anno xxxii rio de janeiro, 4 de dezembro de 1935 n....

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PREÇOS: NO RIO*50O MOS ESTADOS....«60Q ANNO XXXII «rwtr RIO DE JANEIRO, 4 DE DEZEMBRO DE 1935 ***m N. 1574 |_^^^||rÃ(risíeaTOífirage Liia-íigQ-La4ieãilÍarisB^|y^ | 0 opulento negociante de arroz Li-La-Itòu-La-Li, depois de vender a sua grande colheita, empreher.- deu «ma viagem _ de recreio â Paris. A bordo, os passageiros não notaram a sua presença por esta- tens acostumados a ver typos de to- das as cores e raças. Em Marselha r.ão se fez tambem notado o rico chinez. Li-La-Itoi:. La-Li ficou aborrecido e chegando a Paris entendeu de fazer reciame a sua pessca. Hospedou-se nua. hotel de primeira ordem on- de chamou a attenção a brilhante variedade de có- res de seus ricos kitKonos. Num grande café o nosso chinez travou. .. ...conhecimento com um esperto indivíduo que se encarregou de mostrar-lhe a grande capital e dar.- do-lhe muitos conselhos, disse: "Não deixeis que zcnibc-m de si, como é costume aqui na terra. Tomae cuidado com as creançjs. Se alguma puxar-lhe pt'o rabicho dè-!he um pontapé f na parte trazcira". Pedindo- V ... rrr.a nota de mil francos, que satisfeito o chinez lhe entregou. . Despedindo-se, o cs» certo indivíduo; comprometteu-se a pagar-!he quando cie voltai a capi- tal. Li-Lct-Itou-la-Li comecei a passear pelos grandes boulevaris sendo alvo da curiosidade do« transeuntes. .Ao passar por uma das grandes avenidas Li-La-ltou-La-Li foi vi- «ire a das brincadeiras de um ça. roto. Sua comprida trança de ca- beilos que pendia para traz, foi a cVisa da galhofa. O garoto vendo o rabicho do chinez começa a puxar-lhe a ponta e a dizer- lhe: "Madame esqueceu-se do seu guarda-chuva". Li-La-lion-La-Lí volta-se la- rioso para o garoto. Ninguém tem o Jirei.o de tocar num rabicho chi- nez. o seu próprio deus e lem< brando-se dos conselhos que rcee- beu do esperto indivíduo, applíca co garoto um por.ta - pé, qua foge... ,..mas não tio ligeiro que evi- tasse o golpe que Li-La-ltou-La-U lhe applícou na parte trazelra. No dia seguinte, á mesma hora, terna o peque-o a ver o chinez e planeja ama vingança. Tinh mão um pedaço de cosTellcía dc porco e sorrateiramente, sem que... ...o chinez percebesse, amarrou-a na trança. Ninguém reparoa nesse novo enfeite do rabicho do Filho do Cc'o. Um dos cães do quatteí- rão, sentindo-se attrahido pelo che;* ro da cosielleta. investe faminto * agarrando nos dentes a cobicaUa preza; derrurjâ Li-[.a-llou-La-H eebre o aspháilã que machucado e aborrecido jura nunca mais sahir de sua terra nem visitar mais Pa- ris.

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PREÇOS:NO RIO *50OMOS ESTADOS....«60Q

ANNO XXXII«rwtr

RIO DE JANEIRO, 4 DE DEZEMBRO DE 1935***m

N. 1574

|_^^^||rÃ(risíeaTOífirage Liia-íigQ-La4ieãilÍarisB^|y^ |

0 opulento negociante de arrozLi-La-Itòu-La-Li, depois de vendera sua grande colheita, empreher.-deu «ma viagem _ de recreio âParis. A bordo, os passageiros nãonotaram a sua presença por esta-tens acostumados a ver typos de to-das as cores e raças.

Em Marselha r.ão se fez tambemnotado o rico chinez. Li-La-Itoi:.La-Li ficou aborrecido e chegando

a Paris entendeu de fazer reciamea sua pessca. Hospedou-se nua.

hotel de primeira ordem on-de chamou a attenção a

brilhante variedade de có-res de seus ricos kitKonos.Num grande café o nossochinez travou. ..

...conhecimento com um espertoindivíduo que se encarregou demostrar-lhe a grande capital e dar.-do-lhe muitos conselhos, disse:— "Não deixeis que zcnibc-m desi, como é costume aqui na terra.Tomae cuidado com as creançjs.Se alguma puxar-lhe pt'o rabicho dè-!he um pontapé fna parte trazcira". Pedindo- V

... rrr.a nota de mil francos, quesatisfeito o chinez lhe entregou.

. Despedindo-se, o cs»certo indivíduo; comprometteu-se a

pagar-!he quando cie voltai a capi-tal. Li-Lct-Itou-la-Li comecei a

passear pelos grandes boulevarissendo alvo da curiosidade do«transeuntes.

.Ao passar por uma das grandesavenidas Li-La-ltou-La-Li foi vi-«ire a das brincadeiras de um ça.roto. Sua comprida trança de ca-beilos que pendia para traz, foia cVisa da galhofa. O garotovendo o rabicho do chinez começaa puxar-lhe a ponta e a dizer-lhe: — "Madame esqueceu-se doseu guarda-chuva".

Li-La-lion-La-Lí volta-se la-rioso para o garoto. Ninguém temo Jirei.o de tocar num rabicho chi-nez. Só o seu próprio deus e lem<brando-se dos conselhos que rcee-beu do esperto indivíduo, applícaco garoto um por.ta - pé, quafoge...

,..mas não tio ligeiro que evi-tasse o golpe que Li-La-ltou-La-U

lhe applícou na parte trazelra.No dia seguinte, á mesma hora,terna o peque-o a ver o chinez eplaneja ama vingança. Tinhmão um pedaço de cosTellcía dcporco e sorrateiramente, sem que...

...o chinez percebesse, amarrou-ana trança. Ninguém reparoa nessenovo enfeite do rabicho do Filhodo Cc'o. Um dos cães do quatteí-rão, sentindo-se attrahido pelo che;*ro da cosielleta. investe faminto *

agarrando nos dentes a cobicaUapreza; derrurjâ Li-[.a-llou-La-Heebre o aspháilã que machucado eaborrecido jura nunca mais sahirde sua terra nem visitar mais Pa-ris.

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4 — Draeiubr» — 1933O TICO-TICO ¦ ¦— 2--*

*— SI me tivesse dito que era *^fc_7

com sabonete EUCALOL, nãoprecisava puxar tanto! p|

SA¦ EuealolIE V base ele eticalypló

Kanda.H

A ÍNDIA amazonenseNo centro da floresta amazônica nasceu aquelh

linda indiazinha que se chamava Porongaba.A sua pelle era escura e o corpo, bem modelado,

ern ágil. Ella vivia feliz entre todas aquellas cousasselvagens.

Corria o dia todo pelas mattas provando de todasaquellas frutas saborosas * e bebendo da água mui-obranca dos igarapés.

E um dia Porancy, chefe da tribu vizinha, viu-aquando se banhava no lago por entre as victorias-regias em flor.

Num salto de panthera Porancy alcançava a for-mosa Porangaba que, assustada, procurava fugir aocarinho do indio impetuoso. E ahi nasceu o grandeaffecto que por longos annos uniu as duas creaturas,selvagens de coração tão humano como dos civilizados;

Mac Donald Azevedo(10 annos)

UMA MOTOCYCLETA "HARLEYDAVIDSON" OU UMA BICYCLETA

"SIEGER" ?

Que prefere o amiguinho? Um desses doisprêmios maravilhosos ou um outro qualquer dos300 Brindes, no valor total de cento e quaíorzecontos de réis que O MALHO e MODA e BOR-DADO vão distribuir em sorteio atravez o seugrande concurso Álbum de ARTE e Liteiaiu-ra?!!! Vejam n'0 MALHO que está em cir-culação as bases desse grandioso certamen, ab-solutamente inédito no Brasil.

j,^—^^ ^icV — Tico-Tico! Tico-Tico!

a "^-W^f^Sv''-" <lue*'° o leu AlmanachI

f; €A £ \A~*^\ ¦ — Disse um chinez a 8

| v/"L^_>S.. ^^^~^A/Í * llm ve-h°'e de fraque. I

krjpurezas do sangue ?TOME

Elúfir de NogueiraDo Ph. Ch. - JOÃO DA SILVA SILVEIRA

Assim provam os vaüosissimos attestado. exht-faidos diariamente, acompanhados de photograpliias, não só de lUustre.i médicos como de curados — (Senhoras, senhoritas, cavalheiros e cre>atilas até de tenra edade).

-»- ¦P_1-tMn-BMir3W «¦««-¦-

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4 •':— DczímuIum» — 1985 — 3 — O TICO-TICO

O SINO DE OUROEra uma vez uma menina muito pobre chamada

Marly. Seus pães morreram e a deixaram com seteprimaveras incompletas, e na miséria. Seu vestido dechita estava em farrapos e os seus pés descalços esta-vam todos feridos. Sahiu de casa sem rumo certo epedindo esmola daqui e dali, foi juntando até ficarcom muito dinheiro.

Sua illusão era comprar um sino de ouro. Quandojá tinha bastante dinheiro, comprou o que tanto ai-mejava: um sino de ouro ! Mandou pólo na capelli-nha no alto de um morro. Ahi já tinha os seus trinta»annos. Todo o dia escutava, ao longe, tocarem o sinodurante a missa, e ao som do órgão, os anjos pareciamcantar um hymno ao Senhor.

O coraçãozinho de Marly transbordava de bon-dade e o seu rosto parecia feito pelas mãos divinas.Era a amiga dos passarinhos e a consoladora dospobres. Os annos foram passando e os seus lindoscabellos louros foram ficando alvos. Uma bella tarde,quando o sol ia sumindo por traz das montanhas,Marly, a linda menina, agora velha, cerrou cs lindosolhos para nunca mais abrir, e quando foi para o ce-miterio, ouviu-se ao longe o sino de ouro tocar, a suagrande illusão!

_YARA GARRITANO(13 annos)

iaudbDASlÊPliJuCftEAMCAf

GRANDE «W I NATAL D' fl m m

O encerramento âo com curso, = A remesèa dos irnappas si estairedacção para serenu numerados. — O próximo sorteio dos

cincoenta prêmios.Conforme viram os nossos que-

ridos leitores, concorrentes do"Grande Concurso de Natal d'0

TICO-TICO", concluímos rio nu-

mero passado, com a publicação do

quarto fragmento do desenho, afigura do Papae Noel.

O referido fragmento, collado nomappa, completou o concurso.

A REMESSA DOS MAPPASr— Os concorrentes devem, assim,enviar o mais breve possivel osinappas do "Grande Concurso deNatal d'0 TICO-TICO" a esta

redacção. atim de sereip numeradospara effeito de sorteio.

O SORTEIO DOS CINCO-ENTA VALIOSOS PRÊMIOS— A data do sorteio dos cincoentamagníficos prêmios, cuja relação

já é conhecida dos concorrentes,será opportunamcnte annunciada,

pois somos obrigados a aguardar,dos Estados, a chegada dos inappasdo "Grande Concurso de NataldO TICO-TICO".

A SOLUÇÃO EXACTA DOCONCURSO — Damos a seguira solução exacta do "Grande Con-curso áe Natal d'0 TICO-TICO".

que, como viram os concorrentes,foi dos mais fáceis

mWí vr íS» /A'iü9 í_W_f . ^m_W9M.

exacta do "Grande

Concurso de Natal dO TICO-TiCO".

Leitor! O ALMANACH D' O TICO-TICO para 1936 é uma maravi

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O TICO-TICO ^ r^-_ DezpiiibPo.eílOâíS

EM QUE DEUOULODICE

j

A ipupmRiiliiV

Marina era uma menina muito bo-niia, mas tinha um defeito muitogrande: "Era gulosa" .

Quando Marina ia para a escola,levava a metade de uin pão de meiokilo, para a sua merenda.

As collegas achavam que aquilloera demais, e começavam a contarhistorias sobre a gulodice para veremse Marina deixava deste costume tãoteio, porque na escola ella era esti-mada por todos, e ella dizia que his-torias eram mentiras, e continuavacom o seu mau costume.

Certa occasião, a mãe dc Marina,comprou umas mangas, e deu umapara a Marina, e Marina não se con-tentando com uma só, foi ás escon-dida.s e tirou mais.

Marina comeu escondida 6 e coma que a sua mãe lhe tinha dado, 7.

A' noite, quando foi dormir, teveuma congestão, e não pondo dormira noite inteira.

No dia seguinte, sua mãe levou-aao medico, c Marina jurou nuncamais ser gulosa.

Imagine o leitor, que congestão! Sitllá tomou leite!

liberto Toledo Pereira (8 annos).

