angolanos pelo mundo 3

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1 Edição trimestral junho 2016 3 Omar Andrade A natação angolana ten futuro Arte nas veias Aldair Dos Santos ANGOLAN POWER Maria Pereira (Marieta) Professional sanitário com maiúsula

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reportagens das historias de Angolanos na diáspora e na terra natal.

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Edição trimestral junho 2016

3

Omar AndradeA natação angolana ten futuro

Arte nas veiasAldair Dos Santos

angolanpower

Maria Pereira (Marieta)Professional sanitário com maiúsula

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APMDIRETOR

REDATOR

ADMINISTRADOR

Feliciano Dos Santos

DIRETOR DE ARTE

DESENHO

PAGINAÇÃO

Aldair Dos Santos

REDAÇÃO

Anacleto Betuel

RELAÇÕES PÚBLICAS

João Andrade

MARKETING Y PUBLICIDADE

Jair Pereira

PUBLICIDADE

SECRET ENERGY DRINK

THF2000

COCONOTE

EMAIL: [email protected]/angolanospelomundo

https://www.facebook.com/Angolanos-pelo-mundo-920386318026517

ALDAIR DOS SANTOS“Não há nada como a conjunção de uma boa linha é uma melhor história.“.......................................................4-9

“OMAR ANDRADE

“Defender o País do meu Pai seria uma honra para mim é um orgulho imenso”............................................10-15

MARIETA“Não há melhor lugar para acampar que em Angola; havemos de voltar”.............................................................16-21

Holel Mika ................................................................................24-27

Angolaneando........................................................................32-39

O baú das recordaçöes......................................................40-45

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Aldair Dos Santos filho de emi-grante Angolano comcidadã Espanhola, pertence a uma geração de jovens europeus com raízes africanas com poten-cialidades infinita

APM: Quem é Aldair dos Santos?

ALDAIR: Sou ilustrador e desen-hador gráfico.

APM: Com que classe de ilus-trações te identificas?

ALDAIR: A minha especialidade é o cómic, se podemos chamar-lo “especialidade”. Me apaixona o suspense, sinto-me identificado com os desenhadores que utili-zamsombras e luzes bastante marca-das. Gosto do romantismo que aporta o claro-escuro.

APM: Que trabalhos tens no mer-cado?ALDAIR: Desde que terminei os meus estudos desenho capas para livros de uma editorial. Além disso, tive a oportunidade de fazer uma ilustração para o suple-mento de umdos jornais mais lidos.

APM: Qual é a obra que mais gostas?

ALDAIR: Talvez sinto-me mais orgulhoso com esta última obra, pela divulgação massiva e acei-

ALDAIR DOS SANTOS“Não há nada como a conjunção de uma

boa linha é uma melhor história.“

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tação que teve. Ainda que não seja o meu estilo favorito.

APM: Em que te inspiras para desenhar?

ALDAIR: Para desenhar, inspiro-me em mi mesmo, ainda que pareça estranho. É verdade que gosto de ver o trabalho de outros artistas como Alex Ross, Lee Bermejo ou Ben Oliver, mas não gosto de copiar outros. Todos temos influências de alguém, quem diga que não mente, o talvez nunca chegue a melhorar seu estilo. A inspiração é boa, mas acre-dito que apostar o teu estilo nas linhas de outro é dar um passo atrás. Nunca serei melhor que Alex Ross que o próprio Alex Ross, nem eu nem nin-guém. Mas ninguém será melhor Aldair dos Santos que eu mesmo. A isso aspiramos todos, acredito. A ser únicos.

APM: Qual é o teu passatempo preferido?

ALDAIR: Gosto da música e me apaixona o cinema, mas se tiver que escolher um passatempo favorito, diria que é criar histórias, inclusive por soma do desenho. Nada comparável a tomar um papel ou um computador e voltar tua mente nele. É muito relaxante.

APM: Em qué gostarias de trabalhar?

