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ANEXO III CADERNO DE ENCARGOS / ESPECIFICAÇÕES EDIFICAÇÕES DAS INSTALAÇÕES DE FRONTEIRA DO OIAPOQUE - AP APRESENTAÇÃO É apresentado o Caderno de Especificações e Encargos referente às edificações das Instalações de Fronteira do Oiapoque – AP, como parte integrante do Anteprojeto de Engenharia, e que servirá de base para o contratado elaborar tanto o Projeto Executivo das edificações, como para a devida Execução dos serviços. O presente relatório irá, também, orientar a Fiscalização do DNIT com as informações necessárias à caracterização dos serviços de obras civis, do ponto de vista de metodologia de execução e especificações técnicas. Nesse sentido, são apresentados procedimentos referentes a Projetos, Instalações da Obra, Estrutura, Arquitetura, Paisagismo, Instalações Elétricas, Telefônicas, Lógica e Hidrossanitárias.

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ANEXO III

CADERNO DE ENCARGOS / ESPECIFICAÇÕES

EDIFICAÇÕES DAS INSTALAÇÕES DE FRONTEIRA DO OIAPOQU E - AP APRESENTAÇÃO

É apresentado o Caderno de Especificações e Encargos referente às edificações das Instalações de Fronteira do Oiapoque – AP, como parte integrante do Anteprojeto de Engenharia, e que servirá de base para o contratado elaborar tanto o Projeto Executivo das edificações, como para a devida Execução dos serviços.

O presente relatório irá, também, orientar a Fiscalização do DNIT com as informações necessárias à caracterização dos serviços de obras civis, do ponto de vista de metodologia de execução e especificações técnicas.

Nesse sentido, são apresentados procedimentos referentes a Projetos, Instalações da Obra, Estrutura, Arquitetura, Paisagismo, Instalações Elétricas, Telefônicas, Lógica e Hidrossanitárias.

1 - PROJETOS 1.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

Como premissa, destaca-se que a Contratada irá elaborar, e ser responsável, pelo Projeto Executivo de Engenharia.

Em relação ao Projeto, cada desenho somente poderá ser utilizado pelo Construtor, na execução da obra, após receber aprovação pelo DNIT (Contratante) e de ser liberado para a execução.

Durante a execução da obra, se houver necessidade de modificar algum detalhe do projeto, o Construtor deverá, antes de tomar qualquer decisão, consultar a contratante, expondo seu parecer técnico sobre o assunto. Os elementos gráficos das alterações farão parte do projeto e serão de propriedade da Contratante.

O projeto a ser fornecido apresentará cotas, nivelamento e alinhamento que deverão ser rigorosamente seguidos pelo Construtor. Todo e qualquer serviço que envolver esse tipo de atividade, estará sujeito à apreciação por parte da Fiscalização, correndo por conta do Construtor o que porventura for necessário modificar ou refazer.

É necessário que o projeto seja minuciosamente conhecido em todas as suas partes, pois as folhas de desenhos e os detalhes não são por si completos, mas interdependentes.

Prevalecerão sempre as cotas sobre as medidas tomadas em escala, bem como prevalecerão os desenhos em maior escala sobre os de menor escala. As presentes especificações terão prevalência sobre qualquer dado divergente porventura existente nos desenhos; no caso de persistirem dúvidas, deverá ser consultada a Fiscalização.

2 - INSTALAÇÕES DA OBRA 2.1 - Demolições

Caso sejam necessários, no transcorrer da obra, os serviços de demolições serão executados com equipamentos que garantam perfeita segurança no desenvolvimento dos trabalhos e fiel acompanhamento do cronograma estabelecido.

A critério da Fiscalização e por conta do Construtor deverá ser feito escoramento tal que permita a execução de demolição sem comprometer a segurança dos trabalhos, dos operários e instalações vizinhas.

Deverão ser consultadas e adotadas convenientemente as normas de segurança estabelecidas nas disposições federais sobre o assunto (Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho).

O reaproveitamento, ou não, dos materiais será em todo e qualquer caso decidido exclusivamente pela Fiscalização.

O entulho deverá ser transportado e depositado em bota-fora, cuja localização será estabelecida pela Contratante. Durante esse transporte, os veículos deverão ser carregados de modo a evitar o derramamento ou espalhamento em seu trajeto. Caso ocorra este fato, será responsabilidade do Construtor limpar os locais de acordo com as exigências da Fiscalização.

2.2 - Limpeza do Terreno

A completa limpeza do terreno será efetuada dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a terceiros.

A limpeza do terreno, se necessária, compreenderá os serviços de capina, limpa, roçado, destocamento e remoção, o que permitirá que a área fique livre de raízes e tocos de árvores.

Será procedida, no decorrer do prazo de execução da obra, periódica remoção de todo entulho e detritos que venham a se acumular no terreno.

2.3 - Tapume Instalações Provisórias 2.3.1- Escritório, Barracão e Sanitários

O construtor deverá prever a instalação de canteiro de serviço para a execução das obras, até o final da execução das obras.

O construtor deverá prever escritórios, sanitários, vestiários, depósitos, almoxarifado, áreas de estocagem e todas as demais dependências. Como escritório, entende-se "escritório técnico" e outros necessários ao perfeito controle e desenvolvimento normal das obras pelo Construtor e pela Fiscalização, bem como instalações adequadas para o trabalho dos fiscais.

A locação do barracão, dentro do canteiro da obra bem como a distribuição interna dos respectivos compartimentos será objeto de estudo pelo Construtor. Após aprovado esse estudo pela Fiscalização será executado o barracão rigorosamente de acordo com as suas indicações.

2.3.2 - Instalações

As instalações provisórias de água, esgoto e luz deverão obedecer rigorosamente às prescrições e exigências dos órgãos públicos e/ou concessionárias responsáveis pelos serviços. 2.3.3 - Locação

O Construtor procederá à locação - planimétrica e altimétrica - da obra de acordo com a planta de situação aprovada pelo órgão público competente, solicitando a este que, por seu topógrafo, faça a marcação de pontos de referência, a partir dos quais prosseguirá o serviço sob sua responsabilidade.

O Construtor procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local.

Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto, a ocorrência será objeto de comunicação, por escrito, à Fiscalização, a quem competirá deliberar a respeito.

Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, o Construtor fará comunicação à Fiscalização, a qual procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.

Depois de atendidas, pelo Construtor, as exigências formuladas pela Fiscalização, a Contratante dará por aprovada a locação.

A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará, para o Construtor, na obrigação de proceder por sua conta e nos prazos estipulados, as modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da Fiscalização.

O Construtor deverá manter sempre as cadernetas de campo atualizadas.

Sempre que a Fiscalização solicitar, o Construtor deverá apresentar todas as cadernetas de campo e as plantas de locação estabelecidas e mantidas até aquele momento.

3 - MOVIMENTO DE TERRA 3.1 - Condições Gerais

Os trabalhos em terra constarão de escavações, preenchimento de cavas e aterro apiloado. O Construtor executará todo o movimento de terra necessário e indispensável para o nivelamento do terreno nas cotas fixadas pelo projeto. 3.2 - Escavações

As escavações serão convenientemente isoladas, escoradas, e esgotadas, adotando-se todas as providências e cautelas aconselháveis para a segurança dos operários, garantia das propriedades vizinhas e integridade dos logradouros e redes públicas.

A execução dos trabalhos de escavações obedecerá naquilo que for aplicável, ao Código de Fundações e Escavações, bem como às normas da ABNT atinentes ao assunto, em particular à NBR-6122 (NB 51).

3.3 - Reaterro das Cavas de Fundação

Concluídas as fundações, as cavas serão reaterradas em camadas compactas de 20 cm de espessura máxima, copiosamente molhadas e energicamente apiloadas de modo a serem evitadas posteriores fendas, trincas e desníveis, por recalque das camadas aterradas.

Nestes reaterros não serão admitidos solos que contenham matéria orgânica.

3.4 - Compactação dos Aterros

Os trabalhos de aterro, onde for possível, será efetuada à máquina, com remoção inicial de 20 cm de capa existente, compactando-se as camadas com rolo ou "sapo", tendo a camada final, de areia ou saibro, a espessura mínima de 15 cm. 3.5 - Escoramento do Terreno

De acordo com as condições do terreno, o Construtor deverá prever, onde necessário, escoramento dos taludes das cavas de fundação.

O material de aterro deverá apresentar um CBR (Califórnia Bearing Ratio) - Índice de suporte Califórnia, da ordem de 30%.

Controle tecnológico da execução de aterros será procedido de acordo com a NBR-5681/80 (NB-501-77).

Os ensaios de caracterização dos solos compreenderão os seguintes serviços:

- Granulometria por peneiramento: NBR-7181/82 (NB-32/68).

- Limite de liquidez: NBR-7180/82 (NB-3069).

- Limites de plasticidade: (NBR-7180/82 NB-3139).

- Compactação: ensaio normal da proctor ou método DNER-DPTM 48-64.

- Índice Suporte Califórnia (CBR): método DNER-DPTM-49-64.

- Densidade "IN SITU": processo do frasco de areia, segundo o método DNER-DPTM-92,64.

3.6 - Esgotamentos

De acordo com a cota e a natureza do terreno, deve ser prevista pelo Construtor a provável necessidade de esgotamento das cavas de fundações.

Para este fim serão mantidas bombas sempre instaladas e sob proteção, para permitir pronto funcionamento, no caso de enxurradas.

Quando a superficialidade do lençol freático for constatada, deverá ser prevista uma instalação de rebaixamento do lençol nos trabalhos de movimento de terra.

O Executante deverá prever, também, a eventual necessidade de ensecadeiras nos trabalhos de terraplenagem e fundações.

3.7 - Terraplenagem

A Terraplenagem consistirá nos serviços de corte, transporte, descarga e aterro. Os materiais escavados nos cortes poderão ser aproveitados nos aterros, em áreas de canteiros e passeios. Os volumes excedentes serão depositados em lugares determinados pela Fiscalização.

Os aterros deverão ser executados com solos que possuam características uniformes e qualidades iguais ou superiores às do material previsto no projeto do pavimento. Em qualquer caso, não serão admitidos solos micáceos ou que contenham substâncias orgânicas.

O terrapleno principal será executado pelo Governo do Estado do Amapá, em convênio já vigente com o DNIT, cabendo, então, ao contratado, serviços de terraplenagem de menor vulto, se houver.

3.8 - Limpeza de Obra

A obra será mantida limpa e periodicamente será feita a retirada do entulho, conforme determinação da Fiscalização.

Os materiais resultantes tais como, argamassa, caliça e outros materiais inservíveis, deverão ser removidos, obedecendo às normas legais pertinentes e em particular, as recomendações dos órgãos ambientais para "Licença de Instalação da Obra".

Caderno de encargo e especificações dos projetos de Fundações, Cálculo Estrutural, Instalações Hidrossanitárias, Elétrica e de Telefonia. 4 - FUNDAÇÕES

4.1 - Fundação Profunda

Considera-se fundação profunda a infraestrutura de uma obra constituída por estacas, tubulões ou caixões, que por ventura o projeto indique como necessário. 4.2 - Materiais 4.2.1 - Concreto

O concreto deverá satisfazer à Especificação para Concretos e Argamassa e atender às condições em que serão implantadas as fundações, tais como execução em ambiente agressivo, presença de água, etc. 4.2.2 - Aço

O aço empregado nas armaduras, tratado na Especificação Armadura para Concreto Armado, deverá sempre atender às indicações do projeto. 4.2.3 - Madeira

A madeira aqui considerada como material integrante das fundações será sempre a madeira de lei de primeira qualidade, e deverá ser tratada, necessariamente com óleo creosotado de modo a garantir sua preservação. 4.3 - Equipamentos

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar.

O construtor apresentará a relação detalhada do equipamento a ser empregado em cada, ou em um conjunto de obras.

4.4 - Escavação para Fundações

A escavação para fundações deverá ser feita em conformidade com os alinhamentos e greides ou cotas do projeto.

Prevalecerão as indicações em projeto relativas às condições de profundidade das fundações.

Quando a profundidade da fundação não for indicada no projeto, a escavação deverá ter prosseguimento até uma camada de solo capaz de suportar as cargas a serem transmitidas pelas fundações.

A profundidade de escavação e o caráter do material de fundação, a critério da FISCALIZAÇÃO, poderão ser substituídos por areia, pedregulho ou outro material adequado de modo a melhorar as condições de suporte.

A Contratada deverá notificar a FISCALIZAÇÃO logo que a escavação tenha sido terminada e não deverá colocar nenhum material nem iniciar a fundação da obra antes de receber autorização da FISCALIZAÇÃO.

5 - SUPERESTRUTURA 5.1 - Projeto Estrutural

O Projeto Estrutural deve ser elaborado observando o que determina a NBR-6118, 6122, 6123, 7187, 7188 e 7189 da ABNT. A execução de eventuais alterações ou complementações, somente poderá ter lugar com a autorização expressa do calculista e da FISCALIZAÇÃO e se regerá, também, pelas mesmas normas e pelas presentes disposições.

A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade do Construtor por sua resistência e estabilidade. As passagens de canalizações através de vigas ou outros elementos estruturais deverão obedecer rigorosamente às determinações do Projeto Estrutural. Quando houver mudanças na locação dessas passagens por elementos estruturais, estas só serão realizadas após aprovação dos autores do Projeto Estrutural.

5.2 - Formas

As formas poderão ser de madeira, desde que, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, recomendando-se o uso de chapas de madeira compensada à prova d'água, revestidas com filme (plastificadas), para as formas de elementos em concreto aparente.

As formas deverão ser constituídas de tal forma que o concreto pronto tenha as formas e dimensões, cotas, prumos e alinhamentos previstos em projeto e apresente uma superfície lisa, uniforme e contínua. Deverão ser projetadas de modo que sua remoção não cause dano ao concreto (não se admitindo o uso de óleo queimado), sejam estanques, e que resistam aos efeitos da vibração de adensamento, carga e empuxos do concreto, quando do seu lançamento.

As uniões de tábua ou chapas de compensado devem ter juntas de topo e repousar sobre nervuras de guias ou presilhas, suportadas pelas vigas principais do escoramento.

