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;' '/li, >,í ANNO III CIDADE DE S. LUIZ DA LABREA, 13 DE MAIO DE 1900 NUM; 30 II e u' V AMAZONAS CORREIO PÜRÜS PROPRIEDADE DE UMA ASSOCIAÇÃO BRAZIL O CORREIO DO PURUS REDACTOR---M. de CASTRO PAIVA. ^DIRECTOR-C. BENIGNO= Labrea, 13 de Maio de Í900 (Sícre e dievolução Ja não ha duvidar: esse boletim, do anno findo, que publicou O Correio doj^imis, dando a faustos;} noticia de que a liberda- de e o patriotismo, hoje fugidios da terra brazileira, refugiarão-se na terra do Acre, Brazil vendido a extrangeiros, essa pròpa- ganda pelo pequeno jornal feita a favor dos revolucionários d'ali. e tão ridiculari- sada e tão vituperada. são, em boccas mais authorisadas, em peitos mais possantes, hoje em dia. os applausos ininterruptos aos bravos qu6 não se amoldão ás ingenui- dàdes criminosas da diplomacia republica- na (ai!), tão differente da imperial: Que celeuma provocarão as dez ou dose linhas de então e que transcrevemos para nosso gáudio: BOLETIM I)' «Ò CORREIO 1)0 IMJKIJS» ESTADO LIVRE DO ACHE Confirma-se a sensacional noticia que de- mos em nosso numero 2o do rnez de Ju- lho:— A multidão brazileira, residente na bacia do Acre e alto-Purus não podendo continuar cidadã em seu paiz. não consentiu ser extrangeira na própria terra, declarou- se independente, libertando a grande e rica zona que a incúria da classe dirigente do Brazil abandava á Bolívia, constituiu-se— Estado Livre e Independente do Acre. Bem haja o movimento libertador que deu-se no dia 14 de Julho, anniversario do mais significativo movimento liberal dos tempos modernos. Dous mil homens forão chamados as armas e, cremos, a Bolívia não terá forças sufficientes para dominai- os= a lueta alli sendo a mais terrível das lüctas conhecidas, de guerrilhas e embosca- das. O movimento foi sympathico a toda a po- pulação; sem deserepancia accentuou-se a transformação de vendidos em livres. Qual será a attitude do Brazil? Feias a- guas do Puras, brasileiras, subiráõ as nos tes bolivianas a combater—brazileiros? Que importa o consentimento du governo nisso? De todo o Brazil viraõ voluntários e a lu- cta, n'uma secção da pátria que não quer ir pura o extrãn&éirò, transformar - se - a n'uma lueta nacional. A sede do movimento foi nas cercanias de Puerto Alonso, estabelecimento bolivia- no.(12—8—99—.) Nessas phrases nada que não seja da ai- ma brazileira, nada que não seja da pátria e pela pátria; no entretanto que commen- tarios a ellas nos chegarão ás mãos e com Pour bien... que geito cathedratico e tom imbecil os alcunhados mestres, os venerados pelo ta- manho e vasto campo de acçâo, não nos dirigirão severas reprimendas e, não poucas vezes, pesadas injurias! Ja Ia vae o mau tempo e O Correio, des- conhecido cooperador da brava gente, que não quer ser e não será extrangeira napro- pria terra, contenta-se, como galardão, com a coherencia de seu procedimento e a certeza de que viu longe e viu bem, so lembrando essas cousas por notar que a qiiasi totalidade dos citados mestres recua- rão da inglória batida e, reverentes, eitão e propágãp as palavras d<± Serzedello Cor- rela (cujo talento incontestável e largueza de vistas o collocão chefe doopportunismo no Brazil), arvorado defensor do Acre re. volucionario. Padre Depois de um clamor de, quasi, dez annos foi contentada a população da cidade da La- brea e. sob a |egide paternal de Monsenhor Leite, veio fixar residência nesta cidade o Revd.m0 Padre Moysés Vieira: houve alegria no velho coração do fiel povo e pela alma pratica do commercio passou um sopro ani- mador=aquelle esperava a palavra santa, o balsamo consolador das misérias da vida e este esperava boa freguesia e boas vendas porque sabe ser o padre um seguro elemen- to de prosperidade para um lugar. Ambos forão burlados=quer por ter osr. Padre Vieira o gênio de missionário e so que- rer derramar a palavra divina em remotos sertões, quer porque a tosa das ovelhas extra- muros seja mais urgente, o factp é, que S. Revd.ma ainda não demorou - nesta cidade e ja hoje, (juramol-o), jamais se demorará, a menos que não se produza um milagre de- monstrando que a fonte em que o povo ma- ta a sede deve ser fixa e perenné. Vae isso sem rancor, porquanto O Correio teu-, padre para seu uso. - ^'-*ocooc«ao'- ¦ Publicação Política Tei los sobro a banca um artigo politi- co bastante significativo da miséria actual, da indisciplina, das trefegas ambições que reinâo entre os políticos do momento: adian- tando alguma cousa sobre tal artigo, cujo autor deseja a maior publicidade, podemos diser que nelle tracta-se áò uma intriga que, illudindo um chefe político no rio Pu- rus, levou o a não querei- eleições pari Go- vernadore /ice e; preparar-se para annullar as eleições de outras partes que d^rao ga- íiho de causa ao sr. senador Sylverio Nery. Estamos fora do movimento político, mas se é verdade o que diz o articulista, a- pplaudimol-o porque temos ódio e asco a todo o trahidor. Estado sanitário C Depois de uma epocha alguma cousa má, melhorou o estado sanitário nesta cidade. O Correio do Purus ORGAO do COMMERCIO b INDUSTRIA JORNAL HEBDOMADÁRIO Não acceita publicações mjúriosas e toda a aceusação que por seu intermédio alguém queira fazer deverá ser previamente acom- panhada de provas. Seus asngnantes, quando aggredidos em outros jornaes, poderáõ gratuitamente de- fender-se em suas columnas. Toda a correspondência deverá ser diri- gida a Redacção, em seu escriptorio a rua 14 de Maio. PREÇO DE ASSIGNATURA Serie de 50 números..... 3O$00O 16$000 10000 < « 25 Numero avulso <0 Correio do Purus» impõe-se o de- ver de bem servir aos seus assignantes, fazendo cessar o grave inconveniente do não recebimento do jornal, encarregando especialmente um empregado que o le- yára a seu destino em toda a extensão do Purus e seus affluentes. Conta com esco- Ihido corpo de colaboradores e, dando o maii amplamente possivel noticia do que interessa directamente a região puruense, terá sempre o cuidado de fazer resenha das noticias do exterior para aprasimento de seus leitores. Superintendente Com a partida do sr. Superintendente An- tomo Cyrillo Freire, assumiu o exercício do cargo o sr. Intendente Joaquim Ferreira de Mello. -v 'tf-JÃTi- Vaocina O sr. dr. Marcos Rodrigues Madeira con- tirma a explorar a vaccina da variola em seu proveito e é corrente que s. s.a teve topete para arranjar, ultimamente, 25 contos de reis para ir a Oeiras (Pyauhy), buscar com que vaccinar todo o Município da Labrea. Vapor da Linha Até 2o regressa do alto rio o «Antônio O- lyntho>, ('ommandante Falcão. Correição x Concitamos o sr. Superintendente Muni- cipal a não contemporisar com as incessan- tes e desarrasoadas tentativas empregadas por algumas pessoas para a creação de por- cos nesta cidade: nada tão contrario á sau- de como a p9rmanencia destes animaes n'um centro populoso, bem pouco hygieni- co, como a Labrea; a correição deve ser feita e ja, impiedosamente: acabem-se os porcos, ainda que fiquem os porqueiros. ••"^Éfnf 9i 31 * í •"». '. M & a "í* -•i«. 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ANNO III CIDADE DE S. LUIZ DA LABREA, 13 DE MAIO DE 1900 NUM; 30

