iv seminário estadual de vigilância do Óbito materno e infantil julho, 2011

42
IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

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Page 1: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e

Infantil

Julho, 2011

Page 2: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

VIGILÂNCIA DE ÓBITOS

A Vigilância de Óbitos se enquadra no conceito de Vigilância Epidemiológica que compreende o conhecimento dos determinantes dos óbitos maternos, infantis, fetais e com causa mal definida e a proposição de medidas de prevenção e controle.

Page 3: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

VIGILÂNCIA ÓBITO MATERNO E INFANTIL

Contribui para o cumprimento de compromissos assumidos pelo Governo Brasileiro:

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (2000);

Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal (2004);

Pacto pela Vida (2006);

Programa de Redução das Desigualdades o Nordeste e Amazônia Legal (2009)

Page 4: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

VIGILÂNCIA DE ÓBITO – MARCO REGULATÓRIO

Portaria GM 1399/99 revg. 1172/04 revg. 3252/09

Portaria GM Nº 653 de 28/05/2003 - CENEPI

Decreto Estadual 10.263 /2008;

Resolução CIB -Bahia nº. 51/08 ;

Portaria SVS 1.119 de junho de 2008 - SVS

Nota Técnica 01/2009 DIS/DIVEP;

Portaria GM 3252 , de 22/12/2009;

Portaria GM 72, de 11/01/2010;

Portaria SVS Nº 201, de 3/11/2010

Page 5: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Quem investiga?

Vigilância das

SMS

Equipes de Saúde da Família

Comitê Hospitalar de MM

Núcleo de

Epidemiologia

Hospitalar

CCIH Diretorias

Técnicas

Page 6: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

ETAPAS DA VIGILÂNCIA DO ÓBITONota Técnica 01/2009 DIS/DIVEP

Page 7: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

1

2

4

6

7

3

Realizar busca ativa de óbitos e nascimentos Qualificar as informações do SIM e do SINASC

Selecionar DO para investigação segundo critérios de caso

Investigar os óbitos selecionados

Analisar e concluir os casos investigados

Inserir e/ou corrigir os dados no SIM e no SINASC

Analisar e consolidar os casos regionalmente

Monitorar os óbitos e divulgar as análises

5

Vigilância do óbito Objetivo: incorporar o uso de informação qualificada no planejamento,

na avaliação de políticas públicas e ação em saúde

Page 8: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

1. NOTIFICAÇÃO DE ÓBITO: AÇÃO BÁSICA

Principais instrumentos - Declaração de óbitos ( DO ) e Ficha de Investigação Confidencial do Óbito Materno.

Principais Fontes - Bases de Dados dos Sistemas Nacionais de Informação (SIM, SINASC, SIAB, SIH e SIA)

Fontes Alternativas – Cemitérios não oficializados, Lideranças locais, Parteiras, PACS / PSF

Fontes Especiais – Estudos epidemiológicos, Sistema Sentinela, Laudo de necropsia, Registros Médicos Hospitalares, Imprensa e População.

Page 9: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

2. INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS ÓBITOS

•ENTREVISTA DOMICILIAR

• LEVANTAMENTO DE DADOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE:

Unidades Básicas de Saúde

Serviços de Urgência e Emergência

Ambulatórios, Especialidade

Hospitais

Institutos Médicos Legais

Serviços de Verificação de Óbitos

Page 10: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

INSTITUIÇÃO DE GRUPO OU CÂMARA TÉCNICA ESTADUAL, REGIONAIS E MUNICIPAIS Representantes dos Serviços ( unidades e hospitais ), das Áreas Técnicas da Saúde da mulher e da Criança, Informação em saúde, Vigilância Epidemiológica, Atenção Básica, Hospitalar, Vigilância Sanitária

ATUAÇÃO DOS COMITES DE MORTALIDADEMATERNA E INFANTIL ESTADUAL, REGIONAIS, MUNICIPAIS E HOSPITALARES

3. ANÁLISE E OU AVALIAÇÃO DOS CASOS INVESTIGADOS DE ÓBITOS DE MIF, MATERNOS, INFANTIS E FETAIS

Page 11: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

4. RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

5. CORREÇÃO DOS DADOS VITAIS NO SIM E NO SINASC COM BASE NA FICHA SÍNTESE, CONCLUSÕES E RECO- MENDAÇÕES ( causa básica, endereço, peso ao nascer, preenchimento dos campos 43 e 44 entre outras).

