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1 ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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ANEXO I

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 25 mg cápsulas 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada cápsula contém 25 mg de pregabalina. Excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Cápsula. Cápsula a 25 mg: cápsula de gelatina dura, branca, com as marcações “Pfizer” na cabeça e “PGN 25” no corpo a tinta preta. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Dor neuropática Lyrica está indicado no tratamento da dor neuropática periférica em adultos. Epilepsia Lyrica está indicado como terapêutica adjuvante em adultos com crises parciais de epilepsia, com ou sem generalização secundária. 4.2 Posologia e modo de administração O intervalo posológico é de 150 a 600 mg diários, administrados em duas ou três tomas. Lyrica pode ser tomado com ou sem alimentos. Dor neuropática O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após um intervalo de 3 a 7 dias e, se necessário, para a dose máxima de 600 mg diários após um intervalo adicional de 7 dias. Epilepsia O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após 1 semana. A posologia máxima de 600 mg diários, administrados em duas tomas, pode ser atingida após mais uma semana. Descontinuação da pregabalina De acordo com as práticas clínicas correntes, se for necessário descontinuar a pregabalina, seja na dor neuropática seja na epilepsia, ela deve ser retirada, gradualmente, durante um período mínimo de uma semana. Doentes com insuficiência renal

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A pregabalina é eliminada da circulação sistémica, principalmente, por excreção renal na forma inalterada do fármaco. Como a depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração de creatinina (ver secção 5.2), a redução da posologia em doentes com a função renal comprometida deve ser individualizada em função da depuração de creatinina (CLcr), como o Quadro 1 indica, a qual é determinada pela seguinte fórmula:

A hemodiálise remove, de forma efectiva, a pregabalina do plasma (50% do fármaco em 4 horas). Em doentes hemodialisados, a dose diária de pregabalina deve ser ajustada com base na função renal. Para além da dose diária, deve administrar-se uma dose suplementar imediatamente a seguir a cada tratamento de hemodiálise com a duração de 4 horas (ver Quadro 1). Quadro 1. Ajustamento da dose de pregabalina com base na função renal

Depuração de creatinina (CLcr)

(ml/min) Dose Diária Total de Pregabalina * Regime

Posológico

Dose Inicial (mg/dia)

Dose Máxima (mg/dia)

≥ 60 150 600 BID ou TID ≥ 30 – < 60 75 300 BID ou TID ≥ 15 – < 30 25 – 50 150 QD ou BID

< 15 25 75 QD Dose suplementar após hemodiálise (mg)

25 100 Dose única+ BID = Duas doses divididas TID = Três doses divididas QD = Dose diária única * A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida de acordo com o regime posológico para dar mg/dose + A dose suplementar é uma dose única adicional Uso em doentes com insuficiência hepática Não é necessário ajustar a dose em doentes com insuficiência hepática (ver secção 5.2). Uso em crianças e adolescentes (12 a 17 anos de idade) A segurança e a eficácia da pregabalina em doentes pediátricos com menos de 12 anos de idade e em adolescentes não foram estabelecidas. A utilização em crianças não está recomendada (ver secção 5.3). Uso no idoso (mais de 65 anos de idade) Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina no doente idoso devido à diminuição da função renal (ver Doentes com insuficiência renal). 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

[ ]feminino) sexo do doentes para 0,85 x(

(mg/dl) sérica creatininax 72

(kg) x (anos) idade - 140 (ml/min)CL cr

peso=

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Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência em lactase de Lapp ou deficiente absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento. De acordo com as práticas clínicas correntes, alguns doentes diabéticos que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina podem precisar de ajustar a medicação hipoglicemiante. O tratamento com pregabalina tem sido associado com tonturas e sonolência, o que pode aumentar a ocorrência de lesões acidentais (quedas) na população idosa. Assim, os doentes devem ser advertidos para tomarem precauções até que estejam familiarizados com os potenciais efeitos deste medicamento. Uma vez atingido o controlo das convulsões com a terapêutica adjuvante da pregabalina, não existem dados sobre a descontinuação da terapêutica antiepiléptica concomitante de forma a permitir a monoterapia com a pregabalina. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Como a pregabalina é predominantemente excretada na urina na forma inalterada, sofre uma metabolização negligenciável no homem (< 2% da dose recuperada na urina na forma de metabolitos), não inibe o metabolismo dos fármacos in vitro e não se fixa às proteínas plasmáticas, é improvável que produza ou esteja sujeita a interacções farmacocinéticas. Por conseguinte, nos estudos in vivo não se observaram interacções farmacocinéticas, clinicamente relevantes, entre a pregabalina e fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. A análise farmacocinética populacional revelou que os antidiabéticos orais, os diuréticos, a insulina, o fenobarbital, a tiagabina e o topiramato não tiveram efeitos clinicamente significativos na depuração de pregabalina. A co-administração de pregabalina com os contraceptivos orais noretisterona e/ou etinilestradiol não tem influência na farmacocinética, em estado estacionário, de nenhuma destas substâncias. Doses orais reiteradas de pregabalina em co-administração com oxicodona, lorazepam, ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes na respiração. A pregabalina é, aparentemente, aditiva na diminuição, induzida pela oxicodona, das funções cognitiva e motora grosseiras. A pregabalina pode potenciar os efeitos do etanol e do lorazepam. Não foram conduzidos estudos específicos de interacções farmacodinâmicas em voluntários idosos. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados suficientes sobre a utilização de pregabalina em mulheres grávidas. Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. Desta forma, Lyrica não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que o benefício para a mãe seja claramente superior ao risco potencial para o feto. As mulheres em idade fértil deverão utilizar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento. Desconhece-se se a pregabalina é excretada no leite materno em humanos, mas está presente no leite das fêmeas do rato. Não se aconselha, portanto, o aleitamento durante o tratamento com pregabalina. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Lyrica pode causar tonturas e sonolência e por isso pode afectar a capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. Os doentes são aconselhados a não conduzir, utilizar máquinas complexas ou ter outras actividades potencialmente perigosas antes de saber se o medicamento afecta a sua capacidade para fazê-lo.

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4.8 Efeitos indesejáveis O programa clínico da pregabalina envolveu mais de 9000 doentes expostos à pregabalina, dos quais mais de 5000 tomaram parte em ensaios com dupla ocultação, controlados com placebo. As reacções adversas, registadas com maior frequência, consistiram em tonturas e sonolência. As reacções adversas foram, habitualmente, ligeiras a moderadas quanto à sua intensidade. Em todos os estudos controlados, a taxa de abandono por reacções adversas atingiu 13% nos doentes com pregabalina e 7% nos doentes com placebo. As reacções adversas mais frequentes, que resultaram em abandono dos grupos de tratamento com pregabalina, foram tonturas e sonolência. No quadro seguinte estão listadas, todas as reacções adversas ocorridas com uma incidência superior à do placebo e em mais de um doente, segundo a classe e frequência (muito frequentes (> 1/10), frequentes (> 1/100 e < 1/10), pouco frequentes (>1/1000 e <1/100), e raras (<1/1000)). As reacções adversas enumeradas também podem estar associadas a doenças subjacentes e/ou medicações concomitantes. Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Doenças do sangue e do sistema e linfático Raras Neutropenia Doenças do metabolismo e da nutrição Frequentes Aumento do apetite Pouco frequentes Anorexia Raras Hipoglicemia Perturbações do foro psiquiátrico Frequentes Euforia, confusão, diminuição da libido, irritabilidade Pouco frequentes Despersonalização, anorgasmia, excitação, depressão, agitação, oscilações de

humor, exacerbação da insónia, humor deprimido, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, aumento da libido, ataques de pânico, apatia

Raras Desinibição, humor exagerado Doenças do sistema nervoso Muito frequentes Tonturas, sonolência Frequentes Ataxia, perturbação da atenção, descoordenação, diminuição da memória,

tremor, disartria, parestesia Pouco frequentes Perturbação cognitiva, hipoestesia, defeito do campo visual, nistagmo,

perturbação da fala, mioclonia, hiporeflexia, discinesia, hiperactividade psicomotora, tontura postural, hiperestesia, ageusia, sensação de queimadura, tremor intencional, estupor, síncope

Raras Hipocinésia, parosmia, disgrafia Afecções oculares Frequentes Visão turva, diplopia Pouco frequentes Perturbações visuais, xeroftalmia, edema dos olhos, diminuição da acuidade

visual, dor ocular, astenopia, aumento do lacrimejo Raras Fotopsia, irritação do olho, midríase, oscilopsia, alteração da percepção da

profundidade visual, perda da visão periférica, estrabismo, brilho visual Afecções do ouvido e do labirinto Frequentes Vertigens Raras Hiperacusia Cardiopatias Pouco frequentes Taquicardia Raras Bloqueio auriculoventricular de primeiro grau, taquicardia sinusal, arritmia

sinusal, braquicardia sinusal Vasculopatias

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Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Pouco frequentes Rubores, afrontamentos Raras Hipotensão, arrefecimento periférico, hipertensão Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Pouco frequentes Dispneia, secura nasal Raras Nasofaringite, tosse, congestão nasal, epistaxis, rinite, ressonar, sensação de

aperto na garganta Doenças gastrointestinais Frequentes Xerostomia, obstipação, vómitos, flatulência Pouco frequentes Distensão abdominal, hipersecreção salivar, doença de refluxo gastroesofágico,

hipoestesia oral Raras Ascite, disfagia, pancreatite Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos Pouco frequentes Sudação, erupção papular Raras Suores frios, urticária Afecções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos Pouco frequentes Espasmos musculares, edema das articulações, cãibras musculares, mialgias,

artralgias, lombalgia, dor nos membros, rigidez muscular Raras Espasmo cervical, cervicalgia, rabdomiólise Doenças renais e urinárias Pouco frequentes Disúria, incontinência urinária Raras Oligúria, insuficiência renal Doenças dos órgãos genitais e da mama Frequentes Disfunção eréctil Pouco frequentes Atraso na ejaculação, disfunção sexual Raras Amenorreia, mastodinia, corrimento mamário, dismenorreia, hipertrofia mamária Perturbações gerais e alterações no local de administração Frequentes Fadiga, edema periférico, sensação de embriaguês, edema, anomalias da marcha Pouco frequentes Astenia, queda, polidipsia, sensação de aperto torácico Raras Anasarca exacerbada pela dor, pirexia, calafrios

Exames complementares de diagnóstico Frequentes Aumento de peso Pouco frequentes Elevação de alanina aminotransferase, elevação de creatina fosfoquinase

sanguínea, elevação de aspartato aminotransferase, trombocitopénia Raras Elevação da glicemia, elevação de creatinémia, hipocaliémia, perda de peso,

leucopenia 4.9 Sobredosagem Com sobredoses até 15 g não se registaram reacções adversas inesperadas. O tratamento da sobredosagem com pregabalina deve englobar medidas gerais de suporte e pode incluir hemodiálise, se necessário (ver secção 4.2, Quadro 1). 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Antiepilépticos, código ATC: N03A (proposto) A substância activa, pregabalina, é um análogo do ácido gama-aminobutírico (ácido (S)-3-(aminome-til)-5-metil-hexanóico). Mecanismo de acção

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A pregabalina liga-se a uma sub-unidade auxiliar (proteína α2-δ) dos canais de cálcio dependentes da voltagem no sistema nervoso central, que desloca potentemente a [3H]-gabapentina. Experiência clínica Dor neuropática A eficácia foi demonstrada em estudos realizados na neuropatia diabética e na nevralgia pós-herpética. A eficácia não foi estudada noutros modelos de dor neuropática. A pregabalina foi estudada em 9 estudos clínicos com duração superior a 13 semanas com duas tomas diárias (BID) e com duração superior a 8 semanas com três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia para os regimes posológicos BID e TID foram similares. Em ensaios clínicos de até 13 semanas, observou-se redução da dor na primeira semana, que persistiu durante todo o período de tratamento. Em estudos clínicos controlados, 45% dos doentes tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo experimentaram uma melhoria de 50% na classificação da dor. Para os doentes que não experimentaram sonolência, a referida melhoria foi relatada em 43% dos tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo. Para os doentes que experimentaram sonolência, as taxas de resposta foram de 54% com pregabalina e 16% com placebo. Epilepsia A pregabalina foi estudada em 3 estudos clínicos controlados com a duração de 12 semanas e duas (BID) ou três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia dos regimes posológicos BID e TID foram similares. Observou-se uma redução na frequência de crises convulsivas a partir da semana 1. 5.2 Propriedades farmacocinéticas A farmacocinética da pregabalina, observada no estado estacionário, é similar em voluntários sãos, em doentes com epilepsia medicados com antiepilépticos e em doentes com dor crónica. Absorção: A pregabalina é absorvida rapidamente quando administrada em jejum, sendo as concentrações plasmáticas máximas atingidas dentro de 1 hora após administração de doses únicas e reiteradas. A biodisponibilidade da pregabalina, por via oral, é de ≥ 90%, sendo independente da dose. Após administração reiterada, o estado estacionário é atingido dentro de 24 a 48 horas. A taxa de absorção da pregabalina diminui quando o fármaco é administrado com alimentos, o que resulta numa redução de cerca de 25-30% no valor de Cmax e num atraso de, aproximadamente, 2,5 horas no valor de tmax. Porém, a administração da pregabalina com alimentos não tem efeitos clinicamente significativos na extensão da absorção da pregabalina. Distribuição: Nos estudos pré-clínicos, a pregabalina demonstrou atravessar rapidamente a barreira hemato-encefálica em ratinhos, ratos e macacos. Verificou-se que a pregabalina atravessa a placenta em ratos e está presente no leite de fêmeas do rato. Nos humanos, o volume de distribuição aparente de pregabalina, após administração oral, é de, aproximadamente, 0,56 l/kg. A pregabalina não se liga às proteínas plasmáticas. Metabolismo:

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A pregabalina sofre metabolização negligenciável nos humanos. Após uma dose de pregabalina marcada radioactivamente, cerca de 98% da radioactividade recuperada na urina correspondiam a pregabalina na forma inalterada. O derivado N-metilado da pregabalina, o principal metabolito da pregabalina detectado na urina, representava 0,9% da dose. Nos estudos pré-clínicos, não houve indicação de racemisação do enantiómero S de pregabalina em enantiómero R. Eliminação: A pregabalina é eliminada da circulação sistémica principalmente por excreção renal na forma inalterada do fármaco. A semi-vida média de eliminação da pregabalina é de 6,3 horas. A depuração plasmática e a depuração renal de pregabalina são directamente proporcionais à depuração da creatinina (ver secção 5.2, Insuficiência renal). É necessário ajustar a dose em doentes com função renal diminuída ou nos hemodialisados (ver secção 4.2, Quadro 1). Linearidade / não linearidade: A farmacocinética da pregabalina é linear dentro do intervalo posológico diário recomendado. A variabilidade farmacocinética inter-individual é baixa (< 20%). A farmacocinética das doses reiteradas é previsível a partir dos dados referentes à dose única. Assim, não existe necessidade de monitorizar as concentrações plasmáticas de pregabalina, por rotina. Farmacocinética em grupos especiais de doentes: Sexo Os ensaios clínicos indicam que o sexo não tem influência clinicamente significativa nas concentrações plasmáticas da pregabalina. Insuficiência renal A depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração da creatinina. Além disto, a pregabalina é, removida do plasma por hemodiálise de forma efectiva (após uma sessão de 4 horas de hemodiálise, as concentrações de pregabalina encontram-se reduzidas em cerca de 50%). Como a eliminação renal é a principal via de eliminação, é necessário reduzir a dose em doentes com insuficiência renal e complementar a dose depois da hemodiálise (ver secção 4.2, Quadro 1). Insuficiência hepática Não se realizaram estudos farmacocinéticos específicos em doentes com função hepática diminuída. Como a pregabalina não sofre metabolismo significativo e é excretada, predominantemente, na urina na sua forma inalterada, não se prevê que a diminuição da função hepática altere, significativamente, as concentrações plasmáticas de pregabalina. Idosos (mais de 65 anos de idade) A depuração de pregabalina tende a diminuir com a idade. Esta redução na depuração da pregabalina oral é consistente com as reduções observadas na depuração de creatinina em associação com o envelhecimento. Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina em doentes com compromisso da função renal relacionado com a idade (ver secção 4.2, Quadro 1). 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em estudos convencionais de segurança farmacológica realizados em animais, a pregabalina foi bem tolerada em doses clinicamente relevantes. Nos estudos de toxicidade de doses reiteradas em ratos e macacos, observaram-se efeitos no SNC, nomeadamente hipoactividade, hiperactividade e ataxia.

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Verificou-se um aumento da incidência de atrofia da retina, habitualmente observada em ratos albinos idosos, após exposição prolongada a pregabalina, com exposições ≥ 5 vezes a exposição humana média com a dose máxima clinicamente recomendada. A pregabalina não foi teratogénica em ratinhos, ratos ou coelhos. Só se verificou toxicidade fetal em ratos e coelhos com exposições consideravelmente superiores à exposição humana. Nos estudos de toxicidade pré-natal/pós-natal, a pregabalina induziu toxicidade no desenvolvimento dos descendentes de ratos, com exposições > 2 vezes a exposição humana máxima recomendada. Com base nos resultados de uma bateria de testes in vitro e in vivo, a pregabalina não é genotóxica. Foram realizados estudos de carcinogenicidade em ratos e ratinhos com duração de dois anos. Não foram observados tumores em ratos com uma exposição 24 vezes superior à exposição humana média de uma dose clínica máxima recomendada de 600 mg/dia. Em ratinhos, não foi detectado um aumento da incidência de tumores com uma exposição similar à exposição humana média, mas foi observado um aumento da incidência de hemangiosarcoma com exposições superiores. O mecanismo não genotóxico de formação de tumores induzidos pela pregabalina em ratinhos envolve alterações plaquetárias e proliferação celular endotelial associada. Estas alterações plaquetárias não estiveram presentes em ratos ou no homem em estudos clínicos de curta duração e longa duração limitada. Não existem evidências que sugiram um risco associado para o homem. Em ratos juvenis, os tipos de toxicidade não diferem qualitativamente dos observados em ratos adultos. Contudo, os ratos juvenis, são mais sensíveis. Com exposição a doses terapêuticas, observou-se evidência de sinais clínicos de hiperactividade do SNC e bruxismo, e algumas variações no crescimento (supressão temporária do ganho de peso corporal). Observaram-se efeitos no ciclo de cio com 5 vezes a exposição terapêutica humana. Observaram-se em ratos juvenis efeitos neurocomportamentais/cognitivos 1-2 semanas depois de uma exposição > 2 vezes (resposta ao alarme sonoro) ou > 5 vezes (aprendizagem/memória) a exposição terapêutica humana. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Conteúdo da cápsula: Lactose mono-hidratada Amido de milho Talco Invólucro da cápsula: Gelatina Dióxido de titânio (E171) Laurilsulfato de sódio Silica coloidal anidra Água purificada Tinta de impressão: Shellac Óxido de ferro negro (E172) Propilenoglicol Hidróxido de potássio 6.2 Incompatibilidades Não aplicável. 6.3 Prazo de validade

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3 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagens contendo 14, 21, 56 ou 84 cápsulas acondicionadas em blisters de PVC/Alumínio. Embalagens contendo 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária de PVC/Alumínio. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Instruções de utilização e manipulação Não existem requisitos especiais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited, Ramsgate Road, Sandwich, Kent CT13 9NJ UK 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 50 mg cápsulas 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada cápsula contém 50 mg de pregabalina. Excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Cápsula. Cápsula a 50 mg: cápsula de gelatina dura, branca, com as marcações “Pfizer” na cabeça e “PGN 50” no corpo a tinta preta. O corpo também está marcado com uma faixa negra. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Dor neuropática Lyrica está indicado no tratamento da dor neuropática periférica em adultos. Epilepsia Lyrica está indicado como terapêutica adjuvante em adultos com crises parciais de epilepsia, com ou sem generalização secundária. 4.2 Posologia e modo de administração O intervalo posológico é de 150 a 600 mg diários, administrados em duas ou três tomas. Lyrica pode ser tomado com ou sem alimentos. Dor neuropática O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após um intervalo de 3 a 7 dias e, se necessário, para a dose máxima de 600 mg diários após um intervalo adicional de 7 dias. Epilepsia O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após 1 semana. A posologia máxima de 600 mg diários, administrados em duas tomas, pode ser atingida após mais uma semana. Descontinuação da pregabalina De acordo com as práticas clínicas correntes, se for necessário descontinuar a pregabalina, seja na dor neuropática seja na epilepsia, ela deve ser retirada, gradualmente, durante um período mínimo de uma semana. Doentes com insuficiência renal

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A pregabalina é eliminada da circulação sistémica, principalmente, por excreção renal na forma inalterada do fármaco. Como a depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração de creatinina (ver secção 5.2), a redução da posologia em doentes com a função renal comprometida deve ser individualizada em função da depuração de creatinina (CLcr), como o Quadro 1 indica, a qual é determinada pela seguinte fórmula:

A hemodiálise removede forma efectiva, a pregabalina do plasma (50% do fármaco em 4 horas). Em doentes hemodialisados, a dose diária de pregabalina deve ser ajustada com base na função renal. Para além da dose diária, deve administrar-se uma dose suplementar imediatamente a seguir a cada tratamento de hemodiálise com a duração de 4 horas (ver Quadro 1). Quadro 1. Ajustamento da dose de pregabalina com base na função renal

Depuração de creatinina (CLcr)

(ml/min) Dose Diária Total de Pregabalina * Regime

Posológico

Dose Inicial (mg/dia)

Dose Máxima (mg/dia)

≥ 60 150 600 BID ou TID ≥ 30 – < 60 75 300 BID ou TID ≥ 15 – < 30 25 – 50 150 QD ou BID

< 15 25 75 QD Dose suplementar após hemodiálise (mg)

25 100 Dose única+ BID = Duas doses divididas TID = Três doses divididas QD = Dose diária única * A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida de acordo com o regime posológico para dar mg/dose + A dose suplementar é uma dose única adicional Uso em doentes com insuficiência hepática Não é necessário ajustar a dose em doentes com insuficiência hepática (ver secção 5.2). Uso em crianças e adolescentes (12 a 17 anos de idade) A segurança e a eficácia da pregabalina em doentes pediátricos com menos de 12 anos de idade e em adolescentes não foram estabelecidas. A utilização em crianças não está recomendada (ver secção 5.3). Uso no idoso (mais de 65 anos de idade) Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina no doente idoso devido à diminuição da função renal (ver Doentes com insuficiência renal). 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

[ ]feminino) sexo do doentes para 0,85 x(

(mg/dl) sérica creatininax 72

(kg) x (anos) idade - 140 (ml/min)CL cr

peso=

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Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência em lactase de Lapp ou deficiente absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento. De acordo com as práticas clínicas correntes, alguns doentes diabéticos que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina podem precisar de ajustar a medicação hipoglicemiante. O tratamento com pregabalina tem sido associado com tonturas e sonolência, o que pode aumentar a ocorrência de lesões acidentais (quedas) na população idosa. Assim, os doentes devem ser advertidos para tomarem precauções até que estejam familiarizados com os potenciais efeitos deste medicamento. Uma vez atingido o controlo das convulsões com a terapêutica adjuvante da pregabalina, não existem dados sobre a descontinuação da terapêutica antiepiléptica concomitante de forma a permitir a monoterapia com a pregabalina. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Como a pregabalina é predominantemente excretada na urina na forma inalterada, sofre uma metabolização negligenciável no homem (< 2% da dose recuperada na urina na forma de metabolitos), não inibe o metabolismo dos fármacos in vitro e não se fixa às proteínas plasmáticas, é improvável que produza ou esteja sujeita a interacções farmacocinéticas. Por conseguinte, nos estudos in vivo não se observaram interacções farmacocinéticas, clinicamente relevantes, entre a pregabalina e fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. A análise farmacocinética populacional revelou que os antidiabéticos orais, os diuréticos, a insulina, o fenobarbital, a tiagabina e o topiramato não tiveram efeitos clinicamente significativos na depuração de pregabalina. A co-administração de pregabalina com os contraceptivos orais noretisterona e/ou etinilestradiol não tem influência na farmacocinética, em estado estacionário, de nenhuma destas substâncias. Doses orais reiteradas de pregabalina em co-administração com oxicodona, lorazepam, ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes na respiração. A pregabalina é, aparentemente, aditiva na diminuição, induzida pela oxicodona, das funções cognitiva e motora grosseiras. A pregabalina pode potenciar os efeitos do etanol e do lorazepam. Não foram conduzidos estudos específicos de interacções farmacodinâmicas em voluntários idosos. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados suficientes sobre a utilização de pregabalina em mulheres grávidas. Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. Desta forma, Lyrica não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que o beneficio para a mãe seja claramente superior ao risco potencial para o feto. As mulheres em idade fértil deverão utilizar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento. Desconhece-se se a pregabalina é excretada no leite materno em humanos, mas está presente no leite das fêmeas do rato. Não se aconselha, portanto, o aleitamento durante o tratamento com pregabalina. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Lyrica pode causar tonturas e sonolência e por isso pode afectar a capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. Os doentes são aconselhados a não conduzir, utilizar máquinas complexas ou ter outras actividades potencialmente perigosas antes de saber se o medicamento afecta a sua capacidade para fazê-lo.

