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APOSTILA 04

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Liderança

Liderança refere-se ao processo interpessoal por meio do qual um gerente ou diretor, por exemplo, procura influenciar os empregados para que eles cumpram as tarefas.

A liderança acontece não no isolamento, mas na interação.

Liderança Habilidade de Trabalhar + Vontade de Trabalhar = Trabalho de Equipe.

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Liderança

Um líder é a pessoa à qual foi concedida uma posição de responsabilidade para coordenar as atividades no grupo.

A maneira como este líder influencia as demais pessoas no grupo, nós chamamos de estilo de liderança.

São quatro os estilos de liderança.

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1-Liderança Autoritária - os liderados não opinam.

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2-Liderança de Apoio - o líder tem proximidade com os liderados.

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3-Liderança Participativa - o líder tem diálogo com os liderados, utiliza sugestões, mas tem a decisão final.

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4-Liderança Orientada para a Realização - o líder estabelece objetivos e confia na capacidade e bom desempenho dos liderados.

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Tipos de poder de liderança

Poder legítimoPoder legítimoAutoridade delegada, ligada a organogramas

(planejamento e configuração de cargos). O seguidor, neste caso, é obrigado a se submeter e, o poder do líder, é resultado de hierarquia, o que não decide a eficácia do líder.

Poder de recompensaPoder de recompensaPossibilidade do líder recompensar quando

achar que o liderado merece. Deve haver cuidado para não haver abuso ou manipulação, pois leva à resistência por parte da equipe e, desmotivação por parte dos não recompensados.

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Poder coercitivoPoder coercitivoLiderado se submete para evitar punição, o

ambiente é hostil e traz ressentimento e ansiedade. Ligado a controle e manipulação.

Poder de especialistaPoder de especialistaExercido sob forma de persuasão racional, o

seguidor acredita no conhecimento do líder e a eficácia deste está ligada a boa comunicação. Pode haver submissão por parte do liderado.

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Poder de referênciaPoder de referênciaÉ o mais adotado pelos líderes produtivos.

Neste caso, o seguidor admira e se identifica com o líder, sentindo-se confortável neste relacionamento no qual o líder é um exemplo a ser seguido. Resulta em amizade e lealdade e é o único que envolve o seguidor.

O seguidor não é passivo, ele é uma fonte de informação para o líder e é decisivo no processo de liderança

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Podemos então entender Liderança como sendo o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo.

Fica claro que a liderança envolve outras pessoas deixando muito claro, a posição do líder; envolve também uma distribuição desigual de poder entre o líder e os liderados e, por fim, é ainda a capacidade de usar diferentes formas de poder para influenciar de vários modos os seguidores.

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Liderança e Gerência

Embora estejam estreitamente ligadas e relacionadas, não são a mesma coisa.

Gerência é o que fazemos. Gerenciamos coisas.Liderança é quem somos. Lideramos pessoas.

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Liderar é conectar os seus empregados ao seu negócio.Liderar é obter e manter empregados que ajam e

trabalhem como proprietários.Liderança é a arte de fazer com que os outros tenham

vontade de fazer algo que você está convencido de que deva ser feito.

Liderança é a arte de mobilizar os outros a batalhar por aspirações compartilhadas.

Liderança é a arte de obter resultados desejados, acordados e esperados através de empregados engajados.

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O grande guru da administração, Peter Drucker, diz:

1. “A única definição de líder é alguém que possui seguidores. Algumas pessoas são pensadoras. Outras, profetas. Os dois papéis são importantes e muito necessários. Mas, sem seguidores, não podem existir líderes.”

2. “O líder eficaz não é alguém amado e admirado. É alguém cujos seguidores fazem as coisas certas. Popularidade não é liderança. Resultados sim!”

Fonte: http://pt. wikipedia.org/wiki/Peter Drucker

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Líder eficaz:Sensibilidade Situacional: deve saber como

“ler” a situação.Gestão situacional: deve ter habilidade de

mudar uma situação.Flexibilidade: deve ter flexibilidade de estilo.

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Líder é quem identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados e remove todas as barreiras para que possam servir ao cliente.

Líder é o portador da autoridade legitimada, ou seja, aquele em quem se reconheça motivos para ser ouvido, acatado e seguido.

