drenagem linfática módulo

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  • 8/13/2019 drenagem linftica mdulo

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    POSTIL P SSO P SSO

    Drenagem Linftica ManualCorporal

    Prof. Leonardo SapucaiaFisioterapeuta

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    Corao (o centro funcional)

    O aparelho circulatrio formado por um sistema fechado de vasos sanguneos, cujocentro funcional o corao. O corao bombeia sangue para todo o corpo atravs deuma rede de vasos. O sangue transporta oxignio e substncias essenciais para todos ostecidos e remove produtos residuais desses tecidos.O corao formado por quatro cavidades; os trios direito e esquerdo e os ventrculosdireito e esquerdo. O lado direito do corao bombeia sangue carente de oxignio,procedente dos tecidos, para os pulmes, onde este oxigenado. O lado esquerdo docorao recebe o sangue oxigenado dos pulmes, impulsionando-os, atravs das artrias,para todos os tecidos do organismo.

    Circulao pulmonar

    O sangue procedente de todo o organismo chega ao trio direito atravs de duas veiasprincipais; a veia cava superior e a veia cava inferior. Quando o trio direito se contrai,impulsiona o sangue atravs de um orifcio at o ventrculo direito. A contrao desteventrculo conduz o sangue para os pulmes, onde oxigenado. Depois, ele regressa ao

    corao no trio esquerdo. Quando esta cavidade se contrai, o sangue passa para oventrculo esquerdo e dali, para a aorta, graas contrao ventricular.

    Entendendo a Circulao

    Tum, tum, tum, bate corao..." O corao bate mais forte quando a gente pula corda,joga futebol, brinca de pega-pega ou corre por a. Por qu? Quando nos movimentamosrapidamente, gastamos mais energia. Ento o sangue tem que circular depressinha,porque tem muita coisa para fazer:-alimentar cada clula-levar embora os restos celulares (aquilo que ela no aproveita do alimento)-trazer ar novo para os pulmes-expulsar o ar usado.Ufa! O corao bate mais rpido, porque ele que faz o sangue circular. Assim como oscarros circulam pelas ruas, o sangue circula pelo nosso corpo. As avenidas percorridaspelo sangue se chamam veias e artrias. Pelas veias, o sangue chega ao corao. Asartrias levam-no embora.O sangue constitudo por glbulos vermelhos, glbulos brancos e plaquetas.O sistema circulatrio encarregado de transportar, por meio do sangue, substnciasnecessrias para a vida das clulas.Abastece as clulas de nutrientes e oxignio, leva os hormnios das glndulas endcrinas

    at os rgos onde elas atuam, e retira os resduos metablicos (dixido de carbono etc.)e outras substncias que as clulas eliminam. Atua tambm no equilbrio da temperatura.O sistema circulatrio formado por:-Uma bomba que impulsiona o sangue atravs do organismo: o corao.-Um sistema de vasos que inclui: artrias, arterola, veias, vnulas e capilares.-O sangue.O corao ocupa uma posio central na cavidade torcica, e tem o tamanho equivalentea uma mo fechada. Ele se divide em duas metades, direita e esquerda, por umamembrana. Cada lado tem duas cavidades: um trio (cavidade receptora) e um ventrculo(cavidade de descarga). Estas duas cavidades se comunicam atravs de um orifcioatrioventricular, e cada uma dotada de uma vlvula.

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    O sangue

    Os glbulos vermelhos, glbulos brancos e plaquetas so como as peas de um carro.Cada um tem uma funo definida. Os glbulos vermelhos levam oxignio. Os brancoscombatem infeces, ou seja, vrus e bactrias que atacam o corpo e nos deixamdoentes. E as plaquetas ficam responsveis por parar os sangramentos, como quandoalgum faz um corte na mo _ ou seja, a plaqueta ajuda na coagulao do sangue. Os

    trs esto misturados numa substncia lquida chamada plasma. Um homem tem emmdia 5 milhes de glbulos vermelhos por milmetro cbico de sangue. O sangue noanda s por avenidas. Existem tambm as ruas, que so as vnulas e as arterolas _veias e artrias menores. E ainda h ruazinhas chamadas de vasos capilares. Tudo issoporque o sangue tem que chegar em cada pequeno quarteiro do nosso corpo, na maisremota periferia.Olhe para sua mo: tem um monte de veias e artrias debaixo da pele. assim no seucorpo inteiro. Por isso, quando voc leva um corte _ no importa onde seja _ sempre saisangue. Tudo bem, o sangue est por todo o corpo. Mas quanto sangue, exatamente?Depende do tamanho da pessoa. Um adulto tem cinco litros, em mdia.

