ano xxi nº 296 outubro / 2014 campanha salarial 2014...

4
Assembleia aprova proposta do TRT e decreta o fim da campanha salarial Campanha Salarial 2014 Ano XXI nº 296 Outubro / 2014 Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita Metalúrgicos terão reajuste salarial de 8% e valorização do piso salarial Em assembleia geral realizada na segunda-feira, 13 de outubro, os/as traba- lhadores/as de Canoas e Nova Santa Rita aprovaram por unanimidade a proposta apresentada pelo TRT – Tribunal Regional do Trabalho na reunião de mediação do dia 6 de outubro. Assim, os/as metalúrgicos/as ainda não contemplados com os acordos por fábricas terão reajuste salarial de 8% e a valorização significativa do piso salarial. Os reajustes nos salários e no piso salarial repõem as perdas causadas pela inflação entre maio/2013 e abril/2014 (5,82%) e garantem um bom aumento real nos salários. Veja detalhes abaixo: SALÁRIOS Reajuste salarial de 8%, sendo 6% retroativos a 1º/05/2014 (data-base) para todos os salários e 2% em 1º/11/2014, limitado este índice complementar à parce- la de salários de até R$ 4.390,24. PISO SALARIAL A partir de 1º/11/2014, o piso salarial passa a valer R$ 990,00 (reajuste de 8,93% sobre maio/2013). Em 1º/02/2015, passa a valer R$ 1.034,00 (reajuste de 13,77% sobre maio/2013). RETROATIVOS As empresas que ainda não haviam antecipado o reajuste de 6%, devem pagar os retroativos a partir de 1º de maio ainda na folha de pagamento de outubro. Caso isso não aconteça, os trabalhadores devem imediatamente comunicar o fato ao sindicato. A comunica- ção pode ser feita por meio do fone DDG 0800.6024955, em horário comercial. Assembleia aprova proposta do TRT e decreta o fim da campanha salarial A nossa campanha salarial iniciou em abril. Durante este quase meio ano, enfrentamos uma das mais difíceis e complicadas negociações. Além da intransigência do sindicato patronal, a conjuntura nacional, a Copa do Mundo e as eleições no sindicato e no país atrapalharam as negociações. No início da campanha salarial, alegando “crise”, o sindicato patronal ofereceu um reajuste de apenas 6%, que mal recuperava as perdas inflacionárias entre maio/2013 e abril/2014. Em seguida, sem dar tempo para que o nosso sindicato tivesse a oportunidade de convocar e realizar uma assembleia geral para avaliar a proposta, os patrões encerraram unilateralmente as negociações e buscaram a Justiça do Trabalho pra ajuizar um dissídio. O nosso sindicato não aceitou a proposta patronal e o rompimento do tradicional processo de negociação da Convenção Coletiva, e decidiu lutar por um reajuste maior nas fábricas que se mostraram dispostas a negociar. Grande parte das médias e grandes empresas, contrapondo o próprio sindicato patronal, concordaram em reajustar os salários de seus funcionários em 8%, parâmetro adotado na ocasião, considerando o fechamento das convenções coletivas dos setores de Máquinas Agrícolas e Reparação de Veículos. Enquanto o nosso sindicato negociava e fechava acordos com reajuste de 8% em muitas fábricas, rejeitava no TRT as propostas apresentadas pelo sindicato patronal e apresentava os vários acordos com reajuste de 8%, por fábricas. Na reunião de mediação realizada no dia 6 de outubro, diante do impasse, o TRT apresentou uma proposta com avanços, que foi aprovada na última assembleia porque atingiu a meta de 8%. Até a assembleia decisiva da segunda-feira, 13 de outubro, mais de 75% da categoria já havia garantido o reajuste maior em seus salários. Porém, algumas poucas empresas de médio e grande porte, e muitas micro e pequenas empresas da categoria seguiram a orientação do sindicato patronal e não deram um reajuste maior. Agora, a partir do resultado da assembleia geral, nenhum trabalhador/a metalúrgico de Canoas e Nova Santa Rita ficará sem os 8%. “O sindicato patronal criou o impasse, achava que a gente não teria fôlego para tocar a campanha durante todo este conturbado meio- ano e presumiu que iríamo a gente iria desistir no meio do caminho. Isso jamais esteve nos nossos planos. Nosso sindicato sempre esteve aberto ao diálogo e à negociação, e ia lutar o tempo que fosse necessário para atingir a meta de conquistar o reajuste de 8%”, resumiu o presidente do sindicato, Paulo Chitolina. Salário Mínimo Nacional: R$ 724,00 Piso Regional do RS: R$ 943,98 Pisos salariais Metalúrgicos / Máquinas Agrícolas: R$ 990,00 a partir de 1º de novembro Reparação de Veículos: R$ 1.016,40 (piso normativo) R$ 908,60 (para aprendiz e borracheiro) Perda inflacionária - INPC/IBGE Maio/2014 a Setembro/2014: 1,67% Adicional de Insalubridade Grau Médio / 20% do SM: R$ 144,80 Grau Máximo / 40% do SM: R$ 289,60 Uma longa e dura campanha salarial REPARAÇÃO DE VEÍCULOS Cabe lembrar que o setor de Reparação de Veículos teve sua Convenção Coletiva fechada em julho e os trabalhadores do setor conquistaram um reajuste de 8%, aplicado sobre os salários de 1º de maio de 2014 e uma antecipação salarial de 1,5% em novembro próximo.