Todas as juntas das chapas deverão ser contínuas e compostas de maneira a aproveitar ao máximo a sua dimensão integral, desde que não comprometam a modulação do prédio. Só será permitido interromper a concretagem dos elementos da estrutura em locais que não comprometam o seu aspecto final e a estabilidade do elemento.

Para fundo de forma das vigas de fundação é obrigatório o uso de concreto magro com espessura mínima de 5 cm ou a utilização de camada de brita nº 1 da mesma espessura, com face superior na cota de projeto. Para execução dos contrapisos, armados ou não, é necessária a execução de um concreto magro com mínimo 5 cm de espessura sobre um leito drenante de brita nº 1 de 10 cm de espessura.

5.2.1 - Pré-moldados

As peças pré-moldadas de concreto, previstas no projeto, caso haja, deverão ser executadas com o mesmo tipo de material adotado para as estruturas moldadas "in loco", com o objetivo de uniformizar a coloração e textura das referidas peças.

O concreto deverá ter o traço volumétrico assinalado no projeto estrutural, sendo utilizada para o seu adensamento uma mesa vibratória.

A forma destinada à fabricação das peças poderá ser em chapa de compensado plastificada com laminado melamínico ou em chapa metálica, dependendo da especificação da projetista ou de consulta à Fiscalização.

O dimensionamento das formas deverá ser feito de forma a evitar possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto fresco.

Nas peças de grandes vãos, sujeitas a deformações provocadas pelo material nelas introduzido, as formas deverão ser dotadas da contraflecha necessária, de acordo com as indicações do projeto.

Antes do início da concretagem, as formas deverão estar limpas e estanques, de modo a evitar eventuais fugas de pasta.

Os produtos antiaderentes destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície da forma antes da colocação da armadura.

Deve ser previsto o reaproveitamento das formas, segundo as normas vigentes.

Todas as superfícies em concreto aparente deverão receber tratamento com verniz acrílico à base de solvente sobre primer à base de água.

5.2.2 - Pingadeiras

Todos os elementos de concreto aparente externos, que possuírem bordos sujeitos a escorrimentos d'água de chuva, tais como: vigas, lajes ou vergas de janelas e portas, devem possuir pingadeiras em baixo relevo, conforme detalhe de projeto. 5.2.3 - Cuidados Especiais

Antes de cada concretagem as formas devem ser revisadas, observando-se com atenção os seguintes pontos:

- Reprodução fiel dos desenhos;

- Verificação na planta de forma da estrutura se há indicação da contraflexa;

- Nivelamento das lajes e vigas;

- Suficiência de escoramento e uso de cunhas;

- Contraventamento dos painéis;

- Estanqueidade da forma;

- Passagem de canalização;

- Assegurar-se que o recobrimento da armadura, que deve ser usado no mínimo 2,00 cm para as vigas e pilares, é superior a maior dimensão do agregado graúdo, a fim de que a superfície de concreto resulte sem manchas e sem ferros aparentes;

- Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser limpas e revisadas, abundantemente umedecidas, para se certificar da estanqueidade das emendas, a fim de evitar a fuga da nata do cimento.

Aconselha-se o uso de filetes (baguetes 2 x 1 cm) de madeira, pregados à forma, a fim de produzir uma linha contínua no local da emenda. Este local deve ser determinado antes do início da concretagem, observando a norma técnica específica.

Recomenda-se, para fins de amarrações dos painéis das formas das peças a serem concretadas, e para se evitar que deformem ou estufem em função da pressão exercida pelo concreto, o uso, em intervalos regulares e modulados, de furos nas formas de madeira com colocação de tubos de PVC que atravessem as paredes estruturais, com parafusos de aço no

seu interior. Estes parafusos serão retirados, após a cura do concreto, sendo os furos resultantes das mangueiras de PVC preenchidos com argamassa de cimento e areia 1:3, nos casos de peças de concreto expostas ao tempo.

Antes da concretagem as formas devem ser abundantemente molhadas.

As dimensões, nivelamento, prumo e verticalidade das formas deverão ser verificados com cuidado. Devem ser removidas do interior das formas todo pó de serra, aparas de madeira, pregos, arames, etc.

Em pilares, nos quais o fundo é de difícil limpeza, devem-se deixar aberturas provisórias para facilitar a limpeza.

Cabe a FISCALIZAÇÃO definir tolerâncias e controle na execução das formas, objetivando a boa técnica e a perfeição dos serviços.

Recomenda-se a aplicação de Desmol ou produto semelhante para facilitar a desforma sendo vedado o uso de óleo queimado.

Não será admitido o uso de buchas de papel ou qualquer outro material para corrigir as frestas das formas. Não devem permanecer restos de arame, ferros ou pregos.

5.3 - Cimbres – Escoramento

O cimbre das estruturas em execução deverá ser constituído de peças de madeira ou peças metálicas, sem deformação, defeitos, irregularidades e pontos frágeis.

O Construtor executará um projeto de escoramento com memória de cálculo, pranchas e detalhes construtivos e cronogramas para desmoldagem das peças, que ficará a disposição da FISCALIZAÇÃO.

O cimbramento deverá ser projetado e construído de modo que receba todas as cargas atuantes, sem deformação. Para isto, é vedado o apoio em elementos sujeitos a flexão, torção e apoios elásticos. É preciso um conveniente contraventamento do cimbre para se obter uma boa rigidez.

Quando o terreno natural é rochoso de boa consistência, sem ser suscetível a erosão ou desmoronamento o cimbre poderá ser apoiado diretamente sobre o mesmo, ou em pranchões dispostos horizontalmente. Caso o terreno natural não tenha capacidade de suporte deverá ser executado o contrapiso para apoio do cimbre.

As vigas principais de cada trecho só poderão ser descimbradas com idade mínima do concreto de 28 dias.

Qualquer acréscimo de aditivo deverá ser precedido de parecer técnico e aprovado pelo projetista e pela FISCALIZAÇÃO. Os calços deverão ser retirados a partir do centro do vão em direção aos apoios, concomitantemente em todos os vãos de um mesmo trecho de estrutura. Observar casos especiais de cimbres e descimbramentos exigidos no projeto.

O controle dos serviços de execução dos cimbres, assim como o estabelecimento das tolerâncias a serem admitidas, cotas, prumos e nivelamento, caberão à FISCALIZAÇÃO, objetivando a boa técnica e a perfeição dos serviços.

5.4 - Armaduras

Nas armaduras deverá ser previsto o emprego de aços CA-50 e CA-60B conforme especificações das Normas Brasileiras.

Na execução das armaduras deve ser observado o seguinte:

- Obedecer rigorosamente o número de barras e suas bitolas, (não se admite substituição de bitola, salvo com a concordância do Projetista da Estrutura e da FISCALIZAÇÃO);

- Dobramento das barras de acordo com os desenhos;

- Posição correta das barras (em especial dos negativos das lajes, os quais deverão ser revisados antes e durante a concretagem);

- As amarrações devem ser executadas com o emprego de pastilhas de cimento e areia (colocadas) convenientemente amarradas aos estribos ou malhas, com espessura de 2,5cm, nos elementos estruturais (vigas e pilares) acima do solo, com resistência igual à do concreto do elemento estrutural.

- O dobramento deverá ser sempre a frio, sendo totalmente inadmissível o aquecimento de aços encruados, para fins de dobramento;

- As emendas, ganchos e raios de dobramento devem atender o que especifica o Projeto Estrutural.

- Deve haver especial cuidado, não se permitindo que o armador deixe sem trespasse os ferros dos pilares, entre os pavimentos;

- Devem ser previstos métodos adequados de amarração das alvenarias na estrutura. Nos pilares de amarração das alvenarias devem ficar pontas de ferro Ý 4,2 a c/ 25 cm - (CA-60).

5.5 - CONCRETO 5.5.1- Cimento

O cimento deve satisfazer as prescrições das Normas Brasileiras e deverá ser de uma mesma marca ou similar a fim de garantir a mesma cor de todas as peças. 5.5.2 - Preparo

Os agregados devem satisfazer a EB-4. O concreto deve ser dosado racionalmente, de modo a se obter uma tensão de ruptura, conforme o especificado no Projeto Estrutural (em todas as peças), e uma trabalhabilidade adequada.

A mistura deve ter lugar em betoneira provida de dosador, recomendando-se a técnica seguinte:

- Colocar em primeiro lugar a água na dosagem correta;

- Agregados graúdos (50%);

- Agregados miúdos (100%);

- Cimento;

- Agregados graúdos (50%).

5.5.3 - Cuidado no Lançamento

A vibração dever ser executada mecanicamente, evitando-se a colocação da ponta do mangote junto à forma. Nas lajes, usar régua para obter superfície plana. Manter durante a execução a mesma fonte de abastecimento do agregado miúdo e do aglomerante, já que a areia e o cimento são responsáveis diretos pela coloração final. Deve-se tomar cuidado em não transitar, e evitar choques mecânicos, nas peças que estejam em processo de cura. 5.5.4 - Cura

O concreto deverá ser continuamente molhado durante as primeiras 24 horas após o lançamento e durante os sete primeiros dias seguintes. As superfícies expostas deverão ser convenientemente protegidas com a simples utilização de sacaria existente, ou processo similar. 5.5.5 - Controle de Resistência

Com a finalidade de verificar a qualidade da mistura e sua resistência, recomenda-se a retirada de corpos de prova normais. Sempre que forem concretados trechos de volume igual ou superior a 30m³, será obrigatório esse procedimento. Devem ser usadas, pelo menos, formas normais metálicas, cilíndricas, para rompimento aos 7 e aos 28 dias. A moldagem desses corpos de prova deve obedecer a NBR (NBR 5738 (MB-2), NBR 5739 (MB-3), NBR 6118 (NB-1)).

Ao remeter as amostras para o laboratório, não se esquecer de numerar, datar e informar na papeleta apropriada, o traço e a marca do cimento, se usou aditivo fator água-cimento e a peça da estrutura de onde provém.

Caso haja utilização prematura dos pré-moldados, deverá haver corpos de prova, com o mesmo tipo de cura, para teste de resistência.

Os resultados desses ensaios devem ser remetidos para conhecimento da FISCALIZAÇÃO.

5.6 - Acabamento nas Superfícies de Concreto

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria e liberação da FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada.

Todas as superfícies de concreto deverão ter um acabamento comum uniforme, sem "ninhos" ou saliências.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados para o tratamento das formas devem ser removidos e os furos preenchidos com cimento e areia 1:3, deve-se processar uma inspeção visual da superfície durante os primeiros 30 dias.

Toda ocorrência de fissura ou trinca deve ser analisada e registrada; havendo progressão das mesmas ao longo do tempo, este fato deve ser comunicado aos Projetistas da Estrutura.

As superfícies aparentes de concreto devem ter um perfeito acabamento e após liberados pela FISCALIZAÇÃO deverão receber tratamento especial, conforme o Projeto Arquitetônico.

5.7 - Juntas Estruturais

Deverão ser de borracha à base de neoprene suficientemente elásticas, do tipo JEENE ou similar, com características físico-mecânicas abaixo:

- Dureza Shore A - 50 I 5;

- Borracha Sintética a base de Policloropleno;

- Tensão de Ruptura a Tração - 10 MPa; alongamento na ruptura a 30%.

5.8 - ATERROS DE ACESSO E REATERROS

Junto às estruturas de concreto os aterros deverão ser compactados manual ou mecanicamente em camadas não superiores a altura do teor ótimo de umidade (h¾ 25%).

Todas as superfícies de concreto em contato com o solo deverão receber uma pintura à base de betume.

5.9 - ESTRUTURA DE AÇO

O aço a ser utilizado na fabricação dos diferentes elementos estruturais, se indicados em projeto, perfil e chapas de ligação, devem satisfazer as condições do USI-SAC-300 ou equivalentes com tensão de escoamento fy ≥ 300MPa. Na fabricação das peças deve ser utilizada solda MIG em ambiente adequado. Nas soldas em campo utilizar eletrodo AWS E7018 3.25 ou equivalente.

Toda a estrutura deve ser protegida com:

- Jateamento abrasivo seco: até o padrão sa 2 1/2.

- Primer epoxídico: 1(uma) demão de 75 micras.

- Esmalte epoxídico: 2 demãos de 100 micras cada.

- A pintura de acabamento deverá ser executada conforme projeto de arquitetura aprovado.

Parafusos e chumbadores devem ser executados em Aço A-325 com uso de trava química para alto torque em todas as roscas.

A critério da Fiscalização devem ser apresentados certificados de qualidade e ensaios em chapas de aço e ou perfis de aço laminado, testes de soldagem em oficina e ensaios de parafusos comuns e parafusos de alta resistência, empregados nas estruturas de aço.

6 - PAREDES E VEDAÇÕES EM GERAL 6.1 - Paredes em Alvenaria de Tijolos Cerâmicos 6.1.1 - Especificação de Materiais

Nas alvenarias serão usados tijolos de 6 ou 8 furos com limite de compressão maior ou igual a 35kgf/cm2, satisfazendo a EB-19 e EB-20, assentados com argamassa de cimento e areia traço 1:6.

A amarração das paredes com a estrutura far-se-á através de pontas de ferro Ý 4.2 CA-60, a cada 25 cm, colocados nos pilares antes da concretagem. 6.1.2 - Método Executivo

As alvenarias terão as espessuras e os alinhamentos indicados no Projeto, não sendo permitido o corte de tijolos para formar as espessuras requeridas. As espessuras indicadas referem-se às paredes depois de revestidas, admitindo-se, no máximo, uma variação de 1 (um) cm à espessura projetada.

As fiadas serão perfeitamente niveladas, alinhadas, aprumadas, e com as juntas de espessura máxima de 15 mm sendo realçadas ou rebaixadas para que o emboço adira fortemente.

As alvenarias que repousam sobre vigas contínuas deverão ser levantadas simultaneamente, em vãos contínuos.

No fechamento de vãos, em estrutura de concreto armado, as alvenarias deverão ser executadas até uma altura que permita seu posterior encunhamento contra a estrutura, com a utilização de tijolos maciços.

As superfícies de concreto que ficarem em contato com as alvenarias serão previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa 1:3.

Os tijolos deverão ser molhados por ocasião de seu emprego, caso estejam completamente secos.