IIe u'V

AMAZONAS

CORREIO Dê PÜRÜSPROPRIEDADE DE UMA ASSOCIAÇÃO

BRAZIL

O CORREIO DO PURUS

REDACTOR---M. de CASTRO PAIVA.

^DIRECTOR-C. BENIGNO=

Labrea, 13 de Maio de Í900

(Sícre e dievolução

Ja não ha duvidar: esse boletim, do annofindo, que publicou O Correio doj^imis,dando a faustos;} noticia de que a liberda-de e o patriotismo, hoje fugidios da terrabrazileira, refugiarão-se na terra do Acre,Brazil vendido a extrangeiros, essa pròpa-ganda pelo pequeno jornal feita a favordos revolucionários d'ali. e tão ridiculari-sada e tão vituperada. são, em boccas maisauthorisadas, em peitos mais possantes,hoje em dia. os applausos ininterruptosaos bravos qu6 não se amoldão ás ingenui-dàdes criminosas da diplomacia republica-na (ai!), tão differente da imperial:

Que celeuma provocarão as dez ou doselinhas de então e que transcrevemos paranosso gáudio:

BOLETIM

I)' «Ò CORREIO 1)0 IMJKIJS»

ESTADO LIVRE DO ACHE

Confirma-se a sensacional noticia que de-mos em nosso numero 2o do rnez de Ju-lho:— A multidão brazileira, residente nabacia do Acre e alto-Purus não podendocontinuar cidadã em seu paiz. não consentiuser extrangeira na própria terra, declarou-se independente, libertando a grande e ricazona que a incúria da classe dirigente doBrazil abandava á Bolívia, constituiu-se—Estado Livre e Independente do Acre.

Bem haja o movimento libertador quedeu-se no dia 14 de Julho, anniversario domais significativo movimento liberal dostempos modernos. Dous mil homens forãochamados as armas e, cremos, a Bolívianão terá forças sufficientes para dominai-os= a lueta alli sendo a mais terrível daslüctas conhecidas, de guerrilhas e embosca-das.

O movimento foi sympathico a toda a po-pulação; sem deserepancia accentuou-se atransformação de vendidos em livres.

