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139
ANÁLISE DAS DEMANDAS NACIONAL E INTERNACIONAL POR CAFÉ BRASILEIRO - PERÍODO DE 1961 A 2002 CESAR DE CASTRO ALVES Engenheiro Agrônomo Orientador: Prof. Dr. CARLOS JOSÉ CAETANO BACHA Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Ciências, Área de Concentração: Economia Aplicada. PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil Novembro - 2004

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ANÁLISE DAS DEMANDAS NACIONAL E INTERNACIONAL POR

CAFÉ BRASILEIRO - PERÍODO DE 1961 A 2002

CESAR DE CASTRO ALVES

Engenheiro Agrônomo

Orientador: Prof. Dr. CARLOS JOSÉ CAETANO BACHA

Dissertação apresentada à Escola Superior de

Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de

São Paulo, para obtenção do título de Mestre em

Ciências, Área de Concentração: Economia

Aplicada.

PIRACICABA

Estado de São Paulo - Brasil

Novembro - 2004

ERRATA

ALVES, C.C. Análise das demandas nacional e internacional por café brasileiro - período de 1961 a 2002

p. item linha onde se lê leia-se 29 3.1 (Tabela 1) sexta, sétima, oitava, nona e décima. 1975 1975

21,4% 26,3% 6,2% 7,6% 9,0% 11,0% 5,0% 6,2% 1,9% 2,3%

29 3.1 (Tabela 1) sexta, sétima, oitava, nona e décima. 1985 1985 33,7% 25,9% 11,4% 8,8% 10,5% 8,1% 8,5% 6,6% 9,4% 7,2%

29 3.1 (Tabela 1) sexta, sétima, oitava, nona e décima. 1995 1995 14,5% 17,1% 5,6% 6,7% 10,4% 12,3% 2,8% 3,3% 7,3% 8,7%

53 4.1.1 (Tabela 4) sexta 6.361.360 6.36l.306

54 4.1.1 vigésima ... cada vez ... cada vez maIs mais inelástico ... elástico ...

56 4.1.2 (Tabela 5) décima nona Teste F Teste F Pr>F Pr>F 0,0005 <0,0001

56 4.l.2 (Tabela 5) vigésima segunda Teste F Teste F Pr>F Pr>F 0,2608 0,0001

56 4.1.2 vigésima oitava ... diminui ... ... mantém-se constante ...

59 4.1.3 (Tabela 6) nona 5.568,4 5.565,4

67 4.2 (Tabela 9) décima primeira InCpc Cpc

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO • ESALQ/USP

Alves, Cesar de Castro Análise das demandas nacional e internacional por café brasileiro - período de 1961 a

2002 / Cesar de Castro Alves. • • Piracicaba, 2004. 124 p.

Dissertação (Mestrado)• - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 2004. Bibliografia.

1. Análise de regressão 2. Café 3. Econometria 4. Demanda 5. Exportação 6. Mercado externo 7. Mercado interno 8. Preço 9 Renda L Título

coo 338.17373

Dedico este trabalho aos meus maiores exemplos: meus pais, Fernando e Sônia.

AGRADECIMENTOS

As pessoas que aqui agradeço, estão relacionadas de acordo o momento em que

tiveram importância nesta etapa da minha vida. Não os relaciono pela magnitude das suas

contribuições, pois eu poderia estar sendo injusto os classificando inadequadamente,

afinal muitos ainda continuam a me apoiar.

Agradeço com muita dificuldade em encontrar palavras que traduzam minha

gratidão, aos meus pais e irmãos, Fernando, Sônia, Malvina e Marcelo, pela confiança

dedicada a mim desde a pré-escola, pelas oportunidades concedidas, apoio nos momentos

delicados e pelo carinho eterno.

Aos professores que em São Paulo, antes do início das minhas atividades na

ESALQ, me propiciaram grandes oportunidades e me orientaram com muita dedicação.

Agradeço imensamente aos professores José Roberto Mendonça de Barros, Guilherme

Leite da Silva Dias e Maria Sylvia Macchione Saes.

Ao professor Carlos José Caetano Bacha, que com sabedoria, foi extremamente fiel

como orientador. Estou muito grato ao professor Carlos Bacha, pelo aprendizado direto e

indireto envolvido neste trabalho sério que fizemos juntos.

Agradeço também ao amigo e professor Alexandre Lahóz Mendonça de Barros,

pelo apoio e crédito concedidos a mim, sempre.

Ao amigo Alexandre Chibebe Nicolella que nunca mediu esforços em me ajudar.

Ao professor Pedro Valentim Marques, pelos votos de confiança e oportunidades na

minha passagem pelo Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de

Empresas (PECEGE).

v

Aos professores Roberto Arruda de Souza Lima, Márcia Azanha Ferraz Dias de

Moraes e Mirian Rumenos Piedade Bacchi, pelas valiosas contribuições no seminário e

no meu exame de qualificação.

Agradeço à querida Maielli, pelo seu carinho e dedicação à pós-graduação e por

estar sempre cuidando dos alunos esquecidos.

À professora Adeli Bacchi Dias de Moraes e Silva pelas contribuições na

elaboração do summary.

E finalmente e não menos importante, agradeço aos eternos amigos que levarei por

toda vida, sempre presente nos momentos mais importantes: Gustavo Fisher Sbrissia,

Elisson Augusto Pires de Andrade (Tiziu), Alexandre Nunes de Almeida (Chefão) e

Alexandre Lopes Gomes (Jiló). Muito obrigado a todos vocês.

SUMÁRIO

Página

LISTA DE FIGURAS ····························································································· Vlll

LISTA DE QUADROS··························································································· lX

LISTA DE TABELAS···························································································· X

RESUMO················································································································ XI

SUMMARY ············································································································ Xlll

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 1

1.1 O problema em análise ............................................................................... .

1.2 Objetivos ............ ... .. .............. ........ ..... .. ......... ..................... ............. ............ 4

1.3 Revisão de literatura . ..... ......... ...... .... .... ................... ........... ............ .... ... . ... .. 4

1.3 .1 Literatura sobre a demanda externa por café brasileiro ....... .. . .... .. . . ........ .. . . 5

1.3.2 Literatura sobre a demanda interna de café no Brasil ................................. 9

1.3 .3 Literatura sobre equações de determinação de preços .......... ...... ..... .. . ... ..... 1 1

1.3 .4 Avaliação global da literatura existente e a contribuição dessa dissertação 1 1

1. 4 Organização do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . 13

2 MODELOS ECONOMÉTRICOS E PROCEDIMENTOS PARA

ESTIMAR A EQUAÇÃO DE DEMANDA............................................... 14

2.1 Modelos econométricos ............................................................................... 14

2.1.1 Demanda externa......................................................................................... 14

2.1.2 Demanda interna .......................................................................................... 18

2.2 Procedimentos econométricos .. . . . . .... ... .... .. . .... ..... ... .... ........ ... . .. .. . . .. ... . .. . .... .. 19

2.3 Os dados ...................................................................................................... 23

Vll

3 ANÁLISE DOS PRINCIPAIS MERCADOS CONSUMIDORES DE 25

CAFÉ DO BRASIL ....................................................................................... .

3.1 Evolução das exportações brasileiras de café ................................................. 25

3.2 EUA ................................................................................................................ 29

3.3 Alemanha ........................................................................................................ 35

3.4 Itália ................................................................................................................ 36

3.5 França ............................................................................................................. 38

3.6 Japão ............................................................................................................... 39

3.7 Brasil............................................................................................................... 41

3.8 Outros mercados ............................................... '" ............ ............ ... ....... ......... 46

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................... 47

4.1 Análise da demanda externa ........................................................................... 47

4.1.1 EUA ................................................................................................................ 52

4.1.2 Alemanha ........................................................................................................ 55

4.1.3 Itália ................................................................................................................ 57

4.1.4 França ............................................................................................................. 60

4.1.5 Japão ............................................................................................................... 64

4.2 Análise da demanda doméstica.... ........... ..... .... ...... ....... .............. ...... ............. 66

5 CONCLUSÕES .............................................................................................. 69

ANEXOS ................................................................................................................... 73

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 121

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

LISTA DE FIGURAS

Exportações brasileiras de café verde .................................................... .

Exportações mundiais e brasileiras de café verde (em milhões de sacas

de 60 kg) ................................................................................................ .

Participação das exportações brasileiras nas exportações totais de café

verde ...................................................................................................... .

Exportações brasileiras de café verde para os EUA .............................. .

Participação das exportações brasileiras nas importações totais de café

verde (market share) em cinco mercados consumidores, em percentual

Exportações brasileiras de café verde para a Alemanha ....................... .

Exportações brasileiras de café verde para a Itália ................................ .

Exportações brasileiras de café verde para a França ............................ ..

Exportações brasileiras de café verde para o Japão ............................... .

Consumo brasileiro de café verde (total e per capita) ........................... .

Página

26

27

28

30

31

35

37

38

40

42

LISTA DE QUADROS

Página

1 Resumo das elasticidades-preço e renda (Ep e Er) obtidas nos

principais trabalhos sobre a demanda norte-americana de café ... ........... 8

2 Modelos de regressão múltipla utilizados nas estimativas da demanda

pelo café verde brasileiro nos mercados consumidores estudados ......... . 16

3 Modelos de regressão múltipla utilizados nas estimativas da demanda

interna pelo café verde brasileiro ..................................................... ........ 18

4 Modelos de regressão múltipla utilizados nas estimativas da demanda

interna pelo café verde brasileiro, considerando quebras de tendência .. 45

5 Elasticidades preço e renda obtidas nos modelos selecionados como

melhores estimativas para os mercados estrangeiros estudados (período 49

de 1962 a 2002) ..................................................................................... .

LISTA DE TABELAS

Página

Participação dos principais mercados consumidores nas exportações

brasileiras de café verde (em percentual) ....... .......... ....... ......... ..... ...... .... 29

2 Consumo de café nos principais mercados consumidores - ano safra

(em milhões de sacas de 60 kg) .............................................................. . 33

3 Consumo per capita de café verde nos principais mercados

consumidores - ano safra (em kg de café verde/hab/ano) ..................... . 34

4 Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para

a demanda norte-americana pelo café brasileiro ..................................... 53

5 Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para

a demanda alemã pelo café brasileiro ............ .......... .... ................. .......... 56

6 Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para

a demanda italiana pelo café brasileiro ................................ ........ ........... 59

7 Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para

a demanda francesa pelo café brasileiro .................................................. 62

8 Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para

a demanda japonesa pelo café brasileiro ................................................. 65

9 Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para

a demanda doméstica pelo café brasileiro ........ ...... ............................ ..... 67

ANÁLISE DAS DEMANDAS NACIONAL E INTERNACIONAL POR CAFÉ

BRASILEIRO - PERÍODO DE 1961 A 2002

RESUMO

Autor: CESAR DE CASTRO ALVES

Orientador: Prof. Dr. CARLOS JOSÉ CAETANO BACHA

Diante da necessidade de se conhecer as elasticidades preço e renda em mercados

específicos sem generalizar a demanda global por café brasileiro, o presente trabalho se

propôs a analisar a demanda por café brasileiro e verificar quais foram seus

determinantes nos mercados interno e externo, no período de 1961 a 2002. O estudo

inicialmente preocupou-se em explorar o market share em cada mercado estrangeiro de

modo a associá-lo com os resultados econométricos. Para a análise, foram considerados

seis mercados consumidores tradicionais do café verde brasileiro: EUA, Alemanha,

Itália, França, Japão e o próprio mercado interno, que representa a demanda da indúst!ia

nacional de torrefação. Cada mercado estrangeiro foi estudado separadamente e

submetido à análise de regressão, utilizando o método dos mínimos quadrados

ordinários. Foram estimados 44 modelos econométricos especificados com alternativas

de bebidas que poderiam estar apresentando substituição com o café brasileiro nos

mercados estrangeiros. Os modelos estimados foram divididos em modelos de consumo e

XII

renda globais e modelos em termos per capita. Selecionou-se, a partir dos maiores níveis

de significância, face às equações estimadas, aquela que melhor se ajustou aos dados em

cada mercado. O modelo selecionado foi re-estimado considerando duas subdivisões em

períodos, de modo a captar as mudanças nas elasticidades preço e renda que possam ter

ocorrido ao longo do tempo. Assim, para o modelo selecionado há estimativas para os

períodos de 1961 a 2002, 1970 a 2002 e 1980 a 2002. Para a demanda interna, dois

modelos em termos per capita foram estimados para os períodos citados.

Em todos os períodos considerados no presente trabalho (de 1961 a 2002, de 1970 a

2002 e de 1980 a 2002) e em todos os mercados, o café é um produto de demanda

inelástica a preço e essa inelasticidade pouco tem se alterado ao longo do tempo.

Os resultados da pesquisa indicaram que na Alemanha, Itália, Japão e no mercado

doméstico ainda é possível esperar novos aumentos da demanda de café verde na medida

em que essas economias cresçam. Os mercados norte-americano e francês não são

promissores para as exportações de café verde, sendo necessário a inserção de uma outra

alternativa de café a ser exportado, com maior diferenciação do produto nesses países.

ANALYSIS OF THE INTERNATIONAL AND DOMESTIC DEMAND FOR

BRAZILIAN GREEN COFFEE - TIME PERIOD FROM 1961 TO 2002

SUMMARY

Author: CESAR DE CASTRO ALVES

Adviser: Prof. Dr. CARLOS JOSÉ CAETANO BACHA

The objective of this work is to evaluate the intemational and domestic demand for

Brazilian green coffee. Time period from 1961 to 2002 is taken into consideration. This

work tries to know price and income elasticity in specific markets rather then estimating

global demand for Brazilian coffee. We analyze Brazil' s market share in each foreign

market in order to associate it with our econometric results. The analysis take into

consideration six traditional Brazilian green coffee consumers: the United States of

America, Germany, Italy, France, Japan and the Brazilian own domestic market, which

represents the domestic roasting industry' s demando Each foreign market was studied

separately and submitted to a regression analysis, using the ordinary least square method.

Forty-four altemative models, considering different substitute beverage which could

replaced Brazilian coffee at intemational markets, were estimated. The estimated models

were divided in global consumption and income-based models, and in per capita value­

based models. Considering the largest significant leveIs of estimated parameters, the best

XIV

model for each market was selected. The latter was re-estimated considering two

subdivisions of period, which made possible to detect price and income elasticity changes

during the time. At the end, regressions were run for the following periods: 1961 to 2002;

1970 to 2002 and 1980 to 2002. It was estimated two per capita value-based models for

the domestic demand and they were also submitted to the same period divisions.

For all the periods considered in the present work (from 1961 to 2002, from 1970 to

2002 and from 1980 to 2002) and for all markets analyzed, coffee has inelastic price

demand and this inelasticity has changed little along the time.

Our findings show that in Germany, Italy, Japan and in the Brazilian domestic

market is still possible to have an increase of the green coffee demand since their

economies grow. US and French markets are not promising in regard to increases of

green coffee exporto For these markets, a differentiated coffee need to be offered in order

to enlarge Brazil' s coffee exports.

1 INTRODUÇÃO

1.1 O problema em análise

o café sempre foi um produto com importância expressiva na geração de divisas

para o Brasil. O seu cultivo tem destaque pelo potencial na geração de empregos, aptidão

climática de inúmeras regiões na obtenção de bebidas finas e desenvolvimento regional.

Muito embora haja razões suficientes que apontem a importância da cafeicultura, este

setor tem sido penalizado pelas políticas mal conduzidas ao longo do tempo, que levaram

à perda de participação da bebida brasileira no comércio internacional e prejudicaram de

diferentes maneiras vários agentes envolvidos no sistema agroindustrial do café.

De modo a contribuir para o melhor entendimento do agribusiness do café,

pretende-se explorar alguns pontos importantes na comercialização do café, dando

destaque à demanda por esse produto.

Dentro deste contexto, o propósito deste trabalho é avaliar as mudanças que vêm

ocorrendo ao longo do tempo nas demandas nacional e internacional pelo café brasileiro.

O período em análise é de 1961 a 2002. Este período foi selecionado pela disponibilidade

de dados confiáveis para análise.

O Brasil já deteve, no início do século :XX, cerca de 75% das exportações mundiais

de café. Esta percentagem caiu ao longo do tempo, sendo que em 2001 (início do século

:XXI) o Brasil foi responsável por cerca de 25% das exportações mundiais de café.

A cafeicultura brasileira apresenta três tipos de comportamentos cíclicos dos preços

e/ou produção: o ciclo plurianual, o ciclo bienal e o ciclo intra-anual (o qual implica

variação sazonal de preços).

2

Na entrada do século XXI tem-se observado uma elevada oferta de café nos

mercados internacional e interno, devido às características cíclicas da cultura do cafeeiro.

A oferta é afetada pelos ciclos de produção. Por questões fisiológicas, o cafeeiro

demanda certo tempo entre as fases de plantio e produção, o que leva a comportamentos

distintos de preços e produção ao longo dos anos. Esses comportamentos formam os

ciclos plurianuais de preços e produção. Tais ciclos ocorrem quando uma época de

produções decrescentes, com respectiva redução de estoques e com queda na oferta

internacional, acaba por gerar aumentos na cotação do produto. Estes aumentos

incentivam novos plantios de cafeeiros, o que eleva a quantidade produzida em médio

prazo. Este aumento de produção, por sua vez, gera estoques crescentes, os quais

conduzem à queda de preços. Diante desse novo cenário, os produtores reduzem os tratos

culturais em suas lavouras, tentando enxugar custos de produção. No entanto, essa

medida acaba por reduzir as produtividades médias. Nessa fase de preços baixos, há

situações não atípicas de erradicação dos cafezais, as quais conduzem à redução da

produção e dos estoques do produto, dando início a um novo ciclo de preço e produção.

Isto caracteriza a atividade cafeicultora no Brasil.

Esses ciclos de preços e produção se tornam mais intensos devido ao fato das

estimativas dominantes da demanda externa pelo café brasileiro indicarem que ela é

inelástica a variações de preços. Isto, por sua vez, implicou políticas de defesa do preço

do café baseadas na contenção das exportações. Estas políticas já não são mais possíveis

de serem conduzidas isoladamente pelo Brasil.

Os ciclos plurianuais de preço e produção do café afetam, negativamente, o

consumo de café. Em uma fase de alta de preços haverá a diminuição do seu consumo,

mesmo a demanda sendo inelástica, havendo substituição do café por outras bebidas

bastante práticas quanto ao consumo e sem estarem sujeitas a ciclos de preço e produção.

Entre essas bebidas estão os refrigerantes.

É possível ofertar refrigerantes, por exemplo, sem quaisquer restrições fisiológicas

ou climáticas inerentes ao processo produtivo. E uma vez alterado o padrão de consumo

(troca de café por refrigerante) esse se mantêm ao longo do tempo. Isto explica a

estagnação ou decadência do consumo per capita de café em alguns países.

3

Os ciclos de preços também levam ao surgimento no mercado de novos produtores.

Na fase de alta dos preços, os produtores de certos países aumentam sua produção e

acabam por mantê-las em níveis altos nas fases de baixa de preços. Com isso, surgem

alterações nas participações dos países no ranking de maiores produtores de café.

Com relação à participação brasileira nas exportações mundiais de café é observado

que o país tem perdido mercado para outros países produtores ao longo do tempo. Esta

perda deveu-se, principalmente às políticas de regulamentação do Sistema Agroindustrial

(SAG) do Café, em especial, ao plano de retenção de estoques de café no Brasil com

objetivo de sustentação de preços. Esta última causou uma perda notável de rnarket

share, aliado ao aumento de produção de outros países, como o Vietnã. Tal estratégia,

preocupada em restringir a quantidade, inibiu ações em busca de novos mercados e de

"nichos" dentro dos mercados tradicionais.

Concomitantemente à queda das participações do Brasil nas exportações mundiais

de café, houve o aumento da demanda nacional de café. O mercado interno já é o

segundo maior consumidor de café brasileiro.

Há uma ampla literatura sobre demanda de café brasileiro. No entanto, essa

literatura restringiu-se a analisar, principalmente, a demanda externa por café brasileiro

como um todo, não observando como essa demanda difere de país a país.

O conhecimento mais detalhado dos principais determinantes da demanda de café

nos principais mercados consumidores permitirá a sugestão de estratégias diferenciarias

visando à recuperação ou ampliação das exportações de café. Isto será melhor do que

estratégias genéricas e que possam falhar por não considerarem distintas características

dos diferentes mercados.

4

1.2 Objetivos

o objetivo geral deste trabalho é analisar a demanda por café brasileiro nos

mercados interno e externo, estimando equações de demanda e verificando os principais

determinantes destas demandas. Para tanto, os principais países compradores de café

brasileiro, inclusive o Brasil, são considerados de maneira individual e suas equações de

demanda são estimadas.

Os objetivos específicos são:

1) Caracterizar os principais mercados consumidores de café brasileiro,

inclusive o mercado doméstico;

2) Definir e estimar equações de demanda de café nesses mercados.

O período de tempo considerado na análise é o de 1961 a 2002, para o qual há

séries consistentes de dados necessários a estimar as equações de demanda.

1.3 Revisão de literatura

Diversos trabalhos já foram realizados na tentativa de se estimar a demanda por

café brasileiro. O resultado final da maioria dos estudos foi, quase sempre, sugerir

políticas mais racionais para o setor, através do delineamento de esquemas de subsídio,

tributação, apoio ou financiamento da produção e comercialização. Essas sugestões de

políticas são apoiadas em estudos de elasticidades da demanda, variações de preços,

renda, preferências do consumidor e principalmente na estrutura de demanda do café.

Essa literatura pode ser dividida em três grupos: trabalhos que analisaram a

demanda externa por café brasileiro, trabalhos que avaliaram a demanda doméstica por

café e trabalhos que analisaram os fatores que afetam os preços do café. Os Quadros 6, 7

e 8, apresentados no anexo A, resumem, com detalhes, esses trabalhos. A seguir,

comentam-se alguns aspectos desses trabalhos, em especial o período de tempo que

consideraram e suas constatações sobre elasticidades-preço e renda da demanda de café.

5

1.3.1 Literatura sobre a demanda externa por café brasileiro

o trabalho pioneiro de estimativa da demanda externa de café brasileiro parece ter

sido o de Kingston (1939). Ele analisou uma série temporal de apenas onze anos (1927-

1937), e fez uso de dois modelos: um linear e um marshalliano. Ele considerou apenas o

preço do café e o tempo como variáveis independentes nos modelos sugeridos e

encontrou relações negativas entre a demanda mundial pelo café brasileiro e os preços do

café tipo Santos 4. A elasticidade-preço encontrada, doravante denominada Ep, foi da

ordem de -0,14.

Após o estudo de Kingston, outros trabalhos foram realizados para se estimar a

demanda de café. Estes trabalhos avaliaram a demanda global e/ou a demanda por café

brasileiro (Quadro 6, no anexo A).

Dentre os trabalhos que focaram especificamente a demanda mundial pelo café

brasileiro, assim como o trabalho de Kingston, pode-se destacar as contribuições de

Finageiv (1976), Tamaki & Larson (1982), Almeida (1993) e Alvim et aI. (2003).

Segundo Finageiv (1976), até o momento de seu estudo pouco ou nada se sabia

acerca do que ocorria com o contínuo decréscimo da participação brasileira no mercado

mundial de café. Ao estudar esta perda de participação, pode-se concluir que se tomando

menor a parcela brasileira no abastecimento do mercado mundial de café, a elasticidade­

preço da demanda de exportação brasileira de café aumenta. A Ep global para a demanda

de café foi de -0,11, indicando que para uma variação de 10% no preço do produto

espera-se, ceteris paribus, uma variação em sentido contrário de 1,1 % na quantidade total

exportada de todas as origens (demanda total mundial). Ele estima ainda que a Ep da

demanda de exportação de café brasileiro é igual a -0,46.

Tamaki & Larson (1982) estimaram a demanda em nível do consumidor (café em

pó e solúvel) pelo café brasileiro em sete países, em diversos períodos de tempo. Foram

consideradas séries temporais curtas, porém, suficientes para estimação pelo método dos

mínimos quadrados ordinários (MQO). Eles observaram sempre elasticidades-preço

negativas nos mercados estudados, porém, a demanda toma-se menos elástica à medida

que o consumo per capita aumenta. Com relação à elasticidade-renda (Er), os autores

6

afirmam, com segurança, que o café solúvel era um bem normal, tendo sido observados

valores relativamente altos de Er. Para a demanda por café em pó, foi observado que este

era um bem inferior em alguns países.

Ao se analisar apenas o período de 1970 a 1989, Almeida (1993) obteve resultados

diferentes para as elasticidades-preço e renda da demanda por café brasileiro em relação

aos autores citados anteriormente.

Almeida (1993) estimou equações de demanda global pelo café brasileiro através

do método dos mínimos quadrados ordinários em séries temporais anuais. O autor obteve

elasticidade-preço igual a -1,54, o levando a concluir que a demanda externa pelo café

brasileiro era preço-elástica. Foi observado, ainda, elasticidade-renda igual a 2,43, o que

permite dizer que o café brasileiro era um bem normal, com demanda do tipo renda

elástica, para o período estudado. Há que se ressaltar, no entanto, que o coeficiente de

determinação obtido na análise de regressão feita por Almeida (1993) indica que apenas

50,93% das variações observadas na quantidade demandada de café do Brasil podem ser

explicadas por variações nas respectivas variáveis independentes incluídas no modelo. O

autor também ressalta que seus resultados obtidos para a elasticidade-preço da demanda

podem estar refletindo o fato de terem sido utilizados preços relativos para as

exportações brasileiras, e não preços em termos absolutos, como sugerem alguns

trabalhos. É importante destacar, ainda, que a análise de correlação linear entre as

variáveis incluídas na equação estrutural de demanda indicou a presença de

multicolinearidade alta entre as variáveis independentes renda e tempo. O autor justifica

que:

"Mesmo tendo-se conhecimento de que a multicolinearidade

aumenta a variância dos estimadores, preferiu-se manter a

equação em sua forma original, tendo em vista que a

literatura especializada informa que a omissão de uma

variável importante introduz tendenciosidade nos parâmetros

estimados" (Almeida, 1993, p.44).

7

Destaca-se ainda que outras variáveis não incluídas no modelo são de suma

importância na determinação da demanda internacional pelo café brasileiro, e que, por

esta razão, não devem ser negligenciadas.

Alvim et aI. (2003) analisou a demanda mundial por café brasileiro de 1980 a 2001

e constatou que a elasticidade-preço da demanda variou de -0,953 a -1,16 e a

elasticidade-renda variou de 0,42 a 0,519, segundo o modelo estimado.

Os resultados de Almeida (1993) e Alvim et aI. (2003) quando comparados com os

de Kingston (1939), Finageiv (1976) e Tamaki & Larson (1982) indicaram aumento, ao

longo do século passado do valor absoluto, da elasticidade-preço da demanda de café.

Isso pode estar ocorrendo devido a:

i) A demanda de café nos principais países consumidores está se tomando

menos inelástica;

ii) Novos países consumidores de café brasileiro têm elasticidade-preço maior

do que os países tradicionais;

iii) Há mudança de importância dos países na compra de café brasileiro,

aumentando a importância dos que têm maior elasticidade-preço.

Infelizmente, nenhuma dessas possibilidades foi ainda avaliada na literatura

existente. A maioria dos estudos tem avaliado a demanda norte-americana por café.

Os estudos realizados sobre a demanda norte-americana de café avaliaram a

demanda total (importação total de cafés pelos EUA) ou especialmente a demanda pelo

café brasileiro (importação de café brasileiro pelos EUA). Entre esses estudos, citam-se

os trabalhos de Delfim Netto (1955), Daly (1958), Paniago (1963), Delfim Netto & Pinto

(1965), Bacha (1968)1, citado por Barbosa (1985), Abaelu & Manderscheid (1968),

Viacava (1973) e Viana et aI. (2003).

Esses estudos utilizaram modelos e dados distintos, tal como se observa no Quadro

1. As elasticidades-preço e renda encontradas nestes trabalhos estão colocadas no

mencionado Quadro.

I BACHA, E.L An econometric model for the world coffee market: the impact ofBrazilian price policy. New Haven, 1968. 240p. Tese (Doutorado) - Yale University.

8

Autor (ano) Período Demanda Ep Er Delfim Netto 1925-1952 Norte-americana -0,10 à -0,38 0,68 a 0,41 (1955) pelo café mundial Daly (1958) 1922-1941 Norte-americana EPI(período I) = -0,26 Er] = 0,23

1947-1957 pelo café mundial EP2(período 2) = -0,30 Er2 = 0,10 Paniago (1963) 1918-1961 Norte-americana -0,11 0,27

pelo café mundial Delfim Netto 1954-1965 Norte-americana -0,4 Não calcula & Pinto (1965) pelo café mundial Bacha (1968) 1951-1965 Norte-americana -0,15 (pó) e -1,13 0,35 (pó)

pelo café mundial. (solúvel) ou -0,59 ou 0,57 (pó) e -1,059 (pó) (solúvel)

Abaelu & 1953-1961 Norte-americana -0,21 -0,89 Manderscheid pelo café brasileiro (1968) Viana et aI. 1975-2000 Norte-americana -0,017 0,149 (2003) pelo café de

diversas origens

Quadro 1 - Resumo das elasticidades-preço e renda (Ep e Er) obtidas nos principais

trabalhos sobre a demanda norte-americana de café

Os trabalhos apresentados no Quadro 1 são consistentes em ressaltar que a demanda

norte-americana global por café e especificamente a demanda norte-americana por café

brasileiro são inelásticas a preço. No entanto, não há similaridade nos resultados sobre a

dimensão da elasticidade-preço.

É importante ressaltar que, exceto o trabalho de Viana et aI. (2003), os trabalhos

apresentados no Quadro 1 só analisaram o consumo de café até a década de 1960,

enquanto que os trabalhos de Finageiv (1976) e Tamaki & Larson (1982) incluem parte

da década de 1970. Outro aspecto importante, evidenciado no Quadro 1, é que a

elasticidade-renda da demanda norte-americana por café (de todas as origens) foi

positiva, mas menor do que 1. No entanto, a demanda norte-americana por café brasileiro

(trabalho de Abaelu & Manderscheid, 1968) evidenciou elasticidade-renda negativa. Ou

seja, o café brasileiro foi um bem inferior para o consumidor norte-americano, mas não o

café de outras origens.