    AnemiaA anemia uma doena do sangue caracterizada pela diminuio dos glbulosvermelhos, ou mais precisamente da quantidade de hemoglobina presente nessesglbulos. A hemoglobina o pigmento que d a cor aos glbulos vermelhos (eritrcitos) etem a funo vital de transportar o oxignio dos pulmes aos tecidos. Portanto quando hdiminuio dos glbulos vermelhos ou hemoglobina, os tecidos comeam a receber umaquantidade inadequada de oxignio e no conseguem trabalhar normalmente.

    Corao

    No homem, a circulao feita atravs de um sistema fechado de vasos sanguneos, cujocentro funcional o corao. O corao um rgo musculoso oco, com uma parededividida em trs partes: a intermedirio ou miocrdio com fibras estriadas, o pericrdiorevestindo externamente e o endocrdio que est internamente, em contato direto com osangue. O corao do tamanho aproximado de um punho fechado e com peso emmdia de 400 g, tem cerca de 12cm de comprimento por 8 a 9 cm de largura. O coraoquase sempre continua a crescer em massa e tamanho at um perodo avanado da vida;este aumento pode ser patolgico.

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    Bao:O bao est situado na regio do hipocndrio esquerdo, entre o fundo doestmago e o msculo diafragma. mole e esponjoso, fragmenta-se facilmente, e sua cor vermelho-violcea escura. No adulto, mede cerca de 13 cm de comprimento e 8 a 10cm de largura. reconhecido como rgo linftico porque contm ndulos linfticosrepletos de linfcitos. Do bom funcionamento deste complexo sistema, depende a sadedos seres humanos e at a sua vida.

    O sistema linftico flui lentamente numa s direo. O lquido coletado ai passa por canaiscada vez maiores at alcanar a regio inferior do pescoo, onde desgua dentro dasveias que se dirigem ao corao.

    Seus canais so to frgeis que se tornam invisveis, alguns tem espessuras apenas deuma clula, seu liquido claro como a gua.

    A drenagem da maioria desses lquidos de responsabilidade da rede linftica, sendoeste um trabalho de suma importncia. Para nutrir as clulas os capilares sangneosconstantemente vazam minerais, gorduras, vitaminas e acares juntamente com lquidose protenas. Seu caminho de retorno compreende um sistema coletor de pequeninos

    capilares linfticos que leva finalmente at alcanar o canal linftico, dirigem-se uns 40 cmpara cima pelo centro do corpo desembocando, finalmente, na corrente circulatria dosangue.

    Quando os msculos se contraem os vasos linfticos so comprimidos e o liquidoempurrado para adiante. A rede linftica remove impurezas perigosas do organismo pormeio de filtros que so massas de tecidos em forma de feijo que vo desde o tamanhode uma cabea de um alfinete at 2,5 cm. de comprimento.Eles so muito numerosos e se um falhar o outro logo adiante far o seu servio. Elescaptam hemcias mortas, substncias qumicas, etc.

    O sistema linftico possui dois ductos de grande importncia: o ducto torcico e o ductolinftico direito. O ducto torcico desemboca na veia subclvia - jugular externa. Ele responsvel pela drenagem de linfa dos membros inferiores. J a drenagem dos membrossuperiores, cabea, pescoo e tronco feita pelo ducto linftico direito que desemboca naveia subclvia / jugular direita.

    A drenagem feita por esses ductos retira protenas e lquido acumulados no interstcio. Asdoenas linfticas mais comuns acometem mais vasos coletores, ndulos e gnglios.

    As glndulas linfticas filtram a linfa, formando uma espcie de barreira para assubstncias nocivas, ativando o sistema imunolgico.

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    Gnglios Linfticos

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    O sistema linftico constitudo dos vasos linfticos e dos linfonodos. Eles se originam namicrocirculao, formando uma extensa rede entre os capilares arteriais e venosos. Osfatores que determinam o fluxo linftico so, a presso do lquido intersticial, as vlvulasdos vasos linfticos, a bomba linftica, a contrao dos msculos, a contrao dasartrias, a movimentao do corpo e a compresso extrnseca ocasionada por roupas,calados e ligas.

    Os linfticos do memb ro in ferio racompanham as veias, sendo que os linfticossuperficiais acompanham as veias safenas e os profundos as veias profundas. Os gruposde linfonodos so dois:

    Linfonodospoplteos, responsveis pela drenagem dos vasos que acompanham a veiasafena parva.

