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1 ANEXO 2 – TERMOS DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA DESENHO E ELABORAÇÃO DA LINHA DE BASE PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DO PROJETO DOM TÁVORA PROJETO BRA/14/008 1. CONTEXTO DA CONTRATAÇÃO O FIDA conta com uma carteira de seis projetos de financiamento em curso na região do nordeste brasileiro, com o objetivo comum de reduzir a pobreza rural. Os projetos são desenvolvidos em territórios selecionados dos Estados, sendo que cinco dos projetos são iniciativas estaduais, com os Governos dos Estados da Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí e Sergipe; por sua vez, o sexto projeto é executado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) do Governo Federal, abrangendo territórios em sete estados do nordeste (Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Para fins de monitoramento e avaliação, definiu-se que a unidade de produção para cada projeto é a família ou domicílio. O Projeto Dom Távora, de Sergipe, tem como objetivo promover a redução da pobreza rural em 15 municípios nos territórios: Centro Sul, Agreste Central, Médio Sertão e Baixo São Francisco, estando boa parte dos três primeiros territórios localizados na Região Semiárida Sergipana. A meta do projeto é reduzir a pobreza extrema de 10 mil famílias de pequenos produtores rurais, com ou sem terra, o que representa cerca de 40 mil pessoas, dentre as quais terão prioridade: jovens rurais, grupos étnicos e mulheres chefes de família através da implementação de 300 planos de negócios. Para tanto, a iniciativa conta um investimento da ordem dos US$ 28,6 milhões, sendo US$ 16 milhões oriundo de empréstimo do FIDA, outorgado ao Governo de Sergipe com a garantia do Governo Federal, e US$ 12,6 milhões do Governo Estadual como contrapartida. O objetivo do Projeto Dom Távora é contribuir para a redução da pobreza rural na área de atuação do projeto, por meio do desenvolvimento do capital humano e social e do desenvolvimento produtivo sustentável pautado na geração de renda, no âmbito agrícola e não agrícola, com foco principal em jovens e mulheres. Os objetivos específicos do Projeto Dom Távora são os seguintes:

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ANEXO 2 – TERMOS DE REFERÊNCIA

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA DESENHO E ELABORAÇÃO DA LINHA

DE BASE PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DO PROJETO DOM TÁVORA

PROJETO BRA/14/008

1. CONTEXTO DA CONTRATAÇÃO

• O FIDA conta com uma carteira de seis projetos de financiamento em curso na região do

nordeste brasileiro, com o objetivo comum de reduzir a pobreza rural. Os projetos são

desenvolvidos em territórios selecionados dos Estados, sendo que cinco dos projetos são

iniciativas estaduais, com os Governos dos Estados da Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí e

Sergipe; por sua vez, o sexto projeto é executado pelo Ministério do Desenvolvimento

Agrário (MDA) do Governo Federal, abrangendo territórios em sete estados do nordeste

(Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Para fins de

monitoramento e avaliação, definiu-se que a unidade de produção para cada projeto é a

família ou domicílio.

• O Projeto Dom Távora, de Sergipe, tem como objetivo promover a redução da pobreza

rural em 15 municípios nos territórios: Centro Sul, Agreste Central, Médio Sertão e Baixo

São Francisco, estando boa parte dos três primeiros territórios localizados na Região

Semiárida Sergipana. A meta do projeto é reduzir a pobreza extrema de 10 mil famílias de

pequenos produtores rurais, com ou sem terra, o que representa cerca de 40 mil pessoas,

dentre as quais terão prioridade: jovens rurais, grupos étnicos e mulheres chefes de

família através da implementação de 300 planos de negócios. Para tanto, a iniciativa conta

um investimento da ordem dos US$ 28,6 milhões, sendo US$ 16 milhões oriundo de

empréstimo do FIDA, outorgado ao Governo de Sergipe com a garantia do Governo

Federal, e US$ 12,6 milhões do Governo Estadual como contrapartida.

• O objetivo do Projeto Dom Távora é contribuir para a redução da pobreza rural na área de

atuação do projeto, por meio do desenvolvimento do capital humano e social e do

desenvolvimento produtivo sustentável pautado na geração de renda, no âmbito agrícola

e não agrícola, com foco principal em jovens e mulheres. Os objetivos específicos do

Projeto Dom Távora são os seguintes:

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a) Fortalecer as capacidades da população rural e das organizações comunitárias para

identificar, priorizar e solucionar seus problemas, formar lideranças e melhorar sua

capacidade de participação nos processos decisórios locais;

b) Apoiar o estabelecimento e fortalecimento de iniciativas produtivas comunitárias e

familiares, aumentando suas capacidades e habilidades para desenvolver negócios

rurais e acessar aos mercados, incluindo os mercados institucionais (PAA, PNAE e

outros), assim como as políticas públicas de agricultura familiar;

c) Fomentar o desenvolvimento produtivo sustentável – agrícola e não agrícola – que

incremente a produtividade de comunidades e unidades familiares gerando

oportunidades de renda e emprego e levando em conta à adoção e promoção de

práticas agroecológicas e o manejo sustentável de recursos naturais.

