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68
ANÁLISE DA ESTABILIDADE ESPACIAL DOS ESCOAMENTOS ÓLEO-ÁGUA EM PADRÕES DE FASES SEPARADAS EM PADRÕES DE FASES SEPARADAS Marcelo Souza de Castro Prof. Dr. Oscar Rodriguez 1

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ANÁLISE DA ESTABILIDADE ESPACIAL DOS ESCOAMENTOS ÓLEO-ÁGUA

EM PADRÕES DE FASES SEPARADASEM PADRÕES DE FASES SEPARADAS

Marcelo Souza de Castro

Prof. Dr. Oscar Rodriguez

1

Sumário

• Introdução;

– Motivação;

• Revisão Bibliográfica;

• Montagem Experimental;

• Resultados Experimentais;

• Modelagem Matemática;• Modelagem Matemática;

• Teoria da Estabilidade Linear;

• Abordagem Não linear;

• Conclusões;

• Referências Bibliográficas;

• Agradecimentos.2

INTRODUÇÃO

3

Introdução

4

40=Di

l

5

6310=

Di

l

Motivação

Fase Óleo

Interface

7

Fase Água

Lt1 t2

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

8

Padrões de Escoamento

• As fases podem apresentar-se em várias

configurações espaciais ou padrões de

escoamento;

9

Elseth, 2001

10

Alkaya, Jayawardena e Brill, 2000

Bannwart et al., 2004

Mapas de Fluxo

Baker, 1954

Taitel e Dukler, 1976

Taitel e Dukler, 1980

11

Rodriguez e Oliemans, 2006

Bannwart et al., 2004

Modelagem Unidimensional

• Escoamentos de Fases Separadas em

Tubulações:

– Estratificado;

– Anular;

• Modelados pelo Modelo de Dois-Fluidos• Modelados pelo Modelo de Dois-Fluidos

Unidimensional (Ishii, 1975);

– Equações de fechamento para tensões interfaciais

e parietais são necessárias;

12

Estabilidade Hidrodinâmica• Pode-se definir o estudo da

estabilidade/instabilidade hidrodinâmica

como o estudo do movimento oscilatório em

fluidos;

– Crescimento, decrescimento ou estabilização da

amplitude de oscilação;amplitude de oscilação;

• Métodos para o estudo da estabilidade de

escoamentos foram desenvolvidos baseados

em metodologias já aplicadas em sistemas

dinâmicos para partículas;

13

Estabilidade Hidrodinâmica• Métodos de Estudo (Drazin, 2002):

– Fenômenos naturais e experimentação em laboratório;

– Experimentos numéricos;

– Teorias linear e fracamente não-linear;

– Teoria qualitativa da bifurcação e chaos;

– Teoria não-linear.– Teoria não-linear.

• Teoria linear, sozinha, não é suficiente para a análise da estabilidade de escoamentos bifásicos;

– Mas é um bom indicativo;

• Teorias que levam em consideração efeitos não-lineares são necessárias;

14

Estabilidade Hidrodinâmica

• Escoamentos Bifásicos Paralelos:

– Teoria da Estabilidade Linear;

• IKH;

• VKH;

– Curvas de Estabilidade Neutra = Fronteiras de – Curvas de Estabilidade Neutra = Fronteiras de

Transição de Padrões de Escoamento!!

15

Estabilidade Hidrodinâmica

– A parte imaginária da frequência angular é nula

(oscilações periódicas no tempo) e o sinal da parte

imaginária do número de onda indica a

estabilidade/instabilidade do escoamento;

– Independentemente do crescimento espacial ou

temporal de uma estabilidade, a curva de temporal de uma estabilidade, a curva de

estabilidade neutra será a mesma para uma

análise temporal ou espacial (Teoria Linear);

16

Estabilidade Hidrodinâmica

• Escoamento de Fases Separadas Líquido-

Líquido:

– Estudo da Transição de um Padrão a Outro;

17

Teoria Não-Linear

• Estudo da resposta do escoamento a

perturbações finitas na interface;

• Fora da região de estabilidade linear, efeitos

não-lineares podem sobrepor efeitos lineares,

causando:causando:

– Manutenção da Interface Ondulada;

– Ruptura a outro Padrão de Escoamento;

• Método das Características (MOC).

