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Gato-do-Mato Maracajá Anays Finger, Eduarda Cassol e Tayani Cohen Turma 232 Colégio Franciscano Sant’Anna Projeto: Vertebrados & Cia Local: Criadouro São Brás

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Page 1: Anays Finger, Eduarda Cassol e Tayani Cohen Turma 232 Colégio Franciscano SantAnna Projeto: Vertebrados & Cia Local: Criadouro São Brás

Gato-do-Mato Maracajá

Anays Finger, Eduarda Cassol e Tayani Cohen

Turma 232Colégio Franciscano Sant’Anna

Projeto: Vertebrados & CiaLocal: Criadouro São Brás

Page 2: Anays Finger, Eduarda Cassol e Tayani Cohen Turma 232 Colégio Franciscano SantAnna Projeto: Vertebrados & Cia Local: Criadouro São Brás

ClassificaçãoFILO: ChordataSUB-FILO: VertebrataCLASSE: MammaliaORDEM: CarnívoraFAMÍLIA: FelidaeNOME CIENTÍFICO: Felis

wiedii.

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CaracterísticasHábitos solitários e noturnos;Inofensivos ao homem;É o menor dos gatos;Possui olhos grandes e uma cauda mais longa

do que seus membros posteriores, indo de 33 a 51cm;

Os pêlos são amarelo-escuros nas partes superiores e na parte externa dos membros. Tem manchas sob a forma de rosetas por todo o corpo, da cabeça à cauda, com uma região central amarela.

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É pequeno, vai de 30 a 48 cm de altura, tem de 42 a 62cm de comprimento e pesa entre 2 e 5 quilos;

Pode caminhar nas pontas dos galhos dos arbustos. Tem capacidade de virar em 180 graus as articulações do tornozelo, o que o possibilita transitar com facilidade entre troncos e árvores, é o único que pode descer das árvores de cabeça para baixo como fazem os esquilos;

Possui grande capacidade de salto e suas garras são proporcionalmente mais longas do que as da jaguatirica.

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Distribuição GeográficaÉ um é um felino nativo de América Central e

América do Sul;Ocorre das planícies costeiras do México até o

norte do Uruguai e Argentina, e em todo o Brasil até o norte do estado do Rio Grande do Sul;

No Brasil pode ser encontrado com mais freqüência em florestas úmidas como a Amazônica;

Algumas referências mais antigas relatam sua presença também em florestas subtropicais no sul dos Estados Unidos.

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Comum nos biomas: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Campos Sulinos;

Vive a no máximo 900 m de altitude;Encontrado em locais não perturbados pela

presença humana;O animal foi bastante caçado e afetado pela

destruição das matas, mas adaptou-se a certas plantações, havendo registros de maracajás vivendo em coqueirais e cafezais.

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ImportânciaUtiliza suas habilidades

de "escalador" para capturar pequenos roedores que habitam as árvores, bem como as aves.

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Espaço VitalLivre: predominantemente

em florestas, inclusive nas matas de galeria do cerrado;

Cativeiro: pode viver por aproximadamente 21 anos, desde que sejam oferecidas condições semelhantes às livres, ou seja, grandes áreas arejadas com muita vegetação.

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Nicho Ecológico: ReproduçãoA fêmea entra no cio a cada 4 ou 6 meses e dura de 7 a

10 dias;Nas regiões trópicas a época de reprodução ocorre de

setembro a novembro;A quantia de dias de gestação da fêmea varia de 81 a

84 dias de gestação;Relação Sexual: o macho se aproxima da fêmea,

monta com auxílio dos membros anteriores e posteriores, e morde a nuca da fêmea. A fêmea responde à mordida, assumindo a postura de lordose, movendo a cauda para um dos lados. O macho então inicia a intromissão do órgão sexual. Ocorre um grito da fêmea e a ejaculação. Em seguida, a fêmea expulsa o macho de cima dela com patadas, e rosnadas.

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Nicho Ecológico: FilhotesNormalmente nasce apenas um filhote,

raramente ocorrem gêmeos;Possuem manchas negras e mamam até

ter entre 8 e 10 semanas de nascimento, quando então começam a comer;

A fêmea costuma dar a luz em algum tronco oco de árvore ou em uma moita de arbustos bastante densa, onde possa esconder os filhotes.

