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5 ANÁLISE COMPARATIVA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL E INELASTOTERAPIA APLICADAS NO EDEMA GESTACIONAL EM MEMBROS INFERIORES. Alexandre Souza Silva 1 ; Flavia Patrício dos Santos 1 ; Ligia Maria Paes Barreto Gomes Arrais de Alencar 1 ; Thiago Ribeiro Mandarino 1 ; Isis Maia Baumgarth 2 . 1. Acadêmico Curso de Fisioterapia Universidade Estácio de Sá RJ 2. Fisioterapeuta Profª Titular da Fundação Maria Campos RJ Coordenadora Acadêmica de Pesquisa e Desenvolvimento da ABCROCH - RJ Resumo: A drenagem linfática manual e a Inelastoterapia são consideradas como técnicas de drenagem que visam proporcionar um aumento na capacidade de condução do líquido, a linfa, favorecendo assim, em muito, a distribuição dos líquidos intracelulares. Estas técnicas têm por objetivo final facilitar o trânsito dos líquidos, trazendo vários benefícios, como redução de edemas linfáticos, venosos, e pós-operatórios, proporcionar a regeneração e defesa dos tecidos, aumentando a diurese e a eliminação de toxinas, mantendo o equilíbrio do organismo. Este estudo tem como objetivo principal fazer uma análise comparativa dos benefícios da drenagem linfática manual e a Inelastoterapia. Para a realização deste trabalho foi utilizado as técnicas de observação, análise histórica e de conteúdo. Sendo assim, pode-se concluir que os efeitos da drenagem linfática manual ou Inelastoterapia propiciam a gestante uma recuperação menos dolorosa. Palavras-Chaves: Drenagem Linfática Manual, Inelastoterapia, Edema Gestacional, Fisioterapia. Abstract: Word- Key: Manual Lymphatic Drainage, Inelastoterapia, Gestational Edema, Physical therapy.

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ANÁLISE COMPARATIVA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL E INELASTOTERAPIA APLICADAS NO EDEMA GESTACIONAL EM MEMBROS

INFERIORES.

Alexandre Souza Silva1; Flavia Patrício dos Santos1; Ligia Maria Paes Barreto Gomes Arrais de Alencar1; Thiago Ribeiro Mandarino1; Isis Maia Baumgarth2.

1. Acadêmico – Curso de Fisioterapia – Universidade Estácio de Sá – RJ 2. Fisioterapeuta – Profª Titular da Fundação Maria Campos – RJ – Coordenadora Acadêmica de Pesquisa e Desenvolvimento da ABCROCH - RJ

Resumo: A drenagem linfática manual e a Inelastoterapia são consideradas como técnicas de drenagem que visam proporcionar um aumento na capacidade de condução do líquido, a linfa, favorecendo assim, em muito, a distribuição dos líquidos intracelulares. Estas técnicas têm por objetivo final facilitar o trânsito dos líquidos, trazendo vários benefícios, como redução de edemas linfáticos, venosos, e pós-operatórios, proporcionar a regeneração e defesa dos tecidos, aumentando a diurese e a eliminação de toxinas, mantendo o equilíbrio do organismo. Este estudo tem como objetivo principal fazer uma análise comparativa dos benefícios da drenagem linfática manual e a Inelastoterapia. Para a realização deste trabalho foi utilizado as técnicas de observação, análise histórica e de conteúdo. Sendo assim, pode-se concluir que os efeitos da drenagem linfática manual ou Inelastoterapia propiciam a gestante uma recuperação menos dolorosa. Palavras-Chaves: Drenagem Linfática Manual, Inelastoterapia, Edema Gestacional, Fisioterapia. Abstract: Word- Key: Manual Lymphatic Drainage, Inelastoterapia, Gestational Edema, Physical therapy.

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INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, a gestação na adolescência tem sido considerada um

importante assunto de saúde pública. A chamada epidemia da maternidade

somente foi considerada por volta de 1970, quando as taxas de fecundidade em

adolescente começavam a cair nos países de primeiro mundo (CHALEM et al,

2007). O Brasil possui 53,5 milhões de mulheres em idade fértil, destas, 3,4

milhões estão grávidas (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2009).

Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNADs) de 2006 e 2007

apresentam estimativas que colocam a fecundidade feminina no Brasil abaixo do

nível de reposição das Gerações (1,99 e 1,95 filhos por mulher, respectivamente).

Ao utilizar este conjunto de estimativas para projetar o nível da fecundidade, a

taxa estimada e correspondente ao ano de 2008 é de 1,86 filhos por mulher

(IBGE, 2009).

Segundo Kisner e Colby (2005) a gravidez é um evento fisiológico normal,

que dura em torno de 40 semanas sendo dividida em três trimestres.

Entretanto, Rey (1999) comenta que o tempo de gravidez é de 266 dias, a contar

da data da ovulação, ou seja, a idade ovular. Como a ovulação raramente é

percebida, mas se dá, na maioria das mulheres, 14 dias depois do primeiro dia da

menstruação, é hábito datar a gravidez a partir deste primeiro dia da última

menstruação, considerada como idade menstrual. Para estes autores ter o

conhecimento das alterações ocorridas durante a gestação torna-se fundamental

para possibilitar a distinção do que é fisiológico e patológico para a gestante.

Para os autores Zugaib e Ruocco (2005), durante a gravidez, a gestante

apresenta importantes mudanças corporais, alterações fisiológicas de natureza

anatômica, hormonal, e bioquímica, aparecimento de sinais e sintomas, como

cefaléia, tonturas, parestesias, cansaço fácil, fadiga constante, dores lombares e

edema, principalmente, em membros inferiores (relatados habitualmente)

frequentes ao exame físico durante a assistência pré-natal. Algumas destas

queixas desaparecem ao longo da gravidez, outras diminuem ou permanecem, e

até mesmo podem intensificar, principalmente, durante o terceiro trimestre.

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Polden e Mantle (2005), explicam que durante a gestação, o volume

sanguíneo aumenta em 40% ou mais para enfrentar as demandas localizadas no

corpo, favorecendo maior volume e aumento de peso e da pressão intra-

abdominal.

Zugaib e Ruocco (2005) relatam que a pressão venosa nos membros

inferiores aumenta cerca de três vezes, devido à compressão que o útero exerce

na veia cava inferior e nas veias pélvicas agravando-se na posição ortostática

parada, ocorrendo aprisionamento nas pernas e coxas, justificando o edema

gravitacional de membros inferiores.

Segundo Gravena (2004), o sistema linfático é formado por um conjunto de

canais que formam uma densa rede capilar por todo o organismo tendo seu ponto

“início-fim” nos coletores pré e pós-linfáticos, os gânglios linfáticos. E por não

possuir um elemento de bombeamento tal como o sistema circulatório sanguíneo.

A circulação linfática é produzida por meio de contrações do sistema muscular ou

de pulsações de artérias próximas aos vasos linfáticos, tendo como função

reabsorver e encaminhar para a circulação tudo aquilo que o capilar não consegue

recuperar do desequilíbrio entre a filtração e a reabsorção.

Silva et al (2007) descrevem que existem dois tipos de edema: um de

origem vascular e outro de origem linfática. Clinicamente, o edema de origem

vascular apresenta o sinal de Cacifo, onde uma pressão aplicada com o dedo

sobre o local edemaciado, o deprime e após a supressão desta, a depressão

persiste. Já o edema linfático é totalmente diferente do vascular e aparece quando

a rede de evacuação é insuficiente, enquanto o aporte por filtragem é normal.

Sendo assim, pode-se dizer que o linfedema ou edema linfático são sinônimos de

aumento de volume de segmentos corpóreos causado por distúrbios do próprio

sistema linfático.

Artíbale et al (2005) referem-se ao linfedema, como um edema decorrente

do acúmulo anormal de líquidos e substâncias nos tecidos, resultantes na falha do

sistema linfático de drenagem, associado à insuficiência de proteólise extra

linfática do interstício celular e mobilização das macromoléculas.

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Para Piccinin at al (2009) a última estrutura linfática são os gânglios ou

linfonodos que estão localizados ao longo do trajeto dos linfáticos, com a função

de filtrar ou purificar a linfa gerando respostas imunológicas.