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4.8 Efeitos indesejáveis O programa clínico da pregabalina envolveu mais de 9000 doentes expostos à pregabalina, dos quais mais de 5000 tomaram parte em ensaios com dupla ocultação, controlados com placebo. As reacções adversas, registadas com maior frequência, consistiram em tonturas e sonolência. As reacções adversas foram, habitualmente, ligeiras a moderadas quanto à sua intensidade. Em todos os estudos controlados, a taxa de abandono por reacções adversas atingiu 13% nos doentes com pregabalina e 7% nos doentes com placebo. As reacções adversas mais frequentes, que resultaram em abandono dos grupos de tratamento com pregabalina, foram tonturas e sonolência. No quadro seguinte estão listadas, todas as reacções adversas ocorridas com uma incidência superior à do placebo e em mais de um doente, segundo a classe e frequência (muito frequentes (> 1/10), frequentes (> 1/100 e < 1/10), pouco frequentes (>1/1000 e <1/100), e raras (<1/1000)). As reacções adversas enumeradas também podem estar associadas a doenças subjacentes e/ou medicações concomitantes. Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Doenças do sangue e do sistema e linfático Raras Neutropenia Doenças do metabolismo e da nutrição Frequentes Aumento do apetite Pouco frequentes Anorexia Raras Hipoglicemia Perturbações do foro psiquiátrico Frequentes Euforia, confusão, diminuição da libido, irritabilidade Pouco frequentes Despersonalização, anorgasmia, excitação, depressão, agitação, oscilações de

humor, exacerbação da insónia, humor deprimido, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, aumento da libido, ataques de pânico, apatia

Raras Desinibição, humor exagerado Doenças do sistema nervoso Muito frequentes Tonturas, sonolência Frequentes Ataxia, perturbação da atenção, descoordenação, diminuição da memória,

tremor, disartria, parestesia Pouco frequentes Perturbação cognitiva, hipoestesia, defeito do campo visual, nistagmo,

perturbação da fala, mioclonia, hiporeflexia, discinesia, hiperactividade psicomotora, tontura postural, hiperestesia, ageusia, sensação de queimadura, tremor intencional, estupor, síncope

Raras Hipocinésia, parosmia, disgrafia Afecções oculares Frequentes Visão turva, diplopia Pouco frequentes Perturbações visuais, xeroftalmia, edema dos olhos, diminuição da acuidade

visual, dor ocular, astenopia, aumento do lacrimejo Raras Fotopsia, irritação do olho, midríase, oscilopsia, alteração da percepção da

profundidade visual, perda da visão periférica, estrabismo, brilho visual Afecções do ouvido e do labirinto Frequentes Vertigens Raras Hiperacusia Cardiopatias Pouco frequentes Taquicardia Raras Bloqueio auriculoventricular de primeiro grau, taquicardia sinusal, arritmia

sinusal, braquicardia sinusal Vasculopatias

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Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Pouco frequentes Rubores, afrontamentos Raras Hipotensão, arrefecimento periférico, hipertensão Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Pouco frequentes Dispneia, secura nasal Raras Nasofaringite, tosse, congestão nasal, epistaxis, rinite, ressonar, sensação de

aperto na garganta Doenças gastrointestinais Frequentes Xerostomia, obstipação, vómitos, flatulência Pouco frequentes Distensão abdominal, hipersecreção salivar, doença de refluxo gastroesofágico,

hipoestesia oral Raras Ascite, disfagia, pancreatite Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos Pouco frequentes Sudação, erupção papular Raras Suores frios, urticária Afecções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos Pouco frequentes Espasmos musculares, edema das articulações, cãibras musculares, mialgias,

artralgias, lombalgia, dor nos membros, rigidez muscular Raras Espasmo cervical, cervicalgia, rabdomiólise Doenças renais e urinárias Pouco frequentes Disúria, incontinência urinária Raras Oligúria, insuficiência renal Doenças dos órgãos genitais e da mama Frequentes Disfunção eréctil Pouco frequentes Atraso na ejaculação, disfunção sexual Raras Amenorreia, mastodinia, corrimento mamário, dismenorreia, hipertrofia mamária Perturbações gerais e alterações no local de administração Frequentes Fadiga, edema periférico, sensação de embriaguês, edema, anomalias da marcha Pouco frequentes Astenia, queda, polidipsia, sensação de aperto torácico Raras Anasarca exacerbada pela dor, pirexia, calafrios

Exames complementares de diagnóstico Frequentes Aumento de peso Pouco frequentes Elevação de alanina aminotransferase, elevação de creatina fosfoquinase

sanguínea, elevação de aspartato aminotransferase, trombocitopénia Raras Elevação da glicemia, elevação de creatinémia, hipocaliémia, perda de peso,

leucopenia 4.9 Sobredosagem Com sobredoses até 15 g não se registaram reacções adversas inesperadas. O tratamento da sobredosagem com pregabalina deve englobar medidas gerais de suporte e pode incluir hemodiálise, se necessário (ver secção 4.2, Quadro 1). 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Antiepilépticos, código ATC: N03A (proposto) A substância activa, pregabalina, é um análogo do ácido gama-aminobutírico (ácido (S)-3-(aminome-til)-5-metil-hexanóico). Mecanismo de acção

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A pregabalina liga-se a uma sub-unidade auxiliar (proteína α2-δ) dos canais de cálcio dependentes da voltagem no sistema nervoso central, que desloca potentemente a [3H]-gabapentina. Experiência clínica Dor neuropática A eficácia foi demonstrada em estudos realizados na neuropatia diabética e na nevralgia pós-herpética. A eficácia não foi estudada noutros modelos de dor neuropática. A pregabalina foi estudada em 9 estudos clínicos com duração superior a 13 semanas com duas tomas diárias (BID) e com duração superior a 8 semanas com três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia para os regimes posológicos BID e TID foram similares. Em ensaios clínicos de até 13 semanas, observou-se redução da dor na primeira semana, que persistiu durante todo o período de tratamento. Em estudos clínicos controlados, 45% dos doentes tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo experimentaram uma melhoria de 50% na classificação da dor. Para os doentes que não experimentaram sonolência, a referida melhoria foi relatada em 43% dos tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo. Para os doentes que experimentaram sonolência, as taxas de resposta foram de 54% com pregabalina e 16% com placebo. Epilepsia A pregabalina foi estudada em 3 estudos clínicos controlados com a duração de 12 semanas e duas (BID) ou três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia dos regimes posológicos BID e TID foram similares. Observou-se uma redução na frequência de crises convulsivas a partir da semana 1. 5.2 Propriedades farmacocinéticas A farmacocinética da pregabalina, observada no estado estacionário, é similar em voluntários sãos, em doentes com epilepsia medicados com antiepilépticos e em doentes com dor crónica. Absorção: A pregabalina é absorvida rapidamente quando administrada em jejum, sendo as concentrações plasmáticas máximas atingidas dentro de 1 hora após administração de doses únicas e reiteradas. A biodisponibilidade da pregabalina, por via oral, é de ≥ 90%, sendo independente da dose. Após administração reiterada, o estado estacionário é atingido dentro de 24 a 48 horas. A taxa de absorção da pregabalina diminui quando o fármaco é administrado com alimentos, o que resulta numa redução de cerca de 25-30% no valor de Cmax e num atraso de, aproximadamente, 2,5 horas no valor de tmax. Porém, a administração da pregabalina com alimentos não tem efeitos clinicamente significativos na extensão da absorção da pregabalina. Distribuição: Nos estudos pré-clínicos, a pregabalina demonstrou atravessar rapidamente a barreira hemato-encefálica em ratinhos, ratos e macacos. Verificou-se que a pregabalina atravessa a placenta em ratos e está presente no leite de fêmeas do rato. Nos humanos, o volume de distribuição aparente de pregabalina, após administração oral, é de, aproximadamente, 0,56 l/kg. A pregabalina não se liga às proteínas plasmáticas. Metabolismo:

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A pregabalina sofre metabolização negligenciável nos humanos. Após uma dose de pregabalina marcada radioactivamente, cerca de 98% da radioactividade recuperada na urina correspondiam a pregabalina na forma inalterada. O derivado N-metilado da pregabalina, o principal metabolito da pregabalina detectado na urina, representava 0,9% da dose. Nos estudos pré-clínicos, não houve indicação de racemisação do enantiómero S de pregabalina em enantiómero R. Eliminação: A pregabalina é eliminada da circulação sistémica principalmente por excreção renal na forma inalterada do fármaco. A semi-vida média de eliminação da pregabalina é de 6,3 horas. A depuração plasmática e a depuração renal de pregabalina são directamente proporcionais à depuração da creatinina (ver secção 5.2, Insuficiência renal). É necessário ajustar a dose em doentes com função renal diminuída ou nos hemodialisados (ver secção 4.2, Quadro 1). Linearidade / não linearidade: A farmacocinética da pregabalina é linear dentro do intervalo posológico diário recomendado. A variabilidade farmacocinética inter-individual é baixa (< 20%). A farmacocinética das doses reiteradas é previsível a partir dos dados referentes à dose única. Assim, não existe necessidade de monitorizar as concentrações plasmáticas de pregabalina, por rotina. Farmacocinética em grupos especiais de doentes: Sexo Os ensaios clínicos indicam que o sexo não tem influência clinicamente significativa nas concentrações plasmáticas da pregabalina. Insuficiência renal A depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração da creatinina. Além disto, a pregabalina é removida do plasma por hemodiálise de forma efectiva (após uma sessão de 4 horas de hemodiálise, as concentrações de pregabalina encontram-se reduzidas em cerca de 50%). Como a eliminação renal é a principal via de eliminação, é necessário reduzir a dose em doentes com insuficiência renal e complementar a dose depois da hemodiálise (ver secção 4.2, Quadro 1). Insuficiência hepática Não se realizaram estudos farmacocinéticos específicos em doentes com função hepática diminuída. Como a pregabalina não sofre metabolismo significativo e é excretada, predominantemente, na urina na sua forma inalterada, não se prevê que a diminuição da função hepática altere, significativamente, as concentrações plasmáticas de pregabalina. Idosos (mais de 65 anos de idade) A depuração de pregabalina tende a diminuir com a idade. Esta redução na depuração da pregabalina oral é consistente com as reduções observadas na depuração de creatinina em associação com o envelhecimento. Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina em doentes com compromisso da função renal relacionado com a idade (ver secção 4.2, Quadro 1). 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em estudos convencionais de segurança farmacológica realizados em animais, a pregabalina foi bem tolerada em doses clinicamente relevantes. Nos estudos de toxicidade de doses reiteradas em ratos e macacos, observaram-se efeitos no SNC, nomeadamente hipoactividade, hiperactividade e ataxia.

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Verificou-se um aumento da incidência de atrofia da retina, habitualmente observada em ratos albinos idosos, após exposição prolongada a pregabalina, com exposições ≥ 5 vezes a exposição humana média com a dose máxima clinicamente recomendada. A pregabalina não foi teratogénica em ratinhos, ratos ou coelhos. Só se verificou toxicidade fetal em ratos e coelhos com exposições consideravelmente superiores à exposição humana. Nos estudos de toxicidade pré-natal/pós-natal, a pregabalina induziu toxicidade no desenvolvimento dos descendentes de ratos, com exposições > 2 vezes a exposição humana máxima recomendada. Com base nos resultados de uma bateria de testes in vitro e in vivo, a pregabalina não é genotóxica. Foram realizados estudos de carcinogenicidade em ratos e ratinhos com duração de dois anos. Não foram observados tumores em ratos com uma exposição 24 vezes superior à exposição humana média de uma dose clínica máxima recomendada de 600 mg/dia. Em ratinhos, não foi detectado um aumento da incidência de tumores com uma exposição similar à exposição humana média, mas foi observado um aumento da incidência de hemangiosarcoma com exposições superiores. O mecanismo não genotóxico de formação de tumores induzidos pela pregabalina em ratinhos envolve alterações plaquetárias e proliferação celular endotelial associada. Estas alterações plaquetárias não estiveram presentes em ratos ou no homem em estudos clínicos de curta duração e longa duração limitada. Não existem evidências que sugiram um risco associado para o homem. Em ratos juvenis, os tipos de toxicidade não diferem qualitativamente dos observados em ratos adultos. Contudo, os ratos juvenis, são mais sensíveis. Com exposição a doses terapêuticas, observou-se evidência de sinais clínicos de hiperactividade do SNC e bruxismo, e algumas variações no crescimento (supressão temporária do ganho de peso corporal). Observaram-se efeitos no ciclo de cio com 5 vezes a exposição terapêutica humana. Observaram-se em ratos juvenis efeitos neurocomportamentais/cognitivos 1-2 semanas depois de uma exposição > 2 vezes (resposta ao alarme sonoro) ou > 5 vezes (aprendizagem/memória) a exposição terapêutica humana. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Conteúdo da cápsula: Lactose mono-hidratada Amido de milho Talco Invólucro da cápsula: Gelatina Dióxido de titânio (E171) Laurilsulfato de sódio Silica coloidal anidra Água purificada Tinta de impressão: Shellac Óxido de ferro negro (E172) Propilenoglicol Hidróxido de potássio 6.2 Incompatibilidades Não aplicável. 6.3 Prazo de validade

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3 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagens contendo 14, 21, 56 ou 84 cápsulas acondicionadas em blisters de PVC/Alumínio. Embalagens contendo 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária de PVC/Alumínio. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Instruções de utilização e manipulação Não existem requisitos especiais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited, Ramsgate Road, Sandwich, Kent CT13 9NJ UK 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 75 mg cápsulas 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada cápsula contém 75 mg de pregabalina. Excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Cápsula. Cápsula a 75 mg: cápsula de gelatina dura, branca e laranja, com as marcações “Pfizer” na cabeça e “PGN 75” no corpo a tinta preta. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Dor neuropática Lyrica está indicado no tratamento da dor neuropática periférica em adultos. Epilepsia Lyrica está indicado como terapêutica adjuvante em adultos com crises parciais de epilepsia, com ou sem generalização secundária. 4.2 Posologia e modo de administração O intervalo posológico é de 150 a 600 mg diários, administrados em duas ou três tomas. Lyrica pode ser tomado com ou sem alimentos. Dor neuropática O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após um intervalo de 3 a 7 dias e, se necessário, para a dose máxima de 600 mg diários após um intervalo adicional de 7 dias. Epilepsia O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após 1 semana. A posologia máxima de 600 mg diários, administrados em duas tomas, pode ser atingida após mais uma semana. Descontinuação da pregabalina De acordo com as práticas clínicas correntes, se for necessário descontinuar a pregabalina, seja na dor neuropática seja na epilepsia, ela deve ser retirada, gradualmente, durante um período mínimo de uma semana. Doentes com insuficiência renal

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A pregabalina é eliminada da circulação sistémica, principalmente, por excreção renal na forma inalterada do fármaco. Como a depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração de creatinina (ver secção 5.2), a redução da posologia em doentes com a função renal comprometida deve ser individualizada em função da depuração de creatinina (CLcr), como o Quadro 1 indica, a qual é determinada pela seguinte fórmula:

A hemodiálise remove de forma efectiva a pregabalina do plasma (50% do fármaco em 4 horas). Em doentes hemodialisados, a dose diária de pregabalina deve ser ajustada com base na função renal. Para além da dose diária, deve administrar-se uma dose suplementar imediatamente a seguir a cada tratamento de hemodiálise com a duração de 4 horas (ver Quadro 1). Quadro 1. Ajustamento da dose de pregabalina com base na função renal

Depuração de creatinina (CLcr)

(ml/min) Dose Diária Total de Pregabalina * Regime

Posológico

Dose Inicial (mg/dia)

Dose Máxima (mg/dia)

≥ 60 150 600 BID ou TID ≥ 30 – < 60 75 300 BID ou TID ≥ 15 – < 30 25 – 50 150 QD ou BID

< 15 25 75 QD Dose suplementar após hemodiálise (mg)

25 100 Dose única+ BID = Duas doses divididas TID = Três doses divididas QD = Dose diária única * A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida de acordo com o regime posológico para dar mg/dose + A dose suplementar é uma dose única adicional Uso em doentes com insuficiência hepática Não é necessário ajustar a dose em doentes com insuficiência hepática (ver secção 5.2). Uso em crianças e adolescentes (12 a 17 anos de idade) A segurança e a eficácia da pregabalina em doentes pediátricos com menos de 12 anos de idade e em adolescentes não foram estabelecidas. A utilização em crianças não está recomendada (ver secção 5.3). Uso no idoso (mais de 65 anos de idade) Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina no doente idoso devido à diminuição da função renal (ver Doentes com insuficiência renal). 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

[ ]feminino) sexo do doentes para 0,85 x(

(mg/dl) sérica creatininax 72

(kg) x (anos) idade - 140 (ml/min)CL cr

peso=

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Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência em lactase de Lapp ou deficiente absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento. De acordo com as práticas clínicas correntes, alguns doentes diabéticos que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina podem precisar de ajustar a medicação hipoglicemiante. O tratamento com pregabalina tem sido associado com tonturas e sonolência, o que pode aumentar a ocorrência de lesões acidentais (quedas) na população idosa. Assim, os doentes devem ser advertidos para tomarem precauções até que estejam familiarizados com os potenciais efeitos deste medicamento. Uma vez atingido o controlo das convulsões com a terapêutica adjuvante da pregabalina, não existem dados sobre a descontinuação da terapêutica antiepiléptica concomitante de forma a permitir a monoterapia com a pregabalina. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Como a pregabalina é predominantemente excretada na urina na forma inalterada, sofre uma metabolização negligenciável no homem (< 2% da dose recuperada na urina na forma de metabolitos), não inibe o metabolismo dos fármacos in vitro e não se fixa às proteínas plasmáticas, é improvável que produza ou esteja sujeita a interacções farmacocinéticas. Por conseguinte, nos estudos in vivo não se observaram interacções farmacocinéticas, clinicamente relevantes, entre a pregabalina e fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. A análise farmacocinética populacional revelou que os antidiabéticos orais, os diuréticos, a insulina, o fenobarbital, a tiagabina e o topiramato não tiveram efeitos clinicamente significativos na depuração de pregabalina. A co-administração de pregabalina com os contraceptivos orais noretisterona e/ou etinilestradiol não tem influência na farmacocinética, em estado estacionário, de nenhuma destas substâncias. Doses orais reiteradas de pregabalina em co-administração com oxicodona, lorazepam, ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes na respiração. A pregabalina é, aparentemente, aditiva na diminuição, induzida pela oxicodona, das funções cognitiva e motora grosseiras. A pregabalina pode potenciar os efeitos do etanol e do lorazepam. Não foram conduzidos estudos específicos de interacções farmacodinâmicas em voluntários idosos. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados suficientes sobre a utilização de pregabalina em mulheres grávidas. Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. Desta forma, Lyrica não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que o beneficio para a mãe seja claramente superior ao risco potencial para o feto. As mulheres em idade fértil deverão utilizar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento. Desconhece-se se a pregabalina é excretada no leite materno em humanos, mas está presente no leite das fêmeas do rato. Não se aconselha, portanto, o aleitamento durante o tratamento com pregabalina. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Lyrica pode causar tonturas e sonolência e por isso pode afectar a capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. Os doentes são aconselhados a não conduzir, utilizar máquinas complexas ou ter outras actividades potencialmente perigosas antes de saber se o medicamento afecta a sua capacidade para fazê-lo.

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4.8 Efeitos indesejáveis O programa clínico da pregabalina envolveu mais de 9000 doentes expostos à pregabalina, dos quais mais de 5000 tomaram parte em ensaios com dupla ocultação, controlados com placebo. As reacções adversas, registadas com maior frequência, consistiram em tonturas e sonolência. As reacções adversas foram, habitualmente, ligeiras a moderadas quanto à sua intensidade. Em todos os estudos controlados, a taxa de abandono por reacções adversas atingiu 13% nos doentes com pregabalina e 7% nos doentes com placebo. As reacções adversas mais frequentes, que resultaram em abandono dos grupos de tratamento com pregabalina, foram tonturas e sonolência. No quadro seguinte estão listadas, todas as reacções adversas ocorridas com uma incidência superior à do placebo e em mais de um doente, segundo a classe e frequência (muito frequentes (> 1/10), frequentes (> 1/100 e < 1/10), pouco frequentes (>1/1000 e <1/100), e raras (<1/1000)). As reacções adversas enumeradas também podem estar associadas a doenças subjacentes e/ou medicações concomitantes. Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Doenças do sangue e do sistema e linfático Raras Neutropenia Doenças do metabolismo e da nutrição Frequentes Aumento do apetite Pouco frequentes Anorexia Raras Hipoglicemia Perturbações do foro psiquiátrico Frequentes Euforia, confusão, diminuição da libido, irritabilidade Pouco frequentes Despersonalização, anorgasmia, excitação, depressão, agitação, oscilações de

humor, exacerbação da insónia, humor deprimido, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, aumento da libido, ataques de pânico, apatia

Raras Desinibição, humor exagerado Doenças do sistema nervoso Muito frequentes Tonturas, sonolência Frequentes Ataxia, perturbação da atenção, descoordenação, diminuição da memória,

tremor, disartria, parestesia Pouco frequentes Perturbação cognitiva, hipoestesia, defeito do campo visual, nistagmo,

perturbação da fala, mioclonia, hiporeflexia, discinesia, hiperactividade psicomotora, tontura postural, hiperestesia, ageusia, sensação de queimadura, tremor intencional, estupor, síncope

Raras Hipocinésia, parosmia, disgrafia Afecções oculares Frequentes Visão turva, diplopia Pouco frequentes Perturbações visuais, xeroftalmia, edema dos olhos, diminuição da acuidade

visual, dor ocular, astenopia, aumento do lacrimejo Raras Fotopsia, irritação do olho, midríase, oscilopsia, alteração da percepção da

profundidade visual, perda da visão periférica, estrabismo, brilho visual Afecções do ouvido e do labirinto Frequentes Vertigens Raras Hiperacusia Cardiopatias Pouco frequentes Taquicardia Raras Bloqueio auriculoventricular de primeiro grau, taquicardia sinusal, arritmia

sinusal, braquicardia sinusal Vasculopatias

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Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Pouco frequentes Rubores, afrontamentos Raras Hipotensão, arrefecimento periférico, hipertensão Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Pouco frequentes Dispneia, secura nasal Raras Nasofaringite, tosse, congestão nasal, epistaxis, rinite, ressonar, sensação de

aperto na garganta Doenças gastrointestinais Frequentes Xerostomia, obstipação, vómitos, flatulência Pouco frequentes Distensão abdominal, hipersecreção salivar, doença de refluxo gastroesofágico,

hipoestesia oral Raras Ascite, disfagia, pancreatite Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos Pouco frequentes Sudação, erupção papular Raras Suores frios, urticária Afecções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos Pouco frequentes Espasmos musculares, edema das articulações, cãibras musculares, mialgias,

artralgias, lombalgia, dor nos membros, rigidez muscular Raras Espasmo cervical, cervicalgia, rabdomiólise Doenças renais e urinárias Pouco frequentes Disúria, incontinência urinária Raras Oligúria, insuficiência renal Doenças dos órgãos genitais e da mama Frequentes Disfunção eréctil Pouco frequentes Atraso na ejaculação, disfunção sexual Raras Amenorreia, mastodinia, corrimento mamário, dismenorreia, hipertrofia mamária Perturbações gerais e alterações no local de administração Frequentes Fadiga, edema periférico, sensação de embriaguês, edema, anomalias da marcha Pouco frequentes Astenia, queda, polidipsia, sensação de aperto torácico Raras Anasarca exacerbada pela dor, pirexia, calafrios

Exames complementares de diagnóstico Frequentes Aumento de peso Pouco frequentes Elevação de alanina aminotransferase, elevação de creatina fosfoquinase

sanguínea, elevação de aspartato aminotransferase, trombocitopénia Raras Elevação da glicemia, elevação de creatinémia, hipocaliémia, perda de peso,

leucopenia 4.9 Sobredosagem Com sobredoses até 15 g não se registaram reacções adversas inesperadas. O tratamento da sobredosagem com pregabalina deve englobar medidas gerais de suporte e pode incluir hemodiálise, se necessário (ver secção 4.2, Quadro 1). 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Antiepilépticos, código ATC: N03A (proposto) A substância activa, pregabalina, é um análogo do ácido gama-aminobutírico (ácido (S)-3-(aminome-til)-5-metil-hexanóico). Mecanismo de acção

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A pregabalina liga-se a uma sub-unidade auxiliar (proteína α2-δ) dos canais de cálcio dependentes da voltagem no sistema nervoso central, que desloca potentemente a [3H]-gabapentina. Experiência clínica Dor neuropática A eficácia foi demonstrada em estudos realizados na neuropatia diabética e na nevralgia pós-herpética. A eficácia não foi estudada noutros modelos de dor neuropática. A pregabalina foi estudada em 9 estudos clínicos com duração superior a 13 semanas com duas tomas diárias (BID) e com duração superior a 8 semanas com três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia para os regimes posológicos BID e TID foram similares. Em ensaios clínicos de até 13 semanas, observou-se redução da dor na primeira semana, que persistiu durante todo o período de tratamento. Em estudos clínicos controlados, 45% dos doentes tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo experimentaram uma melhoria de 50% na classificação da dor. Para os doentes que não experimentaram sonolência, a referida melhoria foi relatada em 43% dos tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo. Para os doentes que experimentaram sonolência, as taxas de resposta foram de 54% com pregabalina e 16% com placebo. Epilepsia A pregabalina foi estudada em 3 estudos clínicos controlados com a duração de 12 semanas e duas (BID) ou três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia dos regimes posológicos BID e TID foram similares. Observou-se uma redução na frequência de crises convulsivas a partir da semana 1. 5.2 Propriedades farmacocinéticas A farmacocinética da pregabalina, observada no estado estacionário, é similar em voluntários sãos, em doentes com epilepsia medicados com antiepilépticos e em doentes com dor crónica. Absorção: A pregabalina é absorvida rapidamente quando administrada em jejum, sendo as concentrações plasmáticas máximas atingidas dentro de 1 hora após administração de doses únicas e reiteradas. A biodisponibilidade da pregabalina, por via oral, é de ≥ 90%, sendo independente da dose. Após administração reiterada, o estado estacionário é atingido dentro de 24 a 48 horas. A taxa de absorção da pregabalina diminui quando o fármaco é administrado com alimentos, o que resulta numa redução de cerca de 25-30% no valor de Cmax e num atraso de, aproximadamente, 2,5 horas no valor de tmax. Porém, a administração da pregabalina com alimentos não tem efeitos clinicamente significativos na extensão da absorção da pregabalina. Distribuição: Nos estudos pré-clínicos, a pregabalina demonstrou atravessar rapidamente a barreira hemato-encefálica em ratinhos, ratos e macacos. Verificou-se que a pregabalina atravessa a placenta em ratos e está presente no leite de fêmeas do rato. Nos humanos, o volume de distribuição aparente de pregabalina, após administração oral, é de, aproximadamente, 0,56 l/kg. A pregabalina não se liga às proteínas plasmáticas. Metabolismo:

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A pregabalina sofre metabolização negligenciável nos humanos. Após uma dose de pregabalina marcada radioactivamente, cerca de 98% da radioactividade recuperada na urina correspondiam a pregabalina na forma inalterada. O derivado N-metilado da pregabalina, o principal metabolito da pregabalina detectado na urina, representava 0,9% da dose. Nos estudos pré-clínicos, não houve indicação de racemisação do enantiómero S de pregabalina em enantiómero R. Eliminação: A pregabalina é eliminada da circulação sistémica principalmente por excreção renal na forma inalterada do fármaco. A semi-vida média de eliminação da pregabalina é de 6,3 horas. A depuração plasmática e a depuração renal de pregabalina são directamente proporcionais à depuração da creatinina (ver secção 5.2, Insuficiência renal). É necessário ajustar a dose em doentes com função renal diminuída ou nos hemodialisados (ver secção 4.2, Quadro 1). Linearidade / não linearidade: A farmacocinética da pregabalina é linear dentro do intervalo posológico diário recomendado. A variabilidade farmacocinética inter-individual é baixa (< 20%). A farmacocinética das doses reiteradas é previsível a partir dos dados referentes à dose única. Assim, não existe necessidade de monitorizar as concentrações plasmáticas de pregabalina, por rotina. Farmacocinética em grupos especiais de doentes: Sexo Os ensaios clínicos indicam que o sexo não tem influência clinicamente significativa nas concentrações plasmáticas da pregabalina. Insuficiência renal A depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração da creatinina. Além disto, a pregabalina é removida do plasma por hemodiálise de forma efectiva (após uma sessão de 4 horas de hemodiálise, as concentrações de pregabalina encontram-se reduzidas em cerca de 50%). Como a eliminação renal é a principal via de eliminação, é necessário reduzir a dose em doentes com insuficiência renal e complementar a dose depois da hemodiálise (ver secção 4.2, Quadro 1). Insuficiência hepática Não se realizaram estudos farmacocinéticos específicos em doentes com função hepática diminuída. Como a pregabalina não sofre metabolismo significativo e é excretada, predominantemente, na urina na sua forma inalterada, não se prevê que a diminuição da função hepática altere, significativamente, as concentrações plasmáticas de pregabalina. Idosos (mais de 65 anos de idade) A depuração de pregabalina tende a diminuir com a idade. Esta redução na depuração da pregabalina oral é consistente com as reduções observadas na depuração de creatinina em associação com o envelhecimento. Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina em doentes com compromisso da função renal relacionado com a idade (ver secção 4.2, Quadro 1). 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em estudos convencionais de segurança farmacológica realizados em animais, a pregabalina foi bem tolerada em doses clinicamente relevantes. Nos estudos de toxicidade de doses reiteradas em ratos e macacos, observaram-se efeitos no SNC, nomeadamente hipoactividade, hiperactividade e ataxia.

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Verificou-se um aumento da incidência de atrofia da retina, habitualmente observada em ratos albinos idosos, após exposição prolongada a pregabalina, com exposições ≥ 5 vezes a exposição humana média com a dose máxima clinicamente recomendada. A pregabalina não foi teratogénica em ratinhos, ratos ou coelhos. Só se verificou toxicidade fetal em ratos e coelhos com exposições consideravelmente superiores à exposição humana. Nos estudos de toxicidade pré-natal/pós-natal, a pregabalina induziu toxicidade no desenvolvimento dos descendentes de ratos, com exposições > 2 vezes a exposição humana máxima recomendada. Com base nos resultados de uma bateria de testes in vitro e in vivo, a pregabalina não é genotóxica. Foram realizados estudos de carcinogenicidade em ratos e ratinhos com duração de dois anos. Não foram observados tumores em ratos com uma exposição 24 vezes superior à exposição humana média de uma dose clínica máxima recomendada de 600 mg/dia. Em ratinhos, não foi detectado um aumento da incidência de tumores com uma exposição similar à exposição humana média, mas foi observado um aumento da incidência de hemangiosarcoma com exposições superiores. O mecanismo não genotóxico de formação de tumores induzidos pela pregabalina em ratinhos envolve alterações plaquetárias e proliferação celular endotelial associada. Estas alterações plaquetárias não estiveram presentes em ratos ou no homem em estudos clínicos de curta duração e longa duração limitada. Não existem evidências que sugiram um risco associado para o homem. Em ratos juvenis, os tipos de toxicidade não diferem qualitativamente dos observados em ratos adultos. Contudo, os ratos juvenis, são mais sensíveis. Com exposição a doses terapêuticas, observou-se evidência de sinais clínicos de hiperactividade do SNC e bruxismo, e algumas variações no crescimento (supressão temporária do ganho de peso corporal). Observaram-se efeitos no ciclo de cio com 5 vezes a exposição terapêutica humana. Observaram-se em ratos juvenis efeitos neurocomportamentais/cognitivos 1-2 semanas depois de uma exposição > 2 vezes (resposta ao alarme sonoro) ou > 5 vezes (aprendizagem/memória) a exposição terapêutica humana. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Conteúdo da cápsula: Lactose mono-hidratada Amido de milho Talco Invólucro da cápsula: Gelatina Dióxido de titânio (E171) Laurilsulfato de sódio Silica coloidal anidra Água purificada Óxido de ferro vermelho (E172) Tinta de impressão: Shellac Óxido de ferro negro (E172) Propilenoglicol Hidróxido de potássio 6.2 Incompatibilidades Não aplicável.