18

Abordagem Não Linear Simplificada

• Método das Características;

• Método de Diferenças Finitas;

• EDPs são reduzidas a EDOs em direções características;

• Reduz a Difusão Numérica, permitindo a • Reduz a Difusão Numérica, permitindo a simulação da propagação de perturbações em um escoamento de forma acurada;

• Estudo de transientes em um Escoamento;

• Estudo de Propagação de Ondas em Escoamentos Gás-Líquido.

19

INSTALAÇÃO EXPERIMENTAL

20

Bancada Experimental

21

Aquisição e Tratamento de Imagens

• Câmeras:

– SONY HVR-HD 1000N com taxa de aquisição de 30

frames/s, 2848x1602 pixels;

– i-SPEED 3 OLYMPUS, utilizada a uma taxa de 100 – i-SPEED 3 OLYMPUS, utilizada a uma taxa de 100

frames/segundo, na resolução máxima de

800x600 pixels

22

RESULTADOS EXPERIMENTAIS

23

Estratificado liso (ST) (Uws=0,03m/s e Uos=0,02m/s)

Estratificado ondulado (SW) (Uws=0,1m/s e Uos=0,04m/s)

24

Estratificado com mistura na interface (SW&MI) (Uws=0,23m/s e Uos=0,06m/s)

Gotas de óleo, gotas pequenas (G) (Uws=0,3m/s e Uos=0,06m/s)

Gotas de óleo, trem de gotas (G) (Uws=0,35m/s e Uos=0,28m/s)

Intermitente (P) (Uws=0,45m/s e Uos=0,28m/s)

25

Anular (A) (Uws=1,5m/s e Uos=0,5m/s)

Dispersão de óleo em água (Do/w &w) (Uws=3m/s e Uos=0,5m/s)

1

[m

/s]

1

Uw

s [

m/s

]

Cartas de Fluxo

0,01 0,1 10,01

0,1

SW

SW&MI

Dow&w

Dow&Dwo

o/w

w/o

Uw

s [

m/s

]

Uos [m/s]

Modelo de Trallero (1995)

0,01 0,1 1

0,01

0,1 ST

SW

SW&MI

G

P

A

Do/w & W

Uw

s [

m/s

]

Uos [m/s]

Experimental

26

Características Geométricas e Cinemáticas da Onda Interfacial

• Experimentos

– 4 Inclinações:

• 0°, +5°, +10° e -5°;

– 0,05 m/s ≤ Uws ≤ 0,23 m/s;– 0,05 m/s ≤ Uws ≤ 0,23 m/s;

– 0,02 m/s ≤ Uos ≤ 0,18 m/s;

27

Características Geométricas e Cinemáticas da Onda Interfacial

40

50

60

28

0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2

0

10

20

30

λ/α

Weber

( )0,15635,21 9,58Weeλα

−= +

Características Geométricas e Cinemáticas da Onda Interfacial

1,2

1,4

1,6

1,8

c/(U

ws+

Uos

)

29

0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,00,2

0,4

0,6

0,8

1,0

( )( ) ( )0,482,49 1,56Frws osc e U U−= − + +

c/(U

ws+

Uos

)

Froude

Forma Média Onda Interfacial

0,4

0,8

1,2

1,6

y[m

m]

Uos=0,1 m/s0,4

0,8

1,2

Uws=0,09 m/s

Uws=0,16m/sUos=0,02m/s

0 2 0 4 0 6 0 8 0

- 1 2

- 8

- 4

0

4

8

1 2

F r = 0 , 5 6

U w s = 0 , 1 6 m / s

U o s = 0 , 0 2 m / s

y[m

m]

x [ m m ]

30

0 5 10 15 20 25

-1,2

-0,8

-0,4

0,0y[m

m]

x[mm]

Uws=0,05m/s

Uws=0,09m/s

Uws=0,13m/s

0 5 10 15 20 25

-1,2

-0,8

-0,4

0,0

y[m

m]

x[mm]

Uos=0,06m/s

Uos=0,08m/s

Uos=0,1m/s

Uos=0,12m/s

Uws=0,09 m/s

VistaSuperior

VistaSuperior

VistaSuperiorVista

VistaSuperior

Ruptura EspacialPadrão Estratificado

VistaLateral

Superior

VistaLateral

Superior

VistaLateral

SuperiorVistaLateral

31

VistaLateral

Ruptura EspacialPadrão Estratificado

• Fenômeno Observado:

– Fora da região prevista como estável pela teoria da estabilidade linear;

• Indicativo de que é atribuído a efeitos não-lineares.

