ano iv nº 6 julho 2011

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_________________________________________________________ ANO IV Nº 6 JULHO 2011 _________________________________________________________ _________________________________________________________ Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro - AMACLERJ _________________________________________________________ CONEXÃO AMACLERJ CONEXÃO AMACLERJ EDIÇÃO ESPECIAL

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_________________________________________________________ANO IV Nº 6 JULHO 2011_________________________________________________________

_________________________________________________________

Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letrasdo Estado do Rio de Janeiro - AMACLERJ

_________________________________________________________

CONEXÃOAMACLERJCONEXÃO

AMACLERJ

EDIÇÃO ESPECIAL

E X P E D I E N T E

REDATOR: Elvandro de Azevedo BuritySECRETÁRIO: Aildo Virginio CarolinoREVISÃO: Ademilton Madureira Lima

Redação e Administração:Rua do Lavradio, 97 - Rio de Janeiro - RJCEP 23230-070

Esta publicação, patrocinada pela AMACLERJ, uma Academiavinculada ao Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, publicará artigos einformará assuntos relacionados com a cultura em geral e os que em geralpuderem interessar.

A publicação de artigos/informações é livre, sujeita, porém, ao critériodo EXPEDIENTE do CONEXÃO AMACLERJ. Tendo em vista o espaçodisponível, solicita-se a quem nos honrar com sua colaboração que o artigotenham no máximo uma folha de papel A4, que seja entregue em disquete ououtra mídia digital, no word, espaço simples. Figuras em jpg resolução mínima200 dpi. Poderá, também, como anexo, ser enviado por mensagem eletrônica.Em ambos os casos, sempre, com a indicação e/ou identificação do autor,não se admitindo pseudônimo ou anonimato.

CONEXÃO AMACLERJ não tem fins lucrativos. Os conceitos emitidosem artigos/informações são de responsabilidade do autor, não representando,necessariamente, o pensamento do Expediente do CONEXÃO AMACLERJ,nem da AMACLERJ ou do GOB-RJ.

Distribuição gratuita via internet, no Portal do GOB-RJ(www.goerj.org.br - link Academia de Letras - Conexão AMACLERJ). Seráremetido para todos os endereços eletrônicos constantes do cadastro daAMACLERJ. Os arquivos estão em extensão PDF (portable documentformat). Caberá ao leitor/internauta, por sua própria conta e risco, providênciar/baixar o Adobe Acrobat Reader.

ANO IV - Nº 6 - JULHO - 2011

Editorial

Ao longo dos últimos anos a Conexão AMACLERJ esteve“adormecida”. Uma parada estratégica e aqui revigorados retornamos com aaprovação de um novo Estatuto Social e competente registro no RCPJ, com aaquisição de novos Acadêmicos.

Para não contrair os motivos da implantação deste veículo decomunicação algumas detalhes administrativos não serão incluídos na presenteedição.

Julgamos oportuno deixar para reflexão que o envolvimento ecomprometimento do Quadro Acadêmico merece uma reflexão. Afinal asboas intenções não se divorciam da realidade.

O ano de 2011, está sendo de conquistas. O novo Estatuto trouxe edotou a AMACLERJ de uma nova roupa e, principalmente, chegou na horacerta. Indubitavelmente, encontrou um clima favorável, experiênciasacumuladas e principalmene a ousadia do bem fazer e tudo levar a bom termo.

Carlos Roberto AlvesAcad. Cad. 32 - Patronímica de Urbano Duarte de Oliveira

Presidente da AMACLERJ

CONEXÃO AMACLERJ

Órgão de divulgação e informação da Academia Maçônica de Artes, Ciências eLetras do Estado do Rio de Janeiro

Aprovado na plenária de 16 de junho de 2008Fundado em 13 de Junho de 2008.

Idealizador: ELVANDRO BURITY

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Você sabia?...

A AMACLERJ é um verbete da Wikipédia.Procure por Academia Maçônica de Artes,

Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro.

Os números anteriores do CONEXÃOAMACLERJ, a qualquer momento podem ser

consultados no Blog da AMACLERJ emhttp://amaclerj.blogspot.com

O e-mail da AMACLERJ é:[email protected]

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Biografia do PatronoCad. 05 Antonio Carlos Gomes

Cadeira ocupada pelo Acadêmico

Alceu de Almeida Reis

Dos arquivos da AMACLERJ

Antônio Carlos Gomes (Campinas, 11 dejulho de 1836 — Belém do Pará,

16 de setembro de 1896)foi o mais importante compositor

de ópera brasileiro. Destacou-se pelo estilo romântico,

com o qual obteve carreira de destaque na Europa. Foi o

primeiro compositor brasileiro a ter suas obras apresentadasno Teatro alla Scala. É o autor da ópera O Guarani.Carlos Gomes nasceu em Campinas e ficou conhecido por NhôTonico, nome com que assinava, até, suas dedicatórias. Nasceunuma segunda-feira numa humilde casa da rua da Matriz Nova,na “cidade das andorinhas”. Foram seus pais Manuel José Gomes(Maneco Músico) e dona Fabiana Jaguari Gomes.A vida de Antônio Carlos Gomes foi, sempre, marcada pela dor.Muito criança ainda, perdeu a mãe, tragicamente. Seu pai viviaem dificuldades, com diversos filhos para sustentar. Com eles,formou uma banda musical, onde Carlos Gomes iniciou seuspassos artísticos. Desde cedo, revelou seus pendores musicais,incentivado pelo pai e depois por seu irmão, José Pedro deSant’Anna Gomes, fiel companheiro das horas amargas.É na banda do pai que ele vai fazer, em conjunto com seus irmãos,as primeiras apresentações em bailes em concertos. Nessa época,Antônio Carlos Gomes alternava o tempo entre o trabalho numaalfaiataria costurando calças e paletós, e o aperfeiçoamento dosseus estudos musicais. Aos quinze anos de idade, compõe valsas,quadrilhas e polcas. Aos dezoito anos, em 1854, compõe aprimeira Missa, Missa de São Sebastião,

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dedicada ao pai e repleta de misticismo. Na execução cantou alguns solos. Aemoção que lhe embargava a voz comoveu a todos os presentes, especialmenteao irmão mais velho, que lhe previa os triunfos.Em 1857, compõe a modinha Suspiro d’Alma com versos do poeta românticoportuguês Almeida Garrett.