9

A mais recente estimativa sobre a demanda externa por café brasileiro e de outras

origens pode ser encontrada no trabalho de Viana et aI. (2003). Foi estimada a demanda

por diferentes cafés nos principais mercados consumidores para o período de 1975 a

2000. Esse autor utiliza a metodologia de mínimos quadrados ordinários em modelos de

regressão múltipla duplo-logaritmo, com as variáveis explicativas sendo preço do café

(em determinado país), renda e a variável dependente defasada. De modo geral, as

elasticidades-preço observadas pelo autor concordam com os resultados já obtidos em

outros trabalhos, ou seja, a demanda por café é preço-inelástica. Contudo, a dimensão da

elasticidade-preço é variável, tendo sido observado elasticidades-preço entre -0,02 e -

0,56 respectivamente para os mercados norte-americano e italiano. Entretanto, foram

observadas para Japão e Holanda elasticidades-preço positivas, ou seja, com sinais

contrários ao que normalmente é indicado pela teoria econômica. Particularmente, a

Holanda mostrou sinais contrários à teoria para elasticidade-preço e renda. As

elasticidades-renda obtidas variaram entre -0,35 e 1,48 nos mercados estudados.

Silva & Maia (2003) utilizaram um sistema de equações para verificar o impacto de

choques na renda externa, taxa de câmbio real efetiva e preço do café de exportação no

valor das exportações de café. Para tanto, foi utilizado o período de 1961 a 2001 com

dados anuais transformados em logaritmos. Tendo sido observado que as variáveis são

co-integradas ou apresentam relação de equilíbrio no longo prazo, utilizou-se um modelo

VAR (1) submetido a correção de erros utilizando o teste de raiz unitária (Augmented

Dikey-Fuller) e teste de co-integração (Johansen-Juselius). No trabalho de Silva & Maia

(2003) não foram calculadas as elasticidades-preço e renda da demanda externa por café

brasileiro.

1.3.2 Literatura sobre a demanda interna de café no Brasil

o número de trabalhos analisando a demanda doméstica por café no Brasil é bem

menor do que os que analisaram a demanda externa por café brasileiro. Destacam-se os

trabalhos de Carvalho (1974), Marques (1984) e Costa & Silva (2003) apresentados

resumidamente no Quadro 7, no anexo A.

10

Os trabalhos estimaram funções de demanda interna de café ao analisar diferentes

períodos, através da metodologia de mínimos quadrados ordinários. Utilizando séries

temporais anuais per capita, eles sugerem modelos de regressão múltipla e observam

razoáveis níveis de significância para as estimativas de consumo interno.

Carvalho (1974), considerando o período de 1964 a 1971, sugere que o consumo

per capita de café no Brasil seja explicado por nove variáveis (ver o Quadro 7). O grau

de significância dos parâmetros estimados variou de 1 a 10%, o coeficiente de

determinação foi de 64% e o teste F foi significativo a 1 %. Dos resultados obtidos, pode­

se concluir que a demanda interna é preço-inelástica (Ep = -0,13) e renda-inelástica (Er =

0,26) para o modelo linear utilizado sem transformações logarítmicas dos dados.

Ao analisar o período de 1960 a 1981, Marques (1984) utilizou modelos de

regressão múltipla com dados em termos per capita. A autora estimou a demanda interna

per capita de café torrado e moído utilizando as variáveis que estão descritas no Quadro

7, em anexo. Foram observados, de maneira geral, bons níveis de significância nas

análises realizadas. A elasticidade-preço média calculada para dois períodos (1960 a

1971 e 1972 a 1981) foi de -0,059. A variável renda real per capita utilizada como uma

das variáveis explicativas não apresentou bom nível de significância estatística nas

regressões.

Costa & Silva (2003), analisando o período de 1970 a 2000, estimaram a demanda

interna por café arábica pela indústria de torrefação, utilizando o preço do café torrado,

preço do café solúvel, a demanda defasada em um período e variáveis dummy para captar

o efeito do Plano Real e da participação da força de trabalho feminina na demanda

interna de café. Foi observada elasticidade-preço igual a -0,069 com nível de

significância de 10% (Quadro 7).

11

1.3.3 Literatura sobre equações de determinação de preços

Há alguns trabalhos que avaliaram os fatores que determinam o preço do café.

Entre esses trabalhos se destacam os de Hopp & Foote (1955) e Mesquita (2000). O

Quadro 8 ilustra resumidamente os principais pontos destes trabalhos.

Hopp & Foote (1955) utilizaram um modelo linear de regressão para estimar os

fatores que afetam o preço do café verde mundial para o período de 1882 a 1949. Nesse

trabalho, não foram realizadas estimativas de elasticidades-preço e renda.

Mesquita (2000) estudou as variáveis que influenciam o preço pago ao produtor

brasileiro de café. Para tanto, foi testada a influência das variáveis oferta e demanda

mundiais de café na determinação do preço pago ao produtor brasileiro, ao mesmo tempo

em que se avaliou a existência de causalidade na transmissão de preços entre a Coffee,

Sugar and Coeoa Exehange, bolsa de mercadorias sediada em New York, e o mercado

doméstico brasileiro. O autor utiliza um modelo de regressão linear em que o preço do

café pago ao produtor brasileiro é a variável dependente e a demanda (consumo mundial)

é uma das variáveis explicativas, juntamente com a produção mundial (oferta) e duas

variáveis dummy referentes ao clima e mecanismos de regulação de preços. A binária

referente a mecanismos de regulação de preços não foi significativa. A série utilizada foi

de 28 anos.

1.3.4 Avaliação global da literatura existente e a contribuição dessa dissertação

É possível perceber que os trabalhos existentes sobre estimativas da demanda de

café são numerosos e utilizam modelos diferentes e metodologias econométricas

distintas, ainda que na maioria deles tenha sido utilizado o método dos mínimos

quadrados ordinários, como nos trabalhos de Bacha (1968), Finageiv (1976) e Tamaki &

Larson (1982). O método de mínimos quadrados em dois estágios foi utilizado

comparativamente com mínimos quadrados ordinários por Bacha (1968) e a metodologia

de mínimos quadrados em três estágios foi explorada por Abaelu & Manderscheid

(1968), ao estimar a demanda norte-americana por cafés verdes por variedades

12

(principais regiões produtoras). Praticamente, todos os estudos publicados fazem uso de

dados do tipo séries temporais, sejam elas mensais, semestrais ou anuais.

Os diferentes modelos utilizados (considerando dados normais, logaritimizados ou

preços relativos) demonstram as dificuldades de um único modelo gerar bons resultados

econométricos. Isto sugere que para analisar períodos de tempo diferentes e mercados

distintos, provavelmente, sejam necessários modelos diferentes.

As limitações observadas nos trabalhos são de natureza diversa, tendo sido poucas

vezes notado coeficientes de determinação (R2) acima de 90%. Os sinais esperados para

os parâmetros estudados, que indicam o sentido da correlação, eventualmente divergiram

do esperado, gerando uma inconsistência não explicada ou atribuída à qualidade

insuficiente dos dados, como nos trabalhos de Daly (1958), Abaelu & Manderscheid

(1968) e Tamaki & Larson (1982).

Com relação à faixa de tempo analisada, as estimativas dão conta de observações

em mais de cem anos, de 1882 a 2000. No entanto, quase nada se comenta sobre as

mudanças que surgem ao longo do tempo nas elasticidades e sobre as diferenças dessas

elasticidades entre os mercados. As séries utilizadas são em média de 15 a 20 anos,

podendo ser encontrados trabalhos isolados como o de Hopp & Foote (1955) que explora

uma série de 68 anos e Paniago (1963) estudando séries temporais anuais de 44 anos. No

entanto, nada é ressaltado sobre mudanças na estrutura da demanda de café ao longo do

tempo.

As conclusões comuns à maioria dos estudos sugerem que a demanda externa e

interna pelo café brasileiro é bastante inelástica ao preço, tendo sido encontrado diversos

coeficientes de elasticidade. Com referência à elasticidade-renda da demanda, a

discussão parece desconexa, pois há trabalhos que concluem que o café é um bem

inferior (com Er negativa), como os trabalhos de Abaelu & Manderscheid (1968) e

Tamaki & Larson (1982), e outros trabalhos que concluem que o café é um bem normal,

mas com a demanda inelástica a variações da renda.

Portanto, mesmo após inúmeros trabalhos realizados com estimativas da demanda

por café, parece não haver consenso nos resultados sobre elasticidades-preço e renda.

13

Ainda não se sabe, de fato, como tem se comportado ao longo do tempo a demanda

mundial pelo café brasileiro, analisando separadamente cada um dos principais

mercados. É possível que as estruturas de mercado inerentes a cada país consumidor do

café brasileiro afetem o formato da curva de demanda.

A contribuição dessa dissertação está na investigação específica da demanda de

café para cada mercado consumidor do café brasileiro (inclusive o mercado interno),

levando em consideração as características de mercado e uma série temporal de 42 anos

(1961 a 2002). Portanto, a presente dissertação considera um período de tempo e uma

abrangência de países diferentes dos trabalhos ressaltados nos itens 1.3.1, 1.3.2 e 1.3.3.

1.4 Organização do trabalho

Este trabalho compõe-se de cinco capítulos, incluindo essa introdução. No capítulo

2 apresentam-se os modelos econométricos utilizados para as estimativas de demanda

(externa e doméstica), os procedimentos econométricos e os dados utilizados. O capítulo

3 analisa a demanda por café brasileiro nos cinco países, considerados os mais

importantes importadores do café brasileiro ao longo do tempo, bem como o mercado

interno. No capítulo 4 apresentam-se os resultados das estimativas das equações de

demanda e discutem-se os mesmos. O capítulo 5 traz as conclusões do trabalho e em

anexo encontram-se as tabelas da revisão bibliográfica (anexo A), os dados utilizados nas

estimativas (anexo B) e as tabelas que apresentam os resultados de todas as estimativas

realizadas (anexo C).

2 MODELOS ECONOMÉTRICOS E PROCEDIMENTOS PARA ESTIMAR A

EQUAÇÃO DE DEMANDA

2.1 Modelos eco no métricos

A demanda pelo café brasileiro nos diferentes mercados pode ter comportamentos

distintos. No entanto, algumas variáveis são essenciais para explicar essas demandas, tais

como o preço do café, o preço da bebida substituta e a renda do país. Para captaI a

variável gosto por café, o consumo do período anterior pode ser considerado. A

utilização da variável defasada capta a tendência da série, mudanças de hábitos e ainda

contorna a questão da correlação entre os resíduos.

Se fosse considerado o preço como variável endógena, dever-se-ia estimar modelos

de equações simultâneas considerando a demanda (o que se pretende estudar) e também a

oferta. É fato ainda que alguns países abrangidos neste trabalho como a Alemanha, têm

importância na oferta de cafés. No entanto, neste trabalho, adotou-se como pressuposto

que o preço do café brasileiro no mercado externo é dado, a fim de se estimarem apenas

equações de demanda e não equações simultâneas de demanda e oferta. Isto faz o

trabalho ficar focado em seu objetivo.

De modo a avaliar como as variáveis independentes afetam o consumo de café,

consideram-se modelos distintos para as demandas externa e doméstica pelo café

brasileiro. A seguir, esses modelos são apresentados.

2.1.1 Demanda externa

15

Para se estimar a demanda externa, cada país consumidor será estudado

separadamente, pois é possível que características individuais dos países consumidores,

como o nível de renda e as preferências dos consumidores, influenciem individualmente

a demanda por café brasileiro nesses mercados. É pertinente admitir que exista também

maior ou menor competição entre cafés de diferentes origens em alguns mercados

consumidores, assim como para as demais bebidas substitutas analisadas.

Os modelos sugeridos incluem as seguintes variáveis: preço do café brasileiro

exportado para o mercado em questão, preço da bebida substituta, o índice da evolução

do PIB do país e o valor defasado em um período da importação de café verde brasileiro

pelo mercado analisado.

É fato que os bens que podem ser substitutos do café brasileiro (as bebidas

estimulantes, como chás, refrigerantes ou outras bebidas) são variáveis importantes na

função demanda, e podem ter relação com a variável dependente. Os bens que podem

apresentar alguma substituição com o café brasileiro, explorados neste trabalho, são o

café oriundo de outros países, o suco de laranja concentrado, o chá e outras bebidas não

alcoólicas2. É importante destacar que o bem substituto a ser utilizado na estimativa de

cada país pode variar. Portanto, é possível que os modelos sugeridos sofram algumas

modificações nas variáveis explicativas de modo a melhor se ajustarem a cada mercado

estudado. Foram considerados os preços de exportação, importação e a média aritmética

dos preços de importação e exportação dos três tipos de bebidas alternativas acima

mencionadas.

Para se estimar a demanda por café brasileiro em cada mercado analisado são

propostos 22 modelos econométricos. Estes modelos estão distribuídos em dois grupos

que envolvem estimativas com valores globais do consumo e renda e modelos estimados

em termos per capita.

O Quadro 2 apresenta, a segUIr, os modelos utilizados nas estimativas,

representados pelas equações 1 a 22.

2 A FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations) - fonte de dados utilizada para os preços de outras bebidas - classifica como Non-Alcoholic Beverages, bebidas açucaradas, águas minerais com aditivos de sabor e outras bebidas não alcoólicas, como refrigerantes à base de limão, laranja e colas. Excluem-se desta categoria os sucos de frutas e vegetais.

16

MODELOS COM CONSUMO E RENDA GLOBAIS

Modelo 1 Y = a + I3loPr + 132oPio + J330Pib + 1340Ydef + f: (1)

Modelo 2 Y = a + I3loPr + 132oPeo + J330Pib + 1340Ydef + f: (2)

Modelo 3 Y = a + I3loPr + 132oMo + J330Pib + 1340Ydef + f: (3)

Modelo 4 Y = a + I3jOPr + 1320pic + 1330Pib + 134°Y def + f: (4)

Modelo 5 Y = a + I3loPr + 1320Pec + J330Pib + 134°Y def + f: (5)

Modelo 6 Y = a + I3jOPr + I3rMc + J330Pib + 1340Ydef + f: (6)

Modelo 7 Y = a + I3jOPr + 1320Pis + J330Pib + 134°Y def + f: (7)

Modelo 8 Y = a + I3loPr + 1320Pes + J330Pib + 1340Ydef + f: (8)

Modelo 9 Y = a + 1310Pr + 1320Ms + J330Pib + 134°Y def + f: (9)

Modelo 10 Y = a + I3loPr + I33"Pib + J34°Y def + f: (10)

Modelo 11 Y = a + I3jOPr + 132°PCS + J33"Pib + 1340Ydef + f: (1 I)

MODELOS EM TERMOS PER CAPITA

Modelo 12 Ypc = a + I3jOPr + 132opio + 1330Pibpc + 1340Ydefpc + f: (12)

Modelo 13 Ypc = a + I3jOPr + 132opeo + 1330Pibpc + 1340Ydefpc + f: (13)

Modelo 14 Ypc = a + I3loPr + 132oMo + I33"Pibpc + 1340Ydefpc + f: (14)

Modelo 15 Ypc = a + I3loPr + I3rPic + I33"Pibpc + 1340Ydefpc + f: (15)

Modelo 16 Ypc = a + I3loPr + I3rPec + I33"Pibpc + 134°Y defpc + f: (16)

Modelo 17 Ypc = a + I3jOPr + I3rMc + 1330Pibpc + 1340Ydefpc + f: (17)

Modelo 18 Ypc = a + I3loPr + 1320pis + I33"Pibpc + 1340Ydefpc + f: (18)

Modelo 19 Ypc = a + I3jOPr + 1320Pes + 1330Pibpc + 1340Ydefpc + f: (19)

Modelo 20 Ypc = a + I3jOPr + 1320Ms + 1330Pib + 1340Ydefpc + f: (20)

Modelo 21 Ypc = a + I3loPr + I33"Pibpc + 1340Ydefpc + f: (21)

Modelo 22 Ypc = a + I3jOPr + 132°PCS + I33"Pibpc + 1340Ydefpc + f: (22)

Quadro 2 - Modelos de regressão múltipla utilizados nas estimativas da demanda pelo

café verde brasileiro nos mercados consumidores estudados

17

Sendo:

Y = Importações de café verde do país i provenientes do Brasil3;

Y pc = Importações de café verde do país i provenientes do Brasil em termos per

capita;

Pr = Preço do café verde brasileiro exportado para o país i;

Pib = Índice real do PIB;

Pibpc = Índice real do PIB em termos per capita;

Y def = Variável Y defasada em 1 período;

Y defpc = Variável Y defasada em 1 período em termos per capita;

Pio = Preço de importação de outras bebidas não alcoólicas pelo país i;

Peo = Preço de exportação de outras bebidas não alcoólicas pelo país i;

Pic = Preço de importação de chá pelo país i;

Pec = Preço de exportação de chá pelo país i;

Pis = Preço de importação de suco de laranja pelo país i;

Pes = Preço de exportação de suco de laranja pelo país i;

Mo = Média dos preços de importação e exportação de outras bebidas não

alcoólicas pelo país i;

Mc = Média dos preços de importação e exportação de chá pelo país i;

Ms = Média dos preços de importação e exportação de suco de laranja pelo país i;

Pcs = Preço do café substituto ao café brasileiro no país i.

Esperar-se-á as seguintes relações entre as variáveis 4:

i) O preço do café brasileiro relacione-se negativamente com a demanda do

mercado i;

ii) O preço da bebida substituta relacione-se positivamente com a demanda do

mercado i;

3 A variável Y representa a demanda de cada mercado estudado pelo café verde brasileiro. 4 Não há relação esperada para a variável PIB, uma vez que o café será um bem normal ou de luxo quando se relacionar positivamente com a demanda do mercado i e será um bem inferior quando se relacionar negativamente com a demanda do mercado i.

18

iii) A demanda defasada (Y dei) relacione-se positivamente com a demanda do

mercado i;

O período considerado nas estimativas dos modelos 1 a 22 do Quadro 2 é de 1961 a

2002, utilizando dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior), FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations) e IPEA

(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Maiores comentários sobre os dados estão

no item 2.3.

2.1.2 Demanda interna

O período utilizado nas estimativas da demanda interna foi de 1961 a 2002, com

dados anuais, totalizando 42 observações, considerando a perda da primeira observação

(1960) por se tratarem de modelos auto-regressivos. Não foram utilizadas bebidas

substitutas ao café brasileiro nas estimativas da demanda interna. O consumo interno de

café no Brasil é composto por cafés essencialmente nacionais nos blends brasileiros.

Portanto, a demanda interna de café a ser estimada é o consumo de café verde pela

indústria de torrefação nacional.

Para se estimar a demanda interna pelo café verde brasileiro foram considerados, a

priori, dois modelos de regressão, apresentados no Quadro 3.

Modelo 1 (23)

Modelo 2 InCpc = a + PI·lnPr + P2'lnPibpc+ P3·lnCpcdef + E (24)

Quadro 3 - Modelos de regressão múltipla utilizados nas estimativas da demanda interna

pelo café verde brasileiro

Sendo:

Cpc = Consumo brasileiro de café verde em termos per capita;

Pr = Preço recebido pelo produtor paulista pela saca de café de 60 kg beneficiada;

Pibpc = PIB brasileiro em termos per capita;

19

Cpcdef = Consumo brasileiro de café verde defasado em 1 período em termos per

capita;

In = logaritmo neperiano;

A partir dos modelos especificados, espera-se que:

i) A variável preço relacione-se negativamente com o consumo interno per

capita;

ii) A demanda defasada, em termos per capita, (Cpcdet) relacione-se

positivamente com o consumo interno;

A opção de estimar modelos de demanda interna de café com variáveis per capita, foi

adotada com base na revisão bibliográfica do item 1.3.2, na qual todos os trabalhos

revisados também consideraram variáveis per capita. Como alguns trabalhos revisados

não obtiveram significância estatística pra a variável renda, poder-se-á estimar formas

semi-Iogaritimicas se o mesmo ocorrer nas estimativas das equações (23) e (24).

2.2 Procedimentos econométricos

Os modelos propostos foram estimados com dados normais (não logaritimizados) e

dados logaritimizados. Ao tomar os dados logaritimizados, têm-se as elasticidades

diretamente dos coeficientes das variáveis independentes. Portanto, para a demanda

externa, cada mercado estudado possui 44 modelos de regressão múltiplaS e para a

demanda interna tem-se os dois modelos especificados no Quadro 36.

Os modelos foram estimados através do método dos mínimos quadrados ordinários,

utilizando-se o software SAS. Os resultados das estimativas estão tabulados em anexo. O

capítulo 4 apresenta os modelos que se destacaram, onde se discute as estimativas.

5 Além das 44 estimativas realizadas para cada mercado estrangeiro estudado (e apresentadas em anexo), é possível observar que há um modelo selecionado para cada país que foi re-estimado, considerando períodos diferentes. Estes procedimentos serão mais bem descritos no quinto item ainda neste capítulo. 6 Além dos dois modelos especificados no Quadro 3, surgirão mais dois outros modelos incluindo variáveis binárias (ver Quadro 4 no capítulo 3).

20

Os modelos 1 a 11 da demanda externa, representados pelas equações (1) a (11),

que consideram consumo e renda totais, foram especificados desta maneira na tentativa

de se obter melhores ajustes entre as variáveis.

A variável preço do café substituto (Pcs), medido em dólares por saca (US$/sc), é

obtida a partir da equação 25, apresentada a seguir:

Vm-Vx Pcs = ,sendo

M-X

Vm = Valor das importações globais de café do país i (US$);

Vx = Valor das exportações brasileiras de café para o país i (US$)7;

M = Quantidade total importada de café pelo país i (sacas);

X = Quantidade de café brasileiro importado pelo país i (sacas)8.

(25)

Segundo GUJARA TI (2000), com relação aos procedimentos adotados para testar a

presença de autocorrelação nos modelos estimados, deve-se considerar que:

1 º) A estatística de Durbin-Watson não é indicada para detectar correlação serial

(de primeira ordem) em modelos autoregressivos, porque o valor calculado de d (o teste

de Durbin-Watson) em tais modelos tende geralmente para 2, que é o valor de d esperado

em uma seqüência verdadeira aleatória. Portanto, há um viés embutido contra a

descoberta da correlação serial (de primeira ordem) ao se usar a estatística Durbin­

Watson.

2º) O teste h, proposto por Durbin, é adequado para grandes amostras de correlação

serial de primeira ordem em modelos auto-regressivos. A estatística h pode ser calculada

conforme a equação (26), apresentada a seguir:

h A n

=p l-n[var(â2 )]

Sendo:

n = número de observações;

var (â2 ) = variância do coeficiente de Yt-l defasado;

p = estimativa da correlação serial de primeira ordem p.

7 É o mesmo que o valor das importações de café brasileiro pelo mercado em questão. 8 É o mesmo que quantidades importadas de café brasileiro pelo mercado em questão.

(26)

21

Na prática, não é necessário calcular p, pois ela pode ser aproximada por meio do

d estimado conforme a equação (27) a seguir:

A ld p=l--2

(27)

Portanto, sendo d a estatística Durbin-Watson usual, a equação (26) pode ser

reescrita conforme apresentado pela equação (28):

(28)

3º) A estatística h se distribui normalmente com média zero e variância um. E a

partir da distribuição normal, tem-se a equação (29):

Pr (-1,96 s h s 1,96) = 0,95 (29)

Portanto, a probabilidade de h se encontrar entre -1,96 e 1,96 é de

aproximadamente 95%. Assim sendo, tem-se que:

i) Se h > 1,96, rejeita-se a hipótese nula de que não há autocorrelação positiva

de primeira ordem;

ii) Se h < -1,96, rejeita-se a hipótese nula de que não há autocorrelação

negativa de primeira ordem;

iii) Se h encontrar-se entre -1,96 e 1,96, não rejeita-se a hipótese nula de que

não há autocorrelação de primeira ordem (positiva ou negativa);

4º) A variância [var(â2)] da variável dependente defasada (Yt-1) é obtida a partir

do quadrado do erro-padrão (O') estimado desta variável.

Para se obter as elasticidades preço e renda da demanda, foram adotados os

seguintes procedimentos:

i) Em modelos estimados com dados tomados em logaritmo, as elasticidades

(renda e preço da demanda) são iguais aos coeficientes estimados;

ii) Para os modelos estimados com dados não logaritmizados, faz-se

necessário calcular as elasticidades a partir da equação (30), apresentada a

seguir, para a elasticidade preço da demanda.

Pr &p = coe! * -=­

y (30)

22

Sendo;

t:p = Elasticidade preço da demanda;

coef. = Coeficiente estimado associado à variável preço do café brasileiro no

mercado i;

Pr = Média da variável independente preço do café brasileiro no mercado i;

Y = Média da variável dependente importação de café verde brasileiro pelo

mercado i.

Para se estimar a elasticidade renda nos modelos não logaritimizados, adota-se a

mesma sistemática de cálculo. A equação (31) apresenta a equação utilizada para o

cálculo da elasticidade renda.

PIB E:r = coe! *-=­

Y

Sendo;

E:r = Elasticidade renda;

PIB= Média da variável independente PIB do mercado i;

(31)

Seguindo-se a mesma lógica, usam-se ainda as médias das variáveis importações

per capita de café verde brasileiro pelo mercado i (Y pc ) e o PIB per capita ( Pibpc) para

se obterem as elasticidades preço e renda nos modelos 12 a 22, representados pelas

equações (12) a (22), estimados em termos per capita.

5º) As regressões são estimadas para três períodos. Inicialmente, as regressões do

Quadro 2 são estimadas para o período de 1961 a 2002, selecionando a melhor. Esta

última, por sua vez, é re-estimada para os períodos de 1970 a 2002 e de 1980 a 2002.

Procurar-se-á, com isto, verificar mudanças nas elasticidades-preço e renda da demanda

que possam estar ocorrendo ao longo do tempo, justificando assim a divisão da série

nestes períodos. A escolha dos períodos a serem re-estimados não está associada a

nenhum evento. A intenção foi captar mudanças nas elasticidades ao longo do tempo. No

caso das equações de demanda doméstica de café, serão usadas variáveis binárias para

captar mudanças de tendências, tal como será explicado no item 3.7 do próximo capítulo.

23

2.3 Os dados

Para analisar a demanda externa são utilizados dados de três fontes de dados

secundários:

i) MDIC9 (antiga CACEX e sistema Alice), que fornece dados de volume e

valor da exportação brasileira de café (total e por países);

ii) F AO (Food and Agriculture Organization of the United Nations), que

fornece dados de volume e valor10 das importações totais de café dos

principais países consumidores de café; o volume e valor das importações

totais das bebidas substitutas ao café por países; e a população por países;

iii) IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que fornece o índice do

PIB para os países analisados (dados secundários - fonte: FMI) e índice de

preços no atacado (IPA - base 1995 = 100), nos EUA, utilizados para

deflacionar os preços de exportação de café verde brasileiro 11.

As tabelas 10 a 14, em anexo, apresentam os dados utilizados nas regressões da

demanda de café brasileiro pelos EUA, Alemanha, Itália, França e Japão.

Para analisar a demanda interna, quatro fontes de dados secundários são utilizadas:

i) IBC (Instituto Brasileiro do Café, extinto em 1990), do qual se obtém dados

de consumo interno no período de 1960 a 1989, publicados no Anuário

Estatístico do Café;

ii) ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), que fornece dados de

consumo interno no período de 1990 a 2002;

iii) IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), que fornece dados de

população e PIB brasileiro;

9 Foi utilizada a base de dados ALICE do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) - Antiga CACEX, para coleta de dados secundários de exportações brasileiras de café a partir de 1989. Os dados anteriores a este período foram obtidos diretamente nos anuários de comércio exterior da CACEX por ainda não estarem disponíveis on line no sistema atual. 10 A partir de onde se obtém os preços. 11 As séries de preço (obtidas a partir de volume e valor) das exportações brasileiras de café verde para os mercados estudados estão dolarizadas no sistema ALICE e foram deflacionadas pelo IPA norte-americano, com base em 1995 (1995 = 100), corrigindo-se o efeito inflacionário.

24

iv) IEA (Instituto de Economia Agrícola), que fornece os preços da saca de café

recebida pelo produtor no Estado de São Paulo.

O IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) foi o índice utilizado

para deflacionar as séries de preço (agosto de 1994 = 100) e PIB brasileiro (dezembro de

2003 = 100).

A tabela 15, em anexo, apresenta os dados utilizados nas regressões da demanda

doméstica pelo café brasileiro.

3 ANÁLISE DOS PRINCIPAIS MERCADOS CONSUMIDORES DE CAFÉ DO

BRASIL

Este capítulo analisa, inicialmente, a evolução do volume das exportações

brasileiras e dos preços do produto exportado, destacando os ciclos e tendências

existentes. Em seguida, avaliam-se alguns aspectos do consumo de café em países

selecionados, dando-se ênfase ao montante de café exportado pelo Brasil a esses países, o

market share do Brasil nas importações totais de café, a disputa que o café tem com

outras bebidas e a tendência recente do consumo de café nesses países. Selecionaram-se

para análise os EUA, Alemanha, Japão, Itália, França e o próprio Brasil.

A intenção deste capítulo é ressaltar que as exportações brasileiras apresentam

dinamismo diferente segundo o país importador e essas diferenças podem implicar em

estimativas diferentes das equações de demanda de café.

3.1 Evolução das exportações brasileiras de café

Do total de café verde exportado pelo Brasil, aproximadamente 75% é representado

por grãos arábica e 15% trata-se de café robusta (conillon), que é cultivado em regiões de

menor altitude e mais quentes. Os demais 10% referem-se aos cafés solúvel e torrado 12.

A figura 1 apresenta a evolução das exportações brasileiras de café verde de 1961 a

2002, em volume comercializado (sacas de 60 kg) e preço FOB por saca (US$),

deflacionado pelo índice de preços no atacado dos Estados Unidos. Há significativas

oscilações no volume e preço do café brasileiro exportado anualmente. No entanto,

12 CONSELHO DOS EXPORTADORES DE CAFÉ DO BRASIL (CECAFÉ). Dados estatísticos. http://www.cecafe.com.br (05 jun. 2004)

26

podem-se constatar alguns ciclos, correspondentes aos períodos 1961 a 1969, 1970 a

1992 e 1993 a 2002 (períodos representados pelas barras verticais pontilhadas). No

primeiro ciclo (1961 a 1969) observa-se que as quantidades exportadas diminuíram e os

preços aumentaram de 1961 a 1965 e o inverso ocorreu de 1 966 a 1969 (representados

pelas barras verticais tracejadas). No segundo ciclo (1970 a 1992) as quantidades

exportadas diminuíram e os preços aumentaram de 1970 a 1977, tendo o inverso ocorrido

entre 1978 a 1992. No terceiro ciclo (1993 a 2002), as quantidades exportadas

diminuíram e os preços aumentaram de 1993 a 1995 e o inverso ocorreu de 1996 a 2002.

Esses ciclos têm suas durações e intensidades afetadas por fatores internos e

externos à economia brasileira. A ocorrência de geadas e outras adversidades climáticas

podem intensificar em alguns anos aumentos de preços em fases de ciclo de alta de

preços (como em 1977 e 1994) ou causar uma recuperação não sustentada de preços em

uma fase de ciclo de baixa de preços (como em 1986).

Comparando os três ciclos completos de preço e exportação entre si, observa-se que

de 1961 a 1977 a tendência do volume exportado de café pelo Brasil foi de diminuir e os

preços aumentarem. O inverso (aumento da quantidade exportada e queda de preços) é a

tendência do período de 1978 a 2001.

