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António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva “OS RECURSOS ENERGÉTICOS do MAR: Um Desafio para os Poderes Públicos em Portugal” ICJP, Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa 3 de Outubro de 2012 O DESAFIO DO MAR e o DIREITO PÚBLICO

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Page 1: “OS RECURSOS ENERGÉTICOS do MAR: Um · em recursos energéticos • Recurso endógeno • Aproveitamento das valências nacionais em biotecnologias • Aproveitamento das condições

António Costa Silva

Presidente da Comissão Executiva

“OS RECURSOS ENERGÉTICOS do MAR: Um Desafio para os Poderes Públicos em Portugal”

ICJP, Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

3 de Outubro de 2012

O DESAFIO DO MAR e o DIREITO PÚBLICO

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O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 2

O DESAFIO DO MAR e o DIREITO PÚBLICO

1. ENQUADRAMENTO: Mar, Recursos e Geopolítica

2. O CASO DE PORTUGAL: País – Arquipélago no Atlântico

SUMÁRIO

3 Outubro 2012

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O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 3

O DESAFIO DO MAR e o DIREITO PÚBLICO

1. ENQUADRAMENTO: o Mar, Recursos e Geopolítica

3 Outubro 2012

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O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 4

A GEOPOLÍTICA e a ECONOMIA

. Efeitos da globalização

. Declínio do Estado-Nação

. Emergência de Novos Actores

. Transferência parcial do poder financeiro

. Crise global do sistema capitalista

AS AMEAÇAS GLOBAIS

. Climática (migrações)

. Terrorismo

. Pirataria

. Estados falhados

. Colapso da ordem em zonas do Globo

. Proliferação Nuclear

. Armas de destruição maciça

OS RECURSOS

. Recursos cada vez mais escassos

. Intensificação da luta pelos recursos:

- Minerais

- Energéticos

- Alimentares

- Água

. Controle de matérias-primas estratégicas

Para onde vai o Século XXI?

PORTUGAL NA ENCRUZILHADA: COMO ACTUAR NO MUNDO DE HOJE?

3 Outubro 2012

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Population, GDP and Primary Energy Consumption

Source: BP Statistical Review of World Energy June 2009

3 Outubro 2012

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20

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POPULATION

7 billion people

GDP

65 trillion US$

CAR FLEET

800 million cars

OIL USE in DEVELOPED WORLD

14 barrels/person/year

OIL USE in DEVELOPING WORLD

3 barrels/person/year

WORLD ENERGY MATRIX . Oil Production is 5 times greater than in 1957 . Renewables have established a more secure foundation . Oil/Coal /Natural Gas provide 80% of supply

ELECTRICITY

1,5 billion people without access

WATER

700 million people with scarce resources

20

30

POPULATION

8,5 billion people

GDP

130 trillion US

CAR FLEET

3 billion cars

OIL USE

Billions of people with better incomes

go from 3 barrels/person/year up to 3

or 4 times more

WORLD ENERGY MATRIX

. Dominance of Natural Gas?

. Consolidation of Renewables

. Solution for the transport system:

(electric/biofuels/GTL//fuel-cells)?

ELECTRICITY

. Reduction or not of inequality?

WATER

. Reduction or not water access?

WORLD CHALLENGES

3 Outubro 2012 O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva

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O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 7

Source: 21st World Upstream Conference Global Pacific & Partners

Major Oil and Gas Discoveries in the Atlantic

3 Outubro 2012

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O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 8 3 Outubro 2012

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CONSTRAINTS ON OIL AND GAS FLOW FROM MIDDLE EAST

Source: 21st World Upstream Conference Organizer Global Pacific & Partners

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António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 3 Outubro 2012

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O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 10

Source: Reuters, November 2008

Pirate Attack Saudi Super-Tank seized off Kenian Cost

on 16th November 2008

3 Outubro 2012

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António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 11 3 Outubro 2012

MAKE LAW, NOT WAR: THE SEA BORDERS AT THE CENTRE OF LEGAL DISPUTES

The Economist, 25th August 2012

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O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 12

AS FRONTEIRAS MARÍTIMAS no MEDITERRÂNEO ORIENTAL

3 Outubro 2012

Fonte: Noble Energy

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O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 13

O CONFLITO TURCO – CIPRIOTA das FRONTEIRAS MARÍTIMAS

3 Outubro 2012

Fonte: TPAO

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O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 14

O DESAFIO DO MAR e o DIREITO PÚBLICO

3 Outubro 2012

Fonte: Defencegreece.com

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15 Source: The Economist, 24-30 Sept 2011