Ao completar 23 anos, já apresentara vários concertos, com o pai.Moço ainda, lecionava piano e canto, dedicando-se, sempre, com afinco, aoestudo das óperas, demonstrando preferência por Giuseppe Verdi. Eraconhecido também em São Paulo, onde realizava, freqüentemente, concertos,e onde compôs o Hino Acadêmico, ainda hoje cantado pela mocidade daFaculdade de Direito. Aqui, recebeu os mais amplos estímulos e todos, semdiscrepância, apontavam-lhe o rumo da Corte, em cujo conservatório poderiaaperfeiçoar-se. Todavia, Carlos Gomes não podia viajar porque não tinharecursos.Curiosidade:

Certa vez, passeando pelas ruas da cidade de carruagem, percebeu sonsde trechos do “O Guarani” executado por uma sanfona, por um escravo.Parou, dirigiu-se ao escravo, que por sinal tocava divinamente, e perguntou-lhe:

- Você conhece bem musica?- Inhô?- Conhece musica, não?- Não sinhô.- E como toca tão bem assim? Sabe o que está tocando?- Sim sinhô. É o Guarani.- Quer aprender musica comigo? Eu lhe ensino. Você tem jeito..; vai,

portanto, estudar.- Brigado patrão, mas eu não quero istudá.- Por que não quer estudar? Eu garanto que você vai comigo e depois,

pouco depois, mostrara o que pode ser.- Num vô patrão.- Mas sou eu, homem de Deus, o autor desta musica. Eu sou Carlos

Gomes.- Ta muito bem, patrão, mas eu não quero! Quero ficar por aqui mesmo.

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Carlos Gomes, todavia, ainda sob a forte impressão que lhe causara aperfeita execução do “O Guarani”, no prosaico instrumento, quis ser útil, dequalquer maneira:

- Diga-me, pelo menos, então o que é que você mais deseja possuir.- Ah!... – exclamou o pobre homem, como se tivesse um nó na garganta.- Diga – encorajou-o o maestro...- O que eu mais quiria...(suspiro) era vivê como um pássaro que é filiz,

por sê bem tratado, na gaiola cô de rosa do amo, com aquela que me fez têvontade de tocá umas coisas qui bula com o coração da gente, como essamusga do sinhô...

- Por que não se casa, então? Por que não se casa para viver comaquela que você ama tanto?

- Pruque, patrão? Ah!... pruque não sou forro.O sanfoneiro, baixa a cabeça, desolado. O Maestro, então, num ímpeto

fá-lo subir na carruagem e manda acelerar a carreira dos animas. Ao chegarà casa do senhor do escravo desce, entra e, depois de logos minutos, retorna,trazendo, nos olhos grandes e brilhantes, uma alegria incomum. Subindo nacarruagem e abraçando negro, que o fita, espantado e trêmulo de emoção,diz:

- Eis aqui a sua felicidade! Tome-a: é a sua carta, onde cintila a maiorjóia da vida – A Liberdade!. (A historia pode ter sido romanceada, mas ofato é verídico).

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Disponibilzado no link:http://www.slideshare.net/AMACLERJ/estatuto-social-2010-

registrado

NOVO ESTATUTO

Trasncrição do Estatuto

CAPÍTULO I

DA ACADEMIA - SUA ORGANIZAÇÃO, SEDE, FORO E FINS.

Art. 1º - A Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do

Estado do Rio de Janeiro, fundada em 19 de novembro de 2004, na

cidade do Rio de Janeiro, Capital do Estado do Rio de Janeiro, com

personalidade jurídica própria, é uma Associação Civil, de natureza

cultural, com prazo indeterminado e sem fins lucrativos, constituída de

pessoas físicas na plenitude de seus direitos, sendo os efetivos formados

exclusivamente por Mestres Maçons, pertencentes aos Quadros de Lojas

jurisdicionadas ao Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro.

Art. 2º - A Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do

Grande Oriente Brasil no Rio de Janeiro, doravante, denominada

AMACLERJ, tem sede à Avenida Marechal Floriano, nº. 199/ 13° andar,

Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.080-050.

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Art. 3º - A AMACLERJ existirá por prazo indeterminado, segundo

os princípios da Maçonaria Universal, constituída de 33 (trinta e três)

membros efetivos. Cada uma de suas Cadeiras tem como Patrono um

maçom brasileiro ilustre e é ocupada por um acadêmico, em caráter

vitalício.

§ 1º - A vitaliciedade será adquirida no momento em que o

Acadêmico for empossado na sua Cadeira e sua perda somente poderá

ocorrer após julgamento com direito a ampla defesa.

§ 2º - Constituem condições de elegibilidade para membro

efetivo da AMACLERJ:

I - exercer notória atividade no mundo maçônico ou civil das

artes, ciências e das letras ou de valor cultural reconhecido no meio

maçônico;

II - ter, no mínimo, sete anos ininterruptos de atividade maçônica

no GOB-RJ.

§ 3º - As vagas que ocorrerem no Quadro da AMACLERJ, serão

preenchidas mediante indicação da Diretoria Executiva, e eleição com

a presença da maioria absoluta dos seus membros em primeira

convocação; não havendo “quorum”, com a maioria dos presentes em

segunda convocação e em escrutínio secreto, observado o número

mínimo de 7 (sete) Acadêmicos.

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Art. 4º - A AMACLERJ terá por finalidade promover e estimular o cultivo e divulgação

das artes, das ciências e das letras, e o estudo da filosofia maçônica, através de peças de

arquitetura maçônicas, bem como a conservação e o desenvolvimento da Cultura Nacional

em geral e as Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro, em especial do GOB-RJ.

