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SERVIÇOS Agosto/2001 Circulação: Setembro/2001 FENACON em Ano VI Edição 68 contabilidade assessoramento perícias informações pesquisas Publicação Mensal da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas dirigida a empresários de prestação de serviços - Valor Unitário - R$ 2,50 Fenacon na web www.fenacon.org.br A capital do empresário de serviços em 2001 Conheça a cidade que receberá, em novembro, o mais importante evento do setor de serviços no Brasil R E C I F E SIMPLES Em outubro, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal deverá promover audiência pública sobre o Simples. Membros do NPECT e diretores da Fenacon discutem reivindicações de empresários do setor de serviços, em Brasília EDUCAÇÃO & INTERNET Ensino à distância na área de gestão empresarial Especialistas mostram qual é a melhor maneira de cuidar de arquivos, um setor erroneamente desprezado por muitas empresas Marco Aurélio Martins ˜ Evitando prejuízos com a DESORGANIZAÇAO

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Page 1: Ano VI FENACON em SERVIÇOS · (HP)  SESCON - Sul Fluminense Pres. William de Paiva Motta Av. Joaquim Leite, 604 - sl. 211 27340-010 -Barra Mansa/RJ Telefax (24) 3323.8318

S E R V I Ç O SAgosto/2001Circulação:

Setembro/2001

FENACON em

Ano VIEdição 68

contabilidade assessoramento perícias informações pesquisas

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Va

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nitá

rio -

R$ 2

,50

Fenacon na web www.fenacon.org.br

A capital do empresário de serviços em 2001

Conheça a cidadeque receberá, em

novembro,o mais importante

evento do setorde serviços no

Brasil

R E C I F ESIMPLES

Em outubro, a Comissão de Finançase Tributação da Câmara Federaldeverá promover audiência públicasobre o Simples. Membros do NPECTe diretores da Fenacon discutemreivindicações de empresários dosetor de serviços, em Brasília

EDUCAÇÃO &

INTE

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Ensin

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Especialistasmostramqual é a melhormaneira decuidar dearquivos,um setorerroneamentedesprezado pormuitas empresas

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˜Evitando prejuízos com a

DESORGANIZAÇAO

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2 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 68

SESCON - Alagoas

Pres.: Anastácio Costa MotaR. Dr.Albino Magalhães, 18557050-080 - Maceió/ALTelefax (82) [email protected]

SESCAP - Amapá

Pres.: Aluisio Pires de OliveiraR. Hamilton Silva, 2023 - Sala B68906-440 - Macapá - APTelefax (96) 222-5372

SESCON - Amazonas

Pres.: Wilson Américo da SilvaR. 10 de julho, 651-A69010-060 - Manaus - AMTelefax (92) 633 - 4951

SESCON - Apucarana

Pres.: Alicindo Carlos MorotiRua Osvaldo Cruz, 341 - Centro86800-720 - Apucarana - PRTel. (43) 422-7908 / [email protected]

SESCON - Bahia

Pres.: Fernando César Passos LopoPraça Onze de Dezembro, 5 - sl 127 -Calçada - 40410.360 - Salvador/BATelefax. (71) 316.7520/[email protected]

SESCON - Blumenau

Pres.: Carlos Roberto VictorinoR.15 de novembro, 550 - Sl 100989010-901 - Blumenau/SCTelefax. (47) 326.0236 - [email protected]

SESCON - Caxias do Sul

Pres.: Moacir CarboneraR. Ítalo Victor Bersani, 113495050-520 - Caxias do Sul/RSTel. (54) 228.2425 - Fax: (54) [email protected]

SESCON - Ceará

Pres.: Urubatam Augusto RibeiroAv. Washington Soares, 1.400 - sl. 40160811-341 - Fortaleza/CETel.(85) 273.4341Fax: (85) [email protected](HP) www.sescon-ce.com.br

SESCON - Distrito Federal

Pres.: Elizer Soares de PaulaCRS 504 Bloco C - Subsolo, 64

Asa Sul - Entrada W270331-535 - Brasília/DFTelefax (61) 226.2456 - 226.1248/ [email protected](HP) www.bbcont.com.br/sescondf

SESCON - Espírito Santo

Pres.: Luiz Carlos de AmorimR. Alceu Aleixo, 117 - Térreo29042-010 - Vitória/ESTel. (27) 3223.4936/ [email protected](HP) www.sescon-es.org.br

SESCON - Goiás

Pres.: Antonino Ferreira NevesAv. Goiás, 400 - Ed. Bradesco sl. 10474010-010 - Goiânia/GOTelefax (62) [email protected](HP) www.bbcont.com.br/sescongo

SESCON - Grande Florianópolis

Pres.: Walter Teófilo CruzR. Araújo Figueiredo, 119 - sl. 40288010-520 - Florianópolis/SCTelefax: (48) [email protected](HP) www.sesconfloripa.org.br

SESCON - Londrina

Pres.: Paulo BentoR. Senador Souza Naves, 289 - sobreloja86010-914 - Londrina/PRTelefax. (43) [email protected]

SESCON - Maranhão

Pres.: Carlos Augusto Gaspar de Souza JrAv. Gerônimo de Albuquerque, S/N, sl 20165051-200 - São Luís/MATelefax: (98) [email protected](HP) www.elo.com.br/sescon

SESCON - Mato Grosso do Sul

Pres.: Odácio Pereira MoreiraRua Elvira Pacheco Sampaio, 68179071- 030 - Campo Grande - MSTelefax: (67) 387-6094/ [email protected]

SESCON - Mato Grosso

Pres.: Elynor Rey ParradoR. São Benedito, 851 - 1o andar78010-800 - Cuiabá/MTTel. (65) 623-1603 / Fax. [email protected]

SESCON - Minas Gerais

Pres.: João Batista de AlmeidaAv.Afonso Pena, 748 - 24º andar30.130-003 - Belo Horizonte/MGTelefax.: (31) [email protected]

SESCON - Pará

Pres.: Carlos Alberto do Rego CorreaTravessa 9 de Janeiro, 2050 - Cremação66063-260 - Belém/PATelefax: (91) [email protected]

SESCON - Paraíba

Pres.Aderaldo Gonçalves do Nascimento Jr.R. Rodrigues de Aquino, 267 - sala 70358013-030 - João Pessoa/PBTelefax (83) [email protected]

SESCAP - Paraná

Pres.: Valdir PietrobonR.Marechal Deodoro, 500 -11º andar80010-911- Curitiba/PRTel. (41) 222.8183 - Fax: (41) [email protected](HP) www.sescap-pr.org.br

SESCON - Pernambuco

Pres.: Geraldo de Paula Batista FilhoR. José Aderval Chaves, 78 Sls 407/40851111.030 - Recife/PETelefax: (081) [email protected]/sesconpe

SESCON - Piauí

Pres.: Tertulino Ribeiro PassosR. Honório de Paiva, 607 - Piçarra64001-510 - Teresina/PITelefax: (86) [email protected]

SESCON - Ponta Grossa

Pres. Luiz Fernando SaffraiderR. Comendador Miró, 860 - 1º andar84010-160 - Ponta Grossa/PRTel. (42) 222.1096 - Fax: (42) [email protected]

SESCON - Rio de Janeiro

Pres.: José Augusto de CarvalhoAv. Presidente Vargas, 542 - sl.190620071-000 - Rio de Janeiro/RJTel (21) 233.8868 - Telefax (21) [email protected](HP) www.bbcont.com.br/sesconrj

Sindicatos das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas filiados à FENACON

Atualizado em 10.09.20012 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 68

SESCON - Rio Grande do Norte

Pres.: Rui CadeteR. Carlos Chagas, 3466-A - Sl 16 - 10 and59065-220 - Natal/RNTelefax. (84) [email protected]

SIECONT - Rondônia

Pres.: Antonio Sivaldo CanhinAv. Carlos Gomes, 2292 - Sl 478901-200 - Porto Velho/ROTel. (69) 224.4842 - Fax: (69) [email protected](HP) www.canhin.com.br

SESCON - Roraima

Pres.: Maria de Fátima Bezerra da SilvaAv.Getútio Vargas, 687-W - Centro/Anexo -69301.030 - Boa Vista/RRTelefax. (95) [email protected]

SESCON - Santa Catarina

Pres.: Vilson WegenerAv. Juscelino Kubitschek, 410 - bl.B - sl.30689201-906 - Joinville/SCTelefax (47) 433.9849/[email protected](HP) www.sesconsc.org.br

SESCON - São Paulo

Pres.: Carlos José de Lima CastroAv. Tiradentes, 960 - Ponte Pequena01102-000 - São Paulo - SPTelefax: (11) 3328-4900 - Fax: [email protected](HP) www.sescon.org.br

SESCON - Sergipe

Pres.: Wladimir Alves TorresR. Siriri, 496 - sl. 4 - 1º andar49010-450 - Aracaju/SETelefax (79) 214.0722 - (79) [email protected](HP) www.infonet.com.br/sesconse

SESCON - Sul Fluminense

Pres. William de Paiva MottaAv. Joaquim Leite, 604 - sl. 21127340-010 -Barra Mansa/RJTelefax (24) [email protected]

SESCON - Tocantins

Pres.: Antônio Luiz Amorim AraújoACNO I - Lote 20 - Cj 3 - Sl 2577013.020 - Palmas/TOTelefax (63) [email protected]

Empresário de Serviços, entre em contato com seu sindicato através de e-mail. É mais fácil, rápido e econômico.Critique, reivindique, opine, faça sugestões aos seus dirigentes. Eles querem trabalhar por você, em defesa de sua empresa.

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 68 - 3

FENACONR. Augusta, 1939 - Cjs 42 e 4301413.000 - São Paulo - SPTelefax (11) 3063.0937

Diretoria da Fenacon 2001/2003

PresidentePedro Coelho Neto

Vice-Presidente - Região SudesteAntônio Marangon

Vice-Presidente - Região NordesteJosé Geraldo Lins de Queirós

Vice-Presidente - Região SulMário Elmir Berti

Vice-Presidente - Região Centro-Oeste/NorteAntônio Gutenberg Moraes de Anchieta

Diretor FinanceiroAntonio Carlos Bordin

Diretor AdministrativoRoberto Wuthstrack

Diretor de Relações InstitucionaisHaroldo Santos Filho

Diretor Social e de EventosJosé Rosenvaldo Evangelista Rios

Diretor de Relações do Trabalho eAssuntos LegislativosSauro Henrique de Almeida

Diretor de Tecnologia, Qualidade eProdutividadeNivaldo Cleto

Suplentes

Horizon Donizeth Faria de AlmeidaJosé Eustáquio da FonsecaLuiz Valdir Slompo de LaraAnastácio Costa MotaMaciel Breno SchifflerOrival da CruzCleodon de Brito SaraivaIzabel Rodrigues LiipkeCarlos Alberto do Rego CorreaLeomir Antonio MinozzoWilliam de Paiva Motta

Conselho Fiscal

EfetivosJodoval Luiz dos SantosJosé Carmelo FariasAntonio José Papior

SuplentesIrany Barroso de Oliveira FilhoAluísio Beserra de MendonçaLuis Carlos Freitas

Representação na CNC

EfetivosPedro Coelho NetoEliel Soares de Paula

SuplentesJosé Augusto de CarvalhoMaria Elzira da Costa

A revista Fenacon em SERVIÇOS é uma publicaçãomensal da Federação Nacional das Empresas deServiços Contábeis e de Assessoramento, Perícias,Informações e Pesquisas.

Home Page: http://www.fenacon.org.br

Tiragem : 55 mil exemplares

Auditoria de Circulação : Villas Rodil AuditoresIndependentes

Circulação : nacional - empresas de setores de ser-viços ligadas ao Sistema Fenacon, instituições deensino superior, órgãos governamentais, represen-

Ano VI - Edição 68

S E R V I Ç O S

FENACON em

tantes dos poderes legislativos e assinantes em geral.