• Para o alcance de seus objetivos, o Projeto Dom Távora conta com um conjunto de ações

que se organizam em três componentes: 1) o desenvolvimento de negócios rurais de

pequenos produtores, visando a geração sustentável de renda; 2) o desenvolvimento de

capacidades para a promoção de negócios rurais, incluindo o desenvolvimento das

capacidades pessoais dos envolvidos diretamente na ação do projeto; e 3) o

monitoramento, avaliação e gestão do projeto, que financiará todo o investimento e

custos operacionais da UEGP, localizada na sede da SEAGRI, e das Unidades Locais (ULGP),

sediadas em escritórios da EMDAGRO ou sedes alugadas, além de todo o sistema de

Monitoramento e Avaliação do Projeto. A ação coordenada destes três componentes

permitirá alcançar os objetivos almejados.

• A população da área abrangência do projeto corresponde a 12% da população do Estado

de Sergipe e seu PIB representa apenas 6,3% do PIB estadual. Em 13 dos 15 municípios da

área de atuação, as transferências do Governo Federal são a principal fonte de renda da

população. Neste contexto, o projeto tem como área de atuação, 15 dos mais pobres

municípios do Estado, localizados nos territórios do Centro Sul (Poço Verde, Simão Dias,

Tobias Barreto) Agreste Central (Carira, Aparecida, Pinhão), Médio Sertão (Aquidabã e

Gracho Cardoso) e Baixo São Francisco (Neópolis, Pacatuba, Brejo Grande, Santana do São

Francisco, Ilha das Flores, Japoatã e Canhoba) estando boa parte dos três primeiros

territórios localizados na Região Semiárida Sergipana. A meta do projeto é atender

diretamente a 10 mil famílias de pequenos produtores rurais, com ou sem terra, o que

representa cerca de 40 mil pessoas, dentre as quais terão prioridade: jovens rurais, grupos

étnicos e mulheres chefes de família.

• A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (SEAGRI) é a

agência executora do Projeto Dom Távora, ou seja, a responsável técnica e executiva pela

sua implementação. Para tanto, foi constituída no âmbito desta secretaria uma Unidade

Gestora do Projeto (UEGP). Tendo em vista a complementaridade de ações, a UEGP atuará

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em estreita articulação com as Coordenadorias da SEAGRI e coma a EMDAGRO. A

estrutura organizacional do projeto prevê uma equipe central (UEGP) sediada em Aracaju

e quatro equipes locais (ULGPs), que funcionarão em unidades descentralizadas da

EMDAGRO ou sedes alugadas, nos territórios de atuação do Projeto (ULGPs):

• O principal instrumento de ação dos projetos financiados pelo FIDA é o Plano de Negócio

desenvolvido pela própria comunidade com apoio técnico especializado das equipes das

ULGPs. O plano de negócio torna-se uma referência e um instrumento de gestão, para que

a comunidade busque fontes de financiamento complementares tanto para o

investimento, quanto para serviços associados ao seu instrumento de gestão (capacitação,

assistência técnica, comercialização entre outros). A principal unidade de intervenção dos

projetos é a própria comunidade, sendo as famílias residentes partícipes dos “Planos de

Negócios”, os beneficiários diretos de cada projeto.

• Os projetos financiados pelo FIDA têm o planejamento de suas ações fundamentado em

três componentes comuns: (1) desenvolvimento produtivo, acesso a mercado e

sustentabilidade ambiental; (2) desenvolvimento de capital humano e social; (3)

desenvolvimento institucional. Os projetos também têm uma forte estratégia de

promoção da sinergia entre suas ações e as políticas públicas de apoio à produção familiar

e de combate à pobreza rural. A citada fundamentação foi concebida com base em três

componentes que se complementam: i) Gestão de Recursos Naturais, Investimentos em

Ativos e Desenvolvimentos Econômicos; ii) Inclusão e proteção financeira; e iii) Programa

de Gestão.

• Durante o desenho do projeto foram definidos indicadores para avaliação dos seus

impactos, assim como indicadores para o monitoramento ou gestão do projeto. Foi

definida a família como a unidade de obtenção dos dados dos indicadores. O conjunto

desses indicadores descreve o marco lógico de cada projeto e foram consolidados em uma

matriz de indicadores harmonizada para permitir o monitoramento e avaliação da carteira

de projetos FIDA no Brasil. O estudo da linha de base priorizará o levantamento de

informações de indicadores de avaliação, ou seja, de informações provenientes da

aplicação de um questionário em amostra representativa. Adicionalmente, caberá aos

projetos individualmente escolher indicadores de monitoramento ou gestão para inclusão

no estudo da linha de base. Sabe-se que vários dos indicadores de monitoramento ou

gestão ainda não têm informações disponíveis, pois dependem dos avanços específicos na

execução dos projetos.