Líder é todo indivíduo que, graças a sua personalidade, dirige um grupo social, com a participação espontânea dos seus membros.

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Os 10 Mandamentos do Líder

1-Respeitar o ser humano e crer nas suas possibilidades, as quais são imensas.

2-Confiar no grupo, mais que em si mesmo.3-Evitar críticas a qualquer pessoa em

público, procurando sempre elogiar, diante do grupo, os aspectos positivos de cada um.

4-Estar sempre dando o exemplo, em vez de ficar criticando todo o tempo.

5-Evitar dar ordens, procurando a cooperação de cada um.

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6-Dar a cada um o seu lugar, levando em consideração os seus gostos, interesses e aptidões pessoais.

7-Evitar tomar, mesmo de maneira provisória, a iniciativa de uma responsabilidade que pertença a outrem, mesmo que pensando que a faria melhor; no caso de chefes que são subordinados, evitar “passar por cima” deles.

8-Consultar os membros do grupo antes de tomar uma resolução importante, que envolva interesses comuns.

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9-Antes de agir, explicar aos membros do grupo o que vai fazer o por quê.

10-Evitar tomar parte nas discussões, quando presidir uma reunião; guardar neutralidade absoluta, fazendo registrar , imparcialmente, as decisões do grupo.

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A competência para os relacionamentos humanos em todos os ambientes onde convivemos é tão ou mais importante que o conhecimento técnico. Os grandes líderes sabem disso e possuem cinco elementos-chaves que são:

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1-Auto-Consciência – é a auto-confiança, o senso de humor.

2-Auto-Gerenciamento – abertura para mudanças.

3-Auto-motivação – otimismo e comprometimento organizacional.

4-Empatia – sensibilidade e a satisfação dos clientes.

5-Habilidades Sociais – capacidade de persuasão e liderança de equipes.

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Estamos falando de INTELIGÊNCIA EMOCIONAL que é um elemento essencial para a liderança eficaz.

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Não existe um modelo ideal de liderança devido às experiências de todos do grupo, pois o tipo de relação construída com o grupo está baseada nas experiências de todos.

O líder tem que estar atento à resposta do seguidor, pois é este que lhe outorga poder. O líder interpreta a realidade no momento da crise e antevê a direção a ser seguida, e por conta disto, ganha autoridade e poder.

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O líder conscientiza o grupo social de seus objetivos e valores. Conhecimentos administrativos são indispensáveis para a eficácia.

Eficácia significa fazer as coisas certas.Eficiência significa fazer bem as coisas.

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O verdadeiro líder incentiva, inicia e mantém resoluções desafiando a rotina.

Atualmente o líder deve conhecer as pessoas, seus anseios e expectativas, e não o que fazem. É importante que tenha reações em relação aos sentimentos e anseios de seus seguidores.

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Desta forma, a liderança acontece quando há uma troca social consciente, resultando em um fenômeno grupal com harmonização de objetivos pessoais e organizacionais.

Não existe liderança eficaz isolada.

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A liderança, por ser processo de troca social está baseada na confiança mútua, lealdade, informação compartilhada, análise de perspectiva e intercâmbio de recursos.

Líder: aquele que busca resultados através de pessoas.

Liderança e estilo: não existe um estilo infalível, o importante é que tenha auto-conhecimento do próprio estilo.

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Algumas dicas para você obter um bom desempenho dos liderados

1-Coloque o problema amistosamente.

2-Analise a causa do problema.

3-Ouça-o.4-Coloque a importância da

colaboração dele para a equipe.

5-Parabenize-0 pela melhoria do desempenho.

Com certeza você terá um liderado muito mais motivado em sua equipe.

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Então, o que é preciso fazer para ter uma equipemotivada, trazendo resultados e um líder exercendo

seu papel neste ambiente?

1)Conhecer as competências da equipe. É necessário que o líder tenha o mapeamento da sua equipe, conheça os talentos e saiba quais são os gaps (divergências, diferenças) de desenvolvimento de cada um.

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2) Dar feedbacks constantes ajudando os liderados a melhorar seus pontos fracos e a ressaltar seus pontos fortes, lembrar também de dar feedbacks positivos.