Art. 5º - São considerados Membros Fundadores os Mestres Maçons constantes

do Art.42 deste Estatuto.

§ 1º - Os Acadêmicos Fundadores terão suas Cadeiras determinadas por livre

escolha ou por sorteio, quando houver dois ou mais acadêmicos pretendentes à mesma

Cadeira, e registradas na Ata de Fundação.

§ 2º - Os Patronos e as Cadeiras dos Fundadores são:

01 - Alcindo Guanabara - político e jornalista.

02 - Alfredo D’Escragnolle Taunay - Visconde de Taunay - escritor, pintor, músico,

jornalista, crítico literário, engenheiro militar.

03 - Amadeu Ataliba Arruda Amaral Leite Penteado - poeta, folclorista, filólogo e

ensaísta.

04 - Américo de Campos - diplomata e jornalista.

05 - Antonio Carlos Gomes - maestro e compositor.

06 - Antônio Frederico de Castro Alves - poeta.

07 - Antonio Peregrino Maciel Monteiro - Barão de Itamaracá - bacharel em letras,

médico, poeta e diplomata.

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08 - Antonio Vicente Felippe Celestino - cantor lírico e popular - A

voz orgulho do Brasil.

09 - Arthur Silveira de Mota - Barão de Jaceguai - militar,

historiador e memorialista.

10 - Benedito Pinheiro Machado Tolosa - médico, pesquisador e

professor.

11 - Benjamin Constant Botelho de Magalhães - militar, professor,

político, filósofo e matemático.

12 - Candido José de Araujo Vianna - Marquês de Sapucaí - jurista,

literato, professor e poeta.

13 - Casimiro José Marques de Abreu - poeta e teatrólogo.

14 - Evaristo Ferreira da Veiga e Barros - poeta, jornalista, político

e livreiro.

15 - Francisco Rangel Pestana - jornalista e político.

16 - Hipólito José da Costa Furtado Pereira de Mendonça - jurista,

filósofo, escritor e jornalista - Patriarca da Imprensa Brasileira.

17 - João Caetano dos Santos - escritor, diretor e ator teatral.

18 - Joaquim Gonçalves Ledo - jornalista e político - prócer da

Independência.

19 - Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo - político, jornalista,

historiador, diplomata e líder abolicionista.

12

20 - Joaquim Inácio Ramalho - Barão de Ramalho - jurista,

professor, escritor e político.

21 - Joaquim Saldanha Marinho - jornalista, jurista e político.

22 - José Bonifácio de Andrada e Silva - filósofo, jurista, professor,

mineralogista, político - Patriarca da Independência.

23 - José Clemente Pereira - político e jurista - Prócer da

Independência.

24 - José de Souza Marquês - pedagogo, educador e professor.

25 - José Carlos do Patrocínio - farmacêutico, jornalista, poeta e

romancista - o Tigre do Abolicionismo.

26 - José Maria da Silva Paranhos Junior - Barão do Rio Branco -

jurista, professor, jornalista, historiador e diplomata.

27 - Manuel Arruda da Câmara - médico, botânico, naturalista e

frade carmelita.

28 - Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de

Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim

de Bragança e Bourbon - Dom Pedro I - músico, compositor e

Imperador do Brasil.

29 - Quintino Antônio Ferreira de Souza Bocaiúva - teatrólogo,

jornalista e político.

30 - Rui Barbosa - jurista, jornalista, diplomata, tribuno e político.

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31 - Tristão de Alencar Araripe Júnior - jornalista, jurista, crítico

literário, político, contista e romancista.

32 - Urbano Duarte de Oliveira - jornalista, cronista, humorista e

teatrólogo.

33 - Washington Luís Pereira de Souza - jurista, político e historiador.

CAPÍTULO II

DAS CATEGORIAS SOCIAIS - DEVERES E DIREITOS, ADMISSÃO E

VACÂNCIA.

Art. 6º - Os integrantes da AMACLERJ, devidamente

empossados, comporão o seu Quadro Social e serão distribuídos pelas

seguintes categorias sociais:

I-FUNDADORES - os Mestres Maçons indicados no artigo 42

deste Estatuto;

II-EFETIVOS - os que forem empossados depois de fundada

e regularizada a Academia, ou os que forem empossados em

substituição aos que perderem essa condição, ocupando-lhe a

Cadeira e mantido o Patrono;

III -HONORÁRIOS - os não integrantes do Quadro vitalício

da Academia que forem agraciados com esse título, por indicação

de um Acadêmico e aprovado em Sessão da Academia, em

reconhecimento aos seus méritos pessoais, intelectuais ou relevantes

serviços prestados à Academia ou a Ordem;

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IV-EMÉRITOS- os Acadêmicos com direito a voto, que se

tornarem irregulares em virtude de terem alcançados 3(três) faltas

consecutivas ou 5 (cinco) faltas alternadas, não justificadas, no período

de um ano, ou ainda por sua própria solicitação, de acordo com o

estabelecido no Regimento Interno;

V-CORRESPONDENTES - os que forem admitidos mediante

deliberação da Academia, para manterem permanente correspondência

e troca de informações;

VI-HONRA “POST MORTEM”- os Acadêmicos que vierem a

falecer no gozo dos seus direitos, passarão, por Ato da Diretoria

Executiva, a ocupar este Quadro.

§1°- O Acadêmico de que trata os incisos I e II deste artigo que

vier a perder sua Regularidade Maçônica, passará automaticamente,

ao Quadro Social de Emérito.

§2°- Enquanto permanecer irregular, o Acadêmico, não manterá

sua participação na AMACLERJ, além de perder o direito de ostentar os

símbolos inerentes à sua condição de Acadêmico.

§3°- O Acadêmico que retornar a Regularidade Maçônica poderá

solicitar seu retorno ao Quadro Efetivo da AMACLERJ, cujo o pedido,

após exame da Comissão de Análise Crítica, será deliberado pelo

Plenário.