• O presente documento estabelece os Termos de Referência (TdR) para realização dos

trabalhos da instituição de consultoria para elaborar o estudo de linha de base e avaliação

de impactos do Projeto Dom Távora. Os parâmetros que definem este estudo permitirão

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medir qual foi a contribuição que o projeto promoveu sobre as mudanças observadas nos

indicadores selecionados, quando chegar ao final de suas atividades.

2. OBJETIVO DA CONSULTORIA

• Elaborar o Estudo de Linha de Base (LB) através de instrumentos técnicos e metodológicos

para que permita fazer o levantamento da situação da área de intervenção do mesmo em

sua fase inicial, com base no instrumento de coleta de informações para indicadores de

avaliação. Além disso, o estudo da linha de base poderá, de acordo com as demandas

específicas do projeto, elaborar um levantamento de informações já disponíveis de

indicadores de monitoramento/gestão com base nos parâmetros estabelecidos no marco

lógico do projeto e indicadores RIMS do FIDA, tendo como fonte informações a Unidade de

Gerenciamento do Projeto (UEGP).

3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

• Revisão da documentação disponível. A instituição irá analisar a documentação pertinente

desenvolvida durante a própria concepção do projeto, incluindo os documentos de

trabalho. Além disso, deverão ser analisados outros estudos de linha de base relevantes

realizados no Brasil ou em outro país. Os documentos de referência para o desenho do

estudo de linha de base do projeto deverão ser analisados cuidadosamente.

• Aplicação do Questionário para Coleta de Informações Beneficiário/Controle, instrumento

contido no Adendo I, durante o processo de elaboração do estudo da linha de base. Este

instrumento de coleta de dados se baseia em uma lista de indicadores definidos pelos

próprios projetos. Informações adicionais sobre os indicadores propostos podem ser

encontradas no Documento de Desenho do Projeto e do Marco Lógico do Projeto. Para

simplificação, o Adendo II contém as tabelas com uma listagem resumida dos indicadores

de avaliação, por um lado, e gestão, por outro, dos Projetos FIDA no Brasil.

• Há duas estratégias de mensuração e coleta de informações para os indicadores do

projeto. Os dados para os indicadores de avaliação são coletados por meio de pesquisas de

campo, ou aplicação de questionário para coleta de dados amostrais. Outras informações,

principalmente referentes a indicadores de monitoramento e gestão poderão ser

coletadas através dos relatórios de progresso do Projeto, elaborados pela UEGP. O estudo

de linha de base coletará prioritariamente informação para os indicadores de avaliação

advinda dos dados dos questionários aplicados no campo. Os indicadores de avaliação que

requerem análise estatística e para os quais será necessário utilizar o instrumento de

coleta de informações/ questionário, no campo, são:

• Índice de pobreza extrema;

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• Valor do patrimônio das famílias rurais;

• Nível de segurança alimentar das famílias rurais;

• Participação dos jovens e mulheres das famílias no mercado de trabalho;

• Produção agrícola e vendas;

• Práticas agroecológicas e sustentáveis;

• Perdas associadas a fenômenos climáticos;

• Nível de associativismo;

• Nível da condição da moradia;

• Acesso a políticas públicas.

• Detalhamento do desenho amostral. Uma vez aprovada a proposta técnica, deve-se exigir

da instituição consultora a elaboração detalhada do desenho amostral para a aplicação do

questionário para a obtenção dos dados de avaliação da linha de base. A instituição

utilizará, para tanto, a análise da documentação disponível sobre o projeto. A Tabela 1

mostra um possível desenho preliminar em que o tamanho da amostra é definido para

cada um dos grupos de estudo. Durante a revisão do desenho da amostra, a consultoria

deve ter em conta a metodologia proposta para obtenção de resultados parciais e

representativos do público beneficiário do projeto.

Tabela 1. Tamanho e estratificação da amostra.