– Escoamentos inclinados:– Escoamentos inclinados:

• 0°, +5°, +10°, -5°, -10°.

• Transição espacial observada:

– SW-P;

– SW-SW&MI;

– SW&MI-G;

32

MODELAGEM MATEMÁTICA

33

• Modelo de dois fluidos unidimensional

– Escoamento Isotérmico;

– Sem transferência de massa;

– Sem mudança de fase;

Modelagem Matemática

Duas equações de Conservação da Massa:

Uma equação da Conservação da Quantidade de Movimento Acoplada:

– Sem mudança de fase;

– Fluidos Incompressíveis.

34

Modelagem Matemática• Termos de Tensão Interfacial:

Interface Plana: Interface Curva:

35

Correlações retiradas de Rodriguez e Baldani (2012)

Modelagem Matemática

• Equação da onda interfacial

– Linearização das equações de Conservação;

– Estudo da Estabilidade Linear.Duas equações de Conservação da Massa:

36

Uma equação da Conservação da Quantidade de Movimento:

ESTABILIDADE HIDRODINÂMICA LINEAR

37

Estabilidade Hidrodinâmica Linear

• Análise da Estabilidade Linear

Temporal/Espacial:

– Equacionamento;

– Curvas de Estabilidade Neutra;– Curvas de Estabilidade Neutra;

• Velocidade da Onda de Wallis (1969);

• Velocidade da Onda Experimental;

– Comparação com Dados Experimentais;

– Critério de Transição de Velocidade de Onda

Experimental;

38

Teoria da Estabilidade Linear

• Estabilização, crescimento ou decrescimento

de perturbações infinitesimais;

– Utilização dos Modos normais;

– Aplica-se pequena perturbação à interface.– Aplica-se pequena perturbação à interface.

39

Teoria da Estabilidade Linear

• Análise Espacial:

– ki<0 – amplitude crescente – instável;

– ki>0 – amplitude decrescente – estável;

Em ambas as análises a parte de interesse é o

sinal da parte imaginária e sua mudança, – ki>0 – amplitude decrescente – estável;

– ki=0 – amplitude constante – estabilidade neutra.

40

sinal da parte imaginária e sua mudança,

positivo/negativo (espacial) ou

negativo/positivo (temporal) indica passagem

de um estado estável para instável.

1,6

1,8

Análise Espacial

Resolvendo para k!

Única Incógnita: velocidade da Onda!

0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,00,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

( )( ) ( )0,482,49 1,56Frws osc e U U−= − + +

c/(U

ws+

Uos

)

Froude 41

Utilizando Velocidade da Onda de Wallis (1969)

2,00E-013

4,00E-013

6,00E-013

kIm

[1

/m]

42

0,050 0,075 0,100 0,125 0,150 0,175 0,200

-6,00E-013

-4,00E-013

-2,00E-013

0,00E+000

kIm

[1

/m]

Uws[m/s]

Uos=0,04m/s

Utilizando Velocidade da Onda Experimental

0

50

100

Im[1

/m] Uos=0,04 m/s

Ponto de Inversão de Sinal: Uws=0,16m/s

-30

-20

-10

0

10

kIm

[1

/m]

Dois pontos de Inversão de Sinal:Uws=0,08 e Uws=0,09m/s

Uos=0,5 m/s-40

-30

-20

-10

0

kIm

[1

/m] Uos=0,51 m/s

43

0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30-150

-100

-50

k Im

Uws[m/s]0,075 0,100 0,125 0,150 0,175 0,200 0,225

-70

-60

-50

-40

kIm

[1

/m]

Uws[m/s]

0,075 0,100 0,125 0,150 0,175 0,200 0,225

-90

-80

-70

-60

-50kIm

[1

/m]

Uws [m/s]

Não há ponto de Inversão de Sinal:Escoamento sempre instável!!!