Jornalista Responsável : Diva de Moura Borges

Produção Editorial : BST Comunicação Ltda

[email protected]

Reportagens e Redação : André Luiz de Andrade

Conselho EditorialPedro Coelho Neto,Antonio MarangonNivaldo CletoMário Elmir Berti,Gerson Lopes Fonteles,Sérgio Approbato Machado,José Antonio de Godoy

í n d i c e

e x p e d i e n t e

espaço do leitor ......................................................................................... 04 palavra do presidente ................................................................................ 05

. Parcerias com excelentes resultados go around ................................................................................................. 07

. Criando nossa riqueza 9a conesc & 1a conesa ............................................................................... 08

. Recife: capital do frevo e do empresário de serviçosA capital pernambucana, Recife, além de conhecida pelo frevo,um estilo de música regional alegre e contagiante, este ano também ganhao título de capital do empresário de serviços

rápidas ..................................................................................................... 10 eventos .................................................................................................. 12

. Calendário dos principais eventos do setor de serviços regime simples ......................................................................................... 13

. Rumo à Câmara FederalNo mês de outubro, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federaldeverá promover audiência pública sobre o Simples. A idéia é avançar nas discussõessobre a ampliação do sistema simplificado de pagamento de impostos econtribuições para as empresas de serviços

legislação ................................................................................................ 14. FHC sanciona projeto de lei que cita testemunho de contador e perito

tecnologia da informação ....................................................................... 15. Uma praga chamada SirCam

arquivos de documentos ........................................................................ 16. Evitando custos e prejuízos com a desorganizaçãoEm muitas empresas, o arquivo é um lugar lúgubre e esquecido, com caixas e envelopesempilhados e expostos à ação do tempo. Uma montanha de papéis de difícil localização.Algo que pode representar, em especial para empresas contábeis, prejuízos de grande vulto.Especialistas em arquivologia mostram qual é a melhor maneira de cuidar desse setor,erroneamente desprezado por muitas empresas

educação & internet ................................................................................ 21. Ensino à distância para gestão empresarialAssociada à Faculdade de Ciência e Tecnologia do Paraná e seguindo os padrõesda Tele Université du Quebec - Canadá, a empresa de informações fiscais e tributáriasInformare cria cursos de gestão empresarial via internet

. Mina de informação para executivos empresas de informação .......................................................................... 23

. Consultoria através de chats regionais .................................................................................................. 24

. Convênio com SRF em Ponta Grossa

. Nova presidência em Mato Grosso do Sul

. Prefeito de Curitiba no Sescap

Redação Assinaturas Anúncios

Revista Fenacon em SERVIÇOSRua Augusta, 1939 - Cj 42 e 43Cep 01413-000 - São Paulo - [email protected]

Telefones (11) 3063.09373082.22183088-5774

Agosto de 2001/ Circulação: Setembro de 2001

Revista Fenacon em Serviços - Edição 67 - 3

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4 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 68

E-mails para esta seção: [email protected] mensagens somente serão publicadas com devida identificação do leitor: Nome, Endereço Completo e Telefone. Por motivos de espaço,a redação se reserva o direito de publicar de modo resumido o conteúdo das cartas e e-mails dos leitores.

e s p a ç o d o l e i t o r

Correios e SRF: dupla ineficiência

A solicitação via internet do CNPJ, queantes do dia 02/07/01 era adquirido diretamentena na Delegacia da Secretaria da Receita Fede-ral, agora custa R$ 7,50 de postagem do tipoSedex para ser entregue em 72 horas do outrolado da avenida. É o que acontece em Cacoa-RO, onde a Agência da Secretaria da ReceitaFederal localiza-se na quadra em frente ao nos-so escritório que se encontra na mesma quadrada Agência dos Correios. Tentamos protocolara entrega de documentos no balcão da SRF eestes não foram aceitos, sob a alegação de quedeveriam ser enviados obrigatoriamente viaSedex. O número de protocolo pode ser forne-cido pela própria SRF e não exclusivamentepelos Correios, se esse for o caso. O que nãodá para engolir é o atraso causado por uma leimal redigida ou por uma interpretação equivo-cada desta.

[email protected]

ManifestoGostaria de parabenizar a todos os colegas que

se manifestaram em prol dos prestadores de ser-viços contábeis no sentido de se enquadrarem no“Simples”. Entendo que existe uma grande faltade união de nossa classe e, principalmente, umatremenda falta de competência dos órgãos quedizem nos representar. Estes deveriam defendernossos direitos, porém, a todo momento estãocomprovando suas incompetências, visando so-mente interesses próprios.João Evangelista da SilveiraDivinó[email protected]

Ficad EletrônicoSolicito a gentileza de informar se está corre-

to o e-mail [email protected] (indicadona Edição nº 67 - Pag.9) para aquisição do FicadEletrônico. Pois, tentei enviar meu pedido e nãoconsegui.Antônio Lúcio MarquesAraxá[email protected]

Nota da redação: Informamos que o endere-ço correto de e-mail para informações sobre oFicad Eletrônico é [email protected].

Boas MatériasParabenizo à produção desta revista por estar

incluindo novamente temas sobre a área de perí-cia - tabela de honorários do Sescap-PR. Aquiem Londrina-PR, o Sescon também reformuloua tabela de honorários para melhor atender aosprofissionais da área, inclusive, em parceria ecomunicação com o Sescap-PR. Colocamo-nosà disposição no sentido estar contribuindo comsuas reportagens.Sergio Henrique Miranda de SousaDiretor da Câmara de Perícias do Sescon [email protected]

Revista Fenacon: formando e informando

Sou leitora da Revista Fenacon em Serviçose parabenizo a Federação pelo brilhante traba-lho. É realmente um ótimo veículo de informa-ção e de transformação para o profissional da áreacontábil. Resido no interior de Minas Gerais, a179 Km de Belo Horizonte e, quando constatotanta inovação, fico a imaginar o que posso fazerpara melhor atender e não perder o mercado. Emminha cidade poucos colegas investem em co-nhecimento e, ainda, nos deparamos sempre coma concorrência desleal, o que às vezes chega alevar ao desânimo. Mais uma vez, parabéns e con-tinuem assim.Maria Auxiliadora Maciel de OliveiraPompéu - [email protected]

Tabela de HonoráriosGostaria de parabenizar o Sescap-PR pela ini-

ciativa da produção de uma tabela de honoráriospericiais (o leitor se refere à matéria publicadana edição 66, sobre a iniciativa do Sescap de ela-borar tabela referencial de honorários para pe-ritos). Porém, como toda nova idéia ela pode edeve ser melhorada. Para mim, ela possui umgravíssimo erro ao definir patamares máximosde cobrança. Em outras palavras, ela nivelou todauma classe de profissionais e, o que é pior, porbaixo. Lembro que a tabela está à disposição dosadvogados no site do Sescap-PR, podendo o tirosair pela culatra: ao invés de valorização profis-sional, estamos na verdade dando munição paraque os advogados possam, agora embasados emuma tabela, impugnar os honorários solicitados.Slompo de Lara (Sescon/Ponta Grossa)[email protected] Grossa-PR

Nota da redação: A tabela de honorários pe-riciais produzida e divulgada pelo Sescap é ape-nas orientativa. Trata-se de uma sugestão dospróprios profissionais da área e tem como obje-tivo evitar o aviltamento na determinação de ho-norários, não configurando caráter obrigatório oumáximo.

Site FenaconNa busca de um maior aperfeiçoamento e

aprendizado, tenho navegado no site da Fenaconpara obter informações que muitas vezes não es-tão disponíveis em livros ou em sala de aula.Confesso que não sabia deste material de grandeimportância, disponível para milhares de profis-sionais e estudantes, que procuram sempre seespecializar para cumprir com qualidade e efici-ência suas atividades. Fiquei um pouco decepci-onada por não encontrar nenhuma matéria queenvolvesse ou tivesse participação de estudan-tes. Aproveito para parabenizar e fazer esse pe-dido.Fábia [email protected]

Primórdios da contabilidadeGostaria de parabenizá-los pela bela revista

que vocês possuem. Estou preparando um artigosobre a evolução da contabilidade desde os seusprimórdios. Até mesmo gostaria de ilustrar comfiguras dos equipamentos que eram utilizados an-tigamente. Gostaria de saber se vocês possuemalguma fonte de pesquisa que poderia me auxili-ar? Aguardo respostas.Letícia [email protected]

Nota da redação: O melhor caminho para aleitora são os museus de contabilidade ligadosaos conselhos regionais e ao Conselho Federalde Contabilidade. Consulte www.cfc.org.br eww.crcsp.org.br.

Simples para todosPor favor, vamos lutar por uma saída brilhan-

te. Simplificar tudo com menos corrupção, faci-lita o controle. Só acredito na simplicidade e hu-mildade de um povo e de uma Nação. O Brasiltem tudo para ser uma grande Nação. Basta queos nossos dirigentes sejam patriotas e des-burocratizem esse país. Reforma Tributária já.Joao Luiz Loureiro de [email protected]

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 68 - 5

ABERTURA E ACOMPANHAMENTO DE FILIAIS ESCRITURAÇÃO FISCAL CONTABILIDADE RECURSOS HUMANOS ASSESSORIA FISCAL E CONTÁBIL

PROCESSOS TOTALMENTE INFORMATIZADOSSolicite maiores informações; teremos muito prazer ematendê-lo

Home Page: www.hcdonin.com.brE-mail: [email protected]

PABX/FAX - (21) 2548-0888/ 2236-4883Av.N.Sa de Copacabana, 435 - salas 806 a 809

Rio de Janeiro - RJ - CEP 22020-000

p a l a v r a d o p r e s i d e n t e

Parcerias comexcelentes resultados

Pedro Coelho Neto

Pedro Coelho Neto é presidente da FenaconE-mail: [email protected]

Foto

: Alex

Salim

Temos encontrado muita boavontade da parte dos nossosparceiros por verem nasempresas de serviços umaplêiade de profissionais quemuito têm a contribuir com osobjetivos das entidades e para oaprimoramento das instituiçõesdo nosso Brasil

A Fenacon, dentre muitas outras obri-gações estatutárias, tem o dever de defen-der os interesses dos sindicatos filiados e,indiretamente, dos segmentos empresariaisrepresentados por estes no âmbito federal.

O fato de as empresas de prestação deserviços de contabilidade fazerem parte dossegmentos que representamos, facilita so-bremaneira o acompanhamento da aplica-ção da legislação tributária, fazendo comque a nossa entidade se transforme numvigilante permanente em defesa do contri-buinte.

Para bem desempenhar este importantepapel, a Fenacon tem contado com parce-rias institucionais que têm gerado uma tro-ca de experiência salutar para os parcei-ros envolvidos.

A Confederação Nacional do Comércio– CNC, presidida pelo Dr. Antônio Olivei-ra Santos, à qual estamos vinculados porforça do ordenamento sindical, por exem-plo, tem colocado à nossa disposição todaa sua estrutura jurídica, na defesa de as-pectos da legislação que, direta ou indire-tamente, sejam prejudiciais às empresascomerciais e de serviços.

O NPECT – Núcleo Parlamentar de Es-tudos Contábeis e Tributários, idealizadopela nossa entidade e hoje contando com aadesão de mais de 180 deputados federais,por sua vez, tem sido de grande importân-cia na implementação de ações que exigem

urgência perante o executivo ou na consecu-ção de mudanças na legislação visando o seuaprimoramento.

Como resultado deste trabalho que temse caracterizado pela defesa do contribuin-te, pessoa física ou jurídica, diante da cres-cente ganância do Governo de cada vez ar-recadar mais, temos alcançado resultadossignificativos, considerando-se a beligerân-cia do adversário. A mudança do prazo derecolhimentos dos impostos federais no mêsdo carnaval e a prorrogação do prazo de vi-gência da GPS Eletrônica nos estimulam acontinuar a luta.

Recentemente, promovemos uma mesa re-donda com alguns membros do Núcleo Par-lamentar de Estudos Contábeis e Tributári-os, presidido pelo vibrante e dinâmico depu-tado Germano Rigotto e, na ocasião, fizemos

a entrega de um documento onde sintetiza-mos uma série de incongruências tributá-rias e propostas para aprimoramento dalegislação, diante da situação econômicado País e das empresas. Uma síntese dessaexposição de motivos foi encaminhada atodos os deputados federais e espera-se quesirva de orientação técnica para que se al-cance as mudanças desejadas.

A atitude aberta da nossa Federação temservido de espelho para os nossos Sindica-tos Filiados que, paulatinamente, estão au-mentando os convênios com entidadescongêneres, de modo que os investimentosfeitos por uma instituição sejam otimizados.

Diferentemente do que se poderia ima-ginar, temos encontrado muita boa vonta-de da parte dos nossos parceiros, princi-palmente por verem nas empresas de ser-viços uma plêiade de profissionais quemuito têm a contribuir para que os objeti-vos das entidades sejam alcançados e paraaprimorar as instituições do nosso Brasil.

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6 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 68

Prosoft

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 68 - 7

Divu

lgaç

ão

g o a r o u n d

por Haroldo Santos Filho

Haroldo Santos Filho é diretor de RelaçõesInstitucionais da [email protected]

O Brasil é mesmo o país dos contrastes. Se por um lado temosuma parcela assustadora da população completamentedesassistida, por outro, estamos entre as dez maiores economiasdo mundo.

Corroborando com isso e para surpresa geral de alguns estu-diosos, recente pesquisa promovida pela consultoria Ernst &Young em 21 países, apontou a população brasileira como a quemais negócios abre, ou seja, é a mais empreendedora do globo.

Ficando à frente de países como Canadá, Itália, França, Ale-manha e até Estados Unidos, desafiamos o Primeiro Mundo noquesito criatividade e coragem de empreender e arriscar.

Entretanto, uma face triste da estatística revela que é tambémno Brasil em que mais empresas são fechadas. Até os três pri-meiros anos de vida, cerca de 56% das empresas encerram suasatividades. Este número pode ser ainda maior se considerarmosque um microempresário “falido” dificilmente poderia arcar comos custos de fechamento oficial de suas empresas, largando-asde lado, simplesmente.

Por que tantas empresas fecham, afinal?

São muitos os fatores que levam o empresário, principalmen-te o pequeno, ao insucesso. Só que um aspecto parece-me forte-mente responsável por esta descontinuidade, a saber, a falta deconhecimentos gerenciais e financeiros do empresário ou gestor.

A experiência ao lidar com empresas tem mostrado que não ésuficiente uma boa idéia e algum dinheiro para se montar umnegócio com chances de se manter vivo por muito tempo. Esse éum comum e fatal equívoco.

Conhecendo a importância dos novos empreendimentos paraa economia do país e para a melhoria da empregabilidade, cur-sos sobre empreendedorismo se proliferam nas instituições deensino, visando habilitar para os negócios aqueles que não nas-ceram para ter patrão. Com isso, espera-se que ganhando co-nhecimento administrativo básico, os donos poderão manter seusnegócios ativos por mais tempo.

De Marco Pólo a Bill Gates, o mundo já conheceu um semnúmero de gênios criadores e empreendedores, e ainda conhece-rá tantos outros.

Quem sabe, num futuro próximo, possamos ter mais brasilei-ros nesta lista de notáveis?

