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Ano lectivo 2008/ 2009

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Ano lectivo 2008/ 2009

2

INTRODUÇÃO 4

ENQUADRAMENTO LEGAL 5

1 - A ESCOLA QUE TEMOS

1.1. Caracterização do Meio 8

1.2. Identificação da Escola 9

1.3. Caracterização da Escola 10

1.4. Aspecto físicos escolares a melhorar 13

2 – FUNDAMENTAÇÃO

2.1. O porquê do problema do Projecto Educativo da Escola (P.E.E.) 15

3 – INTERVENIENTES DO PROJECTO 17

3.1. Alunos 18

3.2. Pessoal Docente 24

3.3. Pessoal Não – Docente 25

4 – A ESCOLA QUE QUEREMOS CONSTRUIR

4.1. Princípios Orientadores 26

5 – ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA

5.1. Orientações Pedagógicas 26

5.2. Palavras – Chave Inerentes ao Projecto 29

5.3. Objectivos/ Competências Gerais da Nossa Orientação

Pedagógica

30

5.4. O papel da escola e dos agentes educativos aos níveis social,

cultural e pessoal da criança

32

6 – ACTIVIDADES ENVOLVIDAS NO PROJECTO “EDUCAÇÃO

AMBIENTAL”

3

6.1. ACTIVIDADES CURRICULARES 33

6.2. ENSINO RECORRENTE 33

6.3. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR 33

6.4. ACTIVIDADES RECREATIVAS 34

6.5. ACTIVIDADES DE FORMAÇÃO 34

6.6. ACTIVIDADES CULTURAIS E PROJECTOS PEDAGÓGICOS 35

6.7. ACTIVIDADES LÚDICO – DESPORTIVAS E LAZER 35

7 – AVALIAÇÃO DO PROJECTO 36

4

Este projecto destina-se aos alunos do Ensino Básico com Pré-escolar

da Escola da Lombada de Ponta do Sol.

Acreditamos que a escola deve, urgentemente, romper com o ensino

tradicional e, por outro lado, deixar de ser um espaço onde se “depositam”

crianças para que os professores apenas lhes ensinem a ler, escrever e

contar.

Actualmente, ninguém pode, nem deve conceber ou pensar a escola

como tal. Como vimos, a escola é muito mais que isso.

A escola tem um papel fundamental nos dias de hoje. Esta

instituição, considerada e concebida como segundo lar para as crianças, que

aqui passam a maior parte do seu tempo, tem múltiplas funções.

Em primeiro lugar, é um espaço de instrução, por excelência, porque

diariamente se processa uma grande transmissão de conhecimentos, quer

no Pré – Escolar, quer nas aulas Curriculares, quer nas Actividades de

Enriquecimento Curricular.

Mas o papel da escola não fica por aqui. É muito mais complexo e

muito mais extenso. Dizemos complexo porque quando se fala em pessoas,

devemos obrigatoriamente de falar num processo de Socialização, no qual

todos interagimos uns com os outros, sucedendo desta interacção uma

transmissão e intercâmbio natural e espontâneo de diferentes hábitos,

normas e atitudes. Por isso, é necessário e imprescindível que saibamos

coexistir com as diferenças, respeitando os outros da mesma forma que os

outros nos devem respeitar.

Além disso, a nosso ver, a escola e todos os agentes educativos

devem ter um papel prioritário e activo no estímulo, no apoio, no

acompanhamento e desenvolvimento integral da criança.

Para exemplificar, sugeríamos a leitura da seguinte história intitulada

O Eco, onde são bem abrilhantados alguns dos princípios fundamentais que

todo e qualquer agente educativo devem alicerçar e edificar a sua

intervenção pedagógica:

5

“Um pai caminhava pelas montanhas com o filho. De repente, o

seu filho cai e grita: Ai! Para surpresa, escuta uma voz que

repete, em algum lugar na montanha: Ai!

Curioso pergunta: Quem és? Recebe como resposta: Quem és?

Contrariado, grita: Não te escondas. Aparece! E escuta a

resposta: Não te escondas. Aparece!

O pai sorriu e disse: Filho presta atenção. Então ele grita: És

uma Campeão! A voz responde: És um Campeão!

O menino fica surpreendido e não entende.

Então, o pai explica-lhe: As pessoas chamam a isto o eco;

porém é mais do que isso. Na realidade, isto é a vida: ela dá de

regresso tudo o que dizes ou fazes. A nossa vida é um reflexo

das nossas acções. Se queres mais amor no mundo, cria mais

amor no teu coração. Se queres mais capacidade na tua equipa,

desenvolve a tua capacidade de jogar. A tua vida não é uma

consciência, mas sim uma consequência de ti mesmo.”

Enquadramento Legal:

Decreto de Lei nº 43/89 de 3 de Fevereiro, artigo 9º

Compete à escola:

a) Coordenar e gerir a implementação dos planos curriculares e

programas definidos a nível nacional, no respeito pelas normas

orientadoras estabelecidas e mediante selecção de modelos

pedagógicos, métodos de ensino e de avaliação, materiais de ensino -

aprendizagem e manuais escolares coerentes com o projecto

educativo da escola e adequados à variedade dos interesses e

capacidade dos alunos;

6

b) Participar, em conjunto com outras escolas, na determinação de

componentes curriculares regionais e locais que traduzam a inserção

da escola no meio e elaborar um plano integrado de distribuição de

tais componentes pelas diferentes escolas, de acordo com as

características próprias de cada uma;

c) Organizar actividades de complemento curricular e de ocupação de

tempos livres, de acordo com os interesses dos alunos e os recursos

da escola;

d) Planificar e gerir formas de complemento pedagógico e de

compensação educativa, no que respeita à diversificação de currículos

e programas, bem como a organização de grupos de alunos e

individualização do ensino.

