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Ano I, DOE TCM-PA, nº 341
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15 Páginas
Belém, terça-feira,
19 de junho de 2018
www.tcm.pa.gov.br @tcmpara
Biênio - janeiro 2017 / janeiro 2019
Conselheiro / Presidente
Luis Daniel Lavareda Reis Junior Conselheira / Vice-Presidente
Mara Lúcia Barbalho da Cruz Conselheiro / Corregedor
José Carlos Araújo Conselheiro / Ouvidor
Aloísio Augusto Lopes Chaves Conselheiros
Sebastião Cezar Leão Colares
Antonio José Guimarães
Francisco Sérgio Belich de Souza Leão
Conselheiro(a) Substituto(a):
José Alexandre da Cunha Pessoa
Sérgio Franco Dantas
Adriana Cristina Dias Oliveira
Márcia Tereza Assis da Costa
Criação
O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado
do Pará (TCM-PA) foi instituído pela Emenda
Constitucional nº 13, de 16/10/1980, à
Constituição Estadual, com fundamento no Art.
16, § 1º da Constituição Federal.
Missão
Orientar e fiscalizar a administração pública e a
gestão dos recursos municipais, visando a sua
efetiva e regular aplicação em benefício da
sociedade.
Visão
Ser instituição de excelência no controle externo,
reconhecida pela sociedade como indispensável
ao aperfeiçoamento da gestão pública.
Regulamentação / DOE do TCM-PA
Contato / DOE do TCM-PA
Secretaria Geral / (91) 3210-7545
Endereço / TCM-PA
Telefone: (91) 3210-7500 (Geral)
INTEGRAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES VAI GARANTIR MAIOR TRANSPARÊNCIA NAS ELEIÇÕES 2018
Uma reunião na manhã desta sexta-feira (15), na sede do Ministério
Público do Estado do Pará (MPPA), em Belém, marcou o início do
trabalho integrado entre instituições de níveis estadual e federal para
as eleições de 2018 a fim de garantir a efetividade das decisões dos
Tribunais de Contas e da Lei Complementar n135/2010, conhecida
como Lei da Ficha Limpa. O Tribunal de Contas dos Municípios do Pará
(TCM-PA) faz parte desse grupo em parceria com o MPPA, o Ministério
Público Federal (MPF) e o Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-
PA).
Durante o encontro, foram evidenciadas a necessidade de troca de
informações entre os órgãos, a partir das decisões dos Tribunais, e a
disponibilidade desses dados para os Ministérios Públicos, a exemplo
dos anos anteriores. “A parceria entre as instituições é de extrema
importância para toda sociedade paraense, pois o cruzamento de
informações vai gerar um banco de dados que subsidiará as possíveis
ações do MPF nos pedidos de impugnação de candidaturas que não
atendam à legislação vigente”, enfatizou o conselheiro do TCM-PA,
Cezar Colares, que participou da reunião acompanhado do diretor
Jurídico Rafael Maués, do secretário Geral do TCM-PA, Jorge Cajango,
e do diretor adjunto de Tecnologia da Informação da Corte de Contas,
Helder Moraes. Estiveram presentes também o procurador-Geral de
Justiça do Pará, Gilberto Martins, a procuradora Regional Eleitoral no
Pará, Nayana Fadul, e a presidente do TCE-PA, conselheira Lourdes
Lima. LEIA MAIS...
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PUBLICAÇÃO DE ATO - JULGAMENTO
ACÓRDÃO Nº 32.175, DE 02/05/2018
Processo nº 623972006-00
Natureza: Prestação de Contas do exercício 2006 – Contas
Anuais de Gestão
Procedência: Fundo Municipal de Assistência Social –
FMAS de Redenção do Pará
Responsável: Érica de Cássia Costa Ferreira
Relator: Conselheiro José Carlos Araújo
EMENTA: Prestação de Contas. Fundo Municipal de
Assistência Social – FMAS de Redenção do Pará. Exercício
de 2006. Contas irregulares. Imputação de débito.
ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado do Pará, por votação unânime, em
conformidade com a ata da sessão e nos termos do
relatório e voto do Relator, às fls. 239-241 dos autos.
Decisão: I – Julgar Irregulares as Contas prestadas pela
Sra. Érica de Cássia Costa Ferreira, responsável pelo
Fundo Municipal de Assistência Social de Redenção do
Pará, do exercício financeiro de 2006, com fundamento
no Art. 45, Inciso III, da Lei Complementar nº 109/2016
(Lei Orgânica do TCM/PA);
II – Imputar débito a Ordenadora com base no Art. 48, Lei
Complementar nº 109/2016 (Lei Orgânica do TCM/PA),
para ressarcimento aos cofres municipais, no prazo de 60
(sessenta) dias, corrigido monetariamente o valor de R$
6.881,13 (seis mil oitocentos e oitenta e um reais e treze
centavos), devidamente corrigidos, referente a Conta
Agente Ordenador, para comprovação da restituição,
junto a esta Corte de Contas conforme disposto no Art.
287, Parágrafo 5º, do Regimento Interno do TCM/PA.
ACÓRDÃO Nº 32.201, DE 03/05/2018
Processo nº 214192008-00
Natureza: Prestação de Contas do exercício 2008 – Contas
Anuais de Gestão
Procedência: Fundo Municipal de Assistência Social –
FMAS de Cametá
Responsável: José Waldoli Filgueira Valente
Relator: Conselheiro José Carlos Araújo
EMENTA: Prestação de Contas. Fundo Municipal de
Assistência Social – FMAS de Cametá. Exercício de 2008.
Contas irregulares. Imputação de débito. Aplicação de
multas. Advertência quanto ao prazo de recolhimento das
multas. Remessa ao Ministério Público Estadual
ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado do Pará, por votação unânime, em
conformidade com a ata da sessão e nos termos do
relatório e voto do Relator, às fls. 166-169 dos autos.
Decisão: I – Julgar Irregulares as contas da Fundo
Municipal de Assistência Social – FMAS de Cametá do
exercício de 2008, de responsabilidade do Sr. José Waldoli
Filgueira Valente, com fundamento no Art. 45, Inciso III,
da Lei Complementar nº 109/2016 (Lei Orgânica do
TCM/PA);
II – Imputar débito ao Ordenador com base no Art. 48, Lei
Complementar nº 109/2016 (Lei Orgânica do TCM/PA),
para ressarcimento aos cofres municipais, no prazo de 60
(sessenta) dias, corrigido monetariamente, o valor de R$
169.371,34 (cento e sessenta e nove mil trezentos e
setenta e um reais e trinta e quatro centavos),
devidamente corrigido, referente à conta Agente
Ordenador, em razão de divergências na execução
financeira.
III – Aplicar ao responsável, as seguintes multas que
deverão ser recolhidas no prazo de 30 (trinta) dias, após
o trânsito em julgado da presente decisão, ao Fundo de
Modernização e Reaparelhamento do
TCM/PA/FUMREAP, instituído pela Lei nº 7.368, de
29/12/09:
a) 300 (trezentas) Unidades de Padrão Fiscal-Pa que
correspondem a R$ 998,13 (novecentos e noventa e oito
reais e treze centavos), pelo descumprimento do disposto
no Art. 93, do Regimento Interno – RITCM-PA e Portaria
de prorrogação nº 1250 de 28/10/2008, em razão da
remessa intempestiva da prestação de contas do 2º e do
3º quadrimestres (145 dias e 94 dias de atraso,
respectivamente);
b) 100 (cem) Unidades de Padrão Fiscal-Pa que
correspondem a R$ 332,71 (trezentos e trinta e dois reais
e setenta e um centavos), pelo descumprimento do Art.
17, §4º, da Lei Federal nº 8.742/93, em razão do não envio
do Parecer do Conselho Municipal de Controle Social da
Assistência Social sobre as contas do exercício;
c) 200 (duzentas) Unidades de Padrão Fiscal-Pa que
correspondem a R$ 665,42 (seiscentos e sessenta e cinco
reais e quarenta e dois centavos), pelo descumprimento
do disposto nos Artigos 164, §3º, da CF e 43, da LRF, que
deveria ser depositado em instituições financeiras
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oficiais, em razão de Saldo deixado em Caixa no final do
exercício, no montante de R$ 215.671,25 (duzentos e
quinze mil seiscentos e setenta e um reais e vinte e cinco
centavos).