FORMIGÜINHAS CASEIRAS ]Só desapparecem com o uso do uni- g

co produeto liquido que attrae e ex- germina as formigiünhas caseiras g

'.oda espécie de baratas. g"BARAFORMIGA 31"

Encontra-se nas boas nharmacias gdrogarias. §§

VERSO E VERDADE

— Vá correndo a uma pharmacia,Não altenda a quem o chame,Compre o tônico excJlenleQue é o elixir de inhame.Elixir dc inhame depura, fortalece,

engorda.

SE E' UMHOMEM

dc bom gosto e de intelligencia, sepretende {Ilustrar o seu espirito, pro-;ure, anles de mais nada, conhecero$ rumos do pensamento conlcmpo-raneo, ntrnvez das paginas magníficasrio melhor mensnrio do Brasil, aILLUSTRAÇAO BRASILEIRA. Pre-ço 8$000. Encontra-se nas bancas deJornaes c nas livrarias.

O JÍEfitais apreciado

FILHOS!

Estando próximos o Natal e o AnnoBom, época das festas para ascreanças, vimos lembrar a V. S.que o presente mais agradável emais apreciado do seu íiilio, ou dofillio do seu amigo será certameu-te uma Bicycleta. Qual a creançaque não deseja ardentemente pos-suir uma Bicycleta?

Com pouco dinheiro V. S. propor-cionará uin immenso e duradouroprazer ao seu filho, contribuindoainda para o seu desenvolvimentophysico, sabido que o cyclismo éum optimo e são exercício. Visiteia nossa casa, examine as nossasafamadaa marcas de bicycletas ecompare os preços. V. S. encon-trará modelos paia todas as eda-des e para todos os gostos.

dfsnard $ ®>RUA' ÉVARISTÕ DA VEIGA, 20

RIO DE JANEIRO=¦***.''Im

si 11

Qrainde Concorso daFomhsnlha d'0 TICO-

TICO

Totó, o bamba da zona,Que guarda a casa de um rico,Gritou: — Jamais deixarei de lerO Almanach d'0 Tico.

Data da christandade,quando a alma piedosa doscrentes evoca o humildenascimento do Menino Jesus-symbolo da bondade, doamor e do perdão.

ESTA PHRASÉ DEVE SER COL.LADA NUMA DAS DATAS CONS-TANTES DO MAPPA DO CONCUR-SO, DISTRIBUÍDO COM A PRESEN-TE EDICAO \r<) TICO-TICO.

PRIMOROSO! ESTUPENDO I O LIVRO VòVô D'0 TICO-TICO, á venda por 5$000

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O TICO-TICO

PARAoFIMdeAMONOVOS LIVROS INFANTISé

r"i!-4MONTEIPO LOBATO

Estão de parabéns as crianças com os tresnovos livros com que Monteiro Lobato aspresenteia este ano: a GEOGRAFIA deDONA BENTA, aARI METI CA DAEMILIA e a H1S-TORIA DAS IN-VENÇÕES. Nestestres volumes ascrian-ças aprendem brin-canelo u geografia, aarimetica e como temprogredido O num-<lo por meio das in-venções.

Wàx^^yín ^ \ wPÜM iu A&m

« lílontei ro lobato ^^^^Vjwilm. fá£&B8 :'H»ioRtàio. ^^^mi^mÊs¦istori» 4_ii4jranvD»)ÍD&: isüi^s^-~^===-~~ \b^_^_Uv_X_wHUrHUv rAtW--*- •= 1 _r ¦*aM_l3-ar_KfiSS ascriWM jas^g» E9m

L**»i

f- -' ?CVnff V "ií* '*" I /_I_BV-Pr^_-—ar--Hnt_a_i v*^^^^

Monteiro LobatoEMILIA NO PAÍS

GRAMÁTICAHISTORIA DO MUNDO PARA CRIANÇAS

GEOGRAFIA DE DONA BENTAHISTORIA DAS INVENÇÕESARIMETICA DA EMILIAAVENTURAS DE HANS STADENREI NAÇÕES DE NARIZINHONOVAS REINAÇÕES DE NARI-

ZINHOALICE NO PAÍS DO ESPELHOCONTOS DE GRIMMNOVOS CONTOS DE GRIMMCONTOS DE ANDERSENNOVOS CONTOS DE ANDERSENPETER-PANCONTOS DE FADASFÁBULASROBINSON CROSLÉOSACÍVIAGEM AO CEU

Variato CorrêaHISTORIA DO BRASIL PARA

CRIANÇASMEU TORRÃO

G. A. BürgerAVENTURAS DO BARÃO DF

MUNCHHAUSEN

C. CollodiPINOCCHIO

780110IO$0(MIIflSOUO8S00015S001I6-S0Q06*000

6*00(15.S000.">$0<M

3S-000

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smm:-<;ooí$000l$<M)Ó'ÒIHIO

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COMPANHIA EDITORA NACIONAL iTa^-smSS

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O TICO-TICO _ 6 — Dezembro — 1935

° BANAV/TA-3ANAM/IK.o-f BANAMEL- _(DS [ll\HÃ=__i®Tf§

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Ei.iJ5í_;<C*«n_M<,RtTivAtAN^~X^^^Vr-2í^çí^« V&y^/JW Ser'c J. ! / 8 »_, . ^ v?............cí:.. ._ BANAaut.\\^r^jy ^y-S-Eca \Y" G^rg?/ e.ta«íPa ie 2. D v «. ST £ v v3ém s.« SKT_*en.o .* i-,w ^ÍS&^Í' X^£s>^ t (i 0 « <\

^J& EMi..ÂOCOHHEMO!tAT|VAAUTH0FílZADAP-L0[)E(f?ET0N0.l0,DE SSÍ__ 1 "•_ £•

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JSüT 29DEA605T0 DE I93-.D0 PRESIDE. Ti DAREF-BLIM DA BANALAH- ^^W £9 _^.-^~_>a^'í.>Ç_árí_ _ia.E-TE6ANAWNTOprovisóriosepa'ac;eitoCOMOTA„AC.£ms- f ^%® Ç í Ki t _^-SNÍSr ÍV CR\PCÃO«>Eí.ftEAI.«P.POSEiTAD0$ATE'QUE_LLA$ ADQUIRAM BA- í ^* íií» tM.Ur!NA.0r.T0. VERPAPEIRO. PARA SUBSTITUIR E.TA MOTA PROVISÓRIA | «f» va*-3.:fcÍH1teVj-(ScS

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F*Pai,E'l,$0 . £?$£_._>: 4TERRA -/ EXISTIA HOTEM Po Gi<JS c_A£iraLPES-OBKIU ° 8K4z.i_/A _UA .3* UMA EOLÍD__ F<-OT-BA«-L -?U£UM MEN(f.O EM JUP|-TEí< •SMUTOü"fora

PA ORBITAPAGUEI-"-E PM

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1ESSA UCçKODE A5Tf.oH<0-M»A VALEl

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ÜM COMETA E' UMA VASSOU- ^RA EM Fádkl VOANDO PE- _-,—Tm/T\ ^U> E-PA^O *FORA VARREM- \&V. BA^^DO A POEIRA CÓSMICA/

V t/.|V^-"ASTRONOMIA PARA MiM u^lJ"/__==_

. I a j*1. a , <- ^ef eHVw/H Mr' ________t____fl í__r\ £ r1 / i vC\y/

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SATURNO.. ORESTUDEMOSEXEMPLO- ESSE PLAHE-TA FOI UMA CAS A PE/^.ARIBONPOS PE ^HA-PEU QUE O VENTOempurrou fora paterra. o annel- aoRedor delle 5ã>3 05¦^AKISQNDOS AlHpA VOANPO

FOR-MI-Ida-vel/JC;

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j/ Iqueon^ )>~^"iv-t_B^_i .niijni, RAJAPA. Í/Ttttt^]_SflP?xT____í 6K M£u Alvo/ v

_L_t%_IIHlBte_s__ffi_r 1 yy /^AVE(BAixiÁ/FU0ui-:oAMIá-O/TRAÚrAH -—~—_A (S.UKY5APA Aô '^:1|N —PamacuOB./ j|7«l d c. .

, vPoral:

^ BANAVITA.BANAMILK E BANAMELJ 5Ã050BREME2A5 5ABOROJl«lH45

/^" FEITAS A' BA5E DE BANANA5.<Á/air*t Ria$ EM VITAMINA^ A.B.Í.,

M1-^10 E proteínas.

Tcda a correspondência deve ser dirigida ao BANACLUB, Avenida Ruy Barbosa n.° 8(Curva da Amendoeira), Rio de Janeiro.

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MaPPfl DOGrande Concurso da Folhinha d'0 TICO-TICO

JANEIROCircumcisáo do Senhor1

Collem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará relerente aesta data.

ABRILSanto Anselmo21

Collem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará referente aesta data.

MAIOInvenção da Sauta Cruz3

Collem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará referente aesta data.

MAIOSão Mucio13

Collem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará reierente aesta data.

MAION. S. Auxiliadora

JUNHOSão Barnabé

JULHOSão Boaventura24 11 14

Collem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará referente aesta data.

Collem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará referente aesta data.

Collem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará referente aesta data.

SETEMBROSanto Anastácio

Collem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará referente aesta data.

OUTUBRON. S. dos Remédios

NovembroS. Leopoldo

novembro! dezembroNascim. de N. S. Jesus ChristoSão Nerino12 15 19 25

CoUem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará referente aesta data.

Collem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará referente aesta data.

Collem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará referente aesta data.

Collem neste espaçoa phrase queO TICO-TICOpublicará referente aesta data.

NOMERUACIDADE ._.__ ESTADO

Supplemento d'0 TICf-Tirr.

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a% iHg II DiGRANDE CONCURSO

D 0 TICO-TICOais um concurso formidável

200 Prêmios no valor total de 11:800$000!Eslamos d>smbumdo otj mappa - GRANDE CONCURSO DA FOLHINHA

DO TICO-TICO com a edição JO TICO-TICO dí 1 de De:ímhro. pata que os con-correntes collem. cm tada um dos quadros que figuram abai\o de cada data. uma phrase.que O TICO-TfCO publicara semanalmente, a começar de •* de Dezembro

São. pois. doze phrase*.. de «Ilusão a datai- da Historia do Brasil e a outras Finde¦ o concurso, isto é. preenchidos os quadros do presente mappa. deverão os concorrentes

enviar este mappa ã redacção dO T1CO-TÍCO. afim de ser numerado, para entraiem sorteio dos 200 prêmios de grande valor.

No numero d O TICO-TICO com o qual eslamos distribuindo este mappa. en*contrario os leitores mais detalhadas informações a respeito do GRANDE CON-CURSO DA FOLHINHA DO TICO-TICO.

Os prêmios valiosos d serem distribuídosSio em numero dc 200. como j.t dissemos, os prêmios a que farão ;ir. os concor.

rentes deste concurso Alguns desse*- prêmios figuram nesta pagina, havendo outroscu-as photographias não loi possível publicar. Eis a relação dos 200 prêmios no valortotal de 11:8005000

' ptemio. no valor de 1:000)000¦ pr.mio.

¦• - . 500S000

i- ao 6'. prêmios, no valor de 290)000 cada um 1 000S.V07.* ao 10." premtos.

" " " 200)000 800)000' II.'ao 20.- prem-o». 150*000 1:500)00021." ao 40.* prêmios, 75)000 . 1-500)00011 ¦ *o 100* ptemio* 50)000 3:000)000

101.* ao 200.' prêmios. 2SI000 " 2:500)000

Tudo no total de 11:800$000l

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Supplemento dO TICO-TICO

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Uedactor-Cheíe: Carlos Manhães — DIrcetor.Gcrcnte: A. de Souza e Silva

j_§f$^og®fe© ' ©B v®<?®ir~- ¦ i .TT .im-i i-mi _ ¦_. .,— —

Adoração ao fosroMeus netinhos:

Muitos meninos sabem, porque já leram em livros, queexistem povos fetichistas, isto é, povos em estado ainda semi-bárbaro, que adoram Ídolos, ou têm o culto dos rios ou dasarvores.

Mas não são unicamente taes idolos o objecto de adoraçãode taes povos. O fogo foi adorado por um grande numero depovos, principalmente pelos antigos persas, que o consideravama expressão mais pura da divindade. Santuários riquíssimos fa-ziam erigir os persas de antigamente nos quaes rendiam seusvotos de fé ardentíssima ás chamrqas. Suas preces eram sempredirigidas deante do fogo, nos templos, e ao Sol e aos astros, queelles suppunham ser massas incandescentes.

Vocês vão, no emtanto, ficar admirados quando o Vovô lhesdisser que tão singular religião subsiste, infelizmente, ainda emnossos dias.

Os guebros, persas, assistem ao incêndio de suas casascom preces contrictas. Essa maneira de manifestar culto temsido funesta a muitos delles. O "guebro-^ sahe de casa e deixaarder o fogo, que, por falta de quem vigie, propaga-se á casa.Pois bem, quando tal acontece, o ""guebro" não se lamenta nemprocura, como manda o bom senso, abafar o incêndio.

