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Ano 5 | Edição 51 | Agosto/2015

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Ano 5 | Edição 51 | Agosto/2015

CAPA Rio Verdecompleta 167 anos

15 SUMÁRIOACONTECEU

Espécial Expo Rio Verde 6

Rio Verde: 167 anos de história 15

SR presente no Agri Benchmarket – Global Fórum 18

AGROPECUÁRIA

Animais de alto padrão genético foram expostos na Expo Rio Verde 20

CURSOS

Atualizações técnicas fizeram parte da programação da Expo Rio Verde 24

CULINÁRIA 26

DiretoriaPresidente: Walter Baylão Junior

Vice-Presidente: Luciano GuimarãesSecretário: Walter Venâncio Guimarães

Tesoureiro: Celso Leão Ribeiro

Conselho FiscalAntônio Pimenta Martins

Enio Jayme Fernandes JúniorAntônio Carlos de Campos Bernardes

Delegados RepresentantesJosé Roberto Brucceli

Sadi Secco

SuplentesOlávio Teles FonsecaJosé Oscar DuriganJoão Van AssIara Furquim Guimarães

SuplentesJosé Cruvinel de Macedo FilhoSimonne Carvalho MirandaCairo Arantes Carvalho

SuplentesWolney Oliveira GuimarãesHelder Bassan Ruy

DIRETORIATRIÊNIO 2013/2016

ANO 5EDIÇÃO 51

AGOSTO DE 2015

SINDICATO RURAL DE RIO VERDEFundado em 1958

Sede: Rua 72 – nº 345 – Bairro PopularCEP: 75903-460, fone (64) 3051-8700

[email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALSindicato Rural - (64) 3051-8700Terra Brasilis - (64) 3623-8881

JORNALISTA RESPONSÁVELFabiana Sommer Fontana

Mtb 2216-GO

CONSELHO EDITORIALCelso Leão Ribeiro

Helder BassanIara Furquim

Simone CarvalhoValter VenâncioWalter Baylão Jr.

PROJETO GRÁFICOTerra Brasilis Marketing e Comunicação

CNPJ 07.284.127/0001-29

DIAGRAMAÇÃOMarília Assis

FOTO DE CAPAReprodução

IMPRESSÃOGráfica Visão

Um dos municípios que mais cresce no país, assim é considerada a

cidade de Rio Verde. O mês de agosto é especial, pois a nossa cidade comemora 167 anos. A história do município é linda e o desenvolvimento dela se deu graças aos trabalhadores que ajudaram nesse desenvol-vimento acelerado.

No início, a cidade era constituída de espaços vazios

e áreas improdutivas. Com o passar dos anos o desbravamento iniciou e Rio Verde começou a crescer e a se despontar, tanto na área econômica, como na infraestrutura e na agricultura, que teve o grande salto em meados de 1970, com a abertura dos cerrados e a inserção de maquinários, tecnologias e estu-dos técnicos.

A cidade possui 8.379,661 km² de extensão territorial, são aproximadamente 200 mil habitantes. Na área agrícola, segundo o último levantamento do IBGE, são 2.289 proprieda-des rurais, a área total é de aproximadamente 580.808 hecta-res. A soja, cultura com produção média de 52 sacas por hec-tare possui produção de 870 mil toneladas com área colhida de 290 mil hectares. Já o milho, tem produção média na casa do 1 milhão de toneladas e a área colhida gira em torno de 213 mil hectares. Outras culturas como algodão, feijão, sorgo e milheto também aparecem nas estatísticas. O efetivo bovino gira em torno de 340 mil cabeças, as aves 12 milhões e os suínos 800 mil.

Como já diz o hino municipal: “Rio Verde, cidade adora-da, como posso olvidar-me de ti?”.

Parabenizo todos que fazem parte desta bela história. São 167 anos de uma história que está apenas começando.

Fiquem com Deus e que Nossa Senhora nos acompanhe!!!

Presidente Walter Baylão Jr.

FALA DO PRESIDENTE

PARABÉNS RIO VERDE

ACONTECEU

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ESPECIAL EXPORIO VERDE

73 MIL PESSOAS PRESTIGIARAM OS SHOWS DA 57ª EXPO RIO VERDE

Receptivo com todos, Luan Santana ca-tivou o público e cantou os maiores sucessos como Te Esperando, Escreve Aí, Chuva e Arroz, Cantada e Bailando.

A organização do evento totalizou a en-trada de 20 mil pessoas na primeira noite.

A sexta-feira, 10, foi diferente e pela pri-meira vez uma banda de forró foi escolhida, e a noite foi comandada por Aviões do Forró, nas vozes de Solange e Xand.

Com um público de aproximadamente 15 mil pessoas, a festa foi resumida em uma palavra, animação. Pois os vocalistas fizeram a população balançar a noite toda, compro-vando que Rio Verde é um município eclético.

A banda chegou ao parque de Exposi-ções por volta das 23:00h e atendeu aos fãs que foram sorteados e mais algumas pessoas; em especial, três irmãos que vieram de Uberlândia só para conhecer pessoalmente a banda. Igor, Jésssica e Iury Bitencourt entraram em contato

O parque de Exposições Garibaldi da Silveira Leão ficou pequeno

para tanta gente que presti-giou a grande de shows da 57ª Exposição Agropecuária. Com uma grade eclética, indo do sertanejo universitário ao forró, o evento foi recorde de público e comprovou mais uma vez que a Expo Rio Verde é um evento de sucesso.

O cantor Luan Santana foi o escolhido para abrir a festa, no dia 09 de julho. An-tes de subir ao palco, Luan Santana atendeu no camarim a imprensa e falou da felici-dade em retornar para Rio Verde depois de aproxima-damente sete anos. “Quando

fiquei sabendo que iria fazer show em Rio Verde fiquei muito feliz, pois quando vim para cá, estava começando a carreira e me sinto honrado em poder cantar mais uma vez para esse público lindo”. O cantor falou ainda que pre-tende lançar uma carreira internacional. Ainda no ca-marim, recebeu alguns fãs, que foram sorteados pelas promoções promovidas pela organização da Expo e rece-beram todo o carinho.

Antes da meia noite, Luan Santana subiu ao palco da expo, abrindo o show com a música Tanto Faz, levando todos ao delírio e em uma só voz, um lindo coral se formou.

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com Solange pelo instagran, falaram a respeito do amor por eles e foram convidados espe-ciais da banda. “Quando man-damos a mensagem, logo a Solange nos respondeu, entra-ram em contato conosco e nos fizeram o convite para vir para Rio Verde, à emoção foi muito grande, ficamos sem palavras ao nos encontrarmos com eles pessoalmente, estamos felizes demais”, disse Igor.

Muito receptivos com to-dos, os vocalistas bateram um papo com a imprensa e conta-ram sobre o prazer em estar se apresentando em Rio Verde, um

município que tem espaço para todo o tipo de música.