Portaria nº 133/98 – Regime de criação e funcionamento da Escolas

a Tempo Inteiro

“Optou-se, assim, pela criação de um regime denominado de «Escolas a

Tempo Inteiro» (ETI), cuja vocação prioritária é corresponder às

necessidades educativas básicas e contribuir para a formação integral das

crianças, com vista ao melhor sucesso escolar.

Apresenta-se, portanto um modelo de «Escolas a Tempo Inteiro»

(ETI), que conjuga, para além das actividades curriculares, actividades de

complemento curricular/extra curricular, fixado de acordo com dinamismos

próprios que expressam o meio sócio – cultural e as reais necessidades

educativas”.

7

1.1. Caracterização do Meio

A escola está situada no sítio da Lombada do concelho de Ponta do

Sol. O local é ainda hoje conhecido por Lombada dos Esmeraldos, por ter

pertencido por alturas do séc. XVI, ao Morgado Esmeraldo.

Diz a tradição que algures na Lombada se recolhiam muitos fugitivos,

evitando deste modo a sua descoberta e detenção.

Ora, o contacto entre elementos de diversas raças na Lombada dos

Esmeraldos, incutiu na população, um carácter de especial reivindicação

pelos seus legítimos direitos.

A invulgar fertilidade dos terrenos iria proporcionar uma substancial

produção de açúcar ao mesmo tempo que ali afluía uma mão – de – obra

diversificada, tanto escravo como de livre condição.

Ainda hoje, apenas os mais idosos (uma minoria) trabalham na

agricultura que infelizmente é pobre e de subsistência (batata e algumas

hortaliças). Nos terrenos mais a litoral predomina o cultivo da banana e da

cana-de-açúcar.

Toda a agricultura praticada na zona é feita com alfaias agrícolas

rudimentares devido à orografia do terreno que é na sua totalidade em

socalcos.

Este meio é pouco desenvolvido a nível sócio – cultural, verificando-

se, no entanto, uma melhoria na qualidade de vida da população. Noutros

tempos, foi uma zona marcada pela imigração. Hoje, algo mudou nesse

sentido, notando-se apenas emigrações sazonais.

A maioria das famílias possui um nível cultural baixo, sendo o seu

nível económico razoável. Nas zonas altas, ainda se verificam alguns casos

de alcoolismo, os quais se associam a violência doméstica.

Hoje em dia, verificamos que, com a existência da escola a tempo

inteiro, os pais entregaram quase que por completo, a educação dos seus

filhos à escola. O conselho escolar considera que a comunidade geral

necessita de formação, palestras e acções de sensibilização que os faça

8

tornar mais conscientes e responsáveis pela orientação, apoio e participação

no processo educativo dos seus educandos.

1.2 Identificação da Escola

Nome: Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar da Lombada de

Ponta do Sol.

Morada: Caminho da Carreira, nº37

Lombada 9360-524 Ponta do Sol

Freguesia: Ponta do Sol

Concelho: Ponta do Sol

Telefone: 291 973 555

Fax: 291 972 591

E – Mail: [email protected]

Endereço da Internet:

http://www.madeiraedu.pt/estabensino/eb1pelombada

9

1.3. Caracterização da Escola

A Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar da Lombada, freguesia

e Município da Ponta do Sol funciona num edifício que não foi construído

para fins escolares. A Escola que hoje temos é, na verdade, um antigo solar

– O Solar dos Esmeraldos – que muito nos honra, a nós, habitantes da

Ponta do Sol, mas, sobretudo, à população da Lombada. É realmente de nos

orgulharmos se atendermos às suas origens, historicidade e aspectos

arquitectónicos e marcas culturais preservadas ao longo dos anos.

Presume-se que o primitivo Solar da Lombada tivesse sido edificado

por João Esmeraldo na época da construção da pequena Capela do Santo

Espírito. Ao que parece, não seria, inicialmente, de proporções tão

aparatosas e teria no decorrer dos tempos recebido ampliações e

melhoramentos.

No último quartel do séc.XVI, presume-se que no ano de 1590,

parece “ter sido esta a maior casa da ilha” – assim nos descreve o

historiador açoriano, Gaspar Furtoso:

“ (…) Era, indubitavelmente, a mais ampla e aparatosa casa

solarenga

Dos campos da Madeira. A grande e apalaçada frontaria, de

aspecto

Nobre e senhoril, os seus três espaçosos pavimentos, o número

e a

Largueza das suas salas, os vastos pátios e eirados, a sua

invejável

Situação sobranceira aos terrenos circunjacentes, tendo ao

lado, a

Magnífica capela, que a tomavam numa sumptuosa vivenda de

ricos

E antigos fidalgos (…) ”

10

João Esmeraldo veio de Flandres para Lisboa em 1480 como

funcionário de uma companhia chamada “Despars”, sedeada em Borges.

Esta empresa dedicava-se ao comércio de açúcar, entre a ilha da Madeira e

Flandres. Foi, então, por essa altura, que João Esmeraldo deslocava-se

regularmente à nossa ilha, acabando por se instalar na Madeira,

definitivamente.

Mais tarde, tornou-se senhor das suas próprias terras, dedicando- -

se à exploração da cana – de – açúcar.

