deste problema envolve o médico dermatologista, que solicita

exames para detecção e identificação do fungo e medica tanto com tópicos (esmaltes)

quanto com comprimidos, muitas vezes associados. A manicure e o podólogo ajudam

muito no tratamento, pois podem fazer o lixamento da lâmina e a aplicação do esmalte

semanalmente, além de acompanhar o uso da medicação oral (perguntar se a cliente está

tomando direito o medicamento) e a evolução da doença (verificar se está melhorando

como deveria). Sobre o esmalte terapêutico pode ser colocado o colorido, porém nunca

“esconder” a micose da cliente sem estar tratando, pois assim você não estará ajudando e

sim piorando a doença.

Page 14: Apostila Curso Manicure

Figura 10 – Onicomicose com destruição quase total da lâmina ungueal.

Figura 11 – Onicomicose na borda livre e lateral, com alteração da cor da lâmina ungueal.

6- Tumores: Diversos tumores malignos podem afetar o aparelho ungueal, com chances de

metástases e morte do paciente se o diagnóstico e o tratamento forem tardios. Os tumores

mais comuns nesta região são:

a-) Carcinoma Espinocelular: originário da camada espinhosa da pele, forma lesões

espessadas, sangrantes, indolores, ásperas e avermelhadas. Podem parecer com verrugas ou

infecções (Fig 12).

O que fazer: qualquer suspeita de um tumor, encaminhar o mais rápido possível ao

dermatologista, que fará o diagnóstico pelo aspecto e pela biopsia da pele.

Page 15: Apostila Curso Manicure

Figura 12 - Carcinoma espinocelular do aparelho ungueal, lesão verrucosa, irregular, mal

delimitada, destruindo o aparelho ungueal.

b-) Melanoma: é o câncer de pele mais agressivo, com alto índice de mortalidade se não

for diagnosticado e tratado no início. Na maioria das vezes é uma lesão enegrecida ou

acastanhada, irregular, com diferentes cores; ou se apresenta como uma faixa escura na

lâmina ungueal, larga, irregular, com surgimento ou mudança recentes. Pode sangrar e é

indolor (Fig 13 e 14).

O que fazer: qualquer mancha ou pinta ou faixa escura no aparelho ungueal deve ser

examinada o quanto antes pelo dermatologista, pois isto pode salvar o dedo e a vida da

cliente.

Figura 13 – Melanoma já avançado, acometendo o aparelho ungueal. Note as áreas

enegrecidas que caracterizam este tumor.

– Melanoma em faixa, acometendo o aparelho ungueal. Note as diferenças de tons, a

Page 16: Apostila Curso Manicure

PROBLEMAS DOS PÉS

VAMOS AQUI REFERIR ALGUNS DOS PROBLEMAS

RELACIONADOS COM OS PÉS

PÉ CHATO

PÉ CAVO

JOANETE

ESPORÕES

GANGRENA

BOLHAS DE AGUA

GRETAS

CALOSIDADE

CALO ( CALO CUTÂNEO )

DEDO EM MARTELO

PÉ DE ATLETA ou ( TINHA DOS PÉS )

VERRUGA ( PLANTAR )

ANATOMIA DA UNHA

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HEMATOMA SUBUNGUEAL ( SANGUE PISADO )

MICOSE ( ONICOMICOSE )

UNHA ENCRAVADA

PÉ CHATO ( PÉ VALGO - PLANO )

Malformação em que o calcanhar se encontra desviado para fora e há um abatimento dos arcos plantares, do que resulta que a planta do pé assente toda no solo. A situação aparece habitualmente nos dois pés.

PÉ CAVO

Malformação do pé geralmente congénita, que se apresenta com uma acentuação exagerada do arco longitudinal e um enrolamento dos dedos em flexão. A doença pode estar presente desde a nascença ou resultar de uma lesão da inervação ou da vascularização dos músculos do pé. A situação pode ser melhorada usando uma palmilha moldada, a fim de que o peso do corpo seja uniformemente distribuído sobre o pé. Por vezes procede-se ao seccionamento cirúrgico de um tendão na superfície inferior do pé para reduzir a acentuação da arcada.

JOANETE

A fricção do sapato contra a saliência da articulação na base do dedo grande ( Hálux valgo ) provoca irritação e inflamação. A deformação articular é frequente devida ao uso de calçado apertado, em bico e com saltos altos, embora esteja também relacionada com uma deficiência hereditária da articulação. A causa subjacente reside no Hálux valgo, que é o desvio do dedo grande para fora, com a sua rotação para dentro. É por isso que se dá habitualmente o nome de joanete ao conjunto destes dois componentes Bursite e Hálux valgo .

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O tratamento é indicado apenas se o joanete se tornar muito extenso ou persistentemente inflamado ou a osteoartrite causar dores e limitação dos movimentos do pé. Neste caso, o dedo poderá ser indireitado por meio de uma osteotomia ( ressecção de uma cunha de osso, seguida do realilhamento dos topos ósseos ) ou por uma artródese ( fusão dos ossos que constituem a articulação ).

O procedimento cirúrgico mais simples consiste em cortar a protuberância e soltar os tendões e ligamentos que tracionam o dedo.

Depois de cortar o osso e descolar os tendões, o dedo é colocado na posição correcta, encaixado na articulação. O feixe de tendões e ligamentos é preso de forma a não deixar o dedo se deformar novamente.