    Linfonodosinguinais, divididos em superficiais e profundos, os primeiros so maisnumerosos, situados ao longo da veia safena magna e do ligamento inguinal. Drenam a

    linfa da coxa, ndegas, poro inferior da parede abdominal anterior, tecidos superficiaisda perna, perneo, extremidade inferior da vagina, superfcie do pnis e escroto ou lbiosmaiores. Os linfonodos profundos situam-se nas proximidades da poro proximal da v.femoral. Recebem a linfa dos linfonodos superficiais e de todos os linfticos profundos daperna. Acompanham a v. ilaca externa para alcanar linfonodos abdominais.Os linfticos do membro super io resto contidos nos seguintes grupos:

    Linfonodos supratroclearesou cubitais;

    Linfonodos deltopeitorais;

    Linfonodos axilares, que se dividem nos grupos:

    Lateral, drenam os vasos do membro superior; Peitoral; drenam a maior parte da mama e os vasos do tronco situados acima dacicatriz umbilical; Posterior; drenam a parte posterior do ombro; Central; recebe a linfa dos grupos lateral, peitoral e posterior;Apical; recebe a linfa de todos os outros grupos e diretamente da mama.

    Os linfticos da cabea e pescooso divididos em superficiais e profundos. Entre ossuperficiais encontram-se:

    Linfonodos occipitais, drena parte posterior do couro cabeludo;

    Linfonodos retro-auriculares, drena poro posterior da cabea;

    Linfonodos parotdeos superficiais, drena a poro superior da face e regio temporal;

    Linfonodos submandibulares, drena a regio submandibular e poro lateral da lngua;

    Linfonodos submentuais, drena a gengiva, o lbio inferior e a parte mediana da lngua.

    Entre os profundos situam-se:

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    Linfonodosjgulo-digstrico, drena 1/3 posterior da lngua, tonsila palatina e orofaringe;

    Linfonodosjgulo-Omo-hiideos, drena a lngua;

    Linfonodos supraclaviculares, drena linfticos esparsos ao longo do n. acessrio;

    Linfonodos pr-larngicos, pr-traqueais, paratraqueais e retrofarngico, drenandoestruturas mais profundas da cabea, como o ouvido mdio, a cavidade nasal, os seiosparanasais, a faringe e a glndula tireide.

    Os vasos linfticos que partem destes linfonodos formam de cada lado o tronco jugular.No lado esquerdo, desemboca, geralmente, no ducto torcico. No lado esquerdo, terminana juno da veia jugular interna com a v. subclvia ou, ento, une-se aos troncossubclvio e broncomediastinal para formar o ducto linftico direito.

    O sistema linftico do traxpossui drenagem da parede e visceral, sendo os primeiros osgrupos torcicos internosou paraesternais, os frnicose os intercostais. Os visceraisso:

    Linfonodos pulmonares, broncopulmonares, traqueobronquiaisque se unem no finalpara constituir o grupo paratraqueal;

    Linfonodos traqueais, drenando traquia, esfago e linfonodos traqueobronquiais;

    Linfonodos mediastinais, drenam o corao e pericrdio, com os vasos se unindo aoslinfonodos traqueais para formar o tronco broncomediastinal.

    O tronco broncomediastinal direito rene-se aos troncos jugular interno e subclvio paraconstituir o curto ducto linftico direito, que termina no ngulo de juno das vv jugular

    interna e subclvia.

    A drenagem linftica do abdome atravs de duas longas cadeias de linfonodoscolocadas de cada lado da aorta abdominal e das ilacas comuns, externa e interna. Noconjunto eles constituem o grupo lombarde linfonodos.

    Os vasos linfticos eferentes dos linfonodos celacos e mesentricos superiores formam otronco intestinalque se abre na cisterna do quilo, incio do ducto torcico.

    A parede abdominal anterior drenada por vasos que seguem a epigstrica superiorpara alcanar os linfonodos torcicos internos. Abaixo do umbigo, seguem a epigstrica

    inferior e a circunflexa profunda do lio para atingir os linfonodos ilacos externos.

    A parede lateral drenada por vasos que acompanham os AA e vv lombares paradesembocarem em linfonodos para-articos ou retro-articos.

    O ducto torcico formado pela juno de troncos lombares, intestinais e intercostaisdescendentes. Ele termina na juno da v jugular interna com a subclvia drenando a linfade toda a metade esquerda do corpo, do membro inferior direito e metade direita daregio infra-umbilical.