No que diz respeito às propriedades da Lombada de Ponta do Sol,

onde hoje ainda sobressai e impera o então “palacete” de João Esmeraldo,

foram adquiridas a Rui Gonçalves da Câmara.

Por essa época, João Esmeraldo de Atouguia era administrador de

dois morgados: Santo Espírito e Vale da Bica. Por isso, é conjecturado ter

sido ele o responsável pela ampliação da casa solarenga.

A administração dos dois morgados passou a ser separada, mas as

moradias onde viviam ficaram a pertencer às duas administrações,

resultando grandes inconvenientes para os dois usufrutuários.

Ao que pudemos apurar, foi no ano de 1679 que Luís Esmeraldo de

Atouguia, morgado do Santo Espírito, “trocou por oito dias de água, a parte

que nas mesmas casas tinha António Carvalhal Esmeraldo, Morgado do Vale

da Bica.”

Esta troca está ainda assinalada numa inscrição lapidar que se

encontra no pátio interior e sobre o limite da porta que dava para a entrada

ao salão nobre. Quando falamos sobre as origens da nossa história,

podemos sair da Biblioteca e ver, claramente, esse registo.

Pelos dizeres da lápide, podemos observar que Luís Esmeraldo de

Atouguia restaurou a velha casa solarenga que se encontrava então já em

antecipado estado de ruína.

Na parte exterior do solar, que dá acesso ao primeiro pátio, encontra

– se uma pedra lavrada com um escudo esquartelado, tendo no primeiro

quartel as armas dos Câmaras e nos outros três, as dos Esmeraldos. Nessa

pedra há uma referência ao nome de Luís Esmeraldo e a data de 1672.

Junto da inscrição, “que se achava sobre a porta que comunica o

salão nobre com o eirado, encontra-se gravada na cantaria da mesma porta

a data de 1780, que parece recordar a ligação entre o referido eirado e o

11

salão, e também a realização de importantes melhoramentos executados

naquela parte do grande solar.”

Ficaram na tradição dos habitantes, a ideia e informação de ricas

festas deslumbrantes, que em diferentes épocas se realizaram no amplo e

folgado solar da Lombada dos Esmeraldos, “sobressaindo a todas as que o

segundo Conde do Carvalhal e último administrador ali realizou, com o seu

costumado brilho e aparato, nas rápidas passagens que fazia por estas

casas”. É sabido que o maior do tempo, o referido Conde vivia no

estrangeiro, na sua casa de Lisboa e ainda no Palácio de São Pedro ou na

sumptuosa Quinta do Palheiro Ferreiro.

Sabe-se que em 1931, as casas arruinadas foram entregues ao

Ministério das Colónias com a finalidade de serem cedidas para a construção

de uma escola. Uma escola que fosse um espaço de instrução e preparação

do corpo missionário designados às nossas colónias ultramarinas.

Actualmente, o edifício é constituído por quatro pisos.

No rés – do - chão, encontram-se duas salas amplas que foram

recentemente recuperadas para fins lúdicos e desportivos.

Nos restantes funcionam o primeiro ciclo e o Pré-escolar.

No primeiro piso, temos duas salas para o Pré-escolar, uma sala que

funciona como sala dos professores, que serve, simultaneamente, de

gabinete da Senhora Directora. Temos ainda neste piso, uma sala onde são

desenvolvidas as seguintes áreas extra-curriculares: Estudo e Expressão

Plástica. Existe ainda o WC (um para meninas e outro para meninos) do

primeiro ciclo.

No segundo piso, usufruímos de duas salas para as aulas curriculares

das quatro turmas (o 2º e 4º anos numa sala e o 1º e 3º anos na outra).

Ainda neste andar, fruímos de uma sala de informática, um amplo refeitório

e uma cozinha. Embora situada neste piso, a Biblioteca Escolar é uma

espécie de anexo, fruto da arquitectura palaciana do edifício.

Mesmo junto à nossa Biblioteca, podemos gozar de uma imensa área

constituída por um pátio com uma vista deslumbrante para o mar e para

grande parte do sítio da Lombada, onde muitas vezes (principalmente, em

dias de muito calor), realizamos actividades. Na área acima mencionada,

existe ainda um hall de acesso à Biblioteca Escolar, que era há alguns anos

12

atrás a grande entrada para a escola, mais precisamente quando nesta

funcionava o 3º Ciclo.

Também neste piso, temos o WC dos professores e funcionários

(com quatro divisões) e o WC destinado às crianças do Pré – Escolar.

Finalmente, existe ainda uma arrecadação onde é guardado todo o material

de limpeza.

Já no último, funcionam a sala de Música e a de Inglês. Neste piso,

encontramos também uma espécie de arquivo, onde são arrumadas e

compiladas pastas de registos, com documentos administrativos e da

direcção referente a anos anteriores e onde estão, igualmente, depositados

materiais usados nas festividades do nosso estabelecimento de ensino.

No que diz respeito aos exteriores gozamos de amplos espaços, com

dois campos de jogos e outros. É neste lugar que decorrem o recreio e

actividades como jogos de OTL (Ocupação de Temos Livres).

1.4. Aspectos físicos escolares a melhorar

No primeiro andar, como já referimos, encontram-se duas salas para

fins lúdicos e desportivos, mas com pouco arejamento. Em nosso entender,

estes espaços não reúnem as condições necessárias para os fins a que são

destinados. Contudo, poderiam ser melhorados se fosse colocado um

desumidificador e um mecanismo de arejamento, por exemplo uma

ventoinha. Julgamos ainda que este espaço precisa de uma pintura

adequada para as crianças. Na nossa óptica, para embelezar este espaço,

se nos fosse autorizado e se nos fornecessem recursos, esta pintura

decorativa poderia ser feita pelos discentes.