IV – Advertir o ordenador que o não recolhimento das
multas fixadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias, após
o trânsito em julgado da presente decisão, importará nos
termos do Art. 303, do RITCM/PA (com redação do Ato nº
18/2017), no acréscimo de correção monetária, multa e
juros de mora, nos seguintes termos:
a) Multa de mora de 0,10% (dez centésimos por cento) do
valor da multa por dia de atraso, até o limite de 36%
(trinta e seis por cento);
b) Correção monetária do seu valor, calculada desde a
data do vencimento até o efetivo recolhimento, com base
na variação da UPF-PA; e
c) Juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração,
desde a data do vencimento até o efetivo recolhimento.
V – Remeter os autos ao Ministério Público Estadual, nos
termos do Art. 98, da Lei Complementar nº 109/2016 (Lei
Orgânica do TCM/PA), para as providências cabíveis.
ACÓRDÃO Nº 32.202, DE 03/05/2018
Processo nº 214192008-00
Natureza: Prestação de Contas do exercício 2008 – Contas
Anuais de Gestão
Procedência: Fundo Municipal de Assistência Social –
FMAS de Cametá
Responsável: José Waldoli Filgueira Valente
Relator: Conselheiro José Carlos Araújo
EMENTA: Prestação de Contas. Fundo Municipal de
Assistência Social – FMAS de Cametá. Exercício de 2008.
Medida Cautelar com fundamento no Art. 96, I, da Lei
Complementar Estadual nº 109/2016. Cópia dos autos ao
Ministério Público Estadual.
ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado do Pará, por votação unânime, em
conformidade com a ata da sessão e nos termos do
relatório e voto do Relator, às fls. 166-169 dos autos.
Decisão: I – Expedir Medida Cautelar, com fundamento no
Art. 96, I, da Lei Complementar Estadual nº 109/2016,
determinando a indisponibilidade dos bens do Sr. José
Waldoli Filgueira Valente, em tanto quanto bastem, para
garantir a importância de R$ 169.371,34 (cento e sessenta
e nove mil trezentos e setenta e um reais e trinta e quatro
centavos), referente a conta Agente Ordenador
decorrente de divergências verificadas nos saldos inicial e
final, causando prejuízo ao Erário (Art. 40, da lei
Complementar nº 109/2016).
II – Recomendar à Presidência deste Tribunal, a expedição
de ofícios aos cartórios de registro de imóveis da Comarca
de Belém e Cametá, bem como ao Banco Central do Brasil
e DENATRAN, comunicando a decisão e determinando a
indisponibilidade dos bens e valores do Sr. José Waldoli
Filgueira Valente.
III – Enviar cópia dos autos ao Ministério Público Estadual
para providências cabíveis.
ACÓRDÃO Nº 32.383, DE 07/06/2018
Processo nº 124272013-00
Órgão: Fundo Municipal de Saúde
Município: Baião
Exercício: 2013
Assunto: Prestação de Contas
Responsável: Flávia Brasil dos Santos Estumano
Relator: Conselheiro Antonio José Guimarães
EMENTA: PRESTAÇÃO DE CONTAS. FUNDO MUNICIPAL DE
SAÚDE DE BAIÃO. EXERCÍCIO DE 2013. RECOLHIMENTO.
CONTAS REGULARES, COM RESSALVA. MULTA. ALVARÁ
DE QUITAÇÃO.
ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado do Pará, por votação unânime, em
conformidade com a ata da sessão e nos termos do
relatório e voto do Conselheiro Relator, às fls. 194 a 196
dos autos.
Decisão: I – Julgar regulares, com ressalva, as contas do
Fundo Municipal de Saúde de Baião, exercício 2013, nos
termos do Art. 45, II, da Lei Complementar 109/2016,
devendo a ordenadora Flávia Brasil dos Santos Estumano,
recolher aos cofres do município, no prazo de sessenta
(60) dias, atualizada monetariamente, a quantia de R$-
8.562,86 (oito mil quinhentos e sessenta e dois reais e
oitenta e seis centavos), relativa à conta agente
ordenador.
II – Determinar, ainda, que a Ordenadora de Despesas
recolha ao FUMREAP, no prazo de 30 (trinta) dias, multa
no valor de R$-998,13 (novecentos e noventa e oito reais
e treze centavos), correspondente a 300 Unidades Padrão
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Fiscal do Estado do Pará – UPF-Pa, pelo não repasse ao
INSS da totalidade das contribuições retidas;
III – Expedir em favor de Flávia Brasil dos Santos
Estumano, o respectivo Alvará de Quitação, no valor de
R$-11.890.338,97 (onze milhões, oitocentos e noventa
mil, trezentos e trinta e oito reais e noventa e sete
centavos), após a comprovação dos recolhimentos
determinados.
ACÓRDÃO Nº 32.456, DE 14/06/2018
Processo nº 201804142-00
Referência: Secretaria de Saneamento de Belém – SESAN
Assunto: Juízo de Admissibilidade de Denúncia – Exercício
Financeiro de 2018
Denunciante: B.A Meio Ambiente LTDA
Advogado: Michel Ferro e Silva (OAB-PA 7.961)
Denunciado: Thales Costa Belo
Relator: Conselheiro Substituto Sérgio Franco Dantas
EMENTA: DENÚNCIA. ADMISSIBILIDADE. DECISÃO
MONOCRÁTICA. INTELIGÊNCIA DO ART. 292, §2º, DO
RITCM-PA. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS FIXADOS
NO ART. 60, DA LC N.º 109/2016 C/C ARTIGOS 290 E 291,
DO RITCM-PA. CONHECIMENTO DO TRIBUNAL PLENO.
Em atendimento ao previsto no Art. 292, §2º, do RITCM-
PA, fica cientificado o Colendo Plenário do Tribunal de
Contas dos Municípios do Estado do Pará, em
conformidade com a ata da sessão e nos termos do
relatório e proposição de voto do relator, Conselheiro-
Substituto SÉRGIO DANTAS, do juízo monocrático de
admissibilidade de denúncia, formulada pela empresa B.A
Meio Ambiente LTDA, em desfavor do Secretário
Municipal de Saneamento de Belém, Thales Costa Belo,
referente aos exercícios de 2017/2018, ratificado pelo
Conselheiro DANIEL LAVAREDA, na forma regimental, que
passa a integrar esta decisão, nos seguintes termos:
DECISÃO MONOCRÁTICA
Tratam os autos de DENÚNCIA, formulada pela empresa
B.A MEIO AMBIENTE LTDA, devidamente qualificada nos
autos em epígrafe, (CNPJ/MF nº 07.593.016/0002-85),
através de seu sócio-proprietário, Senhor Jean de Jesus
Nunes, representada por advogado, em desfavor do
Senhor Thales Costa Belo objetivando apuração de
irregularidades e ilegalidades, vivenciadas no âmbito da
Secretaria Municipal, notadamente quanto a atos de
gestão da receita e da despesa pública, no que se refere
aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário,
operacional e patrimonial, quanto a legitimidade,
legalidade, economicidade e razoabilidade, para além de
transgressão de dispostos da Lei Federal n° 8.666/93,
apuradas na execução de contratos administrativos
celebrados entre as partes, nos exercícios de 2016, 2017
e 2018.
Reporta, a DENUNCIANTE, que o DENUNCIADO vem
desrespeitando às normas legais para realização da
despesa pública, notadamente ao que estabelecem as
Leis Federais nº 4.320/64; 101/2000 e 8.666/93, pois vem
realizando contratações sem lastro orçamentário e
financeiro, deixando de adotar os procedimentos de
empenho, liquidação e pagamento de serviços
contratados e executados, deixando de realizar a correta
escrituração de restos a pagar e, ainda, de obedecer a
impositiva ordem cronológica para pagamento de
credores, além de preterição de pagamentos de serviços
essenciais (coleta de lixo e limpeza urbana), em desfavor
de outros secundários, como publicitários e patrocínio de
eventos e entidades.