Com um pouco mais de incentivos do Governo e uma melhorpreparação de empreendedores, o Brasil aprenderá a criar ne-gócios mais estáveis e duradouros, gerando a riqueza necessá-ria para o nosso desenvolvimento como uma nação economica-mente independente e orgulhosa.

Será a vez do “brazilian dream”.

Criando nossa riqueza

Cadastro InteligenteUm dos segredos do sucesso de uma entidade é a quali-dade de seu cadastro de filiados e o quão flexível elepode ser, no caso de buscas e filtragens. Pensando nis-so, o Sescon-SP está investindo em um novo departa-mento, que cuidará desta missão. O presidente CarlosJosé de Lima Castro está confiante em que esta iniciati-va contribua para a melhoria dos serviços oferecidospelo seu sindicato e amplie, ainda mais, o número deempresas associadas. Já tem sindicato esperando osprimeiros resultados para fazer o mesmo em suas ba-ses.

Aparência que não engana“Não basta ser competente, você também precisa pare-cer competente”. Cada vez mais empresários, consci-entes disso, fazem curso de etiqueta e aprendem a sevestir e a cultivar boas maneiras nos negócios. Para osque acham isso uma bobagem, aí vai uma pergunta cap-ciosa: você confiaria a sua saúde ou a de sua empresaa um dito “especialista” mal vestido, mal cheiroso e depéssima aparência? O livro de Célia Ribeiro, da editoriaL&PM, “Boas Maneiras & Sucesso nos Negócios – umguia prático de etiqueta para executivos”, pode ser umbom começo para quem quer causar uma boa impres-são. Aliás, a gente só tem uma única chance de causaruma primeira boa impressão. Vale o esforço.

Generosidade federalDepois de quase oito anos de estagnação, o aumentosalarial de 3,5% concedido pelo governo, ao funciona-lismo público federal é de encher os olhos... de lágri-mas. Uma piada de mal gosto para alguns ou mera pro-vocação para outros, o fato é que, novamente, o gover-no FHC arranha a sua imagem. Era melhor não terdado nenhum aumento e destinado esta diferença parasetores mais necessitados da população. Faria melhorefeito, sem perda de popularidade. A Assessoria do Pla-nalto, falhou feio.

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Capital do frevo e doempresário de serviços

Aliando aprimoramento empresarial compalestras de alto nível e uma rica programa-ção de lazer, a comissão organizadora da 9a

Conesc/1a Conesa está cuidando de cadadetalhe para que convencionais e acompa-nhantes possam ter o máximo conforto e u-sufruir do potencial de uma das mais im-portantes e antigas cidades turísticas do País:Recife.

Os hotéis oferecidos nos pacotes turísti-cos ficam na praia da Boa Viagem (a maisimportante da cidade), a 12 quilômetros doCentro de Convenções de Pernambuco, ondeocorrerá o evento. A praia tem sete quilô-metros de extensão, com águas tranqüilas esempre mornas, em torno dos 26ºC. As pis-cinas naturais, formadas por arrecifes, con-vidam ao banho de mar a qualquer hora dodia ou da noite – já que uma iluminação es-pecial permite os mergulhos noturnos.

A cidade

Recife surgiu como um pequeno núcleode pescadores, que se estabeleceu na zonapeninsular (onde é hoje a ilha do Recife),

por volta de 1548. A invasão holandesa, em1630, foi fato marcante na história da cida-de. O povoado, em função de seu porto, foiescolhido como sede do governo holandêsno Brasil. A partir de então, registrou-se umintenso crescimento e desenvolvimento ur-bano local.

Recife tem uma população superior a 1,2milhão de habitantes, distribuída numa áreade 218,7 km2. Apresenta clima tropical, comtemperatura média de 28ºC. A capitalpernambucana também é um dos maiorescentros culturais, de lazer e serviços do Nor-deste, além de ser considerada principal póloteatral, gastronômico e médico desta regiãodo País. Com variado conjunto de edificaçõesdo período colonial, possui expressivo acer-vo de arte sacra do período barroco.

Algumas das principais manifestaçõesculturais da capital pernambucana, acontecemno carnaval, como O Galo da Madrugada,maior desfile carnavalesco do planeta, segun-do o Guiness Book; a Noite dos TamboresSilenciosos, reunindo grupos de Maracatus eAfoxés, e o Carnaval do Bairro do Recife,

com seu Pólo Mangue, com shows do movi-mento Mangue Beat, fusão da musica popcom ritmos tradicionais locais.

Arquitetura

A arquitetura recifense, com as antigasigrejas, os fortes, sobrados e outras edifica-ções históricas, é marcada pelas presenças

c o n e s c & c o n e s a

RECIFE

A capital pernambucana, Recife, além deconhecida pelo frevo, um estilo de músicaregional alegre e contagiante, este ano tambémganha o título de capital do empresário deserviços. A 9a Conesc - Convenção Nacional dasEmpresas de Serviços Contábeis e a 1a Conesa -Convenção Nacional das Empresas de Serviçosde Assessoramento, Perícias, Informações ePesquisas tomarão lugar no gigantesco Centrode Convenções de Pernambuco, de 25 a 27 denovembro. Saiba mais sobre esta cidade e asconvenções bienais da Fenacon

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 68 - 9

Ônibus executivos, com ar refrigerado, farão otranslado dos hotéis para o local do evento, assim comopara toda a programação, incluindo a solenidade deabertura, com show folclórico e coquetel, no dia 25, e

o jantar de confraternização dançan-te, no dia 26, às 20h30.

Também haverá transporte do ae-roporto internacional dos Guararapespara os hotéis. Os acompanhantes re-ceberão bolsas de praia e dois passei-os turísticos. Tudo incluído na taxa deinscrição. Um deles sairá no dia 26,segunda-feira, e inclui visitas aos pon-tos turísticos de Recife e Olinda - prai-as, igrejas, Recife Antigo, vista doAlto da Sé, etc.

Na terça-feira, dia 27, o ‘city tour’é pela praia de Porto de Galinhas. Ela, que no séculoXVIII era um porto para desembarque clandestino deescravos, hoje é considerada uma das mais belas dolitoral brasileiro. Com águas calmas e cristalinas, per-mite passeios de jangada, além de possuir bons hotéis

A 9a Conesc/ 1a Conesa serão realizadas no Centro de Convenções de Pernambuco,o terceiro maior pólo de eventos do Brasil, localizado entre os municípios de Olinda eRecife. Ocupando uma área de 247.870 m2 e área construída de 70 mil m2, tem infra-estrutura completa, com pavilhão composto por 2 teatros (2.405 e 405 lugares); trêsauditórios (um de 900 e dois de 210 lugares); 13 salas de reunião (com 50, 80 e 100lugares); e um pavilhão de feiras com 18.500 m2.

O Centro de Convenções de Pernambuco dispõe ainda de sala VIP, balcão de recep-ção, área externa para exposições, teatro de arena, recursos audiovisuais, cabines detradução simultânea, iluminação cênica, avenida comercial com 20 lojas, correios, bancoe lanchonetes, posto telefônico DDD/DI, central telefônica (30 troncos e 400 ramais),central de som, central de ar condicionado, estacionamento para 3 mil veículos e 25ônibus, áreas para restaurantes, e redes para pontos de telefonia e microcomputadores.

portuguesa e holandesa no tempo do Brasilcolonial. Entre os museus, destacam-se o Mu-seu do Homem do Nordeste, retratando a cul-tura e a história da Região; o Museu OficinaCerâmica Francisco Brenand, um dos expo-entes das artes plásticas brasileiras; e o MuseuGilberto Freyre, instalado na antiga residên-cia do consagrado sociólogo e escritor.

Pólo gastronômico

Bares e restaurantes de culinária varia-da, fazem do Recife o terceiro pólogastronômico do país. Outra opção de lazeré conhecer a Casa da Cultura, que concen-tra o artesanato regional. Há ainda as tape-çarias, as galerias de arte, o pitoresco Mer-cado de São José, as feiras populares e deartesanato. Recife também propicia encon-tros com a natureza, através do Parque DoisIrmãos e do Jardim Botânico, que oferecemtrilhas ecológicas em áreas remanescentesda Mata Atlântica.

Arredores

Dentre as localidades e atrativos turísti-cos situados na Região Metropolitana; des-taca-se Olinda, Cidade Patrimônio Naturale Cultural da Humanidade, a 6km do centrodo Recife; as praias de Gaibu, Porto de Ga-linhas, Calhetas, Paraíso e Serrambi; o cen-tro ecológico e de lazer náutico do litoralnorte pernambucano; e o Veneza Water Park.

e restaurantes. Fica a cerca de 60 km ao sul do Recife.

Para quem puder ou não resistir, a agência oficialdos dois eventos prepara pacotes turísticos especi-ais para uma semana. Folderes serão distribuídos comorientações sobre todo o roteiro turístico da cidade,transporte, telefones úteis etc, para aqueles que qui-serem definir seus próprios roteiros de passeios. Odiretor Social e de Eventos da Fenacon, José Rosen-valdo Evangelista Rios lembra que toda programa-ção foi montada para proporcionar o melhor apro-veitamento do tempo possível.

Estão sendo esperadas para as duas convenções,mais de 1.500 pessoas.

José Rosenvaldo Evangelista Rios explica aindaque a comissão organizadora, ao compor a progra-mação oficial dos dois eventos, se preocupou emabranger temas de interesse do conjunto de empre-

sas do setor de serviços que integram a base de representação doSistema Fenacon. “Quisemos dar a maior ênfase a essarepresentatividade”, destacou Rios. O tema central desta 9a ediçãoda Conesc e a 1a Conesa será “Empresa de Serviço – Instrumento dedesenvolvimento”.

Participantes terão transporte terrestre e passeios especiais

Centro de Convenções de Pernambuco70 mil m2 de área construída70 mil m2 de área construída

O diretor Social e deEventos da Fenacon,José RosenvaldoEvangelista Rios

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25.11.2001 - Domingo

Abertura Oficial - Show Folclórico e Coquetel

26.11.2001 - Segunda-Feira

08h30 às 10h30Palestra - ‘O Papel das empresas de serviçosnos ecossistemas de inovação e negócio’Palestrante - Fabio Silva

10h30 às 11hs

Intervalo

11hs às 12hsPainel - ‘Reforma Tributária como fator deDesenvolvimento Social’Coordenador - José Maria Eymael

14hs às 16hs

Programação Oficial25 a 27 de Novembro de 2001Centro de Convenções de Recife-PE

Palestra - ‘Empreendedores sociais – profissio-nais que trabalham para transformar a realidadesocial’Palestrante - Mário Gurjão

Palestra - ‘Burocracia e exclusão social x quali-dade de vida’Palestrante - Paulo Veras

16hs às 16h30Intervalo

16h30 às 18h30Palestra - ‘Momento de decisão: cenário econô-mico e político brasileiro até o final de 2002’Palestrante - Otávio de Barros

20h30Jantar de Confraternização

Inscrições e Informações

9a Conesc - Convenção Nacional das Empresas de Serviços Contábeis1a Conesa - Convenção Nacional das Empresas de Serviços de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas

Tel. (81) 3327-6315Fax. (81) 3327.6357www.conesc.org.br

27.11.2001 - Terça-Feira

08h30 às 10h30Palestra: ‘Percepção e mudança’Palestrante: Raimundo Martins

10h30 às 11hsIntervalo

11hs às 12hsWorkshop patrocinadores

14hs às 16hsPalestra - ‘Outsourcing – presente e futuro’Palestrante - Wilson Marques

16hs às 16h30Intervalo

16h30 às 18h30Palestra - ‘Alta performance’Palestrante - Roberto Shinyashiki

r á p i d a s

A XXII Contesc - Convenção dos Contabi-listas do Estado de Santa Catarina, que aconte-ceu de 16 a 18 de agosto levou 1.700 conven-cionais a Blumenau. O presidente do Sescap/PR, Valdir Pietrobom, ficou responsável pelaorganização do estande da Fenacon, que divul-gou a 9a Conesc/1a Conesa durante a Contesc.No estande, com sala VIP, visitantes puderamfazer inscrições, assistir a vídeo sobre Recife esaber um pouco mais sobre a programação téc-nica. Também esteve presente ao estande paraorientar o visitantes, o coordenador geral das

Conesc na XXII Contesc

duas convenções, José Félix de Souza. O pró-ximo evento que irá receber estande daFenacon será a 17a Convenção dos Contabi-listas do Estado de São Paulo, de 26 a 28 desetembro. Prestigiaram o evento, o vice-pre-sidente da Fenacon para a Região Sudeste, An-tonio Marangon, o diretor Administrativo daentidade, Roberto Wuthstrack e os presiden-tes dos Sescons de Blumenau, GrandeFlorianópolis e Santa Catarina, respectiva-mente, Carlos Roberto Victorino, WalterTeófilo Cruz, e Vilson Wegener.

Eleição para Conesc/Conesa 2003

Dois sindicatos apresentaram suas candida-turas para sediar a X Conesc e II Conesa, queacontecerão em 2003. Foram o Sescon/GrandeFlorianópolis (unindo forças com Sescon/Blumenau e Sescon/Joinville), presidido porWalter Teófilo Cruz, e o Sescon/Espírito San-to, presidido por Luiz Carlos de Amorim. A es-colha da cidade sede será durante a Conesc/Conesa de Recife, em novembro. O pleito, quedecidirá sobre Vitória ou Florianópolis, terávoto secreto e participação de todos os inscri-tos no evento. Enquanto isso, os candidatos es-tão em franca campanha. Durante a segundareunião ordinária do Conselho de Representan-tes da Fenacon, ocorrida em 31 de julho, emJoinville, equipe de Florianópolis montou ummini-estande no hotel Prinz, para divulgar aspotencialidades turísticas do balneário, capitaldo estado de Santa Catarina e, ainda, exibiu umvídeo e fez uma breve exposição a respeito dacidade. Outra equipe representando Vitória,com o aval e participação do Convention TravelBureau, também reuniu farto material paramostrar que, além de potencial turístico, Vitó-ria traz um pouco da história brasileira, sendouma das cidades mais antigas do país.

