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Diretório Acadêmico da Computação - UFSCar

Nosso recadoSem greves e sem firulas, em 2004 o BCC da UFSCar completa 30 anos

Lá vamos nós novamente com maisuma edição do C OUT. Desta vez, oC OUT vem em um período pós-grevede funcionários, e sem paralisação dasaulas, graças a Deus.

Por outro lado, enquanto muitos esta-vam preocupados com previdência e como estado de saúde de Silvio Santos,oRoberto Marinho que bateu as botas,algumas coisas interessantes acontece-ram.

A começar pelo VI Congresso de Estu-dantes da UFSCar que contou com ahistórica marca de 11 delegados da com-putação inscritos, mais do que cursoscomo Letras, Psicologia e TO. Aliás, acomputação foi o 4o. curso com maisdelegados este ano. Esse congresso,além de mudar a estrutura da diretoriado DCE, ainda produziu discussões per-

tinentes, como você pode ver na pág. 6.Além do nosso Congresso, em Campinasaconteceu o congresso da SBC, e emparalelo, o ENECOMP. Você sabe o que éa Executiva Nacional de Estudantes deComputação? Vai saber na página 07.

E não pára por aí. Em 2004, o nosso BCCcompleta 30 anos de efetivação, e paracomemorar tal data, o DC planeja fazerum grande evento, com ampla partici-pação dos alunos daqui da UFSCar e defora também. É importante que os alu-nos estejam atentos a estes eventos eparticipem, tanto da organização, comodo próprio evento, que deve acontecerno 1o semestre de 2004.

Para finalizar, na matéria abaixo você ficasabendo como foi o Workshop sobreBiotecnologia organizado pelo DAC.Os Editores

cout03::Expediente(){Diagramação:Leandro Chemalle

Colaboradores cout03:Thiago Jabur BittarClevelândio “Carioca”CATI Jr.Grupo de Tecnologias WebGrupo de Linux

Impressão: Gráfica UFSCarRealização:Diretório Acadêmico da ComputaçãoApoio Cultural:Departamento de ComputaçãoEmail: [email protected]ão Eletrônica:cout.comp.ufscar.br}

Tendo em vista as novas oportuni-dades que o mercado de tecnologiatem criado, o DAC - Diretório Aca-dêmico da Computação da UFSCar-realizou no dia 09/10 no Auditório02 da Biblioteca o Workshop "In-trodução à Biotecnologia".

O Workshop teve como objetivo,apresentar os principais conceitossobre o tema Genômica eBiotecnologia. O conteúdo doWorkshop apresentou os princípiospara a realização de projetosgenoma em diversos organismos,desde bactérias até os humanos,com as ferramentas dabioinformática e os possíveis usoscomerciais dessas informações.

O Workshop, que teve duas horasde duração, foi ministrado pelo Prof.Gonçalo Pereira do Laboratório deGenômica e Expressões do Institu-to de Biologia da UNICAMP.

Apesar de os resultados das pes-quisas desse setor serem de inte-resse da área Biológica, os profis-sionais de Computação tem presen-ça determinante neste tipo de pro-jeto, visto que o sequenciamentodos genes das mais variadas espé-cies depende de ferramentas de-senvolvidas através de sofistica-dos projetos de softwares e debancos de dados.

A lotação do evento foi total, vis-to que não sobrou nenhuma cadei-ra desocupada, em um auditório

com 78 lugares. Compareceram noevento o chefe do DC, o Prof. CélioEstevan, a professora Marilde e aprofessora Heloísa, que já estãotrabalhando em projetos ligados aBiotecnologia no DC. Quem com-pareceu ainda recebeu um certifi-cado assinado pelo professor Gon-çalo e teve direito a um cofree-break. O evento teve apoio do De-partamento de Computação, daCATI Jr. e do Centrinho da Bio.

DAC realiza Workshop sobre Genômica e Biotecnologia

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Você sabe o que é a ENEC?

Os cursos de computação sãotradicionalmente poucoparticipativos no movimentoestudantil, especialmente noestado de São Paulo. Porém,em outros estados essa reali-dade é um pouco diferente eisso é o que pôde ser visto noúltimo ENECOMP.

O ENECOMP é organizado pelaENEC, que é a Executiva Na-cional de Estudantes deComputação, que provavel-mente você nunca ouviu falar.Uma executiva equivale a umaespécie de DCE nacional, deapenas um curso. Desse modo,ela representa nacionalmentetodos os CAs de computaçãodo país. O ENECOMP é o úni-co encontro anual da entidadee é o único com autoridadepara deliberar a próxima direto-ria e a conduta da ENEC. AENEC tem duas característicasparticulares, em relação àsexecutivas de outros cursos: étotalmente anti-partidária e érespeitada(e ouvida) pela enti-dade da classe(Leia-se SBC).

Nesta edição, o ENECOMPcontou com a participação decerca de 200 estudantes decomputação de todo país eteve uma estrutura de pales-tras técnicas sobre temascomo Java, Linux,Bioinformática e InteligênciaArtificial pela manhã e mesasredondas seguidas por gruposde discussão pela tarde. Dentreos grupos mais produtivos, ode Inclusão Digital contou compalestra de Sívio Spinella, pre-

O CONGRESSO DA SBC

Junto com o ENECOMP tam-bém aconteceu na UNICAMPmais uma edição do tradicionalCongresso da Sociedade Brasi-leira de Computação, o CSBC.

