aos nossos espaços corporativos o que há de mais inovador · vermelho (um desvio), 2012 óleo...

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As exposições do programa Convivendo com Arte trazem aos nossos espaços corporativos o que há de mais inovador e pulsante na arte brasileira, além de apostas promissoras do momento. Por trás dessa iniciativa está nossa convicção de que a arte contemporânea nos sintoniza com o mundo de hoje, é provocativa, interessante e acessível a todos.

A exposição nova pintura reúne a nova geração de artistas brasileiros que está fazendo sucesso em exposições no Brasil e no exterior e propõe um olhar renovado para a pintura, essa linguagem que possui uma longa história no campo da arte, atravessando os séculos.

Esses artistas têm trajetórias singulares e escolhem estímulos visuais diversos para exercitar sua arte. Mas uma característica comum dessa vigorosa produção é o trabalho com a figura, com imagens reconhecíveis de pessoas, objetos, elementos de arquitetura ou natureza. Podem ser situações corriqueiras, familiares, ou cenas insólitas, que causam estranheza. Ou até a figura pode estar lá como simples pretexto, desafio para o artista lidar com as cores, formas, texturas, volumes. É um retorno da figuração, de um jeito contemporâneo!

Por meio desse projeto, procuramos também chamar a atenção para o potencial da arte como investimento e incentivar o colecionismo.

As obras aqui expostas estão à venda

Que tal investir em um desses novos talentos da pintura?

reserva
Note
Aumentar essa fonte para o texto preencher bem o espaço da bolinha,

Vermelho (um desvio), 2012óleo sobre tela200 x 260 cmColeção Santander

ANA ELISA EGREJA

quem éA paulistana Ana Elisa Egreja nasceu em 1983 e formou-se em artes plásticas pela FAAP em 2005. Em 2009, recebeu o prêmio Energias na Arte, de incentivo a jovens artistas. Sua pintura impressiona pela técnica sofisticada. Ana Elisa representa ambientes extravagantes e desabitados com tamanha precisão de detalhes que nos dá a ilusão de estarmos dentro deles. Cada cômodo revela-se um mundo imaginário em que quase sempre são os animais – tigres, ursos, macacos, araras... – que ocupam o lugar das pessoas.

Teatro, 2011óleo sobre tela225 x 300 cmGaleria Casa Triângulo

EDUARDO BERLINER

quem éNasceu em 1978, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Formado em design na PUC-RJ em 2000, realizou mestrado em tipografia na Grã -Bretanha. Vencedor do prêmio Marcantonio Vilaça em 2010, Berliner é o primeiro artista brasileiro a integrar a coleção do mundialmente conhecido executivo da propaganda Charles Saatchi, e participa da Bienal de São Paulo deste ano. Seu trabalho nos mostra que arte não tem necessariamente a ver com beleza. Em geral, escolhe pintar coisas que o tenham incomodado, assustado ou que não saiba o que são.

o que vemos dela aquiNesta obra a artista faz referência a Henri Matisse, mestre da pintura que tanto se interessava pelas estampas e cores fortes, e uma homenagem ao artista carioca Cildo Meireles (que realizou a instalação Desvio para o vermelho na década de 1980). Repare como a artista constrói cuidadosamente o ambiente e consegue, apesar do excesso de estímulos, obter uma harmonia. Seria um espaço familiar, onde ações corriqueiras acontecem, não fosse tão estranha atmosfera! Citações à história da arte aparecem nas pinturas penduradas à parede: o retrato da filha dos reis de Espanha, de Velázquez, à direita, e a obra do norte-americano Ed Ruscha, à esquerda, acima de uma gravura japonesa. No canto da sala, uma mesa com tampo de espelho coloca o desafio de pintar a imagem refletida.

o que vemos dele aquiEste trabalho de Berliner é diferente da sua produção mais frequente, que parte da colagem de imagens, em que a figura humana e os animais predominam. O artista representa, praticamente na escala humana, um auditório vazio. Aquilo que haveria de mais desinteressante é o estímulo para este artista explorar a pintura em si, os procedimentos e possibilidades desse suporte. São as cores, frias e opacas, que dão forma e volume aos objetos, dispensando o desenho de um contorno. A superfície é homogênea, e são poucos os elementos dispostos. O resultado é uma composição desconcertante, que sugere o silêncio e o tempo congelado.