Território Grupo Município Número de

comunidades

Número de

famílias

Tamanho da amostra

Grupo Tratamento

Grupo Controle

Centro Sul

Participante

Não participante

Agreste Central

Participante

Não Participante

Médio Sertão

Participante

Não Participante

Baixo S. Francisco

Participante

Não Participante

*OBS: Considerando que os municípios beneficiários do Projeto abrangem 04 territórios,

ficam indicados os seguintes municípios fora da área de atuação do Projeto, onde serão

identificados os “Grupos Controle”: Território Agreste Central Sergipano – Frei Paulo e

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Ribeirópolis; Território Médio Sertão Sergipano – Feira Nova e Cumbe; Baixo; Território

Baixo São Francisco – Malhada dos Bois e Propriá, Território Sul Sergipano – Lagarto e

Riachão do Dantas

Durante a concepção do projeto, foram preliminarmente identificados os municípios e

comunidades elegíveis. Em 2015, a UEGP selecionou, com base em critérios de

elegibilidade e de priorização, comunidades distribuídas nos territórios de atuação,

conforme Tabela 2, a seguir.

Tabela 2. Comunidades Selecionadas em 2015 pelo Projeto Dom Távora.

Território Município Comunidade/Organização Produtiva

CENTRO SUL SEGIPANO

POÇO VERDE

Comunidade Cacimba Nova – Grupo de Negócios para produção de derivados do Leite de Cabra.

Assentamento Francisco José – Grupo de Negócios para produção de derivados da Palma Forrageira

TOBIAS BARRETO

Comunidade Capitôa - Grupo de Negócios da Renda Richellieu e bordados.

SIMÃO DIAS

Assentamento 08 de Outubro – Grupo de Negócios para beneficiamento de produtos Agrícolas

Assentamento Padre Nestor – Negócio da produção de Óleo de Coco extra virgem.

POÇO VERDE

Comunidade Ladeira do Tanquinho – Associação dos Apicultores de Poço Verde - Negócio da Produção,

beneficiamento e certificação do mel.

Comunidade Amargosa–Associação de Cultura Artesanal de Poço Verde – Grupo do Negócio da Produção de Rede.

MEDIO SERTÃO

SERGIPANO

AQUIDABÃ

Comunidade Cruz Grande - Grupo de Negócios do artesanato em tecido bordado.

Comunidade Moita Redonda – Grupo de Negócios da produção de abacaxi.

GRACHO CARDOSO

Comunidade Três Barras – Grupo de Negócios da aquicultura em Tanque Rede

AGRESTE CENTRAL

SERGIPANO

CARIRA Povoado Bezerro – Associação dos Apicultores do Alto Sertão

Sergipano – Negócios da produção, Beneficiamento e certificação do Mel

NOSSA SENHORA

APARECIDA

Comunidade Itaquatiara – Grupo de Negócios do Artesanato em bordado e pecuária de leite

Assentamento Adão Preto – Grupo de negócios da Pecuária e Agricultura.

PINHÃO Comunidade Rajas – Negócio da Avicultura e cultura do Milho

Assentamento Vaza Barris – Negócio da Produção de milho

BAIXO SÃO FRANCISCO

PACATUBA

Comunidade Tigre – Grupo de Negócios do Artesanato em Taboa (junco).

Comunidade Tigre – Grupo de Jovens - Negócios do Turismo Rural de base comunitário.

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BREJO GRANDE

Comunidade Brejão dos Negros – Grupo de Negócios para produção e beneficiamento de Ostras e Turismo Rural de base

comunitária.

NEÓPOLIS

Comunidade Betume – Grupo de Negócios da produção de Peixes em Tanques Rede

Comunidade Betume – Grupo de Jovens – Negócios do Beneficiamento de Pescado.

PACATUBA

Assentamento Santana dos Frades – Grupo de Negócios da Piscicultura em viveiros

Comunidade Ponta de Areia - Grupo de Jovens – Negócios da produção de Mudas

CANHOBA

Assentamento Borda da Mata – Grupo de Negócios da Pesca artesanal, hortaliças e artesanato em palha

Comunidade Quilombola Caraíbas – grupo de Negócios do Bordado em tecido

JAPOATÂ Comunidade Ladeirinhas – Escola Família Agrícola – Negócios da Gestão, produção e beneficiamento de Hortaliças e frutas.

SANTANA DO SÃO

FRANCISCO

Associação dos Artesãos de Santana do São Francisco – Grupo de Negócios do Artesanato em Barro.

Esta identificação permite definir um tamanho de amostra que possa ser ajustado com

base na proposta da consultoria e no plano final de estratificação. Por sua vez, a Tabela 3

deverá ser objeto do plano de trabalho da consultora para definir o tamanho da amostra:

Tabela 3. Indicação preliminar do tamanho da amostra

Grupo Tratamento Grupo Controle

Número de comunidades XXXX XXXX

Número de famílias XXXX XXXX

Erro esperado 3% 3%

Intervalo de confiança 95% 95%

Tamanho da amostra XXXX XXXX

O detalhamento do desenho amostral deve descrever a proposta da instituição sobre o

tamanho da amostra para a aplicação do questionário em campo para reduzir viés nas

estimativas dos indicadores. Esta proposta será avaliada e terá uma pontuação específica.