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 68 - 11

Preparativos para Enesc’s 2001As cidades sede de Encontros Regionais de Empresas de Serviços

Contábeis e de Assessoramento, os Enesc’s, no ano 2002, já estão de-finidas. Os quatro eventos patrocinados pela Fenacon acontecerão nasseguintes cidades: Londrina-PR (II Enesc-Sul) - 20 e 21 de Junho;Fortaleza-CE (IV Enesc-NE) - 29 e 30 de Agosto; Belo Horizonte-MG (II Enesc-SE) - 19 a 21 de Setembro; Belém - PA (IV Enesc-Centro-Oeste-Norte) - 21 e 22 de Novembro.

Sebrae: braço forte na Conesc/Conesa

O Sebrae Pernambuco estará presente na 9a Conesc/1a Conesa.Opresidente da Comissão Organizadora da Conesc/Conesa/2001, Ge-raldo de Paula Batista Filho (na foto, o 2o, à esq.), confirmou estaparticipação em reunião com o presidente da entidade, Josias deAlbuquerque. Com estande, o Sebrae/PE demonstrará os serviçosde apoio que oferece às pequenas empresas no estado dentro dosmoldes oferecidos pelo Sebrae Nacional. Na foto, Almir Dias (te-soureiro da Conesc), Geraldo (presidente da Conesc e do Sescon/PE), Josias de Albuquerque (presidente do Sebrae/PE) e José Felix(coordenador da Conesc)

Presença no Prolatino

A Comissão Organi-zadora da Conesc/Conesatambém esteve presenteno V Prolatino - Seminá-rio Latino de CulturaContábil, evento ocorridode 15 a 17 de agosto emRecife-PE. Na foto aci-ma, o presidente Geraldode Paula Batista Filho (àesq.) recebe a visita dopresidente do CRC/PE,Genival Ferreira da Silva, que passou a ocupar, na ocasião, lugar cativo naAcademia de Ciências Contábeis de Pernambuco. Assim como o presiden-te do CRC/PE, também assumiram lugar na Academia Pernambucana, ovice-presidente da Fenacon (Região NE), José Geraldo Lins de Queirós, eo próprio Geraldo Batista, presidente do Sescon/PE e anfitrião do estande.

Conselho de Representantes em Joinville-SC

O Conselho de Representantes e a diretoria da Fenacon se reuniram nofinal de agosto (30, 31/08 e 1o/09) em Joinville-SC para um Seminário deIntegração e Aperfeiçoamento dos líderes sindicais e, ainda, para realiza-ção de assembléia extraordinária da entidade. Cerca de oitenta pessoas par-ticiparam do encontro, a maioria, representando os 32 sindicatos filiados àFenacon. Na ocasião foram confirmadas as candidaturas de Florianópolis eVitória na disputa pela cidade-sede da Conesc/Conesa em 2003. Foramtambém analisadas mudanças propostas no estatuto da federação.

O presidente da Fenacon, Pedro Coelho Neto (ao microfone, na fotoacima) fez uma exposição do plano de trabalho da diretoria e das metasalcançadas até o presente momento, em oito meses de gestão. Os diretoresexplanaram individualmente os trabalhos desenvolvidos em suas respecti-vas áreas, enfatizando o caminho da profissionalização do gerenciamentoda entidade e a busca pela qualidade no atendimento aos Sescon’s.

Aos vice-presidentes da Fenacon coube a realização de reuniões com pre-sidentes dos sindicatos de sua representação regional, no sentido de viabilizarreivindicações e analisar metas de trabalho em suas respectivas bases.

Treinamento de liderançasDentro do programa do Seminário de

Integração e Aperfeiçoamento do Conselho deRepresentantes da Fenacon, em 31 de agosto, oadvogado Flávio Obino falou sobre o SistemaSindical Brasileiro e demonstrou o funcionamen-to e hierarquia da Confederação Nacional do Co-mércio, à qual a Fenacon se integra e respondecomo entidade máxima do setor.

O consultor Paulo Veras, responsável peloPrograma de Desenvolvimento do SistemaFenacon, explanou sobre as expectativas principais da diretoria. Entre elas,a de tornar os sindicatos auto-suficientes, capazes de desenvolver uma auto-gestão através de seu fortalecimento adminis-trativo-financeiro e sem a dependência daFenacon. A entidade também luta pela padroni-zação das normas e procedimentos dos sindica-tos de todo o País, contando, para tanto, com adotação de elevado nível tecnológico por partedos mesmos.

Outra iniciativa do consultor foi a aplicaçãodo “Censo do bom senso”, uma pesquisa feitapor formulários que pretende colher dados maisaprofundados dos Sescon’s para que a Federa-ção possa trabalhar melhor pelo sistema. Porfim, Paulo Veras apresentou a proposta de um concurso para valorização eimplantação de idéias que visem a melhoria do sistema sindical congrega-do pela Fenacon. A proposta é absorver dos sindicatos iniciativas própriasque deram resultados e possam ser compartilhadas entre os demais Sescon’s.

Flávio Obino

Paulo Veras

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e v e n t o s

III Congresso Brasileiro dePlanejamento Tributário

Nos dias 4 e 5 de outubro, no Four Points Sheraton Hotel, emCuritiba-PR, acontecerá o III Congresso Brasileiro de Planejamen-to Tributário. O evento tem como meta difundir, a partir da análisede casos práticos, o planejamento tributário como alternativa legalpara a redução do custo empresarial.

Estima-se um público de 600 participantes dentre advogados,economistas, contadores e administradores de empresas que atu-am na área tributária. A promoção é da Associação Brasileira deDefesa do Contribuinte e do Instituto Brasileiro de PlanejamentoTributário - IBPT.

Informações no site www.ibpt.com.br/cbpt

Alterdata

SetembroSetembroOutubroOutubroOutubroNovembroNovembro

19 a 2226 a 2803 a 0503 a 0525 a 2705 e 0625 a 27

Belo Horizonte - MGSão Paulo - SPSalvador - BABelo Horizonte - MGGoiânia - GOCuritiba – PRRecife - PE

VIII Congresso Pan-Americano de Administração - CopanadXVII Convenção dos Contabilistas de S.PauloSeminário Interamericano de ContabilidadeIII Convenção de Contabilidade de Minas GeraisVI Conad - Congresso Nac. de AdministraçãoI Seminário Paranaense de Perícia9a Conesc/ 1a Conesa

(31) 3274-6387 ou 3274-0677www.convexpo-crcsp.com.br - (11) 3824-5358www.crcba.org.br [email protected](41) 222-8183www.fenacon.org.br - (81) 3327-6515

Anote em sua agenda

Plano de contas de cooperativasDia 17 de outubro, no Metropolitan Plaza Hotel (Alameda Cam-

pinas, 474,) em São Paulo, assessores contábeis, peritos, auditores,advogados, consultores jurídicos, administradores e dirigentes decooperativas irão discutir a configuração contábil das sociedadescooperativas de acordo com o Novo Plano de Contas das Coopera-tivas. O seminário terá como palestrantes o Prof. Dr. Antonio Lopesde Sá, Prêmio Internacional de Literatura Científica e presidente daAcademia Brasileira de Ciências Contábeis e o Prof. Dr. ReginaldoFerreira Lima, idealizador da estrutura jurídica da Unimed no Bra-sil e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Cooperativo.

Reservas de inscrições para o seminário podem ser feitas pelo e-mail [email protected].

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 68 - 13

r e g i m e s i m p l e s

A audiência ficou definida em reuniãono dia 5 de setembro entre o ministro daPrevidência e Assistência Social, RobertoBrant, e os deputados Germano Rigotto,Pedro Eugênio e Silvio Torres, respectiva-mente, presidente e integrantes do NúcleoParlamentar de Estudos Contábeis e Tribu-tário - NPECT. Participaram também técni-cos do Ministério da Previdência.

Na reunião, os parlamentares expuseramos argumentos defendidos pelo movimentode entidades representativas do setor de ser-viços, encabeçado pela Fenacon, em favor daextensão do Simples. O ministro RobertoBrant prometeu mobilizar técnicos do MPASpara estudo sobre o impacto da ampliaçãosobre a arrecadação previdenciária. Para aaudiência pública, serão convidados represen-tantes dos ministérios da Previdência e daFazenda. “Conversamos de forma extenua-da sobre o Simples com o ministro”, desta-cou Pedro Eugênio, salientando a predispo-sição de Roberto Brant para discutir o tema.

Para subsidiar futuras discussões, aFenacon prepara pesquisa com as empresasda base de representação associadas aos sin-dicatos filiados. O objetivo é levantar o im-pacto do Simples sobre as empresas de servi-ços de profissões regulamentadas. O resulta-do deve sair em 60 dias. As empresas nãoprecisarão se identificar. A idéia é recolherinformações que possibilitem traçar um com-

parativo entre as modalidades de tributação.

Mudanças de prazos

A reunião do dia 5 de setembro foi defi-nida uma semana antes, quando o deputadoPedro Eugênio esteve com o ministroRoberto Brant, para apresentar duas das rei-vindicações incluídas em documento entre-gue pela Fenacon, aos deputados integran-tes do NPECT. A mesa redonda para a ex-posição de motivos foi no dia 15 de agosto,em Brasília, e teve a presença do presidenteda Fenacon, Pedro Coelho Neto, do vice-presidente da entidade, Antonio GutenbergAnchieta, do diretor de Relações do Traba-lho e Assuntos Legislativos, Sauro Henriquede Almeida, e do representante confe-derativo, Eliel Soares de Paula.

Também participaram da mesa, os depu-tados federais, Germano Rigotto e PedroEugênio, o deputado federal, FernandoZuppo, e o candidato à Presidência da Re-pública pelo PSDC, o deputado constituin-te, José Maria Eymael. Entre as reivindica-ções, foi solicitada aos deputados a apresen-tação de projeto de lei na Câmara visandoalterar os prazos de recolhimento da GPS,do FGTS e do IRRF, para o dia 15 do mês

seguinte ao da ocorrência dos fatos gerado-res ou retenção do tributo. A justificativa foia racionalização de rotina, pois GPS e FGTStêm a mesma fonte de referência para cál-culo de valores (folha de pagamento).

A Fenacon também apontou incoerência,pois o vencimento da GPS ocorre antes doprazo legal de pagamento dos salários dosfuncionários - 5o dia útil do mês subsequente,“quando o empregador fecha o mês e dis-põe efetivamente de informações para o pre-enchimento da guia”, citou Pedro Coelho,no ofício. No caso do IRRF, a proposta derecolhimento mensal ou, na pior das hipóte-ses, quinzenais, em vez de semanais, temcomo argumento a diminuição da mo-bilização de uma estrutura operacionaldispendiosa, burocratizada e desnecessáriapor parte das empresas.

Por outro lado, a alteração não trarianenhum prejuízo aos cofres públicos, elimi-nando o “recolhimento semanal observadoatualmente e que não se justifica em econo-mia com baixas taxas inflacionárias”. O pre-sidente da Fenacon também argumenta quea unificação dos procedimentos dos recolhi-mentos daria às empresas mais prazo paraconseguirem capital de giro. “Essa pressão

No mês de outubro, a Comissãode Finanças e Tributação daCâmara Federal deverápromover audiência públicasobre o Simples. A idéia éavançar nas discussões sobre aampliação do sistemasimplificado de pagamento deimpostos e contribuições para asempresas de serviços

Rumo àCâmara Federal

Encontro em Brasília, em 15 de agosto, com integrantes do Núcleo Parlamentar de EstudosContábeis e Tributários e diretores da Fenacon. Na foto, à esquerda, o diretor de Relaçõesdo Trabalho e Assuntos Legislativos da Federação, Sauro Henrique de Almeida, orepresentante confederativo, Eliel Soares de Paula, o presidente Pedro Coelho Neto,deputados Germano Rigotto e Pedro Eugênio, deputado federal do PSDC-SP, Fernando Zuppo,e o candidato à Presidência da República (PSDC), o deputado constituinte, José Maria Eymael

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desnecessária imposta por prazos que nemsempre se justificam, termina gerando errose multas por recolhimentos indevidos e umasérie de outras dificuldades para as empre-sas”, acrescentou e lamentou Pedro Coelho.

Multas absurdas

Outro tema da pauta da reunião foi aGPS eletrônica. A Fenacon pede no ofícioque a Previdência continue aceitando o re-colhimento, nos guichês dos caixas e nascasas lotéricas, das guias até R$ 1 mil (RFS66). Na mesa redonda, as multasexorbitantes pelo descumprimento de obri-gações acessórias (estabelecidas pela MP2.158, de julho deste ano e em sua 34a

reedição) também foram motivo de análi-se. Os valores chegam a R$ 5 mil por mês-calendário.

A Fenacon sugere que a SRF “troque oconteúdo subjetivo da legislação citada, porinformações completas e pormenorizadasacerca do momento de aplicação do art. 57da Medida Provisória 2158-34, incluindo-se o modus agendi do fisco para com o con-tribuinte”; e que “sejam eliminados, oureavaliados os valores impostos às empre-sas que infringem essa legislação, por esta-rem os mesmos incompatíveis com a reali-dade da maioria dessas empresas, o que podetorná-las inadimplentes ou alijá-las do mer-cado quando do não cumprimento das obri-gações acessórias”.