Guyton e Hall (2002) enfatizam que o sistema linfático é o mais complexo

do ser humano, por propiciar a drenagem do excesso de líquido intersticial que

contribui para a formação de edemas e, consequentemente, dores. Trata-se de

uma via secundária de acesso, através da quais líquidos, proteínas e células

provenientes do interstício são devolvidas à corrente sanguínea.

Yamato (2007) cita que as vias linfáticas são constituídas por capilares

linfáticos, vasos linfáticos e troncos linfáticos. A linfa desempenha importante

papel no transporte de substâncias no organismo, ajuda a eliminar o excesso de

líquido e produtos que deixaram a corrente sanguínea, e tem ação imunológica,

isto é, a linfa é rica em anticorpos. Quando o sistema circulatório e/ou linfático não

cumpre corretamente suas funções, o corpo fica sobrecarregado por excesso de

líquido que não consegue absorver. Na maioria dos casos, esse fenômeno se

traduz por sinais e sintomas como celulite, retenção de líquidos, peso nas pernas

e aparecimento de edema, mais conhecido como linfedema.

Segundo Silva et al (2007) o possível edema que surge no período

gestacional pode ser considerado como um excessivo acúmulo de líquido nos

tecidos, podendo aparecer subitamente. Desta forma, pode-se dizer que cerca de

1/3 das grávidas exibe edema generalizado em torno da 38ª semana de gestação.

O edema é resultado do desequilíbrio verificado entre o aporte de líquido retirado

dos capilares sanguíneos pela filtragem e a drenagem deste. Vários são os fatores

que levam ao edema gestacional como, o aumento da permeabilidade capilar, o

aumento da pressão capilar, hipoproteinemia, compressão das válvulas venosas,

além de alterações hormonais como o estrogênio, a progesterona, o cortizol e a

relaxina, que mediam um estado de maior flexibilidade e extensibilidade, bem

como maior retenção de água, gerando edema em 50% das gestações,

principalmente em membros inferiores.

Nesta perspectiva, se faz necessário a utilização de técnicas que propiciem

o deslocamento da linfa a fim de promover a reabsorção e a diminuição do edema,

as quais se incluem a DLM e a Inelastoterapia.

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A Drenagem Linfática Manual (DLM) é uma técnica que desloca a linfa na

direção dos gânglios linfáticos, tendo como objetivo criar um diferencial de pressão

a fim de promover o deslocamento da linfa e do fluido intersticial, visando sua

recolocação na corrente sanguínea e, consequentemente, a diminuição do edema

do membro ou do local tratado. Esta técnica vem sendo bastante utilizada na

atualidade para linfedemas de membros superiores e inferiores, principalmente em

gestantes, com o intuito de proporcionar diminuição e alívio do edema de pernas e

pés, bem como evitar a retenção de líquidos (LEDUC; LEDUC, 2000).

Piccinin et al (2009) explica que a DLM, nascida na Europa, precisamente

na Alemanha, na década de 30, por Emil e Estrid Vodder, utiliza movimentos

circulares, rotatórios e de bombeiso. Posteriormente, esta técnica gerou outra

vertente, em Bruxelas pelo Fisioterapeuta Albert Leduc que propõe movimentos

mais restritos.

Assim sendo, Herpertz (2006) propõe que os movimentos devem

possibilitar a evacuação ou desbloqueio das regiões proximais, através da

manobra de bombeamento, seguindo-se distalmente para as regiões

comprometidas através dos estímulos manuais.

É válido enfatizar que a DLM consiste em um conjunto de manobras lentas,

rítmicas e suaves que obedecem ao sentido da drenagem fisiológica, e tem como

objetivo descongestionar os vasos linfáticos e melhorar a absorção e transporte de

líquidos. Entre os efeitos dessa técnica estão a ditalação dos canais tissulares,

favorecimento da formação de neoanastomoses linfáticas, estímulo aos vasos

linfáticos e motricidade dos linfangions com aumento do fluxo filtrado e renovação

das células de defesa (LEAL et al, 2009).