Qual será a attitude do Brazil? Feias a-guas do Puras, brasileiras, subiráõ as nostes bolivianas a combater—brazileiros? Queimporta o consentimento du governo nisso?De todo o Brazil viraõ voluntários e a lu-cta, n'uma secção da pátria que não querir pura o extrãn&éirò, transformar - se - an'uma lueta nacional.

A sede do movimento foi nas cercaniasde Puerto Alonso, estabelecimento bolivia-no. (12—8—99—.)

Nessas phrases nada que não seja da ai-ma brazileira, nada que não seja da pátriae pela pátria; no entretanto que commen-tarios a ellas nos chegarão ás mãos e com

Pour bien...

que geito cathedratico e tom imbecil osalcunhados mestres, os venerados pelo ta-manho e vasto campo de acçâo, não nosdirigirão severas reprimendas e, não poucasvezes, pesadas injurias!

Ja Ia vae o mau tempo e O Correio, des-conhecido cooperador da brava gente, quenão quer ser e não será extrangeira napro-pria terra, contenta-se, como galardão,com a coherencia de seu procedimento e acerteza de que viu longe e viu bem, solembrando essas cousas por notar que aqiiasi totalidade dos citados mestres recua-rão da inglória batida e, reverentes, eitãoe propágãp as palavras d<± Serzedello Cor-rela (cujo talento incontestável e larguezade vistas o collocão chefe doopportunismono Brazil), arvorado defensor do Acre re.volucionario.

Padre

Depois de um clamor de, quasi, dez annosfoi contentada a população da cidade da La-brea e. sob a |egide paternal de MonsenhorLeite, veio fixar residência nesta cidade oRevd.m0 Padre Moysés Vieira: houve alegriano velho coração do fiel povo e pela almapratica do commercio passou um sopro ani-mador=aquelle esperava a palavra santa, obalsamo consolador das misérias da vida eeste esperava boa freguesia e boas vendasporque sabe ser o padre um seguro elemen-to de prosperidade para um lugar.

Ambos forão burlados=quer por ter osr.Padre Vieira o gênio de missionário e so que-rer derramar a palavra divina em remotossertões, quer porque a tosa das ovelhas extra-muros seja mais urgente, o factp é, que S.Revd.ma ainda não demorou - nesta cidade eja hoje, (juramol-o), jamais se demorará, amenos que não se produza um milagre de-monstrando que a fonte em que o povo ma-ta a sede deve ser fixa e perenné.

Vae isso sem rancor, porquanto O Correioteu-, padre para seu uso.

- ^'-*ocooc«ao'- ¦

Publicação PolíticaTei los sobro a banca um artigo politi-co bastante significativo da miséria actual,

da indisciplina, das trefegas ambições quereinâo entre os políticos do momento: adian-tando alguma cousa sobre tal artigo, cujoautor deseja a maior publicidade, podemosdiser que nelle tracta-se áò uma intrigaque, illudindo um chefe político no rio Pu-rus, levou o a não querei- eleições pari Go-vernadore /ice e; preparar-se para annullaras eleições de outras partes que d^rao ga-íiho de causa ao sr. senador Sylverio Nery.

Estamos fora do movimento político, masse é verdade o que diz o articulista, a-pplaudimol-o porque temos ódio e asco atodo o trahidor.

Estado sanitário C

Depois de uma epocha alguma cousa má,melhorou o estado sanitário nesta cidade.

O Correio do PurusORGAO do COMMERCIO b INDUSTRIA

JORNAL HEBDOMADÁRIO

Não acceita publicações mjúriosas e todaa aceusação que por seu intermédio alguémqueira fazer deverá ser previamente acom-panhada de provas.

Seus asngnantes, quando aggredidos emoutros jornaes, poderáõ gratuitamente de-fender-se em suas columnas.Toda a correspondência deverá ser diri-

gida a Redacção, em seu escriptorio a rua14 de Maio.

PREÇO DE ASSIGNATURASerie de 50 números..... 3O$00O

16$000 10000

< « 25Numero avulso

<0 Correio do Purus» impõe-se o de-ver de bem servir aos seus assignantes,fazendo cessar o grave inconveniente donão recebimento do jornal, encarregandoespecialmente um empregado que o le-yára a seu destino em toda a extensão doPurus e seus affluentes. Conta com esco-Ihido corpo de colaboradores e, dando omaii amplamente possivel noticia do queinteressa directamente a região puruense,terá sempre o cuidado de fazer resenhadas noticias do exterior para aprasimentode seus leitores.

SuperintendenteCom a partida do sr. Superintendente An-tomo Cyrillo Freire, assumiu o exercício docargo o sr. Intendente Joaquim Ferreira deMello.

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VaocinaO sr. dr. Marcos Rodrigues Madeira con-tirma a explorar a vaccina da variola em seu

proveito e é corrente que s. s.a teve topetepara arranjar, ultimamente, 25 contos de reispara ir a Oeiras (Pyauhy), buscar com quevaccinar todo o Município da Labrea.

