apostila curso basico plantas is apostila

Upload: sullamytha

Post on 30-May-2018

279 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    1/21

    CURSO BSICO DEPLANTAS MEDICINAIS

    1

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    2/21

    Comit Gestor do Projeto Plantas MedicinaisPrograma Cultivando gua Boa/Itaipu Binacional

    PLANTAS MEDICINAIS: A NOSSA BIODIVERSIDADE NA ATENO SADELoici Maria Marin Coletto Farmacutica Bioqumica

    [email protected]

    A Organizao Mundial da Sade (OMS) estima que 80% da populao mundial utiliza asPlantas Medicinais como principal recurso no atendimento bsico de sade. Incluem-se a aspopulaes que as usam in natura (por opo ou por serem a nica alternativa disponvel) e ossistemas de medicina que empregam plantas processadas em formulaes medicamentosas,como a medicina chinesa e ayurvdica (tradicional indicana), movimentando um mercado de US$30 bilhes por ano.

    Alm disso, os medicamentos fitoterpicos so reconhecidos oficialmente pela OMS comorecurso teraputico desde 1978, que recomenda com insistncia aos pases membros da ONUque utilizem seus conhecimentos tradicionais sobre plantas medicinais como recurso teraputicovivel. Esta estratgia est sintetizada no lema Salvem plantas que salvam vidas, demonstrando

    a importncia da utilizao deste recurso pela humanidade.O Brasil considerado um dos pases com maior diversidade vegetal, abrigando 55 mil

    espcies catalogadas. Pas igualmente rico em diversidade cultural, estima-se que 4 mil espciesvegetais sejam usadas com fins medicinais, resultado da observao e manejo da flora por povostradicionais.

    No Diagnstico Regional, onde foram entrevistadas pessoas residentes nos 29 municpiosque fazem parte da Bacia Paran III, o resultado da pesquisa comprovou que 82% da populaoutiliza plantas medicinais para fins teraputicos e condimentares.

    O Comit Gestor do Projeto Plantas Medicinais, vem desenvolvendo projetos de pesquisae estmulo ao uso de plantas medicinais, haja visto a importncia do estudo de espcies nativascom potencial medicinal, do fomento explorao racional destas espcies para a preservaoda biodiversidade e para a gerao de tecnologia e tambm para a gerao de empregos nos

    vrios setores da economia envolvendo a cadeia produtiva de plantas medicinais e aromticas.O problema do acesso aos medicamentos pela populao carente justifica a implantao

    de programas alternativos de produo e utilizao de produtos originados de plantas medicinais.Com isso, desenvolvem-se bases tecnolgicas prprias que possibilitem a produo demedicamentos fitoterpicos e o fornecimento destes com regularidade, a custos acessveis e coma efetividade necessria.

    Diante da necessidade de oferecer um modelo de ateno sade baseado na prevenoe no uso de tratamentos a base de plantas medicinais e fitoterpicos, esto sendo implementadasas seguintes aes:* Implantao do cultivo e distribuio de plantas medicinais in natura e distribuio de mudas deespcies medicinais com qualidade e comprovao dos efeitos teraputicos, atravs de hortascomunitrias, farmcias vivas e ervanrios;* Estmulo do cultivo orgnico e a coleta racional de plantas medicinais a partir da agriculturafamiliar;* Aprovao de legislao municipal e regulamentos especficos sobre o uso de plantasmedicinais e fitoterpicos;* Capacitao de profissionais de sade, agentes comunitrios e agentes municipais de sade,servidores pblicos das reas de educao, sade, meio ambiente e agricultura sobre a utilizaocorreta de plantas medicinais. Tambm para operacionalizar o projeto no municpio;* Sensibilizao da populao para o uso de recursos teraputicos obtidos a partir das plantasmedicinais;* Pesquisas com espcies medicinais nativas a partir do conhecimento tradicional associado,principalmente junto s Comunidades Guaranis da regio (Brasil, Argentina e Paraguai), atravs

    de levantamento etnobotnico e etnofarmacolgico;* Avaliao e mensurao dos resultados obtidos a partir do uso de plantas medicinais efitoterpicos nos vrios aspectos envolvidos como otimizao dos recursos financeiros, qualidade

    2

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    3/21

    do atendimento sade, satisfao da populao e dos profissionais envolvidos, resultadosclnicos.

    O enfrentamento da realidade est apenas comeando, portanto o desafio que seestabelece o de implementar o planejado e avaliar os seus impactos e resultados parapodermos exercer as correes necessrias.

    Nesse sentido, a participao de todos (as) muito importante para o bom

    desenvolvimento do Projeto Plantas Medicinais, no que se refere ao aprendizado mtuo sobre acorreta utilizao das plantas e sua eficcia, nas aes comunitrias e na formao do GrupoGestor de Plantas Medicinais, em todos os municpios da Bacia Paran III.

    PARTE AGRONMICA DAS PLANTAS MEDICINAIS

    Altevir ZardinelloTcnico Agroflorestal / Itaipu Binacional

    PREPARO DE SOLO

    Terreno NaturalTerreno Natural

    ELIMINAR TODO O ENTULHO EXISTENTE NAS REAS DE PLANTAO.RETIRAR O MATO E ERVAS DANINHAS, ELIMINANDO AS RAZES. REVOLVER A TERRA, ELIMINANDO OS TORRES EM TODA REA DO PLANTIO.

    Canteiros

    canteiros devem ter um metro de largura; entre canteiros 50 cm; covas devem ter 30x30x30; no preparo das covas fazer uma coroa no seu entorno para adicionar matria orgnica;

    Compostagem

    A COMPOSTAGEM um processo biolgico de decomposio de matria orgnica que estcontido em restos de origem animal ou vegetal como: estrume, folhas, cascas... osmicroorganismos a transformam num material semelhante ao solo de florestas ao qual chamamoshmus. O produto final resultante um enriquecedor do solo, ou seja, ele poder ser aplicado ao

    solo para melhorar a suas caractersticas, composto sem que haja contaminao do meioambiente.

    VantagensVantagens

    Composto melhora a estrutura do solo, e atua como adubo.Composto melhora a estrutura do solo, e atua como adubo.

    Tem fungicida natural e organismos benficos que ajudam a eliminar organismos causadores deTem fungicida natural e organismos benficos que ajudam a eliminar organismos causadores de

    doena, no solo e nas plantas.doena, no solo e nas plantas.Sustentabilidade do uso e melhoramento da fertilidade do solo.Sustentabilidade do uso e melhoramento da fertilidade do solo.

    Reteno de gua nos solos.Reteno de gua nos solos. Reduo no uso de herbicidas e pesticidas.Reduo no uso de herbicidas e pesticidas. Reduo da contaminaoReduo da contaminao e poluio atmosfrica.

    3

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    4/21

    CONTROLE BIOLGICOCONTROLE BIOLGICO

    Macerado de samambaia500gr verde ou 100gr secas, 1 litro de gua deixar ferver por meia hora;caros, cochonilhas e pulges.

    Macerado de urtiga500gr verde ou 100 g seca 1 litro de gua deixar macerar por dois dias;pulges e lagartas.