• Aplicação do questionário para pesquisa de campo. A instituição irá utilizar o questionário

beneficiário/controle para coleta de informações, contido no Adendo I. Os diferentes

blocos do questionário servem para responder aos indicadores específicos estabelecidos

neste documento, cujas variáveis e dados serão centrais no estudo da linha de base. A

instituição pode estabelecer o seu próprio sistema de tabulação e banco de dados, tendo

em conta que a informação é de propriedade da UEGP e do FIDA. Os dados deverão ser

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coletados e transpostos a uma plataforma comum, em Excel e formato "csv", que possa

ser facilmente lida por uma plataforma de software econométrico, como Stata.

• Treinamento dos entrevistadores e elaboração do manual de aplicação do questionário.

A instituição será responsável pelo treinamento e formação dos entrevistadores para

garantir a qualidade dos resultados. Esta formação deverá usar um manual simples de

aplicação do questionário, a ser elaborado pela consultoria, e acordado juntamente à UGP

e o FIDA. Este manual de aplicação deverá utilizar o código de chaves comum de respostas,

contido no Adendo III. Qualquer alteração ao código de chaves deverá ser comunicado à

UEGP que comunicará ao FIDA no Brasil, de forma que seja compartilhada. O treinamento

deve ser fornecido a todos os entrevistadores. Os entrevistadores que não fizerem o

treinamento não poderão participar do trabalho de campo. Em princípio, todas as

questões do instrumento de coleta de dados deverão ser respondidas pelos entrevistados.

Isso permitirá confecção de banco de dados de avaliação comum para todos os Projetos do

FIDA no País.

• Levantamento e trabalho de campo. A instituição irá planejar e estabelecer a logística

para transportar equipe para as áreas de projeto com base no seu plano de trabalho e

cronogramas atualizados. Relatará o progresso regularmente para a UEGP, que

comunicará o FIDA e analisará a evolução semanal de trabalho de campo, devendo

acompanhar as equipes para verificar a qualidade do trabalho de campo. A instituição

deve garantir a integridade e a segurança dos dados constantes dos questionários e

qualquer material eletrônico gerado durante o trabalho de campo.

• Digitação e tabulação. A instituição deve estabelecer sua própria estratégia para tabulação

e digitação dos dados. O armazenamento de informações deve estar em um banco de

dados com capacidade suficiente para lidar com a quantidade de informação gerada

durante o trabalho de campo. Recomenda-se a utilização de sistema de software que gere

arquivos de formato Excel e em formato "csv", que possa ser facilmente lido por

plataformas de software de econometria. A digitação e tabulação dos dados obtidos com o

instrumento deverão conter um dicionário de dados, para que fique clara a leitura das

informações relativas a cada questão. A instituição deve estabelecer os protocolos

necessários para revisar, completar e corrigir a informação que é gerada no campo. As

correções nas entrevistas devem ser anotadas e relatadas à UEGP, que comunicará ao

FIDA.

• Informe Preliminar dos Resultados ao FIDA. A instituição deverá entregar o banco de

dados, em formato eletrônico, e seguindo as especificações deste documento, obtido com

a aplicação do instrumento de coleta de dados no campo (questionário), acompanhado de

uma análise preliminar dos resultados. Além do banco de dados deverá apresentar um

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relatório analítico de cada variável presente no questionário contendo, no mínimo: i)

média; ii) número de observações; iii) desvio padrão; iv) mediana; v) percentis e valores de

mínimo e máximo. Este informe deverá ser acompanhado de um dicionário para leitura do

banco de dados e poderá também ser acompanhado de tabelas e gráficos para facilitar a

compreensão dos resultados. A instituição consultora deverá disponibilizar o material para

a UGP, que, por sua vez, os repassará ao FIDA durante uma missão que o FIDA fará junto

ao Projeto.

• Relatório Final do Estudo da Linha de Base. A instituição deve apresentar um relatório

final de sistematização dos resultados dos trabalhos, que constituirá o Estudo da Linha de

Base. Este relatório deverá ser entregue em via impressa e eletrônica. Esse relatório deve

incluir: i) sumário executivo; ii) desenho da amostra; iii) identificação e seleção das

observações; iv) uma descrição da metodologia de estudo e de cálculo dos dados dos

indicadores; v) apresentação da análise dos dados dos indicadores de avaliação, listados

neste documento, e levantados por meio do instrumento de coleta de informações

(questionário); vi) apresentação da análise dos dados dos indicadores de

monitoramento/gestão, quando disponibilizados pela UEGP; e vii) conclusões e

recomendações. O relatório deverá incluir, como anexo, o banco de dados, sumarizado em

formato impresso e na sua formal integral em formato eletrônico Excel e "csv", além de

outros materiais relevantes para o estudo.