ALDAIR: Gostaria poder continuar trabalhando como ilustrador, claro, com desenhos do meu agra-do. Dito seja que no princípio é difícil desenhar no estilo que nos agrade a nós mesmos. Porque não é do agrado da maioria do público, mas polindo o estilo pouco a pouco podemos impor o nosso próprio estilo.

APM: Qual é o teu conceito sobre a arte?ALDAIR: A arte no meu entender é uma grande farsa que ninguém se escapa. O talento para a arte é demasiado ambíguo, e os critérios para definir quem vale ou não expressando por meio da arte são parciais, voláteis e influenciáveis. Ainda que os artistas são realmente assim. Eu faço o que gosto, e deixo que o público me defina como artista ou não.

APM: Fale-nos do realismo, a pintura abstrata, o comíc entre outros.

ALDAIR: A arte evolucionou muito ao longo dos anos, o realismo nos mostra não só o estilo quase perfeito de interpretar as formas e as cores que percebe a vista, mas sim as cenas da vida cotidiana como se fosse a través do foco de uma câmara.

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Gosto deste ponto de vista romântico em transmi-tir uma mensagem a través de um quadro, e não simplesmente focalizar a parte técnica. Por outro lado, a pintura abstrata é demasiado pessoal e não se pode falar dela de forma objectiva.Digamos que entre Dali e Picasso, prefiro a Dali. Mas o comíc sempre foi a minha debilidade. É como ver um filme onde nada tem limites. A realidade é tão ma-leável como queiras e os efeitos especiais são tão virtuosos como o que permita a tua imaginação. Não há nada como a conjunção de uma boa linha é uma melhor história.

APM: Crês que o desenho como profissão tem futu-ro, e em que áreas tem mais saída?

ALDAIR: O comíc, imagens corporativas, publici-dade, roupa e desenho de qualquer outra índole... Acredito que o desenho é uma forma de expressão artística que sempre há existido e existirá, não im-porta quantas gerações venham. A arte, ainda que um termo demasiado ambíguo para meu gosto, está estreitamente ligado à psicologia. Enquanto haver um mundo que ver, experiências que viver e sentimentos que expressar, sempre haverá arte.

APM: Como vê Angola desde a distâncias?

ALDAIR: Estou convencido que é uma terra que tem muitas possibilidades para evolucionar. É certo que vive momentos complicados em que todo governo há passado, por isso agora mais que nunca sejamos positivos, depois da tormenta vem a calma.

APM: Gostarias de trabalhar algum dia em Angola?

ALDAIR: Gosto de levar a minha arte donde é apreciada, falando de arte, acredito que o único limite está nas pessoas, não nela mesma. A pintura Africana está bem valorada em todo mundo, talvez não é um sentimento recíproco. Acho que toda-via pode-se trabalhar nisso. Se somos abertos de mente e nos dedicamos nutrir por novos estilos e novas ideias, sei que Angola não só será pioneira em novos estilos de desenho e pintura, mas tam-bém uma das melhores do mundo. A arte se afoga com as barreiras e evoluciona com as ganas de aprender.

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OMAR ANDRADE

“Defender o País do meu Pai seria uma honra para mim é um orgulho imenso”

APM: quem é omar an-drade

OMAR: me defino como uma pessoa que não me importa que a gente fale mal de mim, sou extro-vertido, dedico-me a desfrutar da vida junto a gente que me quer e faço aquilo que gosto como é o caso da natação.

APM: quando começaste com a natação?

OMAR: pois ainda era muito jovem, tinha uns 7 anos.

APM: porquê a natação?

OMAR: casualmente um dia fui assistir o treina-mento do meu irmão

mais velho. david o trei-nador naquela altura pergunto-me se gostaria provar a nadar. no dia seguinte ali estava e a ver-dade é que gostei imenso e desde aquele dia me convenci que a natação seria o meu desporto favorito. a natação e um desporto que exige muito sacrifício, treinas várias

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horas pela semana é só descansas os domingos; se não estás disposto a sacrificar-te é impossível chegar ao alto nível

APM: qual é o teu dia a dia?