Demonstra na peça de denúncia, que tal prática é
reiterada, visto que as despesas vinculadas aos contratos
emergenciais, celebrados entre as partes, relativas ao
exercício de 2016, somente foram pagas no exercício de
2017, sem que houvesse a devida inscrição em restos a
pagar.
Seguidamente, tal como consta, consigna tabela de
relação de serviços comprovadamente executados pela
empresa, nos meses de setembro a dezembro de 2017, os
quais perfazem o montante de R$ 13.364.675,01 (treze
milhões, trezentos e sessenta e quatro mil, setecentos e
setenta e cinco reais e um centavo), consoante Boletins
de Medição, atestados pela DRES/SESAN/PMB, juntados
às fls. 105-113, que não foram pagos pelo SESAN, débitos
esses que em consulta no Portal de Transparência do
Município de Belém, verificou-se que não foram
lançados/inscritos em restos a pagar e nem receberam a
competente escrituração contábil.
Argumenta que os fatos acima narrados, configuram
transgressão a diversas disposições legais, e trata-se de
fato de ato improbo e danoso ao erário, ao passo de que
conforme competências sedimentadas junto a LC nº
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109/2016, não podem ser negligenciadas por este
Tribunal de Contas.
Outrossim, consigna expressa remissão aos dispositivos
legais e normativos, transgredidos pelo DENUNCIADO,
dentre os quais, referentes às obrigações de empenho de
despesa (Arts. 58, 60, 60, §2º, 60, §3º, 61, da Lei n°
4.320/64, IN/DTN nº 10/91); liquidação (IN/DTN nº 10/91,
Art. 63 e §1º, da Lei nº 4.320/64); pagamentos (Art. 64, da
Lei nº 4.320/64, IN/DTN nº 10/91); inscrição em restos a
pagar (art. 36 da Lei n° 4.320/64); despesas de exercícios
anteriores (Art. 37, da Lei n° 4.320/64, IN/DTN n° 10/91);
ordem cronológica de pagamentos (Art. 5º, Parágrafos 1º,
2º e 3º da Lei nº 8.666/93); equilíbrio das contas públicas
(Art. 1º, §1º, Art. 9º, Art. 42, da Lei Complementar nº
101/2000) e improbidade administrativa (Artigos 4º, 10 e
11, da Lei nº 8.429/92).
Pelos fatos consignados, traça requerimento específico,
junto a este TCM-PA, destacadamente: recebimento da
denúncia, citação do denunciado para defesa; instrução
processual para apuração dos fatos relatados e
comunicação dos fatos ao Ministério Público e mediante
deliberação de mérito, sua juntada na prestação de
contas, exercícios 2017/2018, para as devidas
repercussões, na forma regimental.
Com o escopo de corroborar com os fatos denunciados,
instrui a exordial de denúncia, com os seguintes
documentos: Contrato Social (fls. 25 a 39); Procuração
(fls. 40 a 41), Cópia do Contrato n° 04/2017/SESAN/PMB,
procuração e documentos de identidade do autorizado a
proceder a assinatura do contrato (fls. 43 a 63); Cópia do
Contrato nº 06/2017/SESAN/PMB (fls. 65 a 79); Cópia do
Termo de Contrato nº 02/2018-SESAN (fls. 81 a 95);
Ofícios solicitando pagamentos em atrasos (fls. 97 a 103)
e boletins de medição (fls. 105 a 113).
Os requisitos de admissibilidade da Denúncia estão
previstos no Art. 60, da LC nº 109/2016 (Lei Orgânica
deste TCM-PA), in verbis, e reproduzidos no Artigo 291,
do Regimento Interno desta Corte:
Art. 60. São requisitos de admissibilidade de denúncia
sobre matéria de competência do Tribunal:
I – Referir-se a administrador ou responsável sujeito à sua
jurisdição;
II – Ser redigida com clareza e objetividade;
III – Conter o nome completo, a qualificação e o endereço
do denunciante;
IV – Conter informações sobre o fato, autoria, as
circunstâncias e os elementos de convicção;
V – Indicar as provas que deseja produzir ou indício da
existência do fato denunciado.
Parágrafo único. A denúncia apresentada por pessoa
jurídica será instruída com prova de sua existência regular
e comprovação de que os signatários têm habilitação para
representá-la.
As exigências dos Incisos I a IV, foram formalmente
cumpridas na petição da denúncia. Os indícios da
existência dos fatos denunciados, exigidos pelo Inciso V,
decorrem da narração dos fatos e da verificação dos
documentos constantes no processo, ao passo que, a
exigência fixada junto ao parágrafo único, importa
atendida, com a juntada da cópia do contrato social.
Assim, verificada a competência deste Relator, nos
termos do previsto junto ao ART. 292, §2º, do RITCM-PA
(Ato nº 19/2017), tomando por base os fatos,
documentos e requerimento apresentados, DOU
ADMISSIBILIDADE À DENÚNCIA, formulada pela empresa
B.A. MEIO AMBIENTE LTDA, em desfavor do Senhor
THALES COSTA BELO, Secretário Municipal de
Saneamento de Belém, ao que científico este Colendo
Plenário, em atendimento ao previsto na parte final do já
citado dispositivo do RITCM-PA, determinando, por
conseguinte, sua tramitação, junto à 5ª Controladoria,
para instrução em caráter prioritário, procedendo-se,
inicialmente, com a citação do ordenador responsável,
ora DENUNCIADO, para prestação de defesa, informações
e documentos, quanto aos fatos denunciados, na forma
regimental.
Ademais, quanto ao encaminhamento dos autos ao
Ministério Público Estadual, aduzindo na peça vestibular
da denúncia, reservo-me a apreciação do pedido, após a
manifestação/defesa, do DENUNCIANDO, ao que, de igual
forma, após o encerramento da instrução processual,
determino o encaminhamento de cópia dos autos ao
Gabinete do Exmo. Conselheiro ALOÍSIO CHAVES, dada a
possibilidade de repercussão dos fatos, junto à prestação
de contas de governo, do Chefe do Executivo Municipal,
nos exercícios de 2017 e 2018, quanto ao equilíbrio global
das contas do município de Belém, à luz das disposições
contidas junto à LC n° 101/2000, dada sua competência e
prevenção jurisdicional, na forma regimental.
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Cientificado este Colendo Plenário, na forma regimental,
determino junto à Secretaria Geral, que proceda com a
competente publicação, desta decisão monocrática, junto
ao Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA, após a qual
remetam-se os autos à 5° Controladoria, para as demais
providências de alçada.
Protocolo: 14739
PUBLICAÇÃO - DESPACHO
DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE DE EMBARGO DE
DECLARAÇÃO (ART. 263, caput, RITCM-PA)
E JULGAMENTO SINGULAR EM EMBARGO DE
DECLARAÇÃO (ART. 265, § 2º, RITCM-PA)
PROCESSO Nº 201804864-00 (201801710-00)
MUNICÍPIO: MARITUBA
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL
NATUREZA: EMBARGO DE DECLARAÇÃO
EXERCÍCIO: 2017/2018
INTERESSADO (A): MÁRIO HENRIQUE DE LIMA BISCARO
ADVOGADO: ROBÉRIO ABDON D’OLIVEIRA – OAB/PA
7.698
Trata-se de Embargos de Declaração, opostos com
fundamento no Art. 263, caput, do Regimento Interno
deste Tribunal, por meio de advogado habilitado (fls.
205), alegando contradição no despacho de
admissibilidade de Representação, convertido no
Acórdão nº 32.292-TCM/PA, de 17.05.2018, encaminhada
pelo Ministério Público Estadual, e originária no
Ministério Público Federal.
Aduz o Embargante que a decisão embargada consigna o
seguinte:
“O expediente decorreu de “notícia de fato” (fls. 02),
efetuada em caráter sigiloso junto ao Ministério Público
Federal, que, numa análise preliminar, identificou fatos
de natureza municipal, inicialmente, não relacionados a
repasses federais ou ofensa a bem ou interesse direto
específico da União, e entendeu pela ausência de
competência federal, razão porque declinou da atribuição
para atuar no feito e efetuou a remessa dos autos ao
Ministério Público do Estado do Pará (fls. 07).”