Os resultados do estudo, principalmente a análise dos dados relativos às variáveis de

indicadores de avaliação, provenientes da aplicação do questionário, listados neste

documento, devem ser também apresentados por meio de tabelas de estatísticas

descritivas e gráficos ilustrativos, enfatizando diferenças entre os estratos, a serem

definidos com a UEGP.

4. DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

A consultoria deverá entregar os seguintes produtos:

A. Relatório Inicial - contendo o detalhamento do desenho amostral, plano para

aplicação do questionário no campo e entrega do manual do instrumento de coleta

dos dados em campo, como descrito neste documento.

B. Relatório Preliminar - contendo a descrição detalhada das atividades realizadas de

aplicação do questionário em campo, a entrega do banco de dados e informe

preliminar dos resultados do trabalho de campo, como descrito neste documento.

C. Relatório Final do Estudo da Linha de Base - como descrito neste documento.

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5. CRONOGRAMA DE ENTREGA E FORMA DE PAGAMENTO

Produto Prazo de entrega a partir da

assinatura do contrato

Valor da Parcela

A – Relatório Inicial 20 dias 30%

B – Relatório Preliminar 40 dias 30%

C – Relatório Final 60 dias 40%

• Pagamento das parcelas: está condicionado à aprovação do produto pela Unidade de

Gerenciamento do Projeto Dom Távora e da SEGRI;

• Prazos: a UEGP ficará responsável pelo monitoramento dos prazos para a execução dos

trabalhos e entrega e apresentação do relatório final, que não deverá exceder 2 (dois)

meses de execução. O cronograma será o que segue:

• Conclusão da aplicação do instrumento de campo: até 40 dias após assinatura;

• Processamento dos dados: até 50 dias após assinatura do contrato;

• Entrega do relatório final: até 60 dias após assinatura do contrato.

6. REGRAS E FORMATOS PARA A APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS

A contratada deverá exercer um rigoroso controle de qualidade sobre as informações

apresentadas, tanto no texto como nos memoriais, mapas, quadros, desenhos, fotografias

e figuras (se pertinentes) para melhor demonstração dos resultados. O controle deve ser

orientado para permitir clareza, objetividade, consistência das informações, justificativas

de resultados, texto isento de erros de português ou digitação. A apresentação dos

trabalhos deverá ser da melhor qualidade, de modo a refletir o padrão de qualidade da

própria contratada.

• Formatação: toda a parte textual deverá ser apresentada considerando os formatos

indicados no quadro abaixo:

Item Descrição Formato

1 Corpo do texto Fonte: Arial / tamanho: 12/ regular (sem negrito)

2 Capítulos Fonte: Arial maiúscula/ tamanho: 12 / negrito / itálico /

sublinhado.

3 Subcapítulos Fonte: Arial maiúscula / tamanho: 12 / negrito.

4 Subitens Fonte: Arial minúscula/ tamanho: 12 / negrito.

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5 Margens Superior: 1,5 cm / inferior: 1,5 cm / me: 2,5 cm / md: 2,5 cm.

6

Figuras,

fotografias,

tabelas e gráficos

Deverão ser numerados e discriminados sequencialmente

sendo que a legenda destes dados deverá estar centralizada

na parte inferior da página.

Fonte para legenda: Arial negrito tamanho 8.

7 Parágrafos Espaçamento entre linhas: 1,5 cm.

• Unidades: Deverão ser utilizados nos relatórios, desenhos e memoriais das unidades

do Sistema Métrico Internacional. Havendo necessidade de citar outras unidades, os

valores expressos nestas serão indicados entre parênteses, ao lado da

correspondente unidade oficial.

• Redação: A redação de todos os documentos do projeto deverá ser obrigatoriamente

na língua portuguesa. Toda a parte descritiva deverá ser digitada, excetuando-se as

memórias de cálculo que poderão ser manuscritas, mas legíveis.

• Número de Vias: Todos os relatórios correspondentes aos produtos estabelecidos

neste Termo de Referência serão apresentados em 3 (três) vias impressas em papel

timbrado, e encadernadas adequadamente, e 3 (três) vias em meio digital, gravadas

em CD/DVD, em formato aberto (BrOffice, documento do Microsoft Office, Corel,

InDesign, etc.), desde que editáveis (livres de qualquer processo de bloqueio), e

fechado (PDF navegável e pesquisável por palavra-chave).

7. ACOMPANHAMENTOE SUPERVISÃO DA CONSULTORIA

• A consultoria a ser contratada terá supervisão e aprovação de seus produtos pela Unidade

de Gerenciamento do Projeto Dom Távora (UEGP) e da Secretaria de Estado da

Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca, do Governo do Estado de Sergipe. No

FIDA, uma equipe liderada pelo Oficial de Programas para o Brasil (CPO) no Escritório do

FIDA no Brasil coordenará a revisão e o apoio técnico do FIDA. Por sua vez o contrato será

gerenciado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

• Toda a comunicação entre a contratada e a SEAGRI/UEGP deverá ser feita por escrito e

protocolizada. As comunicações informais (via telefone, e-mail, dentre outras) devem ser

confirmadas formalmente por escrito tempestivamente.