DO EPIDEMIOLÓGICA: no caso de óbito não notificado, inserir dados no SIM conforme instruções do MS, DIS/SESAB.

6. ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS E DIVULGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES.

Page 12: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Notificação do óbito ao setor responsável pela informação sobre mortalidade

Notificação à equipe responsável pela investigação de óbito

Início imediato da investigação após tomar conhecimento

Alimentação do SIM e transferência da notificação à SES e MS (simultaneamente)Prazo máximo de 30 dias após o óbito

a) Investigação b) Encaminhamento da Ficha Síntese para alimentação do módulo no SIM e ComitêPrazo máximo de 120 dias após o óbito

Alimentação do SIM (módulo de investigação) com os dados da Ficha Síntese

Gestor da informação atualiza (alterações de campos) SIM e SINASC com os dados da Ficha Síntese e disponibiliza para MS

Data do óbito

48 h

30 d

ias

120

dia

s

7 d

ias

30 d

ias

48 h

Fluxos e prazos especiais para notificação, investigação e cadastro das informações

da vigilância do óbito materno, de MIF, infantil e fetal

Page 13: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Vigilância do Óbito Municipal = Ficha Síntese ou causa básica (AV) insere/altera no SIM

Comitê Estadual– Análise dos óbitos com a rede de assistência

Envia para a Vigilância do Óbito Estadual

Sem Grupo Técnico

Envia para a Vigilância do Óbito Regional - Análise e discussão com

profissionais da rede de serviço e retorna para o município

Setores da Assistência dos diversos níveis de gestão executam as medidas propostas

Page 14: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Vigilância do Óbito Municipal de Residência = Ficha Síntese ou causa básica (AV) insere/altera no SIM

Comitê Estadual– Análise dos óbitos coma rede de assistência

Envia para a Vigilância do Óbito Estadual

Sem Grupo Técnico

Envia para a Vigilância do Óbito Regional - Análise e discussão com

profissionais da rede de serviço e retorna para o município

Page 15: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

AÇÕES/ESTRATÉGIAS -2010

Page 16: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Reunião Técnica - Busca Ativa Direcionada – 18 a 20/05/201028 das 31 DIRES participaram22 dos 33 Municípios presentes – ( Ausentes: Itaberaba, Barreiras, Vitória da Conquista, Valença, Jequié, Jaguaquara, Eunápolis, Teixeira de Freitas, Itamaraju, Juazeiro, Jacobina)

Reunião Técnica -Georeferencimento e Monitoramento da Vigilância de Óbitos – 13 a 15/09/201025 das 31 DIRES participaram26 dos 33 Municípios presentes – ( Ausentes: Valença, Serrinha, Ilhéus, Itabuna, Eunápolis, Teixeira de Freitas, Itamaraju, Jequié, Jaguaquara, Vitória da Conquista, Ribeira do Pombal, Casa Nova, Jacobina, Barreiras)

III Seminário Estadual 21 e 22/07/2010 - 31 DIRES participaram28 dos 33 Municípios presentes – ( Ausentes: Teixeira de Freitas, Santo Amaro, Alagoinhas, Vitória da Conquista e Casa Nova)

Reunião Técnica - Monitoramento da Vigilância de Óbitos- 20 e 21/10/2010

29 das 31 DIRES participaram

26 dos 33 Municípios presentes – ( Ausentes: Eunapolis, Itaberaba, Bom Jesus da Lapa, Jequié, Jaguaquara, Alagoinhas, Teixiera de Freitas

AÇÕES/ESTRATÉGIAS -2010

Page 17: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Participação de 329 municípios de 31 DIRES, totalizando 1294 profissionais capacitados

Seminários Regionais/Oficinas de atualização em Vigilância do Óbito Infantil e Materno por DIRES- Bahia, 2007-2010.

Page 18: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Situação da Vigilância do óbito infantil e fetal, segundo municípios do Estado da Bahia, 2011.

N=284

Fonte: Instrumento Monitoramento DIVEP/2011

96,1 97,2 100,0

0

20

40

60

80

100

120

Realizam Investigação Utiliza o Fluxo DIVEP/DIS Utilizam Ficha MS

Page 19: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

3,8

19,2

65,4

7,73,8

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Ruim Regular Boa Muito Boa Não respondeu

Fonte: Instrumento Monitoramento DIVEP/2011

Qualidade das fichas de investigação do óbito infantil e fetal padrão Ministério da Saúde, segundo municípios do Estado da Bahia, 2011.