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6.3 Prazo de validade 3 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagens contendo 14 ou 56 cápsulas acondicionadas em blisters de PVC/Alumínio. Embalagens contendo 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária de PVC/Alumínio. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Instruções de utilização e manipulação Não existem requisitos especiais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited, Ramsgate Road, Sandwich, Kent CT13 9NJ UK 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 100 mg cápsulas 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada cápsula contém 100 mg de pregabalina. Excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Cápsula. Cápsula a 100 mg: cápsula de gelatina dura, cor de laranja, com as marcações “Pfizer” na cabeça e “PGN 100” no corpo a tinta preta. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Dor neuropática Lyrica está indicado no tratamento da dor neuropática periférica em adultos. Epilepsia Lyrica está indicado como terapêutica adjuvante em adultos com crises parciais de epilepsia, com ou sem generalização secundária. 4.2 Posologia e modo de administração O intervalo posológico é de 150 a 600 mg diários, administrados em duas ou três tomas. Lyrica pode ser tomado com ou sem alimentos. Dor neuropática O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após um intervalo de 3 a 7 dias e, se necessário, para a dose máxima de 600 mg diários após um intervalo adicional de 7 dias. Epilepsia O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após 1 semana. A posologia máxima de 600 mg diários, administrados em duas tomas, pode ser atingida após mais uma semana. Descontinuação da pregabalina De acordo com as práticas clínicas correntes, se for necessário descontinuar a pregabalina, seja na dor neuropática seja na epilepsia, ela deve ser retirada, gradualmente, durante um período mínimo de uma semana. Doentes com insuficiência renal

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A pregabalina é eliminada da circulação sistémica, principalmente, por excreção renal na forma inalterada do fármaco. Como a depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração de creatinina (ver secção 5.2), a redução da posologia em doentes com a função renal comprometida deve ser individualizada em função da depuração de creatinina (CLcr), como o Quadro 1 indica, a qual é determinada pela seguinte fórmula:

A hemodiálise remove de forma efectiva a pregabalina do plasma (50% do fármaco em 4 horas). Em doentes hemodialisados, a dose diária de pregabalina deve ser ajustada com base na função renal. Para além da dose diária, deve administrar-se uma dose suplementar imediatamente a seguir a cada tratamento de hemodiálise com a duração de 4 horas (ver Quadro 1). Quadro 1. Ajustamento da dose de pregabalina com base na função renal

Depuração de creatinina (CLcr)

(ml/min) Dose Diária Total de Pregabalina * Regime

Posológico

Dose Inicial (mg/dia)

Dose Máxima (mg/dia)

≥ 60 150 600 BID ou TID ≥ 30 – < 60 75 300 BID ou TID ≥ 15 – < 30 25 – 50 150 QD ou BID

< 15 25 75 QD Dose suplementar após hemodiálise (mg)

25 100 Dose única+ BID = Duas doses divididas TID = Três doses divididas QD = Dose diária única * A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida de acordo com o regime posológico para dar mg/dose + A dose suplementar é uma dose única adicional Uso em doentes com insuficiência hepática Não é necessário ajustar a dose em doentes com insuficiência hepática (ver secção 5.2). Uso em crianças e adolescentes (12 a 17 anos de idade) A segurança e a eficácia da pregabalina em doentes pediátricos com menos de 12 anos de idade e em adolescentes não foram estabelecidas. A utilização em crianças não está recomendada (ver secção 5.3). Uso no idoso (mais de 65 anos de idade) Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina no doente idoso devido à diminuição da função renal (ver Doentes com insuficiência renal). 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

[ ]feminino) sexo do doentes para 0,85 x(

(mg/dl) sérica creatininax 72

(kg) x (anos) idade - 140 (ml/min)CL cr

peso=

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Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência em lactase de Lapp ou deficiente absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento. De acordo com as práticas clínicas correntes, alguns doentes diabéticos que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina podem precisar de ajustar a medicação hipoglicemiante. O tratamento com pregabalina tem sido associado com tonturas e sonolência, o que pode aumentar a ocorrência de lesões acidentais (quedas) na população idosa. Assim, os doentes devem ser advertidos para tomarem precauções até que estejam familiarizados com os potenciais efeitos deste medicamento. Uma vez atingido o controlo das convulsões com a terapêutica adjuvante da pregabalina, não existem dados sobre a descontinuação da terapêutica antiepiléptica concomitante de forma a permitir a monoterapia com a pregabalina. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Como a pregabalina é predominantemente excretada na urina na forma inalterada, sofre uma metabolização negligenciável no homem (< 2% da dose recuperada na urina na forma de metabolitos), não inibe o metabolismo dos fármacos in vitro e não se fixa às proteínas plasmáticas, é improvável que produza ou esteja sujeita a interacções farmacocinéticas. Por conseguinte, nos estudos in vivo não se observaram interacções farmacocinéticas, clinicamente relevantes, entre a pregabalina e fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. A análise farmacocinética populacional revelou que os antidiabéticos orais, os diuréticos, a insulina, o fenobarbital, a tiagabina e o topiramato não tiveram efeitos clinicamente significativos na depuração de pregabalina. A co-administração de pregabalina com os contraceptivos orais noretisterona e/ou etinilestradiol não tem influência na farmacocinética, em estado estacionário, de nenhuma destas substâncias. Doses orais reiteradas de pregabalina em co-administração com oxicodona, lorazepam, ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes na respiração. A pregabalina é, aparentemente, aditiva na diminuição, induzida pela oxicodona, das funções cognitiva e motora grosseiras. A pregabalina pode potenciar os efeitos do etanol e do lorazepam. Não foram conduzidos estudos específicos de interacções farmacodinâmicas em voluntários idosos. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados suficientes sobre a utilização de pregabalina em mulheres grávidas. Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. Desta forma, Lyrica não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que o beneficio para a mãe seja claramente superior ao risco potencial para o feto. As mulheres em idade fértil deverão utilizar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento. Desconhece-se se a pregabalina é excretada no leite materno em humanos, mas está presente no leite das fêmeas do rato. Não se aconselha, portanto, o aleitamento durante o tratamento com pregabalina. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Lyrica pode causar tonturas e sonolência e por isso pode afectar a capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. Os doentes são aconselhados a não conduzir, utilizar máquinas complexas ou ter outras actividades potencialmente perigosas antes de saber se o medicamento afecta a sua capacidade para fazê-lo.

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4.8 Efeitos indesejáveis O programa clínico da pregabalina envolveu mais de 9000 doentes expostos à pregabalina, dos quais mais de 5000 tomaram parte em ensaios com dupla ocultação, controlados com placebo. As reacções adversas, registadas com maior frequência, consistiram em tonturas e sonolência. As reacções adversas foram, habitualmente, ligeiras a moderadas quanto à sua intensidade. Em todos os estudos controlados, a taxa de abandono por reacções adversas atingiu 13% nos doentes com pregabalina e 7% nos doentes com placebo. As reacções adversas mais frequentes, que resultaram em abandono dos grupos de tratamento com pregabalina, foram tonturas e sonolência. No quadro seguinte estão listadas, todas as reacções adversas ocorridas com uma incidência superior à do placebo e em mais de um doente, segundo a classe e frequência (muito frequentes (> 1/10), frequentes (> 1/100 e < 1/10), pouco frequentes (>1/1000 e <1/100), e raras (<1/1000)). As reacções adversas enumeradas também podem estar associadas a doenças subjacentes e/ou medicações concomitantes. Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Doenças do sangue e do sistema e linfático Raras Neutropenia Doenças do metabolismo e da nutrição Frequentes Aumento do apetite Pouco frequentes Anorexia Raras Hipoglicemia Perturbações do foro psiquiátrico Frequentes Euforia, confusão, diminuição da libido, irritabilidade Pouco frequentes Despersonalização, anorgasmia, excitação, depressão, agitação, oscilações de

humor, exacerbação da insónia, humor deprimido, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, aumento da libido, ataques de pânico, apatia

Raras Desinibição, humor exagerado Doenças do sistema nervoso Muito frequentes Tonturas, sonolência Frequentes Ataxia, perturbação da atenção, descoordenação, diminuição da memória,

tremor, disartria, parestesia Pouco frequentes Perturbação cognitiva, hipoestesia, defeito do campo visual, nistagmo,

perturbação da fala, mioclonia, hiporeflexia, discinesia, hiperactividade psicomotora, tontura postural, hiperestesia, ageusia, sensação de queimadura, tremor intencional, estupor, síncope

Raras Hipocinésia, parosmia, disgrafia Afecções oculares Frequentes Visão turva, diplopia Pouco frequentes Perturbações visuais, xeroftalmia, edema dos olhos, diminuição da acuidade

visual, dor ocular, astenopia, aumento do lacrimejo Raras Fotopsia, irritação do olho, midríase, oscilopsia, alteração da percepção da

profundidade visual, perda da visão periférica, estrabismo, brilho visual Afecções do ouvido e do labirinto Frequentes Vertigens Raras Hiperacusia Cardiopatias Pouco frequentes Taquicardia Raras Bloqueio auriculoventricular de primeiro grau, taquicardia sinusal, arritmia

sinusal, braquicardia sinusal Vasculopatias

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Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Pouco frequentes Rubores, afrontamentos Raras Hipotensão, arrefecimento periférico, hipertensão Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Pouco frequentes Dispneia, secura nasal Raras Nasofaringite, tosse, congestão nasal, epistaxis, rinite, ressonar, sensação de

aperto na garganta Doenças gastrointestinais Frequentes Xerostomia, obstipação, vómitos, flatulência Pouco frequentes Distensão abdominal, hipersecreção salivar, doença de refluxo gastroesofágico,

hipoestesia oral Raras Ascite, disfagia, pancreatite Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos Pouco frequentes Sudação, erupção papular Raras Suores frios, urticária Afecções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos Pouco frequentes Espasmos musculares, edema das articulações, cãibras musculares, mialgias,

artralgias, lombalgia, dor nos membros, rigidez muscular Raras Espasmo cervical, cervicalgia, rabdomiólise Doenças renais e urinárias Pouco frequentes Disúria, incontinência urinária Raras Oligúria, insuficiência renal Doenças dos órgãos genitais e da mama Frequentes Disfunção eréctil Pouco frequentes Atraso na ejaculação, disfunção sexual Raras Amenorreia, mastodinia, corrimento mamário, dismenorreia, hipertrofia mamária Perturbações gerais e alterações no local de administração Frequentes Fadiga, edema periférico, sensação de embriaguês, edema, anomalias da marcha Pouco frequentes Astenia, queda, polidipsia, sensação de aperto torácico Raras Anasarca exacerbada pela dor, pirexia, calafrios

Exames complementares de diagnóstico Frequentes Aumento de peso Pouco frequentes Elevação de alanina aminotransferase, elevação de creatina fosfoquinase

sanguínea, elevação de aspartato aminotransferase, trombocitopénia Raras Elevação da glicemia, elevação de creatinémia, hipocaliémia, perda de peso,

leucopenia 4.9 Sobredosagem Com sobredoses até 15 g não se registaram reacções adversas inesperadas. O tratamento da sobredosagem com pregabalina deve englobar medidas gerais de suporte e pode incluir hemodiálise, se necessário (ver secção 4.2, Quadro 1). 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Antiepilépticos, código ATC: N03A (proposto) A substância activa, pregabalina, é um análogo do ácido gama-aminobutírico (ácido (S)-3-(aminome-til)-5-metil-hexanóico). Mecanismo de acção

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A pregabalina liga-se a uma sub-unidade auxiliar (proteína α2-δ) dos canais de cálcio dependentes da voltagem no sistema nervoso central, que desloca potentemente a [3H]-gabapentina. Experiência clínica Dor neuropática A eficácia foi demonstrada em estudos realizados na neuropatia diabética e na nevralgia pós-herpética. A eficácia não foi estudada noutros modelos de dor neuropática. A pregabalina foi estudada em 9 estudos clínicos com duração superior a 13 semanas com duas tomas diárias (BID) e com duração superior a 8 semanas com três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia para os regimes posológicos BID e TID foram similares. Em ensaios clínicos de até 13 semanas, observou-se redução da dor na primeira semana, que persistiu durante todo o período de tratamento. Em estudos clínicos controlados, 45% dos doentes tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo experimentaram uma melhoria de 50% na classificação da dor. Para os doentes que não experimentaram sonolência, a referida melhoria foi relatada em 43% dos tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo. Para os doentes que experimentaram sonolência, as taxas de resposta foram de 54% com pregabalina e 16% com placebo. Epilepsia A pregabalina foi estudada em 3 estudos clínicos controlados com a duração de 12 semanas e duas (BID) ou três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia dos regimes posológicos BID e TID foram similares. Observou-se uma redução na frequência de crises convulsivas a partir da semana 1. 5.2 Propriedades farmacocinéticas A farmacocinética da pregabalina, observada no estado estacionário, é similar em voluntários sãos, em doentes com epilepsia medicados com antiepilépticos e em doentes com dor crónica. Absorção: A pregabalina é absorvida rapidamente quando administrada em jejum, sendo as concentrações plasmáticas máximas atingidas dentro de 1 hora após administração de doses únicas e reiteradas. A biodisponibilidade da pregabalina, por via oral, é de ≥ 90%, sendo independente da dose. Após administração reiterada, o estado estacionário é atingido dentro de 24 a 48 horas. A taxa de absorção da pregabalina diminui quando o fármaco é administrado com alimentos, o que resulta numa redução de cerca de 25-30% no valor de Cmax e num atraso de, aproximadamente, 2,5 horas no valor de tmax. Porém, a administração da pregabalina com alimentos não tem efeitos clinicamente significativos na extensão da absorção da pregabalina. Distribuição: Nos estudos pré-clínicos, a pregabalina demonstrou atravessar rapidamente a barreira hemato-encefálica em ratinhos, ratos e macacos. Verificou-se que a pregabalina atravessa a placenta em ratos e está presente no leite de fêmeas do rato. Nos humanos, o volume de distribuição aparente de pregabalina, após administração oral, é de, aproximadamente, 0,56 l/kg. A pregabalina não se liga às proteínas plasmáticas. Metabolismo:

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A pregabalina sofre metabolização negligenciável nos humanos. Após uma dose de pregabalina marcada radioactivamente, cerca de 98% da radioactividade recuperada na urina correspondiam a pregabalina na forma inalterada. O derivado N-metilado da pregabalina, o principal metabolito da pregabalina detectado na urina, representava 0,9% da dose. Nos estudos pré-clínicos, não houve indicação de racemisação do enantiómero S de pregabalina em enantiómero R. Eliminação: A pregabalina é eliminada da circulação sistémica principalmente por excreção renal na forma inalterada do fármaco. A semi-vida média de eliminação da pregabalina é de 6,3 horas. A depuração plasmática e a depuração renal de pregabalina são directamente proporcionais à depuração da creatinina (ver secção 5.2, Insuficiência renal). É necessário ajustar a dose em doentes com função renal diminuída ou nos hemodialisados (ver secção 4.2, Quadro 1). Linearidade / não linearidade: A farmacocinética da pregabalina é linear dentro do intervalo posológico diário recomendado. A variabilidade farmacocinética inter-individual é baixa (< 20%). A farmacocinética das doses reiteradas é previsível a partir dos dados referentes à dose única. Assim, não existe necessidade de monitorizar as concentrações plasmáticas de pregabalina, por rotina. Farmacocinética em grupos especiais de doentes: Sexo Os ensaios clínicos indicam que o sexo não tem influência clinicamente significativa nas concentrações plasmáticas da pregabalina. Insuficiência renal A depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração da creatinina. Além disto, a pregabalina é removida do plasma por hemodiálise de forma efectiva (após uma sessão de 4 horas de hemodiálise, as concentrações de pregabalina encontram-se reduzidas em cerca de 50%). Como a eliminação renal é a principal via de eliminação, é necessário reduzir a dose em doentes com insuficiência renal e complementar a dose depois da hemodiálise (ver secção 4.2, Quadro 1). Insuficiência hepática Não se realizaram estudos farmacocinéticos específicos em doentes com função hepática diminuída. Como a pregabalina não sofre metabolismo significativo e é excretada, predominantemente, na urina na sua forma inalterada, não se prevê que a diminuição da função hepática altere, significativamente, as concentrações plasmáticas de pregabalina. Idosos (mais de 65 anos de idade) A depuração de pregabalina tende a diminuir com a idade. Esta redução na depuração da pregabalina oral é consistente com as reduções observadas na depuração de creatinina em associação com o envelhecimento. Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina em doentes com compromisso da função renal relacionado com a idade (ver secção 4.2, Quadro 1). 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em estudos convencionais de segurança farmacológica realizados em animais, a pregabalina foi bem tolerada em doses clinicamente relevantes. Nos estudos de toxicidade de doses reiteradas em ratos e macacos, observaram-se efeitos no SNC, nomeadamente hipoactividade, hiperactividade e ataxia.

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Verificou-se um aumento da incidência de atrofia da retina, habitualmente observada em ratos albinos idosos, após exposição prolongada a pregabalina, com exposições ≥ 5 vezes a exposição humana média com a dose máxima clinicamente recomendada. A pregabalina não foi teratogénica em ratinhos, ratos ou coelhos. Só se verificou toxicidade fetal em ratos e coelhos com exposições consideravelmente superiores à exposição humana. Nos estudos de toxicidade pré-natal/pós-natal, a pregabalina induziu toxicidade no desenvolvimento dos descendentes de ratos, com exposições > 2 vezes a exposição humana máxima recomendada. Com base nos resultados de uma bateria de testes in vitro e in vivo, a pregabalina não é genotóxica. Foram realizados estudos de carcinogenicidade em ratos e ratinhos com duração de dois anos. Não foram observados tumores em ratos com uma exposição 24 vezes superior à exposição humana média de uma dose clínica máxima recomendada de 600 mg/dia. Em ratinhos, não foi detectado um aumento da incidência de tumores com uma exposição similar à exposição humana média, mas foi observado um aumento da incidência de hemangiosarcoma com exposições superiores. O mecanismo não genotóxico de formação de tumores induzidos pela pregabalina em ratinhos envolve alterações plaquetárias e proliferação celular endotelial associada. Estas alterações plaquetárias não estiveram presentes em ratos ou no homem em estudos clínicos de curta duração e longa duração limitada. Não existem evidências que sugiram um risco associado para o homem. Em ratos juvenis, os tipos de toxicidade não diferem qualitativamente dos observados em ratos adultos. Contudo, os ratos juvenis, são mais sensíveis. Com exposição a doses terapêuticas, observou-se evidência de sinais clínicos de hiperactividade do SNC e bruxismo, e algumas variações no crescimento (supressão temporária do ganho de peso corporal). Observaram-se efeitos no ciclo de cio com 5 vezes a exposição terapêutica humana. Observaram-se em ratos juvenis efeitos neurocomportamentais/cognitivos 1-2 semanas depois de uma exposição > 2 vezes (resposta ao alarme sonoro) ou > 5 vezes (aprendizagem/memória) a exposição terapêutica humana. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Conteúdo da cápsula: Lactose mono-hidratada Amido de milho Talco Invólucro da cápsula: Gelatina Dióxido de titânio (E171) Laurilsulfato de sódio Silica coloidal anidra Água purificada Óxido de ferro vermelho (E172) Tinta de impressão: Shellac Óxido de ferro negro (E172) Propilenoglicol Hidróxido de potássio 6.2 Incompatibilidades Não aplicável.

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6.3 Prazo de validade 3 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagens contendo 21 ou 84 cápsulas acondicionadas em blisters de PVC/Alumínio. Embalagens contendo 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária de PVC/Alumínio. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Instruções de utilização e manipulação Não existem requisitos especiais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited, Ramsgate Road, Sandwich, Kent CT13 9NJ UK 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 150 mg cápsulas 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada cápsula contém 150 mg de pregabalina. Excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Cápsula. Cápsula a 150 mg: cápsula de gelatina dura, branca, com as marcações “Pfizer” na cabeça e “PGN 150” no corpo a tinta preta. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Dor neuropática Lyrica está indicado no tratamento da dor neuropática periférica em adultos. Epilepsia Lyrica está indicado como terapêutica adjuvante em adultos com crises parciais de epilepsia, com ou sem generalização secundária. 4.2 Posologia e modo de administração O intervalo posológico é de 150 a 600 mg diários, administrados em duas ou três tomas. Lyrica pode ser tomado com ou sem alimentos. Dor neuropática O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após um intervalo de 3 a 7 dias e, se necessário, para a dose máxima de 600 mg diários após um intervalo adicional de 7 dias. Epilepsia O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após 1 semana. A posologia máxima de 600 mg diários, administrados em duas tomas, pode ser atingida após mais uma semana. Descontinuação da pregabalina De acordo com as práticas clínicas correntes, se for necessário descontinuar a pregabalina, seja na dor neuropática seja na epilepsia, ela deve ser retirada, gradualmente, durante um período mínimo de uma semana. Doentes com insuficiência renal

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A pregabalina é eliminada da circulação sistémica, principalmente, por excreção renal na forma inalterada do fármaco. Como a depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração de creatinina (ver secção 5.2), a redução da posologia em doentes com a função renal comprometida deve ser individualizada em função da depuração de creatinina (CLcr), como o Quadro 1 indica, a qual é determinada pela seguinte fórmula:

A hemodiálise remove de forma efectiva a pregabalina do plasma (50% do fármaco em 4 horas). Em doentes hemodialisados, a dose diária de pregabalina deve ser ajustada com base na função renal. Para além da dose diária, deve administrar-se uma dose suplementar imediatamente a seguir a cada tratamento de hemodiálise com a duração de 4 horas (ver Quadro 1). Quadro 1. Ajustamento da dose de pregabalina com base na função renal

Depuração de creatinina (CLcr)

(ml/min) Dose Diária Total de Pregabalina * Regime

Posológico

Dose Inicial (mg/dia)

Dose Máxima (mg/dia)

≥ 60 150 600 BID ou TID ≥ 30 – < 60 75 300 BID ou TID ≥ 15 – < 30 25 – 50 150 QD ou BID

< 15 25 75 QD Dose suplementar após hemodiálise (mg)

25 100 Dose única+ BID = Duas doses divididas TID = Três doses divididas QD = Dose diária única * A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida de acordo com o regime posológico para dar mg/dose + A dose suplementar é uma dose única adicional Uso em doentes com insuficiência hepática Não é necessário ajustar a dose em doentes com insuficiência hepática (ver secção 5.2). Uso em crianças e adolescentes (12 a 17 anos de idade) A segurança e a eficácia da pregabalina em doentes pediátricos com menos de 12 anos de idade e em adolescentes não foram estabelecidas. A utilização em crianças não está recomendada (ver secção 5.3). Uso no idoso (mais de 65 anos de idade) Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina no doente idoso devido à diminuição da função renal (ver Doentes com insuficiência renal). 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

[ ]feminino) sexo do doentes para 0,85 x(

(mg/dl) sérica creatininax 72

(kg) x (anos) idade - 140 (ml/min)CL cr

peso=

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Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência em lactase de Lapp ou deficiente absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento. De acordo com as práticas clínicas correntes, alguns doentes diabéticos que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina podem precisar de ajustar a medicação hipoglicemiante. O tratamento com pregabalina tem sido associado com tonturas e sonolência, o que pode aumentar a ocorrência de lesões acidentais (quedas) na população idosa. Assim, os doentes devem ser advertidos para tomarem precauções até que estejam familiarizados com os potenciais efeitos deste medicamento. Uma vez atingido o controlo das convulsões com a terapêutica adjuvante da pregabalina, não existem dados sobre a descontinuação da terapêutica antiepiléptica concomitante de forma a permitir a monoterapia com a pregabalina. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Como a pregabalina é predominantemente excretada na urina na forma inalterada, sofre uma metabolização negligenciável no homem (< 2% da dose recuperada na urina na forma de metabolitos), não inibe o metabolismo dos fármacos in vitro e não se fixa às proteínas plasmáticas, é improvável que produza ou esteja sujeita a interacções farmacocinéticas. Por conseguinte, nos estudos in vivo não se observaram interacções farmacocinéticas, clinicamente relevantes, entre a pregabalina e fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. A análise farmacocinética populacional revelou que os antidiabéticos orais, os diuréticos, a insulina, o fenobarbital, a tiagabina e o topiramato não tiveram efeitos clinicamente significativos na depuração de pregabalina. A co-administração de pregabalina com os contraceptivos orais noretisterona e/ou etinilestradiol não tem influência na farmacocinética, em estado estacionário, de nenhuma destas substâncias. Doses orais reiteradas de pregabalina em co-administração com oxicodona, lorazepam, ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes na respiração. A pregabalina é, aparentemente, aditiva na diminuição, induzida pela oxicodona, das funções cognitiva e motora grosseiras. A pregabalina pode potenciar os efeitos do etanol e do lorazepam. Não foram conduzidos estudos específicos de interacções farmacodinâmicas em voluntários idosos. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados suficientes sobre a utilização de pregabalina em mulheres grávidas. Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. Desta forma, Lyrica não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que o beneficio para a mãe seja claramente superior ao risco potencial para o feto. As mulheres em idade fértil deverão utilizar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento. Desconhece-se se a pregabalina é excretada no leite materno em humanos, mas está presente no leite das fêmeas do rato. Não se aconselha, portanto, o aleitamento durante o tratamento com pregabalina. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Lyrica pode causar tonturas e sonolência e por isso pode afectar a capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. Os doentes são aconselhados a não conduzir, utilizar máquinas complexas ou ter outras actividades potencialmente perigosas antes de saber se o medicamento afecta a sua capacidade para fazê-lo.