Com a familia, ajoelha-se deante do incêndio e ora comfervor, tomado da mais viva alegria, porque acredita ser aquelleaccidente uma manifestação divina. Entre taes povos não existea instituição dos bombeiros, que seriam, sem duvida, accusadosde sacrilegos.

Muito teria o Vovô de falar a vocês sobre o culto dos povosbárbaros pelos idoios. Estes são em grande numero e de uma'diversidade

e ridículo que espantariam todos vocês.

V6VÔ

A cavallariaQuando vocês estudarem

a historia da civilização sa-berão da época chamada pe-riodo da cavallaria. E' o pe-riodo de renascimento doespirito de altruísmo, de ge-nerosidade.

A cavallaria se constituiu,porque as Cruzadas offere-ciam-lhe um objecto subli-me, capaz de elevar e de en-nobrecer todas as almas. De-dicar-se até á morte pela fée p e 1 a honra, defender aEgreja contra os infiéis, pro-reger as mulheres, os or-phãos e os peregrinos, talera o juramento do nobreadmittido, depois de um lon-go noviciado, á Ordem daCavallaria. Esta milícia deheróes, sem outra subordi-nação e disciplina, além dosseus votos, ensinou ao mun-do moderno uma generosi-dade, uma delicadesa de sen-timentos desconhecidos, nãosó aos Bárbaros, mas á An-tiguidade paga. Por ella, serealisou uma tal transforma-ção de idéias e de costumes,que tem o que quer que sejade prodígio.

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O TICO-TICO — 8 — Dezembro — 1935

^ jgÊ fffc, ^i______^^_______^^ quando Goiabada, junto ao radio que Ibe coube num bi-

ÜL- -"-fi c.mellos e as metralhadoras! As metralhadora», Carra--^^A-. ^"*">"*"^J picho! I- Goiabada ria, triumphador, poi» que, ha quinze

é^Wm ¦' __T^_flB di.is, elle não .fazia outra coisa alem dc concertar aquella

*^l_0 I _T*._J^T_ i-B-^tT V_i4

Deante daquelle» brados de alarma todos os moradores da casa de commodos metteram-se noquarto de Goiabada para ouvir os ruídos guerreiros que vinham então da Abyssinia em guerra.Todos garantiam que havia também rufo de tambores selvagens, ruido de patas de mulas subin-do montanhas de pedra, palavras de uma língua desconhecida e ent.e os presentes, alguns chega-vam a sentir o calor bárbaro daquellas terras. Mas o que mais nitidamente, se escutava era o ma-traçar continuo de uma metralhadora

Goiabada não mais se conteve e sahiu acorrer. Ia buscar 0. Florentina que mora a•eu lado e bateu tom força á porta da boa »e-nhora, grilando.

fc'_ lffff*fc M

j( \ tt^-JH «**¦ ______'._________.

SI J/*K9|^H|^H \/ó\ /-.____( ______.fl _9 * ~**^^w-

Venha D. Florentina! São as metralhadoras, na Abyssinia:D. Florentina riu, riu a bom rir e aconselhou:

Va dormir, "seu" Goiabada. O senhor está sonhando. O barulho que o senhor c_ti ouvindo é da minha machina de costura.

..Um livro encantador para as creanças — ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1936,

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" ' ' - -. ¦¦-...... -. ,. ... ..—.—•¦ ¦ ¦ *——' '¦— *****_,' " ¦¦"—¦—¦—r"'"'--j¦" >¦ .-» —r-." ......'...¦—_«. '¦¦¦j.. à*Ã__fr*—¦——i-~———'——-«— ^' . , „., , , ..

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j^^s*^ L, /^"^j^. 1 A pequena e ágil ra-""¦ '-'-ZZítr^ .-"f1 *y^ .•*¥ _________H____ > Posa cuJa Pe^c cy^^^K^f' i J^ys'^' ^b _______ I ven^t*a a peso ^s

, - \__ç , -_vtf ?* Y' ^_t ouro para ornamen-jfêzfc' fz~ líffiy' j/m, _P^__. to ^c £enncras ^ex"

JWL iR'".. Jtt U--."'5*, fP"y^\. trenaamente feroz em\tj» ^__&¦___ _______TjB ]__ presa tanto a liber-

jfrs ^M___ ____¦_____¦________. dade que, surpre-_r -^j^ i_^_-?_r*"^ _______¦. hendida por uma ar-

fy '-^^m%ZLr3Èím^^^t!^Êk IM K_ madilha que lheIM ¦'¦''// '/ZZ-Z ¦y^ÊLa\''y$m\^ -1________F \í _li v_-i_____l ___É____f____________r. -__¦"*¦'• '_!/? 'a prende a cauda ouJfl pPJj^Pp^^^^^^^^^^^^?^^^ ~L._ - 2-_-_-_--?)l unla Perna, não hesi-"AO ri___-_r—— 9 w-^a *a ern dilacerar va-_?__

_j __LL -*.y-^^mm\ tSáP lentemente o própriol " M yy. membro com a sua

11.1 < t/ ¦ li _»»-_i_ »"^*s£gPig!^l_HÍh_i '"-- _______F^ -_*•''! aguçada dentadura,

L yyhy^yyzk i !H^ =d

De todos os ursos que se conhe-cem, o mais feroz é o urso polar.Embora de movimentos lerdosem terra, quando em agua per-corre a nado distancias incríveisem tempo muito curto, mergu-lhando habilmente para surpre-hender as phocas nos seus escon-

derijos antes que ellas se-scapem. ! é

_¦ - -i/W* ifi \ ¦¦' l/*/J ,' ' / / .' mm %

qf°rjio/^.c^r "" r~"--. j—2

Existe um sem numero de curiosos bezouros(coleopteros) que constroe longos tunneis nointerior dos velhos troncos, cuja madeira lhes ser-ve de alimento. E' curioso notar que um observa-dor experimentado ouve, ao se approximar deuma arvore infestada por esses pequenos animaes,um ruído característico comparável ao monoto-no tíc-tac de um relógio o que justifica o pavorque os ingênuos sertanejos têm do referido ba-rulho, considerando-o suspersticiosamenU* como

um relógio da morte...

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O TICO-TICO 10 Dezembro — 193 íí

As aventuras do Camondongo MickeytDesenho dc Walter üisney e M. B. Iwerks. exclusividade para O TICO-TICO em todo o Rrasil)

— Que está fazendo no meu avião? —perguntou o Camondongo Mickey ao me-canico

— Estou installando uma poderosametralhadora! — respondeu calma-mente o mecânico.

— Mas quem mandou fazer essa ins-tallação?— indagou Mickey.— or-dens superiores! — respondeu o...

...mecânico. Durante um dia e umanoite Mickey Mouse leu todos os trata-dos que ensinavam o manejo das..-.

...metralhadoras. No aerodromo tomavam-se varias ....collocado no campo. Mickeyprovidencias, entre as quaes a de fazer Mickey Mou- Mouse, com excellente disposiçãose voar e atirar de metralhadora sobre um alvo... de animo, atirou sobre o alvo.

s^ON -w* íC^r^-^--yL hx_ y

.. .indicado. Quando o avião de MickeyMouse deixou de atirar os observado-res correram ao alvo para ver o.»..

..resultado da pontaria. Mickey tinhaacertado maravilhosamente no centrodo alvo. Era eximio atiradèr.

> ító Y^Tjy^A

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'';M%\~ -'

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yTFFF\Enthusiasmado com esse successo.

Mickey Mouse começou a fazer evb.u--ções com o avião.

-t

IDescreveu lindis e difficicís curvas no

crpaço. no intuito dc bem impressionar aquem o observasse.

— Com • mais Caco .. .andar — disse o-meca-

KnhTtntent.2 e • ^utos^'...^ __"«- voe. «**£&Depoisssar. V

Talou ao mecânica:... piloto! — Nesse. íContúw-)

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ANNO I

Órgão dos leitoresd'0 TICO-TICO MEU JORNAL

DIRECTOR: — Chiquinho — Collaboradores: — Todos que quizeram

N . 3 5

A creança diz nojcrnal o que quer

A JUSTIÇA"Os maus, tarde ou ce.

do, são apanhados e cas-tigados". Era uma vezmu bandido, que pela suavalentia e horríveis faça-nhas, incutia horror a to-dos que o viam.

Certo dia, depois deter praticado um crime,occultou-se em uma den.sa floresta, para despistara policia (jue o andavaprocurando; julgou ouvirum certo c vago rumor;agachando-se pelas moi.tas, correu, pensando quefosse algum policial,quando sentiu-se presopor um enorme braço queo apertava, levando-o aosestertores da agonia. Nãoera homem, era uma cnor-me sucuri que, euroscan-do-se pelo seu corpo, oimobilizou, matando-o.

O facínora, assim fin-dou nas mãos da cobra,para vingança das pessoasa quem attingiu com seuscrimes pavorosos?..".

Yolanda Regina Ferro(12 annos).

O vendedor de frutasPassa pela minha casa,

todos os dias, um velho ven-dedor de frutas com umacesta de bananas, laranjas,etc.

Deve contar uns 65 annos,com barba longa e pés des.calços.

Outro dia, senti-me comvonta'de de pergtmtar-lhe setinha alguma pessoa da fa-mil ia.

EUe, com uns olhos tris-les e uma voz tremula, res-pondeu-me que não tem fa.milia, e que trabalha para opão de cada dia, e muitasvezes a venda não dá lucroporque as frutas estragam-se.

Waller Fonseca Rebello.

ULTIMO DIAHoje, ultimo dia de aula, o

professor indagou o que ca-da um queria ser. Arthurfoi o primeiro a falar: que.ria ser medico; Almir, o es.perto, tem vocação para ad-veígado; Pedro vae estudarengenharia. De todas aspiõlissõcs o professor faziaum elogio e apontava as dif-ficuldades.

Quando tocou a minha vezeu lhe disse:

Depois que aprendi que ariqueza do Brasil está nat.Tra, resolvi estudar agricul-tU*M.

- Isto já eu esperava! —respondeu o mestre!

Nunca deixei de verificar,coiy alegria, seu interesse pe-In's/vcoisas do Brasil, princi.palmente no que tocou ágrandeza da Paiihi

Você faz muito bem, Çar-li-ihos. Oxalá todos o.s me-iiiuus comprehendam que é(ht. terra que ha de surgirnoissn grandeza; militares debtiasileiros hão de sei- fortes

M IMOSA

Eu tenho uma cachorraQue é muito mauhosuMas é bem bonitaA miiihit Mimosa.

irP-' de raça policialE de tamanho gigante.Dorme o tlia inteiroE á noite está vigilante

III

E' esperta a MimosaE' tambem intelligenteNão gosta de ficar «a ruaE só vive no meio de gente.

Zilu Maria Moita e Albn-queraue.

:o:

pela sua consciência cívica,pela hygienc do trabalho aoar e ao sol fecundo, dandoao mundo uma lição de paz.e de labor. Teremos realiza-do a aspiração, de ser o po.vo maior da terra. .Alas issonão custará muito. Vá e co-raece a trabalhar.

Desperrr-me de meu pro-fessor e dos collegas, bemcomrnpvido. Em casa meuspaes esperavam-me cheiosde alegria, ao saberem quehavia terminado o curso..Esperava ansioso a hora domeu presente promettido porpapae. Quem sabe se nãoer;t um "Almanaeh^d'0 Tico.Tico"? Aposto.

Olga Pinto Coelho (12 an-r.Os de idade).

A MÃE E O FILHOUma senhora muito pobre

tinha um filho.O filho não lhe obedecia.

filie vivia a trepar nas ar-vores para dahi tirar os ni-nhos. A mãe sempre lhe re-commendàva que não fizes-se isto, pois era uma máacção.

Á bôa senhora sahiu umdia. Eogo que a viu sahir,elle trepou na arvore e bo-tou a mão no ninho. Dentroeslava uma cobra que mor-deu o dedo do menino.

Quando a mãe chegou ofilho estava berrando com odedo escorrendo sangue. Amãe disse:

— Meu filho, isto aconte-reu. porque você me «les-obedeceu.

Xiee Medella Mendonça(S annos)

ANNUNCIOS

Q* vep. possuir os maisbellos retratos de artis-

tas de cinema? Compre Cl-XEAP.TE, á venda nas ban-cas de jornaes.

f~\ s mais bellos livros de^-^ contos infantis —"Vovô d'0 Tico-Tico", "Nomundo dos bichos" —'-Pandaréco, Parachoque eViralata", á venda, por5$, á Travessa Ouvidor,34 — Rio.

NtNcvF.M ignora qne

O MALHO, editado ásquintas-feiras, é o melhordos semanários.

:o:

Adquiram, por G?000, em

qualquer livraria, "Oenxoval de bébé". com mo.delo.s para confecção deroupas para recem-nasci-dos.