30

25

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Im'~ yS$lsc deflac.(iPA~El.JA) "~~ uSaCaS_de 60 kg

Figura 1 - Exportações brasileiras de café verde

Fonte: IBC (1989); Brasil (2003)

27

Ainda que o aumento na demanda mundial por café possa ser notado, ele tem sido

considerado ínfimo, dado o potencial de expansão do consumo da bebida. Tem-se

atribuído este efeito às mudanças nas preferências dos consumidores, associadas aos

hábitos de consumo e à dificuldade dos países produtores em sustentar níveis de oferta do

produto diante dos preços baixos recebidos e eventuais intempéries climáticas 13, ou

problemas de estabilidade política interna.

As exportações brasileiras de café têm aumentado menos que a demanda mundial

desse produto. Até meados da década de 90, a oferta brasileira no mercado internacional

oscilou pouco; ao redor de 15 milhões de sacas por ano, como pode ser observado na

figura 2. Deve-se destacar que o aumento na demanda mundial, não acompanhado pelas

exportações brasileiras, tem sido preenchido por cafés de outros países produtores, como

o Vietnã, que vêm crescendo sua participação nas exportações mundiais.

100

90

80

70

60

50

40

30

20

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Figura 2 - Exportações mundiais e brasileiras de café verde (em milhões de sacas de 60

kg)

Fonte: FAO (2003)

A participação brasileira no mercado internacional de café verde, como

conseqüência do acima exposto, tem sido decrescente ao longo do tempo. Na figura 3, é

13 Deve-se lembrar que o Brasil é o único país grande produtor a sofrer problemas com geadas. No entanto, os países africanos e, no passado, os asiáticos e centro-americanos tiveram instabilidades políticas intemas (como guerras civis) que afetaram a produção de café.

28

possível perceber que o Brasil respondia por aproximadamente 37% do total mundial

exportado de café em 1961, ao passo que em 2002, este percentual não chega a 30%.

Figura 3 - Participação das exportações brasileiras nas exportações totais de café verde

Fonte: FAO (2003)

Tem-se observado, nos últimos anos, alguns países industrializados (como Itália,

Alemanha e EUA, tradicionais importadores de cafés verdes) aumentando suas receitas

com a transformação da matéria-prima em cafés torrado e moído com maior valor

agregado. Estes países têm sido eficientes em aproveitar nichos de cafés especiais

industrializados associados a programas de marketing sobre as marcas importadas. Tem

sido observada, ainda, a reexportação de cafés verdes com aumentos nas margens de

lucro nas operações de corretagem destes países.

A tabela 1 apresenta a participação dos principais mercados consumidores do café

brasileiro em percentual. A tendência da participação de cada mercado consumidor ao

longo do tempo será discutida separadamente para cada mercado analisado (itens 3.2 a

3.8). No entanto, o que se deseja ressaltar na tabela 1 é que, ao longo do tempo, as

participações mudaram e outros mercados (não apresentados na tabela 1), que foram

importantes em determinado momento, não foram representativos quando considerada

toda a série estudada. Deve-se salientar, ainda, que hoje novos mercados têm-se

29

destacado como potenciais consumidores do café brasileiro (caso da China, por

exemplo). No entanto, eles não foram expressivos ao longo do tempo.

Tabela 1. Participação dos principais mercados consumidores nas exportações brasileiras

de café verde (em percentual)

1961 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2001

EUA 50,6% 30,9% 21,4% 25,7% 33,7% 28,8% 14,5% 13,4%

Alemanha 4,3% 6,4% 6,2% 10,5% 11,4% 9,2% 5,6% 19,4%

Itália 5,1% 14,0% 9,0% 11,4% 10,5% 8,2% 10,4% 9,7%

França 3,1% 4,4% 5,0% 6,1% 8,5% 4,7% 2,8% 4,4%

Japão 0,2% 0,7% 1,9% 5,1% 9,4% 6,3% 7,3% 7,5%

Fonte: Brasil (2003)

3.2 EUA

Os EUA têm sido, de modo geral, o maior importador do café verde brasileiro, nas

últimas quatro décadas. Contudo, este mercado tem sido, ao longo do tempo, cada vez

menor, como pode ser observado na figura 4.

10 .------------------.----------------------------~

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Figura 4 - Exportações brasileiras de café verde para os EUA

Fonte: FAO (2003)

30

As exportações brasileiras de café verde para o mercado norte-americano

diminuíram de 1961 a 1977, flutuando a partir de 1978 ao redor de 3 milhões de sacas

por ano. Observa-se que a redução da quantidade exportada pelo Brasil nos anos 1961 a

1977 coincide com a fase de alta de preços evidenciada na figura 1. É interessante

ressaltar que a redução de preços vigente a partir de 1978 não permitiu a recuperação do

volume exportado para os EUA.

A figura 5 apresenta o market share do café brasileiro nos EUA, Alemanha, Itália,

França e Japão.

'i"

45

40

30

25

20

15

10

5

100

90

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20

10

EUA

Itália

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25

20

'i" 15

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5

31

Alemanha

Figura 5 - Participação das exportações brasileiras nas importações totais de café verde

(market share) em cinco mercados consumidores, em percentual

Fonte: F AO (2003); Brasil (2003)

É possível observar que a tendência do market share do café brasileiro nos EUA é

decrescente ao longo do tempo. A participação do café brasileiro nas importações totais

de café nos EUA, que era de aproximadamente 40% no início dos anos 60, cal

32

acentuadamente até 1979, chegando a 10%. Após este período, ocorreu uma flutuação na

participação em tomo de 10 e 25% até 2001.

Enquanto houve redução na importação norte-americana de café verde brasileiro, os

demais países produtores têm contribuído para a formação dos blends americanos como o

México, Colômbia e Guatemala, aumentando suas receitas cambiais e tomando-se

importantes exportadores da commodity.

Segundo Saes & Farina (1999), a perda de participação brasileira no mercado norte­

americano de café se deve principalmente a quatro fatores:

i) A competição com outras bebidas como refrigerantes, que sofreram

enormes investimentos em marketing;

ii) Aumento do consumo de cafés especiais produzidos por países

concorrentes, em detrimento dos cafés tradicionais l4;

iii) Incerteza do fluxo de oferta decorrente de problemas climáticos15 e;

iv) Substituição de cafés escassos por cafés mais baratos, como robustas do

Vietnã, Costa do Marfim e Indonésia.

Com relação à estrutura de mercado de café norte-americana, deve-se destacar a

grande concentração da indústria torrefadora. As importações de café são absorvidas por

poucas empresas ou grupos alimentícios, como a Nestlé, General Foods (Phillip Moris) e

Folgers (Procter & Gamble). Essas empresas têm grande poder de mercado.

Ainda segundo Saes & Farina (1999), é possível encontrar inúmeras marcas de

cafés torrados no varejo norte-americano, porém, processados por poucas indústrias

torrefadoras. Devido ao alto poder de barganha dessas empresas, é intuitivo que elas

exerçam alguma influência na formação de preços, por disporem de estratégias de

importação de café verde de modo a aproveitar, na forma de estoques, os períodos de

baixos preços do café no mercado internacional.

14 O aumento na demanda de cafés especiais nos EUA é favorável para o Brasil, devido a suas condições edáfo-climáticas de produção de grãos especiais. No entanto, essa vantagem comparativa não tem sido explorada, pois o Brasil ainda produz um volume pequeno de grãos selecionados e o que produz, não é acompanhado de ações estratégicas de marketing que dê destaque ao produto nacional. Ao se tratar de cafés especiais, países como a Colômbia ou Jamaica tem tido destaque como produtores, enquanto a produção brasileira está associada à quantidade e não à qualidade. 15 Isto faz com que o café brasileiro não seja utilizado normalmente como base dos blends nas torrefadoras.

33

Nos EUA, o café é consumido como bebida quente ou, alternativamente gelado,

como sorvetes e mousses. O café solúvel conta com público fiel pela praticidade no

preparo, tendo importância notável na preferência dos consumidores. O leque de novas

bebidas que tem surgido à base de café, incluindo as geladas, têm sido crescente e tem

ganhado a preferência dos jovens americanos. Isto, no entanto, não tem sido capaz de

elevar o consumo per capita de café.

A tabela 2 apresenta o global de café nos . . .

mercados consumo pnnClpalS

consumidores a partir de 1990.

Tabela 2. Consumo de café nos principais mercados consumidores - ano safra (em

milhões de sacas de 60 kg)

EUA Alemanha Itália França Japão Brasil

1990/91 18,9 10,6 4,5 5,7 5,4 8,2

1991/92 18,7 10,2 4,4 5,6 5,8 8,5

1992/93 18,5 10,7 4,8 5,4 5,6 8,9

1993/94 18,2 10,1 4,8 5,4 6,1 9,1

1994/95 17,0 10,6 4,7 5,1 6,0 9,3

1995/96 18,1 9,8 4,7 5,5 6,0 10,1

1996/97 17,8 9,8 4,9 5,6 6,4 11,0

1997/98 18,2 9,0 4,8 5,3 5,9 11,5

1998/99 19,1 10,5 5,0 5,3 6,3 12,2

1999/00 18,7 9,4 5,1 5,4 6,7 12,7

2000/01 19,4 9,7 5,2 5,4 6,8 13,2

2001/02 18,7 9,1 5,2 5,4 7,0 13,6

Fonte: United States Department of Agriculture (USDA) (2003); ABIC (2003)

É possível perceber que houve uma ligeira queda no consumo interno norte­

americano na primeira metade da década de 90, passando de 18,9 milhões de sacas de 60

kg em 1990/91, para 17 milhões até o ano safra 1994/95. Esta queda no consumo dos

EUA coincide com a tendência ascendente de preços do mesmo período, como pode ser

34

observado na figura 1. A partir de 1994/95, o consumo tem crescido a taxas pequenas,

com a redução dos preços na segunda metade da década de 90.

Observando o consumo de café nos EUA em termos per capita, apresentado na

tabela 3 (em kg de café verde/habitante/ano), é possível notar a estagnação do consumo

em tomo de 4 kglhabitante/ano desde 1994. Esta constatação pode estar associada à

competição com outras bebidas como chás e refrigerantes, disputando a preferência do

consumidor nos EUA.

Tabela 3. Consumo per capita de café nos principais mercados consumidores - ano safra

(em kg de café verde/habitante/ano)

EUA Alemanha Itália França Japão Brasil

1990/91 4,5 8,0 4,8 6,0 2,6 3,4

1991/92 4,4 7,7 4,6 5,9 2,8 3,5

1992/93 4,3 8,0 5,1 5,7 2,7 3,6

1993/94 4,2 7,5 5,0 5,6 2,9 3,6

1994/95 3,8 7,8 4,9 5,3 2,9 3,7

1995/96 4,0 7,2 4,9 5,7 2,9 3,9

1996/97 3,9 7,2 5,1 5,8 3,0 4,2

1997/98 4,0 6,6 5,1 5,5 2,8 4,3

1998/99 4,1 7,7 5,2 5,5 3,0 4,5

1999/00 4,0 6,9 5,3 5,5 3,2 4,7

2000/01 4,1 7,1 5,4 5,4 3,2 4,8

2001/02 3,9 6,7 5,4 5,4 3,3 4,9

Fonte: elaborado a partir de USDA (2003); FAO (2003) e ABIC (2003)

35

3.3 Alemanha

Observando a figura 6, é possível perceber que, diferentemente dos EUA, a

Alemanha vem ampliando suas importações de café brasileiro, suplantando em 1997,

pela primeira vez, os EUA como maior importador de café brasileiro 16• A partir de então,

a Alemanha alterna com os EUA a posição de maior consumidor de café brasileiro. A

Alemanha tem comprado café do Brasil e demais países produtores de cafés suaves,

agregando valor (torrando e moendo), para reexportar café para a Europa, Ásia, África e

América do Norte.

6 ~-------------------------------------------.

5

Figura 6 - Exportações brasileiras de café verde para a Alemanha

Fonte: FAO (2003)

Saes & Farina (1999) destacam que o incremento das exportações brasileiras de

café para a Alemanha (tradicional consumidora de cafés de origens suaves) está

associado à manutenção da qualidade do café importado. Este país tem ainda adotado

uma estratégia para substituir a escassez de café arábica: a tecnologia de vaporização do

café robusta; o mesmo equipamento utilizado na descafeinação, que permite reduzir a

aspereza do paladar da matéria-prima e neutralizar o impacto nos blends.

16 No ano de 1997, a Alemanha importou 2,7 milhões de sacas de café verde do Brasil, contra 2,2 milhões de sacas de café exportadas do Brasil para o mercado norte-americano.

36

o market share do café brasileiro nas importações alemãs apresentou tendência

decrescente entre 1961 e 1986, passando de quase 20% do total importado para 3% em

1986 (figura 5). É possível perceber, ainda, que após 1986 houve tendência de

crescimento da participação brasileira nas importações totais de café realizadas pela

Alemanha, chegando próximo a 30%, em 2001.

O consumo total de café na Alemanha tem diminuído, passando de 10,6 milhões de

sacas em 1990/91 para 9,1 milhões de sacas em 2001102 (tabela 2). O consumo per

capita alemão reduziu de 8 kglhabitante/ano em 1990/91 para 6,7 kg/habitante/ano em

2001/02 (tabela 3). Apesar desta tendência decrescente, a Alemanha foi em 2001102 o

maior país consumidor per capita de café, entre os mercados estudados, como pode ser

observado na tabela 3.

3.4 Itália

As exportações brasileiras de café verde para a Itália podem ser visualizadas na

figura 7 a seguir. Essas exportações são afetadas pelo preço do café brasileiro. A

elevação desses preços no período de 1971 a 1977 (figura 1) foi acompanhada da redução

das importações italianas de café brasileiro (figura 7). O salto de preços de 1986 também

foi marcado pela redução das importações italianas de café brasileiro neste ano.

3 .----------T--------r-----------------------~ I I

_____ J I I I t I I

Figura 7 - Exportações brasileiras de café verde para a Itália

Fonte: FAO (2003)

37

A Itália, juntamente com a Alemanha, são os maIOres exportadores de café

industrializado do mundo. Estes países adquirem cafés verdes e os processam e

reexportam com maior valor agregado. Segundo estudos realizados pela Coffee Business

(2003), em dados da Comtrade (F AO/ONU), a Itália consegue a cotação de US$ 4,431kg

de café exportado17, contra US$ 1,071kg de café importado, apurado em média no Brasil.

A maior ênfase das exportações italianas é o produto processado pronto para gerar café

expresso. Assim, a Itália é conhecida como um dos países que vende cafés mais caros do

mundo, utilizando o café brasileiro como componente principal para o blend italiano. O

país é referência para os consumidores que buscam uma bebida diferenciada ou novas

tecnologias no preparo dos cafés.

Na figura 5 é possível observar que o market share do Brasil no abastecimento da

Itália com café aumentou entre 1961 e 1971, chegando a aproximadamente 90% das

importações italianas da matéria-prima. A partir de 1971 houve tendência nítida de queda

na participação brasileira, chegando a representar pouco mais de 30% do total de cafés

importados pela Itália em 2001.

17 Média de preço de café exportado - verde, torrado e solúvel.

38

o consumo interno italiano nos últimos 12 anos tem aumentado (tabela 2),

passando de 4,5 milhões de sacas consumidas no ano safra 1990/91 para 5,2 milhões em

2001/02, conforme estatísticas do USDA.

A indústria torrefadora italiana tem sido impulsionada pelo grande investimento em

qualidade e marketing que tem sido feito nas marcas dos cafés italianos. Isto tem mantido

a Itália como um potencial mercado para os países fornecedores (dada a demanda de

matéria-prima) e tem levado os italianos a experimentarem cada vez mais os cafés

processados por eles mesmos. O consumo per capita italiano aumentou de 4,8

kg/habitante/ano em 1990/91 para 5,4 kg em 2001102 (tabela 3).

3.5 França

As exportações brasileiras para o mercado francês são caracterizadas por flutuações

expressivas, como pode ser visto na figura 8, apresentada a seguir. Estas flutuações estão

intimamente associadas à sensibilidade do mercado francês aos preços do café brasileiro.

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Figura 8 - Exportações brasileiras de café verde para a França

Fonte: F AO (2003)

O volume crescente de cafés exportados para a França no período de 1961 a 1973

coincide com uma fase de preços baixos do café brasileiro (figura 1). A queda nítida das

39

importações francesas de café brasileiro de 1974 a 1979 reflete a forte elevação dos

preços do café brasileiro nesse período. Entre 1980 e 1985 (período caracterizado por um

novo ciclo de preços baixos) é possível observar (figura 8) expansão das exportações

brasileiras de café para a França. A queda brusca das importações francesas de café do

Brasil, em 1986, está ligada à quebra de safra brasileiral8, quando o volume total ofertado

foi bem menor. De modo geral, a flutuação com períodos de altos e baixos volumes de

café exportados para a França após 1986, segue da mesma maneira os patamares de

preços do café brasileiro. Portanto, há uma íntima ligação entre os volumes de café

exportados do Brasil para a França e os níveis de preços do café brasileiro.

Analisando o market share do café brasileiro no mercado francês (figura 5), é

possível observar que a participação das exportações brasileiras de café é bem flutuante

ao longo do tempo e segue uma trajetória bem semelhante às exportações brasileiras de

café verde para este mercado (figura 8). A participação brasileira no mercado francês,

que era de aproximadamente 16% em 1961, atingiu cerca de 25% em 1973 e 1985,

ficando ao redor de 18% em 2001.

o consumo interno de café na França diminuiu na primeira metade da década de

90, recuperando-se parcialmente a partir de 1995 (tabela 2). A França apresenta consumo

per capita de café inferior ao da Alemanha e Holanda, com flutuações em tomo de 5,5

kg/habitante/ano nos últimos anos (tabela 3).

3.6 Japão

o Japão tem mostrado crescimento expressivo e consistente nas importações de

café brasileiro desde o início da década de 70 (figura 9).

18 No ano de 1986 o Brasil exportou somente cerca de 8 milhões de sacas de café verde contra aproximadamente 17 milhões de sacas nos anos de 1985 e 1987, reflexo da quebra de safra na produção brasileira.

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~ O> O> O> O> O> O> O> ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~

Figura 9 - Exportações brasileiras de café verde para o Japão

Fonte: F AO (2003)

o o N

40

É possível observar que o Brasil exportou cerca de 600 mil de sacas de 60 kg para o

mercado japonês em 1973 e, em 2001, chegou à marca de 1,6 milhão de sacas de café.

Estimativas da Coffee Business (2003), a partir de dados do MDIC, dão conta de

que o Japão é o mercado que paga melhor pelo café brasileiro. O preço médio pago pelos

japoneses na saca de café brasileira foi de US$ 58,71, utilizando uma média de 12 meses,

calculada entre abril de 2002 e março de 2003. O café nas mesmas condições foi vendido

aos EUA por US$ 44,41 e US$ 51,03 para a Alemanha.

Voltando à figura 5 é possível observar que o café brasileiro cresceu seu market

share no Japão até 1985, quando atingiu 32% do total de cafés importados pelo mercado

japonês. Após 1985, a participação brasileira tem-se mantido em patamares próximos a

25% das importações totais de café verde no Japão.

O consumo interno de café no Japão tem apresentado uma forte tendência de

crescimento (tabela 2), tendo passado de 5,4 milhões de sacas em 1990/91 para 7 milhões

de sacas consumidas internamente em 2001/02. Em termos per capita, houve

crescimento no consumo entre 1990/91 e 2001/02, tendo passado de 2,6 kg/habitante/ano

para 3,3 kg, respectivamente (tabela 3).

41

o café no Japão disputa com vantagem a preferência dos jovens com relação aos

refrigerantes. Estimativas relatadas por Saes & Farina (1999) sugerem que um terço do

consumo de café é em lata, pronto para beber, frio ou quente (estimado em 330 milhões

de latas/ano), vendidos em máquinas automáticas. O mercado é disputado por grandes

empresas, em que quase 50% do market share é da Coca-Cola.

A infra-estrutura de distribuição da bebida no país também tem sido favorável à

expansão do consumo. A facilidade do consumidor japonês até as máquinas de café

expresso, e também às bebidas geladas enlatadas, tem ajudado a disseminação do

consumo de café neste mercado.

3.7 Brasil

O mercado doméstico é um grande consumidor do café produzido no Brasil. Ainda

que o café seja um produto tradicionalmente exportável, o consumo da bebida,

especialmente na forma de infusão, faz parte do cotidiano do brasileiro, mesmo sob as

condições tropicais de clima em que vive a maior parte da população brasileira.

Segundo dados do CECAFÉ (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) e da

ABIC, no ano safra de 200112002 o Brasil produziu 31,3 milhões de sacas de café verde

e exportou 23,3 milhões de sacas (referente ao café cru, solúvel e torrado). O consumo

interno de café em 2002 foi de 14 milhões de sacas de café verde.

A figura 10 apresenta a evolução do consumo brasileiro de café, total e per capita,

no período de 1960 a 2002. É possível definir três períodos distintos de consumo interno

de café, como pode ser observado através das linhas pontilhadas.

16 .........

I I

v- I

I I I

14

,

2

, . ; , , o

Figura 10- Consumo brasileiro de café verde (total e per capita)

Fonte: IBC (1989); ABIC (2003)

42

.. 7,0

6,0

5,0

4,0 i j

3,0 ~

2,0

1,0

., 0,0

É possível notar um crescimento expressivo na quantidade consumida total no

primeiro período destacado, entre 1960 e 1971. De 1972 a 1986 ocorreu uma estagnação

do consumo total e queda nítida no consumo per capita. De 1987 a 2002 percebe-se um

movimento crescente na retomada do consumo interno de café verde.

o aumento no consumo de café na década de 1960 (incluída no 1 º período) deveu­

se ao incentivo da política governamental (Campanha para o Aumento do Consumo

Interno do Café). Durante este período, houve grande impulso à modernização da

indústria de torrefação e moagem; momento em que o incentivo ao consumo era via

subsídio à matéria-prima, em função da capacidade instalada. Juntamente com os

programas de suporte ao setor industrial, estabeleceu-se um programa de estímulo ao

consumo interno, objetivando diminuir a pressão do excesso de oferta de café verde

sobre os preços.

O decréscimo do consumo total e per capita de café no Brasil no período de 1972 a

1986 (2º período) é explicado em grande parte por dois fatores: o aumento real de preços

no mercado interno (com o fim do subsídio que existia) e as mudanças nos padrões

alimentares (em parte devido ao crescimento no consumo de outras bebidas e em parte

43

associada à deterioração da qualidade do café consumido no mercado nacional). Todo o

Sistema Agroindustrial (SAG) do café pagou um preço elevado pela imagem negativa da

bebida, criada pelas práticas abusivas de mistura de palha, cevada, milho e outras

impurezas na composição da matéria-prima da torrefação.

A partir da segunda metade da década de 1980, representantes do setor produtor

juntamente com a ABIC e empresas associadas reverteram a tendência de queda no

consumo interno de café após um grande esforço pró-qualidade e criação do selo de

pureza para o café. Portanto, o aumento do consumo no terceiro período (1987 a 2001) é

devido, em parte, às ações de fiscalização e melhoria da qualidade promovida pela ABIC,

bem como o sucesso do Plano Real.

Pode-se observar, na figura 10, que a partir de 1986 a trajetória do consumo interno

per capita torna-se ascendente, chegando a 4,9 kglhabitante/ano em 2001 contra 2,4 em

1986, refletindo uma conquista do setor cafeeiro, uma vez que as ações que denegriram a

imagem do produto exigiram esforços conjuntos para esta mudança de contexto. A

conquista do consumidor é um processo educativo continuado e, acima de tudo, trata-se

de uma estratégia competitiva que envolve investimentos, cujo retomo vem em longo

prazo e dependem da continuidade da estratégia.

A antiga estrutura do mercado interno possuía características de um oligopólio

homogêneo com curva de demanda quebrada. Havia barreiras à entrada no mercado

torrefadorl9, existiam várias empresas atuantes (a maioria de pequeno porte) e nenhuma

delas afetava isoladamente os preços do mercado. As empresas apresentavam alta

concentração por mercado local. Porém, não havia estímulos para a melhoria da

qualidade do café torrado, uma vez que o produto era tratado como homogêneo pelo

consumidor (não havia diferenciação de preços devido ao tabelamento praticado) e o IBC

subsidiava a torrefação oferecendo a matéria-prima, muitas vezes de baixa qualidade.

Com o fim do controle do IBC sobre a entrada de novas empresas no setor e o fim

do tabelamento de preços imposto pelo governo houve um rearranjo na indústria de

19 O IBC controlava o movimento de entrada e saída de empresas de torrefação. Havia estímulo para a indústria mas esta coordenação era feita pelo órgão de modo a garantir políticas de estabilização da oferta interna e externa sustentáveis. Desta forma, a indústria de torrefação foi incorporada ao sistema regulatório, pois o consumo interno depende do processamento.

44

torrefação marcado por uma notável redução das pequenas torrefadoras e maior inserção

e concentração da atividade nas empresas multinacionais.

Segundo informações da ABIC, o Brasil possuía 1593 indústrias de torrefação no

ano de 1998 e 1321 torrefações em 2002. Esta redução está associada à estratégia das

grandes empresas multinacionais de expelir as empresas marginais do mercado,

colocando preços supostamente menores do que o custo médio destas últimas, uma vez

que os custos médios de produção das empresas líder são geralmente menores.

Atualmente, o mercado apresenta características de um oligopólio diferenciado com

forte inserção de empresas de torrefação multinacionais, uma grande discriminação de

preços (cada empresa compõe seu próprio blend) e barreiras naturais para as pequenas

empresas industriais no mercado nacional. Existe uma demanda emergente pela

diferenciação de cafés, denominações de origem e qualidade que acentua a discriminação

de preços no varejo.

Devido às quebras de tendência evidenciadas na figura 10, os modelos 1 e 2 do

Quadro 3 podem ser reestimados de modo a incluir variáveis dummies que captam essas

mudanças. No Quadro 4 estão as novas regressões a serem estimadas juntamente com as

regressões do Quadro 3.

45

Modelo 1 Cpc = a + 1310pr + 132oPibpc+ 133 0Cpcdef + E (23)

Modelo 2 InCpc = a + 131 0lnPr + 132olnPibpc+ 133 01nCpcdef + E (24)

Cpc = a + 13),D),Pr + 133oD),Pibpc + 134,D)"Cpcdef + D2 + I3s-D2,Pr + (32)

Modelo 3 I3rD2oPibpc + 138,D2oCpcdef + D3 + 139oD3oPr + I311oD3oPibpc +

I312oD3oCpcdef + E

InCpc = a + 131,D)olnPr + 133'D1olnPibpc + 134oD)olnCpcdef + D2 + (33)

Modelo 4 I3s-DrlnPr + 137oD2ln,Pibpc + 138oD2,lnCpcdef + D3 + 139'DrlnPr +

I311oD301nPibpc + I312oD3olnCpcdef + E

Quadro 4 - Modelos de regressão múltipla utilizados nas estimativas da demanda interna

pelo café verde brasileiro, considerando quebras de tendência

Sendo:

Cpc = Consumo brasileiro de café verde em termos per capita;

Pr = Preço recebido pelo produtor paulista pela saca de café de 60 kg beneficiada;

Pibpc = PIB brasileiro em termos per capita;

Cpcdef = Consumo brasileiro de café verde defasado em 1 período em termos per

capita;

In = logaritmo neperiano;

D), D2 e D3 = variáveis binárias o

Os modelos 3 e 4 foram especificados incluindo variáveis binárias (dummies) de

modo a isolar o efeito de duas quebras estruturais presentes na série temporal de

consumo interno de caféo Essas quebras estruturais definem as seguintes tendências na

série:

i) 1960 a 1971 - tendência crescente;

ii) 1972 a 1986 - tendência decrescente;

iii) 1987 a 2002 - tendência crescente,

46

3.8 Outros mercados

Deve-se destacar ainda a importância de outros mercados tradicionais como

Espanha, Holanda e Reino Unido no consumo do café brasileiro. Naturalmente, em

alguns momentos no tempo, houveram volumes exportados para outros países como

Bélgica-Luxemburgo ou Grécia que foram superiores aos volumes importados pelos

países consumidores em destaque neste trabalho. Os mercados selecionados para a

discussão nesta dissertação foram escolhidos por terem sido os mais importantes nos

últimos anos para o setor exportador cafeeiro e pela disponibilidade de dados confiáveis

para toda a série histórica utilizada.

Em função do comportamento peculiar das séries de exportação inerentes a cada

mercado estudado, faz-se necessário considerar diferentes modelos para as estimativas

das demandas. Os períodos acidentados de maiores ou menores negócios são intrínsecos

a cada série de exportação, por exemplo, o que acaba por exigir uma análise separada

para cada mercado.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Análise da demanda externa

Cada país estrangeiro analisado foi submetido à análise de regressão múltipla de 22

modelos não logaritimizados e os mesmos 22 modelos com os dados tomados em

logaritmos (ver Quadro 2 do capítulo 2). No anexo C estão as tabelas 17 a 37 que

apresentam os resultados das regressões estimadas para todos os modelos estudados, bem

como as elasticidades preço e renda encontradas para cada estimativa.

As elasticidades são obtidas diretamente nos modelos logaritimizados e são

calculadas conforme as equações (30) e (31) - apresentadas no capítulo 2 - para os

modelos estimados com dados não logaritimizados. Fez-se necessário selecionar o

melhor modelo estimado entre as 44 estimativas de cada país em questão.

A partir do modelo selecionado como melhor ajuste20 para o país estudado, no

período de 1962 a 2002, foi re-estimado o mesmo modelo considerando dois outros

períodos diferentes (1970 a 2002 e 1980 a 2002), de modo a observar possíveis mudanças

nas elasticidades que possam estar ocorrendo ao longo do tempo. Portanto nas tabelas 17

a 37, em anexo, é possível observar também duas novas estimativas (1970 - 2002 e 1980

- 2002) apresentadas após o modelo selecionado.

Desta forma, neste capítulo será apresentado e discutido somente o modelo

selecionado para cada país analisado bem como as re-estimativas considerando os

períodos, face às várias regressões estimadas.

20 Considerou-se neste trabalho como "melhor ajuste", aquelas regressões que apresentaram maior nível de significância estatística nos parâmetros estimados (teste t), no teste F e o coeficiente de determinação mais elevado. As regressões tidas como melhores também se enquadram naquelas que não apresentaram autocorrelação serial nos resíduos.

48

Os resultados das regressões estimadas para os mercados estudados são

coincidentes no que diz respeito à elasticidade-preço da demanda. A demanda por café

verde brasileiro nos mercados estudados é sempre inelástica a preços.