IRPJ fora do prazo

Por fim, a Fenacon solicita que seja re-duzida em 50% a multa de R$ 414,35 (va-lor mínimo) incidente sobre a não apresen-tação ou apresentação fora do prazo de de-clarações de IRPJ de empresas inativas.Conforme o artigo 56, parágrafo 2o., da Lei8.981 (20/01/95), no caso de encerramen-to de atividades da empresa, a declaraçãode rendimentos deverá ser entregue até o

Em apoio à manifestação do CFC,a Fenacon enviou ofício, no dia 5 desetembro, ao presidente da República,Fernando Henrique Cardoso, solicitan-do o veto às alterações ao Código Pe-nal, contidas no projeto de lei n.º 3.532/2000, com relação aos artigos 342 e343, do decreto Lei n.º 2.848/40 (fal-so testemunho ou falsa perícia). Ospedidos do CFC e Fenacon não sensi-bilizaram o presidente que sancionouo projeto de lei, no dia 28 de agosto.

O presidente da Fenacon, PedroCoelho Neto, ressaltava no documen-to que o termo ‘contador’ era citado“discriminatoriamente, prejudicando aimagem dos profissionais da contabi-lidade que militam na área pericial,uma vez que se parte do pressupostoque somente o perito-contador seriacapaz de cometer atos merecedores deenquadramento legal”. Pedro Coelhoacrescentou ainda que o veto ao pro-jeto eliminaria uma injustiça contra a

último dia do mês subseqüente ao daextinção.

“Estes valores não condizem com a rea-lidade de empresas que já paralisaram assuas atividades. São utópicos e impraticá-veis. Não podem ser cumpridos por empre-endimentos já desativados, o que pode pre-judicar empresários que querem retornar aomercado com novos negócios e que não te-

FHC sanciona projeto de lei quecita testemunho de contador e perito

classe contábil brasileira.

A lei passa, portanto, a incluir oscontadores como agentes dos crimesde falso testemunho ou falsa perícia.Na lei original, apenas testemunhas,peritos, tradutores e intérpretes eramcitados como passíveis de receberempenalidades pelos crimes.

O artigo 342 passa a definir o cri-me com a seguinte redação: “fazerafirmação falsa, ou negar ou calar averdade, como testemunha, perito,contador, tradutor ou intérprete emprocesso judicial, policial ou admi-nistrativo, ou em juízo arbitral”. Oartigo 343, “dar, oferecer ou prome-ter dinheiro ou qualquer outra van-tagem a testemunha, perito, conta-dor, tradutor ou intérprete, para fa-zer afirmação falsa, negar ou calar averdade em depoimento, perícia,cálculos, tradução ou interpretação,ainda que a oferta ou promessa nãoseja aceita”.

l e g i s l a ç ã o

riam a aprovação de seu cadastro junto àSRF”, justificou Pedro Coelho.

O documento com a pauta de reivindica-ções, observações e sugestões também foienviado a todos os deputados federias paraapreciação. O NPECT pretende agoraagendar uma reunião com o secretário daReceita Federal, Everardo Maciel, para dis-cutir os itens pertinentes ao órgão.

Demarcas

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 68 - 15

t e c n o l o g i a d a i n f o r m a ç ã o

*Nivaldo Cleto é empresário contábil e diretor de Tecnologia da FenaconE-mail: [email protected]

por Nivaldo Cleto*

Uma praga chamada SirCam

AntivírusCA InoculatelT Antivírus Client v. 4.53Norton Internet Security Personal EditionNorton Antivírus 2001Norton Personal Firewall p/MacNorton Internet Security Family EditionMcAfee VirexPanda Antivírus PlatinumNorton antivírus 2001 v.7.0 upgradeNorton Internet Security Family Edition UpgradeMcAfee VírusScan P. FísicaMcAfee VírusScan Corporate (usuários)Norton Personal FirewallPC-cillin 2000Norton Antivírus 2001 v.7.0McAfee VírusScan corporate (10 usuários)

Ambiente OperacionalDOS / Windows 9x/MacMacMacMacMacMacWindows 9x/ME/2000 ProWindows 9x/2000/ME/NTWindows 9x/2000/ME/NTWindows 9x/2000/ME/NTWindows 9x/2000/ME/NTWindows 9x/2000/NTWindows 9x/NTWindows 9x/NT/2000Windows 9x/NT/2000

IdiomaIng.Port.Ing.Ing.Ing.Ing.Port.Port.Port.Ing./Port.Ing./Port.Port.Port.Port.Ing./Port.

Preço46.0089.0069.0079.00

109.00115.0059.0045.0069.0068.00

374.0069.0090.0059.00

613.00

Endereço webcai.comsymantec.com.brsymantec.com.brsymantec.com.brsymantec.com.brmcafee.com.brpandasoftware.com.brsymantec.com.brsymantec.com.brmcafee.com.brmcafee.com.brsysmantec.com.brantivírus.com.brsysmantec.com.brnai.com.br

Telefone(11) 5503-6323(11) 5189-6200(11) 5189-6200(11) 5189-6200(11) 5189-6200(11) 5505-1009(11) 287-0533(11) 5189-6200(11) 5189-6200(11) 5505-1009(11) 5505-1009(11) 5189-6200(11) 3044-2999(11) 5189-6200(11) 5505-1009

Fonte: Info Exame Online - Guia de Produtos

O portal da Fenacon na internet temregistrado poderosos tipos de vírus, comoo Love Letter, o Branca de Neve Pornô eo I Love You. Mas em 20 de julho últimofomos surpreendidos com uma das piorespragas já registradas no servidor daFenacon. Os técnicos observaram a en-trada de diversas mensagens estranhascom pequenos trechos de documentos departiculares e com um arquivo Wordatachado, contendo o mais danoso vírusjá difundido pela rede, o SirCam. Foramcerca de duzentos e-mails recebidos comeste vírus somente em uma semana.

Isto ocorreu e vem ocorrendo porquea Fenacon possui mais de 7.000 e-mailsativos cadastrados para o envio dos bo-letins eletrônicos e do press clipping diá-rios. Grande parte desses internautas uti-lizam o Outlook e este programa, em suaversão mais avançada, cadastra automa-ticamente endereços de e-mail de mensa-gens que chegam na caixa do receptor emsua agenda (o Adress Book). Essesinternautas infectados por vias desconhe-cidas permitiram que o seu computadorenviasse, sorrateiramente, o SirCam parao endereço [email protected] (as-sim como para todos os outros endereçosconstantes de seu Adress Book).

O SirCam age de maneira sofisticada,listando arquivos armazenados no diretório“meus documentos” e se espalhando atra-vés da lista de contatos do Outlook ou doOutlook Express. Anexo à mensagem vemum arquivo, somado ao executável do ví-rus, o documento roubado com duas exten-sões: a do documento (exemplo, DOC) se-guida de BAT, LINK, ou PIF. Ao clicar nolink para o anexo, o destinário aciona areconstituição das duas partes originaisque são o documento e o executável. O cor-po do e-mail apresenta o texto: Hi ! Howare you? I send you this file in order to haveyour advice. See you later. Thanks.

Na noite do dia seguinte, 21 de julho, osassistentes de informática da Fenacon in-formaram ao associado, através de umalerta de vírus, sobre como se proteger paranão ter seus dados do PC danificados.

Usuários domésticos e pequenos escri-tórios podem evitar todos esses transtor-nos instalando um antivírus atualizado au-tomaticamente via Internet, dispensando eevitando, assim, o custo de uma atualiza-ção manual feita diariamente. Os melho-res antivírus existentes no mercado, na mi-

nha opinião, são o MacAfee e o Norton,com um custo de R$ 75,00 (veja tabelaabaixo).

Deve-se, no entanto, evitar qualquerrisco não abrindo mensagens e seus ane-xos sem estar com uma proteção ativa eatualizada. Outra medida é criar regrasdentro das empresas para que usuáriosnão recebam e não possam abrir anexossem passagem por um filtro antes de se-rem descarregados na estação.

Está demorando para o usuário cor-porativo se conscientizar que a sua curio-sidade poderá estar colocando em risco,além de seu emprego, dados sigilosos dacompanhia, podendo até parar, por um oudois dias, o servidor. Fica, porém, a dicade jamais abrir anexos para não se depa-rar com a surpresa de perder os dados ar-mazenados no hard disk.

Nós, empresários e profissionais libe-rais, formadores de opinião, temos porobrigação conduzir os nossos assisten-tes para que utilizem a internet e os e-mails da forma mais racional e profissi-onal possível.

Principais anti-vírus do mercado

Vírus tenta atingir servidor da Fenacon através do mailingde assinantes do boletim eletrônico e press clipping

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a r q u i v o s d e d o c u m e n t o s

Evitando custos e prejuízoscom a desorganizaçãoEm muitas empresas, o arquivo é um lugar lúgubre e esquecido, comcaixas e envelopes empilhados e expostos à ação do tempo. Umamontanha de papéis de difícil localização. Algo que pode representar, emespecial para empresas contábeis, prejuízos de grande vulto.Especialistas em arquivologia mostram qual é a melhor maneira de cuidardesse setor, erroneamente desprezado por muitas empresas

16 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 67

Em empresas contábeis, a maior partedos documentos gerados é alvo constantede fiscalizações, que podem ocorrer em até30 anos. Se a empresa não se preocupar emter uma arquivo eficiente, ou seja, que fun-cione com simplicidade e segurança e quepermita encontrar documentos com rapideze precisão, a desorganização pode custarcaro. Literalmente.

O bibliotecário Juan Cacio Peixoto, di-retor da empresa Acervo Consultoria, con-ta que, em uma empresa de importação eexportação fiscalizada pela Secretaria deFazenda de São Paulo, foram solicitadasguias de ICMS. A empresa tinha a certezade que o imposto havia sido pago, comosempre eram cumpridas todas as obriga-ções. Só que o documento não foi achado.O resultado: autuação, multa e a necessi-dade de pagar o imposto novamente. O pre-juízo chegou a mais de R$ 700 mil. Foi quando a em-presa percebeu a importância do arquivo.

“Quando comecei a organizar, tinha guia em tudoquanto era lado. Cheguei a localizar algumas. Impos-to é negócio muito sério”, conclui Peixoto que minis-tra cursos periódicos de arquivamento para associa-dos e filiados do Sescon/SP. Ele argumenta que igualpreocupação a empresa deve ter com os documentosrelativos aos funcionários. “Nesses documentos estáa vida do empregado. Se ele precisar, depois de 30anos, para se aposentar, não vai achar”.

A diretora da Técnica Sistemas de Racionalizaçãode Arquivos, Suely Dias dos Santos, lembra o caso deuma empresa para a qual foi solicitada uma Rais. Comoa empresa não a localizou, o fiscal ameaçou com umamulta de R$ 5 milhões. Exagero? Pode ser, mas aí estáoutro problema. No momento em que a empresa nãoconsegue apresentar a prova documental solicitada, elafica refém. Foram duas semanas de ameaças e chanta-gens até que o documento fosse achado.

Causa de baixa produtividade

Um ambiente desorganizado, não traz prejuízoapenas com fiscalização. Há um outro difícil de sercontabilizado, mas que pode chegar a grandes pro-porções. Peixoto calcula que um funcionário perdede 20% a 30% do seu tempo por dia emaranhado emum ambiente desorganizado, incluindo a caça a coi-sas perdidas. Isto, se conseguir achar. “As vezes é co-locado um departamento inteiro à procura. Tem fun-cionário que é convocado a trabalhar - e esse traba-lhar é entre aspas- até aos sábados”.

Desperdício de espaço

Outra constatação que impressiona: as empresascom um arquivo desorganizado ocupam, em média, odobro do espaço necessário. Se contarmos quantocusta cada metro quadrado de área física, incluindomanutenção, aluguel, IPTU ... “Vão amontoando tudo,um pouquinho em cada canto”, diz Peixoto. Para ele,encontrar um documento em uma empresa, não pode

por André Luiz de Andrade

Antes ...e depois.

Trabalho de organização de arquivo desenvolvido pelaTécnica Sistemas de Racionalização de Arquivos noambiente da empresa-cliente

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levar mais que dois minutos. “Consulta o índice vaina caixa e acha”. Simples. Mas, para isso, é precisoadotar uma metodologia de arquivamento.

RH & Controle do fluxo de documentos

Para que um arquivo funcione bem, a atenção devecomeçar pela circulação do documento na empresa.O ideal é que o trâmite seja feito mediante protocolo.Apesar de passar a idéia de algo ultrapassado, é atra-vés do protocolo que a empresa terá o controle detodo o fluxo dos documentos. “É um processo buro-crático, mas necessário”, diz Peixoto.

Outro cuidado em relação ao arquivo deve estarna pessoa encarregada de cuidá-lo. Geralmente é umfuncionário novo, pois sua função é considerada demenor importância: limpar, arrumar, ‘jogar o lixofora’. Grande equívoco. O arquivista deve ser umapessoa especializada, treinada para a função e ter pro-fundo conhecimento da atividade e estrutura da em-presa, incluindo documentos produzidos, fluxo de tra-balho e departamentos.

A importância da manutenção

O arquivo, ao contrário do que se imagina, tam-bém é um departamento vivo. Por isso, precisa demanutenção constante. “O empresário pensa: ‘não voumanter ninguém no arquivo, não há trabalho’ ou ‘mi-nha empresa não tem porte para manter uma pessoaexclusivamente para esse trabalho”, ressalta Peixoto.Outro engano. Entre as funções do arquivista, está oregistro e controle de entrada e saída dos documentose a manutenção do arquivo; o que não é fácil, já queuma empresa contábil de pequeno porte pode chegara acumular um volume de 100 caixas-arquivo ou 5mil documentos em um ano.