Na sala de informática é necessário resguardar os fios eléctricos dos

computadores e de todo o material informático já que estes estão ao

alcance das crianças e da comunidade, impedem a circulação, podendo

provocar quedas das pessoas e estragos do material.

No que diz respeito ao exterior consideramos que existem zonas

como o jardim, a escadaria e a levada sem suporte de segurança. Para além

disto, em determinadas zonas a vedação é insuficiente dado que as crianças

13

conseguem sair do recinto escolar. Além disso, não existe uma rede que

separe o exterior do interior da escola, por isso, o recreio é um alvo

constante de vários tipos de lixo, referidos posteriormente neste projecto.

Julgamos ainda que seria benéfico a existência de um espaço coberto

uma vez que em períodos de chuva as crianças não usufruem de um espaço

para as suas brincadeiras, seus momentos lúdicos e de descontracção, bem

como outras actividades propostas. O facto de não existir um espaço

coberto e o tempo de chuva ser frequente, as crianças ficam agitadas, não

tendo um rendimento proveitoso na sala de aula. Verificamos ainda que em

determinados espaços do recreio o pavimento está danificado pondo em

causa a segurança das crianças.

Estes factos preocupam-nos constantemente pois tememos que algo

de grave aconteça às crianças. Por estas razões, decidimos informar o facto

às entidades competentes, no sentido de darem a solução mais acertada a

estes problemas que nos alarmam e desassossegam diariamente.

Apesar de tudo isto, temos de valorizar a recente reconstrução de um

dos campos, este agora com pavimento sintético, onde se desenvolvem

para além de actividades lúdicas, as aulas de Expressão Físico – Motora,

quando bom tempo, porque este não possui cobertura quando chove.

Também, por motivos históricos e estéticos, julgamos que o edifício

merece a atenção das entidades competentes a fim de se estudar a

possibilidade de o restaurar, nomeadamente, pintá-lo, conservando sempre

o seu aspecto arquitectónico.

14

2.1. O porquê do problema do Projecto Educativo de Escola (P. E. E.)

Para dar continuidade ao projecto educativo iniciado no ano lectivo

2007/ 2008, o Conselho Escolar manifestou interesse em dar seguimento ao

tema da Educação Ambiental.

Apesar de não terem sido elaborados inquéritos à comunidade

escolar, optamos pela observação directa, sendo esta uma outra forma de

avaliar as carências e necessidades do meio escolar e envolvente.

A continuação da exploração e desenvolvimento do tema da

Educação Ambiental acontece, por ser uma abordagem contemporânea, e

que a todos nos diz respeito como cidadãos conscientes das consequências

que advêm por não haver sensibilização, hábitos e comportamentos

implementados na sociedade e no meio em que a escola está inserida, uma

vez que actualmente já se manifestam algumas mudanças negativas no

ambiente.

No caso concreto do estabelecimento de ensino, não há uma vedação

que proteja os recreios da estrada de acesso à escola. Este facto faz com

que a escola seja constantemente “bombardeada” com vários tipos de lixo

que são atirados pelos transeuntes que ali passam. Objectos como garrafas,

latas, plásticos, preservativos, seringas, pontas de cigarros, papéis, entre

outros, são encontrados com frequência no recinto escolar.

Posto isto, achamos pertinente alertar e educar a comunidade

educativa e envolvente para um desenvolvimento sustentável, ou seja,

satisfazer as necessidades básicas do Homem, salvaguardando as gerações

vindouras.

A nossa acção visa, essencialmente, através das iniciativas ao longo

do ano, desenvolver o sentido crítico das crianças e da comunidade escolar,

estimulando a reflexão sobre a protecção do ambiente.

15

De forma a garantir que as competências que definimos sejam

alcançadas, pretendemos envolver nas diversas experiências de

aprendizagem já planificadas, toda a comunidade escolar, nomeadamente,

alunos, pessoal docente, pessoal não docente, pais/encarregados de

educação (E.E.) e restante comunidade envolvente.

ALUNOS

Pais/E.E.