E que a decisão determinou, ainda, a adoção da seguinte
medida, pela Secretaria Geral do TCM/Pa:
“a) Encaminhamento de fotocópia integral dos autos ao
Tribunal de Contas da União – TCU, ao Ministério Público
Federal e ao Ministério Público Estadual, na pessoa do
Procurador Geral, Dr. Gilberto Valente Martins, e da
Promotora de Justiça, Dra. Alessandra Rebelo Clos, da 3ª
Promotoria de Justiça Cível, dando-lhes ciência dos fatos
consignados, bem como do Relatório nº 228/2018-4ª
Controladoria/TCM/PA (fls. 87/186), para as medidas que
entenderem cabíveis;”
Com isso, o Embargante argui que a decisão padece de
contradição, eis que em razão do próprio Ministério
Público Federal ter declinado de sua atribuição para atuar
no feito, não se justifica o encaminhamento de fotocópia
dos autos ao referido órgão federal, bem como ao
Tribunal de Contas da União – TCU, notadamente, por
aduzir, que a competência material, do caso, se limita à
apuração da esfera estadual. Para tanto, junta decisão
monocrática, do STF, no ACO 1808-CE, que delimita
competências de órgãos fiscalizadores, na verificação de
recursos oriundos do FUNDEB.
Por fim, requer o conhecimento dos Embargos; a
elucidação da contradição arguida; bem como a
atribuição de efeito modificativo na decisão embargada,
para que seja excluída a parte literal que determina
“Encaminhamento de fotocópia integral dos autos ao
Tribunal de Contas da União – TCU, ao Ministério Público
Federal “.
DA ADMISSIBILIDADE
O Embargante compareceu, espontaneamente, e se
habilitou nos autos, recebendo, em 04.06.2018, cópia
integral solicitada, incluído o Acórdão nº 32.292-TCM/PA,
de 17.05.2018, passando, a partir daquela data, a fluir o
prazo recursal, de até 10 (dez) dias, previsto no §1º, do
Art. 263, do Regimento Interno deste Tribunal. Assim, os
Embargos protocolados, em 07.06.2018, são tempestivos.
Verificadas, portanto, a legitimidade do ordenador e a
tempestividade dos Embargos, bem seu enquadramento
no Art. 263, do RITCM-PA, CONHEÇO dos presentes
Embargos de Declaração, e passo para a verificação da
contradição suscitada, sob a forma de JULGAMENTO
SINGULAR, nos termos do §2º, do Art. 265, do Regimento
Interno.
DA CONTRADIÇÃO
Os Embargos de Declaração são cabíveis, nos termos do
caput, Art. 263, do Regimento Interno desta Corte –
RITCM-PA, quando houver obscuridade, omissão ou
contradição da decisão recorrida.
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O embargante fundamenta-os em contradição do
despacho de admissibilidade, convertido no Acórdão nº
32.292-TCM/PA, de 17.05.2018, eis que, como o próprio
Ministério Público Federal declinou de sua atribuição para
atuar no feito, entende a ocorrência de contradição no
encaminhamento de fotocópia dos autos ao referido
órgão fiscalizador federal, bem como ao TCU,
notadamente, por aduzir, que a competência material do
caso se limita à apuração da esfera estadual.
Sob o aspecto do envio de cópia dos autos ao Ministério
Público Federal, diante do seu declínio de competência,
vislumbra-se a contradição arguida pelo embargante, que
necessita de reparo, no sentido demonstrar a coerência
da decisão.
Quanto ao inconformismo de uma suposta atribuição de
competência, não houve qualquer manifestação, por
parte deste Tribunal, na decisão embargada, sobre
definição de competência. Este aspecto, foi levantado,
exclusivamente, pelo Embargante, ao apresentar
jurisprudência relacionada à solução de conflito de
competência entre o Ministério Público Federal e o
Estadual, na aplicação dos recursos oriundos do FUNDEB.
O envio de cópia dos autos ao Ministério Público Federal,
neste momento, visa, exclusivamente, informar os
achados apurados por meio do Relatório nº 288/2018/4ª
Controladoria/TCM/PA (fls. 87/186), de fatos que aquele
Parquet não tinha conhecimento, quando declinou de sua
competência, e que passam a ser disponibilizados nas
informações levantadas e cópia dos documentos obtidos
em diligência. A medida atende aos princípios da
colaboração e da cooperação entre órgãos da
Administração Pública, objetivando tornar mais eficaz a
verificação das competências por cada entidade.
Dito isso, vê-se que o reparo sobre a contradição arguida
não alterou o conteúdo da decisão recorrida, afastando,
portanto, os efeitos infringentes ou modificativos
requeridos. Isto porque, o efeito modificativo dos
embargos de declaração tem vez, apenas, quando a
contradição resultar em defeito material que, após
sanado, obrigue a alteração do resultado do julgamento
(STJ – Corte Especial, ED em AI 305.080-MG – AgRg E Decl,
rel. Min. Menezes Direito, DJU 19.05.03).
Em face do exposto, CONHEÇO os presentes Embargos, e
no exercício do JUÍZO DE RETRATAÇÃO procedo o
JULGAMENTO SINGULAR, para fins de REPARAR a decisão
embargada, no sentido de eliminar a contradição arguida,
ao consignar o envio de cópia dos autos ao Ministério
Público Federal e ao TCU, objetivando dar-lhes
conhecimento dos achados e documentos apurados em
diligência, visando a colaboração e a cooperação entre
órgãos da Administração Pública, possibilitando tornar
mais eficaz a verificação das competências por cada
entidade.
Belém, 18 de junho de 2018.
ANTONIO JOSÉ GUIMARÃES
CONSELHEIRO RELATOR
DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE
DE RECURSO ORDINÁRIO
(Art. 81, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, §§ 1º e 2º,
RITCM-PA)
Processo nº 201802359-00
Classe: Recurso Ordinário
Procedência: Prefeitura Municipal de Portel
Responsável: Pedro Rodrigues Barbosa
Decisão Recorrida: Resolução n.º 13.579, de 30/11/2017
Processo Originário nº 580012011-00 (Prestação de
Contas de Governo)
Exercício: 2011
Tratam os autos de Recurso Ordinário (fls. 550-562),
interposto pelo Sr. PEDRO RODRIGUES BARBOSA,
responsável legal pelas contas de governo da PREFEITURA
MUNICIPAL DE PORTEL, exercício financeiro de 2011, com
arrimo no Art. 81, caput, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261,
do RITCM-PA, contra decisão contida na Resolução n.º
13.579, de 30/11/2017, que emitiu parecer prévio
recomendando à Câmara Municipal de Portel a não
aprovação das contas, em face das irregularidades
consignadas no Relatório e Voto do Conselheiro-Relator
CEZAR COLARES (fls. 511-523), nos seguintes termos:
a) Utilização de recurso na fonte excesso verificado no
montante de R$-3.078.363,64 (três milhões, setenta e
oito mil trezentos e sessenta e três reais e sessenta e
quatro centavos);
b) Despesa realizada acima da autorizada no montante de
R$-1.205.436,63 (um milhão, duzentos e cinco mil
quatrocentos e trinta e seis reais e sessenta e três
centavos) descumprindo o Art. 167, Inciso II, da CF/88 e
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Art. 59, da Lei 4.320/64;
c) Divergência no valor dos restos a pagar entre o meio
documental e o e-contas;
d) Descumprimento do Art. 22, da Lei nº 11.494/2007
(FUNDEB);
e) Não consolidação das contas do Poder Legislativo junto
ao Balanço Geral; e
f) Saldo final insuficiente para cobrir o montante de
compromissos a pagar, contrariando o disposto no Art. 1º,
§1º, da LRF.
Os autos recursais foram autuados neste TCM-PA, em
09/03/2018, e encaminhados à Diretoria Jurídica, para
instrução e análise preliminar em 13/03/2018, conforme
consta do despacho à fl. 562, dos autos.
