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COORDENAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS AÇÕES PARA JUVENTUDE - CICAJ ANEXO 2 CONSELHO ESCOLAR E DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA

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Page 1: ANEXO 2 CONSELHO ESCOLAR E DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA · DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA […] 1. Introdução A gestão democrática se constitui fator primordial para que se

COORDENAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS AÇÕES PARA JUVENTUDE -

CICAJ

ANEXO 2 CONSELHO ESCOLAR E DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA

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ANEXO 2 Fragmento do texto: Conselho Escolar e Democratização da Escola Pública

Fragmento do texto: Conselho Escolar e Democratização da Escola Pública. MILLEKY, Marli Cristine. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da

Educação. Superintendência de Educação. O professor PDE e os desafios da

escola pública paranaense, 2012. Curitiba: SEED/PR. (Cadernos PDE).

Disponível em:<

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoe

s_pde/2012/2012_utfpr_gestao_artigo_marli_cristine_milleky.pdf>.

CONSELHO ESCOLAR E DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA

[…]

1. Introdução A gestão democrática se constitui fator primordial para que se concretize uma

educação de qualidade, pois é nela que está centrada a participação

efetiva de todos os segmentos que atuam no contexto escolar. A

organização da escola pública pode favorecer a ampliação dos espaços

participativos e com isto ampliar também o legado do aprendizado da

democracia. Isto se efetiva mediante a constituição e articulação das ações

coletivas dos colegiados escolares, no processo de planejar, executar e

avaliar os processos escolares.

[…]

[…]

[…]

[…]

[…]

[…]

[…]

[…]

O estudo deste material é indicado aos membros do Conselho Escolar,

mas todos os envolvidos do processo educativo devem também se apropriar

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ANEXO 2 Fragmento do texto: Conselho Escolar e

Democratização da Escola Pública

do conhecimento deste tema, para então poder contribuir com o

fortalecimento e autogestão da escola pública.[…] 3. Colegiados escolares e a luta pela democratização

Além do Conselho Escolar, objeto de reflexão neste trabalho,

outros colegiados devem ter espaço para atuação no contexto da escola

pública. Aqui ressaltamos três importantes colegiados: o Grêmio Estudantil, o

Conselho de Classe e a Associação de Pais, Mestres e Funcionários.

a) O Grêmio Estudantil é uma organização coletiva que levanta,

analisa e discute problemas existentes na escola sem dissociá-los do contexto

geral. É constituído por alunos com os mesmos interesses onde se principia o

amadurecimento político, com início das discussões de ideias, com as

articulações, e mobilizações. É neste espaço político e democrático que é

construída e fortalecida e a participação estudantil, pois é ai que percebem a

importância da participação na tomada das decisões da escola. Aprendendo a

exercer a convivência, a responsabilidade, a ética e a cidadania na prática.

Também é função do Grêmio Estudantil estabelecer intercâmbio de caráter

educacional, cultural e social com outras instituições.

[…]

b) O Conselho de Classe é o órgão que tem uma contribuição

significativa no desenvolvimento da função de escola. Os professores

precisam estar integrados e participativos para poder decidir junto com os

demais segmentos que compõem a escola quais as disposições a serem

traçadas para o caminho a ser percorrido, também para decidir quais metas e

estratégias serão escolhidas e utilizadas para se alcançar os objetivos

propostos para que o ensino/aprendizagem se concretize.

[…]

[…]

[…]

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ANEXO 2 Fragmento do texto: Conselho Escolar e Democratização da Escola Pública

c) A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) é a pessoa

jurídica de direito privado, e se constitui como um órgão de

representação dos destes segmentos do Estabelecimento de Ensino.

Esta associação não tem caráter decisório e não pode se pautar por

orientações político-partidárias, religiosas, raciais, nem possuí fins

lucrativos. Seus dirigentes e conselheiros não são remunerados, sendo

constituídos por prazo indeterminado e devem obedecer ao objetivo de

promover a integração escola/comunidade (PARANÁ, ESTATUTO DA APMF,

2003).