No decorrer deste trabalho, os modelos propostos também foram estimados

considerando a variável população como uma das variáveis explicativas. No entanto,

optou-se por excluírem essas regressões do contexto do trabalho pelas seguintes razões:

i) Não foram observados bons ajustes econométricos considerando a

população nos modelos de regressão;

ii) Constatou-se que não é aconselhável incluir a população como variável

explicativa, pois há alta correlação entre população e PIB, o que costuma

gerar problemas de multícolinearidade entre as variáveis nas regressões.

iii) A demanda em condições normais é influenciada por indivíduos que têm

renda e propensão a gastar e não pela população como um todo, que leva

em consideração também os indivíduos que não têm disponibilidade de

recursos.

O Quadro 5 apresenta resumidamente, as elasticidades preço e renda obtidas dos

modelos estimados (período de 1962 a 2002) que apresentaram os melhores ajustes para

cada mercado estrangeiro analisado.

49

Mercado Modelo selecionado Ep Er

EUA Y = a + ~rPr + ~3"Pib + ~4·Ydef + g -0,29 -0,68

Alemanha Y = a + ~1·Pr + ~3"Pib + ~4·Ydef + g -0,22 0,40

Itália Y = a + ~rPr + ~2'PCS + ~3·Pib + ~4'Y def + g -0,41 0,23

França InYpc = a + ~1·lnPr + ~2·lnPcs + ~3·lnPibpc + ~4·lnYdefpc + g -0,75 -0,15

Japão Ypc = a + ~1·Pr+ ~2'PCS + ~3"Pibpc + ~4·Ydefpc + g -0,46 1,01

Quadro 5 - Elasticidades preço e renda obtidas nos modelos selecionados como melhores

estimativas para os mercados estrangeiros estudados (período de 1962 a

2002)

Fonte: dados da pesquisa e tabelas 17,21,25,32 e 35, em anexo

Observando o Quadro 5, é possível perceber uma variação na magnitude das

elasticidades preço calculadas para os mercados estrangeiros, variando de -0,22 na

Alemanha a -0,75 na França. Elasticidade preço da ordem de -0,22 indica que uma

variação em 1 % no preço do café comercializado em tal mercado é acompanhada de uma

variação da demanda no sentido contrário de 0,22%.

Nota-se que as elasticidades-preço calculadas nos modelos selecionados são mais

elevadas em módulo que os valores obtidos nos trabalhos pioneiros como os de Kingston

(1939) e Finageiv (1976), que embora tenham avaliado a demanda global, encontraram

elasticidades-preço da ordem de -0,14 e -0,11, respectivamente.

A elasticidade-preço calculada para o modelo selecionado para o mercado italiano

(Ep = -0,41), pouco divergiu da estimativa realizada por Viana et aI. (2003) quando se

obteve elasticidade-preço igual a -0,56, também analisando a demanda italiana. No

entanto, o mesmo autor encontra a elasticidade-preço igual a -0,02 para o mercado norte­

americano, destoando bastante da elasticidade-preço do modelo selecionado neste

trabalho para a demanda por café brasileiro nos Estados Unidos.

50

No tocante às elasticidades-renda calculadas, observa-se grande variação entre os

valores encontrados para os mercados estudados. Os valores encontrados definem o café

verde brasileiro como um bem normal na Alemanha, Itália e Japão e como bem inferior

nos Estados Unidos e França.

A maioria das elasticidades-renda apresentadas no Quadro 5 divergem dos

resultados de Viana et aI. (2003), que estudou a demanda por cafés de diversas origens,

separadamente por mercado. No entanto, a elasticidade-renda calculada para o Japão (Er

= 1,01) é semelhante à estimativa realizada por este autor, que foi igual a 1,09.

Com exceção ao trabalho de Viana et aI. (2003), todos os trabalhos apresentados

resumidamente no Quadro 1 são comuns em ressaltar que o café é um bem normal nos

EU A quando a demanda norte-americana é estimada incluindo os cafés de todas as

origens, e é um bem inferior quando trata-se da demanda norte-americana pelo café

brasileiro. A elasticidade-renda calculada para o modelo selecionado norte-americano (Er

= -0,68) é coerente com tais observações.

De modo a considerar a importância das re-exportações de café verde nas

estimativas da demanda estrangeira pelo café brasileiro, optou-se por incluí-las como

variável independente nos modelos selecionados. Estas estimativas foram realizadas

somente para os Estados Unidos, Alemanha e França por apresentarem volumes

relevantes de cafés verdes re-exportados, conforme os dados da F AO, apresentados em

anexo na tabela 16.

Os resultados destas estimativas encontram-se no anexo C, sucedidos da letra R,

juntamente com as demais regressões estimadas para cada mercado estudado. Tais

regressões não melhoraram as estimativas anteriores. No caso norte-americano, a

inclusão das re-exportações apresentou sinal negativo para esta variável (ver modelo

10.R na tabela 17 do anexo C), indicando relação inversa com a demanda norte­

americana, dificultando a análise deste resultado. Para a Alemanha, a inclusão da variável

re-exportações foi altamente significativa e com sinal positivo (esperado) - modelo 10.R

na tabela 21 -, no entanto, houve comprometimento da significância estatística da

variável preço. Para o mercado francês, a variável re-exportações não foi estatisticamente

significativa (modelo 22.R na tabela 32).

51

Finalmente, todos os modelos selecionados para os mercados estrangeiros também

foram submetidos a re-estimativas incluindo uma variável dummy especificamente para o

ano de 1986. Este procedimento foi adotado devido a esta observação destoar

demasiadamente das demais em todos os mercados. O ano de 1986 foi crítico na oferta

de cafés brasileiros, como conseqüência da forte seca ocorrida. O impacto deste choque

de oferta pode ser mais bem visualizado na figura 5 no capítulo 3. É possível perceber

uma nítida queda no mar/ret share do Brasil no ano de 1986 em todos os mercados

estudados, o que justificou a inclusão da binária para este ano nos modelos selecionados.

De maneira geral, a inclusão da dummy para o ano de 1986 como variável

independente nos modelos selecionados não apresentou melhorias nas estimativas

selecionadas para os mercados estudados21. Foi observado um baixo nível de

significância da variável binária para 1986 e/ou comprometimento da significância

estatística das demais variáveis explicativas nos mercados. Os resultados das regressões

dos modelos selecionados que incluíram a binária para 1986 estão apresentados também

no anexo C, nos modelos sucedidos da letra D.

21 Ver modelos 10.0 na tabela 17, 10.0 na tabela 2 I, 11.0 na tabela 25, 22.0 na tabela 32 e 22.0 na tabela 35.

52

4.1.1 EUA22

De maneira geral, os modelos utilizados para se estimar a demanda norte-americana

pelo café brasileiro (apresentados em anexo nas tabelas 17 a 20) não apresentaram bons

resultados quando se incluem os preços de outras bebidas, do suco de laranja e o preço de

outros cafés como alternativa de bebida substituta23• Os modelos com bebida alternativa

que apresentaram melhores resultados econométricos e coeficientes com sinais esperados

foram os modelos que incluem o preço do chá.

Alguns modelos estimados apresentaram sinais esperados nos coeficientes e bons

resultados nas estimativas, como por exemplo, os modelos 3 a 7 e 9 (tabela 18) e 15 a 18

e 20 (tabela 20) com dados logaritimizados. No entanto, não foi obtido um elevado nível

de significância para a bebida substituta nas estimativas norte-americanas.

Assim, o modelo 10 não logaritimizado (tabela 17) foi escolhido como o que

melhor se ajustou na regressão por ter apresentado elevado nível de significância

estatística em todas as variáveis explicativas.

A tabela 4 apresenta os resultados do melhor modelo estimado para a demanda

norte-americana pelo café brasileiro (modelo 10) e as estimativas do mesmo modelo para

os períodos de 1970 a 2001 (modelo 10.1) e 1980 a 2001 (modelo 10.2), também

apresentados na tabela 17 em anexo.

22 Excepcionalmente nas regressões estimadas para os EUA, foram utilizados dados de 1962 a 2001 (40 observações) ao invés de 1962 a 2002 (41 observações) como realizado para os demais mercados, considerando a perda da observação de 1961 em todos os cálculos. A omissão desta observação deveu-se ao fato deste dado não estar disponível no momento em que as regressões para este mercado foram realizadas. 23 Deve-se lembrar que a variável preço do café substituto (Pcs), adotada em alguns modelos também se trata de uma alternativa de bebida concorrente, doravante discutido entre os bens substitutos.

53

Tabela 4. Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para a

demanda norte-americana pelo café brasileiro

a Pr Pib Ydef Teste F R2 h Ep Er

Pr>F

1962-2001 Coef. 6.361.360 -7.469,26 -39.920 0,4333 37,21 0,7562 0,04 -0,29 -0,68

(modelo 10) Teste t 4,43 -3,59 -3,75 3,67 <0,0001

Pr> I t I <0,0001 0,0010 0,0006 0,0008

1970-2001 Coef. 5.892.570 -6.080,62 -30.801 0,2714 8,12 0,4653 0,67 -0,28 -0,71

(modelo 10.1) Teste t 4,27 -3,09 -3,00 1,85 0,0005

Pr> I t I 0,0002 0,0045 0,0057 0,0754

1980-2001 Coef. 6.312.845 -6.085,51 -30.190 0,1261 1,45 0,1949 lc. -0,21 -0,82

(modelo 10.2) Teste t 3,13 -1,45 -1,90 0,61 0,2608

Pr> I ti 0,0058 0,1651 0,0731 0,5473

Fonte: dados da pesquisa e tabela 17 em anexo

Ic = Inconclusivo

o modelo 10 com dados não logaritimizados é significativo ao nível de 1 %,

expresso pelo teste F. As variáveis estimadas preço (Pr), índice do PIB (Pib) e a

importação de café verde brasileiro defasada (Y dei) são significativas a 1 % pelo teste t e

possuem os sinais esperados nos coeficientes estimados.

O coeficiente de determinação, observado na estimativa do modelo 10, sugere que

75,6% da variação na importação norte-americana de café verde brasileiro esteja sendo

explicada pelas variáveis independentes do modelo.

Assim como no modelo 10, em todas as equações estimadas para a demanda norte­

americana pelo café brasileiro, foi possível observar que o café brasileiro é um bem

inferior2\ com bom nível de significância, como pode ser observado nos modelos 1 a 22

(logaritimizados e não logaritimizados), apresentados em anexo, nas tabelas 17 a 20. A

elasticidade renda calculada para o modelo 1 ° foi de -0,68. Isto significa dizer que para

24 Um bem é dito inferior (Er < O) quando aumentos na renda levam a quedas no consumo desse bem. Seguindo o mesmo raciocínio, é dito bem normal (O < Er < I) quando aumentos na renda levam a aumentos no consumo e é dito bem de luxo (Er > I) quando aumentos na renda levam a aumentos mais do que proporcionais no consumo.

54

um aumento de 10% na renda, a demanda norte-americana pelo café verde brasileiro

reduz em 6,8%.

É possível observar nas tabelas 17 a 20, em anexo, que a demanda norte-americana

pelo café brasileiro é sempre inelástica a preços, embora tenham sido observadas

elasticidades de -0,11 (modelo 22 logaritimizado) até -0,42 (modelo 4 logaritimizado),

sendo portanto inelásticas em diferentes dimensões.

Em nenhum modelo estimado para a demanda norte-americana pelo café verde

brasileiro foram observados valores no teste h fora do intervalo descrito no capítulo 2 na

equação (29), ou seja, não há indícios da presença de autocorrelação positiva ou negativa

nos testes realizados.

que:

Ao re-estimar o modelo 10 considerando períodos menores foi possível observar

i) O nível de significância tanto do teste F, como do teste t para as variáveis

estimadas diminui na medida em que se reduz o número de observações. No

entanto, ainda foram observados elevados níveis de significância estatística

nos testes;

ii) O coeficiente de determinação diminui acentuadamente no procedimento;

iii) A elasticidade-preço da demanda oscila pouco ao longo do tempo;

iv) A elasticidade-renda aumenta em módulo, ou seja, o café verde brasileiro é

cada vez mais inelástico a renda e é sempre um bem inferior nos EUA;

v) As novas estimativas não apresentaram autocorrelação entre os resíduos.

As elasticidades preço (Ep) e renda (Er) calculadas são concordantes com o

trabalho de Abaelu & Manderscheid (1968), que encontrou Ep = -0,21 e Er = -0,89 ao

estimar a demanda norte-americana por café brasileiro. Os valores positivos para

elasticidade-renda obtidos na literatura e apresentados no Quadro 1, tratam da demanda

norte-americana por cafés de todas origens e não somente do Brasil.

O valor encontrado para a elasticidade-preço também é semelhante às estimativas

de Delfim Netto (1955) e Daly (1958) como pode ser observado no Quadro 1.

No capítulo 3, foi discutido que o café brasileiro perdeu market share nos EUA ao

longo do tempo (figura 5), evidenciado pela tendência de queda das importações norte-

55

americanas de café do Brasil ao longo do tempo. As elasticidades renda apresentadas na

tabela 4 reforçam que a queda no desempenho do café brasileiro neste mercado está

intimamente ligada ao fato do produto ter sido cada vez menos importante no consumo

norte-americano.

4.1.2 Alemanha

Em anexo, encontram-se as tabelas 21 a 24 que apresentam as estimativas da

demanda alemã pelo café verde brasileiro. A seguir, discutem-se os resultados

encontrados que são comuns a todos os modelos especificados para este mercado.

As regressões estimadas para a demanda alemã pelo café verde brasileiro, de um

modo geral, não foram boas sob o aspecto das bebidas substitutas. Somente as variáveis

Pic (preço de importação de chá) e Pcs (preço do café substituto) apresentaram sinal

(positivo) coerente com o esperado, em todas as estimativas que a incluíram, embora não

tenham sido observados bons níveis de significância no teste 1. Os modelos que incluem

o preço de importação do chá e preço do café substituto são respectivamente os modelos

4 e 15 (não logaritimizados) e 11 e 22 (logaritimizados).

Diferentemente das estimativas norte-americanas, não foram observadas

elasticidades-renda negativas. Contudo, houve modelos que apresentaram valores

maiores que um, tratando-se de um bem de luxo (modelos 1, 2, 3, 12, 13 e 14 - não

logaritimizados e logaritimizados). Nota-se uma grande variação na magnitude da

elasticidade renda positiva dos modelos estimados para a Alemanha, variando de 0,31

(modelo 19 -logaritimizado) a 2,25 (modelo 14 - não logaritimizado).

Todas as elasticidades-preço encontradas atestam que a demanda por café verde

brasileiro é inelástica a preços na Alemanha, ou seja, aumentos nos preços de importação

do café verde pela Alemanha são acompanhados de variações no sentido contrário menos

que proporcionais na demanda alemã. No entanto, a magnitude da elasticidade-preço nos

modelos estimados é variável. Os valores calculados encontram-se entre -0,49 (modelo

19 -logaritimizado) e -0,13 (modelo 2 e 13 - não logaritimizados).

56

A estatística h de Durbin, que testa a presença de autocorrelação, apresentou

valores notavelmente elevados em alguns modelos estimados em logaritmo (modelos 4,

9, 10, 11, 15,20,21 e 22), indicando a presença de autocorrelação positiva. Nos demais

modelos da estimativa alemã, a estatística h ou encontrou-se dentro do intervalo que

indica ausência de autocorrelação, ou não foi possível definir se há ou não sua presença.

Os melhores resultados obtidos nas estimativas para o mercado alemão podem ser

visualizados na tabela 5 que apresenta os resultados da análise de regressão múltipla para

o modelo 10 não logaritmizado, bem como os modelos 10.1 e 10.2 que re-estimaram a

demanda alemã considerando períodos menores.

Tabela 5. Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para a

demanda alemã pelo café brasileiro

a Pr Pib Ydef Teste F R2 h Ep Er

Pr> F

1962-2002 Coef. 214.105 -2.051,20 8.754 0,7441 29,12 0,7025 \c. -0,22 0,40

(modelo 10) Teste t 0,49 -1,75 1,60 4,70 <0,0001

Pr> lti 0,6286 0,0890 0,1183 <0,0001

1970-2002 Coef. -66.406 -1.747,19 11.522 0,7391 20,51 0,6796 Ic. -0,17 0,53

(modelo 10.1) Teste t -0,10 -1,25 1,42 4,12 0,0005

Pr> Itl 0,9244 0,2213 0,1650 0,0003

1980-2002 Coef. 373.833 -4.626,40 11.092 0,7130 12,31 0,6602 \c. -0,32 0,48

(modelo 10.2) Teste t 0,30 -1,57 0,89 3,32 0,2608

Pr> I t I 0,7654 0,1338 0,3826 0,0036

Fonte: dados da pesquisa e tabela 21 em anexo

Ic = lnconclusivo

Pelo teste F, para o modelo 10 não logarítimizado, pode-se concluir que a

significância conjunta dos coeficientes do modelo é de 1 %. Este nível de significância

diminui nas estimativas dos modelos 10.1 e 10.2. Na estimativa do período maior

(modelo 10), o coeficiente das variáveis preço do café brasileiro (Pr), índice do PIB (Pib)

e a variável dependente defasada em um período (lnYdef) foram significativos a 9, 12 e

1 %, respectivamente, e apresentaram sinais esperados nos coeficientes.

57

É possível observar pelo R2 calculado na regressão que 70,25% da variação na

importação alemã de café verde brasileiro pode ser explicada pelas variáveis que o

modelo 10 sugere, apresentadas na tabela 5.

A elasticidade renda obtida a partir do modelo 10 é de 0,40 (no período de 1962 a

2002), indicando que o café brasileiro importado pela Alemanha é um bem normal, sob

tais condições. Ao longo do tempo, a elasticidade renda da demanda de café tem

aumentado na Alemanha, passando a 0,53 no período de 1970 a 2002 e 0,48 no período

de 1980 a 2002.

A recuperação do market share do café brasileiro no mercado alemão, após 1986

(figura 5, no capítulo 3), é condizente com as elasticidades renda calculadas para a

Alemanha.

Com relação à elasticidade preço da demanda, é possível observar uma pequena

variação nos valores calculados para os modelos 10, 10.1 e 10.2. Viana et aI. (2003), ao

estimar a demanda alemã por cafés de diversas origens, encontrou elasticidade-preço

igual a -0,36, sendo levemente maior em módulo do que os resultados apresentados na

tabela 5. A elasticidade renda calculada pelo mesmo autor é igual a -0,35 sendo,

portanto, discordante da estimativa deste trabalho.

Não foi observada a presença de autocorrelação no modelo selecionado. A

estatística h de Durbin calculada foi inconclusiva para os modelos selecionados.

4.1.3 Itália

As tabelas 25 a 28, apresentadas em anexo, contêm os resultados das estimativas

realizadas para a Itália. Constata-se o seguinte:

i) Todas as regressões realizadas para a Itália mostraram-se significativas a

1 % no teste F;

ii) Com relação às bebidas substitutas, nenhum modelo estimado apresentou

sinal esperado para a variável preço da bebida substituta alternativa ao café,

mostrando que, para a Itália, os preços do chá, suco de laranja e as outras

58

bebidas não ajudam a explicar as importações italianas de café verde

brasileiro;

iii) Os modelos que incluem a variável preço do café substituto (Pcs)

mostraram-se coerentes com relação aos sinais esperados e apresentaram

bons níveis de significância no teste t para variáveis explicativas;

iv) Exceção feita aos modelos 4 e 15 logaritimizados, todas as estimativas

realizadas indicaram que a elasticidade renda observada foi positiva e menor

do que 1, permitindo dizer que o café brasileiro no mercado italiano é um

bem normal;

v) A demanda pelo café brasileiro é preço inelástica no mercado italiano,

embora tenham sido observados diferentes valores para a elasticidade preço;

vi) Não foi observada autocorrelação na maioria dos modelos estimados. O

teste h de Durbin foi inconclusivo nos modelos 5, 6 e 17 logaritimizados e

no modelo 11.2 não logaritimizado, como pode ser observado nas tabela 25

a 28 em anexo.

A tabela 6, apresentada a seguir, expressa os principais resultados do modelo de

regressão considerado como a melhor estimativa da demanda italiana pelo café verde

brasileiro (modelo 11 - não logaritimizado), bem como os modelos 11.1 e 11.2 que

consideram os períodos separadamente.

59

Tabela 6. Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para a

demanda italiana pelo café brasileiro

Y = a + I3 IPr + 132Pcs + 133Pib + 134 Y def + E

u Pr Pcs Pib Ydef Teste F R2 h Ep

Pr> F

1962-2002 Coef. 335.073 -3.723,6 3.199,6 4.714,4 0,5252 21,40 0,70 0,01 -0,41 (modelo 11) Teste t 1,28 -5,37 4,44 2,25 5,4 <0,0001 40

Pr> I t I 0,2084 <0,0001 <0,0001 0,0303 <0,0001 1970-2002 Coef. 61.603 -2.904,6 2.590,8 5.568,4 0,6397 17,08 0,70 -0,04 -0,32 (modelo 11.1) Teste t 0,10 -4,09 2,89 1,31 4,96 <0,0001 93

Pr> I ti 0,9224 0,0030 0,0073 0,1993 <0,0001 1980-2002 Coef. 194.209 -4.268,0 2.633,0 10.044 0,3815 6,03 0,57 Ic. -0,39 (modelo 11.2) Teste t 0,18 -2,84 1,27 1,30 1,74 0,0029 25

Pr> It I 0,8565 0,0108 0,2211 0,2097 0,0982

Fonte: dados da pesquisa e tabela 25 em anexo

Ic = Inconclusivo

Observando a tabela 6, é possível perceber que mesmo tomando um período menor

nas estimativas da demanda italiana por café brasileiro, o coeficiente de determinação se

mantém satisfatório no modelo 11.1 (3 3 observações). Ao estimar o modelo 11.2, com 23

observações nota-se uma redução no R2.

A variável preço do café brasileiro (Pr) foi significativa a 1 % nas três estimativas

apresentadas na tabela 6. O preço do café substituto (Pcs) e a importação italiana de café

brasileiro defasada (Y dei), foram significativos a 1 % nos modelos 11 e 11.1 e o PIB

(Pib) foi significativo a 3% somente no modelo 11 com dados não logaritimizados.

Com relação à elasticidade preço calculada, nota-se pouca variação nos valores

calculados ao longo do tempo.

Embora o market share do café brasileiro na Itália tenha sido reduzido ao longo do

tempo (figura 5 no capítulo 3), isto não fez com que o café brasileiro fosse menos

desejado neste mercado, no que diz respeito ao valor das elasticidades-renda calculadas

(tabela 6). A elasticidade renda observada permite dizer que o café brasileiro no mercado

Er

0,23

0,30

0,61

60

italiano é sempre um bem normal e seu valor aumenta ao longo do tempo, tornando-se

cada vez mais elástico.

Pela estatística h, apresentada na tabela 6, é possível dizer que os modelos 11 e 11.1

com dados não logaritimizados não apresentam autocorrelação entre as variáveis

envolvidas, ou seja, não se rejeita a hipótese nula de que não há autocorrelação de

primeira ordem (positiva ou negativa), entre os resíduos da regressão. O teste h de

Durbin é inconclusivo para o modelo 11.2.

4.1.4 França

As especificações dos modelos estimados bem como os resultados das regressões

francesas podem ser observadas nas tabelas 29 a 32 em anexo.

Os modelos de regressão propostos que incluem a variável preço do suco de laranja

concentrado como bebida substituta não puderam ser estimados para França e Japão, pois

há uma lacuna na série temporal francesa de 15 anos (1961 a 1975) sem dados

disponíveis na fonte utilizada (F AO) e a inexistência da mesma série para o Japão.

Nas estimativas do mercado francês, três considerações peculiares a este país

podem ser observadas no tocante às bebidas substitutas estudadas:

i) O coeficiente da variável preço de importação de chá (Pic) apresentou-se

coerente com o sinal esperado (positivo), mas não foi significativo a 10%;

ii) A variável preço do café substituto (Pcs) apresentou-se coerente com o sinal

esperado (positivo) em todos os modelos que incluíram esta variável e foi

significativa em até 6%;

iii) Em nenhum outro modelo que sugere alternativa de bebida substituta,

exceto chá e o café substituto, foi observado sinal esperado no coeficiente

estimado.

Tais constatações são um indicativo de que cafés de outras origens e o chá na

França competem com o café brasileiro na preferência do consumidor.

A variável PIB não apresentou elevado nível de significância em nenhuma das

regressões estimadas para a demanda francesa pelo café verde brasileiro.

61

Em todos os modelos estimados para a França, foram observados baixos

coeficientes de determinação (R2), indicando pouca influência das variáveis explicativas

escolhidas na demanda francesa pelo café brasileiro.

Com relação à elasticidade renda calculada, é possível observar grande variação nos

valores calculados para os diferentes modelos. O valor da elasticidade renda variou de -

1,50 (modelo 22.2 - logaritimizado) a 0,49 (modelo 12 - não logaritimizado).

Todas as estimativas da elasticidade preço dão conta de que o café brasileiro é

inelástico a preços na França. As elasticidades preço calculadas estão compreendidas

entre os limites -0,84 (modelo 11 - não logaritimizado) e -0,10 (modelos 1 e 12 - não

logaritimizados e modelo 1 - logaritimizado).

A tabela 7, apresentada a seguir, contém os resultados da regressão do modelo

francês que melhor se ajustou aos dados bem como as re-estimativas do modelo

selecionado (modelo 22 -logaritimizado) para os períodos de 1970 a 2002 (modelo 22.1)

e 1980 a 2002 (modelo 22.2).

62

Tabela 7. Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para a

demanda francesa pelo café brasileiro

In Ypc = a + ~llnPr + ~2lnPcs + ~3lnPibpc + ~41n Y defpc + E

a InPr InPes InPibpe InYdef Teste F Rl h Ep Er

pc Pr>F

1962-2002 Coef. 0,6673 -0,7459 0,6922 -0,1460 0,4260 4,28 0,3224 -0,07 -0,75 -0,15 (modelo 22) Teste t 0,67 -2,31 1,98 -0,91 3,03 0,0062

Pr>lti 0,5103 0,0270 0,0555 0,3711 0,0045 1970-2002 Coef. 3,6126 -0,7893 0,6307 -0,6914 0,3193 4,70 0,4016 Ie. -0,79 -0,69 (modelo 22.1) Teste t 1,59 -2,30 1,66 -1,71 1,91 0,0050

Pr> I t I 0,1238 0,0293 0,1082 0,0992 0,0660 1980-2002 Coef. 7,8951 -0,7349 0,4571 -1,5020 0,2622 3,44 0,4332 Ic. -0,73 -1,50 (modelo 22.2) Teste t 1,15 -1,32 0,63 -1,20 1,23 0,0296

Pr> I ti 0,2646 0,2023 0,5353 0,2445 0,2347

Fonte: dados da pesquisa e tabela 32 em anexo

Ic = Inconclusivo

Pela tabela 7 é possível observar que as variáveis explicativas do modelo 22 (com

dados logaritimizados) estão explicando conjuntamente apenas 32,24% da variação na

demanda francesa pelo café verde brasileiro. No entanto, é possível observar um aumento

no coeficiente de determinação nas estimativas do modelo 22.1 e 22.2. Este valor do

coeficiente de determinação, notavelmente baixo, indica que as importações francesas de

café verde brasileiro podem estar sendo explicadas por outras variáveis não consideradas

no modelo, e ainda, que o fraco ajuste obtido no modelo possa estar associado às fortes

oscilações na série temporal deste país evidenciada pelas quebras estruturais ao longo do

tempo (figura 8, no capítulo 3).

Os modelos 22 e 22.1 com dados logaritmizados foram significativos a 1 % pelo

teste F e o modelo 22.2 foi significativo a 3%. Com relação aos coeficientes estimados,

nota-se que as variáveis explicativas apresentaram os sinais esperados e bons níveis de

significância, com exceção da variável PIB per capita (lnPibpc). Nota-se ainda, na tabela

7, que a significância estatística das variáveis diminui acentuadamente nas estimativas

63

dos modelos 22.1 e 22.2, sendo este último insatisfatório do ponto de vista da

significância dos testes t das variáveis explicativas.

O valor absoluto da elasticidade renda calculada para os modelos apresentados na

tabela 7 aumenta notavelmente ao longo do tempo, tornando a demanda francesa pelo

café brasileiro do tipo renda-elástica (Er = -1,50 no modelo 22.2). No entanto, o sinal das

elasticidades renda calculadas indicam que o café brasileiro é um bem inferior na França.

As fortes oscilações na série temporal francesa de market share do café brasileiro

(figura 5 no capítulo 3) dificultam as considerações que podem ser feitas entre os

resultados econométricos observados e o perfil da demanda francesa. Esta dificuldade é

acentuada pelos baixos coeficientes de determinação observados nas regressões deste

mercado. No entanto, é fato que ocorreu uma redução do market share do café brasileiro

na França ao longo do tempo e existe uma forte tendência de aumento em módulo da

elasticidade-renda (tabela 7), tornando a demanda francesa pelo café verde brasileiro

cada vez mais elástica à renda, ressaltando que a demanda por café brasileiro na França

varia no sentido contrário à variação na renda.

Com relação às elasticidades preço calculadas, nota-se uma mínima variação nas

estimativas dos modelos 22.1 e 22.2. com relação ao modelo 22. O valor da elasticidade

preço observada no modelo 22 com dados logaritmizados (Ep = -0,75), é o maior valor

em módulo encontrado nas estimativas dos modelos selecionados (ver Quadro 5). Este

resultado equivale a dizer que aumentos da ordem de 10% no preço do café brasileiro

reduzem a demanda francesa pelo café brasileiro em 7,5%, indicando a magnitude da

inelasticidade neste mercado.

O teste h de Durbin apresentado na tabela 7 indica que não foi observada

autocorrelação entre os resíduos da regressão.

De maneira geral, as estimativas realizadas para a França apresentaram baixo

coeficiente de determinação, sugerindo cautela nas inferências a respeito deste mercado.

Assim sendo, a discussão feita acerca do nível de significância dos parâmetros estimados

nas regressões e do modelo como um todo tem limitações.

64

4.1.5 Japão

Os modelos especificados para se estimar a demanda japonesa pelo café verde

brasileiro (tabelas 33 a 36) apresentaram elevado coeficiente de determinação nas

estimativas, variando de 0,7074 (modelo 22.2 - não logaritimizado) a 0,9395 (modelo 11

- logaritimizado), diferente do observado com as regressões para a França.

Analisando as bebidas substitutas ao café brasileiro no Japão é possível observar

nas tabelas 33 a 36, em anexo, que em todas as estimativas que envolveram a variável

preço do café substituto (Pcs) apresentaram o sinal esperado e foram significativos em

até 4%, exceto os modelos 22.1 e 22.2 (não logaritimizados) que serão discutidos a

seguir. Este resultado é uma evidência notável de que existe forte competição entre cafés

de diferentes origens no Japão.