A única forma de ajudar uma pessoa a se desenvolver é fazendo com que ela saiba o que fazer. Sirva de apoio no desenvolvimento do seu liderado.

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3) Delegando: através da delegação o líder prepara a equipe para novos desafios, demonstrando confiança em seus liderados e ainda ganha mais tempo para outras tarefas importantes.

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4) Investindo em treinamentos, para você e para sua equipe. Isto faz com que as pessoas constantemente se questionem.

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5) Sendo um líder Coach: Utilizando a ferramenta de coaching para o desenvolvimento da equipe, criando um clima de comprometimento. Coaching faz com que as pessoas comecem a pensar e sintam-se parte do resultado.

O termo coaching é uma expressão criada recentemente na área da gestão/liderança e representa as atuações do líder voltadas para o ajudar os seus subordinados a trilharem o seu próprio caminho de auto desenvolvimento. Desta forma, já não é ao líder que compete descobrir o que é melhor para os subordinados- cada um deles é que terá que descobrir o seu melhor caminho. Ao líder apenas compete ser o elemento facilitador, acompanhando e ajudando cada subordinado a descobrir a forma de expressar melhor os seus talentos de forma a melhor atingir os objetivos pessoais e coletivos.

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6) Sendo um líder servidor: Dê aos seus liderados o que eles precisam e não o que eles querem. Para isto crie um ambiente de confiança onde eles saibam que a sua intenção é que eles cresçam e se desenvolvam.

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“Eles podem eventualmente duvidar da minha forma de fazer as coisas, mas nunca da minha intenção”. (Bernardinho)

Fernanda Palácius Ago 2008

http://www.crescimentum.com.br

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Metas SMARTUma outra forma de criar um ambiente que

estimule a motivação dos seus liderados, é traçar metas claras e que colaborem na criação de desse espaço.

O papel de um líder eficaz será sempre dar a visão, o objetivo e as metas.

SMART, quer dizer em Inglês, esperto, inteligente.

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Ao trabalhar metas SMART, o líder está usando a sua inteligência ao trabalhar uma metodologia simples, mas extremamente estimuladora.

Cada letra da palavra SMART possui um significado conforme se descreve na sequência:

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S (Specific), ou seja, metas específicas. É muito comum ouvir o líder dizer "precisamos vender mais, produzir mais, reduzir mais orçamento", mas, em quê? Vender mais o quê? É preciso definir claramente, sendo específico na definição da meta.

M (Mensurable), isto é, metas mensuráveis. O desejo de muitos: "quero ganhar dinheiro este ano". Tudo bem, mas quanto dinheiro você quer ganhar?

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A (Attainable), ou seja, metas alcançáveis. Aqui temos o ponto principal da maior falha dos líderes: estabelecer metas inalcançáveis. O líder muitas vezes determina metas como aumentar a produção em quatro vezes, crescer 50% este ano, mas se esquece de levar em conta a realidade do mercado e da própria empresa. Pergunte-se: "será que temos insumos e equipe para conduzir o atingimento das metas?". Caso contrário, ao estabelecer uma meta além do que se pode conquistar, pode-se gerar uma desmotivação ao ver que no terceiro mês, nenhuma delas foi alcançada.

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R (Relevant), ou seja, metas relevantes. Uma forma de estimular a motivação do liderado é se ele entender que a meta é desafiadora e está ligada ao seu propósito de vida, que o realiza. Metas desafiantes que ao conquistá-las, o liderado tenha orgulho de contar para a família, para os amigos e se sentir importante, que fez parte do sucesso da empresa.

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T(Time-bound), ou seja, metas com tempo definido. O prazo para conquistar a meta deve ser claro, deve ter data para terminar. O tempo é um fator decisivo para que você consiga ou não atingir a meta. Também lhe dá uma excelente oportunidade de esquematizar ou alocar investimentos de forma adequada. Ao planejar o tempo corretamente, você elimina formas de pensar como "tudo para ontem", "não tenho tempo para nada", "ainda hoje", entre outros.

(O papel do líder na motivação do liderado: metas SMART - por William Ervedeira Maillaro para o Rh. com.br)

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Trabalho em EquipeComponentes que

influenciam para a definição do

funcionamento e o clima do grupo.