“A matéria–prima de uma empresa de contabili-dade é o documento. Se não está organizado, a em-presa não funciona. É fundamental ter o arquivo or-ganizado, senão fica tudo parado”, adverte Peixoto.

Criando normas de procedimento

A diretora da Técnica alerta que o sistema de ar-quivamento deve fazer parte das Normas de Procedi-mento da Empresa. “A sistemática de trabalho nãopode ser do funcionário, pessoal, senão, no momentoque esse funcionário sai, a empresa perde o contro-le”. Suely citou o caso de uma empresa de serviçoscontábeis especializada em atender açougues, queresolveu ‘arrumar’ o arquivo.

O cuidado foi apenas com a parte física. Docu-mentos completamente amontoados foram ‘organiza-dos’, arquivos deslizantes comprados, mas a pessoaencarregada, não era especializada; não havia sidotreinada ou tampouco possuía metodologia de arqui-vamento. Quando um documento era solicitado porum dos 100 açougues clientes, a empresa contábil en-viava um amontoado de caixas.

Esse também é um ou-tro prejuízo: o da imagem.“A empresa podia prestarum serviço muito bom doponta de vista contábil,mas falhava nesse aspec-to”, ressalta Suely. Segun-do ela, sem as ferramen-tas para organizar os do-cumentos do cliente, aempresa acaba perdendoo controle sobre os própri-os procedimentos e o pro-cesso contábil, passandouma imagem de ineficiên-cia.

Critérios deorganização baseados na lei

A guarda de documentos deve, por um lado, aten-der às necessidades da rotina da empresa e, por ou-tro, à legislação. Um exemplo: uma nota de saídadeve ser arquivada pelo seu número. “O regulamen-to do ICMS determina em ordem numérica. Casoele arquive em ordem alfabética, pelo nome do cli-ente, estará completamente errado”, explica Peixo-to. Uma nota fiscal de fornecedor, por data de entra-da ou em ordem alfabética, pela razão social, dentrodo mês e ano.

Falando em regra geral, os documentos devemser separados sob a se-guinte indexação: pri-meiro por cliente; depoispor setor/departamento(contábil, fiscal, RH);tipo ou título do docu-mento; ano/mês. Nocaso do DepartamentoPessoal, o correto é se-parar por nome de fun-cionário. Cada um terá asua pasta, com o seuprontuário. “Um dossiê,com toda a documenta-ção minha durante otempo que eu fiquei naempresa”.

Olerite e cartão deponto devem ficar empastas separadas, pois se acumulam mês a mês.Outra dica é separar os documentos de guarda tem-porária dos de guarda permanente. Notas fiscais doativo fixo, separadas das notas fiscais de fornece-dor, como material de limpeza, papelaria etc, poisa comprovação do imobilizado relatam a históriada empresa. Balanços, Balancetes, relatórios, porcliente e em ordem cronológica.

Juan Cacio Peixoto calcula que um funcionárioperde de 20% a 30% do seu tempo por diaemaranhado em um ambiente desorganizado,incluindo a caça a coisas perdidas

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Suely, da Técnica: “A sistemática de trabalho nãopode ser do funcionário, pessoal, senão, nomomento que esse funcionário sai, a empresaperde o controle”.

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a r q u i v o s d e d o c u m e n t o sEstruturando o arquivo

Um bom arquivo deve ser, antes de mais nada, sim-ples, sem sofisticação. A começar pelas caixas, pa-dronizadas. O local, bem ventilado e mantido em tem-peratura ambiente (a temperatura ideal para o papel éde até 23o C). Num local muito quente, os papéisamarelam, pois tem em sua composição ácido sulfú-rico. Num local muito úmido, criam fungos, o quepode ser resolvido com um aparelho do tipo Esterilair.Este investimento seria, com certeza, inferior ao gas-to com restauração - um processo caro, inviável paraas pequenas empresas.

Arquivo também é sala de trabalho

“Cuidado com caixas até o teto para não encosta-rem em lâmpadas, proporcionando o risco de incên-dios”, alerta Suely. A sala deve ter um terminal decomputador com o sistema de gerenciamento do ar-quivo e uma mesa para o trabalho dos fiscais. “O lo-cal não pode ser confinado, mas encarado como salade trabalho”, diz Suely.

Outro conselho, é que a sala não tenha carpete,material inflamável e que propicia o acúmulo de po-eira. As estantes devem ser em aço, vazadas. É im-portante que o local tenha um extintor de incêndios e,se possível, porta “corta fogo”. O custo inicial de umapequena estrutura de arquivamento gira em torno deR$ 150, incluindo uma estante, com 7 prateleiras,caixas e etiquetas. Uma prateleira cabe em torno de42 caixas.

Tabela de prazos de prescrição

Documentos organizados, a empresa deve partirpara a implantação de um planejamento de prazos deprescrição de documentos - PPD. Uma tabela com ocronograma legal de vigência. Peixoto alerta que nemsempre o prazo estabelecido por lei deve ser seguido.

“Na prática não funciona”. Ele sugere que, em al-guns casos, a guarda seja permanente. É o caso daRais, que, segundo o regulamento, o prazo para fis-calização é de 10 anos. “É um documento impor-tante, pois ajuda na comprovação do tempo de ser-viço”.

O conselho é guardar todos os impostos per-manentemente .“Imposto recolhidodeve ficar em umapasta separada. Eli-minar nunca”. Issoporque um impos-to que já prescre-veu e foi jogadofora pode vir a sersolicitado pela fis-calização. Até pordiferença de avali-

ação sobre o período legal de prescrição (ver matériana edição 67).

A elaboração de um PPD deve envolver um gru-po de trabalho. Dois funcionários de cada departa-mento e mais a assessoria jurídica da empresa. Pri-meiro é feita uma tabela, com os prazos de guardados documentos que circulam na empresa. Tabelapronta, passa a integrar as Normas de Procedimen-tos da Empresa.

A norma deve ser periodicamente atualizada, poisnovos tipos de documentos são gerados e incorpora-dos à rotina da empresa, assim como há mudanças nalegislação. Ainda assim, antes de eliminar, levar aoconhecimento da assessoria jurídica para saber se háalgum processo em andamento, cujo documento pos-sa ser requerido.

Na hora de eliminar os documentos, mais uma pre-ocupação. Suely aconselha não queimar a documen-tação, mas picar e encaminhar para empresas dereciclagem. Há casos, lembra Suely, que o dinheirocom a compra do papel pode ser revertido para a pró-pria sociedade. Por fim, para fazer jus à importânciado arquivo, um nome à altura: Centro de Informaçãoe Documentação: Cedoc, sugere Peixoto.

Gerenciamento Eletrônico de Documentos

Para as empresas que já pensam em implantar umsistema de Gerenciamento Eletrônico de Documen-tos, Peixoto lembra que originais ainda não podemser substituídos por cópias digitalizadas, nem paraefeito de fiscalização, nem jurídico. Portanto, adotarum sistema de digitalização significa manter dois sis-temas de arquivos na empresa: um físico e outro vir-tual, o que pode ser um custo desnecessário.

Afinal, um GED implica em cuidados especiaiscom manutenção e gerenciamento das mídias. Se vol-tarmos alguns anos, lembramos que os dados eramguardados em disquetes de 5 1/4”. Hoje, nem há maisdrive para o disco. “Se alguém quiser recuperar umainformação nessas mídias, vai ter que recorrer aomuseu da informática”, ressalta Peixoto.

Portando, um GED implantado, tendo como baseCDs, terá que ser atualizado ao passo que forem sur-gindo outras mídias. Possivelmente os atuais CDs, emalguns anos, darão lugar a mídias mais compactas,com maior poder de armazenagem e que, portanto,precisarão de novos drives, softwares e talvezhardwares.

Softwares gerenciadores

Mas nada impede de se adotar apenas um softwareeletrônico de indexação. Um sistema simples, localizadorde documento, que diga que o documento está na estan-te tal, prateleira tal, caixa tal e assim por diante. A maiorparte das empresas especializadas em organização dearquivos oferecem sistemas eletrônicos gerenciadoresde documentos. Alguns mais simples outros mais com-

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Depois de indexados eletronicamente,a armazenagem dos documentos naKatalogg é feita em caixas, porcódigos. O próprio sistema utilizadoacusa o prazo final de prescrição dosdocumentos. Se o cliente preferir, osdocumentos podem ser digitalizados edisponibilizados eletronicamente.

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plexos, mas que permitem rastrear documentos e até di-zer se é confidencial, se há imagem etc.

De qualquer forma, o primeiro passo será sempreorganizar a papelada antes de se partir para as facili-dades da tecnologia. “A tecnologia não é solução, érecurso. Se não me organizo, a tecnologia vai entrarna bagunça”, diz Suely. “Cópia em papel é o backupmais seguro que existe”, completa Peixoto.

Devolução de documentos contábeis

Juan Cácio Peixoto vai ainda mais longe. Para ele,está mais do que na hora de empresas contábeis aca-barem com a imagem do velho guarda-livros. “O cli-ente deve ser conscientizado de que hoje o profissio-nal contábil é um consultor e que deve ficar com odocumento enquanto for necessário para o trabalhonaquele período. Depois de contabilizado, escritura-do, esses documentos devem ser devolvidos, sendoutilizados, a partir daí, apenas os dados digitalizados”.

O ideal seria que os sistemas fossem integrados,permitindo a empresa contábil ter o controle do ar-quivo de seu cliente. Caso haja uma fiscalização, tan-to empresa contábil, quanto cliente, sabem exatamentecomo o documento está organizado. “Se ele vai aten-der à fiscalização no cliente, leva o índice do arqui-vo”, diz Peixoto. “Não é uma via de mão única”, re-força Suely.

Em Salvador, uma nova experiência

A empresa Barreto Contabilidade, de Salvador, foimais adiante. Há dois anos e meio, os sócios abriramuma empresa de guarda de documentos. A idéia nas-ceu em função do acúmulo de papéis e a dificuldadeem conscientizar os clientes de manter os documen-tos organizados em suas próprias empresas.

Nascia a Katalogg Arquivos Empresariais, especi-alizada em empresas contábeis. Hoje, 90% dos clien-tes da empresa é desse segmento, com um volume dearmazenamento que chega a 15 mil caixas de docu-mentos.

Ao chegar à Katalogg, o documento é desmembrado

por departamento - ‘trabalhamos como a fiscalizaçãoexige; como o problema pode existir’, explica a sóciadiretora Neusemy Barreto. Depois de indexados ele-tronicamente, a armazenagem dos documentos é feitaem caixas, por códigos. O próprio sistema utilizadoacusa o prazo final de prescrição dos documentos. Seo cliente preferir, os documentos podem serdigitalizados e disponibilizados eletronicamente.

O sistema de indexação também é instalado na em-presa-cliente que pode, com isso, ter o controle doseu arquivo. Se precisar de um documento, ele é en-tregue na própria caixa, por motoqueiro. Tudo temum custo - guarda (por caixa), entrega, digitalização,que vai depender do que for determinado previamen-te em contrato. Foi a forma da Barreto mostrar quegerenciamento de arquivos é algo ‘profissional’, de-pende de especialização, demanda custos de manu-tenção e requer investimentos. E, ainda, gerando lu-cros. Se esses documentos continuassem na BarretoContabilidade, para o cliente, a guarda não seria maisdo que a obrigação do guarda-livros.

Nova vida para a Barreto Contabilidade

Na Barreto Contabilidade, desde então, muita coi-sa mudou. O trâmite dos documentos passou a serprotocolado, desde o momento que entra até o mo-mento que é devolvido ao cliente. Com isso, todo opercurso pode ser rastreado – com quem está, horaque chegou, que saiu. A empresa fica com os docu-mentos do cliente apenas durante o ano corrente.Documentos contábeis são devolvidos mensalmente.

Não existe um arquivo central. Cada departamen-to administra o seu. Na verdade, cada funcionário ficaresponsável pelos documentos da empresa a qual aten-de. Na Barreto, ficam apenas os documentos jurídi-cos, como contratos sociais, IR etc. “Aqui, o únicoarquivo morto é quando o cliente some”, diz Neusemy.Aos clientes que não querem manter seus arquivos naprópria empresa, obviamente, são oferecidos os ser-viços da Katalogg.

A Barreto Contabilidade, depois que transferiu osarquivos de seus clientes à coligada Katalogg, ganhoumais de área útil. A sala de 80m2, ocupada antes peloarquivo, foi transformada em local de treinamento. Aempresa contábil tem hoje 250 clientes e 25 funcio-nários. Os departamentos agora possuem pequenosarquivos, que abrigam um volume de mais ou menos200 pastas cada. “Digitalizo, contabilizo e devolvo”,explica Neusemy.

Abandonando a guarda de arquivos

Outra empresa contábil que vem abandonando aguarda de documentos é a Franco Sistemas Empresa-riais, de São Paulo, que possui 150 clientes e 80 funci-onários. A sistematização do arquivo começou em 1997,com o início do processo de certificação da qualidade.Das 300 a 500 caixas geradas ao mês, em torno de 50%

Neusemy Barreto, da Katalogg ArquivosEmpresariais,em Salvador-BA. Especializada emarquivos de empresas contábeis, possui um volume dearmazenamento superior a 15 mil caixas de documentos

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20 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 68

ficam na Franco. São documentos permanentes, materi-al de trabalho do dia-a-dia, como relatórios, contratos ealterações dos sócios, dossiês do Refis. A outra metade,os documentos fiscais e contábeis, como notas fiscaisde entradas e saídas, livros diário e razão, é devolvida.“Recebo, processo e devolvo de uma maneira organiza-da”, conta Reinaldo Franco, diretor presidente da em-presa. A economia de tempo com a mudança? Impossí-vel de mensurar. Mas a economia de espaço chegou a40% em relação ao que era antes utilizado.