:o:

Mon.\ E Bordado é o me-

lhor figurino e está ávenda mensalmente nas li-vrarias e bancas de jornaes.

IO CAFEEIROO cafeeiro é um ar bus-

j to. Elle cresce alé 2 me-i tros e tanto.

Este arbusto floresce,sua flori nha é mimosa,branca e delicada.

Esta planta é da fami-lia das rubiaceas. Depoisda florinha vem o frueto,

, a principio verde, depoisJ vermelho e por fim ficamarrou. E' um encanto o>cafesal florido.

Xa época da colheita éum trabalho bonito e ani-piado.

O café é uni productooptimo e tem um valor in-duslrial extraordinário.Constitue a riqueza docommercio brasileiro. OsEstados de S. Paulo e E.Santo são os maiores pro-duetores. Com o café, de-pois de torrado, prepara-st- uma infusão bôa, que

é o apreciado café.A minha professora, D.

Irene Mattos de Azevedo,quando explicou o pontode café. fez explicaçõessobre o plantio e a co-lheita do mesmo

Clolilde Cosia PolNts(14 annos

O DESOBEDIENTHO Carlos era um menino

muito desobediente.Sua mãe, um dia, disse

que ia sahir e pediu-lhe quenão fosse brincar na rua. ij

Elle em vez de fazer o quesua mãe lhe disse, foi jogarbola na rua com os mole-quês. De repente, quandoelle estava jogando, um car-ro pegou-o, jogando*f) a cer-ta distancia.

A Assistência veiri e numinstante e povo se alarmou.

Quando sita mãe chegou,contaram-lhe tudo que ti-nha suecedido. Ella ficoumuito alarmada e foi ao cn-contro de seu filho.

No dia seguinte elle sen-ti.n dores e mais díres, edesde esse tlia o Carlos dei-xou de ser desobediente.

Lourival Lyra

No mez de Dezembro — ALMANACH D' O TICO-TICO para 1936.

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SUPFLEMENTü ü O "MEU í O R N A

?5r SABEÜLi _^SK _«-S-feii--__i

Li___IViflTK\lp

í\\ quinl-hs-fieiveula ò

0 MALHO |

Os Franko.. d o síempos m e rovingioseram todos eguaes elivres. Considerava-se o rei o primeiro(telles, e não o supe-rior. Pagava, no prin-cipio, aos companhei-:os que se illustravamaos combates c o mpresentes de cavallosdc guerra, chuços,achas d'armas e es-padas e depois daconquista das Galliascom terras beneficia-rias. No reinado dossuccessores immedia-tos dc Carlos Magnoconcederam-se aindaterras não simples-mente beneficiárias,já como patrimoiiio,,vitalício e heredita.rio sob prestação dejuramento de fideli-dade ao rei, reconhe-chueuAo de sua stizc-rama, e obrigação de«compa nhal-o ásguerras com ris po-vos que lhes ficassemsubordinados, servos,escravos, ou homenslivres. Precedeu destefado o no ni c deFEUDO applicado ádoação, por conside.rar-se i n li e rente áprofissão das armas.

Em Londres encon/!ra-se nos jardins deKensington a estatuadc Peler Pau, o ceie-bre heróe das crean-:as, creado por Ja-mes Rarrie.

Emquanto os astro-noinos estudavam agrandeza do Univer.s) e viam com seus

/

JLI.T STtiAC.OJ30A.SUJE.IRA

í Mínsãrio de luxo. i

telescópios Os mun-dos esparsos na im-mensidade do espa-ço, o sábio naturalis-ta hollandez, Lcuwe-.nhoeck, armado domicrosc o p io desço,bria, em 1078, o mun-do dos infinitamentepequenos, organismosvivos, a que maistarde Sédillot denóiminou micróbios, ecujo papel é um dosmais importantes namedicina moderna,que nelles vê a cau-sa p r o d u ctora dogrande numero demoléstias que affli-sem a humanidade.Foi ainda este mes-mo naturalista, ap-pellidado o pae damicrograpbla, quem,em 167.3, descobriu nosangue do homem, osglóbulos vermelhos,que já em 1058 ti-nhain sido vistos porSwamnerdam no darã. Alguns annos an-

-..e-._ nOül-Ap eclebrc, medico

"italiano Mal-

pighi havia encontra-do esses glóbulos naespécie humana, po.r é in considerara-oscomo partículas gôr-durosas, e só Leuwe-nhoeck os descreveu,pertencendo-lhe, por-tanto, o direito dadescoberta.

Raphael Sanzio foirival contempora-

neo de Miguel Ange-lo. Celebre entre oscelebres pintores mo-demos, Raphael ex-cedeu em breve aseus mestres, e naidade de 17 annos jáse fazia admirar-pe-los trabalhos que exc-cutava. Encarregadopor Júlio II da pin-

nra a fresco das sa-Ias do Vaticano, ahiIrabalhou d u r a nlemuitos annos, apre-sentando por fim asquatrp grandes com-posições: A disputado Santo Sacramento,O Parnaso, A Júris-prudência c A Esco.Ia de Athenas. Poresse tempo terminavaMiguel Ângelo a abo.badò da Capeíln Six-

tina c enlrc os doisartistas se estabeleceua r i v a lidade, quenunca cessou. Depoisda morte de Braman-te, seu tio, foi Ra-phacl encarregado pe-lo papa, então LeãoX. (le terminar a con-strucção -da basílicade S. Pedro, e ma-

.infestou nesse traba-lho seu engenho naa r c h i teclura, ondedistinguiu-se tantoquanto se distinguirana pintura.

a i D d a requereu aconstrucção do plia-rol de Rochcborne,collocado sobre umarocha a oito metrosde profundidade. Sóos trabalhos de son-dagem con sumiramquatro , annos,"'*_ e ¦„ os'alicerces não appare-ceram á flor da aguasenão seis annos de-pois,

O "Almanach d'0Tico-Tico", á venda,6 a mais útil leiturapara as creanças.

.;.Uma casa sem cre-

anca é uma c.ohnciasem abelhas.

V. Hugo

Os Esquimaus têmuma notável habilida-dade para o estudosempre curioso e ne-cessario, dos costu-mes dos animaes,delles muito se utili-zando nos vários as-pectos da vida prati-ca. Suas casas de in-verno são feitas damesma fôrma pelaqual são feitas as ea-sas das phóeas. Com

¦os ursos brancosaprenderam os pro.cessos de atacar essesamphibios.

Um criado lerdo,indo buscar dois pra-tos, cahiu-lhe uni dasmãos e . quebrou-se.P r r g unlando-lhc oamo como o quebra-ra, respondeu:

— Foi desta ma-neira, e deixou cahiro segundo que teve amesma sorte.

-—*O pharol de Ar-

Meu, na França, co-niceoii a fazer-se em1807, e só 14 annosdepois, em 1081, éque ficou completa-mente terminado. Du-rante muitos mezesnão se poude traba-lhar mais que nos mo-mentos de calmaria.Maiores difficuldades,

O Czar da Rússiapossuía uma herdade,cuja superfície eratres vezes maior que adas ilhas britannicas.

Elias, o prophetahebreu, viveu 900 an-nos antes de JesusChristo

A orvalhinha, plan-ta medicinal, tem anome -scienlifico dedrosera.

A primeira usinah y d r o-electrica doBrasil tfoi a de Mar-meios, no rio Parahy-buna, perto de Juizde Fora, para sup-prir a illuminação,dando depois energiaás industrias, em ge-ral.

"'• Roma tambem erachamada "a cidadedas sele colinas", porque antigamente seachava sobre sete co-finas, a margem es-¦querda do rio Tibre,sendo o nome dellas:Capitólio, P a 1 atino,Aventino, Celio. Es-quilinn, Viminal eQuirinal?

A creança é poucoinclinada a trair seupensamento.

-.Í-ÍCÍ.IC

As creanças preci-sam mais de modelodo que de criticas.

Joubert

De Paris, informamque durante uma lem-pestade cahirain so.bré a cidade de Gre-noble milhares de pe-qtienas rãs verdes.

O phenomeno, raronaquella latitude, já

4^*fcA*<A<**S'Vvv_r^^

Meda _*5P«,

Bordadotjj"^ Ó melhor figirri-! H<j** tpi(f se"* vendey.

'¦' no Brasil.^Ai>V,-*-<V-A<-»«A/>^VsVV-VV-A/

foi, no emtanto, ob-srrvado por variasvezes. E' devido aosturbilhões do vento,qué aspiram dos seus"habitats" líquidos,peixes e batrachios.carregando-os numaviagem aérea que pó-de prolongar-se porvários dias

...Todas as creanças

devem ler o "Alma-aach d'0 Tico-Tico"para 1930, á vendaem todo o Brasil.

Os battaks, uma In-bu selvagem da Su-matra, que durante jsuas cerimonias be. j

.bem sangue humana .e praticam o carini-batismo sob variasformas, têm tambem

o • costume de limar jos dentes das crean- 'ças quando estas che-gani á puberdade.

— As creanças nãotêm passado nem fu-turo mas dèsfructammaravilhosamente opresente.

La Brugier

Existem cm Cuba eem outras parte* daAmerica, uns insecloschamados "cucullos",que são. quasi do ta-'íianho de uma amen-doa c irradiam tantaluz que um''só bastapara nos permiti irlèr na escuridão. Oshabitantes servem-sedelles, como lampari-nas, trazendo dois ouIres presos numa ga-iola.

:; mu, i.iVKi di-;II I si O l: l

presente de valorpara as ereauça».

A* n i a da.

O grande sonho das creanças — ALMANACH D O TICO-TICO oara 1936.

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.Dezembro — 1935 JO __ 0 TICO-TICO

^•v^^^^^^^/\^/^^v^1/^^•¦-*\/v^^•vvv\A/v^^rf^/v\^¦^^^^^^rV_ -

DESENHOS QUE A GENTE FAZ

Páizagem, desenho dc Alexandre Si-rin (14 annos).

LA /-^*h

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WAS*M __£-___>.t*\ v#;(x«NÈiif___r

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Perfil, desenho deMaria José Bios (11

annos).

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Apreciando O Tico-Tico,desenho de José Evangc-

lista (14 annos).

Soldadinhos, desenho de Ar-Ihur José Pereira Neves (12

annos).

5p T_.

í i I 1

*~ ~'i''Zr*£A' *\ * W*

y\ <&J&$fl^&

- iChiquinlio, trabalho dc Jairn de

Castro (13 annos;.

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_«— -.

as*tA^^-c^AA-iA^AA:

' - ¦^~JA- ¦/'> _k*_à". _—** * .-. *$_. %^'">---'-

Paizagcm. desenho de Antonio Pello.zo (15 annos).

Luta de b6x, desenho de AntonioPeilozo (15 ounos).

__ ~ '_-l_/^-c./r •"õoT^v^^'

Bolinha, desenho deBiibens Gomes (8 an-

annos).O avião, desenho de João Baptista

Leal f 12 annos).Bonecos, desenho de derma-

no de Souza (10 annos).

Nesta pagina são convidados a collaborar tedos os pequenos desenhistas do Brasil, isto é, todosos reitores d'0 TICO-TICO. Os originaes, desenhados em papel branco, sem pauta, com tinta chinezaNankim, devem ser enviados á redaccão desta revista, onde, mensalmente, antes dc serem publicados,serão examinados por um jury, composto de artistas de nomeada, um professor do Departamento dcEducação Municipal e um redactor deste jornal. Os trabalhos que o jury classificar em 1." logar serãopublicados, a cores, n'0 TICO-TICO,

Maravilhoso regalo para a infância — ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1936.

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O YICO-TICO — li — h — Dezembro — l!):]."»

C A R T E N I M Â

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N& ORGANii(j^HA (§> ffTrfgr^r2a METALS%

BüüTO ,jl eePí^to

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-mr+S, ÁGIL,^SOf?aTO,

Outra carta enigmática offerece-mos hoje á deci fração dos nossos©rezados amiguinhos. As decifraçõesentrarão em sorteio para a posse deum prêmio — bello livro de histo-rias infantis. As decifrações devemestar na redacção d'0 TICO-TICO:;íc o dia 11 de Dezembro.

Damos a seguir*> resultado da car-la enigmática, publicada em 26 dcAgosto ultimo:

"O progresso do Rrasil, paiz ricoe de grandes possibilidades, será tan-to maior quanto mais dedicado fòr otrabalho de seus filhos. Trabalhac,meninos, estudae!':

Recebemos 1.903 soluções certas,sendo premiada, com um lindo livroillustrado a da eoncurrente:

GUILHERMINA TORRES

de 9 annos de idade e residente árua A n°. 1(5, Villa Pilar, Inhaúma,nesta Capital.

A historia do sapo cururú"Sapo cururú,Na beira do rio,Balia o queixinboTremendo dc frio;'.

E pediu á giaQue fosse buscarUm bom sobretudoPara o agasalhar.