Upload: lamxuyen

Post on 09-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ano XXI nº 296 Outubro / 2014 Campanha Salarial 2014 ...sindimetalcanoas.org.br/novo/wp-content/uploads/2014/11/Jornal-296.pdf · de Reparação de Veículos teve sua Convenção

Assembleia aprova proposta do TRTe decreta o fim da campanha salarial

Campanha Salarial 2014

Ano XXI nº 296 Outubro / 2014

Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita

Metalúrgicos terão reajuste salarial de 8% e valorização do piso salarial

� Em assembleia geral realizada na segunda-feira, 13 de outubro, os/as traba-lhadores/as de Canoas e Nova Santa Rita aprovaram por unanimidade a proposta apresentada pelo TRT – Tribunal Regional do Trabalho na reunião de mediação do dia 6 de outubro. Assim, os/as metalúrgicos/as ainda não contemplados com os acordos por fábricas terão reajuste salarial de 8% e a valorização significativa do piso salarial. Os reajustes nos salários e no piso salarial repõem as perdas causadas pela inflação entre maio/2013 e abril/2014 (5,82%) e garantem um bom aumento real nos salários. Veja detalhes abaixo:

SALÁRIOS Reajuste salarial de 8%, sendo 6% retroativos a 1º/05/2014 (data-base) para todos os salários e 2% em 1º/11/2014,

limitado este índice complementar à parce-la de salários de até R$ 4.390,24.

PISO SALARIAL A partir de 1º/11/2014, o piso salarial passa a valer R$ 990,00 (reajuste de 8,93% sobre maio/2013). Em 1º/02/2015, passa a valer R$ 1.034,00 (reajuste de 13,77% sobre maio/2013).

RETROATIVOS As empresas que ainda não haviam antecipado o reajuste de 6%, devem pagar os retroativos a partir de 1º de maio ainda na folha de pagamento de outubro. Caso isso não aconteça, os trabalhadores devem imediatamente comunicar o fato ao sindicato. A comunica-ção pode ser feita por meio do fone DDG 0800.6024955, em horário comercial.

Assembleia aprova proposta do TRTe decreta o fim da campanha salarial

A nossa campanha salarial iniciou em abril. Durante este quase meio ano, enfrentamos uma das mais difíceis e complicadas negociações. Além da intransigência do sindicato patronal, a conjuntura nacional, a Copa do Mundo e as eleições no sindicato e no país atrapalharam as negociações.

No início da campanha salarial, alegando “crise”, o sindicato patronal ofereceu um reajuste de apenas 6%, que mal recuperava as perdas inflacionárias entre maio/2013 e abril/2014. Em seguida, sem dar tempo para que o nosso sindicato tivesse a oportunidade de convocar e realizar uma assembleia geral para avaliar a proposta, os patrões encerraram unilateralmente as negociações e buscaram a Justiça do Trabalho pra ajuizar um dissídio.

O nosso sindicato não aceitou a proposta patronal e o rompimento do tradicional processo de negociação da Convenção Coletiva, e decidiu lutar por um reajuste maior nas fábricas que se mostraram dispostas a negociar. Grande parte das médias e grandes

empresas, contrapondo o próprio sindicato patronal, concordaram em reajustar os salários de seus funcionários em 8%, parâmetro adotado na ocasião, considerando o fechamento das convenções coletivas dos setores de Máquinas Agrícolas e Reparação de Veículos.

Enquanto o nosso sindicato negociava e fechava acordos com reajuste de 8% em muitas fábricas, rejeitava no TRT as propostas apresentadas pelo sindicato patronal e apresentava os vários acordos com reajuste de 8%, por fábricas. Na reunião de mediação realizada no dia 6 de outubro, diante do impasse, o TRT apresentou uma proposta com avanços, que foi aprovada na última assembleia porque atingiu a meta de 8%.

Até a assembleia decisiva da segunda-feira, 13 de outubro, mais de 75% da categoria já havia garantido o reajuste maior em seus salários. Porém, algumas poucas empresas de médio e grande porte, e muitas micro e pequenas empresas da

categoria seguiram a orientação do sindicato patronal e não deram um reajuste maior. Agora, a partir do resultado da assembleia geral, nenhum trabalhador/a metalúrgico de Canoas e Nova Santa Rita ficará sem os 8%.