    Em ltima anlise, a pelve drenada por quatro grupos de linfonodos, sacral, ilacointerno, ilaco externo e ilaco comum, sendo que drenam para os linfonodos lombares.

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    Exame Clnico

    Durante a anamnese importante pesquisar a ocorrncia de infeces da pele e dotecido subcutneo, de cirurgia ou traumatismo no trajeto dos principais coletores linfticose nas regies de agrupamento de linfonodos.

    Os principais sinais e sintomas observados nas afeces dos linfticos so os edemas, alinfangite e as adenomegalias.

    O edema pode ser ocasionado por bloqueio ganglionar ou dos coletores linfticos comoconseqncia de processo neoplsico, inflamatrio ou parasitrio. Em geral, ele duro,frio e no reduz significativamente com o repouso.

    A linfangite a inflamao de um vaso linftico, caracterizando-se por eritema, dor eedema no trajeto do mesmo.

    A adenomegalia o aumento significativo do volume de um linfonodo, predominando ahiperplasia reacional. Pode ser causada por infeces virticas e bacterianas, neoplasias,metstases, invaso por fungos e por parasitos. As adenomegalias superficiais sofreqentemente denominadas "nguas".

    O exame fsico compreende a inspeo, feita com o paciente, inicialmente em p,procurando identificar assimetrias no corpo e leses na pele. A palpao onde procura-sealterao da temperatura, da consistncia, da sensibilidade e da elasticidade da pele e dotecido subcutneo. a ausculta tem por finalidade detectar a presena de alteraesarteriais como estenose ou fstula arteriovenosa.

    Doenas dos Linfticos

    As doenas primrias do sistema linftico geralmente esto relacionadas commalformaes congnitas ou a neoplasias prprias do sistema linftico.

    As doenas secundrias podem ser resultantes do comprometimento ganglionar porclulas neoplsicas, por bactrias, nematides, fungos, cirurgias e radioterapia.

    A erisipela uma doena infecciosa produzida pelo streptococo beta-hemoltico do grupoA e raramente do grupo C. Caracteriza-se clinicamente por febre elevada, cefalia,nuseas e vmitos, alm de sinais de inflamao. Observa-se comprometimento de vasoslinfticos e de linfonodos, sendo observada uma faixa avermelhada e dolorosa no trajetolinftico, adenomegalia inguinal dolorosa, acompanhada quase sempre de febre elevada.No deve ser confundido com trombose.

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    Linfedema

    No linfedema h o aumento de volume de todo ou de parte de um membro devido aoedema ocasionado por leso da circulao linftica. As causas desta doena sogeralmente sistmicas (cardaca, renal, hormonal, ciclo menstrual, drogas, etc.).

    A classificao do linfedema o divide em primrio (a leso no sistema linftico ocorre na

    formao do sistema), congnito (leso ocorre ao nascimento), precoce, tardio (lesoocorre aps os 35 anos), secundrio (leso decorrente de doenas como filariose eerisipela, por exemplo). Como principais diagnsticos diferenciais temos estase venosacrnica, trombose venosa, erisipela, metstases ganglionares e linfangite.

    No exame fsico de uma regio acometida por linfedema, temos um edema duro queevolui com o espessamento da pele, hiperpigmentao e verrugas. O diagnstico deveser confirmado por linfografias e o tratamento pode ser clnico (higiene, fisioterapia,farmacolgico) ou cirrgico (anastomoses e lipectomia).

    O linfedema o edema resultante do comprometimento do sistema linftico. Suas

    caractersticas dependem da etiologia, do tempo de evoluo e das complicaes. Emsua fase inicial, ele mole, depressvel, frio, indolor e regride com o repouso. O de longadurao costuma ser duro, no depressvel, frio, indolor e no regride com o repouso. Olinfedema pode ser classificado em primrio, podendo ser congnito (brida amnitica,doena de Milroy), precoce e tardio. Ser secundrio por alteraes dos vasos linfticosps-surtos de erisipela, ps-estase venosa crnica, ps-traumatismo, filariose, iatrognico(ps-cirurgia de varizes, ps-safenectomia, ps-disseco inguinal), ou por alteraes doslinfonodos a partir de neoplasias, fibrose ps-radioterapia, esvaziamento ganglionar,tuberculose e medicamentos.