A estrutura tradicional do CSBCconta com diversos congres-sos simultâneos, que abran-gem os mais diversos temas daárea de computação. Professo-res do DC-UFSCar participaramde diversos deles.

Dentre um número enorme depalestras, mini-cursos eworkshops, alguns fatos mere-cem destaques. Em primeirolugar, o grupo formado peloscoordenadores de curso, quetinha como objetivo definir onovo currículo referência paraos cursos superiores de com-putação, obteve poucos resul-tados e não conseguiu encami-nhar um resultado satisfatórioà SBC, por falta de subsídiosem determinadas áreas.

Já a COMPEC, Empresa Júniorda Computação da UNICAMP,organizou mais uma vez, emuito bem, o COMPUTAÇÃO eMERCADO, que contou comtodas palestras lotadas comtemas que variaram deBiotecnologia a Som Digital. Amaior parte dos alunospaticiparam deste evento e dosJAI, as Jornadas de Atualizaçãoem Informática. Tristes eram oshorários do JAI: das 7h30 às9h30 da manhã.

sidente da IM@. Houve tam-bém uma discussão sobre aquestão de quotas nas univer-sidades e ainda sobre a regu-lamentação da profissão deinformática.

No fim da tarde, aconteceramas atividades esportivas comovôlei, futebol e truco. Na quin-ta-feira, quarto dia de evento,aconteceu a Assembléia Geraldos Alunos de Computação,que deliberou algumas altera-ções no Estatuto da ENEC, etambém o local do ENECOMP2004, que será em Salvador,uma semana antes da SBC,que também acontece por lá.Nessa assembléia ainda foi de-finida a composição da novadiretoria da ENEC, que é com-posta por um diretor paracada estado por lá represen-tado. Com nove estados re-presentados, o aluno daUFSCar LeandroChemalle(Dee Jay) foi eleitoDiretor da ENEC para o Esta-do de São Paulo, com AntônioMathias da UNIMEP e BrunoMartin da UNICAMP como su-plentes.

Os diretores herdaram a tare-fa de organizar assembléiasestaduais para fundar as exe-cutivas regionais, por estados.Alguns estados como BA, MSe MG já possuem executivase organizam encontros regio-nais, os ERECOMPs, anual-mente. Saiba mais sobre o as-sunto no site da ENEC:www.enec.org.br

Leandro Chemalle

Os estudantes de computação possuem, há 10 anos, uma representação: a Executiva Nacional dos Estudantes de Computação

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Diretório Acadêmico da Computação - UFSCar

AÇÃO SOCIALProfessores, alunos e a Empresa Jr. do DC participam de atividades de

cunho social que incentivam a inclusão digital e o voluntariado.

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Muitos alunos pensam que a com-putação é um curso que se preo-cupa meramente com a parte téc-nica e nunca com a parte humana.De fato, o curso é estruturado des-sa maneira, mas isso não significaque os alunos e professores nãose preocupem com atividades decunho social.

Nesse contexto, diversas ativida-des andaram acontecendo envol-vendo pessoas do DC e nós vamoscontar um pouco sobre essas ati-vidades nessa matéria especial.Dentre elas, temos a criação doPortal Café Romano, em parceriacom a Linkway, o projeto Escolado Futuro e a ONG Inclusão.

A ação social é uma forma de soli-dariedade com a sociedade, e issoé o que o portal Café Romano pro-põe em seu projeto de criação. Ementrevista ao C OUT, ArnaldoSanchez, gerente em Tecnologia daInformação da Linkway nos contacomo surgiu e quais os próximospassos do projeto.

A idéia deste portal surgiu em 1997com uma mensagem vinda do TimorLeste solicitando ajuda dosinternautas para ajudá-lo em finsde serem livres na época. Em 2000,o Timor Leste fica livre e o portal écriado mas não é colocado em rede.

Café Romano

Então em junho de 2003, o portalCafé Romano foi lançado em con-junto com a ONG Inclusão, colo-cando todas as suas metas, con-firmadas com Arnaldo Sanchez.Este portal visa conscientizar aspessoas de que têm que “fazer oseu papel”. “Porém, é preciso fa-zer algo que faça a diferença”, sa-lienta Arnaldo. Associações e Co-operativas, complementa, são mui-

do exige mais de pessoas que te-nham conhecimento desta áreaque é fundamental hoje em dia.

A ONG Inclusão naturalmente Éuma organização sem fins lucrati-vos e que tem como objetivo zerara exclusão digital na cidade e re-gião de São Carlos.

No bairro da Cidade Aracy, a Es-cola Aracy Pereira Lopes já capa-citou 250 alunos desde 2001, fa-tor que já vem dando bons resul-tados.

Nesta luta da capacitação, os alu-nos da computação da UFSCarentram com participaçãodeterminante. Diversos alunos dodepartamento, coordenados pelaProf. Sandra Abib e pela CATI Jr.vêm dando aulas na escola afimde capacitar novos professores deinformática para as próprias es-colas. Elas possuem salas equipa-das, algumas ainda sem internet,mas que até então não possuiampessoal capacitado para utilizá-las.Com esse projeto, aos poucos autilização da sala vem crescendoe com isso, a exclusão digital nes-sas regiões, diminuindo.