“O sindicato patronal criou o impasse, achava que a gente não teria fôlego para tocar a campanha durante todo este conturbado meio-ano e presumiu que iríamo a gente iria desistir no meio do caminho. Isso jamais esteve nos nossos planos. Nosso sindicato sempre esteve aberto ao diálogo e à negociação, e ia lutar o tempo que fosse necessário para atingir a meta de conquistar o reajuste de 8%”, resumiu o presidente do sindicato, Paulo Chitolina.

Salário Mínimo Nacional: R$ 724,00

Piso Regional do RS: R$ 943,98

Pisos salariaisMetalúrgicos / Máquinas Agrícolas:

R$ 990,00 a partir de 1º de novembroReparação de Veículos:

R$ 1.016,40 (piso normativo)R$ 908,60 (para aprendiz e borracheiro)

Perda inflacionária - INPC/IBGEMaio/2014 a Setembro/2014: 1,67%

Adicional de InsalubridadeGrau Médio / 20% do SM: R$ 144,80

Grau Máximo / 40% do SM: R$ 289,60

Uma longa e dura campanha salarialREPARAÇÃODE VEÍCULOS

� Cabe lembrar que o setor de Reparação de Veículos teve sua Convenção Coletiva fechada em julho e os trabalhadores do setor conquistaram um reajuste de 8%, aplicado sobre os salários de 1º de maio de 2014 e uma antecipação salarial de 1,5% em novembro próximo.

Page 2: Ano XXI nº 296 Outubro / 2014 Campanha Salarial 2014 ...sindimetalcanoas.org.br/novo/wp-content/uploads/2014/11/Jornal-296.pdf · de Reparação de Veículos teve sua Convenção

www.sindimetalcanoas.org.br2 Jornal A Vez e a Voz do Peão - Setembro de 2014

ELEIÇÕES 2014

Comitê Sindical Popular reafirma:é DILMA lá e TARSO aqui

Lideranças do movimento popular e sindical da região metropolitana, entre os quais alguns dirigentes de nosso sindicato, reuniram-se na noite da terça-feira, 7 de outubro, no salão de eventos da Igreja Pompéia, em Porto Alegre, para avaliar os resultados do 1º turno das eleições e reafirmar o apoio às candidaturas de Dilma presidente e Tarso governador.

A plenária foi conduzida pelo presidente estadual da CUT e metalúrgico de Porto Alegre, Claudir Nespolo, e contou com a presença do governador Tarso, do ex-governador Olívio Dutra e do líder camponês, ex-deputado Frei Sérgio Gorgen, além de centenas de dirigentes de sindicatos da Região Metropolitana de Porto Alegre. O presidente estadual da CUT, Claudir Nespolo, conclamou a militância do movimento sindical combativo a lutar para que as forças neoliberais não retornem ao poder, o que seria desastroso para a classe trabalhadora.

� O movimento sindical CUTista de Canoas recepcionou e fez a vanguarda da marcha de Dilma e Tarso em Canoas, na tarde da sexta-feira, 10 de outubro. A marcha iniciou na rótula da Av. 17 de abril e se encerrou próximo ao Caic Márcia Tortelli, n o G u a j u v i r a s . D i l m a e Ta r s o cumprimentaram moradores e agradeceram

pela boa votação conquistada na cidade. Por fim, discursaram para cerca de 5 mil pessoas: “Temos um compromisso com o desenvolvimento e com a inclusão social. Para nós, as pessoas estão no centro de tudo, e isso define a economia. Achamos que é um direito a melhoria de vida de cada um e de cada uma”, afirmou a presidenta.

Nos últimos 12 anos, a CUT provou que quando o governo ouve a classe trabalhadora é o Brasil que ganha. Junto com Lula e Dilma, construímos uma política de valorização do salário mínimo, que teve ganho real de 72,3% em 10 anos e foi determinante para reduzir a pobreza e enfrentar a crise. O mundo demitiu 62 milhões de pessoas, mas o nosso país criou 20 milhões de empregos com carteira

assinada a bateu recorde em janeiro de 2013: 54,5% dos trabalhadores eram registrados, a maior média na história. Quem governa com a classe trabalhadora tem o nosso voto e é por isso que os sindicalistas da CUT estão com Dilma e Tarso. Não queremos que aquele tempo em que a classe trabalhadora era ignorada, reprimida pela polícia e oprimida pelo desemprego volte.

� O destino de milhões de trabalha-dores passa pelo seu voto. Os inimigos dos trabalhadores e dos serviços públicos – o passado os condena – tentam voltar ao governo, no Brasil e no Rio Grande.