Vapor da LinhaAté 2o regressa do alto rio o «Antônio O-lyntho>, ('ommandante Falcão.

Correição xConcitamos o sr. Superintendente Muni-

cipal a não contemporisar com as incessan-tes e desarrasoadas tentativas empregadaspor algumas pessoas para a creação de por-cos nesta cidade: nada tão contrario á sau-de como a p9rmanencia destes animaesn'um centro populoso, bem pouco hygieni-co, como a Labrea; a correição deve serfeita já e ja, impiedosamente: acabem-seos porcos, ainda que fiquem os porqueiros.

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Apparece neste anno de 1900 o diâfa-tidico quo matou a mouarchia libertadora,a monarehia que, sendo necessariamenteconservadora, fez grandes reformas libe-raès, em outras partes compradas a preço desangue.

Píoducto de uma aspiração nacional, ge-rálmènte, cbamâoo 13 de Maio os homensde hoje que aegâo quartel ás tradicçõesmonarchicas—manifesta injustiça: a refor-ma radical nesse dia decretada nosceu deuma necessidade social, não ha duvida,mas medrou, vigorou e poude viver ao iu-fluxo benéfico da vontade de D. Pedro IIque soube mais ser braziieiro que itnperan-

\ te.\ Porque contestar taes eousas? Será pre-

ciso ás glorias republicanas (ellas existem,confessamos), para seu apparecimeato aa-niquillarse tudo o que foi grande e d es-lumbrante no passado? Certamente quenão e, com verdade se dirá-=se do regimemdecahido nada subsistisse de útil a refor-mar liberalissima ue i3 de Maio de 1888salval-o-ia do olvido

AETES e LETTRAS

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Si> eu!

«$ya dormes teu dosproso... eu aooeiio

ç?or caber quo vom do teus olhares,

Quo germinou, talooz som tu pensarei—Iffianda tou coração—cumpre meu peito f*

Tudo o quo me dóroc não receito:Saio, moiojo, amor. sorriso, esgares;Tudo o quo produz negros pesares,~í$ait amor, mais amor ou n'aima estreite.

«iCi-.-ne um raio do luz pura a divino,C/m raio d1 essa luz quo to Ülumina;§u dá»ma a teu despreso... eu êsboro...

*£Faro o que to abbrouoor, gentil menina;'porém uma acusa eu te assevero:

Jfir.iluem 6e quer assim aomo eu te quero! »

QUIKINO AMAZONAS,

ooasorcio

os ¦ir Bi

No dia 18 do corrente consorciào-se o sr.José Tote e Exm.» D. Aimerinda TorresCosta, gentil filha do sr. cap.m Erico TorresCosta: terá iogar o acto civil no Paço Mu-nicipal, ás quatro horas da tarde-

— w» cerceou p

A dvogadoOdr. Alfredo Alves Sampaio, dFètraeto

advogado no sul do Brazil; veio lixar resi-dencia nesta cidade: tem seu escriptorio árua «7 de màrço>, junto ao Paço Municipal.

Juiz MunicipalAcha-se no exercido do cargo o segundo

supplente Alexandre Muzio de Paiva..

Professor PublicoO Professor estadual sendo obrigado a

retirar-se desta cidade, por motivos de mo-lestia, não deixou substituto: assim a es-chola não funeciona ha dous mezes.

DoenteSegundo aos disem, desceu para Manaus

de seu sitio «S. uuiz do Cassianã>, grave-mente doente o sr. Piloto Luiz Gomes Filho,Intendente Municipal nesta cidade.

¦ a** sí c*B»3 na* c£ jiz s*sm*r*;

NOVÍSSIMAS

1 — 2—Bem ruim são as embarcações doAmazonas.

1 —1—2 ---Quem fíilla de musica, de umsalto vae apreiider,

1—2 —Outra eousa, tire a medida.X—-%—E' inútil e engana em vão.!—2 — K" do Estado vagaroso a força.l__l _;j;L_i—Etn tndo nota o signal da

musica Senhora.

J.m de Vascoacellos.

üs pUnetai «os satellites do systerai solar

(Continuação do n°. 29.)

§ 70.=Saturno e seus satélites. Com oseu magestoso cortejo de oito satellites erodeado por seus anneis maravilhosos, veradepois de Júpiter o plúmbeo Saturno que,a unia distancia média de 354:071:634 le-guas, faz seu giro em torno do Sol em10:759,46 dos nossos dias. Seus dias equi-valem a 20,881 dos nossos; e a inclinaçãode 74° de seu eixo de rotação sobre o pia-no de sua orbita faz, que n'eile as estaçõessejam mais pronunciadas que em Júpiter.

O plano de sua orbita è inclinado de 2o29' 36" sobre o da ecliptica.

Seu raio médio é de 15:012 léguas, o a-chatamento de seus pólos de 0,1, e, com-parando-os aos da Terra, sua superfície éigual a 88,6 ; seu volume a 834,6, sua den-3idade média a 0,704; sua massa a 588, suaforça attractiva na altura do equador a1,419 ; e sua riqueza fluidica a 125,8.

