“companheiros espíritas unidos” · informativo nº 156 – ano xiv – maio de 2016 _____...

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“Companheiros Espíritas Unidos” Informativo nº 156 Ano XIV maio de 2016 _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Fenômenos Mediúnicos Os fenômenos mediúnicos a se evidenciarem, inevitáveis, nas estradas do homem, guardam expressiva similitude com a presença das águas nos caminhos da Terra. Águas existem por toda a parte. Possuímo-las cristalinas em fontes recamadas de areia, pesadas de barro nos rios que desgastam o solo, tisnadas na sarjeta em que rolam depois da chuva, lodacentas no charco, furtadas de represas, concentradas em lagoas infectas, amargas em poços largados no esquecimento, semienvenenadas nos esgotos de lama... Todas elas, contudo, podem ser decantadas, medicadas, purificadas e renovadas para servir. Assim também os fenômenos mediúnicos. Venham de onde vierem, assinalam-se por determinado valor. Entretanto, é preciso não esquecer que devem ser examinados, raciocinados, interpretados e compreendidos para mostrarem proveito justo. Para eles e junto deles, todos nós temos a Doutrina Espírita por filtro de tratamento. À vista disso, não desprezeis fato algum, mas, igualmente, em tempo algum não vos canseis de estudar. Albino Teixeira Objetivando incentivar o estudo, optamos por divulgar na íntegra a introdução de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, a estender-se pelas próximas edições, como oportunidade de conhecer as preciosas informações ali contidas e muitas vezes deixadas de lado, devido ao hábito de abrir aleatoriamente o livro, em nossa prática do “Evangelho no Lar”. A Direção ESTUDANDO KARDEC O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução – I – O Objetivo desta Obra Podemos dividir as matérias contidas nos Evangelhos em cinco partes: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as profecias; as palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da Igreja; o ensino moral. Se as quatro primeiras partes têm sido objeto de discussões, a última permanece inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É o terreno em que todos os cultos podem encontrar-se, a bandeira sob a qual todos podem abrigar-se, por mais diferentes que sejam as suas crenças. Porque nunca foi objeto de disputas religiosas, sempre e por toda parte provocadas pelos dogmas. Se o discutissem, as seitas teriam, aliás, encontrado nele a sua própria condenação, porque a maioria delas se apegaram mais à parte mística do que à parte moral, que exige a reforma de cada um. Para os homens, em particular, é uma regra de conduta, que abrange todas as circunstâncias da vida privada e pública, o princípio de todas as relações sociais fundadas na mais rigorosa justiça. É, por fim, e acima de tudo, o caminho infalível da felicidade a conquistar, uma ponta do véu erguida sobre a vida futura. É essa parte que constitui o objeto exclusivo desta obra. Todo o mundo admira a moral evangélica; todos proclamam a sua sublimidade e a sua necessidade; mas muitos o fazem confiando naquilo que ouviram, ou apoiados em algumas máximas que se tornaram proverbiais, pois poucos a conhecem a fundo, e menos ainda a compreendem e sabem tirar-lhe as consequências. A razão disso está, em grande parte, nas dificuldades apresentadas pela leitura do Evangelho, ininteligível para a maioria. A forma alegórica, o misticismo intencional da linguagem, faz que a maioria o leia por desencargo de consciência e por obrigação, como lê as preces sem as compreender, o que vale dizer sem proveito. Os preceitos de moral, espalhados no texto, misturados com as narrativas, passam despercebidos. Torna-se impossível apreender o conjunto e fazê-los objeto de leitura e meditação separadas. Fizeram-se, é verdade, tratados de moral evangélicos, mas a adaptação ao estilo literário moderno tira-lhe a ingenuidade primitiva, que lhe dá, ao mesmo tempo, encanto e autenticidade. Acontece o mesmo com as máximas destacadas, reduzidas a mais simples expressão proverbial, que não passam então de aforismos, perdendo uma parte de seu valor e de seu interesse, pela falta dos acessórios e das circunstâncias em que foram dadas. (Continua na edição de junho/16 )