Nas estimativas realizadas para o Japão foi possível observar que tanto a

elasticidade renda quanto a elasticidade preço apresentaram grande variação em suas

magnitudes. Enquanto os mínimos valores das elasticidades renda e preço,

respectivamente, foram da ordem de 0,52 (modelo 22.2) e -0,84 (modelo 22 -

logaritimizado), os máximos foram de 2,67 (modelos 16 e 22 - logaritimizados) e 0,02

(modelos 1,2, 10, 12, 13 e 21 -logaritimizados).

Em todas as estimativas realizadas para o mercado japonês com dados não

logaritimizados e logaritimizados em termos per capita, não foi observada autocorrelação

pelo teste h de Durbin (tabelas anexas 35 e 36). Para os modelos estimados na tabela 34

em anexo (dados logaritmizados), o cálculo da estatística h foi inconclusiva em todas as

situações.

A tabela 8, a seguir, exprime a melhor estimativa da demanda japonesa pelo café

verde brasileiro (modelo 22 - não logaritmizado), bem como as estimativas do mesmo

modelo considerando períodos menores (modelos 22.1 e 22.2).

65

Tabela 8. Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para a

demanda japonesa pelo café brasileiro

a Pr Pcs Pibpc Ydefpc Teste F R2 h Ep Er

Pr>F

1962-2002 Coef. -0,0709 -0,0009 0,0006 0,0052 0,3157 102,05 0,9190 -0,64 -0,46 1,01

(modelo 22) Teste t -1,07 -2,93 2,32 3,98 2,24 <0,0001

Pr> I t I 0,2934 0,0059 0,0259 0,0003 0,0313

1970-2002 Coef. -0,0539 -0,0009 0,0006 0,0050 0,3224 43,94 0,8626 -1,07 -0,40 0,91

(modelo 22.1) Teste t -0,44 -2,41 1,93 2,64 1,92 <0,0001

Pr> I t I 0,6608 0,0226 0,0640 0,0134 0,0656

1980-2002 Coef. 0,0254 -0,0016 0,0013 0,0032 0,4665 10,88 0,7074 -0,26 -0,43 0,52

(modelo 22.2) Teste t 0,09 -2,03 1,19 1,41 2,40 <0,0001

Pr> I t I 0,9292 0,0570 0,2497 0,1768 0,0276

Fonte: dados da pesquisa e tabela 35 em anexo

Ic = Inconclusivo

Pelo teste F, pode-se dizer que as variáveis explicativas dos modelos 22 (dados não

logaritmizados), 22.1 e 22.2 estão fortemente associadas às importações japonesas de

café verde brasileiro no período estudado.

Os coeficientes de determinação mostraram-se elevados nas regressões

apresentadas na tabela 8, embora seja possível notar sua redução ao tomarmos menos

observações nas estimativas. De maneira geral, os coeficientes de determinação (R2)

observados nas regressões japonesas apresentaram os maiores valores quando

comparados às regressões dos outros mercados estrangeiros.

Ao se analisar os coeficientes das variáveis separadamente no modelo 22 com

dados não logaritmizados, é possível perceber que todos os coeficientes possuem sinal

esperado. O preço do café brasileiro (Pr) e o PIB per capita (Pibpc) foram significativos a

1 %, enquanto o preço do café substituto (Pcs) e a variável defasada da demanda japonesa

em termos per capita (Ydefpc) foram significativos a 3 e 4%, respectivamente. Nos

modelos 22.1 e 22.2 também são observados os sinais esperados, mas os níveis de

significância estatística diminuem para as variáveis explicativas (tabela 8).

66

As elasticidades renda calculadas para o mercado japonês indicam que o café verde

brasileiro é um bem normal no Japão. É possível observar ainda que, ao longo do tempo,

o valor da elasticidade renda tem diminuído acentuadamente. No entanto, mesmo

havendo esta tendência, deve-se ressaltar que as elasticidades-renda calculadas para o

mercado japonês são elevadas e estão relacionadas ao aumento do market share do café

brasileiro no Japão ao longo do tempo, como pode ser observado na figura 5 do capítulo

3.

A demanda japonesa pelo café verde brasileiro é preço-inelástica como pode ser

observado ainda na tabela 8 e tem se alterado pouco no tempo, ficando ao redor de -0,4.

Não foi observada auto correlação entre os resíduos das regressões apresentadas na

tabela 8, pelo teste h de Durbin.

4.2 Análise da demanda doméstica

A tabela 3725, em anexo, apresenta os resultados das regressões realizadas para a

demanda doméstica brasileira de café verde (consumo interno). Os modelos estimados

com variáveis binárias não apresentaram bons ajustes. Embora tenham sido incluídas as

variáveis dummy nos modelos especificados, não foram observados sinais esperados na

variável preço (DIPr) como pode ser observado na tabela 37, em anexo.

O modelo 2 (logaritimizado, com dados per capita) foi o que melhor se ajustou aos

dados na análise de regressão. Esse modelo sugere que a demanda doméstica brasileira

(consumo interno) per capita de café verde seja explicada no período estudado (1961 a

25 Nota para a tabela 37, em anexo: É possível perceber a presença das colunas cr e cr2 que são

respectivamente o desvio padrão (calculado na análise de regressão) e a variância da variável defasada

(Cdef e Cpcdef). Essas variáveis são fundamentais no cálculo da estatística h de Durbin, que testa a

presença de autocorrelação nos modelos estimados. Como os modelos 5 a 8 foram especificados incluindo

variáveis binárias, faz-se necessário encontrar as variâncias da variável defasada em todas as dummies

(DICdef, D2Cdef e D3Cdef), justificando assim a presença das colunas crIo crJ2, cr2, cri, cr3 e cr32. Nota-se,

portanto, que a estatística h é calculada por período (hJ, h2 e h3) nos modelos com dummies. As

elasticidades (preço e renda) calculadas seguem o mesmo raciocínio para tais modelos.

67

2002) pelo preço (recebido pelo produtor paulista), o PIB per capita e a pela variável

consumo per capita defasada. No entanto, o nível de significância estatística da variável

InPibpc desse modelo (e de suas re-estimativas pra 1970 a 2002 e 1980 a 2002) são muito

baixas. Assim, re-estimou-se esses modelos na forma semi-Iogaritmica, mantendo-se

apenas Pibpc em logaritmo. Os resultados dos modelos 9, 10 e 11 comparados com os

modelos 2, 3 e 4 apresentam melhores níveis da estatística t e valores próximos para Er e

Ep.

A tabela 9 apresenta os resultados dos modelos 9, 10 e 11, para os períodos de 1961

a 2002, 1970 a 2002 e 1980 a 2002, respectivamente.

Tabela 9. Resultado dos modelos de melhor ajuste nas regressões estimadas para a

demanda doméstica pelo café brasileiro

In Cpc = a + I3IPr + 132lnPibpc + 133Cpcdef + E

a Pr InPibpc Cpcdef Teste F R2 h Ep Er

Pr> F

1961-2002 Coef. 1,618 -0,0013 -0,38 0,8291 137,18 0,9155 1,31 -0,04 -0,09 (modelo 9) Teste t 2,35 -2,34 -1,66 11,58 <0,0001

Pr>lti 0,0241 0,0245 0,1056 <0,0001 1970-2002 Coef. -0,671 -0,0009 0,60 0,8954 59,74 0,8607 -0,01 -0,04 0,16 (modelo 10) Teste t -0,60 -1,50 1,36 10,9 <0,0001

Pr> 1 t 1 0,5558 0,1441 0,1832 <0,0001 1980-2002 Coef. -2,276 -0,0016 1,43 0,8840 103,93 0,9426 1,43 -0,06 0,39 (modelo 11) Teste t -1,53 -3,12 1,89 12,94 <0,0001

Pr> It 1 0,1426 0,0056 0,0739 <0,0001

Fonte: dados da pesquisa e tabela 37 em anexo

Ic = lnconclusivo

Os modelos 9, 10 e 11 são significativos a 1% pelo teste F. Nota-se ainda que os

coeficientes R2 calculados são elevados.

O coeficiente da variável preço (lnPr) estimada nos modelos apresentou o sinal

negativo esperado e mostrou-se significativo a 3, 15 e 1% para os modelos 9, 10 e 11,

respectivamente. O consumo per capita defasado (lnCpcdef) foi significativo a 1 % nos

68

três modelos e o PIB per capita (lnPibpc) não apresentou elevados níveis de significância

estatística em nenhuma das estimativas apresentadas na tabela 9.

A elasticidade preço calculada praticamente não oscilou ao longo do tempo e a

magnitude dos valores encontrados expressa a tamanha inelasticidade preço da demanda

do café verde consumido pelo mercado doméstico. A elasticidade preço calculada para o

modelo 9 indica que havendo um aumento em 10% no preço do café verde (recebido pelo

produtor no Estado de São Paulo), tem-se uma redução no consumo interno de café verde

de apenas 0,4% (medido em termos per capita e consumido pela indústria de torrefação).

As estimativas da elasticidade preço da demanda interna de café realizadas por Carvalho

(1974), Marques (1984) e Costa & Silva (2003) foram respectivamente -0,09 a -0,18, -

0,06 e -0,07. Essas estimativas são bem semelhantes às obtidas no presente trabalho.

No tocante à elasticidade renda, é possível observar que para a série completa de

consumo interno (1961 a 2002) o café verde brasileiro consumido pela indústria de

torrefação é um bem inferior (Er = -0,09). No entanto, o café passa a ser um bem normal

ao se estimar o mesmo modelo para o período de 1970 a 2002 e, finalmente,

considerando o período de 1980 a 2002, o valor da elasticidade renda aumenta ainda mais

(Er = 0,39). Este resultado pode estar associado ao desempenho de recuperação do

consumo per capita de café ocorrido após 1986 (evidenciado pela figura 10 no capítulo

3). Carvalho (1974) encontrou elasticidades renda iguais a 0,27 a 0,54 em suas

estimativas para o período de 1964 a 1971. No trabalho de Costa & Silva (2003), excluiu­

se a variável PIB per capita do modelo por ter apresentado elevada correlação com outras

variáveis e os melhores ajustes também foram obtidos com os dados tomados na forma

logarítmica.

Pela estatística h de Durbin, apresentada na tabela 9 para os modelos 9, 1 O e 11,

rejeita-se a hipótese de presença de autocorrelação serial entre os resíduos com 95% de

confiança, uma vez que os valores encontrados de h situam-se dentro do intervalo -1 ,96 ~

h ~ 1,96, conforme descrito no capítulo 2 (equação 29).

5 CONCLUSÕES

Este trabalho analisou as demandas por café brasileiro nos mercados doméstico e

externo no período de 1961 a 2002. A preocupação maior deste trabalho foi, primeiro,

caracterizar os principais mercados consumidores de café brasileiro e, em seguida,

estimar equações de demanda por esse produto nos mercados selecionados. Esses são os

EUA, Alemanha, Itália, França, Japão e o próprio Brasil.

Constatou-se na literatura revisada que pouco se conhece sobre as elasticidades

preço e renda da demanda de café em termos de mercados específicos e, além disso, os

últimos trabalhos disponíveis indicam que a demanda externa global por café brasileiro

tem aumentado sua elasticidade preço. No entanto, essas constatações devem ser

referendadas considerando estimativas específicas para cada mercado, pois esses

resultados poderão melhor fundamentar políticas e estratégias para aumentar a demanda

por café brasileiro. Isto foi a principal motivação do presente trabalho.

O café sempre foi um produto importante na pauta de exportação brasileira, apesar

de diminuir essa importância ao longo do tempo. Os EUA foram, até a década de 1990, o

principal comprador externo do produto brasileiro. No entanto, os EUA têm perdido

importância na compra de café brasileiro, bem como esse produto tem perdido market

share no mercado norte-americano. Em 1961, os EUA absorveram 50,6% das

exportações de café brasileiro e em 2001 apenas 13,4%. O Brasil foi responsável por

38,4% das importações norte-americanas de café verde em 1961, e em 2001 por 14,5%.

Esse fraco desempenho das exportações brasileiras de café para os EUA justificam a

presença de elasticidade-renda negativa na demanda norte-americana por café brasileiro.

Para o período de 1962 a 2001, a elasticidade-renda encontrada foi de -0,68,

caracterizando o produto brasileiro como bem inferior nos EUA. Ao longo do

70

tempo, a situação tem se deteriorado, pois nos períodos de 1970 a 2001 e 1980 a 2001 as

elasticidades renda foram de -0,71 e -0,82, respectivamente. Tal situação poderia ser

atribuída à diminuição da preferência norte-americana por café brasileiro em favor de

outras bebidas. No entanto, nenhuma das regressões estimadas apresentou o sinal

esperado (positivo) para a variável bebida alternativa. Esses resultados indicam que o

mercado norte-americano não deve ser mais considerado como prioritário nas

exportações de café verde e um novo produto deve ser considerado para exportar para

esse país. Um exemplo desse novo produto são os chamados cafés especiais.

A Alemanha, recente país re-exportador de café verde, aumentou sua importância

na absorção das exportações brasileiras de café, passando de 4,3% em 1961 para 19,4%

em 2001. Atualmente, a Alemanha é o maior comprador de café brasileiro, e o produto

brasileiro também têm aumentado o seu market share nas compras alemãs de café. Em

1961, o produto brasileiro representou 18,4% das importações alemãs de café e em 2001,

29,1%. Esses resultados estão coerentes com o fato da demanda alemã por café brasileiro

apresentar elasticidade renda positiva e que tem aumentado ao longo do tempo. No

período de 1962 a 2002, a elasticidade-renda da demanda alemã por café brasileiro foi de

0,40, passando a 0,53 no período de 1970 a 2002 e a 0,48 no período de 1980 a 2002.

A Itália é o terceiro maior país importador de café do Brasil. Apesar das

exportações brasileiras de café terem aumentado para a Itália no período de 1961 a 2002,

o market share do Brasil nas importações totais de café pela Itália tem diminuído. Em

1961, o Brasil respondeu por 49% das importações globais de café pela Itália e em 2001

por 32,8%. O café brasileiro é um bem normal na Itália, com elasticidade-renda positiva

e crescente ao longo do tempo. No período de 1962 a 2002, a elasticidade-renda da

demanda italiana por café brasileiro foi de 0,23, passando a 0,30 no período de 1970 a

2002 e a 0,61 no período de 1980 a 2002.

As exportações brasileiras de café para a França aumentaram de 1961 a 2002, mas

o Brasil praticamente manteve seu market share nesse mercado. Em 1961, o Brasil

respondeu por 15,9% das importações globais de café da França e em 2001, por 17,5%.

O produto brasileiro na França tem se caracterizado como um bem inferior, ou seja, com

elasticidade-renda negativa. No período de 1962 a 2002, a elasticidade-renda da demanda

71

francesa por café brasileiro foi de -0,15, passando a -0,69 no período de 1970 a 2002 e a -

1,50 no período de 1980 a 2002. Portanto, a França, assim como os EUA, não é um

mercado promissor para as exportações brasileiras de café verde, devendo os produtores

brasileiros procurarem um novo produto a ser exportado para o mercado francês.

O Japão aumentou expressivamente as importações de café brasileiro no período de

1961 a 2000, absorvendo, em 2001, cerca de 7,5% das exportações brasileiras desse

produto. Ao mesmo tempo, o Brasil ampliou o seu market share no mercado japonês,

respondendo por 15,8% das importações japonesas de café em 1961 e por 24,7% em

2001. No Japão, o café brasileiro é um bem normal. No período de 1962 a 2002, a

elasticidade-renda da demanda japonesa por café brasileiro foi de 1,01, passando a 0,91

no período de 1970 a 2002 e a 0,52 no período de 1980 a 2002.

O mercado doméstico é, atualmente, o segundo maior consumidor do produto

brasileiro. De 1965 a 1986, a demanda doméstica per capita de café diminuiu, mas a

mesma vem aumentando desde 1987. Ao mesmo tempo, o produto passou de bem

inferior a bem normal para o consumidor brasileiro. No período de 1961 a 2002, a

elasticidade-renda da demanda doméstica por café brasileiro foi de -0,09, passando a 0,16

no período de 1970 a 2002 e a 0,39 no período de 1980 a 2002.

Os resultados acima indicam que na Alemanha, Itália, Japão e no mercado

doméstico ainda é possível esperar novos aumentos da demanda de café verde na medida

que essas economias cresçam.

De modo geral, em todos os períodos considerados no presente trabalho (de 1961 a

2002, de 1970 a 2002 e de 1980 a 2002) e para todos os mercados, o café é um produto

de demanda inelástica a variações de preço e essa inelasticidade pouco tem se alterado ao

longo do tempo. Assim, resultados que indicam diminuição da inelasticidade da demanda

global por café exportado pelo Brasil (como os trabalhos de Almeida, 1993 e Alvim et aI.

2003) se explicam pelo incremento das exportações brasileiras de café para novos

mercados, não considerados no presente trabalho.

Como a demanda por café brasileiro nos principais países consumidores (explorado

neste trabalho) não tem se tomado menos inelástica, é possível que novos mercados (não

considerados neste trabalho), como a China, por exemplo, estejam apresentando demanda

72

mais elástica pelo café brasileiro. Assim sendo, as considerações sobre elasticidades da

demanda global por café são distintas das estimativas realizadas por mercado

separadamente, onde se inserem as contribuições deste trabalho.

Há que se destacar que os novos mercados conquistados pelo café brasileiro ainda

apresentam séries de dados anuais curtas, o que inviabiliza análises semelhantes às que

foram realizadas para os mercados tradicionais neste trabalho.

De modo a complementar os estudos já existentes e enriquecer as discussões sobre

este setor, sugerem-se, para trabalhos futuros, estudos exploratórios dos mercados

emergentes e potenciais consumidores de café brasileiro, uma vez que pouco se conhece

acerca do perfil da demanda destes mercados e sua importância tem aumentado

sistematicamente.

A análise do problema da não estacionariedade das séries, bem como o teste de co­

integração, não realizado no presente trabalho, também poderiam trazer maiores

contribuições para a interpretação dos resultados das estimativas, por se tratar de uma

alternativa eficiente para se lidar com as séries não estacionárias.

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= co

nsum

o am

eric

ano

per

um a

umen

to d

e 10

% n

o pr

eço

do c

afé

resu

ltou

praz

o, p

ara

o m

erca

do d

e ca

pita

; nu

ma

redu

ção

de s

eu c

onsu

mo

de p

ouco

mai

s

café

nos

EU

A

Xl =

pre

ço m

édio

; de

I %

. Aum

ento

s de

ren

da r

esul

tara

m e

m

X2

= r

enda

méd

ia p

er c

apita

; au

men

tos

no c

onsu

mo

de c

afé

no p

erío

do

X3 =

tem

po.

estu

dado

, por

ém, e

ste

efei

to p

arec

e te

r si

do

mod

erad

o no

fin

al d

a sé

rie.

....

Qua

dro

6 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

ext

erna

por

caf

é br

asil

eiro

...

Prin

cipa

is li

mita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

nív

eis

de s

igni

ficâ

ncia

do

s pa

râm

etro

s es

timad

os

Ao

incl

uir

uma

variá

vel d

e te

ndên

cia,

o

auto

r ob

serv

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inal

neg

ativ

o pa

ra a

el

astic

idad

e-re

nda

o qu

e é

inco

nsis

tent

e co

m r

esul

tado

s es

pera

dos.

Ele

ress

alta

qu

e a

mag

nitu

de d

as v

aria

ções

es

tatís

ticas

dep

ende

m m

uito

do

mét

odo

e do

per

íodo

util

izad

o.

Os

anos

de

1950

e 1

951

fora

m e

xclu

ídos

da

aná

lise

por t

erem

sid

o m

arca

dos

pela

gu

erra

da

Cor

éia.

Os

preç

os d

e ca

aum

enta

ram

com

sev

erid

ade

nos

perío

dos

de g

uerr

a.

A E

r no

seg

undo

per

íodo

est

udad

o nã

o fo

i es

tatis

ticam

ente

sig

nific

ativ

a U

m m

odel

o se

mel

hant

e in

clui

ndo

preç

o m

édio

de

chá

não

mos

trou

resu

ltado

s es

tatis

ticam

ente

sig

nific

ante

s. O

auto

r an

alis

a pr

eços

dos

EU

A p

orqu

e os

pr

eços

am

eric

anos

indi

cam

pre

ços

mun

diai

s de

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é, a

just

ados

pel

o IP

e.

Para

se

estim

ar a

dis

crep

ânci

a no

cic

lo

preç

o-pr

oduç

ão d

e ca

fé, t

anto

um

a an

ális

e in

divi

dual

com

o as

de

vária

s co

mbi

naçõ

es d

o se

gund

o ao

oita

vo a

no

prec

eden

tes

fora

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eita

s, an

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de

estim

ar o

mod

elo

de d

eman

da, s

endo

qu

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hor e

stim

ativ

a é

dada

pel

o m

odel

o: Y

, = a

+ ~I

X'-5

+ ~2

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+ e,

se

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Yt (

prod

ução

de

café

exp

ortá

vel)

e X

(pre

ço m

édio

aju

stad

o em

t-5

e t-6

an

os) .

-.J

0\

Perí

odo

Mod

elo

Prin

cipa

is c

oncl

usõe

s a

resp

eito

de

Pri

ncip

ais

limita

ções

do

trab

alho

a

Aut

ores

O

bjet

ivo

Dad

os e

font

e re

spei

to d

os n

ívei

s de

sig

nifi

cânc

ia

anal

isad

o el

astic

idad

e-pr

eço

e re

nda

da d

eman

da

dos

parâ

met

ros

estim

ados

D

elfim

E

stim

ar a

dem

anda

nor

te-

1954

-196

5 M

odel

o L

ries

tem

pora

is

Mod

elo

1 O

pod

er e

xplic

ativ

o da

s va

riáve

is n

o N

etto

&

amer

ican

a to

tal d

e ca

Qt =

F (P

" X

,), s

endo

: se

mes

trais

Ep

= -

0,4,

ou

seja

, um

a re

duçã

o de

1 %

nos

m

odel

o 1

atin

ge 7

5%. O

cur

to p

erío

do

Pint

o Q

, = Im

porta

ção

tota

l de

café

in

vern

o (A

bril-

preç

os p

rovo

ca u

m a

umen

to d

e 0,

4% n

o ut

iliza

do n

ão p

erm

ite e

nten

der

a Er

(1

965)

(m

odel

o 1)

e a

dem

anda

pe

los

EUA

; Se

t) e

volu

me

impo

rtado

pel

os E

UA

de

vido

à p

eque

na v

ariâ

ncia

da

norte

-am

eric

ana

pelo

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é P,

= p

reço

de

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rtaçã

o ve

rão(

Out

-Mar

). %

das

var

iaçõ

es s

ão d

escr

itas

em te

rmos

de

popu

laçã

o e

rend

a.

méd

io;

apen

as d

uas

variá

veis

: pr

eço

e te

mpo

. O

pod

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xplic

ativ

o da

s va

riáve

is n

o br

asile

iro (

mod

elo

2).

Xl =

var

iáve

l du

mm

y M

odel

o 2:

Altí

ssim

o co

efic

ient

e de

m

odel

o 2

atin

ge 7

9% e

toda

s as

(1

=inv

erno

e ° =

verã

o);

elas

ticid

ade-

preç

o cr

uzad

a (,,;

Ep

da d

eman

da)

variá

veis

são

sig

nific

ativ

as a

5%

. M

odel

o 2.

co

m r

elaç

ão a

os p

reço

s re

lativ

os (

"'6),

ou s

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E

mbo

ra, e

m n

ívei

s gl

obai

s, a

dem

anda

Qb

= m(Q

t)"I(~

: r X 2"JXI

" qu

ando

o p

reço

do

b/en

d (0

,7 s

uave

s +

0,3

de

caf

é po

ssa

ser c

onsi

dera

da in

elás

tica,

ro

bust

as)

cres

ce 1

% c

om r

elaç

ão a

o pr

eço

do

a de

man

da p

ara

cada

tipo

de

café

ca

fé b

rasi

leiro

, as

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rtaçõ

es a

mer

ican

as d

e (b

rasi

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, sua

ve e

/ou

afric

ano)

dep

ende

Q

b =

Impo

rtaçõ

es n

orte

-ca

fé b

rasi

leiro

cre

scem

6%

. 4/5

das

var

iaçõ

es

fund

amen

talm

ente

dos

dife

renc

iais

de

amer

ican

as d

e ca

fé b

rasi

leiro

; po

dem

ser

exp

licad

as p

elo

conh

ecim

ento

de

4 pr

eço

entre

ele

s. Pb

IPb

= p

reço

do

b/en

d/pr

eço

variá

veis

est

udad

as (

Qb,

Pb

/Pb,

Xl

e X

2 ).

U

m a

spec

to in

triga

nte

dess

a an

ális

e de

do c

afé

bras

ileiro

; re

gres

são

resi

de n

o fa

to d

e qu

e to

da a

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% c

afé

verd

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e se

te

ndên

cia

cres

cent

e da

sér

ie d

as

trans

form

a em

sol

úvel

. im

porta

ções

(ce

rca

de 1

% a

o an

o) é

de

scrit

a pe

la te

ndên

cia

decr

esce

nte

dos

preç

os,

isto

é, a

rápi

da e

xpan

são

da

popu

laçã

o e

o cr

esci

men

to d

a re

nda

per

ca

pita

par

ecem

pou

co te

r a

ver

com

o

fenô

men

o. I

sto

se d

eve

prov

avel

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te

ao c

urto

per

íodo

con

side

rado

e à

pe

quen

a va

riânc

ia d

a po

pula

ção

e da

re

nda

per

cap

ita

quan

do c

ompa

rada

co

m a

dos

pre

ços.

Não

se

pode

con

clui

r, po

rtant

o, q

ue a

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stic

idad

e-re

nda

é nu

la,

afirm

ação

que

tem

con

stad

o em

al

guns

doc

umen

tos

ofic

iais

. --

Qua

dro

6 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

ext

erna

por

caf

é br

asil

eiro

-......l

-....l

Aut

ores

Pe

riod

o P

rinc

ipai

s co

nclu

sões

a r

espe

ito d

e O

bjet

ivo

Mod

elo

Dad

os e

font

e an

alis

ado

elas

ticid

ade-

preç

o e

rend

a da

dem

anda

8ach

a E

stim

ar a

dem

anda

de

1951

-196

5 C

afé

em p

ó:

Série

s te

mpo

rais

E

last

icid

ade

com

res

Eeito

a:

(196

8)

café

em

e so

lúve

l em

E

stim

ou p

or

Qll

=

anua

is

Mét

odo

Pq~ó

Pro

sol.

rend

a M

QO

eMQ

0.1

0+0.1

1 F:I

+0.1

2 ~I

~I_

I_ +

y PÓ

(M

QO

) -0

,154

0,

107

0,35

4 ní

vel

do c

onsu

mid

or n

o D

ois

Est

àgio

s PÓ

(M

Q2E

) -0

,591

0,

518

0,57

2 P,

P, YI

*

Sol.

(MQ

O)

0,39

1 -1

,128

n.

s. m

erca

do n

orte

-am

eric

ano.

ID

+IjIU

, sen

do:

Sol. (

MQ

2E)

0,36

6 -1

,059

n.

s. Q

u =

con

sum

o de

caf

é co

mum

Sa

be-s

e qu

e a

dem

anda

de

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ver

de é

igua

l à

nos

EUA

, em

mil

saca

s de

so

ma

das

quan

tidad

es d

eman

dada

s pa

ra a

ca

fé to

rrad

o;

prod

ução

de

café

sol

úvel

e c

omum

. Pu

= p

reço

ao

cons

umid

or d

e D

eter

min

ando

-se

a el

astic

idad

e-pr

eço

da

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com

um n

os E

UA

, em

de

man

da d

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erde

no

pont

o m

édio

da

cent

avos

de

dóla

r po

r lib

ra

amos

tra, o

btev

e-se

-0,

17, m

ostra

ndo

que

a to

rrad

a;

dem

anda

nos

EU

A é

bas

tant

e in

elàs

tica

em

P, =

índi

ce d

e pr

eços

de

rela

ção

ao p

reço

. al

imen

tos

aos

cons

umid

ores

no

s EU

A;

P 2, =

pre

ço a

o co

nsum

idor

de

café

sol

úvel

nos

EU

A, e

m m

il sa

cas

de c

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torr

ado;

y,

' = r

enda

pes

soal

dis

p.no

s EU

A

D =

var

iáve

l dum

my

(sen

do O

=5

1/53

e 1

=54/

65)

Qua

dro

6 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

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ext

erna

por

caf

é br

asil

eiro

Prin

cipa

is li

mita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

niv

eis

de s

igni

ficâ

ncia

do

s oa

râm

etro

s es

timad

os

As

estim

ativ

as d

as e

last

icid

ades

-pre

ço

do c

afé

com

um e

m r

elaç

ão a

o pr

óprio

pr

eço,

ao

preç

o do

caf

é so

lúve

l e

à re

nda,

obt

idos

pel

os d

ois

mét

odos

de

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ação

são

bas

tant

e di

fere

ntes

, de

vido

ao

prob

lem

a de

sim

ulta

neid

ade.

V

erifi

cou-

se q

ue o

caf

é nã

o é

um b

em

infe

rior,

send

o qu

e, p

ara

o ca

fé e

m p

ó, o

va

lor

obtid

o pa

ra E

r via

MQ

O f

oi d

e 0,

354

e pa

ra M

Q2e

stág

ios

a Er

foi d

e 0,

572,

ou

seja

, um

bem

nor

mal

. A

mul

ti co l

inea

ridad

e en

tre o

s pr

eços

no

s m

odel

os u

tiliz

ados

foi

um

pro

blem

a qu

e de

ve te

r su

rgid

o na

est

imaç

ão d

os

parâ

met

ros.

De

mod

o a

corr

igir

isto

, o

auto

r es

timou

os

parâ

met

ros

sem

impo

r ne

nhum

a re

striç

ão, o

bten

do-s

e en

tão

certa

s pr

opor

ções

ent

re o

s co

efic

ient

es

das

variá

veis

pre

ços.

Est

as p

ropo

rçõe

s fo

ram

im

post

as c

omo

rest

riçõe

s, n

uma

segu

nda

estim

ativ

a da

s m

esm

as

equa

ções

. Por

exe

mpl

o, s

e na

estim

ativ

a o

valo

r en

cont

rado

par

a â

11+6

,0 â

12 f

oi i

gual

a z

ero,

o m

odel

o pa

ssou

ent

ão a

ser d

ado

por:

Qu

= 0

.10 -

0.12

(6,0

F:I

-P,

~I )

+~I_

l_+Y

ID+1

jI1I

P, YI

*

Apó

s a

corr

eção

do

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a de

mul

tic.

todo

s os

coe

ficie

ntes

est

imad

os ti

vera

m

os s

inai

s es

pera

dos.