“Quem tem um bom conhecimen-to de computação pode dar aula,um exemplo disso é Ana ElisaSanches, fonoaudióloga e esposade Arnaldo, que deu aulas de com-putação em escolas". O objetivodo projeto é formar multiplicadoresde aulas, ou seja, iniciar com umaquantidade de turmas com, porexemplo, 15 professores, e maistarde com 115 em 6 meses. Asescolas estaduais estão traba-lhando em sistemas Windows. Jáas municipais, vêm ensinando osalunos em máquinas com sistemasLinux instalados.

to importantes nesta área, poisajudam as pessoas a trabalhar emassociações de geração de ren-da que representam cerca de 20%da PEA (População Economica-mente Ativa). Um exemplo são ascooperativas de lixo de “coleta se-letiva”, uma pessoa sai de umacondição sub-humana para tor-nar-se um cidadão.

O Café Romano tem em seu por-tal muitas entidades cadastradas,como o Salesianos São Carlos ehá diversos ramos cadastrados.Dá para encontrar tudo o que senecessita desde comunicados atéhistórico, atividades das entida-des, com o intento de proporcio-nar maior ajuda a elas.

Existem ainda os Conselhos Mu-nicipais onde são mandadas ascontribuições às instituições. Alémdisso, pode-se cadastrar reuni-ões, atas, festas, ONG’s, qualquertipo de assunto de cultura socialque movimente a participação dequem está navegando no Portal.

Além disso, qualquer pessoa podese cadastrar na Central doVoluntariado que está na capado Portal, para ajudar entidades,instituições e escolas na área emque pretende: “aqui a idéia é queo uso da computação tem queser mais presente, ajudar a criaruma ‘vitrine’ para colher volun-tários”, diz Arnaldo.

ONG Inclusão

No palco da Inclusão Digital, en-tra o projeto da ONG Inclusão.A idéia surgiu em 2000informatizando a Câmara Munici-pal, onde a necessidade de in-cluir digitalmente escolas de SãoCarlos tem se tornado mais fre-quente, pois neste século, o mun-

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AÇÃO SOCIAL

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IT CaféO curso de MBA em Tecnologia eNegócios na Internet coordenadopelo Professor Dr. Roberto Ferrari,também se movimenta para com-bater a exclusão digital. É de umdos grupos do curso que surgiu oprojeto de implementação que pos-sibilitou a implantação do PortalCafé Romano.

Nesse contexto, em junho foi or-ganizado o evento IT Café, quecontou com a presença de empre-sários da área de TI, profissionaisde educação e autoridades de SãoCarlos. Nesse evento, aconteceuo lançamento oficial do Café Ro-mano que, por sua vez, foi ampla-mente apoiado pela Prefeitura deSão Carlos, alí representada pelavice-prefeita. O evento ainda ser-viu para a realização de apresen-tações dos projetos de outros gru-pos que fazem parte do MBA.

“Por enquanto há sete pessoasformadas em um mês na CidadeAracy que possui uma grande ex-clusão digital. Temos que mudareste quadro fazendo uma convo-cação pública, movimentando to-das as escolas públicas de SãoCarlos”, coloca Arnaldo. Além docurso MBA, Arnaldo menciona oNBS Informática, empresa da ci-dade especializada nainformatização de órgãos públicos,da qual é sócio. Unindo a NBS e oMBA, pode-se ter um bom resulta-do em prol da inclusão digital.

Inclusão Digital

A inclusão digital na cidade de SãoCarlos ainda pode ser melhoradaatravés de uma união entre o CDI,a FESC (escolas de trabalho) e aLinkway, mantendo um contatocom a Prefeitura de São Carlos, aUFSCar, e a USP.

mostrar que a UFSCar é solidária!”.

Os objetivos do portal Café Roma-no juntamente com o projeto ONGInclusão são interligados, uma vezque visam e lutam por uma maiormobilidade, uma maior expansão desuas metas não só em São Carlos,mas em outras cidades da região.

Nesse contexto, qualquer alunocom conhecimentos de informáticae vontade de participar pode secadastrar no portal e vir dar aulasem alguma dessas escolas. Paraconhecer melhor as atividades eas entidades assistenciais cadas-tradas no Portal Café Romanoacesse o site:

www.caferomano.org

e não deixe de se cadastrar naárea para voluntários, afinal qual-quer estudante pode ajudar a me-lhorar ainda mais esse projeto deinclusão digital e social.

Como deu para perceber, nem sóde bits e bytes vivem os profissi-onais de computação.

Reportagem: Leandro ChemalleColaborou: Kátia Ellen

Outros fundos estão colaborandocom a ONG Inclusão, como o FUST(Fundo de Universalização do Sis-tema de Telecomunicações) queé um fundo permanente parauniversalizar a Internet, ou seja,uma instituição investe novoluntariado e passa para o FUSTque proporciona um link e um com-putador para a instituição.

No final da entrevista, ArnaldoSanchez ainda ressaltou que suamaior pretensão é zerar a exclu-são digital até o final do ano, ouseja, todos os alunos da EscolaAracy que têm aulas através doprojeto saibam usar o computa-dor com a informática básica.