Arctic Geopolitics

O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 3 Outubro 2012

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Source: Le Monde: Dimanche 13 – Lundi 14, Mars 2012

Les Philippines sur la “ligne

de front”

O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 16 3 Outubro 2012

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Fonte: worlmapfinder.com O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva

CHINA: THE THREE ISLAND CHAINS STRATEGY

3 Outubro 2012

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António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 18

O DESAFIO DO MAR e o DIREITO PÚBLICO

2. O CASO DE PORTUGAL: País – Arquipélago no Atlântico

3 Outubro 2012

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PORTUGAL: A Extensão da ZEE

O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 3 Outubro 2012

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PORTUGAL no SÉCULO XXI

Seis pilares de uma NOVA IDEIA ESTRATÉGICA para PORTUGAL

PORTUGAL PAÍS - ARQUIPÉLAGO E A ZEE COMO ÂNCORA

. Desenvolvimento dos Recursos Minerais

- Sulfuretos polimetálicos

- Crostas de níquel e cobalto

- Manganês

- Campos hidrotermais

. Aliança com a Alemanha/EUA

. Criação de novos pólos de desenvolvimento

. Criação de riqueza

. Fortalecer know-how nacional (Universidades/ Empresas/R&D)

PORTUGAL NA VALORIZAÇÃO DO DEEP-OFFSHORE

. Mapeamento e desenvolvimento dos recursos de petróleo, gás e hidratos de Metano

. Bacias de Peniche/Alentejo/Algarve

. Aliança com o Brasil (Petrobrás) e Noruega (Statoil)

. Criação de novo pólo de desenvolvimento industrial

. Aumento significativo da segurança energética do país

. Criação de MODELO de geração eléctrica e térmica baseado em recursos endógenos

. Reforço do Sistema Nacional de Monitorização dos impactos ambientais

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António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 21 Fonte: DGEG

Impacto Económico da Dependência Excessiva de

Combustíveis Fósseis

3 Outubro 2012

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António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 22

Working companies • Petrobras • Galp • Partex • Mohave • Repsol

Current exploration status

Data adquired with partners • 2D seismic: Alentejo, Peniche • 3D seismic: Peniche

Future work program

3 Outubro 2012

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António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 23

?

IODP/ODP wells

Satellite oil slicks

Oil in dredges

Exploration wells and HC evidences

3 Outubro 2012

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“we believe that increased synergy between research and industry groups on both sides of the Atlantic will lead to greater drilling success on these conjugate margins” S. Kearsey & M. Enachescu

Portugal and Canada Basins

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António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 3 Outubro 2012

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PORTUGAL no SÉCULO XXI

Seis pilares de uma NOVA IDEIA ESTRATÉGICA para PORTUGAL

A PENÍNSULA IBÉRICA COMO PLATAFORMA GIRATÓRIA DOS FLUXOS ENERGÉTICOS COM A EUROPA VALORIZANDO A BACIA ATLÂNTICA

. Desenvolvimento das capacidades de armazenamento e distribuição de gás

. A Península Ibérica como porta de entrada na Europa do comércio atlântico

. Aliança com a Espanha para a comercialização e distribuição do gás

. Dinamização da cooperação com toda a Bacia do Mediterrâneo e África Ocidental

. Criação do “Spot Market” ibérico do gás como referência

PORTUGAL COMO PORTA ENTRE A NATO, O ATLÂNTICO NORTE E O ATLÂNTICO SUL

. Aproveitamento do RECURSO GEOGRÁFICO do PAÍS

. Optimização da rede de portuária nacional

. PORTUGAL no centro do diálogo com o Atlântico Sul e a Bacia do Mediterrâneo

. Valorização da posição estratégica dos Açores

. Construção da rede integrada dos portos nacionais para potenciar o comércio

. Ligação dos portos nacionais com plataformas logísticas

. Explorar as oportunidades marítimas dos portos portugueses para os inserir na rede

atlântica e internacional

3 Outubro 2012 25

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António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 26

EUROPE ENERGY SECURITY

Source: The Economist, 12 April 2007

3 Outubro 2012

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EUROPE DEPENDENCE ON RUSSIAN GAS

Source: Herald Tribune / IEA

3 Outubro 2012

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The GEOPOLITICS of the PIPELINES

O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 3 Outubro 2012

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Fonte: DGEG

ESTRUTURAS DIAPÍRICAS em PORTUGAL

O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 3 Outubro 2012

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António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 30

Criação de RESERVAS ESTRATÉGICAS no ALGARVE

3 Outubro 2012

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O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 31 3 Outubro 2012