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Page 1: “Companheiros Espíritas Unidos” · Informativo nº 156 – Ano XIV – maio de 2016 _____ Fenômenos Mediúnicos Os fenômenos mediúnicos a se evidenciarem, inevitáveis, nas

“Companheiros Espíritas Unidos” Informativo nº 156 – Ano XIV – maio de 2016

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Fenômenos Mediúnicos

Os fenômenos mediúnicos a se evidenciarem, inevitáveis, nas estradas do

homem, guardam expressiva similitude com a presença das águas nos caminhos da Terra.

Águas existem por toda a parte.

Possuímo-las cristalinas em fontes recamadas de areia, pesadas de barro nos rios

que desgastam o solo, tisnadas na sarjeta em que rolam depois da chuva, lodacentas no

charco, furtadas de represas, concentradas em

lagoas infectas, amargas em poços largados no esquecimento, semienvenenadas nos esgotos de

lama... Todas elas, contudo, podem ser decantadas,

medicadas, purificadas e renovadas para servir. Assim também os fenômenos mediúnicos.

Venham de onde vierem, assinalam-se por determinado valor.

Entretanto, é preciso não esquecer que

devem ser examinados, raciocinados, interpretados e compreendidos para mostrarem

proveito justo. Para eles e junto deles, todos nós temos a Doutrina Espírita por filtro de

tratamento.

À vista disso, não desprezeis fato algum, mas, igualmente, em tempo algum

não vos canseis de estudar. Albino Teixeira

Objetivando incentivar o estudo, optamos por divulgar na íntegra a introdução de “O Evangelho

Segundo o Espiritismo”, a estender-se pelas próximas edições, como oportunidade de conhecer as

preciosas informações ali contidas e muitas vezes deixadas de lado, devido ao hábito de abrir

aleatoriamente o livro, em nossa prática do “Evangelho no Lar”.

A Direção

ESTUDANDO KARDEC O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução – I – O Objetivo desta Obra

Podemos dividir as matérias contidas nos

Evangelhos em cinco partes: os atos comuns da

vida do Cristo; os milagres; as profecias; as palavras que serviram para o estabelecimento

dos dogmas da Igreja; o ensino moral. Se as quatro primeiras partes têm sido objeto de

discussões, a última permanece inatacável. Diante desse código divino, a própria

incredulidade se curva. É o terreno em que

todos os cultos podem encontrar-se, a bandeira sob a qual todos podem abrigar-se, por mais

diferentes que sejam as suas crenças. Porque nunca foi objeto de disputas religiosas, sempre

e por toda parte provocadas pelos dogmas. Se o

discutissem, as seitas teriam, aliás, encontrado nele a sua própria condenação, porque a

maioria delas se apegaram mais à parte mística do que à parte moral, que exige a reforma de

cada um. Para os homens, em particular, é uma regra de conduta, que abrange todas as

circunstâncias da vida privada e pública, o

princípio de todas as relações sociais fundadas na mais rigorosa justiça. É, por fim, e acima de

tudo, o caminho infalível da felicidade a conquistar, uma ponta do véu erguida sobre a

vida futura. É essa parte que constitui o objeto

exclusivo desta obra. Todo o mundo admira a moral evangélica;

todos proclamam a sua sublimidade e a sua

necessidade; mas muitos o fazem confiando

naquilo que ouviram, ou apoiados em algumas

máximas que se tornaram proverbiais, pois poucos a conhecem a fundo, e menos ainda a

compreendem e sabem tirar-lhe as consequências. A razão disso está, em grande

parte, nas dificuldades apresentadas pela leitura do Evangelho, ininteligível para a

maioria. A forma alegórica, o misticismo

intencional da linguagem, faz que a maioria o leia por desencargo de consciência e por

obrigação, como lê as preces sem as compreender, o que vale dizer sem proveito.