Comparação com Dados Experimentais

1

ST

Uw

s [

m/s

]

44

0,01 0,1 1

0,01

0,1

ST

SW

SW&MI

G

P

A

Do/w & W

Teoria Proposta

(interface curva)

Teoria Proposta

(interface plana)

Uw

s [

m/s

]

Uos [m/s]

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

Ve

locid

ad

e d

e O

nd

a [

m/s

]

0,90

0,95

1,00

1,05

1,10

1,15

Vel

ocid

ade

de O

nda

[m/s

]

0,90

0,95

1,00

1,05

1,10

1,15

Velo

cid

ade d

e O

nda [

m/s

]

Critério de Transição Baseado na Teoria Espacial

Uos=0,04 m/s

Uos=0,5 m/s

Uos=0,51 m/s

0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30

0,00

0,05

0,10

Ve

locid

ad

e d

e O

nd

a [

m/s

]

Uws [m/s]

Experimental

Teoria de Wallis (1969)

0,05 0,10 0,15 0,20 0,250,80

0,85

0,90

Vel

ocid

ade

de O

nda

[m/s

]

Uws[m/s]

Experimental Teoria de Wallis (1969)

0,05 0,10 0,15 0,20 0,25

0,80

0,85

Velo

cid

ade d

e O

nda [

m/s

]

Uws [m/s]

Experimental

Teoria de Wallis (1969)

45

Ponto de Inversão em:Uws=0,16 m/s

Dois pontos de Inversão:Uws=0,08 m/s e 0,09 m/s

Não há ponto de Inversão: Escoamento sempre instável!!

Critério Viscoso!

Transição Espacial do Escoamento Estratificado

• A teoria linear delimita uma região estável;

• No entanto, se o escoamento estiver na região instável ela não faz distinção entre um escoamento com interface ondulada e escoamento com interface ondulada e dispersão e um escoamento que tenha transicionado a outro padrão de escoamento;

• Assim outra teoria para análise da transição no espaço do padrão estratificado se faz necessária.

46

ABORDAGEM NÃO-LINEARSIMPLIFICADA

47

Teoria Não-Linear

• Estudo da resposta do escoamento a

perturbações finitas na interface;

• Fora da região de estabilidade linear, efeitos

não-lineares podem sobrepor efeitos lineares,

causando:causando:

– Manutenção da Interface Ondulada;

– Ruptura a outro Padrão de Escoamento;

48

Método das Características

• Partindo das duas Equações de Conservação da Massa e da Equação da Quantidade de Movimento, aplicando o MOC, chega-se:

– Fase óleo é considerada como quasi-permanente;

– Excluindo termos de ordem superior;

– Considerando Interface Plana.

Para o caso de λ1

negativo

– Considerando Interface Plana.

49

Para o caso de λ1

positivo

Aplicação

Trem de ondas, caso bem posto, Trallero(1995), λ

1negativo. Uws=0,04m/s e

Uos=0,02m/s

Caso bem posto, Trallero (1995), λ1

positivo. Uws=0,11m/s e Uos=0,02m/s.

50

Caso bem posto, Trallero (1995), λ1

negativo. Uws=0,04m/s e Uos=0,02m/s.

Caso mal-posto Trallero (1995), λ1

e λ2

imaginários. Uws=0,1m/s e Uos=0,02m/s.

Inclusão do Termo de Derivada de 3ª Ordem

• Rodriguez e Bannwart (2006a e 2008):

– Termo de tensão interfacial é estabilizante;

• Inclusão deste termo por Brauner e Maron

(1992a).(1992a).

51

Caso originalmente mal-posto de Trallero(1995), agora bem-posto devido à inclusão do termo de terceira ordem e K=-5. Uws=0,12m/s

e Uos=0,02m/s. ([z]=cm; [t]=s;

[hw/D]=adimensional).

Caso mal-posto Trallero (1995), λ1

e λ2

imaginários. Uws=0,1m/s e Uos=0,02m/s.

Inclusão do Termo de Derivada de 1ª Ordem

• Rodriguez, Mudde e Oliemans, 2006:

– Termo desestabilizante;

52

CONCLUSÕES

53

Conclusões

• Foram observados 7 padrões de escoamento básicos:

– Estratificado Liso;– Estratificado Ondulado;– Estratificado com mistura na interface;– Gotas de óleo;– Intermitente;– Anular;– Anular;– Dispersão de óleo em água.

• O modelo de Trallero (1995) apresentou total discordância dos dados experimentais;

• Uma técnica objetiva baseada na PDF, PSD e desvio-padrão da queda de pressão bifásica para definição de padrões de escoamento foi apresentada, com boa concordância com os dados experimentais.