Esse planeta recebe do Sol. em media,0.0125 do calor e dà luz. que o mesmo astroforneee ao nosso; era compeusação, porem,sua atmosphera é muito mais rica em fluido3vi vi fi cantes. Essa atmosphera tem junto aocorpo do planeta a densidade de 0,001648,e exerce sobre cada decimetro quadrado desua superfície uma pressão de 131,53 kilo-grammas. A acção de Saturno sobre o flui-do ambiento se estende até uai:- altura de606:899 léguas, quandu a de Júpiter vaialém de um milhão; O Sol lhe mostra umdisco dez vezes menor que o qu nós vemos.

Na superfície do disco de Saturno vêm-se muitas faxas obscuras e parall/jla3 entresi, semelhantes às de Júpiter, só apresen-tando a difterença de serem curvilineas,em vez de reettliuèas; o que devemos;attri-buir áo facF) de ser maior a inclinação doeixo sobre o plano da orbita; a não perraa-nencia d'essas faxas nos indica que ellassão devidas a montões de matéria opacasusoensa na atmosphera de Saturno.

Herschei notou difTerenças de brilho nasregiões polares de Saturno, que se mostra-vam tanto menos brancat, quanto maior e-ra o tempo em que o Solas tinha esclare-çido; o que nos indica não serem ellas maisque agglomerações de neve nos pólos.

Achamos para densidade média do corpo

do homem de Saturno 0,751, isto é, essescorpos são 1,33 vezes menos densos que osnossos, e cerca de duas vezes mais que o dohomem de Júpiter.

08 habitantes de Saturno estão em umasituação inferior a dos de Júpiter, mas mui-to superior ainda á nossa. EUes tambémpodem elevar-se ao ar com facilidade, eseu movimento sobre o solo os não tatiga.

Suas noites esclarecidas por seu onuel eseus tantos satellites são um espectacülparrebatador. Sua temperatura, é doce e a-pròpriada á natureza physica de seus habi-tantos.

Na organização moral d'esse mundo seencontram todos os elementos de felicida-de que abundam em Júpiter, sendo o de-senvolvimento intellectual e a natureza phy-Bica n'aquelle inferiores aos d'este.

Os Satklutes.—Oito satellites giram emtorno de Saturno, variando as durações desuas revoluções entre 0,980 e 103852 dosnossos dias, e suas distancias médias aocentro do planeta entre 46:690 e 894:463léguas.

Suas orbitas são quasi todas parallelas aoplano dos anneis; so se exceptuando a doprimeiro qne ò inclinado de 12° 14' sobreesse plano. Seus elementos vêm consignados no fim d'este trabalho.

Os annbis.—Saturno, o único do nossosystema planetário, se mostra rodeiado pordous anneis concentrios. quasi chatos emuito largos, fazendo com o plano da or-bita do planeta, actualmente. um angulode 29°.

Esses anneis projectam sombra sobre asuperfície do planeta, do mesmo modo queeste sorabreia-lhes a parte opposta. O planoem que elies se movem, conserva-se sem-pre parallelo a si mesmo.

Os anneis giram sobre um centro com-muni, que não coincidi? exaetamente como do planeta, em lOh 32m lá*; os dous sãomais luminosos que o astro que elles ro-deiam, e o interno é mais que o externo.

O interior tem uma largura de 6:930 h -guas e sua distancia ao centro de Saturnoé de 23:669; o segundo é largo de 4:266 edista Oo mesmo centro de 31:321. Ambostêm a espessura ,de cerca de 40 léguas esão beparados por um intervallo de 722.

(cont.) (est.j

MSttSTAii

registroLáudehno Benigno, Oflicial docivil e escrivão dos casamentos da ei-dade de São Luiz da Lábtea,etc —

PAÇO saber que pretendem casar-se—Manuel Gomes ue Araújo e Mari.i de l?âu-Ia Malagueta. Ellé filho legitimo de JoãoGomes de Araújo e Maria Alexandrina deSáo Pedro; eüa iliba legitima de Belarmi-no de Paula Malagueta e Maria do EspiritoSanto Malagueta.

Os contrãhentes são naturaes do Estadodo Ceara i residentes nesta cidade.

Apresentarão os documentos exigidos pe-Ia Lei.

Se alguém tiver conhecimento de existiralgum impedimento iegaU aceuse-o para osfins de direito.

E, para eo.hUr e chegar este ao conhe-cimento de todos, lavro o presente, para seraffixado no lugar do costume e publicadopela imprensa.

Cidade de São Luiz da Labrea, em 8 deMaio de 1900.

LAUDELINO BENIGNO.

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13 DE MAIO DE l^rowww —w W—i

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SML1MÜ1 AÜoLEI N.32 de 8 de DESEMBKO de 1899

A INTÉNDENCIA MUNICIPAL DE S. LUIZ DA LABKEA, DECRE-TA X PROMULGA 0 SEGUINTE :

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PARA |

O CEMITÉRIO PUBLICO DE S. LUIZ DA LABEEA

CAPITULO IArt. 1.» Compete exclusivamente a Superintendência Muni-

cipal a inspecção e fisealisação dos cemitérios públicos, actu-ai mente, existentes nesta cidade, e os que forem construídosno território de sua jurisdicção, sob a gerencia de seu3 admi-nistradores.