6.2 - Blocos Vazados de Argamassa de Cimento e Areia 6.2.1 - Especificação de Materiais

Os blocos vazados de concreto simples, sem função estrutural, obedecerão à NBR 7173 (EB-50) e a NBR 7184 (MB-116). As dimensões requeridas serão 39,00 x 19,00 x 9,00 cm, tipo BLOKRET 1040 e para arremates 19,00 x 19,00 x 9,00, tipo BLOKRET 1020 ou similar. 6.2.2 - Metodologia de Execução

A execução dos painéis de elementos de concreto será procedida com particular cuidado e perfeição, por profissionais especializados nesse serviço.

Para o assentamento dos blocos será empregada a argamassa traço 1:6.

Os elementos serão cuidadosamente assentados a fio de prumo. As fiadas serão perfeitamente retas e niveladas com uso de nível de bolha.

A primeira fiada deverá receber por baixo do leito de argamassa uma demão de emulsão de asfalto para evitar a “subida” de umidade por capilaridade.

Os elementos serão assentes em reticulado, salvo especificação em contrário, com as juntas verticais das diferentes fiadas na mesma prumada.

Não será tolerada qualquer torção, desnível ou desaprumo dos elementos, nem qualquer sinuosidade nas juntas verticais ou horizontais.

As superfícies de concreto que ficarem em contato com a alvenaria serão previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa 1:3.

Os tijolos deverão ser molhados por ocasião de seu emprego.

6.3 - DIVISÓRIAS DOS BOXES DOS SANITÁRIOS 6.3.1 - Especificação de Materiais

As divisórias dos boxes dos sanitários serão em painéis de granito Verde Ubatuba, com 30 mm de espessura, polido em ambos os lados e dimensões conforme projeto.

6.3.2 - Método Executivo

O assentamento deverá ser feito a partir do engastamento dos painéis nas paredes e pisos conforme projeto arquitetônico. Na fixação entre painéis serão empregadas ferragens La Fonte ou similar em aço inoxidável cromado conforme referências de projeto. 6.4 - VEDAÇÃO LATERAL DOS GALPÕES 6.4.1 Telha metálica pré-pintada para vedação lateral e fechamentos Os painéis de vedação em telha são em chapa de aço zincado com acabamento pré-pintado da "TEKNO", ou "PERKROM", conforme as especificações adiante, sendo que a execução obedecerá a detalhes de projeto e do fabricante.

Recomenda-se especial atenção para as plantas na parte em que os painéis têm acabamento e corte a 45º.

6.4.2 - Especificação de Materiais

Telha de aço galvanizado trapezoidal 40 mm pré-pintada; cor cinza platina; densidade 40 Kg/m³; resistência à compressão: 2,0 Kgf./cm²; largura: trap. 40x1020: 1020 mm; condutibilidade térmica: 0,016 Kcal/hmºC; absorção de água após 8 dias: 0,025 g/cm²; permeabilidade máxima ao vapor de água: 2,3 mg/pasm à 24 hs; e flamabilidade: auto-extinguível

6.4.3 - Método Executivo

As telhas serão fixadas em berço metálico tipo perfil estrutural "U" de aço galvanizado ou alumínio fixados na viga calha com chumbadores "INSERTS" aço CA-25 colocados a cada 50 cm de espaçamento, parabolts ou chumbadores químicos.

A fixação da telha no berço deve ser com parafusos auto-atarrachantes com arruelas metálicas e de PVC, conforme detalhe.

6.5 - TIPOS ALTERNATIVOS DE VEDAÇÃO Caso haja opção, em projeto, poderão ser utilizados sistemas construtivos modulares, como aqueles formados por PVC rígido, preenchido com concreto. Desta forma, a vedação será parte integrante do próprio sistema construtivo.

7 - COBERTURA 7.1 Estrutura Espacial A estrutura espacial será confeccionada em aço galvanizado a quente, com pintura eletrostática a pó sobre todo este tratamento ou alumínio anodizado, tal qual se utiliza em obras alfandegárias, postos fiscais, e outras edificações do gênero. 7.2 Telha em Alumínio Trapezoidal Nervurada Todas as telhas de cobertura são em chapa de alumínio do tipo trapezoidal nervurada AF38/1025 da "VOTORAL", ou similar, sendo que a execução obedecerá a detalhes de projeto e do fabricante.

8 - IMPERMEABILIZAÇÃO 8.1 - Condições Gerais

Os serviços terão primorosa execução, por pessoal especializado, que ofereça garantia dos trabalhos a realizar, os quais obedecerão rigorosamente às normas da ABNT, em especial à NB279.

Para fins do presente caderno de especificações, fica estabelecido que, sob a designação de serviços de impermeabilização, tem-se o objetivo de realizar obras estanques, ou seja, assegurar mediante emprego de materiais impermeáveis e de outros dispositivos, a perfeita proteção da construção contra as penetrações de água a despeito de pequenas fissuras ou restritas modificações estruturais da obra, contando que tais deformações sejam normais, previsíveis e não resultantes de acidentes fortuitos ou grandes deformações.

As superfícies a serem impermeabilizadas deverão ser cuidadosamente limpas, removendo-se os excessos de argamassa, partículas soltas e materiais estranhos. As falhas deverão ser niveladas com argamassa de cimento e areia (traço 1:3). Para arremates nas superfícies verticais, deverá ser previsto sulco horizontal para ancoragem da membrana impermeabilizante. Todos os cantos e bordas deverão ser arredondados. 8.2 - Terraços e Lajes de Cobertura

As lajes de cobertura em concreto deverão ser impermeabilizadas pelo sistema de manta impermeabilizante de membrana de polietileno, revestida por asfalto catalítico, tipo MORTER - PLAS ou similar, com 1,0 cm de espessura.

Antes da execução de qualquer trabalho de impermeabilização, será elaborado um plano geral da cobertura contendo as seguintes indicações:

- Juntas de dilatação, de ruptura e de movimento da estrutura;

- Linhas de cumeeira ou espigões e linhas de escoamento ou rincões;

- Deve-se assegurar nos rincões e calhas uma declividade mínima de 1%;

- Cotas de nível e declividade;

Após a execução deverá ser aplicada um proteção térmica e mecânica, conforme detalhe de arquitetura. A camada de proteção deverá ser estruturada com tela quadrangular, 2H, fio galvanizado.

8.3 - Calhas de Concreto

Nas vigas calhas das coberturas deverá ser aplicado o sistema Hey'Diroof ou similar. Todos os procedimentos de preparação da superfície, aplicação do impermeabilizante e aplicação de proteção mecânica deverão obedecer rigorosamente às recomendações do fabricante.

Os ralos do tipo cesto a serem colocados nos tubos de queda para águas pluviais deverão ter altura mínima de 10 cm.

8.4 - Reservatório

As paredes laterais e o fundo dos reservatórios serão cuidadosamente impermeabilizados pela face interna. A impermeabilização dos reservatórios destinados à água potável será realizada de modo a não transmitir qualquer odor ou gosto à mesma.

O sistema indicado é o da Hey'Di K5 para reservatórios ou marca similar, aplicado sob orientação e seguindo todas as especificações e recomendações do fabricante, com a condição mínima de aplicação de 2 a 4 demãos conforme consumo especificado, mediante deposição de material (e não pintura) após a recomposição da superfície com argamassa de areia, cimento, água e Hey'Ditivo na proporção 3:1:1:1.

A impermeabilização, nas paredes laterais, deverá ser estender até a altura de 30 cm, no mínimo, acima do nível máximo de água.

8.5 - Subsolos, Muros de Arrimo e Cortinas

Nos subsolos, muros de arrimo e locais análogos serão considerados:

- A proteção contra a água subterrânea e água sob pressão, levando-se em conta o lençol freático, as águas superficiais de infiltração e a possibilidade de elevação acidental e temporária do nível piezométrico, em razão da inundação do terreno circundante.

- A proteção contra umidade ascendente ou de penetração lateral, oriunda da infiltração superficial, absorção do terreno ou capilaridade.

A impermeabilização a ser aplicada nas superfícies em contato com o terreno (aterro) ou dreno será com manta asfáltica produzida com polímeros de APP (polipropileno atático), TORODIN 4 mm ou similar, de acordo com as orientações do fabricante.

As superfícies a tratar serão convenientemente expurgadas de óleo, tintas, etc. A impermeabilização de pisos e peças internas deverá estender-se pelas paredes perimetrais até cerca de 30 cm acima do nível do piso. Nas áreas verticais, até a altura do arremate da impermeabilização, executar um chapisco de cimento e areia grossa, traço 1:2, seguido da execução de uma argamassa sarrafeada ou camurçada, de cimento e areia média, no traço 1:4, podendo-se adicionar 10% de emulsão adesiva acrílica na água de amassamento, tipo VIAFIX ACRÍLICO ou similar.

Nos aterros, o solo será convenientemente regularizado nas cotas estabelecidas e energicamente apiloado a fim de ser melhorada sua consolidação. A execução dos drenos verticais é concomitante com o aterro.

8.6 - Tratamento Térmico 8.6.1 - Considerações Gerais

As superfícies a serem isoladas receberão limpeza geral e cuidadosa, sendo procedida verificação minuciosa, pelo Construtor, da conclusão e ajustagem definitiva de todos os serviços e obras que possam interferir com a isometria, tais como: condutores de águas pluviais e canalizações diversas, arremates diversos, impermeabilizações e etc. 8.6.2 - Argamassa de Cimento e Pérolas Estiropor

Nas lajes da cobertura que receberão impermeabilização em manta de membrana MORTER-PLAS ou similar, deverá ser aplicada uma proteção térmica de argamassa de cimento e pérolas de poliestireno expandido (isopor), com espessura média de 5cm, com juntas de isopor (espessura de 20mm).

A argamassa terá densidade de 400 kg/m3, dosando para 1m3 os seguintes traços: 12 kg de pérolas de estiropor; 267 kg DE CIMENTO; 14 KG de areia; 105 litros de água e 2kg de AKRONAL 295-D ou AGLUTINANTE 254.D.

Após, será aplicada a proteção mecânica de argamassa de cimento e areia traço 1:3 espessura = 2,5cm com juntas em perfil de PVC, conforme detalhe.

8.7 - Áreas Frias e Lajes Impermeabilizadas

Nos pisos frios (sanitários, copas, etc.), será aplicada emulsão de neoprene e látex de SBR em asfalto Hey'Di K100 ou similar, para as áreas situadas em laje. Quando tais áreas se localizarem sobre o terreno natural, não deverão ser impermeabilizadas.

A aplicação deverá ser precedida de limpeza da superfície de modo a garantir a total aderência da regularização.

A regularização será feita mediante o emprego de adesivo composto de argamassa de areia, cimento, água e Hey'Ditivo Adesivo ou K2 na proporção de 3:1:1:1 em volume, deixando a superfície o mais liso possível e com os caimentos indicados em projeto.

Sobre a regularização serão aplicadas sucessivas demãos de emulsão até atingir o consumo indicado pelo fabricante.

9 - PAVIMENTAÇÕES 9.1 - Condições Gerais

Todas as pavimentações somente poderão ser executadas após a colocação de todas as canalizações que devam passar sob elas e terão uma declividade mínima de 0,5%, com o caimento necessário para um perfeito escoamento da água para os ralos.

As lajes de impermeabilização serão executadas sobre sub-base compactada consistindo de camada de concreto simples com 8,0 cm de espessura com fck 11 Mpa traço 1:2:4.

Sobre as lajes de impermeabilização será executado um contrapiso regularizado em argamassa de cimento e areia traço 1:4.

9.2 - Cimentado Simples - calçadas

Nas áreas de circulação de pedestres, cobertas e descobertas, o piso deverá ser de placas de concreto de 5 cm, com juntas de 2m x 2m, fck=15 MPa, polido. Na prancha 21 de arquitetura encontra-se uma legenda com a setorização geral de pisos. 9.3 - Argamassa de Alta Resistência – piso interno das edificações em geral

A argamassa de alta resistência, com uma espessura mínima de 8mm, será aplicada sobre contrapiso em argamassa de cimento e areia 1:3, com espessura mínima de 22mm.

As juntas, de plástico de alto impacto tipo KOROPLAST, com 3 mm de espessura e altura mínima de 27mm, formando painéis com arestas de, no máximo 1,0 metro.

A argamassa de alta resistência será lançada sobre o contrapiso ainda não endurecido, adensado com o emprego de régua vibratória master, sarrafeado com régua metálica e alisada com desempenadeira metálica.

A argamassa a ser utilizada será do tipo "KORODUR PL-B" ou similar, com acabamento polido com prolitriz do tipo rotativo, inicialmente com esmeril Grana 36, em seguida com esmeril 60, sendo o acabamento final com esmeril nº 120.

10 - REVESTIMENTOS 10.1 - Condições Gerais

Os revestimentos serão perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e nivelados, com arestas vivas e torneados perfeitos.

As superfícies a revestir serão escovadas e abundantemente molhadas com esguicho de mangueira, antes da aplicação do revestimento.

Nas superfícies a revestir, inclusive lajes e vigas, será aplicada uma camada de chapisco com argamassa 1:3 de cimento e areia grossa.

Os emboços só serão iniciados após a completa cura das peças estruturais e da argamassa do chapisco e em seguida ao embutimento e chumbamento das canalizações com argamassa, ou seja, no mínimo 24 horas após a aplicação do chapisco.

A argamassa do emboço deverá ser fortemente comprimida contra as superfícies a revestir.

10.2 - Emboço

Os emboços, sobre os quais serão aplicados outros tipos de revestimento, deverão apresentar acabamento áspero para facilitar a aderência.

A espessura será de 2 cm, com argamassa de cimento saibro e areia 1:3:5 (para pastilhas) ou 1:3:6 (para azulejos).

10.3 - Emboço Desempenado e Reboco

A espessura da camada de emboço será de 2cm, no mínimo, com argamassa de

cimento, saibro e areia fina peneirada 1:4:6.

O emboço terá acabamento desempenado a régua e desempenadeira de madeira para receber o reboco.