    A Importncia da LinfaA linfa alm do papel de corrente transportadora, tem a funo de proteger o organismocontra bactrias no sangue. Quando aparecer gnglios aumentados sinal de infeco.A ngua comum por excesso e reaes alrgicas fazendo os linfonodos incharem. Angua tem o nome cientfico de adenite.A presso do tecido intersticial tem que ser maior no interior dos vasos capilares e sassim ser possvel drenar, essa presso tem que ser mdia, no muito forte, pois podeacarretar uma compresso dos capilares.

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    Histria da Drenagem Linftica

    Sabe-se que desde a antiguidade os mdicos possuam noes sobre a linfa e os vasoslinfticos, sendo conhecidos desde as primeiras dissecaes feitas por Hipcrates (450a.C.) posteriormente Vesalius no sculo XVI.

    No sculo XVII porm, foi que alguns anatomistas descobriram e estudaram a linfa e os

    vasos linfticos destacando-se entre eles o mdico italiano Aselius que descreveu osvasos quilferos de um cachorro (1622).

    Em 1651, Pecquet observou o ducto linftico descrevendo a Cisterna Chyli,comprovando que o quilo no drenado para o fgado e sim para um local determinadoque mais tarde recebeu o nome de Cisterna de Pecquet.

    Em 1628, Gassend fez uma descrio de veias leitosas que ele observou no cadver deum condenado a morte, porm a grande importncia em estudos e funes da linfa dada ao anatomista dinamarqus Thomas Bartholin, que dedicou sua tese ao ReiFrederico III da Dinamarca, comparando em seu trabalho a circulao linftica ao frtil

    vale do rio Nilo.

    Estudos feitos entre 1652 e 1654, denominados Sistema Linftico, por Bartholin, serviramatualmente para o desenvolvimento e a descoberta da Linfografia, que foi inicialmentepraticada em animais por Funaok e vrios estudiosos (1929), utilizando compostoshidrocarbonados de iodo. Mais tarde, esses mtodos foram aperfeioados.

    O mtodo de Drenagem Linftica Manual, foi desenvolvido na Alemanha pelo casaldinamarqus Estrid e Emil Vodder, desde 1932. Dr. Vodder, formado em fisioterapia pelaUniversidade de Bruxelas, comeou nos pacientes que se internavam para recuperar-sede infeces e resfriados crnicos, devido ao clima de seu pas. O casal observou que amaioria dos pacientes apresentava os gnglios linfticos do pescoo inchados. Naquelapoca, o sistema linftico era um tabu, mas assim mesmo eles resolveram estudarprofundamente a drenagem linftica dos pacientes , e s em 1936 divulgaram essetrabalho.

    O casal Vodder fundou um instituto na Frana e depois em Kopenhagem, onde estudarame ensinaram o mtodo que foi desenvolvido por eles.

    No campo mdico-esttico muitas foram s observaes realizadas, o que resultarampositivamente nas diversas formas de utilizao e que somente poder trazer benefcios

    quando empregado de forma adequada.

    O mdico Dr.Johannes Asdonk no ano de 1963, analisou a drenagem linftica sob oponto de vista mdico e ficou entusiasmado. Outros mdicos e cientistas interessaram-sepela Drenagem Linftica Manual:

    O Prof. Dr. Foeldi que estudou as vias linfticas da cabea e da nuca e suas interligaescom o lquor crebro-espinhal.

    O Prof. Dr. Mislin examinou os mecanismos da motricidade dos capilares e dos vasoslinfticos.

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    A primeira oficializao pela medicina cientfica foi a Associao para Drenagem LinfticaManual que foi fundada em 1966. 10 anos depois , em 1976, esta passou a se chamar deAssociao Alem para Linfologia. O professor Collard de Bruxelas comprovou estemtodo com trabalhos cientficos e com filmes coloridos, mostrou a ao acelerada dadrenagem linftica manual, aps a aplicao de contraste no tecido intersticial.

    Sr. Waldtraud Ritter Winter, esteticista (profisso desconhecida no Brasil h alguns anosatrs), que foi a precursora da Drenagem Linftica Manual no Brasil. Ela fez o cursoministrado pelo prprio casal Estrid e Emil Vodder na Alemanha em 1969, na Escola deEsttica Lise Stibre.

    Logo que voltou ao Brasil, Sr. Waldtraud comeou a colocar em prtica seus novosconhecimentos numa sala de um prdio comercial no centro de Belo Horizonte, ondetratava suas clientes de esttica, quando incluiu a drenagem em seus tratamentos, pdenotar que suas clientes relaxavam com mais facilidade, conseguindo tambm resultadosbem significativos no tratamento de acne e revitalizao.