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§4°- Preenchido o Quadro Social principal, poderão ser criados

Quadros Suplementares, respeitadas as normas estabelecidas neste

Estatuto e no Regimento Interno.

Art. 7º- São deveres dos integrantes do Quadro Social da

AMACLERJ:

I- cumprir fielmente o Estatuto e seu Regimento Interno, bem

como as deliberações das Assembléias Gerais, Ordinárias e

Extraordinárias, além das decisões Plenárias;

II- prestigiar a Academia, concorrendo para o seu fortalecimento

material e elevação do seu conceito social e cultural;

III- assinar o Livro de Presença das reuniões;

IV- zelar pelo patrimônio da Academia;

V- comparecer às Sessões, enriquecendo-as com contribuição

literária, artística, cultural ou científica de sua autoria ou não;

VI- produzir peças literárias cívicas ou maçônicas, apresentado-

as na Ordem do Dia das Sessões, para as quais estiver inscrito;

VII- contribuir pecuniariamente com a AMACLERJ, para fazer

frente às despesas de custeio, manutenção, eventuais e/ou

emergenciais, em valores definidos no orçamento ou em Sessão de

Finanças.

16

Parágrafo único - Os Acadêmicos que não satisfizerem as

obrigações determinadas neste artigo, serão submetidos a julgamento

pela Diretoria Executiva, com direito a recurso, à Assembléia Geral

Extraordinária, especialmente convocada para esse fim.

Art. 8º - São direitos exclusivos dos Acadêmicos do Quadro

Vitalício:

I- tomar posse e inaugurar sua Cadeira Vitalícia;

II- ser condecorado com a medalha da Academia;

III- receber o Diploma de Acadêmico;

IV- receber o título de Acadêmico;

V- ostentar, quando oportuno, os símbolos estatutários de sua

condição de Acadêmico;

VI- comparecer às Sessões da Academia, delas participando

com direito a voz e voto;

VII- usufruir os direitos constantes deste Estatuto e do

Regimento Interno da Academia, ou os que vierem a ser estipulados;

VIII- ter garantido o pleno direito de ampla defesa;

IX- o Acadêmico terá direito a licença, de no máximo 6 (seis)

meses, renovável por igual período.

Art. 9º - São requisitos indispensáveis à admissão no Quadro Vitalícioda Academia satisfazer uma ou mais das seguintes condições:

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I- ser maçom na plenitude de seus direitos maçônicos e estar

vinculado de forma legal a uma Loja Maçônica jurisdicionada ao GOB-

RJ a que se refere o artigo 1º deste Estatuto;

II-ser eleito para ocupar uma Cadeira vaga do Quadro Vitalício

da Academia, submetendo-se às normas deste Estatuto e do Regimento

Interno, para esse fim existente;

III-ter publicado, pelo menos, um livro de cunho maçônico ou

trabalhos literários de qualidade, de qualquer gênero, publicados nos

meios de comunicação maçônica ou civil, apreciados pela Comissão de

Análise e Crítica;

IV-exercer notória atividade no mundo civil ou maçônico nas

artes, nas ciências ou nas letras.

Art. 10 - O falecimento do titular de uma Cadeira Vitalícia da

AMACLERJ ocasionará a imediata declaração da sua vacância.

§ 1º - Declarada vaga uma Cadeira do Quadro Social, referente

aos incisos “I” e “II” do artigo 6° deste Estatuto, dar-se-á conhecimento

da vacância, através do Boletim do GOB-RJ, informativos da AMACLERJ,

e/ou por outros meio de comunicação, às Lojas da Jurisdição.

§ 2º - Decorridos 30 (trinta) dias do falecimento do Acadêmico,

a Diretoria Executiva abrirá prazo para apresentação de candidaturas

ao preenchimento da vaga existente.

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Art. 11 - A inscrição de candidato à Cadeira vaga será feita

mediante:

I-requerimento dirigido pelo Acadêmico Vitalício patrocinadorao Presidente da AMACLERJ solicitando a inscrição do candidato, emformulário próprio, que deverá ser acompanhado dos dados biográficos,

e títulos maçônicos e civis que o candidato possuir, bem como de um

exemplar de cada livro e/ou trabalho publicado, atestando a sua

atividade literária, ou descrição detalhada de suas atividades artísticas

ou científicas;

II-endosso de dois Acadêmicos Vitalícios no requerimento,

como co-patrocinadores da candidatura.

Art. 12 - O Presidente da Diretoria Executiva encaminhará os

documentos apresentados pelos candidatos à Comissão de Análise e

Crítica, que elaborará um Relatório consubstanciado sobre cada um

dos pretendentes, emitindo Parecer fundamentado, baseado em três

pontos substanciais: mérito intelectual, maçônico e pessoal do

candidato.

§ 1º - O Parecer da Comissão de Análise e Crítica não deverá

ser comparativo entre os candidatos a uma Cadeira vaga, concluindo

apenas por recomendar ou não a sua aceitação para a Academia.

§ 2º - O Presidente da Diretoria Executiva dará conhecimento

dos Relatórios conclusivos da Comissão de Análise e Crítica ao Conselho

de Administração.

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§ 3º - O Presidente da Diretoria Executiva encaminhará cópias

dos Relatórios conclusivos, e as cédulas eleitorais aos Acadêmicos com

direito a voto, os quais escolherão, a seu juízo, aquele que apresentar

maior mérito para ocupar a Cadeira vaga, estabelecendo data máxima

para o recebimento de voto de cada Acadêmico, bem como o dia, hora

e local para a apuração dos votos.

§ 4º - Os Acadêmicos, excepcionalmente, poderão encaminhar

seu voto à Diretoria Executiva, através de cédula eleitoral própria, após

apreciados os Relatórios da Comissão de Análise e Crítica, no prazo de

até quinze dias do seu recebimento, em envelope confidencial lacrado

e encaminhado ao Presidente em correspondência registrada, com Aviso

de Recepção, ou através do Protocolo do GOB-RJ, ou outro meio

previamente estabelecido.