    Macerado de angico2 kg folhas verde triturar bem e deixar em 20 litros de gua por 2 dias;formiga cortadeira. Mata o fungo que alimenta as formiga.

    Ch de Cavalinha (Equisetum arvense ou E. giganteum)

    muito indicada e empregada na horticultura orgnica para aumentar a resistncia das plantascontra insetos nocivos em geral.

    Preparo e aplicao: ingredientes: 100 g de cavalinha seca ou 300 g de planta verde; 10 litros de gua paramacerao e 90 litros de gua para diluio. Preparo: ferver as folhas de cavalinha em 10 litrosde gua por 20 minutos. Diluir a calda resultante em 90 litros de gua.

    PRODUO DE MUDAS DE PLANTAS MEDICINAIS

    A produo de mudas medicinais pode ser feita de vrias maneiras:

    > SEMEADURA DIRETA quando so lanadas as sementes diretamente no campo, comoacontece com o trigo. Para a maioria das plantas medicinais, este processo no apropriado,pois as sementes geralmente so muito pequenas e caras. Nessa semeadura direta, muitassementes se perdem, pois acabam no germinando. A alcachofra, no entanto, parece crescermelhor se semeada diretamente no campo.> SEMEADURA EM CANTEIROS (SEMENTEIRA) fazendo a semeadura em canteiros, evita-sea perda de muitas sementes, pois os cuidados com a terra, a insolao, a adubao e a irrigaopodem ser maiores nesse mtodo. o mais indicado para plantas que se reproduzem comdificuldade ou no se reproduzem por processos de estaquia de galho/raiz ou de mergulhia.Exemplo: camomila, macela, funcho, espinheira-santa, coentro e endro.

    > ESTAQUIA DE GALHOS o processo pelo qual retiramos ponteiras de galhos para produzirnovas mudas. As ponteiras devem, geralmente, ter tamanho aproximado de um palmo. Devemosretirar as folhas de cerca de dois teros da parte inferior, com o cuidado de no machucar o ramo.Feito isso, deve-se cortar a ponta de baixo de forma enviesada (em bizel), para facilitar aformao de razes. Enterramos, ento, em canteiros, deixando para fora da terra somente aparte com folhas. Quando se formarem novos ramos, as razes tambm j iniciaram suaformao, podendo as mudas serem transplantadas para o campo. A maioria das plantasmedicinais da regio se reproduzem por estaquia de galho: alecrim, slvia, manjerona, chapu-de-couro, cavalinha, etc.

    > ESTAQUIA DE RAIZ feita cortando-se pedaos de raiz, que, enterradas em canteiros,produziro novas mudas. A hortel e a mil-em-rama podem ser reproduzidas desta forma.

    > DIVISO DE TOUCEIRA plantas que produzem touceira geralmente podem ser reproduzidaspor este mtodo. Molha-se um pouco a planta-me, para que as razes fiquem mais soltas.

    4

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    5/21

    Divide-se, ento, com a mo, a touceira em vrias mudas. Corta-se a parte superior das folhas eplanta-se a mudinha. O capim limo o principal exemplo desta forma de produo de mudas.

    A produo de mudas por estaquia de galho, estaquia de raiz ou diviso de touceira apresentaalgumas vantagens em relao produo por sementes:

    Forma-se uma planta adulta com maior rapidez; Perde-se poucas mudas, geralmente; mais barato, pois no precisamos comprar sementes.

    COLHEITA

    Cada planta tem uma poca certa para ser colhida, e isso varia muito de acordo com aparte da planta que vamos colher.

    Se vamos colher as folhas, a colheita deve ser feita um pouco antes da planta emitirpendes florais. As cascas e razes devem ser colhidas no outono/inverno. As flores s devemser colhidas quando estiverem bem abertas. J os frutos, quando estiverem bem maduros.

    REGRAS A SEREM OBSERVADAS NA COLHEITA DE PLANTAS MEDICINAIS:

    Colher plantas limpas, adultas e sem manchas ou doenas; Os melhores horrios so pela manh, depois que o orvalho j secou e no final da tarde; Colher em dias ensolarados, pois as plantas secam mais rapidamente; Utilizar material apropriado (tesouras, facas, barbantes, sacos arejados); Transportar o mais rpido possvel at o local da secagem, impedindo que o material sofra

    fermentao, o que diminuiria a quantidade de princpios ativos.

    LIMPEZA E SECAGEM

    As plantas medicinais devem ser colhidas em locais limpos e sem contaminao, para queno haja necessidade de lavar;

    As flores e folhas no devem ser lavadas, se houver necessidade secar rapidamente comum pano limpo;

    As cascas so raspadas para retirar a sujeira e cortadas em tiras para secarem maisrpido;

    As razes so lavadas e cortadas em fatias bem finas.

    OBSERVAES IMPORTANTES:- Retirar as partes da planta que estejam amareladas, enrugadas ou com algum sintoma dedoena;

    - A secagem do material feita a sombra e em local bem arejado e livre de insetos e poeira;- De tempos em tempos, revirar o material para que todas as partes sequem de formahomognea;- Triturar a planta depois de seca em um pilo ou manualmente;- De plantas com talos aquosos, utiliza-se somente as folhas.

    ARMAZENAMENTO

    > Depois de bem secas, as plantas so armazenadas em embalagens escuras (vidros escuros,caixas, etc...) que no deixem passar a luz do sol, devem ser bem fechadas e mantidas em localfresco e seco, longe do alcance de crianas e animais domsticos.> Na embalagem, colocamos o nome da planta, a data em que foi colhida e sua utilizao

    principal.> As plantas bem secas e armazenadas adequadamente podem ser utilizadas por um ano, depoisdo qual a concentrao dos princpios ativos muito baixa.

    5

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    6/21

    CENTRO POPULAR DE SADE YANTENRua Maranho, 1300 Caixa Postal 1005 Tel/fax: (45) 264-280685.884-000 Medianeira /PR E-mail: [email protected]

    AS PLANTAS MEDICINAIS NA HISTRIA DA HUMANIDADE

    Faz parte da sabedoria popular a crena de que, quando um povo acometido pordeterminado mal, coincidentemente, existe em abundncia na regio a erva indicada para otratamento.

    As plantas tm a sua misso da minscula erva grande e majestosa rvore da floresta,so criadas com o objetivo nico de servir ao ser humano e, em contrapartida, serem por eleprotegidas e respeitadas.

    Das profundas razes diminuta flor, da sutil clorofila seiva exuberante, tudo vida, tudo servio alimentar, proteger, curar, dar alegria e, no final do ciclo, voltar terra-me, que tudocria e recria para a eternidade!

    Na Antigidade, chineses, hindus, egpcios, persas, gregos e romanos, alm de outros, jconheciam e utilizavam as ervas medicinais.

    Os druidas, sacerdotes celtas, usavam em suas poes mgicas a mandrgora, ervavenenosa, e idealizaram inclusive um horscopo baseado na energia das rvores, segundo asdiferentes pocas do ano.

    Aquiles, para debelar seus males, usava mil-em-rama, erva que passou a ser conhecidacomoAchillea millefolium .