O osso é encaixado na articulação para que a deformidade não se repita, o tecido que fica sob a pele, depois de cortado o osso, também é puxado e firmemente costurado para manter o dedo na posição articular correcta.

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ESPORÕES

Um esporão é o crescimento de um osso extra no calcanhar ( calcaneus ). Pode-se formar quando a fascia plantar, o tecido conector estendido desde o calcanhar ate á base dos dedos, força excessivamente o calcanhar. Normalmente o esporão é cada vez mais doloroso conforme se vai desenvolvendo, mas pode-se tornar menos doloroso á medida que o pé se vai ajustando ao próprio. A maioria dos esporões pode ser tratado sem cirurgia.

GANGRENA

Morte de um tecido geralmente como resultado da falta de irrigação sanguínea pode afectar uma pequena área de pele, um dedo ou uma parte maior de um membro.

A gangrena é procedida por dores que se atenuam ou desaparecem quando os tecidos morrem. A pele afectada e o tecido subcutâneo ficam negros. Uma complicação frequente é a infecção por bactérias; à volta da necrose surge vermelhidão, tumefacção e pus.

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BOLHAS DE AGUA

Acumulação de liquido ( soro ) debaixo da camada exterior da pele forma uma área saliente, geralmente oval ou circular. As bolhas pequenas chamam-se vesículas. O liquido da bolha é seroso ou hemorrágico e é proveniente dos vasos sanguíneos das camadas subjacentes da pele em consequência de uma lesão ligeira. Geralmente, é estéril e a bolha proteja o tecido lesado. As causas mais vulgares são as queimaduras ( incluindo as queimaduras solares ) e o atrito - por exemplo, o atrito provocado por sapatos mal ajustados.

PELE GRETADA ( GRETAS )

Pele fendida, rija e dolorosa. As gretas aparecem quando a pele se torna excessivamente seca devido à falta ou remoção dos óleos naturais que ajudam a mante-la flexível. A pele gretada pode ser evitada enxugando cuidadosamente a pele ou usando cremes de barreira. Quando a pele já se encontra gretada, a aplicação de um creme gordo melhora a situação.

CALOSIDADE

Engrossamento da pele devido a pressão repetida. Existem calosidades nas solas dos pés e tambem nas mãos dos trabalhadores manuais.

CALO ( CALO CUTÂNEO )

Endurecimento da pele causada por pressão de tal modo que se verifica uma pressão secundaria proveniente da pele rija sobre os tecidos sensiveis subjacentes provocando dor.

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DEDO EM MARTELO

Deformação de um dedo do pé ( geralmente o segundo dedo ) cuja principal articulação se encontra flectida com o ângulo para cima, tomando o aspecto de um martelo. Aparece frequentemente um calo muito doloroso por cima desta articulação devido a pressão exercida pelo calçado. A deformação é provocada por um desequilibrio anormal dos tendões que correm dentro desse dedo.

PÉ DE ATLETA ou ( TINHA DOS PÉS )

Doença cutânea frequente em que a pele entre os dedos dos pés se torna pruriginosa, vermelha, com fissuras, descamação e por vezes bolhas. Os espaços entre o quarto e o

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quinto dedos são os mais frequentes afectados o pé - de - atleta é raro nas crianças, estando associado ao uso de sapatos e à transpiração.

causa : O pé - de - atleta, é causado por fungos dermatófitos. As infecções secundarias são provocadas por bactérias que penetram pelas fendas da pele.

VERRUGA ( PLANTAR )

Área dura e calosa com uma superficie áspera que aparece na planta do pé, provocada por um virus papiloma. As verrugas plantares, tambem designadas por papilomas plantares podem ocorrer isoladas ou agrupadas em mosaicos. A infecção é habitualmente contraída nos pavimentos contaminados de piscinas e chuveiros públicos, devido a pressão do peso do corpo o papiloma é achatado e acaba por ficar incrustado na pele da planta do pé, causando incómodo ou dor quando se está de pé ou ao andar.

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ANATOMIA DA UNHA

O leito é a zona a partir da qual a unha cresce. Na base de cada unha, e com a forma de meia lua, pode ver-se a lúnula semicoberta por uma porção de de pele, a cutícula. A unha é constituída por queratina, uma proteína dura que também se encontra na pele e no cabelo.

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HEMATOMA SUBUNGUEAL ( SANGUE PISADO )

Acumulação localizada de sangue ( habitualmente coagulado ) causada pela ruptura de um vaso sanguíneo. Hematoma subungueal ( debaixo de uma unha ). O sangue acumulado comprime os tecidos circundantes, o que pode causar dores consideraveis. Neste caso o médico pode fazer a incisão e drenagem do hematoma, a fim de abrandar a pressão e aliviar a dor.

MICOSE ( ONICOMICOSE )

Fungo que afeta as unhas, e faz com que esta apresente uma coloração amarelada, e que com o tempo ira fazer com que a unha se separe do seu leito, e ganhe uma massa ( farinha ), fIcando espessa.

UNHA ENCRAVADA

É um estado doloroso de dedo grande do pé em que um ou ambos os rebordos da unha se comprimem contra a pele adjacente, o que da origem a infecção e inflamação. A situação resulta geralmente de uma deficiente higiene pessoal, do uso do calçado apertado ou do corte incorreto das unhas