Por ser preguiçosa,Bocejando, a gia.Declara ao sapinhoQue tal não faria.

E o sapo pergunta:•— Você já não foiBuscar um capotePra as costas do boi?

Não foi!Foi!Náo foi i...

Pra tirar a teimaLá vão ao cercado;E diz elle ao boi,Que estava deitado:

.— Ha bem pouco tempoA gia nâo foiBuscar um capolePra o compadre boi?

Dc certo que sim,Responde-lhe o boi.E a gia, então, negaDizendo: — Não foil

FoilNão foi!

(.1' pequena Rosinha Moredo)

¦— Si quer a certezaNão bata matraca,Vá logo, depressa,Perguntar á vacca.

E a gia, pulando,Vae, toda apressada,Indagar' o "caso"Da vacca malhada:

¦— Eu fui, algum dia,Buscar para o boi* Algum sobretudo?E a vacca diz; — Foi.

Não foi!Foi!Náo foi!

Assim, outros bichosA gia consulta,E a teima, mais forte,Por isso, resulta.

j'nda hoje os dois teimamPor causa do boi:O sapo diz: — Foi!E a gia: — Não foi!

E ns ecos, a historiaDo sapo e do boi.Vão longe levandoAssim: — Foi... Não foi!..,Foi!... Não... f oi!... ,

iTermina falando baixinho comoti /<wc uma voz longínqua).

E. WaNDEI.LF.V

OiTi^iosiclaclesO ampix era a rede formada pelos

laços, cintas e barbicachos que ro-deavam as cabeças dos antigos gre-gos. Segundo Euripedes, consistia emum adorno de ouro e pedrarias. Poralguns desses adornos descobertosno.s sepulchros de Criméa, sabemosque era uma chapa de ouro dobradapara a frente e assemelhando-se, nosLidos, á disposição de cabellos par-tidos por uma risca. Prendia-se ácabeça por meio de fitas.

-:o:-

Existem plantas que não suppor-Iam a musica, e plantas muito co-nhecidas c familiares: o cravo, porexemplo. Desde o momento que lhechega aos ouvidos uma ária de pia-no, o cravo começa a estremecer epouco a pouco dá volta em direcçãoepposfa aquella de onde vem o som.Isto é, vira-lhe as costas. Quem di-ria isso do cravo, tão delicado e fi.no?

Uma expedição britannica desço-briu no norte da índia um lhesouro.

Foram encontradas moedas de ou-ro, que os archcologos suppõcm se-rem anteriores á era christã. Achamque são da época de Alexandre Ma-gno e foram deixadas ali durante ainvasão majcedonica das índias.

O ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1636 é um precioso livro para as.creanças.

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As proezas de Gato Felix(Desenho d« Pai S-rfBwul _ Exclusividade dO TICO-TICO pata o Brasil)

Que jóias preciosas' Agora Mas Gato Fe- ...deixou á porta ...um ladrão!" Attrahidos pelo aviso, vários cam-posso descansar! — dizia o 1-,-c-rào lix o espreitava do ladrão um aviso: ponezes approximaram-se da casa do ladrão de ioiasdas jóias.

ííff]Jl^í ¦• - • i#*-¦ ____kAsq ?1 b_J -_,-

^: T»v*íírflPn^*íj?. •'""~—-

... -frafo- ¦¦ t <,::. ^r_!r«_riii-.tv'At". "*

e, fugindo... -- "Aaui mora..., Este. chegando á janella, tomou.

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.. .os camponezes como po.liciaes que o fossem pren-der.

— Vamos agir. Fin-fim! — falou CatoFelix.

C ladrão, tomando um re-volver, dispoz-se a enfren-tar os atacantes.

-- "Quando elle levantar asmãos jogue a corda!" — orde-nou Gato Felix a...

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.:""''-'- '----.i. __/_«_¦_

.Finfim Flesffrindo um golpe no ladrão. Denírn de poucos minutos. Gato Estavam assim, com o ladrão preso«>ste alçou os braços e foi immediatament-. Felix e Finfim tinham amarrado for- «- de posse das jóias. Como. oorém. levailaçado!

:—.. ''... -..—

temente o ladrãc. o ladrão á policia?

Uma velha cadeira de balanço deuhella inspiração ao famoso Gsio.FeUx;

E o ladrão, preso á cadeira de balanço, ia sendo conduvido u»va a sris-ioFinfim e Gato Felix estavam radianies?0

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GRANDE PRESEPE DE NATAL D'0 TICO-TICO

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Pagina 16 - (FIM)

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^Concluimo! hoje a p

ric ser recortada. ParCaetano, 215; Lojas B

ubilcação das primorosas paginas de. armar que constituirão o Grande Presepe de Natal d'0 TICO-TICO cujo modelo todos viram no numero desta revista de 14 de Agosto. A pagina de hoje deve ser collada em cartolina forte antesa conhecimento dos nossos, leitores, damos a seguir a relação das casas onde e&ão expostos, já arma'' --ra. orientação dos nossos amiguinhos, os lindos presepes. Essas casas: Em São Paulo: Casa Gagliano. á Rua Sãorasileiras S. A., Rua Direita, 37. Em Curityba: — Livraria Chignone, Rua 15 de Novmbr^ in. _ Livraria Universal, Kua da Praia. Em Recife-, — Casa Vantuil. Rua João Pessoa. 247. — Em Delem: —

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T-CO-TIG i8 — 4 — Üezcitibru — i_5

tomo se íaz um theatro magnético S CfíALDEUS

O theatrinho magnético depois de prompto

Querem vocês construir umtheatro, cujas figuras se movam

pela força magnética de um

!iman

Vamos ensinar a maneira da

construcção, muito interessante.

e cortina de abaixar. Depois, pre-cisamos collar os nossos recortes,"as figuras, sobre um pedaço dc

papelão, tendo o cuidado de dei-xar um pedacinho no logar dos

pés e atraz da figura para fixal-ade pé numa base, na qual collcca-

remos um grampo clip.

Em seguida,, colloqueinos soo

esta base uma folha de papel esob o palco um iman. Desta fór-

ma poderemos mover todos os

nossos artistas, fingindo uma re-

presentação.As figuras da pagina auxiliam

»_ . a construcção,Esta figura mostra um boneco so-

bre a base onde se vê o grampoclip e o modo de se manejar oiman, que dá movimento á figuta,

Comecem por tirar dos jornaes c

revistas pequenas figuras que se-

rão os artistas da companhia.,

Essas figuras devem ser recorta-

das e colladas cm cartolina bem

fina, Façam depois um palco de Modo de ser collocado c grampobrinquedo com papelão, lâmpadas clip na base da figura.

A Chaldéa era um império asia-tico, situado na parte meridional dabacia do .Eut-hrates e" dc Tigre,rios fecundos, semelhantes ao Nilo.Elles nascem nos elevados planai-tos da Armênia e vão unir-se aomar Pérsico.

A capital da Chaldéa era Baby-lonia, nome que os historiadoresestenderam a todo o paiz. Foi fun-dada por Nabuchodonosor, possuíatemplos e palácios colossaes, suasmuralhas possuiam 100 portas debronze e seus jardins suspensoseram uma das 7 maravilhas domundo.

Depois do Egypto coube á Chal-déa o mais importante papel naHistoria Antiga.

A população da Chaldéa eracomposta de tres raças: os Kous-chitas, morenos do oriente; os tu-ranianos, amarellos do nordeste; éos semitas, brancos do norte,

Excavações feitas no solo do an-tigo império, de grande proveitotêm sido para a Historia.

Os chaldeus ou babylonios, povoguerreiro e conquistador, domina-ram todos os povos visinhos

A Chaldéa foi destruída em 538a C. pelos persas. Os babylonioschamavam "liou" ao Deus supre-mo. Eram muito supersticiosos, te-mendo demônios e feiticeiros. Acivilisação chaldaica teve, não ob-stante, grande influencia no pro-çiresso do futuro.

Aos chaldeus devemos a creaçãodo zodiaco, a divisão da semanatm 7 dias, do dia em 24 horas, dahora em 60 minutos e do minutoem 60 segundos. Tiveram tambémum systema de pesos e medidas,em parte semelhante ao nosso. Fo-ram notáveis nas artes, industriase sciencias.

TAYME AUGUSTO

(Rio - 1935.)J _ *Wi1A^^^^^^^i*^^«^-,«^/VV"V*«^*"V^»tf'S/*rf_'V\/^^VV%/*^-_«_^

Um livro encantador para as ereanças — ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1936.

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4 — Dezembro — 1935 .D O TICO-TICO

EXERCÍCIO ESCOLAR - (DESENHOS PARA COLORIR)

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Os quatro desenhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de côr ou aquarella. Constituem taes desenhos-notivos para os nossos leitores se aperfeiçoarem na bella arte que é o desenho.

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O TICO-TICO — 20 4 — Dezeinbrn — 1935

Aventuras da Faustina

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O romantismo de Faustina é incorrígivel. Ella quando vê uma paysagemfica encantada! E tem razão. Nadamais bello de que o sol, a lua, as pai-meiras e os morros do Brasil. Um diaradioso Faustina foi a uma praia pro-curar um logar pittoresco onde cassara tarde. Chegando'a uma magnífica

praia deitou-se, tirou os sapatos, o cha-

péu, deixou a bolsa e a sombrinha delado e começou a sonhar acordada atédormir. Durante o somno os caran-

guejós appareceram ,e calmamente de-voraram os sapatos, a bolsa e a som-brinha, e a Faustina accordou sob umtremendo beliscão! Não ha nada comoa natureza!

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E' FEIO SER PRETENCIOSO NÃO SEJAS INDOLENTE

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OS ROMANCES D'" O TICO-TICO'' A VIDA DE NAPOLEÃO - BÕXAPAP TE — Ida M. TaibcU 13"•""*"" '" ' ¦¦¦ii ¦¦¦,.-,¦-. ...

A campanha da Itália foi a revelação dOt,genibde Napoleão. Foi então quc elle formulou o* seusfamosos princípios de guerra, dos quaes os mais im-portantes são: "O tempo é tudo. "Os ataques devemser concentrados". "Ser sempre superior ao inimi-go no momento do ataque".

Ao principio os francezes foram obrigados a, re-,euar. Manobrando depois com uma rapidez Inegua-)lada, NapoleSo dividiu o inimigo em uma serie decombates. Após seis dias do luta escrevia para a',Franga: "o exercHo_austríaco deeappareceu cotuoum sonho1*.;.

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__ •*^J^-x- J__ ::Assombrava os adversários. Um veterano aus-

triacó, feito prisioneiro, dizia: "O general francosé um joven cabeçudo que nada sa.be das leis resu«lares e da guerra. Nunca sabemos onde elle se achaiSua maneira de fazer a. guerra é contraria a1todos os systemas.

rTTl

A despeito de suas victorias militares, a situa-jçao do Bonaparto era do desespero. Sua força esta-

;va reduzida a 40.000 homens. Ello visitava os nu-imerosos feridos c estava desesperado. O exercitotinha escassa provisão de roupa e alimento, devidoa deshonestidade dos fornecedores do exercito.

Tendo derrotado ojprimej.ii ¦ e.voreico*.austríaco?iNa-poleão aplacou,os ¦ assomos dos governantes, dos\tstados italianos, fez a spaz com Roma ciNapoles eíütava prompto u ferir 'batalha com o segundo cxci>cito austríaco de 60.000 homens, quando oeeupou^Otampo sob o domínio do general ."Wuriíiser.:'

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.-Comquanto doente e sitiado por inimigos/na'Ita-Jlia e cioso de seus rivaes em Paris, JNa-poleão ainda'[encontrava tempo para escrever cartas de amor a'Josephina. Escrevia elle. então: "Estou farto dosí-..iii<-ii?. Elles me separam do meu amor". José-phina, porém, rnostrava-so indifferente. "Exquiswtices de Bonuipartel", dizia ella com íríetsa..

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14 OS ROMANCES D'" O TICO-TICO" A VIDA DE NAPOLEÃO BONAPARTE — Ida M. TarbeU

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Nf^RRB^J^aaJHSB^BRíXjsx ¦.'III- y^i/Mh%wÊlÈ mWJ m^^^LAn^^mafj jY7^f! ^.^^:wf.^ -• • .ra. Os austríacos haviam concentrado o seu exer-Oito sor> um novo commandante, Albinzi, e Napoleãobateu em retirada. Na noite de 14 de Novembrodava ás .suas tropas ordem de seguir para oeste, oque feB as tropas pensarem com pczar que a Itáliaestava perdida. Parecia o inicio de uma longa reti-rada mas não passava de um simples estratagema.

A maior alegria para os soldados era uma pa-lavra do applauso de Napoleão. Qualquer palavrade louvor que elle dirigisse ao regimento era logobordada em seus pavilhões. Sobveo 57" Regimentoíluetuava o nome com que Napoleão o chamara: "OTerrível &7a!" &!ou.*3 olfioaos estavam eomu deslum-brados -com o seu eonimundo.