1-Objetivo2-Motivação

3-Comunicação4-Processo Decisório

5-Relacionamento6-Liderança7-Inovação

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Tem objetivo? Há interesse? Há feedback?

Como são tomadas as decisões?

Há harmonia ou competição?

Como é exercida a liderança?

Como são recebidas as idéias novas?

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O desenvolvimento do grupo passa por três fases:

1-Fase de inclusão – cada indivíduo procura o seu lugar no grupo.

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O desenvolvimento do grupo passa por três fases:

2-Fase de controle – encontrado o lugar, começa-se a estabelecer quem vai fazer o quê, ou seja, qual será a função de cada um.

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O desenvolvimento do grupo passa por três fases:

3-Fase de afeição – manifestação dos sentimentos que oscilam entre harmonia e hostilidade.

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Vantagens do trabalho em equipe

Uma equipe é formada por pessoas que trazem histórias de vida e competências diferentes. No grupo, um é bom em analisar relatórios, outro fala muito bem, outro tem uma boa capacidade para detectar e resolver problemas, outro se relaciona muito bem com todos da equipe e essas características somadas podem formar uma equipe eficiente e harmônica.

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Introdução aos processos de negociação

O autor José Carlos Martins F. de Mello define negociação como: “(...)um processo social utilizado para fazer acordos e resolver ou evitar conflitos. É utilizada quando as partes interessadas desejam estabelecer regras de relacionamento mútuo ou quando desejam mudar as regras de um acordo já existente”.

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Estratégias de Negociação

Existem várias estratégias possíveis para uma negociação. A escolha de uma delas dependerá do tipo de relacionamento que desejamos manter com a outra parte e do grau de conflito que estamos dispostos a assumir.

A partir da intersecção dessas duas variáveis, definimos quatro tipos possíveis de estratégias:

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Estratégia de competição – Ex: compra e venda. Necessidade de obter ganhos econômicos é alta, bem como a disposição para assumir intensos conflitos.

Estratégia de cooperação – Ex: parcerias comerciais, sociedade. As variáveis se encontram equilibradas.

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Estratégia de relacionamentos - Ex: negócios com familiares, grupos de trabalho, investimento, amizade. Por um lado, temos uma grande necessidade de manter o relacionamento, por outro, as necessidades de ganho mantêm os conflitos em níveis elevados. Quando nosso objetivo principal é manter o relacionamento, então a estratégia de negociação é a da cooperação.

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Estratégia da indiferença – Ex: compra de um ingresso. Nos casos em que a expectativa por ganhos financeiros é pequena ou nula e a necessidade de manter o relacionamento é baixa.

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Negociação CompetitivaQuando realizamos uma

negociação competitiva, devemos nos preocupar com uma série de fatores decisivos para o sucesso. O primeiro deles é a questão do poder.

O poder é a capacidade de fazer prevalecer a força, pois numa negociação competitiva, ocorre um jogo de forças, e o pólo que melhor mobilizar suas forças poderá sair vitorioso.

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O poder pode ser dividido em duas partes: pessoal e externo:

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PESSOAL EXTERNO

Competências Risco

Motivação Legitimidade

Persistência Informação

Persuasão Tempo

Aparência Competência

Vontade Concorrência

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Elementos externos do poder

Poder do risco: É definido pela disposição do negociador de correr riscos. Quanto mais risco o negociador quiser e puder correr, maior será o seu poder na negociação.

Poder da legitimidade: A legitimidade se baseia em normas e regras pré-estabelecidas, como: tabelas de preços, modelos de contratos, etc. Muitas destas normas são arbitrárias e se modificam com o passar do tempo. O negociador que aceita estes signos de legitimidade sem questioná-los perde poder no cenário da negociação.

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Poder da informação: Quanto mais for possível saber sobre as necessidades e desejos dos representantes da outra parte, maior será o poder do negociador.

Poder do tempo: O tempo pode ser utilizado a favor ou contra nós em uma negociação. Caso estejamos pressionados pelo tempo seremos mais facilmente permeáveis às pressões de nossos oponentes.

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Poder da competência: Quanto maior a competência apresentada (real ou ilusória) maior será a força de nossos argumentos.