Solange e Xand abriram o show com um pout pourri das principais canções e logo explodiram a galera. Músicas como Risca Faca, Chupa que é de Uva, Eu Ela e a Amiga Dela e Se não Valorizar, foram algumas das músicas tocadas. “Chegamos aqui há poucas horas, viemos de um show no Maranhão e chegar aqui e encontrar um povo anima-do como esse, nos enche de alegria e satisfação”, disse So-lange. Xand disse que estava se sentindo no nordeste, uma

vez que ao perguntar se tinha alguém do norte, os braços foram levantados em massa. “Tem alguém aqui de Alagoas, Bahia, Ceará, Per-nambuco, Maranhão? Nossa estou em casa”, afirmou.

Como de costume, o sábado de shows na Expo Rio Verde foi marcado pelo modão serta-nejo e quem subiu ao palco e promoveu uma das noites mais animadas desta edição, foi a dupla Matogrosso e Mathias, que literalmente transformou o local em um verdadeiro bailão.

Com público de aproximadamente 15 mil pessoas, a dupla cantou os sucessos mais consagrados como De Igual Para Igual, Você Sempre Será, Boate Azul, Na hora do Adeus e Tentei te Esquecer.

O show foi um espetáculo, cheio de efei-tos especiais e de um carisma diferenciado. A todo o momento, o público era elogiado e Ma-togrosso falava da alegria em estar cantando em Rio Verde. “Povo lindo, animado, que festa bonita, estou muito feliz por estar participando da Expo Rio Verde 2015”. Matogrosso levou o presidente do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior, para o palco, para agradecer pessoal-mente pelo convite e por ter sido recebido com tanto carinho. Mathias também demostrou um carinho enorme pelos fãs e agradeceu a opor-tunidade de estar cantando para um público apaixonado por sertanejo.

Para encerrar a grade principal dos shows, o domingo foi especial, afinal, depois de 10 anos,

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a dupla Zezé Di Camargo e Luciano retornou para Rio Verde. Com recorde de público, 23 mil pessoas, o show foi uma surpresa e quem foi ao evento, reagiu cantando alto, vibrando e gritan-do, mostrando um amor incomparável pela du-pla, que, apesar de já ter se apresentado outras vezes no município, sempre que passa por aqui, deixa marcar irreparáveis.

Antes mesmo de subir ao palco, a dupla atendeu a imprensa e os fãs no camarim. Jade dos Reis de Oliveira, que ganhou de presente do presidente do Sindicato Rural Walter Baylão Júnior a oportunidade de conhecer os cantores, de quem é fã desde pequena, antes mesmo de entrar no camarim já não conteve as lágrimas e ao receber abraços carinhosos e autógrafos da dupla, realizou um dos maiores sonhos da vida. “Eles foram atenciosos, foi uma emoção muito forte, sempre sonhei com esse dia e ago-ra, estou realizada, consegui provar para mim mesma que quando a gente persiste em alguma coisa, conseguimos, não devemos desistir nun-

ca de nossos sonhos”. A ga-rota nasceu sem os membros superiores por um problema genético e é um exemplo de superação para todos.

Ainda no camarim, Zezé agradeceu a organização do evento e disse que estava muito feliz em poder retornar para Rio Verde. “Obrigado, fico muito feliz em poder participar novamente de uma festa como essa, a exposição agropecuária de Rio Verde é diferenciada e depois de anos, retorno aqui e encontro uma cidade cada vez melhor e uma festa que só cresce”, afirmou Zezé.

Quando a dupla subiu ao palco, a emoção foi geral e o público não conteve os gritos. O show foi aberto com

Sonho de Amor e todas as mú-sicas tocadas tiveram a ajuda do público. Zezé relembrou que a terceira apresentação da carreira foi em Rio Verde, no Clube Dona Gercina.

Luciano também foi muito receptivo com todos e a todo o momento agitava o pú-blico, pedindo para que cantas-sem junto e erguessem as mãos. “Povo lindo esse de Rio Verde, eu sou goiano, amo cantar para o meu povo, estou em casa, obrigado a todos vocês, pois a nossa festa está linda dessa ma-neira graças à participação de todos, valeu Rio Verde”.

Além dos shows no pal-co principal, nos dias 14 e 15, aconteceram também apresen-tações para o público infantil.

FESTA NA PREMIAÇÃO DE MAIS UMA EDIÇÃO DO RODEIO

Mais uma vez, o Melhor Rodeio em Touros do Brasil foi marcado por emoção, fé, coragem e determinação. O evento que acon-teceu de 16 a 19 de julho, trouxe para o Par-que de Exposições, aproximadamente 50 mil pessoas, que presenciaram o mais lindo espe-táculo de rodeio, que contou com a participa-

ção de peões renomados e da melhor boiada do país.

Este ano, o diferencial do rodeio foram as apresen-tações artísticas. Na primei-ra noite uma harpa a laser, tocou o hino nacional e uma

linda canção gospel surpreen-deu quem estava no local, na sexta-feira (17), uma apresen-tação de motocross do piloto Joaninha foi a sensação. O Piloto é conhecido por ser de-terminado, arrojado e por ter

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uma grande facilidade em rea-lizar saltos.

Com as narrações de Piracicabano, Almir Cambra, Luciano de Oliveira, Cabral, Júnior Castro, Ivan Dinis e Borjão e a presença pelo quar-to ano consecutivo do palha-ço Garoto Juca, as quatro noi-tes foram intensas.

As montarias foram eletrizantes, teve peão que se-gurou firme os oito segundo, mas outros, não conseguiram parar nos touros, prova esta, de que a melhor boiada foi trazida para o evento. O dire-tor do rodeio, Lauro Dias, dis-se que o que tinha de melhor veio para Rio Verde, profissio-nais, peões, tropeiros, equipe de embretadeiros, salva vidas e todos que compõe a cadeia. Para ele, o mais surpreenden-te foi trazer para o evento peões não conhecidos e que se despontaram. “Estou mais uma vez orgulhoso de nosso evento, muita gente elogiando e principalmente vindo atrás dos peões que aqui monta-ram, não posso deixar de me

sentir feliz, pois o rodeio de Rio Verde projeta e abre portas para os profissionais”.

Mas, quem levou o me-lhor no rodeio foi o peão Alis-son de Souza, de Taubaté São Paulo, que é o mais novo cam-peão do Melhor Rodeio em Touros do Brasil. O jovem que montou pela primeira vez em Rio Verde, recebeu também a primeira fivela de um rodeio importante na carreira e se emocionou. “Eu, que assistia o rodeio de Rio Verde só por DVD, chegar aqui e conseguir levar o título, é uma enorme satisfação, eu não imaginava que poderia ganhar, até por-que, existiam competidores que estavam com pontuações bem acima da minha”, disse Souza. O peão, de 22 anos, agradeceu primeiramente a Deus e ao irmão gêmeo que também monta e que sempre acreditou nele. “Eu e meu ir-mão começamos a montar com 15 anos, mas só aos 18 iniciamos nas competições, por isso estou feliz demais com esse título”. O peão mon-

tou no touro Brinquedo da companhia Marca Taça de Fabrício Nicolleti e na somatória final obteve 430,25 pontos. Alisson levou R$ 30 mil, mais bônus.