Fez uma manobra com as tropas e travou com| o Inimigo a batalha dc Arcola. Ahi o seu ajudante;! de campp, o coronel lluiron, vendo Napoleão em pe-1 rigo, poz-se á sua frente, recebendo um ferimentomortal destinado ao general. Bonaparte levantou-o

i nos braços.

Sua presença de espirito freqüentemente o sal-vava de desastres. Certa vez achava-se sô em Lo-'nato quanclo uma divisão de 4.000 homens cercou aludade c o general austríaco intimou a guarniçãocomposta de 1.200 soldados a render-se. Napoleãomandou vir á sua presença o mensageiro de olhosvendados.

VNapoleão varias vezes escapou da morte por umtrie durante a batalha de Arcola. Pe uma feitacahiu em um pântano c submergiu. Seus gransdai- .ros gritaram: "Avante,' soldados! Salvar o Gen»-ral!" Os soldados cahiram sobre os austriacos comuma fúria terrível e transportaram o heroa para. um lugar seguro.

Foi retirada a venda dos olhos do mensageiro.Napoleão disse-lhe em tom severo ciuc todo o erter-cito francez estava presente e deu oito minutos aoexercito austríaco para que depuzesso as armas. Poresse golpe de audácia conseguiu fazer prisioneiratoda a divisão.

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4 — Drzf-iiriirn — 1935 — 23 — O TICO-TICO

LEÃO, . MACACO & CIA. A DYNAMITE

Vários animaes de pequeno ta-lhe foram procurar o Dr. Simãopara pedir providenciasl Diziamelles que o Rei se dera ao caprichode alimentar-se só de animaes pe-quenos, desprezando a caça grossa.Em cada refeição elle devoravatres ou quatro companheiros.

A Doninha dizia que elle nemrespeitava seus perfumes e até no-tava que a catinga lhe de.perta.amais appetite. O Macaco sorriu emostrou aos bichos uma pedreiraonde havia um homem arreben-tando pedras a dynamire: — "Láeu darei cabo

"do Leão, disse o....

...Macaco. Amanhã é domingo eo homem não'trabaIha, mas... euvou trabalhar!" No dia seguinteo simio foi convidar o Leão paracomer um homem. A fera muitcsatisfeita foi. Ella já estava enjoa<da de comer tanto bicho de catin.ga. O Macaco não encontrou...

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..u homem, elle já o s^bia, mas encontrou osseus "apetrechos de trabalho, e, entre elles, umabomba de dynamite. O Macaco que já aprenderacomo se manejava a bomba, depois d. esfregardois pedaços de pau e accendel-os, ateou fogo aoestopim da dynamit.,.

____=;O Leão quand) viu aquelle espeet.culo de

fogo atirou-se á bomba para apagal-a. Por fim o -petardo esteirou e despedaçou o Leão. E' excusa. 'do-dizer que o Dr. Simão, depois que accendeu ,a bomba, fugiu para muito long. e «nereceu gran*des eto_ios dos aruma_s pequenos.

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o T I CO - T I C O í*t-/t-mln*v* I9ã_

0mim

CO

(Continuação dns Vinte Mil Le-guas Submarinas, de JLILIO

VERNE) - (77)

Cyrus Smith calculou que elle eos companheiros tinham andadocerca de milha e meia, desde ocurral até ali. Naquelle ponto o fiose mettia por entre os penedos se-guindo pela vertente de um bai-ranço estreito e caprichosamentetraçado.

Os colonos, cm risco de produzi-rém algum esboroamento de ro"-'chás mal equilibradas e de seremarrojados ao mar, metteram-se pelobarranco abaixo. A descida era ex-tremamt*»»^ perigosa; os noçsos ho-mens, porém, nem se lembravamdo perigo, porque tinham perdido

•o domínio de si próprios, e porqueuma força irresistível os- arrastavapara aquelle ponto" mysterioso comoo iman attrahe o ferro. „

Assim, os nossos homens desce-ram quasi inconscientemente poraquelle barranco, que mesmo á luzdo dia seria por assim dizer im-praticavel. As pedras rolavam eíulguravam quaes bolidos inflam-mados, quando atravessavam aszonas de luz. Cyrus ia na-.frenteAyrton na rectaguarda, e ora ca-minhavam pouco a pouco, ora es-corregavam pelas rochas pollidas;

mas levahtando-se logo, e continuando sempre a caminhar.

Emfim, o fio fazia um repentinocotovello e ia dar aos rochedos da

praia, verdadeiro campo de esce-lhos batidos pelo mar nas grandesmarés. Tinham então chegado oscolonos ao limite inferior da mu-ralha basaltica. Av partir daquelle

ponto começava-se uma estreitasaliência que corria em direccãohorizontal e parallelamente ao" mar.Por ali seguia o fio, e por essa es-treita saliência, metteram-se :DS co-lonos,, "fí chegar ao nivel dasondas.

O engenheiro agarrou no fio eviu que-elle-mettia pelo mar a dei:-tro'.' Os companheiros, que tinham

parado junto delle. ficaram estu-pefactos.

sDe todos os peitos sahiu a umtempo um grito de desconsolo,quasi de desesperação! Pois dar-se-ia o caso que fosse forçosometter-se ás aguas e procurar de-baixo dellas alguma caverna sub-marina ? No estado de sobreèAcita-'ção moral e physica em que todos?lles estavam, nenhum hesitaria em»fazel-o! Deteve-o, porem, uma re-flexão do engenheiro.

Cyrus Smith , levou os compa-nheiros para um.,. abrigo entre osrochedos e disse-lhes :

Esperemos.' A maré está "alia.

No baixamar estará o caminho#abcrto. -A

Mas, por que razão iraaqi-naés?..< — ia perguntar Pencroff.

Elle não nos havia de chã-mar, se não fosse possível "chegar

até junto delle.falava Cyrus Smith } com tal

accçnto de convicção, que nem unv*objecção se levantou. E demais, aobservação que êlle fizera era per-feitamente lógica.' Força era ad-mittír que no sopé da muralha ha-

via alguma abertura, praticavel du-rante a maré baixa, mas obstruídaagora pelas aguas.

O caso, pois, estava em esperaralgumas horas. E assim os colonosficaram ali acoutados em silenciodebaixo de uma espécie de profun-do pórtico, cavado na rocha. Co-meçava então a chover e dali apouco a agua cahia a cântaros.Os ecos repetiam o fragor da tro-voada e davam-lhe uma sonoridadegrandiosa.

Os colonos estavam extrema-mente commovidos. Occorriam-lhesmil idéas estravagantes, sobrenatu-raes; e' evocavam qualquer appars-ção immensa e sobrehumana, por-que só assim poderia ella corres-ponder á idéa que elles formavamdo mysterioso gênio da ilha.

A meia noite, Cyrus Smith des-ceu, levando a lanterna, até ao ni-vel da praia, afim de observar adisposição dos rochedos. Haviaduas horas iá que a agua começaraa descer.

Não se enganara o nosso enge-nheiro. Acima do nivel das aguascomeçava'já a appareccr o arco daabobaíLAde uma grande cavidade;e o fio fazia

' um cotovello em an-

guio recto c penetrava por aquellabocea aberta.

'Cyrus Smith voltou Jogo parajunto dos companheiros, a quemdisse simplesmente :

Daqui a: uma hora" estaráaccessivel a abertura.

Então sempre elia existe ? <—perguntou Pencroff.

m-. Pois düyflastes alguma vesda existência delia ? — respondeuCyrus Smith"

Mas essa caverna deve con-. servac sempre agua até certa altura,•advertiu Harbert.

{Conünüa no próximo numero)

O Âffiaiiach d'0 Tico-Tico, & venda cm Dezembro, é um régio presente á infância.

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_ — De/e mbro — 1935 i— 2b O TICO-TICO

fl

I I _ -li I I __¦-----— l ,i ¦— | IPI ¦ III I II l I II lll I III l ¦ \~r- —. ^^ 1

XX (JA' OUVÍ DIZER, QUE OS. Pi RATAS. V,-. <// A fi TI GAMEM TE COSTUMAVAM EU- })

Y SONHEI A NOITE TODM ^{^_/ i; TORRAR GRANDES Th.£SOU(?os. jCOM UN? THESOURO QUE )Qn

<v|p/ e SF hÃ0 M£ en<?ANO ESTE ,

FORA. EflTFRRAOO s^gÈL ' E'UM .tfELLES. ^-^=T>g-—/l AQUi r.esTH luoabx^^KJ -.ío^lfl l_r

i,_ _, _. — J—

J ATE' O OUTRO LADO PA TER- \ "\ - fòT~V E VcTeSTA r\ Y/y

|R A, CON TAM TO QUE Ei.COrW L^ /(p.ASl (.o CENTRO/> Hj/Jft~

__> ___ íjS*"l'."'!. ¦¦'-¦¦ ii in -_¦ i .- -¦ I, ,... ,. _.. i^^^mm-i |i .' —¦ , .¦¦-—-i ¦--.—. .

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O TICO-TICO — 26 4 — Dezembro — 1935

Brande Concurso do Folhinha d' "0 TICO-TICO"ATTENÇÂO, MENINADA! MAIS UM FORMIDÁVEL CONCURSO! -—

200 PRÊMIOS VALIOSOS AOS SORTEADOS!

p Cora esta edição d'0 TICO-TICOestamos distribuindo, em separado,

um mappa do GRANDE CONCURSODA FOLHINHA D'0 TICO-TICO, quedistribuirá em sorteio, aos vencedo-res, 200 PRÊMIOS NO VALOR TO-TAL DE 11:800$000.

Este mappa contém doze quadrosçjentro dos quaes figura uma data, águiza de papel de folhinha. Na parteinferior desses quadros os concurren-tes deverão collar uma phrase, publi-cada semanalmente em cada um dosnúmeros d'0 TICO-TICO, a começardo presente numero, e que tem refe-rencia com a data em apreço. São,pois, doze phrases, de allusão a da-tas da historia do Brasil e outras.Findo o concurso, isto é, prehenchi-dos os quadros do mappa, que serápublicado no próximo numero, deve-rão os concurrentes enviar o mesmomappa á redacção d'0 TICO-TICO,afim de ser numerado, para entrarem sorteio dos 200 prêmios de grandevalor.

A INSCRIPÇÂO DO CONCURRENTE

E' indispensável que o concurrenteescreva por extenso e bem legível oseu nome e residência, no logar paraIsto desLinado no mappa.

Completo o mappa, isto é, colladasnos logares devidos as doze phrases,devem as soluções ser enviadas á re-dacção d'0 TICO-TICO — á Travessado Ouvidor, 34 —« Rio, afim de se-rem numeradas. Publicada a relação

^.^^LaBBBBBBW "^•flflBtf^^^

Gato Felix, importante,Fala ao pobre, fala ao rico:.

Comprem, no mez de Dezembro,O Almanaeh d'0 Tico.

dos concurrentes com o numero querecebeu a solução do concurso envia-da, será marcada a data do sorteiedos 200 prêmios,

OS PRÊMIOS

Os prêmios, a distribuir por sorteieentre os concurrentes do

GRANDE CONCURSO DA FOLHI-NHA D'0 TICO-TICO

são em numero de 200 e dos seguiu-tes valores: -

J

GANHE COM POUCOESFORÇO UMGRANDE PRÊMIONinguém que se interesse por Cinema,ninguém que aprecie ganhar um pre-mio valioso, sem grande esforço,

deve perder a occasião que lhe of-ferece o ÁLBUM CONCURSO Cl-NEARTE. E' um concurso sim-pies e attrahente, ao mesmotempo, no qual nada ha a pei--der e no qual se pôde ganharum relogio-pulseira craveja-do de brilhantes, no valorde 2:200$, ou outros pre-mios valiosos. Ao todo, são

10 contos de réis em ri-. cos prêmios a serem

distribuídos pelos lei-tores de CINEARTE,a esplendida revistacine ma to gra phicabrasileira. Todosos jornaleirosdistribuem gra-tultamente alinda capa pa-ra col le ceio-narem as' photogra-phias ,

1" prêmio, no valor de . 1:000$0002" prêmio., no valor de . 500$0003" ao 6' prêmios, no va-'or de 250$000 cada um. 1:000$0007o ao 10° p r e m i o s, novalor de 200$000 cadaum 800$000

11° ao 20" prêmios, novalor de 150$000 cadaum 1:500$000

21" ao 40° pre m i o s, novalor de 75$000 cadaum 1:500$000

41° ao 100" prêmios, novalor de 50$000 cada um 3:000$000

101° ao 200° pre mios, novalor de 25S000 cada um 2:500$000

Totai ll:800$00C

No verso do mappa do GRANDECONCURSO DA FOLHINHA D'0TICO-TICO figuram alguns dos pre-mios da relação acima.