OMAR: neste momento estudando não posso trei-nar todos os dias, por isso disponho somente de4 dias por semana para o fazer, por outro lado a principio da temporada tive uma lesão importante mas já estou a quase 80% do meu rendimento.APM: em quem te inspi-

ras para melhorar?

OMAR: sem duvidas como referente, gosto do estilo do michael phelps, ou vendo os jogos eu-ropeus, mundiais ou os olímpicos serve-me de motivação para fazer as melhores marcas para a a spanha ou para o meu clube.APM: quais são os teus

objetivos a curto e longo prazo?

OMAR: neste momento só penso recuperar-me do joelho a 100% para poder competir a bom ní-vel a próxima temporada.

APM: quais são as tuas marcas atuais?

OMAR: no estilo costas, que é o meu favorito, tenho as seguintes mar-cas: 28”95 em piscina de 50 metros e 27”93 em piscina de 25 metros. em 100 metros costas tenho a marca de 1”01”38 em pis-

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cina de 50 metros e 59”93 em piscina de 25 metros; em 200 metros costas ten-ho 2”13”67 em piscina de 50 metros e 2”09”79 em piscina de 25 metros.

APM: quais foram os teus melhores momentos?

OMAR: sem duvidas a primeira vez que chama-ram-me para fazer parte da seleção galega. outro momento foi quando en-trei na final do campeo-nato de espanha e quando ascendi a divisão de hon-ra, ganhando posterior-mente a primeira divisão.

APM: com que nadado-res excepcionais tiveste o privilégio de compartir piscina?

OMAR: com aschwin wil-deboer, um dos melhores especialistas de costas de espanha, com maria belmonte, também na-dei com maria vilas, uma nadadora que conseguiu mínimas para os jogosolímpicos de rio de janei-ro e bea gómez, que parti-cipou nos jogos olímpicos de londres 2012.APM: o que pensas de angola?

OMAR: gostaria imenso

conhecer a minha família de parte do pai, e visitar o país para contemplar as maravilhas naturais de angola.

APM: no futuro, gostarias competir com angola?

OMAR: verdade seja dita, defender o país do meu pai seria uma honra para mim é um orgulho

imenso.

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APM: Quem é Marie-ta?

MARIETA: chamo-me Maria Rosa Pereira e para os amigos Marie-ta, tenho 48 anos de idade, venho do sin-gular tala-hady hoje em dia sou educadora social e enfermeira

em geriatría na Ale-manha. APM: como foi a par-tida de angola?

MARIETA: a partida foi fácil, na altura tive a oportunidade de ter um visto de turismo do governo federal

Alemão porque o meu marido já vivia na Alemanha; mas emocionalmente não, eu partia com o meu filho felizmente mas a família e os amigos ficavam por traz so vivendo podemos en-tender o drama.

MARIETA“Não há melhor lugar para acampar que em Angola;

havemos de voltar”

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APM: como foram os primeiros dias na diáspora?

MARIETA: os primei-ros dias foram difíceis devido a lingua o clima assim como a cultura, Mas como o pai dos meus filhos ja vivia ca facilitou-me muito a adaptação.

APM: qual é a sua actual ocupação (tra-balho)

MARIETA: sou educa-dora infantil, trabalho num jardin de infân-cia.

APM: gosta do seu trabalho?

MARIETA: sim gosto muito do meu trabal-ho, não cabe dúvidas que as crianças são seres adororáveis pela sua inocência.

APM: como consegue encaixar a vida fami-liar e a laboral?

MARIETA: quando estava a fazer a for-mação profissional foi difícil, como mae de quatro filhos e divor-ciada, foi um grande desafio mas quem é maê sabe os esforços que fazemos pelos fil-hos, e ao final sempre encontramos a ma-neira de tê-los bem cuidados enquanto tentamos que buscar um futuro pra nós pensando no deles.Hoje os filhos estão crescidos e graças a deus tem funcionado.

APM: quantos anos leva no país?

MARIETA: vivo a mais de 25 anos na ale-manha.