Os rebocos serão executados após a pega dos emboços antes da colocação de marcos, peitoris, alizares e rodapés. A espessura dos rebocos não deverá exceder 5mm, utilizando-se argamassa de cimento, saibro e areia 1:3:3, para acabamento de pintura acrílica ou PVA. Os revestimentos de emboço e reboco não deverão ultrapassar 25mm.

10.4 - Pastilhas de Cerâmica 10.4.1 - Especificação de materiais

“Serão utilizadas pastilhas de cerâmica tipo JATOBÁ ou ATLAS de 5x5 branca acetinada nas áreas “molhasdas” como cozinhas e banheiros até a altura de 1.90 m, sendo utilizado um perfil de alumínio branco tipo PU 5/8” x 7/16” embutido no reboco para arremate da pastilhas 10.4.2 - Metodologia de Execução

O assentamento será feito com a utilização de mescla de alta adesividade, tipo Argamáxima, ou similar, sobre o emboço já curado. A argamassa deverá ser aplicada até duas horas após o seu reparo.

A argamassa, depois de preparada, será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de aço, numa camada de 3 a 4mm para receber as placas de pastilhas que também devem receber uma camada da argamassa na face oposta ao papel, para preencher as juntas, logo após molhada a superfície com solução de 5% de água e soda (carbonato de sódio). Com o lado dentado da desempenadeira, formam-se em seguida os cordões que possibilitarão o nivelamento das pastilhas.

Em seguida, após a retirada dos resíduos e lavagem da superfície, completa-se o rejuntamento com argamassa de alta adesividade.

Decorridos seis dias, lava-se a superfície das pastilhas com o auxílio de uma brocha embebida em solução a 10% de ácido muriático e, em seguida, com água e enxuga-se com panos secos e limpos. 11 - ESQUADRIAS 11.1 - Condições Gerais

Todas as esquadrias deverão ser executadas obedecendo rigorosamente às Normas Brasileiras e as indicações do Projeto.

As portas e janelas deverão ser fixadas aos contramarcos ou marcos somente quando a obra estiver na fase de acabamento final, com todos os revestimentos e pavimentações concluídas.

Todas as superfícies acabadas das esquadrias, marcos, folhas e ferragens deverão ser mantidas protegidas em "envelopes" de papel crepe, até a entrega da obra.

A Fiscalização exigirá a execução de esquadrias de alumínio.

Caberá ao Construtor inteira responsabilidade pelo prumo e nível das esquadrias e pelo seu funcionamento perfeito. Depois de definitivamente fixadas, não serão jamais forçadas para adaptar as folhas porventura fora do esquadro ou de escassas dimensões.

Levando em conta a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos e alvenaria ou concreto, serão as juntas cuidadosamente tomadas por calafetador de composição que lhe assegure plasticidade permanente.

As esquadrias externas serão dotadas de pingadeiras, no sentido horizontal, de forma a garantir perfeita estanqueidade, evitando a penetração de água de chuva.

Todos os vãos envidraçados deverão ser submetidos a testes de estanqueidade.

O Projeto executivo deverá apresentar junto às plantas, detalhes, bonecos de esquadrias e planilhas de todas as dimensões e características das portas, janelas e gradis, assim como dos materiais de revestimento e ferragens. Cabe ao Construtor conferir todas as medidas na obra e comunicar ao responsável qualquer divergência, com a necessária antecedência, para a solução dos problemas.

11.2 - Esquadrias de Madeira e Serviços de Marcenaria 11.2.1 - Especificação de Materiais

Os marcos das portas de madeira deverão ser do tipo "batentaço envolvente" (paredes de 15 cm). Ambos perfis são fabricados com aço SAE 1010, chapa nº 20, galvanizados e pintados na cor preto Epoxi-Poliester.

As folhas das portas serão com núcleo em compensado semi-oco revestido com laminado em padronagem ipê.

11.2.2 - Metodologia de Execução

Os marcos serão fixados através das grapas já encaixadas nos montantes, parafusos e buchas de nylon. Os marcos estão previstos para portas com bandeiras, usando-se como batente horizontal superior na porta o marco "batentaço HB".

A colagem dos laminados deve obedecer a todas as observações e recomendações do fabricante, com perfeito acabamento nas bordas e arremates.

Todas as ferragens serão em aço escovado, de qualidade assegurada pelo fabricante, segundo o especificado na planilha de esquadrias.

Serão sumariamente recusadas todas as peças que apresentem sinais de empenamento, deslocamento, rachaduras, lascas ou outros defeitos.

As esquadrias serão fornecidas com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento.

11.3 - Esquadrias de Alumínio

O marcos das portas de alumínio deverá ser do tipo "batentaço universal" (paredes de 25 cm) e "batentaço envolvente" (paredes de 15 cm), exceto as portas de correr.

As janelas de alumínio deverão ser fixadas aos contramarcos de alumínio, previamente colocados nos vãos.

Todas as portas e janelas de alumínio deverão ser fabricadas com perfis da linha 30. Os perfis, chapas, venezianas e demais componentes das esquadrias, deverão ter acabamento anodizado natural.

Na confecção das esquadrias deverão ser usados perfis de alumínio ALCAN, ALCOA ou CBA, conforme especificação no caderno de esquadrias.

Serão utilizados, quando não especificados, acessórios UDINESE de alumínio extrudado.

Entende-se por anodização o processo de oxidação anódico que proporciona recobrimento de óxido com efeito protetor. A película terá espessura mínima de 20 micra, na anodização na cor natural.

As esquadrias obedecerão, ainda, ao seguinte:

- Folhas dotadas de escovas de Nylon, em todo o requadro, para vedação;

- Rebites das articulações em aço inoxidável;

- Os caixilhos e baguetes confeccionados com o mesmo material, associados com calafetador de base de elastômero, de preferência silicone, que apresente aderência com vidro e a liga metálica;

- Gaxetas de compressão, em perfil rígido de elastômero, de preferência neoprene, dotadas de tiras de enchimento;

- Quando do emprego de baguetes associados com calafetador, as chapas de vidro ficarão assentes conforme disposto na NB-226/ABNT;

- Janelas basculantes serão providas, em cada articulação, de mancais de nylon ou de celeron, evitando o atrito do alumínio e do eixo do basculante, e fixação dos vidros por meio de baguetes de pressão de alumínio anodizado na cor natural.

11.3.1 - Tela Expandida

Será utilizada como arremate de platibandas das vigas-calhas de plataforma a tela expandida TELBAC CME 17 em malha de 7,0 x 16,0 mm e barras de 2,0 x 0,75 mm com pintura em tinta à base de poliuretano INTERTHANE (INTERPOLY D) conforme referências no quadro de especificações de cores nas estações. 12 - FERRAGENS PARA ESQUADRIAS 12.1 - Especificações de Materiais

As ferragens serão de um modo geral, quando não especificadas de forma contrária na planilha, de marca "La Fonte" de aço escovado, ou similar, com partes de aço, conforme indicações no caderno de esquadrias.

12.2 - Metodologia de Execução

Todas as ferragens, dobradiças, fechaduras e guarnições para esquadrias de madeira, serralheria, balcões, divisórias, etc. serão inteiramente novas, em perfeitas condições de funcionamento e acabamento.

Todas as fechaduras serão do padrão superior, obedecendo, no mínimo, as exigências das Normas EB-947, EB-949, para as fechaduras tipo comum, fechaduras de banheiros e fechaduras de cilindro. As dobradiças obedecerão ao disposto na EB-965 da ABNT.

A localização das ferragens nas esquadrias será medida com a precisão necessária para que não haja diferenças de nível ou discrepância de posição visíveis a olho nu.

Sempre que não for determinado de forma diversa nos detalhes do Projeto, os cubos das maçanetas (ou, quando estas não existirem, os orifícios das chaves) ficarão a 1,00m do piso acabado e os punhos dos aparelhos de comando de bandeirolas, a 1,60m do piso.

O assentamento das ferragens será procedido com particular cuidado. Todos os rebaixos e encaixes para as ferragens (fechaduras de embutir, dobradiças, testas, contra-testas) terão exatamente a forma das ferragens, não sendo admitidas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira, etc.

As chaves das fechaduras de cilindro deverão ser de alpaca e, nas demais fechaduras, de latão ou bronze cromado.

13 - VIDROS

Os serviços de vidraçaria serão executados rigorosamente de acordo com NB-226/ABNT, com os desenhos de detalhes do projeto, e do caderno de esquadrias. O cálculo da espessura da chapa de vidro obedecerá às recomendações da NB-226/ABNT, em função das áreas de abertura, distância das mesmas em relação ao piso, vibração, exposição a ventos fortes dominantes, etc.

Apesar de ser admitida na citada NB-226/ABNT, não se prevê o uso de massa de vidraceiro.

Os vidros a serem empregados na obra não poderão apresentar bolhas, lentes, ondulações, ranhuras ou outros defeitos.

13.1 - Vidros Planos Lisos Transparentes

Os vidros planos lisos transparentes comuns, na espessura de 5mm, serão colocados em todas as esquadrias assim indicadas. 13.2 - Vidros Planos Impressos

As vedações das janelas dos sanitários serão feitas com vidros impressos pontilhados. 13.3 - Espelhos

Nos sanitários serão colocados espelhos de cristal, retangulares com moldura de alumínio anodizado branco.

14 - PINTURAS 14.1 - Condições Gerais

As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que se destinem. A eliminação de poeira deverá ser completa, tomando-se precauções contra o levantamento de poeira durante o trabalho, até que as tintas estejam inteiramente secas.

As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente enxutas, e cada demão só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo-se observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas, salvo especificações em contrário.

Igual cuidado haverá entre demão de tinta e massa, observando-se um intervalo mínimo de 48 horas, após cada demão de massa.

Os trabalhos de pintura em locais imperfeitamente abrigados, serão suspensos em tempo de chuvas.

Serão adotados cuidados especiais no sentido de evitar salpiques de tinta em superfícies não destinadas à pintura (isolamento com tiras de papel, cartolina, fita adesiva de celulose, encerramento provisório, etc).

Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado, sempre que necessário.

Serão empregadas, exclusivamente, tintas já preparadas em fábrica, entregues na obra com sua embalagem original intacta.

A indicação exata dos locais a receber os diversos tipos de pintura e respectivas cores, são especificados e deverão ser anotados nos desenhos do Projeto Executivo de Arquitetura; mas em geral as paredes internas terão pintura em tinta acrílica sobre massa corrida cor branco gelo acetinado; as paredes externas, receberão textura acrílica fina sobre reboco desempenado cor branco gelo fosco; e os tetos de forro e laje, pintura acrílica sobre massa corrida cor branco neve fosco.

14.2 - Pintura Acrílica 14.2.1 - Especificação de Materiais

Nas paredes indicadas no Projeto como "Revestimento Pintura Acrílica", deverão ser aplicadas as tintas ditas acrílicas que são formuladas à base de dispersão aquosa de polímeros ou copolímeros dos ácidos acrílicos e metais acrílicos. Sua aplicação será feita rigorosamente de acordo com as instruções dos respectivos fabricantes e como especificado adiante:

- As tintas a empregar poderão ser Rekolor, Suvinil 100% Acrílico (Glasurit), Coralplus (Coral) ou Metalatex (Sherwin Willians), branco gelo com acabamento acetinado nas paredes e branco neve fosco no teto (forro e laje ).

- Serão previamente removidas quaisquer manchas de óleo, graxa, mofo e outras eventualmente existentes, conforme item 14.1.; após lixamento leve, para remoção de grãos de areia soltos e posterior espanamento.

- Para a pintura em paredes internas comuns será aplicado previamente uma demão de selador acrílico.

- Na hipótese de rebocos desagregados, aceitos pela Fiscalização, aplicar uma demão de "Fundo Preparador de Paredes".

14.3 - Pintura Látex PVA 14.3.1 - Especificação de Materiais

Tinta látex a base de acetato de polivinila tipo CORALATEX (CORAL), SUVINIL ou KENTONE (Sherwin Willians), cor branco gelo. 14.3.2 - Metodologia de Execução

Após a preparação da superfície conforme itens 14.1 e 14.2 será aplicada uma demão de líquido selador e após a secagem aplicar com rolo de lã duas demãos de tinta látex PVA observando-se o intervalo de 4 horas entre demãos, sendo indicada a diluição com água na proporção de 20%. 14 - EQUIPAMENTO SANITÁRIO

Os aparelhos sanitários, equipamentos afins, respectivos pertences e peças complementares serão instalados com o maior esmero e de acordo com as indicações de projeto. O perfeito estado dos materiais será verificado antes de seu assentamento.

Os aparelhos serão em grés porcelânico branco e os metais cromados conforme planilha em anexo. Os aparelhos serão agrupados conforme quadro nº 1, a seguir.

Nos sanitários/vestiários são previstos armários guarda-roupas sobrepostos, metálicos, pintados na cor branca, da marca "SECURIT", GASSI ou similar. Os números de módulos e vãos estão expressos nos detalhes dos sanitários/vestiários.

As posições das peças sanitárias (aparelhos e acessórios) deverão constar dos detalhes do projeto.

Os mictórios terão o bordo a 60 cm do piso acabado.

Os lavatórios terão sua borda externa a 90 cm do piso acabado, medida esta tomada no tampo, no caso de lavatórios de embutir.

Os crivos de chuveiros ficarão a 2,10m, no mínimo, do piso acabado, qualquer que seja seu tipo.

14.1.1.1 Especificações de louças e metais sanitários

Em relação às louças e metais sanitários, estes deverão seguir as especificações contidas no quadro a seguir:

15 - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 15.1- Disposições Gerais É responsabilidade da contratada a instalação do ponto definitivo de água.

Todos os materiais a empregar na obra deverão ser novos, comprovadamente de primeira qualidade e satisfazer rigorosamente às especificações constantes deste Caderno.

A INSTALADORA só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

As amostras de materiais e/ou equipamentos aprovados pela FISCALIZAÇÃO deverão ser conservadas no canteiro de obras até o fim dos trabalhos, de forma a permitir a verificação de correspondência de materiais fornecidos ou já empregados.

Se as condições locais e as circunstâncias tornarem necessária a substituição de materiais adiante especificados por outros equivalentes, esta substituição só poderá se efetivar mediante autorização por escrito da FISCALIZAÇÃO, para cada caso particular.

Será expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas especificações, ressalvados os casos apontados anteriormente.

