protocolo de vigilância materno-fetal

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PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA MATERNO-FETAL Consulta Pré-concepção Médico de Familia GRAVIDEZ S/RISCO Médico de Família GRAVIDEZ DE RISCO Médico de Medicina Materno-Fetal Consulta de Referência HAP ou HAPD 11-13 semanas * Consulta de Medicina Materno-Fetal HAP ouHAPD 20-22 Semanas* 30-32 Semanas* 40 Semanas* * Depende do protocolo da Unidade Coordenadora Funcional

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Page 1: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA MATERNO-FETAL

Consulta Pré-concepção Médico de Familia

GRAVIDEZ S/RISCO Médico de Família

GRAVIDEZ DE RISCO Médico de Medicina Materno-Fetal

Consulta de Referência HAP ou HAPD

11-13 semanas *

Consulta de Medicina Materno-Fetal HAP ouHAPD

20-22 Semanas*

30-32 Semanas*

40 Semanas*

* Depende do protocolo da Unidade Coordenadora Funcional

Page 2: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

1ª Consulta antes das 11 semanas

História clínica

Exames complementares

Se dúvidas na idade

gestacional exacta

Avaliação do risco da gravidez.

Ecografia

GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL

Médico de Família

• UCSP/USF

Hemograma com plaquetas

Bioquímica (glicémia jejum, creatinina)

Grupo de sangue AB0, Rh, TCI

Serologias

Anticorpos para toxoplasmose (IgG+IgM)

Anticorpos para Rubeola (IgG+IgM)

Sífilis screening (IgG+IgM) ou VDRL ou RPR

VIH ½

AgHBs

Urocultura

Page 3: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

Consulta ás 11-13 semanas

Marcada previamente pelo Médico de Família

Avaliação clínica

Ecografia

Rastreio Bioquímico

GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL

Médico de Referência

• HAP/HAPD

Boletim de Saúde da Grávida Preenchido

On line Fax CTT

Page 4: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

Consulta ás 20 - 22 semanas

Avaliação clínica

Ecografia para estudo morfológico

GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL

Marcada pelo Médico de Referência

Médico de Referência

• HAP/HAPD

Page 5: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

Consulta ás 24 semanas

GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL

• TCI se for Rh –

• Anticorpos para toxoplasmose (IgG+IgM) se não imune

• Sífilis screening (IgG+IgM) ou VDRL ou RPR

• Urocultura

• PTGO com 75 gramas de Glicose em 300 ml de água

Determinação da Glicémia às 0,1 e 2 horas

Médico de Família

• UCSP/USF

Page 6: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

Consulta ás 28 - 32 semanas

Avaliação clínica

Ecografia avaliação do crescimento

Avaliação do risco da gravidez.

GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL

Médico de Referência

• HAP/HAPD

Page 7: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

Efectuar ás 32 semanas

GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL

• Hemograma com plaquetas

• Provas da coagulação

• Serologias

– Anticorpos para Toxoplasmose (IgG+IgM) se não imune

– Sífilis screening (IgG+IgM) ou VDRL ou RPR

– AgHBs

– VIH ½

• Urocultura

Médico de Família

• UCSP/USF

Page 8: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

Efectuar ás 35-37 semanas

RASTREIO COLONIZAÇÃO POR

ESTREPTOCOCUS B

Médico de Família/Médico de Referência

Page 9: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

Consulta ás 40 semanas

Avaliação clínica

Programação do trabalho de parto

GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO PRÉ-NATAL

Médico de Referência

• HAP/HAPD

Page 10: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

RASTREIO DA DIABETES GESTACIONAL

1.ª CONSULTA

Glicémia em Jejum

NEGATIVO

<92mg/dl

ALTERADO

=>92mg/dl E <126 mg/dl DIABETES GESTACIONAL

=>126mg/dl ou>200mg/dl DIABETES PRÉVIA

Page 11: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

24-28 SEMANAS

PTGO com 75 g

c/ 3 determinações

NEGATIVO

<92mg/dl

ALTERADO 1 ou mais valores

=> 92mg/dl - 0H

=>180 mg/dl - 1H

=>153mg/dl - 2h

DIABETES GESTACIONAL

RASTREIO DA DIABETES GESTACIONAL

Page 12: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

Consulta das 22 semanas a ( todas as grávidas Rh - )