É o breve relatório, pelo que passo a apreciação de
admissibilidade, conforme regramento contido na Lei
Orgânica e no Regimento Interno do TCM-PA, o que o faço
nos seguintes termos:
1. DA LEGITIMIDADE:
Os legitimados para interpor Recurso Ordinário, em face
de decisão proferida pelo Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado do Pará, encontram-se destacados
no rol consignado pelo §2º, do Art. 79, da LC n.º
109/2016.
No caso em tela, verifica-se que o Recorrente, ordenador
responsável pelas contas de governo da Prefeitura
Municipal de Portel, durante o exercício financeiro de
2011, foi alcançado pela decisão constante na Resolução
n.º 13.579, de 30/11/2017, estando, portanto, amparado,
pelo dispositivo legal transcrito, para interpor o presente
Recurso Ordinário.
2. DA TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO:
Dispõe o §1º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016, que o
Recurso Ordinário poderá ser interposto uma só vez, por
escrito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da
ciência da decisão.
A partir da análise do dispositivo legal transcrito acima,
constata-se que a decisão guerreada fora devidamente
publicada no D.O.E do TCM-PA Nº 256, de 07/02/2018,
conforme consta à fl. 539, dos autos, sendo interposto, o
presente recurso, em 09/03/2018, ou seja, dentro do
prazo legal de 30 (trinta) dias, no que consigno, portanto,
sua tempestividade.
Quanto ao cabimento do apelo, constata-se que o mesmo
encontra amparo legal no “caput”, do Art. 81, da LC n.º
109/2016, razão pela qual, desde que preenchidos os
pressupostos legais de admissibilidade, do presente
Recurso Ordinário, cabe-se a apreciação da consignação
dos efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do previsto no
§2º, do citado dispositivo legal.
3. DA CONCLUSÃO:
Por todo exposto, ADMITO o presente RECURSO
ORDINÁRIO, em seu duplo efeito – devolutivo e
suspensivo – nos termos do §2º, do Art. 81, da LC n.º
109/2016, exclusivamente, quanto à matéria recorrida.
Determino, assim, a remessa dos presentes autos, à
Secretaria Geral, para a competente publicação desta
decisão, junto ao Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA, na
forma legal e regimental, procedendo, ato contínuo, com
sua regular distribuição, em tudo observado o previsto
pelo §3º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016.
Belém-PA, em 11 de junho de 2018.
DANIEL LAVAREDA
Conselheiro / Presidente do TCM-PA
DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE
DE RECURSO ORDINÁRIO
(Art. 81, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, §§ 1º e 2º,
RITCM-PA)
Processo nº 201802360-00
Classe: Recurso Ordinário
Procedência: Prefeitura Municipal de Portel
Responsável: Pedro Rodrigues Barbosa
Decisão Recorrida: Acórdão n.º 31.457, de 30/11/2017
Processo Originário nº 580012011-00 (Prestação de
Contas de Gestão)
Exercício: 2011
Tratam os autos de Recurso Ordinário (fls. 563-926),
interposto pelo Sr. PEDRO RODRIGUES BARBOSA,
responsável legal pelas contas de gestão da PREFEITURA
MUNICIPAL DE PORTEL, exercício financeiro de 2011, com
arrimo no Art. 81, caput, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261,
do RITCM-PA, contra decisão contida no Acórdão n.º
31.457, de 30/11/2017, que reprovou suas contas de
gestão em face das irregularidades consignadas no
Relatório e Voto do Conselheiro-Relator CEZAR COLARES
(fls. 524-537), nos seguintes termos:
a) Remessa intempestiva da LDO, LOA, prestação de
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contas do 1º, 2º e 3º quadrimestres, Balanço Geral, RGF’s
do 1º, 2º e 3º quadrimestres, e dos RREO’s do 1º ao 6º
bimestre;
b) Conta “Agente Ordenador” de R$-339.089,43
(trezentos e trinta e nove mil, oitenta e nove reais e
quarenta e três centavos); e
c) Descumprimento do Art. 50, II, da LRF (não correta
apropriação das obrigações patronais).
Extrai-se, ainda, dos termos do aludido acórdão, a
aplicação, em desfavor da responsável da determinação
de recolhimentos, a título de multa, tal como segue:
a) Recolher aos cofres municipais, no prazo de 60
(sessenta) dias, com base no § 5º, do art. 287, do
RI/TCM/PA, o valor de R$-339.089,43 (trezentos e trinta e
nove mil, oitenta e nove reais e quarenta e três centavos),
relativo a devolução pelo lançamento de Alcance,
devidamente atualizado;
b) Recolher ao Fundo de Reaparelhamento do TCM-
PA/FUMREAP (Lei n.º 7.368/2009), no prazo de 30 (trinta)
dias, o valor de 500 (quinhentos) UPF-PA – Unidade
Padrão Fiscal do Estado do Pará, o que corresponde
atualmente o valor de R$-1.618,20 (mil seiscentos e
dezoito reais e vinte centavos), pela remessa
intempestiva da LDO, LOA, prestação de contas do 1º, 2º
e 3º quadrimestres, Balanço Geral, RGF’s do 1º, 2º e 3º
quadrimestres, e dos RREO’S do 1º ao 6º bimestre, nos
termos do art. 284, II, III e IV, do RI/TCM/Pa; e
c) Recolher ao Fundo de Reaparelhamento do TCM-
PA/FUMREAP (Lei n.º 7.368/2009), no prazo de 30 (trinta)
dias, o valor de 500 (quinhentos) UPF-PA – Unidade
Padrão Fiscal do Estado do Pará, o que corresponde
atualmente o valor de R$-1.618,20 (mil seiscentos e
dezoito reais e vinte centavos), pelo descumprimento do
art. 50, II, da LRF (não correta apropriação das obrigações
patronais), com fulcro no art. 282, I, “b”, do RI/TCM/Pa.
Ademais, cabe-me destacar que, conforme decisão
colegiada, contemplada no Acórdão n.º 31.458, de
30/11/2018 (fl. 542), publicado no DOE/TCM-PA, de
07/02/2018, destaca-se a aplicação de Medida Cautelar,
em desfavor do Recorrente, nos termos dos Artigos 95, III
e 96, I, da Lei Complementar nº 109/2016, combinado
com os Artigos 144, III e 145, I, do Regimento
Interno/TCM-PA, tornando indisponíveis os bens do
ordenador responsável, durante 01 (um) ano, em tanto
quanto bastem, para garantir o ressarcimento aos Cofres
Municipais no montante de R$-339.089,43 (trezentos e
trinta e nove mil e oitenta e nove reais e quarenta e três
centavos), devidamente corrigido, conforme decisão
plenária constante no Acórdão nº 31.457, de 30 de
novembro de 2017.
É o breve relatório, pelo que passo a apreciação de
admissibilidade, conforme regramento contido na Lei
Orgânica e no Regimento Interno do TCM-PA, o que o faço
nos seguintes termos:
1. DA LEGITIMIDADE:
Os legitimados para interpor Recurso Ordinário, em face
de decisão proferida pelo Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado do Pará, encontram-se destacados
no rol consignado pelo §2º, do art. 79, da LC n.º 109/2016.
No caso em tela, verifica-se que o Recorrente, ordenador
responsável pelas contas de gestão da Prefeitura
Municipal de Portel, durante o exercício financeiro de
2011, foi alcançado pela decisão constante no Acórdão
n.º 31.457, de 30/11/2017, estando, portanto, amparado,
pelo dispositivo legal transcrito, para interpor o presente
Recurso Ordinário.
2. DA TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO:
Dispõe o §1º, do art. 81, da LC n.º 109/2016, que o
Recurso Ordinário poderá ser interposto uma só vez, por
escrito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da
ciência da decisão.
A partir da análise do dispositivo legal transcrito acima,
constata-se que a decisão guerreada fora devidamente
publicada no D.O.E do TCM-PA Nº 256, de 07/02/2018,
conforme consta às fls. 540-541, dos autos, sendo
interposto, o presente recurso, em 09/03/2018, ou seja,
dentro do prazo legal de 30 (trinta) dias, no que consigno,
portanto, sua tempestividade.