§ 5º - Não será permitido o exercício do direito de voto por

procuração.

Art. 13 - A admissão de um membro para compor o Quadro Social

na categoria de Efetivo, somente se dará quando a mesma for aprovada

por maioria absoluta dos Acadêmicos pré-existentes, mediante a

aquiescência formal do candidato, em resposta escrita, após o que,

será marcada a data oficial para a cerimônia de posse.

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Art. 14 - O candidato eleito para ocupar a Cadeira vaga será

oficialmente informado da decisão da Academia, bem como a data em

que apresentará um trabalho literário sobre o Patrono de sua Cadeira e

do seu antecessor. Na data aprazada, a AMACLERJ se reunirá em Sessão

Plenária Solene para receber, saudar, empossar e ouvir o novo

Acadêmico.

Art. 15 - Na hipótese de alguma exigência, não ser cumprida pelo

eleito, no prazo de noventa dias, a contar do ato em que lhe foi dado

ciência de sua aprovação, o processo será declarado nulo de pleno

direito, ficando a Academia em condições de receber inscrição de novos

candidatos à Cadeira vaga.

CAPÍTULO III

DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

SEÇÃO I

DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS E SESSÕES PLENÁRIAS

Art. 16 – A AMACLERJ, terá os seguintes Órgãos Sociais:

I- Assembléia Geral Ordinária;

II-Assembléia Geral Extraordinária;

III-Sessão Plenária Solene;

IV-Sessão Plenária Ordinária;

V- Sessão Plenária de Finanças;

§ 1º- As Assembléias Gerais e as Sessões Plenárias, exceto as

Solenes, são de caráter deliberativas.

21

§ 2º- Compete a Assembléia Geral Ordinária eleger o Conselho

de Administração e a Diretoria Executiva.

§ 3º- Compete a Assembléia Geral Extraordinária deliberar sobre

o patrimônio da AMACLERJ, referendar os julgamentos de recursos

administrativos ou decisões do Conselho de Administração, bem como

decidir, sempre que urgente e necessário, sobre todos os assuntos de

competência da Assembléia Geral Ordinária.

§ 4º- A Convocação das Assembléias Gerais, bem como, das

Sessões Plenárias far-se-á na forma deste Estatuto, garantido 1/5 (um

quinto) dos Acadêmicos Efetivos o direito de promovê-la.

SEÇÃO II

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 17 - O Conselho de Administração será constituído por 5

(cinco) Acadêmicos eleitos e empossados pela Assembléia Geral, sendo

suas atribuições promover a eleição da Diretoria Executiva, nomear os

membros da Comissão de Análise e Crítica, após indicação da Diretoria

Executiva, acompanhar, fiscalizar e julgar, no grau de recurso

administrativo, os atos da Diretoria Executiva da AMACLERJ, “ad

referendum” da Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária, conforme

o caso.

22

§ 1º - O mandato do Conselho de Administração será de dois

anos, podendo ser reeleito por igual período.

§ 2º - O Presidente e o Secretário do Conselho de Administração,

serão eleitos pelos seus membros na primeira reunião após a

proclamação do resultado eleitoral.

§ 3º - Compete ao Conselho de Administração dar posse à

Diretoria Executiva na primeira reunião após sua eleição, de acordo

com o interesse desta.

SEÇÃO III

DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 18 - A Assembléia Geral elegerá a Diretoria Executiva da

AMACLERJ, composta de Presidente, Vice-Presidente, 1º Secretário, 2º

Secretário e Tesoureiro, por um período de dois anos,podendo ser

reeleitos, em conjunto ou separadamente .

§ 1º A eleição da Diretoria Executiva, observará o “quorum”

mínimo da maioria absoluta dos Acadêmicos na primeira convocação;

§ 2° Não havendo número suficiente, a 2ª (segunda) convocação

será feita 30 minutos após à 1ª (primeira), cujo “quorum” mínimo será

de 7 (sete) Acadêmicos.

§ 3º O Presidente dirigirá os trabalhos da AMACLERJ e a

representará judicial e extrajudicialmente, em juízo ou fora dele.

23

§ 4º - Nenhum de seus Diretores respondem, individualmente,

pelas obrigações contraídas em nome da Academia, embora cada um

se responsabilize por transgressão legal ou estatutária que haja

cometido.

§ 5º - As atribuições da Diretoria Executiva e de cada um dos

seus membros estão definida no Art.19 deste Estatuto.

§ 6º - Os cargos de Diretor de Cerimonial, Diretor Social, Diretor

de Relações Públicas e Diretor de Comunicação e Divulgação, bem como

o de Delegado junto à Federação, serão nomeados pela Diretoria

Executiva, por um período de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos

ou exonerados “ ad nutum”.

Art. 19 - Compete privativamente à Diretoria Executiva, além

das demais atribuições constantes deste Estatuto:

I- a criação de empregos, sua supressão e definir os

respectivos vencimentos, a nomeação e a demissão desses

empregados;

II- emitir parecer sobre as propostas de modificação deste

Estatuto e do Regimento Interno;

III- elaborar e ajustar contratos, bem como os instrumentos de

quaisquer obrigações, contraídas em nome da AMACLERJ;

24

IV- elaborar projeto orçamentário, conforme a proposta

apresentada pelo Tesoureiro, e a prestação de suas contas anuais para

ser aprovados na Sessão de Finanças;

V- velar pela fiel observância deste Estatuto e do Regimento

Interno.

§ 1º - A Diretoria Executiva se reunirá sempre que necessário e

deliberará com a presença de cinco, pelo menos, dos seus membros,

salvo quando se tratar de assuntos de ordem ou mero expediente, casos

em que bastará a presença de três Diretores.

§ 2º - Verificando-se falta, impedimento ou renúncia de qualquer

membro da Diretoria Executiva, quando não esteja regulada a

substituição, o Presidente nomeará substituto interino, submetendo esse

ato à aprovação do plenário na primeira sessão plenária ordinária

subseqüente.