-.....l

00

Per

iodo

M

odel

o P

rinc

ipai

s co

nclu

sões

a r

espe

ito d

e A

utor

es

Obj

etiv

o D

ados

e fo

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anal

isad

o el

asti

cida

de-p

reço

e r

enda

da

dem

anda

Aba

elu&

E

stim

ar a

dem

anda

nor

te-

1953

-196

1 M

odel

o pa

ra e

stim

ativ

a do

ries

tem

pora

is

Est

imat

iva

do c

afé

bras

ileir

o (S

anto

s 4

NY

}.

Man

ders

ch

amer

ican

a de

caf

é ve

rde

café

bra

sile

iro:

(Sis

tem

a de

3

quad

rimes

trais

. Eq

. 4:

R2 =

0,93,

Eq.

5:

R2 =

0,07,

Eq.

6:

R2 =

ei

d (1

968)

eq

uaçõ

es s

imul

tâne

as).

Font

es:

Anu

al

0,08

, ou

sej

a, a

s eq

uaçõ

es 5

e 6

não

tive

ram

po

r va

rieda

de:

mild

s Y

)=1.

4+0,

4 Y 2+

o,S Y

s+u,

; Y 7+

PgX

C

offe

e St

atis

tics

bons

aju

stes

.

(Col

ômbi

a],

,+P9

X2+

U4

(Eq.

4)

(Pan

Am

eric

an

Pric

e-fle

xibi

lity*

= -0

,21

(Ep)

Y

7=I.S

+PLO

Y7+

PIlX

g+U

S (E

q C

offe

e B

urea

u),

Inco

me-

flexi

bilit

y* =

-0,8

9 (E

r) (

bem

inf

erio

r).

braz

ils(S

anto

s 4-

NY

) e

5)

US

Dep

artm

ent

* Ele

cita

a d

ifer

ença

ent

re p

rice

e in

com

e-

robu

stas

( afr

ican

os).

Y S=

1.6+P

12X

s+P

J)X7+

P 14

X9+

ofC

omm

erce

fl

exib

ility

e E

p e

Er

da d

eman

da.

U6 (

Eq. 6

) Pu

blic

atio

ns o

f Y

J =

pre

ço c

afé

bras

ileir

o C

offe

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stim

ativ

a do

s m

ilds

(caf

é co

lom

bian

o).

defla

cion

ado;

In

vent

ory

and

Er

= 0

,39

e Ep

= -0

,18

Y2=

pre

ço c

afé

mild

ro

astin

g, S

ugar

(C

olôm

bia)

an

d T

ropi

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Est

imat

iva

dos

robu

stas

(ca

fés

afric

anos

}.

Y)=

Im

porta

ção

amer

ican

a de

Pr

oduc

ts

Er =

-1,

89 e

Ep

= -0

,36

café

do

Bra

sil p

er c

apita

; D

ivis

ion

of t

he

Y7=

Est

oque

s de

caf

é B

rasi

l U

SA

Con

tribu

ição

: o

auto

r se

para

os

3 pr

inci

pais

nos

EU

A;

tipos

de

café

s im

porta

dos

pelo

s E

UA

(m

ilds,

X, =

Pro

duçã

o do

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UA

de

braz

ils e

rob

usta

s) p

ara

se e

stim

ar E

p e

Er

e

café

pro

cess

ado

per

capi

ta

veri

fica

r se

os

café

s po

dem

ser

trat

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com

o

defa

sado

; pr

odut

o ho

mog

êneo

. Obs

ervo

u-se

que

os

três

X2 =

rend

a di

spon

ível

nos

tip

os d

e ca

fés

são

subs

titut

os e

ntre

si.

O

EUA

def

laci

onad

a;

coef

icie

nte

da v

ariá

vel

preç

o do

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é m

ild

na

Xs =

Prod

ução

dos

EU

A d

e es

timat

iva

do c

afé

bras

ileir

o fo

i po

sitiv

o e

café

pro

cess

ado

per

capi

ta;

sign

ific

ante

e a

ssim

suc

essi

vam

ente

par

a as

X7

= ex

pect

ativ

a de

pre

ço c

afé

rela

ções

de

preç

o en

tre o

s ou

tros

café

s.

bras

ileir

o(m

édia

de

2 an

os);

Xg =

est

oque

per

cap

ita B

rasi

l; X

9 =

Expo

rtaçã

o do

Bra

sil

para

os

EU

A

Qua

dro

6 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

ext

erna

por

caf

é br

asile

iro

Pri

ncip

ais

limita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

niv

eis

de s

igni

licân

cia

dos

parâ

met

ros

estim

ados

Se

gund

o o

auto

r, a

fórm

ula

utili

zada

pa

ra c

alcu

lar

o R

2 (pad

rão

para

Mod

elo

Clá

ssic

o de

Reg

ress

ão L

inea

r) n

ão s

e ap

lica

a si

stem

as d

e eq

uaçõ

es

sim

ultâ

neas

e fo

i us

ada

som

ente

par

a co

mpa

rar o

s di

fere

ntes

est

imad

ores

. A

s es

timat

ivas

das

equ

açõe

s 5

e 6

desa

pont

aram

com

o po

de s

er v

isto

nos

R

2 ,s. O

aut

or r

essa

lva

que

a eq

uaçã

o 6

prec

isa

de u

ma

revi

são

dos

parâ

met

ros

e po

de c

onte

r er

ros

de e

spec

ific

ação

do

mod

elo.

Os

dado

s ut

iliza

dos

pode

m n

ão

ser

conf

iáve

is, s

egun

do o

aut

or, e

um

a ba

se d

e da

dos

sobr

e ca

fé (

por t

ipo)

tal

com

o es

tuda

do n

ão e

stá

disp

onív

el.

As

rela

ções

obs

erva

das

na d

eman

da

amer

ican

a de

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é e

a va

riáve

l re

nda

não

são

inte

ress

ante

s, u

ma

vez

que

clas

sifi

ca

os c

afés

bra

sile

iros

e ro

bust

as c

omo

bens

infe

riore

s, c

ontr

asta

ndo

com

a

mai

oria

das

est

imat

ivas

fei

tas

até

o m

omen

to.

--

-...J

\O

Peri

odo

Mod

elo

Pri

ncip

ais

conc

lusõ

es a

res

peito

de

Aut

ores

O

bjet

ivo

Dad

os e

font

e an

alis

ado

elas

ticid

ade-

preç

o e

rend

a da

dem

anda

Via

cava

D

eter

min

a ní

veis

de

1965

-197

0 1°

mod

elo

Série

s te

mpo

rais

N

ão e

stim

a el

astic

idad

es a

pesa

r de

est

imar

(1

973)

pr

eços

que

man

têm

o c

afé

Qz =

ao +

al(P

1/pz

) +

az(

pJ/p

z)

men

sais

eq

uaçõ

es d

e de

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da a

mer

ican

a pe

lo c

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+aJ

Qr

(IB

C/D

EC

) br

asile

iro.

bras

ileiro

no

mer

cado

mod

elo

(1º m

odel

o)

norte

am

eric

ano

conf

orm

e Q

z =

ao +

al(P

l/pz)

+ a

z(p/

lpz)

(R

z = 0,

674)

+

aJO

+ 1

4(P

l/pz)

D +

a

cota

da

OIC

. as

(p/l

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+ a

,;Qr.

send

o:

(2º m

odel

o)

Qz

= Im

porta

ções

de

café

(R

z = 0,

744)

br

asile

iro p

elos

EU

A;

P I =

preç

o do

s ca

fés

robu

sta

Pz =

pre

ço d

o ca

fé b

rasi

leiro

P 3

= m

édia

arit

mét

ica

dos

preç

os d

os c

afés

"su

aves

co

lom

bian

os"

e "o

utro

s su

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" Q

T =

qua

ntid

ade

tota

l de

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é im

porta

da p

elos

EU

A

-----

--

---

----

..... -

(men

sal)

--

Qua

dro

6 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

ext

erna

por

caf

é br

asil

eiro

Pri

ncip

ais

limita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

niv

eis

de s

igni

ficâ

ncia

do

s pa

râm

etro

s es

timad

os

Os

mel

hore

s re

sulta

dos

para

o 1

º m

odel

o sã

o en

cont

rado

s ut

iliza

ndo-

se

defa

sage

ns t-

3 pa

ra (p

l/pz)

e t-

2 pa

ra

(p3*

/pz)

. D

ivid

e a

série

em

2 p

erío

dos

e te

sta

o m

odel

o 1

Usa

o 2

º mod

elo

com

dum

mie

s de

mod

o a

neut

raliz

ar o

s pr

oble

mas

est

rutu

rais

re

gred

indo

a s

érie

inte

ira.

.. _

-_

.. _-----_

.. _-----

00

o

Perí

odo

Mod

elo

Prin

cipa

is c

oncl

usõe

s a

resp

eito

de

Aut

ores

O

bjet

ivo

Dad

os e

font

e an

alis

ado

elas

ticid

ade-

preç

o e

rend

a da

dem

anda

Fina

geiv

E

stim

ar a

s el

astic

idad

es

1952

-197

3 M

odel

o de

dem

anda

: Sé

ries

tem

pora

is

R2 =

0,92

(197

6)

de d

eman

da d

e 10

gYd

'" Io

ga +

~tl

OgXI

+

anua

is (

Anu

ário

Ep

da

dem

anda

de

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rtaçã

o de

caf

é ~210gX2

+ ~)l

ogX)

+ U

I E

stat

ístic

o do

br

asile

iro'

" -0

,46,

par

a K

i '"

0,37

ou

37%

ex

porta

ção

de c

afé

send

o:

Caf

é-N

Y,

(par

cela

de

mer

cado

do

país

).

bras

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no

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cado

Y

d '" q

uant

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e to

tal

Esc

ritór

io P

an-

A p

arce

la d

e m

erca

do (

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e a

Ep d

a de

man

da

expo

rtada

de

toda

s or

igen

s A

mer

ican

o do

de

exp

orta

ção

são

de n

atur

eza

inve

rsa,

ou

seja

, m

undi

al e

suas

rel

açõe

s X

l = pr

eço

méd

io c

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Caf

é e

a m

edid

a em

que

se

aum

enta

a p

arce

la d

e

com

a p

arce

la d

e m

erca

do

expo

rtado

de

toda

s or

igen

s Su

perin

tend

ênci

m

erca

do d

e da

do p

aís,

se r

eduz

a E

p da

X

2 = q'_

1 (q

uant

idad

e co

m

a do

Ser

viço

do

dem

anda

. Ass

im s

endo

, os

resu

ltado

s in

dica

m

do p

rodu

to n

acio

nal

no

reta

rdam

ento

de

I an

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Caf

é -S

P).

que

se to

man

do c

ada

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men

or a

par

cela

mer

cado

mun

dial

. X

) = va

riáve

l de

tend

ênci

a.

bras

ileira

no

mer

cado

mun

dial

, a e

last

icid

ade-

Mod

elo

de o

ferta

: pr

eço

da e

xpor

taçã

o do

caf

é br

asile

iro to

ma-

se

10gY

s '"

logy

+ 1

ttlO

gZl +

m

aior

. D

esta

form

a, a

dim

inui

ção

da p

arce

la

1t210

gZ2

+ 1

t)log

Z) +

UI

send

o:

bras

ileira

no

mer

cado

mun

dial

tom

a a

Y s =

quan

tidad

e ex

porta

da d

e de

man

da d

o se

u pr

odut

o m

ais

elás

tica.

ca

fé d

o re

sto

do m

undo

; Z

1 = pr

eço

méd

io d

o ca

fé n

ão

bras

ileiro

no

ano

t-6;

Z2 '"

Y s

com

ret

arda

men

to d

e 6

anos

; Z)

= va

riáve

l de

tend

ênci

a.

A E

p da

dem

anda

de

expo

rtaçã

o do

Bra

sil é

ca

lcul

ada

a pa

rtir

da e

quaç

ão:

Ep =

A _

lC1k

, se

ndo:

K;

K

; K

i '"

parc

ela

de m

erca

do d

o pa

ís;

k =

parc

ela

de m

erca

do d

o re

sto

do m

undo

, ou

seja

, l-

Ki;

~I =

Ep d

a de

man

da m

undi

al

de c

afé

expo

rtado

de

toda

s as

or

igen

s;

1t1 =

Ep d

a of

erta

dos

paí

ses

com

petid

ores

(es

timad

o no

m

odel

o de

ofe

rta).

Qua

dro

6 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

ext

erna

por

caf

é br

asil

eiro

Prin

cipa

is li

mita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

nív

eis

de s

igni

ficâ

ncia

do

s pa

râm

etro

s es

timad

os

Não

apl

icou

o D

W p

orqu

e a

variá

vel

endó

gena

def

asad

a ut

iliza

da n

o m

odel

o to

ma

este

test

e in

apro

pria

do n

a op

iniã

o do

aut

or.

Foi

utili

zada

a e

stat

ístic

a de

T

heil-

Nag

ar a

ssum

indo

(p2

'" 0

,23)

par

a a

equa

ção

de d

eman

da.

Obs

erva

ram

-se

baix

os n

ívei

s de

cor

rela

ção

seria

l. N

ão

ocor

rera

m p

roce

ssos

aut

oreg

ress

ivos

de

Iª o

rdem

, de

Mar

kov,

um

a ve

z qu

e nã

o ho

uve

sign

ificâ

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des

ejáv

el n

a re

gres

são

do e

rro

em t

sobr

e o

erro

em

t-I,

send

o a

ocor

rênc

ia d

o es

quem

a au

tore

gres

sivo

de

1 ª or

dem

con

diçã

o in

disp

ensá

vel

para

apl

icar

-se

o D

W.

00

-

Perí

odo

Mod

elo

Prin

cipa

is c

oncl

usõe

s a

resp

eito

de

Aut

ores

O

bjet

ivo

Dad

os e

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e an

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ado

elas

ticid

ade-

preç

o e

rend

a da

dem

anda

Tam

aki&

E

stim

a a

dem

anda

em

Su

íça

(68-

77)

Ci; =

ai; +

L:IY

; Xii

+ d

\Ri o

nde;

ries

tem

pora

is

Para

o c

afé

em p

ó, o

bser

vou-

se q

ue a

dem

anda

La

rson

vel d

o co

nsum

idor

pel

o C

anad

á (6

1-i =

paí

s co

nsum

idor

cu

rtas

(mas

to

ma-

se m

enos

elá

stic

a à

med

ida

que

seu

(198

2)

77)

j e

k =

tipo

de

café

(em

e su

ficie

ntes

par

a co

nsum

o p

er c

apit

a au

men

ta, c

omo

pode

ser

ca

fé b

rasi

leiro

(em

e Ja

pão

(68-

77)

solú

vel)

estim

ação

por

vi

sto

para

a F

inlâ

ndia

, ond

e se

ver

ifica

no

solú

vel)

em s

ete

país

es

Finl

ândi

a (7

0-C

= c

onsu

mo

em k

g p

er

MQ

O).

perío

do u

m d

os m

aior

es c

onsu

mos

per

cap

ita

77)

capi

ta;

de c

afé

em p

ó. R

essa

lta-s

e a

alta

Ep

do J

apão

se

leci

onad

os:

EUA

, R

eino

Uni

do

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pre

ço a

o ní

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o qu

e ap

rese

nta

cons

umo

baix

o en

tre o

s

Suíç

a, C

anad

á, J

apão

, (7

3-77

) co

nsum

idor

; co

nsum

idor

es.

Ale

man

ha

R =

rend

a pe

ssoa

l di

spon

ível

O

s re

sulta

dos

da E

r re

vela

m q

ue s

e po

de

F inl

ândi

a, I

ngla

terr

a e

(72-

77)

perc

apit

a;

afirm

ar c

om s

egur

ança

que

o c

afé

solú

vel é

um

Ale

man

ha.

Res

umid

amen

te:

prod

uto

norm

al, t

endo

val

ores

rel

ativ

amen

te

C=

a+b

X +

dR

alto

s de

Er.

Já p

ara

o ca

fé e

m p

ó, o

s re

sulta

dos

refo

rçam

a su

spei

ta d

e qu

e o

seu

cons

umo

este

ja p

róxi

mo

da s

atur

ação

, con

firm

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os

resu

ltado

s ob

tidos

Rar

a os

EU

A

ER

Er

Suíç

a*

-0,1

03

-0,0

54

Can

adá*

-0

,391

-0

,026

Ja

pão*

-0

,81

2,59

0 Fi

nlân

dia*

-0

,094

-0

,161

R

U**

-0

,635

5,

830

Ale

man

ha *

* -0

,805

0,

060

*Ela

stic

idad

es p

ara

café

em

pó.

**

Ela

stic

idad

es p

ara

café

sol

úvel

.

A v

ariá

vel

rend

a é

usad

a em

alg

uns

caso

s em

se

u in

vers

o, b

asea

do n

a pr

essu

posi

ção

de q

ue

o co

nsum

o de

caf

é te

nha

atin

gido

nív

eis

próx

imos

aos

de

satu

raçã

o. P

orta

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ass

im

pens

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, esp

era-

se u

m s

inal

neg

ativ

o pa

ra o

co

efic

ient

e da

var

iáve

l ren

da, o

que

trad

uz e

m

elas

ticid

ade

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tiva,

por

tant

o re

vela

ndo-

se s

er

um p

rodu

to n

orm

al. P

ara

a re

nda

utili

zada

em

va

lore

s no

rmai

s, es

pera

-se

um c

oefic

ient

e po

sitiv

o, p

ois

se a

ssum

e qu

e é

um p

rodu

to

norm

al.

~ ~-

....

.. ~~

~~_._--_ .. ~~-

~~-_._---~---

Qua

dro

6 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

ext

erna

por

caf

é br

asil

eiro

Prin

cipa

is li

mita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

nív

eis

de s

igni

ficâ

ncia

do

spar

âmet

ros

estim

ados

A

s sé

ries

tem

pora

is u

tiliz

adas

no

traba

lho

são

de c

erta

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a pe

quen

as, o

qu

e pa

rece

difi

culta

r ge

nera

lizaç

ões.

O

perío

do d

as e

stim

ativ

as v

aria

con

form

e o

país

ana

lisad

o, c

hega

ndo

a se

r so

men

te d

e 5

anos

a sé

rie c

omo

no c

aso

do R

eino

Uni

do. D

iant

e da

s es

timat

ivas

ap

rese

ntad

as, p

ode-

se o

bser

var q

ue o

te

ste

F fo

i sig

nific

ativ

o so

men

te a

5%

pa

ra F

inlâ

ndia

, Rei

no U

nido

e

Ale

man

ha q

uand

o an

alis

ado

o m

erca

do

de c

afé

solú

vel.

Para

est

es tr

ês m

erca

dos

não

houv

e re

sulta

dos

sign

ifica

tivos

até

5%

de

prob

abili

dade

nas

est

imat

ivas

t de

Stu

dent

. Par

a Su

íça,

Can

adá

e Ja

pão

rara

men

te s

e ob

serv

ou s

igni

ficân

cia

ao

níve

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I % d

e pr

obab

ilida

de, e

em

algu

ns c

asos

não

hou

ve r

esul

tado

s si

gnifi

cativ

os p

ara

o te

ste

t, co

mo

na

estim

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a do

par

âmet

ro p

reço

. O

s da

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disp

onív

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impõ

em c

erta

s lim

itaçõ

es n

o m

odel

o. A

s sé

ries

têm

di

fere

ntes

tam

anho

s pa

ra o

s pa

íses

es

tuda

dos.

Não

são

apr

esen

tado

s to

dos

os r

esul

tado

s da

s re

gres

sões

-os

om

itido

s co

ncor

dam

com

out

ros

traba

lhos

.

00

N

Peri

odo

Mod

elo

Pri

ncip

ais

conc

lusõ

es a

res

peito

de

Aut

ores

O

bjet

ivo

Dad

os e

font

e an

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ado

elas

ticid

ade-

preç

o e

rend

a da

dem

anda

Alm

eida

Id

entif

icar

os

efei

tos

da

1970

-19

89

InX

D, =

bo +

blln

PX

t +

b2

InT

Série

s te

mpo

rais

R

' = 0

,509

3,

(199

3)

polít

ica

de

PWt

anua

is.

Tod

os o

s co

efic

ient

es a

pres

enta

ram

sin

ais

+ b

31nR

W, +

v],

Est

imat

iva

por

espe

rado

s, s

endo

os

mes

mos

est

atis

ticam

ente

m

ini d

esva

loriz

açõe

s ~endo q

ue:

MQ

O.

sign

ifica

tivos

a 1

%.

cam

biai

s br

asile

ira s

obre

X

D, =

Índi

ce d

e qu

antid

ade

Font

es:

FGV

, Ep

= -1

,549

4, o

u se

ja, a

dem

anda

ext

erna

de

dem

anda

da d

e ca

fé d

o B

rasi

l IB

GE

e IM

F ca

fé d

o B

rasi

l é e

lást

ica

em r

elaç

ão a

pre

ço.

a re

ceita

de

expo

rtaçõ

es

no m

erca

do m

undi

al

(Int

erna

tiona

l Er

= 2

,438

, o q

ue c

arac

teri

za u

ma

dem

anda

de c

afé.

Par

a ta

nto,

for

am

(198

5=10

0), n

o an

o t;

Fina

ncia

i ex

tern

a co

mo

send

o do

tipo

ren

da-e

lást

ica.

PX

, = Í

ndic

e de

pre

ço m

édio

St

atis

tics)

. re

aliz

adas

est

imat

ivas

da

real

de

café

do

Bra

sil

no

dem

anda

de

expo

rtaçã

o m

erca

do m

undi

al (

1985

=100

), no

ano

t;

de c

afé

do B

rasi

l. PW

, = Ín

dice

de

preç

o m

édio

re

al d

e ca

fé n

o m

erca

do

mun

dial

(19

85=1

00),

no a

no t;

T

= é

a v

ariá

vel t

empo

ou

tend

ênci

a, q

ue te

nta

capt

ar

mud

ança

s na

pre

ferê

ncia

dos

co

nsum

idor

es (

1970

=1,

1971

=2;

... ,

1989

=20)

; R

W, =

lndi

ce d

e re

nda

a pr

eços

con

stan

tes

dos

país

es

indu

stria

lizad

os (

1985

= 1 0

0),

no a

no t;

V

I =

err

o al

eató

rio .

..

Qua

dro

6 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

ext

erna

por

caf

é br

asil

eiro

Pri

ncip

ais

limita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

niv

eis

de s

igni

ficâ

ncia

do

s pa

râm

etro

s es

timad

os

A m

atriz

de

corr

elaç

ão li

near

ent

re a

s va

riáve

is i

nclu

ídas

na

equa

ção

estru

tura

l de

dem

anda

indi

cou

a pr

esen

ça d

e m

ultic

olin

earid

ade

alta

ent

re a

s va

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is R

W, e

T. M

esm

o se

tend

o co

nhec

imen

to d

e qu

e a

mul

ticol

inea

ridad

e au

men

ta a

var

iânc

ia

dos

estim

ador

es, p

refe

riu-s

e m

ante

r a

equa

ção

em s

ua fo

rma

orig

inal

, ten

do

em v

ista

que

a li

tera

tura

esp

ecia

lizad

a in

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a qu

e a

omis

são

de u

ma

variá

vel

impo

rtant

e in

trodu

z te

nden

cios

idad

e no

s pa

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etro

s es

timad

os.

Os

resu

ltado

s en

cont

rado

s ne

ste

estu

do

evid

enci

am q

ue o

utra

s va

riáve

is, a

lém

do

pre

ço, s

ão d

e su

ma

impo

rtânc

ia n

a de

term

inaç

ão d

as q

uant

idad

es d

e ca

trans

acio

nada

s pe

lo B

rasi

l no

mer

cado

in

tern

acio

nal,

e qu

e, p

or e

sta

razã

o, n

ão

deve

m s

er n

eglig

enci

adas

, o q

ue s

eria

fe

ito s

e ad

miti

sse

a hi

póte

se d

e de

man

da

perf

eita

men

te e

lást

ica.

00

w

Peri

odo

Mod

elo

Pri

ncip

ais

conc

lusõ

es a

res

peito

de

Aut

ores

O

bjet

ivo

Dad

os e

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e an

alis

ado

elas

ticid

ade-

preç

o e

rend

a da

dem

anda

Alv

im e

t E

stim

ar u

ma

equa

ção

de

1980

-20

01

Dex

p =

a +

Pl.P

Caf

é B

ras.

+

Série

s te

mpo

rais

R"

ajust.

= 0,

66.

a!. (

2003

) de

man

da g

loba

l de

P2

.PC

afé

Col

omb

+

anua

is.

Tod

os o

s co

efic

ient

es a

pres

enta

ram

sin

ais

P3.E

mun

dial

E

stim

ativ

a po

r es

pera

dos.

ex

porta

ções

bra

sile

iras

de

S.en

do q

ue:

MQ

O.

Ep =

-0,9

53 (

dado

s no

rmai

s) e

-1,1

6 (d

ados

café

em

grã

os.

Dex

p =

exp

orta

ções

Fo

ntes

: lo

garit

imiz

ados

) -

a de

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da e

xter

na d

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bras

ileir

as d

e ca

fé v

erde

, em

A

BE

CA

bras

ileir

o te

m s

e to

mad

o m

ais

elás

tica .

. sa

cas

de 6

0 kg

; (A

ssoc

iaçã

o Er

= 0,

42 (

dado

s lo

garim

izad

os)

e 0,

52 (

dado

s PC

afé

Brá

s =

pre

ço d

o ca

Bra

sile

ira

dos

norm

ais)

o q

ue p

erm

ite d

izer

que

o c

afé

bras

ileir

o no

mer

cado

E

xpor

tado

res

de

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rtado

pel

o B

rasi

l é u

m b

em n

orm

al.

inte

rnac

iona

l, em

US$

/sac

as

Caf

é) e

FA

O

de 6

0 kg

; (F

ood

and

PCaf

é C

olom

b =

preç

o do

A

gric

ultu

ral

café

col

ombi

ano

no m

erca

do

Org

aniz

atio

n o

f in

tern

acio

nal e

m U

S$/s

acas

de

the

Uni

ted

60 k

g N

atio

ns).

Em

undi

al =

expo

rtaçõ

es

mun

diai

s de

caf

é, e

m s

acas

de

60 k

g.

O m

odel

o ta

mbé

m f

oi

estim

ado

com

dad

os to

mad

os

em l

ogar

itim

os n

eper

iano

s.

Qua

dro

6 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

ext

erna

por

caf

é br

asil

eiro

Pri

ncip

ais

limita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

nív

eis

de s

igni

ficâ

ncia

do

s pa

râm

etro

s es

timad

os

A v

ariá

vel

Em

undi

al f

oi s

igni

fica

tiva

a 10

% (

mod

elo

loga

ritim

izad

o) s

endo

os

dem

ais

parâ

met

ros

todo

s si

gnif

icat

ivos

a

5% e

a 1

% (m

odel

o no

rmal

e

loga

ritim

izad

o ).

As

elas

ticid

ades

enc

ontra

das

próx

imas

de

um

, est

ão a

ssoc

iada

s ao

fat

o do

pe

ríodo

em

aná

lise

ser

cara

cter

izad

o po

r pr

eços

dec

resc

ente

s do

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é e

por

polít

icas

agr

essi

vas

dos

país

es

prod

utor

es e

m e

xpor

tar

o pr

odut

o.

00

..j:

:>.

Perí

odo

Mod

elo

Pri

ncip

ais

conc

lusõ

es a

res

peito

de

Aut

ores

O

bjet

ivo

Dad

os e

font

e an

alis

ado

elas

ticid

ade-

preç

o e

rend

a da

dem

anda

Silv

a &

V

erifi

car

o im

pact

o de

19

61 -

2001

M

odel

o em

l2iri

co:

Série

s te

mpo

rais

N

ão f

oram

est

imad

as e

last

icid

ades

-pre

ço e

M

aia

choq

ues

na r

enda

ext

erna

,' (s

iste

ma

de e

quaç

ões)

an

uais

. D

ados

re

nda

da d

eman

da.

(200

3)

y'=

blO

+ b

lly'l-

k +

b12

TC

R, _ i

+

do I

PEA

, IB

GE

na ta

xa d

e câ

mbi

o re

al

blJP

'l-i +

b14

XI- i

+ e

ll eF

AO

_ D

ados

V

isto

que

as

variá

veis

são

co-

inte

grad

as o

u

efet

iva

e no

pre

ço d

e TC

R, =

b20

+ b

2Iy't

-i +

b22

TC

R

trans

form

ados

ap

rese

ntam

rel

ação

de

equi

líbrio

no

long

o I-k

+ b

23P'1

-i +

b24

X l-i

+ e2

1 em

loga

ritm

os_

praz

o, e

stim

ou-s

e um

mod

elo

V A

R (

I)

expo

rtaçã

o do

caf

é em

P'

I =

b30

+ b

3Iy'!

-Í +

bJ2

TC

R, - i

+

O si

stem

a nã

o su

bmet

ido

a co

rreç

ão d

e er

ros

e ob

serv

ou-s

e os

grão

s so

bre

as

b 3JP

'I-k

+ b

J4X

I- i +

eJI

pode

ser

gr

áfic

os d

e im

puls

o-re

spos

ta p

ara

anal

isar

a

X 1=

b40

+ b

4Iy'!

-Í +

b42

TCR

l-i

estim

ado

por

resp

osta

das

exp

orta

ções

de

café

a c

hoqu

es n

a ex

porta

ções

de

café

. +

b4J

P'I_i

+ b

44X

I_ k +

e.1

MQ

O, p

ois

os

rend

a ex

tern

a, ta

xa d

e câ

mbi

o re

al e

fetiv

a e

no

Send

o:

choq

ues

pode

m

preç

o de

exp

orta

ção

do c

afé

em g

rãos

. y'

= re

nda

exte

rna

ter

efei

tos

Foi r

ealiz

ado

o te

ste

de r

aiz

unitá

ria

(impo

rtaçõ

es m

undi

ais)

; co

ntem

porâ

neos

(A

ugm

enfe

d D

íkey

-Ful

ler)

e te

ste

de c

o-T

CR

= ín

dice

de

câm

bio

real

; di

reto

s e

inte

graç

ão (

Joha

nsen

-Jus

elíu

s)_

P' =

pre

ço d

e ex

porta

ção

do

indi

reto

s so

bre

café

em

grã

o;

as v

ariá

veis

. O

Xt

= v

alor

da

expo

rtaçõ

es d

e si

stem

a fo

i ca

fé e

m m

ilhõe

s de

dól

ares

. tra

nsfo

rmad

o em

um

vet

or a

uto-

r~es

siv(

).