Os preceitos de moral, espalhados no texto,

misturados com as narrativas, passam despercebidos. Torna-se impossível apreender

o conjunto e fazê-los objeto de leitura e meditação separadas.

Fizeram-se, é verdade, tratados de moral evangélicos, mas a adaptação ao estilo

literário moderno tira-lhe a ingenuidade

primitiva, que lhe dá, ao mesmo tempo, encanto e autenticidade. Acontece o mesmo

com as máximas destacadas, reduzidas a mais simples expressão proverbial, que não passam

então de aforismos, perdendo uma parte de

seu valor e de seu interesse, pela falta dos acessórios e das circunstâncias em que foram

dadas. (Continua na edição de junho/16 )

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Companheiros Espíritas Unidos ______________________________________________________________________________________________

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO 05/16

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Prestação de Contas da Reconstrução Pós-Incêndio

O presidente desta Instituição, no uso de suas atribuições estatutárias, CONVOCA os associados em dia com suas responsabilidades sociais para PRESTAÇÃO DE CONTAS DA RECONSTRUÇÃO PÓS-INCÊNDIO. A Assembleia ocorrerá no dia 19 de maio de 2016 (quinta-feira) às 19h em primeira chamada, ou às 19h30min em segunda chamada, nesta sede, Rua Com. Alfaia Rodrigues, 67 – Embaré – Santos/SP.

Santos, 1º de maio de 2016.

SEBASTIÃO DORNELLAS GOMES Presidente

PALESTRAS DO MÊS DE MAIO DIA PALESTRANTE TEMA 3 Silvia Helena Vicente

Honrar

Pai e Mãe 4 Jose de Abreu (Zezinho)

6 Miriam dos Santos Almeida

7 Reinaldo Marangoni

10 Osvaldo de Oliveira As Leis Morais

11 Rubens Tavares Lima

13 Dárcio Destro

14 Célia Patriani Justo

17 Gerson da Silva Gonçalves

O Mal e o

Remédio 18 Padre Daniel (Igreja Ortodoxa)

20 Jaime Togores

21 Davidson Lemela

24 Rodolfo Calcabrini

Não Separeis o que Deus

Juntou

25 Drª Tereza Cristina Or

27 Simone Quidicomo

28 Márcio Pires

31

Eliana Barroso Prugner Missão do Homem Inteligente na Terra

2

O ESTATUTO e o REGIMENTO INTERNO desta Instituição agora podem ser consultados a qualquer momento, bastando

acessar nosso site: www.centroceu.com.br. A versão impressa continuará disponível em nossa secretaria.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO 04/16

CONSELHO FISCAL

Análise de Receita e Despesa da Reconstrução Pós-Incêndio

O Presidente desta Instituição, no uso das faculdades que lhe confere o Estatuto, CONVOCA os Srs. Conselheiros titulares e suplentes para, entrarem em contato com a Secretaria até 15 de maio de 2016, a fim de tomarem conhecimento e analisarem a Receita e a Despesa referentes à RECONSTRUÇÃO PÓS-INCÊNDIO, a serem posteriormente encaminhadas à Assembleia Geral Extraordinária a

realizar-se em 19 de maio de 2016.

Solicita que os Srs. Conselheiros agendem as datas e horários

necessários para cumprimento de sua atribuição estatutária.

Santos, 1º de maio de 2016. SEBASTIÃO DORNELLAS GOMES

Presidente

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Lei da Vida

O trabalho é lei da vida.

Na natureza tudo trabalha...

Trabalham os vermes na intimidade da terra, tornando-a fofa e

produzindo o húmus nutriente para alimentar as plantas.

Trabalham os pássaros, na construção dos próprios ninhos e na disseminação do pólen das

flores.

Trabalham as flores, doando seu perfume ao ar e permitindo o nascimento dos frutos.

Trabalham os insetos, polinizando as flores e desempenhando a parte que lhes cabe na

estrutura do ecossistema.

Trabalham também os rios, fertilizando o solo e dessedentando homens e animais.