� As elites não aceitam até hoje a expansão do ensino público, a retirada de milhões de pessoas da miséria, a redução substancial do desemprego e os aumentos de salários. Querem a volta do desemprego, a retirada de direitos e a submissão do país e do Estado aos banqueiros e grandes empre-s á r i o s . Q u e r e m terceirizar tudo que podem dentro das empresas, querem reduzir custos dos e m p r e s á r i o s , arrochando salários em nome da “compe-titividade”, precarizar

a Previdência Social para entregar nosso futuro aos “vampiros” do sistema financeiro e da previdência privada. Não hesitarão em privatizar o que não conseguiram antes.

� Nós também temos lado! O lado da classe trabalhadora. Se não conquistamos tudo até agora, num governo privatista será muito mais duro lutarmos pelo fim do Fator Previdenciário, redução da jornada de trabalho e mais valorização dos trabalhado-res.

� Pos isso, agora somos nós contra eles! Votamos em Dilma e Tarso para avançarmos nas nossas lutas e conqu i s tas ! Agora, é avançar ou retroceder! Qual é o seu lado?

� Em campanha eleitoral se ouve de tudo. Muita gente fica confusa com tanta informação. Os grandes meios de comunicação do Brasil estão nas mãos de poucas famílias e já não escondem quem são seus candidatos, tanto aqui no RS como no país.

N o s ú l t i m o s meses e semanas, p a s s a r a m a b o m b a r d e a r o s b r a s i l e i r o s e g a ú c h o s c o m notícias positivas s o b r e A é c i o e Sartori, deixando de

lado as denúncias e escândalos que envolvem seus partidos e correligionários. Ao mesmo tempo, turbinaram notícias forjadas contra o PT e as candidaturas petistas, numa cobertura absolutamente desleal. Por isso, é importante pesquisar sobre as origens e as propostas dos candidatos, buscar informações em veículos alternativos de comunicação e não se deixar levar por notícias e pesquisas falsas . Nós pesquisamos e buscamos informações calcadas na verdade! Por isso, podemos dizer: neste 2º turno, não se engane com os lobos em pele de cordeiro.

� A CUT, com o apoio da CNM, das federações e sindicatos filiados, promoveu atos em todo o país em defesa dos direitos trabalhistas e das conquistas sociais, como a política de valorização do salário mínimo. O nome do movimento - Mexer Nos Meus Direitos, Nem Que a Vaca Tussa! - faz referência à frase dita pela presidente Dilma Rousseff ao negar que faria qualquer alteração na CLT, como o candidato Aécio

Neves pretende fazer ao defender a “flexibilização” ou “modernização” da legislação trabalhista.

"Não vamos permitir flexibilização da CLT. Flexibilizar significa retirar direitos dos trabalhadores. E a nossa presidenta já garantiu que não vai mexer naquilo que foi conquistado com muita luta pela classe trabalhadora", disse o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

Infelizmente, para alegria da classe patronal, as bancadas de deputados ligadas ao movimento sindical e popular encolheu pela metade, resultado da eleição do dia 5 de outubro passado. O custo elevado das campanhas eleitorais – cerca de R$ 3 milhões em média, por deputado - teria sido fator determinante, segundo apurou o Depar tamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Assim, o grupo sindical da Câmara deve ser reduzido de 83 para 40 deputados na próxima legislatura, deixando o

Cong resso Nac iona l a i nda ma i s conservador e fisiológico, mais favorável a quem detém o poder econômico do país.

Outro fator levantado pelo Diap é o enf raquec imento das pautas dos movimentos popular e sindical, que foram parcialmente atendidas pelos governos Lula e Dilma nos últimos anos. Em tese, teria havido pouco engajamento dos próprios movimentos no sentido de eleger bancadas mais significativas, já que nos últimos 12 anos houve uma coincidência da pauta do gove rno com os i n te resses dos movimentos.

Dilma e Tarso visitam Canoas

Quem governa com a classe trabalhadora,

tem o nosso voto!

Nós temos nosso lado! E você?

Campanha “Nem Que a Vaca Tussa”defende direitos trabalhistas

Movimento sindical e popularperde espaço no parlamento

Quem compara, escolhe o lado certo

Veja a comparação na página ao lado

Page 3: Ano XXI nº 296 Outubro / 2014 Campanha Salarial 2014 ...sindimetalcanoas.org.br/novo/wp-content/uploads/2014/11/Jornal-296.pdf · de Reparação de Veículos teve sua Convenção

[email protected] Jornal A Vez e a Voz do Peão - Setembro de 2014 3

� Considerando as práticas políticas de ambos, votar em Aécio e Sartori é votar no retrocesso, em fórmulas e programas que não deram certo e não desenvolveram nosso estado e país.