    No ano de 1977, a FEBECO trouxe ao Brasil o Prof. Leduc, da Universidade de Bruxelas,

    aluno do Dr. Vodder e colaborador do Prof. Dr. Collard de Bruxelas, que conseguiudemonstrar atravs de um filme, a ao acelerante da Drenagem Linftica manualmediante a radioscopia, aps a aplicao de contraste numa perna humana destinada aamputao.

    Indicao da Drenagem Linftica Manual

    Preveno da Celulite (Hidrolipodistrofia Ginide)Desintoxicao do organismo

    Relaxamento muscular corporalMicrovarizesEquimose (mancha provocada por hematoma)Acne (Regio das costas)Sensao de cansao nas pernas, no caso de gravidez (aps o 3 ms de gestao comautorizao do mdico responsvel do pr-natal)Edema corporal ps-parto normal

    Contra - Indicao

    Presso baixa patolgicaCardacos (sem autorizao do cardiologista)Cncer (suspeita ou em tratamento)Processos infecciososEstado febrilAlterao do funcionamento na Tireide (suspeita ou em tratamento )Bronquite (crises freqentes)Ps-operatrioTrombose (coagulao do sangue em reas especficas dentro do aparelho circulatrio)

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    Manobras

    Para entendermos as manobras e seus motivos, ns necessitamos rever a parteanatmica e fisiolgica do Sistema Linftico. A linfa que conduzida para o coraofreqentemente passa por expanses nodulares chamadas de "Gnglios Linfticos" ou"Linfonodos", geralmente dispostos em cadeias, nos quais ela purificada. Clulasfagocitrias fazem a "filtragem" da linfa eliminando as Macro-Molculas ou diminuindo seu

    tamanho. Estes gnglios tambm desempenham importante papel na defesa doorganismo agindo como barreira contra agentes agressores que ali chegam trazidos pelalinfa. Nos gnglios so aprisionados ou destrudos. Os Gnglios Linfticos tambm socentros germinativos de Linfcitos (um tipo de clula de defesa do organismo). Aexistncia destes gnglios, geralmente dispostos em cadeias, e suas mltiplas funesdevem ser levadas em considerao por ocasio da administrao de uma DrenagemLinftica. As principais cadeias ganglionares encontradas nas reas manipulveis pelaDrenagem Linftica Manual so: cervicais, axilares, oli-cranianas, inguinais e as doslosangos poplteos. Todas se encontram em articulaes. Sendo assim, aomovimentarmos pernas, braos e boca estamos "massageando" estas cadeiasganglionares, esvaziando-as. Esta a maneira natural de intervir nas cadeias

    ganglionares, flexionando as articulaes e, dada complexidade das estruturasenvolvidas, parece-nos que, na Drenagem Linftica Manual, deveramos imitar estesmovimentos em vez de usarmos nossas mos ou dedos. Assim evitaremos danificar suasdelicadas estruturas ou libertar algum agente ou clula perigosa ali "aprisionada".

    Conduo

    A Drenagem Manual feita por manobras superficiais que devem pressionar o tecidosuperficial (camadas da pele e tecido adiposo) sem atingir a musculatura. Toda vez queum tecido intersticial recebe um aumento de presso (pode ser interna ou externa), forma-

    se linfa. No necessria uma conduo visto que a linfa procurar os vasos profundos,abaixo do local onde ocorre a "leve presso". Lembre-se, a linfa superficial conduzidapara "DENTRO" , para o interior da regio "Drenada", e no para o CORAO.

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    Abertura dos Gnglios Linfticos ou Linfonodos

    Posio: Decbito dorsal (as costas na maca)

    1 Deitar a cliente em decbito dorsal

    2 pedir para a cliente respirar profundamente 3 vezes, na cabeceira da clienteabrir os gnglios da regio torcica:

    supra claviculares

    axilares

    mamrios

    Ducto torcico

    Cisterna do quilo

    virilha

    3

    deitar a cliente em decbito ventral:Abertura dos gnglios:

    Cervicais laterais

    poplteos

    Pedir para a cliente voltar ao decbito dorsal e comear as manobras a seguir:

    axilares

    inguinais

    o lteos

    cubitais

    mamrios

    Ducto torcicos

    Cisterna

    do quilo

    Cervicaislaterais

    supraclaviculares

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    Ps

    Decbito dorsal: Drenar no vazio prximo ao tendo de Aquiles.As manobras variam entre 3 a 6 vezes cada.