Apenas essa metade significa uma diminui-ção do volume em quase 200 caixas de docu-mentos/mês. Mas nem todos os clientes man-tém os documentos em suas empresas. Mesmoassim, o diretor Reinaldo Franco, que também évice-presidente administrativo do Sescon/SP, játem um projeto de adotar o mesmo sistema dearquivamento utilizado na Franco, também nosclientes. “Quero oferecer a administração dos ar-quivos e cobrar pelo serviço. Levo e guardo osdocumentos à empresa e, à distância , sei ondeestão, em sistema único, esclareceu.

O primeiro desafio na Franco foi a cons-cientização dos próprios funcionários. O pro-cesso de treinamento é contínuo, feito anual-mente, através dos cursos oferecidos peloSescon/SP. O Departamento de Arquivo e Ex-pedição inclui uma equipe de 4 pessoas res-ponsáveis por todo o controle de papéis e flu-xo de informações, como o registro de entradae saída dos documentos, expedição de relatóri-

os para os cliente que, dependendo da empresa, che-gam a ser diárias. A equipe, juntamente com os encar-regados de cada departamento, são os multiplicadores.“Envolvemos 100% da empresa”, destaca Franco.

Na Franco, não há mais arquivo morto e sim ativo einativo. As caixas recebem etiquetas coloridas comidentificação de origem, por área de atuação (contábil,

fiscal, expediente, trabalhista, administrativo, financei-ro, marketing etc). “Antes havia um descontrole to-tal”, lembra Franco. Procurar um documento signifi-cava dias de trabalho. Quando era achado. “Arquivossão ferramentas facilitadoras do nosso trabalho, mashoje são dificultadoras”, diz Franco, se referindo a pou-ca atenção ainda dada pelas empresas aos arquivos.

Organização x Informação

Franco ressalta que, desde a estabilização da moe-da, cada vez mais vem sendo exigido do empresáriocontábil o papel de consultor. “Até 95, fazíamos todo onosso trabalho, mandávamos o balancete, que não eralido”. Hoje, os clientes, além de se debruçarem linha alinha do balancete, querem saber o porquê de determi-nado resultado, porque houve aumento de custo ...

Por isso, mais do que documentos indexados e or-ganizados em pastas, o arquivo deve ser encarado comouma ferramenta de gerenciamento de informações. Da-dos que precisam ser recuperadas de forma rápida eeficiente, auxiliando na tomada de decisões do cliente.Até mesmo para a comprovação da veracidade da in-formação prestada pelo profissional contábil. “O cli-ente pede para ver a nota tal e você demora três horaspara apresentar; todo o trabalho cai por terra. E é atra-vés da originalidade dos documentos que comprova-mos nossos números”.

Outro ponto: segundo Franco, os agentes de fiscali-zação cada vez mais adotam controles sofisticados so-bre a atividade empresarial. Por isso, é fundamentalque as empresas se conscientizem da importância, emcontrapartida, do controle também dos próprios docu-mentos, evitando problemas futuros, que podem deter-minar o insucesso da organização. “Nós contadores va-mos pagar o pato, seremos responsabilizados. O clien-te vai dizer que não foi orientado. Estamos nos furtan-do da nossa obrigação. A gravidade do problema é maiordo que imaginamos”.

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O empresário contábil ReinaldoFranco, de São Paulo: “mais do quedocumentos indexados e organizadosem pastas, o arquivo deve serencarado como uma ferramenta degerenciamento de informações”

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 68 - 21

e d u c a ç ã o & i n t e r n e t

O ensino à distância, por meio da internet,está ganhando espaço nas áreas de adminis-tração de empresas e contabilidade. Quematesta o fenômeno é a Informare, empresacuritibana conhecida no ramo de informa-ções fiscais e tributárias e que há cerca deum ano vem investindo no setor educativovoltado para treinamento empresarial. Nes-te momento, segundo o coordenador nacio-nal de cursos da empresa, Paulo Schulz, 170pessoas estão cursando e mais de 500 já re-ceberam as aulas virtuais oferecidas pelaInformare.

Os primeiros cursos oferecidos foram decurta duração, abrangendo as áreas contábil,financeira, internacional, qualidade, trabalhis-ta, tributária e gerencial. Em março deste anovieram os cursos de longa duração profissio-nais, de nível médio (técnico), e o de pós-gra-duação (lato sensu), em convênio com a Fa-culdade de Ciência e Tecnologia do Paraná.

A especialização em Gestão Financeirade Empresas, que está em sua primeira tur-ma, começou em março e possui 40 alunos.Um mês antes do início das aulas, a turmajá estava fechada. Com o interesse, a Infor-mare já pensa, inclusive, em lançar, em no-vembro, um novo curso de especializaçãoa distância sobre ‘Gerenciamento estraté-gico para executivos financeiros’.

Livro Digital

Uma das novidades da Informare nestesemestre é o programa educativo Livro Di-gital. São 12 cursos rápidos envolvendo te-mas como ‘Atendimento com qualidade’,‘O líder e as equipes de alto desempenho’,‘Motivação para mudança’ e ‘Negociação,

a arte dos ganhos mútuos’.

O aluno recebe por e-mail, 24 horas apósa sua inscrição, módulos em arquivos no for-mato Word’. São lições que passam a ser en-viadas diariamente, podendo o aluno, entre-tanto, controlar o seu ritmo de aprendizado.

Cada curso (ou livro digital, como é de-nominado pela empresa) tem de 42 a 97 pá-ginas de arquivo‘Word’. Uma lição possui até4 páginas e traz, em anexo, exercícios práti-cos do tipo questionários ou textos para re-flexão. Os cursos duram em média um mês emeio ou de 30 a 40 aulas. Incluem certifica-do de participação e avaliação de conclusão.

Tutoria eletrônica

Ao comprar um curso, o aluno tambémrecebe o direito à tutoria eletrônica. Até 60dias após a primeira aula, o estudante podeenviar perguntas ao autor do livro, que res-ponde às dúvidas em, no máximo, 24 horas.“Não enviamos simplesmente os arquivos.Queremos mostrar que o aluno não está tra-balhando com uma máquina, mas que exis-tem pessoas por trás disso”, destacou PauloSchulz.

Cursos de especialização

O curso de especialização em Gestão Fi-nanceira de Empresas tem a duração de umano, com carga horária de 360 horas/aula. Osalunos devem passar por processo seletivopara ‘ingresso’. Os arquivos em ‘Word’ sãoacompanhados de textos para análise e estu-

dos de caso. As disciplinas são divididas emmódulos, que, por sua vez, são subdividi-dos em aulas. No final do curso, deve serapresentada monografia.

As disciplinas do curso de Gestão Finan-ceira de Empresas são: ‘Contabilidade e aná-lise financeira’, ‘Economia moderna’, ‘Ma-temática financeira’, ‘Administração finan-ceira’, ‘Gestão de caixa’, ‘Gestão de cus-tos’, ‘Análise de risco financeiro’, ‘Merca-do de capitais’, ‘Gestão do capital de giro(IOG)’, ‘Dinâmica dos recursos em giro’ e‘Engenharia econômica’.

No curso de especialização, a interaçãoentre aluno e tutor é mais intensa, podendo,em alguns casos, haver contato telefônico.O pagamento é feito por disciplina. Comocada disciplina dura em média um mês, ospagamentos se tornam ‘mensalidades’, comonos cursos tradicionais. As atribuições sãodivididas da seguinte maneira: à Faculdadede Ciência e Tecnologia do Paraná, cabe oacompanhamento acadêmico, processo deavaliação e emissão de certificado. AInformanet cuida da operacionalização docurso (suporte eletrônico, tutoria etc.).

Padrão canadense

Todos os cursos não presenciais seguema metodologia da Tele Université du Quebec,instituição canadense especializada em en-sino à distância, com aulas enviadas por e-mail, e tutoria com acompanhamento deconsultores especializados.

Ensino à distância paragestão empresarial

Consulte - www.informanet.com.br

Associada à Faculdade de Ciência e Tecnologia doParaná e seguindo os padrões da Tele Universitédu Quebec - Canadá, a empresa de informaçõesfiscais e tributárias Informare cria cursos degestão empresarial via internet

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22 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 68

MasterMaq

A Intermanagers, uma divisão do grupo HSM,estruturou um site com foco em executivos bra-sileiros e demais países da América Latina. Osite é bilíngue e tem registrado alto índice de na-vegação, sobretudo, pela gratuidade de algunsserviços que oferece.

Em ‘Checklists’, através de testes, o empre-sário pode fazer uma auto-avaliação da empresaou capacidades pessoais; analisar seu perfil denegociador; calcular o nível de reação ao estresse;verificar se a organização conta com uma estra-tégia adequada para fixação de preços e determi-nar quais são as qualidades e pontos fracos daequipe. Orienta também como tornar reuniõesmais produtivas e propõe questões para identifi-car o QI da empresa, ou seja, se ela possui umaestratégia bem definida e se há agilidade na to-mada de decisões.

Em ‘Educação Executiva’ oferece uma listade150 cursos, em 18 estados brasileiros, onde oassociado encontra, por exemplo, informaçõessobre os MBAs das principais instituições de en-sino do País, como FGV, PUC e USP. No‘Fórum’, o internauta pode conversar com ou-tros executivos, trocar idéias e experiências.

A seção ‘Livros’ traz resenhas e indica lan-çamentos da área de economia e negócios. Épossível se cadastrar gratuitamente na seção‘Newsletters’, para receber clippings, por e-mail, com assuntos de Finanças, Propaganda eMarketing, Telecomunicações e Internet. “Ofe-recemos as mais atualizadas tendências em ges-tão de negócios”, garante Amaury Pontieri, edi-tor do site e coordenador da Área de NegóciosOn-line da HSM.

HSM

A HSM é uma empresa com foco na formaçãoe informação de executivos, com escritórios na Ar-gentina, México e Miami. A empresa nasceu noBrasil, mas hoje está com capital internacionaliza-do, tendo entre os seus investidores o banco ChaseManhatan. A HSM também promove semináriosinternacionais, com os ‘gurus’ do managementmundial e edita a Revista HSM Management.

Em julho, a HSM lançou programa com 10cursos rápidos online, pagos, montados por es-pecialistas internacionais (como Philipe Kotler eRobert Kaplan) e voltados para a gestão de em-presas. Entre os temas oferecidos estão:‘Marketing na era da informação’, ‘Crescimentocom foco no cliente’, ‘Gestão estratégica de cus-tos’ e ‘Competição e estratégia’.

O site www.intermanagers.com.br oferece gratuitamente, mediantecadastro, uma série de orientações, artigos exclusivos, dicas e testesdo mundo gerencial. O site já possui 102 mil usuários cadastrados noBrasil e o mesmo número em outros países da América Latina

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Mina de informação para executivos

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 68 - 23

Consultorias jurídicas das áreas trabalhis-ta, previdenciária, fiscal e tributária podemser oferecidas por diversos meios. Uns comvantagens e desvantagens sobre os outros.Por telefone ou presencialmente, a pessoapode interagir com o consultor até dirimirtodas as dúvidas. Por fax e e-mail, o custo émenor e há a possibilidade da documenta-ção da resposta. Mas, a empresa de infor-mação caçula do mercado, a GGI, com sedeem Curitiba, estría em final de setembro umanovidade que reúne as vantagens dos doislados: os chats de consultoria.

Os testes com as consultorias oferecidasatravés de uma sala de bate-papo eletrôni-co, via Internet, já começaram. Assim quefoi colocada no ar pelo site da GGI (www.ggi.com.br), apenas na primeira meia hora,três pessoas se habilitaram a entrar para es-clarecer suas dúvidas sobre a ‘cama-leônica’ legislação brasileira. O primeirochat de consultoria do país terá, inicialmen-te, um consultor especialista de plantão paracada área, durante horário comercial.

Ainda não está definida a quantidade depessoas que entrarão nas salas simultanea-mente. Mas apenas assinantes participarão,através de senha. As vantagens deste meiosão que os internautas podem interagir como consultor, ter as respostas em tempo real,

além de copiar e colar a fundamentação ofe-recida pelo especialista e guardá-la em ar-quivos. Outro ponto interessante é que, paraassinantes com acesso a internet em bandalarga, não há custo com a ligação.

Para quem não tem Internet rápida, sejaem qualquer lugar do país, o custo é o daligação local. Segundo a assessora comer-cial da GGI Informações, Valéria DanelutiTavares, conforme a demanda pelo serviço,a empresa poderá colocar mais consultoresrespondendo às perguntas via chat. “O im-portante é que os assinantes consigam as res-postas que precisam na hora”, destacou Va-léria.

GGI, empresa do grupo Gelre

A GGI Informações, inaugurada em ju-lho de 2000, também presta consultorias viatelefone, fax e e-mail. A utilização de cadameio está dividida da seguinte forma: e-mail,50%; telefone, 40% e fax, 10%. Por fax e e-mail, as perguntas são respondidas em até 4horas, quando não demandam cálculos epesquisas.

Além das consultorias, a GGI oferece,outros serviços, tais como: cursos de atuali-zação, boletim semanal eletrônico, matéri-as, jurisprudência, CLT comentada, RIR,RICMS (PR/SC/RS/SP), agenda de obriga-

ções e tabelas práticas. Diariamente constano site as alterações da legislação publicadasnos diários oficiais.