A final do rodeio foi marcada também pela premiação dos Melhores Touros, que ob-tiveram média 46,25. Os touros destaque fo-ram Blindex, que já é bicampeão do rodeio de Rio Verde (2013), da companhia Terremoto/Coelho e o touro Mandraque da companhia Marcelo Castro.

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A companhia que pela terceira vez levou a fivela de melhor, com média 44,75 foi a do tropeiro Juliano Domingos. O peão Magno Al-ves de Conceição das Alagoas no Pará, ganhou como a melhor nota da noite, 92,50.

PROVA DOS TRÊS TAMBORES

A prova dos Três Tambores também foi destaque da 57ª Exposição Agropecuária de Rio Verde.

O evento reuniu 90 participantes; 20 na categoria masculina, 50 na feminina e 20 na

infantil. Os participantes este ano vieram de várias localida-des do Brasil, como Minas Ge-rais, São Paulo, Brasília, Goiâ-nia e Rio Verde.

RODEIO INFANTIL

As crianças mais uma vez tiveram lugar na arena e o rodeio em carneiros e mini touros como sempre, relevou os futuros peões de Rio Verde.

Participaram do evento crianças até 32 quilos nos car-neiros nos mini touro os parti-cipantes tinham idades entre 8 e 12 anos. As inscrições foram realizadas durante uma se-mana e aproximadamente 20 crianças se inscreveram.

SOLIDARIEDADE

Mas, o rodeio não foi marcado apenas pelas mon-tarias e a solidariedade mais uma vez roubou a cena. Na noite de sábado (18), o peão

que estava com a maior pon-tuação na classificação geral, Jordans Jordão Júnior, mon-tou pela terceira vez em uma só noite, para fazer o bem e ar-recadar dinheiro para as Obras Sociais da Associação Espírita Chico Xavier, instituição filan-trópica fundada em 2007, com sede própria, que através de programas especiais, realiza mais de quatrocentos atendi-mentos semanais, totalmente gratuitos para pessoas e famí-lias em condições de vulnera-bilidade social, moradores da região norte da cidade de Rio Verde - GO.

Na grande final do ro-deio (19), uma ação entre amigos movimentou a arena e um filhote de cachorro da raça border collie foi sortea-do, tudo em pról das Obras Sociais da Associação Espíri-ta Chico Xavier. O sorteio da ação entre amigos foi fisca-lizado pelo coordenador do Procon, Dr. Marcos Tomás.

RESULTADO DA PROVA DOS TRÊS TAMBORES

MASCULINO1º LUGAR: KLAUS BANNWART2º LUGAR: ADILEUSON SANTIAGO3º LUGAR: BRUNO LEMES

FEMININO1º LUGAR: MÁRCIA DIAS2º LUGAR: BRUNA GIACON3º LUGAR: GABRIELA DIOGO

INFANTIL1º LUGAR: TARCILLA FERGUSON2º LUGAR: ANA BEATRIZ LEÃO3º LUGAR: MARIA ALICE RIZZ

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O Rodeio de Rio Verde apresentou esse ano uma no-vidade na arena. O cão Cae-tano, da raça Border Collie foi a sensação e promoveu um verdadeiro espetáculo no pas-toreio dos touros.

O Border Collie é consi-derado o cachorro mais inteli-gente do mundo, além de sim-páticos e bonitos. A raça nada mais é do que um trabalhador, pois a principal característica é a capacidade de lidar espe-cialmente bem com rebanhos. É um cão com extrema vitali-dade e uma enorme necessi-dade de executar tarefas, por isso não é incomum encontrar relatos de borders que, na fal-ta de um rebanho de ovelhas para cuidar, acabam pasto-reando outros animais.

O cão Caetano possui cinco anos e foi comprado pelo adestrador André Mota Marchini ainda pequeno e a ideia de transforma-lo em um animal para pastorar touros veio do próprio dono que cria animais de rodeio. “Resolvi colocar ele para trabalhar com touros, pois minha fonte de renda são os bois de rodeio

CAETANO: O CÃO QUE ENCANTOU O RODEIO DE RIO VERDEe eu precisava de um compa-nheiro para me ajudar nessa finalidade e foi quando resolvi treinar ele”, conta. De acordo com o adestrador, colocar um animal de 38 quilos para com-petir com bois de uma tonela-da é tarefa difícil, por isso, os primeiros desafios de Caetano foram complicados, até mes-mo porque ele tinha medo de enfrentar as feras de rodeio. “No começou foi complicado, ele se assustava muito fácil, principalmente com as luzes e foguetes, mas depois foi acos-tumando e hoje Caetano tem apetite por arena”, comenta. O adestrador explica que o ca-chorro tem uma apetite pelo trabalho muito grande, por isso, é preciso segurar ele fir-me, caso contrário, ele sairia pastorando todos os touros.

O cachorro participa de diversos rodeios, principal-mente nos estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. Em Goiás, a estreia de Caeta-no foi no rodeio de Rio Verde.

Embora muitas pessoas tenham se questionado, o Caetano é um cachorro treina-do para lidar com animais de

grande porte e o adestrador tem uma atenção especial com relação ao bem estar do animal por isso, ele só é solto na arena quando existe mesmo necessidade e a sintonia com os salva vidas, peões e tropeiros é prioridade. Além dis-so, Caetano é muito bem tratado, nas viagens ele dorme em um motorhomes com ar condi-cionado e a alimentação é através de ração ba-lanceada e suplementos alimentares. “Quando ele está em serviço à alimentação é servida duas vezes por dia, uma de manhã e outra após o trabalho e quando ele não estra trabalhando, são três refeições, que não passam de 500 gra-mas/dia”, explica. Dois veterinários dão toda a assistência ao animal e constantemente fazem o monitoramento da saúde.

Na propriedade do adestrador, existe um plantel com 14 fêmeas e o Caetano é o reprodu-tor. Nos primeiros meses do ano, as fêmeas já criaram 50 filhotes, todos vendidos. “Os filhos do Caetano são vendidos em torno de R$ 2 a 3 mil reais”.

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Antes de raiar o sol, as comitivas participantes da séti-ma edição da Queima do Alho, que aconteceu no dia quatro de julho, já estavam prepara-das para receber o público com panelas no fogo, café fresqui-nho e muito bom humor.

O Tatersal de Leilões do Sindicato Rural foi todo pre-parado para receber as cinco mil pessoas que compraram os ingressos. Já na chegada, as polícias militar e rodo-viária estadual auxiliavam e controlavam os veículos na rodovia e na entrada do es-paço, seguranças particulares também ajudavam.