Foto: Rejane Cintrão

As cinco pedrinhas, 2011acrílica sobre madeira60 x 120 cmGaleria Casa Triângulo

Foto: Edouard Fraipont

CAMILA MACEDO

quem éNascida em Londrina, em 1973, atualmente vive e trabalha em Curitiba. Formou-se em artes plásticas pela FAAP em 1998 e possui pós-graduação em sociologia e cultura pela PUC-RJ. As pinturas de Camila Macedo são como páginas de livros. Não só porque sua linguagem se parece com a da ilustração, mas principalmente porque cada tela conta uma história, de momentos da vida cotidiana ou de acontecimentos fabulosos e incomuns.

o que vemos dela aquiQuase sempre são crianças as personagens representadas pela pintora. Aqui, vemos duas meninas no que seria uma situação de brincadeira, mas que nos passa estranheza, pela postura estática e a fisionomia introspectiva das garotas. Elas parecem isoladas num cenário indistinguível e vazio. A artista reproduz cuidadosamente o estampado do vestido, que sobressai na pintura.

Camila Macedo procura trabalhar nesta tela combinações de cores e padrões decorativos. O fundo, que a artista pinta com formas gráficas e chapadas, lembra uma vegetação, mas poderia também ser uma tapeçaria. Não compreendemos ao certo o que se passa, e por isso a pintura é intrigante. A menina com um cocar de índio brinca de jogar pedrinhas. Seu olhar dirige-se para o observador, mas parece voltado ao interior de seus próprios pensamentos.

Minha máscara de coruja, 2011acrílica sobre madeira100 x 120 cmGaleria Casa Triângulo

É até curioso conversar com um homem inteligente, 2010óleo sobre linho60 x 50 cmGaleria Leme

FLÁVIA METZLER

quem éA carioca Flávia Metzler nasceu em 1974. Iniciou sua formação em pintura com passagem pela UFRJ e posteriormente frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Laje, também no Rio, cidade onde vive e trabalha. Sua obra explora as intenções narrativas da pintura para questioná-las, quebrando a lógica e o modo convencional de contar histórias.

o que vemos dela aquiEsta pintura é como um enigma. O lugar, a situação e o tempo escapam à total compreensão do observador. O que será que conversam estes dois homens, com as mãos voltadas para trás, vestidos com trajes iguais, que parecem ter saído de uma tela do surrealista René Magritte? A artista compõe um ambiente de arquitetura e decoração palacianas, e propositalmente anula o que poderia ser visto fora da janela, acentuando o estado de suspensão da realidade.

O pequeno formato desta pintura solicita que o observador se aproxime para tentar decifrar o que ocorre nesta cena inusitada. Nosso olhar se detém na minuciosa decoração dos painéis de laca com motivos orientais. Um foco de luz incide teatralmente sobre o homem e ressalta seu isolamento. A artista se vale de figuras bem evidentes e reconhecíveis, mas deixa em aberto o seu significado, questionando nossas certezas sobre o mundo.

Lackkabinett, 2010óleo sobre madeira50 x 60 cmGaleria Leme

MARIANA PALMA

quem éMariana Palma nasceu em 1979 em São Paulo, onde vive e trabalha, e formou-se no curso de artes plásticas da FAAP em 2001. As cores fortes e vibrantes e a mistura de texturas e estampas exuberantes são características marcantes da pintura desta artista.

o que vemos dela aquiFrente e fundo se embaralham nesta grande tela, que parece ter sido gerada pelo zoom de uma lente. A obra deslumbra pelo excesso de estímulos visuais: tecidos, vitrais, ladrilhos e folhagens, representados com precisão realista, mas em uma junção insólita e delirante. É com bom humor que surgem referências à tradição da arte, aos mestres da pintura holandesa (que representavam com perfeição o caimento dos tecidos), ou às telas religiosas das quais este trabalho empresta o formato dividido em três partes, como em muitos oratórios.