§ 3º - Se a falta ou impedimento de um Diretor exceder a 30

dias, ou a renúncia ocorrer faltando mais de um ano para o término do

mandato sem pedido de licença, será considerado vago o cargo e

proceder-se-á a nova eleição, observadas as demais normas deste

Estatuto.

Art. 20 - O Presidente é substituído, em sua ausência, falta ou

impedimento, pelo Vice-Presidente; a seguir, pelo 1° Secretário; 2°

Secretário e Tesoureiro.

25

Parágrafo único - Em caso de renúncia coletiva da Diretoria

Executiva, assumirá imediatamente a presidência da AMACLERJ, o

Presidente do Conselho de Administração, que promoverá, dentro de

30 (trinta) dias, à eleição da nova Diretoria e respectiva Posse.

Art. 21 - O Presidente representará a AMACLERJ em juízo, ativa

e passivamente nas suas relações com terceiros, competindo-lhe

especialmente:

I- presidir as Assembléias, as Sessões da AMACLERJ e as

reuniões da Diretoria Executiva;

II- cumprir e fazer cumprir este Estatutos, bem como o

Regimento Interno, mantendo a ordem dos trabalhos, para o que lhe é

facultado suspender e encerrar as Sessões, além de outras providências

previstas;

III- convocar as reuniões da Diretoria Executiva;

IV- ter sob sua inspeção todos os serviços da AMACLERJ, sem

prejuízo de outras atribuições previstas neste Estatuto ou no Regimento

Interno;

V- despachar correspondência e designar a ordem do dia de

cada Assembléia ou Sessão, mediante proposta do 1° Secretário ou outro

membro da Diretoria.

VI- nomear, por deliberação sua ou de outros Órgãos,

comissões especiais para fins e tempo determinados;

26

VII- designar, consultado o Acadêmico escolhido, representante

da AMACLERJ em atos e solenidades de que deva participar;

VIII- autorizar as despesas extraordinárias, submetendo-as

previamente, se possível, ou depois de efetuadas, à aprovação da

Diretoria Executiva, sempre dentro das verbas orçamentárias;

IX- ordenar as despesas ou requisições votadas, e assinar com

o Tesoureiro ou, na ausência dele, com o Primeiro Secretário, cheques

e ou ordens de pagamento;

Parágrafo único - O Presidente, além dos casos de empate,

somente votará nos escrutínios secretos.

Art. 22 – Ao Vice-Presidente compete:

I- substituir o Presidente em seus impedimentos ou faltas;

II- administrar o Centro de Memória.

Art. 23 - Ao 1° Secretário incumbe:

I- tomar conhecimento do expediente e correspondência e

superintender os serviços da Secretaria;

II- facilitar às comissões e aos relatores o bom desempenho

de seu trabalho;

III- receber os relatórios e pareceres encaminhá-los como

convier, fazê-los imprimir ou copiar, conforme for deliberado;

27

IV- rubricar os livros oficiais, assinar as atas e despachar o

expediente;

V- encaminhar ao Presidente todo expediente;

VI- relatar os pareceres da Diretoria Executiva;

VII- distribuir e fiscalizar os serviços internos;

VIII- apurar as eleições, juntamente com o 2°Secretário.

Art. 24 - Ao 2° Secretário caberá:

I- substituir o 1°Secretário em seus impedimentos ou faltas;

II- ter sob sua responsabilidade os livros da Secretaria;

III- apresentar, na última sessão de dezembro, o retrospectivo

das atividades culturais da AMACLERJ e dos Acadêmicos, no ano

expirante;

IV- encaminhar ao Diretor de Comunicação e Divulgação as

notícias destinadas à imprensa, referentes as sessões ou a qualquer

assunto acadêmico;

V- superintender a elaboração das atas;

VI- manter sob sua guarda e controle os livros, revistas e demais

impressos da AMACLERJ.

Art. 25 - Ao Tesoureiro incumbe:

I- ter sob sua guarda o patrimônio social, responder por sua

integridade e providenciar as medidas orçamentárias adequadas a essa

integridade, de acordo com as resoluções da Diretoria Executiva;

28

II- arrecadar as receitas ordinárias, extraordinárias e/ou

eventuais;

III- mandar pagar, as despesas orçamentárias autorizadas,

depois de visados pelo Presidente os documentos respectivos, e assinar

os recibos e demais documentos dos pagamentos efetuados à

AMACLERJ;

IV- superintender a escrituração dos bens, receitas e despesas;

V- apresentar à Diretoria Executiva, os balanços mensais e

anuais da receitas e despesas, acompanhados do quadro demonstrativo

dos valores e bens que constituem o patrimônio da AMACLERJ;

VI-apresentar à Diretoria, em Sessão Plenária de Finanças do

mês de novembro, a proposta para o orçamento do exercício seguinte;

VII -Rever anualmente o inventário dos bens, com os respectivos

valores.

Parágrafo único - Qualquer despesa não autorizada

previamente no orçamento, somente poderá ser feita com aprovação

da Diretoria Executiva ou da maioria do plenário.

Art. 26– Ao Diretor de Cerimonial compete:

I - organizar o cerimonial das Sessões Plenárias;

II - acompanhar os Acadêmicos e V isitantes em seus

deslocamentos;

29

III - providenciar a decoração e arrumação do local das Sessões;

IV - zelar pelo cumprimento do protocolo de recepção

específico;

V - atender o Presidente em outras solicitações no decorrer

das Sessões, além de outras definidas no Regimento Interno.

Art. 27 – Ao Diretor Social compete:

I - promover a integração social dos Acadêmicos e seus

familiares, através de atividades internas e externas;

II - promover a divulgação da AMACLERJ, através de eventos

de cunho social e beneficente;

III - providenciar as comunicações de eventos sociais referentes

aos Acadêmicos e seus Familiares;

IV - representar a AMACLERJ em atividades sociais quando

convidada.