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4.8 Efeitos indesejáveis O programa clínico da pregabalina envolveu mais de 9000 doentes expostos à pregabalina, dos quais mais de 5000 tomaram parte em ensaios com dupla ocultação, controlados com placebo. As reacções adversas, registadas com maior frequência, consistiram em tonturas e sonolência. As reacções adversas foram, habitualmente, ligeiras a moderadas quanto à sua intensidade. Em todos os estudos controlados, a taxa de abandono por reacções adversas atingiu 13% nos doentes com pregabalina e 7% nos doentes com placebo. As reacções adversas mais frequentes, que resultaram em abandono dos grupos de tratamento com pregabalina, foram tonturas e sonolência. No quadro seguinte estão listadas, todas as reacções adversas ocorridas com uma incidência superior à do placebo e em mais de um doente, segundo a classe e frequência (muito frequentes (> 1/10), frequentes (> 1/100 e < 1/10), pouco frequentes (>1/1000 e <1/100), e raras (<1/1000)). As reacções adversas enumeradas também podem estar associadas a doenças subjacentes e/ou medicações concomitantes. Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Doenças do sangue e do sistema e linfático Raras Neutropenia Doenças do metabolismo e da nutrição Frequentes Aumento do apetite Pouco frequentes Anorexia Raras Hipoglicemia Perturbações do foro psiquiátrico Frequentes Euforia, confusão, diminuição da libido, irritabilidade Pouco frequentes Despersonalização, anorgasmia, excitação, depressão, agitação, oscilações de

humor, exacerbação da insónia, humor deprimido, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, aumento da libido, ataques de pânico, apatia

Raras Desinibição, humor exagerado Doenças do sistema nervoso Muito frequentes Tonturas, sonolência Frequentes Ataxia, perturbação da atenção, descoordenação, diminuição da memória,

tremor, disartria, parestesia Pouco frequentes Perturbação cognitiva, hipoestesia, defeito do campo visual, nistagmo,

perturbação da fala, mioclonia, hiporeflexia, discinesia, hiperactividade psicomotora, tontura postural, hiperestesia, ageusia, sensação de queimadura, tremor intencional, estupor, síncope

Raras Hipocinésia, parosmia, disgrafia Afecções oculares Frequentes Visão turva, diplopia Pouco frequentes Perturbações visuais, xeroftalmia, edema dos olhos, diminuição da acuidade

visual, dor ocular, astenopia, aumento do lacrimejo Raras Fotopsia, irritação do olho, midríase, oscilopsia, alteração da percepção da

profundidade visual, perda da visão periférica, estrabismo, brilho visual Afecções do ouvido e do labirinto Frequentes Vertigens Raras Hiperacusia Cardiopatias Pouco frequentes Taquicardia Raras Bloqueio auriculoventricular de primeiro grau, taquicardia sinusal, arritmia

sinusal, braquicardia sinusal Vasculopatias

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Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Pouco frequentes Rubores, afrontamentos Raras Hipotensão, arrefecimento periférico, hipertensão Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Pouco frequentes Dispneia, secura nasal Raras Nasofaringite, tosse, congestão nasal, epistaxis, rinite, ressonar, sensação de

aperto na garganta Doenças gastrointestinais Frequentes Xerostomia, obstipação, vómitos, flatulência Pouco frequentes Distensão abdominal, hipersecreção salivar, doença de refluxo gastroesofágico,

hipoestesia oral Raras Ascite, disfagia, pancreatite Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos Pouco frequentes Sudação, erupção papular Raras Suores frios, urticária Afecções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos Pouco frequentes Espasmos musculares, edema das articulações, cãibras musculares, mialgias,

artralgias, lombalgia, dor nos membros, rigidez muscular Raras Espasmo cervical, cervicalgia, rabdomiólise Doenças renais e urinárias Pouco frequentes Disúria, incontinência urinária Raras Oligúria, insuficiência renal Doenças dos órgãos genitais e da mama Frequentes Disfunção eréctil Pouco frequentes Atraso na ejaculação, disfunção sexual Raras Amenorreia, mastodinia, corrimento mamário, dismenorreia, hipertrofia mamária Perturbações gerais e alterações no local de administração Frequentes Fadiga, edema periférico, sensação de embriaguês, edema, anomalias da marcha Pouco frequentes Astenia, queda, polidipsia, sensação de aperto torácico Raras Anasarca exacerbada pela dor, pirexia, calafrios

Exames complementares de diagnóstico Frequentes Aumento de peso Pouco frequentes Elevação de alanina aminotransferase, elevação de creatina fosfoquinase

sanguínea, elevação de aspartato aminotransferase, trombocitopénia Raras Elevação da glicemia, elevação de creatinémia, hipocaliémia, perda de peso,

leucopenia 4.9 Sobredosagem Com sobredoses até 15 g não se registaram reacções adversas inesperadas. O tratamento da sobredosagem com pregabalina deve englobar medidas gerais de suporte e pode incluir hemodiálise, se necessário (ver secção 4.2, Quadro 1). 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Antiepilépticos, código ATC: N03A (proposto) A substância activa, pregabalina, é um análogo do ácido gama-aminobutírico (ácido (S)-3-(aminome-til)-5-metil-hexanóico). Mecanismo de acção

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A pregabalina liga-se a uma sub-unidade auxiliar (proteína α2-δ) dos canais de cálcio dependentes da voltagem no sistema nervoso central, que desloca potentemente a [3H]-gabapentina. Experiência clínica Dor neuropática A eficácia foi demonstrada em estudos realizados na neuropatia diabética e na nevralgia pós-herpética. A eficácia não foi estudada noutros modelos de dor neuropática. A pregabalina foi estudada em 9 estudos clínicos com duração superior a 13 semanas com duas tomas diárias (BID) e com duração superior a 8 semanas com três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia para os regimes posológicos BID e TID foram similares. Em ensaios clínicos de até 13 semanas, observou-se redução da dor na primeira semana, que persistiu durante todo o período de tratamento. Em estudos clínicos controlados, 45% dos doentes tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo experimentaram uma melhoria de 50% na classificação da dor. Para os doentes que não experimentaram sonolência, a referida melhoria foi relatada em 43% dos tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo. Para os doentes que experimentaram sonolência, as taxas de resposta foram de 54% com pregabalina e 16% com placebo. Epilepsia A pregabalina foi estudada em 3 estudos clínicos controlados com a duração de 12 semanas e duas (BID) ou três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia dos regimes posológicos BID e TID foram similares. Observou-se uma redução na frequência de crises convulsivas a partir da semana 1. 5.2 Propriedades farmacocinéticas A farmacocinética da pregabalina, observada no estado estacionário, é similar em voluntários sãos, em doentes com epilepsia medicados com antiepilépticos e em doentes com dor crónica. Absorção: A pregabalina é absorvida rapidamente quando administrada em jejum, sendo as concentrações plasmáticas máximas atingidas dentro de 1 hora após administração de doses únicas e reiteradas. A biodisponibilidade da pregabalina, por via oral, é de ≥ 90%, sendo independente da dose. Após administração reiterada, o estado estacionário é atingido dentro de 24 a 48 horas. A taxa de absorção da pregabalina diminui quando o fármaco é administrado com alimentos, o que resulta numa redução de cerca de 25-30% no valor de Cmax e num atraso de, aproximadamente, 2,5 horas no valor de tmax. Porém, a administração da pregabalina com alimentos não tem efeitos clinicamente significativos na extensão da absorção da pregabalina. Distribuição: Nos estudos pré-clínicos, a pregabalina demonstrou atravessar rapidamente a barreira hemato-encefálica em ratinhos, ratos e macacos. Verificou-se que a pregabalina atravessa a placenta em ratos e está presente no leite de fêmeas do rato. Nos humanos, o volume de distribuição aparente de pregabalina, após administração oral, é de, aproximadamente, 0,56 l/kg. A pregabalina não se liga às proteínas plasmáticas. Metabolismo:

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A pregabalina sofre metabolização negligenciável nos humanos. Após uma dose de pregabalina marcada radioactivamente, cerca de 98% da radioactividade recuperada na urina correspondiam a pregabalina na forma inalterada. O derivado N-metilado da pregabalina, o principal metabolito da pregabalina detectado na urina, representava 0,9% da dose. Nos estudos pré-clínicos, não houve indicação de racemisação do enantiómero S de pregabalina em enantiómero R. Eliminação: A pregabalina é eliminada da circulação sistémica principalmente por excreção renal na forma inalterada do fármaco. A semi-vida média de eliminação da pregabalina é de 6,3 horas. A depuração plasmática e a depuração renal de pregabalina são directamente proporcionais à depuração da creatinina (ver secção 5.2, Insuficiência renal). É necessário ajustar a dose em doentes com função renal diminuída ou nos hemodialisados (ver secção 4.2, Quadro 1). Linearidade / não linearidade: A farmacocinética da pregabalina é linear dentro do intervalo posológico diário recomendado. A variabilidade farmacocinética inter-individual é baixa (< 20%). A farmacocinética das doses reiteradas é previsível a partir dos dados referentes à dose única. Assim, não existe necessidade de monitorizar as concentrações plasmáticas de pregabalina, por rotina. Farmacocinética em grupos especiais de doentes: Sexo Os ensaios clínicos indicam que o sexo não tem influência clinicamente significativa nas concentrações plasmáticas da pregabalina. Insuficiência renal A depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração da creatinina. Além disto, a pregabalina é removida do plasma por hemodiálise de forma efectiva (após uma sessão de 4 horas de hemodiálise, as concentrações de pregabalina encontram-se reduzidas em cerca de 50%). Como a eliminação renal é a principal via de eliminação, é necessário reduzir a dose em doentes com insuficiência renal e complementar a dose depois da hemodiálise (ver secção 4.2, Quadro 1). Insuficiência hepática Não se realizaram estudos farmacocinéticos específicos em doentes com função hepática diminuída. Como a pregabalina não sofre metabolismo significativo e é excretada, predominantemente, na urina na sua forma inalterada, não se prevê que a diminuição da função hepática altere, significativamente, as concentrações plasmáticas de pregabalina. Idosos (mais de 65 anos de idade) A depuração de pregabalina tende a diminuir com a idade. Esta redução na depuração da pregabalina oral é consistente com as reduções observadas na depuração de creatinina em associação com o envelhecimento. Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina em doentes com compromisso da função renal relacionado com a idade (ver secção 4.2, Quadro 1). 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em estudos convencionais de segurança farmacológica realizados em animais, a pregabalina foi bem tolerada em doses clinicamente relevantes. Nos estudos de toxicidade de doses reiteradas em ratos e macacos, observaram-se efeitos no SNC, nomeadamente hipoactividade, hiperactividade e ataxia.

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Verificou-se um aumento da incidência de atrofia da retina, habitualmente observada em ratos albinos idosos, após exposição prolongada a pregabalina, com exposições ≥ 5 vezes a exposição humana média com a dose máxima clinicamente recomendada. A pregabalina não foi teratogénica em ratinhos, ratos ou coelhos. Só se verificou toxicidade fetal em ratos e coelhos com exposições consideravelmente superiores à exposição humana. Nos estudos de toxicidade pré-natal/pós-natal, a pregabalina induziu toxicidade no desenvolvimento dos descendentes de ratos, com exposições > 2 vezes a exposição humana máxima recomendada. Com base nos resultados de uma bateria de testes in vitro e in vivo, a pregabalina não é genotóxica. Foram realizados estudos de carcinogenicidade em ratos e ratinhos com duração de dois anos. Não foram observados tumores em ratos com uma exposição 24 vezes superior à exposição humana média de uma dose clínica máxima recomendada de 600 mg/dia. Em ratinhos, não foi detectado um aumento da incidência de tumores com uma exposição similar à exposição humana média, mas foi observado um aumento da incidência de hemangiosarcoma com exposições superiores. O mecanismo não genotóxico de formação de tumores induzidos pela pregabalina em ratinhos envolve alterações plaquetárias e proliferação celular endotelial associada. Estas alterações plaquetárias não estiveram presentes em ratos ou no homem em estudos clínicos de curta duração e longa duração limitada. Não existem evidências que sugiram um risco associado para o homem. Em ratos juvenis, os tipos de toxicidade não diferem qualitativamente dos observados em ratos adultos. Contudo, os ratos juvenis, são mais sensíveis. Com exposição a doses terapêuticas, observou-se evidência de sinais clínicos de hiperactividade do SNC e bruxismo, e algumas variações no crescimento (supressão temporária do ganho de peso corporal). Observaram-se efeitos no ciclo de cio com 5 vezes a exposição terapêutica humana. Observaram-se em ratos juvenis efeitos neurocomportamentais/cognitivos 1-2 semanas depois de uma exposição > 2 vezes (resposta ao alarme sonoro) ou > 5 vezes (aprendizagem/memória) a exposição terapêutica humana. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Conteúdo da cápsula: Lactose mono-hidratada Amido de milho Talco Invólucro da cápsula: Gelatina Dióxido de titânio (E171) Laurilsulfato de sódio Silica coloidal anidra Água purificada Tinta de impressão: Shellac Óxido de ferro negro (E172) Propilenoglicol Hidróxido de potássio 6.2 Incompatibilidades Não aplicável. 6.3 Prazo de validade

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3 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagens contendo 14 ou 56 cápsulas acondicionadas em blisters de PVC/Alumínio. Embalagens contendo 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária de PVC/Alumínio. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Instruções de utilização e manipulação Não existem requisitos especiais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited, Ramsgate Road, Sandwich, Kent CT13 9NJ UK 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 200 mg cápsulas 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada cápsula contém 200 mg de pregabalina. Excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Cápsula. Cápsula a 200 mg: cápsula de gelatina dura, cor de laranja claro, com as marcações “Pfizer” na cabeça e “PGN 200” no corpo a tinta preta. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Dor neuropática Lyrica está indicado no tratamento da dor neuropática periférica em adultos. Epilepsia Lyrica está indicado como terapêutica adjuvante em adultos com crises parciais de epilepsia, com ou sem generalização secundária. 4.2 Posologia e modo de administração O intervalo posológico é de 150 a 600 mg diários, administrados em duas ou três tomas. Lyrica pode ser tomado com ou sem alimentos. Dor neuropática O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após um intervalo de 3 a 7 dias e, se necessário, para a dose máxima de 600 mg diários após um intervalo adicional de 7 dias. Epilepsia O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após 1 semana. A posologia máxima de 600 mg diários, administrados em duas tomas, pode ser atingida após mais uma semana. Descontinuação da pregabalina De acordo com as práticas clínicas correntes, se for necessário descontinuar a pregabalina, seja na dor neuropática seja na epilepsia, ela deve ser retirada, gradualmente, durante um período mínimo de uma semana. Doentes com insuficiência renal

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A pregabalina é eliminada da circulação sistémica, principalmente, por excreção renal na forma inalterada do fármaco. Como a depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração de creatinina (ver secção 5.2), a redução da posologia em doentes com a função renal comprometida deve ser individualizada em função da depuração de creatinina (CLcr), como o Quadro 1 indica, a qual é determinada pela seguinte fórmula:

A hemodiálise remove de forma efectiva a pregabalina do plasma (50% do fármaco em 4 horas). Em doentes hemodialisados, a dose diária de pregabalina deve ser ajustada com base na função renal. Para além da dose diária, deve administrar-se uma dose suplementar imediatamente a seguir a cada tratamento de hemodiálise com a duração de 4 horas (ver Quadro 1). Quadro 1. Ajustamento da dose de pregabalina com base na função renal

Depuração de creatinina (CLcr)

(ml/min) Dose Diária Total de Pregabalina * Regime

Posológico

Dose Inicial (mg/dia)

Dose Máxima (mg/dia)

≥ 60 150 600 BID ou TID ≥ 30 – < 60 75 300 BID ou TID ≥ 15 – < 30 25 – 50 150 QD ou BID

< 15 25 75 QD Dose suplementar após hemodiálise (mg)

25 100 Dose única+ BID = Duas doses divididas TID = Três doses divididas QD = Dose diária única * A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida de acordo com o regime posológico para dar mg/dose + A dose suplementar é uma dose única adicional Uso em doentes com insuficiência hepática Não é necessário ajustar a dose em doentes com insuficiência hepática (ver secção 5.2). Uso em crianças e adolescentes (12 a 17 anos de idade) A segurança e a eficácia da pregabalina em doentes pediátricos com menos de 12 anos de idade e em adolescentes não foram estabelecidas. A utilização em crianças não está recomendada (ver secção 5.3). Uso no idoso (mais de 65 anos de idade) Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina no doente idoso devido à diminuição da função renal (ver Doentes com insuficiência renal). 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

[ ]feminino) sexo do doentes para 0,85 x(

(mg/dl) sérica creatininax 72

(kg) x (anos) idade - 140 (ml/min)CL cr

peso=

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Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência em lactase de Lapp ou deficiente absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento. De acordo com as práticas clínicas correntes, alguns doentes diabéticos que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina podem precisar de ajustar a medicação hipoglicemiante. O tratamento com pregabalina tem sido associado com tonturas e sonolência, o que pode aumentar a ocorrência de lesões acidentais (quedas) na população idosa. Assim, os doentes devem ser advertidos para tomarem precauções até que estejam familiarizados com os potenciais efeitos deste medicamento. Uma vez atingido o controlo das convulsões com a terapêutica adjuvante da pregabalina, não existem dados sobre a descontinuação da terapêutica antiepiléptica concomitante de forma a permitir a monoterapia com a pregabalina. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Como a pregabalina é predominantemente excretada na urina na forma inalterada, sofre uma metabolização negligenciável no homem (< 2% da dose recuperada na urina na forma de metabolitos), não inibe o metabolismo dos fármacos in vitro e não se fixa às proteínas plasmáticas, é improvável que produza ou esteja sujeita a interacções farmacocinéticas. Por conseguinte, nos estudos in vivo não se observaram interacções farmacocinéticas, clinicamente relevantes, entre a pregabalina e fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. A análise farmacocinética populacional revelou que os antidiabéticos orais, os diuréticos, a insulina, o fenobarbital, a tiagabina e o topiramato não tiveram efeitos clinicamente significativos na depuração de pregabalina. A co-administração de pregabalina com os contraceptivos orais noretisterona e/ou etinilestradiol não tem influência na farmacocinética, em estado estacionário, de nenhuma destas substâncias. Doses orais reiteradas de pregabalina em co-administração com oxicodona, lorazepam, ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes na respiração. A pregabalina é, aparentemente, aditiva na diminuição, induzida pela oxicodona, das funções cognitiva e motora grosseiras. A pregabalina pode potenciar os efeitos do etanol e do lorazepam. Não foram conduzidos estudos específicos de interacções farmacodinâmicas em voluntários idosos. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados suficientes sobre a utilização de pregabalina em mulheres grávidas. Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. Desta forma, Lyrica não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que o beneficio para a mãe seja claramente superior ao risco potencial para o feto. As mulheres em idade fértil deverão utilizar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento. Desconhece-se se a pregabalina é excretada no leite materno em humanos, mas está presente no leite das fêmeas do rato. Não se aconselha, portanto, o aleitamento durante o tratamento com pregabalina. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Lyrica pode causar tonturas e sonolência e por isso pode afectar a capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. Os doentes são aconselhados a não conduzir, utilizar máquinas complexas ou ter outras actividades potencialmente perigosas antes de saber se o medicamento afecta a sua capacidade para fazê-lo.

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4.8 Efeitos indesejáveis O programa clínico da pregabalina envolveu mais de 9000 doentes expostos à pregabalina, dos quais mais de 5000 tomaram parte em ensaios com dupla ocultação, controlados com placebo. As reacções adversas, registadas com maior frequência, consistiram em tonturas e sonolência. As reacções adversas foram, habitualmente, ligeiras a moderadas quanto à sua intensidade. Em todos os estudos controlados, a taxa de abandono por reacções adversas atingiu 13% nos doentes com pregabalina e 7% nos doentes com placebo. As reacções adversas mais frequentes, que resultaram em abandono dos grupos de tratamento com pregabalina, foram tonturas e sonolência. No quadro seguinte estão listadas, todas as reacções adversas ocorridas com uma incidência superior à do placebo e em mais de um doente, segundo a classe e frequência (muito frequentes (> 1/10), frequentes (> 1/100 e < 1/10), pouco frequentes (>1/1000 e <1/100), e raras (<1/1000)). As reacções adversas enumeradas também podem estar associadas a doenças subjacentes e/ou medicações concomitantes. Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Doenças do sangue e do sistema e linfático Raras Neutropenia Doenças do metabolismo e da nutrição Frequentes Aumento do apetite Pouco frequentes Anorexia Raras Hipoglicemia Perturbações do foro psiquiátrico Frequentes Euforia, confusão, diminuição da libido, irritabilidade Pouco frequentes Despersonalização, anorgasmia, excitação, depressão, agitação, oscilações de

humor, exacerbação da insónia, humor deprimido, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, aumento da libido, ataques de pânico, apatia

Raras Desinibição, humor exagerado Doenças do sistema nervoso Muito frequentes Tonturas, sonolência Frequentes Ataxia, perturbação da atenção, descoordenação, diminuição da memória,

tremor, disartria, parestesia Pouco frequentes Perturbação cognitiva, hipoestesia, defeito do campo visual, nistagmo,

perturbação da fala, mioclonia, hiporeflexia, discinesia, hiperactividade psicomotora, tontura postural, hiperestesia, ageusia, sensação de queimadura, tremor intencional, estupor, síncope

Raras Hipocinésia, parosmia, disgrafia Afecções oculares Frequentes Visão turva, diplopia Pouco frequentes Perturbações visuais, xeroftalmia, edema dos olhos, diminuição da acuidade

visual, dor ocular, astenopia, aumento do lacrimejo Raras Fotopsia, irritação do olho, midríase, oscilopsia, alteração da percepção da

profundidade visual, perda da visão periférica, estrabismo, brilho visual Afecções do ouvido e do labirinto Frequentes Vertigens Raras Hiperacusia Cardiopatias Pouco frequentes Taquicardia Raras Bloqueio auriculoventricular de primeiro grau, taquicardia sinusal, arritmia

sinusal, braquicardia sinusal Vasculopatias

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Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Pouco frequentes Rubores, afrontamentos Raras Hipotensão, arrefecimento periférico, hipertensão Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Pouco frequentes Dispneia, secura nasal Raras Nasofaringite, tosse, congestão nasal, epistaxis, rinite, ressonar, sensação de

aperto na garganta Doenças gastrointestinais Frequentes Xerostomia, obstipação, vómitos, flatulência Pouco frequentes Distensão abdominal, hipersecreção salivar, doença de refluxo gastroesofágico,

hipoestesia oral Raras Ascite, disfagia, pancreatite Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos Pouco frequentes Sudação, erupção papular Raras Suores frios, urticária Afecções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos Pouco frequentes Espasmos musculares, edema das articulações, cãibras musculares, mialgias,

artralgias, lombalgia, dor nos membros, rigidez muscular Raras Espasmo cervical, cervicalgia, rabdomiólise Doenças renais e urinárias Pouco frequentes Disúria, incontinência urinária Raras Oligúria, insuficiência renal Doenças dos órgãos genitais e da mama Frequentes Disfunção eréctil Pouco frequentes Atraso na ejaculação, disfunção sexual Raras Amenorreia, mastodinia, corrimento mamário, dismenorreia, hipertrofia mamária Perturbações gerais e alterações no local de administração Frequentes Fadiga, edema periférico, sensação de embriaguês, edema, anomalias da marcha Pouco frequentes Astenia, queda, polidipsia, sensação de aperto torácico Raras Anasarca exacerbada pela dor, pirexia, calafrios

Exames complementares de diagnóstico Frequentes Aumento de peso Pouco frequentes Elevação de alanina aminotransferase, elevação de creatina fosfoquinase

sanguínea, elevação de aspartato aminotransferase, trombocitopénia Raras Elevação da glicemia, elevação de creatinémia, hipocaliémia, perda de peso,

leucopenia 4.9 Sobredosagem Com sobredoses até 15 g não se registaram reacções adversas inesperadas. O tratamento da sobredosagem com pregabalina deve englobar medidas gerais de suporte e pode incluir hemodiálise, se necessário (ver secção 4.2, Quadro 1). 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Antiepilépticos, código ATC: N03A (proposto) A substância activa, pregabalina, é um análogo do ácido gama-aminobutírico (ácido (S)-3-(aminome-til)-5-metil-hexanóico). Mecanismo de acção

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A pregabalina liga-se a uma sub-unidade auxiliar (proteína α2-δ) dos canais de cálcio dependentes da voltagem no sistema nervoso central, que desloca potentemente a [3H]-gabapentina. Experiência clínica Dor neuropática A eficácia foi demonstrada em estudos realizados na neuropatia diabética e na nevralgia pós-herpética. A eficácia não foi estudada noutros modelos de dor neuropática. A pregabalina foi estudada em 9 estudos clínicos com duração superior a 13 semanas com duas tomas diárias (BID) e com duração superior a 8 semanas com três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia para os regimes posológicos BID e TID foram similares. Em ensaios clínicos de até 13 semanas, observou-se redução da dor na primeira semana, que persistiu durante todo o período de tratamento. Em estudos clínicos controlados, 45% dos doentes tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo experimentaram uma melhoria de 50% na classificação da dor. Para os doentes que não experimentaram sonolência, a referida melhoria foi relatada em 43% dos tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo. Para os doentes que experimentaram sonolência, as taxas de resposta foram de 54% com pregabalina e 16% com placebo. Epilepsia A pregabalina foi estudada em 3 estudos clínicos controlados com a duração de 12 semanas e duas (BID) ou três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia dos regimes posológicos BID e TID foram similares. Observou-se uma redução na frequência de crises convulsivas a partir da semana 1. 5.2 Propriedades farmacocinéticas A farmacocinética da pregabalina, observada no estado estacionário, é similar em voluntários sãos, em doentes com epilepsia medicados com antiepilépticos e em doentes com dor crónica. Absorção: A pregabalina é absorvida rapidamente quando administrada em jejum, sendo as concentrações plasmáticas máximas atingidas dentro de 1 hora após administração de doses únicas e reiteradas. A biodisponibilidade da pregabalina, por via oral, é de ≥ 90%, sendo independente da dose. Após administração reiterada, o estado estacionário é atingido dentro de 24 a 48 horas. A taxa de absorção da pregabalina diminui quando o fármaco é administrado com alimentos, o que resulta numa redução de cerca de 25-30% no valor de Cmax e num atraso de, aproximadamente, 2,5 horas no valor de tmax. Porém, a administração da pregabalina com alimentos não tem efeitos clinicamente significativos na extensão da absorção da pregabalina. Distribuição: Nos estudos pré-clínicos, a pregabalina demonstrou atravessar rapidamente a barreira hemato-encefálica em ratinhos, ratos e macacos. Verificou-se que a pregabalina atravessa a placenta em ratos e está presente no leite de fêmeas do rato. Nos humanos, o volume de distribuição aparente de pregabalina, após administração oral, é de, aproximadamente, 0,56 l/kg. A pregabalina não se liga às proteínas plasmáticas. Metabolismo:

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A pregabalina sofre metabolização negligenciável nos humanos. Após uma dose de pregabalina marcada radioactivamente, cerca de 98% da radioactividade recuperada na urina correspondiam a pregabalina na forma inalterada. O derivado N-metilado da pregabalina, o principal metabolito da pregabalina detectado na urina, representava 0,9% da dose. Nos estudos pré-clínicos, não houve indicação de racemisação do enantiómero S de pregabalina em enantiómero R. Eliminação: A pregabalina é eliminada da circulação sistémica principalmente por excreção renal na forma inalterada do fármaco. A semi-vida média de eliminação da pregabalina é de 6,3 horas. A depuração plasmática e a depuração renal de pregabalina são directamente proporcionais à depuração da creatinina (ver secção 5.2, Insuficiência renal). É necessário ajustar a dose em doentes com função renal diminuída ou nos hemodialisados (ver secção 4.2, Quadro 1). Linearidade / não linearidade: A farmacocinética da pregabalina é linear dentro do intervalo posológico diário recomendado. A variabilidade farmacocinética inter-individual é baixa (< 20%). A farmacocinética das doses reiteradas é previsível a partir dos dados referentes à dose única. Assim, não existe necessidade de monitorizar as concentrações plasmáticas de pregabalina, por rotina. Farmacocinética em grupos especiais de doentes: Sexo Os ensaios clínicos indicam que o sexo não tem influência clinicamente significativa nas concentrações plasmáticas da pregabalina. Insuficiência renal A depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração da creatinina. Além disto, a pregabalina é removida do plasma por hemodiálise de forma efectiva (após uma sessão de 4 horas de hemodiálise, as concentrações de pregabalina encontram-se reduzidas em cerca de 50%). Como a eliminação renal é a principal via de eliminação, é necessário reduzir a dose em doentes com insuficiência renal e complementar a dose depois da hemodiálise (ver secção 4.2, Quadro 1). Insuficiência hepática Não se realizaram estudos farmacocinéticos específicos em doentes com função hepática diminuída. Como a pregabalina não sofre metabolismo significativo e é excretada, predominantemente, na urina na sua forma inalterada, não se prevê que a diminuição da função hepática altere, significativamente, as concentrações plasmáticas de pregabalina. Idosos (mais de 65 anos de idade) A depuração de pregabalina tende a diminuir com a idade. Esta redução na depuração da pregabalina oral é consistente com as reduções observadas na depuração de creatinina em associação com o envelhecimento. Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina em doentes com compromisso da função renal relacionado com a idade (ver secção 4.2, Quadro 1). 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em estudos convencionais de segurança farmacológica realizados em animais, a pregabalina foi bem tolerada em doses clinicamente relevantes. Nos estudos de toxicidade de doses reiteradas em ratos e macacos, observaram-se efeitos no SNC, nomeadamente hipoactividade, hiperactividade e ataxia.

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Verificou-se um aumento da incidência de atrofia da retina, habitualmente observada em ratos albinos idosos, após exposição prolongada a pregabalina, com exposições ≥ 5 vezes a exposição humana média com a dose máxima clinicamente recomendada. A pregabalina não foi teratogénica em ratinhos, ratos ou coelhos. Só se verificou toxicidade fetal em ratos e coelhos com exposições consideravelmente superiores à exposição humana. Nos estudos de toxicidade pré-natal/pós-natal, a pregabalina induziu toxicidade no desenvolvimento dos descendentes de ratos, com exposições > 2 vezes a exposição humana máxima recomendada. Com base nos resultados de uma bateria de testes in vitro e in vivo, a pregabalina não é genotóxica. Foram realizados estudos de carcinogenicidade em ratos e ratinhos com duração de dois anos. Não foram observados tumores em ratos com uma exposição 24 vezes superior à exposição humana média de uma dose clínica máxima recomendada de 600 mg/dia. Em ratinhos, não foi detectado um aumento da incidência de tumores com uma exposição similar à exposição humana média, mas foi observado um aumento da incidência de hemangiosarcoma com exposições superiores. O mecanismo não genotóxico de formação de tumores induzidos pela pregabalina em ratinhos envolve alterações plaquetárias e proliferação celular endotelial associada. Estas alterações plaquetárias não estiveram presentes em ratos ou no homem em estudos clínicos de curta duração e longa duração limitada. Não existem evidências que sugiram um risco associado para o homem. Em ratos juvenis, os tipos de toxicidade não diferem qualitativamente dos observados em ratos adultos. Contudo, os ratos juvenis, são mais sensíveis. Com exposição a doses terapêuticas, observou-se evidência de sinais clínicos de hiperactividade do SNC e bruxismo, e algumas variações no crescimento (supressão temporária do ganho de peso corporal). Observaram-se efeitos no ciclo de cio com 5 vezes a exposição terapêutica humana. Observaram-se em ratos juvenis efeitos neurocomportamentais/cognitivos 1-2 semanas depois de uma exposição > 2 vezes (resposta ao alarme sonoro) ou > 5 vezes (aprendizagem/memória) a exposição terapêutica humana. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Conteúdo da cápsula: Lactose mono-hidratada Amido de milho Talco Invólucro da cápsula: Gelatina Dióxido de titânio (E171) Laurilsulfato de sódio Silica coloidal anidra Água purificada Óxido de ferro vermelho (E172) Tinta de impressão: Shellac Óxido de ferro negro (E172) Propilenoglicol Hidróxido de potássio 6.2 Incompatibilidades Não aplicável.