RAFAEL CARNEIRO

quem éRafael Carneiro nasceu em São Paulo em 1985, onde vive e trabalha. Formou-se em artes plásticas pela ECA-USP em 2006. Em 2008 recebeu o prêmio da Funarte com os trabalhos expostos na coletiva Projéteis de Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro. O artista transforma imagens digitais, capturadas mecanicamente, em pinturas feitas com paciência, dotadas de um aspecto impessoal e frio. Com isso, nos faz pensar como vemos o mundo mediado por monitores de TV e computador, e nos incita a ter um contato direto com a matéria da pintura.

o que vemos dele aquiRafael retira pequenas paisagens impressas em páginas de antigas enciclopédias e transpõe essas imagens para a pintura. O artista já reproduziu em pintura vídeos do circuito interno de câmeras da NASA, de galpões industriais e cenas de filmes de Alfred Hitchcock extraídas da internet. Os “defeitos” de definição desse tipo de imagem são um estímulo para o artista, que tem um domínio técnico admirável. Interessam-lhe os amplos espaços e lugares vazios, ambientes desconhecidos da maioria das pessoas. O modo de pintar deixa as paisagens pálidas e sem vida, tornando-as ainda mais distantes e estranhas.

Sem título, 2012óleo sobre tela200 x 250 cmLuciana Brito Galeria

Sem título (tríptico), 2010óleo sobre tela354 x 250 cm Coleção Andréa e José Olympio Pereira

Foto: Everton Ballardin

Foto: Rejane Cintrão

admin
Note
técnica da Mariana Palma óleo e cera sobre tela

PAULO ALMEIDA

quem éPaulistano, Paulo Almeida nasceu em 1977 e formou-se em artes plásticas pela FAAP em 2005. Participou de diversos programas de exposições para jovens artistas do país e de residências na Argentina, no México e na Índia. Vive e trabalha em São Paulo. Sua produção aborda o mundo da arte e seus espaços de visibilidade, como os museus e galerias. O propósito do artista não é criar pinturas para serem contempladas em si mesmas, mas conectar a obra, o observador e o espaço, como nas instalações de arte contemporânea.

o que vemos dele aquiEstas duas obras são pinturas de pinturas. Elas reproduzem com detalhes a imagem que uma lente grande-angular captaria de um determinado ponto das salas de exposição da Pinacoteca, um dos mais importantes museus de São Paulo. Esse tipo de lente consegue capturar uma grande área do ambiente, mas provoca distorções na imagem. A impressão é de vertigem. Olhe para estas vistas e se deixe transportar para um outro espaço!

As pinturas desta série funcionam como espelhos. A primeira pintura que esta tela recebeu foi um registro do ateliê do artista. Toda vez que foi exposta, ela foi recoberta com uma nova pintura, retratando a imagem espelhada do exato local onde a tela estava pendurada. Vemos aqui as obras dos outros artistas que participam desta exposição, inclusive a dele próprio, que Paulo Almeida pintou aqui no local. Mas repare que as pinturas anteriores não foram totalmente apagadas. O nome que dá título à série se refere aos pergaminhos manuscritos medievais que eram reutilizados por um processo de raspagem que fazia desaparecer os escritos anteriores.

O museu - da individual - Pinacoteca do Estado, 2010acrílica sobre tela 110 cm (diâmetro)Galeria Leme

Série Palimpsestos, 2011óleo sobre teladimensões variáveisGaleria Leme

O museu - da paisagem - Pinacoteca do Estado, 2010acrílica sobre tela 110 cm (diâmetro)Galeria Leme

(encontre esta obra na exposição)