Sua Participação

Arnaldo ainda ressalta que “é pre-ciso uma maior integração daUFSCar, com uma participação depelo menos 200 alunos, divulgan-do para que a universidade en-tenda o projeto e participe dele”,e mais “mudar a visão da socie-dade em relação à universidade,para retirar essa imagem de ‘bixogrilo’, ‘vândalo’, ‘ateu’, introduzin-do o conceito de voluntariado e

Alunos da UFSCar também podem se cadastrar como voluntários doPortal e ajudar no processo de Inclusão Digital nas escolas públicas

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Espaço AbertoEspaço do Grupo de Linux da UFSCar

Artigo: A SCO, A IBM e o Linux

Uma bomba explodiu na comunida-de de código aberto em março: ASCO, fabricante de sistemas UNIX eLinux, anunciou que estava proces-sando a IBM em 1 bilhão de dólarespor colocar código do UNIX - cujosdireitos intelecutais lhe pertencem -no Linux.

A Santa Cruz Operations é uma em-presa que desenvolve o Unixware,versão de UNIX baseada no Xenix daMicrosoft. Em maio de 2000, aCaldera, empresa desenvolvedora doOpenLinux, adquiriu a SCO. E juntocom ela, os direitos ao código origi-nal do UNIX.

Agora a SCO alega que a IBM colo-cou maliciosamente códigos do UNIXno Linux, chegando a comparar oLinux a uma bicicleta antes doenvolvimento da IBM com ele, en-quanto o UNIX seria um carro de luxo.

Muitos analistas creditam este proces-so a uma atitude desesperada porparte de uma empresa que ainda nãoconseguiu ser lucrativa. Mas os efei-tos positivos para a SCO - e negati-vos para o Linux - já começaram a apa-recer.

Enquanto as ações da SCO subirammais de 300% desde março, o GartnerGroup indicou a seus clientes que di-minuam a velocidade de adoção doLinux até que a situação seja resolvi-da. Mais recentemente, a SCO ame-açou as empresas que usam Linux(mesmo que não o desenvolvam oudistribuam, ou seja usuários finais)com processos legais caso não sefiliem a um recém-lançado programade licenciamento, onde pagariam àSCO para poderem usar o Linux.

Em uma história quase tão confusaquanto a do próprio UNIX (que já tem

mais de trinta anos), onde tambémse envolveram a Sun, a Microsoft ea Novell, a IBM contra-atacou lem-brando que a própria SCO já distri-buiu (e ainda distribui) Linux sob alicença GPL, e afirmando que seusclientes não tem com que se preo-cupar.

Nesse meio tempo, a SCO canceloua licença UNIX da IBM (tornando acomercialização do AIX ilegal) e au-mentou o valor do processo para 3bilhões de dólares.

Linus Torvalds, criador do Linux, tam-bém já se pronunciou dizendo queas garantias de propriedade intelec-tual no Linux são sólidas e que aSCO ainda tem que provar suas ale-gações. Dizem que o Torvalds só es-teve errado uma vez. Tomara queesta não seja a segunda.

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Muita gente considera que a guer-ra dos browsers está acabada, eque o Netscape está morto e en-terrado. Quanto ao Netscape, pro-vavelmente tem razão. Sobretudodepois que a AOL praticamente des-montou sua unidade de browsers.Já quanto ao fim da guerra, há quempense o contrário.

Apesar da esmagadora maioria doInternet Explorer na navegaçãoWeb, há um grupo de browsers queresistem com uma comunidade deusuários bastante leal. Navegado-res como Mozilla, Firebird, Galeon(todos baseados na engine Geeko,do Mozilla), Konqueror e Opera ocu-pam os menos de 5% de mercadoque restam.

E não é só lealdade que prende es-tes usuários aos browsers, mas prin-cipalmente funcionalidade. O des-taque mais recente é o Mozilla

Firebird, novo desenvolvimento damozilla.org. As principais diferen-ças entre o Mozilla original e oFirebird são que este é apenas umbrowser - não uma suite completacom email, irc e outras funcionali-dades - e que um toolkit gráficonativo (como GTK ou a API doWindows) é utilizado. Isso faz comque o Firebird seja muito mais rápi-do e use menos memória que seuantecessor.

Entre as muitas característicasdeste browser, destacam-se a na-vegação com abas (que permitenavegar em muitas páginas ao mes-mo tempo com apenas uma jane-la), bloqueio de pop-ups, buscaWeb integrada (configurável, pode-se usar o Google, por exemplo),type-ahead find e gestures. Otype-ahead find permite que o usu-ário faça buscas sem ter queacessar qualquer caixa de diálogo.

É apenas digitar o texto na janelado browser mesmo e a busca édestacada para o usuário. Por pa-drão, essa busca encontra ape-nas o texto dos links, o que o tor-na uma ótima ferramenta para na-vegar manuais online. Mas bastadigitar "/" antes do texto, e a bus-ca deixa de ser apenas nos links.