    Scrates, o grande filsofo grego, condenado morte por seus adversrios, ingeriu cicuta,planta de efeito mortfero.

    Carlos Magno foi um dos primeiros defensores das plantas, ao baixar um editalprotegendo a hortel nativa, ameaada de extino; ele poderia ser considerado o patrono daecologia, hoje representado pelo ingls William Cobbett.

    A primeira lei ecolgica portuguesa data de 1311; no Brasil, o assunto foi objeto decuidados na poca colonial, pois foram expedidos atos que regulavam o corte de certas rvores eprotegiam algumas espcies de animais.

    O primeiro herbrio das Amricas est inserido no Manuscrito Badanius, que chamadoHerbrio Asteca, escrito no sculo XVI em nuatle, a lngua dos ndios astecas, do Mxico,posteriormente traduzido para o latim e espanhol.

    Esse material esteve desaparecido por longo tempo, e somente em 1990 foi devolvido aoMxico pelo Papa Joo Paulo II, quando da sua visita quele pas.

    Em tempos imemoriais, fazia parte da tradio ornamentar templos e casas com buqusde sete, nove ou at 15 ervas, para purificar o ambiente. Usavam, por exemplo, zimbro,manjerico, manjerona, alfazema, alecrim, camomila, arruda, mil-em-rama, cidreira, alfavaca,valeriana, artemsia, dulcamara, hiprico, eucalipto, malva e outras. Acreditavam tambm que

    para conservar a harmonia constante deviam pendurar, entrada das casas, um ramo de ervascombinando com o horscopo dos donos, o que constitua sbia medida de proteo.

    Aps sculos, com o desenvolvimento das civilizaes, o progresso cientfico e o uso deprodutos qumicos, as ervas foram relegadas, principalmente no Ocidente. Entretanto, muitosestudos foram feitos no sentido de se conhecer melhor as plantas, suas caractersticas,necessidades, cuidados, aplicaes, etc.

    O americano Cleve Backster, por exemplo, registrou atravs de um galvanmetro que asplantas tem memria, pensam, manifestam averso ou simpatia, sentem raiva, medo, alegria,gostam de bom trato, carinho e admirao; mostram felicidade quando se sentem queridas.

    O efeito Backster, como ficou conhecido em 1966, deu incio a intensas pesquisas descobriu-se que o ser humano e o reino vegetal podiam se comunicar!

    Felizmente, aps inmeras dcadas, as benditas ervas ocuparam novamente um lugar de

    destaque; hoje, a fitoterapia considerada um mtodo natural, preventivo e curativo.O consumo crescente das plantas medicinais uma considervel ameaa que pode

    acarretar a sua extino.

    6

    mailto:[email protected]:[email protected]
  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    7/21

    Muitas espcies tendem a desaparecer, caso no haja um controle eficaz, pois a procurade produtos ditos naturais desencadeou um consumo sem limite.

    Segundo estudos do Fundo Mundial para a Natureza, a Alemanha o pas que maisimporta plantas medicinais e o que mais exporta produtos naturais1.

    MEDICINA POPULAR E FITOTERAPIA

    O conhecimento e a utilizao das plantas medicinais tem seu carter emprico (popular) eseu carter cientfico (tcnico). Ao carter popular denominamos medicina popular, medicinacaseira ou medicina tradicional. Ao carter cientfico denominamos Fitoterapia (terapia =tratamento; fito = plantas, ervas).

    Diferenciamos a Medicina Popular de Fitoterapia em diversos aspectos, masprincipalmente quanto a sua origem: a primeira de observao emprica e da experincia prticade vrios agentes annimos. A segunda de experimentao racional e da comprovao atravsdo conhecimento cientfico acumulado.

    DA MEDICINA POPULAR, DESTACAMOS:

    Suas caractersticas- Origem popular- Objetivo pautado pela resistncia cultural- Mtodo intuitivo

    Os padres e valores que a orientam so transmitidos por meio predominantementeorais, no institucionalizados, desenvolvendo-se numa dinmica prpria, segundo o contextoscio-cultural, econmico e fsico que se insere.

    Seus elementos- Relao com a natureza

    - Viso diferenciada da doena e suas origens- A fEmbora sofra variaes regionais, as vrias formas de Medicina Popular apresentam traoscomuns como a profunda relao com a natureza e a vinculao com diferentes credos religiosose ritos de carter mgico, praticados pelos curandores e benzedores.

    Seus recursos- Alimentao- Utilizao das plantas medicinais- Resguardo - repouso- gua e Terra

    DA FITOTERAPIA, DESTACAMOS SEUS DIVERSOS ASPECTOS RELACIONADOS SREAS DE CONHECIMENTO:

    Aspectos Antropolgicos: Relao entre as plantas e a cultura dos povos. Os diversossistemas de medicina popular.

    Aspectos Botnicos: Classificao e identificao das plantas medicinais alm da nomenclaturacientfica que aceita em todo mundo.

    Aspectos Agronmicos: Cultivo e produo das plantas medicinais de maneira que elasmantenham o mximo seu efeito medicinal.

    1Extrado do livro: O milagre das plantas, de Inna Bruno e Nilza Naldi, 2 edio, Editora Atheneu, So Paulo:2003,p. 7-9.

    7

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    8/21

    Aspectos Farmacolgicos: Modo como as plantas medicinais agem no organismo.Aspectos Clnicos: Utilizao das plantas medicinais a partir de estudos cientficos. Como,quando e onde utilizar.

    Aspectos Toxicolgicos: Efeitos adversos das plantas e que pode causar danos aos seres

    humanos.

    PREPARAO E UTILIZAO DE PLANTAS MEDICINAIS

    RECONHECIMENTO

    A melhor maneira ver a planta em seu estado natural. importante aprender a usar os sentidos:VISO: forma da planta e das folhas, cor das flores e frutos.OLFATO: cheiro prprio da planta.TATO: tocar as folhas e outras partes da planta (folha suave ou spera).

    GOSTO: sabor adocicado ou amargo.

    O mais importante ao utilizar plantas medicinais conhecer os vrios aspectos:- Forma de preparar o remdio;- Parte da planta utilizada;- Dose utilizada;- Propriedades medicinais;- Problemas e doenas que podem ser resolvidos;- Efeitos colaterais que podem ocorrer.

    Estes conhecimentos podem ser resgatados da prpria comunidade, em reunies e discussessobre o tema, e reforadas pelas informaes trazidas nos livros e apostilas que tratam doassunto. Se houver variao na poca da colheita ou ento na forma de preparao, tambmhaver variao nos efeitos que a planta medicinal tem no organismo.

    RECOMENDAES SOBRE O USO DE PLANTAS MEDICINAIS

    1. Utilize somente plantas conhecidas. Nunca utilize plantas de identidade duvidosa.2. Nunca colete plantas medicinais em locais prximos a lavouras que possam ter recebido

    agrotxicos ou venenos.3. No utilizar plantas contaminadas ou colhidas na beira de estradas ou em locais poludos - a

    fumaa dos veculos pode conter substncias txicas que ficam aderidas nas plantas. Nem

    utilizar plantas furadas, amareladas, manchadas, nem folhas velhas demais ou novas demais.4. As plantas devem ser secas sombra por alguns dias, em local bem arejado, at ficaremquebradias. Plantas aromticas podem ser utilizadas frescas.