Foto: Marina Coelho

RENATA DE BONIS

quem éFormada em artes plásticas pela FAAP em 2006, Renata de Bonis vive e trabalha em São Paulo, cidade em que nasceu em 1984. Mas as imagens que vemos em suas pinturas são de lugares despovoados, distantes da agitação da metrópole. Em 2008, Renata foi selecionada para uma residência artística e viveu durante um mês no deserto de Joshua Tree, na Califórnia. Os amplos horizontes, a aridez, a vegetação e o isolamento no deserto tiveram um forte impacto na obra da artista. Cinema, música e literatura frequentemente lhe servem de referência.

o que vemos dela aquiPaira sobre essas duas pinturas uma atmosfera de solidão e mistério. Algo estranho está para acontecer, ou já aconteceu, com esta mesma jovem, que está no meio de uma paisagem despovoada e cinzenta. Com estas imagens desconcertantes, a artista provoca um questionamento existencial no observador. As cores neutras e opacas, que Renata obtém com uma mistura de tinta a óleo e cera, dão um caráter diluído à pintura e reforçam a ideia de que estas cenas pertencem ao mundo da imaginação ou da memória.

Howling for you, 2011óleo e cera sobre tela150 X 200 cmColeção Andréa e José Olympio Pereira

Wild horses, 2012óleo e cera sobre tela150 X 200 cmColeção Eduardo Boueiri

Foto: André Peniche

RODRIGO BIVAR

quem éNasceu em Brasília em 1981. Vive e trabalha em São Paulo. Formado em artes plásticas pela FAAP, realizou sua primeira exposição individual em 2008, quando recebeu o prêmio aquisição do Centro Cultural São Paulo. Rodrigo geralmente pinta a partir de fotografias, muitas delas que ele próprio tira de amigos ou familiares, ou de lugares por onde passou.

o que vemos dele aquiNada de extraordinário está acontecendo nesta pintura. Trata-se de um instante sem maior importância. As cores, a pincelada leve, dão ao trabalho um certo ar tranquilo. Embora retrate uma cena, Rodrigo não tem a intenção de reproduzir a realidade exatamente. Ele usa as figuras como ponto de partida para trabalhar questões plásticas que lhe interessem no fazer da pintura: lidar com formas, planos e cores, buscando um equilíbrio entre os elementos.

A princípio, esta imagem se parece com momentos que a gente traz na lembrança de um dia de lazer no litoral. Mas repare no ângulo em que as figuras são observadas, e na forma como o artista enquadra a cena, mostrando apenas um pedaço de alguns objetos ou pessoas. O emaranhado de gravetos espetados na areia, a camiseta branca que se intromete na tela também são insólitos. A pintura de Bivar deflagra uma sensação de estranheza e desestabiliza nossa forma habitual de ver as coisas.

Mapa só, 2012óleo sobre tela200 X 250 cmColeção Alexandre Martins Fontes

Gravetos, 2012óleo sobre tela 200 X 250 cmColeção BGA – Brazil Golden Art

Foto: Edouard Fraipont

Foto: Edouard Fraipont

Foto: Rejane Cintrão

Linha do tempopintura moderna à contemporânea

a pintura se redefine após o impacto da fotografia Com o surgimento da fotografia, que oferece um registro preciso da realidade, os artistas repensam a finalidade e a essência da pintura e se liberam para uma crescente experimentação de linguagem. Décadas depois, artistas como Dégas pintam influenciados pelo enquadramento e o instantâneo da fotografia.

Édouard Manet é o pintor da vida moderna em ParisSuas obras, sobre temas ligados à experiência subjetiva e à vida cotidiana na grande cidade, rompem com as normas clássicas da pintura, abrindo caminho para as próximas gerações de artistas modernos.

pintores criam ícones da identidade brasileiraSob a influência do nacionalismo na política e do romantismo literário, os artistas buscam temas tipicamente brasileiros, idealizando a natureza tropical e a figura do indígena.

primeira Exposição ImpressionistaClaude Monet expõe a tela Impressão, sol nascente, que sintetiza os principais interesses desse grupo de artistas franceses na próxima década: pintar ao ar livre os efeitos da luz sobre a paisagem, usando pinceladas visíveis e cores puras.