O espaço de atuação da APMF é muito amplo, desde administrar o

financeiro da escola até acompanhar o desenvolvimento da Proposta

Pedagógica, sugerindo se achar necessário, encaminhamentos ao Conselho

Escolar. Além disso, a AMPF poderá mobilizar a comunidade escolar para

que esta se organize como órgão representativo, e possa expressar suas

expectativas e necessidades, segundo o próprio estatuto da entidade.

4. Conselho Escolar: sua importância no processo de tomada de decisões e organização da gestão

[…]

[…]

[…]

O Conselho Escolar é um aliado da direção, especialmente na gestão

da escolar, no que se refere ao estudo, planejamento e acompanhamento

das ações do cotidiano da escola, nas relações que se estabelecem

buscando uma nova realidade escolar, onde as relações de poder precisam

ser compartilhadas visando o bem comum.

[…]

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ANEXO 2 Fragmento do texto: Conselho Escolar e

Democratização da Escola Pública

6. Considerações finais

[…]

Na sociedade, de modo geral, vivencia-se uma cultura não

participativa, onde poucos querem e tem vontade de participar, ou não o

fazem, muitas vezes, porque o conceito de gestão democrática é

apresentado de forma utópica, quando se fala muito em democracia, mas

pouco se vivência.

[…]

[…]

[…]

[…]

Em todo o trabalho ficou claro que os sujeitos possuem o

entendimento de que é salutar a convivência numa comunidade onde

existe socialização nas decisões, busca conjunta da solução dos

problemas e foco coletivo nos desafios para a melhora da qualidade dos

processos sociais. Porém, para que isso se efetive, é preciso criar espaços

na escola, envolvendo a comunidade. O constante diálogo, objetivando o

compromisso com a qualidade da escola, permite refazer a sua caminhada,

analisar o que já foi construído, estabelecer desafios a serem vencidos e criar

novas possibilidades. Assim teremos pessoas politizadas, capazes de gerir o

destino da escola. O trabalho a ser realizado é árduo, mas só através

da participação consciente e do compromisso responsável é que se pode

efetivar do Conselho Escolar na concretização da gestão democrática da

escola pública.

A semente da gestão democrática da escola pública através do

Conselho Escolar foi lançada, através da reflexão junto aos sujeitos escolares

partícipes desta intervenção. Espera-se que a partir destes esclarecimentos a

participação de novos membros do Conselho Escolar, em futuras

eleições, se concretize de modo politizado e responsável, com vistas à

gestão escolar democrática e quiçá da melhoria da qualidade da escola.

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ANEXO 2 Fragmento do texto: Conselho Escolar e Democratização da Escola Pública

7. Referências

BORDENAVE, D. e JUAN, E. D. O que é participação. 8ª ed. São

Paulo: Ed. Brasiliense, 2007.

BRASIL. Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm. Acesso em 11 de outubro de 2013.

. Lei nº 7398 de 04 de novembro de 1985. Dispõe sobre a

organização de entidades representativas de estudantes. Disponível em: www.planalto.gov.br.ccivil_03/Leis/L.7398.htm. Acesso em 17 de outubro de 2013.

. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília:

Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2002. . Lei de Diretrizes e Bases – LBD nº 9.39496 de 20 de dezembro

de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/leis/L9394.htm.

Acesso em 20 de setembro de 2013.

GRANDE ENCICLOPÉDIA LAROUSSE CULTURAL. São Paulo: Editora Nova Cultural – Larousse, 1995.

LÜCK, H. A escola participativa: o trabalho do gesto escolar. 2ª ed. Rio de Janeiro,2002.

PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação n. 020/91, Curitiba: CEE,1991.

. Conselho Estadual de Educação. Deliberação n. 007/99, Curitiba: CEE,1999.

. Estatuto das APMF. Curitiba: SEED, 2003. SOUZA. H. Participação Cidadã. Disponível em: http://www.brazilbrasil.com.

Aceso em 08 de outubro de 2013.