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Nicho Ecológico: AlimentaçãoCarnívoro, alimenta-se

de mamíferos pequenos e de médio porte, aves, répteis (como lagartos), anfíbios e até frutos;

Em cativeiro come animais já mortos, até possuírem percepção suficiente para caçar.

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ExtinçãoConsiderada em perigo no estado de São Paulo e

Minas Gerais, vulnerável no Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e na Lista da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção;

Espécie de preocupação menor na Lista Vermelha mundial da International Union for Conservation of Nature (IUNC);

Ameaças: Destruição de seu habitat natural e a caça predatória, acompanhada do comércio ilegal, que comercializa a pele do gato do mato maracajá, usada para fazer casacos.

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Cuidados de PreservaçãoZoológicos de vários pontos do país estão se

engajando na luta pela proteção e preservação da fauna;

A reprodução em cativeiro de espécies ameaçadas virou prioridade;

O ideal seria ver os bichos livres e protegidos na mata em que nasceram e este tem sido o esforço das ONGs voltadas à preservação da natureza, que vem realizando um comovente trabalho de readaptação de animais silvestres vítimas do desmatamento, das caçadas e do tráfico ilegal, para recolocá-los em seu hábitat natural.

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Troca de parceiros: promovem o acasalamento de espécies ameaçadas de extinção, através do intercâmbio de machos e fêmeas existentes em zoológicos de vários cantos do país;

Projeto de Reprodução de Pequenos Felinos: surgiu da vontade de conhecer melhor os hábitos desses animais;

Não são apenas os zoológicos que reproduzem animais silvestres em cativeiro, existem também os criadouros autorizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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Financiado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente, agora há um trabalho de reintrodução de gatos em São Paulo e no Maranhão;

É uma das primeiras experiências do gênero desenvolvidas no Brasil;

O trabalho se divide em três etapas: substituição da dieta usando presas vivas, adaptação no ambiente e monitoramento do animal solto através de radiotelemetria;

Considerando as adaptações necessárias a cada espécie, estas atividades de reintrodução já demonstram que a técnica é viável.

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Solução para o tráficoA estimativa é que o mercado negro de animais

silvestres movimente cerca de R$ 300 mil por ano só no Amazonas;

É um dos maiores empecilhos para os projetos de reintrodução de animais silvestres no Brasil;

É comum os centros de triagem não terem condições de dar conta do trabalho no nível ideal. Processos de reabilitação demoram um longo tempo e se tornam caros;

No Brasil são apreendidos ao redor de 45 mil animais silvestres por ano. O tráfico é um problema sério no Brasil.

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A solução tem que aliar estudos para aperfeiçoamento da técnica de reintrodução com um trabalho intenso de educação ambiental;

Fiscalização rígida e uma punição forte para os traficantes;

A reintrodução de felinos ainda não é um trabalho muito experimentado no Brasil e na América Latina;

O objetivo do Programa Pró-Carnívoros é justamente testar e provar a viabilidade de animais em cativeiro serem devolvidos à natureza.

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Tipos de soltura:Reintrodução: introduzir de volta indivíduos de uma

espécie que tenha desaparecido de determinada área;Introdução: soltar indivíduos de uma espécie numa

área onde ela não ocorria;Translocação: levar indivíduos de uma espécie de

uma área para outra;Suplementação: soltar indivíduos de uma espécie

numa área onde ainda existem alguns poucos indivíduos da mesma;

Reintrodução benigna: introduzir indivíduos de uma espécie em uma área onde ela nunca tenha existido.

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Projetos (ONGs) de preservação Existe o projeto

“Pequeno Maracajá”, que visa a conscientização da preservação do Gato do Mato através do blog http://www.pequenomaracaja.blogspot.com/, que possui grande notoriedade.

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Referência Digitalhttp://www.becodosgatos.com.br/extincao.htmhttp://www.slideshare.net/Tavela/alimentao-e-

nutrio-de-feldeos-silvestreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gato-maracaj%C3%A1http://pt.wikibooks.org/wiki/Bichos_da_mata/

Gato_Maracaj%C3%A1http://galileu.globo.com/edic/98/nossa_terra2.htmhttp://planetaanimal.spaceblog.com.br/461340/

grandes-felinos-o-gato-maracaja/http://www.scielo.br/pdf/bn/v9n3/v9n3a17.pdfhttp://www.vivaterra.org.br/mamiferos.htm#top1