Já os gestures permitem uma na-vegação mais rápida com o mouse,fazendo algo parecido com uma"mímica". Por exemplo, basta ar-rastar o mouse com o botão pres-sionado em qualquer área da pági-na para a esquerda para voltar nohistórico. Para a direita, avançano histórico. Para cima, uma novaaba, para baixo uma nova janela.Isso tudo em uma versão 0.6 es-tável e rápida. Para entender me-lhor por que você deveria estarbaixando o Firebird agora, visitehttp://www.mozilla.org

GTecWeb - Guerra dos Browsers: Mozilla strikes back!

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O VI Congresso de Estudantes da UFSCar

O VI Congresso de Estudantes daUFSCar foi considerado por muitoscomo o melhor congresso realizadoaté hoje na universidade devido agrande participação dos estudantese ao número e importância das pro-postas levantadas.

Este congresso, sem dúvida, entrana história da computação e do mo-vimento estudantil da UFSCar devi-do a grande participação dos alunosda computação. O curso de Ciênciada Computação foi o quarto cursoem número de delegados com 9, fi-cando atrás apenas das CiênciasSociais com 21, Biologia e BCI com 13delegados ambos. A EnC foi repre-sentada por 2 delegados. Essa gran-de participação dos estudantes doDC pode ser encarada como frutodesse um ano e meio de atuação doDAC (Diretório Acadêmico da Compu-tação) que apesar das dificuldades,como a falta de uma sala no depar-tamento, vêm conseguindo mantersuas atividades e agregando novaspessoas para os trabalhos.

Uma assembléia da computação foiconstruída com a presença de cercade 60 alunos pautando a greve (compresença de um professor represen-tante do ADUFSCar) e com a eleiçãodos delegados para o congresso.

A linha de atuação dos delegados foidefinida nesta assembléia atravésdas propostas levantadas, como acontratação de mais professores,manutenção e melhoramento do LIG,fim das linhas de ônibus Área Nortee Área Sul com todas as linhas pas-sando ambas áreas. Todas as pro-postas levantadas pela assembléiaforam levadas ao congresso, discu-tidas nos GDs (Grupos de Discussão)e aprovadas na plenária final. Ago-ra cabe a nova gestão do DCEimplementar essas propostas damelhor forma possível. Pode se dizerque o VI congresso dos estudantesda UFSCar teve três pontos princi-pais:

1) Fim da proporcionalidade nadiretoria do DCE

lutamente contra as Empresas Jr.sendo que ele nem sabe o que é umaEmpresa Jr.?Talvez porque esse estudante es-teja alinhado a um partido políticoou corrente política que decidaque Empresa Jr. é errada porqueabre espaço para as empresa pri-vadas na universidade pública,porque os estudantes vão ter lu-cro usando a estrutura da univer-sidade, porque causa problemastrabalhistas com a concorrênciadesleal proporcionada pela mão-de-obra etc. Com essa linha deatuação o estudante deixa de serestudante e se transforma no mi-litante político com suas verdadesabsolutas e não aberto ao diálogo.

Há a necessidade de se discutiresse tema na universidade paraprincipalmente informar os estu-dante quanto ao caráter das Em-presas Jr. É lamentável que a ins-tância máxima de deliberação domovimento estudantil (o Congres-so) tenha se posicionado contra aproposta levantada por nós de dei-xar a cargo de cada curso a deci-são de ter ou não Empresa Jr. Afi-nal, quem além dos próprios estu-dantes do curso são os mais indi-cados para tomar as decisões so-bre esse tema? Alguns responde-riam a galinha dos ovos com pêlo.

O VI Congresso dos Estudantestrouxe vitórias importantes para amelhoria do movimento estudan-til da UFSCar que a um certo tem-po vem se afastando dos estudan-tes de fato. Mas problemas sériosde desinformação e de idéias nãodiscutidas com os estudantes fo-ram visíveis no Congresso tornan-do evidente o distanciamento domovimento com a realidade dosestudantes de fato.

Conheça as propostas aprovadasno VI Congresso de Estudantes:www.calourada.ufscar.br/congresso

Clevelândio “Carioca”

Pelo regime de proporcionalidadetodas as chapas concorrentes naeleição teriam direito a um numerode diretores proporcional ao nume-ro de votos obtidos. Imagine se 5chapas concorressem à eleição,sendo que cada uma de um parti-do político diferente, será que real-mente os estudantes seriam repre-sentados de fato com toda a dispu-ta de interesses distintos dentro dadiretoria do DCE? Agora, a partir danova gestão, pelo regime damajotariedade a chapa que venceras eleições ocupará todas as vagasda diretoria do DCE acabando comas disputas internas e garantindoque não haja barreiras na execu-ção das propostas.

2) Políticas afirmativas e cotaspara negros na universidadeO tema das políticas afirmativas ain-da foi pouco debatido no campus egera discussões polêmicas. A apro-vação da proposta de cotas paranegros na UFSCar não significa queno próximo vestibular teremos osistema de cotas, mas sim que ostemas ligados as políticas afirmati-vas devem ser difundidos e debati-dos no campus.