Quem é AécioL É herdeiro do governo neoliberal

de FHC, aquele que chamou os aposentados de “vagabundos”, criou o fator previdenciário e teve um governo marcado por falências, desemprego, arrocho no salário mínimo, investimentos pífios na educação, endivida-mento recorde com o FMI e privatizações de importantes estatais

L Não é bom administrador, pois reduziu o PIB mineiro e quebrou o Estado (que hoje deve cerca de R$ 80 bi), motivos pelos quais não conseguiu ganhar de Dilma e eleger o sucessor do PSDB no governo de Minas Gerais, seu reduto eleitoral

L Mandou construir aeroportos com dinheiro público, em locais que beneficiam apenas amigos e familiares. Esse escândalo,

assim como outros que envolvem os políticos tucanos (helicóptero com drogas, trensalão paulista e mensalão tucano de Minas Gerais, por exemplo), não teve ação de investigação adequada por parte das autoridades policiais e do Judiciário, nem a devida cobertura da imprensa, que ignorou ou minimizou as denún-cias e passou a divulgar apenas notícias positivas do candidato

L Admitiu que alguns projetos atuais, como o Mais Médicos, têm prazo de validade limitado, uma clara alusão de que vai mandar os médicos estrangeiros embora. Também vai mexer na política de valorização do salário mínimo, porque seu “ministro da Economia” Armínio Fraga disse que o salário mínimo está “muito alto no país”. Por fim, disse que pode “flexibilizar” a legislação trabalhista e privatizar a maior riqueza nossa, o Pré-Sal.

Quem é SartoriL José Ivo Sartori pertence a um

partido que está no governo Dilma. Aliás, o candidato a vice-presidente, o deputado Michel Temer, é do PMDB. Mas Sartori e seus correligionários gaúchos, com algumas exceções, não seguem a orientação nacional do partido. Não vão votar no próprio companheiro de partido! Tem vergonha do próprio partido!

L Além de não respeitar o próprio partido, tanto que, na propaganda política, omite o nome da legenda, preferindo dizer que seu partido é o Rio Grande, Sartori desrespeita os eleitores porque não tem plano de governo e está fugindo dos debates

L Diz que não quer olhar para o passado porque o passado o condena. Adota a

cartilha neoliberal: sucateamento das estatais, privatizações, terceirização, pedágios, arrocho salarial, retirada de direitos etc

L Apoiou o governo privatista e corrupto de FHC. Quando secretário do Trabalho do governo Simon, não quis negociar e mandou a polícia reprimir os trabalhadores. Também mandou pagar salários de forma parcelada e obrigou o funcionalismo a tirar empréstimos para receber o 13º salário.

L Líder do governo Britto, contribuiu para implantar os pedágios, elevar impostos e desmantelar os serviços de segurança, saúde e educação por meio de PDVs no funcionalismo

L Sartori tem como candidato a vice o empresário José Paulo Cairoli, ligado à entidades patronais e que abertamente defende a redução dos direitos trabalhistas e o fim do salário mínimo regional

� Para nós, que acompanhamos a política de perto e negociamos avanços sociais junto aos governos, votar em Dilma e Tarso é manter o diálogo, a democracia e os avanços sociais conquistados nos últimos anos.

Quem é DilmaJ Junto com Lula, gerou mais de 21

milhões de empregos e conquistou a menor taxa de desemprego da historia do país: 4,9%. Ambos retiraram mais de 36 milhões de brasilei-ros da fome e da miséria e criaram a política de valorização do salário mínimo

J Garantiu que não vai mexer nos direitos fundamentais da classe trabalhadora. Aliás, no governo dela foi possível ampliar de 30 para 90 dias o aviso prévio, garantir avanços trabalhistas para as empregadas domésticas, motoristas, vigilantes, taxistas, pessoas com deficiência, entre outras categorias

J Ajudou a criar e vai manter progra-mas sociais como o Bolsa Família, Prouni, Pronatec, Pronaf, Minha Casa Minha Vida, Luz Para Todos, entre outros, que melhoraram a vida ds brasileiros

J Não deu moleza para os corruptos.

Durante os governos de Dilma e Lula foram realizadas 2.300 grandes operações de comba-te à corrupção pela Polícia Federal (nos oito anos do governo FHC, foram realizadas apenas 40 operações)

J Dilma garantiu que os aposenta-dos tivessem, no mínimo, a reposição das perdas. Quem ganhava apenas o salário mínimo, teve reajustes muito acima da inflação

J Nosso país, não só por causa da Copa, virou um canteiro de obras por meio do PAC. E, por meio do pagamento da dívida com o FMI, da redução do desmatamento na Amazô-nia, da transposição do São Francisco, da descoberta do Pre-Sal, da construção de 18 novas universidades federais e 370 novas escolas técnicas, da redução da mortalidade infantil e da futura destinação de 75% para educação e 25% para saúde dos royalties do petróleo, colocou o Brasil entre as sete maiores economias do mundo.