Almeida Júnior procura traduzir a realidade brasileiraO pintor deixa de lado as fórmulas acadêmicas que pautavam a produção artística do período e se volta à natureza, ao meio social e aos tipos humanos característicos do interior paulista em telas como Caipira picando fumo, de 1893.

Picasso pinta Demoiselles d’AvignonNessa importante obra do início da arte moderna, Picasso rompe com vários procedimentos tradicionais da pintura: distorce as figuras e as funde com o espaço ao redor, usando múltiplos planos geométricos, o que se radicaliza nos anos seguintes com o cubismo.

Kandinsky pinta inspirado na músicaEsse pioneiro da arte abstrata inicia séries de pinturas intituladas Improvisações e Composições, e defende que a arte deve se voltar à intuição e à expressão dos sentimentos do artista.

dadaísmo e surrealismo revolucionam a arteIronia corrosiva, irreverência, busca do espontâneo e da livre associação de ideias e formas, criação de imagens fantásticas do universo inconsciente, uso de colagens e montagens abrem novas perspectivas para a pintura.

Matisse pinta O ateliê vermelhoNa produção desse artista francês, a pintura é construída através da cor, usada sem fidelidade à realidade, em planos chapados, o que elimina a profundidade. Sua obra é referência para inúmeros artistas das gerações seguintes em todo o mundo.

anos 1840

anos 1890

anos 1910 e 1920

1907

1909

1911

anos 1860 a 1883

anos 1860-1890

1874

reserva
Note
trocar subtítulo: da fotografia à pintura contemporânea
reserva
Note
Dar destaque/diferenciar os eventos da linha do tempo que ocorreram no Brasil. ps: aplicar também na linha do tempo a ser plotada no espaço.

abstração geométrica: a arte busca a pureza da formaO russo Kasimir Malevich pinta a tela abstrata de um quadrado preto sobre fundo branco. Artistas como ele e o holandês Piet Mondrian defendem que a arte não deve reproduzir o mundo real, e sim trabalhar com formas geométricas simples, como o quadrado e o retângulo, e poucas cores.

Semana de Arte ModernaReúne escritores, músicos e artistas plásticos como Anita Malfatti e Di Cavalcanti, que se posicionam contra as convenções artísticas vigentes e a importação de padrões culturais. Nos anos 1920 e 30, as ideias de Oswald e Mário de Andrade, de buscar uma arte brasileira e atualizada, são estímulo para a pintura modernista de artistas como Tarsila do Amaral e Lasar Segall.

Diego Rivera pinta murais sobre a história do MéxicoOs murais do Palácio Nacional, na Cidade do México, narram a história do país desde os tempos dos astecas até o século 20. No contexto político do período, sob a influência de ideais socialistas, muralistas como Rivera defendem uma arte acessível ao povo.

Portinari é premiado no exterior pela pintura CaféA obra, feita no ano anterior, retrata a colheita de café numa fazenda. O artista pinta as figuras humanas com corpos robustos, mãos e pés agigantados, o que transmite a dignidade e o valor do trabalhador brasileiro.

o nazismo considera a pintura moderna uma arte degeneradaSegundo a ideologia nazista, as obras de arte que não se enquadravam nos padrões clássicos de beleza deviam ser banidas. A Exposição de Arte Degenerada coloca a produção moderna ao lado de fotografias de pessoas deformadas ou doentes mentais.

Alfredo Volpi começa a pintar sua série de “fachadas”Portas, janelas, paredes e telhados são os elementos com os quais esse grande pintor brasileiro constrói suas composições, trabalhando linhas, planos e cores. Duas décadas mais tarde, serão os mastros e bandeirinhas as formas exploradas pelo artista.

Jackson Pollock faz suas primeiras pinturas de açãoO artista norte-americano produz pinturas de grandes dimensões jogando a tinta diretamente sobre a tela posta no chão, envolvendo-se corporalmente na realização dos trabalhos. Sua pintura extravasa emoções através de gestos impetuosos e da improvisação.

fundação dos Museus de Arte Moderna no Rio e em São PauloAs atividades dos museus têm uma forte preocupação didática e contribuem para a divulgação da arte moderna junto ao público brasileiro.