Quanto ao cabimento do apelo, constata-se que o mesmo
encontra amparo legal no “caput”, do art. 81, da LC n.º
109/2016, razão pela qual, desde que preenchidos os
pressupostos legais de admissibilidade, do presente
Recurso Ordinário, cabe-se a apreciação da consignação
dos efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do previsto no
§2º, do citado dispositivo legal.
3. DA CONCLUSÃO:
Por todo exposto, ADMITO o presente RECURSO
ORDINÁRIO, em seu duplo efeito – devolutivo e
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suspensivo – nos termos do §2º, do Art. 81, da LC n.º
109/2016, exclusivamente, quanto à matéria recorrida,
ressaltando, contudo, no que se refere à expedição de
medida cautelar, consignada junto ao Acórdão n.º 31.458,
de 30/11/2017, que este será recebido apenas no efeito
devolutivo, conforme consignado pelo já referido
dispositivo da Lei Orgânica, deste TCM-PA.
Determino, assim, a remessa dos presentes autos, à
Secretaria Geral, para a competente publicação desta
decisão, junto ao Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA, na
forma legal e regimental, procedendo, ato contínuo, com
sua regular distribuição, em tudo observado o previsto
pelo §3º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016.
Belém-PA, em 11 de junho de 2018.
DANIEL LAVAREDA
Conselheiro / Presidente do TCM-PA
DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE
DE RECURSO ORDINÁRIO
(Art. 81, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, §§ 1º e 2º,
RITCM-PA)
Processo nº 201803881-00
Classe: Recurso Ordinário
Procedência: Agência de Saneamento de Paragominas -
SANEPAR
Responsável: Francisco Antônio da Silva
Advogado: Elvis Ribeiro da Silva (OAB/PA nº 12.114)
Decisão Recorrida: Acórdão n.º 32.037, de 22/03/2018
Processo Originário nº 554242010-00 (Prestação de
Contas de Gestão)
Exercício: 2010
Tratam os autos de Recurso Ordinário (fls. 140-160),
interposto pelo Sr. FRANCISCO ANTÔNIO DA SILVA,
responsável legal pelas contas de gestão da AGÊNCIA DE
SANEAMENTO DE PARAGOMINAS – SANEPAR, exercício
financeiro de 2010, neste ato representado por seu i.
patrono, com poderes à fl. 149, com arrimo no Art. 81,
caput, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, do RITCM-PA,
contra a decisão contida no Acórdão nº 32.037, de
22/03/2018, que reprovou suas contas de gestão em face
das irregularidades consignadas no Relatório e Voto do
Conselheiro-Relator JOSÉ CARLOS ARAÚJO (fls. 124-127),
sintetizado nos seguintes termos:
a) Conta Agente Ordenador no valor de R$-315.000,00
(trezentos e quinze mil reais) decorrente do repasse de
recursos não registrado na receita; e,
b) Ausência dos processos licitatórios no montante de R$-
510.781,95 (quinhentos e dez mil setecentos e oitenta e
um reais e noventa e cinco centavos).
Extrai-se, ainda, dos termos do aludido acórdão, a
aplicação, em desfavor do responsável da determinação
de recolhimentos, a título de multa, tal como segue:
1) Recolhimento aos Cofres Municipais da quantia de R$-
315.000,00 (trezentos e quinze mil reais), lançado à conta
Agente Ordenador, no prazo de 60 (sessenta dias), após a
atualização devida, decorrente do repasse de recursos
efetuado pela Prefeitura Municipal e não registrado no
Balancete da SANEPAR, nos termos do art. 48, da Lei
Complementar nº 109/2016 – Lei Orgânica/TCM-PA;
2) Recolher ao Fundo de Reaparelhamento do TCM-
PA/FUMREAP (Lei nº 7.368/2009), no prazo de 30 (trinta)
dias, o valor de 400 UPF-Pa, sendo 200 UPF-PA por
ocorrência: 1. existência de saldo no montante de R$-
7.749,56 (sete mil setecentos e quarenta e nove reais e
cinquenta e seis centavos) em banco não oficial; 2.
Incorreta apropriação das Obrigações Patronais; e
3) Recolher ao Fundo de Reaparelhamento do TCM-
PA/FUMREAP (Lei nº 7.368/2009), no prazo de 30 (trinta)
dias, o valor de 1.000 UPF-Pa, pela ausência de processos
licitatórios no valor de R$-510.781,95 (quinhentos e dez
mil setecentos e oitenta e um reais e noventa e cinco
centavos) dos credores destacados no relatório, em face
do descumprimento do Art. 37, XXI, da CF/88, combinado
com o Art. 2º, da Lei Federal 8.666/93.
Ademais, cabe-me destacar que, conforme decisão
colegiada, contemplada no Acórdão n.º 32.038, de
22/03/2018 (fl.131), publicado no DOE/TCM-PA, de
09/04/2018, houve aplicação de medida cautelar, em
desfavor do agora Recorrente, com fundamento no art.
96, inciso I, da Lei Complementar nº 109/2016, tornando
indisponíveis os bens do ordenador responsável, durante
01 (um) ano, em tanto quanto bastem, para garantir o
ressarcimento aos cofres municipais no montante de R$-
315.000,00 (trezentos e quinze mil reais), corrigidos
monetariamente, em função da conta Agente Ordenador
decorrente do repasse de recursos registrado no Balanço
Financeiro da Prefeitura Municipal, e não evidenciado no
Balancete da Agência de Saneamento, nos termos do
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Relatório e voto do Conselheiro-Relator, às fls. 124 a 127
dos autos.
Os autos recursais foram autuados neste TCM-PA, em
07/05/2018, e encaminhados à Diretoria Jurídica, para
manifestação quanto a admissibilidade do Recurso
Ordinário em 09/05/2018, conforme consta do despacho
à fl. 160, dos autos.
É o breve relatório, pelo que passo a apreciação de
admissibilidade, conforme regramento contido na Lei
Orgânica e no Regimento Interno do TCM-PA, o que o faço
nos seguintes termos:
1. DA LEGITIMIDADE:
Os legitimados para interpor Recurso Ordinário, em face
de decisão proferida pelo Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado do Pará, encontram-se destacados
no rol consignado pelo §2º, do Art. 79, da LC n.º
109/2016.
No caso em tela, verifica-se que o Recorrente, ordenador
responsável pelas contas de gestão da Agência de
Saneamento de Paragominas – SANEPAR, durante o
exercício financeiro de 2010, foi alcançado pela decisão
constante no Acórdão nº 32.037, de 22/03/2018,
estando, portanto, amparado, pelo dispositivo legal
transcrito, para interpor o presente Recurso Ordinário.
2. DA TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO:
Dispõe o §1º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016, que o
Recurso Ordinário poderá ser interposto uma só vez, por
escrito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da
ciência da decisão.
A partir da análise do dispositivo legal transcrito acima,
constata-se que a decisão guerreada fora devidamente
publicada no D.O.E do TCM-PA Nº 294 de 09/04/2018,
conforme consta às fls. 129-130, sendo interposto, o
presente recurso, em 07/05/2018, ou seja, dentro do
prazo legal de 30 (trinta) dias, no que consigno, portanto,
sua tempestividade.
Quanto ao cabimento do apelo, constata-se que o mesmo
encontra amparo legal no “caput”, do Art. 81, da LC n.º
109/2016, razão pela qual, desde que preenchidos os
pressupostos legais de admissibilidade, do presente
Recurso Ordinário, cabe-se a apreciação da consignação
dos efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do previsto no
§2º, do citado dispositivo legal.
3. DA CONCLUSÃO:
Por todo exposto, ADMITO o presente RECURSO
ORDINÁRIO, em seu duplo efeito – devolutivo e
suspensivo – nos termos do §2º, do Art. 81, da LC n.º
109/2016, exclusivamente, quanto à matéria recorrida,
ressaltando, contudo, no que se refere à expedição de
medida cautelar, consignada junto ao Acórdão n.º 32.038,
de 22/03/2018, que este será recebido apenas no efeito
devolutivo, conforme consignado pelo já referido
dispositivo da Lei Orgânica, deste TCM-PA.