O cheirinho de alho predominava todo o espaço e a fumaça dos fogões era avis-tada de longe, sinal, de que logo o almoço dos tropeiros seria servido. O público co-meçou a chegar por volta das 09:30 hr, e aos poucos, o espa-ço foi ficando cheio e os sinos começaram a soar, significado de comida pronta, a melhor hora da festa. No cardápio, o arroz carreteiro, o feijão gor-

NEM A CHUVA ATRAPALHOU A SÉTIMA EDIÇÃO DA QUEIMA DO ALHO

do, a paçoca de carne e a carne livre. Seis jurados foram convidados para ava-

liar as comitivas, tanto a comida como as traias, entre eles, produtores rurais e cozinheiros. Para a avaliação dos jurados, as 15 comitivas par-ticipantes do concurso, prepararam alimentos separados.

Quatro jurados julgaram a comida e ou-tros dois, as traias. O almoço dos jurados foi servido em pratos esmaltados, tudo no estilo tropeiro. Foram cerca de duas horas até a pas-sagem dos jurados por todas as comitivas e no final, jurados satisfeitos e realizados por terem conseguido participar de um julgamento tão importante quanto esse. “O que fez a diferença foram os pequenos detalhes, as comitivas apre-sentaram temperos diferentes, para mim, não foi fácil, ainda mais porque sou uma pessoa que gosta muito de comer”, afirma o produtor rural de Acreúna, Claudiomar Portugal.

Para dar suspense ao evento, antes de anunciar os vencedores, que só foram conheci-dos ao entardecer, as duplas Vander e Vandeir, Belmonte e Amaraí e Divino e Donizete leva-ram o público ao delírio cantando o sertanejo raiz. Nem a chuva de aproximadamente 30 mi-límetros desanimou o público, que debaixo de chuva continuou se divertindo.

Os vencedores foram anunciados no fi-nal do dia e as comitivas campeãs fizeram festa e agradeceram a organização da festa.

O primeiro lugar, com 162 pontos foi

para a comitiva BURRO CHU-CRO de Rio Verde.

O segundo lugar foi da comitiva PONDEROSA, de Barretos, São Paulo.

E o terceiro lugar, com 157,5 pontos, ficou com a co-mitiva ÁGUA DOCE, de Icém, São Paulo.

As comitivas campeãs ganharam fivelas autografa-das com a logomarca da Quei-ma do Alho.

Além disso, o presiden-te Walter Baylão Júnior e o or-ganizador da Queima do Alho, Lúcio Silva Moraes, homena-gearam um ao outro e troca-ram fivelas pelo reconheci-mento do trabalho de ambos.

O deputado estadual, Lissauer Vieira, também rece-beu das mãos do presidente uma fivela, em agradecimento por ter apresentado o proje-to de lei que tornou o evento Queima de Alho, uma festa oficial, entrando para o Calen-dário de Eventos do Estado de Goiás, que foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa.

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DESFILE DE CAVALEIROS REUNIU CERCA DE CINCO MIL PARTICIPANTES

COMITIVAS CAMPEÃS DO DESFILE

1º LUGAR: COMITIVA MUNDO VALENTE NELORE

2º LUGAR: COMITIVA CLUBE DO LAÇO3º LUGAR: COMITIVA OS BARTIRAS4º LUGAR: COMITIVA RÉDEA CURTA5º LUGAR: COMITIVA ZONA RURAL

O desfile de cavaleiros do Sindicato Rural, aconteceu no dia 5 de julho. A atração já faz parte da tradição da cida-de, e é o evento que antecede a festa da Exposição Agrope-cuária de Rio Verde. A garoa fina que caiu durante a manhã não espantou ninguém, pelo contrário, as comitivas che-garam em massa e a popula-ção, lotou toda a avenida e fez bonito, mostrando que nem a chuva e o frio espantam a ale-gria dos goianos.

Este ano, as 15 comitivas participantes capricharam na escolha dos temas e na prepara-ção do desfile, que reuniu cerca de 5 mil pessoas das comitivas.

A comitiva ganhadora foi a Mundo Valente, do pre-sidente Nelson Nelore, com o tema que homenageou o gran-de ícone da música caipira e sertaneja raiz, Tião Carreiro. A comitiva buscou resgatar a lembrança do Rei do Pagode Sertanejo, que até hoje é ins-

piração de muitos artistas des-se gênero musical. A Mundo Valente ganhou com a soma-tória de 287,5 pontos.

De acordo com um dos jurados do desfile, o professor de história, Jorge Luiz Xavier, os pequenos detalhes prepara-dos pelas comitivas ajudaram para a somatória das notas, - “O objetivo do desfile foi alcançado, e as notas foram dadas com o intuito de não desmotivar ninguém”, afir-mou o professor.

Quem assistiu ao desfile se emocionou com os temas das comitivas e também com a animação de todos os partici-pantes, que contagiaram a to-dos que estavam presentes na principal avenida da cidade.

Para o organizador do desfile, Alvanir Júnior, este ano, o evento superou os des-files passados. “Foi um grande sucesso. O público apareceu em massa para assistir ao des-file, e as comitivas consegui-

ram apresentar muito bem os temas escolhidos, parabenizo todos, que honraram com os com-promissos, cumpriram com as regras do evento e fizeram bonito para a população.”

Por Paloma Morais

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A Fazendinha da Vovó já faz parte da progra-mação da exposição

agropecuária de Rio Verde desde 2005 e este ano o am-biente comemorou 10 anos de existência.

Um lugar onde as pes-soas podem curtir a família e os amigos, em um ambiente agradável com comidas e doces típicos, como biscoitos, moça branca, rapadura, entre outros quitutes, que trazem na me-mória a casa da vovó, assim é considerada a fazendinha, que já caiu no gosto da população e é um dos ambientes mais atra-tivos durante a Expo Rio Verde.

FAZENDINHA DA VOVÓ COMEMORA 10 ANOS

Na edição 2015 da Expo, o local teve seu espaço am-pliado, recebendo, aproxima-damente mais 500m2 de área, comportando assim, um maior número de visitantes.

Em comemoração aos 10 anos de Fazendinha, a co-missão organizou uma deco-ração que contou a trajetória do local, mostrando a evolu-ção e as pessoas que ajudaram para a realização deste canti-nho tão especial.

Além disso, outra no-vidade ficou por conta das demonstrações dos cursos oferecidos pelo Senar como: demonstração de fabricação

de cachaça; transformação caseira de carne suína; demonstração de artesanato em couro; processamento de mandioca, e entre outras de-monstrações que ocorreram todos os dias.

No balanço geral da Fazendinha, de acordo com a organização, foram servidas 10.800 refeições, 11.600 biscoitos, 1.500 chica doidas, 4.000 caldos, 3.600 doces (rapadura, melado e moça branca), além de 2.200 pamo-nhas e 3.100 sucos.

Por Paloma Morais

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Adair Boldrin

RIO VERDE: 167 ANOS DE HISTÓRIA

Uma cidade que cresce constantemente e que tem se tornado cada

vez mais importante para o cenário brasileiro. Assim é considerado o município de Rio Verde, que completou 167 anos de história.