Para Kisner e Colby (2005), a DLM associada ao uso de bandagem

compressiva e exercícios linfomiocinéticos, tem como finalidade geral a

recuperação e manutenção de uma desequilíbrio tissular. Assim, a DLM

proporcionará a drenagem das áreas obstruídas e teoricamente canalizar os

fluidos dentro de vasos colaterais desobstruídos.

Leal et al (2009) explicam que a utilização da bandagem compressiva atua

de forma a modificar a dinâmica capilar venosa, linfática e tissular e que a mesma

pode ser aplicada através do enfaixamento compressivo funcional (ECF) ou

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contenção elástica (braçadeira); resultando assim, na promoção do aumento da

pressão intersticial e aumento da eficácia do bombeamento muscular e articular.

A Terapia Complexa Descongestiva inclui procedimentos como drenagem

linfática manual (DLM), cuidados com a pele, exercícios linfomiocinéticos e

bandagem compressiva (BC), os quais ocupam lugar de destaque na intervenção

do linfedema (OLIVEIRA; CESAR, 2008).

Não somente a DLM e a Terapia Complexa Descongestiva devem ser

vistas como técnicas isoladas; existem variações constituídas pela fusão das

mesmas como a Inelastoterapia que segundo (Piccinin et al, 2009), consiste em

orientar o líquido do espaço intersticial para os centros de drenagem, estimulando

as correntes derivativas do setor afetado, ou seja, essa compressão externa

gerada irá promover um diferencial de pressão entre as extremidades podendo

deslocar o fluído contido em um vaso linfático; uma técnica de fácil aplicação e

baixo custo, sem necessidade de infra-estrutura ou equipamentos específicos,

porém com resultados efetivos em um curto período de tempo para o tratamento

do edema.

A Inelastoterapia criada pelo professor Henrique Baumgarth em 1989, é um

recurso terapêutico que utiliza a fisiologia do sistema linfático e sua mecânica com

compressão e descompressão feita por enfaixamento com o uso de atadura

inelástica, alternando sua aplicação em uma escala de tempo ordenada pela

gravidade da patologia, observando o organismo a ser tratado como um todo. Esta

técnica foi formatada para facilitar o atendimento ao paciente pelo fisioterapeuta

com o objetivo de se criar uma forma simples, objetiva e segura utilizado tanto pré

como pós cinesioterapêutico, oferecendo liberdade na amplitude de movimento,

facilitando o trabalho da reabilitação, oportunizando uma melhor qualidade de vida

(SILVA et al, 2009).

O mecanismo de ação das bandagens não-elásticas está possivelmente, na

força de ação que favorece durante a contração muscular o efeito de

“bombeamento” dos linfáticos, facilitando o tratamento específico desta patologia.

A compressão externa permite o aumento da pressão nos tecidos, promovendo a

mobilização dos fluidos. Essa pressão é utilizada para manter as reduções obtidas

com a drenagem, e para remodelar o membro (SOARES et al, 2005).

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O trabalho proposto tem por objetivo analisar os efeitos da drenagem

linfática manual e da bandagem compressiva - Inelastoterapia - no edema

gestacional em membros inferiores, comparando a perimetria dos membros

inferiores antes e após a aplicação das técnicas.

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MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa de campo envolvendo seis gestantes,

pertencentes ao último trimestre gestacional apresentando edema localizado em

membros inferiores (MMII), sendo o grupo dividido em número igual de gestantes

para o tratamento com a drenagem linfática manual e a Inelastoterapia. Para

tanto, foi preciso realizar o exame da digito pressão para confirmação e verificação

do sinal de cacifo. Logo após, foi realizada a perimetria dos membros inferiores.

Fernandes (2002) descreve que a perimetria é conceituada como uma

avaliação realizada através da circunferência de um segmento corporal que

permite ao fisioterapeuta conferir as medidas do perímetro do segmento

comparado ao próprio em medidas posteriores ou ao membro contralateral, o que

permite verificar se há uma hipertrofia muscular, hipotrofia muscular, bem como, a

presença de um edema. O instrumento utilizado é uma fita métrica simples da

marca Fiber Glass® (Vide Anexo 1).