Art. 2.° Os cemitérios actuaes existentes, 3ão denominados—< S. Sebastião> e « S. Pedro»,—não sendo permettidoa se-pullamentos no ultimo.

CAPITULO IIDo pessoal do cemitério

Art. 3.° Haverá em cada cemitério, em serviço, um adminis-trador e dous guardas que cumprirão o mister de coveiros.

Art. 4.° Serão esses empregados de livre nomeação do Superintendente.

Art. 5.° Será nomeado para o cargo de administrador, pes-soa idônea, de probidade reconhecida, que saiba ler e escrevercorrectaraente. vencendo o ordenado que for estipulado na re-spectiva tabeliã orçamentaria.

Art. 6.° E' da competência do administrador:| l.o Conservar em completo asseio o cemitério e ter em

boa ordem o seu archivo.§ 2.° Faser a sua escripturação com limpeza e acerto.§ 3.° Organisar um mappa daB pesso; s inhumadàs com a de-

claração competente, se as sepulturas forão dadas ou não gra-tuitaioente.

§ 4.° Kemetter mensalmente á Superintendência o mappade que trata o § 3.°.

,? 5.° Escripturar no livro competente do nome da pessoairihumada cora as demais declarações do attestado de óbito eque também (levem constar da guia ou talão do Official de re-gistro, e bem assim o numero da sepultura.

§ 6.° Levar ao conhecimento do Superintendente as medidasque devâò ser tomadas para boa ordem e conservação do ce-miterio sempre que isso puder ser.

5 7.n Indicar o lugar era que devão ser feitas as sepulturas.§ 8 o Lançar em livro competente a relação de todos os mo-

veis e mais objeCtos pertencentes ao cemitério.§ 9.° Não consentir inhumáçãO sem a competente guia do

Official de registro, devendo lançar, no verso, o numero da se-pultnra em que for enterrado o cadáver.

§ 10. Permanecer no cemitério, todas as vezes que se fiseriluminação, das 7 as 10 da manhã e das 4 as (5 da tarde.

§ 11. Faser com que haja o máximo respeito nos cemitérios,regular a plantação de arvores e flores, com tanto que nãoaltere o plano, porventura adoptado pela Inténdencia,.

§ 12. Preparar as contas da despeza mensal do Cemitério,rubrieal-as e rcmettel-as a Superintendência, para o respècji-vo pagamento. \

# 13. Ihspeccióuar quaesquer obras no cemitério para quesigão de âccoído com o plano approvado pela Intendqncia-

§ 14. Passar certidões mediante remuneração estipulada pe-Ia Inténdencia, na tabeliã respectiva, sendo o producto com aguia a ella remettido.

Art. 7.° Aos guardas compete:§ L° Obedecer as ordens do Administrador no serviço do ce-

miterio.§ 2.° Concorrer pura que as disposições de que trata o pre-

sente regulamento, sejao cumpridas.§ 3.° Abrir sepulturas nós lugares indicados pelo Adminis-

trador, proceder ao sepultamento e estar no cemitério duran-te o tempo preciso. .

CAPITULO IIIArt. 8.° E' expressamente prohibido o sepultamento de ca-

daveres fora dos cemitérios públicos, salvo casos de força

maior, nèlles incluindo-se as grandes distancias dos lugarespróprios.

Art. 9;° Oa infractores do art. anterior sofTreráõJi multa decem mil reis, ou vinte dias de prisão.

Art. 10. Os sepultamentos serão feitos era sepulturas com-muns ou especiáes.

Art. 11... Os terrenos para as sepulturas communs serão di-vididOB era quarteirões, em symetria.

Art. 12. Toda a sepultura terá umataboleta com o numerocorrespondente que deve constar do respectivo livro.

Art. 13. O terreno para a sepultura, não excede de dousmetros de cumprimento, devendo ter a largura de oitenta centimetros e metro e meio de profundidade.

Art. 14. Não é permettido a inhuraação de cadáveres emsepultura ou catacumbas, sem que, pelo menos, tenhão de-corridos cinco annos do ultimo enterramento.

Art. 15. As inhumações serão feitas das 7 as 10 da manhãe das 4 as 6 e V2 da tarde, salvo quando houver necessidade pormotivo de ordem publica.

Art. 16. Nos tempos de epidemia, a Municipalidade ou o Su-perintendente designara local apropriado aos sepultaraontosfora ou dentro dos cemitérios.

Art. 17. As pessoas que fallecerem de moléstias contagio-saB, era tempo de epidemia, não serão sepultadas em catacum-bas.

Art. 18. O encarregado do enterro apresentará ao Adminis-trador o attestado de óbito, visado pela authoridade policialsuperior do logar e, na sua ausência, por qualquer das outras,mesmo por um agente de segurança, em ultimo caso.