O povoamento de Rio Verde começa no início do século XIX, quando Goiás era ainda constituído de muito mato, espaços vazios e de ter-ras improdutivas. José Rodri-gues de Mendonça e a família transferiram-se da Casa Bran-ca, São Paulo, para as terras às margens do rio São Tomás, onde tomaram posse delas e, assim, começaram a escrever a história de Rio Verde. Anos depois, juntaram-se aos José Rodrigues de Mendonça ou-tros proprietários rurais muito infl uentes na época, cujas fa-

zendas instaladas aqui, deram origem à Vila de Nossa Senho-ra das Dores de Rio Verde.

Em cinco de agosto de 1848 o povoado foi elevado à categoria de freguesia, data em que se comemora o aniver-sário da cidade.

O avanço do municí-pio aconteceu em 1970 com a abertura dos cerrados. Foi nes-se momento que a agricultu-ra começou a crescer e atraiu agricultores de São Paulo e da Região Sul, que trouxeram ma-quinários, tecnologias, recursos e conhecimentos que transfor-maram o município no maior produtor de grãos de Goiás.

O produtor rural Adair Boldrin, natural de Batatais em São Paulo, veio conhecer o município em 1983 com os ou-tros três irmãos atraídos pelas novas fronteiras agrícolas que

estavam sendo abertas e também pelo desafi o de iniciar em uma nova atividade, a agricultu-ra. “Quando cheguei aqui, a cidade era peque-na e já começava a atrair agricultores de outros estados em função do cerrado promissor, de áreas maiores e de novos desafi os”. O governo nessa época, conta Boldrin, começou a incenti-var o agronegócio e foi quando ele e os irmãos arrendaram uma área e iniciaram o plantio. Em 1992 ele adquiriu uma área própria e a família veio morar em Rio Verde e participar dos tra-balhos na lavoura. Para o produtor, Rio Verde é uma cidade polo, que atrai todas as cidades circunvizinhas. “Uma cidade promissora, que atrai empresas, agroindústrias e que acolhe muito bem os outros, o agronegócio ainda pode crescer muito aqui, com novos investimentos e novas variedades, pois o produtor está aberto a descobrir novas fronteiras e trabalhar”. Boldrin, que já criou raízes, se sente um rio-verdense. “Sinto-me orgulhoso em dizer que cresci jun-to com a cidade, se observarmos o início, era tudo muito pequeno, eu não imaginava que ela iria crescer tanto assim e agora, colhemos os frutos de um crescimento acelerado, estou fa-zendo a minha parte, cumprindo com o meu dever, que é o de trabalhar, produzir e crescer com a agricultura e com a cidade. Espero que com mais uma passagem de aniversário, tenha-mos melhores condições na saúde, segurança e educação, que nossos administradores sejam conscientes de que estão administrando uma das maiores cidades do agronegócio no Brasil e que ela receba uma atenção especial, pois no que depender dos agricultores, os sucessos se-rão cada vez maiores”.

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CAPA

Conhecida pelo potencial agrícola, a cidade hoje é movida por vários produtos, os principais são: soja, milho, algodão, milheto, sorgo, além do rebanho bovino, avícola e suí-no. O município possui o maior complexo in-dustrial da América Latina, a Perdigão, hoje, Brasil Foods. O complexo iniciou os trabalhos em junho de 2000 e emprega milhares de pes-soas. O complexo abrange abatedouro de aves e suínos e ainda exporta para vários países. Se-gundo a Aginterp (Associação dos Granjeiros Integrados da Perdigão), são abatidos de se-gunda a sábado, por dia, cerca de 410 mil aves e 5.500 suínos. O plantel de aves é cerca de 23 milhões e suínos 800 mil. A empresa foi insta-lada em Rio Verde primeiro pela forte produção de grãos, segundo pela logística e terceiro pelo FCO que ajudava a fi nanciar as granjas.

O produtor rural Luciano Paganini, , que trabalhava na época na Matriz da Perdigão em Videira SC, com mais dois profi ssionais foram os pioneiros na elaboração e implantação do projeto Buriti, Perdigão, em 1996. Esses profi s-sionais foram recrutados para conhecer o mu-nicípio de Rio Verde e fazer os primeiros conta-tos com os produtores da região, uma vez que a primeira etapa era a inserção de granjas e pos-teriormente a indústria. “Na época que viemos

para cá, a cidade possuía 90 mil habitantes e nesse contex-to observamos a relevância do projeto, que é considerado um dos cases mais bem sucedidos do país, pois agregou valor, melhorou a economia local, trouxe fornecedores e investi-dores”, afi rma. Em 1997 o pro-jeto começou a ser divulgado, mas dois obstáculos foram observados, o primeiro cultu-ral, pois a produção de aves e suínos aqui era uma atividade desconhecida e fazer com que os produtores entendessem o conceito de parceria exclusiva

e o segundo desafi o foi com relação à infraestrutura. “A maioria das propriedades não tinha uma condição adequada de acesso e de energia elétrica e no protocolo de intenções com o governo estadual esses investimentos seriam ado-tados pelo governo, mas na hora que começou a implan-tação, eles não assumiram e a Perdigão teve que fazer um arranjo para incluir essa in-fraestrutura no fi nanciamento e nós tivemos que abrir es-tradas e implantar a energia elétrica nas propriedades”.

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Luciano Paganini

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Angelo Landim

Em 2000 os trabalhos de aba-te iniciaram, juntamente com a formação de mão de obra e multiplicação de informações sobre os abatedouros. Muitos treinamentos aconteceram nas unidades do Sul do país. A expansão aumentou de fato de 2000 até 2007. “O projeto foi de muito sucesso e ajudou a transformar Rio Verde nessa cidade que alavancou em di-versas áreas, como imóveis, comércio, universidades. Com certeza dois marcos muito grandes para a cidade foram a implantação da Comigo e da Perdigão” ressalta Paganini.

Rio Verde é conheci-da por ser um município que possui inúmeros atrativos, por isso, várias empresas aqui se instalam. Este foi o caso da Brasilata, que iniciou as ati-vidades em terras goianas em 1992. A vinda da empresa para Rio Verde foi através de uma parceria com a Comigo, uma vez que ela comprava da ma-triz em São Paulo alguns pro-dutos e com os incentivos da Fomentar, a Cooperativa levou

a ideia de trazer uma fi lial para cá para atender eles, uma van-tagem, pois o frete para trans-porte de embalagens é caro e isso reduziria custos para a cooperativa. “Além disso, Goiás estava crescendo muito nessa época e outras indús-trias de óleo estavam se ins-talando no estado e também no Centro-Oeste, viabilizando ainda mais a vinda da indús-tria”, explica o diretor Angelo Landim Júnior. Com o passar dos anos, a empresa começou a inovar e aumentar a linha de produtos, sendo o segmento de latas de tinta o maior pro-duto oferecido para diversas regiões do Brasil e até expor-tando para Argentina, Uruguai e Bolívia. “Quando a empresa chegou aqui, era tudo muito primitivo, poucas empresas, pouca mão de obra qualifi cada e percebemos que o agrone-gócio foi o que permitiu esse crescimento acelerado, trazen-do inúmeros benefícios para todos, não podemos esquecer que o agronegócio foi quem contribuiu para todo esse cres-