Pode-se dizer que a perimetria é um método simples e de baixo custo

possibilitando a identificação das mudanças dos membros inferiores que

apresentam uma tumefação e, assim, tornando-se importante para o

acompanhamento da paciente portadora dessa condição.

A perimetria foi realizada em cinco locais pré-determinados, que são:

1-Circunferência medida sobre a cabeça dos metatarsos;

2--Circunferência medida no tornozelo sobre o maléolo medial;

3-Circunferência medida na perna doze cm abaixo do joelho;

4-Circunferência medida cinco cm abaixo da articulação do joelho.

5-Circunferência medida cinco cm acima do joelho.

Para dar início a drenagem linfática foi proposta a efetuação de uma única

sessão, com duração, aproximadamente, de 45 minutos, sendo que ao término da

sessão seria realizada uma nova medição para verificar a diminuição ou não do

edema.

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Leduc e Leduc (2000) comentam que as manobras realizadas através da

drenagem linfática se constituem por dois processos, a saber: a evacuação1 e a

captação2, e ambas possibilitam o transporte e a remoção do líquido responsável

pelo edema, e, assim, seu retorno à circulação sanguínea. Estas manobras são

constituídas de círculos com os dedos ou com as mãos, círculos com o polegar,

movimentos combinados e pressão em bracelete, as quais contribuem para a

desobstrução sistemático das vias de acesso à região afetada, máxima absorção,

eliminação progressiva nas principais zonas de drenagem e de todos os resíduos

tóxicos resultantes do traumatismo.

A Inelastoterapia possui como objetivos a aceleração da ação fisioterápica

e a diminuição do tempo global de tratamento do paciente, sendo uma técnica

simples, de baixo custo, rápida, não causa atrito e nem fricção e pode ser

executada em pacientes jovens e idosos. Desde que se respeite o metabolismo de

cada paciente.

O material usado nesta técnica consiste em ataduras de crepom de 10 cm,

12 cm, 15 cm de largura para os membros e de 20 cm para recuperação do

edema pós dermolipectomia. Todavia, para se aplicar a Inelastoterapia o

fisioterapeuta deve ficar atento para alguns dados, tais como: idade e tempo do

edema.

Neste trabalho foram utilizadas em todas as gestantes as formalidades

exigidas para a execução do tratamento da patologia em questão, tais como:

feridas abertas, tromboflebite, trombose venosa profunda, edema agudo de

pulmão, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal, processo

inflamatório agudo, hiperalgia, placa de ateroma e hipertensão descontrolada que

levam a contra-indicação.

A idade das pacientes foi um dos pontos bem avaliado, onde a idade

média de 30 anos foi considerada uma idade moderada para a aplicação.

1 É o processo que se realiza em gânglios ou linfonodos e em outras vias linfáticas com o objetivo

de descongestioná-los. 2 É a drenagem, propriamente dita, que é realizada principalmente dos locais de edema em direção

à desembocadura mais próxima.

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Assim sendo, o trabalho foi realizado de forma mais acelerada, isto é, cada

intervalo com uma duração de 1 minuto, tendo seu tempo de compressão

gradativo e crescente até o sexto minuto.

Exemplificado pela tabela abaixo:

Compressão (minutos) Intervalo (minutos) Intervalo (minutos)

1 1 1

2 1 2

3 1 3

4 1 4

5 1 5

6 Fim Fim

Paciente Jovem Velho

Patologia Recente Antigo

Fonte: www.Inelastoterapia.com.br(2010).

É válido mencionar que a perimetria das pacientes foi mantida durante todo

o trabalho para que não se perdessem as primeiras medidas ao longo da

pesquisa. Foi utilizada uma fita métrica comum e uma caneta esferográfica para

marcar os pontos escolhidos, como: tornozelo, panturrilha, perna, coxa.

Segundo Silva et al (2007) a utilização da perimetria permite observar a

redução significativa das circunferências dos membros, sugerindo que a DLM

contribui para a redução do edema gestacional, aliviando o desconforto e

melhorando as atividades físicas das gestantes.