Pessoal não docente

Comunidade envolvente

Pessoal docente

16

3.1. ALUNOS

Pré-Escolar dos 3/4 anos

� Ana Sofia Sousa Rodrigues

� Cristiano Ronaldo Fontes Rodriguez

� Diogo Fernando da Silva Gaspar

� Diogo Rafael de Jesus Santos

� Elisa Maria Freitas Baltasar

� Emanuel Silva Inácio

� Gonçalo Gonçalves Sousa

� Gonçalo Humberto Canha Silva

� Inês Maria Canha Relva

� João Pedro Abreu Fernandes

� Laura da Silva Correia

� Luísa Raquel Jesus Sousa

� Maria Tatiana Setim das Fontes

� Maria Fátima Gonçalves Chá – Chá

� Roberto Pita Jardim

� Sabrina Rodrigues da Silva

� Sandra Abreu Batista

� Sara Sofia Costa Mendes

� Sérgio Silva Campanário

� Simão Ascenção

� Sofia Isabel Jesus Sousa

� Tiago André Martins

� Vanessa Batista de Sousa

17

Pré-Escolar dos 4/5 anos

� Aila Raquel Nunes Batista

� Alex Rodrigo Sousa Ramos

� Alípio Rafael Gouveia Santana

� Ana Carolina Miguel Sousa

� André dos Santos Faria Relva

� André Rodrigo dos P.Teixeira

� Carolina Dias Costa Canha

� Cíntia Tatiana Setim Borges

� Dânia Patrícia Gomes Abreu

� Daniel Lucas Ferreira

� Emanuel José Marcos Correia

� Érica Gonçalves Sousa

� Francisco José Faria Maltez

� Íris Maria Quintal Dionísio

� João Afonso da Silva Gaspar

� João Rodrigo da Silva Aguiar

� Lucas Emanuel Pita Vieira

� Marco Silva Jardim

� Miriam Marcos Rodrigues

� Pedro Miguel Martins Xavier

� Rodrigo Mendes Nunes

� Rodrigo Rodrigues da Silva

� Tiago Jesus Correia

18

1.º Ano de escolaridade

� Bodhan Yoyevod

� Bruno Miguel Gonçalves Abreu

� Daniela Côrte Abreu

� Daniela José Dias Rodrigues

� Fátima Odília Abreu Nóbrega

� Gabriela Macto Moraru Vasile

� José Alex Teixeira dos Santos

� Leandro Nuno Borges Ribeiro

� Luís Francisco Gonçalves Abreu

� Luís Pedro Abreu Jardim

� Sandra Silva Campanário

� Soraia Ponte Espírito Santo

� Tiago da Silva Correia

� Valeri Alexandra de Sousa Pico

� Victória Alexandra Abreu Baltazar

19

2.º Ano de escolaridade

� Ana Carolina Castro Silva

� Bruno Miguel Rodrigues Silva

� Cláudia Raquel Teixeira Gomes

� Crisóstomo Gonçalo Relva Marcos

� Diana Cristina Marcos Garanito

� Emily Nicole Gouveia Martins

� Érica Sofia Jardim Pereira

� Iúri Gonçalo Silva Ascensão

� Joana Marta Abreu Baptista Silva

� João Alexandre Camacho Ferro

� João Paulo Marcos Rodrigues

� João Rodrigo Félix Campanário

� Leandro Fontes Rodriguez

� Luís Salvador Pinheiro Miguel

� Mahel José da Costa Berroa

� Paula Carina Baptista Ramos

� Rita da Luz Pereira Pontes

� Simão Gonçalves Sousa

� Sofia Alexandra P. Passarinho

20

3.º Ano de escolaridade

� Bernando Romão Quintal Dionísio

� Carlos Diogo Teixeira Silva

� Elisa Patrícia da Costa Martins

� Gonçalo de Jesus Ascensão

� Gonçalo José Pita Macedo

� Ivo André Gomes Rodrigues

� João Assis Abreu Costa

� João Luís Pereira Ascensão

� Melany Betania Cruz Alves

� Pedro André de Jesus Pereira

� Rodrigo Macedo Abreu

� Rui Adriano Abreu Baptista

� Sara Raquel Borges Pestana

� Tânia Alexandra Borges da Alexandra

� Wilson Gabriel da Côrte Baptista

21

4.º Ano de escolaridade:

� Álvaro Rafael dos Passos Ascensão

� André Avelino Gonçalves de Ascensão

� Diogo Emanuel Costa Gonçalves

� Emanuel de Jesus Andrade

� Eva Patrícia Mendes Nunes

� Fátima Fernandes Dionísio

� Fernando Lourenço Abreu Baptista Silva

� Francisco José Costa Costa

� Hélio Luís Ascensão Passos

� Hugo Maurício Setim dos Santos

� João Fabrício Lira Carvalho

� João Nuno Sousa Fernandes

� João Pedro Canha Silva

� Juan Carlos Sarmiento do Rosário

� Maria Graciela Rodrigues de Sousa

� Maria Vanessa Faria Fernandes

� Marina Baltazar Gonçalves

� Pedro Miguel Gomes Perdigão

� Sandra Marina Gomes Rodrigues

� Vânia Maria Ramos Silva

22

3.2. PESSOAL DOCENTE:

���� Directora de Escola:

� Maria Bernardete Teixeira Gonçalves

���� Educadoras de Infância:

� Anabela de Sousa Saldanha (sala dos 4/5 anos)

� Maria Célia Alves Pinheiro Miguel (sala dos 3/4 anos)

� Maria Raquel Ramos de Aguiar Fernandes (sala dos 3/4 anos)

� Sofia Maria Sousa de Freitas (sala dos 4/5 anos)

���� Professores Tutelares de Turma:

� Rosa Luísa Nóbrega da Silva Gaspar (1.º ano)

� Johnny Monteiro da Silva (2.º ano)

� João Baptista Relva Marcos (3.º ano)

� César Manuel Gonçalves Pinto (4.º ano)

� Duarte da Luz Rebola Gonçalves (Ensino Recorrente)

���� Professores de Enriquecimento ou Actividades Extra- -

Curriculares:

� Carla Alexandra da Costa Santos – Estudo/ Expressão Plástica

(1º/ 2º)

� Carla Rabim de Freitas – Animação Sócio Cultural de

Biblioteca

� José Alberto Teixeira Reis – Educação e Expressão Musical (1º

Ciclo)

� José Wilmer – Expressão Físico-Motora (Pré)

� Maria Albertina Faria – Estudo/Expressão Plástica (3.º/4.º)

� Maria Nelly Costa de Sousa – Informática

� Natalie Agrela Pita – Educação e Expressão Musical (Pré)

� Noémia dos Santos Agrela – Expressão Físico-Motora (1º

Ciclo)