Quem é TarsoJ Com Tarso Genro, o RS se tornou o

primeiro estado brasileiro a aplicar os 12% do orçamento na saúde pública. Na educação, o Estado saltou do 14º lugar no ensino básico para o 2º lugar. Aliás, junto com Dilma, Tarso implementou o maior programa de formação profissional da história do país, o Pronatec, que tem no RS o maior número de inscritos

J Tarso respei tou a c lasse trabalhadora. Mesmo sob a oposição raivosa da antiga direção do Cpers, Tarso concedeu 76% de reajuste ao Magistério estadual e solucionou problemas estruturais históricos, como as chamadas “escolas de lata” (contâineres), criadas durante o governo Yeda, com o apoio do

deputado Sartori. Por fim, criou o passe livre estudantil, que já beneficia mais de 4.500 jovens estudantes

J Tarso é um grande administrador. Trouxe novas empresas para o Estado, fez com que a economia gaúcha tivesse crescimento 6,3% maior do que a média nacional, conquistou o menor índice de desemprego de toda a série histórica da pesquisa. Também conseguiu recuperar boa parte do valor original do piso regional, criou uma quinta faixa e incluiu categorias antes desconsideradas no direito.

J Junto com Dilma, Tarso vem investindo pesado na criação e recuperação de importantes estradas vicinais e rodovias, entre as quais a 448 e a 118, e acabou com boa parte dos pedágios

Por que NÃO VOTAR em Aécio e Sartori Por que VOTAR em Dilma e Tarso

FÁBRICAS

Sindicato luta para conter demissões Ao contrário daquilo que a caranguejada que fez oposição na última eleição no sindicato fala, a direção do nosso sindicato – diante da suposta crise alardeada pelo empresariado – luta para conter as demissões em massa em nossa categoria. Quando isso não é possível, luta para diminuir o número de trabalhadores demitidos e busca indenizações maiores para aqueles que saem. “Um exemplo é o que fizemos no caso da Agco”, lembrou o vice-presidente

do sindicato, Silvio Bica. Segundo ele, a e m p r e s a p r e t en d i a d em i t i r 12 0 trabalhadores, sem qualquer negociação e critérios. Na ocasião, o sindicato forçou uma negociação e conseguiu reduzir as demissões para 89 funcionários e incluir um PDV. Também conseguiu incluir nas indenizações rescisórias um aviso-prévio a mais e a continuidade do plano de saúde para os dependentes que, no momento da demissão do trabalhador, realizavam tratamento médico especializado.

Trabalhadores da Liess denunciam falta de democracia

� Os� trabalhadores da Madef paralisaram a produção na manhã da quinta-feira, 16 de outubro. O objetivo: forçar uma negociação com o sindicato pa ra d i s c u t i r a PLR de 2014 , compensações dos dias úteis no final do ano e o FGTS em atraso. A p ó s n e g o c i a ç ã o , o s trabalhadores conquistaram uma PLR no

valor de R$ 900,00, a ser paga a partir de maio/2015, a compensação dos dias úteis entre os feriadões de Natal e Ano-novo, permitindo um recesso de fim-de-ano que inicia no dia 24 de dezembro e se encerra na segunda-feira, dia 5 de janeiro, quando voltam ao trabalho, e a promessa de que a empresa faria a regularização do FGTS em atraso.

Após paralisação, trabalhadoresda Madef conquistam avanços

� A Liess tem um interessante programa chamado DDS - Diálogo Diário de

Segurança, que nada mais é do que uma reunião de representantes da empresa com os trabalhadores para tratar de problemas relacionados à prevenção, segurança e a saúde de todos. Há, porém, um problema: o que era para ser um diálogo, se transformou num monólogo, num sermão e num momento em que os representantes dos trabalhadores são impedidos de falar pelo representante da empresa. Vamos aos fatos: O DDS dura cerca de 10 minutos e é quase sempre coordenado pelo técnico de

segurança. Ele toma todo o t e m p o c o m s u a s argumentações, controla o tempo e, no momento em que um trabalhador, cipeiro ou dirigente sindical vai falar sobre prevenção, fazer um questionamento, levantar um problema, sugerir alguma mudança,

dar uma ideia, ele encerra aquilo que era pra ser um diálogo, impedindo que a pessoa fale, dizendo que o tempo acabou. Seria, na avaliação dos trabalhadores, a

imposição da censura e da mordaça, uma forma de impedir que o trabalhador fale. “Diálogo pressupõe conversa, troca de ideias e i n fo rmações , mas o representante da empresa não vem permitindo que isso aconteça. Em duas ocasiões precisei de um minuto para falar, ajudar a

empresa a melhorar o ambiente de trabalho, evitar que acidentes e doenças aconteçam, mas esse direito não me foi permitido”, disse o dirigente sindical Saulo de Aguiar.