Determino, assim, a remessa dos presentes autos, à
Secretaria Geral, para a competente publicação desta
decisão, junto ao Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA, na
forma legal e regimental, procedendo, ato contínuo, com
sua regular distribuição, em tudo observado o previsto
pelo §3º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016.
Belém-PA, em 11 de junho de 2018.
DANIEL LAVAREDA
Conselheiro / Presidente do TCM-PA
DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE
DE RECURSO ORDINÁRIO
(Art. 81, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, §§ 1º e 2º,
RITCM-PA)
Processo nº 294082013-00 / 201804010-00
Classe: Recurso Ordinário
Procedência: Fundo Municipal de Educação de Curuçá
Responsável: Evanildo Sabino Rodrigues
Decisão Recorrida: Acórdão 31.968, de 08/03/2018
Processo Originário n.º 294082013-00 (Prestação de
Contas)
Exercício: 2013
Tratam os autos de Recurso Ordinário, interposto pelo Sr.
EVANILDO SABINO ROFDRIGUES, Secretário Municipal de
Educação e Ordenador de Despesas da Secretaria
Municipal de Educação de Curuçá, exercício financeiro de
2013, com arrimo no Art. 81, caput, da LC n.º 109/2016
c/c Art. 261, do RITCM-PA, contra decisão contida no
Acórdão 31.968, de 08/03/2018, que reprovou suas
contas, em face das irregularidades consignadas no
Relatório e Voto do Conselheiro-Relator Substituto
SÉRGIO FRANCO DANTAS, nos seguintes termos:
a) Falhas constantes do Processo Licitatório na
modalidade Concorrência Pública nº 004/2013,
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originando diversos contratos, que tem por objeto a
construção de Unidades Educacional Padrão FNDE, e,
diversas localidades do município de Curuçá.
Extrai-se, ainda, dos termos da decisão prolatada, a
condenação do responsável, no pagamento de multa,
junto ao FUMREAP/TCM-PA, no prazo de 30 (trinta) dias,
nos seguintes termos:
a) -1.000 (um mil) UPF-PA – Unidade Padrão Fiscal do
Estado do Pará, pelas falhas existentes no procedimento
licitatório, conforme o disposto no Artigo 282, Inciso I,
Alínea “b”, do RITCM-PA;
b) -500 (quinhentas) UPF-PA – Unidade Padrão Fiscal do
Estado do Pará, pelas contas julgadas irregulares,
conforme o disposto no Artigo 282, Inciso I, Alínea “a”, do
RITCM-PA.
Os autos recursais foram autuados neste TCM-PA, em
10/05/2018, e encaminhados à Diretoria Jurídica, para
instrução e análise preliminar em 14/05/2018, conforme
consta do despacho à fl. 231 dos autos.
É o breve relatório, pelo que passo a apreciação de
admissibilidade, conforme regramento contido na Lei
Orgânica e no Regimento Interno do TCM-PA, o que o faço
nos seguintes termos:
1. DA LEGITIMIDADE:
Os legitimados para interpor Recurso Ordinário, em face
de decisão proferida pelo Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado do Pará, encontram-se destacados
no rol consignado pelo §2º, do Art. 79, da LC n.º
109/2016.
No caso em tela, verifica-se que o Recorrente, ordenador
responsável pelas contas do Fundo Municipal de
Educação de Curuçá, durante o exercício financeiro de
2013, foi alcançado pela decisão constante no Acórdão
31.968, de 08/03/2018, estando, portanto, amparado,
pelo dispositivo legal transcrito, para interpor o presente
Recurso Ordinário.
2. DA TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO:
Dispõe o §1º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016, que o
Recurso Ordinário poderá ser interposto uma só vez, por
escrito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da
ciência da decisão.
A partir da análise do dispositivo legal transcrito acima,
constata-se que a decisão guerreada fora devidamente
publicada no DOE do TCM-PA de 11/04/2018, conforme
consta à fl. 232-233 dos autos, sendo interposto, o
presente recurso, em 10/05/2018, ou seja, dentro do
prazo legal de 30 (trinta) dias, no que consigno, portanto,
sua tempestividade.
Quanto ao cabimento do apelo, constata-se que o mesmo
encontra amparo legal no “caput”, do Art. 81, da LC n.º
109/2016, razão pela qual, desde que preenchidos os
pressupostos legais de admissibilidade, do presente
Recurso Ordinário, cabe-se a apreciação da consignação
dos efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do previsto no
§2º, do citado dispositivo legal.
3. DA CONCLUSÃO:
Por todo exposto, ADMITO o presente RECURSO
ORDINÁRIO, em seu duplo efeito – devolutivo e
suspensivo – nos termos do §2º, do Art. 81, da LC n.º
109/2016, exclusivamente, quanto à matéria recorrida.
Determino, assim, a remessa dos presentes autos, à
Secretaria Geral, para a competente publicação desta
decisão, junto ao Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA, na
forma legal e regimental, procedendo, ato contínuo, com
sua regular distribuição, em tudo observado o previsto
pelo §3º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016.
Belém-PA, em 11 de junho de 2018.
DANIEL LAVAREDA
Conselheiro / Presidente / TCM-PA
DESPACHO DE INADMISSIBILIDADE
DE RECURSO ORDINÁRIO
(Art. 81, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, §§ 1º e 2º,
RITCM-PA)
Processo nº 780012010-00 / 201803705-00
Classe: Recurso Ordinário
Procedência: Prefeitura Municipal de São João do
Araguaia (Contas de Governo)
Responsável: Marlene Corrêa Martins
Decisão Recorrida: Resolução 13.712, de 06/03/2018
Processo Originário n.º 780012010-00 (Prestação de
Contas)
Exercício: 2010
Tratam os autos de Recurso Ordinário, interposto pela
Sra. MARLENE CORRÊA MARTINS, Ex-Prefeita Municipal
de São João do Araguaia, no exercício financeiro de 2010,
com arrimo no Art. 81, caput, da LC n.º 109/2016 c/c Art.
261, do RITCM-PA, contra decisão contida na Resolução
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nº 13.712, de 06/03/2018, que emitiu parecer prévio
recomendado à Câmara Municipal de São João do
Araguaia a não aprovação das contas de governo, da
então Chefe do Executivo Muncipal, em face das
irregularidades consignadas no Relatório e Voto do
Conselheiro-Relator SÉRGIO LEÃO, nos seguintes termos:
a) Remessa intempestiva do PPA para 2010/2013, a qual
se deu por ocasião da apresentação da defesa, em 2015,
descumprindo o estabelecido no Art. 30, I, “a”, da LC n.º
25/94/TCM/PA;
b) Descumprimento do Art. 212, da CF/88, tendo em vista
que o município aplicou na manutenção e
desenvolvimento do ensino o montante de R$
1.686.288,82, correspondente a 21,91% dos Impostos
Arrecadados e Transferidos;
c) Descumprimento do Art. 60, IV e XII, do ADCT e Art. 11
da Lei 11.494/07, tendo em vista que o Município aplicou
o percentual de 42,08% na remuneração dos profissionais
do magistério;
Divergência na execução financeira do exercício.
Os autos recursais foram autuados neste TCM-PA, em
26/04/2018, e encaminhados à Diretoria Jurídica, para
instrução e análise preliminar em 17/05/2018, conforme
consta do despacho à fl. 468 dos autos.
É o breve relatório, pelo que passo a apreciação de
admissibilidade, conforme regramento contido na Lei
Orgânica e no Regimento Interno do TCM-PA, o que o faço
nos seguintes termos:
1. DA LEGITIMIDADE:
Os legitimados para interpor Recurso Ordinário, em face
de decisão proferida pelo Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado do Pará, encontram-se destacados
no rol consignado pelo §2º, do Art. 79, da LC n.º
109/2016.
No caso em tela, verifica-se que a Recorrente, Ex-Prefeita
Municipal de São João do Araguaia, durante o exercício
financeiro de 2010, foi alcançada pela decisão constante
na Resolução nº 13.712, de 06/03/2018, estando,
portanto, amparada, pelo dispositivo legal transcrito,
para interpor o presente Recurso Ordinário.