Qua

dro

6 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

ext

erna

por

caf

é br

asil

eiro

Pri

ncip

ais

limita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

nív

eis

de s

igni

ficâ

ncia

do

s pa

râm

etro

s es

timad

os

Est

e tra

balh

o ut

iliza

um

a m

etod

olog

ia

adeq

uada

par

a lid

ar c

om o

pro

blem

a da

es

taci

onar

ieda

de d

as s

érie

s te

mpo

rais

ec

onôm

icas

. Po

rém

, o m

odel

o em

píric

o es

timad

o ag

rega

o v

alor

das

exp

orta

ções

m

undi

ais

não

send

o ob

jetiv

o do

trab

alho

fa

zer

infe

rênc

ias

isol

adas

dos

mer

cado

s co

nsum

idor

es_

----------

--------

--------------------~

00

V

l

Perí

odo

Mod

elo

Pri

ncip

ais

conc

lusõ

es a

res

peito

de

Aut

ores

O

bjet

ivo

Dad

os e

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e an

alis

ado

elas

ticid

ade-

preç

o e

rend

a da

dem

anda

Via

na e

t a!.

Ana

lisar

a se

nsib

ilida

de

1975

-20

00

Mod

elos

em

níric

os:

Série

s te

mpo

rais

O

trab

alho

est

ima

elas

ticid

ades

de

subs

titui

ção

(200

3)

da d

eman

da in

tern

acio

nal

In Q

i = In

b i +

InPi

+ In

(e);

anua

is.

Dad

os d

a (e

last

icid

ades

-pre

ços

dire

tas

e cr

uzad

as)

In Q

i = In

b i +

InPi

+ In

Yi+

O

IC,F

AO

, pr

opos

tas

por

Arm

ingt

on e

equ

açõe

s de

pe

los

dife

rent

es ti

pos

de

In(e

); FG

V,I

FS

dem

anda

tota

l de

im

porta

ções

(a

parti

r de

ond

e

café

, nos

dife

rent

es

In Q

i = In

b i +

InPi

+ In

(Qi),

-I+

(lnt

erna

tiona

l sã

o ob

tidas

ela

stic

idad

es-p

reço

dire

tam

ente

-In

(e);

Fin

anci

ai

pela

esp

ecifi

caçã

o du

plo-

loga

rítm

ica

dos

mer

cado

s, às

alte

raçõ

es

In Q

i = In

b i +

InPi

+ In

Yi +

St

atis

tics)

e IM

S m

odel

os).

de p

reço

s, co

nsid

eran

do

In(Q

i)l-l+

In(

e)

(Int

erna

tiona

l Fo

i obs

erva

da p

ouca

sub

stitu

ição

ent

re c

afés

se

ndo

que:

M

onet

ary

Fun

d)

das

dife

rent

es o

rigen

s qu

ando

alte

raçõ

es d

e um

a di

fere

ncia

ção

do

Qi =

dem

anda

par

a ca

fé p

ara

Est

imat

iva

por

preç

os r

elat

ivos

. O

s pa

íses

impo

rtado

res

leva

m

prod

uto

conf

orm

e o

país

um

paí

s i;

MQ

O.

em c

onsi

dera

ção

a re

gião

ou

o pa

ís d

e P i

'" ín

dice

de

preç

o no

paí

s i;

proc

edên

cia

e ao

invé

s de

sub

stitu

tos

perf

eito

s,

ou r

egiã

o ex

porta

dora

. Y

i = re

nda

no p

aís

i; os

caf

és c

om o

rigem

nas

dife

rent

es r

egiõ

es,

Zi =

variá

vel d

umm

y do

o co

mpl

emen

tare

s ne

sses

mer

cado

s. de

sloc

ador

no

país

i;

País

Ep

Er

EU

A

-0,0

17

0,14

9 A

lem

anha

-0

,356

-0

,354

Ja

pão

0,18

9 1,

095

Fran

ça

-0,1

52

0,71

7 Itá

lia

-0,5

62

0,41

3 E

span

ha

-0,3

45

0,04

4 H

olan

da

1,38

2 -0

,018

In

glat

erra

-0

,104

1,

481

L ..

....

...

Can

adá

-0,2

7:3

._

c..-º

J8_2

_ .. _

_

----

Qua

dro

6 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

ext

erna

por

caf

é br

asil

eiro

Prin

cipa

is li

mita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

nív

eis

de s

igni

ficã

ncia

do

s pa

râm

etro

s es

timad

os

Para

cor

rigir

a au

toco

rrel

ação

nos

m

odel

os e

stim

ados

(de

term

inad

a pe

lo

test

e de

Dur

bin-

Wat

son

e te

ste

h de

D

urbi

n -

mai

s ad

equa

do p

ara

mod

elos

co

m v

ariá

vel

depe

nden

te d

efas

ada

com

o va

riáve

l ex

plic

ativ

a) f

oi u

tiliz

ado

o pr

oced

imen

to d

e C

ochr

ane-

Orc

utt.

O u

so d

a va

riáve

l de

fasa

da f

oi c

ontrá

rio

à te

oria

som

ente

na

estim

ativ

a pa

ra a

Itá

lia, p

erm

itind

o di

zer

que

a de

man

da

não

se a

just

a de

mod

o in

stan

tâne

o, e

m

face

de

varia

ções

de

preç

os d

e im

porta

ção

do c

afé

e ní

veis

de

rend

a. 0

0

0\

Aut

ores

Car

valh

o (1

974)

Obj

etiv

o

Est

ima

funç

ões

de

dem

anda

inte

rna

de c

afé.

Peri

odo

anal

isad

o

1964

-197

1

Mod

elo

Yt=

aO+

al Z

lt+

a2Z

2t+

...

+ a

9 Z

9t

Y, =

con

sum

o de

caf

é pe

r ca

pita

Z

I t =

pre

ço c

orrig

ido

do c

afé;

Z2

t = s

alár

io m

ensa

l co

rrig

ido;

ZJ

t "" p

reço

do

leite

cor

rigid

o;

Z.t

= p

reço

cor

rigid

o do

úcar

Z

st=

Y'.I

; l,;

t = v

ariá

vel

artif

icia

l in

dica

dora

de

esta

cion

alid

ade;

Z7

t = te

mpe

ratu

ra m

édia

do

ambi

ente

; Za

t = v

ariá

vel

artif

icia

l in

dica

dora

de

dire

ção

da

varia

ção

em p

reço

do

café

; Z9

t = v

ariá

vel

artif

icia

l in

dica

dora

de

tend

ênci

a.

Dad

os e

font

e P

rinc

ipai

s co

nclu

sões

a r

espe

ito d

e el

astic

idad

e-pr

eço

e re

nda

da d

eman

da

Série

s te

mpo

rais

D

eman

da i

nter

na é

pre

ço-i

nelá

stic

a e

rend

a-an

uais

per

in

elás

tica.

ca

pita

. Fo

ntes

: M

elho

r aj

uste

: A

nuár

io

***

*.*

Est

atís

tico

do

Yt =

3,19

3 -1

,123

Zlt

+ 0

,016

Z2t

-1,1

65Z

3t

!BC

e F

GV

par

a +

o

!PC

. **

**

*

0,15

2 Z

;t +

O, 1

39l,

;t -

0,00

1 Z7

t -0,

089Z

st +

**

* 0,

081

Z9t,

send

o qu

e:

* = s

igni

ficat

ivo

a 10

%

** =

sig

nific

ativ

o a

5%

*** =

sig

nific

ativ

o a

1%.

R2 =6

4%1F

sig

n.I%

IDW

=I,4

95/

A v

ariá

vel Z

4t f

oi e

xclu

ída

do m

odel

o po

r nã

o te

r si

do

sign

ific

ativ

a em

ne

nhum

a da

s eq

uaçõ

es

e po

r ai

nda

se

ter

cria

do

mul

ticol

inea

ridad

e.

Mod

elo

Util

izad

o L

inea

r Lo

g Se

rni-l

og

Cur

to p

razo

I>p

-0

,13

-0,0

9 -0

,08

I>r

0,26

0,

27

0,08

I>

cruz

ada

-0,0

6 0,

08

0,05

Lo

ngo

praz

o ep

-0

,15

-0,1

8 -0

,22

er

0,31

0,

54

0,22

e

cruz

ada

0,07

0,

16

0,14

Qua

dro

7 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

inte

rna

de c

afé

no B

rasi

l

Pri

ncip

ais

limita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

niv

eis

de s

igni

ficâ

ncia

dos

I p

arâm

etro

s es

timad

os

o pr

eço

do le

ite, p

reço

do

açúc

ar e

co

nsum

o em

t-l

for

am n

ão s

igni

ficat

ivos

. O

sal

ário

foi

usad

o co

mo

indi

cado

r de

re

nda

per

capi

ta c

orrig

ida.

Os

resu

ltado

s es

tátic

os c

om a

var

iáve

l sal

ário

for

am

mel

hore

s do

que

util

izan

do r

enda

per

ca

pita

cor

rigid

a.

O c

oefic

ient

e de

reg

ress

ão p

arci

al d

a va

riáve

l pr

eço

do a

çúca

r (Z

.t) n

ão f

oi

sign

ifica

tivo

em n

enhu

ma

das

equa

ções

aj

usta

da e

xcet

o em

um

a on

de s

e cr

iou

o pr

oble

ma

de m

ultic

olin

earid

ade.

Est

a va

riáve

l fo

i elim

inad

a do

mod

elo,

por

tais

ra

zões

. Po

r ra

zões

est

atís

ticas

(m

elho

res

ajus

tes)

us

ou-s

e o

salá

rio m

ínim

o co

rrig

ido

com

o um

in

dica

dor

da

rend

a re

al

dos

cons

umid

ores

, m

uito

em

bora

sa

ibam

os

que

apen

as p

arte

da

popu

laçã

o e

da f

orça

de

tra

balh

o te

nha

rend

a eq

uiva

lent

e ao

sa

lário

mín

imo.

A

ela

stic

idad

e de

lo

ngo

praz

o si

gnif

ica

que

se

o co

nsum

idor

tiv

esse

pr

azo

sufic

ient

emen

te

dila

tado

pa

ra

faze

r aj

usta

men

to c

ompl

eto

em s

eus

hábi

tos

de

cons

umo,

o e

feito

tot

al d

e um

a va

riaçã

o de

10%

no

preç

o do

caf

é co

rres

pond

eria

a

uma

varia

ção

no s

entid

o in

vers

o da

ord

em

de x

%

no

níve

l do

co

nsum

o an

ual

per

capi

ta d

e ca

fé.

00

-..

..)

Perí

odo

Mod

elo

Pri

ncip

ais

conc

lusõ

es a

res

peito

de

Aut

ores

O

bjet

ivo

Dad

os e

font

e an

alis

ado

elas

ticid

ade-

preç

o e

rend

a da

dem

anda

Mar

ques

E

stim

a eq

uaçõ

es d

e 19

60-1

981

Cpc

= b l

+ b

2Prt

+ b

3Prs

+

Série

s te

mpo

rais

R

' = 90

% e

F si

gnifi

cativ

o a

1%.

(198

4)

dem

anda

inte

rna

de c

afé

b 4Pr

ts +

bjY

+ b

6U +

bsT

+

anua

is p

er

torr

ado

e m

oído

. b 9

DI

+ b

lOD2

+ b

IlD3+

U

capi

ta

A E

p da

dem

anda

é e

stat

istic

amen

te d

ifere

nte

Font

e: I

BC

, no

s do

is p

erío

dos

anal

isad

os:

Cpc

= co

nsum

o pe

r ca

pita

de

AB

IC,F

GV

, I)

196

0 a

1971

-Ep

= -0

,035

ca

fé to

rrad

o e

moí

do;

IBG

E,

2) 1

972

a 19

81 -

Ep =

-0,1

28

Prt =

pre

ço r

eal d

o ca

Ep m

édia

dos

doi

s pe

ríodo

s =

-0,

059,

sen

do a

to

rrad

o;

As

estim

ativ

as

dife

renc

iaçã

o do

con

sum

o fe

ita n

o in

terc

epto

Pr

s =

pre

ço r

eal d

o ca

fora

m r

ealiz

adas

da

fun

ção.

so

lúve

l; co

m d

ados

O

aut

or e

ncon

tra c

oefic

ient

es n

egat

ivos

e

Prts

= rel

ação

de

preç

os e

ntre

lo

garit

miz

ados

si

gnifi

cativ

os d

a va

riáve

l re

nda

real

(-0

,404

e

café

torr

ado

e so

lúve

l; ut

iliza

ndo

o -0

,633

), m

as q

uest

iona

seu

s re

sulta

dos

com

Y

= r

enda

rea

l pe

r ca

pita

; m

étod

o de

pr

oble

mas

de

mul

ti co l

inea

ridad

e.

U =

gra

u de

urb

aniz

ação

; M

QO

e p

elo

T =

ten

dênc

ia;

Mét

odo

DI

= d

umm

y de

int

erce

pto

Itera

tivo

de

para

pol

ítica

do

gove

rno;

C

ochr

ane-

Orc

utt

D2

= du

mm

y pa

ra

(CO

RC

). de

cliv

idad

e do

pre

ço r

eal d

o ca

fé;

D3

= d

umm

y pa

ra p

reço

s re

lativ

os.

Qua

dro

7 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

inte

rna

de c

afé

no B

rasi

l

Pri

ncip

ais

limita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

nív

eis

de s

igni

ficâ

ncia

dos

pa

râm

etro

s es

timad

os

Alg

umas

est

imat

ivas

que

apr

esen

tara

m

auto

corr

elaç

ão e

ntre

os

resí

duos

for

am

subm

etid

as a

o pr

oced

imen

to d

e C

ochr

ane-

Orc

utt.

A v

ariá

vel

preç

o do

caf

é so

lúve

l ap

rese

ntou

-se

com

bai

xo p

oder

ex

plic

ativ

o pr

ovav

elm

ente

por

ser

pe

quen

a a

parti

cipa

ção

do c

onsu

mo

do

café

sol

úvel

em

rel

ação

ao

café

torr

ado.

A v

ariá

vel

rend

a re

al n

ão a

pres

ento

u bo

ns

resu

ltado

s.

00

0

0 I

Peri

odo

Mod

elo

Pri

ncip

ais

conc

lusõ

es a

res

peito

de

Aut

ores

O

bjet

ivo

Dad

os e

font

e an

alis

ado

elas

ticid

ade-

preç

o e

rend

a da

dem

anda

Cos

ta &

E

stim

a eq

uaçõ

es d

e 19

70-2

000

Dp

-b l

+ b

2Pt +

b3P

s +

ries

tem

pora

is

O a

utor

util

iza

um m

odel

o se

mel

hant

e pa

ra

Silv

a de

man

da in

tern

a de

caf

é b 4

PIB

pc +

b;M

u +

b6D

"1 +

an

uais

per

es

timar

a d

eman

da in

tern

a da

indú

stria

de

(200

3)

torr

ado

e so

lúve

L b 8

D)

+ b

9D2

+ U

ca

pita

so

lúve

l pe

lo c

afé

coni

llon.

se

ndo:

Fo

nte:

AB

IC,

R2 =

90%

e F

sign

ifica

tivo

a 1 %

. D

p =

dem

anda

de

café

ará

bica

IP

EA, I

BG

E,

A E

p es

timad

a pa

ra a

dem

anda

de

café

torr

ado

verd

e pe

r ca

pita

pel

a FA

O.

(-0,

069)

foi

sig

nifi

cativ

a a

10%

de

indú

stria

de

torr

efaç

ão;

As

estim

ativ

as

prob

abili

dade

. Pt

= p

reço

do

café

torr

ado;

fo

ram

rea

lizad

as

Ps =

preç

o do

caf

é so

lúve

l; na

form

a du

plo-

PIB

pc =

PIB

per

cap

ita;

loga

rítm

ica

por

Mu

= pa

rtici

paçã

o da

mul

her

MQ

O.

na f

orça

bru

ta d

e tra

balh

o (o

/o/a

no);

D,.)

= d

eman

da d

efas

ada

de 1

pe

ríodo

; D

I =d

um

my

para

impl

anta

ção

do s

elo

AB

IC;

D2 =

dum

my

para

Pla

no R

eal;

Qua

dro

7 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

dem

anda

inte

rna

de c

afé

no B

rasi

l

Prin

cipa

is li

mita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

niv

eis

de s

igni

ficâ

ncia

dos

pa

râm

etro

s es

timad

os

A v

ariá

vel

PIB

pc f

oi e

xclu

ída

do m

odel

o po

r ter

apr

esen

tado

um

a al

ta c

orre

laçã

o co

m o

utra

s va

riáve

is.

O a

utor

res

salta

que

as

inf

erên

cias

sob

re o

impa

cto

do P

lano

R

eal (

capt

ados

pel

a va

riáve

l dum

my

2) s

ão

limita

das.

A

s es

timat

ivas

na

form

a lo

garít

mic

a fo

ram

m

elho

res

e ai

nda

indi

cam

dire

tam

ente

as

elas

ticid

ades

.

00

\O

I

Peri

odo

Mod

elo

Prin

cipa

is c

oncl

usõe

s a

resp

eito

de

Aut

ores

O

bjet

ivo

Dad

os e

font

e an

alis

ado

elas

ticid

ade-

preç

o e

rend

a da

dem

anda

Hop

p&

Est

imar

os

fato

res

que

1882

-194

9 X

l =

a +

~IX

l +

~2X3+ ~

3)(,

; Sé

ries

OB

S: a

var

iáve

l X

l es

timad

a po

de s

er

Foot

e af

etam

o p

reço

do

café

X

I=

tem

pora

is.

inte

rpre

tada

com

o um

ind

icat

ivo

de q

uão

caro

(1

955)

V

alor

méd

io d

as i

mpo

rtaç

ões

' Fo

nte:

é

o ca

fé, d

epoi

s de

con

side

rar

a qu

antid

ade

de

verd

e m

undi

al.

rend

a pe

r cap

ita

His

toric

al

dóla

res

que

as p

esso

as tê

m p

ara

gast

ar c

om

em lo

garit

mo;

St

atis

tics

of th

e to

dos

itens

. U

nite

d St

ates

, N

ão e

stim

a Ep

e E

r. O

s co

efic

ient

es e

stim

ados

X

l =

Est

oque

mun

dial

no

ano

' 17

89-1

945.

o po

dem

ser

inte

rpre

tado

s co

mo

pric

e im

porta

ção

méd

ia( 5

ano

s)

flex

ibil

itie

s, d

evid

o ao

s de

flato

res

utili

zado

s co

m r

azão

mul

tiplic

ado

por

nas

variá

veis

dep

ende

ntes

e in

depe

nden

tes.

10 e

m lo

garit

mo;

R

l=0

,70

X

3=

X

I =

1,9

9 -

0,36

Xl-

0,42

X3

-0,

0045

)(,;

Prod

ução

exp

ortá

vel

do B

rasi

l '

Os

sina

is d

e X

2 e

X3

são

coer

ente

s co

m o

s m

édia

bra

sile

ira e

xpor

tada

(5 a

nos)

es

pera

dos

e sã

o si

gnifi

cativ

amen

te d

ifere

ntes

com

raz

ão m

ultip

licad

o po

r de

zer

o.

10 e

m lo

garit

mo;

)(

,; =

Tem

po (

ano

corr

ente

-18

82)

Mes

quita

T

esta

a in

fluên

cia

das

1970

-199

6 P I

-f(Q

t'),

Q,',

D",

D",

T,U

,) Sé

ries

tem

pora

is

Não

est

ima

a Ep

da

dem

anda

, som

ente

(2

000)

va

riáve

is o

ferta

e

Send

o qu

e:

anua

is.

Foi

elas

ticid

ades

na

trans

mis

são

de p

reço

s. P I

=

pre

ço p

ago

ao p

rodu

tor

utili

zado

o

Con

clus

ões:

de

man

da m

undi

ais

na

bras

ileiro

; m

étod

o do

s A

ofe

rta e

a d

eman

da s

ão im

porta

ntes

na

dete

rmin

ação

do

preç

o Q,

D ""

cons

umo

mun

dial

no

mín

imos

de

term

inaç

ão d

o pr

eço,

não

tend

o si

do

tem

po t;

qu

adra

dos

cons

tata

da c

ausa

lidad

e no

sen

tido

Bol

sa d

e pa

go a

o pr

odut

or

Q,s

= p

rodu

ção

mun

dial

no

ordi

nário

s na

N

ew Y

ork

para

o m

erca

do b

rasi

leiro

. Ass

im

bras

ileiro

, ao

mes

mo

tem

pot;

estim

ação

. se

ndo,

nen

hum

a fo

rma

de m

anip

ulaç

ão d

e D

e =

var

iáve

l dum

my

preç

os f

oi o

bser

vada

te

mpo

em

que

se

aval

iou

refe

rent

e ao

clim

a;

Rl =

0,64

3. O

test

e F

indi

cou

que

as v

ariá

veis

a ex

istê

ncia

de

DP =

variá

vel d

umm

y in

depe

nden

tes

utili

zada

s sã

o im

porta

ntes

par

a re

fere

nte

a m

ecan

ism

os d

e ex

plic

ar a

var

iáve

l ind

epen

dent

e. O

test

e de

ca

usal

idad

e na

re

gula

ção

de p

reço

s;

DW

não

det

ecto

u pr

esen

ça d

e pe

rturb

açõe

s

trans

mis

são

de p

reço

s T

= va

riáve

l ten

dênc

ia;

auto

-reg

ress

ivas

. U

, = er

ro a

leat

ório

. en

tre a

bol

sa d

e N

Y e

o

prod

utor

bra

sile

iro.

~-

----------------

-------

-

Qua

dro

8 -

Tra

balh

os q

ue e

stim

aram

equ

açõe

s de

det

erm

inaç

ão d

e pr

eço

de c

afé

Prin

cipa

is li

mita

ções

do

trab

alho

a

resp

eito

dos

nív

eis

de s

igni

ficâ

ncia

dos

pa

râm

etro

s es

timad

os

A v

ariá

vel d

umm

y re

fere

nte

aos

mec

anis

mos

de

regu

laçã

o m

ostro

u-se

não

si

gnifi

cativ

a.

O si

nal p

ositi

vo o

bser

vado

par

a a

variá

vel

dum

my

tend

ênci

a in

dica

que

est

á ha

vend

o cr

esci

men

to d

e pr

eços

, con

side

rand

o o

perío

do c

omo

um to

do. E

ssa

variá

vel

visa

ca

ptar

os

efei

tos

de f

ator

es d

iver

sos

que

não

fora

m i

nclu

ídos

no

mod

elo,

com

o re

nda

e há

bito

de

cons

umid

ores

, te

cnol

ogia

, etc

.

!

'-O

o

ANEXOB

As legendas descritas a seguir referem-se às abreviações das variáveis associadas aos

dados apresentados nas tabelas 10 a 15, a seguir:

Y = Importações de café verde do país i provenientes do Brasil (em sacas);

91

Ypc = Importações de café verde do país i provenientes do Brasil, em termos per capita

(kg café verdelhabitante/ano);

Pr = Preço do café verde brasileiro exportado para o país i (US$/saca);

Pib = Índice real do PIB;

Pibpc = Índice real do PIB em termos per capita;

Pcs = Preço do café substituto ao café brasileiro no país i (US$/saca);

Pio = Preço de importação de outras bebidas não alcoólicas pelo país i (US$/kg);

Peo = Preço de exportação de outras bebidas não alcoólicas pelo país i (US$/kg);

Pic = Preço de importação de chá pelo país i (US$/kg);

Pec = Preço de exportação de chá pelo país i (US$/kg);

Pis = Preço de importação de suco de laranja pelo país i (US$/kg);

Pes = Preço de exportação de suco de laranja pelo país i (US$/kg);

Mo = Média aritmética dos preços de importação e exportação de outras bebidas não

alcoólicas pelo país i (US$/kg);

Mc = Média aritmética dos preços de importação e exportação de chá pelo país

(US$/kg);

Ms = Média aritmética dos preços de importação e exportação de suco de laranja pelo

país i (US$/kg);

Cpc = Consumo brasileiro de café verde em termos per capita;

Pr = Preço recebido pelo produtor paulista pela saca de café de 60 kg beneficiada (R$

deflaciónados pelo IGP-DI, agosto de 1994 = 100);

Pibpc = PIB brasileiro em termos per capita;

Os valores de Pcs, Pio, Peo, Pic, Pec, Pis, Pes, Mo, Mc e Ms foram deflacionados pelo

IPA - EUA (base 1995 = 100),

92

Tabela 10. Dados utilizados nas regressões da demanda dos EUA por café brasileiro

Ano

1961

1962

1963

1964

1965

1966

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

Y Ype Pr PIB

8.592.000 2,73 169,36 31,87

8.158.000 2,55 158,05 33,81

8.817.000 2,72 153,53 35,29

6.349.000 1,93 208,10 37,33

6.013.674 1,81 202,87 39,73

6.767.384 2,01 176,06 42,32

6.524.156 1,92 164,69 43,39

7.967.780 2,32 157,04 45,48

6.027.068 1,74 155,94 46,88

4.952.169 1,41 213,35 46,96

5.847.341 1,65 145,22 48,54

6.011.262 1,69 174,58 51,11

4.838.624 1,34 186,41 54,05

2.715.466 0,75 169,81 53,78

3.431.063 0,94 123,37 53,68

3.559.372 0,96 339,78 56,54

1.737.597 0,46 516,29 59,15

2.842.935 0,75 332,86 62,44

2.011.933 0,53 332,28 64,41

3.390.448 0,88 254,38 64,27

2.955.261 0,76 134,30 65,89

PIBpe

45,50

47,55

48,92

51,07

53,68

56,53

57,36

59,54

60,79

60,33

61,79

64,46

67,54

66,57

65,82

68,65

71,12

74,32

75,90

74,97

76,08

Pcs Pio Peo Mo Pie Pee Me Pis Pes Ms

169,70 0,33 0,23 0,28 1,10 4,97 3,03 0,00 0,78 0,39

159,14 0,35 0,21 0,28 1,03 5,18 3,10 0,00 0,64 0,32

161,18 0,30 0,22 0,26 1,02 7,24 4,13 0,44 0,90 0,67

206,34 0,31 0,23 0,27 0,99 5,51 3,25 0,67 0,94 0,81

188,03 0,31 0,29 0,30 0,97 2,52 1,74 0,40 0,78 0,59

183,33 0,29 0,10 0,20 0,95 1,72 1,33 0,21 0,75 0,48

170,45 0,00 0,26 0,13 0,90 2,55 1,72 0,28 0,60 0,44

166,58 0,00 0,25 0,13 0,86 2,08 1,47 0,28 0,69 0,49

154,48 0,00 0,25 0,13 0,83 2,73 1,78 0,38 0,77 0,57

194,08 0,00 0,24 0,12 0,84 2,08 1,46 0,58 0,63 0,60

187,91 0,00 0,24 0,12 0,90 2,90 1,90 0,32 0,71 0,52

180,10 0,00 0,24 0,12 0,91 3,27 2,09 0,36 0,77 0,56

202,82 0,00 0,23 0,11 0,88 3,40 2,14 0,35 0,74 0,54

184,41 0,00 0,29 0,15 0,98 2,31 1,64 0,37 0,78 0,57

172,76 0,00 0,41 0,21 1,22 2,45 1,83 0,30 0,84 0,57

256,63 0,00 0,41 0,20 1,16 3,56 2,36 0,29 0,82 0,55

499,45 0,00 0,47 0,24 1,90 3,73 2,82 0,56 1,01 0,78

373,17 0,00 0,55 0,27 1,66 3,79 2,73 0,65 1,82 1,23

309,86 0,00 4,14 2,07 1,58 4,05 2,81 0,62 1,82 1,22

306,03 0,00 0,30 0,15 1,55 4,38 2,97 0,60 1,36 0,98

216,30 0,00 0,11 0,06 1,54 5,12 3,33 0,70 1,33 1,02

1982 3.559.496 0,90 160,59 64,61 73,84 203,34 0,00 0,50 0,25 1,55 5,50 3,53 0,73 1,47 1,10

1983 3.370.637 0,85 177,85 67,53 76,39 211,26 0,63 0,52 0,57 1,91 5,63 3,77 0,78 1,34 1,06

1984 3.916.918 0,97 198,75 72,38 81,05 223,32 0,67 0,49 0,58 2,52 6,31 4,41 1,05 1,57 1,31

1985 4.442.141 1,09 165,58 75,37 83,56 226,56 0,51 0,54 0,53 2,32 6,49 4,40 1,11 1,59 1,35

1986 1.669.056 0,41 287,48 77,99 85,62 282,49 0,76 0,59 0,68 1,68 5,39 3,53 0,68 1,28 0,98

1987 4.079.141 0,99 139,18 80,62 87,66 182,45 0,72 0,58 0,65 1,58 5,63 3,60 0,83 1,33 1,08

1988 3.968.427 0,95 150,17 83,95 90,41 194,09 0,74 0,51 0,63 1,63 6,10 3,86 1,28 1,59 1,44

1989 3.810.209 0,90 104,91 86,92 92,69 145,66 0,81 0,31 0,56 1,68 5,27 3,48 1,05 1,58 1,31

1990 4.094.958 0,96 64,40 88,56 93,49 115,54 0,87 0,38 0,62 1,84 4,91 3,37 1,27 1,46 1,37

1991 4.797.611 1,11 64,25 88,41 92,36 119,83 0,86 0,38 0,62 1,65 4,96 3,30 0,80 1,43 1,12

1992 3.708.327 0,85 63,87 91,35 94,41 87,46 0,83 0,35 0,59 1,60 4,50 3,05 0,82 1,43 1,13

1993 3.443.806 0,78 62,95 93,79 95,88 91,80 0,86 0,36 0,61 1,63 4,30 2,96 0,72 1,50 1,11

1994 2.610.695 0,59 62,15 97,56 98,64 185,05 0,81 0,35 0,58 1,58 5,17 3,37 0,72 2,19 1,46

1995 2.056.132 0,46 60,00 100,00 100,00 212,86 0,76 0,34 0,55 1,61 4,68 3,14 0,83 2,25 1,54

1996 2.009.876 0,44 58,63 103,70 102,57 150,49 0,75 0,39 0,57 1,63 4,62 3,12 0,95 2,13 1,54

1997 2.228.056 0,48 58,66 108,36 106,01 207,60 0,70 0,43 0,56 1,82 3,66 2,74 0,78 1,83 1,31

1998 2.851.545 0,61 60,16 112,89 109,25 184,84 0,69 0,46 0,57 1,88 3,56 2,72 0,85 1,89 1,37

1999 4.696.196 1,00 59,66 117,91 112,88 146,95 0,74 0,45 0,59 1,78 3,44 2,61 0,79 1,94 1,37

2000 2.297.820 0,48 56,40 122,23 115,77 112,29 0,76 0,44 0,60 1,83 4,08 2,96 0,73 1,91 1,32

2001 2.796.650 0,58 55,78 122,85 115,14 72,38 0,78 0,50 0,64 1,79 3,97 2,88 0,69 1,95 1,32

2002 4.951.463 1,02 57,09 125,54 116,44 70,70 0,72 0,54 0,63 0,00 4,16 2,08 0,00 1,62 0,81

Fontes: Brasil (2003), IPEA (2003) e FAO (2003)