MAJOR EUROPE SHALE GAS BASINS IDENTIFIED

Source: EPCR, Dec.2009

(European Policies Research Centre, UK)

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CO

MB

UST

ÍVEI

S FÓ

SSEI

S

RECURSOS

CARACTERÍSTICAS VANTAGENS DESVANTAGENS

PETRÓLEO

• Ocorrência de indícios • Evidências em amostras marinhas,

imagens de satélite e campanhas oceanográficas

• 43% do consumo de energia primária do país

• Dominante no sistema de transportes

• Competitivo mas preços a subirem

• Diminui a factura energética

• Versatilidade

• Poluente • Preços a subirem

GÁS NATURAL

• Ocorrência de indícios • 20% do consumo de energia primária

do país • Importante para a geração eléctrica e

térmica

• Menos poluente dos combustíveis fósseis

• Preço competitivo 30% mais eficiente que o carvão • Diminui a factura

energética

• Poluente embora com mais baixa emissão de CO2

HIDRATOS DE METANO

• Associados a vulcões de lama • Ocorrência de vulcões de lama no

offshore do Algarve • Conteúdo energético elevado

• Gás armadilhado em moléculas de água

• Ocorrência nos leitos submarinos a pouca profundidade

• Tecnologia de produção por despressurização (Mesoyaka/Sibéria)

• Risco libertação para a atmosfera

“SHALE GAS” • Probabilidade de ocorrência na Bacia

Lusitaniana

• Potencial pode ser interessante

• Diminui a factura energética

• Tecnologia produção provada

• Problemas ambientais com a fracturação hidráulica

• Necessidade de regulação eficaz

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RECURSOS ENERGÉTICOS DO MAR

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ENER

GIA

S A

LTER

NA

TIV

AS

RECURSOS

CARACTERÍSTICAS VANTAGENS DESVANTAGENS

EÓLICA OFFSHORE

• Bom recurso de vento na costa portuguesa

• Potencial elevado maior do que eólica onshore

• Recursos endógenos • Energia limpa • Redução da factura

energética

• Intermitência • Competitividade

económica • Necessidade de back--

up de centrais convencionais

ENERGIA DAS ONDAS

• Criação de zonas piloto com potencial de exploração até 250 MW

• Central piloto Onshore do Pico (Açores) com 400 MW

• Tecnologia Pelamis em teste na Póvoa do Varzim

• Portugal tem das melhores zonas costeiras para o aproveitamento deste recurso

• Energia limpa

• As tecnologias conhecidas ainda estão a nível experimental

• Competitividade económica

• Necessidade de mais I&D

ALGAS MARINHAS para

BIOCOMBUSTÍVEIS (BIODIESEL)

• Boas condições de exposição solar e temperatura nas águas portuguesas

• Necessidade testar a sua utilização • Algas de rápido crescimento

produzem biodiesel e absorvem CO2

• INETI tem experiência de 25 anos

• Produção endógena de biodiesel diminui dependência do exterior

• Recurso endógeno • Oferta de mais uma solução

para os transportes • Diminui importação de

petróleo

• Selecção de culturas é crítica

• Passagem da experiência laboratorial para escala industrial não isenta de riscos

BIOTECNOLOGIAS para PRODUÇÃO

BIOMASSA MARINHA

• Biomassa pode ser transformada em recursos energéticos

• Recurso endógeno • Aproveitamento das

valências nacionais em biotecnologias

• Aproveitamento das condições do mar português

• Redução de CO2 e absorção (sumidouros)

• Competitividade económica

• Falta de qualificação do potencial da biomassa marinha

RECURSOS ENERGÉTICOS DO MAR

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POLÍTICAS PÚBLICAS

CONHECER e IDENTIFICAR OS RECURSOS

• Mapear os recursos

• Criar base de dados eficaz dos recursos marinhos

Desenvolver as Valências do País

• Qualificação dos Recursos Humanos para a extracção dos recursos marinhos

• Apoio aos Programas de I & D • Definir o “Conteúdo Local” dos projectos e associar empresas, Universidades e Centros de Investigação

Nacionais

GESTÃO e AMBIENTE

• Promover a Gestão Integrada do Mar e Zonas Costeiras

• Atenção ao Ambiente e Conservação da Natureza Marinha e Biodiversidade • Educação Ambiental • O “Carbono Azul: o mar como “sumidouro” de CO2 e controle de acidificação

ESTRATÉGIA e SEGURANÇA

• Produzir pensamento estratégico

• Associar a Marinha à Defesa e Segurança do Mar • Regular todas as actividades no Mar