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6.3 Prazo de validade 3 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagens contendo 21 ou 84 cápsulas acondicionadas em blisters de PVC/Alumínio. Embalagens contendo 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária de PVC/Alumínio. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Instruções de utilização e manipulação Não existem requisitos especiais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited, Ramsgate Road, Sandwich, Kent CT13 9NJ UK 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO

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1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 300 mg cápsulas 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada cápsula contém 300 mg de pregabalina. Excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Cápsula. Cápsula a 300 mg: cápsula de gelatina dura, branca e laranja, com as marcações “Pfizer” na cabeça e “PGN 300” no corpo a tinta preta. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Dor neuropática Lyrica está indicado no tratamento da dor neuropática periférica em adultos. Epilepsia Lyrica está indicado como terapêutica adjuvante em adultos com crises parciais de epilepsia, com ou sem generalização secundária. 4.2 Posologia e modo de administração O intervalo posológico é de 150 a 600 mg diários, administrados em duas ou três tomas. Lyrica pode ser tomado com ou sem alimentos. Dor neuropática O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após um intervalo de 3 a 7 dias e, se necessário, para a dose máxima de 600 mg diários após um intervalo adicional de 7 dias. Epilepsia O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após 1 semana. A posologia máxima de 600 mg diários, administrados em duas tomas, pode ser atingida após mais uma semana. Descontinuação da pregabalina De acordo com as práticas clínicas correntes, se for necessário descontinuar a pregabalina, seja na dor neuropática seja na epilepsia, ela deve ser retirada, gradualmente, durante um período mínimo de uma semana. Doentes com insuficiência renal

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A pregabalina é eliminada da circulação sistémica, principalmente, por excreção renal na forma inalterada do fármaco. Como a depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração de creatinina (ver secção 5.2), a redução da posologia em doentes com a função renal comprometida deve ser individualizada em função da depuração de creatinina (CLcr), como o Quadro 1 indica, a qual é determinada pela seguinte fórmula:

A hemodiálise remove de forma efectiva a pregabalina do plasma (50% do fármaco em 4 horas). Em doentes hemodialisados, a dose diária de pregabalina deve ser ajustada com base na função renal. Para além da dose diária, deve administrar-se uma dose suplementar imediatamente a seguir a cada tratamento de hemodiálise com a duração de 4 horas (ver Quadro 1). Quadro 1. Ajustamento da dose de pregabalina com base na função renal

Depuração de creatinina (CLcr)

(ml/min) Dose Diária Total de Pregabalina * Regime

Posológico

Dose Inicial (mg/dia)

Dose Máxima (mg/dia)

≥ 60 150 600 BID ou TID ≥ 30 – < 60 75 300 BID ou TID ≥ 15 – < 30 25 – 50 150 QD ou BID

< 15 25 75 QD Dose suplementar após hemodiálise (mg)

25 100 Dose única+ BID = Duas doses divididas TID = Três doses divididas QD = Dose diária única * A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida de acordo com o regime posológico para dar mg/dose + A dose suplementar é uma dose única adicional Uso em doentes com insuficiência hepática Não é necessário ajustar a dose em doentes com insuficiência hepática (ver secção 5.2). Uso em crianças e adolescentes (12 a 17 anos de idade) A segurança e a eficácia da pregabalina em doentes pediátricos com menos de 12 anos de idade e em adolescentes não foram estabelecidas. A utilização em crianças não está recomendada (ver secção 5.3). Uso no idoso (mais de 65 anos de idade) Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina no doente idoso devido à diminuição da função renal (ver Doentes com insuficiência renal). 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

[ ]feminino) sexo do doentes para 0,85 x(

(mg/dl) sérica creatininax 72

(kg) x (anos) idade - 140 (ml/min)CL cr

peso=

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Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência em lactase de Lapp ou deficiente absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento. De acordo com as práticas clínicas correntes, alguns doentes diabéticos que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina podem precisar de ajustar a medicação hipoglicemiante. O tratamento com pregabalina tem sido associado com tonturas e sonolência, o que pode aumentar a ocorrência de lesões acidentais (quedas) na população idosa. Assim, os doentes devem ser advertidos para tomarem precauções até que estejam familiarizados com os potenciais efeitos deste medicamento. Uma vez atingido o controlo das convulsões com a terapêutica adjuvante da pregabalina, não existem dados sobre a descontinuação da terapêutica antiepiléptica concomitante de forma a permitir a monoterapia com a pregabalina. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Como a pregabalina é predominantemente excretada na urina na forma inalterada, sofre uma metabolização negligenciável no homem (< 2% da dose recuperada na urina na forma de metabolitos), não inibe o metabolismo dos fármacos in vitro e não se fixa às proteínas plasmáticas, é improvável que produza ou esteja sujeita a interacções farmacocinéticas. Por conseguinte, nos estudos in vivo não se observaram interacções farmacocinéticas, clinicamente relevantes, entre a pregabalina e fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. A análise farmacocinética populacional revelou que os antidiabéticos orais, os diuréticos, a insulina, o fenobarbital, a tiagabina e o topiramato não tiveram efeitos clinicamente significativos na depuração de pregabalina. A co-administração de pregabalina com os contraceptivos orais noretisterona e/ou etinilestradiol não tem influência na farmacocinética, em estado estacionário, de nenhuma destas substâncias. Doses orais reiteradas de pregabalina em co-administração com oxicodona, lorazepam, ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes na respiração. A pregabalina é, aparentemente, aditiva na diminuição, induzida pela oxicodona, das funções cognitiva e motora grosseiras. A pregabalina pode potenciar os efeitos do etanol e do lorazepam. Não foram conduzidos estudos específicos de interacções farmacodinâmicas em voluntários idosos. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados suficientes sobre a utilização de pregabalina em mulheres grávidas. Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. Desta forma, Lyrica não deverá ser utilizado durante a gravidez, a menos que o beneficio para a mãe seja claramente superior ao risco potencial para o feto. As mulheres em idade fértil deverão utilizar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento. Desconhece-se se a pregabalina é excretada no leite materno em humanos, mas está presente no leite das fêmeas do rato. Não se aconselha, portanto, o aleitamento durante o tratamento com pregabalina. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Lyrica pode causar tonturas e sonolência e por isso pode afectar a capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. Os doentes são aconselhados a não conduzir, utilizar máquinas complexas ou ter outras actividades potencialmente perigosas antes de saber se o medicamento afecta a sua capacidade para fazê-lo.

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4.8 Efeitos indesejáveis O programa clínico da pregabalina envolveu mais de 9000 doentes expostos à pregabalina, dos quais mais de 5000 tomaram parte em ensaios com dupla ocultação, controlados com placebo. As reacções adversas, registadas com maior frequência, consistiram em tonturas e sonolência. As reacções adversas foram, habitualmente, ligeiras a moderadas quanto à sua intensidade. Em todos os estudos controlados, a taxa de abandono por reacções adversas atingiu 13% nos doentes com pregabalina e 7% nos doentes com placebo. As reacções adversas mais frequentes, que resultaram em abandono dos grupos de tratamento com pregabalina, foram tonturas e sonolência. No quadro seguinte estão listadas, todas as reacções adversas ocorridas com uma incidência superior à do placebo e em mais de um doente, segundo a classe e frequência (muito frequentes (> 1/10), frequentes (> 1/100 e < 1/10), pouco frequentes (>1/1000 e <1/100), e raras (<1/1000)). As reacções adversas enumeradas também podem estar associadas a doenças subjacentes e/ou medicações concomitantes. Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Doenças do sangue e do sistema e linfático Raras Neutropenia Doenças do metabolismo e da nutrição Frequentes Aumento do apetite Pouco frequentes Anorexia Raras Hipoglicemia Perturbações do foro psiquiátrico Frequentes Euforia, confusão, diminuição da libido, irritabilidade Pouco frequentes Despersonalização, anorgasmia, excitação, depressão, agitação, oscilações de

humor, exacerbação da insónia, humor deprimido, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, aumento da libido, ataques de pânico, apatia

Raras Desinibição, humor exagerado Doenças do sistema nervoso Muito frequentes Tonturas, sonolência Frequentes Ataxia, perturbação da atenção, descoordenação, diminuição da memória,

tremor, disartria, parestesia Pouco frequentes Perturbação cognitiva, hipoestesia, defeito do campo visual, nistagmo,

perturbação da fala, mioclonia, hiporeflexia, discinesia, hiperactividade psicomotora, tontura postural, hiperestesia, ageusia, sensação de queimadura, tremor intencional, estupor, síncope

Raras Hipocinésia, parosmia, disgrafia Afecções oculares Frequentes Visão turva, diplopia Pouco frequentes Perturbações visuais, xeroftalmia, edema dos olhos, diminuição da acuidade

visual, dor ocular, astenopia, aumento do lacrimejo Raras Fotopsia, irritação do olho, midríase, oscilopsia, alteração da percepção da

profundidade visual, perda da visão periférica, estrabismo, brilho visual Afecções do ouvido e do labirinto Frequentes Vertigens Raras Hiperacusia Cardiopatias Pouco frequentes Taquicardia Raras Bloqueio auriculoventricular de primeiro grau, taquicardia sinusal, arritmia

sinusal, braquicardia sinusal Vasculopatias

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Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Pouco frequentes Rubores, afrontamentos Raras Hipotensão, arrefecimento periférico, hipertensão Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Pouco frequentes Dispneia, secura nasal Raras Nasofaringite, tosse, congestão nasal, epistaxis, rinite, ressonar, sensação de

aperto na garganta Doenças gastrointestinais Frequentes Xerostomia, obstipação, vómitos, flatulência Pouco frequentes Distensão abdominal, hipersecreção salivar, doença de refluxo gastroesofágico,

hipoestesia oral Raras Ascite, disfagia, pancreatite Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos Pouco frequentes Sudação, erupção papular Raras Suores frios, urticária Afecções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos Pouco frequentes Espasmos musculares, edema das articulações, cãibras musculares, mialgias,

artralgias, lombalgia, dor nos membros, rigidez muscular Raras Espasmo cervical, cervicalgia, rabdomiólise Doenças renais e urinárias Pouco frequentes Disúria, incontinência urinária Raras Oligúria, insuficiência renal Doenças dos órgãos genitais e da mama Frequentes Disfunção eréctil Pouco frequentes Atraso na ejaculação, disfunção sexual Raras Amenorreia, mastodinia, corrimento mamário, dismenorreia, hipertrofia mamária Perturbações gerais e alterações no local de administração Frequentes Fadiga, edema periférico, sensação de embriaguês, edema, anomalias da marcha Pouco frequentes Astenia, queda, polidipsia, sensação de aperto torácico Raras Anasarca exacerbada pela dor, pirexia, calafrios

Exames complementares de diagnóstico Frequentes Aumento de peso Pouco frequentes Elevação de alanina aminotransferase, elevação de creatina fosfoquinase

sanguínea, elevação de aspartato aminotransferase, trombocitopénia Raras Elevação da glicemia, elevação de creatinémia, hipocaliémia, perda de peso,

leucopenia 4.9 Sobredosagem Com sobredoses até 15 g não se registaram reacções adversas inesperadas. O tratamento da sobredosagem com pregabalina deve englobar medidas gerais de suporte e pode incluir hemodiálise, se necessário (ver secção 4.2, Quadro 1). 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: Antiepilépticos, código ATC: N03A (proposto) A substância activa, pregabalina, é um análogo do ácido gama-aminobutírico (ácido (S)-3-(aminome-til)-5-metil-hexanóico). Mecanismo de acção

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A pregabalina liga-se a uma sub-unidade auxiliar (proteína α2-δ) dos canais de cálcio dependentes da voltagem no sistema nervoso central, que desloca potentemente a [3H]-gabapentina. Experiência clínica Dor neuropática A eficácia foi demonstrada em estudos realizados na neuropatia diabética e na nevralgia pós-herpética. A eficácia não foi estudada noutros modelos de dor neuropática. A pregabalina foi estudada em 9 estudos clínicos com duração superior a 13 semanas com duas tomas diárias (BID) e com duração superior a 8 semanas com três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia para os regimes posológicos BID e TID foram similares. Em ensaios clínicos de até 13 semanas, observou-se redução da dor na primeira semana, que persistiu durante todo o período de tratamento. Em estudos clínicos controlados, 45% dos doentes tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo experimentaram uma melhoria de 50% na classificação da dor. Para os doentes que não experimentaram sonolência, a referida melhoria foi relatada em 43% dos tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo. Para os doentes que experimentaram sonolência, as taxas de resposta foram de 54% com pregabalina e 16% com placebo. Epilepsia A pregabalina foi estudada em 3 estudos clínicos controlados com a duração de 12 semanas e duas (BID) ou três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia dos regimes posológicos BID e TID foram similares. Observou-se uma redução na frequência de crises convulsivas a partir da semana 1. 5.2 Propriedades farmacocinéticas A farmacocinética da pregabalina, observada no estado estacionário, é similar em voluntários sãos, em doentes com epilepsia medicados com antiepilépticos e em doentes com dor crónica. Absorção: A pregabalina é absorvida rapidamente quando administrada em jejum, sendo as concentrações plasmáticas máximas atingidas dentro de 1 hora após administração de doses únicas e reiteradas. A biodisponibilidade da pregabalina, por via oral, é de ≥ 90%, sendo independente da dose. Após administração reiterada, o estado estacionário é atingido dentro de 24 a 48 horas. A taxa de absorção da pregabalina diminui quando o fármaco é administrado com alimentos, o que resulta numa redução de cerca de 25-30% no valor de Cmax e num atraso de, aproximadamente, 2,5 horas no valor de tmax. Porém, a administração da pregabalina com alimentos não tem efeitos clinicamente significativos na extensão da absorção da pregabalina. Distribuição: Nos estudos pré-clínicos, a pregabalina demonstrou atravessar rapidamente a barreira hemato-encefálica em ratinhos, ratos e macacos. Verificou-se que a pregabalina atravessa a placenta em ratos e está presente no leite de fêmeas do rato. Nos humanos, o volume de distribuição aparente de pregabalina, após administração oral, é de, aproximadamente, 0,56 l/kg. A pregabalina não se liga às proteínas plasmáticas. Metabolismo:

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A pregabalina sofre metabolização negligenciável nos humanos. Após uma dose de pregabalina marcada radioactivamente, cerca de 98% da radioactividade recuperada na urina correspondiam a pregabalina na forma inalterada. O derivado N-metilado da pregabalina, o principal metabolito da pregabalina detectado na urina, representava 0,9% da dose. Nos estudos pré-clínicos, não houve indicação de racemisação do enantiómero S de pregabalina em enantiómero R. Eliminação: A pregabalina é eliminada da circulação sistémica principalmente por excreção renal na forma inalterada do fármaco. A semi-vida média de eliminação da pregabalina é de 6,3 horas. A depuração plasmática e a depuração renal de pregabalina são directamente proporcionais à depuração da creatinina (ver secção 5.2, Insuficiência renal). É necessário ajustar a dose em doentes com função renal diminuída ou nos hemodialisados (ver secção 4.2, Quadro 1). Linearidade / não linearidade: A farmacocinética da pregabalina é linear dentro do intervalo posológico diário recomendado. A variabilidade farmacocinética inter-individual é baixa (< 20%). A farmacocinética das doses reiteradas é previsível a partir dos dados referentes à dose única. Assim, não existe necessidade de monitorizar as concentrações plasmáticas de pregabalina, por rotina. Farmacocinética em grupos especiais de doentes: Sexo Os ensaios clínicos indicam que o sexo não tem influência clinicamente significativa nas concentrações plasmáticas da pregabalina. Insuficiência renal A depuração de pregabalina é directamente proporcional à depuração da creatinina. Além disto, a pregabalina é removida do plasma por hemodiálise de forma efectiva (após uma sessão de 4 horas de hemodiálise, as concentrações de pregabalina encontram-se reduzidas em cerca de 50%). Como a eliminação renal é a principal via de eliminação, é necessário reduzir a dose em doentes com insuficiência renal e complementar a dose depois da hemodiálise (ver secção 4.2, Quadro 1). Insuficiência hepática Não se realizaram estudos farmacocinéticos específicos em doentes com função hepática diminuída. Como a pregabalina não sofre metabolismo significativo e é excretada, predominantemente, na urina na sua forma inalterada, não se prevê que a diminuição da função hepática altere, significativamente, as concentrações plasmáticas de pregabalina. Idosos (mais de 65 anos de idade) A depuração de pregabalina tende a diminuir com a idade. Esta redução na depuração da pregabalina oral é consistente com as reduções observadas na depuração de creatinina em associação com o envelhecimento. Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina em doentes com compromisso da função renal relacionado com a idade (ver secção 4.2, Quadro 1). 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em estudos convencionais de segurança farmacológica realizados em animais, a pregabalina foi bem tolerada em doses clinicamente relevantes. Nos estudos de toxicidade de doses reiteradas em ratos e macacos, observaram-se efeitos no SNC, nomeadamente hipoactividade, hiperactividade e ataxia.

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Verificou-se um aumento da incidência de atrofia da retina, habitualmente observada em ratos albinos idosos, após exposição prolongada a pregabalina, com exposições ≥ 5 vezes a exposição humana média com a dose máxima clinicamente recomendada. A pregabalina não foi teratogénica em ratinhos, ratos ou coelhos. Só se verificou toxicidade fetal em ratos e coelhos com exposições consideravelmente superiores à exposição humana. Nos estudos de toxicidade pré-natal/pós-natal, a pregabalina induziu toxicidade no desenvolvimento dos descendentes de ratos, com exposições > 2 vezes a exposição humana máxima recomendada. Com base nos resultados de uma bateria de testes in vitro e in vivo, a pregabalina não é genotóxica. Foram realizados estudos de carcinogenicidade em ratos e ratinhos com duração de dois anos. Não foram observados tumores em ratos com uma exposição 24 vezes superior à exposição humana média de uma dose clínica máxima recomendada de 600 mg/dia. Em ratinhos, não foi detectado um aumento da incidência de tumores com uma exposição similar à exposição humana média, mas foi observado um aumento da incidência de hemangiosarcoma com exposições superiores. O mecanismo não genotóxico de formação de tumores induzidos pela pregabalina em ratinhos envolve alterações plaquetárias e proliferação celular endotelial associada. Estas alterações plaquetárias não estiveram presentes em ratos ou no homem em estudos clínicos de curta duração e longa duração limitada. Não existem evidências que sugiram um risco associado para o homem. Em ratos juvenis, os tipos de toxicidade não diferem qualitativamente dos observados em ratos adultos. Contudo, os ratos juvenis, são mais sensíveis. Com exposição a doses terapêuticas, observou-se evidência de sinais clínicos de hiperactividade do SNC e bruxismo, e algumas variações no crescimento (supressão temporária do ganho de peso corporal). Observaram-se efeitos no ciclo de cio com 5 vezes a exposição terapêutica humana. Observaram-se em ratos juvenis efeitos neurocomportamentais/cognitivos 1-2 semanas depois de uma exposição > 2 vezes (resposta ao alarme sonoro) ou > 5 vezes (aprendizagem/memória) a exposição terapêutica humana. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Conteúdo da cápsula: Lactose mono-hidratada Amido de milho Talco Invólucro da cápsula: Gelatina Dióxido de titânio (E171) Laurilsulfato de sódio Silica coloidal anidra Água purificada Óxido de ferro vermelho (E172) Tinta de impressão: Shellac Óxido de ferro negro (E172) Propilenoglicol Hidróxido de potássio 6.2 Incompatibilidades Não aplicável.

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6.3 Prazo de validade 3 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagens contendo 14 ou 56 cápsulas acondicionadas em blisters de PVC/Alumínio. Embalagens contendo 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária de PVC/Alumínio. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Instruções de utilização e manipulação Não existem requisitos especiais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited, Ramsgate Road, Sandwich, Kent CT13 9NJ UK 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DE REVISÃO DO TEXTO

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ANEXO II A. TITULAR(ES) DA(S) AUTORIZAÇÃO(ÇÕES) DE FABRICO

RESPONSÁVEL(VEIS) PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO

MERCADO

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A TITULAR(ES) DA(S) AUTORIZAÇÃO(ÕES) DE FABRICO RESPONSÁVEL(VEIS) PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE

Nome e endereço do(s) fabricante(s) responsável(veis) pela libertação do lote Pfizer GmbH Arzneimittelwerk, Gödecke, Mooswaldallee 1, D-79090 Freiburg, Alemanha.

B. DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO • CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO

IMPOSTAS AO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Medicamento sujeito a receita médica. • OUTRAS CONDIÇÕES

O titular desta autorização de introdução no mercado deve informar a Comissão Europeia sobre os planos de comercialização do medicamento autorizado pela presente decisão.

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ANEXO III

ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO

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A. ROTULAGEM

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Cartonagem para embalagem de (14, 21, 56 e 84) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 25 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 25 mg cápsulas Pregabalina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) Cada cápsula contém 25 mg de pregabalina 3. LISTA DE EXCIPIENTES Este medicamento contém lactose 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 14 cápsulas 21 cápsulas 56 cápsulas 84 cápsulas 100 x 1 cápsulas 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral Ler o folheto informativo antes de usar 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO

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Conservar na embalagem de origem. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TÍTULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Sandwich Kent CT13 9NJ United Kingdom 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO UE/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

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INFORMAÇÕES MINÍMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS Embalagem de (14, 21, 56 e 84) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 25 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 25 mg cápsulas Pregabalina 2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Ltd (Logotipo como Titular da A.I.M.) 3. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 4. NÚMERO DO LOTE Lote

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Cartonagem para embalagem de (14, 21, 56 e 84) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 50 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 50 mg cápsulas Pregabalina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) Cada cápsula contém 50 mg de pregabalina 3. LISTA DE EXCIPIENTES Este medicamento contém lactose 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 14 cápsulas 21 cápsulas 56 cápsulas 84 cápsulas 100 x 1 cápsulas 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral Ler o folheto informativo antes de usar 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO

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Conservar na embalagem de origem. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TÍTULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Sandwich Kent CT13 9NJ United Kingdom 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO UE/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

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INFORMAÇÕES MINÍMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS Embalagem de (14, 21, 56 e 84) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 50 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 50 mg cápsulas Pregabalina 2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Ltd (Logotipo como Titular da A.I.M.) 3. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 4. NÚMERO DO LOTE Lote

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Cartonagem para embalagem de (14 e 56) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 75 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 75 mg cápsulas Pregabalina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) Cada cápsula contém 75 mg de pregabalina 3. LISTA DE EXCIPIENTES Este medicamento contém lactose 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 14 cápsulas 56 cápsulas 100 x 1 cápsulas 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral Ler o folheto informativo antes de usar 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Conservar na embalagem de origem.

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10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TÍTULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Sandwich Kent CT13 9NJ United Kingdom 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO UE/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

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INFORMAÇÕES MINÍMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS Embalagem de (14 e 56) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 75 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 75 mg cápsulas Pregabalina 2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Ltd (Logotipo como Titular da A.I.M.) 3. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 4. NÚMERO DO LOTE Lote

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Cartonagem para embalagem de (21 e 84) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 100 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 100 mg cápsulas Pregabalina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) Cada cápsula contém 100 mg de pregabalina 3. LISTA DE EXCIPIENTES Este medicamento contém lactose 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 21 cápsulas 84 cápsulas 100 x 1 cápsulas 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral Ler o folheto informativo antes de usar 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Conservar na embalagem de origem.

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10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TÍTULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Sandwich Kent CT13 9NJ United Kingdom 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO UE/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

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INFORMAÇÕES MINÍMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS Embalagem de (21 e 84) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 100 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 100 mg cápsulas Pregabalina 2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Ltd (Logotipo como Titular da A.I.M.) 3. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 4. NÚMERO DO LOTE Lote

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Cartonagem para embalagem de (14 e 56) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 150 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 150 mg cápsulas Pregabalina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) Cada cápsula contém 150 mg de pregabalina 3. LISTA DE EXCIPIENTES Este medicamento contém lactose 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 14 cápsulas 56 cápsulas 100 x 1 cápsulas 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral Ler o folheto informativo antes de usar 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Conservar na embalagem de origem.

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10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TÍTULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Sandwich Kent CT13 9NJ United Kingdom 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO UE/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

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INFORMAÇÕES MINÍMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS Embalagem de (14 e 56) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 150 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 150 mg cápsulas Pregabalina 2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Ltd (Logotipo como Titular da A.I.M.) 3. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 4. NÚMERO DO LOTE Lote

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Cartonagem para embalagem de (21 e 84) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 200 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 200 mg cápsulas Pregabalina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) Cada cápsula contém 200 mg de pregabalina 3. LISTA DE EXCIPIENTES Este medicamento contém lactose 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 21 cápsulas 84 cápsulas 100 x 1 cápsulas 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral Ler o folheto informativo antes de usar 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Conservar na embalagem de origem.

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10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TÍTULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Sandwich Kent CT13 9NJ United Kingdom 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO UE/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

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INFORMAÇÕES MINÍMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS Embalagem de (21 e 84) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 200 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 200 mg cápsulas Pregabalina 2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Ltd (Logotipo como Titular da A.I.M.) 3. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 4. NÚMERO DO LOTE Lote

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INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO Cartonagem para embalagem de (14 e 56) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 300 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 300 mg cápsulas Pregabalina 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIO(S) ACTIVO(S) Cada cápsula contém 300 mg de pregabalina 3. LISTA DE EXCIPIENTES Este medicamento contém lactose 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO 14 cápsulas 56 cápsulas 100 x 1 cápsulas 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via oral Ler o folheto informativo antes de usar 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Conservar na embalagem de origem.

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10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO 11. NOME E ENDEREÇO DO TÍTULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Limited Sandwich Kent CT13 9NJ United Kingdom 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO UE/0/00/000/000 13. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote 14. CLASSIFICAÇÃO GERAL RELATIVA AO FORNECIMENTO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

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INFORMAÇÕES MINÍMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS Embalagem de (14 e 56) cápsulas acondicionadas em blisters e embalagem de (100) cápsulas de 300 mg acondicionadas em blisters destacáveis para dose unitária 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO LYRICA 300 mg cápsulas Pregabalina 2. NOME DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Pfizer Ltd (Logotipo como Titular da A.I.M.) 3. PRAZO DE VALIDADE VAL {MM/AAAA} 4. NÚMERO DO LOTE Lote

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B. FOLHETO INFORMATIVO

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FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. − Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. − Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. − Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes

prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto: 1. O que é LYRICA e para que é utilizado 2. Antes de tomar LYRICA 3. Como tomar LYRICA 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de LYRICA 6. Outras informações LYRICA cápsulas de 25 mg pregabalina A substância activa é a pregabalina. Cada cápsula contém 25 mg de pregabalina. Os outros ingredientes são: lactose mono-hidratada, amido de milho, talco, gelatina, dióxido de titânio (E171), laurilsulfato de sódio, sílica coloidal anidra, tinta preta (contendo shellac, óxido de ferro preto (E172), propilenoglicol, hidróxido de potássio) e água. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Pfizer Limited, Sandwich, Kent, CT13 9NJ, UK. Fabricante: Pfizer GmbH Arzneimittelwerk, Gödecke, Mooswaldallee 1, D-79090 Freiburg, Alemanha. 1. O QUE É LYRICA E PARA QUE É UTILIZADO LYRICA é apresentado em cápsulas de gelatina dura, brancas, doseadas a 25 mg, marcadas a tinta pre-ta com Pfizer na cabeça e PGN 25 no corpo. São cinco os tamanhos das embalagens de LYRICA: embalagens de 14 cápsulas acondicionadas em 1 blister, embalagens de 21 cápsulas acondicionadas em 1 blister, embalagens de 56 cápsulas acondicio-nadas em 4 blisters, embalagens de 84 cápsulas acondicionadas em 4 blisters e embalagens de 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters perfurados de doses unitárias. Todos os blisters são feitos de PVC com folha de alumínio no verso. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. LYRICA faz parte de um grupo de medicamentos que é usado no tratamento da epilepsia e da dor neuropática. Dor neuropática periférica: LYRICA é usado para tratar a dor prolongada causada por lesão dos nervos. A dor neuropática periférica pode ser causada por várias doenças, como diabetes ou zona. As sensações de dor podem ser descritas como calor, ardor, latejar, dor aguda, penetrante e/ou cortante, cãibras, moínhas, formigueiros, dormência, picadas, etc. A dor neuropática periférica também pode ser associada a alterações do humor, perturbações do sono, fadiga, e pode ter impacto nas funções físicas e sociais e na qualidade de vida global.