APM: te sentes inte-grada totalmente na sociedade?

MARIETA: sim, me sinto integrada e feliz por cá estar.APM: qual é o seu passatempo favorito?

MARIETA: sem dú-vidas o meu passa-tempo ideal é o cam-pismo, nao ha nada melhor que a nature-za.

APM: como vê angola desde a distancia?

MARIETA: Angola está a dar passos de gigante em alguns aspetos, muitos outro talves será questão de paciencia e boa von-tade em fazer bem as coisas. Aproveito a ocasião para enviar saudações para os nossos irmãos Ango-lanos, que continuem a lutar para melhorar o país.

APM: pensa voltar algum dia?

MARIETA: não há lugar melhor para acampar como em angola. “havemos de voltar”

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Hotel Mika

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Maracujá

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MaracujáO maracujá é um fruto muito conhecido e consumido no mundo in-teiro. A planta do maracujá é uma trepadeira robusta e de grande po-der de adaptabilidade. É possivel cultivá-la em países de clima tempe-rado, como Alguns países da África na Europa do Sul, em toda a costa

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mediterrânica. A planta do maracujá pertence ao géneto passi-flora e o seu nome mais conhecido é maracujazeiro. O fruto é uma baga grande que pode ser amarela ou roxa e cujo interior é formado por uma polpa amarelada de sementes, revestidas e suculentas de paladar verdadeiramente sui-generis mas mui-

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to agradável e com gandes proprie-dades calmantes. O seu sumo é uma bebida fefrigerante muito procura-da. O maracujá serve de base a uma poderosa industria de refrigerantes e de compotas. O maracujá mais co-mercializado é o roxo que se pode encontrar à venda nas frutarias e nas superfícies comerciais. mas muito

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agradável e com gandes proprieda-des calmantes.

É um fruto que não está ao acesso de todas as bolsas por ser um fruto importado. O maracujá reproduz-se por sementes que têm um alto poder germinativo. A planta é muito prolífica. 

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O baú d

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rdaçöe

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O baú d

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Cuantos bolos fizeram as delicias das festas em Angola utilizando estes hu-mildes fornos tradicionais as mulheres desta terra merecem uma homenagem.

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creative designer

Mesa café design

Conjunto recepção hotel

Mesa design modular

[email protected]

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Mesas para degustação “gourmet”

Garrafeira design

Instalação modelo

Movel deposito guardachuva

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VW GOLF VI R1 Tramo trasero para el buque insignia de la gama compacta de Volkswagen. Mantiene válvula de escape.

SALIDAS SPORT-LI-NE2 Detalle de la salidas Sport Line con corte inclinado, también se puede observar detalle de la válvula.

CITROEN DS33 Silencioso tra-sero en Acero Inoxidable, fabricado en diam. 3”, y op-timizado para reprograma-ción específica.

PEUGEOT 2084 Silencioso Trasero para el PG-208, modelo 104 mm Sport-Line corte incli-nado.

JAGUAR XF5 Detalle del acabado del Silencioso de este modelo adaptándose las salidas al paragolpes original.

SEAT LEON 5F6 Detalle del tramo intermedio para el Seat Leon 1.8 5F. fabricado en 2,5”.

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LEXUSIS300HEl resultado habla por si mismo, esta línea de escape concebida para sacar el máximo partido al motor a gasolina de este LexusIS 300h, le aporta un carác-ter más agresivo y sin dudaes lo que le faltaba a este modelo de la marca.

MUSTANG GTKit de escapes traseros con sonido máximo permitido, y salidas de escape SportLi-ne de 104 mm.

BMW 320 F30Línea de escape para kit deparagolpes 335, no hace faltarenunciar a la deportividad de un gasolina por tenerun diesel.

• Diámetro de entrada un40% superior, en AceroInoxidable AISI 304• 4 Salidas de escapeGenuinas inclinadas ygiradas de 85 mm.

• Silenciosos especialmentediseñados para MustangV8• 30% mas ligeros.

• Línea Homologada ITV• Especial para añadidoacabado “M”.

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