    1

    Deslizamento leve e superficial para espalhar o cosmtico a utilizar em todo o dorso elateral do p.

    2

    Deslizamento compressivo nos artelhos (dedos), dorso e lateral do p.

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    3

    Deslizamento ascendente compressivo no dorso e lateral do p, contornando os malolos(tornozelos) em 3 tempos. (drenar)

    4

    Drenagem bombeante com 3 (trs) presses seqenciais seguidas de deslizamentosimultneo, com ambas as mos sobrepostas e espalmadas. O movimento deve abrangertoda a regio, direcionando a linfa para o vazio prximo ao tendo de Aquiles.(drenar)

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    Deslizamento compressivo ascendente. Na regio do dorso e lateral do p.(drenar)

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    Perna frontal ou regio da Tbia

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    Deslizamento ascendente leve e superficial para espalhar o creme ou leo.

    2

    Deslizamento ascendente compressivo em 4 tempos. (drenar)

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    Drenagem bombeante com 3 (trs) presses seqenciais seguidas de deslizamentosimultneo, com ambas as mos sobrepostas e espalmadas. O movimento deve abrangertoda a regio, direcionando a linfa para os gnglios poplteos (regio posterior daarticulao do joelho).

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    Deslizamento ascendente compressivo com a faca das mos entrelaadas, por toda aregio, na lateral apenas com a faca de uma das mos, cobrindo as extremidades.

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    Deslizamento da lateral externa para a interna com as mos sobrepostas, bombeando asafena, deslizando em retorno ao ponto de partida.

    6Deslizamento da lateral externa para o interno com a faca das mos em movimentoalternado para a safena.

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    Coxa : Frontal

    Drenar nos gnglios inguinais (regio da virilha), subindo para os gnglios ilacos e canaltorcico.

    Caso as mos no abracem de uma extremidade outra, dividir a coxa em 2 ou 3 partes,trabalhando uma de cada vez, s ento passar para a prxima manobra.

    1Deslizamento ascendente leve e superficial para espalhar o creme ou leo.

    2Deslizamento ascendente compressivo em 4 tempos.(drenar)

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    3Drenagem bombeante com 3 (trs) presses seqenciais seguidas de deslizamentosimultneo, com ambas as mos sobrepostas e espalmadas. O movimento deve abrangertoda a regio, direcionando a linfa para os gnglios inguinais (regio da virilha). (drenar).

    4Deslizamento ascendente compressivo com a faca das mos entrelaadas, por toda aregio, na lateral, apenas com a faca de uma mo, cobrindo as extremidades. (drenar)

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    Deslizamento da lateral externa para a interna com as mos sobrepostas, bombeando asafena, deslizando em retorno para o ponto de partida. (drenar)

    6Deslizamento da lateral externa para o interno com as mos paralelas em movimento

    compressivo em tempos direcionados para a safena, deslizando em retorno para o pontode partida. (drenar)

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    7Deslizamento ascendente compressivo com as mos em bracelete por toda a regio.(drenar)

    8Deslizamento ascendente compressivo. (drenar)

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    FinalizaoDeslizamento compressivo ascendente 2 (duas) vezes por toda a perna, mosespalmadas comeando do p at a regio da virilha, drenando a regio popltea evirilhas, em seguida efetue as mesmas manobras na outra perna, finalizando com amesma seqncia.

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    AbdmenDrenagem dos gnglios inguinais (regio da virilha), subindo para os gnglios ilacos ecanal torcico.

    1Deslizamento em semicrculo com frico no sentido horrio, com as mos espalmadasna regio medial. (pressionando os vasos linfticos da parede abdominal anteriorsuperficial abaixo da linha do umbigo)

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    5Drenagem bombeante com 3 (trs) presses seqenciais seguidas de deslizamentosimultneo, com ambas as mos sobrepostas e espalmadas. O movimento deve abrangertoda a regio, direcionando a linfa para os gnglios inguinais (regio da virilha).(drenar)

    6Deslizamento compressivo, na regio lateral do abdome para o centro, iniciandona linhada cintura, sobrepondo as mos e pressionando, em linhas paralelas descendo at aregio inguinal.

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    Deslizamento ascendente compressivo com a faca das mos entrelaadas, por toda aregio, na lateral, apenas com a faca de uma mo, cobrindo as extremidades. (drenar)

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    8Deslizamento compressivo, na regio central do abdome para o centro, iniciandona linhada cintura, sobrepondo as mos e pressionando, em linhas paralelas ascendente at aregio inicial das mamas.