N= 284

Page 20: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Situação dos Comitês e Câmaras Técnicas Regionais e Municipais, Bahia, 2011.

Treze (13) Comitês Municipais de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal implantados:

São Sebastião do Passe, Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas, Ilhéus, Porto Seguro, Paulo Afonso, Jequié, Juazeiro, Vitória da Conquista, Barreiras, Senhir do Bonfim, Brejolândia e Guanambi.

Dez (10) Câmaras Técnicas Regionais de Análise de Óbitos implantadas:

2º, 3º, 7ª, 13ª, 15ª, 16ª, 21ª, 25º, 29ª e 31ª DIRES

Sete (07) Câmaras Técnicas Municipais de Análise de Óbitos implantadas:

Salvador, Ilhéus, Eunápolis, Teixeira e Freitas, Senhor do Bonfim, Cabaceiras do Paraguassu e Cruz das Almas.

Page 21: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

INVESTIGAÇÃO DE ÓBITO INFANTIL/FETAL

% de óbitos infantil e fetal investigados, a partir de duas fontes:

SIM Local: status da investigação – sim ou nãoMódulo de investigação SIM WEB– fichas-sintese informadas Meta Mínima 2008/2009: 25% Meta Minima 2010: 35% Meta Minima 2011: 45%

Page 22: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Proporção de Óbitos Infantis e Fetais Investigados,

Bahia 2006-2011*.

Fonte: 2006 a 2009 - SIM /Fichas de Investigação (28/06); 2010 e 2011 -SIM WEB (18/07)

Nota: Meta Mínima a ser alcançada- Anos de 2008 e 2009 – 25%; ano 2010: 35% e 2011: 45%

2006 2007 2008 2009 2010 2011

N % N % N % N % N % N %

8191 2,5 7647 8,8 7277 21,3 7258 26,6 6979 27,0 2566 12,2

Page 23: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Proporção de Óbitos Infantis e Fetais Investigados,

Bahia 2006-2010*.

2006 –2,5%2007 – 8,8 % 2008 – 21,3%

2009 – 26,6%2010 – 27,0 %

Fonte: 2006 a 2009 - SIM /Fichas de Investigação (28/06); 2010 -SIM WEB (18/07)

Nota: Meta Mínima a ser alcançada- Anos de 2008 e 2009 – 25%; ano 2010: 35%

Page 24: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Municípios prioritários

Page 25: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Óbitos infantis e fetais analisados pelo CEPOIF e Câmara Técnica Estadual segundo evitabilidade, 2008 a 2010.

61,8%

Fonte: DIVEP/CEPOIF *Utilizado os critérios da Lista de Mortes Evitáveis por intervenções no SUS (Malta, 2007).

2008 a 2010 Classificação de Evitabilidade* Nº % 1.2 - Evitável por ações adequadas de atenção na gestação e parto e ao recém-nascido, ao diagnóstico e tratamento e de atenção a saúde.

10 13,2

1.2.1 - Evitável por ações adequadas de atenção a mulher na gestação.

21 27,6

1.2.2- Evitável por ações adequadas de atenção a mulher no parto.

03 3,9

1.2.3 - Evitável por ações adequadas de atenção ao recém nascido

05 6,6

1.3 – Reduzíveis por ações adequadas de diagnóstico e tratamento

02 2,6

1.4 - Ações de promoção à saúde, vinculadas a ações adequadas de atenção à saúde.

05 6,6

Planejamento Familiar 01 1,3

Inconclusivo 23 30,3

Inevitável 06 7,9

TOTAL 76 100

Page 26: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Óbitos infantis e fetais analisados pelo CEPOIF e Câmara Técnica Estadual segundo evitabilidade, 2008 a 2010.

2008 2009 2010 Classificação de Evitabilidade* Nº % Nº % Nº % 1.2 - Evitável por ações adequadas de atenção na gestação e parto e ao recém-nascido, ao diagnóstico e tratamento e de atenção a saúde.

01 17,0 09 19,5

1.2.1 - Evitável por ações adequadas de atenção a mulher na gestação.

01 17,0 07 29.2

13 28,3

1.2.2- Evitável por ações adequadas de atenção a mulher no parto.