Poder da concorrência: Caso o objeto da negociação esteja sendo disputado por outros concorrentes, todas as questões anteriores ganham relevância. Em especial as informações que podemos conseguir sobre esse concorrente.

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Negociação CooperativaEssa negociação é resultado da necessidade de

manter e aprofundar o relacionamento com o outro negociador. Nestes casos o mais importante é o relacionamento e não os ganhos imediatos, portanto, o estilo da negociação obedecerá a outra lógica com consequências nas atitudes dos negociadores.

Diferentemente da negociação competitiva na qual cada uma das partes visa obter o máximo de concessões de seu oponente, a negociação cooperativa é um processo de criatividade e conhecimento mútuo.

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Algumas atitudes são fundamentais para que se estabeleça este tipo de negociação:

troca transparente de informações;construção de uma relação de confiança;atenção de cada uma das partes às

necessidades e percepções da outra, ebusca de resultados equilibrados.

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Concessões

Apenas faça concessões quando receber algo em troca de sua contraparte e valorize suas concessões fazendo com que o outro batalhe por elas, jamais as conceda de graça.

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CONFLITO

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As organizações são uma combinação intencional de pessoas e de tecnologias para atingir determinadas metas.

Esse processo, que gera uma tensão básica, na busca de fins comuns por melhores resultados nas organizações, acabam por tornar inevitáveis os conflitos.

Conflito – processo gerado pela indiferença de interesses entre duas partes. Ele se instaura quando uma das partes percebe que a outra ameaça ou afeta, negativamente, algo que a primeira considera valioso.

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Aqui, temos dois aspectos importantes a considerar:

1-Para que haja conflito é imprescindível a divergência de interesses;

2-O conflito só emerge quando pelo menos uma das partes se dá conta de que seus interesses estão sendo ameaçados pela outra.

No primeiro caso, o conflito existe potencialmente; no segundo, ele se converte num dado da percepção.

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A etapa das organizações e a visão de conflito

No decorrer do século XX, as organizações passaram a tratar essa questão de forma mais humanizada.

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Visão Clássica Visão das relações humanas

Visão interacionista (é a interação entre o indivíduo e a cultura para que aconteçam mudanças no seu desenvolvimento)

Considera que todo o conflito é prejudicial e, portanto, deve ser evitado.

(a partir da década de 50) admite os conflitos como inerentes às relações humanas.

(a partir da década de 70) considera os conflitos necessários ao desenvolvimento.

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Os interacionistas dividem ainda os conflitos em duas categorias:

A funcional – que é desejada e deve ser estimulada.

A disfuncional – que deve ser combatida, pois representa perigo para a organização.

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Conflitos funcional e disfuncionalOs conflitos que apóiam e desenvolvem os

objetivos do grupo são considerados bons e denominados de funcionais.

Os conflitos que, no conjunto, atrapalham o desempenho do grupo são considerados ruins e denominados disfuncionais.

Para identificarmos a natureza dos conflitos, se funcional ou disfuncional, valemo-nos de evidências que se relacionam aos tipos de conflitos, que são três: de tarefa, de processo e de relacionamento.

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Conflito de tarefa: é aquele relacionado ao conteúdo e aos objetivos do trabalho executado.

Conflito de processo: é aquele que surge de questionamentos à forma como os trabalhos são executados.

Conflito de relacionamento: é aquele que ocorre nas relações interpessoais.

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Conflito Funcional Conflito Disfuncional

Conflitos de tarefa e processos mantidos em níveis baixos ou médios.

Podem ser de tarefas, de processos e de relacionamentos. Em geral atingem níveis elevados de tensão e são prejudiciais para a organização e o indivíduo.

OBS: Os conflitos de tarefa e de processo, quando mantidos em níveis baixos ou moderados, são considerados benéficos e, portanto, funcionais para a organização; já os conflitos de relacionamento são, em todos os casos, prejudiciais e por isso considerados disfuncionais.

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Como administrar conflitosJá vimos que, situações de conflitos ocorrem

quando duas ou mais partes têm atitudes ou pontos de vista contrários a um determinado assunto.

A administração de conflitos pode trazer aspectos positivos para as organizações, tais como: aperfeiçoamento do trabalho em equipe; fortalecimento das relações humanas; melhor desenvolvimento pessoal dos colaboradores; funcionários mais comprometidos, etc.