As regiões para a perimetria foram: ponto de origem Espinha Ilíaca Antero

Superior (EIAS), e o segundo foi abaixo 25 cm de média entre os pacientes, parte

proximal da coxa o primeiro ponto para medida da circunferência, 36 cm de média

parte distal da coxa, o terceiro ponto de referencia, e o quarto ponto de referencia

teve 65 cm de média de distância do ponto de origem. Os pacientes tiveram seus

pontos de referência para mensuração mantida durante todo o trabalho para que

não perdessem as primeiras medidas ao longo da pesquisa. (SILVA et al, 2009).

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O tempo de aplicação da técnica durou aproximadamente 26 minutos,

levando em consideração o tempo de compressão de 21 minutos e de 5 minutos

de intervalo, onde foram cronometrados no momento do termino do enfaixamento

e após sua retirada, sendo realizado com o paciente em decúbito dorsal.

A compressão foi feita com atadura Crepom Cremer®, número 15. A técnica

foi iniciada da região distal linha maleolar, sendo a primeira volta da bandagem

descartada para que pudesse fixar a atadura e evoluindo progressivamente de

uma forma em espiral. A atadura se sobrepõe a metade da volta anterior até

chegar à região proximal da coxa, mantendo uma compressão de 30 mmHg a 40

mmHg, respeitando o retorno venoso e linfático, sendo de baixo risco, uma vez

que não há atrito ou fricção. Ao término do enfaixamento, o membro fica apoiado

na maca, sem nenhuma elevação para que a ação da gravidade não alterasse o

resultado da técnica. E o tempo de aplicação começa a ser contado somente ao

término da colocação da atadura. Após transcorrer o tempo pré-determinado,

retira-se toda a atadura e inicia-se a contagem do intervalo (SILVA et al, 2009).

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em todas as gestantes tratadas com as técnicas de drenagem linfática

manual (DLM) e Inelastoterapia, obteve-se a redução do edema, constatada pela

avaliação da perimetria em relação às medidas iniciais, apresentados como

diferença entre as medidas feitas antes da aplicação e medidas feitas após a

aplicação das técnicas, conforme demonstrado na tabela abaixo.

Medidas Perimetria

Sessão 1 (n=1)

Sessão 1 (n=2)

Sessão 1 (n=3)

DLM Antes Depois Dif. Antes Depois Dif. Antes Depois Dif.

Cabeçametatarsos(E) 25 24 1,0 22 20 2,0 23,5 22,5 1,0

Cabeçametatarsos(D) 25 24 1,0 22 21 1,0 23,5 22,5 1,0

Tornozelo(E) 23,5 23 0,5 30,5 30,5 0,0 24 23 1,0

Tornozelo(D) 24,5 23 1,5 31,5 31 0,5 23,5 22,5 1,0

Panturrilha(E) 36,5 36 0,5 33 32,5 0,5 35,5 35,1 0,4

Panturrilha(D) 38 36,5 1,5 32,5 32,5 0,0 36,5 36 0,5

Abaixo joelho(E) 37 36,5 0,5 32 31,5 0,5 36 35,5 0,5

Abaixo joelho (D) 35,5 35 0,5 32 32 0,0 35,5 35 0,5

Acimajoelho(E) 45 44 1,0 40 39,5 0,5 44 43,5 0,5

Acimajoelho(D) 44 44 0,0 41,5 40,5 1,0 44,5 44 0,5

Medidas Perimetria

Sessão 1 (n=1)

Sessão 1 (n=2) Sessão 1 (n=3)

Inelastoterapia Antes Depois Dif. Antes Depois Dif. Antes Depois Dif.

Perna (E)

27

26

1,0

32

31

1,0

39

38,5

0,5

Perna (D) 26 25,5 0,5 33 31,5 1,5 39,5 38 1,5

Coxa prox.(E) 39 38 1,0 40 37,5 2,5 64 61 3,0

Coxa prox.(D) 40 39,5 0,5 40,5 39 1,5 64,5 58,7 2,8

Coxa distal(E) 47,5 44,5 2,0 47 45 2,0 74 71,5 2,5

Coxa distal(D)

48 46,5 1,5 48 46,5 1,5 74 73 1,0

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Soares et al (2005), em um estudo de caso, compararam os efeitos da DLM

com o da drenagem mecânica, puderam observar à eficácia de ambas as

técnicas. Assim sendo, conclui-se, portanto que a DLM, mostrou-se com

resultados mais satisfatórios na redução das medidas da perimetria. Esta mesma

conclusão foi encontrada por Piccinin et al (2009), em outro estudo de caso, que

confirmaram os benefícios da DLM na reabsorção do liquido intersticial, sendo

uma forma de tratamento eficaz para a redução do edema em membros inferiores,

havendo redução estatisticamente significativa das perimetrias, com efeitos

rápidos e duradouros diante da manutenção do tratamento.