93

Tabela 11. Dados utilizados nas regressões da demanda da Alemanha por café brasileiro

Ano

1961

1962

1963

1964

1965

1966

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

Y Ype Pr PIB

736.000 0,60 174,36 34,81

799.000 0,65 162,33 36,45

1.180.000 0,95 158,32 37,52

827.000 0,66 211,88 39,94

975.000 0,77 211,27 42,03

949.429 0,74 186,69 43,25

928.429 0,72 170,15 43,14

1.087.723 0,84 160,94 45,53

1.144.828 0,88 162,44 48,95

1.031.232 0,79 211,29 51,37

1.053.163 0,81 153,80 52,88

1.296.479 0,99 179,76 55,16

1.412.770 1,08 192,17 57,82

723.229 0,55 156,42 58,00

996.225 0,76 133,77 57,27

1.321.304 1,01 311,49 60,08

942.813 0,72 500,47 61,90

974.076 0,74 323,27 63,79

1.041.992 0,80 296,08 66,51

1.379.842 1,06 237,06 67,16

1.431.684 1,10 127,51 67,25

2.139.880 1,65 138,16 66,55

1.872.228 1,44 147,10 67,71

1.511.688 1,17 192,07 69,62

1.507.559 1,16 167,61 71,21

321.660 0,25 316,77 72,86

1.154.017 0,89 145,93 73,86

1.578.554 1,21 161,11 76,52

1.600.144 1,22 110,42 79,33

1.306.871 0,99 88,19 83,89

1.903.412 1,43 88,44 94,98

PIBpe

38,71

40,19

41,00

43,28

45,18

46,16

45,74

47,99

51,34

53,66

55,08

57,34

60,04

60,20

59,44

62,38

64,31

66,33

69,25

70,05

70,30

69,75

71,12

73,21

74,85

76,42

77,18

79,57

82,03

86,24

97,06

Pcs Pio Peo Mo Pie Pee Me Pis Pes Ms

238,73 0,09 0,06 0,08 1,25 1,72 1,48 0,00 0,00 0,00

221,44 0,24 0,18 0,21 1,17 1,65 1,41 0,00 0,00 0,00

217,31 0,18 0,23 0,21 0,90 1,61 1,25 0,00 0,00 0,00

227,52 0,18 0,23 0,21 0,89 1,60 1,25 0,00 0,00 0,00

239,68 0,22 0,28 0,25 0,89 1,71 1,30 0,00 0,00 0,00

228,04 0,22 0,29 0,25 0,87 1,74 1,30 0,81 1,61 1,21

208,26 0,21 0,27 0,24 0,89 1,83 1,36 0,67 1,00 0,84

206,83 0,19 0,23 0,21 0,91 1,72 1,31 0,80 1,29 1,04

197,41 0,22 0,22 0,22 1,01 1,79 1,40 0,79 0,36 0,57

238,61 0,23 0,28 0,26 0,92 1,49 1,20 0,46 0,91 0,69

219,79 0,22 0,29 0,26 0,88 1,96 1,42 0,43 1,18 0,80

226,38 0,21 0,32 0,27 0,83 2,41 1,62 0,71 2,10 1,40

251,66 0,22 0,40 0,31 0,77 2,48 1,63 0,65 1,95 1,30

225,02 0,22 0,41 0,32 0,77 2,38 1,58 0,77 1,22 0,99

190,90 0,26 0,42 0,34 0,81 2,77 1,79 0,70 0,48 0,59

311,66 0,27 0,42 0,34 0,82 2,68 1,75 0,55 0,27 0,41

568,29 0,34 0,56 0,45 0,80 3,65 2,22 0,72 0,35 0,53

424,97 0,43 0,58 0,50 0,87 4,40 2,63 1,07 0,38 0,73

352,72 0,47 0,57 0,52 0,92 4,04 2,48 1,03 0,40 0,72

323,49 0,52 0,60 0,56 0,93 4,54 2,73 1,01 0,38 0,69

227,82 0,45 0,53 0,49 0,92 3,67 2,29 0,65 0,30 0,48

242,74 0,42 0,53 0,48 0,90 3,50 2,20 1,11 0,29 0,70

222,91 0,39 0,53 0,46 0,86 3,98 2,42 1,06 0,34 0,70

225,01 0,35 0,47 0,41 0,87 4,47 2,67 1,08 0,55 0,82

228,91 0,32 0,44 0,38 0,87 5,57 3,22 1,33 0,56 0,95

311,75 0,43 0,56 0,50 0,88 5,47 3,17 1,03 0,67 0,85

214,74 0,47 0,68 0,58 0,84 5,98 3,41 1,54 0,67 1,10

210,98 0,48 0,72 0,60 0,84 6,02 3,43 1,94 0,81 1,38

187,49 0,54 0,66 0,60 0,91 5,28 3,10 1,50 0,95 1,23

122,23 0,67 0,77 0,72 0,93 5,66 3,30 1,57 1,71 1,64

125,02 0,63 0,76 0,70 0,91 5,88 3,40 1,17 1,53 1,35

1992 1.705.273 1,27 66,08 97,10 98,61 107,89 0,71 0,82 0,77 0,93 6,16 3,55 1,42 1,14 1,28

1993 1.643.599 1,22 75,00 96,05 96,97 96,84 0,64 0,75 0,69 0,93 4,86 2,89 1,10 0,57 0,84

1994 1.433.483 1,06 170,74 98,30 98,72 146,70 0,77 0,70 0,74 1,05 4,71 2,88 1,27 0,54 0,90

1995 801.286 0,59 164,71 100,00 100,00 221,96 0,72 0,75 0,74 0,98 5,03 3,00 1,45 0,62 1,04

1996 1.626.978 1,19 129,26 100,76 100,45 151,40 0,75 0,75 0,75 1,00 4,93 2,97 1,50 1,06 1,28

1997 2.705.382 1,98 193,17 102,22 101,71 186,08 0,62 0,65 0,64 0,97 4,42 2,69 1,08 0,76 0,92

1998 2.614.529 1,91 142,03 104,07 103,44 182,68 0,54 0,61 0,58 0,94 4,38 2,66 1,07 0,84 0,96

1999 4.002.813 2,92 110,79 106,30 105,58 129,58 0,50 0,52 0,51 0,98 4,58 2,78 1,50 1,18 1,34

2000 2.693.819 1,96 93,52 109,34 108,51 102,35 0,68 0,58 0,63 1,09 4,19 2,64 1,13 0,96 1,04

2001 4.044.205 2,95 54,96 110,27 109,35 73,42 0,44 0,47 0,46 0,97 4,18 2,58 0,85 1,02 0,93

2002 5.397.423 3,93 46,90 110,46 109,45 67,85 0,54 0,46 0,50 1,08 4,86 2,97 0,00 0,50 0,25

Fontes: Brasil (2003), IPEA (2003) e FAO (2003)

94

Tabela 12. Dados utilizados nas regressões da demanda da Itália por café brasileiro

Ano

1961

1962

1963

1964

1965

1966

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

Y Ype Pr PIB

860.000 1,02 156,10 30,81

590.000 0,69 139,10 32,71

1.268.000 1,48 131,88 34,53

1.078.000 1,25 161,41 35,44

568.000 0,65 191,53 36,56

1.391.507 1,59 140,55 41,52

1.855.901 2,11 128,06 44,50

1.511.158 1,71 127,11 47,42

2.219.602 2,49 133,07 50,31

2.245.983 2,50 137,73 52,98

2.646.847 2,93 135,27 53,98

2.446.751 2,69 157,37 55,56

2.083.899 2,28 173,41 59,20

1.299.661 1,41 174,79 61,97

1.436.313 1,55 138,41 60,64

1.094.335 1,18 327,06 64,59

1.185.653 1,27 508,30 66,45

987.987 1,06 342,21 68,93

968.305 1,03 325,65 72,84

1.500.348 1,60 264,69 75,41

1.339.673 1,42 144,50 75,77

1.416.607 1,50 157,79 76,12

1.488.241 1,58 167,32 77,06

1.781.586 1,89 170,02 79,18

1.382.334 1,47 173,50 81,54

795.347 0,84 314,37 83,60

1.381.845 1,46 126,19 86,09

1.132.233 1,20 159,44 89,49

1.369.790 1,45 116,02 92,06

1.160.760 1,23 90,92 93,88

1.847.690 1,95 87,21 95,18

1.870.588 1,97 65,64

1.912.038 2,01 76,27

95,91

95,06

PIBpe

34,92

36,79

38,54

39,25

40,20

45,34

48,28

51,12

53,90

56,40

57,11

58,41

61,86

64,38

62,67

66,44

68,07

70,35

74,12

76,57

76,82

77,11

78,04

80,18

82,56

84,64

87,15

90,56

93,11

94,84

96,00

96,54

95,46

Pcs Pio Peo Mo Pie Pee Me Pis Pes Ms

139,39 0,33 0,25 0,29 1,40 6,00 3,70 0,57 0,62 0,60

142,21 0,29 0,26 0,28 1,31 2,50 1,91 0,38 0,66 0,52

172,77 0,25 0,25 0,25 1,29 2,75 2,02 0,23 0,67 0,45

182,29 0,19 0,27 0,23 1,31 4,75 3,03 0,33 0,67 0,50

181,80 0,26 0,29 0,27 1,30 3,25 2,28 0,29 0,70 0,49

246,43 0,25 0,31 0,28 1,36 4,00 2,68 0,23 0,60 0,41

300,17 0,20 0,32 0,26 1,41 2,75 2,08 0,43 0,57 0,50

205,78 0,09 0,31 0,20 1,25 2,50 1,88 0,00 0,65 0,32

284,88 0,14 0,28 0,21 1,31 1,92 1,62 0,35 0,42 0,38

328,05 0,19 0,30 0,24 1,25 2,24 1,74 0,21 0,15 0,18

418,33 0,25 0,32 0,28 1,44 2,86 2,15 0,43 0,59 0,51

245,17 0,32 0,35 0,33 1,59 2,61 2,10 0,61 0,74 0,68

202,51 0,44 0,39 0,41 1,49 2,73 2,11 0,33 0,24 0,29

188,56 0,45 0,45 0,45 1,66 2,03 1,84 0,44 1,11 0,77

202,27 0,50 0,50 0,50 1,98 3,76 2,87 0,41 0,96 0,69

195,61 0,41 0,43 0,42 1,88 3,32 2,60 0,86 1,11 0,98

436,03 0,41 0,47 0,44 3,13 4,79 3,96 0,71 0,89 0,80

392,14 0,53 0,60 0,57 3,56 5,23 4,40 1,30 1,26 1,28

340,99 0,61 0,63 0,62 3,75 5,41 4,58 0,48 1,31 0,89

346,99 0,62 0,75 0,69 3,91 5,96 4,93 0,51 1,21 0,86

238,86 0,56 0,65 0,60 3,35 4,52 3,94 1,55 1,35 1,45

205,90 0,58 0,60 0,59 3,12 4,84 3,98 1,41 0,90 1,16

210,59 0,47 0,63 0,55 2,90 4,18 3,54 1,44 0,94 1,19

248,77 0,45 0,55 0,50 4,16 5,65 4,90 1,10 0,95 1,02

227,03 0,46 0,59 0,53 3,92 5,23 4,58 2,21 1,21 1,71

276,78 0,73 0,80 0,77 4,09 5,36 4,73 1,12 0,89 1,01

244,44 0,96 0,90 0,93 4,78 7,25 6,02 1,04 1,19 1,11

191,72 1,01 0,84 0,92 4,83 7,14 5,99 0,97 1,57 1,27

182,06 0,88 0,66 0,77 4,63 8,22 6,42 1,72 1,4€ 1,59

118,08 1,01 0,65 0,83 6,39 8,25 7,32 1,94 1,75 1,85

119,32 1,07 0,64 0,86 7,04 10,00 8,52 1,19 1,13 1,16

106,46 1,21 0,71 0,96 7,64 8,81 8,23 1,44 1,44 1,44

90,62 0,84 0,51 0,68 5,69 5,06 5,37 0,72 1,07 0,89

1994 1.540.269 1,62 163,38 97,16 97,35 125,43 1,06 0,53 0,79 6,33 5,71 6,02 0,56 1,29 0,92

1995 1.480.085 1,55 171,88 100,00 100,00 216,79 1,16 0,63 0,90 5,97 7,05 6,51 1,04 1,61 1,32

1996 1.367.896 1,43 139,41 101,09 100,93 153,00 1,21 0,64 0,93 6,17 7,81 6,99 0,71 1,51 1,11

1997 1.406.286 1,47 197,75 103,14 102,86 139,85 1,06 0,63 0,84 6,17 7,19 6,68 0,60 1,43 1,01

1998 1.650.431 1,72 156,06 105,01 104,64 156,18 0,92 0,69 0,81 6,65 6,05 6,35 0,50 1,30 0,90

1999 1.658.077 1,73 115,51 106,74 106,32 121,87 0,84 0,58 0,71 6,18 4,07 5,13 0,87 1,17 1,02

2000 1.664.207 1,74 98,22 110,09 109,64 93,26 0,74 0,52 0,63 6,03 2,92 4,48 0,60 1,08 0,84

2001 2.017.370 2,10 62,28 112,08 111,65 72,01 0,71 0,43 0,57 6,06 4,18 5,12 0,63 0,93 0,78

2002 2.303.330 2,40 48,25 112,50 112,15 58,03 0,71 0,57 0,64 0,00 3,81 1,91 0,00 0,85 0,43

Fontes: Brasil (2003), IPEA (2003) e FAO (2003)

95

Tabela 13. Dados utilizados nas regressões da demanda da França por café brasileiro

Ano

1961

1962

1963

1964

1965

1966

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

Y Ype Pr PIB

526.000 0,68 143,99 32,89

540.000 0,69 142,30 35,09

639.000 0,81 144,48 36,95

423.000 0,53 190,31 39,37

488.000 0,60 192,05 41,25

569.366 0,69 166,59 43,40

578.917 0,70 158,01 45,43

623.333 0,75 152,96 47,37

902.568 1,07 164,08 50,68

706.396 0,83 222,98 54,33

570.891 0,67 155,36 56,93

694.624 0,81 186,75 59,46

1.104.478 1,27 194,51 62,69

772.079 0,88 168,97 64,64

806.709 0,92 132,79 64,46

566.754 0,64 320,09 67,19

560.630 0,63 503,37 69,36

543.667 0,61 335,89 71,68

504.223 0,56 324,81 74,00

806.389 0,90 264,63 75,21

777.138 0,86 137,47 76,09

906.562 1,00 157,56 78,03

863.349 0,95 167,84 78,57

1.106.708 1,21 188,30 79,60

1.125.101 1,22 167,61 81,10

384.798 0,42 306,81 83,14

841.891 0,90 143,36 85,01

698.609 0,75 161,83 88,84

837.716 0,89 119,75 92,71

PIBpe Pcs Pio Peo Mo Pie Pee Me Pis Pes Ms

41,32 166,79 0,17 0,27 0,22 1,64 4,86 3,25 0,00 0,00 0,00

43,48 166,25 0,11 0,15 0,13 1,62 5,50 3,56 0,00 O,CO 0,00

45,16 158,87 0,10 0,14 0,12 1,65 9,00 5,32 0,00 0,00 0,00

47,49 197,00 0,14 0,15 0,14 1,72 10,50 6,11 0,00 0,00 0,00

49,19 169,83 0,16 0,22 0,19 1,83 6,00 3,91 0,00 0,00 0,00

51,24 180,14 0,24 2,80 1,52 1,78 5,57 3,67 0,00 0,00 0,00

53,19 177,22 0,28 0,27 0,28 1,80 7,40 4,60 0,00 0,00 0,00

55,04 170,14 0,28 0,23 0,26 1,79 5,33 3,56 0,00 0,00 0,00

58,47 168,32 0,29 0,21 0,25 1,87 3,68 2,77 0,00 0,00 0,00

62,21

64,68

67,02

70,11

71,76

71,11

195,10 0,31 0,21 0,26 1,87 3,42

180,98 0,34 0,23 0,29 2,07 3,08

186,71 0,28 0,16 0,22 2,16 4,45

198,58 0,32 0,19 0,26 2,38 3,52

182,37 0,30 0,22 0,26 2,44 2,83

170,90 0,29 0,29 0,29 2,94 3,68

2,65 0,00 0,00 0,00

2,58 0,00 0,00 0,00

3,30 0,00 0,00 0,00

2,95 0,00 0,00 0,00

2,64 0,00 0,00 0,00

3,31 0,00 0,00 0,00

73,73 261,79 0,32 0,32 0,32 2,58 5,25 3,92 0,92 0,51 0,71

75,77 542,70 0,39 0,49 0,44 3,78 5,82 4,80 0,59 0,75 0,67

77,99 375,39 0,48 0,52 0,50 4,59 7,91 6,25 1,04 0,76 0,90

80,19 322,66 0,48 0,57 0,53 4,80 8,17 6,48 0,86 O,!:f5 0,91

81,16 297,14 0,47 0,65 0,56 4,97 8,19 6,58 0,92 0,97 0,95

81,72 186,64 0,40 0,55 0,47 4,47 8,06 6,27 0,51 0,84 0,68

83,38 188,28 0,37 0,51 0,44 4,31 7,49 5,90 0,64 0,75 0,69

83,51 195,68 0,40 0,62 0,51 3,98 5,14 4,56 0,96 0,75 0,86

84,16 215,07 0,36 0,52 0,44 4,46 6,62 5,54 1,04 0,80 0,92

85,29 214,98 0,33 0,45 0,39 4,13 8,55 6,34 1,09 1,00 1,04

86,98 270,97 0,50 0,52 0,51 4,47 11,53 8,00 0,93 1,08 1,01

88,47 192,96 0,57 0,59 0,58 5,02 12,19 8,61 1,11 0,85 0,98

91,98 171,51 0,59 0,64 0,61 5,09 13,08 9,08 2,04 0,77 1,40

95,49 149,21 0,56 0,56 0,56 4,63 11,99 8,31 1,86 1,11 1,49

1990 667.096 0,71 89,28 95,05 97,40 101,43 0,54 0,76 0,65 5,50 13,97 9,74 1,90 1,09 1,50

1991 709.981 0,75 88,68 96,09 97,96 94,38 0,55 0,70 0,62 4,86 12,74 8,80 1,12 0,93 1,02

1992 544.096 0,57 61,02 97,28 98,67 82,03 0,63 0,72 0,68 4,97 15,06 10,01 1,17 1,27 1,22

1993 589.934 0,61 73,17 96,42 97,31 81,29 0,59 0,67 0,63 4,19 14,58 9,39 1,01 0,88 0,95

1994 467.140 0,48 148,90 98,15 98,59 146,57 0,60 0,68 0,64 4,00 11,30 7,65 0,75 0,72 0,73

1995 397.326 0,41 161,96 100,00 100,00 199,98 0,65 0,77 0,71 4,37 11,94 8,15 0,87 0,61 0,74

1996 391.980 0,40 125,20 101,07 100,65 140,14 0,62 0,74 0,68 3,62 12,89 8,25 0,87 0,83 0,85

1997 480.302 0,49 197,93 102,98 102,16 162,38 0,66 0,64 0,65 3,80 12,00 7,90 0,68 0,82 0,75

1998 506.634 0,52 145,09 106,56 105,32 154,88 0,47 0,67 0,57 4,87 11,81 8,34 0,60 0,74 0,67

1999 731.144 0,74 109,67 109,86 108,16 111,52 0,46 0,61 0,54 5,53 10,27 7,90 0,62 0,74 0,68

2000 612.328 0,62 93,60 114,03 111,81 88,82 0,87 1,45 1,16 4,16 7,50 5,83 0,59 0,60 0,60

2001 910.036 0,92 56,14 116,42 113,63 63,06 0,43 0,54 0,48 4,33 9,66 6,99 0,60 0,59 0,59

2002 949.083 0,95 47,75 117,83 114,46 57,84 0,49 0,56 0,52 4,83 9,09 6,96 0,59 0,86 0,72

Fontes: Brasil (2003), IPEA (2003) e F AO (2003)

96

Tabela 14. Dados utilizados nas regressões da demanda do Japão por café brasileiro

Ano 1961

1962

1963

1964

1965

1966

1967

1968

1969

1970

1971

1972

1973

1974

1975

1976

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

Y Ype Pr PIB

40.000 0,03 177,09 19,21

35.000 0,02 165,76 20,91

131.000 0,08 127,79 22,67

30.000 0,02 211,65 25,26

53.000 0,03 211,29 23,98

65.748 0,04 188,02 26,48

81.169 0,05 179,62 29,23

100.155 0,06 169,08 32,91

154.577 0,09 193,42 36,88

111.799 0,06 240,48 40,35

82.019 0,05 177,32 42,06

154.510 0,09 210,65 45,58

562.893 0,31 181,17 49,17

218.722 0,12 195,99 48,58

306.314 0,16 168,22 49,84

610.244 0,32 322,03 52,22

467.540 0,25 515,36 54,98

409.163 0,21 326,31 57,79

446.484 0,23 344,96 60,79

667.275 0,34 284,03 63,00

710.317 0,36 150,26 64,88

857.811 0,43 161,88 66,68

1.058.501 0,53 170,43 67,78

1.112.544 0,56 189,43 69,86

1.238.949 0,62 167,73 73,40

694.170 0,34 354,29 75,61

1.029.003 0,51 149,04 78,43

978.144 0,48 164,08 83,78

1.212.679 0,59 123,43 88,21

900.516 0,44 88,96 92,85

1.146.389 0,55 98,72 95,95

1.149.226 0,55 72,09 96,86

1.340.106 0,64 76,86 97,06

PIBpe

25,38

27,35

29,36

32,38

30,43

33,26

36,35

40,51

44,89

48,53

49,93

53,36

56,76

55,33

56,07

58,11

60,58

63,10

65,82

67,67

69,16

70,56

71,24

72,96

76,22

78,10

80,63

85,75

89,93

94,30

97,11

97,72

97,62

Pcs Pio Peo Mo Pie Pee Me Pis Pes Ms

165,29 0,25 0,14 0,20 1,40 0,59 1,00 0,00 0,00 0,00

153,84 0,40 0,13 0,26 1,22 0,61 0,92 0,00 0,00 0,00

181,89 0,33 0,13 0,23 1,19 0,72 0,96 0,00 0,00 0,00

161,18 0,43 0,14 0,28 1,34 0,64 0,99 0,00 0,00 0,00

166,26 1,31 0,17 0,74 1,36 0,62 0,99 0,00 0,00 0,00

137,58 0,36 0,24 0,30 1,13 0,61 0,87 0,00 0,00 0,00

140,38 0,40 0,53 0,47 1,37 0,67 1,02 0,00 0,00 0,00

128,52 0,43 0,25 0,34 1,52 0,64 1,08 0,00 0,00 0,00

113,58 0,33 0,23 0,28 1,06 0,76 0,91 0,00 0,00 0,00

130,53 0,39 0,23 0,31 1,13 0,71 0,92 0,00 0,00 0,00

119,68 0,45 0,21 0,33 1,09 0,78 0,93 0,00 0,00 0,00

113,32 0,51 0,30 0,40 1,40 0,66 1,03 0,00 0,00 0,00

142,78 0,33 0,25 0,29 1,57 0,61 1,09 0,00 0,00 0,00

206,85 0,92 0,33 0,63 1,97 0,56 1,27 0,00 0,00 0,00

179,46 1,29 0,63 0,96 1,84 0,56 1,20 0,00 0,00 0,00

268,06 1,01 0,60 0,81 1,66 0,66 1,16 0,00 0,00 0,00

584,49 0,88 0,66 0,77 2,86 0,87 1,86 0,00 0,00 0,00

400,96 0,50 0,69 0,59 3,36 0,84 2,10 0,00 0,00 0,00

337,07 0,62 0,72 0,67 3,54 0,88 2,21 0,00 0,00 0,00

329,02 0,61 0,69 0,65 3,86 0,98 2,42 0,00 0,00 0,00

218,49 0,60 0,74 0,67 3,60 1,14 2,37 0,00 0,00 0,00

230,25 0,61 0,70 0,66 3,36 1,12 2,24 0,00 0,00 0,00

221,75 0,63 0,70 0,67 3,42 1,11 2,27 0,00 0,00 0,00

236,28 0,61 0,73 0,67 3,87 1,21 2,54 0,00 0,00 0,00

235,96 0,62 0,75 0,69 3,73 1,43 2,58 0,00 0,00 0,00

309,46 0,65 0,84 0,74 4,03 2,31 3,17 0,00 0,00 0,00

208,60 0,68 0,77 0,73 3,99 2,39 3,19 0,00 0,00 0,00

206,90 0,72 0,91 0,81 4,16 2,63 3,40 0,00 0,00 0,00

200,04 0,73 1,05 0,89 3,85 4,23 4,04 0,00 0,00 0,00

123,68 0,70 1,10 0,90 3,99 9,34 6,67 0,00 0,00 0,00

130,38 0,72 1,43 1,08 3,78 12,66 8,22 0,00 0,00 0,00

111,98 0,73 1,99 1,36 3,86 13,40 8,63 0,00 0,00 0,00

112,59 0,71 1,74 1,22 3,91 15,23 9,57 0,00 0,00 0,00

1994 1.311.038 0,63 165,17 98,15 98,43 171,29 0,63 2,47 1,55 3,96 15,95 9,96 0,00 0,00 0,00

1995 1.040.192 0,50 184,95 100,00 100,00 227,77 0,61 3,19 1,90 4,05 15,82 9,93 0,00 0,00 0,00

1996 1.219.528 0,58 140,70 103,57 103,29 167,61 0,67 2,43 1,55 4,14 15,09 9,61 0,00 0,00 0,00

1997 1.217.161 0,58 199,30 105,42 104,85 191,95 0,65 2,24 1,45 3,73 14,05 8,89 0,00 0,00 0,00

1998 1.394.019 0,66 162,74 104,16 103,34 192,82 0,68 1,99 1,33 3,98 12,55 8,26 0,00 0,00 0,00

1999 1.558.494 0,74 116,58 104,33 103,26 143,94 0,78 1,98 1,38 3,61 14,42 9,01 0,00 0,00 0,00

2000 1.432.794 0,68 100,72 107,26 105,94 120,29 1,15 2,55 1,85 3,59 15,88 9,73 0,00 0,00 0,00

2001 1.573.272 0,74 61,98 107,69 106,17 85,21 1,15 2,55 1,85 3,46 15,96 9,71 0,00 0,00 0,00

2002 1.627.198 0,77 54,20 107,32 105,63 81,85 1,06 2,27 1,67 0,00 14,69 7,34 0,00 0,00 0,00

Fontes: Brasil (2003), IPEA (2003) e F AO (2003)

97

Tabela 15. Dados utilizados nas regressões da demanda doméstica por café brasileiro

Ano C~c Pr Pib~c

1961 4,81 80,37 3,50

1962 5,03 86,15 3,63

1963 5,30 82,44 3,55

1964 5,74 144,54 3,56

1965 6,05 100,10 3,55

1966 5,87 70,82 3,68

1967 6,07 63,90 3,73

1968 5,99 79,00 3,98

1969 5,83 99,45 4,24

1970 5,76 143,28 4,55

1971 5,58 110,09 4,92

1972 4,12 127,83 5,35

1973 4,06 163,99 5,93

1974 4,39 161,12 6,23

1975 3,98 173,59 6,38

1976 3,62 342,49 6,84

1977 3,86 433,15 7,00

1978 3,62 262,18 7,16

1979 3,47 229,14 7,46

1980 3,73 224,04 7,96

1981 3,77 146,72 7,46

1982 3,57 152,52 7,36

1983 3,43 136,28 6,99

1984 3,12 151,26 7,22

1985 2,83 240,43 7,64

1986 2,43 461,53 8,05

1987 2,53 127,19 8,18

1988 2,44 100,45 8,04

1989 2,64 107,92 8,15

1990 3,39 78,15 7,67

1991 3,47 70,79 7,63

1992 3,58 62,51 7,47

1993 3,62 75,74 7,72

1994 3,65 130,56 8,06

1995 3,88 112,96 8,28

1996 4,18 93,35 8,38

1997 4,31 131,58 8,54

1998 4,52 104,87 8,44

1999 4,65 103,74 8,39

2000 4,78 86,13 8,64

2001 4,87 51,79 8,64

2002 4,83 45,67 8,69

Fontes: lBC (1989), IEA (2001), ABlC (2003) e IPEA (2003)

98

Tabela 16. Dados de re-exportações de café verde (em sacas), utilizados nas regressões

que incluíram as re-exportações de café como variável independente

Ano EUA Alemanha Itália França Jaeão

1961 449.067 6.267 33 2.900 O

1962 609.300 9.017 O 5.150 1.000

1963 544.800 9.333 350 6.117 6.000

1964 675.200 9.283 2.533 8.283 1.667

1965 531.467 16.550 1.850 8.117 3.333

1966 488.583 31.033 3.417 8.550 317

1967 412.817 30.167 2.150 4.700 O

1968 443.767 51.983 1.783 15.417 O

1969 371.517 60.817 2.267 33.333 50

1970 388.400 64.667 2.150 58.400 83

1971 346.233 54.733 7.833 55.300 O

1972 483.667 84.750 8.750 104.933 O

1973 1.093.467 149.617 7.717 153.233 O

1974 1.315.733 102.183 4.167 178.100 117

1975 760.450 142.500 867 134.367 17

1976 1.024.817 126.133 767 155.033 O

1977 1.575.000 80.800 350 95.567 O

1978 862.833 205.800 5.633 70.417 100

1979 1.198.950 374.250 1.533 142.833 100

1980 1.136.517 411.733 5.800 204.433 O

1981 970.583 465.483 6.133 205.100 O

1982 845.333 476.733 11.467 276.883 O

1983 613.683 467.333 8.983 292.133 O

1984 917.650 596.617 2.717 275.133 O

1985 716.133 635.833 217 378.650 O

1986 1.129.133 709.733 850 364.533 O

1987 875.300 1.001.683 10.700 471.850 O

1988 1.051.633 1.219.250 6.850 544.283 O

1989 644.617 1.499.800 17.017 637.133 O

1990 454.333 1.558.550 51.533 668.333 17

1991 556.617 1.364.250 6.617 675.267 O

1992 701.050 1.311.250 16.767 605.317 O

1993 1.040.733 1.112.317 41.233 500.083 O

1994 1.716.650 1.160.667 55.567 669.233 O

1995 1.018.883 1.174.017 36.983 599.900 O

1996 894.350 1.474.667 54.183 648.250 O

1997 1.054.267 1.777.783 63.783 609.800 O

1998 1.149.483 1.943.550 66.100 660.783 O

1999 701.750 1.872.667 84.300 638.633 17

2000 678.433 2.784.500 123.850 623.667 100

2001 784.517 2.585.400 127.500 566.283 33

2002 797.250 3.243.317 75.867 493.267 1.850

Fonte: FAO (2003)

AN

EX

O C

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a 17

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