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Algumas ações na administração dos conflitos são essenciais para que o final seja positivo. Vejamos como é fácil e simples de resolver um conflito o quanto antes, se você traçar uma meta:

-Dialogar: O diálogo com qualidade pode originar um campo fértil para a exploração e novas formas de gerenciamento em toda a organização. Do contrário, a falta do diálogo é um campo fértil para o surgimento dos mais diferentes tipos de conflitos e influenciado em todas as áreas dentro e fora da organização.

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-Identificar o conflito: A identificação de um conflito, nem sempre está visível, portanto, é necessário estar atento às mudanças de comportamento, atitudes e clima no ambiente de trabalho.

-Monitorar o ambiente: Esse monitoramento lhe dará um alerta prévio, tornando mais fácil lidar com o conflito de forma eficiente e eficaz.

-Investigar a situação: Tenha tempo disponível para verificar a verdadeira situação, quem são os envolvidos, seus efeitos reais e potenciais, é importante demonstrar empatia, facilita nas decisões.

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-Planejar sua abordagem: Incentive ambas as partes a examinar os interesses por trás de suas posições e crie um clima agradável e de diálogo. Os gerentes devem traçar seus objetivos e decidir sobre o resultado da sua investigação, lembrando que, à medida que surgem novas evidências, o resultado pode ser diferente do esperado e nem sempre agradável.

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-Administrar o problema: Pode gerar emoções extremas, porém, mesmo sendo um ato difícil é um processo necessário. A pressa nesse momento deve ser evitada; não reagir por impulso; são necessárias pausas na conversa, para que a calma permaneça; manter linguagem e expressão corporal, alinhadas; o fugir, o enfrentar e o lutar, são abordagens não construtivas. Uma abordagem afirmativa em sua maioria é o melhor meio de administrar conflitos: reconhecer que as pessoas têm opiniões distintas uma das outras; todos têm direitos; incentivar ambas as partes a encontrar o motivo do conflito e suas soluções; afirmar que as opiniões sejam expressas de forma espontânea e aberta e fazer sugestões de caminhos a seguir.

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-Permita que todos opinem: Ajudar a estabelecer boas relações de trabalho, criar compromisso e estabelecer comunicação adequada ao trabalho executado.

-Descobrir o caminho a seguir: Em caso positivo, chegue a um acordo aceitável para as partes ou para um todo; em caso negativo, tome medidas para que o conflito não continue; que todos os envolvidos entendam o porquê de suas decisões e que isso seja passado a partir do momento que foi tudo resolvido e esclarecido, não reabrindo “velhas feridas”.

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Administrar os conflitos é extremamente necessário e eficaz na resolução de problemas na organização quando é realizado corretamente.

“Sessenta por cento de todos os problemas administrativos resultam de ineficácia na comunicação”. Peter Drucker

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Onze sugestões para uma boa administração de conflitos

1-Procure soluções, não culpados. 2-Analise a situação. 3-Mantenha um clima de respeito. 4-Aperfeiçoe e habilidade de ouvir

e falar. 5-Seja construtivo ao fazer uma

crítica. 6-Procure a solução ganha-ganha. 7-Aja sempre no sentido de

eliminar conflitos, 8-Evite preconceitos. 9-Mantenha a calma. 10-Quando estiver errado,

reconheça o erro. 11-Não varra os problemas para

debaixo do tapete.

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Clima OrganizacionalÉ um conjunto de valores, atitudes e padrões

de comportamento, formais e informais, existentes em uma organização.

O Clima Organizacional está ligado diretamente à maneira como o colaborador percebe a organização com sua cultura, suas normas, seus usos e costumes, como ele interpreta tudo isso e como ele reage, positiva ou negativamente, a essa interpretação.

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O que éÉ uma forma de mapear o ambiente interno

da empresa para assim atacar efetivamente os principais focos de problemas e melhorar o ambiente de trabalho. É a percepção coletiva que as pessoas têm da empresa, através da experimentação de práticas, políticas, estrutura, processos e sistemas e a consequente reação a esta percepção.