Fica perfeitamente claro que, em todos os casos de caracterização de materiais e equipamentos por determinada marca ou denominação, subentenda a alternativa RIGOROSAMENTE EQUIVALENTE desde que satisfaça a critérios de qualidade e de estética a juízo da FISCALIZAÇÃO.

Quando caracterizada mais que uma marca de fabricante, fica estabelecido desde já, que estas serão expostas neste caderno de encargos, na ordem de preferência da FISCALIZAÇÃO, ficando descartado o fornecimento de marca substituta, exceto em casos apontados anteriormente.

Deverá a INSTALADORA, submeter à FISCALIZAÇÃO o projeto dos equipamentos e materiais de construção específicos para esta obra (cuja encomenda final somente poderá ser efetuada após liberação pela FISCALIZAÇÃO).

Deverá ser facultada à FISCALIZAÇÃO a inspeção das instalações de todos os fabricantes de equipamentos e aparelhos de desenho especial ou de fabricação específica para a obra, a fim de verificar sua capacidade técnica e/ou de sua maquinaria, podendo a FISCALIZAÇÃO impugná-los, caso não os julgar plenamente capacitados e/ou aparelhados para a execução dos serviços.

A INSTALADORA deverá se submeter aos resultados de ensaios e testes, executados por laboratório contratado pela FISCALIZAÇÃO, dos materiais e equipamentos indicados pela mesma, ficando a INSTALADORA responsável pelo fornecimento de amostras quando solicitado pela FISCALIZAÇÃO.

Caso seja do interesse da FISCALIZAÇÃO, as amostras a serem submetidas a ensaios serão retiradas aleatoriamente de lotes de materiais fornecidos na obra, devendo estas serem separadas do estoque normal da INSTALADORA até a sua liberação e/ou ordem de remoção do canteiro de obras, conforme o resultado dos ensaios.

Todas as tubulações aparentes serão pintadas (ver especificação de tintas nos capítulos pertinentes) nas cores determinadas pela ABNT, segundo o seu fim.

Mesmo que nos itens adiante descritos a especificação de braçadeiras e dispositivos de fixação de tubulações aparentes, fique vaga ou omissa, obriga-se a INSTALADORA ao

fornecimento dos mesmos, de modo a resultar em boa rigidez das instalações, a critério e em tipos a serem determinados pela FISCALIZAÇÃO, para cada caso.

Fica desde já estabelecido que cabe à INSTALADORA a entrega das instalações em perfeitas condições de funcionamento, cabendo também à mesma todo o fornecimento de peças complementares, mesmo que não tenham sido objeto de especificação neste caderno ou omissos nos desenhos em projeto.

A INSTALADORA se obrigará a manter na obra engenheiros residentes com perfeito domínio, comprovado, de instalações hidrossanitárias, cabendo, no entanto à FISCALIZAÇÃO o direito de solicitar sua substituição caso julgar necessário.

O(s) currículo(s) deste(s) deverá (ao) ser anexado(s) à proposta para prévia análise pela FISCALIZAÇÃO.

Ao término das obras e antes da entrega definitiva, deverá a INSTALADORA entregar à FISCALIZAÇÃO, 1(um) jogo de plantas em papel e o arquivo digital dos projetos, emitido às suas expensas, nele representando as modificações e alterações introduzidas nos projetos, constituindo-se assim um jogo de desenhos de COMO CONSTRUÍDO, à satisfação da FISCALIZAÇÃO.

Deverá nesta ocasião fornecer também, cadernos contendo catálogos, folhetos, desenhos de construção e todos os demais componentes aplicados e/ou equipamentos de construção especiais para a obra, bem como de manual de operações das instalações da edificação.

Obriga-se a FISCALIZAÇÃO, às suas expensas, em tempo hábil providenciar as vistorias e liberações junto às concessionárias de serviços públicos e delas obterem toda a documentação necessária para o "HABITE-SE" da obra.

15.2 - Instalações de Água Fria 15.2.1- Especificação de Materiais

Os tubos e conexões para a distribuição de água potável serão de: PVC rígido, soldável, conforme NBR 5648, para os diâmetros menores ou iguais a 110 mm (4"), de fabricação TIGRE ou equivalente.

PVC rígido, soldável, tipo PBS, classe 15, para os diâmetros maiores que 110 mm (4"), de fabricação TIGRE ou equivalente.

Os registros de gaveta, de globo e metais deverão ser construídos para pressão mínima de serviços de 150 psi (10,0 kg/cm2), haste e corpo em bronze forjado e volante de bronze, sendo aceitável o volante de ferro para os diâmetros menores que 50 mm.

Nas instalações sanitárias e onde aparentes ao público, deverão os registros ser cromados, possuindo também canoplas de acabamento.

Serão aceitáveis os registros de fabricação DECA, DOCOL ou FABRIMAR.

As louças deverão ter sua linha especificada no projeto arquitetônico devendo ser das marcas DECA, CELIT ou similar. Os metais deverão ser da linha C-50 das marcas DECA, DOCOL ou similar.

15.2.2-Métodos Executivos

Deverá ser retirada amostra de cada lote de tubos por laboratório reconhecido, para ensaios de qualidade.

A aplicação do material, após o ensaio, somente será autorizada após parecer da FISCALIZAÇÃO.

Prumadas e derivações aparentes deverão ser fixadas às paredes e lajes por braçadeiras galvanizadas. Sempre que houver mais de um tubo, a fixação deverá ser feita sobre perfil galvanizado, padronizado de 38 x 19 mm, utilizando-se para tal, braçadeiras apropriadas, conforme projeto.

As juntas rosqueadas nas conexões serão efetuadas por meio de pasta tipo DOX ou equivalente, ou ainda TEFLON.

Será proibido o uso de zarcão e fio sisal.

As canalizações nunca serão inteiramente horizontais devendo apresentar declividade mínima de 0,05% no sentido do escoamento.

Todos os elementos, inclusive peças cromadas, deverão ser limpos com benzina antes de receberem pintura, com tinta a base de epóxi na cor verde.

Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões rosqueados (plugs), não sendo permitido o uso de buchas de madeira ou de papel.

As tubulações de distribuição deverão ser submetidas a uma pressão de teste hidrostático igual a 1,5 da pressão de trabalho normal, sem que acusem qualquer vazamento, por período mínimo de 48 horas.

Todos os vasos serão fixados com parafusos de cabeça de castelo cromada, todas as ligações serão cromadas e deverão seguir as instruções do fabricante quanto à metodologia de assentamento e uso de acessórios tais como arruelas, virolas, etc.

Todos os tubos aparentes deverão ser pintados com tinta a base de epóxi na cor verde claro.

15.3 - Esgotos Sanitários e Águas Pluviais 15.3.1 Especificações de Materiais Tubos e Conexões:

Os tubos e conexões que se destinam à coleta de efluentes sanitários primários e de ventilação sanitária das áreas internas da edificação serão de:

- PVC tipo comum (EB-608), para diâmetros de 40 a 150 mm.

- Plástico vinílico tipo VINILFORT para diâmetros superiores a 150 mm, quando embutidos.

Os tubos e conexões que se destinam a coleta de efluentes sanitários secundários serão de PVC, esgoto predial, de fabricação TIGRE ou equivalente.

Os tubos e conexões, em prumadas, que se destinam à coleta de águas pluviais nas redes internas deverão ser de fabricação TIGRE ou equivalente, como segue:

- PVC tipo R para diâmetros de 75 a 150 mm;

- Plástico vinílico tipo VINILFORT para diâmetros superiores a 150 mm, nos trechos aéreos.

- Concreto simples C-1 para diâmetro de 200 a 600 mm, enterrados, fora da pista de rolamento.

- Concreto armado C-2 para diâmetros de 200 a 300 mm, enterrados, sob pista de rolamento.

- Concreto armado CA-1, para diâmetros de 400 a 600 mm, sob pista de rolamento.

As redes horizontais nas áreas externas, a partir das prumadas verticais até a sua conexão às caixas de areia e passagem deverão ser dos materiais das prumadas.

Os tubos e conexões, em redes externas, que se destinam à coleta e drenagem pluvial serão de manilhas de concreto.

Os tubos que se destinam à coleta de drenos de equipamentos de ar condicionado (fan coils) serão de PVC soldável, para esgoto secundário, de fabricação TIGRE ou equivalente.

Todas as conexões para os tubos serão do tipo ponta-bolsa, providas de junta elástica de borracha sintética, fornecido pelo fabricante das conexões. As caixas sifonadas deverão ser de PVC, fecho hídrico mínimos 50 mm, providos de caixilho e grelha de metal cromado, de fabricação TIGRE ou equivalente.

As caixas de gordura deverão ser construídas em alvenaria ou aduelas de concreto e deverão ter um volume (em litros) a ser calculado pela fórmula V = 20 + N x 2, onde N = número de pessoas que contribuem para caixa de gordura.

As caixas de areia deverão ser conforme indicado no projeto específico.

Os tampões para caixas e poços nos arruamentos e estacionamentos serão de ferro fundido conforme os tipos abaixo discriminados (AR = articulação), com inscrição do seu conteúdo:

- Esgotos sanitários - tipo T-70 AR.

- Águas pluviais - tipo T-70 AR.

- Caixa de Gordura - tipo T-70 AR, todas de catálogo ALDEBARA ou de outra fundição desde que equivalente e previamente autorizados pela FISCALIZAÇÃO.

As tampas de caixas e poços localizados em jardins e calçadas poderá ser de concreto.

As mitras para proteção dos tubos de ventilação sanitária, acima do nível superior dos telhados, deverão ser de PVC, de fabricação TIGRE ou equivalente.

Os tubos deverão ser encaixados nas conexões por meio de ferramentas apropriadas, utilizando-se para tal, lubrificantes próprios que não ataquem os tubos e suas juntas de borracha sintética.

Na ausência de indicação nos desenhos, a declividade mínima para as tubulações de esgoto, será:

Ý 100 , I > 1%

Ý 75, Ý 50 e Ý 40, I > 3%

As árvores sanitárias, nas instalações aparentes deverão ser fixadas às lajes por meio de braçadeiras galvanizadas apropriadas de modo que, lançadas as inclinações, ofereçam boas condições de rigidez.

Os serviços serão liberados somente após verificação in loco pela FISCALIZAÇÃO.

Ao pé de todos os tubos de queda serão instaladas inspeções de modo a facilitar o acesso às tubulações próximo à deflexão, mesmo que o projeto não as indique claramente.

Todos os tubos aparentes deverão ser pintados com tinta a base de epóxi nas cores:

Azul claro.......... Águas pluviais

Marrom... ..........Esgotos sanitários

15.4.1 – Fossas e Sumidouros

As fossas e sumidouros deverão ser construídos obedecendo rigorosamente o projeto, quanto às dimensões e especificações complementares. Em caso de dúvidas na execução a FISCALIZAÇÃO deverá ser ouvida juntamente com o Autor do Projeto. 16 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE TELEFONE 16.1 - Disposições Gerais

É premissa que é de responsabilidade da contratada a instalação do ponto definitivo de energia elétrica, dimensionado já de acordo com seu Projeto Executivo.

Todos os materiais a empregar na obra deverão ser novos, comprovadamente de primeira qualidade e satisfazer rigorosamente às especificações constantes deste Caderno.

A INSTALADORA só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

As amostras de materiais e/ou equipamentos aprovados pela FISCALIZAÇÃO deverão ser conservadas no canteiro de obras até o fim dos trabalhos, de forma a permitir a verificação de correspondência de materiais fornecidos ou já empregados.

Se as condições locais e as circunstâncias tornarem necessária a substituição de materiais adiante especificados por outros equivalentes, esta substituição só poderá se efetivar mediante autorização por escrito da FISCALIZAÇÃO, para cada caso particular.

Será expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas especificações, ressalvados os casos apontados anteriormente.

Fica perfeitamente claro que em todos os casos da caracterização de materiais e equipamentos por determinada marca ou denominação subentenda a alternativa RIGOROSAMENTE EQUIVALENTE desde que satisfaça a critérios de qualidade e de estética a juízo da FISCALIZAÇÃO.

Quando caracterizada mais que uma marca de fabricante, fica estabelecido desde já, que estas serão expostas neste caderno de encargos, na ordem de preferência da FISCALIZAÇÃO, ficando descartado o fornecimento de marca substituta, exceto em casos apontados anteriormente.

Deverá a INSTALADORA submeter à FISCALIZAÇÃO o projeto dos equipamentos e materiais de construção específicos para esta obra (quadros, painéis, aparelhos de iluminação, etc.), cuja encomenda final somente deverá ser efetuada após liberação pela FISCALIZAÇÃO.

Deverá ser facultada à FISCALIZAÇÃO a inspeção das instalações de todos os fabricantes de equipamentos e aparelhos de desenho especial ou de fabricação específica para

a obra, a fim de verificar sua capacidade técnica e/ou de sua maquinaria, podendo a FISCALIZAÇÃO impugná-los, caso não os julgar plenamente capacitados e/ou aparelhados para a execução dos serviços.

A INSTALADORA deverá se submeter aos resultados de ensaios e testes, executados por laboratório contratado pela FISCALIZAÇÃO, dos materiais e equipamentos indicados pela mesma, ficando a INSTALADORA responsável pelo fornecimento de amostras quando solicitado pela FISCALIZAÇÃO.

Caso seja do interesse da FISCALIZAÇÃO, as amostras a serem submetidas a ensaios serão retiradas aleatoriamente de lotes de materiais fornecidos na obra, devendo estas serem separadas do estoque normal da INSTALADORA até a sua liberação e/ou ordem de remoção do canteiro de obras, conforme o resultado dos ensaios.

Todas as tubulações aparentes serão pintadas (ver especificações de tintas nos capítulos pertinentes) nas cores determinadas pela ABNT, segundo o seu fim.

Mesmo que nos itens adiante descritos a especificação de braçadeiras e dispositivos de fixação de tubulações aparentes fique vaga ou omissa, obriga-se a INSTALADORA ao fornecimento dos mesmos, de modo a resultar em boa rigidez das instalações, a critério e em tipos a serem determinados pela FISCALIZAÇÃO, para cada caso.