    5. Aps a secagem, guardar em vidros fechados, em local escuro; no rtulo colocar o nome daplanta e a data de coleta.

    6. Tenha cuidado ao comprar plantas medicinais. Verifique a identidade e o estado deconservao (umidade, mofo, insetos). Somente compre plantas de fornecedores conhecidose de confiana.

    7. Evitar usar misturas de plantas. Nem sempre as plantas podem ser usadas da mesmamaneira e a mistura pode causar efeitos no esperados.

    8. No utilize plantas durante a gravidez, a no ser sob orientao mdica. Existem plantas quepodem causar srios problemas ao beb e me.

    9. Algumas plantas medicinais so recomendadas para uso externo por suas propriedadescicatrizantes e anti-spticas e no devem ser tomadas como chs.

    8

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    9/21

    O ch pode ser tomado quente e adoado com mel: resfriado, gripe, febre, bronquite.O ch deve ser tomado sem acar e temperatura ambiente nos outros casos.O preparo deve ser feito na hora ou para um dia. Nunca deixar o ch de um dia para o outro oudeixar as folhas na vasilha junto com o ch.

    A melhor maneira de utilizar o ch com a planta seca. Quando for usada planta verde bomlavar bem antes, rasur-la e coloc-la na palma da mo. Fechar o punho, dar a quantia para och.

    O ch estimulante, aperitivo e protetor do fgado sempre bom tom-lo antes das refeies e och calmante, digestivo, anti-fermentativo, o melhor tom-lo depois das refeies.

    Em outros casos, deve-se tomar em jejum ou entre as refeies.

    Com as plantas, podemos fazer compressas ou cataplasmas para uso externo.

    DOSAGENS DE PLANTAS MEDICINAIS

    Todo medicamento deve ser utilizado seguindo rigorosamente a dosagem para que osresultados sejam eficientes.

    Dosagem geral: Planta seca e triturada: 3 a 5 gramas (1 colher de sopa) para 250 ml de gua (1copo grande). Quando utilizar planta verde dobrar a dose pois os princpios ativos esto menosconcentrados. Quando for uso externo tambm duplicamos a dose.Adultos: 1 colher de sopa para 1 copo de gua.Crianas: 1 colher de sobremesa para 1 copo de gua.10-15 anos: 2 a 3 vezes ao dia.

    Crianas: 1 colher de ch para 1 copo de gua.5-10 anos: 2 a 3 vezes ao dia.Crianas: 1 colher de cafezinho para meia xcara de gua.0-5 anos: 2 a 3 vezes ao dia.

    Observao: Valores mdios que podem ser alterados conforme a gravidade do problema. Emcaso de dvida, procurar orientao com pessoas de maior conhecimento sobre o assunto.

    Medidas mais utilizadasUm punhado.............................................. 20-30 g de planta seca e triturada1 colher pequena......................................... 4-6 g de razes seca e triturada1 colher pequena......................................... 1-6 g de folhas secas e trituradas

    1 colher grande............................................ 8-10 g de razes secas e trituradas1 colher grande............................................ 3-5 g de folhas1 pitada ....................................................... 1-2 g de flores ou sementes

    FICHA DE INFORMAES QUE DEVEM ACOMPANHAR A MATRIA-PRIMA VEGETAL

    1) Nome do fornecedor (a)Endereo - Nome do Destinatrio Endereo Municpio.

    2) Nome popular da planta Nome cientfico Planta nativa ou europia.

    3) Data da Coleta Condies do tempo Parte colhida Mtodo de secagem Temperatura desecagem Tempo de secagem.

    9

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    10/21

    4) Outras informaes importantes: Tipo de solo, adubao, rea irrigada ou no, ocorrncia depragas e doenas, fase da lua, entre outras.

    CLASSIFICAO E IDENTIFICAO BOTNICA DE PLANTAS MEDICINAIS

    A classificao botnica feita por especialistas. Cada famlia botnica possui um ou

    vrios pesquisadores responsveis em agrupar as espcies de cada famlia. Quando a planta classificada, atribudo um nome constitudo de duas palavras latinas, designando o gnero e aespcie, acompanhadas do nome do autor. O autor a primeira pessoa (pesquisador) queclassificou a planta no sistema botnico.

    O nome cientfico ou latim composto de duas partes que esto relacionadas scaractersticas da planta que so importantes para o cientista.

    Exemplo: Matricaria chamomilla L. Matricaria do latim (tero)

    Matria propriedade uterinoChamomilla Chamo: do grego pequeno, humilde

    Mela odor adocicado

    Quando estudamos as plantas medicinais, importante pesquisar:* Nome Botnico * Indicaes* Famlia * Contra-indicaes* Parte usada * Efeitos colaterais* Histrico da planta * Interaes medicamentosas* Constituintes qumicos * Dosagem* Ao teraputica * Superdosagem* Propriedades farmacolgicas

    FAMLIA = grupo de plantas com alguma caracterstica em comum. Numa mesma famlia existemvrios gneros.

    GNERO = plantas com vrias caractersticas em comum. Num gnero existem diversasespcies.ESPCIE = plantas semelhantes que se cruzam entre si.

    Exemplos:Famlia Gnero Espcie Nome Popular LABIADASFlor em forma delbios

    ASTERACEAS ouCOMPOSTASInflorescnciacomposta por vriasflores

    PASSIFLORACEAS

    MENTHAHomenagem adivindade grega:Mintha

    ARCTIUMDo grego: ARCTOSaspecto piloso

    PASSIFLORADo Italiano: Flor dapaixo

    CRISPAFolhas crespas

    LAPPADo Celta: Mano-GrudaComo uma mo

    ALATAQue tem asa

    HORTELCARRAPICHOAgarra

    BARDANAGrego: Nasce nabeira das estradas

    MARACUJDo Indgena:Maracuy ouBurucuy

    Observao: Se houver dificuldades na classificao das plantas, procurar na regio um

    estudioso do assunto (pesquisador ou tcnico) e ter sempre uma Listagem das plantas medicinaiscom seus respectivos nomes cientficos.

    10

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    11/21

    INTRODUO QUMICA ORGNICA

    Adriana Pandolfo DacroceFarmacutica Industrial

    Parte da qumica que estuda os compostos de carbono. Os compostos orgnicos soformados basicamente de quatro elementos: C, H, O e N; (principalmente C e H). Estescompostos constituem todos os seres vivos, as vestimentas, os alimentos, os combustveis, osplsticos, os medicamentos e muitos outros materiais. Os elementos se unem em cadeiascarbnicas e do origem a diversos compostos orgnicos que so classificados conforme suascadeias e funes qumicas.

    Hidrocarbonetos formados exclusivamente por tomos de carbono e hidrognio, podem ser decadeia aberta ou fechada. (alcanos, alcenos, alcinos, ciclanos, aromticos)

    lcoois so compostos que apresentam a hidroxila OH ligada a carbono saturado (metanol,propanol, butanol, lcool benzilico)

    Aldedos, cidos carboxlicos, enis, cetonas, steres, aminas, amidas, acetonas, etc

    FARMACOGNOSIA

    a cincia que estuda as drogas ou frmacos de origem biolgica sob todos os pontos de vista,abrange os aspectos botnicos, qumicos e farmacolgicos.