• Pedido de consentimento informado

• Preenchimento do impresso modelo n.º1804 de Imprensa Nacional

Consulta das 24-26 semanas

• Pedir o teste de Coombs Indirecto

Consulta das 28 semanas

• Teste de Cooms Indirecto negativo, procede-se à administração da Imunoglobulina anti D

• Registo no Boletim de Saúde da grávida

Profilaxia da Isoimunização Rh (circular normativa n.º2/DSMIA de 15/1/07)

Page 13: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

Determinação grupo ABO e factor Rh

Teste de Coombs Indirecto

Grávida Rh negativa (+) Teste Coombs Indirecto negativo

Teste Coombs Indirecto ás 24-26 semanas

Desnecessário repetir Teste de Coombs Indirecto posteriormente.

Imunoglobulina Anti-D ás 28 semanas Negativo

PROFILAXIA DA ISOIMUNIZAÇÃO RH NA

GRAVIDEZ

Page 14: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

• 1. Abortamento completo (se> 12 s)

• 2. Abortamento incompleto com necessidade de CU 3. IMG 4. GEU 5. IVG

• 6. Mola hidatiforme (parcial)

• 7. Ameaça aborto (se hemorragia grave e repetida e dores abdominais e IG 12 s)*

• 8. Biópsia das Vilosidades Coriais*

• 9. Amniocentese*

• 10. Cordocentese*

• 11. Inserção shunts*

• 12. Metrorragias*

• 13. Placenta prévia hemorrágica*

• 14. Ciclorrafia*

• 15. Manobra versão externa*

• 16. Traumatismo abdominal*

• 17. Redução embrionária*

• 18. DMI

• 19. DPPNI

• 20. Morte in útero

• 21. Rotina (pós-parto se mãe

TCI - e RN Rh + e TCD -)

• Nota*: Repete de 12-12 semanas até ao parto

Recomendações (RCOG) Soc. Britânico

SITUAÇÕES EM QUE SE DEVE REALIZAR PROFILAXIA

DA ISOIMUNIZAÇÃO RH

Page 15: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

• Anemia e /ou Microcitose

• Se o hemograma revelar :

Volume Globular Médio ( VGM) <80 fl.

Hemoglobina Globular Média (HGM) <27pg.

• Hemoglobina elevada

• Parâmetros hematológicos anormais

Pedir estudo das Hemoglobinopatias: Electroforese das Hbs com quantificação de HbA² e F

Prevenção das Hemoglobinopatias (circular normativa n.º18/DSMIA de 7/9/04)

Page 16: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

• Colheita de exsudato vaginal e rectal para cultura de SGB

• (uma zaragatoa do 1/3 inferior da vagina e do esfincter anal)

• Não está indicado: colheitas cervicais; uso de espéculo

• Colocar a zaragatoa em meio de transporte não enriquecido (viabilidade SGB de 4dias).

• Na requisição para laboratório especificar pedido de cultura de SGB

• Nas grávidas alérgicas Penicilina, especificar (assim, caso seja isolado SGB será testada sensibilidade para Ab’s alternativos- clindamicina e eritromicina)

RASTREIO ESTREPTOCOCUS B

35ª e 37ª semana de gestação

Page 17: Protocolo de Vigilância Materno-Fetal

• Não fazer colheitas se: bacteriúria por SGB na actual gravidez ou RN anterior com doença neonatal por SGB.

• Na ausência de infecção do tracto urinário, não está recomendada antibioterapia antes do período intraparto, para tratar colonização!

• Grávidas com ITU (sintomáticas ou assintomáticas) devem receber tratamento de acordo com as indicações standard para o tratamento das ITU.

• Grávidas para cesariana electiva têm baixo risco de ter RN com doença neonatal precoçe e não devem receber antibioprofilaxia intraparto por rotina, mas devem ser rastreadas pois antes da cesariana pode ocorrer início de trabalho de parto e rotura de membranas

RASTREIO ESTREPTOCOCUS B (cont.)