� Nuno Filipe Rodrigues Vilela Machado – Inglês

� Sílvia Maria Pintor Monteiro – Bolsa

� Teresa de Jesus Pestana Marcos – Equiparação a Bolseiro

23

���� Professora de Ensino de Especial:

� Marta do Rosário Câmara Berenguer

3.3. PESSOAL NÃO DOCENTE

���� Assistente Administrativa:

� Maria Natália Neto Pombo

���� Auxiliares de Acção Educativa:

� Maria José Correia de Sousa

� Maria Lurdes Bairros Ponte

� Maria de Fátima do Estreito G. Coelho

� Maria Lídia Pontes de Abreu

� Maria Teresa Ganança Rodrigues Sousa

� Olga Maria Silva Sousa

� Virgínia da Silva Covinha Fernandes

���� Cozinheiras:

� Ana Maria Vieira

� Cândida Rosa Costa Inácio

24

4.1. Princípios orientadores

Os princípios orientadores que devem nortear o Projecto Educativo

desta escola são os constantes das seguintes alíneas do artigo 3º da Lei de

Bases do Sistema Educativo:

b) Contribuir para a realização do educando, através do pleno

desenvolvimento da personalidade, da formação do carácter e da cidadania,

preparando-o para uma reflexão consciente sobre os valores espirituais,

estéticos, morais e cívicos e proporcionando um equilibrado

desenvolvimento integral;

c) Assegurar a formação cívica e moral das crianças;

d) Assegurar o direito à diferença, mercê do respeito pelas personalidades e

pelos projectos individuais da existência, bem como da consideração e

valorização dos diferentes saberes e culturas;

e) Desenvolver a capacidade para o trabalho e proporcionar, com base

numa sólida formação geral, uma formação específica para a ocupação de

um justo lugar na vida activa que permita ao indivíduo prestar o seu

contributo ao progresso da sociedade em consonância com os seus

interesses, capacidades e vocação;

f) Contribuir para a realização pessoal e comunitária dos indivíduos, não só

pela formação para o sistema de ocupações socialmente úteis, mas ainda

pela prática e aprendizagem da utilização criativa dos tempos livres;

g) Descentralizar, desconcentrar e diversificar as estruturas e acções

educativas de modo a proporcionar uma correcta adaptação às realidades,

um elevado sentido de participação das populações, uma adequada inserção

no meio comunitário e níveis de decisão eficientes;

25

h) Contribuir para a correcção das assimetrias de desenvolvimento regional

e local, devendo incrementar em todas as regiões do País a igualdade no

acesso aos benefícios da educação, da cultura e da ciência;

i) Assegurar uma escolaridade de segunda oportunidade aos que dela não

usufruíram na idade própria, aos que procuram o sistema educativo por

razões profissionais ou de promoção cultural, devidas, nomeadamente, a

necessidades de reconversão ou aperfeiçoamento decorrentes da evolução

dos conhecimentos científicos e tecnológicos;

l) Contribuir para desenvolver o espírito e a prática democráticos, através

da adopção de estruturas e processos participativos na definição da política

educativa, na administração e gestão do sistema escolar e na experiência

pedagógica quotidiana, em que se integram todos os intervenientes no

processo educativo, em especial os alunos, os docentes e as famílias.”

26

5.1. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Actualmente, torna-se urgente uma mudança de atitudes e

comportamentos e formação escolar e cívica relativamente a várias

questões sócio-culturais. Neste projecto, propomo-nos a valorizar o tema

“Educação Ambiental” de forma a formar uma nova geração de cidadãos

cada vez mais conscientes e responsáveis para as questões relacionadas

com esta temática.

É urgente trabalhar precocemente com as crianças naquela que é a

grande problemática do século XXI: as questões ambientais. É nosso grande

objectivo procurar o reconhecimento por parte das crianças do valor do

meio ambiente, a tomada de consciência dos erros da acção humana no

passado e no presente e prevenir que, no futuro das novas gerações, esses

erros sejam cometidos continuamente. Acreditamos que podemos deixar

um legado de formação e informação que venha a dar frutos a curto prazo

nesta matéria.

A nossa orientação pedagógica para a concretização deste projecto é,

não só contribuir para uma melhor educação em termos de vivências

conteúdos, conhecimentos e aprendizagem, mas também para a educação

em termos de comportamentos, princípios e valores na área do ambiente.

Neste contexto, procuramos assim poder contribuir para o reflexão e

consciencialização salutar das crianças a nível de questões ambientais e,

simultaneamente, para uma melhor formação daqueles que serão os

homens e mulheres do amanhã.

27

Temos consciência de que não existem “receitas” pré – concebidas.

Deverá ser cada um de nós, agentes educativos, a acompanhar cada

criança e/ ou grupo, progressivamente e elaborar a sua própria “receita”,

isto é, definir estratégias, métodos e competências específicas, tendo em

conta, é claro, os princípios orientadores do presente projecto educativo.

5.2. Palavras – chave inerentes ao Projecto

� Ciclo da água

� Ecologia

� Energia

� Aquecimento Global

� Desflorestação

� Efeito de Estufa

� Camada do ozono

� ETAR

� Poluição

� A Politica dos três R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar)

� Eco Ponto

� Lixeiras

� Compostagem

� Preservação

� Gases Poluentes (CO2)

� Oxigénio

� Ruído

� Som

� Agricultura Biológica

� Agricultura Química

� Biodiversidade

� Ecossistema

� Fertilidade do Solo

� Matéria Orgânica

� Fertilizantes, herbicidas, pesticidas e adubos químicos

� Desenvolvimento Sustentável

28

� Erosão de solos

� Área Protegida

� Espécies em vias de extinção

� Reservas Naturais

� Espécies Endémicas

� Habitats

5.3. Objectivos/ Competências Gerais da Nossa Orientação

Pedagógica

O papel do professor e educador é, na questão da preservação e

conservação do ambiente, indispensável e definitivo. Como é sabido, somos

nós que passamos a maior parte do tempo com as crianças, no dia a dia.