cimento, o que permitiu com que indústrias viessem para a cidade foi o trabalho no campo, se não tivéssemos por exemplo a soja e o milho, não teríamos a indústria de frango, se não fosse o gado não teríamos os frigorífi cos e laticínios, então por mais que a cidade cresça e se torne cosmopolita, toda a base começou lá no campo, com a produção da carne, da soja, do milho”. A empresa Brasilata tem crescido junto com a cidade, no início eram apenas 26 funcionários, hoje são 105, mas o que falta ainda, é que o município invista em estrutura. “Nós ainda não temos uma estrutura para atrair novos inves-tidores, principalmente em energia elétrica, se uma grande indústria quiser se instalar em Rio Verde ela terá difi culdade com área e sobretu-do energia”, comenta Landim, que deixa uma mensagem para o município “Rio Verde tem tudo para continuar aumentando, os momentos de crise servem como um fi ltro, as empresas e pessoas que são competentes vão sobreviver e isso vale para a administração pública, tem que se pensar em planejamento, em crescimento sustentável e torço muito para que o CODERV (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Rio Verde) seja aprovado, pois ele irá assessorar o poder público, contando com 60 entidades, sem gasto algum para o município e oferecerá consultoria de altíssimo nível em diversos se-tores. Talvez o projeto tenha sido pouco enten-dido pelos políticos, que precisam perceber o benefício do conselho, pois as cidades que já possuem cresceram de forma estruturada, com visão de futuro diferente”, conclui.

A variedade é grande. Cada vez mais o município é atrativo para novas empresas e grandes indústrias, sem abandonar a atividade que deu início à sua história de sucesso: o agro-negócio cada vez mais moderno e tecnifi cado.

Atualmente, Rio Verde é mais do que uma grande cidade de Goiás, é um pólo econô-mico que cresce junto com o Brasil.

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ACONTECEU

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O Brasil sediou no mês de julho, pela primeira vez, o encontro anual

Global Forum agri benchmark Cash Crop, que aconteceu em Goiânia, de 13 a 16 de julho.

O evento internacional, contou com a presença de 45 países, representados por 90 pessoas, em sua maioria pes-quisadores, mas também con-tou com a presença de mega--farmers. O Sindicato Rural de Rio Verde foi convidado para o evento e quem representou a entidade foi o consultor de mercado Ênio Jayme Fer-nandes Júnior, que se sentiu honrado em fazer parte de um grupo tão seleto como o do evento. “Sou muito grato à confiança e a responsabili-dade que o nosso Presidente Walter Baylão Júnior deposita

SR PRESENTE NO AGRI BENCHMARKET – GLOBAL FÓRUM

em minha pessoa, uma das maiores qualidades do presi-dente é a capacidade de de-legação, e sou extremamente grato por ele confiar em mim”.

O fórum teve o obje-tivo de discutir os desafios e as oportunidades do agribusi-ness mundial até 2020, apre-sentar as realidades de inúme-ros países e regiões e analisar os dados confiáveis sobre a tendência da produção agrí-cola mundial. “O evento foi à oportunidade para dissemi-narmos informações com as maiores mentes mundiais do agribusiness”, completa Fer-nandes.

Os assuntos de desta-que no evento foram às dimi-nuições dos preços agrícolas e também questões tecnológi-cas, como os ajustes estratégi-

cos do manejo das lavouras diante das plantas invasoras resistentes a herbicidas.

Pesquisadores renomados como Pipat Weerathaworn, da Tailândia, Micheal Lange-meier, dos Estados Unidos, Ben Lang, do Rei-no Unido, Dmitri Rylko, da Rússia, e Wachira Kaguongo, do Quênia, discutiram assuntos re-levantes para o setor.

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AGROPECUÁRIA

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A Exposição Agropecuária de Rio Verde é reconhecida também por expor ani-mais de alto potencial genético e este

ano não foi diferente, cerca de 1.500 animais foram expostos.

Um dos destaques da feira foi o boi Ob-juan, um Nelore de 21 meses, que vale apro-ximadamente quatro milhões de reais e tem se destacado nos grandes campeonatos pelo país. “O boi já venceu campeonatos em Ube-raba (MG), Barretos (SP), Londrina (PR), ele coleciona títulos e tudo isso se deve a genética, postura, o equilíbrio e carcaça”, explica o trata-dor Robson Alves. Na expo Rio Verde ele tam-bém foi premiado, como o Grande Campeão e Campeão Júnior Maior.

A raça Holandesa também esteve pre-sente e a Fazenda Gamela, de José Cruvinel de Macedo e Filhos, trouxe para o parque cerca de 70 animais. “A propriedade está entre as 10 maiores criadoras da raça em Goiás e o dife-rencial está na qualidade, pois eles são puros holandeses, embriões importados, 100% inse-minação, a alimentação é regada a silagem e ração de primeira linha”, afirma Macedo.

ANIMAIS DE ALTO PADRÃO GENÉTICO FORAM EXPOSTOS NA EXPO RIO VERDE

Durante a exposição es-ses animais disputaram diver-sas competições, como os jul-gamentos e o torneio leiteiro.

TORNEIO LEITEIRO

A premiação de melhor novilha foi para a produtora Patrícia Kompier, da fazen-da Brasilanda de Rio Verde, com o animal Chuteira, com produção média de 49,08 kg, sendo o total de 147,23 kg durante os quatro dias de or-denha. O médico veterinário Marcelo Junqueira represen-tou a fazenda e disse que o evento é uma vitrine para os produtores rurais. “Participar do torneio é uma oportunida-de para negócios futuros”, dis-se. No ano passado, a fazenda venceu o prêmio de vaca com maior produção e o de novilha

com maior produção leiteira. Já a premiação de me-

lhor vaca foi para a produtora Lidiana Barroso, da Fazenda Estrela Dourada, também de Rio Verde, com o animal Buni-tinha, que obteve uma pontua-ção de 234,67 kg, totalizando média diária de 78,22 kg. O conjunto campeão também foi para a produtora, com total de 373,16 quilos e média de 62,19 kg. “No ano passado eu era ex-positora e vi o entusiasmo dos participantes, por isso, resolvi participar esse ano”, disse.

O engraçado é que Li-diane estava disputando a competição com o marido, que também trouxe animais para o torneio e acabou ficando com o segundo lugar na premiação conjunto, totalizando 361,92 kg. “Foi uma experiência nova, mas valeu muito a pena, as va-

SINDICATO RURAL EM CAMPO | Junho 2015 21

cas que trouxemos para o torneio são todas da mesma fazenda, só que eu escolhi um grupo e a minha esposa outro” afirma Jean Barroso.

Segundo a comissão organizadora, este ano a melhora vaca obteve também, o recorde de produção de todos os torneios já realizados na Expo Rio Verde. “Parabenizo todos que par-ticiparam e me sinto orgulhoso por ter recebi-do todos vocês em nosso evento”, disse Hélder Bassan, organizador e diretor do Sindicato Ru-ral. As premiações foram em dinheiro.