Fica desde já estabelecido que cabe à INSTALADORA a entrega das instalações em perfeitas condições de funcionamento, cabendo também à mesma todo o fornecimento de peças complementares, mesmo que não tenha sido objeto de especificação neste caderno ou omissos nos desenhos em projeto.

A INSTALADORA se obrigará a manter na obra engenheiros residentes com perfeito domínio, comprovado, de instalações Elétricas e de Telefone, cabendo, no entanto à FISCALIZAÇÃO o direito de solicitar sua substituição caso julgar necessário.

O(s) currículo(s) deste(s) deverá (ao) ser anexado(s) à proposta para prévia análise pela FISCALIZAÇÃO.

Ao término das obras e antes da entrega definitiva, deverá a INSTALADORA entregar à FISCALIZAÇÃO 1(um) jogo de plantas em papel e o arquivo digital dos projetos, emitido às suas expensas, representando as modificações e alterações introduzidas nos projetos, constituindo-se assim um jogo de desenhos de COMO CONSTRUÍDO, à satisfação da FISCALIZAÇÃO.

Deverá nesta ocasião fornecer também, cadernos contendo catálogos, folhetos, desenhos de construção e todos os demais componentes aplicados e/ou equipamentos de construção especiais para a obra, bem como de manual de operações das instalações da edificação.

Obriga-se a INSTALADORA, às suas expensas, em tempo hábil a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO, providenciar as vistorias e liberações junto às concessionárias de serviços públicos e delas obterem toda a documentação necessária para o "HABITE-SE" da obra.

16.2 - Marcas e modelos adotados para os equipamentos e materiais elétricos, de

lógica, telefonia e sistemas diversos.

Anilhas de Identificação: Hellerman.

Bloco autônomo sinalização de saída (duas lâmpadas): Pial, Siemens, Unitron, FLC.

Bloco autônomo iluminação de emergência (duas lâmpadas): Pial, Siemens, Unitron, FLC.

Cabos elétricos: Pirreli ou equivalente

Cabos telefônicos: Pirelli ou equivalente

Caixas 2x4, 4x4, e fundo móvel: em chapa 18.

Caixas de passagem em alumínio: Moferco, Wetzel, Moferplast.

Caixas de passagem: chapa 18 Cemar ou equivalente.

Caixas de telefone: Cemar ou equivalente.

Conduletes em liga de alumínio: Moferco, Moferplast, Wetzel.

Conduletes: Moferco, Moferplast, Wetzel.

Condutores: Pirelli, Siemens, Reiplas, Furukawa, Alcoa, Nambei, que possuam certificado INMETRO.

Conectores, terminais: Magnet, Intelli.

Conexões para eletrodutos, serão em ferro galvanizado à fogo, BSP, Paschoal Thomeu, Tupy ou Tuberba.

Disjuntores norma UL: Siemens.

Eletrodutos aparentes galvanizados à fogo, interna e externamente, tipo pesado, com costura: Paschoal Thomeu, Tupy ou Tuberba.

Eletrodutos e tubulações em geral embutidas: Tigre ou Amanco.

Eletrocalhas e conexões para as redes elétricas deverão vir munidas de tampos em chapa galvanizada eletroliticamente da mesma linha que das eletrocalhas, de fabricação MARVITEC ou equivalente.

Fios elétricos: Pirelli ou equivalente.

Fio telefônico interno Fi: Pirelli ou equivalente.

Fita isolante: Pirelli e 3M.

Interruptores, tomadas e demais peças: Pial ou equivalente

Lâmpadas dicróicas: Osram, GE, Phillips

Lâmpada fluorescente em geral: Osram, GE, Phillips luz do dia especial, com filtro de raios ultravioleta certificado PROCEL.

Lâmpadas tipo PL: Osram, GE, Phillips.

Luminárias para lâmpadas fluorescente de sobrepor 2x20W, 2x32W e 2x40W: Itaim ou equivalente.

Luminárias para lâmpadas incandescentes ou eletrônica tipo plaflon : Itaim ou equivalente.

Luminária para teto tipo pendente para lâmpadas de vapor de mercúrio: Itaim ou equivalente.

Reatores: Helfont, Phillips, Intral, Keiko com certificado PROCEL.

Soldas estanho: Best.

Soquetes tipo antivibratório: Panan, Lorenzetti, Lumibrás, Rasquini.

Starters corpo de alumínio: Phillips, Sylvânia, Osram.

A iluminação de emergência caso necessária será do tipo portátil compacta, baterias recarregáveis, marcas Pial, Siemens, Unitron, FLC, ou similar.

OBSERVAÇÕES:

Buchas, arruelas, caps, adaptadores, cruzetas, reduções, niples, tês, joelhos, curvas, braçadeiras e outros acessórios, serão da linha e da mesma fabricação dos eletrodutos, e outros elementos que se completam, respectivamente.

Materiais que não constem na lista acima deverão ter suas especificações em projeto e os casos omissos serão definidos pela INSTALADORA juntamente com a FISCALIZAÇÃO.

16.3 - Montagem dos eletrodutos

Nas juntas de dilatação o eletroduto deverá ser embuchado (transversalmente) com outro eletroduto de bitola maior, ou com folga prevista para livre movimento.

As curvas, deflexões, etc., de eletrodutos deverão ser feitas com conexões da própria fábrica e de preferência com conexões de raio longo.

Todas as roscas deverão ser conforme as normas da ABNT.

Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao eixo.

Quando aparentes, deverão correr paralelos ou perpendiculares às paredes e estruturas, ou conforme projetos.

Toda a tubulação elétrica e de telefonia deverá estar limpa e seca, antes de serem instalados os condutores. A secagem interna será feita pela passagem sucessiva de bucha ou estopa, de sopro de ar comprimido.

Durante a construção e montagem, todas as extremidades dos eletrodutos, caixas de passagem e conduletes deverão ser vedados com tampões e tampas adequadas. Estas proteções não deverão ser removidas antes da colocação da fiação.

Os eletrodutos deverão ser unidos por meio de luvas.

Os eletrodutos serão instalados de modo a constituir uma rede contínua de caixa a caixa, na qual os condutores possam, a qualquer tempo, serem enfiados e desenfiados, sem prejuízo para seu isolamento e sem ser preciso interferir na tubulação.

16.4 - Instalação de Condutores elétricos e de telefonia.

As cores padronizadas para fiação serão as seguintes:

a) fases - vermelho, preto e branco.

b) neutro - azul.

c) retorno - cinza ou amarelo.

d) terra - verde ou verde e amarelo (“brasileirinho” )

A fiação e cabagem de baixa tensão serão executadas conforme bitolas e tipos indicados nos desenhos do projeto.

Toda a fiação será em cabos flexíveis, não utilizar fios rígidos.

As conexões e ligações deverão ser nos melhores critérios para assegurar durabilidade, perfeita isolação e ótima condutividade elétrica.

Não serão aceitas emendas nos circuitos alimentadores principais e secundários, a interligação dos quadros deverá ser feita sempre, em cabos com um só lance.

As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo assegurar resistência mecânica adequada e contatos elétricos perfeitos e permanentes por meio de conectores apropriados, as emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagem com dimensões apropriadas. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas será cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas.

Os condutores só poderão ter emendas nas caixas de passagem, devendo nesses pontos, serem devidamente isolados com fita isolante plástica PIRELLI ou 3M, para cabos de baixa tensão, sendo as emendas devidamente estanhadas.

O isolamento das emendas e derivação deverá ter característica no mínimo equivalente às dos condutores utilizados.

Todas as conexões em cabos serão executadas com conectores do tipo pressão (sem solda), que deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

No caso de condutores serem puxados por métodos mecânicos, não deverão ser submetidos a tração maior que a permitida pelo fabricante do cabo, responsabilizando-se a empreiteira pelos eventuais danos às características físicas e/ou elétricas do condutor.

Os fios e cabos deverão ser cobertos com lubrificantes adequados de forma a facilitar sua introdução nos eletrodutos.

O uso de lubrificantes na enfiação deverá ser restrito a tipos de efeito neutro sobre os eletrodutos, condutores e seus revestimentos e isentos de quaisquer impurezas, especialmente materiais abrasivos e a tipos que não adiram de maneira permanente aos cabos e fios. Utilizar talco ou parafina.

Todos os condutores deverão ter suas superfícies limpas e livres de talhos, recortes de quaisquer imperfeições.

As ligações dos condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão obedecer aos seguintes critérios:

- Fios de seção igual ou menor que 6 mm², sob pressão de parafuso, ou conforme determinado no projeto.

- Cabos e cordões flexíveis de seção igual ou menor que 4mm² com as pontas dos condutores previamente endurecidas com soldas de estanho, ou conforme determinado no projeto.

- Condutores de seção maior que acima especificados, por conectores e terminais.

Os circuitos alimentadores gerais serão em cobre eletrolítico com isolamento antichama, capa interna de PVC 70°C e externa pirevinil - 1000 v - Tipo Sintenax - marca Pirelli ou similar, aprovados pelo INMETRO.

Todos os circuitos deverão ser identificados através de anilhas plásticas das marcas já especificadas, sendo uma no centro de distribuição, e as demais nas tomadas, interruptores, luminárias, caixas octogonal, caixas de passagem, etc.

Antes da montagem do acabamento final de cada ponto esta identificação deverá ser conferida pela FISCALIZAÇÃO.

Os cabos telefônicos não admitirão emendas, devendo ser em lance único da caixa de distribuição à tomada.

O cabo neutro será do tipo isolado.

O projeto de telefonia prevê ponto telefônico indicado no desenho, de acordo com as exigências do ambiente, sendo que deverá receber o acabamento com tomada 4P padrão Telebrás marca Pial ou similar, com a devida fiação até o quadro de telefonia existente próximo aos sanitários.

16.5 - Quadros Terminais de Luz - Requisitos Técnicos 16.5.1- Escopo de Fornecimento

A presente especificação estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser atendidos para projeto, fabricação e ensaios de Quadros Terminais de Luz, destinada à iluminação e tomada. Projeto:

Deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO, projeto dos quadros de acordo com os esquemas trifilares em planta, para aprovação prévia, antes do início da montagem. Condições Locais:

Os equipamentos deverão ser apropriados para operarem normalmente nas seguintes condições:

- altitude ........................................................abaixo de 100m

- Temperatura máxima ambiente ...................... 50°C

- Temperatura média ambiente ......................... 35°C

- Temperatura mínima ambiente ....................... 20°C

- Clima ......................................................... Equatorial

- Instalação ................................................. abrigada

Normas:

Todos os equipamentos deverão ser projetados, construídos e ensaiados de acordo com as últimas revisões das normas aplicáveis da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Na falta deste serão utilizadas as normas aplicáveis das seguintes organizações:

- IEC International Electrical Commission

- ANSI American National Standards Institute.

Construção

Estrutura:

Os quadros terminais se compõem de: Quadro com porta, fundo sobre os quais serão montados os equipamentos e espelho para evitar contatos diretos com as partes vivas.

- A estrutura dos quadros de terminais de luz deverá ser adequada para fixação à parede por suporte metálico (de sobrepor).

- Os quadros deverão ser construídos em chapa de aço, bitola mínima 16 MSG.

- Deverão ser previstas chapas removíveis, aparafusadas na parte inferior e superior dos quadros para fixação dos eletrodutos na mesma.

- Todas as faces de perfis estruturais e chapas metálicas deverão ser tratadas por processo de fosfatização ou outro processo equivalente. Após a decapagem receberão pintura interna e externamente, duas demãos de primer e duas demãos de pintura de acabamento em tinta à base de epóxi, na cor Munsell Notation N 7/ (Luxforde cinza claro 2-1-944) para as partes externas e Munsell Notation 7/10 (Luxforde Laranja 750-3-1-718) para as partes internas.

- As portas dos quadros, quando em locais públicos, deverão ser munidas de fechadura de tambor com chaves individuais e com 1 chave mestre para todas. Os demais quadros deverão ser munidos apenas de trincos.

- O punho da chave seccionadora deverá se localizar na parte interna do painel.

Barramentos:

- O barramento instalado no quadro deverá ser de cobre eletrolítico com 99,90% de pureza.

- A elevação máxima de temperatura acima do ambiente deverá ser de 30°C, para dimensionamento da corrente nominal. Para condições de curto circuito, a temperatura máxima admissível será de 200°C.

- O barramento deverá ser dimensionado para as correntes e níveis de curto circuito especificados em projeto.

- O barramento neutro deverá ter a mesma seção das fases.

- O barramento de proteção equipotencial deverá ter metade da seção das fases.

Conexões:

- Os quadros deverão ser fornecidos com todas as ligações internas entre barramento, equipamentos e bornes terminais executados.

- As uniões deverão ser executadas com parafusos, porcas e arruelas de pressão de contato. Deverão ser estanhadas antes das ligações definitivas.

- Os quadros serão fornecidos com barramento de neutro que deverá ser provido de furos, parafusos, porcas e arruelas, para ligação dos diversos neutros dos ramais e do sistema de alimentação.

- Toda a fiação interna será feita com condutores de cobre eletrolítico (conforme especificação NBR 6880 da ABNT) e deverá possuir isolamento para 750 V, de composto termoplástico.

- As conexões internas deverão ser arranjadas de modo a atender à distribuição de fases indicadas nas relações de cargas de cada Quadro Terminal.

- A temperatura máxima admissível junto ao condutor deverá ser de 70°C (do tipo PVC 70 da NBR 5410).

- A bitola mínima dos condutores de controle deverá ser de # 1.5 mm2. Não será permitida emenda entre blocos terminais e/ou equipamentos.

- Os blocos terminais para ligação dos cabos alimentadores dos ramais deverão ter isolamento para 600 V e contatos numerados com capacidade para 15,0 A, no mínimo.

- Régua de bornes para conexão dos condutores da supervisão predial.

Proteção Equipotencial (PE):

- Os quadros deverão possuir barra de proteção equipotencial de cobre com furos, parafusos, porcas e arruelas para ligação dos diversos condutores PE dos ramais e da alimentação.

Estes deverão estar eletricamente ligados (sem resistência ôhmica apreciável) à estrutura dos quadros e à carcaça dos equipamentos.

As barras PE deverão ser ligadas aos chassis dos painéis com condutor de proteção de bitola nunca inferior ao especificado na norma NBR 5410 da ABNT.