    ALGUNS CONCEITOS:

    Droga: toda substncia de origem biolgica, no estado bruto, passvel de ser transformada emmedicamento. Deriva da palavra holandesa droog, que significa seco. Atualmente tem-se

    preferido empregar o sinnimo frmaco.

    Medicamento: toda substncia que administrada convenientemente ao organismo capaz deprevenir, minorar ou curar um estado patolgico. So classificados em duas categorias: qumicos,quando de composio definida; e complexos, quando constitudos por misturas de princpiosativos e substncias inertes, obtidas a partir de frmacos vegetais ou animais.

    Metablitos primrios: aquelas substncias que so imprescindveis ao desenvolvimento dovegetal, como no caso das protenas (enzimas), cidos graxos (leos e gorduras),polissacardeos (celulose, amido), cidos nuclicos, clorofila entre outras.

    Metablitos secundrios: podem estar presentes ou no nos vegetais, dependendo dasvariveis ecolgicas. A planta necessita destes compostos para melhorar sua estratgia desobrevivncia e adaptao ao meio ambiente.

    Princpios ativos: so constituintes qumicos com capacidade de produzir uma ao ou efeitoteraputico ao organismo humano e tambm dos animais, ento divididos em grupos, segundo assuas caractersticas qumicas e os seus efeitos biolgicos. Esse efeito mximo teraputicodepende da colheita ter sido realizada no momento em que h maior quantidade de princpio ativoda parte da planta em que esta concentrao seja mxima.

    gua

    Planta Minerais do soloLuz solarGs carbnico

    11

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    12/21

    Oxignio

    Substncias Metablitos primriosqumicas

    Metablitos secundrios (princpios ativos)

    CLASSIFICAO DOS FRMACOS PELA NATUREZA QUMICA DOS SEUS PRINCPIOSATIVOS:

    cidos Orgnicos Glicdios (mel, gelia real, man) Poliurnicos/gomas e mucilagens Heterosdeos

    Cianogenticos (mandioca, amndoas amargas Tiocinicos (mostarda preta, couve, rabanete, repolho) Glicorretnicos (jalapa) Saponinas Antraquinonas Cardioativos (digital ou dedaleira, estrofanto, espirradeira, adonis) Flavonides Cumarinas (trevo doce)

    Taninos leos essenciais Alcalides

    Alcalides no heterocclicos Derivados da piridina e piperidina Tropnicos Quinolenicos Isoquinolenicos Indlicos Imidazlicos Terpnicos e esterides Pseudoalcaloides/bases pricas

    Princpios amargos Vitaminas e sais minerais

    CIDOS ORGNICOS

    Diversos vegetais apresentam cidos orgnicos, que lhes conferem sabor cido epropriedades farmacuticas caractersticas. Destaque para cidos tartrico, mlico, ctrico e osilcico. Na teraputica, possuem propriedades diurticas, laxantes, refrescantes e hidratantes.So utilizados em farmcia como corretivo de gosto, na forma de xaropes, e na fitocosmtica.

    A planta usa os cidos orgnicos para regular o pH das clulas, e produzir a partir deles,vrias substncias complexas.

    Frmacos do grupo:Limo (Citrus limon), Tamarindo (Tamarindus indica L.)

    CIDOS ORGNICOS SABOR CIDOEncontrados em: Ao medicinal Efeitos colateraisMaior quantidade: -levemente diurtica e -formao de clculos

    12

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    13/21

    -frutos ctricos-verdurasmenor quantidade:-folhas e razes da maioriados vegetais

    laxativa -inibio de absoro doclcio-no devem ser usados porlongos perodos

    ATIVOS POLIURNICOS

    So as gomas ou mucilagens. So utilizadas em teraputica pela ao protetora demucosas inflamadas, das vias respiratrias e digestivas; por impedirem a atividade desubstncias irritantes e promoverem a diminuio do processo inflamatrio, diminuindo a dor.Atuam indiretamente como laxativos, por absorverem grande quantidade de gua, evitando oendurecimento das fezes. Externamente so utilizadas como cataplasmas, por conservarem pormais tempo o calor mido.

    Frmacos do grupo:Malva (Malva sylvestris L.), Linho (Linun usitatissimum L.) Tanchagem (Plantago majorL.)

    GOMAS E MUCILAGENS ASPECTO VISCOSOEncontrados em: Ao medicinal Efeitos colateraisMaior quantidade:- goma arbica, algasmarinhas, em plantas comomalva, tansagem e babosamenor quantidade:-razes tuberosas, folhassuculentas e plantas declima rido

    -sedativa da tosse-antiinflamatria-emoliente e protetora dasmucosas-laxativa suave

    -inexpressivos

    SAPONINAS

    So assim denominadas pois possuem a propriedade de modificar a tenso superficial dagua, produzindo espuma abundante, quando agitadas com gua. As saponinas aumentam asecreo salivar, gstrica e brnquica, favorecendo a expectorao, algumas so diurticas

    Frmacos do grupo:Salsaparilha (Smilaxsp), Alcauz (Glycyrrhiza glabra L.) Quilaia (Quilaia saponaria Molina)

    SAPONINAS PRODUZ ESPUMAEncontrados em: Ao medicinal Efeitos colaterais

    Maior quantidade:- joazeiro-salsaparilha-erva-mate-ginseng brasileiromenor quantidade:-amplamente distrib.

    -expectorante, diurtica,depurativa-auxilia a absoro de outrosp.a.-antiinflamatoria

    -irritao das mucosas-manifestaes alrgicas

    ANTRAQUINONAS

    Possuem propriedades purgativas, que no provocam inflamaes secundrias, comunss jalapas (glicorretnicos). Atuam sobre as mucosas, aumentando o peristaltismo, cerca de 8 a

    12 horas aps a ingesto. Devido a presena de antraquinonas reduzidas, podem provocarvmitos, clicas, congesto dos rgos abdominais, aumento do fluxo sanguneo e menstrual. Oque pode ser evitado, preparando convenientemente o frmaco, de modo que ocorra a oxidao

    13

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    14/21

    dos princpios reduzidos, o que se consegue estocando o frmaco algum tempo antes decomercializ-lo.

    Frmacos do grupo;loe (Aloe ferroxMill, Aloe Vera L.), Cscara sagrada (Rhamnus purshiana D.C.), Sene (Cssiaangustiflia Vahl, Cssia acutifolia Delile), Ruibarbo (Rheum palmatum L.)

    ANTRAQUINONAS LAXANTESEncontrados em: Ao medicinal Efeitos colateraisMaior quantidade:-sene-cascara sagrada-aloe

    -laxantes - clicas-vmitos

    FLAVONIDES

    O interesse teraputico destes compostos muito pequeno. Utilizados na teraputica dafragilidade capilar, especialmente quando esta acompanhada de hipertenso. A palavra deriva

    do latim flavus, amarelo; estes compostos se concentram principalmente nas flores e frutos,servindo de atrativo para insetos e animais dispersores. So responsveis pela colorao dasflores e frutos.