NOTA — Na presente edição d'0TICO-TICO, no texto, figura a pri-meira phrase que os concurrentes de-¦vem collar no logar devido do mappadistribuído com este numero d'0 TI-CO-TÍCO,

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4 — Dezembro — 1935 0 ' TICO-TICO

yÁkmWÊÊ^ B8Ê$ÂmmmW ^^W ^^í^^—jÈÈmmWL (^^mmmW^^^mmmmm flWI

a "l*— -l" "--- l-J ~-—*— ¦ Pj^j-iJI--- ¦¦_.-.-'

âjjgflffieu.ciDDcjL

TCOUM MUNDO DE ALEGRIAE DE UTILIDADE PARAÕ MUNDO DAS CREANÇAS.

Preço do exemplar em todo o Brasil, 6$000.

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O TICO-TICO — 2S — í — Dezembro IÍKJ.1

Noxfò'/.RESULTADO DO CONCURSO

hj—*—W* — -xm. -.?-»—tf

iL, —— y» -¦-' — |K^^A|

Solução tixac*a do cir.icursoI

JL-JJ.OT fi ^~-LjSONCUWOJ"

Solucionistas: — Noemy Almei-da, Serapbim Donato, Ivonne Keller,Ayrton Rocha, Helena Torres, PauloScaiJaferri, José Arnaldo Fagundes,João Fonseca, Eunice Amaral, Neu-za Áriach, Alberto Costa Pinto, Or-lando Vetert, Annita Araújo Eonse-ca, I*'í'ird Teixeira, Beatriz AIba,Nelly Valle, Geraldo Guedes, LyrioS. Souza, Matflia Ilosil, Jorge Albcr-to, íris Villas Doas, José MaynartiCorrêa, Maria José Lyra, Jacy dosSantos, Marin tle L. Jesus, Luiza M.liocln, Arnaldo Silva, Dhara Mou-xão Castarfheiraj Rosinha DrummondIde Andrade, Osmar Mendes, Hélio'José IL, Dulce Fish de Miranda, Ru-di M. Martins, Dilson C. de MattosB., Juarez Fernandes de Almeida,Hildayres Paula, Zoé Novaes, LéaNovaes, Walface Barbosa, Erb Fai-ler, Lianna G. Bacellar, Dinah Gal-vão, Luiz Ferreira, Jorge Oliveira,JValdirene Monteiro, Victor Ramos,Pedro P. Ramos, Dirce R. Silva, Jo-sè Roberto, Marly Santos, CláudioMichelini, Gilberto Michelini, OsnyMoura, Eloah Rodrigues, Odette. Pe-reira, Nelson Esteves, Walter Gon-çalvcs, Cleide Guisard, João Santos,'Jarém Gaarany Gomes, Mario Canti-ção, Ne? Dutta Santos, Marcos Mun-oi, MíAIa Ignee Zflbordi, Norma R-VaRc, Nylza Lopes Pereira, José P-Carvtiiho, Manoel Duarte, Camil Ge-jnael, Ida Cavalcanti, Maria José Sou-za, Otto C. RPzende, Maria Giiima-rães, Florisia Barros, Navantino Del-(vaux, Maria Celina Brito, José A. Fa-rias, Ruy Duarte, Jovelino Nascinien-fo, Apparecida Gogliano, WaldemarLynch Valcnça, Wandér C. Rezende,Alcy Monteiro, Hélio Graça, IlervalGraça, Cezar Graça, Maria Graça, Ju-

venal Gónçaíyes, Maria Graça, CelsoRocha, Alberto R. Nunes, Aldo Ro-k selli, Coracy Pires, Horacio Madurei-ra, Alayde Aguiar, Carmen Tavares,; Lanilo Moura, Zulmar Chaves, GilzaChaves, Antônio José Cunha, Dayres

Paula, Ademar Rocha, Nelito Cavai-cante Francisco Santa Rita, Walde-

mar Costa, Annibal Gomes Santos,Onila Gomes, Carmen Maria, LéaSilva Gomes, Hélio Barros Aguiar,Alberto Sanarelli, Maria José Pinto,Izabel Mello, Diniz Gomes, Maria He-lena, Clclio Alvarez, Maria Paula Pin-to, Norma linbruglia, Walkyria Lo-pes, Anna Luiza Pires, Ada Contei-ro, Luiz Feldman, Alaôr Pires, IdaGomes, Suzana Salmeron, Hélio Go-mes, Maria José Bucno, Neysipha Re-bello, Yedda Rebello, Adriano Silva,Maria L. Daltro, Edilasio Fonseca,Yolanda Santos, Alberto Plácido Ju-nior, Rubens Ferreira, Paulo BarrosCarvalho, Nair Almeida, Helena Rou-oaud, Oswaldo Legey, Gene de Sou.za, Alfredo C. Machado, Antônio Sal-to, Miguel Geraldo Muri, Mareio Ra-mos, Newton Mattos, Heli0 Costa As-sis, Lauro Nunes, José Augusto Sil-veira. Marilda B. Carvalho, HélioTorres, Dinorah Cosi, Lucia Lobo,Arnaldo Lisboa, Edgard Benicio,Marita Passos, Carmen Silvia de Mar-tinelli, Ivan Almeida Sá, Celina G.Alonso, Jeth dos Santos Silva, RosaS. Silva, Marina Alves, André PauloSaint Martin, José Tavares Druiu-mond, Neuza Carvalheira, IndoahySouza, Marilia Ramalho, Gelsa Duar-te Monteiro, Ida Galvão, Paulo Duar-te Monteiro, Mosinho 11. Santos, Gui-lherme Neves Ribeiro, Iza Nunes,Hugo Jorge Chaves, Edgard Chaves,Nely Ramos Pitanga. Conceição Gil,Manoel Salles Amaral, Roberto Cha-

PÍLULAS

(PÍLULAS DE PAPAINAPHYLINA)

E PODO-

Emi;'regadas com suecesso nas mo-lestias do estômago, fígado ou íntesti-nos. Essas pílulas, além de tônicas,são indicadas nas dyspepsias, doresde cabeça, moléstias do figado e pri-são de ventre. São um poderoso di-géstivo e regularizador das funcçõesgastro-intestinaes.

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R., Ina B., Doris Blandy, Lourdes M>-reno de Arlagão, Renato de OliveiraEstrella. Neuza de Oliveira Estrella,Leonor N. Soares, José Costa de Al-meida, Iver Breves dos Santos, Ario.valdo de Mello Ar antes, Elsio B. Mot-ta. Gilberto Simões, Geraldo Tavares1'. Lima, Catharina Poggere, Flora

Reis, Yvonne Reis, Lconidas O., An-dré Carlos Masini, Augusto BotelhoNascimento. T. Brum Machado, Ly-

pia I. Zuchelli, Jorge S. Marcunüi,Morethson Barbosa, Ary Maurell I-Pereira, Herculano Julio dos Reis Li-ma, Wallacc Zornig, Oswaldo Lucasda Silva, Cleonice Carvalho, N. Na-tal Serra, Sylvio Cunha, Maria R.Cunha, Therezinha Amorim, CrcusaCaldas Falcão, José Lopes Filho, Mi-

ALMANACH D' O TICO-TICO, á venda em Dezembro, está formidável!

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_ — Dezembro .!).}.> 29 — O T I C O/T I C O

riam do Prado Padilha, Scylla de"Castro Fragoso, Carybides de CastroFragoso, Dina M. Gomes, Ronald Re-cpiião, Helena Sampaio, Yole Visetti,Mimisinho, Ary Mendes, P.osa M. Mo-reira Guimarães, Fausío José Morei-ra, Olympio T. Cruz, D.inorah ltoeha,Esmeraldino Bandeira, E!ny A. Alvesde Camargo, Xerecy Rodrigues Ma-chado, João Miroma, Jorge Paes Le-me, Jayme Adalberto de S. Corrêa,Rernardina (Ia Silva, Jònne RaposoMattos, José Diniz de Andrade, PauloAguiar, Francisco José K.. Xicéa Bi\-ptista, Carmen Campos, Gastão Vas-co de Campos, índio do Brasil ?.lon-teiro, Weimar Rufino de .Miranda,Carlos Alberto da Silva Ribeiro, Ary-déa de Assis Moreira. Nytléa PapfFonseca, José Luis Guimarães, Dor-vai de M. Simões, Therezinha deAzevedo Comes, Maria José Alves,Sileno Marques, Dina Marques, LedaXunes Ferraro, Maria Auxiliadora daRocha P., Adair Assis, Carlos l.duar.do Mariinelli.

fiUN/DE/Tffl!VRO/

Foram premiados com um lindolivro de historias infantis os seguiu-tes concurrentes:

VALMOR LYXCII VAÍ.FNÇAresidente á rua Emiliano Perhèttã n'.(iG8, Curityba, Paraná

MARINA ALVESresidente á rua Caruaru n". 89, nes-ta Capital.

JOSK' AZEVEDO DE FARIASresidente á rua 24 de Maio ""¦ 633,ltiaehuelo, nesta Capital..

RESULTADO DO COXCURSO X'. 88

Respostas certas;

V — Canella.T ¦— Bala.3» — Pala.4" — Saraiva.5a — Águia.

SôlucioXistas: — Cláudio Miehc-líni, Gilberto Michelini, Antônio F.de Carvalho, Álvaro Paulo Bobo, Car-men Maria, David Marinho Conradp,Eldio Bueno, Xel!> Xunes da CostaFreitas, Paulo da Bocha Wanderiey,Nicolau C. Xetto, Carmen MathildeDias, Adriano A. P. d-j Silva, EnnioPassos, C.etb dos Santos Silva, Rosados Santos Dias, Neuza Carvalheira,Daisy Barroso Louzada, Celina Glo-ria Alonso, Heloisa da Fonseca R. Lo-pes, Belty B. liamos, Appollonio Ri-beiro, Helena F. Lopes, B. Gonçal-ves da Cruz, Mareio José Torres, JoãoJosé Gonçalves Leite, Xilo~Gomes deMattos, Á. Rocha Praia, Carlos Al-berto de Mello, Leca Mattos, Sylviade Oliveira Valentim, Clecy PortoCardoso, Serginho, Wallace Zornig,Itamita D. de Andrade, Jacy dos San-tos, Juarez F. de Almeida, Paulo No-fiuéira Loboses, Alfredo R. dc Souza,©tto Costa Soares, Nydia Papf, IverBreves dos Santos, N. Goulart de Go-doy, Joaquim José dos Reis Lima,

_4DÁÀ(fF/__/_ÍAl

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fEjfi^^Sc R i A NÇ AM ^§¦M/Snjps^^ coleção de Contos /' ...'<!»//Eu^^de Fadas, Aventuras, Historias .<"'__/_"^3//?_i . .t>e_ ri. "Pri. .i_. _ a Ptí. Jj • ¦>'í^"1 T-' y£* *//

BibliotecaÍIANÇAS!e Contos

ds Fadas, Aventuras, HistoriasFantásticas de Príncipes e Eai-nhas, do Caçadas o Lutas deAnimais, de ir.il diabruras paranossos terríveis meninos!.,.

O Manquinho Voador, de JORGES SAND

IO Polejaninho, de PERRAULT

P Burrinho Ssbio, de GRIMM

O Bode Cabeçudo, de MAMIN SlBIRIAK

D C.medor de Ameixas, de T. RIQUET

D Pequeno Kady o "Das

mil c um» noites"1D Galo de Botas, de PERRAULTO Pa.s.ro de Ouro, de GRIMMO Q . o Pai F„ ... de ANDERSENGulliver no Paii dos Gisentei, de SWIFTO Pinheiro, de ANDERSENGulliver no Pai- dos Anões, de SWIFT_rdim da Infância, de TUFTY RIOUET

_ As Grandes3__/7* AVENTURAS

Obras dos mais celebres escri«tores do mundo, escritas espe»cialmente para os jovens d»nova £eraçào almojante. Livrosda mocidade apaixonada pelasViagens, Aventuras, Heroísmo*e pelo Esperte ao ar livre!.,,

KINGSTON - Entre os Peles Vermelha»MAYNE REID . Em. Caminho do Ala_4JOHN NORMAND - Aylor o F«_»FENIMORE COOPER . Os PioneirosCAPITÃO MARYAT • C*!" o PirataMAYNE REID - Anahuac .«Ha de Aventura»G. AYMARD - Os Bapdoleiros do SulMAYNE REID - A" Caçador* -SelvasemMARYAT - Aventuras do Piloto AjudanteG. AYMARD - O Se3redo do iCíciqw.FENIMORE COOPER • Robinson do VulcãoMAYNE REID - Os Trepadores de Rochedo»H. ALGER JUN - Um HerooMATTHEW GUIN - N. Africa SelvaSerr>

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£M TODAS AS LIVRARIAS e BANCAS DE JORNAES DO BRASIL-•"*"~T .—ITl

Geraldo P. Pereira Lima, Oswaldo Lu-cas da Silva, João Miroma, WanderC. Rezende, José A. de Farias, Na-vantino Delvaux, Marilia B. Rama-lho, Maria L. Graça, Cezar Graea,Hélio Graça, Herval Graça, Jorge G.Capella, Maria da Graça, José de Oli-veira, Jorge de Oliveira Mello, LéaNovaes, Erb Faller, Victor Ramos dePaiva, Luiz Leal Ferreira de Carva-lho, Dirce R. da Silva, Léa MoreiraGuimarães, Laerte P. da Motta, Vini-cio d'Angelo Castanheira, Manoel An-gelo Gomes dos Santos, Oswaldo Can-

dido de Souza, Estherzinha SouzaCampos, Julia S. V. Pessoa, Anna Vir-ginia Vidal Pessoa, Maria de Lourdes:Vidal Pessoa, Alberto de Castro, He-A^*^AA^^s^»vvvv^Vvvvvvs^^^^^_'^AAr^Al^AA^l

SABE BORDAR? GOSTADE BORDADOS?