3 Outubro 2012 O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 34

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PORTUGAL PORTS at the CROSS-ROADS of TRADING

and ENERGY ROUTES

Source: The Economist, 24 March 2012 35 3 Outubro 2012

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PORTUGAL no SÉCULO XXI

Seis pilares de uma NOVA IDEIA ESTRATÉGICA para PORTUGAL

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PORTUGAL COMO PLATAFORMA TECNOLÓGICA MODERNA . O conceito de País Laboratório para ensaio e teste de novos produtos e inovações tecnológicas

- Energias Renováveis, Nanotecnologias e Cidades Inteligentes - Soluções criativas para o Ambiente, a Sustentabilidade e o Planeamento do território - Telecomunicações e TI e Redes Inteligentes . Criação start-up’s / experiências piloto e disseminação no Mercado

. Aliança com empresas tecnológicas nacionais e grandes multinacionais

. Teste de novas soluções tecnológicas num mercado de 10 milhões de consumidores

. Desenvolvimento do know-how nacional (R&D/Universidades/Empresas/Centros de Investigação) . Capacidade para mobilizar e atrair a Diáspora

AS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS NO CENTRO NEVRÁLGICO DO NOVO CONCEITO ESTRATÉGICO

. Interface com a NATO para todas as operações de segurança e controle no ATLÂNTICO SUL e

MEDITERRÂNEO

. Nova missão de soberania na ZEE

. Colaboração com NATO e Aliados (como o Brasil) na segurança do Atlântico Sul (Golfo da

Guiné) . Fiscalização da ZEE portuguesa, e segurança do Offshore participação no mapeamento dos recursos . Auxílio e intervenção para regular a Segurança e evitar actos de pirataria e sabotagem . Fiscalização dos movimentos de navios e petroleiros . Definição da política de segurança e risco nas operações no offshore . Nova vertente da NATO com o Brasil e Angola para a segurança do offshore . Cooperação NATO/Portugal/Magrebe para o combate à ameaça terrorista

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O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 37

RECURSOS ENERGÉTICOS

DO MAR:

UM DESAFIO para as

POLÍTICAS PÚBLICAS

CONTRARIAR O PESSIMISMO NACIONAL e o FATALISMO

. Definir um CONCEITO ESTRATÉGICO MOBILIZADOR . Combater as ideias instaladas e o “statu quo” intelectual . O MAR é a coisa mais realista que o país tem . Papel da Rede Portuária Nacional . Derrotar os preconceitos ideológicos e não fechar as saídas para o FUTURO

AMBIENTE E PRESERVAÇÃO dos ECO-SISTEMAS MARÍTIMOS

. A preservação dos sistemas ambientais é crucial mas não deve impedir o aproveitamento sustentável dos recursos . Essencial construir Centros de Defesa Ambiental ao longo da costa . Associação das Empresas às Universidades e Centros de Investigação

COMPETITIVIDADE ECONÓMICA e DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

. Definir o conteúdo local dos projectos

. Aliança: operadores com empresas e universidades nacionais . Conceito de país-laboratório tecnológico . R&D e vantagens competitivas . Geração de uma nova onda de EMPREENDEDORISMO e INOVAÇÃO no país

A REGULAÇÃO e os DISPOSITIVOS LEGAIS e de CONTROLE

. Definir regras claras e equilibradas . Construir Agência Regulação sólida e credível . Atrair Investimento Estrangeiro com bom sistema de “Design Mechanisms” . Instituir boas práticas, mecanismos de fiscalização e preservar os sistemas ambientais

O POSICIONAMENTO da UE e as

RELAÇÕES INTERNAS

. Há um MAR Europeu?

. A cláusula 3 do Tratado de Lisboa

. Não cometer 2 vezes o mesmo “erro estratégico” e abandonar um recurso crucial como o mar . Capacidade de influenciar decisões da UE

A MUDANÇA DO POSICIONAMENTO GEOPOLÍTICO de PORTUGAL

. Assegurar a extensão da ZEE

. Explorar o imenso Recurso Geográfico

. Desenvolver capacidades internas institucionais, legais, de regulação e monitorização

3 Outubro 2012

Page 38: “OS RECURSOS ENERGÉTICOS do MAR: Um · em recursos energéticos • Recurso endógeno • Aproveitamento das valências nacionais em biotecnologias • Aproveitamento das condições

O Desafio do Mar e o Direito Público - ICJP

António Costa Silva Presidente da Comissão Executiva 38

O DESAFIO DO MAR e o DIREITO PÚBLICO

OBRIGADO

3 Outubro 2012