3) Empresas JúnioresO tema envolvendo Empresas Jr. foi,sem dúvida, a principal discussãotravada principalmente pelos dele-gados da Computação e Engenha-ria Civil em oposição aoposicionamento da plenária contrá-ria ao tema. Sabemos do papel de-sempenhado pela Cati Jr. e no tra-balho desenvolvido pelos alunos dacomputação para construir uma dasmais consolidadas Empresas Jr. daUFSCar. O que se viu na plenária foiuma total desinformação e não acei-tação de uma demanda dos estu-dantes por parte dos delegadosque defenderam a não aceitação dapalavra Empresas Jr. em uma daspropostas discutidas. A proposta doConselho das Entidades Gerais.

A galinha dos ovos com pêlo

Como um estudante pode ser abso-

Depois de uma participação recorde dos alunos da computação, oVI Congresso de Estudantes muda a composição da diretoria do DCE

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Mais um “Dia de Java”Edição 2003 do evento “É dia de Java” foi marcada por

ótimas palestras e grande número de espectadores

No dia 23 de Agosto de 2003,um sábado, foi realizado oevento "É dia de Java", um en-contro sobre a plataforma Javaque reuniu desenvolvedores,pesquisadores e pessoas inte-ressadas em aprender atecnologia.

O evento foi realizado comouma atividade de extensão emque o Departamento de Com-putação e a Universidade Fede-ral de São Carlos pôde receberprofissionais de mercado, alu-nos e professores de outrasInstituições de Ensino Superior,com a finalidade de ofereceruma educação continuada notema proposto do evento.

O evento ocorreu no TeatroFlorestan Fernandes naUFSCar, no horário das 9:30hàs 18h. Houve 508 inscriçõesrealizadas antecipadamente eno dia do evento. Do total departicipantes estiveram 157 daprópria UFSCar, 72 da USP-SãoCarlos, 169 de outras Institui-ções de Ensino Superior e 110profissionais de empresas pri-vadas.

Participaram alunos de institui-ções como FEMA, FSA,UNIARA, FATEC, UNESP,Claretianas de Rio Claro, USP-Ribeirão, Faculdades COC, FAEde São João da Boa Vista,UNICAMP, PUC-SP, ASSER,dentre outras.

Dentre os 110 profissionais deempresas de São Carlos e re-gião, pudemos contar com re-

páginas dinâmicas WEB. Tam-bém foram demonstradas no-vas funcionalidades da ferra-menta IDE: Oracle JDeveloper.

Takeshi Kamimura (IBM) profe-riu a palestra "Programas IBMde apoio a desenvolvedores naera do e-Business on Demand".Apresentou como é a interaçãoda IBM com desenvolvedores nacomercialização e apoio em re-lação às inúmeras ferramentase soluções IBM.

Em seguida WladimirDomingues (SouJava) falousobre a participação brasileira eas novidades no eventoJavaOne 2003 (EUA).

Fabio Velloso (BankBoston), fe-chando as apresentações, falousobre o apoio do grupoSouJava na divulgação dos pro-jetos brasileiros em Java. Apoioeste importante para osdesenvolvedores, pois o gruporecentemente foi consideradocomo maior JUG (Java UserGroup) do mundo, demons-trando ao mundo a força brasi-leira no desenvolvimento desoftware.

O evento teve apoio da Oracle,IBM e Summa com coordena-ção do DC, Cati Jr. e GrupoSouJava. A coordenação estáde parabéns pela qualidade dasapresentações e na organiza-ção do evento. Os slides daspalestras e as fotos estão dis-poníveis no site do evento:www.dc.ufscar.br/diadejava ewww.dc.ufscar.br/album.

presentantes de empresascomo Ancora Consultores, CiaMuller, CPqD, Microcamp Inter-nacional, Linkway, Rigesa Celu-lose, Papel e Embalagens,Marchesan Implementos e Má-quinas Agrícolas, dentre outras.

Fabio Velloso (BankBoston),ex-aluno do Bacharelado emCiência da Computação do DC-UFSCar, iniciou o dia com a pa-lestra “A plataforma Java”.Apresentou conceitos básicosda plataforma Java, suasAPI´s, servidores de aplicaçãoe as arquiteturas J2EE e J2ME.Einar Saukas (Summa/SouJava) proferiu a palestra "Aarquitetura J2EE e o futuro datecnologia Java", apresentandoas vantagens da utilização deJava em Ambiente Distribuído.

Iniciando as exposições da tar-de Adriano Marcandali (Oracle)apresentou a palestra “Produ-tividade, Escalabilidade ePerformance em J2EE”. Mos-trou com o aplicativo JMeter oaumento de performance obti-do através do servidor OracleWebCache, que evita oprocessamento repetitivo de

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Thiago Jabur

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CATI Jr. realiza a Feira de Informática 3.0Terceira edição da Feira de Informática trará novos projetos na áreade tecnologia e palestras técnicas no período da noite

A Feira de Informática é umaproposta que visa estimular oespírito desenvolvedor dos alu-nos de graduação, colocandoem prática os conhecimentosadquiridos na Universidade,através do desenvolvimento deprojetos inovadores de compu-tação aplicada baseados emhardware e/ou software quepropõe resolver algum proble-ma fictício ou não, dando visi-bilidade aos participantes, mos-trando sua criatividade à soci-edade empresarial e acadêmi-ca de São Carlos.