Art. 28 – Ao Diretor de Relações Públicas compete:

I - promover a integração da AMACLERJ no meio cultural e

educacional;

II - procurar inserir a Academia em eventos culturais, artísticos

e científicos procurando a divulgação de sua existência e de seus

objetivos;

III - representar a Academia em atos cívicos, culturais e

educacionais, sempre que solicitada, acompanhando o Presidente ou

fazendo-se acompanhar por outros Acadêmicos;

30

IV - procurar manter as melhores relações com o meio

acadêmico e cultural.

Art. 29 – Ao Diretor de Comunicação e Divulgação compete:

I - manter estreito contato e o melhor relacionamento com os

meios de comunicação maçônicos e civis, procurando divulgar

constantemente os assuntos de interesse da AMACLERJ nos meios de

comunicação;

II - procurar divulgar a AMACLERJ, seus objetivos, suas

atividades e seus produtos na Sociedade e na Ordem, comparecendo,

sempre que possível, em programas, encontros, seminários e outras

atividades cívico-culturais;

III - representar ou acompanhar o Presidente, sempre que

convidada a AMACLERJ pelos veículos de comunicação público, privado,

civis, governamentais ou maçônicos;

IV – produzir e/ou distribuir informações aos veículos de

comunicação da AMACLERJ;

V - produzir e distribuir o Anuário da AMACLERJ.

Parágrafo único – o Regimento Interno definirá as demais

atribuições dos Diretores da AMACLERJ

31

SEÇÃO IV

DA COMISSÃO DE ANÁLISE E CRÍTICA

Art. 30 - A AMACLERJ terá uma Comissão de Análise e Crítica,

composta de 5 (cinco) membros, sendo 3 (três) titulares e 2 (dois)

suplentes, indicados pela Diretoria Executiva e nomeados pelo Conselho

de Administração, para um mandato 2(dois) anos.

Parágrafo único – Os membros da Comissão de Análises Crítica

poderão ser reconduzidos por igual período ou exonerados “ad nutum”,

a critério da Diretoria Executiva.

CAPÍTULO IV

DO PATRIMÔNIO E DA EXTINÇÃO DA AMACLERJ

Art. 31 - O patrimônio da AMACLERJ será constituído pelas

doações de valores imobiliários, mobiliários e financeiros, contribuições

e taxas dos Acadêmicos, bem como das contribuições oriundas de

verbas do GOB-RJ, do Poder Público ou privado para esse fim destinadas,

doações de Lojas Maçônicas ou de seus próprios Membros.

Art. 32 – A AMACLERJ poderá fazer convênios, através do GOB-

RJ ou por iniciativa própria, no sentido de promover campanhas,

conclaves ou quaisquer outros movimentos, visando à divulgação e o

aumento do seu patrimônio artístico, cultural e científico,bem como o

aperfeiçoamento das Artes, das Ciências e das Letras Maçônicas no

Estado do Rio de Janeiro.

32

Art. 33 - A AMACLERJ não se extinguirá por deliberação dos seus

membros, salvo quando não dispuser em seu Quadro de Acadêmicos

Efetivos número que possam compor a Diretoria Executiva, de que trata

o artigo 18 deste Estatuto.

Art. 34 - No caso de extinção da AMACLERJ, de conformidade

com este Estatuto, o seu patrimônio será destinado ao GOB-RJ.

Parágrafo único - O patrimônio da AMACLERJ, constituído pelos

bens móveis e imóveis, bem como valores, só poderão ser gravados ou

alienados com autorização da Assembléia Geral Extraordinária

convocada especialmente para esse fim, observando-se o interesse do

GOB-RJ.

CAPÍTULO V

DAS INSÍGNIAS

Art. 35 - A AMACLERJ se fará representar pelas seguintes

insígnias, que serão descritas e simbolizadas no seu Regimento Interno,

a saber:

I- Título acadêmico;

II- Brasão acadêmico;

III- Estandarte acadêmico;

IV- Medalha acadêmica;

V- Colar acadêmico.

33

Art. 36 - Os Acadêmicos, nas Sessões Solenes da AMACLERJ e

Magnas do GOB-RJ, deverão estar vestidos com o traje maçônico

completo do simbolismo, ou seja: terno preto, camisa branca, gravata

borboleta na cor de seu Rito, meias e sapatos pretos, alfaias de acordo

com seu grau e qualidade, portando o Colar Acadêmico.

Parágrafo único - Nos eventos realizados fora do âmbito

maçônico, os Acadêmicos deverão usar o traje maçônico completo do

simbolismo, sem alfaias, e portando o Colar Acadêmico.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 37 - Os Acadêmicos de qualquer categoria social, não

responderão por quaisquer obrigações não prevista neste Estatuto.

Art. 38 - O rito processual para o caso de sanções aos

Acadêmicos será estabelecido no Regimento Interno.

Art. 39 - A AMACLERJ reger-se-á por este Estatuto, o qual só

poderá ser reformado, alterado ou emendado, no todo ou em parte,

respeitado o seguinte:

I- em 1ª (primeira) convocação, com a presença da maioria

absoluta dos Acadêmicos e por 2/3 (dois terços) dos votos dos presentes;

II- em 2ª (segunda) convocação, após decorridos 30(trinta)

minutos da primeira, por maioria dos presentes, observado o “quorum”

mínimo de 11 (onze) Acadêmicos.

34

Parágrafo único - As modificações, reformas, no total ou em

parte, não poderão ser feitas no Art. 34 e seu parágrafo único,

consideradas “cláusulas pétreas”.

Art. 40 - Compete a Diretoria Executiva, adequar a este Estatuto

o Regimento Interno e o Regimento de Recompensas, Titulações e

Condecorações da AMACLERJ.

Art. 41 - As Eleições para o Conselho de Administração e para a

Diretoria Executiva, ocorrerão, respectivamente, nos meses de abril e

maio dos anos ímpares.

Parágrafo único – A Posse dos Acadêmicos eleitos para

Administração da AMACLERJ ocorrerá no mês de junho dos anos ímpares.