JULGAMENTOS FORAM DESTAQUE

Este ano a Expo Rio Verde trouxe para a pista de julgamento as raças Nelore, Canchim e Girolando que retornou depois de sete anos.

A raça Nelore realizou o julgamento em três dias. Na pista 259 animais, 160 fêmeas e 99 machos de 27 expositores. O julgamento reuniu pecuaristas do Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Goiás. O campeonato foi dividi-do em 10 categorias, sob responsabilidade do médico veterinário do Sindicato Rural, Juliano Monteiro de Aquino. O corpo de jurados foi for-mado por José Ferreira, Haroldo Henrique Mo-reira Di Vellasco e Gustavo Morales Brito. Entre os vários animais premiados, destaque para:

• Grande Campeã: Predileta da Santa-rem, do expositor Agropecuária Vila dos Pinheiros LTDA.

• Grande Campeão: Objuan Fiv do Mura, do expositor Jatobá Agricultura e Pecuária S/AS.

Já a raça Girolando entrou na pista de julgamento com 105 animais. Sendo 58 ½ sangue, 20 ¾ e 39 5/8. Pecuaristas de Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais trouxeram os animais para o evento. A jurada foi Poliana de Castro Melo. Entre os vários animais premiados, destaque para:

• Grande Campeã ½ sangue: Beleza Shottle Fiv Vila, do expositor Roberto de Assis/Rogério Oma.

• Grande Campeão ¾ sangue: Torpedo Baxter IFC, da criadora Cristina Ruscitti Ferreira.

• Grande Campeã ¾ sangue: Inaiá Sba, de Sandro Borges de Almeida.

• Grande Campeão 5/8: Evoque Morty Gil Fiv São Ma., do criador Rubens Belchior da Cunha Filho.

• Grande Campeã 5/8: Ponte Alta IT, de Itamir Antô-nio Fernandes Valle.

COLOCAÇÃO PRODUTOR TOTAL MÉDIA

1º Lugar Lidiane 373,16 62,19

2º Lugar Jean 361,92 60,32

3º Lugar Patrícia 354,65 59,11

4º Lugar Itamir 337,48 56,25

5º Lugar Ser/Brasil 322,90 53,82

6º Lugar Wagner 279,23 46,54

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INFORME PUBLICITÁRIO

SECRETARIA DE AGRICULTURA INCENTIVA PEQUENOS PRODUTORES

NA GERAÇÃO DE RENDA

Dar a assistência ne-cessária, apoiar o pe-queno produtor e tra-

balhador rural, assegurando condições de trabalho e de mercado para os produtos, ga-rantindo rentabilidade de em-preendimentos e a melhoria no padrão de vida da família rural, são ações prioritárias na Gestão do Governo Juraci Martins a frente da Prefeitura de Rio Verde através da Secre-taria de Agricultura Pecuária e Abastecimento, que busca ainda mais desenvolver e am-pliar a cada dia a qualidade dos serviços prestados, a essa classe que contribui bastante para o crescimento e grandeza do nosso Município.

Desde que assumiu o cargo de Secretário da Agri-cultura em Agosto de 2014, James Borges não tem medido esforços em atender as reivin-

dicações dos produtores, “tudo que fazemos é pensando em preparar o pequeno produtor de hoje para ser grande investidor no futuro”.

A Secretaria de Agricultura Pecuária e Abastecimento atende mais de 200 famílias no programa dos Pequenos Produtores, os servi-ços prestados são: maquinários para cultivo da terra, recuperação de microbacias e áreas degradadas, perfuração de poços artesianos, assistência técnica para orientar os pequenos produtores em relação às formas corretas de plantio, colheita e armazenamento e comercia-lização; auxílio em transporte e a doação de adubo, esterco e calcário.

O pequeno produtor de hortifruti Va-nildo Gomes de Melo, 42 anos, foi um dos beneficiados do Programa Municipal de Horti-frutigranjeiros e Viveiros Rio Verdinho, criado pela Lei 6.314/2013. O programa tem como objetivo principal fortalecer as atividades fa-miliares relacionadas à extensão rural, espe-cialmente a atividade hortifrutigranjeira e de produção de mudas de espécies nativas, me-dicinais e ornamentais.

Vanildo e família moram há 1 ano e 5 meses em uma das 46 áreas destinadas aos

pequenos produtores que se adequaram às exigências do programa; as propriedades estão localizadas na saída de Montívidiu, na GO- 174, Km 15, em uma parte da Fazenda Rio Verdinho, com dimensões de 20.000 m² até 30.000 m².

Para o pequeno produ-tor, ser contemplado com essa propriedade que lhe garante concessão real de uso, é um sonho realizado, “aqui tenho o que preciso, uma estrutura e terra fértil. Isso é tudo que sempre busquei nesses 35 anos de profissão dedicados a olericultura, saber que é meu e da minha família não tenho palavras para expressar o quanto estou feliz”, afirmou Vanildo. Ele, que antes traba-lhava em uma sociedade e o dinheiro as vezes não era o su-ficiente para pagar as dívidas, hoje com o seu próprio negó-

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O pequeno produtor de Hortifruti Vanildo Gomes de Melo Vanildo e a esposa Dalvaci Maria da Silva seu braço direito na hora da vasta produção

Por Ascom - Prefeitura de Rio Verde

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Secretário de Agricultura James Borges visitou a horta do casal Vanildo e Dalvaci

cio tem uma renda mensal li-vre chegando a lucrar até R$ 3 mil reais com entregas três ve-zes por semana nas frutarias de Rio Verde. Recentemente, o agricultor Vanildo agregou mais valor aos seus produtos, começou a trabalhar com os legumes selecionados e emba-lados nas bandejas, chegando a lucrar 50% a mais.

Na horta com 2,8 hecta-res além de Vanildo, a esposa Dalvaci Maria da Silva é seu

braço direito na hora da vasta produção de quiabo, abóbora, pepino, cenoura, jiló, repo-lho, brócolis, couve- fl or, tomate , alface, rú-culas, pimentão entre outros. O casal trabalha unido para ampliar a infraestrutura da horta, como o projeto de irrigação por gotejamento feito por Vanildo em uma parte da sua planta-ção; o resultado de 80% na economia da água, reconhecendo que um dos melhores benefícios em que recebeu da Secretaria de Agricultura, foi a perfuração do poço artesiano”, fi nalizou

“O exemplo do produtor Vanildo Gomes de Melo nos deixa otimista com os trabalhos realizados na secretaria com o foco de serem

amparados pelos nossos pro-gramas e troca de conheci-mentos que ao longo do tempo vamos criando com pessoas que são humildes e sábias, de-vemos sempre valorizar nos-sos pequenos produtores que de ‘pequeno’ só mesmo na nomeclatura porque a realida-de é que são grandes homem do campo”, destacou James Borges.