02 8,3

01 2,2

1.2.3 - Evitável por ações adequadas de atenção ao recém nascido

02 8,3

03 6,5

1.3 – Reduzíveis por ações adequadas de diagnóstico e tratamento

02 8,3

1.4 - Ações de promoção à saúde, vinculadas a ações adequadas de atenção à saúde.

01 17,0 04 8,7

Planejamento Familiar 01 4,2

Inconclusivo 03 50,0 08 33,3 12 26,1

Inevitável 02 8,3 04 8,7

TOTAL 06 24 46

Fonte: DIVEP/CEPOIF *Utilizado os critérios da Lista de Mortes Evitáveis por intervenções no SUS (Malta, 2007.)

Page 27: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Qualidade nas investigações – Principais problemas encontrados

Investigação incompleta (na maioria das vezes só hospitalar, ou só domiciliar, ou só ambulatorial );

Síntese incompleta (Sem classificação de evitabilidade e recomendações/medidas de prevenção;

Utilização das Fichas de Investigação desatualizada;

Utilização de mais de uma classificação de evitabilidade;

Ausência de cópia de DO e DN;

Não preenchimento dos campos 43 e 44 da DO e do campo 37 na DO nova

Não registro do campo investigado no SIM Local;

Não lançamento das investigações no SIM WEB;

Não encaminhamento das recomendações para as áreas afins;

Page 28: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Qualidade nas investigações – Principais problemas encontrados

Quando é realizado a investigação hospitalar, necessidade de buscar a coleta de informações do prontuário objetivando a coerência na cronologia e sequência de eventos registrados, exames realizados e terapêutica. Muitas vezes tem uma história de síntese e na ficha de investigação não tem registros.

O investigador deve evitar julgamento e não colocar na avaliação nas fichas impressões que traduzem a culpabilização da família;

As informações dos prontuários ambulatorial e, principalmente hospitalar precisam ser mais ricas de informações pertinentes para uma avaliação, por exemplo: O partograma descreve um trabalho de parto aparentemente tranqüilizador, preenchido pelo médico, porém nos dados do RN nasceu com sinais de anóxia;

Page 29: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Orientações para Conclusão de Casos de Óbitos infantis e fetais Julho/ 2011

Fichas de investigação de óbitos infantil e fetal referente aos anos de 2006 a 2010:

Não encaminhar para a DIVEP as investigações relativas aos anos acima referidos, com exceção dos óbitos em que o município de ocorrência for diferente de residência (outros municípios, estados) para que a DIVEP solicite ao município de ocorrência registro no SIM Local;

Realizar a síntese dos casos e lançar no SIM WEB e SIM Local como investigadas; Caso não tenha como realizar a síntese lança apenas a Parte I da síntese no SIM WEB.Arquivar as fichas de investigação para possíveis consultas ou esclarecimentos de dúvidas.

Page 30: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Fichas de Investigação de óbitos infantil e fetal 2011

1) Para as investigações encerradas: Considera-se investigação encerrada o fechamento do caso com análise de evitabilidade, identificação de problemas e encaminhamento das recomendações, registro da Ficha Síntese no SIM WEB e do campo pós- investigação no SIM Local .

O que fazer?O município deve encaminhar até primeiro dia útil de cada mês para as DIRES uma planilha (modelo) com a relação dos óbitos investigados e encerrados e arquivar as fichas de investigação para possíveis consultas ou esclarecimentos de dúvidas.

A DIRES deve encaminhar até o quinto dia útil de cada mês para o GT Vigilância de óbito Infantil e Fetal/COAGRAVOS/DIVEP cópia das planilhas enviadas pelos municípios (modelo) com a relação dos óbitos investigados e encerrados;

Page 31: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Fichas de Investigação de óbitos infantil e fetal 2011

2) Para as investigações inconclusivas:

O que fazer?O município deve registrar a Parte I na Síntese do SIM WEB, encaminhar cópia das fichas de investigação para a DIRES para que sejam realizados os devidos encaminhamentos (fechamento do caso pela Câmara Técnica Regional ou Estadual, Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal- CEPOIF com análise de evitabilidade, identificação de problemas e encaminhamento das recomendações);

Após procedimentos realizados pela DIRES e/ou DIVEP as investigações encerradas são devolvidas ao município para que o mesmo registre a Parte II da Síntese no SIM WEB e o campo pós- investigação no SIM Local e arquivar as fichas de investigação para possíveis consultas ou esclarecimentos de dúvidas

Page 32: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

NOTIFICAÇÃO DE ÓBITO :