Trabalham as nuvens, fornecendo a chuva que rega as plantas e purifica a atmosfera.

Trabalham as árvores, abrindo seus galhos quais braços fraternos, acolhendo os ninhos e

fazendo sombra na caminhada dos homens.

Trabalha igualmente o Sol, estrela incansável que jamais deixa de estender seus raios

quentes, espancando as trevas e favorecendo a vida.

Trabalha a Lua, controlando as marés e deslumbrando os olhares apaixonados dos

namorados, que sonham um dia poder oferecê-la a alguém em nome do amor.

Trabalham os oceanos, abrigando na intimidade várias formas de vida e transportando, em

suas ondas, as embarcações, permitindo a ligação entre os Continentes.

Trabalha também o vento, acariciando com igual

doçura os carvalhos gigantes e as pequeninas

hastes da relva.

Tudo na natureza trabalha...

E trabalham também os homens...

Quem aceitaria, de boa vontade, ser um caniço

mudo e surdo quando tudo o mais canta em

uníssono?

Mas todo trabalho é vazio, exceto quando há

amor...

É pelo trabalho que nos unimos a nós mesmos, unindo-nos uns aos outros e a Deus.

E o que é trabalhar com amor?

É tecer o tecido com fios desfiados do nosso próprio coração, como se nosso bem-amado

fosse usar esse tecido.

É construir uma casa com afeição, como se nosso bem-amado fosse habitar essa casa.

É semear as sementes com ternura e recolher a colheita com alegria, como se nosso bem-

amado fosse comer os frutos.

É por em todas as coisas que fazemos um sopro da nossa alma...

Quando trabalhamos com amor, somos como uma flauta através da qual o murmúrio das

horas se transforma em suave melodia, espalhando notas de alegria no ar, contagiando

tudo o que nos rodeia.

***

A câmara fotográfica nos revela por fora, mas o trabalho nos retrata por dentro.

Em tudo aquilo que façamos, na atividade que o Senhor nos haja oferecido, estamos

colocando nosso retrato, nossa marca registrada.

E quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma na alegria

do trabalhador.

Momento Espírita

Com base em: “O Profeta”, de Gibran Kalil Gibran, e “Sinal Verde” de Francisco C. Xavier

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Evangelho para a Infância e a Juventude

O preço do Amor

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar e lhe entregou

um papel com algo escrito. A mãe secou as mãos, tirou o avental, sentou-se e começou a ler:

* por cortar a grama do jardim: R$ 3,00

* por limpar meu quarto: R$ 2,00

* por cuidar do meu irmãozinho: R$ 2,00

* por ter um boletim com boas notas: R$ 3,00

TOTAL DA DÍVIDA: R$ 10,00

A mãe olhou para o menino que a fitava cheio de

expectativas. Finalmente, pegou um lápis e começou a

escrever:

* por te carregar nove meses no meu ventre: nada.

* pelas noites sem dormir, a cuidar e orar por você: nada.

* pela comida sempre prontinha, pelas roupas lavadas e passadas: nada.

* por levar-te à escola e ajudar nas tarefas: nada.

* pelo medo e preocupação que me esperam: nada.

CUSTO TOTAL DO MEU AMOR: NADA.

Quando o menino terminou de ler o que a mãe havia escrito, tinha os olhos cheios de

lágrimas; olhou para ela e disse:

ᅳᅳ Eu te amo, mamãe!

Logo após pegou o lápis e escreveu com letra bem grande: TOTALMENTE PAGO!

Ivan Bottion

Caça-Palavra

Vamos encontrar no quadro ao lado,

palavras que caracterizam aquela que

merece toda nossa gratidão.

AMOR

CARINHO

DEDICAÇÃO

CUIDADO

RENÚNCIA TERNURA

FORÇA

SABEDORIA

PARTICIPAÇÃO

VIDA

MÃE

4

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Evangelho para a Infância e a Juventude

RESPOSTA

Caça-Palavra

Maio / 2016