Art. 19. Sobre terrenos obtidos para sepulturas perpétuas,os proprietários poderão erguer mausoléos, approvado o planopela Inténdencia.

Art. 2o. Aos indigentes, mediante attestado da authoridadepolicial, será concedida sepultura grátis, pagando os demaisconforme a tabeliã respectiva.

CAPITULO IV

Art. 21. Às exhumações de ossos, á requerimento de interes-sados, depois do praso do art. 14, só serão feitas depois de pa-gas as respectivas despezas.

Art. 22. Terminauo o praso para ser consummido o cadávero Administrador publicará editaes, durante dous mezes, decla-rando que está cumprido o praso do art. 14: contendo o nume»ro das sepulturas e o nome das pessoas inhumadàs.

Art. 23. Não apparecendo pessoa alguma para requerer li-cença, feita a exhumação serão os ossos lançados em lugar pre-yiàmente designado:

Art. 24. Os ossos das pessoas que morreram de moléstia con-tagiosa só poderão ser exhumados depois de doze annos.

Art. 25. As exhumações requisitadas pelas authoridades desegurança, serão feitas pelos guardas do cemitério com a ordemdo Superintendente.

CAPITULO V

Art. 2o. A inhumaçâo de qualquer pessoa não S3i'á perme-ttida sem que, pelo menos, decorrão vinte e quatro horas, de-pois que expirou, salvo moléstia contagiosa e epidêmica.

Art. 27. A entrada no cemitério, será franca ao publico, nashoras de inhumações.

CAPITULO VI

,..Art>28. Os livros de que necessitar o Administrador, serãofornecidas pela Inténdencia, numerados e rubricados pelo Su-psrin&mdente"Art."*2;K As catacumbas de propriedade particular que nãoforem;zeladas pelos interessados, que ficarem abandonadas e

estragadas reverterão á Inténdencia. se depois de convidadosva co icerí.al-as, no praso de quarenta dias, por edital, não to-

marera providencias."Sala,

das sessões da Inténdencia Municipal de São Luiz daLabrèá, em 8 de Dezembro de 1899.

Antônio Oyrillo FreireLuiz G-omes FilhoJoaquim Ferreira de MelloEugênio Lages OarneiroJosé Raphael da Costa CarvalhoRaymundo Pedro da SilvaJoão Jaointho Gonrado Pioanoo

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13 DE MAIO DE 1900

LEI 11. 33 DE 8 DE DEZEMBKO DE 1899.

Orça a receita e fixa a des-peza, da Intendencia Munici-pai de São Luiz da Labrea pa>ru o exercido de 1900.

MUÚtâArt. l.° A receita da Iiiteiulencia Municipal de Silo Luiz da

Labrea, é orçada para o annóde 1900 em rs. 4H9:550$ÒÓ0, queserá assim arrecadada: —

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| 1.° Impostos de 2 "/<> sobre os ge-neros exportados do Município

§ 2.° Aferição de pesos e medidasconforme a tabeliã —A • • • •

§ 3.° Emolumentos Municipal con-forme á tabeliã —B—

$ 4." Canoa de reg.-.tão ou qualquerembarcação a vapor empregada riacompra ou venda de gêneros no Muni-cipio

^ õ." Armazém de secCos o molha-dò.s — •

o f>p f:>-•>..: j.j f.nn-vi",•!(¦> na < "ida-

de'a§ 7." Idem, idem nb Município a. .$ 8.o ('asas de commcrcio que yen

der jóias na Cidade • • •§ 9.' Idem que vender bebidas ai-

còOlicas de qualquer natureza, na cida-de ou no Município josjiinn

§ 10 Alvarás de licença l>,,mÇ 11- Foro do patrimônio a razão

de um real pw metro quadrado§ 12. Laudemio por traspasse de

terreno a razão de 30i° sobre 6 valorrespectivo • • •

§ 13. Décima urbana. 3>./° sobre ovalor locativo

§ 14. Alinhamento de terrenos par-ticulares, a 200 reis por metro linearde frente • •

£ 15. Bàrbeària a. t;0$OQO§ 16 Foguetaria 20s0G0§ 17. Olaria a.. . | 18. Ktosque "§ 19. Alfaiataria § 20. Escriptorio de Advogado a.§ 21. Idem de Solicitador § 22. Typographia § 23. Cartório deTabellião a....§ 24. Padaria § 25. Pharmacia ou drogaria a..S 26. Botequim, café ou bilhar a.| 27. Hotel | 28. Por uma rez abatida por

particular para o consumo publico a. .§ 29. Por baile publico § 30. Por carro de condução a.§31. Por uma rez recolhida ao

curro publico por particulares a.....§ 32. Multas por infracção de leis

ou regulamentos § 33. Por negociante que estabele-

cer provisoriamente n'esta cidade a. . . 1:UOO$000§ 34. Por estrada de seringueira

dentro do patrimônio municipal 20$000

20&00020800oÕOSOOOlõoéooo75$<>0O80|< »001ÓÒ|0^020$000100$00050.-$0')0501000

3|00oõMÒOO51000

5$000

f\ | 35. Rendimento do cemitérioconforme a tabeliã—C-

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Art. 2.° A despeza daíntehdencia Municipal de São Luiz.dáLabrea, è fixada para o anuo de 1900 em rs. 462:600^000, queserá assim destribuida:—