• Durante o desenvolvimento dos trabalhos haverá, entre a contratada e a SEAGRI/UEGP, a

necessária comunicação a fim de facilitar o acompanhamento e a execução do contrato.

Para este fim, a referida Secretaria convocará, por sua iniciativa ou da contratada, quantas

reuniões considerar convenientes. Inicialmente, fica estabelecido que serão realizadas as

seguintes reuniões:

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Quando do início para discutir a programação definitiva para execução dos serviços;

Após a entrega da versão preliminar de cada produto, com a finalidade de discutir a

análise e os pareceres técnicos antes da entrega da versão final dos produtos;

Quando do encerramento dos trabalhos para apresentação, em um evento específico,

de todo o trabalho desenvolvido.

• Nessas reuniões serão discutidos os problemas surgidos no desenvolvimento dos

trabalhos. A depender da natureza do tema, as reuniões poderão ocorrer na coordenação

central do projeto em Aracaju, bem como nos escritórios locais do projeto nos municípios

de Neópolis, Carira, Poço Verde e Aquidabã.

• Fica assegurado à SEAGRI/UEGP e às pessoas físicas e/ou jurídicas por ela indicadas, o

direito de acompanhar e fiscalizar a execução dos serviços prestados pela contratada, com

livre acesso aos locais de trabalho para a obtenção de quaisquer esclarecimentos julgados

necessários à execução dos trabalhos.

• A fim de exercer o acompanhamento e fiscalização dos serviços, a SEAGRI/UEGP

indicará, por escrito, todos os interlocutores que a representarão no desenvolvimento

do Contrato, sendo que lhe caberá estabelecer os procedimentos detalhados de

fiscalização do contrato, conforme o presente Termo de Referência.

• Caberá à fiscalização verificar a ocorrência de fatos para os quais haja sido estipulada

qualquer penalidade contratual. A fiscalização informará ao setor competente quanto

ao fato, instruindo o seu relatório com os documentos necessários, e, em caso de

multa, a indicação de seu valor previsto contratualmente.

• A ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização não eximirá a contratada de

integral responsabilidade pela execução dos serviços contratados.

8. QUALIFICAÇÕES DA ENTIDADE E DA EQUIPE

• Poderão participar do processo de seleção instituições com atuação comprovada no tema

objeto deste TdR, incluindo experiências comprovadas em trabalhos dessa natureza, cujas

finalidades estatutárias dialoguem com o cumprimento dos objetivos do presente TdR.

Entidades que já prestam serviços ao Projeto não poderão participar deste certame, caso

tenham participado (ou seus contratados) na elaboração deste TdR, pois configurará

conflito de interesse, de acordo com as normas e procedimentos estabelecidos no Acordo

firmado entre o Estado de Sergipe e o FIDA.

• A equipe deverá demonstrar experiência em realização de entrevistas de domicílios em

áreas rurais, análise estatística, estudo de linha de base, gerenciamento de bases de dados

e sistematização da informação coletada. A equipe técnica mínima que deverá se

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apresentar por meio da instituição será formada por: i) coordenador; ii) economista,

estatístico e profissional na área de processamento de dados; e iii) entrevistadores. Os

profissionais i) e ii) serão considerados no processo de avaliação.

• A critério da contratada, outros profissionais poderão ser agregados no desenvolvimento

do trabalho, complementando a equipe de apoio, notadamente profissionais de nível

técnico especializado e de apoio administrativo sem que, contudo, haja acréscimo de valor

ou que conste na proposta.

• O Coordenador dos trabalhos, por parte da contratada, deverá ser por ela designado e

desempenhar as suas funções até o encerramento do Contrato, salvo comunicação em

contrário.

• A substituição de qualquer membro da equipe técnica prevista na proposta da licitante ou

de apoio só poderá ser feita mediante a prévia autorização da contratante, o qual deverá

observar o mesmo perfil exigido.

• Adicionalmente, a contratada fica obrigada a indicar nominalmente um responsável pela

chefia dos trabalhos, com capacidade para responder pelas partes técnica e administrativa

do contrato, bem como para assumir a representação da contratada perante a SEAGRI e o

PNUD, em todos os assuntos relativos à execução dos serviços e ao contrato.

9. PROPOSTA COMERCIAL

• Custo estimado e forma de pagamento. O custo estimado da consultoria dependerá da

qualificação e experiência da equipe. Os serviços serão remunerados de acordo com um

montante fixo. Todos os custos associados à consultoria deverão se incluídos na Proposta

Financeira.