    Frmaco do grupo:Arruda (Ruta graveolens)

    FLAVONIDES COLORAO DE FLORES E FRUTOSEncontrados em: Ao medicinal Efeitos colaterais-largamente encontrado nasflores, frutos lenhos e

    tecidos jovens

    -aumenta a resistncia dosvasos capilares

    -pouco expressivos, baixatoxicidade

    TANINOS

    Utilizados externamente como adstringentes formando revestimentos protetores nasleucorrias, irrigaes vaginais, lceras, feridas. Possuem, internamente, propriedadeshemostticas, nas hemorragias de origem capilar, sangramento nasal, hemorragias uterinas. Soexcelentes antgenos contra alcalides e metais pesados. Na planta, possuem ao de proteocontra o ataque de microorganismos. Possuem a propriedade tanante, ou seja, precipitamprotenas, formando compostos insolveis que a tornam impermevel gua. A sensao travosada boca causada pela precipitao das protenas na mucosa bucal.

    Frmacos do grupo:Barbatimo, Espinheira Santa, Goiabeira

    TANINOS SABOR ADSTRINGENTEEncontrados em: Ao medicinal Efeitos colateraisMaior quantidade:-Cascas dos caules e raiz dervores como aroeira,nogueira, espinheira santa,barbatimo, goiabeira-frutos verdes

    -adstringente-vasocostritor-antidiarrico

    -inibe a absoro deminerais-inibe a digesto dealimentos, atravs dainativao de enzimasdigestivas-em grandes doses podem

    irritar as mucosas.

    14

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    15/21

    LEOS ESSENCIAIS

    So misturas de substncias orgnicas volteis, de consistncia semelhante ao leo.Subdividem-se, conforme sua estruturao orgnica em: hidrocarbonetos, lcoois e steres,lactonas, cetonas, fenis. Tem seu interesse econmico predominante na perfumaria, cosmticae indstria de alimentos. Conferem aroma e sabor caractersticos as plantas. Esto relacionados

    proteo contra o ataque de insetos e a atrao de polinizadores.

    Frmacos do grupo:Zimbro, Hortel, Alecrim, Camomila, Valeriana, Alfazema, Rosa, Eucalipto, Melissa, Canela,Poejo, Arruda, Cravo, Gengibre.

    LEOS ESSENCIAIS CONFEREM AROMAEncontrados em: Ao medicinal Efeitos colateraisMaior quantidade:plantas aromticas:-flor de laranjeira-folhas de hortel

    -casca de canela-fruto de erva docemenor quantidade:-folhas, flores e razes devarias espcies vegetais

    Muito variada e dependenteda estrutura qumica:-antissptica-antibitica

    -antiespasmdica-antiinflamatria-anestsica-expectorante-diurtica

    -toxicidez aguda: doseselevadas causamintoxicao do sistemanervoso e de diversos

    rgos internos.-toxicidez crnica:degenerao dos tecidos,irritao da mucosa, emanifestaes alrgicas.

    ALCALIDES

    Em virtude da diversidade estrutural dos alcalides, o grupo no apresenta uniformidadede ao. Todos os alcalides so, mesmo em doses fracas, venenos violentos que influenciamuma ou mais funes do organismo, agindo sobre o sistema nervoso e muscular. Por tal motivo,quando administrados em doses inferiores txica, podem se poderosos agentes teraputicos.Atuam modificando os centros nervosos, sobre os nervos perifricos, modificam as funesvegetativas (rgos que funcionam independentes da vontade), atuam sobre a musculatura lisa.Como regra geral, so compostos que possuem nitrognio em sua molcula, sua funo novegetal est associada proteo contra o ataque de herbvoros e tambm como fatores decrescimento das plantas.Frmacos do grupo:Efedra, colchico, Beladona, Estramnio, Trombeteira, Coca, Quina, Curare, pio, Noz vmica,Esporo de centeio, Jaborandi.

    ALCALIDES INTENSA ATIVIDADE BIOLOGICA

    Encontrados em: Ao medicinal Efeitos colateraisGeralmente em espciesvegetais que apresentamatividade medicinalacentuada.

    Extremamente variada edependente da estruturaqumica dos alcalides,podendo estimular oudeprimir muitas das funesdo organismo.

    -muitas plantas quepossuem alcalides podemcausar toxicidade mesmoquando usadas empequenas doses.

    PRINCPIOS AMARGOS

    Os compostos amargos no so empregados puros, e sim na forma de preparaesextrativas: infusos, decoctos, tinturas e vinhos. A ingesto dessas preparaes, antes dasrefeies, provoca estimulo do apetite: o amargor aumenta a secreo gstrica e a sua acidez.

    15

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    16/21

    So empregados como aperitivos e digestivos, bem como tnicos nas convalescncias efraquezas. s vezes usam-se como modificadores do gosto de outros medicamentos.Frmacos do grupo:Genciana, carqueja, Dente de leo, losna, alcachofra, boldo.

    PRINCIPIOS AMARGOS SABOR AMARGO

    Encontrados em: Ao medicinal Efeitos colateraisAlcachofra, Chicrea, Dentede leo, Boldo

    -estimula a produo desuco gstrico-ativa a secreo biliar

    Doses elevadas podemcausar congesto heptica

    VITAMINAS E SAIS MINERAIS

    As vitaminas so substncias de vrios grupos qumicos. A partir da sua solubilidade emgua, dividem-se em: Vitaminas A, D, E e K, solveis em leo, e as vitaminas do grupo B,vitamina C, que so solveis em gua. A vitamina B12, s ocorre em animais.

    VITAMINAS NUTRIENTESEncontrados em: Ao medicinal Efeitos colateraisOs vegetais apresentamquantidades variadas devitaminas e sais mineraisque so imprescindveis aobom funcionamento doorganismo.

    Coadjuvantes no tratamentode diversas patologias,reequilibrando as funesorgnicas

    As vitaminas oleosas, podemcausar efeitos txicos emquantidades muito elevadas

    CONCEITOS

    Triturao consiste na ao mecnica de arrebentar as paredes das clulas dovegetal, tornando os p.a. disponveis para serem absorvidos pelo organismo.

    Macerao processo de extrao realizado temperatura ambiente, na presena de umlquido extrator.Vrios so os lquidos utilizados nesse processo como a gua, o lcool, acachaa, o vinho, os leos.

    Percolao processo semelhante a macerao, sendo um aperfeioamento do mesmo,utiliza-se um aparelho denominado percolador, em que o lquido extrator est emconstante movimento vertical dentro da massa de planta.

    Infuso processo de extrao com lquido (gua) temperatura elevada. Verte-se gua quente sobre a massa de vegetal, abafa-se por alguns minutos, ca-se o preparado.