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A segurança e eficácia da pregabalina em doentes com menos de 18 anos de idade com dor neuropática periférica não foram estabelecidas. Epilepsia: LYRICA é usado para tratar uma certa forma de epilepsia (crises convulsivas parciais, com ou sem generalização secundária) em adultos. O seu médico irá receitar-lhe LYRICA para ajudar a tratar a sua epilepsia, se a sua situação não estiver totalmente controlada com o seu actual tratamento. Deve tomar LYRICA para além do seu actual tratamento. LYRICA não se destina a ser usado isoladamente e deve ser tomado sempre em combinação com outro tratamento antiepiléptico. 2. ANTES DE TOMAR LYRICA Não tome LYRICA: Se tem hipersensibilidade (alergia) à pregabalina, ou a qualquer outro ingrediente de LYRICA. Tome especial cuidado com LYRICA: LYRICA tem sido associado a tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de lesões acidentais (queda) nos doentes idosos. Assim, deve tomar cuidado até estar habituado a qualquer efeito que o medicamento pode ter. Alguns doentes com diabetes, que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina, podem necessitar de alterar a sua medicação para a diabetes. Tomar LYRICA com alimentos e bebidas: LYRICA cápsulas pode ser tomado com ou sem alimentos. Não se aconselha a ingestão de álcool durante o tratamento com LYRICA Gravidez LYRICA não deve ser tomado durante a gravidez, a não ser sob indicação do seu médico. As mulheres em idade fértil devem usar métodos contraceptivos eficazes. Se engravidou, desconfia que está grávida ou está a pensar em engravidar durante o tratamento com LYRICA, contacte imediatamente o seu médico. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Aleitamento Não se aconselha o aleitamento durante o tratamento com LYRICA porque não se sabe se LYRICA é excretado no leite humano. Enquanto estiver a amamentar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas: LYRICA pode causar tonturas, sonolência e perda de concentração. Não deve conduzir, utilizar máquinas complexas nem ter actividades potencialmente perigosas antes de saber se este medicamento afecta a sua capacidade para realizar essas actividades. Informações importantes sobre alguns ingredientes de LYRICA: Se o seu médico lhe disse que tem intolerância a alguns açúcares, entre em contacto com ele antes de tomar este medicamento. Tomar LYRICA com outros medicamentos : Antes de tomar um medicamento novo juntamente com LYRICA, deve falar com o seu médico. Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. LYRICA e certos medicamentos podem ter influência uns nos outros (interacção). O grau de tonturas, sonolência ou perda de concentração pode aumentar quando LYRICA é tomado juntamente com medicamentos contendo: Oxicodona – (usada no alívio da dor)

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Lorazepam – (usado no tratamento da ansiedade) LYRICA pode ser tomado juntamente com contraceptivos orais. 3. COMO TOMAR LYRICA Tomar LYRICA sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico determinará a dose apropriada para o seu caso. Dor neuropática periférica ou epilepsia: Tome o número de cápsulas indicado pelo seu médico. A dose, que foi ajustada ao seu caso e à sua situação, varia geralmente entre 150 mg e 600 mg diários. O seu médico irá dar-lhe informação se deve tomar LYRICA duas ou três vezes ao dia. Para tomar duas vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã e a outra à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Para tomar três vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã, uma vez à tarde e uma vez à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que LYRICA é demasiado forte ou demasiado fraco. Se for um doente idoso (mais de 65 anos de idade), deve tomar LYRICA normalmente excepto se tiver problemas renais. O seu médico pode receitar um esquema posológico e/ou uma dose diferente se tiver problemas renais. Engula a cápsula inteira juntamente com água. Continue a tomar LYRICA até o seu médico lhe dizer para parar. A segurança e a eficácia em crianças e adolescentes (menos de 18 anos de idade) não foram estabelecidas e, por isso, a pregabalina não deve ser usada neste grupo etário. Se tomar mais LYRICA do que deveria: Contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente para as urgências do hospital mais próximo. Leve consigo a embalagem de LYRICA. Caso se tenha esquecido de tomar LYRICA: É importante tomar as cápsulas de LYRICA, regularmente, às mesmas horas, todos os dias. No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a menos que sejam horas de tomar a dose seguinte. Neste caso, deve tomar a dose seguinte como de costume. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Efeitos da interrupção do tratamento com LYRICA: Não deixe de tomar LYRICA, a menos que o seu médico lhe diga para fazê-lo. No caso de interrupção do tratamento, isso deve ser feito gradualmente durante um período mínimo de 1 semana. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como os demais medicamentos, LYRICA pode ter efeitos secundários. Efeitos secundários muito frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 10, estão listados abaixo: • Tonturas, cansaço

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Efeitos secundários frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 100, estão listados abaixo: • Aumento de apetite • Exaltação, confusão, alteração do interesse sexual, irritabilidade • Perturbação da atenção, dificuldades de manuseamento, perda de memória, tremores, dificuldades

na fala, formigueiros • Visão turva, visão dupla • Vertigens • Boca seca, obstipação (prisão de ventre), vómitos, flatulência (gases) • Dificuldades na erecção • Edema das extremidades, sensação de embriaguês, anomalias da marcha • Aumento de peso Efeitos secundários pouco frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Perda de apetite • Alteração da autopercepção, excitação, depressão, agitação, oscilações do humor, agravamento da

insónia, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, ataques de pânico, apatia

• Dificuldades de raciocínio, dormência, movimentos pouco comuns dos olhos, movimentos bruscos, reflexos diminuídos, hiperactividade, tonturas na posição em pé, pele sensível, perda do paladar, sensação de queimadura, tremor quando em movimento, diminuição da consciência, desmaio

• Olhos secos, olhos inchados, dor nos olhos, vista cansada, olhos húmidos • Aumento da frequência cardíaca • Rubores, afrontamentos • Dificuldade em respirar, secura nasal • Abdómen inchado, aumento da produção de saliva, azia, dormência em volta da boca • Suores, erupções cutâneas • Espasmos musculares, inchaço das articulações, cãibras musculares, dor nas articulações, dor

lombar, dor nos membros, rigidez muscular • Dificuldade em urinar ou micção dolorosa, incontinência, redução do volume urinário • Fraqueza, queda, sede, sensação de aperto no peito Efeitos secundários raros, os quais podem afectar menos de 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Pressão arterial baixa, extremidades frias, hipertensão • Tosse, congestão nasal • Lesões musculares • Dor nas mamas, interrupção da menstruação • Elevado nível de açúcar no sangue • Aumento da sensibilidade ao barulho • Perturbações do ritmo cardíaco No caso de persistência ou agravamento de algum destes efeitos indesejáveis, ou na ocorrência de efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DE LYRICA Manter fora do alcance e da vista das crianças.

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Conservar na embalagem de origem. O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Não utilize LYRICA após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES A informação incluída neste folheto só diz respeito a LYRICA cápsulas. Se ainda tiver dúvidas, informe-se junto do seu médico ou farmacêutico. Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado. België/Belgique/Belgien Pfizer S.A. / N.V. 17 Boulevard de la Plaine / Pleinlaan 17 B-1050 Bruxelles / Brussel / Brüssel Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Luxembourg/Luxemburg Pfizer S.A. 17 Boulevard de la Plaine B-1050 Bruxelles / Brüssel Belgique / Belgien Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Česká republika Pfizer s.r.o. Pekařská 16 155 00 Praha 5 Tel: +420-283-004-151

Magyarország PFIZER Kft. Alkotás u. 53. MOM Park "F" Épület. H-1123 Budapest Tel. + 36 1 488 37 00

Danmark Pfizer ApS Lautrupvang 8 DK-2750 Ballerup Tlf: +45 44 20 11 00

Malta George Borg Barthet Ltd. 39, Industrial Estate, Luqa Malta Lqa 05 Tel : 00356 21 244205 / 6

Deutschland Pfizer GmbH Pfizerstraße 1 D-76139 Karlsruhe Tel: +49 (0)721 6101 9000

Nederland Pfizer bv Rivium Westlaan 142 NL-2909 LD Capelle aan den IJssel Tel: +31 (0)10 406 42 00

Eesti Pfizer H.C.P. Corporation Eesti Pirita tee 20 10127 Tallinn Tel: +372 6 405 328

Norge Pfizer AS Strandveien 55 N-1366 Lysaker Tlf: +47 67 52 61 00

Ελλάδα Pfizer Hellas A.E. Αλκέτου 5, GR-116 33 Αθήνα Τηλ: +30 210 7517981-3

Österreich Pfizer Corporation Austria Ges.m.b.H. Seidengasse 33-35 A-1070 Wien Tel: +43 (0)1 521 15-0

España Pfizer S.A.

Polska Pfizer Polska Sp. z o.o.,

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Avenida de Europa 20-B Parque Empresarial La Moraleja E-28108 Alcobendas (Madrid) Tel: +34 91 490 99 00

ul. Rzymowskiego 28, PL – 02-697 Warszawa Tel.: +48 22 549 38 00

France Pfizer 23-25, Av. du Dr. Lannelongue F-75014 Paris Tél: +33 (0)1 58 07 34 40

Portugal Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park, Edifício 10 P-2740-244 Porto Salvo Tel: +351 21 423 5500

Ireland Pfizer Healthcare Ireland Parkway House Ballymount Road Lower IRL-Dublin 12 Tel: +353 1800 633 363

Slovenija Pfizer H.C.P. Corporation, Podružnica Ljubljana Letališka cesta 3c SI-1000 Ljubljana Tel: + 386/1/52 11 400

Ísland PharmaNor hf. Hörgatún 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

Slovenská republika Pfizer H.C.P. Corporation, organizačná zložka Dúbravská cesta 2 841 04 Bratislava Tel: +421–2–5941 8500

Italia Pfizer Italia S.r.l. Via Valbondione, 113 I-00188 Roma Tel: +39 06 33 18 21

Suomi/Finland Pfizer Oy Tietokuja 4/Datagränden 4 FI-00330 Helsinki/Helsingfors Puh./Tel: +358 (0)9 43 00 40

Κύπρος GEO. PAVLIDES & ARAOUZOS LTD, Λεωφ. ∆ηµοσθένη Σεβέρη 25-27, CY-1080 Λευκωσία Τηλ: +35722818087

Sverige Pfizer AB Box 501 SE-183 25 Täby Tel: +46 (0)8 519 062 00

Latvija Pfizer H.C.P. Corporation pārstāvniecība Latvijas Republikā J.Alunāna ielā 2 LV-1010 Rīga Tel: +371 70 35 775

United Kingdom Pfizer Limited, Walton Oaks, Dorking Road, Tadworth, Surrey KT20 7NS- UK Tel: +44 (0)1737 331111

Lietuva Pfizer H.C.P. Corporation Representation Office in Lithuania Goštauto 40a, LT-2001 Vilnius Tel. +3705 2514000

Este folheto foi aprovado em {data}

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FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. − Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. − Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. − Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes

prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto: 1. O que é LYRICA e para que é utilizado 2. Antes de tomar LYRICA 3. Como tomar LYRICA 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de LYRICA 6. Outras informações LYRICA cápsulas de 50 mg pregabalina A substância activa é a pregabalina. Cada cápsula contém 50 mg de pregabalina. Os outros ingredientes são: lactose mono-hidratada, amido de milho, talco, gelatina, dióxido de titânio (E171), laurilsulfato de sódio, sílica coloidal anidra, tinta preta (contendo shellac, óxido de ferro preto (E172), propilenoglicol, hidróxido de potássio) e água. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Pfizer Limited, Sandwich, Kent, CT13 9NJ, UK. Fabricante: Pfizer GmbH Arzneimittelwerk, Gödecke, Mooswaldallee 1, D-79090 Freiburg, Alemanha. 1. O QUE É LYRICA E PARA QUE É UTILIZADO LYRICA é apresentado em cápsulas de gelatina dura, brancas, doseadas a 50 mg, marcadas a tinta pre-ta com Pfizer na cabeça e PGN 50 no corpo. O corpo da cápsula é marcado com uma faixa preta. São cinco os tamanhos das embalagens de LYRICA: embalagens de 14 cápsulas acondicionadas em 1 blister, embalagens de 21 cápsulas acondicionadas em 1 blister, embalagens de 56 cápsulas acondicio-nadas em 4 blisters, embalagens de 84 cápsulas acondicionadas em 4 blisters e embalagens de 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters perfurados de doses unitárias. Todos os blisters são feitos de PVC com folha de alumínio no verso. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. LYRICA faz parte de um grupo de medicamentos que é usado no tratamento da epilepsia e da dor neuropática. Dor neuropática periférica: LYRICA é usado para tratar a dor prolongada causada por lesão dos nervos. A dor neuropática periférica pode ser causada por várias doenças, como diabetes ou zona. As sensações de dor podem ser descritas como calor, ardor, latejar, dor aguda, penetrante e/ou cortante, cãibras, moínhas, formigueiros, dormência, picadas, etc. A dor neuropática periférica também pode ser associada a alterações do humor, perturbações do sono, fadiga, e pode ter impacto nas funções físicas e sociais e na qualidade de vida global.

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A segurança e eficácia da pregabalina em doentes com menos de 18 anos de idade com dor neuropática periférica não foram estabelecidas. Epilepsia: LYRICA é usado para tratar uma certa forma de epilepsia (crises convulsivas parciais, com ou sem generalização secundária) em adultos. O seu médico irá receitar-lhe LYRICA para ajudar a tratar a sua epilepsia, se a sua situação não estiver totalmente controlada com o seu actual tratamento. Deve tomar LYRICA para além do seu actual tratamento. LYRICA não se destina a ser usado isoladamente e deve ser tomado sempre em combinação com outro tratamento antiepiléptico. 2. ANTES DE TOMAR LYRICA Não tome LYRICA: Se tem hipersensibilidade (alergia) à pregabalina, ou a qualquer outro ingrediente de LYRICA. Tome especial cuidado com LYRICA: LYRICA tem sido associado a tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de lesões acidentais (queda) nos doentes idosos. Assim, deve tomar cuidado até estar habituado a qualquer efeito que o medicamento pode ter. Alguns doentes com diabetes, que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina, podem necessitar de alterar a sua medicação para a diabetes. Tomar LYRICA com alimentos e bebidas: LYRICA cápsulas pode ser tomado com ou sem alimentos. Não se aconselha a ingestão de álcool durante o tratamento com LYRICA Gravidez LYRICA não deve ser tomado durante a gravidez, a não ser sob indicação do seu médico. As mulheres em idade fértil devem usar métodos contraceptivos eficazes. Se engravidou, desconfia que está grávida ou está a pensar em engravidar durante o tratamento com LYRICA, contacte imediatamente o seu médico. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Aleitamento Não se aconselha o aleitamento durante o tratamento com LYRICA porque não se sabe se LYRICA é excretado no leite humano. Enquanto estiver a amamentar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas: LYRICA pode causar tonturas, sonolência e perda de concentração. Não deve conduzir, utilizar máquinas complexas nem ter actividades potencialmente perigosas antes de saber se este medicamento afecta a sua capacidade para realizar essas actividades. Informações importantes sobre alguns ingredientes de LYRICA: Se o seu médico lhe disse que tem intolerância a alguns açúcares, entre em contacto com ele antes de tomar este medicamento. Tomar LYRICA com outros medicamentos : Antes de tomar um medicamento novo juntamente com LYRICA, deve falar com o seu médico. Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. LYRICA e certos medicamentos podem ter influência uns nos outros (interacção). O grau de tonturas, sonolência ou perda de concentração pode aumentar quando LYRICA é tomado juntamente com medicamentos contendo: Oxicodona – (usada no alívio da dor)

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Lorazepam – (usado no tratamento da ansiedade) LYRICA pode ser tomado juntamente com contraceptivos orais. 3. COMO TOMAR LYRICA Tomar LYRICA sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico determinará a dose apropriada para o seu caso. Dor neuropática periférica ou epilepsia: Tome o número de cápsulas indicado pelo seu médico. A dose, que foi ajustada ao seu caso e à sua situação, varia geralmente entre 150 mg e 600 mg diários. O seu médico irá dar-lhe informação se deve tomar LYRICA duas ou três vezes ao dia. Para tomar duas vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã e a outra à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Para tomar três vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã, uma vez à tarde e uma vez à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que LYRICA é demasiado forte ou demasiado fraco. Se for um doente idoso (mais de 65 anos de idade), deve tomar LYRICA normalmente excepto se tiver problemas renais. O seu médico pode receitar um esquema posológico e/ou uma dose diferente se tiver problemas renais. Engula a cápsula inteira juntamente com água. Continue a tomar LYRICA até o seu médico lhe dizer para parar. A segurança e a eficácia em crianças e adolescentes (menos de 18 anos de idade) não foram estabelecidas e, por isso, a pregabalina não deve ser usada neste grupo etário. Se tomar mais LYRICA do que deveria: Contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente para as urgências do hospital mais próximo. Leve consigo a embalagem de LYRICA. Caso se tenha esquecido de tomar LYRICA: É importante tomar as cápsulas de LYRICA, regularmente, às mesmas horas, todos os dias. No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a menos que sejam horas de tomar a dose seguinte. Neste caso, deve tomar a dose seguinte como de costume. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Efeitos da interrupção do tratamento com LYRICA: Não deixe de tomar LYRICA, a menos que o seu médico lhe diga para fazê-lo. No caso de interrupção do tratamento, isso deve ser feito gradualmente durante um período mínimo de 1 semana. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como os demais medicamentos, LYRICA pode ter efeitos secundários. Efeitos secundários muito frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 10, estão listados abaixo: • Tonturas, cansaço

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Efeitos secundários frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 100, estão listados abaixo: • Aumento de apetite • Exaltação, confusão, alteração do interesse sexual, irritabilidade • Perturbação da atenção, dificuldades de manuseamento, perda de memória, tremores, dificuldades

na fala, formigueiros • Visão turva, visão dupla • Vertigens • Boca seca, obstipação (prisão de ventre), vómitos, flatulência (gases) • Dificuldades na erecção • Edema das extremidades, sensação de embriaguês, anomalias da marcha • Aumento de peso Efeitos secundários pouco frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Perda de apetite • Alteração da autopercepção, excitação, depressão, agitação, oscilações do humor, agravamento da

insónia, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, ataques de pânico, apatia

• Dificuldades de raciocínio, dormência, movimentos pouco comuns dos olhos, movimentos bruscos, reflexos diminuídos, hiperactividade, tonturas na posição em pé, pele sensível, perda do paladar, sensação de queimadura, tremor quando em movimento, diminuição da consciência, desmaio

• Olhos secos, olhos inchados, dor nos olhos, vista cansada, olhos húmidos • Aumento da frequência cardíaca • Rubores, afrontamentos • Dificuldade em respirar, secura nasal • Abdómen inchado, aumento da produção de saliva, azia, dormência em volta da boca • Suores, erupções cutâneas • Espasmos musculares, inchaço das articulações, cãibras musculares, dor nas articulações, dor

lombar, dor nos membros, rigidez muscular • Dificuldade em urinar ou micção dolorosa, incontinência, redução do volume urinário • Fraqueza, queda, sede, sensação de aperto no peito Efeitos secundários raros, os quais podem afectar menos de 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Pressão arterial baixa, extremidades frias, hipertensão • Tosse, congestão nasal • Lesões musculares • Dor nas mamas, interrupção da menstruação • Elevado nível de açúcar no sangue • Aumento da sensibilidade ao barulho • Perturbações do ritmo cardíaco No caso de persistência ou agravamento de algum destes efeitos indesejáveis, ou na ocorrência de efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DE LYRICA Manter fora do alcance e da vista das crianças.

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Conservar na embalagem de origem. O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Não utilize LYRICA após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES A informação incluída neste folheto só diz respeito a LYRICA cápsulas. Se ainda tiver dúvidas, informe-se junto do seu médico ou farmacêutico. Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado. België/Belgique/Belgien Pfizer S.A. / N.V. 17 Boulevard de la Plaine / Pleinlaan 17 B-1050 Bruxelles / Brussel / Brüssel Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Luxembourg/Luxemburg Pfizer S.A. 17 Boulevard de la Plaine B-1050 Bruxelles / Brüssel Belgique / Belgien Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Česká republika Pfizer s.r.o. Pekařská 16 155 00 Praha 5 Tel: +420-283-004-151

Magyarország PFIZER Kft. Alkotás u. 53. MOM Park "F" Épület. H-1123 Budapest Tel. + 36 1 488 37 00

Danmark Pfizer ApS Lautrupvang 8 DK-2750 Ballerup Tlf: +45 44 20 11 00

Malta George Borg Barthet Ltd. 39, Industrial Estate, Luqa Malta Lqa 05 Tel : 00356 21 244205 / 6

Deutschland Pfizer GmbH Pfizerstraße 1 D-76139 Karlsruhe Tel: +49 (0)721 6101 9000

Nederland Pfizer bv Rivium Westlaan 142 NL-2909 LD Capelle aan den IJssel Tel: +31 (0)10 406 42 00

Eesti Pfizer H.C.P. Corporation Eesti Pirita tee 20 10127 Tallinn Tel: +372 6 405 328

Norge Pfizer AS Strandveien 55 N-1366 Lysaker Tlf: +47 67 52 61 00

Ελλάδα Pfizer Hellas A.E. Αλκέτου 5, GR-116 33 Αθήνα Τηλ: +30 210 7517981-3

Österreich Pfizer Corporation Austria Ges.m.b.H. Seidengasse 33-35 A-1070 Wien Tel: +43 (0)1 521 15-0

España Pfizer S.A.

Polska Pfizer Polska Sp. z o.o.,

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Avenida de Europa 20-B Parque Empresarial La Moraleja E-28108 Alcobendas (Madrid) Tel: +34 91 490 99 00

ul. Rzymowskiego 28, PL – 02-697 Warszawa Tel.: +48 22 549 38 00

France Pfizer 23-25, Av. du Dr. Lannelongue F-75014 Paris Tél: +33 (0)1 58 07 34 40

Portugal Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park, Edifício 10 P-2740-244 Porto Salvo Tel: +351 21 423 5500

Ireland Pfizer Healthcare Ireland Parkway House Ballymount Road Lower IRL-Dublin 12 Tel: +353 1800 633 363

Slovenija Pfizer H.C.P. Corporation, Podružnica Ljubljana Letališka cesta 3c SI-1000 Ljubljana Tel: + 386/1/52 11 400

Ísland PharmaNor hf. Hörgatún 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

Slovenská republika Pfizer H.C.P. Corporation, organizačná zložka Dúbravská cesta 2 841 04 Bratislava Tel: +421–2–5941 8500

Italia Pfizer Italia S.r.l. Via Valbondione, 113 I-00188 Roma Tel: +39 06 33 18 21

Suomi/Finland Pfizer Oy Tietokuja 4/Datagränden 4 FI-00330 Helsinki/Helsingfors Puh./Tel: +358 (0)9 43 00 40

Κύπρος GEO. PAVLIDES & ARAOUZOS LTD, Λεωφ. ∆ηµοσθένη Σεβέρη 25-27, CY-1080 Λευκωσία Τηλ: +35722818087

Sverige Pfizer AB Box 501 SE-183 25 Täby Tel: +46 (0)8 519 062 00

Latvija Pfizer H.C.P. Corporation pārstāvniecība Latvijas Republikā J.Alunāna ielā 2 LV-1010 Rīga Tel: +371 70 35 775

United Kingdom Pfizer Limited, Walton Oaks, Dorking Road, Tadworth, Surrey KT20 7NS- UK Tel: +44 (0)1737 331111

Lietuva Pfizer H.C.P. Corporation Representation Office in Lithuania Goštauto 40a, LT-2001 Vilnius Tel. +3705 2514000

Este folheto foi aprovado em {data}

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FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. − Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. − Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. − Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes

prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto: 1. O que é LYRICA e para que é utilizado 2. Antes de tomar LYRICA 3. Como tomar LYRICA 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de LYRICA 6. Outras informações LYRICA cápsulas de 75 mg pregabalina A substância activa é a pregabalina. Cada cápsula contém 75 mg de pregabalina. Os outros ingredientes são: lactose mono-hidratada, amido de milho, talco, gelatina, dióxido de titânio (E171), laurilsulfato de sódio, sílica coloidal anidra, tinta preta (contendo shellac, óxido de ferro preto (E172), propilenoglicol, hidróxido de potássio), óxido de ferro vermelho (E172) e água. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Pfizer Limited, Sandwich, Kent, CT13 9NJ, UK. Fabricante: Pfizer GmbH Arzneimittelwerk, Gödecke, Mooswaldallee 1, D-79090 Freiburg, Alemanha. 1. O QUE É LYRICA E PARA QUE É UTILIZADO LYRICA é apresentado em cápsulas de gelatina dura, brancas e laranja, doseadas a 75 mg, marcadas a tinta preta com Pfizer na cabeça e PGN 75 no corpo. São três os tamanhos das embalagens de LYRICA: embalagens de 14 cápsulas acondicionadas em 1 blister, embalagens de 56 cápsulas acondicionadas em 4 blisters e embalagens de 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters perfurados de doses unitárias. Todos os blisters são feitos de PVC com fo-lha de alumínio no verso. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. LYRICA faz parte de um grupo de medicamentos que é usado no tratamento da epilepsia e da dor neuropática. Dor neuropática periférica: LYRICA é usado para tratar a dor prolongada causada por lesão dos nervos. A dor neuropática periférica pode ser causada por várias doenças, como diabetes ou zona. As sensações de dor podem ser descritas como calor, ardor, latejar, dor aguda, penetrante e/ou cortante, cãibras, moínhas, formigueiros, dormência, picadas, etc. A dor neuropática periférica também pode ser associada a alterações do humor, perturbações do sono, fadiga, e pode ter impacto nas funções físicas e sociais e na qualidade de vida global.

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A segurança e eficácia da pregabalina em doentes com menos de 18 anos de idade com dor neuropática periférica não foram estabelecidas. Epilepsia: LYRICA é usado para tratar uma certa forma de epilepsia (crises convulsivas parciais, com ou sem generalização secundária) em adultos. O seu médico irá receitar-lhe LYRICA para ajudar a tratar a sua epilepsia, se a sua situação não estiver totalmente controlada com o seu actual tratamento. Deve tomar LYRICA para além do seu actual tratamento. LYRICA não se destina a ser usado isoladamente e deve ser tomado sempre em combinação com outro tratamento antiepiléptico. 2. ANTES DE TOMAR LYRICA Não tome LYRICA: Se tem hipersensibilidade (alergia) à pregabalina, ou a qualquer outro ingrediente de LYRICA. Tome especial cuidado com LYRICA: LYRICA tem sido associado a tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de lesões acidentais (queda) nos doentes idosos. Assim, deve tomar cuidado até estar habituado a qualquer efeito que o medicamento pode ter. Alguns doentes com diabetes, que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina, podem necessitar de alterar a sua medicação para a diabetes. Tomar LYRICA com alimentos e bebidas: LYRICA cápsulas pode ser tomado com ou sem alimentos. Não se aconselha a ingestão de álcool durante o tratamento com LYRICA Gravidez LYRICA não deve ser tomado durante a gravidez, a não ser sob indicação do seu médico. As mulheres em idade fértil devem usar métodos contraceptivos eficazes. Se engravidou, desconfia que está grávida ou está a pensar em engravidar durante o tratamento com LYRICA, contacte imediatamente o seu médico. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Aleitamento Não se aconselha o aleitamento durante o tratamento com LYRICA porque não se sabe se LYRICA é excretado no leite humano. Enquanto estiver a amamentar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas: LYRICA pode causar tonturas, sonolência e perda de concentração. Não deve conduzir, utilizar máquinas complexas nem ter actividades potencialmente perigosas antes de saber se este medicamento afecta a sua capacidade para realizar essas actividades. Informações importantes sobre alguns ingredientes de LYRICA: Se o seu médico lhe disse que tem intolerância a alguns açúcares, entre em contacto com ele antes de tomar este medicamento. Tomar LYRICA com outros medicamentos : Antes de tomar um medicamento novo juntamente com LYRICA, deve falar com o seu médico. Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. LYRICA e certos medicamentos podem ter influência uns nos outros (interacção). O grau de tonturas, sonolência ou perda de concentração pode aumentar quando LYRICA é tomado juntamente com medicamentos contendo: Oxicodona – (usada no alívio da dor)

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Lorazepam – (usado no tratamento da ansiedade) LYRICA pode ser tomado juntamente com contraceptivos orais. 3. COMO TOMAR LYRICA Tomar LYRICA sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico determinará a dose apropriada para o seu caso. Dor neuropática periférica ou epilepsia: Tome o número de cápsulas indicado pelo seu médico. A dose, que foi ajustada ao seu caso e à sua situação, varia geralmente entre 150 mg e 600 mg diários. O seu médico irá dar-lhe informação se deve tomar LYRICA duas ou três vezes ao dia. Para tomar duas vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã e a outra à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Para tomar três vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã, uma vez à tarde e uma vez à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que LYRICA é demasiado forte ou demasiado fraco. Se for um doente idoso (mais de 65 anos de idade), deve tomar LYRICA normalmente excepto se tiver problemas renais. O seu médico pode receitar um esquema posológico e/ou uma dose diferente se tiver problemas renais. Engula a cápsula inteira juntamente com água. Continue a tomar LYRICA até o seu médico lhe dizer para parar. A segurança e a eficácia em crianças e adolescentes (menos de 18 anos de idade) não foram estabelecidas e, por isso, a pregabalina não deve ser usada neste grupo etário. Se tomar mais LYRICA do que deveria: Contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente para as urgências do hospital mais próximo. Leve consigo a embalagem de LYRICA. Caso se tenha esquecido de tomar LYRICA: É importante tomar as cápsulas de LYRICA, regularmente, às mesmas horas, todos os dias. No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a menos que sejam horas de tomar a dose seguinte. Neste caso, deve tomar a dose seguinte como de costume. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Efeitos da interrupção do tratamento com LYRICA: Não deixe de tomar LYRICA, a menos que o seu médico lhe diga para fazê-lo. No caso de interrupção do tratamento, isso deve ser feito gradualmente durante um período mínimo de 1 semana. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como os demais medicamentos, LYRICA pode ter efeitos secundários. Efeitos secundários muito frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 10, estão listados abaixo: • Tonturas, cansaço

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Efeitos secundários frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 100, estão listados abaixo: • Aumento de apetite • Exaltação, confusão, alteração do interesse sexual, irritabilidade • Perturbação da atenção, dificuldades de manuseamento, perda de memória, tremores, dificuldades

na fala, formigueiros • Visão turva, visão dupla • Vertigens • Boca seca, obstipação (prisão de ventre), vómitos, flatulência (gases) • Dificuldades na erecção • Edema das extremidades, sensação de embriaguês, anomalias da marcha • Aumento de peso Efeitos secundários pouco frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Perda de apetite • Alteração da autopercepção, excitação, depressão, agitação, oscilações do humor, agravamento da

insónia, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, ataques de pânico, apatia

• Dificuldades de raciocínio, dormência, movimentos pouco comuns dos olhos, movimentos bruscos, reflexos diminuídos, hiperactividade, tonturas na posição em pé, pele sensível, perda do paladar, sensação de queimadura, tremor quando em movimento, diminuição da consciência, desmaio

• Olhos secos, olhos inchados, dor nos olhos, vista cansada, olhos húmidos • Aumento da frequência cardíaca • Rubores, afrontamentos • Dificuldade em respirar, secura nasal • Abdómen inchado, aumento da produção de saliva, azia, dormência em volta da boca • Suores, erupções cutâneas • Espasmos musculares, inchaço das articulações, cãibras musculares, dor nas articulações, dor

lombar, dor nos membros, rigidez muscular • Dificuldade em urinar ou micção dolorosa, incontinência, redução do volume urinário • Fraqueza, queda, sede, sensação de aperto no peito Efeitos secundários raros, os quais podem afectar menos de 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Pressão arterial baixa, extremidades frias, hipertensão • Tosse, congestão nasal • Lesões musculares • Dor nas mamas, interrupção da menstruação • Elevado nível de açúcar no sangue • Aumento da sensibilidade ao barulho • Perturbações do ritmo cardíaco No caso de persistência ou agravamento de algum destes efeitos indesejáveis, ou na ocorrência de efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DE LYRICA Manter fora do alcance e da vista das crianças.