Identificação:

- Os barramentos dos quadros deverão ser pintados nas cores preto, vermelho e branco para as fases A, B e C respectivamente, verde para o PE, azul claro para o neutro.

- Todos os condutores deverão ser identificados com o seu número dado nos diagramas trifilares, com anéis de identificação de plástico do tipo HELAGRIP de fabricação HELLERMANN ou equivalente.

- Todos os circuitos deverão ser identificados por meio de plaquetas gravadas de lamicoide ou alumínio, aparafusadas ao espelho.

A identificação dos circuitos será conforme os diagramas trifilares dos quadros relacionados no projeto.

- Todo painel deverá ter afixado à sua porta, pelo lado interno, bolsa plástica, contendo no seu interior o diagrama trifilar e funcional do mesmo.

Características dos Equipamentos:

Disjuntor tripolar de Caixa Moldada.

Disjuntor tripolar de Caixa Moldada, com as características específicas indicadas em projeto, sem compensação térmica de carcaça.

- Mecanismo de operação manual com abertura mecanicamente livre, para operações de abertura e fechamento.

- Dispositivo de disparo intercambiável, eletromecânico, de ação direta por sobrecorrente com elementos instantâneos temporizados ajustáveis, devendo estes dispositivos ter características tempo x corrente inversas. Para disjuntores com corrente nominal até 70 A e tamanho de carcaça de 100 A, não existe obrigatoriedade de dispositivos ajustáveis e intercambiáveis, porém conterão dispositivo de disparo de ação direta e elemento térmico, para proteção contra sobrecarga prolongada.

Disjuntor Unipolar de Caixa Moldada.

Disjuntor unipolar termomagnético, com características específicas indicadas em projeto, características gerais e demais requisitos e acessórios idênticos aos exigidos para o disjuntor tripolar acima.

Chave Seccionadora

Chave seccionadora do tipo sobcarga, aplicação conforme indicado nos desenhos, de fabricação HOLEC ou equivalente.

16.6 - Quadros Terminais de Força - Requisitos Técnicos 16.6.1- Escopo de fornecimento.

A presente especificação estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser atendidos para projeto, fabricação e ensaios dos Quadros Terminais de Força.

Deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO projeto dos quadros de acordo com os esquemas trifilares e diagramas de comando em planta, para aprovação prévia, antes do início da montagem.

Condições Locais:

Os equipamentos deverão ser apropriados para operarem normalmente nas seguintes condições:

- altitude abaixo de 100m

- Temperatura máxima ambiente 50º C

- Temperatura média ambiente 35º C

- Temperatura mínima ambiente 20º C

- Clima Equatorial

- Instalação Abrigada

Documentação a ser enviada com a proposta: - Catálogos e folhetos com os dados técnicos do equipamento ofertado.

Normas:

Todos os equipamentos deverão ser projetados, construídos e ensaiados de acordo com as últimas revisões das normas aplicáveis da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Na falta destas serão utilizadas as normas aplicáveis das seguintes organizações:

- IEC International Electrical Commission.

- ANSI American National Standards Institute.

Construção:

- A estrutura dos Quadros Terminais de Força deverá ser adequada para fixação em parede por suporte metálico (de sobrepor).

- Os quadros deverão ser construídos em chapa de aço, bitola mínima # 14 MSG.

- Deverão ser previstas chapas removíveis, aparafusadas na parte inferior e superior dos quadros, para fixação dos eletrodutos na distribuição dos circuitos dos quadros.

- Todas as faces de perfis estruturais e chapas metálicas deverão ser tratadas por processo de fosfatização ou processo equivalente. Após a decapagem receberão pintura interna e, externamente, duas demãos de primer e duas demãos de pintura de acabamento em tinta à base de epóxi, na cor Munsell Notation N7/ (Luxforde cinza claro 2-1-944) para as partes externas e Munsell Notation 7/10 (Luxforde laranja 750 3-1-718) para as partes internas.

- As portas dos quadros, quando em locais públicos, deverão ser munidas de fechadura de tambor com chaves individuais e com 1 chave mestre para todas. Os demais quadros deverão ser munidos apenas de trincos.

Barramentos:

- O barramento instalado no quadro deverá ser de cobre eletrolítico com 99,90 % de cobre.

- A elevação máxima de temperatura acima do ambiente deverá ser de 30º C., para dimensionamento da corrente nominal.

Para condições de curto circuito, a temperatura máxima admissível será de 200º C.

- Os barramentos deverão ser dimensionados para as correntes nominais, de curto circuito e efeitos térmicos devidos à corrente de curto circuito especificados em projeto e indicadas no diagrama trifilar em projeto.

- A barra neutro deverá possuir a mesma seção das fases.

- A barra de proteção equipotencial deverá possuir metade da seção das fases.

Conexões:

- Os quadros deverão ser fornecidos com todas as ligações internas entre barramentos, equipamentos e bornes terminais executados.

- As uniões deverão ser executadas por parafusos, porcas e arruelas que assegurem aperto, mesmo em locais onde houver vibrações.

Em todos os pontos de derivações do barramento principal as superfícies de contato deverão ser estanhadas antes das ligações definitivas.

- Toda a fiação interna será feita com condutores de cobre eletrolítico (conforme especificado NBR 6800 da ABNT) devendo os mesmos possuir isolamento para 750 V, de composto termoplástico.

- A temperatura máxima admissível junto ao condutor deverá ser de 70º C (do tipo PVC70 da NBR 5410).

- Bitola mínima dos condutores de controle deverá ser # 1,5 mm2. Não será permitida emenda entre blocos terminais e/ou equipamentos.

- Os blocos terminais para ligação dos cabos alimentadores dos ramais deverão ter isolamento para 600 V e contatos numerados, com capacidade para 15, O A, no mínimo.

- Régua de bornes para conectar os condutores da supervisão predial.

Proteção Equipotencial (PE):

- Os quadros deverão possuir barra de proteção equipotencial de cobre com conectores para o aterramento ou conector para aterramento. Estes deverão estar eletricamente ligados sem resistência ôhmica apreciável, à estrutura dos quadros e à carcaça dos equipamentos.

Identificação:

- Os barramentos dos quadros deverão ser pintados nas cores preto, vermelho e branco para as fases A, B e C respectivamente, verde para o PE, azul claro para o neutro.

- Todos os condutores deverão ser identificados por seu número dado nos diagramas trifilares, com anéis de identificação de plástico do tipo HELAGRIP de fabricação HELLERMANN ou equivalente.

- Todos os circuitos deverão ser identificados por meio de plaquetas gravadas de lamicoide ou alumínio aparafusado no espelho.

A identificação dos circuitos será conforme os diagramas trifilares dos quadros relacionados no projeto.

Deverão ser afixadas às portas dos quadros, pelo lado interno, bolsas plásticas contento os diagramas trifilar e funcional dos respectivos painéis.

Características dos Equipamentos: Disjuntor Unipolar de Caixa Moldada:

Disjuntor unipolar de caixa moldada, com as características específicas indicadas em projeto, sem compensação térmica de carcaça:

- Mecanismo de operação manual com abertura mecanicamente livre, para operações de abertura e fechamento.

- Dispositivo de disparo intercambiável, eletromecânico, de ação direta por sobrecorrente com elementos instantâneos e temporizados ajustáveis, devendo estes dispositivos ter características tempo x corrente inversas.

Para disjuntores com corrente nominal até 70 A e tamanho de carcaça de 100 A, não existe obrigatoriedade de dispositivos ajustáveis e intercambiáveis, devendo, no entanto todos os disjuntores, serem de um único fabricante.

- Dispositivo de disparo de ação direta, térmico, para proteção contra sobrecargas prolongadas.

Chave Seccionadora:

Chave seccionadora rotativa tripolar do tipo sobcarga, de fabricação HOLEC ou equivalente.

Fusíveis:

Todos os fusíveis de aplicação com as chaves seccionadoras deverão ser de ação retardada do tipo NH, completos com todos os seus acessórios, devendo ser previsto também o fornecimento de uma unidade extratora por painel, para cada tamanho de fusível.

Contactor:

Todos os contactores deverão ser de tipos e capacidades conforme indicação no projeto, equipados com relés térmicos para proteção contra sobrecarga, bobinas para 220 V/ 60 Hz, em dimensões compatíveis e de acordo com trifilares em projeto e serem equipados com no mínimo 6 contatos auxiliares, sendo 3 NA e 3 NF.

Chaves comutadoras:

- de 2 posições + zero, para aplicação nos circuitos de comando de motores.

- Deverão ser dimensionadas para corrente indicada, isolamento para 600 V, acionamento através de chave/fechadura, de fabricação WESTON ou equivalente.

Botoeiras, Lâmpadas e Alarmes:

As botoeiras, lâmpadas e alarmes sonoros, para aplicação nos painéis, serão de fabricação BLINDEX ou equivalente. Transformadores de Corrente:

Deverão ter as mesmas características especificadas no projeto e atender aos padrões da CEA. Transformador de Comando:

Deverão ser de duplo enrolamento, tensão de 380/220 VCA e capacidade de acordo com a carga do circuito.

16.7 - Colocação de quadros, caixas, luminárias, etc.

Os quadros deverão possuir os espaços de reserva. Deverá ser previsto ainda espaço para eventual condensação de umidade.

Os quadros, quando embutidos em paredes deverão facear o revestimento da alvenaria e serão nivelados e aprumados.

Os diferentes quadros de uma área serão perfeitamente alinhados e dispostos de forma a não apresentarem conjunto desordenado.

Os quadros para montagem aparente serão fixados às paredes através de chumbadores, em quantidades e dimensões necessárias a sua perfeita fixação.

O nível dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões e pela comodidade de operações das chaves ou inspeção dos instrumentos, não devendo, de qualquer modo, ter a borda inferior a menos de 0,50 metros do piso acabado.

Além da segurança para as instalações que abriga, os quadros deverão ser inofensivos a pessoas, ou seja, em suas partes aparentes não deverá haver qualquer tipo de perigo de choque, sendo para tanto isolados.

A fixação dos eletrodutos aos quadros será feita por meio de buchas ou arruelas metálicas, sendo que os furos deverão ser executados com serra copo de aço rápido e lixadas as bordas do furo.

As caixas, quando embutidas nas paredes, deverão facear o revestimento da alvenaria e serão niveladas e aprumadas de modo a não resultar excessiva profundidade depois do revestimento, bem como em outras tomadas, interruptores e outros serão embutidos de forma a não oferecer saliências ou reentrâncias capazes de coletar poeira.

As caixas de tomadas e interruptores de 2"x4" serão montadas com o lado menor paralelo ao plano do piso.

As caixas com equipamentos para instalação aparente deverão seguir as indicações do projeto.

As caixas de passagem deverão ser instaladas onde indicado nos projetos a serem elaborados e nos locais necessários à correta passagem da fiação.

Os aparelhos para luminárias sejam fluorescentes, incandescentes ou dicróicas, obedecerão, naquilo que lhes for aplicável as normas da ABNT, sendo construídos de forma a apresentar resistência adequada e possuir espaço suficiente para permitir as ligações necessárias.

Independentes do aspecto estético desejado serão observadas as seguintes recomendações:

- Todas as partes de aço serão protegidas contra corrosão mediante pintura, esmaltação, zincagem, ou outros processos equivalentes, ou conforme indicado no item pintura de tubulações e equipamentos aparentes.

- As partes de vidro dos aparelhos devem ser montadas de forma a oferecer segurança, com espessura adequada e arestas expostas e lapidadas, de forma a evitar cortes quando manipuladas.

- Os aparelhos destinados a ficarem embutidos devem ser construídos de material incombustível e que não seja danificado sob condições normais de serviço. Seu

invólucro deve abrigar todas as partes vivas ou condutores de corrente, condutos, portas-lâmpada e lâmpadas permitindo-se, porém a fixação de lâmpadas na face externa dos aparelhos.

- Todo aparelho deve apresentar marcado em local visível as seguintes informações: nome do fabricante, ou marca registrada, tensão de alimentação, potências máximas dos dispositivos que nele podem ser instalados ( lâmpadas, reatores, etc.)

- Todas as tomadas deverão seguir o padrão da NBR 14136 com 3 pinos.

16.8 - ILUMINAÇÃO EXTERNA

Toda a iluminação externa obedecerá às especificações do projeto e as Normas da CEA e ABNT. 17 - INSTALACÕES DE DETEÇÃO DE INCÊNDIO 17.1 Escopo de Fornecimento

A presente especificação estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser

atendidos para instalação do sistema de detecção e de sua rede, destinadas à cobertura das áreas internas.

Nota: As tubulações e acessórios deverão ser executados pela INSTALADORA, sob a supervisão da empresa responsável pelo fornecimento dos equipamentos e/ou pela própria fornecedora, desde que aprovado ela FISCALIZAÇÃO.

As caixas para a instalação de detectores deverão ser do tipo circular, conforme detalhado em projeto.

Detectores: os detectores de fumaça serão equipados conforme características mínimas abaixo:

Terminais: parafusos duplos em cada terminal

Indicador LED do tipo ótico munidos de base de montagem superficial Universal.

Terminais: parafusos duplos em cada terminal

Indicador LED munidos de base de montagem superficial Universal.

Nota: Todas as bases e detectores deverão ser fornecidos por um mesmo fabricante.

Painel de Distribuição de Circuitos de Detecção: o painel deverá ser construído de chapa de aço, atendendo aos requisitos de quadros de força conforme especificações de Instalações Elétricas no tocante ao tratamento da chapa e de sua estrutura, para montagem do piso ou parede, do tipo microprocessador compatível com endereçamento de seus dispositivos de campo.

Acionadores Manuais: os acionadores manuais deverão ser abrigados em caixa de alumínio, de bronze fundido ou termoplástico de alto impacto, entradas nas faces laterais, com botão de acionamento protegido por tampo de vidro, do tipo endereçável compatível, devendo também possuir LED indicativo de estado de funcionamento.

Condutores: o capeamento interno para atendimento aos diversos circuitos far-se-á por condutores isolados na bitola 1,0 mm2 (mínimo), do tipo cabo.