“ “TUDO QUE FAZEMOS É PENSANDO EM PREPARAR O PEQUENO PRODUTOR DE HOJE PARA SER GRANDE INVESTIDOR NO FUTURO.Secretário de Agricultura James Borges

CURSOS

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ATUALIZAÇÕES TÉCNICAS FIZERAM PARTE DA PROGRAMAÇÃO DA EXPO RIO VERDE

A Jornada Tecnológica mais uma vez fez parte da programação da Expo Rio Ver-de e trouxe para discussão, assuntos

de interesse de produtores rurais, pesquisado-res e estudantes.

O primeiro dia de palestra foi com a Dou-tora em entomologia Jurema Rattes, que dis-correu sobre as Mudanças no manejo de pragas na cultura da soja no cenário com a tecnologia BT. A palestra foi para aproximadamente 90 participantes, sendo produtores rurais, profis-sionais da área e estudantes. Durante a pales-tra, a doutora explicou sobre as limitações da soja intacta e como o produtor deve fazer o monitoramento do solo e também do cultivo para não ter surpresas no final da safra. Rat-tes ainda contou sobre os problemas das safras passadas na região de Rio Verde. “As condições climáticas favorecem a proliferação de determi-nadas pragas, como foi o caso da falsa medi-deira, onde o controle foi prejudicado devido ao clima. Então é importante que o produtor utilize produtos biológicos associados com ou-tros grupos químicos. Mas o segredo de tudo isso é o monitoramento, é não deixar de visitar

a lavoura uma vez por semana para poder acompanhar a po-pulação da praga.” informou a palestrante Jurema Rattes.

Na palestra também foi discutido sobre os Spodoptera Spp, e a resistência deles sobre algumas proteínas, além de esclarecimentos sobre outros inimigos naturais que o pro-dutor deve ficar atento para não perder mais uma safra.

O segundo dia da 4ª Jornada Tecnológica foi so-bre Agrometeorogia para safra 2015/2016, com o En-genheiro Agrônomo e Agro-meteorologista, Marco An-tônio dos Santos. Durante a palestra foi discutido sobre o clima e previsões para a safra 2015/2016 que se inicia a par-tir de outubro e também os problemas das safras passa-

Por Paloma Morais

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SINDICATO RURAL EM CAMPO | Junho 2015 25

das, assim como sobre o fenômeno el niño. O palestrante deu uma aula sobre o que aconte-ceu e principalmente o porquê ocorreram tais intempéries climáticas, e ainda mostrou para os produtores como vai ser a previsão para a safra 15/16, e quais serão os grande desafios e preocupações para a safra de soja e para a segunda safra.

O Engenheiro Agrônomo Darly José, participou da palestra para adquirir maior co-nhecimento e disse que ações como essa são fundamentais. “Felizmente estamos no céu em questão de agricultura, e quando aparecem fenô-menos como o ‘El Niño’ as regiões Sul e Nordeste são as que mais sofrem. Por isso a palestra foi muito importante” disse o engenheiro agrônomo.

A agropecuária também teve espaço na programação, e o manejo de bovinos com a uti-lização da técnica de inseminação artificial em tempo fixo – IATF foi tema de palestra ministra-da pelo veterinário e pós-graduado em Reprodu-ção de Bovinos, Gelber Mariano Mendes Dias.

Durante a palestra, foi discutido sobre a evolução do Brasil em relação à inseminação artificial. “No início, os criadores de bovinos tinham dificuldades em relação à aplicação da técnica, pois deveriam estar observando o cio do animal. Hoje em dia com a ajuda do hormônio terapia, os produtores conseguem ter mais prati-cidade na reprodução. A primeira questão para trabalha com a IATF, com bons resultados é a

nutrição. A nutrição tem uma relação muito estreita com a reprodução” informou Dias.

A jornada tecnológica terminou com palestra sobre o mercado leiteiro, minis-trada pelo superintendente técnico da Confederação Na-cional da Agricultura – CNA, Bruno Barcelos Lucchi.

Durante a palestra foi discutido sobre a evolução do mercado econômico bra-sileiro, e como os índices da balança comercial, taxa de desemprego e o PIB interfe-rem no mercado de leite. O

palestrante ainda contou o que o produtor deve fazer e com que se preocupar nes-se momento. “Em relação ao mercado, é o momento em que o produtor deve ter mais do que nunca, um controle gerencial muito bem feito das propriedades. Se ele não tem isso muito bem desenvolvido, deve procurar cursos ofereci-dos pelo Senar para auxiliar” informou Bruno.

Nos quatro dias da Jor-nada, cerca de 260 pessoas participaram das palestras.

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CULINÁRIA

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CULINÁRIA

INGREDIENTES

• 1 litro de polvilho

• 5 ovos

• 1 copo de queijo ralado

• 1 copo de óleo

• 1 copo de leite

• 1 copo de água

• Sal a gosto

MODO DE PREPARO

Coloque o óleo, a água e o leite e leve ao fogo até ferver. Coloque o polvilho em um recipiente. Depois que a mistura já estiver aquecida, derrame sobre o ingrediente e vá escaldando o polvilho. Depois disso, basta colocar sal a gosto. A massa não pode ficar muito úmida. Após, adicione o queijo, os ovos e mexa a massa até ela desgrudar das mãos. Feito isso, faça pequenas porções e enrole a massa e leve para fritar. O segredo é colocar a massa para fritar no óleo frio. Assim que o óleo começar a ferver, vá mexendo para que a massa não grude na panela.

Biscoito Frito

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ção

Por Vandir Nunes Ferreira

Encontro Técnico28 de agosto de 2015

Valor das Inscrições: R$ 30,00Sócios da AGIGO e AGS não pagam.

Local: Auditório do SENAC – Rio Verde (GO)

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Domingo, Dia 30 Agosto 2015 Local:CTG Querência de Rio Verde. a partir das 12:00h ingresso: R$ 40,00 ( bebidas a parte)

Participe também do ALMOÇO FESTIVO

07:30 –Inscrições e entrega de material 08:00 – Café de boas vindas 09:00 – Abertura do Encontro Técnico 09:20 – Oportunidades em reposição de fêmeas e

como minimizar perdas Dr. Vinicius E. de Morais (Agroceres PIC)

10:30 – Espaço para Divulgação 10:40 – Lesões de casco em reprodutoras suínas:

como se manifestam e como controlar Dr. Ton Kramer (ZINPRO)

11:50 – Espaço para Divulgação 12:00 – Intervalo para almoço 13:30 – Multirresistência bacteriana:

qual nossa responsabilidade? Dr. William Costa (CEVA)

14:30 – Espaço para Divulgação 14:40 – Influências dos principais fatores de instalações

e manejo, do nascimento até saída de creche no desempenho dos leitões. Dr. Juscelino Rezende (BRF)

15:40 – Espaço para Divulgação 15:50 - Coffe break 16:10 – O líder do século 21

Dr. Julio Cesar F. Franco (SEBRAE-GO) 17:10 – Nova campanha ABCS:

“Escolha mais carne suína” 17:40 – Encerramento do Encontro Técnico

* Programação sujeita a alteração sem prévio aviso

Programação*