CASO SUSPEITO DE ÓBITO MATERNO:

a) Todo óbito de Mulher em Idade Fértil ( MIF – 10 a 49 anos)

b) Campo 43 ou 44 da DO respondido afirmativamente

c) Na DO nova Campo 37 unificado

Page 33: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

INVESTIGAÇÃO DE ÓBITO MIF/MATERNO

Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil investigados, a partir de duas fontes:

SIM Local: status da investigação – sim ou não

Módulo de investigação – fichas-sintese informadas

Meta Mínima 2010 = 50% e 2011= 60%

Page 34: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE MIF INVESTIGADOS, BAHIA 2006 A 2011*

Fonte: 2006 a 2009 - SIM /Fichas de Investigação (28/06); 2010 -SIM WEB (2507)

Nota: Meta Mínima a ser alcançada- Anos de 2008 e 2009 – 75%; ano 2010 - 50%; ano 2011 – 60%

DESEMPENHO INTERMEDIÁRIO: GRAU DE CUMPRIMENTO DA META DE 84% EM 2010

2006 2007 2008 2009 2010 2011

N % N % N % N % N % N %

4713 32,0 4733 36,0 4706 32,0 4992 43,58 4942 42,87 2306 22,20

Page 35: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE MIF INVESTIGADOS POR DIRES / BAHIA, 1º SEMESTRE 2011*

FONTE: SIM – WEBDADOS PRELIMINARES*

Page 36: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

Proporção de MIF Investigados, municípios prioritários, Bahia 2010*.

Salvador 9,07

Camaçari 35,71

Simoes Filho 4

Lauro de Freitas 42

Santo Amaro 0

Dias D'Avila 33,33

Feira de Santana 25,41

Alagoinhas 64,06

Santo Antonio de Jesus 18,75

Valença 69,23

Serrinha 66,67

Ilheus 2,27

Itabuna 46,34

Eunapolis 82,14

Porto seguro 58,06

Teixeira de Freitas 3,57

Itamaraju 80

Jequié 20

Jaguaquara 100

Itapetinga 100

Vitoria da Conquista 7,69

Guanambi 100

Paulo Afonso 58,83

Ribeira do Pombal 0

Juazeiro 17,65

Casa Nova 0

Jacobina 0

Itaberaba 33,33

Irece 28,57

Barreiras 57,14

Bom Jesus da Lapa 81,82

Santa Maria da Vitoria 25

Senhor do Bonfim 16,67

Municipios %

Fonte: SIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade - 04.07.2011 Dados preliminares obtidos em 22/07/2011

Page 37: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

42,9

37,2

34,0

35,0

36,0

37,0

38,0

39,0

40,0

41,0

42,0

43,0

44,0

Sistema SIM/WEB Sistema Paralelo

COBERTURA DE INVESTIGAÇÃO DOS ÓBITOS DE MIF SEGUNDO SISTEMA SIM/WEB E SISTEMA PARALELO - BAHIA, 2010*

FONTE: SIM / DATASUS/DIVEP / SESAB

Page 38: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

39,3

18,214,3

6,54,0

1,60,05,0

10,015,020,025,030,035,040,045,0

Eunápolis Itapetinga Jaguaquara Porto Seguro Alagoinhas Feira de Santana

Oportunidade da Notificação dos óbitos de MIF em municípios proritários - Bahia, 2011*

FONTE: FONTE: SIM/DATASUS * Dados preliminares

DIVEP/SESAB

Page 39: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

100,0 95,8 95,0

71,4 69,258,8 57,1 54,8 54,6 50,0 50,0

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Oportunidade da Conclusão da Investigação dos óbitos de MIF em municípios prioritários - Bahia, 2011*

FONTE:

FONTE: SIM / DATASUSDIVEP / SESAB

Page 40: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011
Page 41: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

“Não aceites o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.”

Bertold Brecht

Page 42: IV Seminário Estadual de Vigilância do Óbito Materno e Infantil Julho, 2011

OBRIGADO!

GT ÓBITO INFANTIL

Marta Lima e Selma Rios.

Telefone: 3116-0022

E-mail: [email protected]

Site: www.saude.ba.gov.br/divep acessar COAGRAVOS, acessar GT óbito infantil

GT ÓBITO MATERNO

Irani Dorzée.

Telefone: 3116-0022 E-mail: [email protected]

Site: www.saude.ba.gov.br/divep acessar COAGRAVOS, acessar GT óbito materno