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Conservar na embalagem de origem. O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Não utilize LYRICA após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES A informação incluída neste folheto só diz respeito a LYRICA cápsulas. Se ainda tiver dúvidas, informe-se junto do seu médico ou farmacêutico. Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado. België/Belgique/Belgien Pfizer S.A. / N.V. 17 Boulevard de la Plaine / Pleinlaan 17 B-1050 Bruxelles / Brussel / Brüssel Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Luxembourg/Luxemburg Pfizer S.A. 17 Boulevard de la Plaine B-1050 Bruxelles / Brüssel Belgique / Belgien Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Česká republika Pfizer s.r.o. Pekařská 16 155 00 Praha 5 Tel: +420-283-004-151

Magyarország PFIZER Kft. Alkotás u. 53. MOM Park "F" Épület. H-1123 Budapest Tel. + 36 1 488 37 00

Danmark Pfizer ApS Lautrupvang 8 DK-2750 Ballerup Tlf: +45 44 20 11 00

Malta George Borg Barthet Ltd. 39, Industrial Estate, Luqa Malta Lqa 05 Tel : 00356 21 244205 / 6

Deutschland Pfizer GmbH Pfizerstraße 1 D-76139 Karlsruhe Tel: +49 (0)721 6101 9000

Nederland Pfizer bv Rivium Westlaan 142 NL-2909 LD Capelle aan den IJssel Tel: +31 (0)10 406 42 00

Eesti Pfizer H.C.P. Corporation Eesti Pirita tee 20 10127 Tallinn Tel: +372 6 405 328

Norge Pfizer AS Strandveien 55 N-1366 Lysaker Tlf: +47 67 52 61 00

Ελλάδα Pfizer Hellas A.E. Αλκέτου 5, GR-116 33 Αθήνα Τηλ: +30 210 7517981-3

Österreich Pfizer Corporation Austria Ges.m.b.H. Seidengasse 33-35 A-1070 Wien Tel: +43 (0)1 521 15-0

España Pfizer S.A.

Polska Pfizer Polska Sp. z o.o.,

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Avenida de Europa 20-B Parque Empresarial La Moraleja E-28108 Alcobendas (Madrid) Tel: +34 91 490 99 00

ul. Rzymowskiego 28, PL – 02-697 Warszawa Tel.: +48 22 549 38 00

France Pfizer 23-25, Av. du Dr. Lannelongue F-75014 Paris Tél: +33 (0)1 58 07 34 40

Portugal Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park, Edifício 10 P-2740-244 Porto Salvo Tel: +351 21 423 5500

Ireland Pfizer Healthcare Ireland Parkway House Ballymount Road Lower IRL-Dublin 12 Tel: +353 1800 633 363

Slovenija Pfizer H.C.P. Corporation, Podružnica Ljubljana Letališka cesta 3c SI-1000 Ljubljana Tel: + 386/1/52 11 400

Ísland PharmaNor hf. Hörgatún 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

Slovenská republika Pfizer H.C.P. Corporation, organizačná zložka Dúbravská cesta 2 841 04 Bratislava Tel: +421–2–5941 8500

Italia Pfizer Italia S.r.l. Via Valbondione, 113 I-00188 Roma Tel: +39 06 33 18 21

Suomi/Finland Pfizer Oy Tietokuja 4/Datagränden 4 FI-00330 Helsinki/Helsingfors Puh./Tel: +358 (0)9 43 00 40

Κύπρος GEO. PAVLIDES & ARAOUZOS LTD, Λεωφ. ∆ηµοσθένη Σεβέρη 25-27, CY-1080 Λευκωσία Τηλ: +35722818087

Sverige Pfizer AB Box 501 SE-183 25 Täby Tel: +46 (0)8 519 062 00

Latvija Pfizer H.C.P. Corporation pārstāvniecība Latvijas Republikā J.Alunāna ielā 2 LV-1010 Rīga Tel: +371 70 35 775

United Kingdom Pfizer Limited, Walton Oaks, Dorking Road, Tadworth, Surrey KT20 7NS- UK Tel: +44 (0)1737 331111

Lietuva Pfizer H.C.P. Corporation Representation Office in Lithuania Goštauto 40a, LT-2001 Vilnius Tel. +3705 2514000

Este folheto foi aprovado em {data}

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FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. − Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. − Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. − Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes

prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto: 1. O que é LYRICA e para que é utilizado 2. Antes de tomar LYRICA 3. Como tomar LYRICA 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de LYRICA 6. Outras informações LYRICA cápsulas de 100 mg pregabalina A substância activa é a pregabalina. Cada cápsula contém 100 mg de pregabalina. Os outros ingredientes são: lactose mono-hidratada, amido de milho, talco, gelatina, dióxido de titânio (E171), laurilsulfato de sódio, sílica coloidal anidra, tinta preta (contendo shellac, óxido de ferro preto (E172), propilenoglicol, hidróxido de potássio). óxido de ferro vermelho (E172) e água. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Pfizer Limited, Sandwich, Kent, CT13 9NJ, UK. Fabricante: Pfizer GmbH Arzneimittelwerk, Gödecke, Mooswaldallee 1, D-79090 Freiburg, Alemanha. 1. O QUE É LYRICA E PARA QUE É UTILIZADO LYRICA é apresentado em cápsulas de gelatina dura, cor de laranja, doseadas a 100 mg, marcadas a tinta preta com Pfizer na cabeça e PGN 100 no corpo. São três os tamanhos das embalagens de LYRICA: embalagens de 21 cápsulas acondicionadas em 1 blister, embalagens de 84 cápsulas acondicionadas em 4 blisters e embalagens de 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters perfurados de doses unitárias. Todos os blisters são feitos de PVC com fo-lha de alumínio no verso. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. LYRICA faz parte de um grupo de medicamentos que é usado no tratamento da epilepsia e da dor neuropática. Dor neuropática periférica: LYRICA é usado para tratar a dor prolongada causada por lesão dos nervos. A dor neuropática periférica pode ser causada por várias doenças, como diabetes ou zona. As sensações de dor podem ser descritas como calor, ardor, latejar, dor aguda, penetrante e/ou cortante, cãibras, moínhas, formigueiros, dormência, picadas, etc. A dor neuropática periférica também pode ser associada a alterações do humor, perturbações do sono, fadiga, e pode ter impacto nas funções físicas e sociais e na qualidade de vida global.

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A segurança e eficácia da pregabalina em doentes com menos de 18 anos de idade com dor neuropática periférica não foram estabelecidas. Epilepsia: LYRICA é usado para tratar uma certa forma de epilepsia (crises convulsivas parciais, com ou sem generalização secundária) em adultos. O seu médico irá receitar-lhe LYRICA para ajudar a tratar a sua epilepsia, se a sua situação não estiver totalmente controlada com o seu actual tratamento. Deve tomar LYRICA para além do seu actual tratamento. LYRICA não se destina a ser usado isoladamente e deve ser tomado sempre em combinação com outro tratamento antiepiléptico. 2. ANTES DE TOMAR LYRICA Não tome LYRICA: Se tem hipersensibilidade (alergia) à pregabalina, ou a qualquer outro ingrediente de LYRICA. Tome especial cuidado com LYRICA: LYRICA tem sido associado a tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de lesões acidentais (queda) nos doentes idosos. Assim, deve tomar cuidado até estar habituado a qualquer efeito que o medicamento pode ter. Alguns doentes com diabetes, que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina, podem necessitar de alterar a sua medicação para a diabetes. Tomar LYRICA com alimentos e bebidas: LYRICA cápsulas pode ser tomado com ou sem alimentos. Não se aconselha a ingestão de álcool durante o tratamento com LYRICA Gravidez LYRICA não deve ser tomado durante a gravidez, a não ser sob indicação do seu médico. As mulheres em idade fértil devem usar métodos contraceptivos eficazes. Se engravidou, desconfia que está grávida ou está a pensar em engravidar durante o tratamento com LYRICA, contacte imediatamente o seu médico. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Aleitamento Não se aconselha o aleitamento durante o tratamento com LYRICA porque não se sabe se LYRICA é excretado no leite humano. Enquanto estiver a amamentar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas: LYRICA pode causar tonturas, sonolência e perda de concentração. Não deve conduzir, utilizar máquinas complexas nem ter actividades potencialmente perigosas antes de saber se este medicamento afecta a sua capacidade para realizar essas actividades. Informações importantes sobre alguns ingredientes de LYRICA: Se o seu médico lhe disse que tem intolerância a alguns açúcares, entre em contacto com ele antes de tomar este medicamento. Tomar LYRICA com outros medicamentos : Antes de tomar um medicamento novo juntamente com LYRICA, deve falar com o seu médico. Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. LYRICA e certos medicamentos podem ter influência uns nos outros (interacção). O grau de tonturas, sonolência ou perda de concentração pode aumentar quando LYRICA é tomado juntamente com medicamentos contendo: Oxicodona – (usada no alívio da dor)

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Lorazepam – (usado no tratamento da ansiedade) LYRICA pode ser tomado juntamente com contraceptivos orais. 3. COMO TOMAR LYRICA Tomar LYRICA sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico determinará a dose apropriada para o seu caso. Dor neuropática periférica ou epilepsia: Tome o número de cápsulas indicado pelo seu médico. A dose, que foi ajustada ao seu caso e à sua situação, varia geralmente entre 150 mg e 600 mg diários. O seu médico irá dar-lhe informação se deve tomar LYRICA duas ou três vezes ao dia. Para tomar duas vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã e a outra à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Para tomar três vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã, uma vez à tarde e uma vez à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que LYRICA é demasiado forte ou demasiado fraco. Se for um doente idoso (mais de 65 anos de idade), deve tomar LYRICA normalmente excepto se tiver problemas renais. O seu médico pode receitar um esquema posológico e/ou uma dose diferente se tiver problemas renais. Engula a cápsula inteira juntamente com água. Continue a tomar LYRICA até o seu médico lhe dizer para parar. A segurança e a eficácia em crianças e adolescentes (menos de 18 anos de idade) não foram estabelecidas e, por isso, a pregabalina não deve ser usada neste grupo etário. Se tomar mais LYRICA do que deveria: Contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente para as urgências do hospital mais próximo. Leve consigo a embalagem de LYRICA. Caso se tenha esquecido de tomar LYRICA: É importante tomar as cápsulas de LYRICA, regularmente, às mesmas horas, todos os dias. No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a menos que sejam horas de tomar a dose seguinte. Neste caso, deve tomar a dose seguinte como de costume. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Efeitos da interrupção do tratamento com LYRICA: Não deixe de tomar LYRICA, a menos que o seu médico lhe diga para fazê-lo. No caso de interrupção do tratamento, isso deve ser feito gradualmente durante um período mínimo de 1 semana. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como os demais medicamentos, LYRICA pode ter efeitos secundários. Efeitos secundários muito frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 10, estão listados abaixo: • Tonturas, cansaço

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Efeitos secundários frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 100, estão listados abaixo: • Aumento de apetite • Exaltação, confusão, alteração do interesse sexual, irritabilidade • Perturbação da atenção, dificuldades de manuseamento, perda de memória, tremores, dificuldades

na fala, formigueiros • Visão turva, visão dupla • Vertigens • Boca seca, obstipação (prisão de ventre), vómitos, flatulência (gases) • Dificuldades na erecção • Edema das extremidades, sensação de embriaguês, anomalias da marcha • Aumento de peso Efeitos secundários pouco frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Perda de apetite • Alteração da autopercepção, excitação, depressão, agitação, oscilações do humor, agravamento da

insónia, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, ataques de pânico, apatia

• Dificuldades de raciocínio, dormência, movimentos pouco comuns dos olhos, movimentos bruscos, reflexos diminuídos, hiperactividade, tonturas na posição em pé, pele sensível, perda do paladar, sensação de queimadura, tremor quando em movimento, diminuição da consciência, desmaio

• Olhos secos, olhos inchados, dor nos olhos, vista cansada, olhos húmidos • Aumento da frequência cardíaca • Rubores, afrontamentos • Dificuldade em respirar, secura nasal • Abdómen inchado, aumento da produção de saliva, azia, dormência em volta da boca • Suores, erupções cutâneas • Espasmos musculares, inchaço das articulações, cãibras musculares, dor nas articulações, dor

lombar, dor nos membros, rigidez muscular • Dificuldade em urinar ou micção dolorosa, incontinência, redução do volume urinário • Fraqueza, queda, sede, sensação de aperto no peito Efeitos secundários raros, os quais podem afectar menos de 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Pressão arterial baixa, extremidades frias, hipertensão • Tosse, congestão nasal • Lesões musculares • Dor nas mamas, interrupção da menstruação • Elevado nível de açúcar no sangue • Aumento da sensibilidade ao barulho • Perturbações do ritmo cardíaco No caso de persistência ou agravamento de algum destes efeitos indesejáveis, ou na ocorrência de efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DE LYRICA Manter fora do alcance e da vista das crianças.

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Conservar na embalagem de origem. O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Não utilize LYRICA após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES A informação incluída neste folheto só diz respeito a LYRICA cápsulas. Se ainda tiver dúvidas, informe-se junto do seu médico ou farmacêutico. Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado. België/Belgique/Belgien Pfizer S.A. / N.V. 17 Boulevard de la Plaine / Pleinlaan 17 B-1050 Bruxelles / Brussel / Brüssel Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Luxembourg/Luxemburg Pfizer S.A. 17 Boulevard de la Plaine B-1050 Bruxelles / Brüssel Belgique / Belgien Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Česká republika Pfizer s.r.o. Pekařská 16 155 00 Praha 5 Tel: +420-283-004-151

Magyarország PFIZER Kft. Alkotás u. 53. MOM Park "F" Épület. H-1123 Budapest Tel. + 36 1 488 37 00

Danmark Pfizer ApS Lautrupvang 8 DK-2750 Ballerup Tlf: +45 44 20 11 00

Malta George Borg Barthet Ltd. 39, Industrial Estate, Luqa Malta Lqa 05 Tel : 00356 21 244205 / 6

Deutschland Pfizer GmbH Pfizerstraße 1 D-76139 Karlsruhe Tel: +49 (0)721 6101 9000

Nederland Pfizer bv Rivium Westlaan 142 NL-2909 LD Capelle aan den IJssel Tel: +31 (0)10 406 42 00

Eesti Pfizer H.C.P. Corporation Eesti Pirita tee 20 10127 Tallinn Tel: +372 6 405 328

Norge Pfizer AS Strandveien 55 N-1366 Lysaker Tlf: +47 67 52 61 00

Ελλάδα Pfizer Hellas A.E. Αλκέτου 5, GR-116 33 Αθήνα Τηλ: +30 210 7517981-3

Österreich Pfizer Corporation Austria Ges.m.b.H. Seidengasse 33-35 A-1070 Wien Tel: +43 (0)1 521 15-0

España Pfizer S.A.

Polska Pfizer Polska Sp. z o.o.,

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Avenida de Europa 20-B Parque Empresarial La Moraleja E-28108 Alcobendas (Madrid) Tel: +34 91 490 99 00

ul. Rzymowskiego 28, PL – 02-697 Warszawa Tel.: +48 22 549 38 00

France Pfizer 23-25, Av. du Dr. Lannelongue F-75014 Paris Tél: +33 (0)1 58 07 34 40

Portugal Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park, Edifício 10 P-2740-244 Porto Salvo Tel: +351 21 423 5500

Ireland Pfizer Healthcare Ireland Parkway House Ballymount Road Lower IRL-Dublin 12 Tel: +353 1800 633 363

Slovenija Pfizer H.C.P. Corporation, Podružnica Ljubljana Letališka cesta 3c SI-1000 Ljubljana Tel: + 386/1/52 11 400

Ísland PharmaNor hf. Hörgatún 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

Slovenská republika Pfizer H.C.P. Corporation, organizačná zložka Dúbravská cesta 2 841 04 Bratislava Tel: +421–2–5941 8500

Italia Pfizer Italia S.r.l. Via Valbondione, 113 I-00188 Roma Tel: +39 06 33 18 21

Suomi/Finland Pfizer Oy Tietokuja 4/Datagränden 4 FI-00330 Helsinki/Helsingfors Puh./Tel: +358 (0)9 43 00 40

Κύπρος GEO. PAVLIDES & ARAOUZOS LTD, Λεωφ. ∆ηµοσθένη Σεβέρη 25-27, CY-1080 Λευκωσία Τηλ: +35722818087

Sverige Pfizer AB Box 501 SE-183 25 Täby Tel: +46 (0)8 519 062 00

Latvija Pfizer H.C.P. Corporation pārstāvniecība Latvijas Republikā J.Alunāna ielā 2 LV-1010 Rīga Tel: +371 70 35 775

United Kingdom Pfizer Limited, Walton Oaks, Dorking Road, Tadworth, Surrey KT20 7NS- UK Tel: +44 (0)1737 331111

Lietuva Pfizer H.C.P. Corporation Representation Office in Lithuania Goštauto 40a, LT-2001 Vilnius Tel. +3705 2514000

Este folheto foi aprovado em {data}

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FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. − Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. − Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. − Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes

prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto: 1. O que é LYRICA e para que é utilizado 2. Antes de tomar LYRICA 3. Como tomar LYRICA 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de LYRICA 6. Outras informações LYRICA cápsulas de 150 mg pregabalina A substância activa é a pregabalina. Cada cápsula contém 150 mg de pregabalina. Os outros ingredientes são: lactose mono-hidratada, amido de milho, talco, gelatina, dióxido de titânio (E171), laurilsulfato de sódio, sílica coloidal anidra, tinta preta (contendo shellac, óxido de ferro preto (E172), propilenoglicol, hidróxido de potássio) e água. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Pfizer Limited, Sandwich, Kent, CT13 9NJ, UK. Fabricante: Pfizer GmbH Arzneimittelwerk, Gödecke, Mooswaldallee 1, D-79090 Freiburg, Alemanha. 1. O QUE É LYRICA E PARA QUE É UTILIZADO LYRICA é apresentado em cápsulas de gelatina dura, brancas, doseadas a 150 mg, marcadas a tinta preta com Pfizer na cabeça e PGN 150 no corpo. São três os tamanhos das embalagens de LYRICA: embalagens de 14 cápsulas acondicionadas em 1 blister, embalagens de 56 cápsulas acondicionadas em 4 blisters e embalagens de 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters perfurados de doses unitárias. Todos os blisters são feitos de PVC com fo-lha de alumínio no verso. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. LYRICA faz parte de um grupo de medicamentos que é usado no tratamento da epilepsia e da dor neuropática. Dor neuropática periférica: LYRICA é usado para tratar a dor prolongada causada por lesão dos nervos. A dor neuropática periférica pode ser causada por várias doenças, como diabetes ou zona. As sensações de dor podem ser descritas como calor, ardor, latejar, dor aguda, penetrante e/ou cortante, cãibras, moínhas, formigueiros, dormência, picadas, etc. A dor neuropática periférica também pode ser associada a alterações do humor, perturbações do sono, fadiga, e pode ter impacto nas funções físicas e sociais e na qualidade de vida global.

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A segurança e eficácia da pregabalina em doentes com menos de 18 anos de idade com dor neuropática periférica não foram estabelecidas. Epilepsia: LYRICA é usado para tratar uma certa forma de epilepsia (crises convulsivas parciais, com ou sem generalização secundária) em adultos. O seu médico irá receitar-lhe LYRICA para ajudar a tratar a sua epilepsia, se a sua situação não estiver totalmente controlada com o seu actual tratamento. Deve tomar LYRICA para além do seu actual tratamento. LYRICA não se destina a ser usado isoladamente e deve ser tomado sempre em combinação com outro tratamento antiepiléptico. 2. ANTES DE TOMAR LYRICA Não tome LYRICA: Se tem hipersensibilidade (alergia) à pregabalina, ou a qualquer outro ingrediente de LYRICA. Tome especial cuidado com LYRICA: LYRICA tem sido associado a tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de lesões acidentais (queda) nos doentes idosos. Assim, deve tomar cuidado até estar habituado a qualquer efeito que o medicamento pode ter. Alguns doentes com diabetes, que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina, podem necessitar de alterar a sua medicação para a diabetes. Tomar LYRICA com alimentos e bebidas: LYRICA cápsulas pode ser tomado com ou sem alimentos. Não se aconselha a ingestão de álcool durante o tratamento com LYRICA Gravidez LYRICA não deve ser tomado durante a gravidez, a não ser sob indicação do seu médico. As mulheres em idade fértil devem usar métodos contraceptivos eficazes. Se engravidou, desconfia que está grávida ou está a pensar em engravidar durante o tratamento com LYRICA, contacte imediatamente o seu médico. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Aleitamento Não se aconselha o aleitamento durante o tratamento com LYRICA porque não se sabe se LYRICA é excretado no leite humano. Enquanto estiver a amamentar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas: LYRICA pode causar tonturas, sonolência e perda de concentração. Não deve conduzir, utilizar máquinas complexas nem ter actividades potencialmente perigosas antes de saber se este medicamento afecta a sua capacidade para realizar essas actividades. Informações importantes sobre alguns ingredientes de LYRICA: Se o seu médico lhe disse que tem intolerância a alguns açúcares, entre em contacto com ele antes de tomar este medicamento. Tomar LYRICA com outros medicamentos : Antes de tomar um medicamento novo juntamente com LYRICA, deve falar com o seu médico. Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. LYRICA e certos medicamentos podem ter influência uns nos outros (interacção). O grau de tonturas, sonolência ou perda de concentração pode aumentar quando LYRICA é tomado juntamente com medicamentos contendo: Oxicodona – (usada no alívio da dor)

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Lorazepam – (usado no tratamento da ansiedade) LYRICA pode ser tomado juntamente com contraceptivos orais. 3. COMO TOMAR LYRICA Tomar LYRICA sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico determinará a dose apropriada para o seu caso. Dor neuropática periférica ou epilepsia: Tome o número de cápsulas indicado pelo seu médico. A dose, que foi ajustada ao seu caso e à sua situação, varia geralmente entre 150 mg e 600 mg diários. O seu médico irá dar-lhe informação se deve tomar LYRICA duas ou três vezes ao dia. Para tomar duas vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã e a outra à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Para tomar três vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã, uma vez à tarde e uma vez à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que LYRICA é demasiado forte ou demasiado fraco. Se for um doente idoso (mais de 65 anos de idade), deve tomar LYRICA normalmente excepto se tiver problemas renais. O seu médico pode receitar um esquema posológico e/ou uma dose diferente se tiver problemas renais. Engula a cápsula inteira juntamente com água. Continue a tomar LYRICA até o seu médico lhe dizer para parar. A segurança e a eficácia em crianças e adolescentes (menos de 18 anos de idade) não foram estabelecidas e, por isso, a pregabalina não deve ser usada neste grupo etário. Se tomar mais LYRICA do que deveria: Contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente para as urgências do hospital mais próximo. Leve consigo a embalagem de LYRICA. Caso se tenha esquecido de tomar LYRICA: É importante tomar as cápsulas de LYRICA, regularmente, às mesmas horas, todos os dias. No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a menos que sejam horas de tomar a dose seguinte. Neste caso, deve tomar a dose seguinte como de costume. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Efeitos da interrupção do tratamento com LYRICA: Não deixe de tomar LYRICA, a menos que o seu médico lhe diga para fazê-lo. No caso de interrupção do tratamento, isso deve ser feito gradualmente durante um período mínimo de 1 semana. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como os demais medicamentos, LYRICA pode ter efeitos secundários. Efeitos secundários muito frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 10, estão listados abaixo: • Tonturas, cansaço

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Efeitos secundários frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 100, estão listados abaixo: • Aumento de apetite • Exaltação, confusão, alteração do interesse sexual, irritabilidade • Perturbação da atenção, dificuldades de manuseamento, perda de memória, tremores, dificuldades

na fala, formigueiros • Visão turva, visão dupla • Vertigens • Boca seca, obstipação (prisão de ventre), vómitos, flatulência (gases) • Dificuldades na erecção • Edema das extremidades, sensação de embriaguês, anomalias da marcha • Aumento de peso Efeitos secundários pouco frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Perda de apetite • Alteração da autopercepção, excitação, depressão, agitação, oscilações do humor, agravamento da

insónia, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, ataques de pânico, apatia

• Dificuldades de raciocínio, dormência, movimentos pouco comuns dos olhos, movimentos bruscos, reflexos diminuídos, hiperactividade, tonturas na posição em pé, pele sensível, perda do paladar, sensação de queimadura, tremor quando em movimento, diminuição da consciência, desmaio

• Olhos secos, olhos inchados, dor nos olhos, vista cansada, olhos húmidos • Aumento da frequência cardíaca • Rubores, afrontamentos • Dificuldade em respirar, secura nasal • Abdómen inchado, aumento da produção de saliva, azia, dormência em volta da boca • Suores, erupções cutâneas • Espasmos musculares, inchaço das articulações, cãibras musculares, dor nas articulações, dor

lombar, dor nos membros, rigidez muscular • Dificuldade em urinar ou micção dolorosa, incontinência, redução do volume urinário • Fraqueza, queda, sede, sensação de aperto no peito Efeitos secundários raros, os quais podem afectar menos de 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Pressão arterial baixa, extremidades frias, hipertensão • Tosse, congestão nasal • Lesões musculares • Dor nas mamas, interrupção da menstruação • Elevado nível de açúcar no sangue • Aumento da sensibilidade ao barulho • Perturbações do ritmo cardíaco No caso de persistência ou agravamento de algum destes efeitos indesejáveis, ou na ocorrência de efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DE LYRICA Manter fora do alcance e da vista das crianças.

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Conservar na embalagem de origem. O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Não utilize LYRICA após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES A informação incluída neste folheto só diz respeito a LYRICA cápsulas. Se ainda tiver dúvidas, informe-se junto do seu médico ou farmacêutico. Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado. België/Belgique/Belgien Pfizer S.A. / N.V. 17 Boulevard de la Plaine / Pleinlaan 17 B-1050 Bruxelles / Brussel / Brüssel Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Luxembourg/Luxemburg Pfizer S.A. 17 Boulevard de la Plaine B-1050 Bruxelles / Brüssel Belgique / Belgien Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Česká republika Pfizer s.r.o. Pekařská 16 155 00 Praha 5 Tel: +420-283-004-151

Magyarország PFIZER Kft. Alkotás u. 53. MOM Park "F" Épület. H-1123 Budapest Tel. + 36 1 488 37 00

Danmark Pfizer ApS Lautrupvang 8 DK-2750 Ballerup Tlf: +45 44 20 11 00

Malta George Borg Barthet Ltd. 39, Industrial Estate, Luqa Malta Lqa 05 Tel : 00356 21 244205 / 6

Deutschland Pfizer GmbH Pfizerstraße 1 D-76139 Karlsruhe Tel: +49 (0)721 6101 9000

Nederland Pfizer bv Rivium Westlaan 142 NL-2909 LD Capelle aan den IJssel Tel: +31 (0)10 406 42 00

Eesti Pfizer H.C.P. Corporation Eesti Pirita tee 20 10127 Tallinn Tel: +372 6 405 328

Norge Pfizer AS Strandveien 55 N-1366 Lysaker Tlf: +47 67 52 61 00

Ελλάδα Pfizer Hellas A.E. Αλκέτου 5, GR-116 33 Αθήνα Τηλ: +30 210 7517981-3

Österreich Pfizer Corporation Austria Ges.m.b.H. Seidengasse 33-35 A-1070 Wien Tel: +43 (0)1 521 15-0

España Pfizer S.A.