A Feira de Informática está emsua 3º versão, cada grupo par-ticipante deverá ter no máximo4 pessoas. O melhor projeto daFeira será escolhido por 5 pro-fessores, que darão notas de 0a 9, e pelos visitantes da feira;a equipe com maior número devotos dos visitantes da feira,receberá 1 ponto na contagemfinal das notas.

Na Feira de 2001, comparece-ram 7 equipes de 4 pessoascada, sendo no total 28 pesso-as desenvolvendo projetos.

Na Feira de 2002, comparece-ram 10 equipes de 4 pessoascada, sendo no total 40 pesso-as desenvolvendo projetos,com alunos não só da UFSCar,como também da USP - SãoCarlos, e de alunos da Compu-tação, Física e da Engenharia deProdução.

Na Feira 1.0v, em 2001, apremiação foi de 1 Palmtop

dora será na segunda-feira dia13. Sendo assim, as equipesterão 4 dias para expor seusprojetos.

As empresa patrocinadorasirão realizar palestras durantea Semana da Feira deInformática, no período das18h30 horas às 22h00 horas,as datas de cada uma aindanão estão definidas.

O principal objetivo da Feira deInformática é unir o Departa-mento da Computação cadavez mais, com seus docentese discentes, neste evento quevem crescendo a cada ano,valorizando a nossa Universi-dade Federal de São Carlos.

Agradecimentos a todos osdocentes e alunos que têmnos apoiado nessa iniciativa eaguardamos todos vocês naparticipação do nosso evento!

Visitem a nova página da CATI:http://cati.comp.ufscar.br,para conferir mais informaçõessobre a Feira.

A programação das palestrasque acontecem no período danoite está divulgada no site daCATI Jr: cati.comp.ufscar.br.

Célia Regina HomaPresidente da CATI Jr.

para cada integrante da equi-pe vencedora. Nessa ocasiãoos prêmios foram fornecidospela Radium Systems e Agên-cia Click.

Na Feira 2.0v, em 2002, apremiação foi de 1 MP3 Playerpara cada integrante da equi-pe vencedora e 1 curso de Pla-nos de negócios/prospecçãode capital de risco para todosos grupos. A FundaçãoParqtec patrocinou os materi-ais de divulgação.

Nesta Feira a premiação seráde 1 DVD Player para cada in-tegrante da equipe vencedora.

A divulgação dar-se-á atravésde faixas, cartazes e folhetosa serem distribuídos pela cida-de de São Carlos e região,principalmente nas Universida-des de São Carlos, UFSCar,USP e ASSER, que são as quepossuem Cursos deTecnologia. A divulgação seráfeita também nas empresasde tecnologias locais. Haveráainda camisetas de divulgaçãodo evento. Vale ressaltar quenas Feiras de 2001 e 2002, aEPTV compareceu, divulgandoo evento em boletins diários.

O evento acontecerá no sa-guão do Departamento deComputação da UFSCar, du-rante a Semana da Feira deInformática 3.0, que será de27 a 30 de outubro de 2003,das 8h horas até 18h horas,sendo que a divulgação epremiação da equipe vence-

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Diretório Acadêmico da Computação - UFSCar

Convênio DC - IntersystemsNova versão do gerenciador de bancos de dados Caché é apresentado

com mais um ano de convênio entre o DC e a Intersystems

No dia 27 de Agosto de 2003 foifeita uma apresentação daIntersystems sobre a nova ver-são do Caché com demonstra-ções de desenvolvimentos,conceitos e novidades do pro-duto.

A ferramenta RAD Caché Studiotambém foi apresentada mos-trando a total interação com atecnologia Java baseada emcomponentes. Contudo o su-porte do Caché é muito amplo,não contemplando apenasinteração com Java. O bancode dados pode funcionar comoum servidor de aplicações (CSP,Caché Server Pages) aumen-tando a velocidade no

processamento de transaçõesWEB.

Apresentação do CACHÉ no Lab. do PCT

A apresentação reafirmou oconvênio Caché Campus quepossibilitou a utilização pelos

alunos do DC do sistemagerenciador de bancos de da-dos (SGBD) Caché nas discipli-nas de bancos de dados e pro-gramação desde setembro doano passado.

Também foi feito o convitepara a participação dos alunosde graduação no Prêmio Ino-vação Caché - CachéInnovator Award Brasil.

As fotos da apresentação po-dem ser vistas no Álbum doDC (http://www.dc.ufscar.br/album).

Thiago Jabur Bittar

Workshop mostra a importância do DesenvolvimentoBaseado em ComponentesO Workshop de Desenvolvi-mento Baseado em Compo-nentes (WDBC) ocorreu de 10a 12 de Setembro de 2003 naUFSCar, sendo que o presiden-te deste ano foi o Professor Dr.Antonio Francisco do Prado(DC-UFSCar).

O WDBC 2003 teve como ob-jetivo reunir pesquisadores eprofissionais interessados notema "Componentes deSoftware". Permitindo a trocade experiências e trabalhos depesquisa e favorecendo a dis-cussão de novos caminhos paraa área de Componentes. Umdos desafios do Workshop écada vez mais agregar maiorparticipação dos profissionais daindústria. O DesenvolvimentoBaseado em Componentes

consegue integrarmétodos, técnicas eferramentas quepermitem proporsoluções para no-vos desafios atra-vés da utilização deartefatos desoftware, com umgrau de reutilização

O workshop foi realizado emtrês dias, sendo dividido emseções técnicas corresponden-tes aos tópicos abordados.Cada seção técnica teve, ao fi-nal, um fórum de discussão arespeito dos artigos apresen-tados, constituindo uma im-portante oportunidade parapesquisadores discutirem eaprimorarem suas idéias.