1937

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1947

1948

1915

1922

1935

1925-1939

criação da Bienal Internacional de São PauloO evento propicia o contato do público e dos artistas com a produção internacional, abrindo as portas do país a novas linguagens plásticas.

concretistas do Grupo Ruptura expõem no MAM-SPLiderado por Waldemar Cordeiro, o grupo propõe uma arte abstrata e geométrica, baseada no raciocínio matemático, sem interferência da intuição.

o neoconcretismo traz inovações na linguagem plásticaOs trabalhos dos artistas neoconcretos utilizam materiais e suportes não convencionais, passam das duas dimensões do quadro para as três dimensões do espaço, muitas vezes envolvendo a participação do observador.

a arte pop ironiza o consumismo e os valores da sociedade norte-americanaAs pinturas combinadas de Rauschenberg incorporam objetos; as serigrafias de Andy Warhol mostram imagens de celebridades de Hollywood e embalagens de produtos; e as telas de Lichtenstein são pintadas como histórias em quadrinhos.

uma nova pintura figurativa faz resistência à ditadura no BrasilA exposição Opinião 65, realizada no MAM-RJ, é a primeira manifestação coletiva dos artistas após o golpe de 1964. Nos anos seguintes, artistas como Antonio Dias, Rubens Gerchman, Carlos Vergara e Cláudio Tozzi criam trabalhos com temática urbana e política.

o fim da pintura?Com a expansão da arte conceitual, os trabalhos exploram novas linguagens, como performances, instalações, intervenções urbanas, arte postal, vídeo. Muitos críticos e artistas decretam a morte da pintura, considerando-a uma linguagem conservadora.

a pintura é retomada no mundo e no BrasilNum contexto de abertura democrática no Brasil, os artistas reiteram a liberdade de expressão e pintam telas com grandes formatos e cores fortes. Com trabalhos bastante diferentes entre si, despontam no cenário nomes como Daniel Senise, Leda Catunda, Leonilson e Rodrigo Andrade.

a pintura brasileira ganha espaço no exteriorTornam-se mais frequentes as exposições de artistas brasileiros nos Estados Unidos e na Europa, e obras de Adriana Varejão e Beatriz Milhazes integram coleções particulares e de museus internacionais.

os múltiplos caminhos da pinturaArtistas compõem trabalhos que aliam a pintura a outras formas de expressão, como instalação, fotografia, vídeo, objeto. Nota-se um predomínio da pintura figurativa, e grande parte dela retrabalha ou utiliza imagens fotográficas, ampliando o diálogo da pintura com a fotografia, que existe desde que esta última nasceu.

1951

1952

1965

anos 1960

1959

anos 1970

anos 1980

anos 1990

anos 2000-dias atuais

PresidenteMarcial Portela

Vice-Presidente Executivo de Marca,Marketing, Comunicação e InteratividadeJuan Hoyos

Superintendente Executiva de Comunicação IntegradaPaula Nader

Superintendente de Eventos, Patrocínios, Promoções e CulturaMarisa Monteiro

Coordenadora do Acervo CulturalElly de Vries

nova pinturade 06 de agosto a 14 de dezembro de 2012

Centro de Exposições – Torre SantanderAv. Juscelino Kubitschek, 2235 – TérreoVila Olímpia – São Paulo

Horário de visitaçãode segunda à sexta, das 8h às 19h

Curadoria Rejane CintrãoTextos Joana Tuttoilmondo

Conheça também a Coleção Santandervisitando a reserva técnica àRua Álvares Penteado, 160 – Centro – São Paulo

Agende sua visita:[email protected]: 11 2196.3727

reserva
Note
Ficha técnica correta: Presidente Marcial Portela Vice-Presidente Executivo de Marca, Marketing, Comunicação e Estratégia Juan Hoyos Superintendente Executiva de Gestão da Marca e Comunicação Integrada Paula Nader Superintendente de Eventos, Patrocínios e Iniciativas Culturais Marisa Monteiro Coordenadora do Acervo Cultural Elly de Vries