Posto isto, é natural que a família e nós (professores e funcionários),

sejamos os principais responsáveis pela educação neste tipo de questões.

Posto isto, este projecto educativo pretende debruçar-se, neste ano

lectivo, sobre as grandes questões ambientais.

Este ano, o Conselho Escolar definiu dois dos sub -temas do Projecto

Educativo de Escola (ver tabela).

29

Tabela de Sub – Temas

Tema

Objectivos/Competências

Experiências de

aprendizagem

TIPOS DE

POLUIÇÃO

Ar/ Água

Solo

� Identificar efeitos prejudiciais do ruído:

incómodo, interrupção da actividade, perda

total ou parcial da audição e deterioração física

e mental;

� Reconhecer algumas formas de poluição

sonora: indústrias, transportes, etc.;

� Conhecer as leis existentes sobre o ruído;

� Debater e apontar medidas para a diminuição

da poluição sonora na escola;

� Distinguir som de ruído;

� Lançar uma campanha

de sensibilização para

diminuir o ruído nalguns

locais (ex. refeitório)

� Elaborar um eco código

que evidencie a

necessidade de mudança

de comportamentos face

ao ruído;

ESPAÇOS

EXTERIORES

����

Preservação

do espaço

escolar

� Saber a importância do espaço exterior

escolar para o aumento da qualidade do ensino;

� Identificar e observar alguns factores que

contribuem para a degradação do meio

envolvente à escola;

� Reflectir sobre a importância da construção de

infrastruturas compatíveis com o meio;

� Reconhecer o espaço exterior à escola como

recurso valioso para actividades lúdicas,

didácticas e desportivas;

� Desenvolver o espírito de respeito e cidadania

pelos espaços exteriores;

� Identificar alguns desequilíbrios ambientais

em espaços exteriores provocados pela

actividade humana: extinção de recursos,

extinção de espécies animais e vegetais;

� Reconhecer a importância de reservas e

parques naturais para a preservação do

equilíbrio entre a Natureza e a Sociedade;

� Incutir o valor do respeito pelos espaços

exteriores da escola, criando formas de

� Organizar um peddy-

paper;

� Adoptar e cuidar de um

jardim, uma mata ou um

espaço colectivo ou de

lazer próximo da escola;

� Desenvolver aí acções de

sensibilização e

valorização desse espaço,

exemplo, recolha de lixo,

colocação de cartazes, etc;

� Promover campanhas de

sensibilização na escola

para a preservação de

espaços exteriores;

� Criar painéis com slogans

sensibilizadores pró

ambiente;

� Realizar um

levantamento fotográfico

de aspectos positivos e

30

responsabilização destes espaços. negativos no ambiente

exterior da escola;

ENERGIA

���� Energias

renováveis

���� Eficiência

energética

� Reflectir sobre racionalização da energia e

pensar em medidas eficientes para fazê-lo;

� Conhecer fontes de energia alternativa com

menores índices de poluição e com origem em

recursos renováveis: solar, eólica,

termodinâmica, geotérmica, ondas e marés e

biomassa;

� Conhecer causas e consequências do consumo

excessivo de energia;

� Campanhas de

sensibilização para toda a

comunidade escolar;

� Construção de maquetas

de diversas formas de

energia alternativa;

� Visitar centrais de

produção de energia;

� Realizar experiências de

produção de energia

alternativa;

Os sub – temas escolhidos devem-se, essencialmente, à necessidade

de alertar, uma vez mais, à sociedade educativa e envolvente, para as

carências e lacunas nas questões ambientais, visto que a nosso entender,

ainda estão pouco informadas em relação às problemáticas inerentes a esta

área.

Actualmente, já se nota por parte das entidades competentes alguma

sensibilização e concretização nalgumas questões relacionadas com o

ambiente. No entanto, essa informação ainda não está implementada em

toda a sociedade. Daí a abordagem desta matéria na faixa etária mais nova.

� Educar para o valor do ambiente e, simultaneamente, educar

para a cidadania;

� Definir, esclarecer e promover os conceitos elementares da

política ambiental;

� Garantir a aquisição e estruturação de conhecimentos básicos

sobre a Natureza, Sociedade e Cultura e desenvolver a

interpretação e a análise crítica dos fenómenos naturais,

sociais e culturais;

� Estimular a iniciação ao conhecimento tecnológico e

informático;

31

� Fomentar o diálogo e debate com instituições promotoras e

defensoras do meio ambiente;

� Criar cidadãos críticos, participativos, responsáveis e

autónomos;

� Formar a criança não só a nível escolar, mas também e, acima

de tudo, aos níveis social, cultural, intelectual e moral,

i.e., apoiar e acompanhar um desenvolvimento e formação

integrais do aluno;

� Pugnar contra as desigualdades sociais, culturais e intelectuais,

favorecendo a igualdade de oportunidades: “queremos uma

escola de todos e para todos”;

� Estimular e incentivar a criança para a sua participação activa

e diligente nas diversas matérias e actividades que a escola e a

sociedade oferecem;

� Procurar e fazer uso de estratégias no sentido de aumentar a

auto – estima e auto – confiança da criança;

� Descobrir métodos incentivadores que estimulem o interesse

pelas matérias, gosto pela escola e prazer na realização de

actividades;

� Procurar soluções para colmatar as carências de afecto,

atenção e acompanhamento escolar, pessoal e integral da

criança;

� Diligenciar estratégias para que os pais e/ ou encarregados de

educação sejam sensibilizados para as questões mencionadas

anteriormente;

� Melhorar a comunicação e relacionamento entre Escola e

Família;

� Contribuir para a construção da identidade e o

desenvolvimento da consciência cívica;

� Promover o desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho

autónomo e em grupo.