LIESS

LIESSLIESS

Page 4: Ano XXI nº 296 Outubro / 2014 Campanha Salarial 2014 ...sindimetalcanoas.org.br/novo/wp-content/uploads/2014/11/Jornal-296.pdf · de Reparação de Veículos teve sua Convenção

www.sindimetalcanoas.org.br4 Jornal A Vez e a Voz do Peão - Setembro de 2014

EXPEDIENTEO jornal A Vez e a Voz do Peão é uma publicação do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita - STIMMMEC

Endereço: Rua Caramuru, 330 - Centro - Canoas/RS - Fone DDG: 0800.6024955 - Site: www.sindimetalcanoas.org.br - Email: [email protected] - Facebook: /sindicato.metalurgicodecanoas - Colônia de Férias: (51) 3683.1819 - Presidente: Paulo Chitolina - Vice-presidente: Silvio Roberto Lopes Bica - Secretário de Imprensa: André Severo Soares (Índio) - Assessoria de Imprensa: Geraldo Muzykant (Reg. Prof. n° 8658) e Rita Correa Garrido - OBS.: A reprodução total ou parcial do conteúdo deste jornal é permitida desde que citada a fonte.

Mês é destinado à conscientização sobre a saúde damulher e, em especial, à prevenção ao câncer de mama

OUTUBRO ROSA

� Mais uma vez, o Sindi-cato dos Metalúrgicos se integra à campanha nacional pela saúde das mulheres, especialmente à luta contra o Câncer de Mama, doença absolutamente curável, desde que identificada prematu-ramente. Este é o motivo pelo qual nosso jornal foi impresso com cor predominantemente rosa. “Queremos alertar nossas companheiras sobre a doença e sobre a importância do autoexa-me e dos exames complementa-res, que podem salvar anual-mente milhares de vidas. No próximo mês teremos o Novem-bro Azul, quando vamos alertar os homens sobre a importância dos exames para evitar o Câncer de Próstata”, alertou o secretário de Saúde do sindicato, Dalcemar Soares.

Em Canoas, desde 1º de outubro, técnicos da Secreta-ria Municipal da Saúde e a equi-pe da Coordenadoria de Políti-cas para a Mulher estão no Calçadão orientando a popula-ção sobre o câncer de mama. A ação ocorre durante todas as

quartas-feiras do mês de outu-bro, com a distribuição de mate-rial explicativo. A cidade ainda promove debates, exposições, caminhadas e o mutirão da mamografia e mastologia, como forma de incentivo para o cuida-do da saúde feminina.

Já o município de Nova Santa Rita abriu o mês de cons-cientização com a Blitz Outubro Rosa, que buscou repassar orientações sobre a saúde da mulher e, em especial, a preven-ção ao Câncer de Mama. As atividades seguem durante os próximos dias, com ampliação da agenda de coletas de citopa-tológico e pedidos de mamogra-fia para as pacientes com faixa etária a partir dos 40 anos. Para o dia 31 de outubro, está progra-mada a Marcha do Outubro Rosa.

O Outubro Rosa noBrasil e no Mundo

A história do Outubro Rosa começou em Nova York, nos Estados Unidos, em 1990, com a primeira edição da Corri-da da Cura, feita pela Fundação Susan G. Komen for the Cure,

que distribuiu aos participantes laços cor-de-rosa como símbolo da luta contra o câncer de mama. Desde então, entidades dos Estados Unidos passaram a utilizar o rosa em suas ações voltadas para a luta pela preven-ção contra esse tipo de câncer e a ideia se espalhou globalmente. No Brasil, a campanha chegou por iniciativa da Femama (Fede-ração Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) em 2008 e foi gradati-vamente sendo incorporada pelas instituições públicas e entidades da sociedade civil.

PrevençãoAs taxas de mortalidade

por câncer de mama continuam elevadas. Em 2014, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa é de 57 mil novos casos da doença no país. A cada ano, cerca de 10 mil mulheres morrem no Brasil em decorrência da doença. As formas mais eficazes para detec-ção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia. Para o controle do câncer de mama, é recomen-

dado que as mulheres realizem exames periodicamente, mesmo que não tenham alterações. É necessário que a mulher conhe-ça o próprio corpo e, caso veja alguma alteração, procure imedi-atamente atendimento médico, pois o exame de mamas realiza-do pela própria mulher não subs-titui o exame físico realizado por profissionais de saúde.

AssistênciaDesde 2008, uma lei

federal garante o exame de mamografia gratuito pelo SUS a todas as mulheres, preferencial-mente as que têm mais de 50 anos. Em 2011, a presidenta

Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diag-nóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assis-tência oncológica no País. Atual-mente, o SUS tem 277 serviços na assistência oncológica, que atendem a 298 unidades hospi-talares, distribuídas nos 27 esta-dos, para a detecção e tratamen-to de câncer em todo país. Com o investimento do governo fede-ral, mais de 3,6 milhões de ses-sões de radioterapia e quimiote-rapia foram feitas pelo SUS, com investimento de R$ 491,8 milhões.