§ 1.° Renumeração ao Superintendente a razãode um conto de reis. mensal 12:ooo$ooo

| 2.° Subsidio a seis Intendentes a razão decin-coenta mil reis diários a cada um, durante asses-soes, sendo descontados os dias que deixarem decomparecer l8:ooo$ooo

§ 3.° Com os empregados da Secretaria, confor-me a tabeliã—D— 2">:2oo$ooo

§ 4.° Idem idem, conforme a tabeliã—E— lf>:(5oo$ooo§ 5.° Com cinco professores, sendo dous nesta ei-

dade com os vencimentos annuaes de rs. 3:6oo$ooocada um, conforme a tabelltf—F— l2:6oo$ooo

| 6.° Com aluguel de casas par;; as funeções dasescholas municipaes, nesta cidade 2:ooo$ooo

§ 7.° A um Mestre e um contra-Mestre da musi-ca'municipal, conforme a tabeliã—G— 6:6oo$ooo

§ 8.° Para pagamento de diversas gratificaçõesconforme a tabeliã H— 9:2oo$ooo

§ 9. Aos Agentes Fiseaes e aferidores 30 %sobre o que arrecadarem, correndo por suas contastoda e qualquer despeza $

| 11. Aos os empregados da recebedoria em Ma-naus, 6 0/o sobre as importâncias que arrecadarem 1 l:8oo$ooo

§ 11. Coma força publica do Município confor-me a tabeliã-I— 25:2oo$oòo

§ 12. Para fardamento e armamento da mesma.. 8:000^000| 13- Luz, sustento e vestuário aos prezos po-

bres do Município a razão de 1 $5oo reis diários acada um lo:ooo$oòo

§ 14. A um medico com obrigação de tratar, gra-tuitaménte, os prezos, força publica e indigentes queo Superintendente designar l2:ooo$ooo

§ 15 A um pharmaceutico com obrigação de 6fornecer, gratuitamente, aos prezos pobres do mu-nicipi". força publica e indigentes, os medicamentosque necessitarem .• 4-8oo$ooo

§ 16. Regosijos públicos e festas nacionaes 2:ooo§ooo§ 17. Com o expediente dá Secretaria ' 3:ooo$ooo§ 18. Auxilio a Santa Casa de Mizericordia emManaus 2:ooo$ooo

§ 19. Para quem contractar o fornecimento decarnes verdes e vendel-a a razão de 3S000 reis okilogramma, nos dias designados pelo Superinten-dente ¦ • 2o:ooo$ooo

§ 20. Custas judiciaesjury, eleições ealistamen-to eleitoral H5:ooo$ooo

§ 21. Limpeza das ruas travessas e praças, destacidade lo:ooo$ooo

| 22. Para a illuminação publica da cidade 10:0003000| 23. Para arborização e embellesamcnto da cidade 2:ooo$ooo§ 24. Para continuação dos passeios, desta cidade 2o:ooo$ooo§ 25. Para escuamento das águas pluviaes ^ 8oo$ooo§26. Para concerto do Paço Municipal 25:ooo$ooo| 27. Para deligencias policiaes ló:ooo$ooo§ 28. Ao Procurador da Intendencia para indem-

nisação de fracções 2oo$ooo§ 29. Para limpeza e conservação da estrada que

vae desta cidade aos campos do Ipusciary... • 15:oóo$ooo§ 3o. Para o observatório meteorológico 3:ooo$ooo| 31. Para pagamento de diversas dividas dos ex

ercicios findos $§ 32. Por frasqueira de cachaça exportada do .

município a trez mil reis $§ 33. Para publicação dos actos da Intendencia

íVum jVirnaJ da Capital 3:6oo$ooo§34. Idem, idem n'um jornal desta cidade.... 5:ooo$ooo§ 35.? Prêmio ao lavrador que trouxer ao mercado,

desta cidade, dez ou mais alqueires de farinha culti-vada no municipio e colhida de sua lavra, cada umcinco mil reis $

§ 36. Idem, idem por dez ou mais arrobas de ta-baco, cada? uma cinco mil reis. $

§ 37. Idem ao lavrador que, nas condicções dosprecedentes, trouxer ao mercado, desta cidade, dezpu mais arrobas de café, cada uma cinco mil reis $

| 38. Subvenção para quem montar uma serrariaa vapor, nesta cidade l5:ooo&ooo

f§ 39. Subvenção para quem montar uma olaria 12:ooo$ooo§ 40. Idem para uma navegação ao rio Ituxy

com obrigação de faser uma viagem por moz 24:ooo$ooo§41. Idem, para um collegio do curso secundário 6:ooo<§ooo| 42. Idem para um collegio agrícola 12:oooí|ooo§ 43. Para mobília ó:ooo&ooo