De acordo com o estudo realizado por Oliveira e Cesar (2008), a técnica de

DLM permitiu observar uma redução na perimetria e volume dos MMII tratados,

drenando os líquidos excedentes que banham as células e mantendo o equilíbrio

hídrico dos espaços intersticiais a fim de conter o edema em um nível confortável.

Já os resultados encontrados por Meirelles et al (2006), permitiram concluir

que o uso de técnicas fisioterapeuticas como DLM enfaixamento compressivo

funcional (ECF), vestes elásticas, exercícios e orientações de autocuidado e

automassagem revelaram-se como bons, melhores e mais rápidos para o

tratamento do linfedema.

Soares et al (2008) relataram o uso de bandagem compressiva como forma

de tratamento, e observado a redução do edema obtida com a drenagem, onde

uma compressão externa permitia o aumento da pressão nos tecidos, promovendo

a mobilização dos fluidos e para remodelar o membro.

Silva et al (2009), em estudo de caso, utilizaram a Inelastoterapia no

tratamento de edema em membros inferiores, e concluiram a eficácia da técnica

após observar que todos os pacientes apresentaram redução da primeira após

aplicação.

Piccinin et al (2009) comentam o trabalho realizado pela equipe do

professor Foldi e sua esposa Ethel, na Alemanha, nos anos 70, que começou a

usar a Terapia Complexa Descongestiva (TCD) após, uma, profunda pesquisa

científica terapêutica. Destacando, nesta pesquisa, a DLM como parte

fundamental desse tratamento realizado, em regime de internamento hospitalar,

utilizando também como parte do esquema exercícios linfomiocinéticos, drenagem

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postural, cuidados com a pele e bandagem com ataduras de baixíssima

elasticidade.

Inúmeras técnicas já foram estudadas para o tratamento do linfedema,

como massagem manual, compressão pneumática e bandagem compressiva,

sendo que todas apresentaram resultados satisfatórios aplicadas isoladamente ou

em conjunto (GARCIA et al, 2005).

No entanto, optou-se neste estudo a utilização de somente duas técnicas

associadas para que outras variáveis não influenciassem os resultados.

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CONCLUSÃO

Ao final do estudo realizado com gestantes, pertencentes ao último

trimestre gestacional, apresentando edema localizado em membros inferiores,

pode-se perceber que, pelo sistema linfático exercer o papel fundamental de

manter o equilíbrio do liquido intersticial, através da remoção continua de

proteínas e de liquido excedente. A drenagem linfática manual e a Inelastoterapia,

são formas de tratamento eficazes para redução de edema, com resultados

visíveis e evidentes através da diferença da perimetria realizada antes e após o

atendimento e por demonstrarem resultados comprovados em todos os estudos

de casos realizados por autores brasileiros e estrangeiros que foram selecionados

para compor este trabalho. Portanto, pode-se concluir pelos autores deste trabalho

que os resultados encontrados confirmam os benefícios das técnicas quanto à

reabsorção do edema gestacional em membros inferiores, com resultados

satisfatórios.

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ANEXO 1

Ilustrações que mostram a realização da perimetria nas gestantes.

25 cm de distância do ponto de origem (coxa proximal).

Fonte:www.inelastoterapia.com.br

36 cm de distância do ponto de origem (distal da coxa)

Fonte: www.inelastoterapia.com.br

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65 cm de média de distância do ponto de origem (Perna)

Fonte:www.inelastoterapia.com.br

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ANEXO 2

Atadura de crepom de 10 cm, 12 cm, 15 cm de largura para os membros e de 20

cm para o abdome.

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ANEXO 3

Chegada da gestante para o início da realização do enfaixamento

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