Art. 42 - São considerados Acadêmicos Fundadores da AMACLERJ

os seguintes Mestres Maçons:

1)Ademilton Madureira Lima, CIM 162.230, da A.R.L.S. Sagrado Tibet,

Nº 1.898;

2)Aildo Virginio Carolino, CIM 174.928, A.R.L.S. União Escosseza

N°0105 ;

3)Alceu de Almeida Reis, CIM 119.198, da A.R.L.S. Maestro Antônio

Carlos Gomes, Nº 2.932;

4)Almir Sant’anna Cruz, CIM 148.128, da A.R.L.S. Brasil, Nº 0953;

5)André Ricardo Cruz Fontes, CIM N° 141.259, da A.R.L.S Nova Estrela

do Oriente N° 1.402

6)Antonio Alberto Rocha, CIM 138.601, A.R.L.S. George March N°

2.051

35

7)Antonio Alves de Carvalho, CIM 182.422, da A.R.L.S. Adonai, Nº

2.224;

8)Ariovaldo Santana da Rocha, CIM 142.315, da Moacyr Arbex

Dinamarco N°3.301

9)Ary Azevedo de Moraes, CIM 036.197, da A.R.L.S. Esperança, Nº

0037;

10)Bernardino Coelho Pontes, CIM 102.642, da A.R.L.S. Dous de

Dezembro, Nº 0052;

11)Carlos Gomes, CIM 155.134, da A.R.L.S. Amizade Fraternal, Nº

0010;

12)Carlos Roberto Alves, CIM 202.015, A.R.L.S. Copacabana N° 1.495;

13)Celso Luiz Rocha Serra, CIM 101.178, da A.R.L.S. Dous de

Dezembro, Nº 0052;

14)Constante Arcos Vellasco, CIM 225.867, da A.R.L.S. Duque de

Caxias N°0441;

15)Edimo Muniz Pinho, CIM 128.241, A.R.L.S. Acácia N°0177;

16)Eduardo Gomes de Souza, CIM 127.488, da A.R.L.S. Deus e Universo

N°1.653;

17)Elvandro de Azevedo Burity, CIM 099.868, A.R.L.S. Marquês de

Herval N°1624;

18)Eurípedes Mattos da Silva, CIM 134.449, da A.R.L.S. Pátria, Nº

1.486;

19)Flávio Augusto Prado Vasques, CIM 180.479, A.R.L.S. Ordem e

Progresso N°1.214.

20)Gilberto Jorge da Cruz Araújo, CIM 180.727, A.R.L.S. 18 de Julho

N° 0079;

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21)José Anselmo Cícero de Sá, CIM 083.761, da A.R.L.S. Brasil N°

0953

22)José Carlos Rosa Martinho, CIM 140.943, da A.R.L.S. Adonai, Nº

1.377;

23) Luiz Viana, CIM 108.786, da A.R.L.S. Henrique Valladares, Nº

0448;

24) Paulo Gomes dos Santos Filho, CIM N° 123.582, A.R.L.S. Mestre

Hiram N° 1.427

25) Reginaldo Barbosa dos Santos, CIM 128.243, da A.R.L.S. Acácia,

Nº 0177;

26) Roberto Pumar Silveira, CIM N° 137.663 , A.R.L.S. Salomão N°0021;

27) Sergio Tavares Romay, CIM 109.346, da A.R.L.S. José Joaquim

Fernandes, N° 2.074;

28) Ubirajara Gouvea de Almeida, CIM 173.910, da A.R.L.S. Deus e

Universo Nº 1.653;

29) Walnir Lima Almeida, CIM 135.624, da A.R.L.S. Lazaro Zamenhof,

Nº 1.631 ; e

30) Ziéde Coelho Moreira, CIM 129.885, da A.R.L.S. Industria e

Caridade, Nº 0049.

Art. 43 - O presente Estatuto entrará em vigor na data do seu

registro, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro (RJ), Sala das Sessões, 19 de novembro de 2010.

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Ubirajara Gouveia AlmeidaAcadêmico AMACLERJ

A vaidade consiste na exageraçãodos próprios méritos; a modéstia,em preferir a simplicidade: aquelatem correspondência vã; esta identificaos valores com a realidade.

Da ofensa que se sofre é dificil a genteesquecer, mas é fácil crer que o ofensor setenha esquecido; por isso não se deve continuarsofrendo os efeitos de uma ação má, que nãomais existe, para quem a praticou.

Do livroPENSAMENTOS PARA VOCÊ PENSAR de autoria do Prof.José de Souza Marques Patrono da Cadeira 24, da AMACLERJ.

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Alessandra Leles RochaAmiga da AMACLERJ

Poema escolhido pela Prefeitura Municipal de Uberlânida paraser afixado em ônibus urbanos daquela cidade.

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Definindo a Verdade

Dic. Etim. Maç.José Castellani

Subst. Fem. (do Latim: veritas, átis), designa a realidade, a exatidão, aqualidade pela qual coisas e pessoas aparecem tais como são, sinceridade,boa-fé, expressão fiel da natureza; princípio certo, axioma, máxima.

Um ponto fundamental da doutrina maçônica é aquele que afirma queo Maçom deve estar, constantemente, em busca da verdade. Isso não significa,todavia, que a verdade total, absoluta, seja atingível, pois, se isso fossepossível, essa busca constante deixaria de ser uma meta de vida e oensinamento perderia seu valor.

Significa apenas, que o Homem é perfectível, mas que nunca chegaráao cume da perfeição da verdade absoluta, ou seja, daquela que independede interpretações, pois estas são variáveis de acordo com as tendências e aspaixões.

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Encontra-se disponível para download em:

http://elvandroburity.blogspot.com

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Opa da AMACLERJ

Além do “Medalhão Acadêmico” a AMACLERJ institucionalizou ouso da OPA . Confecionada em tecido azul religioso e um contorno dourado.

Segue-se detalhe da gola

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