32

5.4. O papel da escola e dos agentes educativos aos níveis social,

cultural e pessoal da criança

Podemos afirmar que a nossa missão será educar para a vida,

formando, simultaneamente, cidadãos críticos, conscientes e autónomos.

Assim, ambicionamos que as crianças aprendam a ler, a escrever e a

contar, mas também que conheçam o mundo que as rodeia. Ambicionamos

ainda, edificar uma escola que contribua para o sucesso escolar de todas as

crianças. Para isso, devemos estar atentos aos “sinais” das mesmas, às

suas origens, muitas oriundas de famílias socialmente degradadas e/ ou

economicamente desfavorecidas ou com fraca formação cultural e

intelectual, razões que dificultam o acompanhamento adequado e

necessário nos trabalhos de casa e assuntos que dizem respeito à escola.

Só desta forma poderemos evitar o insucesso escolar, combater as

dificuldades, desigualdades e a débil auto – estima que muitas das crianças

possuem.

Sabemos que a interacção professor/ aluno somente não funciona, se

quisermos satisfazer, da melhor forma, as ambições aqui propostas e se

quisermos levar a cabo um trabalho sério e realizar, plenamente, a nossa

missão. Acreditamos que é imprescindível uma maior qualidade no que

respeita a relação e à comunicação entre a escola e a família.

Assim, pensamos poder definir e, posteriormente, desenvolver alguns

aspectos importantes relacionados com esta questão que se quer de melhor

qualidade.

Mencionamos, por isso, alguns incentivos que poderão ser úteis e

realizáveis para atingirmos esse objectivo:

a) Aumentar, substancialmente, o número de iniciativas e/ ou

situações em que os pais e/ ou encarregados de educação

possam participar com intervenções e de forma construtiva;

b) Dar a conhecer alguns dos projectos levados a cabo pela

escola, nomeadamente na área da “Educação Ambiental”, nos

quais os pais devam participar e se envolver em conjunto com

professores, educadores, funcionários e com as próprias

crianças;

33

c) Melhorar os canais e formas de comunicação entre a escola e a

família;

d) Transformar os pais em reais parceiros educativos;

e) Aperfeiçoar as formas e estratégias de dar a conhecer aos pais

e/ ou encarregados de educação o que acontece na escola em

tempo lectivo, as matérias dadas, os conteúdos, as

actividades, os projectos, as aquisições, entre outros.

6.1. ACTIVIDADES CURRICULARES

Educação e Expressão Físico – Motora

Educação e Expressão Musical

Educação Moral e Religiosa

Estudo do Meio

Inglês

Língua Portuguesa

Matemática

6.2. ENSINO RECORRENTE

6.3. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

Animação Sócio – cultural da Biblioteca Escolar

Apoio e Estudo

Educação e Expressão Musical

Educação Físico – Motora

34

Expressão Plástica

Informática

Inglês

6.4. ACTIVIDADES RECREATIVAS

Halloween

Pão por Deus

Magusto

Natal

Reis

Carnaval ou Marchas populares

Dia do Pai

Dia da Árvore

Páscoa

Festa do Desporto Escolar

MUSICAEB

Dia da Mãe

Feira do Livro

Dia da Criança

Dia Mundial do Ambiente

Dia Mundial da Água

Dia Internacional do Mar

Festa de Encerramento

Outras Efemérides e comemorações

Exemplos: Dia do Não Fumador, Dia da Liberdade, Dia do Livro Infantil,

Dia das Bibliotecas Escolares; Chegada das Estações do Ano, Dia da

Alimentação e outros

Encontros e convívios Desportivos

6.5. ACTIVIDADES DE FORMAÇÃO

Acções de Formação (Pessoal Docente e Não Docente);

Animação Pedagógica (Pessoal Docente);

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Exposições, palestras, conferências e encontros Acções de sensibilização

sobre temas da actualidade (Comunidade Escolar);

Reuniões (com Encarregados de Educação);

Reuniões de Conselho Escolar (Pessoal Docente);

Reuniões Periódicas (Pessoal Não Docente);

Reuniões Semanais (Pessoal Docente);

Visitas de Estudo;

6.6. ACTIVIDADES CULTURAIS E PROJECTOS PEDAGÓGICOS:

Clubes de Leitura e Teatro;

Clube da Didáctica da Matemática;

Clube de Inglês;

Clube de Informática;

Exposição de Trabalhos;

Clube de fotografia;

Jogos Tradicionais;

Jornal Escolar;

Trabalhos de Pesquisa e Investigação em Grupo;

6.7. ACTIVIDADES LÚDICO – DESPORTIVAS E LAZER

Animação de Recreios

Biblioteca Aberta

Jogos Tradicionais

Ludoteca

Natação

Ocupação de Tempos Livres

Videoteca

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A avaliação será feita de forma contínua pelos alunos, professores e

encarregados de educação. No final de cada ano lectivo, será feita uma

avaliação mais formal por parte do Conselho Escolar.

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