• No valor global da proposta financeira deverão ser incorporados recursos para aplicação

nos seguintes itens de despesa:

Honorários e Encargos sociais, BDI (Benefícios e Despesas Indiretas), tributos e

outros compromissos fiscais;

Reembolsáveis: Viagens (Passagens, hospedagens, deslocamentos) do pessoal

utilizado para os trabalhos de levantamentos e contatos relativo ao objeto dos

serviços, se e quando necessário.

Apoio Logístico (veículos, combustível, equipamentos, computadores e material de

escritório)

Outros custos considerados relevantes para a obtenção do produto final.

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F. Informações Complementares

• Fonte dos Recursos. Os recursos para pagamento do Contrato de prestação de serviços

regulado por este TdR são oriundos do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola –

FIDA, sob amparo do Acordo de Empréstimo Nº I-883-BR.

• Propriedade dos Produtos - Todos os produtos resultantes da execução dos serviços ora

contratados serão de propriedade do Estado de Sergipe e do FIDA, não podendo ser

divulgados, reproduzidos ou utilizados sem anuência escrita do Estado. Somente poderão

ser citados como referência após a sua aprovação em definitivo.

• Da Fraude e da Corrupção - Os proponentes devem observar e o contratado/convenente

deve observar e fazer observar, por seus fornecedores e subcontratados, se admitida

subcontratação, o mais alto padrão de ética durante todo o processo de licitação/seleção,

de contratação e de execução do objeto contratual. Para os propósitos desta cláusula,

definem-se as seguintes práticas:

“prática corrupta”: oferecer, dar, receber ou solicitar, direta ou indiretamente,

qualquer vantagem com o objetivo de influenciar a ação de servidor público no

processo de licitação/seleção ou na execução de contrato/convênio;

“prática fraudulenta”: a falsificação ou omissão dos fatos, com o objetivo de

influenciar o processo de licitação/seleção ou de execução de contrato/convênio;

“prática colusiva”: esquematizar ou estabelecer um acordo entre dois ou mais

licitantes/proponentes, com ou sem o conhecimento de representantes ou

prepostos do órgão licitador/convocador, visando estabelecer preços em níveis

artificiais e não competitivos;

“prática coercitiva”: causar dano ou ameaçar causar dano, direta ou indiretamente,

às pessoas ou sua propriedade, visando influenciar sua participação em um

processo licitatório/seletivo ou afetar a execução do contrato/convênio.

“prática obstrutiva”: (i) destruir, falsificar, alterar ou ocultar provas em inspeções

ou fazer declarações falsas aos representantes do FIDA, com o objetivo de impedir

materialmente a apuração de alegações prevista neste contrato; (ii) atos cuja

intenção seja impedir materialmente o exercício do direito de o FIDA promover

inspeção.

Na hipótese de financiamento, parcial ou integral, pelo FIDA, mediante adiantamento ou

reembolso, este organismo imporá sanção sobre uma empresa ou pessoa física, inclusive

declarando-a inelegível, indefinidamente ou por prazo determinado, para a outorga de

contratos financiados pelo organismo se, em qualquer momento, constatar o

envolvimento da empresa, diretamente ou por meio de um agente, em práticas

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corruptas, fraudulentas, colusivas, coercitivas ou obstrutivas ao participar da licitação ou

da execução um contrato financiado pelo organismo.

Considerando os propósitos das cláusulas acima, o proponente vencedor, como condição

para a contratação, deverá concordar e autorizar que, na hipótese de o contrato vir a ser

financiado, em parte ou integralmente, pelo FIDA, mediante adiantamento ou reembolso,

permitirá que o organismo financeiro e/ou pessoas por ele formalmente indicadas

possam inspecionar o local de execução do contrato e todos os documentos, contas e

registros relacionados à licitação/seleção e à execução do contrato/convênio.

10. INSUMOS A SEREM FORNECIDOS À EMPRESA CONTRATADA

Relatório de Desenho Final do Projeto Dom Távora (disponível em

http://operations.ifad.org/web/ifad/operations/country/project/tags/brazil/1619/docum

ents);

Manual de Implementação do Projeto Dom Távora;

Apoio logístico no escritório da UEGP (Central em Aracaju;) e escritórios locais ULGPs:

(Neópolis, Carira, Poço Verde e Aquidabã).

11. ADENDOS DOS TERMOS DE REFERÊNCIA

I. QUESTIONÁRIO: INSTRUMENTO DE COLETA DE INFORMAÇÕES BENEFICIÁRIO/CONTROLE

II. INDICADORES DE GESTÃO E AVALIAÇÃO - PROJETOS FIDA BRASIL

III. CHAVES DO QUESTIONÁRIO