    Decoco ao do calor ainda maior, o material vegetal vai para cozimento junto coma gua por um tempo que pode variar de 1 a 20 minutos. Ch serenado preparado geralmente com plantas verdes que ficam macerando em gua

    por um perodo aproximado de 8 a 10hs. Tintura preparada pelos processos de macerao ou percolao, utiliza como liquido

    extrator uma proporo lcool de cereais e gua, planta seca. Alcoolatura processo semelhante tintura, diferenciando-se por utilizar planta verde

    como matria prima Garrafada preparao popularizada semelhante tintura, deixa-se o material em

    macerao por um perodo determinado num liquido que geralmente a cachaa Pomada preparao farmacutica que possui consistncia semi slida sendo destinada

    ao uso externo, exercendo ao protetora, emoliente e curativa Cataplasma preparao de uso externo que consiste na aplicao sobre a parte afetada

    da pele de uma mistura de farinha e gua ou ch da planta

    16

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    17/21

    Compressa usado externamente, aplicando-se um pedao de pano embebido em ch,cozimento ou sumo da planta.

    Xarope soluo concentrada de acar em gua que veicula o fitocomplexo de uma oumais drogas vegetais.

    Maria Margarida Rocini

    Coordenadora do Projeto Plantas MedicinaisACIENS Associao do Centro Integrado de Educao, Natureza e Sade Foz do Iguau/PR

    PRTICAS COM PLANTAS MEDICINAIS

    RECEITAS POPULARES

    XAROPE1 abacaxi100 g de guaco1/2 kg de mel1/2 kg de acar cristal ou mascavoModo de fazer:Cozinhar o abacaxi e o guaco em 1 litro de gua por 20 minutos. Coar.Caramelar o acar e misturar no ch pronto. Quando estiver ainda morno acrescentar o mel,

    misturando bem.Tomar 1 colher de sopa 3 x ao dia.

    POMADA MISTAUsar como base banha de porco sem sal, banha vegetal ou vaselina.Obs: cozinhar em banho Maria. kg da base careadora dos princpios ativos.100 gramas de cera de abelha obs: quando usar glicerina pode ser a metade.Plantas tansagem, calndula, penicilina, confrei.Cortar as ervas e deixar cozinhando por 1 hora. Retirar as plantas. Coar. Acrescentar a cera deabelha at derreter mais 1 copo de 200 ml de azeite de oliva. Mexer bem e envasilhar aindaquente. Uso: feridas e cortes.

    SHAMPOO1 kg de base para shampoo (Lauril).4 litros de gua filtrada ou fervida.100 ml de amida.Pode usar chs de plantas de acordo com a necessidade de cada um, como a gua.Obs: para engrossar o shampoo acrescente mais amida ou 1 colher de sal marinho.Voc poder usar como base detergente neutro ou sabo de cco ralado no ch quente.

    SABONETE MEDICINALBase para sabonete essncias e formas.Para cada 200 g de base acrescente 15 ml de essncia mais as plantas de seu gosto ou dolomita

    em mdia 20 gramas.Plantas que podem ser usadas = calndula (flor); maracuj (flor); camomila (flor); maravilha (flor);Obs: pode ser usado enxofre para sarna.

    17

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    18/21

    POMADA MILAGROSA2 garrafas de vinho tinto seco kg de manteiga sem sal100 g de cera de abelha400 ml de leo de linhaa fervidoModo de Fazer

    Colocar numa panela o vinho, a cera e a manteiga. Ferver por duas horas em fogo brando.Retirar a espuma que se forma, (esta espuma acrescida de leo de linhaa, serve pararachaduras dos ps e mos). Quando o lquido ficar transparente, retirar do fogo e acrescentar oleo de linhaa. Colocar no pote ainda quente.Uso: queimaduras, ferimentos lcera varicose.

    GARRAFADA PARA MENOPAUSA2 garrafas de vinho1 colher de sopa rasa de cada uma destas plantas:agoniada, erva cidreira, aoita cavalo, calndula, maracuj, erva moura, margarida branca,parreirinha do mato, parreira, trapoeraba, slvia, pariparoba, mentruz, louro, erva tosto, hortel emelissa.

    Deixar em repouso quatro dias e depois filtrar. Tomar duas colheres em jejum e duas noitedurante trs meses.

    GARRAFADA CONTRA VERMES9 dentes de alho1 colher de sopa rasa de erva de santa Maria1 colher de hortel40 sementes de limo secas e amassadas1 colher de flor de mamo1 colher de babosa9 sementes de abboraColocar tudo numa garrafa de vinho branco. Deixar oito dias, mexendo diariamente. Coar.

    Crianas: tomar 1 colher em jejum por trs dias; parar trs dias e repetir.Adultos: tomar uma xcara pequena em igual posologia.

    GELIA CONTRA VERMES4 bananas maduras com casca4 colheres (sopa) de hortel2 colheres (sopa) de erva Santa Maria1 copos de acar cristal ou mascavoModo de Fazer:Bater no liquidificador com um pouco de gua.Derreter o acar em calda, misturar os ingredientes aps batido e deixar cozinhar at o ponto degelia.Uso:1 colheres (sopa) ao dia em jejum durante cinco dias. Parar 7 dias e repetir por cinco dias. Por 3vezes.

    SAL TEMPERADOUsar plantas de acordo com o preparado e o gosto.Aquecer o sal ate o ponto de dourar, desligar o fogo e acrescentar as ervas para desidratar emexendo ate resfriar, em seguida guardar em frasco fechado.As plantas usadas devem estar de acordo com o prato planejado e tenham propriedades quecombinem com o mesmo. Ex. Salvia oficinalis, hortel, alecrim, alfazema, organo, salsa,cebolinha, alho, pimento e outros.

    ERVAS MAIS USADAS PARA CONDIMENTOS

    18

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    19/21

    ALECRIM: usada como tempero na carne de panela de preferncia de porco, em molhos bemsuaves; tnico do corao e do estmago; combate gases, males do fgado rins e intestinosCh e benfico contra tosse, asma, gripe, febre contuses, abre o apetite, facilita a digesto;Banhos, alivia o reumatismo e cura feridas.

    ALFAVACA; coloca-se nos molhos, temperos completo com alho, temperar feijo; Ch diurtico;

    Gargarejos dores de aftas, ajuda o estomago e intestinos e elimina a areia dos rins.

    CEBOLINHA; timo tempero para culinria, molhos, carnes, tempero de alho, usando tambmna salada da um sabor diferente estimulando mais o consumo de salada na mesa.

    COENTRO: Usa-se em conservas; estimulante; fortifica o estomago, contra; gases, o paplica-se em picada de cobra , dores histrica, febrfugo, chama as regras, afugenta; os vermesintestinais.

    HORTEL: Como tempero; carne panela ou assado, quibe, at na salada se gostar;estimulante, tnico digestivo, priso de ventre, vermes, calmante e contra reumatismo, com obagao limpam-se feridas

    MANJERICO: Culinria, tempero em molhos, carnes, massas e lanches; contra gasesintestinais e do estomago, excitante, tnico digestivo, nas fraquezas, cozimentos das razesserve pra estancar o sangue.

    MANJERONA: colocada nos alimentos como molhos, carnes assados e massas, auxilia adigesto e estimula o apetite, til em problemas digestivos, indicado nas fraquezasmusculares e dos nervos, combate resfriado, clica intestinais, males do estomago, insnia,reumatismo. Obs. O excesso prejudica o sistema nervoso das crianas e provoca sonoartificial.