Eletrodutos: eletrodutos de seção circular. Todos os eletrodutos a serem aplicados no interior da edificação serão de seção circular, metálicos como segue:

Rígidos: serão rígidos de aço galvanizado eletroliticamente diâmetro nominal, do tipo pesado, de bitola nunca inferior a 15 mm (1/2") nominal, devendo atender rigorosamente a NBR-5624 da ABNT em todos os seus requisitos.

Para fixação de eletrodutos às paredes, lajes e vigas, dever-se-á seguir os detalhes definidos no projeto elétrico. Recomendações Gerais:

Devem-se tomar os seguintes cuidados com os eletrodutos:

- Eletrodutos deverão ter luvas próprias para suas junções.

- Os dutos poderão ser cortados a serra, sendo, porém, escariados a lima.

- A instalação de eletrodutos aparentes somente poderá se efetuar após o término dos serviços de reboco e pintura nos locais de aplicação.

- Todos os eletrodutos aparentes deverão ser pintados a tinta a base de epóxi na cor vermelha, MUNSELL NOTATION 5 R-4/14.

Generalidades:

O fabricante/fornecedor deverá fornecer manual de operações da unidade, assim como catálogos completos dos componentes.

O fabricante/fornecedor deverá fornecer treinamento adequado para no mínimo 1 (um) elemento a ser indicado pela FISCALIZAÇÃO, para possibilitar a perfeita operação do sistema.

O fabricante/fornecedor do sistema (entende-se por sistema: os detectores, acionadores manuais, central de alarme e controle e todos os demais componentes) deverá efetuar testes para verificação das condições de funcionamento de todos os equipamentos, conforme as exigências da Norma NBR 9441 da ABNT, bem como da de normas internacionais vigentes, para efeito de entrega e aceitação do mesmo.

O fabricante/fornecedor do sistema deverá fornecer prazo e condições de garantia para o funcionamento do sistema.

17.2 - Combate a Incêndio 17.2.1 Normas Aplicáveis Normas legais que seguem:

Corpo de Bombeiros do Estado do Amapá

NFPA 20 - Bombas

18.2.2 Escopo dos Serviços

Materiais e serviços a serem fornecidos pela INSTALADORA:

Equipamentos, acessórios, ferragens e a mão-de-obra especializada para a instalação de redes de hidrantes internos, bem como uma casa de bombas.

Rede de tubulações, suportes e fixações no interior da edificação inclusive válvulas gerais e de teste e registros.

Fornecimento de botoeiras, válvulas e elementos necessários para o perfeito controle do sistema.

As funções de supervisão serão efetuadas pelo mesmo painel de controle e alarme de detecção.

Pintura das canalizações e das válvulas.

Rede de sinalização entre a casa de bombas e a central de alarme único (detecção e bombas hidrantes).

Coordenação de trabalhos em relação às demais instalações, elementos arquitetônicos e estruturais da edificação.

Desenhos executivos de todo o sistema, inclusive os da parte elétrica dos painéis, diagramas funcionais, etc.

Laudos de aceitação dos equipamentos e materiais ofertados pela ABNT e Corpo de Bombeiros.

Dados de Fabricantes

Deverá a INSTALADORA fornecer dados de fabricante, catálogos, dados de instalação, manutenção, procedimentos para testes, dimensões, pesos, esquemas elétricos e funcionais, etc.; sobre os seguintes dispositivos:

Válvulas de Teste

Válvulas de Fluxo.

Registros

Painel de sinalização inclusive diagrama elétrico/ eletrônico e funcional assim como de procedimentos para testes.

Bombas elétricas e a Diesel.

Demais componentes do sistema.

Desenhos de COMO CONSTRUÍDO ("AS BUILT")

A INSTALADORA deverá manter no local das obras um jogo de plantas para que nele sejam marcadas as atualizações que deverão, no final da obra, serem corrigidos e revisados em jogo de vegetal copiativo, de fornecimento da INSTALADORA, estes a serem entregues ao PROPRIETÁRIO no término da obra.

A INSTALADORA deverá elaborar desenhos e apresentar detalhes de suspensões, uniões, válvulas, forros e vazios de tetos, da instalação e em relação às demais instalações, estruturas e arquitetura da edificação.

Os desenhos deverão conter detalhes específicos para aplicação de solda devendo indicar claramente os trechos a serem soldados, os tipos de conexões a serem soldados e o tipo de conexões a serem utilizados.

O projeto "AS BUILT" deverá ser baseado na última revisão dos projetos de arquitetura, estrutural, ventilação hidrossanitário, de eletricidade e demais projetos de instalações.

Submeter à FISCALIZAÇÃO dois (2) jogos de cópias heliográficas para prévia aprovação, antes da aquisição de materiais e equipamentos.

A FISCALIZAÇÃO devolverá um (1) jogo de cópias com as observações pertinentes para a revisão final pela INSTALADORA, quando então a mesma, após a revisão, deverá fornecer mais dois (2) jogos de cópias à FISCALIZAÇÃO.

A FISCALIZAÇÃO deverá encaminhar os projetos para aprovação junto ao Corpo de Bombeiros.

Planta Geral de Válvulas e Instruções de Operação

A INSTALADORA deverá, no término da obra, fornecer planta em escala reduzida de cada pavimento indicando a localização dos hidrantes, extintores e casa de bombas.

A INSTALADORA deverá fornecer 2 jogos encadernados das instruções de manutenção e operação ao PROPRIETÁRIO, devendo ainda instruir adequadamente o pessoal de manutenção indicados pelo PROPRIETÁRIO, no tocante às condições apropriadas de operação e procedimentos de teste de todos os componentes do sistema. Garantia

A INSTALADORA deverá fornecer ao PROPRIETÁRIO, no término das obras, uma GARANTIA declarando que todos os equipamentos, materiais e obras executadas estão em pleno acordo com os desenhos e especificações aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

A garantia deverá também declarar que a obra está totalmente garantida pelo prazo de um (1) ano a partir da data de aceitação final pela FISCALIZAÇÃO, e ainda que qualquer equipamento, material ou falha de mão-de-obra que possa provocar defeito no decurso deste prazo será oferecida ao PROPRIETÁRIO, sem ônus para o mesmo.

A INSTALADORA deverá também declarar que procederá a inspeções trimestrais no decurso do primeiro ano de operação do sistema, após a aceitação da obra pela FISCALIZAÇÃO. Especificações de Materiais

A substituição de materiais ou produtos distintos que os citados nesta especificação deverão ser aplicados tão somente com autorização por escrito da FISCALIZAÇÃO. HIDRANTES

Os hidrantes, de 02(duas) saídas, deverão satisfazer as normas do Corpo de Bombeiros do Amapá e normas ABNT aplicáveis.

Os abrigos serão construídos conforme indicado no projeto arquitetônico. Os abrigos deverão conter:

- mangueiras: 2 jogos completos de mangueiras em lances de 15 m, com comprimento total de 30 m/cada, sendo ambas de Ý 63 mm, de fibra sintética e com revestimento interno de borracha, incorporadas em suas extremidades engates rápidos do tipo STORTZ padrão Corpo de Bombeiros de diâmetro 63 mm.

- esguicho - cada abrigo deverá ser equipado com esguichos de jato regulável (tipo neblina), sendo ambos de Ý 63 mm, de engate STORTZ CB, diâmetro 63mm.

- registro: em bronze forjado, angular, equipado na extremidade livre de engate rápido do tipo STORTZ padrão CB. Ý 63 mm.

TUBULAÇÕES

As tubulações deverão ser de aço carbono, com costura, do tipo DIN-2440, com pontas biseladas para solda de topo.

As tubulações deverão ser submetidas a uma pressão de teste hidrostática igual ao dobro da pressão de trabalho normal, sem que acusem qualquer vazamento, por um período de 2 horas.

Todos os tubos aparentes deverão ser pintados com tinta a base de epóxi na cor vermelha.

CONEXÕES

As deflexões na rede de tubos deverão ser efetuadas por meio de conexões adequadas para utilização em sistemas de incêndio, devendo ser de aço carbono, com ponta biseladas para solda, conforme projeto executivo.

SUPORTES

Todos os suportes e ferragens deverão ser de tipo aprovado por normas correntes, em ferro galvanizado.

“Os suportes serão metálicos fixados às estruturas e alvenarias por meio de tirantes, buchas de expansão metálicas de 1/2” e/ou 3/8" e braçadeiras especiais.

Os suportes especiais, fabricados no local deverão receber pintura contra a corrosão. Não serão aceitas superfícies sem tratamento.

18 - PAISAGISMO

Os serviços de paisagismo estão restritos ao entorno das edificações, incluindo-se neste limite a execução dos passeios, taludes, gramados e plantios de mudas de grama batatais.

A composição de jardim a ser executado será definida no projeto executivo

18.1 - Pavimentação

Os passeios serão pavimentados com piso cimentado (traço 1:3) com juntas a cada 2m, enquadrados com juntas de sarrafos (barrotes) de madeira a serem retirados após a cura. 18.2 - Preparo da Terra

Depois de limpo o terreno dos detritos oriundos da obra, será removida uma camada de 30 cm da terra existente, conformando os taules a níveis determinados pelo projeto, com terra para jardim, numa altura nunca inferior a 30 cm.

18.3 - Plantio das Árvores e Arbustos (exclusivamente fora da área de vistoria de

caminhões)

Antes da colocação das leivas de grama, deverão ser plantadas as árvores, procedendo aos seguintes passos:

a) Demarcação das árvores com estacas de madeira, conforme a locação do projeto;

b) Abertura das covas onde serão plantadas as árvores e arbustos com as dimensões 70cm x 70cm, com 80cm de profundidade;

c) As covas preenchidas com matéria orgânica - esterco curtido de curral misturado à terra resultante da escavação das covas na proporção de 1:3;

d) As mudas serão plantadas 10 (dez) dias após, escoradas e amarradas com cinzalo tutores de eucalipto, sempre mais altos 90 cm do ramo mais elevado das mudas.

18.4 - Gramados

Concluídos todos os serviços anteriores, serão implantados os gramados em leivas. A grama limpa e selecionada deverá ser disposta em "ladrilhos" e batida de encontro ao solo com um batedor de madeira, regularizando assim a espessura e o nivelamento do gramado. Os gramados e as mudas deverão ser irrigados três vezes por semana, por um período de 2 (dois) meses após a conclusão da obra.* 19 - COMPLEMENTAÇÃO DA OBRA 19.1 - LIMPEZA FINAL

Os serviços de limpeza final deverão satisfazer ao que se estabelece nas especificações a seguir:

Todas as pavimentações, revestimentos, vidros, etc., serão limpos e abundantemente lavados, com o cuidado necessário para não serem danificadas outras partes da obra. Nos vidros a limpeza será feita com removedor.

Quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida sobre as superfícies de vidros, pisos, etc., serão removidos com particular cuidado.

A limpeza dos granitos e paviflex, será feita com sabão neutro, perfeitamente isento de álcalis cáusticos. Não serão admitidos detergentes comuns.

Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, dando-se especial atenção à perfeita execução desta limpeza nas esquadrias de ferro, alumínio e suas ferragens, etc.

Não será admitido o emprego de soluções acidadas na lavagem de aparelhos, etc., usando-se somente lavagem com água e sabão.

19.2 - Arremates Finais e Retoques

Após a limpeza final serão feitos todos os pequenos arremates e retoques que forem necessários.

19.3 - Testes de Funcionamento e Verificação Final

O construtor verificará cuidadosamente as perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações, ferragens, etc. 19.4 - Remoção Final do Entulho

Serão cuidadosamente limpos e varridos todos os acessos e áreas descobertas do prédio, e removido todo o entulho de obra existente. 19.5 - Recebimento Provisório

Dando por pronto seu trabalho, o construtor oficiará a Fiscalização solicitando vistoria para entrega do prédio. Após a realização desta vistoria, a Fiscalização lavrará um termo de recebimento provisório onde assinalará as falhas que porventura ainda tenham ficado pendentes de solução. Estas falhas deverão estar sanadas quando da lavratura do termo de recebimento definitivo. 19.6 - Reparos Após a Entrega da Obra

No ato da lavratura do termo de recebimento provisório ou no período de 30 dias após o mesmo, a Fiscalização informará a existência de defeitos ou imperfeições que venham a ser constatadas.

Estes reparos deverão estar concluídos antes do recebimento definitivo; sua não conclusão em tempo significará o adiamento do mesmo.

Após o termo de recebimento definitivo, pelo prazo de 2 (dois) meses, nos termos do Código Civil Brasileiro, o construtor corrigirá os vícios redibitórios à medida que estes se tornarem aparentes.

19.7 - Responsabilidade do Empreiteiro

A lavratura do termo de entrega definitiva da obra não exime o Empreiteiro, em qualquer época, das garantias concebidas e das responsabilidades assumidas em contrato e por força das disposições legais em vigor (Lei 3.071 - Código Civil), que definem um prazo de 05 anos para garantia da obra. 20 Especificações complementares 20.1- Brises

Aerobrise 200 Hunter Douglas, cor verde folha A 554, com enchimento em poliuretano expandido. 20.2- Guaritas do pedágio ( 03 unidades )

Guarita em fibra de vidro formato 1,20m x 2,40m; cor cinza platina; com vidros frontais e posteriores; com janelas laterais tipo guilhotina e preparação para ar condicionado tipo split. 20.3 Cancelas de controle ( 10 unidades )

Cancela com braço de 3m; vão para passagem: 2.70m; corpo em folha de aço soldada, espessura 2 mm, com pintura anti-corrosão na cor padrão laranja;

Tampa superior removível, em aço soldado, com fechadura de segurança e chave; braço "break-away": dispositivo acionado em caso de colisão; Acionamento por botoeira; Abre/ Pára/ Fecha ou controle remoto: Abre/ Pára/ Fecha;

Sistema anti-pânico.

20.4 Ar-condicionado

A solução adotada foi a utilização de split de parede, com carga mínima de 600 BTU’s/m², com unidades individuais, devido a vários fatores, principalmente a baixa permanência de funcionários no interior da maioria das salas; e devido a soluções arquitetônicas tais como: a utilização de elementos de proteção solar como brise horizontal nas fachadas, beirais largos, pé-direito elevado, ventilação cruzada, existência de dômus de ventilação e iluminação natural.