54

Parte Experimental

• Dados da onda interfacial do escoamento

estratificado líquido-líquido são apresentados:

– 4 inclinações (0°, +5°, +10°, -5°);

– Razão de aspecto é relacionada ao número de

Weber:Weber:

• Reduz conforme Weber aumenta.

– Velocidade de onda é relacionada ao número de

Froude:

• Aumenta com o aumento do número de Froude.

55

Parte Experimental

• Forma da onda interfacial se aproxima à da onda do mar na região de arrebentação;– Amplitude aumenta com aumento da velocidade

superficial de água para uma mesma velocidade superficial de óleo.

– Comprimento de onda diminui com aumento da velocidade superficial de óleo para uma velocidade de velocidade superficial de óleo para uma velocidade de água constante;

• Dados de ruptura espacial do padrão estratificado são apresentados:– Escoamentos na descendente dificultam fenômeno;

– Escoamentos na ascendente facilitam sua ocorrência;

– Explicação relacionada à densidade dos fluidos.

56

Parte Teórica

• A onda observada é hiperbólica e cinemática;

• Velocidades de fase e grupo da onda podem ser consideradas iguais;

• A utilização da teoria da estabilidade linear com uma análise espacial combinada aos dados experimentais apresentou uma fronteira de transição excelente;apresentou uma fronteira de transição excelente;

• O critério proposto é baseado na relação entre as velocidades de onda experimental e de Wallis (1969);

• A modelagem da curvatura da interface tem influência direta na fronteira de transição, melhorando-a;

• A teoria linear não explicaria o fenômeno de ruptura espacial do padrão estratificado;

57

Parte Teórica

• Uma abordagem baseada em uma teoria não-

linear faz-se necessária:

– Utilização do método das características;

– Inclusão dos termos de tensão interfacial é

importanteimportante

• Termo de terceira ordem é estabilizante;

• Termo de curvatura da interface é desestabilizante;

– Proposto por Rodriguez; Mudde e Oliemans (2006).

58

Trabalhos Futuros

• Validação do modelo proposto de

reconstrução da onda interfacial;

• Simulação da propagação de ondas reais

através do método das características e através do método das características e

comparação com dados experimentais.

59

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

60

Referências Bibliográficas• ALKAYA, B.; JAYAWARDERNA, S.S.; BRILL, J.P. Oil-water flow patterns in slightly inclined pipes. Energy for the New Millenium, v. 14, n. 17, p. 1-8, 2000.• AL-WAHAIBI, T.; ANGELI, P. Experimental studies on flow pattern transitions in horizontal oil-water flow. 6th International Conference on Multiphase Flow (ICMF 2007), Leipzig,

Germany, July 2007a.• AL-WAHAIBI, T.; ANGELI, P. Transition between stratified and non-stratified horizontal oil-water flows, Part I: Stability analysis. Chemical Engineering Science, v. 62, p. 2915-2928, 2007b.

doi: 10.1016/j.ces.2007.01.024• ANDRITSOS, N.; WILLIAMS, L.; HANRATTY, T.J. Effect of liquid viscosity on the stratified-slug transition in horizontal pipe flow. International Journal of Multiphase Flow, v. 15, n. 6, p. 877-

892, 1989. doi: 10.1016/0301-9322(89)90017-7• ANGELI, P.; HEWITT, G.F. Flow structure in horizontal oil-water flow. International Journal of Multiphase Flow, v. 26, p. 1117-1140, 2000. doi: 10.1016/S0301-9322(99)00081-6• ARDRON, K.H. One-dimensional two-fluid equations for horizontal stratified two-phase flow, International Journal of Multiphase Flow, v. 6, p. 295-304, 1980. doi: 10.1016/0301-

9322(80)90022-1• ASSY, T. M. Método de resolução dos escoamentos em regime transitório. Revista Brasileira de Tecnologia, v.6, p. 243-250, 1975.• BANNWART, A.C. Wavespeed and volumetric fraction in core annular flow. International Journal of Multiphase Flow, v. 24, n. 6, p. 961-974, 1998. doi: 10.1016/S0301-9322(98)00019-6• BANNWART, A. C.; RODRIGUEZ, O. M. H.; DE CARVALHO, C. H. M.; WANG I. S.; OBREGON VARA, R. M. Flow patterns in heavy crude oil-water flow. Journal of Energy Resources