2. DA TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO:
O Recurso Ordinário encontra respaldo legal no Art. 81,
§1º, da LC n.º 109/2016 c/c art. 261, do RITCM-PA, ambos
vigentes na data de interposição recursal, junto ao TCM-
PA, onde resta a fixação de prazo de 30 (trinta) dias, para
o manejo, pela parte interessada.
Com base nos dispositivos legal e regimental,
referenciados, consigno, desde já, que a interposição do
vertente Recurso Ordinário é intempestiva, vez que a
decisão guerreada foi publicada no Diário Oficial
Eletrônico do TCM-PA, de 26/03/2018 e o recurso
interposto em 26/04/2018, desobedecendo, portanto, o
prazo legal de 30 (trinta) dias, tendo em vista que a
contagem de prazo ocorre de forma contínua, não se
interrompendo, nem sendo suspenso, conforme
inteligência e exceções, consignadas no Art. 68, da LC n.º
109/2016.
Destarte, levando em consideração que a decisão
guerreada foi publicada no DOE de 26/03/2018 (segunda-
feira), conforme comprovante à fl. 500-501, o prazo final
para a interposição do referido Recurso Ordinário restou
consignada para o dia 25/04/2018 (quarta-feira), o qual
não atendido pela Recorrente.
Consigno, portanto, a intempestividade do presente
Recurso Ordinário, na forma regimental, mantendo-se
inalterada a decisão Colegiada, contida na Resolução nº
13.712, de 06/03/2018, perfazendo-se, desta forma, seu
trânsito em julgado.
3. DA CONCLUSÃO:
Por todo exposto, com fulcro no Art. 81, da LC n.º
109/2016, NEGO ADMISSIBILIDADE ao presente RECURSO
ORDINÁRIO, interposto pela SRA. MARLENE CORRÊA
MARTINS, em face da intempestividade recursal,
mantendo-se inalterada, a pretérita decisão, quanto à
não aprovação das contas da Prefeitura Municipal de São
João do Araguaia, exercício financeiro de 2010, contida na
Resolução nº 13.712, de 06/03/2018.
Face a inadmissibilidade do presente apelo, consigno,
ainda, o trânsito em julgado da Resolução n.º
13.712/2018, a qual deverá ser comunicada à Câmara
Municipal de São João do Araguaia, pela Secretaria Geral,
determinando a mesma que proceda com a retirada dos
autos, neste TCM-PA, no prazo de 15 (quinze) dias,
objetivando a apreciação do parecer prévio, sob encargo
do Legislativo Municipal, no prazo sucessivo de 90
(noventa) dias, conforme estabelece o Art. 71, §2º, da
Constituição do Estado do Pará.
Determino, por fim, a remessa dos presentes autos, à
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Secretaria Geral, para publicação da decisão e
comunicação à interessada, na forma legal e regimental.
Belém-PA, em 11 de junho de 2018.
DANIEL LAVAREDA
Conselheiro / Presidente do TCM-PA
Protocolo: 14741
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
Processo nº 1254502013-00 / 201804070-00
Classe: Recurso Ordinário (Acórdão n.º 32.018, de
20/03/2018)
Referência: Secretaria Municipal de Educação de Terra
Alta
Responsável: Simone Modesto dos Santos Cintra
Procurador/Advogado: Juliana Pinto do Carmo (OAB/PA
nº 22.395)
Exercício: 2013
DE ORDEM DA PRESIDÊNCIA, notificamos a Sra. Simone
Modesto dos Santos Cintra, ordenadora responsável, e
sua, em tese, advogada Juliana Pinto do Carmo (OAB/PA
nº 22.395), na forma do art. 79, §4º, da Lei Complementar
n.º 109/2016 (Lei Orgânica do TCM-PA), no prazo legal de
10 (dias) corridos, para que proceda a regularização da
representação processual (Instrumento de Procuração),
sob pena de inadmissibilidade do referido Recurso
Ordinário.
Belém, 15 de junho de 2018.
JORGE ANTONIO CAJANGO PEREIRA
Secretário Geral/TCM-PA
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
Processo nº 1254512013-00 / 201804071-00
Classe: Recurso Ordinário (Acórdão n.º 32.019, de
20/03/2018)
Referência: FUNDEB de Terra Alta
Responsável: Simone Modesto dos Santos Cintra
Procurador/Advogado: Juliana Pinto do Carmo (OAB/PA
nº 22.395)
Exercício: 2013
DE ORDEM DA PRESIDÊNCIA, notificamos a Sra. Simone
Modesto dos Santos Cintra, ordenadora responsável, e
sua, em tese, advogada Juliana Pinto do Carmo (OAB/PA
nº 22.395), na forma do art. 79, §4º, da Lei Complementar
n.º 109/2016 (Lei Orgânica do TCM-PA), no prazo legal de
10 (dias) corridos, para que proceda a regularização da
representação processual (Instrumento de Procuração),
sob pena de inadmissibilidade do referido Recurso
Ordinário.
Belém, 15 de junho de 2018.
JORGE ANTONIO CAJANGO PEREIRA
Secretário Geral/TCM-PA
Protocolo: 14735
CONTRATO
CONTRATO Nº 007/2018-TCM
CLASSIFICAÇÃO DO OBJETO: Contrato
PARTES: TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO
ESTADO DO PARÁ - TCM e a COMPANHIA DE SEGUROS
PREVIDÊNCIA DO SUL - PREVISUL.
OBJETO: Contratação de empresa especializada em
prestação de seguro de vida em grupo para o número
estimado de 718 (setecentos e dezoito) servidores ativos,
inativos, e estagiários do Tribunal do Contas dos
Municípios.
VALOR GLOBAL DO CONTRATO: R$ 121.313,28 (cento e
vinte e três mil trezentos e treze reais e vinte eoito
centavos).
DATA DA ASSINATURA: 07 de junho de 2018.
VIGÊNCIA: 12 (doze) meses.
LICITAÇÃO: Pregão Eletrônico 05/2018, vinculado ao
processo nº PA20189139.
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:
03101.01.122.1454.8559.339039.69
FONTE: 0101
FORO: Comarca de Belém, Estado do Pará
CNPJ DO CONTRATADO: nº 92.751.213/000173.
ENDEREÇO DO CONTRATADO E CEP: Rua General
Câmara, nº 230, térreo 2º, 5º ao 11º andar, Centro
Histórico, Porto Alegre, CEP: 90.010.230.
ORDENADOR RESPONSÁVEL: Conselheiro Presidente Luís
Daniel Lavareda Reis Júnior.
Protocolo: 14737
Terça-feira, 19 de junho de 2018 Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA Nº 341 ◼ 15
www.tcm.pa.gov.br @tcmpara
ERRATA
CONTRATO Nº 009/2018
PARTES: TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO
ESTADO DO PARÁ – TCM e a empresa DEXGRAU
CONSTRUÇÕES SERVIÇOS E COMÉRCIO LTDA – EPP.
Onde se lê:
LICITAÇÃO: Pregão Eletrônico nº. 2018/04-TCM/PA, a
qual está vinculada ao Processo nº. PA20189376.
Leia-se:
LICITAÇÃO: Pregão Presencial nº. 2018/04-TCM/PA, a
qual está vinculada ao Processo nº. PA20189376.
Belém, 15 de junho de 2018.
LUÍS DANIEL LAVAREDA REIS JUNIOR
Conselheiro / Presidente do TCM-PA
Protocolo: 14738
SUPRIMENTO DE FUNDO
PORTARIA Nº 0490/2018 – TCM, DE 29/05/2018
RESOLVE:
Conceder SUPRIMENTO DE FUNDOS ao servidor LUIS
OTAVIO GADELHA BARBOSA, matrícula nº 500000806,
ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO - TCM-ACE.A/5, no
valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), para
passagens e despesas com locomoção na rubrica 3390.33,
com aplicação no período de 30 (trinta) dias, devendo a
prestação de contas ser efetuada no prazo de 10 (dez)
dias após a aplicação do recurso.
LUIS DANIEL LAVAREDA REIS JÚNIOR
Conselheiro / Presidente
Protocolo: 14715