Futsal tem 20equipes na 1ª Fase

ESPORTE & LAZER

� A 2ª Jornada Esportiva dos Metalúrgicos iniciou no dia 16 de outubro, com a primeira rodada do campeonato de Futsal. A partir daí, no total, 20 equipes inscritas, divididas em quatro chaves, lutam contra a eliminação na primeira fase, que se encerra em 14 de novembro. No dia 17 de outubro, as 16 equipes classificadas iniciam o mata-mata que vai culminar na disputa final entre o campeão e vice. A última partida será realizada no dia 26 de novembro, quarta-feira. Na sexta-feira, dia 28, a partir das 19h30min, será realizada uma festa com churrasco, reunindo todos os participantes, momento em que os vencedores e destaques vão receber as premiações.

Conheça as equipes e chaves do Futsal, e acompanhe os principais resultados pelo site www.sindimetalcanoas.org.br e curta no facebook a fan page Sindicato Metalúrgico de Canoas.

Bocha e Boliche As inscrições para os torneios de Bocha e Boliche continuam abertas até a sexta-feira, dia 24 de outubro. As equipes podem ser mistas (homens e mulheres) e os interessados devem procurar a comissão organizadora na sede do Sindicato dos Metalúrgicos ou no Ginásio de Esportes da entidade. Mais informações podem ser obtidas pelos fones DDG 0800.6024955 e celular 9336.4664.

1º aniversário do Departamento dos Aposentados O que é preciso fazer para melhorar a luta e a assistência aos aposentados e seus respectivos dependen-tes? Para debater o assunto, trocar ideias e celebrar o primeiro aniversário de fundação do Departamento dos Aposentados Metalúrgicos, o sindicato promoveu em setem-bro um encontro de integração e diálogo com os aposenta-dos de nossa categoria.

Num primeiro momento, a direção do sindicato agradeceu pela participação dos aposentados na eleição da entidade e pela extraordinária votação na Chapa 1, da CUT.

Em seguida, o assessor jurídico da entidade e especi-alista em Direito Previdenciário, Dr. João Lucas de Mattos, falou das dificuldades enfrentadas pelos

aposentados e por quem pretende se aposentar em breve, o fator previdenciário, a desaposentação e os critérios diferen-tes adotados para o reajuste dos salários dos aposentados. Por fim, o presidente do sindicato lembrou que o futuro dos aposentados passa pelas eleições e conclamou os aposen-tados a avaliarem muito bem para quem vão dar seus votos. Também colocou a entidade à disposição para reforçar, integrar e organizar politicamente os aposentados da base de Canoas e Nova Santa Rita, por meio do Departamento dos Aposentados Metalúrgicos.

O encontro encerrou com um almoço, momento em que direção, aposentados e outros convidados puderam interagir, trocar informações e relembrar os tempos em que eram trabalhadores da ativa.

No STF, relator vota favorável à reaposentadoria A “reaposentadoria” ou

“desaposentação” consiste na possibi-lidade de o trabalhador, depois de aposentado, voltar a trabalhar para se aposentar de novo, com um benefício maior, que inclui as novas contribui-ções do último período de trabalho. A votação sobre o tema iniciou no dia 8 de outubro no Supremo Tribunal Federal (STF) e foi suspensa após leitura do voto do ministro Luís Roberto Barroso, relator no julgamento dos recursos da Previdência Social e da União, a favor do recálculo das aposentadorias. Considerando a importância do tema, o plenário do STF decidiu adiar o julgamento numa

data em que o tribunal tenha quórum completo em sua composição. Na ocasião, em razão de viagens, três ministros estavam ausentes.

Estão previstas quatro possi-bilidades para o julgamento da medi-da: a desaposentação sem devolução dos valores recebidos dos cofres previdenciários; a desaposentação com devolução do que foi recebido; a vedação à desaposentação; e, criada pelo ministro relator, a desaposenta-ção sem devolução dos proventos, mas que seriam considerados na hora de uma nova aposentadoria, fazendo valer os parâmetros do fator previden-ciário (redutor que contempla idade,

alíquotas das contribuições e expecta-tiva de vida) desde a data da primeira concessão. Com este critério, o incre-mento, segundo estimativa do relator, ficará limitado a cerca de 25%. Em consequência, não haveria grande impacto financeiro no INSS.

Em seu voto, Barroso admitiu que a norma é nova e a justifica por preencher a falta de legislação existen-te sobre o tema. Por isso, propôs um prazo de 180 dias para que o Congres-so faça a lei para regular e pacificar a matéria. Caso o novo texto legal não seja apresentado no período, entrará em vigor a decisão do STF.