Em novembro do ano passado, a GGI seassociou a Organização Gelre. Composta poroutras 15 empresas, o grpo Gelre atua nomercado de consultorias há 37 anos, em 86cidades do país e 11 cidades da Argentina.Seu foco é a colocação de profissionais qua-lificados no mercado de trabalho temporá-rio, contratado, efetivo e de estagiários.

A Gelre dispõe de um site para ca-dastramento de currículos e vagas pelainternet. Através do endereço www.gelre.com.br, as empresas podem disponibilizarsuas vagas e o candidato cadastrar gratuita-mente seu currículo para as mais diversasregiões do País.

DP Comp

e m p r e s a s d e i n f o r m a ç ã o

O site www.ggi.com.br está inovando o mercado de informaçõesfiscais e tributárias oferecendo ao cliente a possibilidade defazer suas peguntas por meio de Chats, na internet. É a perguntae a resposta, agora, em tempo real

Consultoria através de chats

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r e g i o n a i s

Convênio com SRFem Ponta GrossaParceria desafoga atendimento em unidade regional daReceita Federal. Nos dois primeiros meses defuncionamento, foram registrados, em média, 15atendimentos/dia no ‘posto do CRC/PR’

O Sescon/PG, o CRC/PR e oSindicato dos Contabilistas de Pon-ta Grossa – Sicopon firmaram con-vênio com a delegacia da ReceitaFederal de Ponta Grossa, visandoo atendimento especial aos profis-sionais e empresas contábeis e oacesso aos serviços do órgão, atra-vés da Internet. Coube à ReceitaFederal ceder os equipamentos -três microcomputadores ligados àInternet, duas impressoras e aparelho de fax.O CRC/PR cedeu uma sala em sua sede. OSescon/PG e o Sicopon ficaram com a res-ponsabilidade de supervisionar o convênioe a qualidade do atendimento e registrar asreivindicações dos usuários.

Através do ‘posto avançado’, os interessa-dos podem dispor dos serviços da Receita Fe-deral já oferecidos através da Internet, comotransmissão de dados da DCTF, CNPJ e dedeclarações do imposto de renda. Quem qui-

ser também pode utilizar os equipamentos paraacessar serviços de outros órgãos, como INSS(para recolhimento da GPS eletrônica, porexemplo), CEF e Secretaria de Fazenda.

Pelo convênio, dois estagiários, mantidose remunerados pelo CRC/PG, se revezamno atendimento, feito em horário comerci-

al, ao segmento. Para isso, ambos os estu-dantes de Ciências Contábeis receberam trei-namento na delegacia da Receita, duranteoito meses. Eles têm a função de orientarsobre como utilizar os serviços em meioseletrônicos (operação do micro, acesso,downloads), assim como oferecer esclare-cimentos e informações sobre as obrigações.

Respostas a dúvidas

“As vezes, a procura é mais para esclare-cer dúvidas de preenchimento; daí aprovei-tam e já enviam os dados pela Internet. Uti-lizam não só o equipamento, mas também oconhecimento dos estagiários na feitura dostrabalhos; como uma assessoria”, destacouo presidente do Sescon/PG, Luiz FernandoSaffraider. Para a Receita, o convênio traz,portanto, a vantagem de desafogar o atendi-mento em sua unidade regional. Nos doisprimeiros meses de funcionamento, foramregistrados, em média, 15 atendimentos/diano ‘posto do CRC/PR’.

“Medidas como esta são de fundamentalimportância para a classe contábil, seja ocontabilista individual seja a empresa deprestação de serviços de contabilidade, poisdinamiza o atendimento à questões ligadasao fisco federal”, destacou Saffraider, queacrescentou: “Cada vez mais serviços estãosendo prestados via Internet. Dessa forma,estamos dando uma ferramenta a mais àsempresas de contabilidade”.

Da esq. p/ dir., Antonio Lilo, presidente doSicopon; Agnaldo Mocelin, conselheiro do CRC/PR; Fernando Saraiva, delegado da ReceitaFederal de Ponta Grossa; e Luiz FernandoSaffraider, presidente do Sescon/Ponta Grossa

Com o apoio de entidades, como oSescon/PG e CRC/PR, foi lançada, peloConselho Municipal da Criança e do Ado-lescente de Ponta Grossa, a campanha ‘Tri-buto à cidadania – eu participo e apoio’. Oobjetivo é divulgar a possibilidade dedestinação de parte do IR em favor do Fun-do da Criança e do Adolescente – FIA. Acampanha inclui anúncios em rádio e tele-visão e distribuição de folderes explicativos.

“O objetivo é esclarecer empresários epessoas físicas contribuintes do IR que elespodem destinar parte do imposto devido parao fundo”, destacou o presidente do Sescon/PG, Luiz Fernando Saffraider. Entre as açõesque serão desenvolvidas pelo Sescon/PG, está

a inclusão de chamadas na coluna semanal dosindicato, publicada no jornal ‘Diário dos Cam-pos’, que divulga informações, como calendá-rio de obrigações e atividades da entidade.

O Sescon/PG também pretende promoverpalestras sobre o tema para grupos de empre-sários, orientando sobre, por exemplo, comodeve ser feita a dedução e o que são os conse-lhos. “Queremos mostrar aos empresários quea doação não se trata de uma despesa e sim deuma antecipação do IR devido, que ele vaiabater no futuro”, ressaltou Saffraider. A di-retoria do sindicato também vai integrar ascomissões que visitarão grandes empresas daregião para falar sobre o incentivo.

A legislação determina que 6% do impos-to de renda desembolsado anualmente pelas

pessoas físicas e 1% do imposto de renda pagosobre o lucro real das pessoas jurídicas po-dem ser destinados diretamente a programassociais de amparo à criança e ao adolescente.Os recursos devem ser depositados em con-tas dos fundos controlados pelos conselhosmunicipais ou estaduais dos direitos da crian-ça e do adolescente.

“Nós entendemos que o sindicato existepara a proteção e resguardo dos direitos deseus associados, mas não podemos deixar delado o restante da sociedade. Não adianta ser-mos uma ilha. Temos essa obrigação socialde participar. E nada como os contabilistaspara esclarecerem sobre a sistemática do in-centivo”, avaliou o presidente do Sescon/PG,Luiz Fernando Saffraider.

Tributo à Cidadania

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 68 - 25

Laércio José Jacomélli (foto ao lado), diretor naúltima gestão do Sescon/MS, é o novo presidente dosindicato. A eleição da segunda diretoria da entidadefoi no dia 14 de agosto e teve chapa única de consen-so. A gestão vai de 1o de setembro de 2001 a 31 deagosto de 2004. O ex-presidente da entidade, OdácioPereira Moreira, integra a atual diretoria como dele-gado federativo suplente. A posse aconteceu no dia 5de setembro, no auditório da Federação das Indústri-as do Estado de Mato Grosso do Sul – Fiems.

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Nova presidência em Mato Grosso do Sul

Eleições no CRC/MSO atual delegado federativo do Sescon/MS

e ex-presidente do sindicato, Odácio PereiraMoreira, foi indicado pelas diretorias de seissindicatos representativos do segmentocontábil no Estado para liderar chapa que con-correrá às próximas eleições do CRC/MS. Sãoeles, o Sescon/MS e os sindicatos dos contabi-listas de Três Lagoas, Jardim, Corumbá, Coxime Dourados.

O nome de Moreira foi lançado durante o VI

Os associados do Sescon/MS já podemusufruir dos benefícios oferecidos pelo Ser-viço Social da Indústria. O sindicato fir-mou convênio de cooperação técnica como Sesi, Departamento Regional de MatoGrosso do Sul, com vigência de 24 meses.A iniciativa beneficia ainda dependentes efuncionários registrados das empresas as-sociadas.

Pelo acordo, o Sescon/MS terá comoobrigações: divulgar o convênio; preencheras fichas cadastrais, para emissão das car-teiras; comunicar ao Sesi demissões ou adesfiliação de seu sindicalizado, bem comoefetuar o recolhimento das carteiras do Sesidos usuários e dependentes.

O Sesi-DR/MS terá, entre outras atribui-ções, o dever de emitir a carteira Sesi – Cate-goria D, que permite aos sindicalizados a uti-lização dos serviços em todas as unidades doSesi no Mato Grosso do Sul, mediante rela-ção de associados, com os respectivos depen-dentes, fornecida pelo sindicato.

Segundo o presidente do Sescon/MS,Odácio Pereira Moreira, o Sesi-DR/MS con-ta com a melhor estrutura física e de atendi-mento entre as entidades do Sistema “S” noEstado. Possui, por exemplo, uma unidadecom aproximadamente 32ha para lazer, comcampos de futebol, quadra-poliesportiva co-berta, piscina olímpica e piscinas com to-bogã, quiosque para churrasco, salões defesta e unidades de ensino.

Na capital, oferece, na área de saúde,dois postos de atendimento para consultasmédicas, exames laboratoriais, e consultó-rios odontológicos fixo e ambulante, atra-vés de micro ônibus equipado. Em todo oEstado, possui unidades de ensino, lazer ecultura. Integram ainda o Sistema Sesi,vários hotéis distribuídos pelo Brasil.

Diretores ExecutivosEfetivosPresidenteLaércio José JacomélliVice-presidenteCarlos Rubens de OliveiraSecretário geralAdemir Silva DevólioTesoureiroAdair Martins TorresSuplentesCelso Tomaz de AraújoCléia Maria GonçalvesDiretoresEfetivosCélio Moreira FernandesJosé Soares RibeiroCarlos Roberto Estrada

SuplentesLuiz Carlos FortesGuilherme Francisco SantinhoInácio VinholiDelegado federativoEfetivoLaércio José JacomélliSuplenteOdácio Pereira MoreiraConselho FiscalEfetivosDenizard S. Camps FilhoAlberto Raphael A. PerezReinaldo Leão MagalhãesSuplentesElizabeth Salamene da SilvaJuraci da Luz Dutra BatistotiAntônio José Pavan

Encontro Estadual dos Sindicatos de Contabili-dade do Estado de MS – VI Esinco, realizadonos dias 20 e 21 de julho, em Três Lagoas. Aseleições, que acontecem em 8 de novembro, irãocompor 2/3 do conselho. A fração corresponde a8 conselheiros efetivos e 8 suplentes. Os conta-bilistas que forem eleitos integrarão o conselhode 1o de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de2005 e juntamente com o 1/3 restante escolherãoo próximo presidente do CRC/MS.

Diretora eleita do Sescon/MS(07/2001 a 08/2004)

Convênio com Sesi

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26 - Revista Fenacon em Serviços - Edição 68

O prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi,esteve na sede do Sescap/PR, no dia 23 deagosto, para apresentar as linhas gerais doseu Plano de Governo, gestão 2001/2004.O evento teve a participação de 220 empre-sários da base de representação da entidade.Em uma hora e meia de exposição,Taniguchi falou sobre os 12 itens que irãodirecionar as ações da Prefeitura, abordan-do pontos como segurança, transporte, saú-de e temas tributários.

Na parte final da exposição, o prefeitorespondeu às perguntas dos participantes.Uma das questões de maior interesse foi oconvênio que está sendo firmado entreSescap/PR e prefeitura para a emissão dealvarás de funcionamento, via Internet (vermatéria na edição 67). “Esta foi a primeiravez que um prefeito esteve presente no sin-dicato parar demonstrar e debater seu planode governo”, destacou o presidente doSescap/PR, Valdir Pietrobom

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r e g i o n a i s

Prefeito de Curitiba no Sescap/PR

Convênio poderá substituir CNPJ via SedexOs presidentes dos sindicatos filiados à Fenacon, reunidos em Joinville-SC,

em 1o de setembro, manifestaram-se oficialmente ao presidente da Federacão,Pedro Coelho Neto, a respeito do sistema de emissão do CNPJ via Internet/Correios. Liderados pelo presidente do Sescon/Londrina-PR, Paulo Bento (foto acima), eles soli-citaram a intervenção da entidade junto aos órgãos competentes no sentido de estabelecer convê-nio e evitar alguns problemas verificados com a implantação do novo sistema da SRF.

Prezado presidente,Considerando as dificuldades burocráticas que os Sescon’s vêm enfrentando quando pleiteiam junto à Secretaria daReceita Federal a emissão do CNPJ, Certidões e Alterações; considerando que a recente mudança decidida pela SRFapoiada na IN 35, que trata da forma de obtenção dos registros acima, vem atrasando o início das atividades daempresa em pelo menos 10 dias na maioria dos Estados da Federação; considerando que o novo sistema - via Sedex- a par de beneficiar algumas regiões mais distantes, vem prejudicando a maioria das empresas dos grandes centros;considerando que esta demora vem causando enormes prejuízos aos contribuintes e, conseqüentemente, ao Fiscopelo retardo na abertura da empresa contribuinte;Solicitamos a intervenção da Fenacon junto ao Secretário da Receita Federal no sentido de disponibilizar assinaturade convênio, nos termos do que faculta a Portaria 1.095 de 6 de julho de 2000. De acordo com o Parágrafo único, doartigo 4 da referida Portaria, “os convênios observarão modelo aprovado em Portaria da Receita Federal”.Diante do exposto, solicitamos que o convênio pleiteado entre Sescon’s e Receita Federal possibilite o uso de MALOTEpara a entrega via Sescon’s, substituindo o Sedex para os conveniados.Na certa de podermos contar com a vossa colaboração, desde já agradecemos,Sindicatos das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisa

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Revista Fenacon em Serviços - Edição 68 - 27

Cupom de Assinaturada Revista

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