    ORGANO: Muito usado em massas at no po, tambm usado no cozimento em pequenaquantidade da um sabor diferente, apetitoso, no tempero da salada; auxilia no combate degases, reumatismo, blis, nas menstruaes; Extremamente e recomendadacontra abscessos,dorde dente e inflamaes da boca.

    SALSINHA: Usadssimo como condimento, pode usar nas saladas, molho, carnes massas; Ricaem vitaminas e sais minerais, como o ferro, recomenda ao anmicos, fracos e nervosos, abre oapetite, boa para a memria, favorece a digesto, tanto folhas como raiz: Seu ch combatefebres da primavera e outono o amarelo, a reteno da urina, a obesidade; Provoca suorgases intestinais, inchaos do fgado, estimula contraes uterinas.O suco tomado com leiteacalma asma, Externamente se usa compressa para curar lceras, machucaduras, pancadas,contuses; contra dor de dente (coloca-se folhas esmagadas com um pouco de sal no ouvido dolado que di o dente), uma bolinha posta no nariz faz estancar a hemorragia nasal.

    SALSA-CRESPA: Contem vitaminas A,C e sais minerais como clcio, fsforo, enxofre,magnsioe ferro. Tem as mesmas a aplicaes da salsa comum.

    SALVIA; como condimento especial para frango, tambm usado em outro tipos de carnes, ch;aumenta a capacidade intelectual, problemas digestivos, gripe, resfriados, febre, clicasmenstruais, gases; esfregando com sua folha os dentes os branqueia e fortalece as gengivas.Uso externo; lavar a boca quando tiver aftas, gargarejo contra infeco da amdalas, lavarferidas: Vaporem casos de catarros, nariz entupidos ( vapor no peito e cabea).

    ALHO; Tempero em geral, Arroz, feijo, molhos, assados, carnes, tempero completo; Purifica o

    sangue, combate infeces; Ch bronquite, gripe (ch com leite) Combate, vermes tomado(com leite ou com limo), contra diabete, quando pisa em pregos colocar sobre o corte, desinfectante de feridas e dos intestinos, alho com azeite alivia dores de ouvido.

    19

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    20/21

    GENGIBRE: A raiz digestiva; temperarcomida, todos os tipos de carnes, peixes, em molhos,assados (bate no liquidificador junto com outros ingredientes a gosto para fazer o tempero),sopas, quento de So Joo; temperos de saladas, doces , caldas e conservas; Ch, para gripe,tosse, clicas, gases intestinais, catarro crnico;

    Fonte: Plantas medicinais (Irmo Cirilo)

    Viva Natural (Eliza M.S.Biazz)

    OBS: Todos os tipos de ervas quando no se tem conhecimento da dose de uso; ento usa-seem pequenas quantidades, ou procura um profissional para dosar a quantia certa, principalmentenos chs, para no causar efeitos colaterais.

    ERVAS MAIS USADAS PARA FAZER CHS

    ALCACHOFRA: Energtico, diurtico, eliminador do cido rico, do reumatismo, febre nosdistrbios hepticos e digestivos, A flor boa salada. Faz baixar a presso arterial. Evitar seuuso durante o perodo de lactao.

    CALNDULA: timo remdio na idade critica, combate qualquer alergia, anti-inflamatrio, emclicas menstruais, acelera a cicatrizao de feridas, dor de garganta, No deve ser usadodurante a gravidez e lactao. So muito usados os sabonetes e as pomadas de calndula.

    CAMOMILA: Anti-inflamatria, clica estomacal, alergia, usada em chs, usado como calmantesuave e digestivo.

    ERVA DE SO JOO: Utilizado no tratamento de reumatismo, artrite, nevralgias e febre,Tambm usado no tratamento de stress e depresso.

    GUACO: Contra reumatismo, albuminria, nevralgias, xarope contra tosse, gripe, contramordedura de cobra, cicatrizante, calmante em Geral.

    MARACUJ: Calmante para dores em geral, insnia, diurtica desinfetante, semente e raiz sovermfugas, sucos do um agradvel refresco.

    MACELA: Indigestes, males do estmago, inapetncia, sumo nas epilepsias, tnico amargo,perturbaes gstricas como disenterias e diarrias. a camomila brasileira. emenagoga,anti-inflatria, anti-sptica e diminui a taxa de colesterol.

    MELISSA: Contm leo essencial, calmante nas manifestaes nervosas, apresenta aoanalgsica e sedativa. til nas perturbaes gstricas, como colertico e carminativa.

    MIL EM RAMAS: Bom para ch em perodos de doenas infantis; sarampo, catapora.timoremdio contra todas as hemorragias do tero, dos pulmes, vmitos com sangue, hemorridas,diarria com sangue, regras abundantes, mucosidade nos intestinos, catarro sanguinolento dostsicos. Pode-se associar com tansagem. As flores e folhas pulverizadas aplicam-se sobreferidas crnicas. Alivia a dor de dente e do estmago.

    PATA DE VACA: Diurtica, males dos rins, do estmago, depurativa, priso de ventre. Contradiabete, flores e folhas. A raiz venenosa, externamente ajuda a matar os micrbios.

    TANSAGEM: Anti-inflamatrio, bactericida usado em casos de afeces da boca e garganta,lcera e gastrite. Tem propriedade expectorante e anti-alrgica, diminui a tosse e aumenta aexpectorao do muco respiratrio. Usoexterno como adstringente e cicatrizante em feridas e

    lceras varicosas.

    Fonte: Plantas Medicinais (Irmo Cirilo)

    20

  • 8/14/2019 Apostila Curso Basico Plantas is Apostila

    21/21

    Obs; Todos os tipos de ervas quando no se tem conhecimento da dose de uso; ento usa-seem pequenas quantidades, ou procure um profissional para dosar a quantia, principalmente noschs para no causar efeitos colaterais.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ABREU MATOS, F. J. Plantas Medicinais Vol. I. IOCE, Fortaleza, 1989.

    ABREU MATOS, F. J. Farmcias Vivas., Fortaleza, 1991.

    BRUNO, Inna; NALDI, Nilza. O milagre das plantas, 2 edio, Editora Atheneu, So Paulo: 2003.

    CECY CARLOS. Fundamentos de Farmacognosia, Puc/PR, 1992.

    CENTRO POPULAR DE SADE YANTEN. Plantas: Sade para o povo, Assessoar, FranciscoBeltro: 1994.

    CORREA JNIOR, C; MING, L. C; SCHEFFER, M.C. Cultivo de Plantas Medicinais,Condimentares e Aromticas. Emater/PR, Curitiba, 1991.

    OLIVEIRA, F. & AKISSUE, G. Farmacognosia. So Paulo, 1991.

    Programa Cultivando gua Boa - 2 Encontro Cultivando gua Boa. Caderno do Participante, Fozdo Iguau: setembro de 2004.

    STEENBOCK, Walter. Cultivo de Plantas Medicinais: Manual tcnico, Srie Agrcola 2, RURECO:Prefeitura Municipal de Guarapuava/PR.

    TREASE, G E, & EVANS, W. C. Farmcaognosia, Londres, 1971.