    9Deslizamento compressivo, na regio central do abdome para o centro, iniciandona linhada cintura, sobrepondo as mos e pressionando, em linhas paralelas ascendente at aregio inicial das mamas. Drenar regio axilar

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    Coxa regio Posterior

    A drenagem direcionada para as extremidades, regio lateral abaixo da prega gltea,bombeando os gnglios inguinais. Caso, as mos no abracem de uma extremidade outra, dividir a coxa em 2 ou 3 partes, trabalhando uma de cada vez, s ento passar para

    a prxima manobra.

    1Deslizamento ascendente leve e superficial para espalhar o creme ou leo.

    2Deslizamento ascendente compressivo em 4 tempos. (drenar)

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    3Drenagem bombeante com 3 (trs) presses seqenciais seguidas de deslizamentosimultneo, com ambas as mos sobrepostas e espalmadas. O movimento deve abranger

    toda a regio, direcionando a linfa para os gnglios inguinais.(drenar)

    4Deslizamento ascendente compressivo com a faca das mos entrelaadas, por toda aregio, na lateral apenas com a faca de uma mo, cobrindo as extremidades.

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    5Deslizamento da lateral externa para o interno com as mos sobrepostas, bombeando a

    safena, deslizando em retorno ao ponto de partida. (drenar)

    6Deslizamento da lateral externa para o interno com as mos paralelas em movimentocompressivo em tempos direcionados para a safena. (drenar)

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    9Deslizamento ascendente compressivo. (drenar regio inguinal)

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    Regio GlteaAs vias linfticas da regio gltea so drenadas para os linfonodos da regio lombar einguinal.

    1Deslizamento ascendente leve e superficial para espalhar o creme ou leo.

    2Deslizamento ascendente compressivo em 3 (trs) tempos com as mos espalmadas,contornando a regio gltea, direcionando aos linfonodos da regio lombar. (drenar)

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    Drenagem bombeante com 3 (trs) presses seqenciais seguidas de deslizamentosimultneo, com ambas as mos espalmadas. O movimento deve abranger toda a regiogltea, direcionando a linfa para os linfonodos lombares.(drenar)

    4Presso seguida com deslizamentos contnuos, com as mos espalmadas levando a linfaem direo aos linfonodos lombares. (drenar)

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    Finalizao

    Deslizamento ascendente compressivo em toda a extenso da perna 3 vezes. Terminarna regio gltea e drenar poplteos , inguinal e lombar

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    Regio Lombar: Costas

    Drenagem dos gnglios linfticos lombares, trmino cervical, supraclavicular e axilares.

    1Deslizamento ascendente e descendente simultneo, contnuo, leve e moderado paraespalhar o creme ou leo.

    2Deslizamento ascendente compressivo em 4 (quatro) tempos, drenando nosrespectivos gnglios que o movimento for direcionado.

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    3Drenagem bombeante com 3 (trs) presses seqenciais seguidas de deslizamentosimultneo, com ambas as mos sobrepostas e espalmadas.

    4Deslizamento ascendente compressivo em 4 (quatro) tempos com a faca das mos

    entrelaadas.

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    5SERPENTE: Deslizamento ascendente compressivo por entre as vrtebras com as

    digitais dos polegares, partindo da lombar e terminando na cervical.

    6Deslizamento ascendente compressivo com as mos sobrepostas partindo da lombar at

    a cervical.(drenar regio axilar)

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    Finalizao:

    Deslizamento ascendente compressivo em toda a extenso das costas. No esquecer daregio lombar. Drenar gnglios lombares, axilares, cervicais.

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    Ao da Drenagem Linftica em Abdominoplastia

    A drenagem linftica uma tcnica que proporciona a reduo de lquidos acumulados noorganismo e, portanto, se realizada no ps-operatrio de qualquer cirugia plstica elaatuar na reduo do edema (inchao) ps-operatrio.

    O ato cirrgico em si causa algumas leses no corpo como cortes e cicatrizes, entreoutras. Isso leva a uma resposta orgnica inflamatria que compreende o estravazamentode lquidos do interior das clulas para o subcutneo (embaixo da pele) e formao decicatrizes fibrticas e hematomas.

    A drenagem linftica, ao estimular a circulao linftica, distribui este lquido excedentepara os gnglios e com isso diminui o inchao da regio operada, alm de ajudar areabsoro de hematomas acelerando o processo de cicatrizao do corpo diminuindo orisco de infeces secundrias.

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