apostila 04

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__________________________________________________ 04_________ 4ª Visão – Disputa pela Energia Compreender que o mundo humano tem sido uma arena na qual se disputa o domínio da energia. "E a Quarta expõe a tendência humana de roubar energia de outros humanos para dominá-los, apoderando-se de suas mentes, um crime no qual nos empenhamos porque nos sentimos tão frequentemente esvaziados de energia, e isolados.” Os seres orgânicos e inorgânicos mantêm a vida através da troca de energias. Uma espécie alimenta-se da outra.. As espécies inorgânicas e os irracionais alimentam-se sempre dentro dos limites de suas necessidades. Os seres humanos, motivados pelo egocentrismo, extrapolam suas necessidades. Em todos os sentidos. Seja na alimentação digestiva do estômago, seja na alimentação dos sentidos do prazer. E´ na alimentação dos sentidos do prazer que mais se extrapolam os limites do necessário. Os seres humanos, como todos os demais orgânicos, para suas sobrevivências necessitam de três modalidades de alimento: Alimento sólido Alimento gasoso Alimento etérico Disputa-se ferozmente o alimento sólido. O alimento gasoso começa a ficar inapropriado. Daí, os conflitos mundiais. O alimento etérico, ou energia, é inesgotável no Cosmo, entretanto, os seres humanos, por deficiência egóica, só sabem auri-la sugando-a de seus semelhantes. Por isso, os maiores conflitos a nível pessoal e familiar. A figura 04a mostra o que é o sugar energias de um semelhante. A pessoa que estiver com a aura deficitária, inconscientemente buscará noutra a energia que lhe falta. Poderá fazê-lo de forma harmoniosa ou tomando-a bruscamente, como acontece nos momentos de desarmonias, tais como revoltas, raivas e os extremados ódios, principalmente quando dirigidos a uma pessoa específica. C asal D esarm ônico F ig -04a

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Estudo Profecia Celestina

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__________________________________________________ 04_________

4ª Visão – Disputa pela Energia Compreender que o mundo humano

tem sido uma arena na qual se disputa o domínio da energia.

"E a Quarta expõe a tendência humana de roubar energia de outros humanos para dominá-los, apoderando-se de suas mentes, um crime no qual nos empenhamos porque nos sentimos tão frequentemente esvaziados de energia, e isolados.”

Os seres orgânicos e inorgânicos mantêm a vida através da troca de energias. Uma espécie alimenta-se da outra.. As espécies inorgânicas e os irracionais alimentam-se sempre dentro dos limites de suas necessidades. Os seres humanos, motivados pelo egocentrismo, extrapolam suas necessidades. Em todos os sentidos. Seja na alimentação digestiva do estômago, seja na alimentação dos sentidos do prazer. E´ na alimentação dos sentidos do prazer que mais se extrapolam os limites do necessário.

Os seres humanos, como todos os demais orgânicos, para suas sobrevivências necessitam de três modalidades de alimento:

Alimento sólido Alimento gasoso Alimento etérico

Disputa-se ferozmente o alimento sólido. O alimento gasoso começa a ficar inapropriado. Daí, os conflitos mundiais. O alimento etérico, ou energia, é inesgotável no Cosmo, entretanto, os seres humanos, por deficiência egóica, só sabem auri-la sugando-a de seus semelhantes. Por isso, os maiores conflitos a nível pessoal e familiar. A figura 04a mostra o que é o sugar energias de um semelhante. A pessoa que estiver com a aura deficitária, inconscientemente buscará noutra a energia que lhe falta. Poderá fazê-lo de forma harmoniosa ou tomando-a bruscamente, como acontece nos momentos de desarmonias, tais como revoltas, raivas e os extremados ódios, principalmente quando dirigidos a uma pessoa específica.

Casal Desarmônico

Fig-04a

Esse comportamento vem da sensação de que somente naquele outro SER específico consegue-se ter a fonte de energia de que se precisa. Sendo assim, a pessoa passa à tentativa de monopolizá-lo, com o fito de ter sempre à mão a fonte das energias que busca.

Essas tentativas são revestidas de vários nomes: amor que une dois seres, amor paternal e maternal, amor filial, amizade profunda, amizade simples, amizade grupal e, por paradoxal que pareça, também, antipatias e ódios, como citado acima.

Todas essas formas de convivências, no âmago, se reduzem à troca de energias entre as pessoas. Como delimitação de poder de uma sobre a outra está o sentimento de ciúme que, no dizer popular, se traveste por cuidados com o “quê é meu”. No âmago, entretanto, é o medo de perder a suposta única fonte de energia que a alimenta.

Mas dirão alguns: Mas eu Amo !

Sim, isso é indiscutível. O Amor foi que atraiu um para o outro, mas, sabe-se que o amor para ser bem vivido não deve ser possessivo, dominador, vampirizador do outro. Deve ser como o ato de tomar água num copo, estando a dois. Pega-se o copo com água, oferece-se ao outro. Sendo aceito, bebe-se dividindo o conteúdo, sabendo-se que há água para todos e que nenhum temor deve impedir a divisão. Chuvas virão e trarão a reposição das fontes.

Mas... por deficiência egóica, os seres humanos não vêm o Cosmo como a fonte ideal e inesgotável de energia porque desaprendeu de usá-la, e assim, lança-se mão da usina mais próxima, que é o ser humano que estiver perto. Esposos, filhos, pais e mães, amigos, associações grupais e até inimigos contumazes.

Quando assim acontece, as relações, sejam elas quais forem, sempre acabam de forma desastrosa. E´ como se fosse um dilacerar de corpos que, na figura ao lado fica representado. Deve-se transcender a visão estreita de que no outro é que está a fonte de energia e conscientizar-se de que a verdadeira fonte de energia é o Cosmo. Dele é que as energias devam ser auridas, pois assim as pessoas

deixarão de querer controlar umas às outras sob a imaginação de que por amar podem dominar.

Veja que, de posse das 1ª, 2ª e 3ª visões essa 4ª Visão não será difícil de ser aglutinada em si mesmo, porque, a energia sendo visível, ver-se-á que por todo o Cosmo ela existe e que basta, dele, puxá-la para si sem comprometimento algum com quem quer que esteja mais próximo ou seja preferido.

Isso não quer dizer que vai deixar-se de amar ou de relacionar. O Amor continuará existindo e os relacionamentos também, porém numa escala de compreensão e tolerância para com todos os seres e para com toda a natureza. Em resumo, equilíbrio.

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