Thiago Jabur Bittar

bem definido, e construção deinfra-estruturas para oferecersuporte aos processos de ne-gócio. Assim, métodos, técni-cas e ferramentas relacionadasà computação distribuída, ar-quitetura de software, separa-ção de conceitos, tecnologiasde componentes, dentre outrostemas, são importantes e ne-cessitam especial atenção dacomunidade acadêmica e in-dustrial.

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Seis Conselhos Universitários irão aprovar todas as diretrizes queirão compor o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFSCar

Depois de diversas etapas, confe-rências, reuniões e seminários, final-mente saiu a versão preliminar dodocumento com todas as diretrizesdo Plano de DesenvolvimentoInstituicional(o PDI) da UFSCar.

Nas próximas semanas, estarãoacontecendo Conselhos Universitá-rios que irão aprovar, uma a uma asdiretrizes apontadas pela comissãode sistematização.

Nessa primeira etapa, a comissãopriorizou os pontos não divergentes.A comunidade teve cerca de ummês para apontar adendos, modifi-cações ou supressões da parte deprincípios, diretrizes gerais e diretri-zes específicas.

No primeiro CONSUNI, acontecido no

Para finalizar, ainda acontece oúltimo CONSUNI, que irá definir asdiretrizes de desenvolvimento fí-sico da universidade, ou em por-tuguês mais claro, como e paraonde a universidade deve crescer.

Uma mudança significativa acon-tecerá a partir do terceiroCONSUNI, provavelmente, quan-do o DCE já terá elegido os trêsrepresentantes discentes, e queterão direito a voto no órgão.

Isso acontece por causa das de-liberações dos últimos Congressosde Estudantes, que proibiam aparticipação de alunos noscolegiados. Deliberação essa quefoi derrubada no VI Congresso,acontecido em julho. Desse modoos estudantes agora tem vez.

dia 10 de outubro, foram aprovadasas partes dos princípios da univer-sidade e das diretrizes gerais.

No dia 17 de outubro, aconteceu aaprovação das diretrizes específi-cas, que contaram com os pontosmais polêmicos, como a questão deassistência estudantil, processos deformação, capacitação docente einfra-estrutura da universidade.

Depois acontecem mais trêsCONSUNIs que irão definir a parte daestrutura organizacional da UFSCar,onde poderá ser mudada a hierarquiae a composição dos órgãoscolegiados. No primeiro, será discu-tida a estrutura geral, no segundo asfunções dos órgãos e no terceiro, aparte mais polêmica, que é a com-posição dos órgãos superiores.

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Nos dias 07, 08 e 09 de outubroaconteceram as eleições para a ges-tão 2003/2004 do Diretório Centralde Estudantes da UFSCar, o DCE.

Pela primeira vez, em mais de 4anos, uma chapa contou com a par-ticipação e apoio de integrantes daComputação.

Isso aconteceu graças a um alinha-mento maior entre o DAC e o DCE,acontecido no último ano, onde aComputação começou, efetivamentea ser representada no Conselho deCentros Acadêmicos, o CCA.

Depois de um período de campanhade duas semanas, as chapas DCEPRA ÁGORA e OPOSICONE-SE parti-ciparam de três debates, sendo umna área sul, um no Anfi-Norte e ou-

ção determinante nas eleiçõesdeste ano graças a unidade dosalunos que realizaram uma vota-ção em massa na Chapa DCE PRAÁGORA, a única que tinha inte-grantes desse curso em sua com-posição.

As eleições foram decididas à fa-vor da Chapa DCE PRA ÁGORA por99 votos de diferença, que foramdistribuídos como segue:

Urna - PRÁ AGORA x OPOSICIONE-SEAT3: 164 x 125Araras/IS/Bio: 88 x 120ÁREA SUL: 263 x 349AT4: 272 x 94Brancos: 7 e Nulos: 43

T O T A L:DCE PRA ÁGORA: 788 votosOPOSICIONE-SE: 689 votos

tro em Araras. Em todos a tônica deataque e de falsa oposição da Cha-pa OPOSICIONE-SE foi bem visível.

Nas eleições, as urnas foramdistribuidas em diversos pontos docampus, sendo uma no AT4, uma noAT3, uma na Biologia, uma na Ima-gem e Som e uma no PQ. A urna queobteve a maior votação foi a do PQ,visto que todos os cursos da áreasul votavam por lá.

No total, foram 1520 votos. Os cur-sos que tiveram a maior votaçãoforam Letras, Ciências Sociais eComputação, todos com mais de100 votos cada um. A Computaçãoteve 123 votos no total, sendo 88do BCC e 35 da EnC.

A Computação teve uma participa-

Chapa DCE PRA ÁGORA vence e Computação define,com votação histórica, as Eleições do DCE

Começa a aprovação das diretrizes do PDI

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Diretório Acadêmico da Computação - UFSCar

Apoios Culturais

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