Polska Pfizer Polska Sp. z o.o.,

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Avenida de Europa 20-B Parque Empresarial La Moraleja E-28108 Alcobendas (Madrid) Tel: +34 91 490 99 00

ul. Rzymowskiego 28, PL – 02-697 Warszawa Tel.: +48 22 549 38 00

France Pfizer 23-25, Av. du Dr. Lannelongue F-75014 Paris Tél: +33 (0)1 58 07 34 40

Portugal Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park, Edifício 10 P-2740-244 Porto Salvo Tel: +351 21 423 5500

Ireland Pfizer Healthcare Ireland Parkway House Ballymount Road Lower IRL-Dublin 12 Tel: +353 1800 633 363

Slovenija Pfizer H.C.P. Corporation, Podružnica Ljubljana Letališka cesta 3c SI-1000 Ljubljana Tel: + 386/1/52 11 400

Ísland PharmaNor hf. Hörgatún 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

Slovenská republika Pfizer H.C.P. Corporation, organizačná zložka Dúbravská cesta 2 841 04 Bratislava Tel: +421–2–5941 8500

Italia Pfizer Italia S.r.l. Via Valbondione, 113 I-00188 Roma Tel: +39 06 33 18 21

Suomi/Finland Pfizer Oy Tietokuja 4/Datagränden 4 FI-00330 Helsinki/Helsingfors Puh./Tel: +358 (0)9 43 00 40

Κύπρος GEO. PAVLIDES & ARAOUZOS LTD, Λεωφ. ∆ηµοσθένη Σεβέρη 25-27, CY-1080 Λευκωσία Τηλ: +35722818087

Sverige Pfizer AB Box 501 SE-183 25 Täby Tel: +46 (0)8 519 062 00

Latvija Pfizer H.C.P. Corporation pārstāvniecība Latvijas Republikā J.Alunāna ielā 2 LV-1010 Rīga Tel: +371 70 35 775

United Kingdom Pfizer Limited, Walton Oaks, Dorking Road, Tadworth, Surrey KT20 7NS- UK Tel: +44 (0)1737 331111

Lietuva Pfizer H.C.P. Corporation Representation Office in Lithuania Goštauto 40a, LT-2001 Vilnius Tel. +3705 2514000

Este folheto foi aprovado em {data}

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FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. − Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. − Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. − Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes

prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto: 1. O que é LYRICA e para que é utilizado 2. Antes de tomar LYRICA 3. Como tomar LYRICA 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de LYRICA 6. Outras informações LYRICA cápsulas de 200 mg pregabalina A substância activa é a pregabalina. Cada cápsula contém 200 mg de pregabalina. Os outros ingredientes são: lactose mono-hidratada, amido de milho, talco, gelatina, dióxido de titânio (E171), laurilsulfato de sódio, sílica coloidal anidra, tinta preta (contendo shellac, óxido de ferro preto (E172), propilenoglicol, hidróxido de potássio), óxido de ferro vermelho (E172) e água. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Pfizer Limited, Sandwich, Kent, CT13 9NJ, UK. Fabricante: Pfizer GmbH Arzneimittelwerk, Gödecke, Mooswaldallee 1, D-79090 Freiburg, Alemanha. 1. O QUE É LYRICA E PARA QUE É UTILIZADO LYRICA é apresentado em cápsulas de gelatina dura, cor de laranja claro, doseadas a 200 mg, marca-das a tinta preta com Pfizer na cabeça e PGN 200 no corpo. São três os tamanhos das embalagens de LYRICA: embalagens de 21 cápsulas acondicionadas em 1 blister, embalagens de 84 cápsulas acondicionadas em 4 blisters e embalagens de 100 x 1 cápsulas acondicionadas em blisters perfurados de doses unitárias. Todos os blisters são feitos de PVC com fo-lha de alumínio no verso. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. LYRICA faz parte de um grupo de medicamentos que é usado no tratamento da epilepsia e da dor neuropática. Dor neuropática periférica: LYRICA é usado para tratar a dor prolongada causada por lesão dos nervos. A dor neuropática periférica pode ser causada por várias doenças, como diabetes ou zona. As sensações de dor podem ser descritas como calor, ardor, latejar, dor aguda, penetrante e/ou cortante, cãibras, moínhas, formigueiros, dormência, picadas, etc. A dor neuropática periférica também pode ser associada a alterações do humor, perturbações do sono, fadiga, e pode ter impacto nas funções físicas e sociais e na qualidade de vida global.

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A segurança e eficácia da pregabalina em doentes com menos de 18 anos de idade com dor neuropática periférica não foram estabelecidas. Epilepsia: LYRICA é usado para tratar uma certa forma de epilepsia (crises convulsivas parciais, com ou sem generalização secundária) em adultos. O seu médico irá receitar-lhe LYRICA para ajudar a tratar a sua epilepsia, se a sua situação não estiver totalmente controlada com o seu actual tratamento. Deve tomar LYRICA para além do seu actual tratamento. LYRICA não se destina a ser usado isoladamente e deve ser tomado sempre em combinação com outro tratamento antiepiléptico. 2. ANTES DE TOMAR LYRICA Não tome LYRICA: Se tem hipersensibilidade (alergia) à pregabalina, ou a qualquer outro ingrediente de LYRICA. Tome especial cuidado com LYRICA: LYRICA tem sido associado a tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de lesões acidentais (queda) nos doentes idosos. Assim, deve tomar cuidado até estar habituado a qualquer efeito que o medicamento pode ter. Alguns doentes com diabetes, que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina, podem necessitar de alterar a sua medicação para a diabetes. Tomar LYRICA com alimentos e bebidas: LYRICA cápsulas pode ser tomado com ou sem alimentos. Não se aconselha a ingestão de álcool durante o tratamento com LYRICA Gravidez LYRICA não deve ser tomado durante a gravidez, a não ser sob indicação do seu médico. As mulheres em idade fértil devem usar métodos contraceptivos eficazes. Se engravidou, desconfia que está grávida ou está a pensar em engravidar durante o tratamento com LYRICA, contacte imediatamente o seu médico. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Aleitamento Não se aconselha o aleitamento durante o tratamento com LYRICA porque não se sabe se LYRICA é excretado no leite humano. Enquanto estiver a amamentar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas: LYRICA pode causar tonturas, sonolência e perda de concentração. Não deve conduzir, utilizar máquinas complexas nem ter actividades potencialmente perigosas antes de saber se este medicamento afecta a sua capacidade para realizar essas actividades. Informações importantes sobre alguns ingredientes de LYRICA: Se o seu médico lhe disse que tem intolerância a alguns açúcares, entre em contacto com ele antes de tomar este medicamento. Tomar LYRICA com outros medicamentos : Antes de tomar um medicamento novo juntamente com LYRICA, deve falar com o seu médico. Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. LYRICA e certos medicamentos podem ter influência uns nos outros (interacção). O grau de tonturas, sonolência ou perda de concentração pode aumentar quando LYRICA é tomado juntamente com medicamentos contendo: Oxicodona – (usada no alívio da dor)

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Lorazepam – (usado no tratamento da ansiedade) LYRICA pode ser tomado juntamente com contraceptivos orais. 3. COMO TOMAR LYRICA Tomar LYRICA sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico determinará a dose apropriada para o seu caso. Dor neuropática periférica ou epilepsia: Tome o número de cápsulas indicado pelo seu médico. A dose, que foi ajustada ao seu caso e à sua situação, varia geralmente entre 150 mg e 600 mg diários. O seu médico irá dar-lhe informação se deve tomar LYRICA duas ou três vezes ao dia. Para tomar duas vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã e a outra à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Para tomar três vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã, uma vez à tarde e uma vez à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que LYRICA é demasiado forte ou demasiado fraco. Se for um doente idoso (mais de 65 anos de idade), deve tomar LYRICA normalmente excepto se tiver problemas renais. O seu médico pode receitar um esquema posológico e/ou uma dose diferente se tiver problemas renais. Engula a cápsula inteira juntamente com água. Continue a tomar LYRICA até o seu médico lhe dizer para parar. A segurança e a eficácia em crianças e adolescentes (menos de 18 anos de idade) não foram estabelecidas e, por isso, a pregabalina não deve ser usada neste grupo etário. Se tomar mais LYRICA do que deveria: Contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente para as urgências do hospital mais próximo. Leve consigo a embalagem de LYRICA. Caso se tenha esquecido de tomar LYRICA: É importante tomar as cápsulas de LYRICA, regularmente, às mesmas horas, todos os dias. No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a menos que sejam horas de tomar a dose seguinte. Neste caso, deve tomar a dose seguinte como de costume. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Efeitos da interrupção do tratamento com LYRICA: Não deixe de tomar LYRICA, a menos que o seu médico lhe diga para fazê-lo. No caso de interrupção do tratamento, isso deve ser feito gradualmente durante um período mínimo de 1 semana. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como os demais medicamentos, LYRICA pode ter efeitos secundários. Efeitos secundários muito frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 10, estão listados abaixo: • Tonturas, cansaço

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Efeitos secundários frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 100, estão listados abaixo: • Aumento de apetite • Exaltação, confusão, alteração do interesse sexual, irritabilidade • Perturbação da atenção, dificuldades de manuseamento, perda de memória, tremores, dificuldades

na fala, formigueiros • Visão turva, visão dupla • Vertigens • Boca seca, obstipação (prisão de ventre), vómitos, flatulência (gases) • Dificuldades na erecção • Edema das extremidades, sensação de embriaguês, anomalias da marcha • Aumento de peso Efeitos secundários pouco frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Perda de apetite • Alteração da autopercepção, excitação, depressão, agitação, oscilações do humor, agravamento da

insónia, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, ataques de pânico, apatia

• Dificuldades de raciocínio, dormência, movimentos pouco comuns dos olhos, movimentos bruscos, reflexos diminuídos, hiperactividade, tonturas na posição em pé, pele sensível, perda do paladar, sensação de queimadura, tremor quando em movimento, diminuição da consciência, desmaio

• Olhos secos, olhos inchados, dor nos olhos, vista cansada, olhos húmidos • Aumento da frequência cardíaca • Rubores, afrontamentos • Dificuldade em respirar, secura nasal • Abdómen inchado, aumento da produção de saliva, azia, dormência em volta da boca • Suores, erupções cutâneas • Espasmos musculares, inchaço das articulações, cãibras musculares, dor nas articulações, dor

lombar, dor nos membros, rigidez muscular • Dificuldade em urinar ou micção dolorosa, incontinência, redução do volume urinário • Fraqueza, queda, sede, sensação de aperto no peito Efeitos secundários raros, os quais podem afectar menos de 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Pressão arterial baixa, extremidades frias, hipertensão • Tosse, congestão nasal • Lesões musculares • Dor nas mamas, interrupção da menstruação • Elevado nível de açúcar no sangue • Aumento da sensibilidade ao barulho • Perturbações do ritmo cardíaco No caso de persistência ou agravamento de algum destes efeitos indesejáveis, ou na ocorrência de efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DE LYRICA Manter fora do alcance e da vista das crianças.

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Conservar na embalagem de origem. O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Não utilize LYRICA após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES A informação incluída neste folheto só diz respeito a LYRICA cápsulas. Se ainda tiver dúvidas, informe-se junto do seu médico ou farmacêutico. Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado. België/Belgique/Belgien Pfizer S.A. / N.V. 17 Boulevard de la Plaine / Pleinlaan 17 B-1050 Bruxelles / Brussel / Brüssel Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Luxembourg/Luxemburg Pfizer S.A. 17 Boulevard de la Plaine B-1050 Bruxelles / Brüssel Belgique / Belgien Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Česká republika Pfizer s.r.o. Pekařská 16 155 00 Praha 5 Tel: +420-283-004-151

Magyarország PFIZER Kft. Alkotás u. 53. MOM Park "F" Épület. H-1123 Budapest Tel. + 36 1 488 37 00

Danmark Pfizer ApS Lautrupvang 8 DK-2750 Ballerup Tlf: +45 44 20 11 00

Malta George Borg Barthet Ltd. 39, Industrial Estate, Luqa Malta Lqa 05 Tel : 00356 21 244205 / 6

Deutschland Pfizer GmbH Pfizerstraße 1 D-76139 Karlsruhe Tel: +49 (0)721 6101 9000

Nederland Pfizer bv Rivium Westlaan 142 NL-2909 LD Capelle aan den IJssel Tel: +31 (0)10 406 42 00

Eesti Pfizer H.C.P. Corporation Eesti Pirita tee 20 10127 Tallinn Tel: +372 6 405 328

Norge Pfizer AS Strandveien 55 N-1366 Lysaker Tlf: +47 67 52 61 00

Ελλάδα Pfizer Hellas A.E. Αλκέτου 5, GR-116 33 Αθήνα Τηλ: +30 210 7517981-3

Österreich Pfizer Corporation Austria Ges.m.b.H. Seidengasse 33-35 A-1070 Wien Tel: +43 (0)1 521 15-0

España Pfizer S.A.

Polska Pfizer Polska Sp. z o.o.,

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Avenida de Europa 20-B Parque Empresarial La Moraleja E-28108 Alcobendas (Madrid) Tel: +34 91 490 99 00

ul. Rzymowskiego 28, PL – 02-697 Warszawa Tel.: +48 22 549 38 00

France Pfizer 23-25, Av. du Dr. Lannelongue F-75014 Paris Tél: +33 (0)1 58 07 34 40

Portugal Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park, Edifício 10 P-2740-244 Porto Salvo Tel: +351 21 423 5500

Ireland Pfizer Healthcare Ireland Parkway House Ballymount Road Lower IRL-Dublin 12 Tel: +353 1800 633 363

Slovenija Pfizer H.C.P. Corporation, Podružnica Ljubljana Letališka cesta 3c SI-1000 Ljubljana Tel: + 386/1/52 11 400

Ísland PharmaNor hf. Hörgatún 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

Slovenská republika Pfizer H.C.P. Corporation, organizačná zložka Dúbravská cesta 2 841 04 Bratislava Tel: +421–2–5941 8500

Italia Pfizer Italia S.r.l. Via Valbondione, 113 I-00188 Roma Tel: +39 06 33 18 21

Suomi/Finland Pfizer Oy Tietokuja 4/Datagränden 4 FI-00330 Helsinki/Helsingfors Puh./Tel: +358 (0)9 43 00 40

Κύπρος GEO. PAVLIDES & ARAOUZOS LTD, Λεωφ. ∆ηµοσθένη Σεβέρη 25-27, CY-1080 Λευκωσία Τηλ: +35722818087

Sverige Pfizer AB Box 501 SE-183 25 Täby Tel: +46 (0)8 519 062 00

Latvija Pfizer H.C.P. Corporation pārstāvniecība Latvijas Republikā J.Alunāna ielā 2 LV-1010 Rīga Tel: +371 70 35 775

United Kingdom Pfizer Limited, Walton Oaks, Dorking Road, Tadworth, Surrey KT20 7NS- UK Tel: +44 (0)1737 331111

Lietuva Pfizer H.C.P. Corporation Representation Office in Lithuania Goštauto 40a, LT-2001 Vilnius Tel. +3705 2514000

Este folheto foi aprovado em {data}

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FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. − Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. − Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. − Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes

prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto: 1. O que é LYRICA e para que é utilizado 2. Antes de tomar LYRICA 3. Como tomar LYRICA 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação de LYRICA 6. Outras informações LYRICA cápsulas de 300 mg pregabalina A substância activa é a pregabalina. Cada cápsula contém 300 mg de pregabalina. Os outros ingredientes são: lactose mono-hidratada, amido de milho, talco, gelatina, dióxido de titânio (E171), laurilsulfato de sódio, sílica coloidal anidra, tinta preta (contendo shellac, óxido de ferro preto (E172), propilenoglicol, hidróxido de potássio), óxido de ferro vermelho (E172) e água. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Pfizer Limited, Sandwich, Kent, CT13 9NJ, UK. Fabricante: Pfizer GmbH Arzneimittelwerk, Gödecke, Mooswaldallee 1, D-79090 Freiburg, Alemanha. 1. O QUE É LYRICA E PARA QUE É UTILIZADO LYRICA é apresentado em cápsulas de gelatina dura, brancas e laranja, doseadas a 300 mg, marcadas a tinta preta com Pfizer na cabeça e PGN 300 no corpo. São três os tamanhos das embalagens de LYRICA: embalagens de 14 cápsulas acondicionadas em 1 blister, embalagens de 56 cápsulas acondicionadas em 4 blisters e embalagens de 100 x 1 cápsulas em blisters perfurados de doses unitárias. Todos os blisters são feitos de PVC com folha de alumínio no verso. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. LYRICA faz parte de um grupo de medicamentos que é usado no tratamento da epilepsia e da dor neuropática. Dor neuropática periférica: LYRICA é usado para tratar a dor prolongada causada por lesão dos nervos. A dor neuropática periférica pode ser causada por várias doenças, como diabetes ou zona. As sensações de dor podem ser descritas como calor, ardor, latejar, dor aguda, penetrante e/ou cortante, cãibras, moínhas, formigueiros, dormência, picadas, etc. A dor neuropática periférica também pode ser associada a alterações do humor, perturbações do sono, fadiga, e pode ter impacto nas funções físicas e sociais e na qualidade de vida global.

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A segurança e eficácia da pregabalina em doentes com menos de 18 anos de idade com dor neuropática periférica não foram estabelecidas. Epilepsia: LYRICA é usado para tratar uma certa forma de epilepsia (crises convulsivas parciais, com ou sem generalização secundária) em adultos. O seu médico irá receitar-lhe LYRICA para ajudar a tratar a sua epilepsia, se a sua situação não estiver totalmente controlada com o seu actual tratamento. Deve tomar LYRICA para além do seu actual tratamento. LYRICA não se destina a ser usado isoladamente e deve ser tomado sempre em combinação com outro tratamento antiepiléptico. 2. ANTES DE TOMAR LYRICA Não tome LYRICA: Se tem hipersensibilidade (alergia) à pregabalina, ou a qualquer outro ingrediente de LYRICA. Tome especial cuidado com LYRICA: LYRICA tem sido associado a tonturas e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de lesões acidentais (queda) nos doentes idosos. Assim, deve tomar cuidado até estar habituado a qualquer efeito que o medicamento pode ter. Alguns doentes com diabetes, que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina, podem necessitar de alterar a sua medicação para a diabetes. Tomar LYRICA com alimentos e bebidas: LYRICA cápsulas pode ser tomado com ou sem alimentos. Não se aconselha a ingestão de álcool durante o tratamento com LYRICA Gravidez LYRICA não deve ser tomado durante a gravidez, a não ser sob indicação do seu médico. As mulheres em idade fértil devem usar métodos contraceptivos eficazes. Se engravidou, desconfia que está grávida ou está a pensar em engravidar durante o tratamento com LYRICA, contacte imediatamente o seu médico. Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Aleitamento Não se aconselha o aleitamento durante o tratamento com LYRICA porque não se sabe se LYRICA é excretado no leite humano. Enquanto estiver a amamentar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Condução de veículos e utilização de máquinas: LYRICA pode causar tonturas, sonolência e perda de concentração. Não deve conduzir, utilizar máquinas complexas nem ter actividades potencialmente perigosas antes de saber se este medicamento afecta a sua capacidade para realizar essas actividades. Informações importantes sobre alguns ingredientes de LYRICA: Se o seu médico lhe disse que tem intolerância a alguns açúcares, entre em contacto com ele antes de tomar este medicamento. Tomar LYRICA com outros medicamentos : Antes de tomar um medicamento novo juntamente com LYRICA, deve falar com o seu médico. Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. LYRICA e certos medicamentos podem ter influência uns nos outros (interacção). O grau de tonturas, sonolência ou perda de concentração pode aumentar quando LYRICA é tomado juntamente com medicamentos contendo: Oxicodona – (usada no alívio da dor)

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Lorazepam – (usado no tratamento da ansiedade) LYRICA pode ser tomado juntamente com contraceptivos orais. 3. COMO TOMAR LYRICA Tomar LYRICA sempre de acordo com as instruções do médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. O seu médico determinará a dose apropriada para o seu caso. Dor neuropática periférica ou epilepsia: Tome o número de cápsulas indicado pelo seu médico. A dose, que foi ajustada ao seu caso e à sua situação, varia geralmente entre 150 mg e 600 mg diários. O seu médico irá dar-lhe informação se deve tomar LYRICA duas ou três vezes ao dia. Para tomar duas vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã e a outra à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Para tomar três vezes ao dia, tome LYRICA uma vez de manhã, uma vez à tarde e uma vez à noite, aproximadamente às mesmas horas todos os dias. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver a impressão de que LYRICA é demasiado forte ou demasiado fraco. Se for um doente idoso (mais de 65 anos de idade), deve tomar LYRICA normalmente excepto se tiver problemas renais. O seu médico pode receitar um esquema posológico e/ou uma dose diferente se tiver problemas renais. Engula a cápsula inteira juntamente com água. Continue a tomar LYRICA até o seu médico lhe dizer para parar. A segurança e a eficácia em crianças e adolescentes (menos de 18 anos de idade) não foram estabelecidas e, por isso, a pregabalina não deve ser usada neste grupo etário. Se tomar mais LYRICA do que deveria: Contacte o seu médico ou dirija-se imediatamente para as urgências do hospital mais próximo. Leve consigo a embalagem de LYRICA. Caso se tenha esquecido de tomar LYRICA: É importante tomar as cápsulas de LYRICA, regularmente, às mesmas horas, todos os dias. No caso de se ter esquecido de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar, a menos que sejam horas de tomar a dose seguinte. Neste caso, deve tomar a dose seguinte como de costume. Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Efeitos da interrupção do tratamento com LYRICA: Não deixe de tomar LYRICA, a menos que o seu médico lhe diga para fazê-lo. No caso de interrupção do tratamento, isso deve ser feito gradualmente durante um período mínimo de 1 semana. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como os demais medicamentos, LYRICA pode ter efeitos secundários. Efeitos secundários muito frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 10, estão listados abaixo: • Tonturas, cansaço

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Efeitos secundários frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 100, estão listados abaixo: • Aumento de apetite • Exaltação, confusão, alteração do interesse sexual, irritabilidade • Perturbação da atenção, dificuldades de manuseamento, perda de memória, tremores, dificuldades

na fala, formigueiros • Visão turva, visão dupla • Vertigens • Boca seca, obstipação (prisão de ventre), vómitos, flatulência (gases) • Dificuldades na erecção • Edema das extremidades, sensação de embriaguês, anomalias da marcha • Aumento de peso Efeitos secundários pouco frequentes, os quais podem afectar mais do que 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Perda de apetite • Alteração da autopercepção, excitação, depressão, agitação, oscilações do humor, agravamento da

insónia, dificuldade em encontrar palavras, alucinações, sonhos anómalos, ataques de pânico, apatia

• Dificuldades de raciocínio, dormência, movimentos pouco comuns dos olhos, movimentos bruscos, reflexos diminuídos, hiperactividade, tonturas na posição em pé, pele sensível, perda do paladar, sensação de queimadura, tremor quando em movimento, diminuição da consciência, desmaio

• Olhos secos, olhos inchados, dor nos olhos, vista cansada, olhos húmidos • Aumento da frequência cardíaca • Rubores, afrontamentos • Dificuldade em respirar, secura nasal • Abdómen inchado, aumento da produção de saliva, azia, dormência em volta da boca • Suores, erupções cutâneas • Espasmos musculares, inchaço das articulações, cãibras musculares, dor nas articulações, dor

lombar, dor nos membros, rigidez muscular • Dificuldade em urinar ou micção dolorosa, incontinência, redução do volume urinário • Fraqueza, queda, sede, sensação de aperto no peito Efeitos secundários raros, os quais podem afectar menos de 1 pessoa em cada 1000, estão listados abaixo: • Pressão arterial baixa, extremidades frias, hipertensão • Tosse, congestão nasal • Lesões musculares • Dor nas mamas, interrupção da menstruação • Elevado nível de açúcar no sangue • Aumento da sensibilidade ao barulho • Perturbações do ritmo cardíaco No caso de persistência ou agravamento de algum destes efeitos indesejáveis, ou na ocorrência de efeitos indesejáveis não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DE LYRICA Manter fora do alcance e da vista das crianças.

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Conservar na embalagem de origem. O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Não utilize LYRICA após expirar o prazo de validade indicado na embalagem. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES A informação incluída neste folheto só diz respeito a LYRICA cápsulas. Se ainda tiver dúvidas, informe-se junto do seu médico ou farmacêutico. Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do Titular da Autorização de Introdução no Mercado. België/Belgique/Belgien Pfizer S.A. / N.V. 17 Boulevard de la Plaine / Pleinlaan 17 B-1050 Bruxelles / Brussel / Brüssel Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Luxembourg/Luxemburg Pfizer S.A. 17 Boulevard de la Plaine B-1050 Bruxelles / Brüssel Belgique / Belgien Tél/Tel: +32 (0)2 554 62 11

Česká republika Pfizer s.r.o. Pekařská 16 155 00 Praha 5 Tel: +420-283-004-151

Magyarország PFIZER Kft. Alkotás u. 53. MOM Park "F" Épület. H-1123 Budapest Tel. + 36 1 488 37 00

Danmark Pfizer ApS Lautrupvang 8 DK-2750 Ballerup Tlf: +45 44 20 11 00

Malta George Borg Barthet Ltd. 39, Industrial Estate, Luqa Malta Lqa 05 Tel : 00356 21 244205 / 6

Deutschland Pfizer GmbH Pfizerstraße 1 D-76139 Karlsruhe Tel: +49 (0)721 6101 9000

Nederland Pfizer bv Rivium Westlaan 142 NL-2909 LD Capelle aan den IJssel Tel: +31 (0)10 406 42 00

Eesti Pfizer H.C.P. Corporation Eesti Pirita tee 20 10127 Tallinn Tel: +372 6 405 328

Norge Pfizer AS Strandveien 55 N-1366 Lysaker Tlf: +47 67 52 61 00

Ελλάδα Pfizer Hellas A.E. Αλκέτου 5, GR-116 33 Αθήνα Τηλ: +30 210 7517981-3

Österreich Pfizer Corporation Austria Ges.m.b.H. Seidengasse 33-35 A-1070 Wien Tel: +43 (0)1 521 15-0

España Pfizer S.A.

Polska Pfizer Polska Sp. z o.o.,

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Avenida de Europa 20-B Parque Empresarial La Moraleja E-28108 Alcobendas (Madrid) Tel: +34 91 490 99 00

ul. Rzymowskiego 28, PL – 02-697 Warszawa Tel.: +48 22 549 38 00

France Pfizer 23-25, Av. du Dr. Lannelongue F-75014 Paris Tél: +33 (0)1 58 07 34 40

Portugal Laboratórios Pfizer, Lda. Lagoas Park, Edifício 10 P-2740-244 Porto Salvo Tel: +351 21 423 5500

Ireland Pfizer Healthcare Ireland Parkway House Ballymount Road Lower IRL-Dublin 12 Tel: +353 1800 633 363

Slovenija Pfizer H.C.P. Corporation, Podružnica Ljubljana Letališka cesta 3c SI-1000 Ljubljana Tel: + 386/1/52 11 400

Ísland PharmaNor hf. Hörgatún 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

Slovenská republika Pfizer H.C.P. Corporation, organizačná zložka Dúbravská cesta 2 841 04 Bratislava Tel: +421–2–5941 8500

Italia Pfizer Italia S.r.l. Via Valbondione, 113 I-00188 Roma Tel: +39 06 33 18 21

Suomi/Finland Pfizer Oy Tietokuja 4/Datagränden 4 FI-00330 Helsinki/Helsingfors Puh./Tel: +358 (0)9 43 00 40

Κύπρος GEO. PAVLIDES & ARAOUZOS LTD, Λεωφ. ∆ηµοσθένη Σεβέρη 25-27, CY-1080 Λευκωσία Τηλ: +35722818087

Sverige Pfizer AB Box 501 SE-183 25 Täby Tel: +46 (0)8 519 062 00

Latvija Pfizer H.C.P. Corporation pārstāvniecība Latvijas Republikā J.Alunāna ielā 2 LV-1010 Rīga Tel: +371 70 35 775

United Kingdom Pfizer Limited, Walton Oaks, Dorking Road, Tadworth, Surrey KT20 7NS- UK Tel: +44 (0)1737 331111

Lietuva Pfizer H.C.P. Corporation Representation Office in Lithuania Goštauto 40a, LT-2001 Vilnius Tel. +3705 2514000

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