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BenefíciosSão inúmeros os benefícios

encontrados através da atitude da empresa em realizar uma Pesquisa de Clima Organizacional, dentre eles:

o alinhamento da cultura com as ações efetivas da empresa;

integrar os diversos processos e áreas funcionais;

otimizar a comunicação; identificar necessidades de

treinamento e desenvolvimento;

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Enfocar o cliente interno e externo;

Otimizar as ações gerenciais, tornando-as mais consistentes;

Diminuir o índice de rotatividade; Criar um ambiente de trabalho

seguro; Aumentar a satisfação dos

clientes internos e externos; Elevar consideravelmente o

índice de motivação das pessoas, pois dentro desta ação está intrínseco a frase “estamos querendo ouvir você”, “você e sua opinião são muito importantes para nós”;

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Elevar sensivelmente a crença na empresa;

Identificar as satisfações e as insatisfações do público interno;

Apontar aspectos subjetivos que fazem parte do dia-a-dia da organização, porque cria uma base de informações, identifica e compreende os aspectos positivos e negativos que impactam no Clima e orienta a definição de planos de ação para melhoria do clima organizacional e, consequentemente, da produtividade da empresa.

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Pesquisa de Clima - como fazer É importante dizer que a Pesquisa

de Clima deve sempre estar coerente com o planejamento estratégico da organização e contemplar questões de diferentes variáveis organizacionais, tais como:

-O trabalho em si – com base nessa variável procura-se conhecer a percepção e atitude das pessoas em relação ao trabalho, horário, distribuição, suficiência de pessoal, etc;

-Integração setorial e interpessoal – avalia o grau de cooperação e relacionamento existente entre os funcionários e os diversos departamentos da empresa;

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-Salário – analisa a existência de eventuais distorções entre os salários internos e eventuais descontentamentos em relação aos salários pagos por outras empresas;

-Estilo gerencial – aponta o grau de satisfação do funcionário com a sua chefia, analisando a Qualidade de supervisão em termos de competência, feedback, organização, relacionamento, etc.;

-Comunicação – buscar o conhecimento que os funcionários têm sobre os fatos relevantes da empresa, seus canais de comunicação, etc.;

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-Desenvolvimento profissional – avalia as oportunidades de treinamento e as possibilidades de promoções e carreira que a empresa oferece;

-Imagem da empresa – procura conhecer o sentimento das pessoas em relação à empresa;

-Processo decisório – esta variável revela uma faceta da supervisão, relativa à centralização ou descentralizção de suas decisões;

-Benefícios – apura o grau de satisfação com relação aos diferentes benefícios oferecidos pela empresa;

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-Condições físicas do trabalho – verifica a qualidade das condições físicas de trabalho, as condições de conforto, instalações em geral, riscos de acidentes de trabalho e doenças profissionais;

-Trabalho em equipe – mede algumas formas de participação na Gestão da empresa;

-Orientação para resultados – verifica até que ponto a empresa estimula ou exige que seus funcionários se responsabilizem efetivamente pela consecução de resultados;

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Além de ouvir seus funcionários sobre o que pensam em relação a essas variáveis, as empresas deveriam também conhecer a realidade familiar, social e econômica em que os mesmos vivem. Somente assim poderão encontrar outros fatores do clima organizacional que justificam o ambiente da empresa.

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BibliografiaCHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 9ª ed. Rio de

Janeiro: Campus, 2009.FIORELLI, J.O. Psicologia para administradores. 6ª ed. São

Paulo: Atlas, 2009.CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 3ª ed. Rio de

Janeiro: Campus, 2009.BERGAMINI, Cecília W. Psicologia aplicada a

administração. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.AGUIAR, M.A.F. Psicologia aplicada a administração. 2ª ed.

São Paulo: Saraiva, 2005.HAMPTON, David R. Administração contemporânea: teoria,

prática e casos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1980.

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GODOY, Arilda S....[et al.] Gestão do Fator Humano – uma visão baseada em stakeholders. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

GELLERMAN, Saul W. Motivação e Produtividade. São Paulo: Melhoramentos, 1976.

CAYROL, Alain; BARRÈRE, Patrick. Guia de PNL – novas técnicas para o desenvolvimento pessoal e profissional. Rio de Janeiro: Record, 1996.

Fonte: Apostila “Dinâmica das Relações Interpessoais” do Prof. Salvador

Giglio NetoSites:

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