Technology-Transactions of the ASME, v. 126, p. 184-189, 2004.• BAKER, O. Simultaneous flow of oil and gas. Oil and Gas Journal, v. 53, n. 12, p. 185-195, 1954.• BARNEA, D. Stability analysis of annular-flow structure, using a discrete form of the 2-fluid model. International Journal of Multiphase Flow, v. 17, n. 6, pp. 705-716, 1991. doi:

10.1016/0301-9322(91)90052-5• BARNEA, D.; SHOHAM, O.; TAITEL, Y; DUKLER, A.E. Gas-liquid flow in inclined tubes: flow pattern transitions for upward flow. Chemical Engineering Science, v.40, n.1, p.131-136, 1985.

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61

Agradecimentos

62

Obrigado!

63

Obrigado!

Comprimento de Desenvolvimento

350

400

450

500

550

Perd

a d

e P

ressão [

Pa/m

]

Uws=0,66m/s

Uws=1,04m/s

Uws=0,52m/s550

600

650

700

750

800

850

900

950

Perd

a d

e P

ressão [

Pa/m

]

Uws=0,05m/s e Uos=0,04m/s

Uws=0,19m/s e Uos=0,04m/s

64

1-2 2-3 3-4 4-5 5-6 6-7 7-8

150

200

250

300

Perd

a d

e P

ressão [

Pa/m

]

Tomadas de Pressão

Uws=0,52m/s

Monofásico (Água)

1-2 2-3 3-4 4-5 5-6 6-7 7-8

200

250

300

350

400

450

500

Perd

a d

e P

ressão [

Pa/m

]

Tomadas de Pressão

Uws=0,19m/s e Uos=0,04m/s

Uws=0,04m/s e Uos=0,06m/s

Uws=0,04m/s e Uos=0,1m/s

Bifásico (Óleo-Água)

Uws

[m/s]

Uos

[m/s]Reynolds água Reynolds óleo

0,05 0,04 1804 6,5

0,19 0,04 5009 11,1

0,04 0,06 1629 8,9

0,04 0,1 1807 14

Técnica Objetiva Cartas de Fluxo

65

Técnica Objetiva Cartas de Fluxo

• Pereira (2011) dividiu os padrões observados

em:

– Estratificado Ondulado (SW)

– Estratificado com Mistura na Interface (SW&MI)– Estratificado com Mistura na Interface (SW&MI)

– Dispersão de óleo em água e fase contínua de

água (Do/w&w)

– Padrão Dual (dispersão de água em óleo e

dispersão de óleo em água) (Do/w&Dw/o)

66

Técnica Objetiva Cartas de Fluxo

3000

4000

5000

6000

7000

Pe

rda

de

Pre

ssã

o [

Pa

]

80

100

120

140

160

De

svio

Pa

drã

o

Uos=0.02m/s

Uos=0.05m/s

Inclinação [°]

Corte de Perda de

Pressão

(Uws [m/s])

Corte de Desvio

Padrão

(Uos [m/s])

67

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4

0

1000

2000

3000

Pe

rda

de

Pre

ssã

o [

Pa

]

Uws [m/s]

Uos=0.02m/s

Uos=0.05m/s

Uos=0.1m/s

Uos=0.13m/s

Uos=0.2m/s

Uws=0,5 m/s foi considerado

corte de perda de pressão

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,220

40

60

80

De

svio

Pa

drã

o

Uws [m/s]

Uos=0.05m/s

Uos=0.1m/s

Uos=0.13m/s

Uos=0.2m/s

Uos=0,1 m/s foi considerado

corte de desvio padrão

0° 0,3 0,1

+10° 0,5 0,1

+20° 0,4 0,1

-10° 0,3 0,1

-20° 0,3 0,1

Técnica Objetiva Cartas de Fluxo

1

SW

SW&MI

Do/w&w

Uw

s [

m/s

]

12

0,01 0,1

0,1

1

SW

SW&MI

Do/w&w

Uw

s [

m/s

]

Uos [m/s]

1

3

2

4

+10°

68

0,01 0,1

0,1

Uw

s [

m/s

]

Uos [m/s]

3 4

+10°

0,01 0,1

0,1

1

SW

SW&MI

Do/w&w

Uw

s [

m/s

]

Uos [m/s]

12

3 4

-20°