Leia as condições do CONCURSOque "ARTE DE BORDAR" estápromovendo. Vinte contos em pre-

-mios valiosissimos!

Em todo o Brasil se venderá o ALMANACH D' O TICO-TICO para 1936.

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O T I C O - T I C O F— Dezembro — 1935

MMf yWr

W W/f»?JSÍÓ• diga

^queeulhe disse:-Uso e nao mudoJUVENTUDE

ALEXANDREPARA A BELLEZA DOSCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS

lio de Castro, Noemio X. da Silveira,Marilia Rosil, Lázara F. Silveira, D.Ferrante, Ermelinda Gonçalves daCunha, Nerecy R. Machado, WeimarRufino de Miranda, José Luiz da Sil-va, Edith Lopes, Maria Helena da Sil-va Freire, Dulce Maria de Alencar.

Foram premiados com um lindo li-vro dè historias infantis os seguintesconcurrentes:

OTTO COSTA SOARESresidente á Avenida Rio Branco 35 A,2o andar, nesta Capital.WEIMAR RUFINO DE MIRANDAresidente á rua Barão do Triumphon°. 359 — Porto Alegre, Rio Grandedo Sul.

CONCURSOS ATRAZADOS

N". 79índio do Brasil Monteiro, Ruth Vi-

çente Mesquita, Ronald Requião.N". 80

João Baptista, Dinah de Almeida,Ilehé N. Nogueira.

N". 81Helena Chagas Pinto, Yvonne Reis,

Flora Reis, Edson dos Santos, RonaldRequião, Waldir Leite Luz.

N". 82Waldir Leile Luz, Emma Nogueira,

Ivo de Almeida.N». 83

Mimisinho, Neylec Alves Paraiso,Flora Reis, Yvonne Reis, EdilsonFerreira de Amorim, Edson dos San-tos, M. Helena Midosi May. Sapa Vei-ga, Yole M. E. Visette, Julia GusmãoNelto, Sylvio Cunha, Jivaldo Gonçal-

Grande Concurso Brasild'0 Tico-Tico

A data do seu encerramentoCom a publicação da ultima phrase relativa a um

dos Estados do Brasil, n O TICO-TICO de 6 de No-vembro, ficou completo o mappa do Grande ConcursoBrasil.

Estamos recebendo, agora, os mappas do Con-curso até o dia 1 2 de Janeiro do próximo anno, dataem que será encerrado este grandioso certamen. Osconcurrentes dos Estados devem quanto antes remet-ter os mappas do concurso á redacção d' O TICO-TICO. Receberão, directamente ou por intermédiodos nossos agentes, os coupons com o numero que ti-veram os mesmos mappas e com o qual entrarão <rmsorteio. Têm sido innumeros os mappas recebidos, ra-zão pela qual os trabalhos de remessa dos couponsnão podem ter^a presteza que queriamos tivessem.

Logo após, será realisado o sorteio publico dosmagníficos prêmios, sendo que opportunamente OTICO-TICO annunciará o dia, hora e local da reali-sação do mesmo.

**, "*. *£.

Ainda temos em nosso éscriptorio, Travessa doOuvidor, 34 - Rio, exemplares d' O TICO-TICO ouMAPPAS do Grande Concurso Brasil destinados aosleitores que, por qualquer circumstancia, não conse-guiram obtelos no decorrer deste Concurso ..

ves Capella. Fernando Carregai,Amando Elisio, Mario Anlonio Go-mes, Alda G. Motta, Paulo S. Nunes,Maria José Porto, Petrolina Santos,Hedio Castro da Costa, Luiz d'Abreue Souza, Nicéa Baptista, Juarez Fer-nandes de Almeida, Paulo Victor R.Corrêa, Henrique Diniz Andrade, Ge-raldo Nunes da Silva Maia, Maria A.da Costa Pinto, José M. Lima Parai-so, Jonne Raposo Mattos, HelenaChagas Pinto, Daisy L. Valença, Di-na Marques, Pery M. M. Moreira, Ma-ria Helena V. de Menezes, Moenia S.da Fonte, Florisia Barros, JovelinoNascimento. Salhy Silami, Nadir Si-lami, Olga Silami, Ji.ão B. L. Ferreira.

N". 81Julia Gusmão Netta, Flora Reis,

Yvonne Reis, Edilson Ferreira Amo-

rim, Geraldo Nunes da Silva Maia,M. Helena Midosi May, FernandoCarregai, Maria José Porto, Elza Mo-reira, Annibal B. Galvão, Mimisinho,Juarez Fernandes dé Almeida, TulioViselli, Alda G. Motta.

N\ 85

Yvctte Mirama, Mimisinho, Yvonnelieis, Flora Reis, Orlando Bala Br'»Lto, Rosa M. Moreira Guimarães, H1Lda Torres da Silva, Dinorah Rocha,Neusa Mattos, Canina Mourfl de Al-incida, Edilson Ferreira Amorim,Edson dos Santos, Lynê Alves de Ca-margo, Gaby Barros, M. Helena Mi-dosi May, Léo Sapa Veiga, Yole M. S.Visetti, Ronaldo Requião, Paulo Ro-drigues Ferreira, C. de Castro Frago-so, Scylla de Castro F., Paulo Nunes

As mais bellas historias — ALMANACH D' O TICO-TICO para 1936.

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Dezembro — 1935 ui ¦ O TICO-TECO

Leiva, Ceei Carvalho, Roberto Valpconcellos de Menezes, Hélio Graça,''lorge de Oliveira Mello, Alcy M. Mon-teiro de Barros, Marilia IJeurem Ka-malho, Adylio Luiz M. de Barros, Ce-zar Graça, Nilza «Ia Cunha Valle, Iler-vai Graça, Maria da Graça, LiannaGonçalves de Bacellar, Antônio Go-mes de Mattos Júnior, Hélio José B.,Helena Chagas Pinto, Hedio Castroda Costa, Marilda Mafra, Dulce F. deMiranda, Clara Rocha, Arnaldo Sil-va, Neuza Dutra 11., Maria Coeli Fer-reira da Silva, Thcrezinha de Azeve-do Gomes, Lourdes Peixoto V. daCunha, Maria de Lourdes Jesus, Jor-ge Saraiva Marcanth, Kilmar CastelloBranco, Yolanda d'Abreu, Nicéa Ba-ptista, José Bonifácio Diniz de An-drade, Crcuza Caldas Falcão, DinaMarques, Apparecidi. S. Gogliaao, II-za d'Alnieida Porto, José Maria, Yon-ne Raposo Mattos, Jovelino Nasci-mento, Jerusa Albuquerquer do Cou.to, Waldemar Mendes. Florisia Bar-ros, V. Lynch Valença, Luiz de Frei-tas, Arthur da Silveira, Paulo Be-zeude.

N\ 815

Yvette Mirone, Hilda Torres da Sil-va, Flora Reis, Yvonne Reis, Orlan-do Dalla B., Edilson F. Amorim, Isa-nira Luz, M. Helena Midosi May,Odette Lima, Tullio Yisctti, Julia G.Netta, Paulo Rodrigues Ferreira, Ca-rybides de Castro Fragoso, AntônioVieira de Macedo Filho, FernandoCarregai, Geysa de Barros Correia,'N.

da Cunha Valle. Attilio E. M. deBarros, Jorge Gonçalves Capella, Ce-zar Graça, Herval Graça, Maria daGraça, Hélio Graça,

NO MUNDO DA MAGIAAeaÒQ dc sahir do preio o Ínlcressanl.;siÍiuJlivro

CONCURSO N. 97

Para os leitores desta Capital e dos Estadog

lagicaspara você

\/W77~-{

Esle Üvro tem ura valor altamente ínstruetivoe diverte ao mesmo tempo que insiruc. Pes-soas que sabem fazer mágicas são aprecia la-em toda parle.O preço du livro, pelo correio e registrado, cde OfOOO, livre de porte. (Acceitamos sellosde correio).Encommenclas ao BAZAR INTERNACIO-NAL, Largo d» Carioca' n» 18, Uú» de Ja-neiro.

Mais um problema de "palavras*cruzadas" damo.s hoje aos nossosamiguinhos. As "chaves" são as se-guintes:

Ilorizonlaes:

1 — Divindade da Indi(5 — Nome de mulher.

— Muitas rezes.—- Advérbio.

!) — Tem magestade.11 — Resar.11 — Continente.17 — Flores.

Yertii'aes:

Peixe.Unidade.

- N»s mãos eAíto sem a3*.Pas s a r o

cantor.T o nalida-de.Achar gra-

Ca minha-vas-A d verbioás avessas.Chefe ethiope.liuiin.

Do verbo ser.

1234

5

8

!)

11

12

13131G

nos pes

U V J

* .^M^J

P7 \7lli—í

\ "Í7 MM**** "*~*~ ¦***-*—» /Mil niTiy>~^»mt»J^^*sjàiiaB*Lm**ytfsMtÊmmm VkamimmW Hák.

1", 2" e 3" logares, por sorte, entraíis soluções (Citas, tres livros iUus*'Irados de historias infantis.

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separadasilas de outros quaesquer concursos eacompanhadas não só do vale «íuetem o numero !*7, como também daassignalura. edade e residência doconcurrente. Para este concurso, queserá encerrado no dia ti de Janeirovindouro, daremos como prêmios de

fjVALEPAPA O

CONCURSO

N°C O N C URSO N. 9 8

lPara os leitores desta Capital c dos

Estados próximos

Perguntas:

1* Qual a estação do anno quec tempo de verbo?

(2 syllabas).Carmen Carvalho

2* _ Elle 6 tecido.Ella c fio.

51 — F.lleF.lla

Que é?(2 syllabas)

5 07.

é mão aberta,está na mão.

Odette Lima

Que ê?(2 syllabas).

Ollo Silva

3a — Qual a preposição que é tem-Po de verbo?

(2 syllabas).Mario Pinheiro

4* — O que é, o que <!* que temquatro pernas e nao anda e tem bra.

• não teia ded(3 syllabas).

Ameünha Fernandes

Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas laceis. As s»-'lucões devem ser enviadas á redacção d'0 TICO-TICO, separadas da»de í.iitros quaesquer concursos «acompanhadas do nome, edade e re-sidencia do concurrente e do vale n*.lis. Para este concurso, que será cn_cerrado do dia 31 de Dezembro, «la-renios como prêmios de i" e 2'res, por sorte, entre as soluções cer-Ias, dois ricos livros tle historias in-fun tis.

ÇvãlePARA OCQNCUftíO

2 98.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO 0 bom bocodo não e para mm o Mlr^—t—z j

i ' ¦¦ ¦ --—¦-.

Chiquinho recebeu um telegram-ma avisando a chegada de Chico-Boia,e o gorducho chegou momentos d.vpois, trazendo um embrulho de lingui-ças para os amigos. Chico-Boia, po-fçrn, era a sombra do que fôra, estavamagro não era piais o gordo de outróra.

Devido á sua magreza as roupasestavam largas e nâo lhe assentavambem. Por causa das pernas finas ellepassou a usar calças compridas. Esta-va em dieta, só comia hervas e legu-mes. Veio á casa de Chiquinho paratiescançar o regime „

Fome não lhe Faltava, mas, seuspaes não se descuidavam da sua dieta.Chiquinho teve pena do amigo e du-rante o tempo que o hospedou, tratou-o á vela de libra. Não lhe dava carne,mas, em compensação, muita fruta.Em poucos dias o Chico retomava... -

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... o corpo antigo a ponto das roupas não lhe servirem.Propositalmente, Chiquinho não se serviu das lingüiçasque o amigo lhe trouxera. Depois que o Chico fci embc-ra, Chiquinho foi ver as lingüiças e nem uma encontrou,

le dia jagunço havia comido a ultima

Trouxeram o embrulho vasio á presença do cão eelle ainda lambendo os beiços virava a cara e abanava acauda, como quem diz: o bom bocado não é para quemo faz e sim para quem o merece. — Elle está certo, dissea Lili, já se foi o tempo que se amarrava cachorro comlingüiças —